BR112016025438B1 - Correia póli-v de transmissão - Google Patents

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Abstract

correia póli-v que compreende uma camada de material termoplástico. correia póli-v (1) que compreende um corpo (2) de material elastomérico, preferencialmente epdm, uma série de insertos filiformes duráveis (3) embutidos longitudinalmente no corpo e uma parte de acoplamento (4) conectada integralmente ao corpo (2) e que compreende uma série de nervuras em forma de v (5), lado a lado e alternadas com ranhuras em forma de v. segundo a presente invenção, a correia compreende uma camada de material termoplástico (8) que cobre, ao menos parcialmente, as nervuras (5) e um tecido costurado (10) disposto sobre o material termoplástico. preferencialmente, o material termoplástico compreende uma poliolefina irradiada com uma dose compreendida entre 60 e 140 kgy.

Description

Campo da Invenção
[0001]A presente invenção refere-se a uma correia de transmissão, particularmente para dirigir os acessórios de um motor a combustão interna, do tipo póli-V ou com múltiplas ranhuras.
Estado da Técnica
[0002]A transmissão auxiliar geralmente compreende uma polia de direcionamento conectada ao virabrequim de um motor a combustão interna do veículo automotor, pelo menos uma segunda e uma terceira polia conectadas, respectiva mente, a um alternador e um componente auxiliar, tal como uma bomba hidráulica, e uma correia de transmissão para conectar as polias entre si.
[0003]0s motores atuais necessitam que os membros de transmissão e, particularmente, a correia de transmissão sejam capazes de ter vida útil média cada vez mais longa, muito embora eles necessitem operar em condições de alta temperatura e com tensão mecânica muito mais alta.
[0004]As correias de transmissão utilizadas atualmente para transmissão auxiliar também são conhecidas como correias póli-V.
[0005]Essas correias compreendem um corpo de material elastomérico, preferencialmente EPDM, uma série de insertos filiformes duráveis embutidos longitudinalmente no corpo e uma parte de acoplamento conectada integralmente ao corpo e que compreende uma série de nervuras em forma de V, lado a lado e alternadas com ranhuras em forma de V.
[0006]A fim de aumentar a vida útil média da correia de transmissão por meio de redução da abrasão, sabe-se como fornecer uma camada de material mais resistente à abrasão, tal como tecido, tecido não tecido ou material termoplástico que cobre as nervuras ao menos parcialmente.
[0007]Não se comprovou que esta solução, já disponível no mercado, seja particularmente eficaz.
[0008]Particularmente, seja um tecido ou uma camada contínua de material termoplástico utilizada como material de cobertura, ambos tendem a ser "estirados" nas ranhuras e nervuras durante a fase de vulcanização. Por isso, o material de cobertura é enfraquecido exatamente nos pontos em que a tensão é maior durante o uso.
[0009]Além disso, os materiais de cobertura mencionados acima oferecem maior fricção entre a superfície de contato da correia e a polia. Além de aumentar ainda mais a possibilidade de quebra, essa maior fricção também aumenta o ruído da correia durante a operação.
[0010]Consequentemente, foram realizadas tentativas utilizando soluções técnicas diferentes e alternativas para atingir simultaneamente alta resistência ao desgaste, baixo ruído, particularmente baixo ruído também em condições úmidas, e maior adesão do tecido ao corpo.
[0011]Existem, portanto, numerosas alternativas conhecidas para tentar evitar os problemas descritos acima. A Patente US 3.724.284A, por exemplo, exibe o uso de tecido costurado sobre as nervuras de uma correia póli-V. A desvantagem dessa solução é a penetração do material elastomérico no tecido durante a fase de vulcanização. Particularmente, no caso de tecido costurado, o tecido é enterrado diretamente no composto do corpo e, portanto, não permite grande melhoria da abrasão.
[0012]A Patente EP 280.175 exibe o uso de uma camada de barreira ou camada de absorção de choque entre o corpo de borracha e o tecido; nessa patente, a mencionada camada de barreira possui uma base elastomérica.
[0013]A Patente FR. 2.210.251 ilustra o uso de camadas de material termoplástico sobre a superfície de nervuras de correia póli-V.
[0014]A Patente EP 2.166.251 chega a propor o uso de uma camada de material termoplástico acima da parte de acoplamento e abaixo de um tecido não tecido. Polietileno e um elastômero termoplástico são particularmente indicados entre os materiais poliméricos, enquanto o tecido não tecido poderá ser substituído por um tecido.
