BR112016024511B1 - Conjuntos, cartucho de conector e processo de montagem de conjunto - Google Patents

Abstract

CONECTOR PARA APARELHO ELÉTRICA ALOJADA DENTRO DE UMA CAIXA ENCASTRADA. A invenção se refere a um conector (1) adaptado para conectar pelo menos um condutor elétrico a uma aparelhagem elétrica que é prevista para se alojar dentro de uma caixa elétrica (200) a encastrar em uma parede (300), que compreende: - uma base (10) que delimita uma abertura de entrada para o dito condutor elétrico, e - pelo menos um elemento de conexão fixado à base, que compreende um terminal de entrada para a conexão do condutor elétrico e um terminal de saída acessível pela parte da frente da base para a conexão da dita aparelhagem elétrica. De acordo com a invenção, o conector compreende pelo menos dois braços (14, 16) distintos que se estendem a partir da base, para a frente, e dos quais as extremidades livres apresentam meios de enganchamento (15, 17) na parede.

Description

DOMÍNIO TÉCNICO AO QUAL A INVENÇÃO SE REFERE

[0001] A presente invenção se refere de maneira geral à colocação no lugar de uma aparelhagem elétrica dentro de uma caixa elétrica a encastrar em uma parede e à conexão dessa aparelhagem elétrica.

[0002] Ela se refere mais especialmente a um conector, que compreende: - uma base que delimita uma abertura de entrada para pelo menos um condutor elétrico e que apresenta uma borda dianteira, e - pelo menos um elemento de conexão fixado à base, que compreende um terminal de entrada para a conexão do dito condutor elétrico e um terminal de saída acessível pela parte da frente da base para a conexão da dita aparelhagem elétrica.

[0003] Ela também se refere a um conjunto que compreende: - um conector tal como precitado, e - uma caixa elétrica destinada a receber uma aparelhagem elétrica e que compreende uma parede lateral que é fechada na parte de trás por uma parede de fundo que apresenta pelo menos uma abertura de acesso aos terminais de saída dos elementos de conexão do conector.

PLANO DE FUNDO TECNOLÓGICO

[0004] Geralmente, uma caixa elétrica compreende, interiormente, meios de sujeição de uma aparelhagem elétrica, e, exteriormente, meios de fixação a uma parede.

[0005] Uma caixa elétrica comum compreende por outro lado na parte de trás opérculos rompíveis que permitem abrir localmente o fundo da caixa para introduzir dentro de seu volume interior bainhas de encaminhamento de onde emergem os condutores elétricos necessários para a ligação da aparelhagem elétrica.

[0006] Essas caixas elétricas apresentam um tamanho padrão. Assim, de modo corrente, uma caixa elétrica circular a encastrar apresenta um diâmetro padrão de 68 milímetros e uma profundidade usual de 40 milímetros.

[0007] O volume interior de uma caixa elétrica é então reduzido e não é fácil alojar nela não somente a aparelhagem elétrica, mas também a extremidade da bainha de encaminhamento e as extremidades dos condutores elétricos que foram puxadas para dentro do volume interior da caixa elétrica, devido notadamente à rigidez dos condutores elétricos que é preciso dobrar entre a aparelhagem elétrica e o fundo da caixa.

[0008] Esse pequeno volume interior restringe desde então as possibilidades de evolução das aparelhagens elétricas que, devido a seus tamanhos limitados, não podem de fato integrar todas as funções desejadas.

[0009] Uma solução atualmente utilizada para alojar aparelhagens elétricas volumosas consiste então em prever duas caixas elétricas uma ao lado da outra, das quais uma aloja a aparelhagem elétrica enquanto que a outra aloja os condutores elétricos.

[0010] Essa solução se revela no entanto onerosa e fastidiosa de executar.

[0011] Uma outra solução é descrita no documento EP2068411. Essa outra solução consiste em utilizar uma caixa elétrica que recebe, através de uma janela feita em seu fundo, um conector adaptado para facilitar a conexão da aparelhagem elétrica com os condutores elétricos provenientes da bainha de encaminhamento. Esse conector compreende com essa finalidade terminais elétricos acessíveis a partir do interior da caixa para a conexão da aparelhagem elétrica, assim como uma parte de cabo a conectar aos condutores elétricos.

[0012] Essa solução evita que se tenha que introduzir os condutores elétricos e as bainhas de encaminhamento dentro do volume interior da caixa elétrica, o que permite oferecer mais espaço à aparelhagem elétrica.

[0013] O inconveniente maior dessa solução é que ela não permite bloquear a extremidade de uma bainha de encaminhamento contra a caixa. Essa solução impõe portanto ou que se faça toda a instalação elétrica com cabos elétricos do gênero que compreende fios elétricos isolados embutidos em uma bainha isolante (o que se revela mais oneroso do que utilizar bainhas de encaminhamento nas quais são livremente puxados fios elétricos isolados), ou que sejam previstos meios onerosos para criar uma ligação entre o cabo elétrico e uma bainha de encaminhamento.

[0014] É conhecida por outro lado pelo documento US3879101 uma aparelhagem elétrica a introduzir dentro de uma caixa de encastramento no fundo da qual é prevista uma abertura de entrada de cabo. Essa aparelhagem elétrica se apresenta em duas partes, entre as quais uma parte funcional dianteira, e uma parte de conexão traseira.

[0015] Nesse documento, a parte de conexão traseira facilita a troca da parte dianteira de conexão, mas ela não permite aumentar o volume disponível dentro da caixa para adaptar aí mecanismos volumosos. Permanece de fato necessário prever espaço dentro da caixa para a conexão dos fios elétricos à parte de conexão.

OBJETO DA INVENÇÃO

[0016] A fim de corrigir os inconvenientes precitados do estado da técnica, a presente invenção propõe uma solução que, por um lado, evita que se tenha que introduzir os condutores elétricos e as bainhas de encaminhamento dentro do volume interior da caixa elétrica, e, por outro lado, permite montar e desmontar facilmente a caixa elétrica na parede.

[0017] Mais especialmente, é proposto de acordo com a invenção um conector tal como definido na introdução, que compreende pelo menos dois braços distintos que se estendem a partir da base, majoritariamente na frente da borda dianteira da base, e dos quais as extremidades livres apresentam meios de enganchamento na parede.

[0018] Assim, o conector é previsto para ser fixado, não na caixa elétrica, mas de preferência na própria parede. Ele é assim suscetível de ser colocado no lugar antes da caixa elétrica. Uma vez no lugar, ele pode receber entre seus braços a caixa elétrica.

[0019] Devido a isso, graças à invenção, é possível retirar a caixa elétrica da parede sem arrastar com essa última as bainhas de encaminhamento e os condutores elétricos, visto que esses últimos são fixados ao conector. A extração e a introdução da caixa dentro ou fora da parede pode nesse caso ser feita sem dificuldade.

[0020] Uma outra vantagem desse conector é que ele deixa acesso, quando ele está no lugar sobre a parede, às bainhas de encaminhamento, via o espaço situado entre a base e a parede. É assim possível recuar na direção desejada as bainhas de encaminhamento, o que facilita a instalação do conector.

[0021] Por outro lado, visto que a conexão das bainhas de encaminhamento é efetuada sobre o conector, a caixa elétrica permite assegurar um isolamento térmico entre o interior e o exterior da parede a fim de responder às normas em vigor (na França, às normas BBC para “bâtiment à basse consommation” - “construção de baixo consumo”).

[0022] Esse conector apresenta também a vantagem de assegurar um bom isolamento elétrico visto que, na ausência de aparelhagem elétrica dentro da caixa elétrica, os terminais de conexão elétrica o conector permanecem escondidos atrás da caixa elétrica.

[0023] Preferencialmente, a parede de fundo é orlada na parte da frente por um rebordo periférico, e os braços são situados no prolongamento do rebordo periférico.

[0024] A invenção tem também como objeto um conector que compreende uma base feita de duas partes.

[0025] Nesse modo de realização, é previsto um suporte (que leva os braços) e um cartucho (que leva os elementos de conexão). O cartucho é amovível em relação ao suporte, de modo que é possível utilizar o mesmo suporte para diferentes aplicações, acrescentando para isso a ele um cartucho especial que corresponde à aplicação desejada.

[0026] Mais especialmente, é proposto de acordo com a invenção um suporte que compreende: - uma parede periférica que delimita pelo menos uma abertura principal de recepção de um cartucho, que delimita pelo menos um corte ou uma abertura de entrada lateral para pelo menos um condutor elétrico, e que apresenta uma borda dianteira, - meios de enganchamento do dito cartucho na dita abertura principal, e - pelo menos dois braços distintos que se estendem a partir da parede periférica, majoritariamente na parte da frente da borda dianteira da parede periférica, e dos quais as extremidades livres apresentam meios de enganchamento na parede.

[0027] Em um modo especial da invenção, a parede periférica delimita pelo menos duas aberturas principais idênticas, e são previstos pelo menos três braços distintos.

[0028] Preferencialmente, os ditos meios de enganchamento são meios de engate destraváveis, que facilitam a substituição de um fundo por um outro.

[0029] É proposto também de acordo com a invenção um cartucho que compreende: - uma parede de fundo, - meios de enganchamento da parede de fundo em um suporte, e - pelo menos um elemento de conexão fixado à parede de fundo, que compreende um terminal de entrada para a conexão de um condutor elétrico e um terminal de saída acessível pela parte da frente da parede de fundo para a conexão de pelo menos uma aparelhagem elétrica.

[0030] Outras características vantajosas e não limitativas do conector de acordo com a invenção são as seguintes: - são previstos unicamente dois braços que são situados de modo oposto um ao outro em relação ao centro da base;' - os braços se estendem a partir da borda da base, em direções paralelas; - a dita abertura de entrada é situada no prolongamento de um primeiro dos braços; - o dito rebordo periférico compreende dois cortes situados de um lado e de outro de um segundo dos dois braços e que são contíguos a esse segundo braço; - os ditos meios de enganchamento são formados pelas extremidades livres dos braços que são recurvadas na direção do exterior; - é previsto que uma ponteira que delimita pelo menos uma passagem para o dito condutor elétrico e que compreende uma parte de montagem para sua montagem sobre a base, no eixo da dita abertura de entrada, e pelo menos uma parte de sujeição para a sujeição de uma bainha de encaminhamento que aloja o dito condutor elétrico; - a parte de montagem compreende um conduto tubular que apresenta exteriormente uma canelura periférica introduzida sobre a borda da abertura de entrada da base; - a parte de montagem compreende um conduto tubular e pelo menos duas abas de engate adaptadas para se engancharem na borda da abertura de entrada da base; - a parte de montagem é conformada para deixar pelo menos uma mobilidade de rotação à ponteira em relação à base, em torno de um eixo inclinado em relação aos eixos de acordo com os quais os braços se estendem; - a parte de montagem é conformada para formar, com a dita abertura de entrada, uma ligação articulada; - a base compreende meios de alinhamento para bloquear a rotação da ponteira em relação à base; - a parte de montagem é conformada para bloquear fixamente a ponteira em relação à base e cada parte de sujeição compreende uma zona de junção com a dita parte de montagem que é flexível manualmente; - cada conduto tubular compreende uma parte flexível prolongada em sua extremidade livre por um colar rígido; - a parte de montagem compreende meios de corrediça que permitem levar a ponteira para o eixo de abertura de entrada, e dentes de engate que permitem bloquear nessa posição a ponteira em relação à abertura de entrada; - cada parte de sujeição compreende um conduto tubular equipado interiormente com um meio de retenção da bainha de encaminhamento; - são previstas duas partes de sujeição distintas; - os condutos tubulares das duas partes de sujeição se estendem lado a lado, em paralelo um com o outro; - cada parte de sujeição compreende uma sucessão de tubos de diâmetros diferentes; - a dita ponteira é formada de uma só peça por moldagem; - a base compreende uma parede de fundo que leva na face dianteira divisórias, essas divisórias delimitando alojamentos de recepção isolados que recebem os ditos elementos de conexão; - o terminal de entrada de cada elemento de conexão apresenta pelo menos uma fenda da qual as bordas são afiadas para cortar as bainhas isolantes dos condutores elétricos; - o terminal de entrada de cada elemento de conexão é equipado com uma alavanca de manobra adaptada para forçar o condutor elétrico a se introduzir na dita fenda; - cada alavanca de manobra é montada móvel em rotação em torno de um eixo paralelo à parede de fundo; - as projeções ortogonais, sobre o plano da face dianteira da parede de fundo, do eixo de rotação de pelo menos uma alavanca de manobra e do eixo de abertura de entrada são paralelas; - são previstos vários elementos de conexão que são dispostos de tal maneira que seus terminais de saída são contíguos e que seus terminais de entrada são situados à distância uns dos outros; - a base delimita pelo menos dois postos distintos em cada um dos quais é prevista uma abertura de entrada e pelo menos dois elementos de conexão, e são previstos pelo menos três braços distintos.

[0031] A invenção propõe também um conjunto tal como definido na introdução, que compreende um conector tal como precitado e uma caixa elétrica da qual a parede lateral apresenta exteriormente pelo menos duas ranhuras de passagem dos braços do conector.

[0032] Vantajosamente então, a dita abertura de acesso é fechada por um opérculo arrancável ou rompível.

[0033] Vantajosamente, a borda da dita abertura de acesso é recoberta por uma junta de estanqueidade.

[0034] Vantajosamente também, o dito opérculo é sobremoldado sobre uma parte do fundo de maneira a apresentar, por um lado, um abaulamento que passa ao longo interiormente da borda da dita abertura de acesso a fim de formar a dita junta de estanqueidade, e, por outro lado, uma linha de arrancamento de menor espessura que passa ao longo interiormente da borda do dito abaulamento.

[0035] Preferencialmente, a parede lateral da caixa elétrica é orlada na parte da frente por uma cercadura exterior que é interrompida para a passagem dos braços do conector.

