BR112016022349A2

BR112016022349A2 - conjunto de compartimento de bomba

Info

Publication number: BR112016022349A2
Application number: BR112016022349-7A
Authority: BR
Inventors: Andrew L. SEALFON
Original assignee: Repro-Med Systems, Inc.
Priority date: 2014-03-28
Filing date: 2015-03-28
Publication date: 2020-06-30
Also published as: US10376636B2; CN106456887B; KR20160138259A; CN106456887A; CA2944059C; DK3122401T5; EP3122401B1; ES2829582T3; DK3122401T3; US20170087295A1; EP3122401A1; PT3122401T; BR112016022349B1; CA2944059A1; WO2015149050A1; EP3122401A4; KR102447688B1; JP2017509421A; JP6663855B2

Abstract

A presente invenção refere-se a uma bomba mecânica compacta. A bomba é ajustável entre uma forma compactada e uma forma expandida, cuja bomba pode ser reduzida para uma forma compacta de modo a facilitar sua portabilidade e armazenamento e para uma forma expandida para uso como bomba.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CON- JUNTO DE COMPARTIMENTO DE BOMBA".

ANTECEDENTES

[001] A terapia típica para imunodeficiência humoral primária a administração intravenosa de preparações de imunoglobulinas, tam- bém referidas como IVIG. A imunoglobulina intravenosa IVIG é nor- malmente administrada por pessoal treinado em um hospital ou clínica, o que obriga os pacientes a viajar regularmente para o hospital ou clí- nica, desta forma aumentando não só os custos, mas também a carga sobre os pacientes que recebem a terapia. Além disso, as grandes do- ses administradas por via intravenosa podem provocar sintomas de gripe em muitos pacientes. A administração subcutânea pode ser uma opção melhor, uma vez que as preparações de imunoglobulinas po- dem ser administradas semanalmente ou quinzenalmente no conforto do lar, resultar em um nível de imunoglobulina IgG mais constante no sangue, e reduzir a ocorrência dos sintomas de gripe associados a uma administração intravenosa em bolus.

[002] Apesar das vantagens da administração subcutânea admi- nistrada em pacientes, muitos pacientes ainda recebem terapia intra- venosa por causa das barreiras existentes à administração doméstica. Essas incluem o alto custo do equipamento de infusão, a segurança inadequada, e a falta de praticidade dos sistemas de infusão. Muitas bombas de infusão são grandes, limitando a portabilidade; requerem uma fonte elétrica, tal como uma tomada ou bateria, limitando o local e tempo de uso; usam seringas personalizadas que podem ser caras ou difíceis de se obter quando necessário; caras para comprar e manter; e podem não ser cobertas por empresa de seguro. Sendo assim, con- tinua a haver uma necessidade de uma bomba de infusão aperfeiçoa- da que seja leve, barata, segura e portátil e que também possa ser usada com seringas convencionais.

[003] O documento US4298000A descreve um dispositivo dis- pensador que compreende um conjunto de medição para ser acoplado a uma seringa convencional. O conjunto inclui partes móveis entre uma posição de medição e uma posição de purga.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[004] Em um aspecto, um conjunto de bomba portátil é provido. Em várias modalidades, o conjunto de bomba compreende uma base expansível dotada de uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a base compreende uma primeira seção de base e uma segun- da seção de base, sendo que a primeira seção de base fica em conta- to deslizante com a segunda seção de base de tal modo que a primei- ra seção de base e a segunda seção de base se tornem deslizavel- mente móveis uma com relação à outra entre uma posição compacta- da e uma posição expandida, sendo que a base na posição expandida é adaptada de modo a assentar um corpo de câmara dotado de um êmbolo, sendo que o corpo de câmara define um furo e uma saída, e o êmbolo é disposto de maneira deslizável no interior do furo; um impul- sor em contato deslizante com a base, sendo que o impulsor é dimen- sionado de modo a contatar a cabeça do êmbolo; um puxador em con- tato deslizante com a base; e uma mola compreendendo uma primeira porção de extremidade e uma segunda porção de extremidade, sendo que a primeira porção de extremidade é conectada ao puxador e a se- gunda porção de extremidade é conectada ao impulsor. O desloca- mento deslizável do puxador no sentido distal quando o corpo de câ- mara com o êmbolo é assentado na base faz com que o impulsor con- tate e exerça uma força sobre a cabeça do êmbolo, deste modo cau- sando a ejeção de qualquer conteúdo, em especial os conteúdos de fluido, da câmara. Em modalidades típicas, o corpo de câmara com- preende um tambor de seringa, e o êmbolo é um êmbolo de seringa.

[005] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba inclui uma tampa para a base. Em algumas modalidades, a tampa é conectada de maneira pivotável à base, e o movimento frequência levantamento e abaixamento da tampa com relação à base é acoplado ao movimen- to do puxador sobre a base no sentido de gerar a força à cabeça do êmbolo para o bombeamento de um fluido a partir da câmara.

[006] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba compreen- de: um alojamento tendo uma extremidade distal e uma extremidade proximal, o alojamento compreendendo: uma base expansível que compreende uma primeira seção de base e uma segunda seção de base, sendo que a primeira seção de base fica em contato deslizante com a segunda seção de base de tal modo que a primeira seção de base e a segunda seção de base se tornem deslizavelmente móveis uma com relação à outra entre uma posição compactada e uma posi- ção expandida, sendo que a base na posição expandida é adaptada de modo a assentar um corpo de câmara dotado de um êmbolo, sendo que o corpo de câmara define um furo e uma saída, e o êmbolo é dis- posto de maneira deslizável no interior do furo; uma tampa expansível que compreende uma primeira seção de tampa e uma segunda seção de tampa, sendo que a primeira seção de tampa fica em contato desli- zante com a segunda seção de tampa, e sendo que a tampa é conec- tada de maneira pivotável à base em uma posição que permite à tam- pa abrir e fechar, e de tal modo que o deslocamento deslizável da se- gunda seção de base com relação à primeira seção de base desloque em conjunto a segunda seção de tampa com relação à primeira seção de tampa quando a tampa se encontra na posição fechada; um impul- sor em contato deslizante com a base, sendo que o impulsor é dimen- sionado de modo a contatar a cabeça do êmbolo; um puxador em con- tato deslizante com a base; uma mola compreendendo uma primeira porção de extremidade e uma segunda porção de extremidade, sendo que a primeira porção de extremidade é conectada ao puxador, e a segunda porção de extremidade é conectada ao impulsor; e uma pri- meira ligação acoplada de maneira pivotável à tampa e ao puxador, sendo que os pivôs da primeira ligação são posicionados de modo a deslocar o puxador em direção à extremidade distal quando a tampa é abaixada e deslocar o puxador em direção à extremidade proximal quando a tampa é levantada. O deslocamento do puxador em direção à extremidade distal ao abaixar a tampa quando o corpo de câmara com o êmbolo é assentado na base faz com que o impulsor contate e exerça uma força sobre a cabeça do êmbolo.

[007] Em várias modalidades, a primeira ligação é rígida para transferir o movimento da tampa para o movimento do puxador, espe- cialmente quando existe uma resistência por parte do êmbolo disposto no corpo de câmara e a força de alavanca da tampa é usada para mo- vimentar o puxador para uma direção distal. Em certas modalidades, uma segunda ligação, que pode ser rígida, se encontra presente e funciona em conjunto com a primeira ligação de modo a acoplar de forma eficiente o movimento da tampa ao movimento do puxador.

[008] Em certas modalidades, a fim de prover um mecanismo de modo a deslocar deslizavelmente a base entre uma posição compac- tada e uma posição expandida, um sistema de guia de base disposto na primeira seção de base ou na segunda seção de base é usado a fim de orientar a primeira seção de base e a segunda seção de base de maneira deslizavelmente móvel entre a posição compactada e a posição expandida. Uma trava de base sobre a primeira seção de ba- se ou sobre a segunda seção de base impede que a primeira seção de base e a segunda seção de base se separem quando a primeira seção de base e a segunda seção de base se encontram na posição expan- dida.

[009] Em certas modalidades, um sistema de guia de tampa dis- posto sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa é usado a fim de orientar a primeira seção de tampa e a segun- da seção de tampa de maneira deslizavelmente móvel entre a posição compactada e a posição expandida. Uma trava de tampa sobre a pri- meira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa impede que a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se sepa- rem quando a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se encontram na posição expandida.

[0010] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba compreen- de ainda um colar deslizavelmente encaixado sobre a base para a centralização e/ou fixação do corpo de câmara no alojamento. Em al- gumas modalidades, é usada uma trava de colar a fim de impedir o movimento do colar no sentido distal em uma posição definida no con- junto de bomba.

[0011] Para o deslocamento deslizável do puxador, do impulsor, e/ou do colar para a base, o conjunto de bomba compreende um ou mais sistemas de trilho sobre a base na qual o puxador, o impulsor e o colar podem ser deslizavelmente montados. Em certas modalidades, o sistema de trilho se encontra presente sobre a segunda seção de ba- se. Cada qual dentre o puxador, o impulsor e o colar pode ter um ele- mento de guia de puxador correspondente, um elemento de guia de impulsor, e um elemento de guia de colar, respectivamente, para mon- tagem deslizável sobre o um ou mais sistemas de trilho.

[0012] Em certas modalidades, a mola conectada ao puxador e ao impulsor compreende uma mola de fita, em particular uma mola de fita NegatorO que pode gerar uma força substancialmente constante sobre a cabeça de êmbolo quando o puxador se movimenta deslizavelmente no sentido distal, tal como ao abaixar a tampa com as articulações que conectam de maneira pivotável a tampa ao puxador.

[0013] Em várias modalidades, a tampa é conectada de maneira pivotável à base por meio de uma dobradiça. O conjunto de bomba pode incluir ainda um amortecedor para amortecer o movimento de abertura da tampa. Em outras modalidades, o conjunto de bomba po- de incluir ainda um ou mais dentre: um conjunto de trinco ou conjunto de fecho a fim de manter a tampa na posição fechada sobre a base; um localizador luer sobre a extremidade distal da primeira seção de base para a contenção ou fechamento da saída do corpo de câmara para o alojamento; um rejeitor a fim de rejeitar um corpo de câmara não encaixado assentado na base; e uma janela de andamento para a visualização do corpo de câmara quando a tampa é fechada.

[0014] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba é usado com uma seringa de um sistema de infusão para a administração de um fluido terapêutico. Em várias modalidades, o sistema de infusão ou kits relacionados pode compreender um conjunto de bomba tal como descrito no presente documento. Em várias modalidades, o sistema de infusão ou kits relacionados pode incluir, além do conjunto de bomba, um ou mais dentre: uma seringa dimensionada de modo a se assentar no conjunto de bomba; um conector luer ou conector luer do tipo disco para a conexão da seringa aos componentes do sistema de infusão; um conjunto de tubos, em particular, um conjunto de tubos de infusão, tal como a conexão de uma agulha de injeção na seringa; um contro- lador de fluxo a fim de controlar o fluxo de fluido terapêutico para ad- ministração; e um conjunto de agulha de injeção a fim de administrar o fluido terapêutico no corpo de um paciente.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[0015] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade do conjunto de bomba da presente invenção, em seu estado encaixa- do aberto;

[0016] A Figura 2 é uma vista em perspectiva do conjunto de bom- ba da Figura 1 em um estado encaixado fechado;

[0017] A Figura 3 é uma vista de extremidade em seção transver-

sal do conjunto de bomba da Figura 1 em um estado compactado fe- chado, ilustrando a disposição da primeira seção de tampa e da se- gunda seção de tampa em contato deslizante, e da primeira seção de base e da segunda seção de base em contato deslizante;

[0018] A Figura 4 é uma vista em perspectiva do conjunto de bom- ba da Figura | em seu estado encaixado aberto, ilustrando a extremi- dade distal do interior da base;

[0019] A Figura 5 é uma vista em perspectiva em seção transver- sal do conjunto de bomba da Figura 1, ilustrando o interior do conjunto de impulsor com o carretel de mola e a conexão da mola ao conjunto de puxador;

[0020] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de um estado com- pactado fechado do conjunto de bomba da Figura 1;

[0021] A Figura 7 é uma vista de topo em elevação de um estado compactado fechado do conjunto de bomba da Figura 1;

[0022] A Figura 8 é uma vista em elevação lateral de um estado compactado fechado do conjunto de bomba da Figura 1;

[0023] A Figura 9 é uma vista em perspectiva do conjunto de bom- ba da Figura | em seu estado encaixado aberto com uma seringa as- sentada na base do conjunto de bomba;

[0024] A Figura 10 é uma vista em perspectiva do conjunto de bomba da Figura 1 em seu estado encaixado fechado com uma serin- ga posicionada na base do conjunto de bomba;

[0025] A Figura 11 é uma vista em elevação lateral do conjunto de bomba da Figura | em seu estado encaixado fechado com uma serin- ga posicionada na base do conjunto de bomba;

[0026] A Figura 12 é uma vista de topo em elevação do conjunto de bomba da Figura 1 em seu estado encaixado fechado com uma se- ringa posicionada na base da bomba;

[0027] A Figura 13 é uma vista da extremidade distal do conjunto de bomba da Figura 1 em seu estado encaixado fechado com uma se- ringa posicionada na base do conjunto de bomba;

[0028] A Figura 14 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alternativa do conjunto de bomba da presente invenção em um estado expandido aberto;

[0029] A Figura 15 é uma vista de topo em elevação do conjunto de bomba da Figura 14 em seu estado expandido aberto;

[0030] A Figura 16 é uma vista em elevação lateral do conjunto de bomba da Figura 14 em seu estado expandido aberto;

[0031] A Figura 17 é uma vista de fundo em perspectiva do con- junto de bomba da Figura 14 em seu estado expandido aberto;

[0032] A Figura 18 é uma vista em seção transversal da extremi- dade distal do conjunto de bomba da Figura 14 em seu estado com- pactado fechado;

[0033] A Figura 19 é uma vista em seção transversal da extremi- dade distal do conjunto de bomba da Figura 14 em seu estado com- pactado fechado, cuja vista em seção transversal também mostra o conjunto de impulsor;

[0034] A Figura 20 é uma vista em perspectiva ampliada do colar com elementos de guia de colar deslizavelmente encaixados em um sistema de trilho de colar no conjunto de bomba da Figura 14;

[0035] A Figura 21 é uma perspectiva vista em seção transversal do conjunto de puxador e impulsor com o alojamento de mola, ilus- trando a mola de fita enrolada em torno de um carretel do conjunto de bomba da Figura 14;

[0036] A Figura 22 é uma vista em perspectiva do conjunto de bomba da Figura 14 em seu estado expandido aberto, ilustrando a ex- tremidade distal do interior da base;

[0037] A Figura 23 é uma vista em perspectiva, ilustrando o con- junto de bomba da Figura 14 em seu estado expandido fechado;

[0038] A Figura 24 é uma vista em perspectiva do conjunto de bomba da Figura 14 em seu estado compactado fechado; e

[0039] A Figura 25 é uma vista da extremidade distal do conjunto de bomba da Figura 14.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0040] Em um aspecto, é provido um conjunto de bomba para a dispensa de líquidos, por exemplo, agentes terapêuticos. Na descrição a seguir, o termo "longitudinal" se refere ao eixo proximal - distal. Além disso, os termos proximal e distal são usados com referência aos ele- mentos que podem pivotar para fora da base, tal como uma tampa fi- xada à base, e os termos proximal e distal são usados com referência ao estado fechado do conjunto de bomba descrito no presente docu- mento.

[0041] Em certas modalidades, o conjunto de bomba compreende um alojamento dotado de uma extremidade distal e uma extremidade proximal, o alojamento compreendendo uma base e uma tampa, sen- do que a tampa é conectada de maneira pivotável à base na direção da extremidade proximal de modo que a tampa possa ser levantada e abaixada da base, e a base é adaptada de modo a receber um corpo de câmara dotado de um êmbolo. O corpo de câmara define uma saí- da e um furo ou lúmen para o recebimento do êmbolo, e o êmbolo é disposto de maneira deslizável no furo ou lúmen de tal modo que o impulso do êmbolo force o conteúdo para fora da câmara através da saída. O corpo de câmara tem uma abertura em uma extremidade do furo ou lúmen para o recebimento do êmbolo, sendo que a abertura pode ter uma superfície ou flange, também referida como uma peça de extremidade, que se estende lateralmente para fora do corpo de câma- ra e é configurada de modo a fixar o corpo de câmara ao empurrar o êmbolo.

[0042] Para a provisão de força sobre o êmbolo, o conjunto de bomba compreende ainda: um impulsor, que é deslizavelmente encai- xado na base e dimensionado de modo a contatar a cabeça do êmbo- lo; um puxador que é deslizavelmente encaixado na base e ligado à tampa de tal modo que a elevação da tampa faz movimentar o puxa- dor em um sentido proximal e o abaixamento da tampa faz movimentar deslizavelmente o puxador em um sentido distal na base; e uma mola, que é conectada em uma primeira parte da mola ao puxador e em uma segunda parte da mola ao impulsor, de tal modo que o movimento do puxador no sentido distal ao abaixar a tampa faz com que o impulsor se desloque de maneira deslizável no sentido distal através da mola conectada, e entre em contato e exerça força sobre a cabeça do êm- bolo quando o corpo de câmara com o êmbolo é assentado sobre a base.

[0043] Em certas modalidades do conjunto de bomba, a tampa |li- gada ao puxador atua como uma alavanca de modo a gerar força para o deslocamento do puxador no sentido distal e gerar tensão na mola, particularmente quando o impulsor é encaixado na cabeça de um êm- bolo. Em certas modalidades, o uso de uma mola Negator& permite a geração de uma força substancialmente constante sobre o impulsor a fim de prover uma bomba de pressão constante para uma administra- ção segura de fluidos terapêuticos. Uma bomba de pressão constante gera uma pressão constante limitada segura, o que resulta em uma maior segurança para o paciente. Em particular, uma bomba de pres- são constante usada em um sistema de infusão pode iniciar e manter a taxa de fluxo, mas quando uma restrição ocorre no interior do paci- ente, a contrapressão resultante no sistema resulta em uma redução automática e imediata do fluxo, já que o sistema de infusão com uma bomba de pressão constante opera em equilíbrio com base na contra- pressão e na taxa de fluxo.

