BR112016026348B1 - lâmina curva de desrama, sua utilização, cabeça de desrama e kit de corte correspondentes - Google Patents

lâmina curva de desrama, sua utilização, cabeça de desrama e kit de corte correspondentes Download PDF

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Henri-Pascal PELLET
Jean-Christophe Fauroux
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Abstract

LÂMINA CURVA DE DESRAMA, SUA UTILIZAÇÃO, CABEÇA DE DESRAMA E KIT DE CORTE CORRESPONDENTES Essa lâmina curva (20) compreende uma borda de corte (30), da qual pelo menos uma parte compreende uma base contínua (31) que define uma aresta contínua de corte, assim como pelo menos uma fileira de nervuras (32), das quais os eixos longitudinais (Alg) são retilíneos e paralelos entre si, que se estendem na direção de pelo menos uma face da borda de corte, a partir dessa base contínua. A lâmina de acordo com a invenção permite reduzir os esforços de corte, por comparação com uma lâmina curva que não possui nervuras, tal como utilizada na arte anterior. De fato, a aresta contínua é associada a nervuras que têm como função reduzir a flexão lateral sob carga dessa aresta contínua. Consequentemente é possível dimensionar a base e a aresta, sem risco de ruptura, a fim de que elas apresentem uma superfície de contato reduzida com a árvore, o que melhora o corte da matéria.

Description

[0001] A presente invenção se refere a uma lâmina curva de desrama, a uma utilização dessa lâmina curva, a uma cabeça de desrama provida de pelo menos uma tal lâmina, assim como a um kit de corte que compreende pelo menos uma tal lâmina.
[0002] A operação de desrama consiste em cortar os ramos de uma árvore, depois de tê-la abatido. O tronco da árvore, assim podado, pode então ser transportado ou cortado no local. Essa operação é executada por meio de uma máquina específica, denominada cabeça de desrama. A lâmina curva da invenção é adaptada para equipar uma cabeça que pode, ou ser fixa e desramar uma árvore colocada em movimento, ou ser móvel e desramar uma árvore fixa.
[0003] De modo clássico, como descrito por exemplo em FR 2 794 612, uma cabeça de desrama compreende primeiramente um corpo ou chassi. Diferentes braços, que permitem a preensão do tronco, são articulados sobre o chassi por ligações articuladas, em torno de eixos globalmente paralelos ao eixo longitudinal do tronco. A cabeça compreende por outro lado meios motorizados de acionamento, de tipo rodas ou rodízios, que permitem deslocar o trono ao longo do corpo. A desrama propriamente dita é realizada graças à presença de lâminas, que são levadas pelos braços de preensão.
[0004] Quando o tronco é colocado em movimento ao longo da cabeça, graças aos meios de acionamento, as lâminas asseguram o corte dos ramos, ao nível da junção dos mesmos com o tronco. Fala-se desrama por choque. Essas lâminas são ditas curvas no sentido que, vistas de frente, quer dizer em um plano perpendicular ao eixo do tronco, elas apresentam uma curvatura. Essas lâminas podem também se ajustar à face periférica do tronco, em serviço. Certas lâminas, tal como aquela descrita em DE-A-10 2011 108813, são onduladas com uma aresta de corte dentada. Uma tal configuração limita o fenômeno de aplainamento mas permanece de uma realização complexa.
[0005] As lâminas curvas do estado da técnica apresentam entretanto certos inconvenientes, ligados notadamente à falta de eficácia das mesmas. De fato, essas lâminas são sujeitas a fenômenos de bloqueio intempestivo, no momento do corte dos ramos.
[0006] Concebe-se que esses bloqueios diminuem primeiramente a produtividade no canteiro. Isso obriga de fato que o operador realize manipulações suplementares, a fim de terminar a desrama. Além disso esses bloqueios são acompanhados por um esforço de corte grande, que estão na origem de problemas de resistência mecânica das peças, que pode também induzir um desgaste prematuro da lâmina.
[0007] Nessas condições, a invenção visa propor uma lâmina curva, para cabeça de desrama, que permite corrigir os inconvenientes da arte anterior descritos acima. Ela visa propor uma tal lâmina, que confere uma eficácia e uma produtividade aumentadas à operação de corte. Ela visa em especial propor uma tal lâmina, que permite reduzir os esforços de corte para um diâmetro de ramo dado, ou que assegura o corte de um ramo de maior diâmetro para um impulso dado.