[0036] A invenção também se refere a um processo de montagem de um conector tal como precitado dentro de uma cavidade feita em uma parede, que compreende etapas que consistem em: - enfiar um condutor elétrico através da abertura de entrada da base do conector, - conectar o dito condutor elétrico ao terminal de entrada do elemento de conexão do conector, e - introduzir a base dentro da dita cavidade de tal maneira para que os meios de enganchamento previstos nas extremidades livres dos braços se enganchem na parede.

[0037] A invenção também se refere a um método de montagem de um conjunto tal como precitado dentro de uma cavidade feita em uma parede, que compreende: - uma etapa de montagem do conector dentro da dita cavidade de acordo com o processo precitado, e depois - uma etapa de montagem da caixa elétrica dentro da dita cavidade, introduzindo para isso as ranhuras previstas na parede lateral da caixa elétrica sobre os braços do conector, de tal maneira para que a abertura de acesso prevista no dito fundo se coloque em frente aos terminais de saída dos elementos de conexão do conector.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE UM EXEMPLO DE REALIZAÇÃO

[0038] A descrição que vais e seguir em referência aos desenhos anexos, dados a título de exemplos não limitativos, fará compreender bem no que consiste a invenção e como ela pode ser realizada.

[0039] Nos desenhos anexos: - a figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva explodida de um conector de acordo com um primeiro modo de realização da invenção e de uma caixa elétrica a adaptar em uma parede, - a figura 2 é uma vista esquemática em perspectiva montada do conector e da caixa elétrica da figura 1, - a figura 3 é uma vista esquemática traseira em perspectiva da base do conector da figura 1, - a figura 4 é uma vista esquemática em perspectiva da ponteira e da base do conector da figura 1, assim como de uma bainha de encaminhamento, - a figura 5 é uma vista esquemática em corte da ponteira e da base do conector da figura 1, - a figura 6 é uma vista esquemática em perspectiva de uma variante de realização da ponteira da figura 4, - a figura 7 é uma vista esquemática em perspectiva da ponteira da figura 6 montada sobre a base da figura 4, - a figura 8 é uma vista esquemática em perspectiva explodida da base, dos elementos de conexão e das alavancas de manobra do conector da figura 1, - a figura 9 é uma vista esquemática em corte do conector da figura 1, - as figuras 10 a 14 ilustram diferentes etapas de montagem do conector e da caixa elétrica na parede da figura 1, - as figuras 15 e 16 são vistas esquemáticas em perspectiva de uma variante de realização do conector da figura 1, - a figura 17 é uma vista esquemática em perspectiva de uma variante de realização do conector da figura 1, - a figura 18 é uma vista esquemática em perspectiva da ponteira do conector da figura 17, - a figura 19 é uma vista em corte de acordo com o plano A-A da figura 18, - a figura 20 é uma vista esquemática em perspectiva do capô do conector da figura 17, - a figura 21 é uma vista esquemática em perspectiva de uma variante de realização da caixa elétrica da figura 1, - a figura 2 é uma vista em corte da caixa elétrica da figura 21, - a figura 23 é uma vista de detalhe da zona XXIII da figura 22, - a figura 24 é uma vista esquemática em perspectiva de uma outra variante de realização do conector da figura 1, - as figuras 25 e 26 são vistas esquemáticas em perspectiva de um outro modo de realização da ponteira, representado sob dois ângulos diferentes, que é adaptada para se fixar ao conector da figura 24, - as figuras 27 e 28 são vistas esquemáticas em perspectiva explodida da ponteira das figuras 25 e 26, - a figura 29 é uma vista esquemática em perspectiva explodida de um conector de acordo com um segundo modo de realização da invenção, representado com um suporte e dois fundos, e de uma caixa elétrica a adaptar em uma parede, - as figuras 30 a 34 são vistas esquemáticas em perspectiva de cinco fundos de formas diferentes, suscetíveis de ser utilizados no suporte do conector da figura 29, - a figura 35 é uma vista esquemática em perspectiva de uma primeira variante de realização do suporte da figura 29, - a figura 36 é uma vista esquemática em perspectiva montada do suporte da figura 35 com dois fundos, aqueles representados nas figuras 30 e 33, - a figura 37 é uma vista esquemática em perspectiva de uma segunda variante de realização do suporte da figura 29, e - a figura 38 é uma vista esquemática em perspectiva montada do suporte da figura 37 com três fundos, aqueles representados nas figuras 30, 31 e 32.

[0040] Em preliminar será notado que os elementos idênticos ou similares das diferentes variantes de realização da invenção representados nas diferentes figuras serão, na medida do possível, referenciados pelos mesmos sinais de referência e não serão descritos a cada vez.

[0041] A instalação de uma aparelhagem elétrica na posição encastrada em uma parede necessita que seja feita uma cavidade nessa parede.

[0042] Será considerado aqui que a parede que recebe a aparelhagem elétrica é uma divisória cavada. Evidentemente, a aparelhagem elétrica poderia ser instalada em um outro tipo de parede, tal como por exemplo uma parede de alvenaria.

[0043] É lembrado que, de maneira conhecida, uma divisória cavada é geralmente composta por uma estrutura metálica (formada por montantes verticais e por trilhos horizontais não representados) e por painéis de gesso adaptados sobre pelo menos uma das duas faces da estrutura metálica.

[0044] Como o mostra a figura 1, a cavidade feita nessa divisória cavada é aqui simplesmente formada por uma abertura circular 301 realizada com a serra copo em um dos painéis de gesso 300 da divisória cavada.

[0045] Na descrição, os termos “dianteiro(a)” e “traseiro(a)” serão nesse caso utilizados em relação à direção do olhar do instalador da aparelhagem elétrica nessa abertura circular 301. Assim, os termos dianteiro e traseiro designarão respectivamente o lugar voltado para o exterior da divisória cavada e o lugar voltado para o interior da divisória cavada.

[0046] A invenção não tendo como objeto a aparelhagem elétrica, essa última não foi representada nas figuras. Poderia por exemplo se tratar de um interruptor, de uma tomada, de um comutador, de um variador elétrico, de uma tomada de rede (RJ45), de uma tomada de telefone (RJ11), de uma tomada informática (USB), de uma tomada de vídeo (VDI, quer dizer “voz, dados, imagem”), de um visor, ou ainda de um detector (de fumaça, de inundação, de temperatura, de movimento ou de luz).

[0047] Será memorizado somente que essa aparelhagem elétrica compreenderá preferencialmente na face traseira meios para permitir sua conexão à rede elétrica local e/ou à rede de dados local. Aqui, esses meios serão constituídos por três ou quatro pinos planos que se estendem para trás.

[0048] A rede elétrica local pode ser encaminhada por diversos meios, por exemplo via condutores elétricos feitos de cobre.

[0049] Em variante, ela poderá ser encaminhada de outra maneira, por exemplo por um cabo específico (cabo de vídeo, ...) ou por uma fibra óptica. Nessa variante, esse cabo será então previsto para ser ligado diretamente na parte de trás da aparelhagem elétrica, em uma régua de terminais de forma correspondente.

[0050] Aqui, como o mostra a figura 10, a rede elétrica local é aqui encaminhada por três condutores elétricos 401, 402, 403 (de fase, de terra e de neutro) dos quais as extremidades livres desembocam de uma bainha de encaminhamento 400.

[0051] Na prática, esses condutores elétricos são fios elétricos revestidos 401, 402, 403, por exemplo fios de cobre recobertos por um envoltório plástico. A bainha de encaminhamento 400 é no que lhe diz respeito do tipo flexível e anelada. Ela compreende uma parede tubular formada por uma sucessão de anéis que delimitam entre si caneluras.

[0052] Tal como representada nas figuras, essa bainha de encaminhamento 400 é alojada no interior da divisória cavada, de tal maneira que sua extremidade livre possa ser puxada através da abertura circular 301 feita no painel de gesso 300.

[0053] Como o mostra a figura 14, a aparelhagem elétrica é prevista para ser alojada dentro de uma caixa elétrica 200 encastrada através dessa abertura circular 301.

[0054] A caixa elétrica 200 permite nesse caso não somente fixar rigidamente a aparelhagem elétrica na parede mas também protegê-la.

[0055] Tal como representado nas figuras 1 e 2, essa caixa elétrica 200 apresenta aqui uma forma geral cilíndrica, mas ela poderia evidentemente apresentar uma forma diferente, notadamente paralelepipédica.

[0056] Ela compreende uma parede lateral 210 tubular de revolução em torno de um eixo principal A1, que é fechada na parte de trás por um fundo 220 e que é aberta para a frente. A caixa elétrica 200 delimita assim um alojamento interior de recepção da aparelhagem elétrica.

[0057] Para sua fixação na abertura circular 301 feita no painel de gesso 300, a caixa elétrica 200 compreende uma cercadura exterior 230 que passa ao longo exteriormente da borda da abertura dianteira da parede lateral 210 e que é adaptada para ser apoiar contra a face dianteira do painel de gesso 300, em torno da abertura circular 301. Assim, essa cercadura exterior 230 permite bloquear a caixa elétrica 200 na direção da parte de trás.

[0058] Para seu bloqueio para a frente, a caixa elétrica 200 compreende meios de fixação 240 que são adaptados para se enganchar na parte de trás do painel de gesso 300.

[0059] Esses meios de fixação poderiam se apresentar sob a forma de garras que interviriam em posição diametralmente oposta sobre a face externa da parede lateral, e que, sob o controle de parafusos, poderiam vir se enganchar na face traseira do painel de gesso.

[0060] Aqui, esses meios de fixação 240 são formados de uma só peça com o resto da caixa elétrica 200.

[0061] Eles compreendem postigos 241 retangulares recortados na parede lateral 210 da caixa elétrica 200 de tal maneira que eles se ligam a essa última unicamente por suas bordas dianteiras, essas últimas formando nesse caso uma espécie de charneira. Cada postigo 24 leva em sua face exterior nervuras paralelas flexíveis 242.

[0062] Cada postigo 241 é assim livre para se escamotear na direção do interior da caixa elétrica 200 por ocasião da introdução da caixa elétrica 200 através da abertura circular 301 prevista no painel de gesso 300, e depois para voltar para sua posição inicial de maneira que suas nervuras paralelas flexíveis 242 possam se enganchar na face traseira do painel de gesso 300. Os postigos 241 são em seguida bloqueados nessa posição pela própria aparelhagem elétrica, que é conformada de tal maneira para que ela os empurre para o exterior.

[0063] A caixa elétrica 200 compreende também meios de sujeição 250 da aparelhagem elétrica.

[0064] Esses meios de sujeição poderiam se apresentar sob a forma de poços de aparafusamento que se elevariam a partir do fundo da caixa elétrica, para a frente, a longo da face interior da parede lateral, e que receberiam parafusos de fixação da aparelhagem elétrica.

[0065] Aqui, esses meios de sujeição compreendem de preferência duas cavidades 250 diametralmente opostas, cavadas na face interior da parede lateral 210 da caixa elétrica 200, nas quais podem se enganchar meios de engate previstos na aparelhagem elétrica.

[0066] Como o mostra a figura 1, para facilitar a conexão da aparelhagem elétrica com os fios elétricos revestidos da rede elétrica local, é previsto um conector 1.

[0067] A presente invenção tem como objeto mais especialmente esse conector 1.

[0068] Tal como representado nas figuras 1 a 8, em um primeiro modo de realização, o conector 1 compreende uma base 10 e elementos de conexão 31, 32, 33 fixados à base 10.

[0069] A base 10 é prevista para se posicionar na parte de trás do fundo 220 da caixa elétrica 200. Ela apresenta nesse caso uma forma tal que ela pode recobrir a maior parte do fundo 220, de maneira a formar com esse último um fundo duplo.

[0070] Essa base 10 compreende aqui uma parede de fundo 12 plana, globalmente circular em torno do eixo principal A1, que é orlada na parte da frente por um rebordo periférico 13 adaptado para vir se apoiar contra a caixa elétrica 200 (ver a figura 2).

[0071] Como o mostra bem a figura 3, a base 10 delimita uma abertura de entrada 11 prevista para ser atravessada pelos fios elétricos revestidos 401, 402, 403.

[0072] Como o mostra mais especialmente a figura 8, são aqui previstos, sobre a face dianteira da parede de fundo 12, três elementos de conexão 31, 32, 33 de fase, de neutro e de terra para a conexão dos três fios elétricos revestidos 401, 402, 403.

[0073] Em variante, poderiam ser previstos um número restrito dos mesmos (por exemplo dois, de fase de neutro) ou um número aumentado (por exemplo quatro, no caso de um comutador).

[0074] Cada um desses elementos de conexão 31, 32, 33 compreende um terminal de entrada 31A, 32A, 33A para a conexão de um dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403, e um terminal de saída 31B, 32B, 33B acessível pela parte da frente da base 10 para a conexão dos pinos da aparelhagem elétrica.

[0075] De acordo com uma característica especialmente vantajosa da invenção, o conector 1 compreende pelo menos dois braços 14, 16 distintos que se estendem a partir da base 10, majoritariamente na parte da frente da espessura dianteira do rebordo periférico 13 da base 10 e para a frente, e dos quais as extremidades livres apresentam meios de enganchamento 15, 17 na parede.

[0076] Como o mostra a figura 13, esses dois braços 14, 16 permitem assim posicionar o conector 1 sobre o painel de gesso 300, antes de adaptar a caixa elétrica 200.

[0077] Os dois braços 14, 16 se estendem em comprimentos tais que uma vez que eles estão enganchados no painel de gesso 300, eles mantêm a base 10 na parte de trás e à distância desse painel de gesso 300.

[0078] Assim, esses dois braços 14, 16 se estendem completamente no exterior e na parte da frente da base 10, de tal modo que uma vez que o conector 1 foi adaptado na divisória cavada, a base 10 se estende inteiramente na parte de trás do painel de gesso, qualquer que seja a espessura desse painel compreendida entre 6 e 26 milímetros.

[0079] Graças ao espaço assim deixado livre entre a base 10 e o painel de gesso 300, é possível facilmente empurrar a bainha de encaminhamento 400 para dentro da divisória cavada, guiando para isso a mesma manualmente de maneira que ela se coloque na direção desejada.

