BR112016020594B1 - peça de mão para injetar vapor em um vaso animal ou humano, e sistema compreendendo uma peça de mão - Google Patents

peça de mão para injetar vapor em um vaso animal ou humano, e sistema compreendendo uma peça de mão Download PDF

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Abstract

A presente invenção se refere a uma peça de mão para injetar vapor em um vaso animal ou humano a fim de reaquecer esse vaso, essa peça de mão compreendendo meios para gerar vapor a partir de um líquido tal como água ou líquido fisiológico e um elemento de conexão (8) a um cateter (2) ou a uma agulha a ser introduzida no vaso para aí injetar o vapor. Os meios de geração de vapor compreendem um reservatório de aquecimento (6, 7) para conter o líquido, e está equipado com meios elétricos de aquecimento, para aquecer o líquido a fim de o vaporizar e de produzir um fluxo de vapor se difundindo de modo contínuo através do elemento de conexão (8).

Description

[001] A invenção se refere a um dispositivo para garantir o tratamento térmico de patologias venosas por injeção termorregulada de vapor.
Antecedentes da invenção
[002] Mais particularmente, a invenção se refere a um dispositivo para injetar vapor gerado a partir de um líquido tal com água ou líquido fisiológico em um vaso animal ou humano para o reaquecer, tipicamente com o objetivo de ser obturado por contração. Concretamente, quando o vapor atinge o interior do vaso, é condensado, e libera então seu calor sensível e seu calor latente de condensação, o que permite reaquecer eficazmente o vaso em questão.
[003] Esse tipo de tratamento é implementado por exemplo para tratar varizes, hemorroidas, verrugosidades ou outros; o praticante utiliza um cateter, ou uma agulha que conecta a uma peça de mão. Essa peça de mão está equipada com meios de aquecimento e está ligada a uma unidade de injeção de água fria, que se parece com uma bomba, e que fornece de modo pulsado pequenas quantidades de líquido, com um volume da ordem de oitenta microlitros.
[004] Em funcionamento, o cateter é introduzido no vaso a ser tratado, e a unidade de injeção introduz, em intervalos regulares, impulsos de líquido frio na peça de mão que compreende meios de aquecimento. Cada volume de líquido é vaporizado pelos meios de aquecimento, e é assim difundido no vaso, através do cateter que é conectado de modo estanque a essa peça de mão.
[005] Uma tal aparelhagem, que é descrita no documento de patente FR2915872, compreende uma peça de mão capaz de aquecer bastante rapidamente cada impulso de água que recebe da unidade de injeção.
[006] Na prática, uma tal aparelhagem é necessariamente sofisticada, de modo que só pode estar disponível em meio hospitalar, um tal sistema é demasiado caro para que um praticante o possa adquirir para praticar esse tipo de tratamento no seu consultório médico.
Objetivo da invenção
[007] O objetivo da invenção é propor uma solução para remediar esse inconveniente propondo uma aparelhagem de injeção de vapor com um custo reduzido.
Resumo da invenção
[008] Para esse fim, a invenção tem por objeto uma peça de mão para injetar vapor em um vaso animal ou humano para reaquecer esse vaso, essa peça de mão compreendendo meios para gerar o vapor a partir de um líquido tal como água e ou líquido fisiológico e um elemento de conexão a um cateter ou a uma agulha a ser introduzido no vaso para aí injetar o vapor, caracterizado por os meios de produção de vapor compreenderem: - um reservatório para conter o líquido, esse reservatório estando equipado com meios elétricos de aquecimento, para aquecer o líquido a fim de o vaporizar e de produzir um fluxo de vapor que se difunde através do elemento de conexão, e - uma válvula de saída (9) antirretorno interposta entre o reservatório (6) e o elemento de conexão (8) para suspender a passagem de fluido a partir do elemento de conexão (8) para o reservatório (6), a referida válvula de saída (9) sendo uma válvula de regulação de pressão (9) que se abre para deixar passar o vapor a partir do reservatório (6) para o conector (8) quando a pressão no reservatório (6) atinge um valor de limiar.