[0015]Esta solução técnica, entretanto, também deixa de fornecer boa adesão entre a parte de acoplamento, o material termoplástico e o tecido.
[0016]Por esta razão, a Patente EP 2.166.251 indica claramente que a solução com tecido não tecido é preferida, de forma a aumentar a compatibilidade entre o corpo e o tecido não tecido e, de forma similar, prefere-se a solução na qual o material de polímero interposto é um elastômero termoplástico.
[0017]Neste caso, o tecido não tecido torna-se, portanto, a superfície de trabalho da correia, mas o tecido não tecido não fornece desempenho ideal como o exigido por motores mais modernos. De fato, o tecido não tecido não fornece bom desempenho sob altas temperaturas.
[0018]Também se descobriu que é muito difícil atingir bons resultados em termos de ruído com o uso de filme de material termoplástico não coberto com tecido ou tecido não tecido.
[0019]Além disso, tanto no caso em que apenas uma camada de material termoplástico é utilizada como cobertura quanto no caso em que a camada de material termoplástico é, por sua vez, coberta por tecido ou tecido não tecido que forma a superfície de trabalho da correia, descobriu-se que os resultados em termos de adesão da camada de material termoplástico são particularmente ruins.
[0020]Nenhuma das soluções descritas acima permite verdadeira mente, portanto, a solução simultânea de todos os problemas e, particularmente, ainda se procura uma correia de transmissão que possua baixa fricção, baixo ruído e, ao mesmo tempo, boa adesão.
[0021]Somente uma correia capaz de atingir simultaneamente bons resultados nos testes de fricção e de resistência ao desgaste, bem como nos testes de adesão, poderá ser aprovada nos testes de resistência e, portanto, ter alta vida média útil, sendo substituída com menos frequência.
Descrição Resumida da Invenção
[0022]0 objeto da presente invenção é o de fornecer uma correia de transmissão do tipo póli-V ou com múltiplas ranhuras, especialmente para dirigir os auxiliares de um motor a combustão interna, que permita a superação dos problemas descritos acima.
[0023]0 objeto indicado acima é atingido pela correia de acordo com a reivindicação 1 e pelo tratamento de acordo com a reivindicação 14.
Breve Descrição das Figuras
[0024]A Figura 1 é uma vista parcial esquemática de uma parte de uma correia póli-V, ressaltando os insertos duráveis.
[0025]A Figura 2 é uma fotografia de uma seção cruzada na direção transversal ampliada 57 vezes de uma correia póli-V de acordo com a presente invenção.
[0026]A Figura 3 é uma fotografia de uma seção cruzada na direção longitudinal de uma correia póli-V de acordo com a presente invenção.
[0027]A Figura 4 é o diagrama do sistema de transmissão para medir o coeficiente de fricção.
[0028]A Figura 5 é o diagrama do sistema de transmissão para medição do teste de ruído de desalinhamento da polia.
Descrição Detalhada da Invenção
[0029]Com referência à Figura 1, o algarismo de referência 1 indica uma correia póli-V que compreende um corpo 2 que compreende primeiro material elastomérico, uma série de insertos filiformes duráveis 3 enterrados longitudinalmente no corpo, também denominados a seguir cordões, e uma parte de acoplamento 4 conectada integralmente ao corpo e que compreende uma série de nervuras em forma de V 5, lado a lado e alternadamente com ranhuras em forma de V 6.
[0030]Segundo um aspecto da presente invenção e conforme exibido com mais detalhes nas Figuras 1 a 3, a correia póli-V compreende adicionalmente um material ao menos parcialmente termoplástico 8 que cobre, ao menos parcialmente, as nervuras 5 e um material fibroso 9 utilizado como cobertura e feito de material selecionado a partir do grupo que consiste de material tecido, tecido costurado ou tecido não tecido, opcionalmente enterrado em um material termoplástico sobre o material ao menos parcialmente termoplástico.
[0031]Preferencialmente, o material ao menos parcialmente termoplástico forma uma camada principalmente contínua, mas, conforme exibido nas Figuras 2 e 3, podem existir zonas de descontinuidade. As Figuras 2 e 3 são especifica mente incluídas para demonstrar que, na realidade, o material ao menos parcialmente termoplástico poderá não ter distribuição uniforme e, portanto, a mesma espessura ao longo de toda a superfície de trabalho ou parte de acoplamento.
