BR112016019460B1 - Método para modificar um ou mais parâmetros de máquina de inflação e vedação de rede - Google Patents

Método para modificar um ou mais parâmetros de máquina de inflação e vedação de rede Download PDF

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Abstract

DISPOSITIVO DE FORMULAÇÃO CONTROLADA PARA FAZER MATERIAIS DE EMBALAGEM. A presente divulgação refere-se geralmente a uma máquina de inflação e vedação e, em particular, a um método para a modificação de um ou mais parâmetros do aparelho. O método inclui a identificação de uma configuração de um material de suprimento para ser usada com a máquina de inflação e vedação, tal como por receber uma entrada de utilizador, detectar automaticamente características do material e / ou receber dados, tais como a partir de um sensor em relação às características do material. Uma vez que a configuração do material de suprimento esteja identificada, o método inclui receber uma seleção de uma formulação pré-armazenada de acordo com uma configuração do material de suprimento, em que a formulação determina ou define o valor de um ou mais parâmetros de funcionamento da máquina.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO REFERÊNCIA REMISSIVA
[0001] O presente pedido reivindica, com base no parágrafo 119(e) do título 35 do Código dos Estados Unidos (U.S.C.), o benefício de prioridade do pedido provisório dos EUA de no de série 61/944.026, depositado no dia 24 de fevereiro de 2015 e intitulado “Recipe Controlled Device for Making Packaging Materials”, cujo conteúdo incorpora-se ao presente documento por referência na íntegra.
CAMPO TÉCNICO
[0002] A presente invenção refere-se a dispositivos e métodos para fabricar almofadas infláveis para uso como material de embalagem.
ANTECEDENTES
[0003] Várias almofadas infláveis são bem conhecidas e usadas em diversas aplicações de embalagem. Por exemplo, geralmente utilizam-se almofadas infladas como embalagem para preenchimento de espaço à semelhança ou no lugar de amendoins de espuma, papel amassado e produtos semelhantes. Além disso, por exemplo, geralmente utilizam-se almofadas infladas como embalagem protetora no lugar de componentes de embalagem moldados ou extrudados.
[0004] Em geral, as almofadas infladas são feitas de filmes com duas camadas unidas por vedações. As vedações podem ser formadas simultaneamente à inflação, para capturar ar dentro delas, ou antes da inflação, para definir uma configuração de filme com câmaras infláveis. As câmaras infláveis podem ser infladas com ar ou outro gás e posteriormente vedadas para inibir ou impedir a liberação do ar ou gás.
[0005] Essas configurações de filme podem ser armazenadas em rolos ou em caixas dobradas em sanfona onde almofadas infláveis adjacentes são separadas umas das outras por perfurações. Durante o uso, uma configuração de filme é inflada para formar almofadas, e almofadas adjacentes ou grupos de almofadas adjacentes são separados uns dos outros ao longo das perfurações.
[0006] Várias configurações de filme encontram-se disponíveis hoje. Muitas dessas configurações de filme incluem configurações de vedação que tendem a desperdiçar material, inibir a separação de almofadas infladas adjacentes e/ou formar almofadas infladas suscetíveis a subinflação ou vazamento, inibindo, assim, sua utilidade.
[0007] Os filmes geralmente são inflados puxando-os a partir de uma quantidade bruta de filme e passando-os sobre ou proximalmente a um bico. O bico sopra ar entre os filmes que formam as almofadas. Em seguida, utiliza-se calor para unir duas camadas do filme uma à outra, formando, assim, uma vedação que impede o ar de escapar. Com frequência, os filmes são alinhados de maneira deficiente ou têm liberdade (por exemplo, folga) demais para ser administrados com eficiência ao bico para inflação. Além disso, devido ao calor e às pressões usadas no processo, os filmes podem aderir a superfícies da máquina ou as camadas de filme podem se separar enquanto deixam o mecanismo ainda aquecidas.
SUMÁRIO
[0008] Em uma concretização, a presente invenção refere-se, em termos gerais, a uma máquina de inflação e vedação e, mais especificamente, a um método para modificar um ou mais parâmetros da máquina. O método inclui identificar uma configuração de um material de suprimento que será usado com a máquina de inflação e vedação, tal como recebendo uma entrada do usuário, detectando automaticamente características do material e/o recebendo dados, tal como a partir de um sensor, com relação às características do material. Depois que a configuração do material de suprimento é identificada, o método inclui receber uma seleção de uma receita pré-armazenada de acordo com uma configuração do material de suprimento, onde a receita determina ou define o valor para um ou mais parâmetros operacionais da máquina.
[0009] Em outra concretização, a presente invenção refere-se em geral a um método para modificar um ou mais parâmetros de uma unidade de inflação e vedação. O método inclui selecionar uma receita predeterminada dentre várias receitas e configurar a unidade de inflação e vedação para operar com base na receita predeterminada. A receita predeterminada inclui definições para vários componentes da unidade de inflação e vedação.