[0008] Com essa finalidade ela tem como objeto uma lâmina curva para cabeça de desrama, destinada a ser montada sobre um braço dessa cabeça, a dita lâmina compreendendo uma borda de corte que possui uma face interior, adjacente ao tronco da árvore em serviço, e uma face exterior, essa lâmina apresentando por outro lado, em vista de frente, uma curvatura em uma parte substancial de seu comprimento, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma parte da borda de corte compreende uma base contínua que define uma aresta contínua de corte, assim como pelo menos uma fileira de nervuras, das quais os eixos longitudinais são retilíneos e paralelos entre si, que se estendem na direção de pelo menos uma face da borda de corte, a partir dessa base contínua.
[0009] A lâmina de acordo com a invenção permite reduzir os esforços de corte, por comparação com uma lâmina curva na qual não foram feitas nervuras, tal como utilizada na arte anterior.
[0010] De fato, de acordo com a invenção, a aresta contínua é associada à nervura que têm como função reduzir a flexão lateral sob carga dessa aresta contínua. É portanto possível dimensionar a base e consequentemente essa aresta, sem risco de ruptura, a fim de que essa última apresente uma superfície de contato reduzida com a árvore, o que melhora o corte da matéria.
[0011] Além disso a lâmina de acordo com a invenção pode ser adaptada, de modo simples e rápido, sobre cabeças de desrama existentes.
[0012] De acordo com aspectos vantajosos mas não obrigatórios da invenção, uma tal lâmina curva pode compreender uma ou varias das características seguintes: - as nervuras definem arestas livres, ou arestas de ataque, que se estendem no prolongamento da aresta contínua de corte. - As nervuras definem arestas livres, ou arestas de ataque, que são separadas da aresta contínua de corte por intermédio de uma face plana. - É prevista uma única fileira de nervuras que se estendem na direção da dita face exterior da borda de corte. - São previstas duas fileiras de nervuras que se estendem na direção das faces respectivamente exterior e interior da borda de corte. - A aresta contínua de corte e a aresta livre de cada nervura possuem ângulos de chanfro idênticos, tomados em relação a uma reta principal da face interior. - As nervuras são alargadas no lado oposto à borda de corte, na maneira de cunhas. - A lâmina de corte apresenta o mesmo raio de curvatura em todo seu comprimento. - A lâmina de corte possui pelo menos dois segmentos que apresentam raios de curvatura diferentes. - A lâmina de corte é constituída por vários segmentos retilíneos, vistos de frente. - A lâmina de corte é monobloco. - A lâmina de corte é constituída por vários segmentos separados. - A lâmina de corte é realizada em vários materiais diferentes. - As nervuras apresentam uma largura constante. - Uma parte da lâmina, em especial sua borda de corte, é endurecida por meio de um revestimento. - As nervuras são realizadas independentemente do corpo de lâmina, e depois adaptadas sobre esse corpo, por exemplo por soldagem. - A lâmina de corte é munida de pelo menos uma referência visual de desgaste.
[0013] A invenção tem também como objeto uma utilização de uma lâmina curva tal como descrita acima para equipar uma cabeça de desrama.
[0014] A invenção tem também como objeto uma cabeça de desrama que compreende um chassi, vários braços articulados sobre o chassi, que são próprios para segurar um tronco de árvore, e lâminas curvas fixadas sobre os braços, próprias para cortar ramos da árvore, pelo menos uma dessas lâminas, de preferência uma maioria dessas lâminas e, mais de preferência, todas essas lâminas sendo tais como descritas acima.
[0015] De modo vantajoso, pelo menos uma lâmina curva é composta por vários segmentos fixados de maneira amovível sobre o braço, cada segmento sendo notadamente deformado no momento de sua fixação sobre o braço. Em variante, cada segmento pode ser fabricado com a mesma curvatura que o braço, e depois ser montado sobre esse último sem deformação.
[0016] De modo vantajoso, uma vez que esses segmentos estão fixados sobre os braços, dois segmentos adjacentes possuem uma zona de recobrimento, vistos de frente.
[0017] A invenção tem finalmente como objeto um kit de corte que compreende pelo menos duas lâminas tais como descritas acima, pelo menos um parâmetro sendo diferente entre pelo menos duas lâminas, esse parâmetro sendo escolhido no grupo constituído pelo comprimento da borda de corte, pelas dimensões da base contínua, pelas dimensões das nervuras, pela natureza do material constitutivo das mesmas.
[0018] As dimensões das nervuras designam também sua forma, assim como o afastamento das mesmas.
[0019] Esse kit permite primeiramente se adaptar de modo satisfatório a diferentes espécies de madeiras. Em função da espécie da madeira tratada, é possível facilmente adaptar sobre a cabeça de desrama uma lâmina desse kit, que é apropriada à madeira considerada.
