BR112016024392B1 - Embreagem central, e, método de adaptar um sistema de atuação para uma embreagem central em uma unidade de tomada de força - Google Patents

Abstract

EMBREAGENS CENTRAL E ADAPTÁVEL, E, MÉTODO DE ADAPTAR UM SISTEMA DE ATUAÇÃO PARA UMA EMBREAGEM CENTRAL EM UMA UNIDADE DE TOMADA DE FORÇA. Um conjunto de cilindros oco de dupla ação pode ser montado sobre um eixo e a um alojamento. Um pistão móvel do conjunto de cilindros conecta a uma luva deslizante de um mecanismo central e a luva deslizante com um mancal de empuxo permitindo a ele empurrar e puxar o mecanismo de luva com a ação do cilindro. Uma ação de alternância do mecanismo central trava a embreagem sem a necessidade de manter pressão sobre o cilindro depois de movimento de engatamento/desengatamento. Uma vez que a embreagem é tipicamente engatada por períodos de tempo sustentados, isto impede pressão hidráulica constante aplicada ao mecanismo central e reduz o desgaste de maneira significativa. Mangueiras hidráulicas pneumáticas podem passar através do alojamento e conectar para engatar e desengatar furos do cilindro através de válvula(s) de controle atuada(s) de modo remoto.

Description

FUNDAMENTO DA INVENÇÃO Campo da Invenção

[001] A presente invenção refere-se, em geral, ao campo de embreagens hidráulicas/pneumáticas e tomadas de força (PTOs) adaptadas. Os termos hidráulicas e pneumáticas são usados de modo intercambiável e são projetados para significar fluidos pressurizados em geral, por exemplo, óleo hidráulico pressurizado ou ar comprimido.

Discussão da Técnica Relacionada

[002] Uma tomada de força ou tomada de energia (PTO) é qualquer de diversos aparelhos e métodos para retirar energia de uma fonte de alimentação tal como um motor operando, e transmiti-la para uma aplicação tal como um implemento anexado ou máquinas separadas. Mais comumente é um sistema que compreende um volante de um motor, o qual pode estar em um veículo ou outra ferramenta, pode ser facilmente conectado e desconectado a um eixo de entrada correspondente na extremidade da aplicação. A tomada de força permite que implementos retirem energia do motor. Tomadas de força montadas de modo semipermanente podem também ser encontradas em motores industriais e marinhos, por exemplo. Estas aplicações usam tipicamente um eixo de acionamento e junta aparafusada para transmitir energia para um implemento secundário ou acessório. No caso de uma aplicação marinha tais eixos podem ser usados para energizar bombas.

[003] PTOs comumente usadas empregam uma alavanca manual que é pivotada manualmente para engatar e desengatar uma embreagem que transfere movimento rotativo da PTO para a máquina, tal como uma bomba. A alavanca manual é tipicamente ligada diretamente a um alojamento em sino que protege o conjunto de embreagem dentro da PTO. Para atuar a embreagem, um operador deve estar localizado junto ao alojamento em sino, o que significa que o operador não pode operar o veículo ou ferramenta equipada com a PTO uma vez que o operador deve estar presente junto ao alojamento em sino.

[004] Embreagens conhecidas atuadas de modo hidráulico e PTOs usam uma união rotativa, ou coletor, e eixos perfurados para encaminhar óleo/ar para um pistão rotativo/cilindro. Estes dispositivos requerem uma grande de porção de todo o conjunto de atuação de embreagem para serem substituídos por um substituto caro. Eles também necessitam áreas maiores de cilindro que usam pressão mais baixa através da união rotativa ou coletor. Tais sistemas devem manter a pressão aplicada para manter a embreagem engatada, o que gera calor e desgaste sobre diversos componentes, reduzindo assim o rendimento do sistema.

[005] Atuadores hidráulicos também foram introduzidos para atuar de forma remota a embreagem, permitido ao operador permanecer em um assento de condutor ou cabine do veículo, ou qualquer outra localização remota. Embora este problema enfrentado, ele introduziu novos problemas. O conjunto de articulação mecânica é tipicamente substituído completamente por um conjunto hidráulico. Este introduz um custo significativos e também um procedimento de adaptação complicado. Também, devido à natureza da operação hidráulica, pressão hidráulica é requerida em todos os momentos durante engatamento da embreagem para operar a PTO da máquina (por exemplo, uma bomba).