[0010] Ainda noutra concretização, a presente invenção refere-se em geral a um método para modificar um ou mais parâmetros de uma máquina. O método inclui modificar um primeiro parâmetro com base em ao menos um dentre um material, um tamanho de material, uma taxa de inflação desejada e uma geometria de bolso de inflação, ou uma velocidade de alimentação, analisar um segundo parâmetro para determinar se o segundo parâmetro é funcionalmente relacionado ao primeiro e, se o segundo parâmetro for funcionalmente relacionado ao primeiro, ajustar o segundo para parâmetro para que corresponda à modificação no primeiro parâmetro e, se o segundo parâmetro não for funcionalmente relacionado ao primeiro, não ajustar o segundo parâmetro.
[0011] Em outra concretização, a presente invenção refere-se a um método para criar materiais de embalagem. O método inclui selecionar ao menos um parâmetro de material de um material de embalagem, determinar uma definição para um primeiro parâmetro de máquina com base no ao menos um parâmetro de material, ajustar o primeiro parâmetro de máquina com base na definição, determinar se um segundo parâmetro de máquina deveria ser ajustado com base na definição para o primeiro parâmetro de máquina e ajustar o segundo parâmetro de máquina com base nessa determinação.
[0012] Ainda noutra concretização, a presente invenção refere-se a uma unidade de inflação e vedação. A unidade inclui um fuso para receber um suprimento de material, uma máquina de frenagem conectada operacionalmente ao fuso, a qual aplica seletivamente uma força de fricção ao suprimento de material, e um sistema de controle em comunicação com o mecanismo de frenagem, onde o sistema de controle varia seletivamente a força de fricção aplicada pelo mecanismo de frenagem.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0001] As FIGS. de 1A a 1D são ilustrações esquemáticas de várias concretizações de estruturas flexíveis conforme usadas junto com um dispositivo de inflação e vedação;
[0002] a FIG. 2B é uma vista em perspectiva de um dispositivo de inflação e vedação de acordo com várias concretizações;
[0003] a FIG. 3 é uma vista explodida em perspectiva do dispositivo de inflação e vedação;
[0004] a FIG. 4 é uma vista superior do lado direito observada ao longo do eixo Y de um suporte de material do dispositivo de inflação e vedação;
[0005] a FIG. 5 é uma vista do lado direito de um sistema parcialmente montado do dispositivo de inflação e vedação;
[0006] a FIG. 6 é uma vista dianteira do dispositivo parcialmente montado da Fig. 5;
[0007] a FIG. 7 é uma vista explodida em perspectiva de um suporte de material e freio do dispositivo da Fig. 2;
[0008] a FIG. 8 é uma vista do lado direito do suporte de material e freio do dispositivo da Fig. 2;
[0009] a FIG. 9 é uma vista do lado direito de um mecanismo de vedação do dispositivo da Fig. 2;
[0010] a FIG. 10 é uma vista dianteira, direita e em perspectiva do dispositivo de inflação e vedação; e
[0011] a FIG. 11 é uma vista dianteira em corte transversal de elementos de controle pós-vedação ao longo da linha XI-XI da Fig. 9.
[0013] A FIG. 12 é um diagrama em blocos simplificado de um sistema de controle para a unidade de inflação e vedação.
[0014] A FIG. 13 é um diagrama de uma tela do sistema de controle exibindo ícones correspondentes a uma ou mais receitas para processar diferentes configurações de material de suprimento;
[0015] a FIG. 14 é uma vista plana de um rolo de material para uso com a unidade de inflação e vedação incluindo um identificador, em que o identificador é detectado por um sensor do sistema de controle.
[0016] A Fig. 15 é um fluxograma ilustrando um método para modificar um ou mais parâmetros de máquina com base em um ou mais parâmetros de material; e
[0017] a FIG. 16 é um fluxograma ilustrando um método para modificar um ou mais parâmetros de máquina com base na modificação de um parâmetro de máquina.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0018] A presente invenção refere-se a sistemas e métodos para converter materiais não inflados em almofadas infladas que podem ser usadas para amortecimento ou proteção na embalagem e transporte de bens. Em algumas concretizações, os sistemas incluem um sistema de controle para determinar definições para um ou mais parâmetros com base em um material que se deseja inflar, bem como para a geometria das almofadas infladas, a velocidade de inflação e outros parâmetros de material. O sistema de controle também pode ser configurado para modificar seletivamente os parâmetros da máquina de embalagem, tais como, entre outros, ajustar a velocidade de um ou mais motores (por exemplo, motor de soprador ou tambor), variar a temperatura aplicada a um elemento de calefação ou vedação, variar a taxa ou velocidade de preenchimento, bem como controlar a força de frenagem aplicada a um freio de rolo. Isso permite que o sistema de controle modifique seletivamente a máquina de embalagem com base no material de embalagem e em outras características do material. Em outras palavras, o sistema de controle pode ajustar a máquina para acomodar a configuração do material (isto é, as características de material específicas do filme). Alguns exemplos de características de material incluem o material específico, formato, largura da almofada, comprimento da almofada, área da almofada, volume desejado da almofada, nível de preenchimento desejado e/ou outras características das almofadas infláveis.