[009] Graças a essa peça de mão, o vapor é produzido sem unidade de injeção: todo o líquido está diretamente presente no reservatório e é totalmente reaquecido na peça de mão. Como já não é necessária uma bomba, a aparelhagem é mais barata e, portanto, acessível para um consultório médico. De acordo com a realização da válvula de saída e de acordo com os meios elétricos de aquecimento, o fluxo de vapor pode ser difundido de modo contínuo ou não, como se verá melhor a seguir.
[010] Os meios de aquecimento estão vantajosamente localizados dentro do reservatório para serem rodeados pelo líquido e/ou o vapor para reaquecer, o que permite minimizar os desperdícios térmicos: o calor produzido por efeito Joule irradia diretamente a mistura do líquido e de vapor que o reservatório contém. Em um exemplo, os meios de aquecimento (7) incluem uma resistência elétrica.
[011] Vantajosamente, o reservatório é pré- cheio pelo menos parcialmente de líquido a ser vaporizado. Assim, não é necessário fornecer líquido durante um tratamento.
[012] A peça de mão de acordo com a invenção pode compreender também meios de enchimento do reservatório incluindo um obturador antirretorno garantindo que líquido eou vapor não pode deixar o reservatório através dos meios de enchimento, em particular durante a utilização da peça de mão.
[013] A peça de mão pode compreender além disso uma válvula de purga do reservatório; isso permite esvaziar o ar contido no reservatório antes do aquecimento.
[014] De acordo com uma modalidade de realização da invenção, a válvula de saída é uma válvula de regulação de pressão com um limiar; assim, no regime estabelecido, a peça de mão pode produzir um fluxo de vapor contínuo, como se verá melhor mais adiante.
[015] De acordo com uma outra modalidade de realização, adaptada para a produção de um fluxo de vapor pulsado, a válvula de saída é uma válvula de regulação de pressão com dois limiares: - a válvula de saída se abrindo par deixar passar o vapor quando a pressão no reservatório atinge um limiar elevado, e - a válvula de saída se fechando para impedir o vapor de passar quando a pressão no reservatório se torna inferior a um limiar baixo inferior ao limiar alto.
[016] A invenção se refere também a um sistema compreendendo uma peça de mão tal como definida mais acima, e uma unidade de comando para ser conectada a essa peça de mão para abastecer eletricamente seus meios de aquecimento, essa unidade de comando compreendendo meios para limitar a potência do abastecimento elétrico dos meios de aquecimento.
[017] Em um tal sistema, a peça de mão pode compreender além disso uma sonda térmica localizada no reservatório, e a unidade de comando pode compreender meios de subordinação da potência elétrica de abastecimento dos meios de aquecimento sobre a temperatura fornecida pela sonda térmica e/ou sobre a temperatura dos meios de aquecimento, de modo a subordinar a potência elétrica de abastecimento dos meios de aquecimento a uma temperatura máxima admissível no reservatório.
[018] O sistema pode também compreender um cateter equipado com uma válvula interditando a passagem de fluido a partir do cateter para o reservatório, por exemplo uma válvula de tipo antirretorno e/ou uma válvula que se abre quando a pressão no reservatório atinge um valor de limiar.
Breve descrição das figuras
[019] A invenção será compreendida melhor, e outras características e vantagens da invenção irão aparecer à luz da descrição que se segue com exemplos de peças de mão e de sistemas de acordo com a invenção. Esses exemplos são dados a título não limitativo. A descrição é para ser lida em relação com os desenhos anexados em que: - A figura 1 é uma representação esquemática de um sistema de injeção de vapor de acordo com a invenção. - A figura 2 é uma representação esquemática de uma peça de mão de acordo com a invenção.