[006] Em um exemplo, uma embreagem de PTO hidráulica trabalha primeiro pressurizando o cilindro. Isto força o pistão a prender e travar os discos de embreagem de atrito e de aço. Quando pressão é removida os discos de embreagem de aço e os discos de atrito da embreagem, com o uso de molas dentro da placa de pressão da embreagem por exemplo, desengatando assim a placa de pressão de embreagem da embreagem. Quando não há pressão aplicada ao cilindro existe uma folga mantida entre os discos da placa de pressão de embreagem de aço e de atrito. Como resultado, pressurização consistente do cilindro e engatamento do pistão são necessários para a embreagem permanecer atuada. A força hidráulica constante presente aumenta o desgaste das partes hidráulicas quando as forças estão presentes por toda a duração do trabalho requerido pela aplicação.

[007] O que era, portanto, necessário, é um dispositivo de atuação de embreagem com PTO hidráulica, que apenas necessite pressão hidráulica durante engatamento e desengatamento. O que também era necessário é uma embreagem com PTO hidráulica que permanece engatada sem pressão hidráulica constante. O que adicionalmente é desejado é uma embreagem com PTO hidráulica que retém a articulação mecânica para evitar peças de substituição caras e mão-de-obra aumentada.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[008] Uma embreagem central atuada de modo hidráulico ou pneumático pode ser usada com uma unidade de tomada de força que inclui um conjunto de cilindros estacionários ocos com um pistão móvel conectado a uma luva deslizante. Um mancal de empuxo em contato com a luva deslizante é configurado para empurrar e puxar a luva deslizante ao longo do cilindro. Um eixo pode atravessar o eixo geométrico central da porção oca do conjunto de cilindros. Um alojamento pode ser configurado para conter o conjunto de cilindros e o eixo.

[009] A embreagem central fluida atuada pode também ser configurada para ser adaptável sobre a unidade de tomada de força de, por exemplo, um trator. Ao adaptar a embreagem central atuada de modo hidráulico, a articulação mecânica pré-existente pode ser conectada à embreagem e um suprimento de pressão hidráulica (ou pneumática) pré- existente da fonte de alimentação pode ser configurado para a aplicar de modo seletivo a pressão ao cilindro.

[0010] Pressão aplicada ao conjunto de cilindros é apenas necessária durante os períodos de engatamento e desengatamento, que apenas ocorrem quando a luva deslizante está em movimento. A luva deslizante é atuada de modo seletivo em um movimento linear durante o período de engatamento, e em um movimento linear oposto durante o período de desengatamento. Uma de uma pressão hidráulica e uma pressão pneumática pode ser usada (ou ambas) para atuar a luva deslizante.

[0011] Em uma modalidade preferida, uma embreagem central atuada por fluido para uma unidade de tomada de força inclui um conjunto de cilindros estacionários ocos com um pistão móvel acoplado a uma luva deslizante, um mancal de empuxo em contato com a luva deslizante configurado para empurrar e puxar a luva deslizante ao longo do cilindro e um eixo que passa através do eixo geométrico central da porção oca do conjunto de cilindros. Em adição, um alojamento que contém o conjunto de cilindros e o eixo é fornecida e na qual a luva deslizante é atuada de modo seletivo, tal que uma pressão é aplicada ao cilindro apenas durante pelo menos um de engatamento e desengatamento. A pressão não é aplicada quando a luva deslizante não está em movimento.

[0012] Em outro aspecto desta modalidade, a embreagem central atuada por fluido é configurada para adaptar a unidade de tomada de força de um motor.

[0013] Em ainda outro aspecto desta modalidade, períodos de engatamento e desengatamento apenas ocorrem quando a luva deslizante está em movimento, e a luva deslizante é atuada de modo seletivo em um movimento linear durante o período de engatamento e em um movimento linear oposto durante o período de desengatamento.

[0014] Em outra modalidade uma embreagem adaptada para uma unidade de tomada de força inclui um conjunto de cilindros oco, uma luva deslizante presa de modo deslizante ao cilindro, configurada para deslizar de modo seletivo em direções opostas. Em adição, um eixo que passa através do eixo geométrico central do conjunto de cilindros oco é fornecido e em que uma pressão é aplicada de modo seletivo ao cilindro apenas durante movimento da luva deslizante e não é aplicada quando a luva deslizante está em uma posição estacionária.