[0080] No modo de realização representado nas figuras 1 a 14, o conector 1 compreende unicamente dois braços 14, 16 que são situados de modo oposto um ao outro em relação ao eixo principal A1.

[0081] Como o mostra a figura 3, esses dois braços 14, 16 se estendem a partir da espessura dianteira do rebordo periférico 13 da base 10, no prolongamento desse rebordo periférico 13, e em direções paralelas.

[0082] Esses dois braços 14, 16 são retos. Mais precisamente, eles apresentam aqui formas globalmente retangulares, com duas bordas laterais 14A, 16A retilíneas, e uma borda de extremidade dianteira 14B, 16B em arco de círculo. As bordas de extremidade dianteiras 14B, 16B dos dois braços 14, 16 estão circunscritas em um mesmo círculo que é centrado no eixo principal A1 e que apresenta um diâmetro igual àquele da abertura circular 301 do painel de gesso 300.

[0083] As extremidades livres desses dois braços 14, 16 são recurvadas na direção do exterior, de maneira a formar rebordos 15, 17 que se estendem radialmente a partir das bordas de extremidade dianteiras 14B, 16B dos dois braços 14 16, em direções opostas. Esses rebordos 15, 17 são assim adaptados para se apoiarem contra a face dianteira do painel de gesso 300, de modo que eles formam os ditos “meios de enganchamento” dos braços 14, 16 na parede.

[0084] Os braços 14, 16 são aqui formados de uma só peça com a base 10, por moldagem de uma matéria plástica.

[0085] Em variante, seria possível prever que os braços sejam adaptados, por exemplo por engate, sobre a base.

[0086] Aqui, a abertura de entrada 11, que permite a passagem dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403 a partir do exterior e da parte de trás da base 10 na direção do interior e da frente dessa base 10, apresenta uma forma circular, de diâmetro suficiente para permitir a passagem simultânea desses três fios elétricos revestidos 401, 402, 403.

[0087] Essa abertura de entrada 11 está preferencialmente situada no prolongamento de um primeiro dos dois braços 14. Ela está mais precisamente situada em uma face plana 11A que se estende em sobreposição sobre a parede de fundo 12 e sobre o rebordo periférico 13, e que é inclinada em relação ao eixo principal A1.

[0088] Como o mostra a figura 5, essa face plana 11A é aqui inclinada a 54 graus em relação ao eixo principal A1, de modo que o ângulo formado entre o eixo principal A1 e o eixo A2 da abertura de entrada 11 é de 45 graus.

[0089] Como o mostra mais especialmente a figura 3, o rebordo periférico 13 apresenta vantajosamente dois cortes 18 que são situados de um lado e de outro do segundo dos dois braços 16 (aquele situado no lado oposto à abertura de entrada 11) e que são contíguos a esse segundo braço 16. Esses cortes 18 se estendem cada um deles em um setor angular que é superior a 20 graus em torno do eixo principal A1, e que é aqui igual a 50 graus.

[0090] Esses cortes 18 são previstos para facilitar a introdução do conector 1 através da abertura circular 301 feita no painel de gesso 300. Assim, como o mostram as figuras 10 e 13, depois de ter introduzido a base 10 na abertura circular 301 por seu lado que leva o primeiro braço 14 (a saber o lado de onde desembocam os fios elétricos revestidos 401, 402, 403), os cortes 18 permitem que a base 10 bascule de tal maneira para que seu segundo braço 16 possa também ser introduzido na abertura circular 301, evitando assim que o rebordo periférico 13 venha em batente contra o painel de gesso 301.

[0091] Como o mostram as figura 13 e 14, uma vez que o conector 1 está no lugar, o risco é que esses braços 14, 16 formem obstáculo à introdução da caixa elétrica 200 dentro da abertura circular 301.

[0092] Para evitar qualquer interferência entre a caixa elétrica 200 e o conector 1, como o mostra a figura 1, a parede lateral 210 da caixa elétrica 200 apresenta, cavadas em sua face interior, duas ranhuras 214, 216 das quais as dimensões são ajustadas àquelas dos braços 14, 16, para permitir a passagem desses últimos.

[0093] Será também observado na figura 1 que a cercadura exterior 230 da caixa elétrica 200 é interrompida no prolongamento dessas duas ranhuras 214, 216, para permitir a passagem dos rebordos 15, 17 do conector 1.

[0094] Em variante, teria sido possível prever que a caixa elétrica fosse desprovida de tal ranhura, caso no qual a regulagem da orientação da caixa elétrica em relação ao conector em torno do eixo principal A1 seria livre.

[0095] De acordo com uma outra variante, seria possível prever sobre a face interior dos braços do conector e sobra a face exterior da caixa elétrica meios para guiar o deslizamento da caixa elétrica entre os braços do conector e para bloquear qualquer mobilidade de rotação da caixa elétrica em relação ao conector. Esses meios poderiam por exemplo compreender uma nervura que tem um perfil especial, por exemplo em forma de cauda de andorinha.

[0096] Aqui, vantajosamente, o conector 1 compreende uma ponteira 100 projetada para assegurar a retenção da bainha de encaminhamento 400 relativamente à base 10 e para assegurar uma estanqueidade entre esses dois elementos.

[0097] Como o mostra a figura 4, essa ponteira 100 delimita pelo menos uma passagem 101, 102 para os fios elétricos revestidos 401, 402, 403. Ela compreende uma parte de montagem 110 para sua montagem sobre a base 10, no eixo da dita abertura de entrada 11, e pelo menos uma parte de sujeição 120, 130 para a sujeição da bainha de encaminhamento 400.

[0098] Na prática, essa ponteira 100 delimitará pelo menos duas passagens 101, 102 distintas para fios elétricos revestidos 401, 402, 403 provenientes de duas bainhas de encaminhamento 400. Ela compreenderá nesse caso pelo menos duas partes de sujeição 120, 130 para a sujeição dessas duas bainhas de encaminhamento 400.

[0099] Uma dessas bainhas de encaminhamento 400 é aquela descrita acima, quer dizer aquela na qual circulam os fios elétricos revestidos 401, 402, 403 provenientes da rede elétrica local. A outra dessas bainhas de encaminhamento é utilizada se for desejado conectar uma outra aparelhagem elétrica em derivação da aparelhagem elétrica considerada (fala-se de repicagem). Essa outra bainha é nesse caso projetada para proteger os fios elétricos revestidos que permitem essa repicagem.

[00100] As partes de sujeição 120, 130 compreendem cada uma delas um conduto tubular 121, 131 de eixo A3 e de diâmetro interior igual, com exceção da folga de montagem, ao diâmetro exterior das bainhas de encaminhamento 400.

[00101] Esses dois condutos tubulares 121, 131 são preferencialmente justapostos, de maneira que eles se estendem lado a lado, em paralelo entre si, e que eles desembocam em uma mesma direção.

[00102] Como o mostra a figura 2, cada conduto tubular 121, 131 é equipado interiormente com um meio de retenção 122, 123 de uma bainha de encaminhamento 400.

[00103] Aqui, esses meios de retenção são simplesmente formados por nervuras 122, 132 que se estendem salientes da face interior dos condutos tubulares 121, 131. Essas nervuras 122, 132 se estendem em comprimento em planos perpendiculares aos eixos A3 e apresentam perfis tais que elas podem ser introduzidas nas caneluras das bainhas de encaminhamento 400 para assegurar o bloqueio das extremidades dessas bainhas de encaminhamento 400 no interior dos condutos tubulares 121, 131.

[00104] Como o mostram as figuras 4 e 5, a parte de montagem 110 da ponteira 100 sobre a base 10 compreende um conduto tubular 111 de revolução em torno de um eixo A2, que apresenta exteriormente uma canelura periférica 112 introduzida sobre a borda da abertura de entrada 11 da base 10.

[00105] Aqui, a ponteira 100 é realizada de uma só peça por moldagem de um material mais flexível do que aquele da base 10, o que facilita a união da parte de montagem 110 sobre a borda da abertura de entrada 11 da base 10. Em variante, seria possível prever que a ponteira fosse realizada no mesmo material que a base, caso no qual a união deveria ser feita à força.

[00106] Visto que a parte de montagem 110 da ponteira 100 e a abertura de entrada 11 da base 10 apresentam formas de revolução em torno do eixo A2, é compreendido que a ponteira 100 está livre para pivotar em relação à base 10, em torno do eixo A2.

[00107] Essa característica é vantajosa na media em que os eixos A3 dos condutos tubulares 121, 131 das partes de sujeição 120, 130 são inclinados em relação ao eixo A2 do conduto tubular 111 da parte de montagem 110. De fato, esses três condutos tubulares 111, 121, 131 se conectam aqui juntos por uma parte intermediária alargada e ligeiramente recurvada de tal maneira que os eixos A3 se estendem em um plano inclinado a 45 graus em relação ao eixo A2.

[00108] Dessa maneira, como o mostram as figuras 4 e 5, fazendo-se pivotar a ponteira 100 em relação à base 10, é possível orientar os eixos A3 seja lateralmente (figura 4) em um plano paralelo ao painel de gesso 300, seja para trás (figura 5). É assim possível orientar as bainhas de encaminhamento 400 na direção desejada, para facilitar o recuo das mesmas para dentro da divisória cavada.

[00109] Nas figuras 6 e 7, foi representada uma variante de realização da ponteira 100. Nessa variante, as partes de sujeição 120, 130 permanecem idênticas àquelas representeadas nas figuras 4 e 5. Somente a parte de montagem 110 muda.

[00110] Aqui, a parte de montagem 110 compreende um conduto tubular 115 de revolução em torno do eixo A2 e duas abas de engate 116 situadas de maneira diametralmente oposta em relação ao eixo A2. Essas duas abas de engate 116 se elevam em paralelo a partir da borda do conduto tubular 15. Elas apresentam em suas faces exteriores dentes adaptados para se engancharem na borda da abertura de entrada 11 da base 10.

[00111] Nessa variante, a ponteira 100 é realizada de uma só peça por moldagem de um material idêntico àquele da base 10. Evidentemente, em variante, seria possível prever que a ponteira fosse realizada em um material diferente daquele da base.

[00112] Nessa variante, como o mostra a figura 7, o conduto tubular 115 apresenta quatro recortes 117 situados por pares de um lado e de outro de cada aba de engate 116. Esses recortes 117 permitem que as abas de engate 116 se flexionem mais facilmente por ocasião da união da ponteira 100 sobre a base 10.

[00113] Como foi exposto precedentemente, a ponteira 100 poderá ser orientada do modo desejado em relação à base 10, de maneira que seus condutos tubulares 121, 131 sejam dirigidos ou para trás, ou paralelamente ao painel de gesso 300.

[00114] Será possível então prever que a base 10 compreenda meios de alinhamento para bloquear a ponteira 100 em uma ou outra dessas duas posições. Assim, será possível prever que a borda da abertura de entrada 11 da base 10 apresente duas espigas (não representadas) adaptadas para ser introduzidas nos recortes 117 da ponteira 100 quando essa última se encontra em uma ou outra dessas duas posições.

[00115] De acordo com uma outra variante de realização da ponteira não representada nas figuras, teria sido possível prever que a parte de montagem da ponteira apresente uma face exterior em forma de segmento de esfera, e que a borda da abertura de entrada da base apresente uma forma correspondente, de maneira que a ligação entre a ponteira e a base forme uma ligação articulada.

[00116] Qualquer que seja a sua forma, a ponteira 100 permite levar os fios elétricos revestidos 401, 402, 403 para dentro da base 10, na direção dos três elementos de conexão 31, 32, 33.

[00117] Como o mostra a figura 8, esses três elementos de conexão 31, 32, 33 são fixados em alojamentos de recepção 21, 22, 23 que são isolados uns dos outros e que são delimitados por divisórias 20 que se elevam a partir da face dianteira da parede de fundo 12 da base 10.

[00118] Na prática, cada alojamento de recepção 21, 22, 23 é delimitado por quatro divisórias dispostas em retângulo. Duas divisórias opostas de cada alojamento apresentam aqui dentes 24 confrontantes a fim de bloquear os elementos de conexão 31, 32, 33 dentro da base 10.

[00119] Esses três alojamentos de recepção 21, 22, 23 são posicionados uns em relação aos outros em T, como um primeiro alojamento 22 que se estende a partir do rebordo periférico 13 da base 10, ao nível do segundo braço 16, até o centro da base 10. Os dois outros alojamentos 21, 23 se estendem de um lado e de outro dessa última, em ângulo reto.

[00120] O primeiro alojamento 22 é previsto para receber o elemento de conexão 32 de terra, enquanto que os dois outros alojamentos 21, 23 são previstos para receber os elementos de conexão 31, 33 de fase e de neutro.

[00121] Esses elementos de conexão 31, 32, 33 são todos eles provenientes de corte e de dobragem de uma folha flexível metálica.

[00122] Seus terminais de entrada 31A, 32A, 33A apresentam formas idênticas.

[00123] Poderia se tratar de terminais automáticos. Assim esses terminais de entrada poderiam por exemplo compreender cada um deles uma lâmina de mola que delimita um conduto de inserção e de bloqueio automático de uma extremidade desnudada de um fio elétrico revestido.

[00124] Poderia também se tratar de terminais com parafusos, que compreendem parafusos adaptados para bloquear e para conectar os fios elétricos revestidos.

[00125] Aqui, para facilitar o trabalho do instalador, trata-se de preferência de terminais de conexão rápida, equipados cada um deles com uma alavanca de manobra 41, 42, 43.

[00126] Cada terminal de entrada 31A, 32A, 33A compreende assim uma parede traseira 311A, 321A, 331A retangular e plana, destinada a se apoiar contra a parede de fundo 12 da base 10, ladeada por duas paredes laterais 312A, 322A, 332A dobradas em ângulo reto para a frente em relação à parede traseira 331A, 321A, 331A.