[0020] Esse kit pode também ser destinado a uma espécie especial de madeira, por exemplo um kit dito “castanheiro” ou um kit dito “carvalho”. Esse kit apresenta nesse caso várias lâminas, suscetíveis de ser utilizadas de modo apropriado em função notadamente do tamanho dos ramos a cortar.
[0021] A invenção será melhor compreendida e outras vantagens dessa última aparecerão mais claramente com a leitura da descrição que vai se seguir, dada unicamente a título de exemplo não limitativo e feita em referência aos desenhos anexos nos quais: - A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma faca curvada posicionada em uma cabeça de desrama de acordo com a invenção. - A figura 2 é uma vista de frente, que ilustra sob um outro ângulo a cabeça de desrama da figura 1. - A figura 3 é uma vista em perspectiva, que ilustra mais precisamente uma lâmina curva que pertence à faca da figura 1. - A figura 4 é uma vista de frente que ilustra a lâmina da figura 3. - A figura 5 é uma vista de cima que ilustra a lâmina da figura 3. - A figura 6 é uma vista de frente, que ilustra em escala ampliada uma parte da lâmina mostrada na figura 4. - A figura 7 é uma vista de cima, que ilustra em escala ampliada uma parte da lâmina mostrada na figura 5. - A figura 8 é uma vista em corte de acordo com as flechas VIII-VIII na figura 7. - A figura 9 é uma vista em corte de acordo com as flechas IX-IX na figura 7. - A figura 10 é uma vista de frente, análoga à figura 4, que ilustra uma lâmina de acordo com uma variante de realização da invenção. - A figura 11 é uma vista de cima, análoga à figura 7, que ilustra outras formas de nervuras da lâmina da invenção. - A figura 12 é uma vista em corte, análoga à figura 9, que ilustra uma lâmina provida de uma face plana, de acordo com uma outra variante de realização da invenção. - A figura 13 é uma vista em perspectiva que ilustra uma lâmina formada por vários segmentos, de acordo com mais uma outra variante de realização da invenção. - As figuras 14 e 15 são vistas em corte, análogas à figura 9, que ilustram ainda outras formas de nervuras da lâmina da invenção. - A figura 16 é uma vista em corte, análoga à figura 8, que ilustra uma lâmina que compreende duas fileiras de nervuras, de acordo com mais uma outra variante de realização da invenção, e - as figuras 17 a 19 são vistas em corte, análogas à figura 16, de outros modos de realização da invenção.
[0022] Na presente descrição, os elementos mecânicos do modo de realização principal, ilustrado em referência às figuras 1 a 9, têm atribuídas as referências 1 a 70. Nas figuras 10 e seguintes, que ilustram variantes de realização da invenção, os elementos mecânicos análogos àqueles das figuras 1 a 9 têm atribuídas aí as mesmas referências, aumentadas respectivamente de 100, 200, 300, 400 500, 600, 700 e 800.
[0023] A figura 1 ilustra uma cabeça de desrama de acordo com a invenção, que é por exemplo posicionada para pender livremente, com o tronco que ela sustenta, na ponta de um cardã não representado. Na presente descrição, as diferentes terminologias geométricas, que se referem notadamente à natureza das vistas, fazem referência à referência formada pela cabeça.
[0024] Essa cabeça de desrama compreende primeiramente, de modo conhecido em si, um corpo 1 ou chassi, representado de modo parcial e esquemático. Esse corpo 1 sustenta diferentes facas, destinadas de maneira clássica a apertar e desramar o tronco T de uma árvore, da qual uma só 5 está ilustrada nessa figura 1. Cada faca compreende um braço 10 e uma lâmina 20, que vão ser detalhados no que se segue.
[0025] O braço 10 é articulado sobre o corpo 1, em torno de um eixo A10 substancialmente paralelo ao eixo longitudinal do tronco, em serviço. Cada braço sustenta uma lâmina 20, que vai ser descrita mais em detalhe no que se segue, lâmina essa que permite separar um ramo B em relação ao tronco T precitado.
[0026] Nas figuras 1 e 2, foi trazida a referência ortogonal XYZ, o eixo Z correspondendo à direção principal do tronco T. A lâmina é vista de frente, notadamente nas figuras 4 e 6, de acordo com o eixo Z. Ela é vista de cima, notadamente nas figuras 5 e 7, de acordo com o eixo X.