[0015] Em outro aspecto desta modalidade, o cilindro em contato com o mancal de empuxo é configurado para aplicar de modo seletivo a força à luva, fazendo com que a luva deslizante mova em direções opostas ao longo do cilindro. A pressão aplicada de modo seletivo ao cilindro é uma de uma pressão hidráulica e pneumática a partir da fonte de alimentação.

[0016] Em um aspecto adicional desta modalidade, a embreagem é uma embreagem central atuada de modo hidráulico, configurada para adaptar na unidade de tomada de força.

[0017] De acordo com outra modalidade, um método de adaptar um sistema de atuação para uma embreagem central em uma unidade de tomada de força inclui fornecer um conjunto de cilindros, conectar uma luva deslizante ao conjunto de cilindros, ligar um mancal de empuxo em contato com a luva deslizante, configurado para aplicar de modo seletivo uma força linear à luva deslizante em direções opostas, passar um eixo atravessando o eixo geométrico central da porção oca do conjunto de cilindros, e conter o conjunto de cilindros e o eixo dentro de um alojamento. Em adição o método inclui aplicar de modo seletivo uma pressão à luva deslizante criando uma força linear sobre o mancal de empuxo para engatar a embreagem central, e não aplicar pressão quando a luva deslizante está em uma posição estacionária.

[0018] Em outro aspecto desta modalidade, o método ainda inclui usar a unidade de tomada de força para suprir a pressão para o cilindro e usar uma articulação mecânica pré-existente da unidade de tomada de força para engatar e desengatar a embreagem.

[0019] De acordo com um aspecto adicional, o método ainda inclui utilizar um sistema hidráulico pré-existente de um instrumento para aplicar, de modo seletivo, pressão sobre o mancal de empuxo e aplicar, de modo seletivo, uma pressão que cria uma força linear sobre o mancal de empuxo para desengatar a embreagem.

[0020] Em um aspecto adicional o cilindro é mantido em uma posição engatada sem aplicar a pressão de modo constante.

[0021] De acordo com ainda outro aspecto desta modalidade, o método ainda inclui substituir a porção removida da articulação de embreagem mecânica pré-existente da unidade de tomada de força pelo conjunto de cilindros, e mover uma alavanca com a luva deslizante para engatar e desengatar a embreagem central.

[0022] Estes e outros aspectos e objetivos da presente invenção serão melhor apreciados e entendidos quando considerados em conjunto com a descrição que segue e os desenhos que acompanham. Deveria ser entendido, contudo, que a descrição que segue embora indicando modalidades preferidas da presente invenção, é fornecida à guisa de ilustração e não de limitação. Diversas mudanças e modificações podem ser feitas dentro do escopo da presente invenção sem se afastarem do seu espírito, e a invenção inclui todas tais modificações.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0023] Uma conceituação clara das vantagens e aspectos que constituem a presente invenção, e da construção e operação de mecanismos típicos fornecidos com a presente invenção, se tornarão mais facilmente evidentes por meio de referência às modalidades tomadas como exemplo e, portanto, não limitativas ilustradas nos desenhos que acompanham e que fazem parte desta especificação, onde numerais de referência iguais indicam os mesmos elementos nas diversas vistas, e nos quais: a figura 1 é uma vista em perspectiva em seção transversal de uma modalidade preferida da embreagem ROC adaptável que mostra a embreagem em uma posição engatada; a figura 2 é uma vista lateral em seção transversal da embreagem ROC adaptável da figura 1; a figura 3 é uma vista lateral em seção transversal da embreagem ROc adaptável que mostra a placa de pressão da embreagem em uma posição desengatada; a figura 4 é uma vista aproximada do conjunto de cilindros de acordo com a figura 1, instalado com fixadores alternativos; a figura 5 é uma vista aproximada do conjunto de cilindros de acordo com a figura 3, instalado com fixadores alternativos; a figura 6 é uma vista lateral em seção transversal parcial da embreagem ROC adaptável da figura 1, instalada com fixadores alternativos; a figura 7 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida da embreagem ROC adaptável da figura 1, instalada com fixadores alternativos; e a figura 8 é uma vista em perspectiva parcialmente explodida do conjunto de cilindros de acordo com a figura 1, instalado com fixadores alternativos.