[00127] Cada alavanca de manobra 41, 42, 43 apresenta aqui uma forma de pequena placa retangular montada móvel em rotação em relação à base 10, entre uma posição aberta na qual ela descobre o terminal de entrada para permitir adaptar nele um dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403, e uma posição fechada na qual ela fecha o alojamento de recepção 21, 22, 23 desse terminal.

[00128] Aqui, cada alavanca de manobra 41, 42, 43 é montada móvel em rotação sobre o terminal de entrada 31A, 32A, 33A correspondente.

[00129] As paredes laterais 312A, 322A, 332A de cada terminal de entrada 31A, 32A, 33A são com essa finalidade respectivamente perfuradas com dois olhais 313A, 323A, 333A coaxiais nos quais são introduzidos mancais 41A, 42A, 43A previstos de um lado e de outro de cada alavanca de manobra 41, 42, 43.

[00130] Para a manutenção das mesmas na posição fechada, as alavancas de manobra 41, 42, 43 compreendem em suas bordas dentes 41B, 42B, 43B adaptados para virem se engatar em cavidades previstas nas divisórias 20.

[00131] Para cortar a bainha do ou dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403 que são adaptados neles, as paredes laterais 312A, 322A, 332A de cada terminal de entrada 31A, 32A, 33A apresenta duas fendas 314A, 324A, 334A que se estendem em paralelo.

[00132] Cada fenda 314A, 324A, 334A se estende a partir da borda dianteira da parede lateral 312 A, 322 A, 332 A correspondente, até a proximidade da parede traseira 311A, 321A, 331A, de acordo com um arco de círculo centrado no olhal 313A, 323A, 333A correspondente.

[00133] As bordas dessas fendas 314A, 324A, 334A são afiadas para cortar as bainhas isolantes dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403 a fim de estabelecer uma conexão elétrica.

[00134] Como o mostram as figuras 8 e 9, cada alavanca de manobra 41, 42, 43 apresenta em sua face traseira uma canelura 41C, 42C, 43C que permite enganchar o fio elétrico correspondente de maneira a forçar o mesmo a se introduzir nas fendas 314A, 324A, 334A do terminal de entrada correspondente.

[00135] Os terminais de saída 31B, 32B, 33B dos elementos de conexão 31, 32, 33 são no que lhes diz respeito conformados para receber os pinos planos da aparelhagem elétrica. Eles formam aqui alvéolos de recepção desses pinos.

[00136] Em variante, se a aparelhagem elétrica fosse provida na parte de trás de alvéolos de recepção de pinos, teria sido previsto que os terminais de saída dos elementos de conexão compreendam pinos que se elevam para a frente.

[00137] Os elementos de conexão 31, 32, 33 são dispostos em seus alojamentos de recepção 21, 22, 23 de tal maneira que seus terminais de saída 31B, 32B, 33B são contíguos (quer dizer situados na proximidade uns dos outros, aqui na proximidade do centro da base 10) e que seus terminais de entrada 31A, 32A, 33A são situados à distância uns dos outros.

[00138] Como o mostra a figura 11, eles são por outro lado alojados em seus alojamentos de recepção 21, 22, 23 de tal maneira que os eixos de pivotamento A41, A42, A43 das alavancas de manobra são todos eles paralelos à parede de fundo 12 da base 10.

[00139] O eixo de pivotamento A42 da alavanca de manobra 42 do elemento de conexão 32 de terra é mais precisamente orientado ortogonalmente em relação ao eixo A2 da abertura de entrada 11 da base, e os eixos de pivotamento A41, A43 das duas outras alavancas de manobra 42, 43 são orientados perpendicularmente a esse primeiro eixo de pivotamento A42.

[00140] Formulado de outro modo, as projeções ortogonais, sobre o plano da face dianteira da parede de fundo 12 da base 10, desses dois eixos de pivotamento A41, A43 e do eixo A42 da abertura de entrada 11 são paralelos.

[00141] Dessa maneira, como o mostram as figuras 12 e 13, para introduzir os fios elétricos revestidos 403, 401 nos terminais de entrada 31A, 33A dos elementos de conexão 31, 33 de fase e de neutro, não é necessário dobrá-los exageradamente. Evidentemente, em variante, as alavancas de manobra poderiam ser dispostas de maneira diferente na base.

[00142] Como o mostram as figuras 8 e 11, o conector 1 compreende por outro lado um capô 50 a ser engatado por cima das divisórias 20 da base 10, no centro dessa última, para esconder os terminais de saída 31B, 32B, 33B dos elementos de conexão 31, 32, 33.

[00143] Esse capô 50 apresenta uma forma de placa quadrada. Ele compreende uma abertura central 52 de acesso ao terminal de saída 32B do elemento de conexão 32 de terra, e duas aberturas em arco de círculo 51, 53 que são centradas na abertura central 52 e que dão acesso aos terminais de saída 31B, 33B dos dois outros elementos de conexão 31, 33.

[00144] Como o mostra a figura 14, o fundo 220 da caixa elétrica 200 apresenta também pelo menos uma abertura de acesso 221 para permitir a conexão da aparelhagem elétrica ao conector 1.

[00145] Ele apresenta aqui uma única abertura de acesso 221 circular, centrada no eixo principal A1. Essa abertura de acesso 221 apresenta um diâmetro superior àquele das aberturas em arco de círculo 51, 53 do capô 50, de maneira que ela permite que se tenha acesso simultaneamente aos três terminais de saída 31B, 32B, 33B dos elementos de conexão 31, 32, 33 do conector 1.

[00146] Essa abertura de acesso 221 é inicialmente fechada por um opérculo 222 arrancável ou rompível. Trata-se aqui de um opérculo arrancável 222, que é sobremoldado sobre o corpo da caixa elétrica 200 e que apresenta na face dianteira uma lingueta 223 que facilita seu arrancamento.

[00147] Graças a esse opérculo arrancável 222, quando a caixa elétrica 200 é colocada no lugar dentro do painel de gesso 300, é possível pintar esse último evitando assim que a tinta venha recobrir os terminais de saída 31B, 32B, 33B dos elementos de conexão 31, 32, 33 do conector 1.

[00148] Em referência às figuras 10 a 14, é possível expor em detalhe a colocação no lugar e a conexão da aparelhagem elétrica na divisória cavada.

[00149] Inicialmente, uma abertura circular 301 é feita com a serra copo no painel de gesso 300 da divisória cavada, de tal maneira para que a extremidade livre de uma bainha de encaminhamento 400 possa ser puxada para o exterior da divisória cavada, através dessa abertura circular 301.

[00150] Como o mostra a figura 10, as extremidades dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403 que saem dessa bainha de encaminhamento 400 são então introduzidas através da ponteira 100 e da abertura de entrada 11 da base 10, e depois a extremidade da bainha de encaminhamento 400 é bloqueada em um dos condutos tubulares 121 da ponteira 100.

[00151] Depois de ter levantado a alavanca de manobra 41 montada sobre o elemento de conexão 31 de fase, o instalador dobra o fio elétrico isolado 401 de fase de maneira a poder colocar a extremidade desse fio acima das aberturas exteriores das fendas do terminal de entrada desse elemento de conexão 31. Ele abaixa em seguida a alavanca de manobra 41 para a posição fechada, o que tem como efeito forçar o fio elétrico isolado 401 de neutro a se introduzir nas fendas desse terminal de entrada. A bainha isolante desse fio é assim automaticamente cortada, o que permite estabelecer um contato elétrico entre o fio e o terminal de saída desse elemento de conexão 31.

[00152] Como o mostram as figuras 11 e 12, o instalador dobra em seguida o fio elétrico isolado 402 de terra de maneira a que ele contorne o alojamento de recepção 23 do elemento de conexão 33 de fase, e passe entre esse último e o rebordo periférico 13 da base 10. Para facilitar a colocação no lugar desse fio, o instalador coloca a alavanca de manobra 43 do elemento de conexão 33 de fase na posição aberta.

[00153] O instalador procede então da mesma maneira que precitada para conectar o fio elétrico isolado 402 de terra ao terminal de entrada do elemento de conexão 32 de terra.

[00154] O instalador procede também da mesma maneira que precitada para conectar o fio elétrico isolado 403 de fase ao terminal de entrada do elemento de conexão 33 de fase (ver a figura 12).

[00155] Quando o instalador torna a fechar a alavanca de manobra 43 desse elemento de conexão 33 de fase, essa alavanca de manobra vem naturalmente se colocar acima do fio elétrico revestido 402 de terra, o que permite manter esse último em posição. A alavanca de manobra 43 é com essa finalidade prevista para transbordar do alojamento de recepção 23 do elemento de conexão 33 de fase.

[00156] Será notado que para conectar os fios elétricos revestidos 401, 402, 403, o instalador não terá tido que cortá-los no comprimento desejado visto que se esses são especialmente longos, suas extremidades podem ser puxadas através dos cortes 18 da base 10. Esses fios serão cortados com o comprimento certo depois de sua conexão, o que facilitará o trabalho do instalador.

[00157] Será notado também que se o instalador deseja repicar uma outra aparelhagem elétrica em paralelo daquela considerada, ele poderá introduzir uma segunda bainha de encaminhamento na ponteira 100, e depois ele poderá conectar os três fios provenientes dessa segunda bainha de encaminhamento nas fendas dos terminais de entrada 31A, 32A, 33A dos elementos de conexão 31, 32, 33, acima dos fios elétricos revestidos 401, 402, 403 precitados.

[00158] Como o mostra a figura 13, o conector 1 é em seguida colocado no lugar através da abertura circular 301 feita no painel de gesso 300, primeiramente introduzindo-o aí por seu lado do qual emerge a ou as bainhas de encaminhamento 400, e depois fazendo o mesmo bascular sem dificuldade graças aos cortes 18 feitos na base 10.

[00159] O conector 1 é colocado ainda mais facilmente dentro da divisória cavada visto que, graças à pequena espessura da base 10, o instalador conserva um acesso à ou às bainhas de encaminhamento 400 durante a instalação do conector 1 na parede, de maneira que ele pode empurra-los na direção desejada com mais facilidade.

[00160] O instalador pode também orientar a ponteira 100 em relação à base 10 de maneira desejada, antes de instalar o conector 1 na parede, o que facilita também o recuo da ou das bainhas de encaminhamento 400.

[00161] O conector 1 é considerado no lugar quando os rebordos 15, 17 dos braços 14, 16 estão apoiados contra a face dianteira do painel de gesso 300.

[00162] Como o mostra a figura 14, resta então para o instalador introduzir a caixa elétrica 200 através da abertura circular 301 feita no painel de gesso 300, o que é feito sem dificuldade graças às ranhuras 214, 216 previstas sobre a face externa da parede lateral 210 da caixa elétrica 200.

[00163] A caixa elétrica é considerada no lugar quando seu fundo está apoiado contra a base 10 e que a abertura de acesso prevista em seu fundo se posiciona em frente aos terminais de saída dos elementos de conexão do conector 1.

[00164] A presente invenção não está de nenhuma forma limitada ao modo de realização descrito e representado, e o profissional saberá trazer a ela qualquer variante de acordo com o espírito da mesma.

[00165] Em especial, como o mostram as figuras 15 e 16, será possível prever utilizar um conector 501 de forma diferente no caso em que a caixa elétrica a introduzir na parede é uma caixa multipostos, quer dizer uma caixa adaptada para receber duas aparelhagens elétricas ou mais.

[00166] Nessas figuras 15 e 16, foi representado um conector 501 previsto para ser utilizado em combinação com uma caixa elétrica de dois postos (não representada).

[00167] Esse conector 501 apresenta nesse caso uma base 510 que delimita dois postos distintos 510A, 510B. Cada posto apresenta uma arquitetura quase idêntica àquela do conector 1 representado nas figuras 1 a 14. Somente muda ligeiramente a forma das paredes de fundo 521A, 512B e dos rebordos periféricos 523A, 523B desses dois postos 510A, 510B, visto que essas paredes e rebordos se reúnem ao nível de uma divisória 520 retilínea.

[00168] Cada posto 510A, 510B apresenta assim notadamente uma abertura de entrada 511A, 511B, três elementos de conexão (não visíveis), e três alavancas de manobra 541A, 542A, 543A, 541B, 542B, 543B.

[00169] Nesse conector 501 são previstos pelo menos três braços 514, 515, 516 distintos para assegurar uma melhor fixação do conector 501 na parede.

[00170] Nesse caso, são aqui previstos quatro braços distribuídos por pares ao nível de cada posto 510A, 510B.

[00171] Na figura 17 foi representada uma outra variante de realização do conector 1.

[00172] Nessa variante, a base 10 e os elementos de conexão alojados dentro dessa base 10 compreendem formas homólogas àquelas da base 10 e dos elementos de conexão do conector 1 representado na figura 1. As alavancas de manobra 41, 42, 43 apresentam formas ligeiramente diferentes, mais adelgaçadas, o que não afeta de nenhuma forma o funcionamento das mesmas.

[00173] Será notado primeiramente nessa variante que o rebordo periférico 13 da base 10 não é interrompido ao longo dos cortes 18, mas que ele orla também a parede de fundo ao longo desses cortes 18.

[00174] Será notado também que o capô 50 apresenta uma forma ligeiramente diferente daquele representado na figura 8. Essa variante de realização do capô 50 será descrita em detalhe na sequência desse relatório, em referência às figuras 20 a 23.

[00175] Como o mostra bem a figura 17, a ponteira 100 apresenta uma forma substancialmente diferente daquela da ponteira representada na figura 1. Ela é por outro lado moldada de uma só peça feita de matéria mais flexível do que o corpo da caixa elétrica, a saber aqui feita de SEBS.

[00176] Como o mostram as figuras 18 e 19, nessa variante, a ponteira 100 compreende ainda uma parte de montagem 110 para sua montagem sobre a base 10, e duas partes de sujeição 120, 130 para a sujeição de duas bainhas de encaminhamento 400.