[0044] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba compreen-

de: uma base expansível dotada de uma extremidade proximal e uma extremidade distal, a base compreendendo: uma primeira seção de base e uma segunda seção de base, sendo que a primeira seção de base fica em contato deslizante com a segunda seção de base de tal modo que a primeira seção de base e a segunda seção de base se tornem deslizavelmente móveis uma com relação à outra entre uma posição compactada e uma posição expandida, sendo que a base na posição expandida é adaptada de modo a assentar um corpo de câ- mara dotado de um êmbolo, sendo que o corpo de câmara define um furo e uma saída, e o êmbolo é disposto de maneira deslizável no inte- rior do furo; um impulsor em contato deslizante com a base, sendo que o impulsor é dimensionado de modo a contatar a cabeça do êmbolo; um puxador em contato deslizante com a base; e uma mola compre- endendo uma primeira porção e uma segunda porção, sendo que a primeira porção é conectada ao puxador e a segunda porção é conec- tada ao impulsor, sendo que o movimento deslizante do puxador no sentido distal faz com que o impulsor contate e exerça uma força so- bre a cabeça do êmbolo quando o corpo de câmara com o êmbolo é assentado no alojamento. Em certas modalidades, o puxador é conec- tado a uma primeira porção de extremidade da mola e o puxador é co- nectado a uma segunda porção da mola.

[0045] Em certas modalidades, o conjunto de bomba é um conjun- to de bomba de seringa, sendo que o corpo de câmara compreende um tambor de seringa e o êmbolo é um êmbolo da seringa, e a base na posição expandida é adaptada de modo a assentar uma seringa que tem um êmbolo de seringa estendido, por exemplo, totalmente es- tendido.

[0046] Em certas modalidades, o conjunto de puxador pode ser movimentado no sentido distal por meio de várias configurações do conjunto de bomba. Por exemplo, o puxador pode ser manualmente arrastado na direção distal e um prendedor pode ser usado no sentido de fixar o puxador em sua posição distal. O prendedor pode ser, por exemplo, um gancho que segura o puxador na posição distal. Em ou- tra modalidade, uma catraca configurada no conjunto de bomba pode ser empregada no sentido de movimentar o puxador no sentido distal. A bomba pode ou não compreender uma tampa.

[0047] Tal como acima descrito, em modalidades preferidas, o movimento do puxador deslizavelmente encaixado na base é ligado a uma tampa fixada à base de tal modo que o abaixamento da tampa desloque o puxador no sentido distal, enquanto que o levantamento da tampa desloca o puxador no sentido proximal da base. De modo a prover um conjunto de bomba ajustável entre uma forma compactada e expandida, a tampa compreende uma tampa expansível que é di- mensionada de modo a cobrir a base expansível à medida que a base se movimenta deslizavelmente entre as posições compactada e ex- pandida.

[0048] Em certas modalidades, o conjunto de bomba compreende: um alojamento dotado de uma extremidade distal e uma extremidade proximal, o alojamento compreendendo: (a) uma base expansível que compreende uma primeira seção de base e uma segunda seção de base, sendo que a primeira seção de base fica em contato deslizante com a segunda seção de base de tal modo que a primeira seção de base e a segunda seção de base se tornem deslizavelmente móveis uma com relação à outra entre uma posição compactada e uma posi- ção expandida, sendo que a base na posição expandida é adaptada de modo a assentar um corpo de câmara dotado de um êmbolo, sendo que o corpo de câmara define um furo e uma saída, e o êmbolo é dis- posto de maneira deslizável no interior do furo; e (b) uma tampa ex pansível que compreende uma primeira seção de tampa e uma se- gunda seção de tampa, sendo que a primeira seção de tampa fica em contato deslizante com a segunda seção de tampa, e sendo que a tampa é conectada de maneira pivotável à base em uma posição que permite que a tampa possa abrir e fechar, e de tal modo que o movi- mento deslizante da segunda seção de base com relação à primeira seção de base desloque em conjunto a segunda seção de tampa com relação à primeira seção de tampa quando a tampa se encontra na posição fechada; um impulsor em contato deslizante com a base, sen- do que o impulsor é dimensionado de modo a contatar a cabeça do êmbolo; um puxador em contato deslizante com a base; uma mola compreendendo uma primeira porção de extremidade e uma segunda porção de extremidade, sendo que a primeira porção de extremidade é conectada ao puxador e a segunda porção de extremidade é conecta- da ao impulsor; e uma primeira ligação acoplada de maneira pivotável à tampa e ao puxador, sendo que os pivôs da primeira ligação são po- sicionados de modo a deslocar o puxador em direção à extremidade distal quando a tampa é abaixada e deslocar o puxador em direção à extremidade proximal quando a tampa é levantada, em função do que o deslocamento do puxador em direção à extremidade distal faz com que o impulsor contate e exerça uma força sobre a cabeça do êmbolo quando o corpo de câmara com o êmbolo é assentado no alojamento.

[0049] Em algumas modalidades, a tampa pode ter um flange peri- férico ou borda para o recebimento da base na posição fechada. Em certas modalidades, a primeira seção de tampa possui um flange peri- férico ou borda adaptada de modo a receber a primeira seção de base da base. Em algumas modalidades, a segunda seção de tampa possui um flange periférico ou borda adaptada de modo a receber a segunda seção de base da base.

[0050] Em certas modalidades, para o acoplamento pivotável da tampa ao puxador, a primeira ligação é conectada de maneira pivotá- vel por meio de uma primeira dobradiça de ponto de pivô com a tampa em uma primeira extremidade da primeira ligação e conectada de ma- neira pivotável por meio de uma segunda dobradiça de ponto de pivô com um puxador em uma segunda extremidade da primeira ligação. À primeira ligação é suficientemente rígida de modo a eficientemente transferir o movimento da tampa para o movimento do puxador. Em certas modalidades, a primeira ligação é curvada em um ângulo em direção ao impulsor sobre o alojamento. Em particular, a primeira liga- ção é curvada em um ângulo definido de modo a formar uma ligação em curvatura. Em modalidades particulares, o ângulo de curvatura é um ângulo obtuso. Em algumas modalidades, o ponto da curvatura na ligação curvada é desviado do centro da ligação e fica proximal ao pu- xador de modo a prover uma ligação curvada com pelo menos duas seções, sendo que a primeira seção é menor que a segunda seção. À primeira seção, a seção mais curta, é fixada de maneira pivotável ao puxador, enquanto que a segunda seção, a seção mais comprida, é fixada de maneira pivotável à tampa. Em certas modalidades, o ponto de fixação da tampa à ligação é tal que a ligação fique dentro do alo- jamento quando a tampa se encontra na posição fechada.

[0051] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba de seringa compreende ainda uma segunda ligação que acopla de maneira pivo- tável a tampa ao puxador, sendo que os pivôs da segunda ligação são posicionados de tal modo que a segunda ligação em conjunto com a primeira ligação movimente o puxador em direção à extremidade distal quando a tampa é abaixada, e que a segunda ligação em conjunto com a primeira ligação movimente o puxador em direção à extremida- de proximal quando a tampa é levantada. A segunda ligação é conec- tada de maneira pivotável por meio de uma terceira dobradiça de pon- to de pivô à tampa em uma primeira extremidade da segunda ligação e conectada de maneira pivotável por meio de uma quarta dobradiça de ponto de pivô ao puxador em uma segunda extremidade da segunda ligação. A segunda ligação é suficientemente rígida no sentido de efi- cientemente transferir o movimento da tampa para o movimento do puxador. Em certas modalidades, a segunda ligação é curvada em um ângulo em direção ao impulsor sobre o alojamento. Em particular, a segunda ligação é curvada em um ângulo definido de modo a formar uma ligação curvada. Em algumas modalidades, o ângulo de curvatura da segunda ligação é um ângulo obtuso. Em algumas modalidades, o ponto da curvatura na ligação curvada é desviado do centro da segun- da ligação e fica proximal ao puxador de modo a prover uma ligação curvada com pelo menos duas seções, sendo que a primeira seção é menor que a segunda seção. A primeira seção, a seção mais curta, é fixada de maneira pivotável ao puxador, enquanto que a segunda se- ção, a seção mais comprida, é fixada de maneira pivotável à tampa. Em certas modalidades, o ponto de fixação da tampa à segunda liga- ção é tal que a ligação fique dentro do alojamento quando a tampa se encontra na posição fechada.

[0052] Em várias modalidades, a fim de manter o movimento da primeira ligação e da segunda ligação coordenado no sentido de mo- vimentar o puxador, o ângulo de curvatura da primeira ligação é subs- tancialmente igual ao ângulo de curvatura da segunda dobradiça. Além disso, a primeira ligação e a segunda ligação têm substancialmente o mesmo comprimento, e, em particular, a posição da curvatura é subs- tancialmente igual na primeira ligação e na segunda ligação, de tal modo que a primeira seção da primeira ligação tenha substancialmen- te o mesmo comprimento da primeira seção da segunda dobradiça, e que a segunda seção da primeira ligação tenha substancialmente o mesmo comprimento da segunda seção da segunda ligação.

[0053] De modo a prover o movimento paralelo da primeira ligação e da segunda ligação ao levantar ou ao abaixar a tampa, a posição ou a localização sobre a tampa para a fixação pivotante da primeira liga-

ção à tampa e a posição sobre a tampa para a fixação pivotante da segunda ligação são de uma distância substancialmente igual com re- lação à extremidade proximal. Além disso, a posição sobre a tampa para a fixação pivotante da primeira ligação a partir da borda lateral da tampa mais próxima da primeira ligação, e a posição da tampa para a fixação pivotante da segunda ligação a partir da borda lateral da tampa mais próxima da segunda ligação são também substancialmente da mesma distância.

[0054] Em algumas modalidades, a primeira ligação e a segunda ligação podem ser lineares no sentido longitudinal, ou, em alternativa, a primeira ligação e a segunda ligação podem ser curvadas ao longo do eixo longitudinal, por exemplo, a fim de acomodar as diferenças en- tre as distâncias espaçadas entre si para a fixação pivotante da primei- ra ligação e da segunda ligação à tampa e as distâncias espaçadas entre si dos pontos de fixação pivotantes da primeira ligação e da se- gunda ligação ao puxador. Em certas modalidades, a primeira ligação tem uma curvatura desviada para dentro e a segunda ligação tem uma correspondente curvatura desviada para dentro a fim de acomodar uma menor distância espaçada dos pontos de fixação pivotantes da primeira ligação e da segunda ligação ao puxador, em comparação com a distância espaçada dos pontos de fixação pivotantes da primei- ra ligação e da segunda ligação à tampa. Em algumas modalidades, a primeira ligação tem uma curvatura desviada para fora e a segunda ligação tem uma correspondente curvatura desviada para fora a fim de acomodar uma menor distância espaçada dos pontos de fixação pivo- tantes da primeira ligação e da segunda ligação com a tampa com re- lação à distância espaçada dos pontos de fixação pivotantes da pri- meira ligação e da segunda ligação com o puxador.

[0055] Em várias modalidades, o conjunto de bomba tem uma ba- se expansível, sendo que a base compreende uma primeira seção de base e uma segunda seção de base, e a primeira seção de base e a segunda seção de base ficam em contato deslizante. Em certas moda- lidades, a primeira seção de base compreende um primeiro par de pa- redes laterais de base opostas, sendo que uma parede fica sobre uma borda lateral da primeira seção de base e a outra parede fica sobre a outra borda lateral da primeira seção de base; uma parede distal sobre a primeira seção de base; e uma extremidade aberta oposta à parede distal. Em várias modalidades, a parede distal da primeira seção de base tem um recesso, um recesso parcialmente circular, tal como um colar aberto, a fim de prover uma abertura para a saída do corpo de câmara, e, em certas modalidades, para um localizador luer, tal como descrito em mais detalhes no presente documento. Em certas modali- dades, a segunda seção de base compreende um segundo par de pa- redes laterais de base opostas, sendo que uma parede fica sobre uma borda lateral da segunda seção de base e a outra parede fica sobre a outra borda lateral da segunda seção de base; uma parede proximal sobre a segunda seção de base, que, em certas modalidades, inclui o conjunto de dobradiça, tal como descrito em mais detalhes abaixo; e uma extremidade aberta oposta à parede proximal. A extremidade aberta da primeira seção de base fica de frente para a extremidade aberta da segunda seção de base quando a primeira seção de base e a segunda seção de base ficam em contato deslizante.

[0056] Em algumas modalidades, a primeira seção de base e a segunda seção de base ficam em uma relação de encaixe uma à ou- tra. A título de exemplo e não de limitação, a segunda seção de base é adaptada de modo a se encaixar na primeira seção de base de tal mo- do que a primeira seção de base e a segunda seção de base fiquem deslizantemente móveis uma com relação à outra.

[0057] Em várias modalidades, um sistema de guia de base é dis- posto sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base a fim de orientar a primeira seção de base e a segunda seção de base de maneira deslizavelmente móvel uma com relação à outra en- tre a posição compactada e a posição expandida. Em várias modali- dades, o sistema de guia de base impede a separação vertical da pri- meira seção de base da segunda seção de base quando a primeira seção de base e a segunda seção de base se encaixam de maneira deslizável. Em certas modalidades, o sistema de guia de base também provê uma rigidez suficiente no sentido de suportar as tensões verti- cais impostas sobre a primeira seção de base e a segunda seção de base deslizavelmente encaixadas, por exemplo, quando um corpo de câmara dotado de um êmbolo, por exemplo, uma seringa, é assentado sobre a base e a tampa fechada ou abaixada a fim de aplicar força so- bre a cabeça do êmbolo.

[0058] Vários tipos de sistemas de guia de base podem ser im- plementados para o conjunto de bomba. Em algumas modalidades, o sistema de guia de base compreende uma barra de guia de base ou braço disposto longitudinalmente sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e uma correspondente fenda de guia de base complementar sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, sendo que a barra de guia de base ou braço se acopla de forma deslizável na correspondente fenda de guia de base complementar sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base. Em algumas modalidades, a barra de guia de base ou braço é uma chapa alongada ou suporte, e a fenda de guia de base complementar é um recesso retangular alongado di- mensionado de modo a receber a chapa alongada ou suporte em con- tato deslizante. Em outras modalidades, a barra de guia ou braço é uma haste, tal como uma haste cilíndrica, e a fenda de guia de base complementar é um furo ou lúmen dimensionado de modo a receber a haste em contato deslizante.

[0059] Em algumas modalidades, o sistema de guia de base com- preende uma calha de guia de base disposta longitudinalmente sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e um trilho de guia de base complementar sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, sendo que a ca- lha de guia de base se acopla deslizavelmente ao correspondente tri- lho de guia de base complementar da segunda seção de base ou da primeira seção de base.

[0060] Em algumas modalidades, o sistema de guia de base com- preende uma calha de guia de base com uma seção transversal em forma de T disposta longitudinalmente sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e um correspondente trilho de guia de base complementar que compreende uma ranhura ou fenda de base linear com um espaço em seção transversal em forma de T sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, sendo que a calha de guia de base se acopla de maneira deslizável ao trilho de guia de base correspondente que com- preende a ranhura ou fenda de base linear sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base. Em algumas modalidades, o sistema de guia de base compreende duas ou mais calhas de guia de base, cada calha de guia de base tendo uma seção transversal em forma de T sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e um correspondente trilho de guia de base complementar que compreende duas ou mais ranhuras de base linear ou fendas, ca- da ranhura ou fenda tendo um espaço em seção transversal em forma de T sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, sendo que a calha de guia de base se acopla deslizavelmente para dentro da calha de guia de base correspondente.

[0061] Em algumas modalidades, o sistema de guia de base com- preende uma calha de guia de base com uma seção transversal em forma de L, e uma correspondente ranhura ou fenda de base linear com um espaço em seção transversal em forma de L sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, sendo que a calha de guia de base se acopla de maneira deslizável na correspondente ranhura ou fenda de base linear complementar sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base. Em al- gumas modalidades, o sistema de guia de base compreende duas ou mais calhas de guia de base com uma seção transversal em forma de L sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e um correspondente trilho de guia de base complementar compreen- dendo duas ou mais ranhuras ou fendas lineares, cada ranhura ou fenda tendo um espaço em seção transversal em forma de L sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, sendo que a calha de guia de base se acopla deslizavelmente ao correspondente trilho de guia de base.

[0062] Em algumas modalidades, o sistema de guia de base com- preende uma calha de base linear ao longo do comprimento de cada parede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de base ou de cada parede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de base, e um trilho de base linear correspondente compreendendo uma ranhura ou canal linear, sendo que a calha de base linear se acopla de maneira deslizável na corres- pondente ranhura ou canal linear complementar sobre a segunda se- ção de base ou sobre a primeira seção de base. Em certas modalida- des, o sistema de guia de base compreende duas ou mais calhas line- ares ao longo do comprimento de cada parede lateral do primeiro par de paredes laterais da primeira seção ou de cada parede lateral do segundo par de paredes laterais da segunda seção de base, e um cor- respondente trilho de base linear complementar que compreende duas ou mais ranhuras lineares, sendo que a calha de base linear se acopla de maneira deslizável no correspondente trilho de guia de base com- plementar.

[0063] Em algumas modalidades, o sistema de guia de base com- preende um aro de base ao longo do comprimento de cada parede la- teral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de base ou de cada parede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de base, e uma correspondente ranhura ou canal complementar ao aro sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, sendo que o aro de base se acopla deslizavelmente dentro de uma correspondente ranhura complementar ou canal sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base.

[0064] Em algumas modalidades, o sistema de guia de base com- preende um flange de borda de base ao longo do comprimento de ca- da parede lateral do par de paredes laterais opostas da primeira seção de base ou de cada parede do segundo par de paredes laterais opos- tas da segunda seção de base, sendo que o flange de borda de base se acopla deslizavelmente à correspondente parede lateral do segun- do par de paredes laterais opostas sobre a segunda seção de base ou à parede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primei- ra seção de base. Em algumas modalidades, o flange de borda de ba- se é em forma de L e se acopla deslizavelmente à correspondente pa- rede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de base ou à correspondente parede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de base. Em certas moda- lidades, o flange de borda de base se curva para baixo de modo a formar uma onda em forma de C, J ou U e se acopla deslizavelmente à correspondente parede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de base ou à correspondente parede late- ral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de base.

[0065] Em outras modalidades, o sistema de guia de base com- preende um par de paredes duplas laterais sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, sendo que cada parede du- pla define um espaço entre as mesmas, e sendo que cada parede late- ral do segundo par de paredes laterais sobre a segunda seção de ba- se ou cada parede lateral do primeiro par de paredes laterais sobre a primeira seção de base encaixam deslizavelmente a correspondente parede dupla através do espaço intermediário da parede dupla.

[0066] Em várias modalidades, a base tem um único sistema de guia de base, ou, em outras modalidades, pelo menos dois ou mais sistemas de guia de base. Em algumas modalidades, a base tem um primeiro sistema de guia e um segundo sistema de guia. Em algumas modalidades, o primeiro sistema de guia de base tem a mesma forma do sistema de guia do segundo sistema de guia de base. Em algumas modalidades, o primeiro sistema de guia de base tem uma forma dife- rente de um sistema de guia do segundo sistema de guia.