[0019] O sistema de controle pode consultar uma ou mais receitas que armazenam definições para vários parâmetros de máquina selecionados com base nas características desejadas do material de embalagem alimentado. Por exemplo, ao usar um tipo específico de material com almofadas infláveis de uma primeira geometria, o sistema de controle pode acessar uma receita que especifica a velocidade do cilindro tambor, a temperatura do elemento de calefação, a velocidade do motor do soprador e assim por diante. O sistema de controle pode então ajustar automaticamente os parâmetros na máquina e/ou fornecer instruções ao usuário para que ele ajuste manualmente esses parâmetros em algumas concretizações. Assim que os parâmetros são ajustados, o sistema de embalagem opera para criar a embalagem desejada.
[0020] Em algumas concretizações, o sistema de controle pode analisar dados para determinar o tipo de material e outras características de material (por exemplo, geometrias de almofada inflável). Por exemplo, o rolo de material pode incluir um identificador, tal como uma identificação de radiofrequência (RFID) que indica o tipo de material, o calibre ou espessura, o comprimento, a largura, um padrão de perfuração e/ou um padrão pré-vedado ou outros traços de material. O sistema de controle, usando um ou mais sensores de entrada, tais como um leitor de RFID, analisa o rolo para receber a RFID. Depois de receber a RFID, o sistema de controle ajusta os parâmetros de máquina com base nos dados armazenados na RFID. Em algumas concretizações, as receitas podem ser armazenadas nos itens de máquina em um dispositivo de computador em comunicação com a máquina (por exemplo, através de uma rede ou WiFi). Como alternativa, ou em aditamento, a RFID ou outros dados no rolo podem incluir definições para cada um dos parâmetros. Em outras palavras, os rolos podem incluir as receitas ou várias definições para os parâmetros de máquina que podem ser transmitidos ao sistema de controle antes da operação.
[0021] O sistema de controle também pode ser configurado para variar parâmetros da unidade de inflação e vedação com base na mudança ou variação de outros parâmetros da unidade. Em alguns casos, certos parâmetros de máquina podem ser correlacionados uns aos outros ou então relacionados por uma ou mais funções. Em um exemplo, a velocidade de um motor de tambor pode ser diretamente relacionada à velocidade do soprador, quanto mais rápido o motor de tambor gira um tambor de vedação, mais rápido o motor de soprador pode ser a fim de preencher adequadamente as almofadas infláveis com a velocidade aumentada do tambor. Em outro exemplo, a velocidade do tambor pode ser relacionada à definição de temperatura do elemento de calefação. Nesse exemplo, à medida que o tambor desacelera, pode ser necessário diminuir a temperatura uma vez que o material pode se mover mais lentamente além do elemento de calefação. Outros parâmetros incluem parâmetros da operação do mecanismo de frenagem aplicado ao rolo à medida que ele é desenrolado, tais como a quantidade de fricção da frenagem ou torque de rompimento aplicado contra a direção de desenrolamento adiante do rolo, e do mecanismo de acionamento, tais como os perfis de subida e descida para os vários motores da unidade de inflação e vedação e assim por diante.
[0022] Usando as várias interdependências dos parâmetros de máquina, o sistema de controle pode ajustar automaticamente ou fornecer saídas que permitam ao usuário ajustar parâmetros com base na modificação de outros parâmetros. Por exemplo, se o usuário aumenta a velocidade do motor de tambor, o sistema de controle pode ajustar automaticamente a aplicação do mecanismo de frenagem para desacelerar o desenrolamento do rolo no fuso ou pode fornecer saídas para alertar ao usuário para que ele ajuste a fricção aplicada pelo mecanismo de frenagem. Assim, o sistema de controle pode ajustar a evitar erros ou problemas na unidade de inflação e vedação que poderiam decorrer de cada um dos parâmetros sendo ajustados incorretamente. Além disso, o sistema de controle pode permitir mais automação com a unidade de inflação e vedação uma vez que o sistema de controle pode determinar o tipo de material carregado no fuso, ajustar a unidade com base no tipo de material e, então, operar a unidade sem o a necessidade de o usuário interagir com a unidade de inflação e vedação. O sistema de controle também pode incluir um ou mais sensores para vários componentes da máquina. Isso permite que o sistema de controle ajuste dinamicamente os parâmetros com base na saída real dos parâmetros, bem como que ajuste dinamicamente outros parâmetros que dependem do parâmetro ajustado. Isso ajuda a garantir que a unidade de inflação e vedação seja executada conforme desejado, mesmo quando parâmetros selecionados são ajustados.