[00177] A parte de montagem 110 compreende um conduto tubular 113 de seção oblonga que apresenta exteriormente uma canelura periférica 114 introduzida na borda da abertura de entrada da base 10. Nessa variante, a abertura de entrada apresentará também uma forma oblonga, de modo que a montagem da parte de montagem, 110 sobre a base 10 assegurará uma fixação rígida desses dois elementos um em relação ao outro.

[00178] As duas partes de sujeição 120, 130 são aqui idênticas. Elas delimitam cada uma delas uma passagem para os fios elétricos.

[00179] Elas apresentam cada uma delas, em sua junção com a parte de montagem 110, uma parte de ligação 126, 136 de forma globalmente cônica, alargada na direção do exterior.

[00180] A espessura das paredes dessas partes de ligação 126, 136 é reduzida, de modo que essas partes de ligação 126, 136 formam espécies de charneiras que permitem que as partes de sujeição 120, 130 pivotem em relação à base de montagem 110.

[00181] As duas partes de sujeição 120, 130 compreendem aqui uma sucessão de tubos 125, 135 de diâmetros diferentes, que são cilíndricos de revolução.

[00182] Assim, essas partes de sujeição 120, 130 podem aqui receber três espécies de bainhas de encaminhamento de diâmetros diferentes.

[00183] Cada tubo 125, 135 é equipado com seus próprios meios de fixação 138 (ver a figura 10) de uma bainha de encaminhamento. Esses meios de fixação se apresentam aqui sob a forma de dois dentes 138 diametralmente opostos, que são salientes no interior de cada tubo 125, 135 e que são adaptados para ser introduzidos em uma das caneluras da bainha de encaminhamento correspondente.

[00184] Na figura 20, foi representado em detalhe o capô 50 do conector da figura 17.

[00185] Nas figuras 21 a 23, foi representada uma variante de realização da caixa elétrica da figura 1, que é especificamente projetada para operar junto com o conector da figura 17.

[00186] Como o mostra a figura 20, o capô 50 a engatar por cima das divisórias 20 da base 10 do conector 17 (a fim de isolar os elementos de conexão) apresenta uma parede frontal 54 de forma quadrada com os cantos arredondados.

[00187] Essa parede frontal 54 é orlada, ao nível de seus quatro cantos arredondados, por rebordos 55 que se estendem paralelamente e na parte de trás da parede frontal 54.

[00188] Essa parede frontal 54 é por outro lado ladeada, ao nível de suas quatro bordas retas, por quatro abas de engate adaptadas para se engancharem na base 10 do conector da figura 17.

[00189] A parede frontal 54 apresenta por outro lado aqui ainda três aberturas 51, 52, 53 de acesso aos terminais de saída dos elementos de conexão.

[00190] Como o mostra a figura 21, o fundo 220 da caixa elétrica 200 apresenta no que lhe diz respeito pelo menos uma abertura de acesso 221 para permitir a conexão da aparelhagem elétrica ao conector 1.

[00191] Ele apresenta aqui uma única abertura de acesso 221 da qual a borda apresenta uma forma idêntica, com exceção da folga de montagem, à forma da parede frontal do capô 50. Dessa maneira, quando a caixa elétrica 200 é adaptada sobre o conector 1, a parede frontal 54 do capô 50 vem fechar essa abertura de acesso 221.

[00192] Da mesma maneira que para a caixa elétrica da figura 1, a abertura de acesso 221 é inicialmente fechada por um opérculo 222 arrancável que apresenta na face dianteira uma lingueta 223 que facilita seu arrancamento.

[00193] Esse opérculo 222 é sobremoldado sobre o corpo da caixa elétrica 200, em uma matéria mais flexível do que aquela do corpo da caixa elétrica, aqui feito de SEBS.

[00194] Na prática, esse opérculo 22 é sobremoldado sobre o corpo da caixa elétrica 200 no mesmo momento que as nervuras paralelas flexíveis 242 que recobrem os postigos 241 da caixa elétrica 200 (ver a figura 21).

[00195] Como o mostram mais especialmente as figuras 22 e 23 (nas quais uma parte central do opérculo 222 foi arrancada para liberar a abertura de acesso 221), esse opérculo 222 apresenta na parte periférica, ao longo da borda da abertura de acesso 221, um abaulamento 224 que recobre essa borda.

[00196] A parte periférica do opérculo 222 apresenta por outro lado, ao longo da borda desse abaulamento 224, uma linha de menor espessura que facilita o arrancamento da parte central do opérculo 22 de acordo com essa linha.

[00197] Será observado então nas figuras 22 e 23 que quando a parte central do opérculo 222 foi arrancada, somente subsiste o abaulamento 224.

[00198] Esse abaulamento 224 vai então ter uma função de lábio de estanqueidade, visto que ele vai se posicionar entre a borda da abertura de acesso 221 da caixa elétrica 200 e a borda da parede frontal 54 do capô 50.

[00199] Na figura 24, foi representada uma variante de realização do conector 1.

[00200] Nessa variante, o conector 1 apresenta uma forma quase idêntica àquela do conector 1 da figura 17. Ele só se distingue desse último pela forma de sua abertura de entrada 60.

[00201] Essa abertura de entrada 60 apresenta aqui uma forma retangular alongada ao longo de uma parte do contorno do rebordo periférico 13 da base 10. Ela apresenta uma primeira borda situada ao nível da parede de fundo 12 da base 10. Suas três outras bordas são orladas, no lado exterior do conector 1, por um rebordo 61.

[00202] Uma ranhura 62 é prevista cavada na face interior desse rebordo 61.

[00203] Nas figuras 25 a 28, foi representado um outro modo de realização da ponteira 100, adaptada para ser fixada ao conector 1, no eixo da abertura de entrada 60.

[00204] Nesse modo de realização, a ponteira 100 apresenta três partes de sujeição distintas, que se apresentam sob a forma de três condutos 120, 130, 140 para acolher as extremidades livres de três bainhas de encaminhamento diferentes.

[00205] Como o mostram as figuras 27 e 28, essa ponteira 100 é formada por dois meios invólucros 100A, 100B quase idênticos, equipados com meios de engate a fim de permitir a união dos mesmos.

[00206] Como o mostram as figuras 25 e 26, essa ponteira 100 apresenta uma parte flexível, aqui realizada em SEBS, sobre a qual são sobremoldadas partes rígidas, aqui realizadas em polipropileno.

[00207] Assim, a parte de montagem 110 da ponteira 100 compreende, em sua extremidade livre, uma luva rígida 111B de seção retangular, que é prolongada na direção dos condutos 120, 130 140 por uma luva flexível 111A.

[00208] Da mesma maneira, cada conduto 120, 130, 140 compreende um colar rígido 120B, 130B, 140B de forma anular, que é prolongado na direção da parte de montagem 110 por um tubo flexível 120A, 130A, 140A.

[00209] Aqui, os condutos 120, 130, 140 formam com a parte de montagem 110 uma cruz. Assim, um dos condutos 130 se estende no eixo da parte de montagem 110, enquanto que os dois outros condutos 120, 140 se estendem quase em ângulo reto em relação a esses últimos. Esses dois condutos 120, 140 são aqui mais precisamente ligeiramente inclinados na direção do primeiro conduto 130, a cerca de 80 graus em relação a esse último.

[00210] Os tubos flexíveis 120A, 130A, 140A dos condutos 120, 130, 140 se comunicam então todos eles com a luva flexível 111A da parte de montagem 110.

[00211] Como o mostra a figura 25, a luva rígida 111B da parte de montagem 110 é orlada, em três dos lados de sua face externa, por uma nervura 112A que é adaptada para deslizar dentro da ranhura 62 prevista cavada no rebordo 61 da abertura de entrada 60 do conector 1.

[00212] Graças a ela, é possível adaptar a ponteira 100 pela parte de trás do conector 1, fazendo-se para isso deslizar sua nervura 112A dentro da ranhura 62.

[00213] Para bloquear a ponteira 100 em posição sobre o conector 1 quando sua parte de montagem 110 está situada no eixo da abertura de entrada 60 do conector 1, a nervura 112A leva dois dentes de engate 113A adaptados para se encaixar por pressão em dois recortes 63 previstos cavados na face interior do rebordo 61 da abertura de entrada 60 do conector 1 (ver a figura 24).

[00214] Como o mostram as figuras 25 e 26, o conduto 130, que é situado no eixo da parte de montagem 110, apresenta aqui um diâmetro superior àquele dos dois outros condutos 120, 140, de modo que ele pode receber bainhas de encaminhamento de maiores diâmetros.

[00215] De maneira a assegurar a estanqueidade na junção entre a bainha de encaminhamento e o conduto no qual ela é introduzida, o colar 120B, 130B, 140B de cada conduto 120, 130, 140 é parcialmente obturado por uma membrana anular flexível 120C, 130C, 140C.

[00216] Cada membrana anular flexível 120C, 130C, 140C forma aqui uma arruela plana que orla interiormente a extremidade livre do conduto 120, 130, 140 correspondente e que é prevista para se deformar quando uma bainha é enfiada no interior do conduto 120, 130, 140 correspondente.

[00217] Como o mostram as figuras 27 e 28, um dos meios invólucros 100A leva abas de engate 101A adaptadas para se engatarem sobre o outro meio invólucro 100B.

[00218] É aqui precisamente prevista uma aba de engate 101A de um lado e de outro de cada meio colar 120B, 130B, 140B e de um lado e de outro da meia luva rígida 111B do primeiro invólucro 100A. Arcos 101B são previstos em correspondência no outro meio invólucro 100B, de maneira que as abas de engate 101 A possam atravessá-los e se encaixar por pressão neles.

[00219] Visto que os condutos 120, 130, 140 são aqui em parte rígidos, eles apresentam uma rigidez suficiente para assegurar uma boa fixação das bainhas de encaminhamento na ponteira 100.

[00220] Visto que eles são em parte flexíveis, eles permitem que a ponteira 100 se deforme de maneira a facilitar a conexão das bainhas de encaminhamento.

[00221] É compreendido que quando a ponteira 100 se deforma, as bordas das partes flexíveis dos dois meios invólucros 100A, 100B correm o risco de se afastarem uma da outra, criando assim interstícios.

[00222] Essa é a razão pela qual, como o mostra bem a figura 27, a borda da parte flexível do primeiro meio invólucro 100A é prolongada por linguetas 102A que são previstas para se aplicarem contra a face interna da parte flexível do outro meio invólucro 100B. Assim, quando o instalador deforma a ponteira 100, essas linguetas 102A fecham os interstícios que se criam entre as bordas das partes flexíveis dos dois meios invólucros 100A, 100B.

[00223] É compreendido que nos diferentes modos de realização representados nas figuras 1 a 17, é necessário prever duas referências de conectores 1, uma com três elementos de conexão e a outra com quatro elementos de conexão, de acordo com que a aparelhagem elétrica que se deseja conectar neles compreenda na parte de trás três ou quatro pinos planos.

[00224] O número de referências de conectores a prever é ainda maior quando se deseja também propor conectores monoposto (figura 1) e conectores multipostos (ver as figuras 15 e 16), visto que é nesse caso necessário prever uma referência monoposto com quatro elementos de conexão, uma referência monoposto com três elementos de conexão, uma referência duplo postos com quatro elementos de conexão, uma referência duplo postos com três elementos de conexão, e uma referência duplo postos híbrida (com um posto com quatro elementos de conexão e um posto com três elementos de conexão).

[00225] É compreendido que quando se acrescenta a isso novas referências, por exemplo se for desejado oferecer conectores que têm 1 a 2 ou nenhum elemento(s) de conexão, o número de referências de conectores a prever é muito grande, em detrimento dos custos de fabricação e de estocagem dos conectores.

[00226] É compreendido finalmente que é preciso duplicar ainda o número de referências de conectores multipostos, para colocar à disposição conectores que podem ser montados verticalmente na parede (de tal maneira que os postos se encontram uns acima dos outros), e conectores que podem ser montados horizontalmente na parede (de tal maneira que os postos se encontram uns ao lado dos outros).

[00227] De fato, os três terminais de entrada nãos endo orientáveis em relação à base, eles impõem a orientação das aparelhagens elétricas em relação à base. Eles impõem portanto a orientação das aparelhagens elétricas em relação à parede. Ora, a título de exemplo, um interruptor deve sempre ser posicionado sobre a parede de tal maneira para que sua tecla de comando bascule em torno de um eixo horizontal.

[00228] É portanto necessário prever uma referência de conectores multipostos para ser montados verticalmente na parede de tal maneira para que eles possam receber aparelhagens elétricas na posição desejada em relação à parede, e uma outra referência de conectores multipostos para ser montados horizontalmente na parede de tal maneira para que eles possam receber aparelhagens elétricas na posição desejada em relação à parede.

[00229] No segundo modo de realização representado nas figuras 29 a 34 e nas duas variantes respectivamente representadas nas figuras 35 e 36 e 37 e 38, o conector 600; 700; 800 forma um sistema modular, composto por um suporte 610; 710; 810 (que leva os braços) e por pelo menos um cartucho 640, 650, 660, 670, 680 amovível (que pode ser equipado com 0, 3 ou 4 elemento(s) de conexão).

[00230] Esses cartuchos são fixados ao suporte na fábrica ou pelo usuário, uma vez que esse último definiu sua necessidade exata em elementos de conexão.

[00231] É compreendido então que para satisfazer a todas as necessidades, é somente necessário prever um suporte monoposto, um suporte duplo postos e um suporte triplo postos, assim como um cartucho com 0 elemento de conexão, um cartucho com 3 elementos de conexão e um cartucho com 4 elementos de conexão.

[00232] Esses suportes e esses cartuchos serão bem descritos na sequência desse relatório.

[00233] Antes disso, será possível descrever brevemente a caixa elétrica 260 representada na figura 29, que é prevista para ser encastrada através da abertura circular feita da divisória cavada, para receber interiormente uma aparelhagem elétrica e para receber pela parte de trás o conector 600.

[00234] Essa caixa elétrica 260 permite então não somente fixar rigidamente a aparelhagem elétrica na divisória cavada mas também proteger a mesma.