[0024] Ao descrever a modalidade preferida da invenção que está ilustrada nos desenhos, terminologia específica será utilizada para efeito de clareza. Contudo, não é projetado que a invenção seja limitada aos termos específicos assim selecionados, e deve ser entendido que cada termo específico inclui todos os equivalentes técnicos que operam em uma maneira similar para realizar finalidade similar. Por exemplo, as palavras “conectado” ou “ligado”, ou termos similares a eles, são muitas vezes usados. Adicionalmente, os termos “hidráulico” e “pneumático” são usados intercambiáveis e são projetados para ambos significarem fluidos pressurizados em geral, incluindo, mas não se limitando a, óleo hidráulico pressurizado, bem como ar comprimido. Eles não estão limitados a conexão direta, mas incluem conexão através de outros elementos onde tal conexão é reconhecida como sendo equivalente por aqueles versados na técnica.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES

[0025] As modalidades preferidas consistem de um projeto compacto para uma adaptação hidráulica para atuação de embreagem em uma unidade PTO. A adaptação hidráulica é projetada para se ajustar dentro do alojamento em sino da PTO e substituir a atuação da alavanca manual, fulcro, e garfo da embreagem mecânica. As modalidades preferidas ainda eliminam a necessidade por um circuito hidráulico dedicado e sistema de resfriamento para engatar de modo remoto a embreagem usando a hidráulica do equipamento existente, utilizando a PTO. O projeto adaptado utiliza aproximadamente 90% da PTO mecânica existente (atuada por alavanca). Usando a articulação mecânica existente, custos são minimizados e a embreagem pode ser mantida em uma posição engatada sem a necessidade de aplicação constante de pressão.

[0026] Como resultado as modalidades preferidas podem ser oferecidas como uma adaptação de baixo custo para ganhar atuação remota da embreagem sem comprometer a vida útil. O aparelho pode facilmente ser adicionado a PTOs existentes em produção como uma opção de controle remoto. O aparelho pode também ser adaptado para embreagens centrais similares. O projeto inovador pode utilizar pressões mais elevadas do que de outra forma práticas para uso com uniões rotativas ou coletores, permitindo assim dimensões da área de pistão serem mantidas em um mínimo e ainda corresponderem aos requisitos para atuação da embreagem. Mantendo o pistão em um tamanho menor menos pressão é necessária para atuar a embreagem. Um simples ajustamento de fluxo pode também ser realizado para dar sintonia fina ao ponto de engatamento da embreagem e aprimorar a confiabilidade de engatamentos da embreagem.

[0027] Fazendo referência às figuras 1, 2 e 4, uma embreagem 22 é mostrada em uma posição engatada, o disco de embreagem está também presente, porém não visto nos desenhos. A embreagem 22 é referida para simplicidade, porém quer significar abranger ambos os discos de embreagem e uma placa de pressão 30. O mecanismo de alavanca e garfo (não mostrado) do mecanismo de engatamento manual foi removido e substituído pelo conjunto de cilindros de embreagem ROC 12 (remota central) das modalidades preferidas. Todos os outros componentes da embreagem 22 e da articulação mecânica são mantidos intactos e utilizados. Usando a articulação existente, pressão hidráulica é apenas aplicada durante o curso de engatamento e desengatamento da luva deslizante 20. Depois que o conjunto de cilindros 12 é adaptado no lugar, a articulação mecânica pré-existente, incluindo a alavanca 24 e elo 17, retém a placa de pressão da embreagem 30 em uma posição engatada através de um mecanismo de travamento central. A alavanca 24 e elo 17 podem também ser movidos com energia hidráulica para uma posição desengatada mostrada, por exemplo, nas figuras 3 e 5, desengatando assim a placa de pressão da embreagem 30.