Descrição de uma modalidade de realização da invenção
[020] O sistema de acordo com a invenção que está representado esquematicamente na figura 1 compreende uma peça de mão 1 para gerar vapor aquecendo um líquido, para difundir esse vapor através de um cateter 2 conectado a essa peça de mão, e uma unidade de comando 3 alimentada por uma rede elétrica e que está ela própria conectada eletricamente à peça de mão 1 para a abastecer eletricamente. Em uma variante (não representada), a unidade de comando 3 é alimentada por um acumulador ou uma bateria de acumuladores.
[021] A peça de mão 1 que está representada esquematicamente nas figuras por um retângulo tem efetivamente uma forma ergonômica permitindo de modo fácil sua preensão e sua manipulação por um praticante segurando-a na sua mão.
[022] Na configuração da figura 1, um recipiente 4 está conectado à peça de mão 1 para a encher com um líquido tal como água estéril ou um soro fisiológico devendo ser aquecido para produzir o vapor pressurizado a ser injetado. Como visível de modo mais detalhado na figura 2, a peça de mão 1 compreende um reservatório de aquecimento 6, compreendendo um invólucro por exemplo de matéria plástica rígida, fechando um elemento de aquecimento elétrico 7 de tipo resistência elétrica que permite reaquecer o conteúdo do reservatório por efeito Joule.
[023] O elemento de aquecimento 7 está localizado dentro do reservatório 6 que ele equipa, por exemplo na sua zona central, de modo que a superfície externa desse elemento 7 irradie o calor produzido por efeito Joule para o conteúdo do recipiente, a saber do líquido e/ou do vapor. As perdas térmicas são assim minimizadas visto que todo o calor proveniente do elemento 7 reaquece em primeiro lugar o conteúdo do reservatório, de modo a gerar rapidamente vapor.
[024] Esse elemento de aquecimento pode ter a forma helicoidal, reta, tubular, ou outra, e pode ser fabricado com diferentes materiais, tais como um aço inoxidável, um Inconel®, ou qualquer outro material adequado. A título de ordem de grandeza, para a aplicação considerada, sua resistência elétrica está compreendida entre um décimo e quatro ohm, e vale por exemplo um ohm.
[025] A peça de mão 1 está equipada com um conector dedicado, marcado com 8, de tipo padronizado, para receber um cateter 2 para conectar de modo estanque esse cateter ao reservatório 1 onde o vapor é produzido. Esse conector padronizado está assim apto para receber qualquer cateter habitualmente disponível no meio médico. Esse conector está ligado por uma tubulação não representada a uma zona interna do reservatório permitindo recolher aí vapor em vez do líquido: o fluido chegando ao conector 8 é assim por exemplo coletado na parte alta do reservatório 6, ou ao nível da sua conexão ao reservatório.
[026] Graças ao conector de cateter, o praticante escolhe o cateter adequado ao tratamento que deve realizar antes de o conectar à peça de mão 1 para proceder a esse tratamento. O cateter utilizado é previsto para suportar uma temperatura elevada, por exemplo cento e cinquenta graus, e tem dimensões adaptadas para ser introduzido no vaso que deve ser tratado.
[027] Como representado esquematicamente no exemplo da figura 2, a peça de mão 1 integra também uma válvula de saída 9 que é interposta entre o invólucro interno que delimita o reservatório 6, e o conector 8 que recebe o cateter. Essa válvula de saída 9 é uma válvula de regulação de pressão: se abre quando a pressão no reservatório 6 atinge um certo valor para liberar o vapor presente no reservatório 6 para o cateter. Essa válvula de saída 9 permanece fechada enquanto a pressão no reservatório 6 é insuficiente. O sangue não pode assim voltar a fluir a partir do vaso tratado para o reservatório da peça de mão onde é gerado o vapor.