[0032]0 corpo 2 é preferencialmente elaborado com um composto que compreende um ou mais materiais elastoméricos e numerosos aditivos. Por conveniência, o(s) material(is) elastomérico(s) é(são) indicado(s) em conjunto a seguir como o "primeiro material elastomérico".
[0033]0 corpo da correia compreende convenientemente um elastômero como elastômero principal no primeiro material elastomérico, que é selecionado a partir do grupo composto por borracha natural (NR), policloropreno (CR), acrilonitrila butadieno (NBR) e elastômeros hidrogenados associados, conhecidos como acrilonitrila butadieno hidrogenado (HNBR) ou sais de zinco de acrilonitrila butadieno hidrogenado costurado com ésteres de ácido carboxílico insaturado, póli-isopreno, borrachas de estireno-butadieno, elastômeros de etileno-alfaolefina, EPDM, poliuretano, fluoroelastômeros, elastômeros acrílicos-etileno (AEM), bromobutilas, politeno clorossulfonatado (CSM) ou alquila clorossulfonatado, politeno clorado, borracha natural epoxidada, SBR, carboxilatos NBR, carboxilatos HNBR, ACM e misturas desses compostos.
[0034]Pretende-se que o "elastômero principal" esteja presente no composto que constitui o corpo em mais de 50% em peso, calculado sobre o peso total de todos os elastômeros no composto e, portanto, excluindo todos os demais componentes não elastoméricos da correia.
[0035]0 corpo compreende preferencialmente pelo menos um copolímero de poliolefina ou borracha que contém unidades de acrilonitrila como o primeiro material elastomérico ou adicional.
[0036]De maior preferência, o primeiro material elastomérico compreende um elastômero selecionado a partir do grupo constituído por EPM (monômero de etileno-propileno), EPDM (monômero de etileno-propileno dieno), NBR (borracha de acrilonitrila butadieno), HNBR (borracha de acrilonitrila butadieno hidrogenada), ZnHNBR (borracha de acrilonitrila butadieno de sal de zinco d) e XHNBR (borracha de acrilonitrila butadieno hidrogenada vulcanizada por peróxido).
[0037]Particularmente, dentre as borrachas que contêm unidades de acrilonitrila, as preferidas são NBR, HNBR e HNBR modificado, tal como HNBR modificado com sal de zinco, ZnHBR ou XHNBR. Particularmente, dentre os copolímeros de poliolefina, EPDM é preferido.
[0038]De preferência ainda maior, o corpo compreende EPDM.
[0039]De preferência ainda maior, ele é essencialmente composto de EPDM.
[0040]"0 primeiro material elastomérico é essencialmente composto de" indica que, além de todos os aditivos habituais, é possível adicionar pequenos percentuais de outros polímeros ou copolímeros ao composto sem prejudicar a compatibilidade química entre o composto do corpo e os demais elementos que constituem a correia dentada e, portanto, sem abandonar o escopo da presente invenção.
[0041]Particularmente, a realização na qual o corpo compreende mais de 60% em peso com relação ao peso total do elastômero, de maior preferência mais de 70% de EPDM, é preferida.
[0042]Alternativa mente, também é preferida a realização na qual o corpo é essencialmente composto de EPDM.
[0043]Compostos misturados de poliolefina e borrachas que contêm unidades de acrilonitrila também são preferidos e, de maior preferência, compostos de EPDM com NbR, HNBR ou o HNBR modificado mencionado acima. As borrachas que contêm unidades de acrilonitrila podem, por exemplo, ser adicionadas ao EPDM em quantidades preferencialmente na faixa de 1% a 30%.
[0044]Além dos materiais elastoméricos, o composto de corpo pode compreender aditivos convencionais, tais como agentes de reforço, extensores, pigmentos, ácido esteárico, aceleradores, agentes de vulcanização, antioxidantes, ativadores, iniciadores, plastificantes, ceras, inibidores pré-vulcanização, antidegradantes, óleos de processo e similares.
[0045]Segundo um aspecto da presente invenção, a parte de acoplamento 4 é coberta por pelo menos um material ao menos parcialmente termoplástico. Em uma realização preferida da presente invenção, o material ao menos parcialmente termoplástico forma uma camada 8, conforme exibido, por exemplo, na realização das Figuras 1 a 3.