[0067] De modo a impedir que a primeira seção de base e a se- gunda seção de base se separem ao se deslocarem deslizavelmente da posição compactada para a posição expandida, a base compreen- de ainda uma trava de base. Em certas modalidades, a trava de base se encontra presente na primeira seção de base ou na segunda seção de base a fim de impedir que a primeira seção de base e a segunda seção de base se separem quando a primeira seção de base e a se- gunda seção de base se deslocam deslizavelmente da posição com- pactada para a posição expandida. Vários tipos de travas podem ser empregados para este fim. Em algumas modalidades, a trava de base pode compreender um elemento retentor sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base e um correspondente ele- mento contra retenção sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente. Em várias modalidades, o elemento retentor pode ser um parafuso, uma saliência, uma protube- rância ou um flange, e o elemento contra retenção pode compreender um recesso complementar, uma depressão, ou um furo que recebe o elemento retentor. Em algumas modalidades, o elemento contra reten- ção é uma aba de mola presente na correspondente segunda seção de base ou na primeira seção de base. Em algumas modalidades, o elemento retentor se encontra presente sobre a primeira seção de ba- se ou sobre a segunda seção de base, e o elemento contra retenção compreende uma correspondente ranhura retentora sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, sendo que as extremidades da ranhura retentora seguram o elemento retentor de modo a impedir que a primeira seção de base e a segunda seção de base se separem.

[0068] Em algumas modalidades, a trava de base se encontra pre- sente no ou é integrado ao sistema de guia de base. A título de exem- plo, quando o sistema de guia compreende uma haste de guia de ba- se, tal como uma haste cilíndrica e a fenda de guia de base é um furo ou lúmen complementar que recebe a haste de guia de base, a trava de base pode ser um flange ou um grampo sobre a extremidade da haste a fim de evitar que a haste deslize para fora da fenda de guia de base complementar. Em outra modalidade, o elemento retentor pode ficar no um ou em cada parede lateral do par de paredes laterais sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e uma trava de base correspondente se encontra presente sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente. Por exemplo, uma peça de extremidade que se projeta para dentro se encontra presente na extremidade (por exemplo, uma extremidade dis- tal ou proximal) de uma ou de cada uma das paredes laterais do par de paredes laterais sobre a primeira seção de base ou sobre a segun-

da seção de base. Uma trava de base saliente que pode contatar a peça de extremidade que se projeta para dentro se encontra presente sobre a segunda seção de base ou sobre a primeira seção de base, respectivamente, por exemplo, próximo à parede lateral com a peça de extremidade saliente. Uma vez que a base se desloca deslizavelmente da sua posição compactada para a posição expandida, a peça de ex- tremidade que se projeta para dentro contata a peça de base saliente e impede que a base se separe ainda mais.

[0069] Em várias modalidades, o conjunto de bomba tem uma tampa expansível, sendo que a tampa compreende uma primeira se- ção de tampa e uma segunda seção de tampa, e a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa ficam em contato deslizante. Em certas modalidades, a primeira seção de tampa compreende um pri- meiro par de paredes laterais de tampa opostas, sendo que uma pare- de fica em uma borda lateral da primeira seção de tampa e a outra pa- rede fica na outra borda lateral da primeira seção de tampa; uma pa- rede distal sobre a primeira seção de tampa; e uma extremidade aber- ta oposta à parede distal. Em algumas modalidades, a parede distal da primeira seção de tampa tem um recesso, um recesso parcialmente circular, tal como um colar aberto, que fica oposto a um recesso ou a um colar aberto sobre a parede distal da primeira seção de base a fim de formar a abertura para a saída do corpo de câmara quando a tam- pa se encontra na posição fechada. Em certas modalidades, a segun- da seção de tampa compreende um segundo par de paredes laterais de tampa opostas, sendo que uma parede fica sobre uma borda lateral da segunda seção de tampa e a outra parede fica sobre a outra borda lateral da segunda seção de tampa; uma parede proximal sobre a se- gunda seção de tampa, que, em certas modalidades, inclui o conjunto de dobradiça, tal como descrito em mais detalhes abaixo; e uma ex- tremidade aberta oposta à parede proximal. A extremidade aberta da primeira seção de tampa fica de frente para a extremidade aberta da segunda seção de tampa quando a primeira seção de tampa e a se- gunda seção de tampa se encontram em contato deslizante.

[0070] Em algumas modalidades, a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa ficam em uma relação encaixada entre si. À título de exemplo e não de limitação, a segunda seção de tampa é adaptada de modo a se encaixar na primeira seção de tampa de tal modo que a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa fiquem deslizantemente móveis uma com relação à outra.

[0071] Em várias modalidades, um sistema de guia de tampa é disposto sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa a fim de orientar a primeira seção de tampa e a segunda se- ção de tampa de maneira deslizavelmente móvel entre a posição com- pactada e a posição expandida. Em várias modalidades, o sistema de guia de tampa impede a separação vertical da primeira seção de tam- pa da segunda seção de tampa quando a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa ficam em contato deslizante. Em certas mo- dalidades, o sistema de guia de tampa também provê uma rigidez sufi- ciente para suportar as tensões verticais impostas sobre a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa deslizavelmente encai- xadas, por exemplo, quando a tampa é abaixada no sentido de deslo- car o puxador no sentido distal e aplicar uma força à cabeça de um êmbolo sobre o corpo de câmara, por exemplo, uma seringa assenta- da sobre a base.

[0072] Vários tipos de sistemas de guia descritos para o sistema de guia de base podem também ser adaptados para uso como o sis- tema de guia de tampa. Por conseguinte, em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende uma barra de guia de tampa ou braço disposto longitudinalmente sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e uma correspondente fenda de guia de tampa complementar sobre a segunda seção de tampa ou so- bre a primeira seção de tampa, respectivamente, sendo que a barra de guia de tampa ou braço se acopla de modo deslizável na correspon- dente fenda de guia de tampa complementar sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa. Em algumas modalida- des, a barra de guia de tampa ou braço é uma chapa alongada ou su- porte, e a fenda de guia de tampa complementar é um recesso retan- gular alongado dimensionado de modo a receber a chapa alongada ou suporte em contato deslizante. Em outras modalidades, a barra de guia ou braço é uma haste, tal como uma haste cilíndrica, e a fenda de guia de tampa complementar é um furo ou lúmen dimensionado de modo a receber a haste em contato deslizante.

[0073] Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende uma calha de guia de tampa colocada longitudinalmente sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e um trilho de guia de tampa complementar sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, respectivamente, sendo que a calha de guia de tampa se acopla deslizavelmente no corres- pondente trilho de guia de tampa complementar sobre a segunda se- ção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa.

[0074] Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende uma calha de guia de tampa tem uma seção transversal em forma de T disposta longitudinalmente sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e um correspondente tri- lho de guia de tampa complementar compreendendo uma ranhura de tampa linear ou fenda tendo um espaço em seção transversal em for- ma de T sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, respectivamente, sendo que a calha de guia de tampa se acopla deslizavelmente no correspondente trilho de guia de tampa compreendendo a ranhura de tampa linear ou fenda sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa. Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende duas ou mais calhas de guia de tampa, cada calha de guia de tampa tendo uma se- ção transversal em forma de T sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e um correspondente trilho de guia de tampa complementar compreendendo duas ou mais ranhuras ou fendas de tampa lineares, cada ranhura ou fenda tendo um espaço em seção transversal em forma de T sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, sendo que a calha de guia de tampa se acopla de maneira deslizável no correspondente trilho de guia de tampa.

[0075] Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende uma calha de guia de tampa tendo uma seção transversal em forma de L disposta longitudinalmente sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e uma correspondente ranhura ou fenda de tampa linear tendo um espaço em seção trans- versal em forma de L sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, respectivamente, sendo que a calha de guia de tampa se acopla de maneira deslizável à correspondente ranhura ou fenda de tampa linear complementar sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa. Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende duas ou mais calhas de guia de tampa com uma seção transversal em forma de L sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e um corres- pondente trilho de guia de tampa complementar compreendendo duas ou mais ranhuras ou fendas lineares, cada ranhura ou fenda tendo um espaço em seção transversal em forma de L sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, sendo que a calha de guia de tampa se acopla de maneira deslizável ao correspondente tri- lho de guia de tampa.

[0076] Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende uma calha de tampa linear ao longo do comprimento de cada parede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de tampa ou de cada parede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de tampa, e um corres- pondente trilho de tampa linear compreendendo uma ranhura ou canal linear, sendo que a calha de tampa linear se acopla de maneira desli- zável à correspondente ranhura linear complementar ou canal sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa. Em cer- tas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende duas ou mais calhas lineares ao longo do comprimento de cada parede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de tam- pa ou de cada parede lateral do segundo par de paredes laterais opos- tas da segunda seção de tampa, e um correspondente trilho de tampa linear complementar compreendendo duas ou mais ranhuras lineares, sendo que a calha de tampa linear se acopla de maneira deslizável ao correspondente trilho de guia de tampa complementar.

[0077] Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende um aro de tampa ao longo do comprimento de cada pa- rede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de tampa ou de cada parede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de tampa, e uma correspondente ranhura ou canal complementar ao aro sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, respectivamente, sendo que o aro de tampa se acopla de maneira deslizável a uma correspon- dente ranhura complementar ou canal sobre a segunda seção de tam- pa ou sobre a primeira seção de tampa.

[0078] Em algumas modalidades, o sistema de guia de tampa compreende um flange de borda de tampa ao longo do comprimento de cada parede lateral do par de paredes laterais opostas da primeira seção de tampa ou de cada parede do segundo par de paredes late- rais opostas da segunda seção de tampa, sendo que o flange de borda de tampa se acopla deslizavelmente à correspondente parede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de tampa ou à parede lateral do primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de tampa. Em algumas modalidades, o flange de borda de tampa é em forma de L e se acopla deslizavelmente à cor- respondente parede lateral do segundo par de paredes laterais da se- gunda seção de tampa ou à correspondente parede lateral do primeiro par de paredes laterais da primeira seção de tampa. Em certas moda- lidades, o flange de borda de tampa se curva para baixo de modo a formar uma onda em forma de C, J ou U e se acopla deslizavelmente à correspondente parede lateral do segundo par de paredes laterais da segunda seção de tampa ou à correspondente parede lateral do pri- meiro par de paredes laterais da primeira seção de tampa.

[0079] Em outras modalidades, o sistema de guia de tampa com- preende um par de paredes duplas laterais sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, sendo que cada parede dupla define um espaço intermediário, e sendo que cada parede lateral do segundo par de paredes laterais sobre a segunda seção de tampa ou cada parede lateral do primeiro par de paredes laterais sobre a pri- meira seção de tampa se encaixa de maneira deslizável à correspon- dente parede dupla através do espaço intermediário da parede dupla.

[0080] Em várias modalidades, a tampa tem um único sistema de guia, ou, em outras modalidades, pelo menos, dois ou mais sistemas de guia. Em algumas modalidades, a tampa tem um primeiro sistema de guia de tampa e um segundo sistema de guia de tampa. Em algu- mas modalidades, o primeiro sistema de guia de tampa tem a mesma forma do sistema de guia do segundo sistema de guia de tampa. Em algumas modalidades, o primeiro sistema de guia de tampa tem uma forma diferente com relação ao sistema de guia do segundo sistema de guia.

[0081] A fim de evitar que a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se separem ao se movimentarem de maneira deslizá- vel da posição compactada para a posição expandida, a tampa com- preende ainda uma trava de tampa. Em certas modalidades, a trava de tampa se encontra presente na primeira seção de tampa ou na segun- da seção de tampa a fim de impedir que a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se separem quando a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se movimentam deslizavelmente da posição compactada para a posição expandida. Vários tipos de tra- vas podem ser empregados para este fim. Em algumas modalidades, a trava de tampa pode compreender um elemento retentor na primeira seção de tampa ou na segunda seção de tampa, e um correspondente elemento contra retenção na segunda seção de tampa ou na primeira seção de tampa, respectivamente. Em várias modalidades, o elemento retentor pode ser um parafuso, uma saliência, uma protuberância ou um flange, e o elemento contra retenção pode compreender um reces- so complementar, uma depressão, ou um furo que recebe o elemento retentor. Em algumas modalidades, o elemento contra retenção é uma aba de mola presente na correspondente segunda seção de tampa ou na primeira seção de tampa. Em algumas modalidades, o elemento retentor se encontra presente na primeira seção de tampa ou na se- gunda seção de tampa, e o elemento contra retenção compreende uma correspondente ranhura retentora sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa respectivamente, sendo que as extremidades da ranhura retentora prendem o elemento reten- tor de modo a evitar que a primeira seção de tampa e a segunda se- ção de tampa se separem.

[0082] Em algumas modalidades, a trava de tampa se encontra presente no ou é integrada ao sistema de guia de tampa. A título de exemplo, quando o sistema de guia compreende uma haste de guia de tampa, tal como uma haste cilíndrica e a fenda de guia de tampa é um furo ou lúmen complementar que recebe a haste de guia de tampa, a trava de tampa poderá ser um flange ou um grampo na extremidade da haste a fim de evitar que a haste deslize para fora da fenda de guia de tampa complementar. Em outra modalidade, o elemento retentor pode estar no um ou em cada parede lateral do par de paredes laterais sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa, e uma trava de tampa correspondente se encontra presente sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primeira seção de tampa, respec- tivamente. Por exemplo, uma peça de extremidade que se projeta para dentro se encontra presente na extremidade (por exemplo, na extremi- dade distal ou proximal) de uma ou de cada uma das paredes laterais do par das paredes laterais sobre a primeira seção de tampa ou sobre a segunda seção de tampa. Uma trava de tampa saliente que pode entrar em contato com a peça de extremidade saliente para dentro se encontra presente sobre a segunda seção de tampa ou sobre a primei- ra seção de tampa, respectivamente, próximo à parede lateral com a peça de extremidade saliente. Quando a tampa se desloca desliza- velmente da sua posição compactada para a posição expandida, a pe- ça de extremidade saliente para dentro contata a peça de tampa sali- ente e impede que a tampa fique mais afastada.

[0083] Em várias modalidades, a tampa tem ainda uma janela de andamento para a visualização do corpo de câmara quando a tampa se encontra fechada. Em modalidades preferidas, a janela de anda- mento pelo menos permite a visualização do corpo de câmara, por exemplo, um tambor de seringa, próximo à saída do corpo de câmara. Em algumas modalidades, a janela de andamento se encontra presen- te sobre a primeira seção de tampa. Em certas modalidades, a janela de andamento pode ser suficientemente grande para a visualização do corpo de câmara. Em algumas modalidades, a janela de andamento é uma fenda, que permite a visualização da quantidade de fluido que permanece no corpo de câmara, tal como em um tambor de seringa. À janela de andamento pode ser aberta, ou, em algumas modalidades, a janela de andamento pode compreender um material transparente, tal como vidro ou plástico transparente.

[0084] Em várias modalidades, o conjunto de bomba compreende ainda um ou mais sistemas de trilho sobre a base para uma montagem deslizável: o puxador e/ou o impulsor, ou um colar para a centralização ou fixação do corpo de câmara, tal como descrito em mais detalhe abaixo. O sistema de trilho é disposto de modo a permitir o movimento deslizável no sentido longitudinal (ou seja, no sentido proximal - distal) do puxador, do impulsor e do colar. Em algumas modalidades, pelo menos um sistema de trilho se encontra presente sobre a primeira se- ção de base. Em certas modalidades, o pelo menos um sistema de trilho é integral com a primeira seção de base; ou seja, o sistema de trilho faz parte da primeira seção de base quando formada. Em outras modalidades, o pelo menos um sistema de trilho é montado sobre a primeira seção de base; ou seja, o sistema de trilho é feito separada- mente e fixado à primeira seção de base. Em algumas modalidades, o pelo menos um sistema de trilho se encontra presente no primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de base. Em certas modalidades, pelo menos dois sistemas de trilho se encontram presen- tes no primeiro par de paredes laterais opostas da primeira seção de base.

[0085] Em algumas modalidades, pelo menos um sistema de trilho se encontra presente sobre a segunda seção de base. Em algumas modalidades, o pelo menos um sistema de trilho é integral com a se- gunda seção de base. Ou seja, o sistema de trilho faz parte da segun-

da seção de base quando formado. Em algumas modalidades, o pelo menos um sistema de trilho é montado sobre a segunda seção de ba- se; ou seja, o sistema de trilho é feito separadamente e fixado à se- gunda seção de base. Em algumas modalidades, o pelo menos um sistema de trilho se encontra presente no segundo par de paredes la- terais opostas da segunda seção de base. Em outras modalidades, pelo menos dois sistemas de trilho se encontram presentes no segun- do par de paredes laterais opostas da segunda seção de base.

[0086] Em várias modalidades, um único sistema de trilho é usado no sentido de montar de maneira deslizável o impulsor, o puxador e o colar. Em outras modalidades, dois sistemas de trilho diferentes são usados a fim de montar de maneira deslizável o impulsor, o puxador e o colar. Em algumas modalidades, cada qual dentro o puxador, o im- pulsor e o colar são montados deslizavelmente em diferentes sistemas de trilho.

[0087] Para a montagem deslizável do puxador no sistema de tri- lho, o puxador compreende ainda um elemento de guia de puxador que monta deslizavelmente o puxador no pelo menos um sistema de trilho. Para a montagem deslizável do impulsor no sistema de trilho, o impulsor compreende ainda um elemento de guia de impulsor que monta o impulsor de maneira deslizável no pelo menos um sistema de trilho. Para a montagem deslizável do colar no sistema de trilho, o co- lar compreende ainda um elemento de guia de colar que monta o colar de maneira deslizável no pelo menos um sistema de trilho.

[0088] Em várias modalidades, cada sistema de trilho compreende uma ou mais guias de trilho para a montagem deslizável do puxador, do impulsor e/ou do colar. A guia de trilho encaixa de maneira deslizá- vel o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de impulsor, e/ou o elemento de guia de colar. Como parte do sistema de trilho, a guia de trilho pode ser integral com a base, ou montado sobre a base.

A título de exemplo e não de limitação, uma chapa plana retangular com uma guia de trilho pode ser fixada ao piso da primeira seção de base ou da segunda seção de base. As guias de trilho podem ser dis- postas sobre a superfície da chapa ou sobre as bordas laterais da chapa. Em algumas modalidades, guias de trilho podem ser formadas sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, ou fixadas ao piso da primeira seção de base ou da segunda seção de base.

[0089] Diversas formas de guias de trilho podem ser usadas no sistema de trilho. Em algumas modalidades, a guia de trilho compre- ende uma calha de guia de trilho, sendo que o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de impulsor e/ou o elemento de guia de colar é montado deslizavelmente sobre a calha de guia de trilho. Em algumas modalidades, o sistema de trilho compreende uma única guia de trilho. Em outras modalidades, o sistema de trilho compreende duas ou mais guias de trilho.