[0028] Um conjunto de cilindros de dupla ação compacto ou estacionário 12 pode ser montado sobre um eixo 14 (o eixo atravessa o centro do conjunto de cilindros 12 ao longo de seu eixo geométrico) e é montado dentro do alojamento 16. Por comparação, no conjunto de atuação mecânica pré-existente, a área sobre o eixo é usada comumente por um garfo de placa de pressão da embreagem e colar de empuxo atuado manualmente com uma alavanca (não mostrado). Um pistão móvel 18 do conjunto de cilindros 12 é preferivelmente conectado a uma luva deslizante 20 que desliza ao longo do eixo geométrico longitudinal do eixo 14 empurrando e puxando o pistão móvel 18 do conjunto de cilindros 12. Quando a luva deslizante 20 é empurrada e puxada, o pistão móvel 18 do conjunto de cilindros 12. Quando a luva deslizante 20 é empurrada e puxada ao longo do eixo 14, o elo 17 é pivotado para uma posição aproximadamente vertical que empurra a alavanca 24 contra a placa de pressão da embreagem 30 para engatá-la, ou empurrá-la para longe da placa de pressão da embreagem 30 para desengatá-la.

[0029] O pistão móvel 18 pode ser na forma de um pistão que comprime um fluido hidráulico quando ele é estendido e também quando ele é retraído. Um furo de engatamento 39 pode ser enchido com fluido hidráulico para empurrar o pistão móvel 18 no sentido da placa de pressão da embreagem 30 que também empurra a luva deslizante 20 e faz com que o elo 17 pivote para a posição central e engate a placa de pressão da embreagem 30. O projeto central trava o elo 17 no lugar e mantém a placa de pressão da embreagem 30 engatada sem a necessidade de pressão consistente do pistão móvel 18 (por meio do fluido hidráulico aplicado).

[0030] Enquanto a embreagem 22 está engatada, o anel de acionamento 23 transfere movimento de rotação da fonte de alimentação através da embreagem 22 para o eixo 14 e finalmente para o equipamento acionado. Um mancal 27 garante bom funcionamento do eixo 14 e limita qualquer movimento radial enquanto o eixo 14 está girando. A máquina acionada pela embreagem (não desenhada), que pode incluir um dispositivo tal como uma bomba, pode ser conectada ao eixo 14 e finalmente acionada pela PTO.

[0031] Quando é desejado o desengatamento da embreagem 22, o fluido hidráulico é bombeado para o interior do furo de desengatamento 42 e o pistão móvel 18 é retraído para longe da placa de pressão da embreagem 30. A retração puxa a luva deslizante 20 para longe da placa de pressão da embreagem 30 ao longo do eixo 14 e pivota o elo 17 para uma posição desengatada como mostrado nas figuras 3 e 5. Quando o elo 17 é puxado para a posição desengatada, a alavanca 24 puxa a placa de pressão da embreagem 30, dessa forma desengatando a embreagem 22, de tal modo que a rotação do anel de acionamento 23 cessa a rotação do eixo 14.

[0032] Como descrito, a embreagem 22 pode ser desengatada quando a luva deslizante 20 é puxada para longe e retraída da placa de pressão da embreagem 30. A porção da luva deslizante 20 da embreagem central gira juntamente com o eixo 14 enquanto o pistão móvel 18 do conjunto de cilindros 12 apenas move axialmente ao longo do eixo 14 e não gira.

[0033] A ação alternativa do elo 17 trava a placa de pressão da embreagem 30 em uma posição engatada sem a necessidade de manter pressão sobre a luva deslizante 20 depois do movimento de engatamento/desengatamento. Uma vez que a embreagem 22 é tipicamente engatada por certos períodos sustentados de tempo, isto impede pressão hidráulica constante aplicada à luva deslizante 20 e reduz desgaste de modo significativo. Mangueiras hidráulicas ou pneumáticas podem atravessar a carcaça 16 e conectar para engatar e desengatar o conjunto de cilindros 12 por meio de atuação remota.

[0034] Uma porta de engatamento de ar ou óleo 26 acomodando um parafuso de purga 126 fluidamente fixado à porta pode permitir que pressão de ar ou óleo penetre no furo de engatamento para mover o pistão móvel 18 e a luva deslizante 20. O movimento da luva deslizante 20 e pistão móvel 18 a partir da pressão aplicada ao furo de engatamento 39 engata a embreagem. De modo similar, uma porta de desengatamento de ar ou óleo 28 acomodando um parafuso de purga 126 fluidamente fixado à porta irá alimentar pressão hidráulica para o furo de desengatamento 42 e puxar o pistão móvel 18 e a luva deslizante 20 para longe da embreagem para desengatá-la. O movimento de pivô do elo 17 é o que finalmente engata ou desengata a placa de pressão da embreagem 30 e, como descrito, o projeto central dos elos trava o elo 17 e placa de pressão da embreagem na posição engatada sem pressão continuada.