[0046]0 material ao menos parcialmente termoplástico compreende preferencialmente uma poliolefina, de maior preferência um homopolímero ou copolímero de polietileno.
[0047]"Pelo menos termoplástico" indica que pelo menos um elastômero termoplástico poderá ser utilizado ou que o material termoplástico poderá estar em um composto ou em qualquer combinação com um material não termoplástico, tal como um material elastomérico.
[0048]Particularmente, é possível utilizar homopolímeros ou copolímeros com base em polietileno, etileno-propileno, etileno-buteno, etileno-penteno, etileno-hexeno, etileno- hepteno, etileno-octeno e suas misturas ou copolímeros.
[0049]De preferência ainda maior, o material ao menos parcialmente termoplástico compreende um polietileno, em que são particularmente preferidos polietilenos de baixa densidade (LDPE) ou polietilenos lineares de baixa densidade (LLDPE).
[0050]LLDPEs são de preferência ainda maior.
[0051]Os LLDPEs preferidos possuem densidade de 0,900 a 0,950 g/cm3, de maior preferência de 0,915 a 0,940 g/cm3.
[0052]0 uso de um LLDPE catalisado com metalocenos, também conhecido como m-LLDPE, que pode ser utilizado isoladamente ou em mistura com outros homopolímeros ou copolímeros, foi considerado particularmente preferido.
[0053]Preferencialmente, o peso molecular é de mais de 200.000 g/mol.
[0054]0 material ao menos parcialmente termoplástico preferencialmente é parcialmente reticulado.
[0055]0 material ao menos parcialmente termoplástico é preferencialmente irradiado.
[0056]Em uma solução preferida, o material que cobre os dentes é polietileno irradiado por elétrons.
[0057]0 processo de irradiação de elétrons, também conhecido como processamento de feixes e, é um processo que envolve o uso de elétrons normalmente com alta energia para tratar um material. Geralmente, o processo é utilizado para obter reticula ao menos parcial do polímero.
[0058]A energia de radiação é preferencialmente de 1 kGy (quilogray ou kGray) e 1000 kGy. A eficácia da irradiação e a capacidade de reticula do polímero geralmente dependem da intensidade de energia utilizada durante a irradiação.
[0059]Verificou-se experimentalmente que, para atingir o objeto da presente invenção, prefere-se particularmente energia de radiação com dose de 10 a 200 kGy, de maior preferência de 60 a 140 kGy.
[0060]Particularmente, foram obtidos resultados ideais em termos de baixo ruído e alta adesão com dose de 80 a 120 kGy.
[0061]O material de cobertura para os dentes possui preferencialmente espessura de 10 a 500 micra, de maior preferência de 30 a 200 micra e, de preferência ainda maior, de 80 a 120 micra.
[0062]Conforme exibido na Figura 2, a espessura da camada pode variar sobre a correia moldada e, portanto, a espessura da camada pode ser compreendida como a espessura média da correia terminada ou, mais facilmente, a espessura inicial do filme e/ou do material ao menos parcialmente termoplástico que é depositado sobre o material que foram o corpo durante o processo de produção da correia.
[0063]Um material é depositado ao longo do material ao menos parcialmente termoplástico que é principalmente constituído por fibras, filamentos ou fios, preferencialmente um material selecionado a partir do grupo constituído por tecido não tecido, material tecido ou tecido costurado.
[0064]0 material fibroso pode ser tratado sobre um ou dois lados com um segundo material elastomérico ou nele ser completamente enterrado.
[0065]0 segundo material elastomérico é, de maior preferência, um dos materiais elastoméricos indicados anteriormente e utilizados como o primeiro material elastomérico.
[0066]0 segundo material elastomérico pode ser idêntico ou diferente do primeiro material elastomérico.
[0067]0 material elastomérico no qual o tecido é enterrado é preferencialmente EPDM, mas HNBR, cloropreno BR, borracha natural e SBR podem ser convenientemente utilizados como alternativa.
[0068]É possível modular a composição da camada do segundo material elastomérico, de forma a adaptá-lo ao tipo de aplicação da correia póli-V em uso.
[0069]A camada do segundo material elastomérico possui preferencialmente espessura de 50 a 400 micra, mais convenientemente de 100 a 300 micra, tal como 200 micra.
[0070]0 tecido é preferencialmente selecionado a partir do grupo constituído por material tecido, tecido não tecido e tecido costurado.