[0090] Em algumas modalidades, a calha de guia de trilho com- preende uma barra de guia de trilho, sendo que o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de impulsor e/ou o elemento de guia de colar são montados deslizavelmente sobre a barra de guia de trilho. Em uma modalidade, a barra de guia de trilho é uma lâmina retangular alongada ou a barra sobre a primeira seção de base ou sobre a se- gunda seção de base. O elemento de guia sobre o puxador, o impulsor e/ou o colar pode ser uma luva com um espaço em seção transversal retangular ou um elemento de guia em forma de C que é montado de maneira deslizável na lâmina retangular ou barra. Em outra modalida- de, a guia de trilho é uma haste, tal como uma haste cilíndrica sobre a primeira seção de base ou sobre a segunda seção de base, e os ele- mentos de guia do puxador, do impulsor, e ou do colar podem ter um furo cilíndrico montado deslizavelmente sobre a haste cilíndrica.

[0091] Em outras modalidades, a calha de guia de trilho tem uma seção transversal em forma de T, sendo que o puxador, o impulsor, e/ou o elemento de guia de colar se acoplam de maneira deslizável complementares à calha de guia em forma de T, por exemplo, um elemento de guia com um espaço em seção transversal em forma de T ou um elemento de guia com um espaço em seção transversal em forma de C, e se envolvem em torno do topo da calha de guia em for- ma de T. Em alternativa, a guia de trilho pode compreender uma ra- nhura ou fenda linear com um espaço em seção transversal em forma de T, sendo que o puxador, o impulsor, e/ou o elemento de guia de colar têm uma forma de T em seção transversal que se acopla de ma- neira deslizável à ranhura ou fenda em forma de T.

[0092] Em algumas modalidades, a calha de guia de trilho tem uma seção transversal em forma de L, sendo que o puxador, o impul- sor, e/ou o elemento de guia de colar se acoplam deslizavelmente complementares à calha de guia em forma de L. Em alternativa, a guia de trilho pode compreender uma ranhura ou fenda linear com um es- paço em seção transversal em forma de L, sendo que o puxador, o impulsor, e/ou o elemento de guia de colar tem uma forma de L em seção transversal que se acopla de maneira deslizável à ranhura ou fenda em forma de L.

[0093] Tal como acima mencionado, o sistema de trilho pode ter uma guia de trilho ou várias guias de trilha. Em certas modalidades, o sistema de trilho compreende pelo menos duas guias de trilha, por exemplo, uma primeira guia de trilho e uma segunda guia de trilho. Em algumas modalidades, a primeira guia de trilho compreende uma pri- meira calha linear voltada para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da segunda seção de base, e a segunda guia de trilho com- preende uma segunda calha linear voltada para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da segunda seção de base, sendo que a segunda calha linear fica no lado oposto e de frente para a primeira calha linear, e sendo que a parede inferior da primeira calha linear e o piso da segunda seção de base define um primeiro canal, e a parede inferior da segunda calha linear e o piso da segunda seção de base define um segundo canal, sendo que o primeiro canal e o segundo ca- nal são voltados para dentro e um em direção ao outro. Em várias mo- dalidades, a primeira calha linear fica em uma borda lateral interna da segunda seção de base e a segunda calha linear fica na outra borda lateral interna da segunda seção de base. Em tais modalidades, o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de impulsor, e/ou o elemento de guia de colar são montados deslizavelmente complemen- tares à primeira e à segunda calhas de guia lineares. Em algumas mo- dalidades, o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de im- pulsor, e/ou o elemento de guia de colar são montados deslizavelmen- te no primeiro e no segundo canais formados pela primeira e segunda calhas de guia lineares, respectivamente.

[0094] Em algumas modalidades, a primeira guia de trilho compre- ende um primeiro canal ou uma primeira ranhura virada para dentro e que se estende longitudinalmente ao longo da segunda seção de ba- se, e a segunda guia de trilho compreende um segundo canal ou uma segunda ranhura virada para dentro e que se estende longitudinalmen- te ao longo da segunda seção de base, sendo que o primeiro canal e o segundo canal são paralelos e ficam de frente um ao outro. Em certas modalidades, o primeiro canal fica em uma borda interior da segunda seção de base e o segundo canal fica na outra borda interna da se- gunda seção de base. Em outras modalidades, o primeiro canal se en- contra presente em uma das paredes laterais do par de paredes late- rais opostas da segunda seção de base, e o segundo canal se encon- tra presente na outra parede lateral do par de paredes laterais opostas da segunda seção de base. Em várias modalidades, o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de impulsor, e/ou o elemento de guia de colar são montados de maneira deslizável nos canais virados para dentro.

[0095] Em algumas modalidades, a primeira guia de trilho compre- ende um primeiro flange que se estende longitudinalmente ao longo de uma borda lateral interna da segunda seção de base, e a segunda guia de trilho compreende um segundo flange que se estende longitu- dinalmente ao longo da outra borda lateral interna da segunda seção de base, sendo que o elemento de guia de puxador, o elemento de guia de impulsor, e/ou o elemento de guia de colar se acoplam desli- zavelmente ao primeiro e ao segundo flanges. Vários tipos de flanges podem ser usados no sistema de trilho. Em algumas modalidades, o primeiro e o segundo flanges formam uma onda em forma de C, J ou U para dentro e se acoplam de maneira deslizável com o elemento de guia de puxador, com o elemento de guia de impulsor, e/ou com o elemento de guia de colar. Em outras modalidades, o flange é um flange em forma de L e se acopla de maneira deslizável ao elemento de guia de puxador, ao elemento de guia de impulsor, e/ou ao elemen- to de guia de colar.

[0096] Tal como acima mencionado, podem ser usados vários sis- temas de trilho com o mesmo tipo de guias de trilho ou com diferentes tipos de guias de trilho. Em algumas modalidades, vários tipos de sis- temas de trilho com diferentes tipos de guias de trilho podem ser com- binados de modo a encaixarem deslizavelmente o puxador, o impulsor e/ou o colar à base do conjunto de bomba. Por exemplo, vários con- juntos de canais dispostos sobre a segunda seção de base, incluindo o par de paredes laterais opostas da segunda seção de base, podem ser adaptados de modo a encaixarem deslizavelmente o puxador, o impul- sor e o colar à base. Em uma modalidade específica, o conjunto de bomba compreende um primeiro sistema de trilho e um segundo sis-

tema de trilho, sendo que o primeiro sistema de trilho compreende um primeiro canal e um segundo canal, sendo que o primeiro canal fica voltado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo de uma borda interna da segunda seção de base, e o segundo canal fica vol- tado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da outra borda interna da segunda seção de base, sendo que o primeiro canal e o segundo canal são paralelos e ficam de frente um ao outro; e o se- gundo sistema de trilho compreende um terceiro canal e de um quarto canal, sendo que o terceiro canal fica voltado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da face interna de uma parede lateral do par de paredes laterais da segunda seção de base, e o quarto canal fica voltado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da face interna da outra parede lateral do par de paredes laterais da se- gunda seção de base, sendo que o terceiro canal e o quarto canal são paralelos e ficam de frente a frente um ao outro. Em certas modalida- des, o puxador e o impulsor são encaixados de maneira deslizável no primeiro sistema de trilho, enquanto que o colar é encaixado de manei- ra deslizável no segundo sistema de trilho. Em outra modalidade es- pecífica, o puxador e o impulsor são encaixados de maneira deslizável no segundo sistema de trilho, enquanto que o colar é encaixado desli- zavelmente no primeiro sistema de trilho.

[0097] Em outra modalidade específica, o conjunto de bomba compreende um primeiro sistema de trilho e um segundo sistema de trilho, sendo que o primeiro sistema de trilho compreende um primeiro canal e um segundo canal, sendo que o primeiro canal fica voltado pa- ra dentro e se estende longitudinalmente ao longo de uma borda inter- na da segunda seção de base, e o segundo canal fica voltado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da outra borda interna da segunda seção de base, sendo que o primeiro canal e o segundo canal são paralelos e ficam de frente um ao outro; e o segundo siste-

ma de trilho compreende uma primeira ranhura ou fenda linear com um espaço em seção transversal em forma de L que se estende longi- tudinalmente ao longo da face interna de uma parede lateral do par de paredes laterais opostas da segunda seção de base, e uma segunda ranhura ou fenda linear com um espaço em seção transversal em for- ma de L que se estende longitudinalmente ao longo da face interna da outra parede lateral do par de paredes laterais opostas da segunda seção de base, sendo que a primeira ranhura ou fenda linear e a se- gunda ranhura ou fenda linear ficam de frente uma à outra. Em certas modalidades, o puxador e o impulsor ficam encaixados de maneira deslizável no primeiro sistema de trilho, enquanto que o colar fica en- caixado de maneira deslizável no segundo sistema de trilho. Em outras modalidades, o puxador e impulsor são encaixados de maneira desli- zável no segundo sistema de trilho, enquanto que o colar é desliza- velmente encaixado no primeiro sistema de trilho.

[0098] Tal como se tornará evidente a uma pessoa versada na técnica, tendo em conta as orientações fornecidas na presente inven- ção, vários tipos de sistemas de trilho, incluindo diferentes combina- ções de sistemas de trilho podem ser usados no conjunto de bomba.

[0099] Em várias modalidades do conjunto de bomba, o impulsor é encaixado de maneira deslizável sobre a base e dimensionado de mo- do a contatar a cabeça do êmbolo. Em várias modalidades, o impulsor pode ser de qualquer forma suficiente para os efeitos do conjunto de bomba. Em algumas modalidades, o puxador pode compreender um carrinho impulsor ou chapa, sendo que o carrinho ou a chapa se en- caixa de maneira deslizável no sistema de trilho através do elemento de guia de impulsor, tal como descrito em mais detalhe no presente documento. Em algumas modalidades, o impulsor pode ter rodas, ro- los ou rolamentos, particularmente micro rodas, micro rolos ou micro rolamentos, fixados ao impulsor, tal como ao fundo do impulsor, a fim de reduzir o atrito sobre o impulsor quando o mesmo se desloca de maneira deslizável na base.

A porção de contato de cabeça de êmbolo do impulsor pode ser adaptada de modo a contatar qualquer tipo de cabeça de êmbolo, incluindo cabeças de êmbolo de diferentes formas e superfícies.

Em certas modalidades, a porção de contato de cabeça de êmbolo pode ter uma seção transversal substancialmente retangu- lar, substancialmente circular, substancialmente elíptica, substancial- mente em forma de D, ou substancialmente em forma de C, e ser sóli- da ou ter um espaço rebaixado para contato com a cabeça de êmbolo.

Em algumas modalidades nas quais a porção de contato de cabeça de êmbolo compreende um espaço rebaixado, o espaço rebaixado pode- rá ter elementos de suporte internos, tais como nervuras ou paredes internas (por exemplo, inclinadas ou verticais). Em algumas modalida- des, a porção de contato de cabeça de êmbolo pode ter um espaço rebaixado ou ser configurado em qualquer formato tridimensional de modo a aceitar a cabeça do êmbolo.

Embora a porção de contato de cabeça de êmbolo possa ser fixada a outros elementos do impulsor, tal como a um alojamento de mola, em outras modalidades, a porção de contato de cabeça de êmbolo pode ser separada e encaixada de ma- neira deslizável no sistema de trilho separadamente da outra porção do impulsor.

Em algumas modalidades, o impulsor tem um trinco na porção de contato de cabeça do êmbolo do impulsor de modo a se trancar na cabeça de êmbolo quando o impulsor contata a cabeça de êmbolo.

O trinco pode ser encaixado na cabeça de êmbolo enquanto o corpo de câmara com o êmbolo estiver vazio em função do fechamen- to da tampa a fim de movimentar o puxador e o impulsor no sentido distal até que o impulsor contate a cabeça de êmbolo.

Por ter um tubo fixado à saída do corpo de câmara e conectado a um reservatório de fluido, o corpo de câmara poderá ser enchido no conjunto de bomba através da abertura e do levantamento da tampa no sentido de deslo-

car o puxador e impulsor proximalmente, o que propicia a remoção do êmbolo do corpo de câmara e permite que a câmara no corpo de câ- mara se encha com o fluido do reservatório de fluido. Em certas moda- lidades, o trinco pode ser de trincos carregados a mola presos na ca- beça do êmbolo quando o impulsor entra em contato com a cabeça de êmbolo.

[00100] Em outra modalidade, o impulsor tem também uma estrutu- ra de centralização de cabeça de êmbolo que orienta a cabeça de êm- bolo para a porção de contato de cabeça de êmbolo do impulsor. Em uma modalidade, a estrutura de centralização de cabeça de êmbolo do impulsor pode compreender uma estrutura cônica, com a abertura mais larga da estrutura de centralização cônica virada distalmente em direção à cabeça do êmbolo. Em outras modalidades, a estrutura de centralização de êmbolo compreende asas de centralização que se curvam para fora do impulsor em direção à extremidade distal, deste modo orientando a cabeça de êmbolo para a porção de contato de ca- beça de êmbolo. Outras várias modalidades da estrutura de centrali- zação de cabeça de êmbolo se tornarão evidentes a uma pessoa ver- sada na técnica.

[00101] Tal como acima descrito, o impulsor compreende ainda um elemento de guia de impulsor, sendo que o elemento de guia de im- pulsor monta de maneira deslizável o impulsor no sistema de trilho, em particular o elemento de guia de impulsor se acopla deslizavelmente a uma ou mais guias de trilho do sistema de trilho. Em certas modalida- des, o elemento de guia de impulsor compreende um carrinho ou cha- pa de impulsor que se acopla de maneira deslizável à primeira guia de trilho e à segunda guia de trilho, tal como os canais dispostos nas bor- das laterais internas da segunda seção de base. Em várias modalida- des, o impulsor compreende ainda um alojamento de mola de impulsor e um carretel de impulsor, sendo que o carretel de impulsor é montado no alojamento de mola de impulsor, e a mola, em particular uma mola de fita, é enrolada em torno do carretel de impulsor. Em certas modali- dades, o carretel de impulsor compreende um tambor, sendo que a mola, em especial uma mola de fita ou laço, é enrolada em torno do tambor. O tambor pode ser montado sobre um eixo de tambor presen- te no alojamento de mola. Em algumas modalidades, o carretel de im- pulsor é um eixo, sendo que a mola é enrolada em torno do eixo. Em certas modalidades, a mola é fixada ao impulsor sem ser enrolada em torno de um carretel de impulsor.

[00102] Em várias modalidades do conjunto de bomba, o puxador é encaixado de maneira deslizável sobre a base e usado de modo a afe- tar a tensão na mola ao deslocar deslizavelmente o puxador entre as extremidades proximal e distal. Em algumas modalidades, o puxador é deslizavelmente montado no sentido distal ao impulsor. No entanto, em certas modalidades, por exemplo, quando o impulsor e o puxador são encaixados de maneira deslizável em diferentes sistemas de trilho sobre a base, o puxador não precisa ser montado deslizavelmente dis- tal ao impulsor. Em várias modalidades, o puxador pode ser de qual- quer formato suficiente para efeitos do conjunto de bomba. A título de exemplo e não de limitação, o puxador pode compreender um bloco de puxador ou um carrinho de puxador, sendo que o bloco ou o carrinho se encaixa de maneira deslizável no sistema de trilho através do ele- mento de guia de puxador. Em certas modalidades do bloco de puxa- dor ou de carrinho de puxador, a primeira porção de extremidade da mola é fixada ao puxador e o puxador se acopla de maneira deslizável à guia de trilho do sistema de trilho. Em certas modalidades, o puxador se acopla de maneira deslizável à primeira guia de trilho e à segunda guia de trilho do sistema de trilho, por exemplo, aos canais sobre as bordas laterais internas da segunda seção de base. Em algumas mo- dalidades, o puxador pode ter rodas, rolos ou rolamentos, particular-

mente micro rodas, micro rolos, ou micro rolamentos, fixados ao puxa- dor, tal como ao fundo do puxador, a fim de reduzir o atrito sobre o pu- xador à medida que o mesmo se desloca de maneira deslizável na ba- se. Em outras modalidades, o puxador compreende um alojamento de mola de puxador e um carretel de puxador, sendo que o carretel de puxador é montado no alojamento de mola de puxador, e a mola é en- rolada em torno do carretel de puxador. Em algumas modalidades, o carretel de puxador é um tambor, ou, em outras modalidades, um eixo, sendo que a mola, em particular uma mola de fita ou de laço, é enrola- da em torno do tambor ou do eixo. Em outras modalidades, a mola é fixada ao puxador sem ser enrolada em torno do carretel de puxador.

[00103] A mola para uso no conjunto de bomba pode ser qualquer mola adequada. Em particular, a mola, tal como configurada como no conjunto de bomba, gera uma força substancialmente constante. Em algumas modalidades, a mola compreende uma mola de fita ou uma mola de laço. Em certas modalidades, a mola é uma mola NegatorO&O extensível. Em algumas modalidades, a mola para uso no conjunto de bomba é uma mola única. Em outras modalidades, a mola do conjunto de bomba compreende duas ou mais molas. Quando são usadas múl- tiplas molas, em algumas modalidades, as molas são substancialmen- te similares e geram uma força constante substancialmente similar. Em outras modalidades, quando várias molas são usadas, as duas ou mais molas são molas diferentes, tais como de diferentes dimensões, comprimentos e/ou de uma força constante diferente. Em várias moda- lidades, as molas, em especial as molas de força substancialmente constante, podem ser feitas de metal, tal como aço inoxidável, aço de alto carbono, de uma liga de níquel e cromo, uma liga de níquel e titã- nio, ou feitas de materiais compósitos não metálicos (ver, por exemplo, a Patente dos Estados Unidos N. 4.464.216). Em algumas modalida- des, a mola é feita de uma liga de memória de forma. Em certas moda-

lidades, a mola de força constante é selecionada a partir de uma mola com cerca de 2,27 kgf (5 libra-força) a cerca de 4,08 kgf (9 libra-força), como, por exemplo, de cerca de 2,72 kgf (6 libra-força) a cerca de 3,63 kgf (8 libra-força). Em certas modalidades, a bomba pode exercer uma pressão de cerca de 34,47 kPa (5 psi) a cerca de 103,42 kPa (15 psi), como, por exemplo, de cerca de 75, 84 kPa (11 psi) a cerca de 96,53 kPa (14 psi), ou ainda de cerca de 82,74 kPa (12 psi) a cerca de 96,53 kPa (14 psi). Em certas modalidades, a bomba pode exercer uma pressão de cerca de 34,47 kPa (5 psi) a cerca de 96, 53 kPa (14 psi), tal como de cerca de 93,08 kPa (13,5 psi).