[00235] Tal como representado na figura 29, essa caixa elétrica 260 apresenta aqui uma forma geral cilíndrica, mas ela poderia evidentemente apresentar uma forma diferente, notadamente paralelepipédica.

[00236] Ela compreende uma parede lateral 261 tubular de revolução em torno de um eixo principal A1, e é aberta para a frente. A caixa elétrica 260 delimita assim um alojamento interior de recepção da aparelhagem elétrica.

[00237] Será possível prever que a parede lateral 261 seja fechada na parte de trás por um fundo 261’. No entanto, em variante, ela poderá ser deixada aberta na parte de trás.

[00238] Para sua fixação na abertura circular feita no painel de gesso da divisória cavada, a caixa elétrica 260 compreende uma cercadura exterior 262 que passa ao longo exteriormente da borda da abertura dianteira da parede lateral 261 e que é adaptada para se apoiar contra a face dianteira do painel de gesso, em torno da abertura circular. Assim essa cercadura exterior 262 permite bloquear a caixa elétrica 260 para trás.

[00239] Para seu bloqueio para a frente, a caixa elétrica 260 compreende meios de fixação 263 que são adaptados para se engancharem na parte de trás do painel de gesso.

[00240] Esses meios de fixação poderiam se apresentar sob a forma de garras que interviriam em posição diametralmente oposta sobre a face externa da parede lateral, e que, sob o controle de parafusos, poderiam vir se enganchar na face traseira do painel de gesso.

[00241] Aqui, esses meios de fixação 263 são formados de uma só peça com o resto da caixa elétrica 260.

[00242] Eles compreendem postigos 264 retangulares recortados na parede lateral 261 da caixa elétrica 260 de tal maneira que eles se unem a essa última unicamente por suas bordas dianteiras, essa última formando então uma espécie de charneira 265. Cada postigo 264 leva em sua face exterior uma camada feita de matéria compressível 266, que é elasticamente deformável.

[00243] Cada postigo 264 é mantido no interior da caixa elétrica 260, o que permite a introdução da caixa elétrica 260 através da abertura circular prevista no painel de gesso. Os postigos 264 são em seguida previstos para ser empurrados na direção do exterior e bloqueados nessa posição pela aparelhagem elétrica quando ele é introduzida dentro da caixa elétrica. A camada feita de matéria compressível 266 é então adaptada para se comprimir contra e se enganchar na face traseira do painel de gesso.

[00244] A caixa elétrica 260 compreende também meios de sujeição 267 da aparelhagem elétrica.

[00245] Esses meios de sujeição poderiam se apresentar sob a forma de poços de aparafusamento que se elevariam a partir do fundo da caixa elétrica, para a frente, ao longo da face interior da parede lateral, e que receberiam parafusos de fixação da aparelhagem elétrica.

[00246] Aqui, esses meios de sujeição compreendem de preferência duas cavidades 267 diametralmente opostas, situadas cavadas na face interior da parede lateral 261 da caixa elétrica 260, nas quais podem ser enganchados meios de engate previstos na aparelhagem elétrica.

[00247] Na figura 29, também foi representado um suporte 610 e dois cartuchos 650, 660 que podem ser indiferentemente unidos ao suporte 610 para formar um conector 600.

[00248] O suporte 610 compreende uma parede periférica 611 que delimita uma abertura principal 4612 de recepção de um dos cartuchos 650, 660, e uma abertura de entrada 613 lateral de fios elétricos.

[00249] Essa parede periférica 611 compreende meios de enganchamento 620 de um dos cartuchos 650, 660 em sua abertura principal 612.

[00250] Ela delimita por outro lado uma borda dianteira 619.o suporte 610 compreende também dois braços 614, 616 distintos que se estendem a partir da parede periférica 611, majoritariamente na parte da frente de sua borda dianteira 619, e dos quais as extremidades livres apresentam meios de enganchamento 615, 617 na parede.

[00251] Nas figuras 30 a 34, foram representados cinco cartuchos 640, 650, 660, 670, 680 que podem ser fixados na abertura principal 612 do suporte 610.

[00252] Como o mostram essas figuras 30 a 34, cada cartucho 640, 650, 660, 670, 680 compreende uma parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681, e meios de enganchamento 642, 652, 662, 672, 682 da parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681 no suporte 610.

[00253] Esses meios de fixação são notadamente previstos para permitir a montagem da parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681 sobre o suporte 610 em pelo menos duas posições angulares diferentes separadas uma da outra por 90 graus (a posição sendo escolhida de acordo com que se deseje fixar o conector na parede com os dois braços um acima do outro ou com os dois braços um ao lado do outro). Devido a isso, a aparelhagem elétrica adaptada dentro da caixa elétrica 260 poderá ser instalada na posição angular desejada (a título de exemplo, um interruptor poderá ser instalado de tal modo para que sua tecla de comando bascule em torno de um eixo horizontal).

[00254] O cartucho 640 representado na figura 30 é desprovido de elemento de conexão. Ele é utilizado quando a caixa forma uma simples caixa de derivação ou quando a caixa elétrica 260 é prevista para receber uma aparelhagem elétrica que tem uma função de tomada VDI.

[00255] Os cartuchos 650, 660, 670, 680 representados nas figuras 31 a 34 compreendem em contrapartida pelo menos um elemento de conexão fixado na parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681, que compreende um terminal de entrada para a conexão de um fio elétrico e um terminal de saída acessível pela parte da frente da parede de fundo para a conexão de pelo menos uma aparelhagem elétrica.

[00256] No modo de realização representado na figura 29, a base do conector 600 é portanto formada por duas partes que podem ser reunidas, a saber pelo suporte 610 e pela parede de fundo 651, 661 do cartucho 650, 660 selecionado.

[00257] Preferencialmente, nesse modo de realização, os meios de enganchamento 620, 642, 652, 662, 672, 682 da parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681 ao suporte 610 são meios de engate destraváveis, de modo que o usuário pode unir o cartucho ao suporte sem ferramenta, e que ele pode também desunir esses dois elementos se for necessário (desta vez, preferencialmente com o auxílio de uma ferramenta).

[00258] O conector 600 é previsto para ser posicionado na parte detrás da caixa elétrica 260. Ele apresenta nesse caso uma forma tal que ele pode formar um fundo duplo com o fundo dessa caixa.

[00259] Essa parede de fundo é com essa finalidade plana e globalmente circular em torno do eixo principal A1.

[00260] Ela pode ser inteiramente fechada (caso da figura 30) ou parcialmente aberta (caso das figuras 31 a 34).

[00261] A parede de fundo 641 do cartucho pode eventualmente ser orlada na parte da frente por um rebordo periférico 643 de enrijecimento, de tamanho reduzido (ver a figura 30).

[00262] Como o mostra bem a figura 29, para receber esse cartucho, a parede periférica 611 do suporte 610 apresenta uma parte plana anular 621 que delimita a abertura principal 612 de recepção do cartucho.

[00263] Essa parte plana anular 621 é orlada na parte da frente por um rebordo periférico 622 adaptado para vir se apoiar contra a extremidade traseira da parede lateral 261 da caixa elétrica 260.

[00264] Aqui, a parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681 de cada cartucho é prevista para ser mantida contra a parte plana anular 621 do suporte 610 graças somente aos meios de engate destraváveis precitados.

[00265] Esses meios de engate 642, 652, 662, 672, 682 compreendem aqui quatro abas, regularmente distribuídas em torno do eixo principal A1, que se estendem a partir da borda periférica da parede de fundo 641, 651, 661, 671, 681 do cartucho, na direção do exterior, e das quais as extremidades livres são recurvadas para a frente.

[00266] Como o mostra bem a figura 29, cada aba 652, 662 apresenta em sua extremidade livre dianteira e em sua extremidade traseira um recorte 655, 665 cavado.

[00267] Os meios de engate complementares previstos no suporte 610 compreendem no que lhes diz respeito quatro cavidades 620 cavadas na face interna do rebordo periférico 622.

[00268] Essas cavidades 620 apresentam na parte da frente e na parte de trás bordas nas quais os recorte 655, 665 das abas 652, 662 de cada cartucho podem se enganchar.

[00269] Essas cavidades 620 apresentam larguras idênticas, com exceção da folga de montagem, às larguras das abas 642, 652, 662, 672, 682 de cada cartucho, de modo que suas bordas laterais formem batentes que impedem que o cartucho engatado no suporte 610 pivote em relação a esse último.

[00270] É compreendido portanto que os meios de engate utilizados permitem bloquear qualquer mobilidade do cartucho em relação ao suporte 610.

[00271] Os dois braços 614, 616 do suporte 610 são previstos para permitir posicionar o conector sobre o painel de gesso, antes de adaptar a caixa elétrica 260 na abertura circular feita nesse painel de gesso.

[00272] Os dois braços 614, 616 se estendem em comprimentos tais que uma vez que eles estão enganchados no painel de gesso, eles mantêm a parede periférica 611 do suporte 610 na parte de trás e à distância desse painel de gesso, qualquer que seja a espessura desse painel compreendida entre 6 e 26 milímetros.

[00273] Aqui, esses dois braços 614, 616 se estendem inteiramente na parte da frente da parede periférica 611, a partir da borda dianteira 619 da parede periférica 611.

[00274] Graças ao espaço assim deixado livre entre a borda dianteira 619 da parede 611 do suporte 610 e o painel de gesso 300, é possível facilmente empurrar a ou as bainhas de encaminhamento para dentro da divisória cavada, guiando para isso cada bainha manualmente de maneira que ela se posicione na direção desejada.

[00275] Aqui, os dois braços 614, 616 estão situados de modo oposto um ao outro em relação ao eixo principal A1. Eles se estendem a partir da borda dianteira 619, no prolongamento da parede periférica 611, e em direções paralelas.

[00276] Esses dois braços 614, 616 são retos. Mais precisamente, eles apresentam aqui formas globalmente retangulares, com suas bordas laterais retilíneas, e uma borda de extremidade dianteira em arco de círculo.

[00277] As bordas laterais dos dois braços 614, 616 são dobradas em ângulo reto na direção do interior do conector a fim de formar duas nervuras 623, por uma razão que será detalhada na sequência desse relatório.

[00278] As bordas de extremidade dianteiras dos dois braços 614, 616 estão circunscritas em um mesmo círculo que é centrado no eixo principal A1 e que apresenta um diâmetro igual àquele da abertura circular feita no painel de gesso.

[00279] As extremidades dianteiras desses dois braços 614, 616 são recurvadas na direção do exterior, de maneira a formar rebordos 615, 617 que se estendem radialmente a partir das bordas de extremidade dianteiras dos dois braços 614, 616, em direções opostas. Esses rebordos 615, 617 são assim adaptados para se apoiarem contra a face dianteira do painel de gesso, de modo que eles formam os ditos “meios de enganchamento” dos braços 614, 616 na parede.

[00280] Os braços 614, 616 são aqui formados de uma só peça com o suporte 610, por moldagem de uma matéria plástica.

[00281] Como o mostra a figura 29, uma vez que o conector 600 está no lugar no painel de gesso, o risco é que seus braços 614, 616 formem obstáculo à introdução da caixa elétrica 260 dentro desse mesmo painel de gesso.

[00282] Para evitar qualquer interferência entre a caixa elétrica 260 e o conector 600, a parede lateral 261 da caixa elétrica 260 apresenta, cavadas em sua face interior, dois entalhes 268 dos quais as dimensões são ajustadas àquelas dos braços 614, 616 do conector 600, para permitir a passagem desses últimos.

[00283] As bordas desses dois entalhes 268 são ranhuradas por trilhos 269 de eixos paralelos ao eixo principal A1. Esses trilhos 269 são ajustados para receber as nervuras 623 previstas nas bordas dos braços 614, 616. Dessa maneira, eles permitem guiar o deslizamento da caixa elétrica 260 entre os dois braços 614, 616. Esses trilhos 269 são alargados para trás, para facilitar a introdução dos mesmos nas nervuras 623 dos braços 614, 616.

[00284] As nervuras 623 apresentam formas idênticas, em negativo, àquelas dos trilhos 269, de modo que uma vez que a caixa elétrica 260 foi adaptada sobre o suporte 610, os trilhos 269 impedem qualquer movimento de pivotamento da caixa elétrica 260 em relação ao suporte 610.

[00285] As nervuras 623 e os trilhos 269 permitem portanto melhorar a solidarização da caixa elétrica 260 ao suporte 610. Eles asseguram por outro lado uma função de detecção de erro, na medida em que eles impedem que o instalador monte a caixa elétrica 260 no suporte 610 com uma posição angular diferente daquela prescrita.

[00286] É observado também na figura 29 que a cercadura exterior 262 da caixa elétrica 260 é interrompida no prolongamento dos dois entalhes 268, para permitir a passagem dos rebordos 615, 617.

[00287] O suporte 610 delimita aqui uma única abertura de entrada 613 que é prevista para ser atravessada pelos fios elétricos revestidos. Ele compreende aqui meios de sujeição de uma ponteira 100 para a conexão de uma, duas ou três bainhas de encaminhamento de cabos.

[00288] Aqui, a abertura de entrada 613, que permite a passagem dos fios elétricos revestidos a partir do exterior do suporte 610 para o interior e para a frente desse suporte 610, apresenta uma forma retangular, de seção suficiente para permitir a passagem simultânea de pelo menos seis fios elétricos revestidos.

[00289] Essa abertura de entrada 613 é preferencialmente situada no prolongamento de um primeiro dos dois braços 614 em sobreposição sobre a parte plana anular 621 e o rebordo periférico 622 do suporte 610.

[00290] Em variante, ela poderia ser prolongada até a abertura principal 612 do suporte 610, de modo que ela formaria um “recorte” na borda dessa abertura principal 612.

[00291] Como aparece na figura 29, o conector 600 compreende uma ponteira 100 projetada para assegurar a retenção da ou das bainhas de encaminhamento de cabo relativamente ao suporte 610 e para assegurar uma estanqueidade entre esses dois elementos.