[0071]Preferencialmente, o tecido é tratado com um material elastomérico.
[0072]Preferencialmente, o tecido é tecido costurado.
[0073]Comprovou-se que tecido costurado é particularmente preferido quando possui construção "entrelaçada".
[0074]0 peso do tecido é preferencialmente de 25 a 200 g/m2, de maior preferência de 50 a 100 g/m2, tal como de 85 g/m2.
[0075]0s materiais poliméricos normalmente utilizados em tecidos técnicos, tais como poliamidas alifáticas ou aromáticas, ou poliésteres, por exemplo, ou mesmo fibras com base natural tais como algodão, possivelmente em estruturas complexas ou misturadas com uma série de fios de natureza química entrelaçados entre si, podem ser convenientemente utilizados como materiais para o tecido.
[0076] Prefere-se particularmente o uso de um tecido que compreende fios de poliamida, preferencialmente poliamida alifática tal como nylon 6/6.
[0077]Preferencialmente, fios com dtex de 25 a 100 dtex, de maior preferência de 30 a 50 dtex, são utilizados na trama e na urdidura.
[0078]A correia de transmissão de acordo com a presente invenção é preferencialmente formada de acordo com o processo conhecido há muito tempo e denominado "modelagem por compressão".
[0079]Para produzir uma correia póli-V 1 de acordo com a presente invenção, por exemplo, é possível formar, em primeiro lugar, um modelo de anel de material elastomérico e colocá- lo em volta de um cilindro capaz de aumentar o seu diâmetro até a adesão completa do modelo ao cilindro e aplicar em seguida um cordão enquanto o cilindro é forçado a girar para formar os insertos duráveis. Uma nova camada de material elastomérico é aplicada em seguida, se necessário, o modelo é então extraído do cilindro após a redução do diâmetro deste último e, por fim, a parte semiacabada é vulcanizada em um cilindro de vulcanização para formar as nervuras.
[0080]Para produzir a correia 1 de acordo com a presente invenção, também é necessário realizar a etapa de aplicação de um material ao menos parcialmente termoplástico ao longo da camada do primeiro material elastomérico que forma a parte de acoplamento do corpo 2. Aplica-se em seguida uma camada de material fibroso, particularmente um tecido preferencialmente não tecido. É necessário conduzir em seguida a etapa de vulcanização sob pressão para moldar a correia e formar as nervuras.
[0081]A partir do exame das características da correia 1 produzida de acordo com a presente invenção, as vantagens que podem ser obtidas são evidentes.
[0082]Foram obtidos aprimoramentos significativos utilizando uma correia póli-V de acordo com a presente invenção e, particularmente, tem sido possível superar os problemas descritos acima.
[0083]Particularmente, a camada ao menos parcialmente termoplástica 8 e, particularmente, com resultados ideais quando irradiada com uma dose de 80 a 120 kGy, permite evitar que o composto de corpo penetre no tecido 10 e, particularmente, penetre no tecido costurado durante a etapa de vulcanização e formação das nervuras 5, tornando inútil o emprego do tecido 10 que terminaria sendo enterrado no corpo 2.
[0084]Além disso, devido à irradiação do material ao menos parcialmente termoplástico, a adesão entre a parte de acoplamento do corpo e o material de cobertura fibroso é aprimorada.
[0085]Adicionalmente, devido ao uso específico de um tecido costurado 10 como material de cobertura fibroso, é possível ter um tecido elástico de baixo custo que idealmente se adapta ao perfil das nervuras 5.
[0086]A correia 1 será descrita a seguir com referência aos exemplos, embora não se limite a estes.
Exemplos 1-3
[0087]Três correias póli-V, denominadas A, B e C, foram moldadas com todas possuindo um corpo de EPDM.
[0088]Correias moldadas que incluem um tecido costurado sobre a superfície das nervuras, uma camada de material termoplástico ou uma camada de termoplástico coberta por um tecido costurado enterrado em um material elastomérico foram utilizadas e experimentadas no passado.
[0089]Estas correias exibiram, entretanto, problemas de adesão.
[0090]Todas as três correias possuem um tecido costurado sobre a superfície das nervuras elaboradas com um fio de poliamida 6/6 com construção entrelaçada. O fio possui uma dobra e treze filamentos, 44 dtex, torção s, torção z e tenacidade de 47 cN/dtex.