[0023] De acordo com várias concretizações, os vários sistemas, conforme discutidos neste documento, podem ser operáveis com qualquer um de uma variedade de mecanismos ou sistemas para converter material não inflado em estruturas flexíveis infladas que podem ser usadas como amortecimento ou proteção para embalar e despachar bens. Mais especificamente, mecanismos anteriores à vedação e inflação e mecanismos pós-vedação e inflação podem melhorar a eficiência e velocidade gerais do processo para formar as almofadas. Antes da vedação e inflação, o sistema pode incluir um elemento de suporte de material que armazena, controla e entrega melhor o material aos mecanismos de vedação e inflação. Depois da vedação e inflação do material, os elementos de controle de material podem direcionar melhor o material para fora do sistema sem danificar a vedação ou falhar em soltar o material calefator das superfícies de contato.
[0024] Doravante, descrever-se-ão concretizações e exemplos ilustrativos para propiciar um entendimento geral do aparelho revelado. Os versados na técnica perceberão que o aparelho revelado pode ser adaptado e modificado para obter concretizações alternativas do aparelho para outras aplicações e que outras adições e modificações podem ser feitas ao aparelho revelado sem divergir do âmbito da presente invenção. Por exemplo, traços das concretizações ilustrativas podem ser combinados, separados, intercambiados e/ou reorganizados para gerar outras concretizações. Tenciona-se que essas modificações e variações sejam incluídas no âmbito da presente invenção.
[0025] Cada uma das concretizações, exemplos, aspectos, representações e ilustrações da matéria inventiva discutidos neste documento pode incorporar as concretizações, exemplos, aspectos, representações e ilustrações conforme revelados, por exemplo, no Pedido dos EUA no 13/844.741. À semelhança, a matéria inventiva discutida neste documento também pode ser incorporada aos vários sistemas revelados nas referências incorporadas. As várias concretizações discutidas neste documento ou mencionadas neste documento não se destinam a ser independentes, mas podem ser combinadas com outras concretizações das outras aplicações mencionadas ou várias outras concretizações reveladas neste documento. Por exemplo, as referências incorporadas descrevem variadamente mecanismos de inflação (por exemplo, os bicos variadamente estruturados, dispositivos de corte e sopradores de ar) e mecanismos de vedação (por exemplos, os tambores de vedação variadamente revelados), cada um dos quais pode ser usado na presente invenção como dispositivo de inflação ou vedação usado para processar a rede e formar as almofadas resultantes.
[0026] As Figs. de 1A a 1D ilustram vistas esquemáticas de várias concretizações de estruturas flexíveis. A estrutura flexível, tal como uma rede de filme multicamada 100, para almofadas infláveis é dada como exemplo de uma estrutura de filme que pode ser usada com os vários sistemas discutidos neste documento, com o entendimento de que os versados na técnica reconhecerão a aplicabilidade de outras estruturas de filme nos sistemas discutidos neste documento. Em vários exemplos, a rede inclui uma primeira camada de filme 105 com uma primeira borda longitudinal 102 e uma segunda borda longitudinal 104 e uma segunda camada de filme 107 com uma primeira borda longitudinal 106 e uma segunda borda longitudinal 108. A segunda camada de rede 107 alinha-se de modo a sobrepor a primeira camada de rede 105 e pode estender-se substancialmente junto com esta (conforme ilustram as Figs. de 1A a 1D), isto é, ao menos as respectivas primeiras bordas longitudinais 102 e 106 alinham-se uma à outra e/ou as segundas bordas longitudinais 104 e 108 alinham-se uma à outra. Em algumas concretizações, as camadas podem se sobrepor parcialmente com áreas infláveis na região sobreposta. As camadas podem ser unidas para definir uma primeira borda longitudinal 110 e uma segunda borda longitudinal 112 do filme 100. As camadas de rede primeira 105 e segunda 107 podem ser feitas a partir de uma única folha de material de rede, de um tubo achatado de material de rede com uma fenda na borda ou de duas folhas de material de rede. Por exemplo, as camadas de rede primeira 105 e segunda 107 podem incluir uma única folha de material de rede que é dobrada para definir as segundas bordas unidas 104 e 108 (por exemplo, “filme dobrado em c”). Como alternativa, por exemplo, as camadas de rede primeira 105 e segunda 107 podem incluir um tubo de material de rede (por exemplo, um tubo achatado) com uma fenda ao longo das primeiras bordas longitudinais alinhadas 102 e 106. Além disso, por exemplo, as camadas de rede primeira 105 e segunda 107 podem incluir duas folhas de material de rede independentes unidas, vedadas ou interligadas de alguma outra forma ao longo das segundas bordas alinhadas 104 e 108.