[0027] Em referência notadamente à figura 5, é anotada 30 a borda de corte da lâmina 20, que será descrita mais em detalhe no que se segue. Será anotada por outro lado 40 sua borda de fixação sobre o braço 10. No exemplo ilustrado essa borda 40 é vazada por diferentes orifícios 42, que permitem a passagem de meios de fixação não representados. Essa fixação pode ser de tipo amovível ou permanente.
[0028] A título de variante, é possível também prever que a lâmina e o braço formem um conjunto monobloco. É possível também prever que uma parte da lâmina possui uma espessura maior do que o resto dessa lâmina. Por exemplo, em referência a essa figura 5, a lâmina pode ser mais espessa na proximidade de sua borda de fixação 40.
[0029] Finalmente são anotadas 50 e 60 as bordas laterais da lâmina 20, das quais uma 50 é denominada proximal pois ela é adjacente ao eixo de articulação do braço, e a outra é denominada terminal. O comprimento da lâmina é tomado em referência ao eixo longitudinal LL que liga essas duas bordas laterais 50 e 60, e a largura da lâmina é tomada em referência ao eixo transversal TT que liga as duas outras bordas 30 e 40.
[0030] A lâmina de acordo com a invenção é dita curva no sentido que ela não é retilínea quando ela é vista de frente, a saber de acordo com o eixo Z. Em outros termos, ela possui uma concavidade análoga àquela do braço 10 que a sustenta, essa concavidade sendo voltada na direção do tronco de da árvore, quando a lâmina está adjacente a esse tronco. A lâmina de acordo com a invenção pode ser continuamente curva, possuindo para isso por exemplo um perfil em arco de círculo. No modo de realização principal, ilustrado nas figuras 1 a 9, o raio de curvatura da lâmina é substancialmente constante na totalidade do comprimento dessa última.
[0031] No entanto, a título de variante ilustrada na figura 10, é possível prever que o valor dessa curvatura é variável ao longo da lâmina 120. Assim são encontradas sucessivamente, a partir da borda proximal 150, uma porção retilínea 121, uma porção 122 de pequeno raio de curvatura, uma porção 123 de raio de curvatura intermediário e finalmente uma porção 124 de raio de curvatura grande. A presença dessas diferentes porções permite que a lâmina assegure um contato mais próximo e mais preciso com troncos de diferentes diâmetros, e assim limite as alturas de ramos residuais depois de corte.
[0032] A título de variante não representada, a lâmina de acordo com a invenção pode ser constituída por vários segmentos de lâmina retilíneos, vistos de frente. Em outros termos, essa lâmina é poligonal. Depois de ter sido realizados separadamente, esses segmentos são fixados mutuamente, por exemplo por soldagem, de modo a definir uma curvatura no sentido da invenção.
[0033] Em referência notadamente às figuras 3 a 9, a borda de corte 30 vai agora ser descrita mais em detalhe. É anotada 30I a face interior dessa borda de corte 30, a saber aquela adjacente ao tronco, em serviço, e 30E sua face exterior oposta.
[0034] São feitas nervuras na borda de corte 30 em uma parte de sua altura, de modo que ela se compõe de uma base contínua 31 (ver notadamente as figuras 7 a 9), assim como de uma sucessão de nervuras 32, que são separadas por entalhes 33. Essa base 31 é dita contínua, a saber que ela não é interrompida por entalhes. Ela define uma aresta de corte contínua A31, chanfrada em relação à reta principal Dl da borda de corte.
[0035] Por outro lado, cada nervura 32 define uma aresta livre A32, ou aresta de ataque, que é também chanfrada. Como será descrito mais m detalhe no que se segue, os ângulos de chanfro da arestas A31 e de cada aresta A32 são vantajosamente idênticos, mas podem em variante ser diferentes. São anotadas por outro lado 35 as faixas delimitadas pelo fundo desses entalhes, que são paralelas às faces opostas 30I e 30E.
[0036] No modo de realização principal das figuras 1 a 9, é prevista uma única fileira de nervuras. Essas últimas se estendem na direção da face exterior 30E da borda de corte, a partir da base 31. Essa última define uma parte da face interior 30I, enquanto que o topo das nervuras define uma parte da dita face exterior 30E.
[0037] Por outro lado, nesse exemplo, a aresta livre de cada nervura se estende no prolongamento da aresta de corte. Em outros termos, a base A32’ de cada aresta A32 coincide com a extremidade A31 ’ da aresta A31, oposta à face interior 30I. Isso está ilustrado em especial na figura 9, que é um corte ao longo de uma face da nervura (ver a linha de corte IX-IX na figura 7).