[00104] Tal como acima descrito, a mola é fixada ao puxador em uma primeira porção da mola e fixada ao impulsor em uma segunda porção da mola de tal modo que o deslocamento do puxador no senti- do distal ao impulsor crie uma tensão na mola quando ocorre uma re- sistência contra o movimento do impulsor. Em várias modalidades, a mola é fixada ao puxador em uma primeira porção de extremidade da mola e fixada ao impulsor em uma segunda porção de extremidade da mola. Em algumas modalidades, a mola pode ser fixada ao puxador em uma posição distal do puxador de modo a criar uma tensão na mo- la, mesmo quando a tampa se encontra em uma posição totalmente aberta. Em outras modalidades, o puxador pode ser alongado e a mola fixada em qualquer ponto sobre o puxador alongado, tal como na ex- tremidade distal, a fim de prover variações na tensão com o impulsor quando a tampa é totalmente aberta. Em certas modalidades, a mola é enrolada em torno do carretel de impulsor e fixada ao puxador na pri- meira porção de extremidade. Em outras modalidades, a mola é enro- lada em torno do carretel de puxador e fixada ao impulsor na segunda porção de extremidade. A direção do enrolamento quando a mola é enrolada ao redor do carretel de puxador ou do carretel de impulsor é tal que o deslocamento do puxador no sentido distal possa introduzir tensão na mola e aplique força sobre o impulsor no sentido distal. Em algumas modalidades, a mola é enrolada em torno do carretel de pu- xador e do carretel de impulsor. Em certas modalidades, uma mola de fita é fixada ao puxador em uma primeira porção de extremidade, ao impulsor em uma segunda porção de extremidade, e enrolada em tor- no do carretel sobre o impulsor de modo a que a mola de fita produza uma força substancialmente constante sobre a cabeça de êmbolo quando a mola de fita enrolada é desenrolada ao movimentar o puxa- dor no sentido distal.

[00105] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba compreen- de ainda um colar para a centralização e/ou fixação do corpo de câma- ra assentado na base, sendo que o colar é posicionado sobre a base distal ao impulsor. Em várias modalidades, o colar é adaptado de mo- do a centralizar e/o fixar um tambor de seringa. Em certas modalida- des, o colar tem uma superfície que é adaptada de modo a receber a peça de extremidade do corpo de câmara, também referida como o flange de dedo, em particular a peça de extremidade ou flange de de- do de uma seringa. Como tal, em algumas modalidades, o colar tem um espaço rebaixado complementar à peça de extremidade. O colar pode ser adaptado de modo a receber uma única peça de extremidade ou flange de dedo, ou adaptado de modo a receber duas ou mais pe- ças de extremidade de tamanhos diferentes ou flanges de dedo de ta- manhos diferentes. Por exemplo, o colar pode ter um recesso externo dimensionado de modo a receber uma primeira peça de extremidade, e um recesso interno dimensionado de modo a receber uma segunda peça de extremidade, sendo que a segunda peça de extremidade é menor que a primeira peça de extremidade. Em certas modalidades, um recesso escalonado pode ser usado em um único colar a fim de receber peças de extremidade de diferentes tamanhos, sendo que os recessos são escalonados em recessos menores do sentido distal pa-

ra o sentido proximal, e sendo que cada recesso recebe uma peça de extremidade com um tamanho diferente dos demais recessos. Em vá- rias modalidades, o colar pode ser um colar aberto ou um colar fecha- do. Em certas modalidades, nas quais o colar é um colar aberto, o co- lar inclui uma fenda adaptada de modo a receber os flanges de dedo de um corpo de câmara, por exemplo, os flanges de dedo de um tam- bor de seringa.

[00106] Em modalidades típicas, o colar é encaixado de maneira deslizável sobre a base. Em algumas modalidades, o colar é desliza- velmente encaixado sobre a primeira seção de base ou sobre a se- gunda seção de base, de preferência sobre a primeira seção de base. Em algumas modalidades, o colar é encaixado de maneira deslizável em qualquer um dos sistemas de trilho descritos no presente docu- mento. Em certas modalidades, o colar é encaixado de maneira desli- zável sobre um sistema de trilho diferente do sistema de trilho ao qual o puxador e o impulsor são deslizavelmente encaixados. Em outras modalidades, o colar é deslizavelmente encaixado no mesmo sistema de trilho ao qual o puxador e o impulsor são deslizavelmente encaixa- dos. Como tal, em certas modalidades, o colar compreende ainda um elemento de guia de colar, tal como descrito com relação aos elemen- tos de guia de puxador e de impulsor, para a montagem deslizável do colar sobre a base. Em outras modalidades, o colar é dimensionado de modo a se ajustar à base e se encaixar de maneira deslizável na base. O colar pode deslizar livremente sobre a base, no sentido distal e no sentido proximal.

[00107] Em algumas modalidades, uma mola de colar ou fita elásti- ca poderá ser usada no sentido de pressionar o colar contra a peça de extremidade ou flange de dedo do corpo de câmara. Em certas moda- lidades, a mola de colar ou fita elástica poderá ser posicionada distal- mente ao colar ou proximal ao colar. Em modalidades típicas, uma mo-

la de colar é usada. Em algumas modalidades, a mola de colar com- preende uma mola de compressão posicionada proximal ao colar. Em algumas modalidades, a mola de colar faz contato com o colar em uma primeira extremidade da mola de colar e contata a base em uma posição proximal ao colar, por exemplo, a parede proximal da segunda seção da base, em uma segunda extremidade da mola de colar. A mo- la de colar pode ser montada sobre um canal, por exemplo, um canal em seção transversal em forma de C, ou, em outras modalidades, a mola de colar pode ser enrolada em torno de uma haste de guia de mola de colar, que se estende no sentido longitudinal. Em algumas modalidades, o canal ou a haste de guia usada para a mola de colar pode fazer parte do sistema de trilho usado para a montagem deslizá- vel do colar na base.

[00108] Em várias modalidades, o conjunto de bomba compreende ainda uma trava de colar a fim de evitar o movimento do colar no sen- tido distal em uma posição definida. Em certas modalidades, a trava de colar é feita posicionalmente ajustável. Em outras modalidades, a trava de colar é adaptada de modo a receber o corpo de câmara, par- ticularmente uma seringa, mais particularmente, o tambor de seringa. Em algumas modalidades, a trava de colar é fixada à extremidade dis- tal dos sistemas de trilho descritos no presente documento. Em algu- mas modalidades, a trava de colar é fixada à extremidade aberta da segunda seção de base. Caso a trava de colar seja posicionalmente ajustável, fixada à extremidade distal de um sistema de trilho, ou fixa- da à extremidade aberta da segunda seção de base, em certas moda- lidades, a trava de colar poderá ser deslizavelmente encaixada sobre uma calha de guia de trava de colar. Em certas modalidades, para o encaixe deslizável da trava de colar sobre um trilho ou calha de guia, a trava de colar poderá ter um elemento de guia de trava de colar, tal como os descritos para o puxador, o impulsor, e o colar. Em algumas modalidades, o trilho ou calha de guia de trava de colar é disposto so- bre a primeira seção de base. Em certas modalidades, para uma trava de colar que é fixada à extremidade aberta da segunda seção de base, a trava de colar se encaixa em uma trava de base, tal como descrito no presente documento, a fim de evitar a separação da primeira seção de base e da segunda seção de base na posição expandida.

[00109] Em modalidades nas quais o conjunto de bomba compre- ende uma base e uma tampa conectada de maneira pivotável à base, em certas modalidades, a tampa é conectada de maneira pivotável à base por meio de uma dobradiça. Tipicamente, a tampa é conectada à extremidade proximal da base por meio de uma dobradiça. Em certas modalidades, a dobradiça conecta de maneira pivotável a segunda se- ção de tampa à segunda seção de base. Em algumas modalidades, uma única dobradiça é usada. Em outras modalidades, a tampa é co- nectada de maneira pivotável à extremidade proximal da base, em par- ticular, à segunda seção de base, por meio de duas ou mais articula- ções.

[00110] Em modalidades típicas, a fim de amortecer o movimento de abertura da tampa, particularmente quando existe uma tensão re- manescente na mola, a qual poderá ser retransmitida para a tampa através de uma ou mais ligações quando a tampa está sendo aberta, o conjunto de bomba compreende ainda um amortecedor que amortece o movimento de abertura da tampa. O amortecedor pode ser separado da dobradiça, e o amortecedor acoplado de maneira pivotável à tampa e à base. Em algumas modalidades, o amortecedor é integrado ao mecanismo da dobradiça; ou seja, a dobradiça compreende um amor- tecedor. Caso separado ou como parte da dobradiça, o amortecedor poderá empregar vários tipos de mecanismos de amortecimento. Em algumas modalidades, o amortecedor é um amortecedor viscoso, um amortecedor de fluido, ou um amortecedor de atrito rotativo. Ver, por exemplo, as Patentes dos Estados Unidos N. 7.275.284; 6.829.807;

6.085.384; e 4.829.628.

[00111] De acordo com outras modalidades, o conjunto de bomba inclui um conjunto de trinco ou um conjunto de fecho a fim de manter a tampa na posição fechada, em particular, quando um corpo de câmara dotado de um êmbolo é assentado na base e a tampa é abaixada a fim de deslocar o puxador distalmente e prover uma força constante sobre a cabeça de êmbolo através do puxador, ou manter a tampa na posi- ção fechada durante o armazenamento do conjunto de bomba. O con- junto de trinco ou o conjunto de fecho pode ser posicionado no aloja- mento, inclusive em ambos os lados do alojamento próximo da ou na extremidade distal. Em algumas modalidades, o conjunto de trinco ou conjunto de fecho fica na ou próximo à extremidade distal do aloja- mento, ou seja, na extremidade distal da base ou da tampa, tal como a extremidade distal da primeira seção de base ou da primeira seção de tampa. Vários tipos de conjuntos de trinco ou conjuntos de fecho po- dem ser usados, incluindo, entre outros, um trinco rotativo, um trinco do tipo baioneta, um trinco de arrasto (por exemplo, trincos centrais, trincos de arrastar e puxar, trincos de fixação do tipo junta de topo), um trinco de deslizamento, um trinco magnético, um fecho do tipo pi- no, um fecho do tipo baioneta, um fecho de trinco rotativo, ou coisa do gênero. Em algumas modalidades, o sistema de trinco pode compre- ender um parafuso, uma protuberância, uma crista, ou uma saliência, que se acopla a uma depressão, a uma reentrância ou a um furo a fim de resistir à abertura da tampa. Por exemplo, uma protuberância ou crista poderá estar presente sobre a face interna de um flange sobre a parede distal da primeira seção de tampa, sendo que o flange se so- brepõe à parede distal da primeira seção de base quando a tampa é fechada; ou quando uma depressão complementar à protuberância ou crista se encontra presente sobre a face externa da parede distal da segunda seção de tampa, sendo que o fechamento a tampa faz encai- xar a protuberância ou crista do flange sobre a primeira seção de tam- pa na depressão da parede distal da segunda seção de tampa.

[00112] Em algumas modalidades, o alojamento tem um localizador luer para o recebimento e/ou fechamento da ponta da seringa no alo- jamento, em especial, na base do conjunto de bomba. Em certas mo- dalidades, o localizador luer é dimensionado de modo a receber uma saída do tipo luer de um tambor de seringa. Tipicamente, o localizador luer fica na parede distal da primeira seção de base. Em certas moda- lidades, o localizador luer compreende um colar sobre a parede distal da primeira seção de base. O colar de localizador luer pode ser um recesso parcialmente cilíndrico que recebe uma ponta de fecho luer cilíndrica do corpo de câmara e centraliza a saída no colar que define o localizador luer. Em várias modalidades, a parede distal da primeira seção de tampa tem um colar aberto, que, com o localizador luer na parede distal da primeira seção de base, forma a abertura no aloja- mento para a saída da seringa. Em várias modalidades, a parede dis- tal da tampa, em particular a parede distal da primeira seção de tam- pa, tem um colar aberto, por exemplo, um colar parcialmente circular, que se opõe ao localizador luer e/ou um colar aberto na parede distal da primeira seção de base de modo a formar a abertura para a saída quando o alojamento se encontra no estado fechado.

[00113] Em algumas modalidades, a parede distal da base é tam- bém adaptada de modo a receber um conector de disco luer, sendo que o conector de disco luer é fixado à saída de um corpo de câmara, por exemplo, uma seringa. Em várias modalidades, o conector de dis- co luer tem um flange em forma de disco que impede que a extremi- dade da conexão luer se contamine durante uma manipulação. Em uma modalidade preferida, o conector de disco luer contém um filtro para a filtragem de partículas e micróbios contaminantes em fluidos terapêuticos. Um conector de disco luer exemplar com filtro é descrito no pedido internacional POCT/US15/16929. Em certas modalidades, o conector de disco luer contata com a face interna da parede distal, que atua no sentido de segurar o conector de disco luer e a seringa conec- tada quando uma força é aplicada ao êmbolo da seringa. Em outras modalidades, a parede distal da base tem um colar aberto com um es- paço rebaixado de modo a receber uma porção de disco do conector de disco luer. Em certas modalidades, a parede distal tem uma super- fície plana parcialmente circunferencial sobre a face interna da parede distal, em torno do colar de localizador luer, no sentido de contatar ou receber o conector de disco luer.

[00114] Em algumas modalidades, a fim de evitar o uso de corpos de câmara não adequados, por exemplo, seringas não ajustáveis, o conjunto de bomba compreende ainda um rejeitor a fim de rejeitar um corpo de câmara não encaixado. Em várias modalidades, o rejeitor compreende uma ou mais rampas de rejeição na parede distal adap- tada de modo a receber a saída de seringa. Em várias modalidades, as rampas de rejeição são inclinadas para cima em direção à parede distal e fazem com que as seringas não ajustadas deslizem para fora da base quando a tampa é abaixada, e uma força é aplicada à cabeça de êmbolo. Em certas modalidades, as rampas de rejeição podem ser feitas de uma chapa inclinada ou de nervuras inclinadas que se esten- dem para baixo a partir da parede distal para a base da direção distal para a direção proximal, ou, alternativamente, anguladas para baixo a partir da extremidade distal para a extremidade proximal. Em algumas modalidades, as rampas de rejeição compreendem nervuras angula- das espaçadas entre si ou paredes inclinadas espaçadas entre si que se estendem para baixo a partir da parede distal, e que são suficien- temente espaçadas entre si de modo a permitir o assentamento dos barris de seringa de diâmetros definidos. Em várias modalidades, o rejeitor pode ser configurado de modo a rejeitar diferentes corpos de câmara, e um único conjunto de bomba poderá ter diferentes dispositi- vos de rejeição para a rejeição de diferentes corpos de câmara.

[00115] Em algumas modalidades, o conjunto de bomba compreen- de ainda um meio para pendurar ou segurar o conjunto de bomba. Em várias modalidades, o conjunto de bomba tem uma cinta, uma corda ou corrente para pendurar ou segurar o conjunto de bomba. Em certas modalidades, a cinta é uma tira de ombros, ou uma cinta que é enrola- da em torno do corpo. Em outras modalidades, a cinta é uma alça. Em algumas modalidades, o conjunto de bomba tem um grampo para prender o conjunto de bomba sobre uma estrutura de suporte. Em uma modalidade, o grampo é um grampo de cinto.

[00116] O conjuntode bomba é de preferência leve, embora feito de materiais duráveis, por exemplo, alumínio, plástico ou combinações dos mesmos. Os componentes da bomba podem compreender quais- quer materiais adequados, tais como metal ou plástico ou qualquer combinação dos mesmos. Em certas modalidades, a tampa e a base da bomba compreendem um metal, tal como alumínio, por exemplo, um alumínio da série 6000. O alumínio pode ter uma cobertura e/ou anodização dura. A tampa de extremidade inferior e as tampas de ex- tremidade superior, quando presentes, podem ser feitas de plástico, tal como um plástico resistente ao impacto, por exemplo, acrilonitrila bu- tadieno estireno (ABS). Em certas modalidades, a tampa e a base são feitas de plástico rígido durável ou de plástico resistente ao impacto, e certas outras peças, tais como as guias de trilho, podem ser feitas de metal, tal como alumínio. Tal como será entendido pelos versados na técnica, uma variedade de lubrificantes poderá ser usada no conjunto de bomba no sentido de reduzir o atrito sobre as peças móveis, tais como o impulsor, o puxador e o colar.

[00117] Quando o conjunto de bomba não se encontra em uso, o mesmo fica em um tamanho compacto adequado para armazenamen- to e/ou portabilidade. Para usar a bomba, o alojamento é expandido ao se deslocar deslizavelmente o alojamento de sua posição compactada para a sua posição expandida, a tampa é aberta e um corpo de câma- ra com um êmbolo, em particular, um tambor de seringa com um êm- bolo disposto de maneira deslizável, é assentado na base. Quando a tampa da bomba é fechada, o puxador se desloca distalmente de tal modo que o êmbolo de seringa receba uma força constante a partir do impulsor, e o conteúdo da câmara é expelido através da saída do cor- po de câmara. Quando a tampa da bomba é totalmente aberta, o pu- xador se desloca proximalmente de maneira deslizável, deste modo liberando o impulsor da cabeça do êmbolo de tal modo que o êmbolo não receba nenhuma força, e o conteúdo da câmara não seja expeli- do. Sendo assim, o bombeamento de qualquer fluido a partir do con- junto de bomba poderá ser interrompido ao se abrir a tampa e ao le- vantar a mesma para a sua posição totalmente aberta. Quando a ad- ministração é finalizada, o corpo de câmara com o êmbolo poderá ser removido e a bomba poderá voltar para o seu estado compactado para armazenamento e/ou portabilidade.

[00118] Algumas modalidades exemplares serão descritas a seguir no sentido de oferecer um total entendimento dos princípios da estru- tura, função, fabricação e uso dos dispositivos e métodos descritos no presente documento. Um ou mais exemplos destas modalidades são ilustrados nas figuras em anexo. As pessoas com conhecimento sim- ples na técnica poderão entender que os dispositivos e os métodos especificamente descritos no presente documento e ilustrados nos de- senhos em anexo não são modalidades exemplares limitativas. As ca- racterísticas ilustradas ou descritas com relação a uma modalidade exemplar poderão ser combinadas com as características de outras modalidades. Tais modificações e variações são concebidas de modo a estarem incluídas dentro do âmbito de aplicação do conjunto de bomba descrito no presente documento.

[00119] Por conseguinte, uma modalidade do conjunto de bomba é ilustrada nas Figuras 1 a 13. Embora a bomba possa ser de qualquer tamanho, forma ou configuração, na modalidade das Figuras 1 a 13, um conjunto de bomba 100 é mostrado na forma de um alojamento de uma forma substancialmente retangular. Na Figura 1, o conjunto de bomba ilustrado é mostrado na posição encaixada com a tampa aber- ta, enquanto que, na Figura 2, o conjunto de bomba é mostrado na po- sição encaixada com a tampa fechada. O conjunto de bomba 100 compreende um alojamento tendo uma extremidade distal 102 e uma extremidade proximal 101, sendo que o alojamento inclui uma base 128 e uma tampa 500. A base compreende uma primeira seção de ba- se 103 e uma segunda base de seção 104, sendo que a primeira se- ção de base e a segunda seção de base ficam em contato deslizante de tal modo que a primeira seção de base e a segunda seção de base se tornem deslizantemente móveis uma com relação à outra de uma posição compactada para uma posição expandida (encaixada). A pri- meira seção de base 103 tem um primeiro par de paredes laterais de base opostas 106 e 107 (o lado que tem a parede lateral 106 é tam- bém referido como uma borda frontal e o lado que tem a parede lateral 107 é referido como uma borda traseira), uma parede distal, também referida como uma capa de extremidade inferior 116, e uma extremi- dade aberta oposta à capa de extremidade inferior. A segunda seção de base tem um segundo par de paredes laterais de base opostas 109 e 110; uma extremidade proximal ocupada por um conjunto de dobra- diça 600, tal como descrito em mais detalhes no presente documento, Ou, alternativamente, uma parede proximal; e uma extremidade aberta oposta à extremidade proximal.