[0035] O movimento da luva deslizante 20 e pistão móvel 18 pode ser ativado com qualquer alavanca existente, comutador, botão, ou outro dispositivo de atuação na proximidade do operador, para distribuir pressão hidráulica para o furo de engatamento 39 ou furo de desengatamento 42. Preferivelmente um dispositivo existente pode ser usado, ou um comutador pode ser adaptado em qualquer lugar no veículo.

[0036] As figuras 3 e 5 mostram a mesma embreagem ROC como discutido acima com relação às figuras 1, 2 e 4, porém em uma configuração desengatada. Nas figuras 3 e 5 a luva deslizante 20 está retraída para longe da placa de pressão de embreagem 30 e o elo 17 está ligeiramente pivotado. Como mencionado acima, isto pode ser feito através de controle da hidráulica ou pneumática que envia fluido pressurizado para a porta de desengatamento de ar ou óleo 28. O fluido pressurizado pode então empurrar a luva deslizante 20 ao longo do eixo 14 e para o pistão rígido 10 pivotando assim o elo 17 que retrai a alavanca 24 para longe da placa de pressão da embreagem.

[0037] O elo 17 é mostrado em um ângulo de aproximadamente 45° indicando que toda a luva deslizante 20 deslocou axialmente ao longo do eixo 14. Observar que em ambas as posições do elo 17 indicadas pelas figuras 2 e 3, engatada e desengatada, respectivamente, não há pressão aplicada a qualquer das portas de engatamento de ar ou óleo 26, ou da porta de desengatamento de ar ou óleo 28. Pressão é apenas aplicada enquanto a luva deslizante 20 está movendo ao longo do eixo 14. Uma vez engatados, o elo 17, a luva deslizante 20 e o pistão móvel 18, são todos travados no lugar pelo projeto central, e não necessitam pressão constante. Isto é exclusivo uma vez que os sistemas conhecidos necessitam pressão consistente ser aplicada quando um atuador hidráulico remoto está em uso. Não aplicando pressão todo o tempo, o desgaste é significativamente diminuído e a vida da útil da embreagem 22 e de todo o mecanismo de atuação e sistema hidráulico é aumentada. Finalmente, calor e uso do sistema de atuação são significativamente diminuídos.

[0038] A descrição que segue refere-se a especificidades relacionadas ao mecanismo de travamento central do conjunto de embreagem. Um came e um mecanismo central seguidor podem também ser usados com o mesmo conjunto de cilindros 12. De tal modo que, o elo 17 pode ser substituído por um perfil de came com detentor central de travamento e afixado à luva deslizante 20. Além disso, a alavanca 24 pode incorporar um elemento seguidor de came, tal como um rolo, na sua extremidade, para mover a alavanca 24 na direção de ou para longe da placa de pressão da embreagem 30 e a luva deslizante 20 é movida axialmente em ambas as direções, conforme movida pelo conjunto de cilindros 12.

[0039] Fazendo referência agora à figura 6, uma vista em seção transversal parcial das modalidades preferidas é mostrada. O furo de alavanca 33 indicou onde a alavanca operada manualmente, que controlou a atuação da embreagem passou através do alojamento 16. A alavanca é eliminada com a invenção e, de tal modo, o furo de alavanca 33 pode ser mantido aberto ou fechado selado.Em operação, o eixo 14 gira quando ele passa através do centro do conjunto de cilindros 12 através da embreagem 22. Uma série de alavancas 24 é engatada com elos 17 para aplicar pressão sobre a placa de pressão da embreagem 30 quando pressão é aplicada ao conjunto de cilindros 12. Devido à geometria e forma das alavancas 24 e elos 17 a placa de pressão da embreagem 30 permanece engatada uma vez que os elos 17 estão na posição central como é mostrado nas figuras 2, 4 e 6. Os elos 17 são conectados por pinos pivôs 19 e pinos retentores 25 e suprem a ação e força de fixação à placa de pressão da embreagem 30. Os elos 17 têm um ponto de travamento central que é um batente fixo e articulação. Uma vez na posição central como delineado nas figuras 2, 4 e 6, os elos 17 não podem mover ou destravar a menos que a luva deslizante 20 seja retraída de volta no sentido do conjunto do cilindro 12.