[0038] Será notado que, na figura 8, há uma decalagem entre as arestas A31 e A32. Isso é unicamente devido ao fato de que a extremidade livre da borda de corte, situada na parte baixa da figura 7, não é perpendicular à linha de corte VIII-VIII, de acordo com a qual é tomada essa figura 8.
[0039] Essa borda de corte 30 possui nervuras em uma parte substancial de seu comprimento. O comprimento da zona com nervuras corresponde ao comprimento entre as paredes opostas dos dois entalhes extremos. No caso em que são previstos vários segmentos com nervuras separados por segmentos que não possuem nervuras, esse comprimento de zona com nervuras corresponde à soma dos comprimentos desses segmentos.
[0040] De modo vantajoso, o comprimento da zona com nervuras é superior a 50 % do comprimento total da borda de corte. Essa borda de corte pode não ter nervuras em todo seu comprimento, notadamente na proximidade de pelo menos uma de suas extremidades, em especial no caso em que a extremidade considerada não é uma zona de corte, mas por exemplo uma zona de recobrimento com uma outra faca.
[0041] Como visível na figura 7, vista de cima, cada nervura 32 é retangular com borda arredondada. Cada entalhe 33 apresenta também uma forma globalmente retangular em vista de cima, com uma parede traseira 33’ em forma de arco de círculo. Como mostrado na figura 8, essa parede possui vantajosamente um ângulo oc3 de chanfro tomado em relação à reta principal Dl da face interior 30I. Isso permite assegurar uma saída de matéria, para as aparas de madeira residuais.
[0042] Além disso, em referência à figura 6, são anotadas 32A e 32B as paredes laterais de uma nervura dada 32, assim como 32’A e 32’B as paredes laterais da nervura 32’ que lhe é adjacente. Nesse exemplo, os planos das diferentes paredes laterais 32A, 32B, 32’A e 32’B são substancialmente paralelos à direção de avanço, direção essa que é ela própria substancialmente paralela ao eixo Z.
[0043] Em todos os casos, qualquer que seja o número, a implantação e/ou a configuração das nervuras, os eixos longitudinais Alg das nervuras são retilíneos e paralelos entre si, somente alguns eixos estando ilustrados na figura 3 para maior legibilidade.
[0044] Uma tal configuração dos eixos longitudinais Alg das nervuras, portanto de fato, uma disposição similar das nervuras, permite otimizar a eficácia das nervuras diminuindo para isso o esforço de corte ao mesmo tempo em que reforça a resistência mecânica da lâmina.
[0045] A título de variante representada na figura 11, cada nervura 132 pode ser alargada, a saber que sua largura aumenta na direção da parte de trás, quer dizer na direção da borda de fixação 140. Em outros termos, essa nervura é nesse caso trapezoidal, com uma largura que aumenta na direção da parte de cima dessa figura. Em um outro modo de realização, a largura de cada nervura é variável entre sua base e sua extremidade livre. Em outros termos, cada nervura é, em seção transversal, triangular. Concebe-se que, em variante, as nervuras são ao mesmo tempo trapezoidais e de seção transversal triangular. Nessas condições, as nervuras agem na maneira de “cunhas” quando elas entram em contato com as fibras da madeira. Isso permite que essas nervuras passem facilmente entre as fibras da madeira, Dito isto, para essas nervuras trapezoidais e/ou de seção transversal triangular, seus eixos longitudinais são também retilíneos e paralelos entre si.
[0046] Como mostrado à esquerda dessa figura 11, a parede traseira 133’A dos entalhes 133A pode ser arredondada. Em variante, como mostrado à direita dessa figura, a parede traseira 133’B dos entalhes 133B pode ser retilínea.
[0047] Em serviço, como o mostra a figura 1, a árvore é colocada em movimento por intermédio dos meios de acionamento não representados, de acordo com a flecha F que é substancialmente paralela ao eixo Z. A aresta de corte A31 entra então em contato com o ramo B a cortar, o que provoca sua colocação sob carga. Paralelamente, as nervuras impedem a flexão lateral dessa aresta contínua, submetida à pressão precitada. É portanto possível dimensionar a base 31 e, consequentemente, essa aresta A31 a fim de minimizar a superfície de contato das mesmas com a árvore, ao mesmo tempo em que se garante a resistência mecânica das mesmas.