[0027] A rede 100 pode ser feita de qualquer um de uma variedade de materiais de rede conhecidos pelos versados na técnica. Esses materiais de rede incluem, entre outros, etileno acetatos de vinila (EVAs), metalocenos, resinas de polietileno, tais como polietileno de baixa densidade (LDPE), polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) e polietileno de alta densidade (HDPE), e misturas desses. Outros materiais e construções também podem ser usados. A rede 100 revelada pode ser enrolada sobre um tubo oco, enrolada sobre um núcleo sólido, dobrada em uma caixa dobrada em sanfona ou em alguma outra forma desejada para armazenamento e remessa.
[0028] Conforme ilustram as Figs. de 1A a 1D, a rede 100 pode incluir uma série de vedações transversais 118 dispostas ao longo da extensão longitudinal da rede 100. Cada vedação transversal 118 estende-se da borda longitudinal 112 ao canal de inflação 114 e, na concretização ilustrada, à primeira borda longitudinal 110. Cada vedação transversal 118 possui uma primeira extremidade 122 próxima à segunda borda longitudinal 112 e uma segunda extremidade 124 afastada da primeira borda longitudinal 110 do filme 110 por uma dimensão transversal d. Uma câmara 120 é definida dentro de um limite formado pela vedação longitudinal 112 e por um par de vedações transversais 118 adjacentes.
[0029] Cada vedação transversal 118 concretizada nas Figs. de 1A a 1D é substancialmente reta e estende-se substancialmente em perpendicular à segunda borda longitudinal 112. Contemplam-se, contudo, outras disposições das vedações transversais 118. Por exemplo, em algumas concretizações, as vedações transversais 118 possuem padrões ondulados ou em zigue-zague.
[0030] As vedações transversais 118, bem como as bordas longitudinais vedadas 110 e 112, podem ser formadas por meio de qualquer uma de várias técnicas conhecidas pelos versados na técnica. Essas técnicas incluem, entre outras, adesão, fricção, soldagem, fusão, vedação a quente, vedação a laser e soldagem ultrassônica. Uma região de inflação, tal como uma passagem fechada, que pode ser um canal de inflação longitudinal 114, pode ser obtida. O canal de inflação longitudinal 114, conforme ilustra a Fig. 1, é disposto entre a segunda extremidade 124 das vedações transversais 118 e a primeira borda longitudinal 110 do filme. De preferência, o canal de inflação longitudinal 114 estende-se longitudinalmente ao longo do lado longitudinal 110 e uma abertura de inflação 116 é disposta em ao menos uma extremidade do canal de inflação longitudinal 114. O canal de inflação longitudinal 114 possui uma largura transversal D. Na concretização preferida, a largura transversal D tem substancialmente a mesma distância que a dimensão transversal d entre a borda longitudinal 110 e segunda extremidade 124. Contempla-se, contudo, que, em outras configurações, outros tamanhos da largura transversal D sejam utilizados.
[0031] A segunda borda longitudinal 112 e as vedações transversais 118 definem cooperativamente os limites das câmaras infláveis 120. Em uma concretização preferida, as câmaras infláveis 120 podem incluir ainda vedações intermediárias 128. As vedações intermediárias 128 podem vedar as camadas de rede 105 e 107 uma à outra em áreas intermediárias na câmara 120. Conforme ilustra a Fig. 1, vedações intermediárias 128 opostas alinham-se transversalmente ao longo da câmara 120. As vedações intermediárias 128 geram linhas dobráveis que possibilitam uma rede 100 mais flexível que pode ser facilmente curvada ou dobrada. Essa flexibilidade permite embrulhar o filme 100 em torno de objetos de formato regular e irregular.
[0032] Uma série de linhas enfraquecidas 126 é disposta ao longo da extensão longitudinal do filme e estende-se transversalmente ao longo das camadas de rede primeira e segunda do filme 100. Cada linha transversal enfraquecida 126 estende-se da segunda borda longitudinal 112 à primeira borda longitudinal 110. Cada linha transversal enfraquecida 126 na rede 100 é disposta entre um par de câmaras 120 adjacentes. De preferência, cada linha enfraquecida 126 é disposta entre duas vedações transversais 118 adjacentes e entre duas câmaras 120 adjacentes, conforme ilustra a Fig. 1. As linhas transversais enfraquecidas 126 facilitam a separação de almofadas infláveis 120 adjacentes.
[0033] As linhas transversais enfraquecidas 126 podem incluir várias linhas enfraquecidas conhecidas pelos versados na técnica. Por exemplo, em algumas concretizações, as linhas transversais enfraquecidas 126 incluem fileiras de perfurações, em que uma fileira de perfurações inclui superfícies e fendas alternando ao longo da extensão transversal da fileira. As superfícies e fendas podem ocorrer em intervalos regulares ou irregulares ao longo da extensão transversal de uma fileira. Como alternativa, por exemplo, em algumas concretizações, as linhas transversais enfraquecidas 126 incluem linhas de entalhes ou seus semelhantes formados no material de rede.