[028] No exemplo representado esquematicamente na figura 2, essa válvula de saída 9 tem uma estrutura geral correspondente à de um obturador antirretorno de esferas equipado com uma mola que é calibrada para um determinado valor. Essa válvula 9 se abre assim quando a diferença de pressão entre sua entrada e sua saída é superior a um valor de limiar correspondente ao valor de calibração da mola, e caso contrário permanece fechada. No momento de ativação dos meios de aquecimento, o líquido é aquecido o que aumenta a pressão no reservatório. Quando a pressão atinge um valor de limiar, a válvula se abre, o vapor sai do reservatório. Em regime estabelecido, estável se o liquido é aquecido sem interrupção, o débito de vapor da válvula é ajustado para manter a pressão no valor de limiar no reservatório. Quando o aquecimento é desligado, a válvula se fecha e se cria uma depressão dentro do reservatório, depressão que aciona um enchimento do reservatório por aspiração do líquido contido no recipiente 4.
[029] Na prática, essa válvula de saída 9 permite assim regular a pressão no reservatório 6 para um valor predeterminado que corresponde efetivamente a um valor de temperatura do vapor gerado no reservatório. Por exemplo, para a água, um vapor de cento e dez graus corresponde a uma pressão de catorze décimas de bar no reservatório; um vapor de cento e vinte graus corresponde a uma pressão de dois bar no reservatório; e um vapor de cento e cinquenta graus corresponde a uma pressão de cinco bar no reservatório.
[030] Em outras palavras, limitando a pressão no reservatório 6, a válvula de saída 9 permite comandar também a temperatura no reservatório, enquanto que em funcionamento, a pressão no reservatório 6 é a pressão de vapor saturante da mistura de líquido e de vapor. A calibração da válvula de saída 9 condiciona assim diretamente a temperatura do vapor produzido.
[031] É de notar que se essa calibração está próxima de zero, a pressão se estabiliza em um bar no reservatório 6, o que dá lugar à produção de um vapor a cem graus na saída de válvula 9. A válvula 9 garante então unicamente uma função de obturador antirretorno.
[032] Essa válvula 9 é dimensionada e calibrada no momento da sua fabricação, por exemplo para se abrir quando a pressão no reservatório 6 atinge dois bar, de modo a liberar um vapor com uma temperatura próxima de cento e vinte graus.
[033] Em uma variante (não representada), a válvula de saída 9 é uma válvula de regulação de pressão com dois limiares: - a válvula de saída se abre para deixar passar o vapor quando a pressão no reservatório atinge um limiar alto, e - a válvula de saída se fecha para impedir que o vapor passe quando a pressão no reservatório se torna inferior a um limiar baixo inferior ao limiar alto.
[034] Assim, em regime estabelecido, a válvula permanece fechada de modo cíclico durante o tempo necessário para que a pressão no reservatório passe do limiar baixo (correspondente ao fecho da válvula) para o limiar alto (correspondente à abertura da válvula). A peça de mão produz assim um fluxo de vapor pulsado. A quantidade de vapor produzido em cada impulso e o intervalo de tempo entre dois impulsos são ajustados juntando a energia térmica fornecida pelos meios de aquecimento assim como os limiares alto e baixo da válvula 9.
[035] No exemplo das figuras, a válvula 9 está integrada na peça de mão, mas também é possível prever que equipe o cateter conectado a essa peça de mão, para produzir o mesmo resultado.
[036] No exemplo das figuras, a peça de mão 1 compreende além disso um conector de enchimento 11, de um formato vantajosamente padronizado, e por intermédio do qual se garante o enchimento do reservatório com o líquido adequado ao tratamento. Como visível na figura 2, a peça de mão 1 está equipada com um obturador 12 antirretorno interposto entre seu reservatório 6 e o conector de enchimento 11 de modo que o conteúdo do reservatório 6 não pode tornar a fluir para o recipiente 4 que contém o líquido de enchimento.
[037] Uma outra possibilidade pode consistir em prever meios de enchimento compreendendo uma abertura equipada com uma tampa roscada para fechar de modo estanque essa abertura de enchimento do reservatório uma vez que o enchimento está terminado.