[0048] Os valores numéricos seguintes, relativos aos diferentes elementos mecânicos da borda de corte, são dados abaixo a título indicativo: - espessura ou altura H31 da base 31 (ver a figura 8): entre 1 e 10 mm (milímetros). Essa gama de espessuras é vantajosa, pois ela permite um esforço de corte reduzido. - espessura ou altura H32 (ver a figura 9), a partir da faixa 35: entre 3 e 15 mm (milímetros). Essa gama de espessuras é vantajosa, pois ela permite aumentar a resistência mecânica da totalidade da lâmina. Em especial limita-se, e mesmo evita-se a flexão da aresta contínua de pequena espessura. O profissional poderá ajustar o valor dessa espessura, notadamente em função da espécie da árvore e do diâmetro do ramo a cortar. Vantajosamente, a altura H32 é superior àquela H31, a relação H32/H31 sendo por exemplo compreendida entre 1.5 e 3. - dimensão transversal, ou largura I32 das nervuras (ver a figura 7), ao nível de sua extremidade livre: inferior a 5 mm. - dimensão transversal, ou largura I33 dos entalhes 33 (ver a figura 7), entre a extremidade livre de duas nervuras adjacentes 32: entre 5 e 50 mm.
[0049] Essas faixas de larguras, relativas às nervuras e aos entalhes, são vantajosas. De fato elas permitem que as nervuras se intercalem entre as fibras da madeira, sem induzir um esmagamento dessas últimas, que seria prejudicial. Esses valores são por outro lado apropriados para a maior parte das espécies de madeira, correntemente encontradas durante a utilização das cabeças de desrama. - ângulo α1 de chanfro da aresta A31 (ver a figura 8), tomado em relação à reta Dl: entre 15 e 45Q, de preferência próximo de 30Q. - ângulo a2 de chanfro de cada aresta A32 (ver a figura 9), tomado em relação à reta Dl: entre 15 e 45Q, de preferência próximo de 30Q. Os valores de a1 e a2 são por exemplo iguais. - raio de curvatura da parede traseira 33’ de cada entalhe: próximo da metade da largura dos entalhes (ou seja I33/2). Isso permite obter uma forma de semicírculo. - espessura total E da lâmina (ver a figura 8): entre 5 e 25 mm.
[0050] A figura 12 ilustra uma variante de realização da invenção, na qual a base 231 é saliente para a frente, para além da extremidade livre das nervuras 232 e das faixas 235 delimitadas pelos entalhes. Essa figura 12 é análoga à figura 9, quer dizer que se trata de um corte ao longo de uma face de uma nervura.
[0051] A base 231 define uma aresta de corte A231 chanfrada, assim como uma face plana 238 que se estende na mesma altitude que as faixas. Nesse modo de realização, as arestas A232 das nervuras 232 não prolongam portanto a aresta A231, contrariamente ao que é ilustrado notadamente na figura 9. Essa face plana 238 pode, entre outras coisas, assegurar uma função de referência visual de desgaste.
[0052] De modo vantajoso, a lâmina curva da invenção é fabricada a partir de uma lâmina reta inicial, que não possui nervuras. Essa lâmina reta é em seguida arqueada, de modo a que ela adote as curvaturas desejadas da lâmina final, e depois ela é provida de nervuras de acordo com qualquer processo apropriado. A título de alternativa, é possível também prever fazer nervuras uma lâmina de base, antes de arquear a mesma.
[0053] A título de variante suplementar, ilustrada na figura 13, é possível prever que a lâmina 320 seja formada por vários segmentos 320A a 320D. A lâmina forma nesse caso uma ferramenta completa, composta por vários segmentos. Esses últimos são fixados sobre o braço, de maneira amovível ou permanente, por qualquer meio apropriado.
[0054] Esses segmentos podem apresentar uma curvatura idêntica àquela do braço 310 que os sustenta, mas é possível também prever que eles apresentem uma curvatura diferentes, e mesmo que eles sejam retilíneos. No caso em que eles não apresentam a mesma curvatura que o braço 310, esses segmentos são ligeiramente deformados, no momento da fixação dos mesmos sobre esse braço.
[0055] A fixação do tipo amovível é vantajosa. Nessas condições, é possível substituir um único segmento da lâmina, em vez da integralidade dessa última, notadamente no caso em que o segmento considerado foi danificado ou foi submetido a um desgaste maior do que aquele dos outros segmentos.
[0056] No exemplo ilustrado nessa figura 13, os cantos de dois segmentos próximos estão distantes, separados por uma folga J. A título de variante não representada, é possível prever que dois segmentos próximos de sobreponham, por exemplo na maneira de telhas. A borda de corte apresenta nesse caso um caráter contínuo, em vista de frente.