[0034] As linhas transversais enfraquecidas 126 podem ser formadas por meio de uma variedade de técnicas conhecidas pelos versados na técnica. Essas técnicas incluem, entre outras, cortar (por exemplo, técnicas que utilizam um elemento cortante ou dentado, tal como uma barra, lâmina, bloco, cilindro, roda ou seus semelhantes) e/ou entalhar (por exemplo, técnicas que reduzem a resistência ou espessura do material nas camadas de rede primeira e segunda, tais como entalhe eletromagnético (por exemplo, a laser) e entalhe mecânico).
[0035] Voltando-nos, agora, à Fig. 2, um dispositivo de inflação e vedação 101 para converter uma estrutura flexível, tal como uma rede 100 de material não inflado, em uma série de travesseiros ou almofadas infladas 120 é dada como exemplo de dispositivos de inflação e vedação que podem ser usados com os vários outros sistemas discutidos neste documento. Conforme ilustra a Fig. 2, a rede não inflada 100 pode ser uma quantidade bruta de material de suprimento não inflado. Por exemplo, a quantidade bruta de material inflável pode ser um rolo do material 134, conforme ilustram as Figs. 2 e 3. A rede 100 pode ser enrolada em torno de um tubo de suporte interno 133.
[0036] O dispositivo de inflação e vedação 101 pode incluir um suporte de material bruto 136. A quantidade bruta de material não inflado pode ser suportada pelo suporte de material bruto 136. Por exemplo, o suporte de material bruto pode ser uma bandeja operável para sustentar o material não inflado, bandeja essa que pode ser proporcionada por uma superfície fixa ou vários roletes, por exemplo. Para sustentar um rolo de material, a bandeja pode ser côncava em torno do rolo ou convexa com o rolo suspenso sobre ela. O suporte de material bruto pode incluir vários roletes que suspendem a rede. O suporte de material bruto pode incluir um único rolete que acomoda o centro do rolo de material de rede 134. Conforme ilustram as Figs. de 2 a 4, o rolete do material 134 pode ser suspenso sobre o suporte de material bruto 136, tal como um fuso que atravessa o núcleo 133 do rolo do material 134. Tipicamente, o núcleo do rolo é feito de cartolina, papelão ou outros materiais adequados. O suporte de material 136 pode girar em torno de um eixo Y.
[0037] A rede 100 pode ser suspensa sobre uma guia 138 depois de removida do suprimento de material não inflado (por exemplo, rolo 134). A guia pode dar suporte à rede 100 em meio à transição da quantidade bruta de material não inflado ao mecanismo de vedação e inflação 103 discutido em mais detalhes abaixo. A guia pode ser uma haste estacionária que se estende a partir de um membro de suporte 141. Conforme ilustram as Figs. de 2 a 4, a guia 138 pode ser um rolete que se estende a partir do membro de suporte 141. A guia 138 pode ter um eixo X em torno do qual ela gira. A guia 138 ou o eixo X pode estender- se substancialmente em perpendicular a partir do membro de suporte 141. A guia 138 afasta a rede 100 da quantidade bruta de material não inflado (por exemplo, do rolo 134) e a conduz constantemente ao longo de uma via de material “B” ao longo da qual o material é processado em uma direção longitudinal “A”. À medida que a quantidade bruta de material não inflado muda de posição ou de dimensão quando a rede 100 é puxada continuamente a partir dela (por exemplo, o rolo 134 diminui de diâmetro à medida que o material é extraído), a guia pode manter-se alinhada ao mecanismo de vedação e inflação, não obstante essas mudanças, e, de preferência, à extremidade a montante da ponta de inflação 142. A guia 138 pode ser configurada para impedir o material 134 de vergar entre o bico de inflação 140 e o rolo 134 e pode ajudar a manter qualquer tensão desejada na rede 100 do material.
[0038] De acordo com várias concretizações, o dispositivo de inflação e vedação 101 pode incluir um membro de suporte 141. O membro de suporte 141 pode incluir um membro de base 183 e um membro vertical 186. O membro vertical 186 pode localizar a unidade de inflação e vedação 103, guia 138 e suporte de material 136 em relação uns aos outros. O membro vertical pode ser uma parede plana. Em várias concretizações, o membro vertical pode ter uma variedade de formatos que podem estender-se em várias direções. O membro vertical 186 pode ser um único componente ao qual todos o mecanismo de vedação e inflação 103, a guia 138 e o suporte de material bruto 136 se ligam. Dessa forma, os vários componentes, a unidade de inflação e vedação 103, a guia 138 e o suporte de material 136, podem ter tolerâncias em relação uns aos outros com base nas tolerâncias na formação do componente simples. Este pode localizar com bastante precisão os componentes em relação uns aos outros. Além disso, o membro vertical 186 e o membro de base 183 podem ser um único componente. Por exemplo, uma peça curvada de aço pode formar o membro vertical 186 e o membro de base 183.