[00292] Nesse modo de realização, a ponteira 100 apresenta uma parte de montagem sobre o suporte 610, e três partes de sujeição de bainhas, que se apresentam sob a forma de três condutos 120, 130, 140 para receber as extremidades livres de três bainhas de encaminhamento diferentes.

[00293] Essa ponteira 100 apresenta uma parte flexível, aqui realizada em SEBS, sobre a qual são sobremoldadas partes rígidas, aqui realizadas em polipropileno.

[00294] Assim, a parte de montagem 110 da ponteira 100, que apresenta uma forma de tubo de seção retangular, compreende uma parte flexível que é prolongada, no lado de sua extremidade livre, por uma luva rígida. Essa luva rígida é nesse caso equipada com meios de montagem por corrediça sobre o suporte 610, no eixo da abertura de entrada 613, e com meios de engate sobre o suporte 610.

[00295] Da mesma maneira, cada conduto 120, 130, 140 compreende uma parte flexível que é prolongada, no lado de sua extremidade livre, por um colar rígido de forma anular.

[00296] Aqui, os condutos 120, 130, 140 formam com a parte de montagem 110 uma cruz. Assim, um dos condutos 130 se estende no eixo da parte de montagem 110, enquanto que os dois outros condutos 120, 140 se estendem quase em ângulo reto em relação a esses últimos.

[00297] O conduto 130, que é situado no eixo da parte de montagem 110, apresenta aqui um diâmetro superior àquele dos dois outros condutos 120, 140, de modo que ele pode receber bainhas de encaminhamento de maiores diâmetros.

[00298] De maneira a assegurar uma boa resistência mecânica da bainha de encaminhamento dentro do conduto no qual ela é introduzida, o colar de cada conduto 120, 130, 140 é parcialmente obturado por uma membrana anular flexível. Cada membrana anular flexível forma aqui uma arruela plana que orla interiormente a extremidade livre do conduto 120, 130, 140 correspondente e que é prevista para se deformar quando uma bainha é enfiada no interior do conduto 120, 130, 140 correspondente.

[00299] Visto que os condutos 120, 130, 140 são aqui em parte rígidos, eles apresentam uma rigidez suficiente para assegurar uma boa fixação das bainhas de encaminhamento na ponteira 100.

[00300] Visto que eles são em parte flexíveis, eles permitem que a ponteira 100 se deforme de maneira a facilitar a conexão das bainhas de encaminhamento.

[00301] É possível agora descrever em detalhe a forma dos cartuchos 640, 650, 660, 670, 680 representados nas figuras 30 a 34.

[00302] O cartucho 640 representado na figura 30 é desprovido de elementos de conexão. Ele é mais geralmente desprovido de qualquer componente elétrico.

[00303] Ele é unicamente projetado para fechar o fundo do conector 600 e da caixa elétrica 260.

[00304] Ele é utilizado quando cabo elétrico ou a fibra óptica proveniente da rede local é diretamente conectado(a) à aparelhagem elétrica adaptada dentro da caixa elétrica 260, o que é notadamente o caso quando essa aparelhagem elétrica tem uma função de tomada VDI.

[00305] Aqui, a parede de fundo 641 do cartucho 640 é cheia e ela leva no centro de sua face dianteira um bloco cilíndrico 644.

[00306] O cartucho 650 representado na figura 31 compreende quatro elementos de conexão distintos.

[00307] Ele é por exemplo utilizado quando a aparelhagem elétrica adaptada dentro da caixa elétrica 260 tem uma função de comutador.

[00308] Aqui, a parede de fundo 651 do cartucho 650 tem uma forma de cruz de quatro braços inscrita em um anel (quer dizer uma forma de cruz céltica).

[00309] Ela leva em cada um de seus quatro braços um dos elementos de conexão elétrica.

[00310] Esses elementos de conexão não aparecem na figura 31.

[00311] Será possível no entanto brevemente descrevê-los. Assim, eles são aqui idênticos e eles compreendem cada um deles um terminal de entrada para a conexão de um dos fios elétricos revestidos, e um terminal de saída acessível pela parte da frente da parede de fundo 651 para a conexão dos pinos da aparelhagem elétrica.

[00312] Esses elementos de conexão são fixados em alojamentos de recepção que são isolados uns dos outros e que são delimitados por divisórias que se elevam a partir da face dianteira da parede de fundo 651.

[00313] Esses elementos de conexão são todos eles provenientes de corte e de dobragem de uma folha flexível metálica.

[00314] Os terminais de entrada dos mesmos poderiam ser de tipo automático. Assim esses terminais de entrada poderiam por exemplo cada um deles compreender uma lâmina de mola que delimita um conduto de inserção e de bloqueio automático de uma extremidade desnudada de um fio elétrico revestido.

[00315] Poderiam também se tratar de terminais com parafusos, que compreendem parafusos adaptados para bloquear e para conectar os fios elétricos revestidos.

[00316] Aqui, para facilitar o trabalho do instalador, trata-se de preferência de terminais de conexão rápida, equipados cada um deles com uma alavanca de manobra 653.

[00317] Como o mostra a figura 31, cada alavanca de manobra 653 apresenta aqui uma forma de pequena placa retangular montada móvel em rotação em relação à parede de fundo 651, entre uma posição aberta na qual ela descobre o terminal de entrada para permitir adaptar nele um dos fios elétricos revestidos, e uma posição fechada na qual ela bloqueia esse fio elétrico no terminal de entrada.

[00318] Aqui, cada alavanca de manobra 653 é montada móvel em rotação sobre a parede de fundo. Em variante, ela poderia ser montada móvel sobre o próprio terminal de entrada.

[00319] A parede de fundo 651 leva com essa finalidade na face dianteira montantes nos quais são introduzidos mancais previstos de um lado e de outro de cada alavanca de manobra 653.

[00320] Para a manutenção das mesmas na posição fechada, as alavancas de manobra 653 compreendem em suas bordas ranhuras nas quais são adaptados para se engatarem dentes levados por abas de engate que se elevam a partir da parede de fundo 651.

[00321] Para cortar a bainha do ou dos fios elétricos revestidos que são adaptados nele, cada terminal de entrada delimita fendas afiadas para cortar as bainhas isolantes dos fios elétricos revestidos a fim de estabelecer uma conexão elétrica.

[00322] Os elementos de conexão são dispostos sobre a parede de fundo 651 de tal maneira que seus terminais de saída são contíguos (quer dizer situados na proximidade uns dos outros, aqui na proximidade do centro da parede de fundo 651, em um bloco cilíndrico 654) e que seus terminais de entrada são situados à distância uns dos outros.

[00323] Eles são por outro lado posicionados de tal maneira que o eixo de pivotamento de cada alavanca de manobra é paralelo ao braço da parede de fundo 651 em forma de cruz que a leva.

[00324] Na variante da figura 33, as alavancas de manobra 673 são ao contrário posicionadas sobre a parede de fundo 671 de tal maneira que o eixo de pivotamento de cada alavanca de manobra é perpendicular ao braço da parede de fundo 671 em forma de cruz que a leva.

[00325] A vantagem dessa configuração é que, quando um fio elétrico é adaptado no terminal de entrada desse elemento de conexão e que ele excede de um lado e de outro da alavanca de manobra 673, é possível cortá-lo com o comprimento desejado depois que a alavanca de manobra foi abaixada, o que facilita o trabalho do instalador.

[00326] O cartucho 660 representado na figura 32 compreende três elementos de conexão distintos.

[00327] Ele pode por exemplo ser utilizado quando a aparelhagem elétrica adaptada dentro da caixa elétrica 260 tem uma função de tomada.

[00328] Aqui, a parede de fundo 661 o cartucho 660 tem uma forma de T inscrito em um anel.

[00329] Ele leva em cada um dos três braços do T um dos elementos de conexão elétrica.

[00330] Esses elementos de conexão não aparecem na figura 32. Eles têm formas idênticas àqueles descritos em referência à figura 31.

[00331] Assim, eles são cada um deles equipados com uma alavanca de manobra 663 montada móvel em rotação sobre a parede de fundo 661.

[00332] Essas alavancas de manobra 663 são aqui posicionadas de tal maneira que o eixo de pivotamento de cada alavanca de manobra é paralelo ao braço da parede de fundo 661 em forma de T que a leva.

[00333] Na variante da figura 34, as alavancas de manobra 683 são ao contrário posicionadas de tal maneira que o eixo de pivotamento de cada alavanca de manobra é perpendicular ao braço da parede de fundo 681 em forma de T que a leva.

[00334] É possível agora expor em detalhe a colocação no lugar e a conexão de uma aparelhagem elétrica dentro de uma divisória cavada, por meio de conector 600.

[00335] Inicialmente, uma abertura circular é feita com a serra copo no painel de gesso da divisória cavada, de tal maneira para que a extremidade livre de uma bainha de encaminhamento possa ser puxada para o exterior da divisória cavada, através dessa abertura circular.

[00336] Depois de ter selecionado uma aparelhagem elétrica a ser introduzida nessa abertura circular, o instalador une o suporte 610 com um dos cartuchos 640, 650, 660, 670, 680, aquele adaptado para ser utilizado com a aparelhagem elétrica selecionada.

[00337] As extremidades dos fios elétricos revestidos que saem dessa bainha de encaminhamento são então introduzidas através da ponteira 100 e da abertura de entrada 613 do suporte 610, e depois a extremidade da bainha de encaminhamento 400 é bloqueada em um dos condutos tubulares da ponteira 100.

[00338] Depois de ter levantado as alavancas de manobra levadas pelo cartucho selecionado, o instalador introduz os fios elétricos isolados nos elementos de conexão, e depois ele abaixa essas alavancas de manobra para a posição fechada, o que tem como efeito forçar os fios elétricos isolados a se introduzir nas fendas dos terminais de entrada.

[00339] O conector 600 é em seguida colocado no lugar através da abertura circular feita no painel de gesso, primeiramente introduzindo-o aí por seu lado do qual emerge a bainha de encaminhamento, e depois fazendo o mesmo bascular sem dificuldade dentro da abertura circular.

[00340] O conector 600 é colocado ainda mais facilmente dentro da divisória cavada visto que, graças à pequena espessura da parede periférica 611 do suporte 610 e à elasticidade das abas 614, 616, o instalador conserva um acesso à ou às bainhas de encaminhamento durante a instalação do conector na parede, de maneira que ele pode empurra-los na direção desejada com mais facilidade.

[00341] O conector 600 é considerado no lugar quando os rebordos 615, 617 dos braços 614, 616 estão apoiados contra a face dianteira do painel de gesso.

[00342] Resta então para o instalador introduzir a caixa elétrica 260 através da abertura circular feita no painel de gesso, o que é feito sem dificuldade graças aos trilhos 269 previstos cavados na face externa da parede lateral 261 da caixa elétrica 260.

[00343] A caixa elétrica é considerada no lugar quando seu fundo está apoiado contra o suporte 610.

[00344] Nas figuras 35 a 38, foram representadas duas variantes de realização do conector 600 representado na figura 29.

[00345] Nessas duas variantes, o suporte 710; 810 apresenta uma forma diferente do suporte 610, visto que ele é especificamente projetado para receber entre seus braços uma caixa multipostos, quer dizer uma caixa adaptada para receber duas ou três aparelhagens elétricas.

[00346] Como o mostram as figuras 36 e 38, nessas duas variantes, o suporte 710; 810 do conector 700; 800 será adaptado para receber dois ou três cartuchos 640, 650, 660, 670, 680 idênticos àqueles representados nas figuras 30 a 34.

[00347] O suporte 710; 810 delimita para isso respectivamente dois ou três postos distintos, que são distintos ao suporte 610 representado na figura 29 e que são unidos via paredes de junção 721; 821 planas.

[00348] Cada posto apresenta assim notadamente uma abertura principal 712; 812 de recepção de um cartucho, e uma abertura de entrada 713; 813 para fios elétricos revestidos.

[00349] As bordas dianteiras das paredes periféricas 711; 811 desses suportes são aqui coplanares, e os braços 714, 716; 814, 816 desses suportes se estendem a partir dessas bordas dianteiras, para a frente.

[00350] É preferencialmente previsto que cada um desses suportes 710; 810 compreende pelo menos três braços distintos. Na prática, aqui, cada posto compreende dois braços 714, 716; 814, 816 distintos, dos quais as extremidades livres 715, 717; 815, 817 são dobradas para poder se enganchar na parte da frente do painel de gesso.

[00351] Aqui, cada posto compreende sua própria abertura de entrada 713; 813 de fios elétricos revestidos, mas em variante, seria possível prever uma só e única abertura de entrada comum aos dois ou três postos.

[00352] De acordo com uma outra variante da invenção não representada, teria sido possível prever que as formas dos braços e de seus meios de enganchamento na parede sejam diferentes daquelas dos braços e dos meios de enganchamento representados nas figuras.

[00353] Assim, os braços poderiam ser ligeiramente curvados para o exterior a fim de gerar um efeito de mola que permite que eles se enganchem mais rigidamente na borda da abertura circular feita no painel de gesso.

[00354] De acordo com uma outra variante, os braços poderiam ser ligeiramente curvados em seus centros para o interior, de maneira a poder prender a caixa elétrica quando essa última é introduzida na parede.

[00355] Os meios de enganchamento poderiam no que lhes diz respeito se apresentar sob a forma de uma simples camada flexível sobremoldada sobre as faces exteriores dos braços, caso no qual a fixação do conector na parede seria feita por simples fricção dessa camada flexível contra a borda da abertura feita no painel de gesso.

[00356] Os meios de enganchamento poderiam também ser formados pelos próprios braços, desde que esses últimos fossem dispostos de tal maneira que o instalador fosse forçado a fazê-los fletir um na direção do outro para introduzir o conector na parede a fim de que, quando ele os relaxa, esses braços se apoiem rigidamente contra a borda da abertura feita no painel de gesso.

[00357] Os meios de enganchamento poderiam também se apresentar sob a forma de abas de engate recortadas nos braços, que viriam se enganchar na parte de trás do painel de gesso quando os rebordos das abas viessem se apoiar contra a face dianteira desse painel de gesso.