[038] Esse obturador antirretorno 12 permite assim, eventualmente, manter o recipiente 4 conectado à peça de mão 1 durante o tratamento, o que permite encher de novo o reservatório 6 à medida que o tratamento é realizado. Também é possível colocar o recipiente 4 em cima, esse podendo ser então um bolso contendo o líquido que é então suspenso em um suporte. Nesse caso, o reservatório pode ser alimentado mais ou menos continuamente e naturalmente pelo bolso sob o efeito da gravidade que é exercida sobre o líquido que contém, de modo a encher o reservatório da peça de mão à medida que é esvaziado.
[039] A peça de mão 1 pode ainda estar equipada com uma válvula de purga 13 permitindo ligar o interior do reservatório 6 ao ambiente exterior. Essa válvula de purga 13 é por exemplo acionada manualmente para expelir uma parte do vapor ou do gás presente dentro do reservatório 6 no momento ou após enchimento desse último.
[040] Com exceção dos elementos eletricamente condutores, os componentes da peça de mão 1, como em particular seu reservatório 6, são fabricados de matéria plástica resistente ao calor, de acordo com um processo de moldagem por injeção ou outro, de modo a terem um baixo custo de produção. Essa peça de mão 1 pode assim vantajosamente ser prevista para um único uso.
[041] A esse título, a peça de mão 1 pode ser produzida em diferentes dimensões correspondendo cada uma a um volume (uma capacidade) de reservatório, a escolher em função das dimensões da veia ou do vaso a ser tratado. O praticante escolhe então uma peça de mão cujo reservatório tem uma capacidade mais elevada quando a veia a ser tratada tem grandes dimensões.
[042] A peça de mão 1 é abastecida eletricamente pela unidade de comando 3 que fornece à resistência de aquecimento 7 uma potência elétrica que permite garantir a vaporização do líquido contido no reservatório 6. A quantidade de calor introduzida na peça de mão 1 pode assim ser estimada e regulada diretamente a partir da unidade 3 seguindo nessa unidade a potência elétrica que é efetivamente consumida na peça de mão 1.
[043] Se pode assim evitar um aumento demasiado significativo da temperatura no reservatório controlando simplesmente a tensão e/ou a intensidade da corrente com a qual a unidade 3 alimenta a peça de mão 1. A unidade 3 pode assim ser explorada para limitar a potência elétrica injetada na peça de mão 1 para evitar que a temperatura se torne demasiado elevada no reservatório 6. Se constata na prática que as trocas térmicas entre o elemento de aquecimento e o vapor são menos boas do que entre o elemento de aquecimento e o líquido. Isso resulta em um risco de sobreaquecimento no reservatório, risco que aumenta à medida em que diminui a quantidade de líquido no reservatório.
[044] Para melhorar o controle da temperatura e o estado da mistura que existe no reservatório 6, esse reservatório está vantajosamente equipado com uma sonda térmica 14 que mede a temperatura e que está conectada à unidade 3. A intensidade da corrente (ou da tensão ou da potência) de alimentação da peça de mão 1 pode assim ser limitada por uma instrução de temperatura máxima a não ultrapassar. A unidade 3 pode assim aumentar a intensidade se a temperatura é inferior à instrução, e em caso contrário diminui-la.
[045] Por exemplo, a válvula de regulação 9 é calibrada para dois bar para liberar o vapor quando atinge dois bar e, portanto, cento e vinte graus, e a unidade de comando 3 é configurada para regular o abastecimento elétrico de modo que a temperatura no reservatório não possa exceder cento e vinte cinco graus ou mesmo cento e trinta graus.
[046] Assim, se por uma razão ou por uma outra, o vapor não é evacuado corretamente pelo cateter, a temperatura da peça de mão não pode aumentar inconsideradamente, e os parâmetros (temperatura e pressão) de produção do vapor não são perturbados de modo significativo.