[00120] A primeira seção de base 103 e a segunda seção de base

104 ficam em contato deslizante através de um sistema de guia de ba- se, o qual é ilustrado na Figura 3. Na Figura 3, a primeira seção de ba- se 103 e a segunda seção de base 104 ficam em uma relação encai- xada entre si. Ou seja, a segunda seção de base se acopla desliza- velmente dentro da primeira seção de base de tal modo que a primeira seção de base e a segunda seção de base fiquem deslizantemente móveis uma com relação à outra. A primeira seção de base 103 fica em contato deslizante com a segunda seção de base 104 ao longo de cada parede lateral do par de paredes laterais 106 e 107 da primeira seção de base. Na Figura 3, a primeira seção de base tem virolas ou flanges de borda 114 e 115 nas paredes laterais 106 e 107, respecti- vamente, do par de paredes laterais da primeira seção de base 103 a fim de segurar as correspondentes paredes laterais 109 e 110 da se- gunda seção de base, e permitir que a primeira seção de base 103 se desloque de maneira deslizável com relação à segunda seção de base

104. As virolas ou flanges de borda 114 e 115 da primeira seção de base 103 podem se estender para dentro em uma forma de C ou U em torno de uma parede lateral (ou seja, a borda de frente) 109 e da outra parede lateral (ou seja, a borda traseira) 110 da segunda seção de ba- se 104.

[00121] Tal como mostrado na Figura 4, a parede distal, tal como definida pela capa de extremidade 116 da base tem um localizador luer 117 para o recebimento ou fechamento da ponta de uma seringa no alojamento, e, em particular, dimensionado de modo a receber uma saída do tipo luer de um tambor de seringa. O localizador luer 117 é um colar aberto dimensionado de modo a receber uma saída luer do tambor de seringa. A parede distal pode ter também uma superfície parcialmente circunferencial 129 sobre a face interna da parede distal, em torno do colar de localizador luer, de modo a contatar ou receber a extremidade do corpo de câmara que define a saída, ou um conector de disco luer. Em certas modalidades, a superfície parcialmente cir- cunferencial é uma superfície plana parcialmente circunferencial para acomodar um conector de disco luer, e apoiar o conector de disco luer quando o mesmo é conectado a uma seringa e uma pressão é aplica- da sobre a cabeça de êmbolo. A parede distal tem também um par de rampas de rejeitor 118 e 119, anguladas para baixo a partir da extre- midade distal para a extremidade proximal, e que são suficientemente espaçadas entre si de modo a permitir o assentamento do corpo de câmara, por exemplo, seringas, com diâmetros definidos, mas não corpos de câmara, por exemplo, seringas, que não se encaixam dentro das rampas de rejeição espaçadas entre si.

[00122] No conjunto de bomba ilustrado nas Figuras 1 e 2, a tampa 500 inclui uma primeira seção de tampa 501 e uma segunda seção de tampa 502, sendo que a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa ficam em contato deslizante de tal modo que a primeira se- ção de tampa 501 e a segunda seção de tampa 502 se tornem desli- zavelmente móveis uma com relação à outra de uma posição compac- tada para uma posição expandida. Na modalidade da Figura 1, a pri- meira seção de tampa inclui um primeiro par de primeiras paredes la- terais de seção de tampa opostas 503 (ou seja, a borda dianteira) e 504 (ou seja, a borda traseira), uma primeira parede distal de seção de tampa, também referida como uma capa de extremidade de tampa 514, e uma extremidade aberta oposta à primeira parede distal de se- ção de tampa. A segunda seção de tampa inclui um segundo par de segundas paredes laterais de seção de tampa opostas 506 (ou seja, a borda frontal) e 507 (ou seja, a borda traseira), uma segunda extremi- dade proximal de seção de tampa 508, que pode ser ocupada por uma parede ou pela dobradiça 600, e uma extremidade aberta oposta à pa- rede proximal. A tampa inclui uma janela de andamento 513, que per- mite a visualização dentro da cavidade interna da bomba, em particu-

lar a visualização do corpo de câmara quando em uso. Na modalidade ilustrada, a janela de andamento 513 se encontra presente na primeira seção de tampa em direção à extremidade distal do alojamento.

[00123] A primeira seção de tampa 501 e a segunda seção de tam- pa 502 ficam em contato deslizante através de um sistema de guia de tampa, tal como ilustrado na Figura 3. Na Figura 3, a primeira seção de tampa 501 e a segunda seção de tampa 502 ficam em uma relação de encaixe entre si. Ou seja, a segunda seção de tampa se acopla deslizavelmente dentro da primeira seção de tampa de tal modo que a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se tornem des- lizantemente móveis uma com relação à outra. Em certas modalida- des, a primeira seção de tampa 501 fica em contato deslizante com a segunda seção de tampa 502 ao longo de cada parede lateral do par de paredes laterais opostas 503 e 504 da primeira seção de tampa. Na Figura 3, a primeira seção de tampa tem virolas ou flanges de borda 511 e 512 em torno das paredes laterais 503 e 504 do par de paredes laterais opostas da primeira seção de tampa 501 para as correspon- dentes paredes laterais 506 e 507 da segunda seção de tampa 502 e permite que a primeira seção de tampa 501 se desloque de maneira deslizável com relação à segunda seção de tampa 502. As virolas ou flanges de borda 511 e 512 da primeira seção de tampa 501 podem se estender para dentro em uma forma de C ou U em torno de uma pare- de lateral (ou seja, a borda dianteira) 506 e a outra parede lateral (ou seja, a borda traseira) 507 da segunda seção de tampa 502. Em um estado compactado fechado, a primeira seção de tampa 501 se encon- tra em sua posição mais proximal 101 e a primeira seção de tampa 501 se sobrepõe à segunda seção de tampa 502 (ver Figura 6). Em um estado compactado fechado, a janela de andamento 513 da pri- meira seção de tampa pode ser bloqueada pela segunda seção de tampa. Em um estado encaixado fechado, a primeira seção de tampa

501 se estende em uma direção distal para longe da dobradiça proxi- mal 600, e a segunda seção de tampa 502 fica substancialmente ex- posta e não sobreposta à primeira seção de tampa 501 (ver Figura 2). Em certas modalidades, a tampa 500 não é expansível para um esta- do encaixado. Por exemplo, a tampa 500 não poderá se expandir para um estado encaixado e não há nenhuma segunda seção de tampa no conjunto de bomba 100 sobre a qual a tampa poderá se estender.

[00124] Na modalidade das Figuras 1 a 13, a tampa 500 é conecta- da de maneira pivotável à base 128 por meio de uma dobradiça de ex- tremidade proximal 600, que tem um amortecedor 601 a fim de realizar uma abertura lenta e/ou controlada da tampa 500. Na modalidade ilus- trada, a segunda seção de base 104 é conectada de maneira pivotável por meio da dobradiça à segunda seção de tampa 502 na extremidade proximal 101 da segunda seção de base e à segunda seção de tampa. A dobradiça 600 permite que a tampa seja levantada ou abaixada e que o amortecedor 601 amorteça a abertura da tampa, particularmente se existe uma tensão remanescente na mola quando a tampa está sendo aberta. Por exemplo, um usuário pode apertar um botão que libera um trinco que prende a capa de extremidade de base 116 e a capa de extremidade de tampa 514 em contato ou separar manual- mente a tampa e a base. Uma vez liberada, a tampa 500 poderá se articular aberta de uma maneira lenta e/ou controlada, por exemplo, sem a necessidade de manipulação por parte do usuário. Em certas modalidades, uma embreagem de mola sobre o eixo do amortecedor permite que a força de amortecimento atue em apenas uma direção, por conseguinte, limitando a quantidade de força necessária para fe- char a tampa 500. A dobradiça 600 conecta a tampa 500 à base 128 de tal modo que o deslocamento deslizável da segunda seção de base 104 com relação à primeira seção de base 103 movimente em conjun- to a segunda seção de tampa 502 com relação à primeira seção de tampa 501 quando a tampa se encontra na posição fechada. No en- tanto, cada uma dentre a tampa 500 e a base 128 pode se reduzir ou se retrair independentemente uma da outra quando a bomba se en- contra no estado aberto. Por exemplo, em um estado aberto, a base 128 pode ser reduzida de modo a receber uma seringa enquanto a tampa 500 se encontra em um estado retraído a fim de ocupar menos espaço e ficar fora do caminho de um usuário que prepara e insere uma seringa. A tampa 500 poderá, nesse caso, ser reduzida indepen- dentemente da base 128. A Figura 2 ilustra o conjunto de bomba na posição fechada encaixada, enquanto que as Figuras 6, 7 e 8 ilustram o conjunto de bomba na posição compactada fechada.

[00125] O conjunto de bomba inclui ainda: um conjunto de puxador 300, o qual, tal como mostrado na Figura 5, é configurado como um carrinho ou chapa de puxador 301 e é encaixado de maneira deslizá- vel na base 128; e um conjunto de impulsor 200, que é encaixado de maneira deslizável na base 128. Na modalidade mostrada, o puxador 200 e o impulsor 300 são encaixados de maneira deslizável na segun- da seção de base 104. Uma mola 303 é conectada ao puxador 300 em uma primeira porção de extremidade da mola e conectada ao puxador 200 em uma segunda porção de extremidade da mola. Tal como pro- vido em detalhe na Figura 5, o conjunto de impulsor inclui um aloja- mento de mola 206 e um carretel 207, sendo que a mola de fita 208 é enrolada em volta do carretel. A mola de fita pode ser diretamente fi- xada ao carretel, ou o enrolamento da mola de fita faz com que a mesma consiga se assentar no carretel sem ser diretamente fixada ao carretel. O carretel 207 pode ser um tambor de carretel montado sobre um eixo de tambor 209. O impulsor é dimensionado de modo a conta- tar a cabeça do êmbolo, que na Figura 5, é um cilindro com um espaço interno rebaixado 201. De modo a orientar a cabeça de êmbolo até o impulsor, o impulsor tem uma estrutura de centralização de êmbolo sob a forma de asas de centralização 204 e 205, que se inclinam para dentro em direção à porção de contato de cabeça de êmbolo 201, des- ta maneira orientando a cabeça de êmbolo para a porção de contato de cabeça de êmbolo do conjunto de impulsor.

[00126] O puxador 300 e o impulsor 200 ficam em contato deslizan- te com a base 128. Nas Figuras 1, 3, e 5, o conjunto de bomba tem um sistema de trilho 121, que é composto de uma primeira calha de guia de trilho 122 e uma segunda calha de guia de trilho 127 no piso da se- gunda seção de base 104. As calhas de guia de trilho têm uma seção transversal em forma de T, e se estendem longitudinalmente (proximal - distal) sobre a segunda seção de base. O puxador 300 tem elemen- tos de guia de puxador 302, que se encaixam deslizavelmente nas ca- lhas de guia de trilho em forma de T 122 e 127. O impulsor 200 tem elementos de guia de impulsor (não mostrados) que também se encai- xam de maneira deslizável nas calhas de guia de trilho em forma de T 122 e 127. Uma vez que o mesmo sistema de trilho é usado pelo pu- xador 300 e pelo impulsor 200, o puxador 300 é montada de maneira deslizável sobre o sistema de trilho e sobre a base de distal até o im- pulsor 200. Ou seja, o conjunto de puxador 300 é fixado com relação ao conjunto de impulsor 200 em uma posição mais próxima à extremi- dade distal 102 da base.

[00127] Tal como ilustrado na Figura 1, uma primeira ligação 400 e uma segunda ligação 401 acoplam de maneira pivotável a tampa 500 ao puxador 300, sendo que o primeiro ponto de pivô 402 e segundo ponto de pivô 403 da primeira ligação 400 e o terceiro ponto de pivô 404 e o quarto ponto de pivô 405 da segunda ligação 401 são posicio- nados de modo a deslocarem deslizavelmente o puxador em direção à extremidade distal quando a tampa 500 é abaixada e a deslocarem deslizavelmente o puxador em direção à extremidade proximal quando a tampa 500 é levantada. Em particular, o primeiro ponto de pivô 402 da primeira ligação e o terceiro ponto de pivô 404 da segunda ligação ficam sobre a segunda seção de tampa. A primeira ligação 400 e a se- gunda ligação 401 são curvadas em um ângulo, em particular, em um ângulo definido, em direção ao puxador 300. O ponto da curvatura 406 e 407 na ligação é desviado do centro da ligação de modo a prover uma ligação curvada com duas seções, sendo que a primeira seção é menor que a segunda seção da ligação. A curvatura pode ser posicio- nada em um ponto sobre a ligação proximal ao conjunto de puxador

300. Assim sendo, na modalidade mostrada, a primeira seção, que é a seção mais curta, é conectada de maneira pivotável ao puxador 300, enquanto que a segunda seção, a seção mais longa, é conectada de maneira pivotável à segunda seção de tampa 502. Em certas modali- dades, a fim de manter o movimento da primeira ligação 400 e da se- gunda ligação 401 coordenado com relação ao movimento do puxador 300, a primeira ligação 400 e a segunda ligação 401 são substancial- mente do mesmo comprimento, têm uma posição de curvatura subs- tancialmente no mesmo ponto sobre a ligação, e têm substancialmente o mesmo ângulo de curvatura definido. Além disso, para um movimen- to substancialmente paralelo da primeira ligação e da segunda ligação ao deslocar o puxador, as posições sobre a tampa para a fixação pivo- tante da primeira ligação e da segunda ligação têm substancialmente a mesma distância a partir da extremidade proximal, assim como tam- bém a distância a partir de uma borda lateral (ou seja, a borda diantei- ra) da tampa mais próxima da primeira ligação e a distância a partir da borda lateral (ou seja, a borda traseira) da tampa mais próxima da se- gunda ligação são substancialmente iguais.

[00128] Na modalidade da Figura 1, a base 128 na posição expan- dida tem uma base interior 105 dimensionada de modo a ajustar uma câmara que define uma saída e um furo, e um êmbolo deslizavelmente disposto no furo. O conjunto de bomba 100 inclui opcionalmente um colar 700 para a centralização e/ou fixação do corpo de câmara. O co- lar 700 da Figura 1 é um colar fechado e deslizavelmente encaixado em um sistema de guia de colar 704 sobre a base 128 por meio de elementos de guia de colar 707. O colar 700 pode ter um recesso 705 para o recebimento da peça de extremidade (por exemplo, o flange de dedo) do corpo de câmara, por exemplo, um flange de dedo de serin- ga. Uma mola de colar (não mostrada) ou uma cinta elástica, tal como descrito em mais detalhe no presente documento, poderá ser usada no sentido de manter o colar pressionado contra a cabeça do êmbolo.

[00129] Em uma modalidade exemplar do funcionamento do con- junto de bomba das Figuras 1 a 13, para transformar a bomba de seu estado fechado compactado (ver Figuras 6, 7 e 8) para o estado fe- chado encaixado, a extremidade proximal 101 pode ser fechada por um lado e a extremidade distal 102 fechada por outro lado e as duas extremidades puxadas em direções opostas a fim de estender a bom- ba para o seu estado encaixado fechado (ver Figura 2). Ao encaixar a bomba de seu estado compactado fechado, a primeira seção de base 103 e a segunda seção de base 104 se deslocam de maneira deslizá- vel ao longo das paredes laterais 109 e 110 da segunda seção de ba- se e das guias de flange de borda 114 e 115 da primeira seção de ba- se 104 enquanto a primeira seção de tampa 501 e a segunda seção de tampa 502 se deslocam deslizavelmente ao longo das paredes late- rais 506 e 507 da segunda seção de tampa e das guias de flange de borda 511 e 512 da primeira seção de tampa. A tampa e a base po- dem ser presas por um meio de fecho ou de trinco na extremidade dis- tal 102 de modo que a tampa 500 e a base 128 se estendam em con- junto para fora da dobradiça proximal 600 quando a bomba é estendi- da. A título de exemplo e não de limitação, um sistema de fecho ou de trinco inclui, entre outros recursos, uma protuberância, uma saliência, um Ímã, ou um trinco sobre uma dentre as capas de extremidade de base ou de tampa dimensionadas de modo a se ajustar ou concebidas de modo a complementar a outra capa de extremidade e permitir que a tampa e a base se estendam ou se contraiam em conjunto e não indi- vidualmente quando o conjunto de bomba é fechado. Em certas moda- lidades, o meio de fecho não prende a tampa em um estado fechado, mas sim impede o movimento proximal ou o movimento distal de uma dentre a tampa ou a base uma com relação à outra. Por exemplo, um conjunto de fecho, tal como uma saliência da capa de extremidade in- ferior recebida por uma abertura na capa de extremidade superior, im- pede que a tampa se estenda sem estender a base, mas, por outro lado, a saliência não impede a abertura da tampa.

[00130] A transformação da bomba a partir do estado compactado fechado para o estado encaixado fechado pode ser feita de outras maneiras além do arrasto manual das duas extremidades da bomba. Por exemplo, a primeira seção de base 103 e a segunda seção de ba- se 104 podem ser carregadas à mola de tal modo que um gatilho, tal como um aperto ou deslizamento de um botão, faça com que a bomba compactada se expanda para o estado encaixado fechado. Tal como acima descrito, a tampa 500 e/ou a base 128 podem ter um meio de fecho no sentido de fechar a tampa e/ou a base em seu estado encai- xado. Por exemplo, o par de paredes laterais opostas 506 e 507 da segunda seção de tampa 502 pode incluir uma aba de retenção, sendo que no estado compactado, a aba de retenção é comprimida pela pri- meira seção de tampa 501, e, no estado encaixado, a aba de retenção se estende a partir do trilho, fechando a primeira seção de tampa na posição estendida e impedindo que a tampa se retraia (não mostrado). A fim de retrair a tampa para o seu estado compactado, o usuário po- de, por exemplo, apertar a aba de retenção ou suprir uma força sufici- ente à extremidade distal da tampa em direção à extremidade proximal da tampa de modo a forçar a aba de retenção a se comprimir entre o trilho e a tampa e transformar a tampa para o seu estado compactado. Em certas modalidades, os elementos de retenção 515 e 516 (ver, por exemplo, Figura 2) se encontram presentes também sobre a primeira seção de tampa e encaixam as ranhuras de retenção 517 e 518 no sentido de parar o movimento da primeira seção de tampa com rela- ção à segunda seção de tampa, particularmente em seu estado ex- pandido. A base também tem elementos de retenção sobre as paredes laterais do par de paredes laterais opostas da primeira seção de base, e encaixam as ranhuras de retenção presentes nas paredes laterais do par de paredes laterais da segunda seção de base no sentido de parar o movimento da primeira seção de base com relação à segunda seção de base, particularmente no estado expandido. As Figuras 1 e 2 mos- tram um elemento retentor 123 em uma parede lateral da primeira se- ção de base (borda frontal) e a correspondente ranhura retentora 125 na parede lateral da segunda seção de base. A Figura 3 mostra as ra- nhuras de retenção 125 e 126 em uma vista em seção transversal.