[0057] Nos exemplos ilustrados em referência às figuras 1 a 13, o topo das nervuras é paralelo à reta principal Dl da borda de corte. A título de variante, como mostrado na figura 14, é possível prever que o topo das nervuras 432A é inclinado em relação a essa reta Dl. A título de variante suplementar, como mostrado na figura 15, é possível prever que o topo das nervuras 432B apresente um perfil em forma de degraus ou de escadas.
[0058] Nos exemplos ilustrados em referência às figuras 1 a 15, é prevista uma única fileira de nervuras, que se estendem a partir da base na direção da face exterior da borda de corte. A título de variante, ilustrada na figura 16, é possível prever duas fileiras de nervuras 532A e 532B. Nesse caso, essas fileiras se estendem de um lado e de outro da base contínua 531, na direção das faces opostas 530E e 530I.
[0059] Nesse caso a aresta A531, definida por essa base 531, apresenta uma forma de V, do qual a ponta é voltada para o ramo a cortar. As arestas livres de cada fileira de nervuras prolongam essa aresta A531, no sentido definido em referência à figura 9. Desse modo, o conjunto da borda de corte é globalmente simétrico em relação a um plano mediano P, plano esse que se estende horizontalmente nessa figura 16.
[0060] O topo das nervuras da primeira fileira define uma parte da face exterior 530E da borda de corte 530, enquanto que o topo das nervuras da segunda fileira define uma parte de sua face interior 530I. Em vista de frente, as nervuras das duas fileiras podem estar alinhadas, como no exemplo da figura 16. A título de variante, essas nervuras podem ser dispostas em quincôncio.
[0061] É possível prever que a lâmina de corte de acordo com a invenção é realizada em vários materiais diferentes. Assim, cada zona da lâmina é constituída por um material adaptado, em função das tensões às quais ela deve ser submetida. Uma parte da lâmina, em especial sua borda de corte, pode por exemplo ser endurecida por meio de um revestimento adaptado, de tipo conhecido em si.
[0062] Por outro lado, cada nervura pode ser constituída em um material apropriado. Com relação a isso, é possível prever realizar as nervuras independentemente do corpo de lâmina, e depois adaptar as mesmas por qualquer processo apropriado, por exemplo por soldagem.
[0063] A título de variantes suplementares não representadas, é possível prever que a lâmina da invenção seja munida de pelo menos uma referência visual de desgaste.
[0064] Essa referência pode ser formada por uma ranhura longitudinal, feita sobre a face exterior 30E, na proximidade da extremidade livre da aresta contínua 31. Ela pode também ser formada por uma fresta, que liga as faces opostas da lâmina, na proximidade dessa extremidade livre. Essa referência pode também ser constituída por uma fresta feita na nervura propriamente dita.
[0065] Em outros modos de realização não representados da lâmina, a largura da lâmina não é constante em todo o comprimento dessa última. Em outros termos, a aresta de corte é contínua mas ela não é retilínea. Uma tal aresta apresenta pelo menos um relevo, a saber um cavado ou uma protuberância, e mesmo vários relevos idênticos ou não. Em tais modos de realização, a aresta de corte tem um aspecto mais ou menos dentado. Em outros modos de realização, o corpo da lâmina é ele próprio ondulado, as ondulações sendo ou não regularmente dispostas e idênticas. Concebe-se que esses modos de realização, aresta dentada e corpo de lâmina ondulado, podem ser combinados em uma mesma lâmina, ficando entendido que, em todos os casos, a lâmina é provida de nervuras das quais os eixos longitudinais são retilíneos e paralelos entre si. Tais configurações facilitam o corte para os ramos de maior seção e/ou para uma madeira dura.
[0066] Nos modos de realização ilustrados nas figuras 17 a 19, as arestas de corte, respectivamente A631, A731 e A831 são configuradas em V, isso de maneira similar à aresta de corte A531 da figura 16. As faces internas 630I, 730I das lâminas dos modos de realização das figuras 17 e 18 são planas e desprovidas de nervuras. Em outros termos, elas são similares àquelas ilustradas nas figuras 8, 9, 14 e 15. A forma em V de tais arestas de corte permite definir um contrarrebaixo que facilita o deslocamento da lâmina não somente por ocasião do corte mas vantajosamente por ocasião de seu desprendimento. De fato, a presença de um chanfro em cada face da lâmina age como um afastador ao nível das fibras da madeira e facilita a retirada da lâmina evitando assim o bloqueio dessa última entre as fibras da madeira.
[0067] É notado que, na figura 18, o ângulo a701 entre a aresta 731 e um plano médio P18 da lâmina e o ângulo «702 entre a aresta 732 da nervura 732 e o plano P18 são diferentes. Nesse caso o ângulo cc702 é inferior ao ângulo oc7O1. Uma tal configuração facilita a penetração da lâmina, o afastamento das fibras sob a ação das nervuras sendo efetuado então em uma maior distância.