[047] Pelo contrário, no início do aquecimento do líquido, que está então à temperatura ambiente, a unidade de controle pode então aumentar significativamente a potência elétrica enquanto a temperatura nominal não é alcançada, de modo a acelerar o início do aquecimento e provocar mais rapidamente o começo da vaporização do líquido.
[048] De um modo geral, a unidade 3 é prevista para ser conectada a uma rede de abastecimento elétrico, e a uma peça de mão 1 para a abastecer eletricamente em baixa tensão, por exemplo em corrente contínua com doze volts e de acordo com uma potência elétrica da ordem de cento e cinquenta watts.
[049] A unidade 3 está vantajosamente equipada com uma interface com uma tela e com diferentes elementos de controle permitindo ao praticante limitar a temperatura máxima, ver a temperatura efetiva no reservatório, assim como a potência elétrica consumida na peça de mão 1.
[050] Como se terá compreendido, a peça de mão 1 está equipada com um conector elétrico por intermédio do qual ela está eletricamente ligada à unidade de comando 3 para por um lado receber a corrente de alimentação da sua resistência elétrica, e por outro lado transferir os valores de temperatura medida pela sonda térmica 14 para a unidade 3.
[051] No que se refere ao conector padronizado recebendo o cateter, se trata vantajosamente de um conector de tipo Luer-Lock, que corresponde a um padrão muito utilizado habitualmente no meio médico, e permitindo assim a conexão para múltiplas gamas de cateteres. O mesmo acontece com o conector de enchimento do reservatório 6 quando é previsto, que também ele é então vantajosamente do tipo Luer- Lock.
[052] A utilização do sistema de acordo com a invenção por um praticante se desenrola como se segue. Em um primeiro momento, escolhe o cateter 2 para utilizar tendo em conta a patologia a ser tratada e conecta-o à peça de mão, após o que enche o reservatório 6 com o líquido e escolhe através da unidade 3 a energia a ser fornecida para tratar a veia.
[053] Mais concretamente, a unidade 3 é prevista para exibir, por exemplo em tempo real, a quantidade de calor que foi transferida através do vapor veiculado pelo cateter, para o vaso tratado. Esse cálculo é por exemplo realizado a partir de ábacos armazenados na unidade 3 resultantes de uma campanha de ensaios, e permitindo conhecer para diferentes valores de potência elétrica consumida pelos meios de aquecimento, a potência térmica efetivamente transferida em um vaso durante o tratamento.
[054] O praticante pode então introduzir o cateter 2 no vaso a ser tratado. Uma vez que o cateter está no lugar, ativa a unidade 3 para principiar o aquecimento e a vaporização do líquido contido no reservatório 6. O aquecimento ocorre então para atingir uma temperatura nominal predeterminada valendo por exemplo cento e vinte graus, que pode ser, como indicado mais acima condicionada unicamente pela calibração da válvula de saída 9 regulando a pressão no reservatório.
[055] Quando tiver decorrido tempo suficiente, o líquido começa a ser vaporizado no reservatório 6, até atingir a pressão suficiente para abrir a válvula de regulação 9. Essa abertura provoca então o começo da difusão do vapor para o cateter, e, portanto, para o vaso durante o tratamento.
[056] O praticante continua a manter o cateter no lugar, e pode eventualmente movê-lo ao longo do vaso para dividir o fornecimento de calor ao longo da porção para tratar.
[057] Uma vez que a quantidade de calor suficiente foi fornecida, o praticante pode retirar o cateter e considerar que o tratamento está terminado. Se a capacidade do reservatório é inferior ao volume de líquido a ser vaporizado para a quantidade de calor que deve ser fornecida, o praticante pode então encher de novo o reservatório de modo a continuar o tratamento até que seja fornecida a quantidade de calor suficiente.