[0040] Força de fixação equilibrada e uniforme ao redor da circunferência da placa de pressão da embreagem 30 é alcançada com o uso de diversos elos 17 como melhor visto nas figuras 6 e 8, colocados de modo simétrico ao redor do eixo 14. Cada um dos elos 17 colocados de modo simétrico ao redor do eixo 14 assegura uma carga de fixação equilibrada e colocada sobre a placa de pressão da embreagem para desgaste equilibrado, e impede a ligação da luva deslizante 20. A geometria e localização dos elos 17 é pré-existente e por esta razão ela é mantida quando o conjunto de cilindros 12 é adaptado. Retendo os elos 17, a ação de travamento central permanece funcional e pressão hidráulica é apenas necessária para mover os elos 17. Uma vez na posição central, como nas figuras 2, 4 e 6, o conjunto de cilindros cessa de requerer pressão hidráulica através da porta de engatamento de ar ou óleo 26. Os parafusos de purga 126, 128 permitem que um operador remova qualquer ar presente no sistema, assim purgando o engate de ar ou porta de óleo 26 e o desengate de ar ou porta de óleo 28, como mostrado nas figuras 1 a 3. Isto assegura longa vida útil do conjunto de cilindros 12 e dos componentes relacionados. Uma vez que a placa de pressão da embreagem 30 é desejada ser desengatada, pressão pode ser aplicada à porta de desengatamento de ar ou de óleo 28 e a luva deslizante 20 é retraída, colocando os elos 17 em uma posição desengatada, como é mostrado nas figuras 3 e 5.

[0041] A função da luva deslizante 20 está ainda demonstrada na figura 7, que mostra uma vista parcialmente explodida do alojamento 16 e do conteúdo interno. A válvula de controle de hidráulica 13 pode ser operada de modo remoto através de uma conexão elétrica. Isto permite ao operador controlar o conjunto de cilindros 12 de qualquer localização. Alternativamente, a válvula de controle de hidráulica 13 pode ser comandada sem fio a partir de qualquer localização. Para minimizar custos a válvula de controle de hidráulica 13 é fabricada para prender à carcaça 16 acima de uma porta de inspeção 31, porém pode também ser montada de modo remoto com mangueiras conectadas ao cilindro através de qualquer abertura na carcaça. A porta de inspeção 31 é pré-existente na carcaça 16 para permitir ao operador realizar ajustamentos no ponto de atuação dos elos 17. Um anel de ajustamento 35, melhor mostrado na figura 6, pode ser girado seja no sentido horário ou no sentido anti-horário para encurtar ou alongar o passeio da luva deslizante 20. Este anel de ajustamento 35 e sua função permanece, intactos em seguida à adaptação do conjunto de cilindros 12. Para realizar ajustamento, a válvula de controle de hidráulica ou cobertura de inspeção é separada do alojamento 16 e o anel de ajustamento 35 pode ser girado atingindo-o com um objeto pontiagudo tal como uma chave de parafuso, para girá-lo. O ajustamento move a luva deslizante 20 no sentido da placa de pressão da embreagem 30 para encurtar sua distância de passeio, ou para longe da placa de pressão de embreagem 30 para alongar seu passeio.

[0042] A válvula de controle de hidráulica 13 conecta ao conjunto de cilindros 12 com mangueiras hidráulicas 37 e direciona fluido hidráulico pressurizado através de cada uma das portas de engatamento de ar ou óleo 26 e a porta de desengatamento de ar ou óleo 28, melhor mostradas nas figuras 1 a 3. O conjunto de cilindros 12 é conectado ao alojamento 16, mostrado nas figuras 6 e 7. O conjunto de cilindros 12 move a luva deslizante 20 ao longo do eixo 14.