[0039] De acordo com várias concretizações, o suporte de material 136 pode estender-se a partir do membro de suporte 141 a um ângulo diferente do ângulo a que a guia 138 estende-se a partir do membro de suporte 141. Conforme indicado acima, a guia 138 pode estender-se a partir do membro de suporte 141 substancialmente em perpendicular, ao passo que o suporte de material 136 pode estender-se a partir do membro de suporte 141 de maneira não perpendicular. Em outras concretizações, nem a guia 138 nem o suporte de material 136 estendem-se a partir do membro de suporte 141 em perpendicular.
[0040] A Fig. 4 ilustra uma vista do dispositivo de inflação e vedação 101 ao longo do eixo Y. Conforme ilustrado aqui, o suporte de material 136 é exibido por sua extremidade, mas o comprimento da guia 138 é exibido em uma vista isométrica demonstrando uma diferença de ângulo entre os dois. Notadamente aqui, o eixo Y estende-se para cima em relação ao eixo X. A Fig. 5 ilustra uma vista dianteira exibindo a extremidade da guia 138, mas uma vista isométrica inferior do material de suporte 136. Mais uma vez, o eixo Y estende-se para cima em relação ao eixo X. De acordo com várias concretizações, os eixos Y e X podem ser eixos desalinhados (isto é, os eixos podem não ser nem paralelos nem convergentes). A posição relativa desses eixos indica a posição relativa do suporte de material 136 e da guia 138. De acordo com concretizações discutidas neste documento, o suporte de material 136 e a guia 138 podem girar em torno dos eixos Y e X, respectivamente. O eixo X pode ser perpendicular ao membro de suporte 141, Y sendo não perpendicular ao membro de suporte 141.
[0041] Conforme ilustra a Fig. 6, o eixo Y ou o suporte de material 136 podem ser posicionados a um ângulo A em relação à parede dianteira 139 do membro de suporte 141. O ângulo A pode ser maior que 90°. Por exemplo, A pode ser de 70° a 140°. Em um exemplo, A pode ser em torno de 100°. No entanto, o suporte de material 136 e a guia 138 podem ser ligados a diferentes superfícies ou a diferentes ângulos, de modo que ambos apontem para cima em relação à parede dianteira 139 ou ambos apontem para baixo em relação à parede dianteira. Como pode-se ver da lateral (por exemplo, na Fig. 6), o ângulo entre o eixo X e o eixo Y pode ser θ. θ pode ser um ângulo entre os eixos que varia de cerca de 5° a cerca de 70°. θ pode ser um ângulo entre os eixos que varia de cerca de 10° a cerca de 45°. De acordo com várias concretizações, a rede 100 pode deslocar-se através do dispositivo de inflação e vedação 101 ao longo da via E. Conforme ilustram as Figs. 3 e 4, a via de filme E estende-se ao longo do bico 140. Um eixo Z localiza- se onde a via de filme E acompanha o bico 140. De acordo com várias concretizações, a direção a que o bico 140 aponta é a mesma direção a que o eixo Y aponta. Por exemplo, se o bico 140 aponta para cima (por exemplo, para longe da base 183), o eixo Y aponta para cima. Se o bico 140 aponta para baixo (por exemplo, rumo à base 183), o eixo Y aponta para baixo.
[0042] Em várias concretizações, a rede 100 passa sobre a guia 138. Nessas concretizações, o suporte de material 136 e o eixo Y são angulados em relação à guia 138 de tal modo que o suporte de material 136 e o eixo Y apontem à mesma direção à medida que a rede 100 passa sobre a guia 138. Se a rede 100 passar sobre a guia 138, o suporte de material 136 aponta para cima em relação à guia 138. Se a rede 100 passar por baixo da guia 138, o suporte de material 136 aponta para baixo em relação à guia 138.
[0043] De acordo com várias concretizações, a rede 100 atravessa a unidade de inflação e vedação 103 e afasta-se do dispositivo de inflação e vedação 101 em uma direção transversal perpendicular à direção longitudinal A na qual a rede 100 deixa o dispositivo de inflação e vedação 101. Um eixo W alinha-se à área de compressão 176 e estende- se na direção transversal para longe do dispositivo de inflação e vedação 101. O ângulo w entre o eixo W e o eixo Y pode ser um ângulo entre as faixas de cerca de 5° e cerca de 70°. O ângulo w entre o eixo W e o eixo Y pode ser um ângulo entre cerca de 10° e cerca de 45°. O ângulo pode ser visualizado na direção longitudinal tal como a partir da dianteira do dispositivo de inflação e vedação 101, tal como ilustra a figura 6.