[058] No exemplo de utilização mais acima, é o praticante que enche a peça de mão 1 com o volume de líquido adequado para o tratamento a realizar. Mas a peça de mão 1 pode ser de um uso único prevista pré-cheia de líquido, e disponível em diferentes tamanhos correspondendo cada um a uma capacidade volumétrica do reservatório que ela compreende. Basta então ao praticante escolher a peça de mão 1 com o tamanho adaptado ao tratamento a ser realizado (isto é, com o volume de líquido adequado). O praticante utiliza então a peça de mão 1 que escolheu para efetuar o tratamento, e a deita fora uma vez terminado o tratamento.

Claims (9)

1. PEÇA DE MÃO PARA INJETAR VAPOR EM UM VASO ANIMAL OU HUMANO, a fim de reaquecer esse vaso, essa peça de mão compreendendo meios para gerar vapor a partir de um líquido tal como água ou líquido fisiológico, e um elemento de conexão (8) a um cateter (2) ou a uma agulha a ser introduzida no vaso para aí injetar o vapor, caracterizada pelos meios de geração de vapor compreenderem: - um reservatório (6, 7) para conter o líquido, esse reservatório (6) estando equipado com meios elétricos de aquecimento (7), para aquecer o líquido a fim de o vaporizar e de produzir um fluxo de vapor que se difunde através do elemento de conexão (8); e - uma válvula de saída (9) antirretorno interposta entre o reservatório (6) e o elemento de conexão (8) para impedir a passagem de fluido a partir do elemento de conexão (8) para o reservatório (6), a referida válvula de saída (9) sendo uma válvula de regulação de pressão (9) que se abre para deixar passar o vapor a partir do reservatório (6) para o conector (8) quando a pressão no reservatório (6) atingiu o valor de limiar.
2. PEÇA DE MÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender meios de enchimento do reservatório (6) incluindo um obturador antirretorno (12) garantindo que líquido e/ou vapor não pode deixar o reservatório (6) através dos meios de enchimento.
3. PEÇA DE MÃO, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelos meios de aquecimento (7) compreenderem uma resistência elétrica localizada dentro do reservatório (6) para ser rodeada pelo líquido e/ou pelo vapor a ser reaquecido.
4. PEÇA DE MÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo reservatório (6) estar pré-cheio, pelo menos parcialmente, com líquido a ser vaporizado.
5. PEÇA DE MÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por compreender, além disso, uma válvula de purga (13) do reservatório (6).
6. PEÇA DE MÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pela válvula de saída (9) ser uma válvula de regulação de pressão com dois limiares: - a válvula de saída se abrindo para deixar passar o vapor quando a pressão no reservatório atinge um limiar alto; e - a válvula de saída se fechando para impedir que o vapor passe quando a pressão no reservatório se torna inferior a um limiar baixo inferior ao limiar alto.
7. SISTEMA COMPREENDENDO UMA PEÇA DE MÃO, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, e uma unidade de comando (3) para ser conectada a essa peça de mão (1) para abastecer eletricamente seus meios de aquecimento (7), essa unidade de comando (3) caracterizada por compreender meios para limitar a potência do abastecimento elétrico dos meios de aquecimento (7).
8. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pela peça de mão (1) compreender além disso uma sonda térmica (14) localizada no reservatório (6), e por a unidade de comando (3) compreender meios de subordinação da potência elétrica de alimentação dos meios de aquecimento (7) à temperatura fornecida pela sonda térmica (14) e/ou da temperatura dos meios de aquecimento para subordinar a potência elétrica de alimentação dos meios de aquecimento (7) a uma temperatura máxima admissível no reservatório (6).
9. SISTEMA, de acordo uma das reivindicações 7 ou8, caracterizado por compreender um cateter, sendo tal cateter equipado com uma válvula que impede a passagem de fluido a partir do cateter para o reservatório (6), sob a forma de uma válvula de tipo antirretorno e/ou de uma válvula se abrindo quando a pressão no reservatório (6) atinge um valor de limiar.
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