[0091]No caso da correia A, a camada de material termoplástico é polietileno, particularmente m-LLDPE, irradiado com elétrons com dose de 50 kGy.
[0092]No caso da correia B, a camada de material termoplástico é polietileno, particularmente m-LLDPE, irradiado com elétrons com dose de 100 kGy.
[0093]No caso da correia C, a camada de material termoplástico é polietileno, particularmente m-LLDPE, irradiado com elétrons com dose de 150 kGy.
[0094]Foram conduzidos os testes a seguir: 1. teste de medição do coeficiente de fricção; 2. teste de ruído de desalinhamento da polia; e 3. teste de adesão do tecido. 1. Teste de medição do coeficiente de fricção:
[0095]As correias testadas são correias póli-V que possuem o perfil conhecido comercialmente como K póli-V, ou seja, apropriado para uso em veículos, com seis nervuras e uma parte de correia com comprimento de 400 mm para a medição.
[0096]0 diagrama de transmissão para o teste é exibido na Figura 4, em que o número de referência 51 indica a polia de direcionamento, 52 indica o peso morto e F indica a força medida com uma célula de carga.
[0097]A polia de direcionamento, equipada com ranhuras ou nervuras, é de aço inoxidável e possui diâmetro de 61 mm, medido na forma de DOB (diâmetro sobre bola). A aspereza máxima da polia é de 3,2 micra.
[0098]0s testes foram realizados sob as condições a seguir: - temperatura da câmara = 27 °C; - velocidade da polia de direcionamento = 100 rpm; e - peso morto = 90 N (6 nervuras) e 70 N (correias com 5 nervuras).
[0099]0 procedimento de realização do teste é o seguinte: - montar a correia no grampo; - carregar o peso morto em seguida; - ligar o equipamento ou aparelho a 100 rpm por vinte minutos; - verificar a temperatura da parte de trás da correia (>35 °C); e - por fim, começar a registrar F, a força sobre a correia.
[0100]0s resultados do teste do coeficiente de fricção COF são calculados com de acordo com as equações a seguir:
Figure img0001
em que: - COF = coeficiente de fricção;
Figure img0002
- b = ângulo da nervura = 40°; e - θ = ângulo de giro = 90°. 2. Teste de ruído de desalinhamento da polia:
[0101]Correias com perfil PVK com seis nervuras e comprimento eficaz de 1200 mm foram utilizadas para este teste.
[0102]A Figura 5 exibe o sistema de transmissão para medição do ruído de desalinhamento da polia.
[0103]Na figura, os diversos itens são exibidos com os números de referência a seguir: 100: microfone 101: polia dirigida 102: tensionador de peso morto 103: direção de trabalho da correia 104: polia de direcionamento 106: rolo estacionário
[0104]As características das diversas polias e do sistema de transmissão são indicadas abaixo.
[0105]A polia de direcionamento 104, equipada com ranhuras ou nervuras, possui diâmetro de 71,0 mm DOB e é feita de aço inoxidável.
[0106]O tensionador 102, equipado com ranhuras ou nervuras, possui diâmetro de 61,0 mm DOB e é feito de aço inoxidável.
[0107]A polia dirigida 101, equipada com ranhuras ou nervuras, possui diâmetro de 156,0 mm DOB e é feita de aço inoxidável.
[0108]O rolo estacionário (plano) possui diâmetro de 65,0 mm e é feito de aço inoxidável.
[0109]As especificações do teste são as seguintes: - temperatura da câmara = 27 °C - umidade relativa = 60% - desalinhamento: 0-j-5,0 graus com variações de 0,25°, aumentos de grau sobre a polia dirigida - velocidade da polia de direcionamento = 3000 rpm - resistência à torção da polia de direcionamento = nenhuma - tensão da correia = 300 N (50 N/nervura)
[0110] Procedi mento de teste: - definir o desalinhamento da polia em 0o; - ligar o equipamento a 3000 rpm por trinta segundos; - verificar a temperatura da parte de trás da correia (<= 35 °C); e - conduzir o teste para todos os desalinhamentos e combinações de velocidade (dez segundos para cada variação).
[0111]O critério de falha do teste é ruído de mais de 86 db. 3. Teste de adesão de tecido:
[0112]O teste é utilizado para determinar o valor de adesão entre o tecido e o composto do corpo da correia sobre o dente e sobre a superfície de base.