[00131] Para transformar a bomba do estado encaixado fechado para o estado encaixado aberto, a capa de extremidade de base 116 pode ser fechada por um lado, e a capa de extremidade de tampa 514 por outro lado, e as duas capas puxadas para fora uma da outra. Em certas modalidades, um meio de fecho ou de trinco mantém a capa de extremidade de base 116 e a capa de extremidade de tampa 514 fe- chadas. A liberação ou a abertura do meio de fecho pode ser feita, por exemplo, ao apertar um botão que solta um trinco, deste modo permi- tindo que as capas 116 e 514 se separem. Por exemplo, um trinco, um fecho, ou um ímã podem manter fechadas a capa de extremidade de base e capa de extremidade de tampa. Quando a conexão entre a ca- pa de extremidade de base 116 e a capa de extremidade de tampa 514 é liberada, a tampa poderá ser aberta por meio da dobradiça de extremidade proximal 600.

[00132] Talcomo ilustrado na Figura 9, no estado encaixado aberto, um corpo de câmara dotado de um êmbolo, tal como uma seringa 800, é carregado para o interior da base do conjunto de bomba 105. A base 128 pode ser adaptada de modo a receber uma seringa convencional 800 compreendendo um tambor de seringa 801 e um êmbolo 803. Uma seringa convencional 800 compreende um tambor 801 que define um lúmen para o recebimento de um êmbolo 803 com uma ponta de saída 804 em uma extremidade do tambor 801, e uma abertura larga 805 na outra abertura do tambor 801. Na abertura larga 805 do tambor 801, uma superfície, também referida como uma peça de extremidade ou flange de dedo 802, se estende do lado de fora do tambor 801 de uma forma substancialmente perpendicular à superfície do tambor

801. O colar 700 é dimensionado de modo a receber a peça de extre- midade que segura o tambor de seringa 801 no lugar e impede o mo- vimento, por exemplo, o movimento lateral, da seringa na base interna

105. Tal como ilustrado na Figura 1, o colar 700 pode estar em contato deslizante com um sistema de trilho 704 sobre a base 128 através dos elementos de guia de colar 707 e pode ter um meio de tensão a fim de manter o colar pressionado contra a peça de extremidade do tambor de seringa. Por exemplo, uma mola ou fita elástica posicionada sobre a base pode ser usada no sentido de manter o colar pressionado con- tra a peça de extremidade da seringa. O colar 700 pode deslizar na direção da extremidade proximal 101 ou da extremidade distal 102. Em certas modalidades, o colar 700 pode ser conectado à base 128 com uma mola de colar, cuja mola pode ser colocada sobre a base, quer proximal ou distal ao colar. Em seu estado de repouso, a mola de colar do colar 700 poderá colocar o colar em posição mais próxima à extremidade distal 102 da base 128. Em uma posição expandida, o colar 700 pode ser ainda colocado mais afastado da extremidade distal 102 da base 128 e mais próximo da extremidade proximal 101 da base

128.

[00133] Em certas modalidades, tal como nas Figuras 9 a 10, um luer fêmea 807 é fixado à ponta de saída 804 da seringa 800. O luer fêmea 807 é dimensionado de modo a se ajustar no localizador luer 117 da base e impedir o movimento da seringa 800. Em certas moda- lidades, se uma seringa 800 é carregada para o interior 105 e a serin- ga não possui o luer fêmea adequado 807 para se ajustar dentro do localizador luer 117, a seringa 800 será empurrada para cima e para fora da bomba ao longo das rampas de rejeição 118 e 119 (ver Figura 4) quando o usuário tenta fechar a tampa de bomba 500. A título de exemplo e não de limitação, se o usuário tenta utilizar uma seringa de ml em uma bomba adequada para uma seringa de 20 ml, as ram- pas de rejeição irão ejetar a seringa da base sobre uma tentativa de fechamento da tampa.

[00134] Em certas modalidades, uma seringa 800 pré-carregada com um líquido é carregada para a base interna 105 da bomba. A se- ringa pré-carregada pode ser inserida primeiramente no êmbolo atra- vés do colar de posicionamento de seringa 700. A superfície ou peça de extremidade 802 pode ser presa pela face do colar 700 de frente para a extremidade distal 102 da base 128, e a cabeça do êmbolo 806 da seringa 800 se estende do lado do colar 700 virado para a extremi- dade proximal 101 da base 128. Um luer fêmea 807 pode se assentar ou se fechar no localizador luer 117. O colar 700 pode ser encaixado de maneira deslizável no sistema de trilho 704 na base 128 longe de seu estado de repouso em uma posição mais proximal, mais perto da extremidade distal da base a fim de acomodar o comprimento da se- ringa 800. Uma mola de colar 700 do colar faz com que o colar fique pressionado sobre a peça de extremidade 802 na direção da extremi- dade distal 102 da base a fim de ajudar a prender a seringa no lugar.

[00135] Em certas modalidades, a seringa pré-carregada é ajustada com tubos adequados a fim de administrar o líquido na seringa 800. O tubo para a bomba de seringa pode ser selecionado com diferentes taxas de fluxo predefinidas a fim de atingir uma taxa de infusão final desejada para o paciente. O tubo pode ser fixado ao luer fêmea 807, de preferência antes do carregamento da seringa 800 para a base da bomba. O tubo se estende do luer fêmea para o lado de fora da bom- ba. A extremidade do tubo que não é fixada ao luer fêmea pode ser fixada a uma agulha ou a um ou mais tubos adicionais através de co- nectores.

[00136] Quando a seringa 800 é presa na base da bomba, por exemplo, através do localizador luer 117 e do colar 700, a tampa 500 da bomba pode ser fechada, tal como mostrado na Figura 10, a fim de iniciar o fluxo do líquido. Quando a tampa se encontra em uma posição aberta, as articulações de acoplamento pivotável 400 e 401 posicio- nam o puxador proximalmente na base, e o impulsor não é forçado contra a cabeça do êmbolo de tal modo que nenhum líquido seja for- çado para fora da seringa. Quando a tampa é abaixada para uma po- sição fechada, as articulações de acoplamento pivotável 400 e 401 movimentam o puxador distalmente de modo a forçar o impulsor con- tra a cabeça do êmbolo através da mola conectada, e o êmbolo é em- purrado para dentro do tambor da seringa, deste modo forçando o lí- quido para fora do tambor de seringa. Em certas modalidades, quando a tampa 500 permanece fechada e a seringa não está vazia, o líquido será forçado para fora do tambor de seringa através de uma força substancialmente constante aplicada sobre o êmbolo 803 pela mola. Caso a tampa de bomba 500 seja aberta, as articulações de acopla- mento pivotável 400 e 401 movimentam o puxador 300 e o impulsor 200 proximalmente, deste modo liberando o impulsor 300 da cabeça do êmbolo 803 e parando o fluxo de fluido para fora do tambor de se- ringa.

[00137] Outra modalidade do conjunto de bomba é ilustrada nas Figuras 14 a 24, ilustrando as diferentes características e configura- ções que podem ser incorporadas no conjunto de bomba. Na Figura 14, que mostra o conjunto de bomba na posição expandida aberta, o conjunto de bomba 100 compreende um alojamento dotado de uma extremidade distal 102 e uma extremidade proximal 101, sendo que o alojamento tem uma base 128 e uma tampa 500. A base 128 inclui uma primeira seção de base 103 e uma segunda seção de base 104, sendo que a primeira seção de base é encaixada deslizavelmente na segunda seção de base de tal modo que a primeira seção de base e a segunda seção de base se tornem deslizavelmente móveis uma com relação à outra entre uma posição compactada e uma posição expan- dida. A primeira seção de base 103 tem um primeiro par de paredes laterais de base 106 (borda frontal) e 107 (borda traseira) opostas, uma parede distal 108 e uma extremidade aberta oposta à parede dis- tal. A segunda seção de base 104 tem um segundo par de paredes laterais de base 109 (borda frontal) e 110 (borda traseira) opostas, uma parede proximal 111, que pode fazer parte da dobradiça 600, e uma extremidade aberta oposta à parede proximal. A base define um espaço interno 105, o qual é suficiente para receber um corpo de câ- mara dotado de um êmbolo quando a base se encontra na posição expandida.

[00138] Tal como ilustrado nas Figuras 14, 18 e 19, a primeira se- ção de base 103 e a segunda seção de base 104 ficam em contato deslizante através de um sistema de guia de base 121, o qual inclui uma calha de guia de base 112 sobre a segunda seção de base desli- zavelmente acoplada ao trilho de guia de base 113, que é um canal, sobre a primeira seção de base. A calha de guia de base 112 voltada para fora da parede lateral e que se estende longitudinalmente ao lon- go da segunda seção de base encaixa deslizavelmente o canal do tri-

lho de guia de base 113 sobre a primeira seção de base 103. Uma primeira calha de guia de base se encontra presente em uma parede lateral do par de paredes laterais de base opostas, e uma segunda ca- lha de guia de base se encontra presente sobre a outra parede lateral do segundo par de paredes laterais de base opostas sobre a segunda seção de base. Um primeiro trilho de guia de base sobre uma parede lateral do par de paredes laterais de base opostas sobre a primeira seção de base se acopla deslizavelmente à primeira calha de guia de base, e um segundo trilho de guia de base sobre a outra parede lateral do par de paredes laterais de base opostas da primeira seção de base se acopla de maneira deslizável à segunda calha de guia de base.

[00139] Tal como ilustrado nas Figuras 14, 15 e 22, a parede distal 108 da base tem um localizador luer 117 para o recebimento ou tra- vamento da ponta de uma seringa no alojamento, em particular, o lo- calizador luer é dimensionado de modo a receber uma saída de tipo luer de um tambor de seringa. O localizador luer 117 é da forma de um colar aberto dimensionado de modo a receber uma saída do tipo luer de um tambor de seringa. A parede distal pode ter também uma super- fície plana parcialmente circunferencial 129 sobre a face interna da parede distal, em torno do colar de localizador luer para o contato ou o recebimento de um conector de disco luer, tal como descrito no pedido internacional N. POCT/US15/16929. A superfície plana parcialmente cir- cunferencial pode ser usada no sentido de apoiar o conector de disco luer quando o mesmo é conectado a uma seringa e uma pressão é aplicada sobre a cabeça de êmbolo. A parede distal tem ainda rampas de rejeição 118, 119, e 130, que se inclinam para baixo a partir da ex- tremidade distal até à extremidade proximal, e é suficientemente espa- çada de modo a permitir o assentamento de corpos de câmara (por exemplo, tambores de seringa) de diâmetros definidos, e, ao mesmo tempo, rejeitar corpos de câmara que não se encaixam (por exemplo,

tambores de seringa). Diferentes números e/ou configurações de ram- pas de rejeição podem ser usados em um único conjunto de bomba no sentido de causar a rejeição de tambores de seringa com diferentes formas e tamanhos.

[00140] A tampa 500 ilustrada nas Figuras 14, 16, 17 e 23 inclui uma primeira seção de tampa 501 e uma segunda seção de tampa 502, sendo que a primeira seção de tampa 501 e a segunda seção de tampa 502 ficam em contato deslizante de tal modo que a primeira se- ção de tampa 501 e a segunda seção de tampa 502 se tornem desli- zavelmente móveis uma com relação à outra de uma posição compac- tada para uma posição expandida. A primeira seção de tampa 501 in- clui um primeiro par de paredes laterais de seção de tampa 503 (borda frontal) e 504 (borda traseira) opostas, uma primeira parede distal de seção de tampa 505, e uma extremidade aberta oposta à primeira pa- rede distal de seção de tampa. A segunda seção de tampa inclui um segundo par de paredes laterais de seção de tampa 506 (borda fron- tal) e 507 (borda traseira) opostas, uma segunda parede proximal de seção de tampa 508, que pode incluir a dobradiça 600 e uma extremi- dade aberta oposta à parede proximal. A tampa pode incluir uma jane- la de andamento 513 para a visualização do corpo de câmara assen- tado na base. Na modalidade mostrada, a janela de andamento se en- contra presente na primeira seção de tampa, em direção à extremida- de distal do alojamento. Em certas modalidades, a segunda seção de tampa na extremidade aberta oposta à parede proximal pode ter um entalhe que corresponde ao formato da extremidade de janela de an- damento a fim de aumentar a área visível da janela de andamento quando a bomba se encontra na posição fechada. A modalidade da Figura 14 também inclui um elemento retentor (não mostrado) configu- rado como uma saliência chanfrada sobre a segunda seção de tampa e um correspondente furo complementar que recebe a saliência chan-

frada da primeira seção de tampa. O formato chanfrado permite que o elemento retentor possa facilmente se desencaixar do furo quando a primeira seção de tampa e a segunda seção de tampa se movimentam deslizavelmente para a posição compactada.

[00141] Tal como ilustrado nas Figuras 14, 18 e 19, a primeira se- ção de tampa 501 e a segunda seção de tampa 502 ficam em contato deslizante através de um sistema de guia de tampa, que inclui uma calha de guia de tampa 509 sobre a segunda seção de tampa desliza- velmente encaixada a um trilho de guia de tampa 510, que é um canal, sobre a primeira seção de tampa. A calha de guia de tampa 509 fica voltada para fora da parede lateral, e se estende longitudinalmente ao longo da segunda seção de tampa deslizavelmente encaixada no ca- nal do trilho de guia de tampa 510 sobre a primeira seção de tampa

103. Uma primeira calha de guia de tampa se encontra presente sobre uma parede lateral do par de paredes laterais de tampa opostas, e uma segunda calha de guia de tampa se encontra presente na outra parede lateral do segundo par de paredes laterais de tampa opostas sobre a segunda seção de tampa. Um primeiro trilho de guia de tampa na uma parede lateral do par de paredes laterais de tampa opostas sobre a primeira seção de tampa se acopla deslizavelmente à primeira calha de guia de tampa, e um segundo trilho de guia de tampa sobre a outra parede lateral do par de paredes laterais de tampa opostas da primeira seção de tampa se acopla de maneira deslizável à segunda calha de guia de tampa.

[00142] A tampa 500, tal como ilustrada nas Figuras 14 a 17,23 e 24, é conectada de maneira pivotável à base 128 por meio de uma do- bradiça 600, que tem um amortecedor 601. Na modalidade ilustrada, a segunda seção de base 104 é conectada de maneira pivotável à se- gunda seção de tampa 502 por meio da dobradiça 600 na extremidade proximal 101 da segunda seção de base e da segunda seção de tam-

pa. A dobradiça 600 permite que a tampa seja levantada ou abaixada, e o amortecedor 601 amortece a abertura da tampa, tal como descrito na modalidade da Figura 1, especialmente quando existe uma tensão remanescente na mola quando a tampa está sendo aberta. A dobradi- ça 600 conecta a tampa 500 à base 128 de tal modo que o movimento deslizável da segunda seção de base 104 com relação à primeira se- ção de base 103 movimente em conjunto a segunda seção de tampa 502 com relação à primeira seção de tampa 501 quando a tampa se encontra na posição fechada. Tal como descrito na modalidade da Fi- gura 1, cada qual dentre a tampa 500 e a base 128 da modalidade da Figura 14 pode se expandir ou se retrair independentemente uma com relação à outra quando a bomba se encontra no estado aberto. A Figu- ra 23 ilustra o conjunto de bomba com a tampa fechada e o alojamento na posição expandida, enquanto que a Figura 24 ilustra o conjunto de bomba com a tampa fechada e o alojamento na posição compactada.

[00143] O conjunto de bomba inclui ainda: um conjunto de puxador 300, que nas Figuras 14, 15 e 21 é configurado como um carrinho ou chapa de puxador 301 e é encaixado de maneira deslizável à base 128; e um conjunto de impulsor 200, que é encaixado de maneira des- lizável à base 128. Na modalidade, o puxador 200 e o impulsor 300 são encaixados de maneira deslizável à segunda seção de base 104. Uma mola de fita 303 é conectada ao puxador 300 em uma primeira porção de extremidade da mola, e conectada ao impulsor 200 em uma segunda porção de extremidade da mola. Nas Figuras 14 e 15, e tal como provido em mais detalhe na Figura 21, o conjunto de impulsor inclui um alojamento de mola 206 e um carretel 207, sendo que uma mola de fita 208 é enrolada em torno do carretel. A mola de fita pode ser diretamente fixada ao carretel, ou o enrolamento da mola fita é deixado se assentar sobre o carretel sem que a mesma seja direta- mente fixada ao carretel. O carretel 207 pode ser um tambor de carre-

tel montado sobre um eixo de tambor 209. O impulsor é dimensionado de modo a contatar a cabeça do êmbolo, que na Figura 14, é uma es- trutura em forma de C 201 e tem um espaço interno rebaixado, com paredes de suporte ou nervuras dentro do espaço rebaixado.

[00144] O puxador 300 e o impulsor 200 ficam em contato deslizan- te com a base 128. Nas Figuras 14, 15, 18, 19, e 21, o conjunto de bomba tem um sistema de trilho 121, que é composto de uma primeira guia de trilho 122 sobre uma borda lateral da segunda seção de base 104 e uma segunda guia de trilho 127 sobre a outra borda lateral da segunda seção de base 104 (ver, por exemplo, Figura 18). Na modali- dade mostrada, a primeira guia de trilho 122 é um primeiro canal vira- do para dentro e que se estende longitudinalmente ao longo de uma borda lateral interna da segunda seção de base, e a segunda guia de trilho 127 é um segundo canal paralelo voltado para dentro e que se estende ao longo da outra borda lateral da segunda seção de base de tal modo que os canais fiquem de frente um ao outro. O puxador 300 tem elementos de guia de puxador 302, que são deslizavelmente en- caixados no primeiro canal 122 e no segundo canal 127 opostos. O impulsor 200 tem elementos de guia de impulsor 203 (ver Figura 19), que se encaixam de maneira deslizável no primeiro canal 122 e no se- gundo canal 127 opostos. Uma vez que o mesmo sistema de trilho é usado pelo puxador e pelo impulsor, o puxador 300 é montado de ma- neira deslizável sobre o sistema de trilho, e, por conseguinte, posicio- nado sobre a base, distal ao impulsor 200.