[00358] Os meios de enganchamento poderiam também se apresentar sob a forma de entalhes adaptados para virem se ancorar na borda da abertura circular feita no painel de gesso.

[00359] Por outro lado, se nas figuras a abertura de entrada prevista na base para a passagem dos fios elétricos apresenta um contorno fechado, seria possível em variante prever que ela apresente um contorno aberto. Ela poderia assim ser formada por um corte previsto no rebordo periférico da base, caso no qual a bainha de encaminhamento viria se bloquear contra a borda desse corte e seria em seguida mantida em posição pelo fundo da caixa elétrica.

Claims (39)

1. Conjunto, caracterizado pelo fato de que compreende: - um conector (1) a encastrar em uma parede (300), o dito conector compreendendo: - uma base (10) que delimita uma abertura de entrada (11; 60) para pelo menos um condutor elétrico (401, 402, 403) e que apresenta uma borda dianteira, - pelo menos dois braços (14, 16) distintos que se estendem a partir da base (10), majoritariamente na frente da borda dianteira da base (10), e tendo extremidades livres que apresentam meios de enganchamento (15, 17) para enganchar na parede (300); e - uma caixa elétrica (200; 260) destinada a receber uma aparelhagem elétrica e que compreende meios para fixar a parede (300) e uma parede lateral (210; 261) que apresenta exteriormente pelo menos duas ranhuras (214, 214; 268) de passagem dos braços (14, 16; 614, 616) do conector (1; 600; 700; 800) e que é fechada na parte de trás por uma parede de fundo (220), a parede de fundo (220) apresentando pelo menos uma abertura de acesso (221) aos terminais de saída (31B, 32B, 33B) dos elementos de conexão (31, 32, 33) do conector (1), caracterizado pelo fato de que o conector compreende ainda pelo menos um elemento de conexão (31, 32, 33) fixado à base (10), e que compreende um terminal de entrada (31A, 32A, 33A) para a conexão do dito condutor elétrico (401, 402, 403) e um terminal de saída (31B, 32B, 33B) acessível pela parte da frente da base (10) para a conexão da dita aparelhagem elétrica.

2. Conjunto de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a base (10) compreende uma parede de fundo (12) que é orlada na parte da frente por um rebordo periférico (13).

3. Cartucho (650, 660, 670, 680) de conector a encastrar em uma parede (300), o dito cartucho de conector compreendendo: - uma parede de fundo (651, 661, 671, 681), - meios de enganchamento (652, 662, 672, 682) para enganchar na parede de fundo (651, 661, 671, 681) em um suporte (610; 710; 810), e caracterizado pelo fato de que o dito cartucho de conector compreende ainda pelo menos um elemento de conexão fixado à parede de fundo (651, 661, 671, 681), que compreende um terminal de entrada para a conexão de um condutor elétrico e um terminal de saída acessível pela parte da frente da parede de fundo (651, 661, 671, 681) para a conexão de pelo menos uma aparelhagem elétrica.

4. Conjunto, caracterizado pelo fato de que compreende: - um suporte (610; 710; 810) de conector para encastrar em uma parede (300), o dito suporte de conector compreendendo: - uma parede periférica (611; 711; 811) que delimita pelo menos uma abertura principal (612; 712; 812) de recepção de um cartucho (640, 650, 660, 670, 680), que delimita pelo menos um corte ou uma abertura de entrada (613; 713; 813) lateral para pelo menos um condutor elétrico, e que apresenta uma borda dianteira (619; 719; 819), - meios de enganchamento (620; 710; 820) para enganchar no dito cartucho (640, 650, 660, 670, 680) na dita abertura principal (612; 712; 812), e - pelo menos dois braços (614, 616; 714, 716; 814, 816) distintos que se estendem a partir da parede periférica (611; 711; 811), majoritariamente na parte da frente da borda dianteira (619; 719; 819) da parede periférica (611; 711; 811), e tendo as extremidades livres que apresentam meios de enganchamento (615, 617; 715, 717; 815, 817) para enganchar na parede (300); e - uma caixa elétrica (200; 260) destinada a receber uma aparelhagem elétrica e que compreende meios para fixar a parede (300) e uma parede lateral (210; 261) que apresenta exteriormente pelo menos duas ranhuras (214, 214; 268) de passagem dos braços (14, 16; 614, 616) do conector (1; 600; 700; 800) e que é fechada na parte de trás por uma parede de fundo (220), a parede de fundo (220) apresentando pelo menos uma abertura de acesso (221) para acessar os terminais de saída (31B, 32B, 33B) dos elementos de conexão (31, 32, 33) do conector (1), e - pelo menos um cartucho (650, 660, 670, 680) como definido na reivindicação 3, que é fixado na abertura principal (612; 712; 812) do dito suporte (610; 710; 810), de tal modo que o suporte (610; 710; 810) e a parede de fundo (651, 661, 671, 681) do cartucho (650, 660, 670, 680) formam juntos uma base unida.

5. Conjunto de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a parede periférica (711; 811) delimita pelo menos duas aberturas principais (712; 812) idênticas, e em que são providos pelo menos três braços (714, 716; 814, 816) distintos.

6. Conjunto de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que os meios de enganchamento (620; 720; 820, 652, 662, 672, 682) da parede de fundo (651, 661, 671, 681) ao suporte (610; 710; 810) são meios de engate destraváveis.

7. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 6, caracterizado pelo fato de que são providos unicamente dois braços (14, 16; 614, 616; 714, 716; 814, 816) que são situados de modo oposto um ao outro em relação ao centro da base (10).

8. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 7, caracterizado pelo fato de que os braços (14, 16; 614, 616; 714, 716; 814, 816) se estendem a partir da borda dianteira da base (10), em direções paralelas.

9. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 8, caracterizado pelo fato de que a dita abertura de entrada (11; 60; 613; 716; 813) é situada no prolongamento de um primeiro dos braços (14; 614; 714; 814).

10. Conjunto de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a dita base (10) compreende dois cortes (18) que são situados de um lado e de outro de um segundo dos dois braços (16) e que são contíguos a esse segundo braço (16).

11. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 10, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de enganchamento são formados pelas extremidades livres (15, 17; 615, 617; 715, 717; 815, 817) dos braços (14, 16; 614, 616; 714, 716; 814, 816) que são recurvadas na direção do exterior.

12. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 11, caracterizado pelo fato de que é previsto que uma ponteira (100) que delimita pelo menos uma passagem (101, 102) para o dito condutor elétrico (401, 402, 403) e que compreende uma parte de montagem (110) para sua montagem sobre a base (10), no eixo da dita abertura de entrada (11; 60), e pelo menos uma parte de sujeição (120, 130, 140) para a sujeição de uma bainha de encaminhamento (400) que aloja o dito condutor elétrico (401, 402, 403).

13. Conjunto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a parte de montagem (110) compreende um conduto tubular (115) que apresenta exteriormente uma canelura periférica (112) introduzida sobre a borda da abertura de entrada (11) da base (10).

14. Conjunto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a parte de montagem (110) compreende um conduto tubular (115) e pelo menos duas abas de engate (116) adaptadas para se engancharem na borda da abertura de entrada (11) da base (10).

15. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que a parte de montagem (110) é conformada para deixar pelo menos uma mobilidade de rotação à ponteira (100) em relação à base (10), em torno de um eixo inclinado em relação aos eixos de acordo com os quais os braços (14, 16) se estendem.

16. Conjunto de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a parte de montagem (110) é conformada para formar, com a dita abertura de entrada (11), uma ligação articulada.

17. Conjunto de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que a base (10) compreende meios de alinhamento para bloquear a rotação da ponteira (100) em relação à base (10).

18. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 14, caracterizado pelo fato de que a parte de montagem (110) é conformada para bloquear fixamente a ponteira (100) em relação à base (10) e pelo fato de que cada parte de sujeição (120, 130) compreende uma zona de junção (126, 136) com a dita parte de montagem (110) que é flexível manualmente.

19. Conjunto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a parte de montagem (110) compreende meios de corrediça (112A) que permitem levar a ponteira (100) para o eixo de abertura de entrada (11; 60), e dentes de engate que permitem bloquear nessa posição a ponteira (100) em relação à abertura de entrada (11; 60).

20. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 19, caracterizado pelo fato de que cada parte de sujeição (120, 130, 140) compreende um conduto tubular (121, 131) equipado interiormente com um meio de retenção (122, 132) da bainha de encaminhamento (400).

21. Conjunto de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que cada conduto tubular compreende uma parte flexível (120A, 130A, 140A) prolongada em sua extremidade livre por um colar rígido (120B, 130B, 140B).

22. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 21, caracterizado pelo fato de que são previstas pelo menos duas partes de sujeição (120, 130) distintas.

23. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 e 22, caracterizado pelo fato de que os condutos tubulares (121, 131) das duas partes de sujeição (120, 130) se estendem lado a lado, em paralelo um com o outro.

24. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 23, caracterizado pelo fato de que cada parte de sujeição (120, 130) compreende uma sucessão de tubos (125, 135) de diâmetros diferentes.

25. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 24, caracterizado pelo fato de que a dita ponteira (100) é formada de uma só peça por moldagem.

26. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 25, caracterizado pelo fato de que a base (10) compreende uma parede de fundo (12, 651, 661, 671, 681) que leva na face dianteira divisórias (20), essas divisórias (20) delimitam alojamentos de recepção (21, 22, 23) isolados que recebem os ditos elementos de conexão (31, 32, 33).

27. Conjunto acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 26, caracterizado pelo fato de que o terminal de entrada (31A, 32A, 33A) de cada elemento de conexão (31, 32, 33) apresenta pelo menos uma fenda da qual as bordas são afiadas para cortar as bainhas isolantes dos condutores elétricos (401, 402, 403).

28. Conjunto de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o terminal de entrada (31A, 32A, 33A) de cada elemento de conexão (31, 32, 33) é equipado com uma alavanca de manobra (41, 42, 43) adaptada para forçar o condutor elétrico (401, 402, 403) a se introduzir na dita fenda.

29. Conjunto de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que a base (10) compreendendo uma parede de fundo (12, 651, 661, 671, 681), cada alavanca de manobra (41, 42, 43) é montada móvel em rotação em torno de um eixo paralelo à parede de fundo (12, 651, 661, 671, 681).

30. Conjunto de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que as projeções ortogonais, sobre o plano da face dianteira da parede de fundo, do eixo de rotação de pelo menos uma alavanca de manobra (41, 42, 43) e do eixo de abertura de entrada (11) são paralelas.

31. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 30, caracterizado pelo fato de que são previstos vários elementos de conexão (31, 32, 33) que são dispostos de tal maneira que seus terminais de saída (31B, 32B, 33B) são contíguos e que seus terminais de entrada (31A, 32A, 33A) são situados à distância uns dos outros.

32. Conjunto de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que é previsto um capô (50) de isolamento dos ditos elementos de conexão (31, 32, 33), que compreende meios de fixação à base (10) e pelo menos uma abertura de acesso a um dos terminais de saída (31B, 32B, 33B) dos elementos de conexão (31, 32, 33).

33. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 4 a 32, caracterizado pelo fato de que de a base (510) delimita pelo menos dois postos distintos (510A, 510B) em cada um dos quais é prevista uma abertura de entrada (511) e pelo menos dois elementos de conexão, e pelo fato de que são previstos pelo menos três braços (514, 516) distintos.

34. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a parede lateral (210) da caixa elétrica (200) é fechada na parte de trás por um fundo (220) que apresenta pelo menos uma abertura de acesso (221) aos terminais de saída (31B, 32B, 33B) dos elementos de conexão (31, 32, 33) do conector (1), e pelo fato de que a dita abertura de acesso (221) é fechada por um opérculo (222) arrancável ou rompível.

35. Conjunto de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que a borda da dita abertura de acesso (221) é recoberta por uma junta de estanqueidade (224).

36. Conjunto de acordo com as reivindicações 34 ou 35, caracterizado pelo fato de que o dito opérculo (222) é sobremoldado sobre uma parte do fundo (220) de maneira a apresentar, por um lado, um abaulamento que passa ao longo interiormente da borda da dita abertura de acesso (221) a fim de formar a dita junta de estanqueidade (224), e, por outro lado, uma linha de arrancamento de menor espessura que passa ao longo interiormente da borda do dito abaulamento.

37. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a parede lateral (210) da caixa elétrica (200) é orlada na parte da frente por uma cercadura exterior (230) que é interrompida para a passagem dos braços (14, 16) do conector (1).

38. Processo de montagem de um conjunto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 2 e 4 a 33 dentro de uma cavidade (301) feita em uma parede (300), caracterizado pelo fato de que ele compreende etapas que consistem em: - enfiar um condutor elétrico (401, 402, 403) através da abertura de entrada (11; 613, 713, 813) da base (10) do conector (1; 600; 700; 800), - conectar o dito condutor elétrico (401, 402, 403) ao terminal de entrada (31A, 32A, 33A) do elemento de conexão (31, 32, 33) do conector (1; 600; 700; 800), - introduzir o conector (1; 600; 700; 800) dentro da dita cavidade (301) de tal maneira para que os meios de enganchamento (15, 17; 615, 617; 715, 717; 815, 817) previstos nas extremidades livres dos braços (14, 16; 616, 617; 714, 716; 814, 816) se enganchem na parede (300).

39. Processo de montagem de um conjunto de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato de que ele compreende: - uma etapa de montagem da caixa elétrica (200; 260) dentro da dita cavidade (301), introduzindo para isso as ranhuras (214, 216; 268) previstas na parede lateral (210; 261) da caixa elétrica (200; 260) sobre os braços (14, 16; 614, 616; 714, 716; 814, 816) do conector (1; 600; 700; 800) de tal maneira para que a abertura de acesso (221) prevista no dito fundo (220) se coloque em frente aos terminais de saída (31B, 32B, 33B) dos elementos de conexão (31, 32, 33) do conector (1).

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