[0043] Como mostrado na figura 8, a luva deslizante 20 monta em um trajeto linear através do uso de um mancal de empuxo 29. O mancal de empuxo 29 é posicionado no diâmetro interior 41 do conjunto de cilindros 12 e a superfície de mancal 43 da luva deslizante é inserida no mancal de empuxo 29. Como resultado, toda a luva deslizante 20 gira com o eixo 14 enquanto o conjunto de cilindros 12 permanece em uma posição fixa. O mancal de empuxo 29 assegura que a luva deslizante é mantida em uma posição concêntrica de modo a não aplicar quaisquer cargas laterais sobre os elos 17. Portanto, os elos 17 pivotam ao redor dos pinos pivôs 19 para engatar e desengatar a placa de pressão da embreagem 30.

[0044] Embora o melhor modo considerado pelos inventores para realizar a presente invenção esteja descrito acima, a prática da presente invenção não está limitada a ele. Será manifestado que diversas adições modificações e rearranjos dos aspectos da presente invenção podem ser feitos sem se desviarem do espírito e escopo do conceito inovador subjacente.

Claims (12)

1. Embreagem central atuada por fluido (22) para uma unidade de tomada de força, compreendendo: um conjunto de cilindros estacionários e ocos (12) com um pistão móvel (18) em contato com um mancal de empuxo (29); uma luva deslizante (20) em contato com o mancal de empuxo (29) configurado para empurrar a luva deslizante (20) ao longo do cilindro (12); um eixo (14) que passa através do eixo geométrico central da porção oca do conjunto de cilindros (12); e, um alojamento (16) que contém o conjunto de cilindros (12) e o eixo (14); e caracterizada pelo fato de que o mancal de empuxo (29) é configurado para também puxar a luva deslizante (20) ao longo do cilindro (12), em que a luva deslizante (20) é seletivamente atuada tal que uma pressão é aplicada ao cilindro (12) apenas durante pelo menos um de engatamento e desengatamento, e a pressão não é aplicada quando a luva deslizante (20) não está em movimento.

2. Embreagem central atuada por fluido (22) para uma tomada de força de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a embreagem central atuada por fluido (22) é configurada para se adaptar na unidade de tomada de força.

3. Embreagem central atuada por fluido (22) para uma tomada de força de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os períodos de engatamento e desengatamento apenas ocorrerem quando a luva deslizante (20) está em movimento.

4. Embreagem central atuada por fluido (22) para uma tomada de força de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a luva deslizante (20) é atuada de modo seletivo em um movimento linear durante o período de engatamento e em um movimento linear oposto durante o período de desengatamento; e, em que uma de uma pressão hidráulica e uma pressão pneumática é configurada para atuar a luva deslizante (20).

5. Método de adaptar um sistema de atuação para uma embreagem central (22) em uma unidade de tomada de força, compreendendo: fornecer um conjunto de cilindros (12); conectar uma luva deslizante (20) ao conjunto de cilindros (12); prender um mancal de empuxo (29) em contato com a luva deslizante (20) configurado para aplicar de modo seletivo uma força linear à luva deslizante (20); passar um eixo (14) passando através do eixo geométrico central da porção oca do conjunto de cilindros (12); conter o conjunto de cilindros (12) e o eixo (14) dentro de um alojamento (16); caracterizado pelo fato de que compreende ainda: aplicar de modo seletivo uma pressão à luva deslizante (20) criando uma força linear sobre o mancal de empuxo (29) para engatar a embreagem central (22); e não aplicar pressão quando a luva deslizante (20) está em uma posição estacionária, em que o mancal de empuxo (29) em contato com a luva deslizante (20) é configurado para seletivamente aplicar a força linear à luva deslizante (20) em direções opostas.

6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente usar a unidade de tomada de força para suprir a pressão.

7. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente utilizar uma articulação mecânica pré-existente da unidade de tomada de força para engatar e desengatar a embreagem (22).

8. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente utilizar um sistema hidráulico pré- existente de uma ferramenta para aplicar de modo seletivo a pressão à luva deslizante (20).

9. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente aplicar de modo seletivo uma pressão criando uma força linear sobre a luva deslizante (20) para desengatar a embreagem (22).

10. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente manter o cilindro (12) em uma posição engatada sem aplicar a pressão de modo constante.

11. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente substituir uma porção removida da articulação de embreagem mecânica pré-existente da unidade de tomada de força com o conjunto de cilindros (12).

12. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente mover uma alavanca (24) com a luva deslizante (20) para engatar e desengatar a embreagem central (22).

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