[0068] Aqui, nas figuras 17 e 18, o ângulo cc603, oc7O3 respectivamente entre o chanfro inferior 617 ou 717 e um plano médio P17, P18 da lâmina é idêntico ao ângulo oc6O1, oc7O1. Em variante, esses ângulos oc6O3, oc7O3 e/ou cx601, oc7O1 são diferentes.
[0069] A figura 19 ilustra um modo de realização com nervuras 832A e 832B dispostas sobre as duas faces da lâmina, portanto um modo de realização análogo àquele ilustrado na figura 16. Aqui, os ângulos a802A e oc8O2B, em relação a um plano médio 19, respectivamente das nervuras 832A e 832B, em relação a um plano médio P19, respectivamente das nervuras 832A e 832B são idênticos. Os ângulos (x802A e cc802B são inferiores aos ângulos oc8O1 e oc8O3 dos chanfros 816 e 817, em relação ao plano P19, da ponta A831. Em variante, esses ângulos «801 e oc8O3 e/ou oc8O2A e oc8O2B são diferentes.

Claims (9)

1. Lâmina curva (20; 120; 320) para cabeça de desrama, destinada a ser montada sobre um braço (10; 310) dessa cabeça, a dita lâmina compreendendo uma borda de corte (30; 130; 230; 330; 430; 530) que possui uma face interior (30I; 530I), adjacente ao tronco (T) da árvore em serviço, e uma face exterior (30E; 530E), essa lâmina apresentando ainda, quando vista de frente, uma curvatura em uma parte substancial de seu comprimento, pelo menos uma parte da borda de corte compreende uma base contínua (31; 131; 231; 431; 531) que define uma aresta contínua de corte (A31; A231; A531; A631; A731; A831), assim como pelo menos uma fileira de nervuras (32; 132; 232; 432A; 432B; 532A; 532B; 732; 832A; 832B), das quais os eixos longitudinais (Alg) são retilíneos e paralelos entre si, se estendendo na direção de pelo menos uma face (30I, 30E) da borda de corte, a partir dessa base contínua, caracterizada pelo fato de que as nervuras (232) definem arestas livres, ou arestas de ataque (A232), que são separadas da aresta contínua de corte (A231) por intermédio de uma face plana (238).
2. Lâmina de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as nervuras (32; 132; 432A; 432B; 532A; 532B; 732; 832A; 832B) definem arestas livres, ou arestas de ataque (A32), que se estendem no prolongamento da aresta contínua de corte (A31; A531; A631; A731; A831).
3. Lâmina de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo fato de que é prevista uma única fileira de nervuras (32; 132; 232; 432A; 432B; 732) que se estendem na direção da dita face exterior (30E) da borda de corte (30; 130; 230; 330; 430).
4. Lâmina de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo fato de que são previstas duas fileiras de nervuras (532A, 532B; 832A, 832B) que se estendem na direção das faces respectivamente exterior (530E) e interior (530I) da borda de corte (530).
5. Lâmina de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a aresta contínua de corte (A31) e a aresta livre (A32) de cada nervura (32) possuem ângulos de chanfro (oc1, oc2) idênticos, tomados em relação a uma reta principal (DI) da face interior.
6. Utilização de uma lâmina curva como definida em uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de ser para equipar uma cabeça de desrama.
7. Cabeça de desrama, caracterizada pelo fato de que compreende um chassi (1), vários braços (10; 310) articulados sobre o chassi, que são próprios para segurar um tronco de árvore, e lâminas curvas (20; 120; 320) fixadas sobre os braços, próprias para cortar ramos da árvore, pelo menos uma dessas lâminas, de preferência uma maioria dessas lâminas e, mais de preferência, todas essas lâminas sendo como definidas em uma qualquer das reivindicações 1 a 5.
8. Cabeça de desrama de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma lâmina curva (320) é composta por vários segmentos (320A-320D) fixados de maneira amovível sobre o braço (310), cada segmento sendo notadamente deformado no momento de sua fixação sobre o braço.
9. Kit de corte que compreende pelo menos duas lâminas como definidas em uma qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que pelo menos um parâmetro é diferente entre pelo menos duas lâminas, esse parâmetro sendo escolhido no grupo constituído pelo comprimento da borda de corte, pelas dimensões da base contínua, pelas dimensões das nervuras, pela natureza do material constitutivo das mesmas.
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