[0113]O procedimento consiste em tomar um pedaço de correia com 200 a 300 mm de comprimento. O pedaço pode também ser obtido de uma correia tensionada.
[0114]É necessário separar o tecido sobre a nervura do composto até a obtenção de comprimento suficiente para ancorá-lo nas garras do grampo.
[0115]Comece a aplicar tensão à velocidade de 50 mm/min.
[0116]O teste encerra-se após o tensionamento de comprimento de tecido suficiente para determinar o valor de adesão.
[0117]O resultado final é fornecido pela média dos valores tomados sobre o pedaço de teste tensionado, excluindo-se a parte inicial do teste, caso o segmento não seja uniforme.
[0118]Resultados do teste:
[0119]Os três testes descritos acima foram realizados sobre as correias A, B e C descritas anteriormente e os resultados encontram-se relacionados na Tabela 1. Tabela 1
Figure img0003
Figure img0004
[0120]Fica evidente a partir da análise da tabela que todas as três correias de acordo com a presente invenção permitem atingir resultados ideais.
[0121]Particularmente, à medida que a irradiação aumenta, registra-se coeficiente de fricção decrescente e, portanto, sempre melhor, desalinhamento crescente no qual ocorre ruído e, portanto, sempre melhor e a adesão, por sua vez, é reduzida e, portanto, piora.
[0122]Todos os valores, entretanto, são bons, ao contrário do que acontece no caso em que se utiliza apenas uma camada de material termoplástico, apenas uma camada de material têxtil ou uma camada de material termoplástico coberta por uma camada de material têxtil enterrada em material elastomérico.
[0123]A correia A possui, entretanto, desalinhamento muito baixo e, portanto, é barulhenta, enquanto a correia C possui resultados abaixo do ideal em termos de adesão.
[0124]Por outro lado, no caso da correia B, em que a dose de radiação é de 60 a 140 e, particularmente, de 80 a 120, tal como 100, é possível equilíbrio ideal entre os valores obtidos no teste de coeficiente de fricção, teste de ruído e teste de adesão e, por isso, descobriu-se que as doses de radiação afetam muito o desempenho da correia final, que permanece particularmente bom dentro de uma estreita faixa de doses de radiação.

Claims (13)

1. Correia póli-V de transmissão (1), que compreende um corpo (2) que compreende primeiro material elastomérico, uma série de insertos filiformes (3) embutidos longitudinalmente no corpo e uma parte de acoplamento (4) conectada integralmente ao corpo (2) e que compreende uma série de nervuras em forma de V (5), lado a lado e alternando-se com ranhuras em forma de V (6), em que a mencionada correia compreende um material ao menos parcialmente termoplástico (8) disposto sobre a mencionada parte de acoplamento e que cobre ao menos parcialmente as mencionadas nervuras (5) e um material fibroso selecionado a partir do grupo que consiste de tecido não tecido, material tecido e tecido costurado, disposto sobre o mencionado material ao menos parcialmente termoplástico, caracterizada pelo fato de que o mencionado material ao menos parcialmente termoplástico é parcialmente reticulado, e o mencionado material ao menos parcialmente termoplástico é irradiado com energia de radiação compreendida entre 10 e 200 kGy.
2. Correia (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mencionada energia de radiação está compreendida entre 60 e 140 kGy.
3. Correia (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mencionada energia de radiação está compreendida entre 80 e 120 kGy.
4. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de o mencionado primeiro material elastomérico é um elastômero de etileno-alfaolefina.
5. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o mencionado elastômero de etileno-alfaolefina é um monômero de etileno-propileno dieno (EPDM).
6. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o mencionado material ao menos parcialmente termoplástico compreende uma poliolefina.
7. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o mencionado material termoplástico compreende um copolímero ou homopolímero de polietileno.
8. Correia (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o mencionado polietileno é selecionado a partir do grupo constituído por polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) ou suas misturas.
9. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o mencionado material termoplástico possui espessura compreendida entre 30 μm e 200 μm.
10. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o mencionado material fibroso é tecido costurado.
11. Correia (1), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o mencionado tecido costurado possui configuração entrelaçada.
12. Correia (1), de acordo com a reivindicação 10 ou 11, caracterizada pelo fato de que o peso base do mencionado tecido costurado é compreendido entre 50 e 100 g/m2.
13. Correia (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que o tecido é tratado com material elastomérico.
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