[00145] Tal como mostrado na Figura 14, uma primeira ligação 400 e uma segunda ligação 401 acoplam de maneira pivotável a tampa 500 ao puxador 300, sendo que os pontos de pivô 402 e 403 da pri- meira ligação 400 e os pontos de pivô 404 e 405 da segunda ligação 401 são posicionados de modo a deslocar de maneira deslizável o pu- xador em direção à extremidade distal quando a tampa 500 é abaixada como também deslocar de maneira deslizável o puxador em direção à extremidade proximal quando a tampa 500 é levantada. Em particular, o ponto de pivô 402 da primeira ligação e o ponto de pivô 404 da se- gunda ligação ficam na segunda seção de tampa. A primeira ligação 400 e a segunda ligação 401 são curvadas em um ângulo, em particu- lar, em um ângulo definido, em direção ao puxador 300. O ponto da curvatura 406 e 407 na ligação é desviado do centro da ligação e pro- ximalmente ao puxador de modo a prover uma ligação curvada com duas seções, sendo que a primeira seção é menor que a segunda se- ção da ligação. Nas modalidades mostradas, a primeira seção, que é a seção mais curta, é conectada de maneira pivotável ao puxador 300, enquanto que a segunda seção, a seção mais longa, é conectada de maneira pivotável à segunda seção de tampa 502. Em certas modali- dades, a fim de manter o movimento da primeira ligação 400 e da se- gunda ligação 401 coordenado com o movimento do puxador 300, a primeira ligação 400 e a segunda ligação 401 têm substancialmente o mesmo comprimento, têm uma posição de curvatura substancialmente no mesmo ponto sobre a ligação, e têm substancialmente o mesmo ângulo de curvatura definida. Além disso, para um movimento subs- tancialmente paralelo da primeira ligação e da segunda ligação ao deslocar o puxador, as posições sobre a tampa para a fixação pivotan- te da primeira ligação e da segunda ligação têm substancialmente a mesma distância a partir da extremidade proximal, e a distância a par- tir de uma borda lateral da tampa mais próxima da primeira ligação e a distância a partir da borda lateral da tampa mais próxima da segunda ligação são também substancialmente iguais.

[00146] Na modalidade ilustrada pelas Figuras 14 e 15, a base 128 na posição expandida tem uma base interna 105 dimensionada de modo a ajustar um corpo de câmara dotado de um êmbolo (por exem- plo, um tambor de seringa dotado de um êmbolo de seringa), tal como descrito no presente documento.

O conjunto de bomba 100 inclui um colar 700 para a centralização e/ou fixação do corpo de câmara.

O co- lar 700, na modalidade mostrada, é um colar aberto e é encaixado deslizavelmente na base através de um sistema de trilho de guia de colar 704, e pode ser movimentado distal e proximalmente.

Tal como mostrado na Figura 20, o colar 700 tem um assento (face distal) 705 e um recesso 706 para o recebimento da peça de extremidade (por exemplo, o flange de dedo) do corpo de câmara, e tem elementos de guia de colar 707 para o encaixe deslizável do colar no sistema de tri- lho de colar 704, sendo que o sistema de trilho de colar compreende um segundo par de canais paralelos virados para dentro, por exemplo, um terceiro canal e um quarto canal, sendo que o terceiro canal é vol- tado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da face in- terna de uma parede lateral do segundo par de paredes laterais opos- tas da segunda seção de base, e o quarto canal é voltado para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da face interna da outra pa- rede lateral do segundo par de paredes laterais opostas da segunda seção de base, sendo que o terceiro canal e o quarto canal são parale- los e ficam de frente um ao outro.

Os elementos de guia de colar 707 se encaixam deslizavelmente no terceiro canal e no quarto canal.

Tal como se tornará evidente a uma pessoa versada na técnica, o terceiro e o quarto canais podem também ser formados entre um flange que se projeta para dentro e se estende longitudinalmente ao longo da parede lateral do par de paredes laterais opostas e uma calha de guia que se projeta para dentro e se estende longitudinalmente disposta abaixo do flange, com um espaço entre o flange e a calha de guia, sendo que os elementos de guia de colar são montados deslizavelmente sobre a ca- lha de guia e se encaixam no canal formado entre o flange e a calha de guia.

Em certas modalidades, molas de colar 701 são dispostas dentro dos canais de trilho de colar, por exemplo, no terceiro canal e no quarto canal, e contatam o colar em seu lado proximal. As molas de colar 701 mantêm o colar 700 encostado ou pressionado contra a tra- va de colar ou contra a peça de extremidade do êmbolo, mas permi- tem que o colar se movimente proximalmente, por exemplo, ao assen- tar na base um corpo de câmara dotado de um êmbolo. Em certas modalidades, tal como mostrado na Figura 20, o colar 700 pode ter mais de um recesso 706 feito de tal maneira a receber peças de ex- tremidade de diferentes tamanhos. Por exemplo, o colar pode ter um recesso proximal e um recesso distal, sendo que o recesso distal apresenta uma face maior que o recesso proximal de tal modo que duas peças de extremidade de tamanhos diferentes possam ser aco- modadas pelo colar. Em certas modalidades, o colar tem uma plurali- dade de recessos formados de diferentes tamanhos de face, sendo que cada recesso recebe uma peça de extremidade de um tamanho diferente dos demais recessos, sendo que o tamanho de face dos re- cessos se torna menor da extremidade distal para a extremidade pro- ximal dos recessos formados.

[00147] Em adição ao colar, o conjunto de bomba, tal como ilustra- do nas Figuras 14 e 20, inclui uma trava de colar 702 a fim de inter- romper o movimento do colar 700 no sentido distal em uma posição definida. Nas Figuras 14 e 20, a trava de colar 702 é fixada à extremi- dade aberta da segunda seção de base 104, sendo que a trava de co- lar é deslizavelmente encaixada em uma calha de guia de trava de co- lar 703 através de elementos de guia de colar 708. Quando o conjunto de bomba se encontra no estado fechado sem um corpo de câmara com uma seringa assentada no alojamento, molas de colar 701 empur- ram o colar 700 no sentido distal contra a trava de colar 702, sendo que a trava de colar impede que o colar saia do sistema de guia de colar 704. A trava de colar 702 é também dimensionada de modo a contatar uma trava de base 120 (ver, por exemplo, Figuras 14 e 15) a fim de impedir a separação da primeira seção de base 103 e da se- gunda seção de base 104 quando a primeira seção de base e a se- gunda base se movimentam deslizavelmente uma com relação à outra da posição compactada para a posição expandida. A modalidade da Figura 14 também inclui um elemento retentor (não mostrado) configu- rado como uma saliência na segunda seção de base, e um correspon- dente furo complementar que recebe a saliência chanfrada na primeira seção de base. A forma chanfrada permite que o elemento retentor se desencaixe facilmente do furo quando a primeira seção de base e a segunda seção de base se deslocam deslizavelmente para a posição compactada.

[00148] O funcionamento do conjunto de bomba incorporado na Fi- gura 14 é substancialmente igual ao funcionamento do conjunto de bomba da Figura 1. Para operar o conjunto de bomba da modalidade ilustrada nas Figuras 14 a 25, o alojamento do conjunto de bomba 100 é expandido por meio do movimento deslizável da primeira seção de base 103 e da segunda seção de base 104 uma com relação à outra da posição compactada fechada para a posição expandida fechada. Um trinco ou fecho que prende a tampa no alojamento, quando pre- sente, é liberado, e a tampa 500 é levantada para fora da base, o que movimenta de maneira deslizável o puxador 300 no sentido proximal à medida que as articulações 403 e 404 que acoplam de maneira pivo- tável a tampa 500 e o puxador 300 se movimentam proximalmente com elevação da tampa. Quando o puxador é suficientemente retraído em direção à extremidade proximal 101, um corpo de câmara (por exemplo, o tambor de seringa) enchido com um fluido e tendo um êm- bolo disposto de maneira deslizável é assentado no espaço interno 105 da base 128 por meio do movimento deslizável do colar 700 pro- ximalmente sobre os canais de guia de colar, e do encaixe da peça de extremidade (por exemplo, os flanges de dedo) do corpo de câmara no assento de colar 705 e no espaço rebaixado 706 complementar aos flanges. As molas de colar dispostas nos canais de guia de colar 701 mantêm o colar pressionado contra a peça de extremidade (ou seja, os flanges de dedo) do tambor de seringa. A ponta de saída do corpo de câmara é colocada no localizador luer 117 (ver, por exemplo, Figura 14). Em uma típica configuração de infusão, um tubo ou outro conector é fixado à saída do corpo de câmara. A fim de aplicar uma força à ca- beça do êmbolo, a tampa 500 é abaixada, o que movimenta as articu- lações 403 e 404 no sentido distal, e, desta forma, movimentando de maneira deslizável o puxador 300 em direção à extremidade distal da base. O movimento do puxador no sentido distal também movimenta o impulsor até que a porção de contato de cabeça de impulsor 201 con- tate a cabeça do êmbolo de seringa e pressione a cabeça de êmbolo. A resistência do êmbolo resulta no desenrolamento da mola de fita da mola de fita enrolada no alojamento de mola do impulsor à medida que o puxador se desloca ainda mais distalmente quando a tampa é fe- chada. A mola de fita desenrolada provê uma força substancialmente constante sobre o impulsor e, por conseguinte, uma força constante sobre a cabeça de êmbolo, resultando, assim, na expulsão do conteú- do da câmara do corpo de câmara, uma vez que o êmbolo é forçado a se movimentar no sentido distal. Quando o conteúdo da câmara é eje- tado e o êmbolo se desloca no sentido distal, a tampa é aberta e le- vantada, o que retrai o puxador no sentido proximal, desencaixa o im- pulsor e impede que o mesmo contate a cabeça do êmbolo, e permite que o corpo de câmara com o êmbolo seja removido. A tampa é, em seguida, fechada, e o alojamento é colocado na posição compactada, tal como ilustrado na Figura 24, ao empurrar a segunda seção de base e a primeira seção de base uma em direção à outra.

[00149] Tal como descrito no presente documento, o conjunto de bomba 100 pode ser usado no sentido de administrar líquidos e, de preferência, líquidos terapêuticos. Em certas modalidades, a bomba é usada para administração intravenosa ou subcutânea de terapias em um paciente necessitado. Por exemplo, a bomba pode ser usada no sentido de administrar antibióticos, agentes quelantes ou terapias bio- lógicas, tais como uma terapia de imunoglobulina a um paciente em necessidade.

[00150] Em certas modalidades, a mola 208 da bomba é seleciona- da de modo a corresponder corretamente à viscosidade da terapia. Por exemplo, para um líquido de baixa viscosidade, a mola 208 da bomba poderá ser selecionada dentre uma mola com menor tensão a fim de exercer menos força sobre a cabeça do êmbolo 806. Para um fluido de alta viscosidade, tal como uma imunoglobulina, uma mola de maior tensão poderá ser usada a fim de exercer mais força sobre a cabeça do êmbolo 806.

[00151] Em certas modalidades, o tubo fixado à seringa pode ser selecionado de modo a controlar a taxa de fluxo do líquido. Por exem- plo, um tubo com um diâmetro interno estreito poderá ser selecionado quando uma taxa de administração mais lenta é desejada, enquanto que um tubo com um diâmetro interno maior poderá ser selecionado para uma administração mais rápida. Além disso, o tubo pode ser ori- entado em uma configuração em série ou em uma configuração em paralelo a fim de controlar a taxa de administração ao paciente, tal como na publicação POCT/US2014/016426.

[00152] A presente descrição também provê métodos de uso da bomba para a administração de líquidos. Em certas modalidades, qualquer uma das bombas descritas no presente documento poderá ser usada no sentido de administrar um líquido, tal como um agente terapêutico. Em certas modalidades, a base da bomba é expandida de seu estado compactado. Uma seringa pré-carregada com um líquido é carregada para dentro da base da bomba, tal como descrito no pre-

sente documento. A seringa pré-carregada pode ser adaptada com tubos e agulhas para uma terapia de infusão. Um paciente ou uma ter- ceira parte pode posicionar a uma ou mais agulhas fixadas a tubos no corpo do paciente. Quando a seringa está situada na base da bomba com um tubo que se estende a partir do alojamento, a tampa poderá ser abaixada no sentido de começar uma administração do líquido. À tampa pode ser aberta durante a administração do líquido no sentido de parar a administração. Quando a administração é finalizada, o usu- ário poderá abrir a tampa e remover a seringa. A bomba pode ser compactada para armazenamento ou portabilidade.

[00153] Em outro aspecto, o conjunto de bomba é usado com uma seringa em um sistema de infusão para a administração de um fluido terapêutico, tal como um antibiótico, preparações de imunoglobulina ou outros anticorpos terapêuticos; além de agentes quimioterapêuti- cos. Em várias modalidades, o sistema de infusão ou kits relacionados pode compreender um conjunto de bomba tal como descrito no pre- sente documento. Em outras modalidades, o sistema de infusão ou kits relacionados pode incluir, além do conjunto de bomba, uma ou mais dentre as seguintes peças: uma seringa dimensionada de modo a se assentar no conjunto de bomba; um conector luer ou conector de disco luer a fim de conectar a seringa aos componentes do sistema de infusão; um conjunto de tubos, em particular, um conjunto de tubos de infusão, por exemplo, para a conexão de uma agulha de injeção à se- ringa; um controlador de fluxo para controlar o fluxo de um fluido tera- pêutico para administração; e um conjunto de agulhas de injeção para a administração de um fluido terapêutico a um corpo de paciente. Vá- rios sistemas de infusão com diferentes combinações dos componen- tes acima podem ser feitos.

[00154] Embora modalidades específicas da presente invenção se- jam descritas, o relatório descritivo acima é ilustrativo e não restritivo.

Muitas variações da presente invenção tornar-se-ão evidentes às pes- Ssoas versadas na técnica, após revisão do presente relatório descriti- vo.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Conjunto de compartimento de bomba (100), caracteri- zado pelo fato de compreender: um alojamento tendo uma extremidade distal (102) e uma extremidade proximal (101), o alojamento compreendendo: (a) uma base expansível (128) que compreende uma primeira seção de base (103) e uma segunda seção de base (104), em que a primeira seção de base (103) fica em contato deslizante com a segunda seção de base (104) de tal modo que a primeira seção de base (103) e a segunda seção de base (104) se tornem deslizavel- mente móveis uma com relação à outra entre uma posição compacta- da e uma posição expandida, em que a base (128) na posição expan- dida é adaptada de modo a assentar um corpo de câmara (800) dota- do de um êmbolo (803), em que o corpo de câmara (800) define um furo e uma saída (804), e o êmbolo (803) é disposto de maneira desli- zável no interior do furo; (b) uma tampa expansível (500) que compreende uma primeira seção de tampa (501) e uma segunda seção de tampa (502), em que a primeira seção de tampa (501) fica em contato deslizante com a segunda seção de tampa (502), e em que a tampa (500) é co- nectada de maneira pivotável à base (128) em uma posição que per- mite que a tampa (500) se abra e se feche, e de tal modo que o movi- mento deslizante da segunda seção de base (104) com relação à pri- meira seção de base (103) desloque em conjunto a segunda seção de tampa (502) com relação à primeira seção de tampa (501) quando a tampa (500) se encontra na posição fechada; um impulsor (200) em contato deslizante com a base (128, em que o impulsor (200) é dimensionado de modo a contatar a cabeça do êmbolo (803); um puxador (300) em contato deslizante com a base (128);

uma mola (303) compreendendo uma primeira porção de extremidade e uma segunda porção de extremidade, em que a primei- ra porção de extremidade é conectada ao puxador (300) e a segunda porção de extremidade é conectada ao impulsor (200); e - uma primeira ligação (400) acoplada de maneira pivotável à tampa (500) e ao puxador (300), em que os pivôs (402, 403) da pri- meira ligação (400) são posicionados de modo a mover o puxador (300) em direção à extremidade distal (102) quando a tampa é abaixa- da e deslocar o puxador (300) em direção à extremidade proximal (101) quando a tampa é levantada; em que mover o puxador (300) em direção à extremidade distal (102) ao abaixar a tampa (500) quando o corpo de câmara (800) com o êmbolo (803) é assentado na base (128) faz com que o impul- sor (200) contate e exerça uma força sobre a cabeça do êmbolo (803).

2. Conjunto de bomba (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o corpo de câmara (800) compreen- de um tambor de seringa (801) e o êmbolo (803) é um êmbolo de se- ringa.

3. Conjunto de bomba, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a tampa (500) é dimensionada para cobrir a base (128) nas posições compactada e expandida.

4. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda uma segunda ligação (401) que acopla de maneira pivotável a tampa (500) ao puxador (300), em que os pivôs (404, 405) da se- gunda ligação (401) são posicionados de tal modo que a segunda liga- ção (401) em conjunto com a primeira ligação (400) empurre o puxa- dor (300) em direção à extremidade distal (102) quando a tampa (500) é abaixada, e que a segunda ligação (401) em conjunto com a primeira ligação (400) arraste o puxador (300) em direção à extremidade pro-

ximal (101) quando a tampa (500) é levantada.

5. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der um sistema de guia de base (121) disposto sobre uma dentre a primeira seção de base (103) e a segunda seção de base (104) para orientar a primeira seção de base (103) e a segunda seção de base (104) de maneira deslizavelmente móvel entre a posição compactada e a posição expandida.

6. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda uma trava de base (120) sobre uma dentre a primeira seção de base (103) e a segunda seção de base (104) para impedir que a primeira seção de base (103) e a segunda seção de base (104) se se- parem quando a primeira seção de base (103) e a segunda seção de base (104) se encontram na posição expandida.

7. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der um sistema de guia de tampa disposto sobre uma dentre a primei- ra seção de tampa (501) e a segunda seção de tampa (502) para guiar a primeira seção de tampa (501) e a segunda seção de tampa (502) de maneira deslizavelmente móvel entre a posição compactada e a posição expandida.

8. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda uma trava de tampa sobre uma dentre a primeira seção de tampa (501) e a segunda seção de tampa (502) para impedir que a primeira seção de tampa (501) e a segunda seção de tampa (502) se separem quando a primeira seção de tampa (501) e a segunda seção de tampa (502) se encontrem na posição expandida.

9. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda um colar (700) para a pelo menos um dentre centralização e fixação do corpo de câmara (800), em que o colar (700) é posicionado distal ao impulsor (200).

10. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der um ou mais sistemas de trilho sobre a base (128) para a monta- gem deslizável de pelo menos um dentre o puxador (300), o impulsor (200) e o colar (700).

11. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a mola (303) compreende uma mola de fita.

12. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a tam- pa (500) é conectada de maneira pivotável à extremidade proximal (101) da base (128) por meio de uma dobradiça (600).

13. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda um dentre um conjunto de trinco e um conjunto de fecho pa- ra manter a tampa (500) na posição fechada sobre a base (128).

14. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda um localizador luer (117) sobre a extremidade distal (102) da primeira seção de base (103) para uma dentre segurar e fixar a saída (804) do corpo de câmara (800).

15. Conjunto de bomba (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de compreen- der ainda um rejeitor (118, 119) para rejeitar um corpo de câmara não encaixado (800) assentado na base (128).