[0044] Em algumas concretizações, os eixos Y e X são paralelos, por exemplo, ambos podem estender-se através do membro de suporte 141 em perpendicular, ambos podem estender-se para baixo ou ambos podem estender-se para cima. Conforme indicado acima, Y e X podem não ser paralelos, estendendo-se ambos para baixo ou estendendo-se ambos para cima.
[0045] Quando a rede 100 é removida do suporte de material 136 e posicionada a um ângulo diferente em relação à guia 138, ela inclui uma leve torção à medida que é removida da quantidade bruta de material não inflado (por exemplo, do rolo 134) e realinhada sobre e em contato com a guia 138. A rede 100 deixar o suporte de material 136 tangencialmente e, com isso, formar um plano (ou uma superfície que se aproxima de um plano tangencial à superfície do rolo 134) que é paralelo ao eixo do suporte de material 136. A rede 100 também pode engatar-se à guia 138 formando tangencialmente um plano diferente (ou aproximando um plano diferente tangencial à guia 138). A rede pode meramente refletir planos tangenciais como se mantivesse contato tangencial com o suporte de material 136 ou guia 138 mesmo que, na prática, haja tensão em uma extremidade transversal da rede 100 e folga na outra extremidade transversal da rede 100. A fim de acomodar ambos os contatos tangenciais, a rede 100 pode realinhar ou torcer levemente entre o suporte de material 136 e a guia 138. Esse realinhamento da rede 100 pode causar essa leve torção que pode afetar a forma como a rede 100 faz contato com a guia 138. Em concretizações em que o ângulo A é maior que 90°, a leve torção faz com que a rede 100 sofra maior pressão contra a guia 138 proximalmente à conexão entre a guia 138 e o membro de suporte 141. A rede 100 pode sofrer menos pressão e menos tensão na extremidade da guia 138 que é distal à conexão entre a guia 138 e o membro de suporte 141. Essa configuração de contato entre a rede 100 e a guia 138 ajuda a manter o alinhamento da rede rumo ao mecanismo de vedação e a limitar a tendência de a rede 100 deslocar-se da extremidade da guia 138 que é distal ao membro de suporte 141. Em uma observação relacionada, a extremidade do suporte de material 136 pode ter a tendência de ceder sob peso, tal como sob o peso de um rolo de material 138 montado sobre ela. Como tal, em resposta ao suporte de material 136 ser estruturado estendendo-se em perpendicular a partir do membro de suporte 141, o suporte de material 136 e/ou o eixo Y tendem a desviar para baixo quando o rolo de material 134 é montado sobre eles. Nessa posição, o efeito oposto ao discutido acima acontece. A rede 100 pode fazer contato com a guia 138 com maior pressão sobre a extremidade da guia 138 que é distal ao membro de suporte 141. Inversamente, o lado da guia 138 que é proximal ao membro de suporte 141 pode sofrer menos pressão entre a guia 138 e a rede 100 em comparação à extremidade distal da guia 138. Dessa forma, a rede 100 tende a oscilar para fora da guia 138, desalinhar-se do mecanismo de vedação e inflação ou formar uma folga entre o rolo de material 134 e o mecanismo de vedação e inflação. Assim, ao estruturar o suporte de material 136 com um ângulo maior que a guia 138, conforme medido ascendentemente a partir do membro de suporte 141 (por exemplo, vide a Fig. 6), a folga no suporte de material 136 e os problemas de tensão com a guia 138 podem ser superados, melhorando, assim, a entrada da rede 100 no mecanismo de vedação e inflação.
[0046] De acordo com várias concretizações, o bico 140 pode inflar a rede 100 não só em uma borda transversal mas pode engatar-se a um canal de inflação localizado a qualquer distância transversal entre as bordas longitudinais; isto é, o dispositivo de inflação e vedação 101 preenche um canal central com câmaras em ambos os lados transversais do canal de inflação. A rede 100 pode rolar para fora do suporte de material 136 e sobre a guia 138 de uma maneira que alinhe o referido canal de inflação central ao bico 140.
[0047] Conforme discutido acima, em várias concretizações, o suporte de material 136 pode incluir um fuso 200. O fuso 200 pode ser alinhado axialmente ao longo do eixo Y a um motor 220. O motor 220 e o fuso 200 podem ser interligados por um conector de antepara 222. O conector de antepara 222 pode ter uma superfície de montagem 223. A superfície de montagem liga-se ao lado traseiro do membro de suporte 141 de tal modo que o motor 220 possa ser posicionado de um lado e o fuso 200 do outro lado, conforme ilustra a Fig. 6. A superfície de montagem 223 pode formar um ângulo em relação ao eixo Y de tal modo que o eixo Y não seja perpendicular a ele. Por exemplo, a Fig. 6 ilustra a superfície de montagem 223 em paralelo à placa vertical 184. Em si, A representa o ângulo entre a superfície de montagem 223 e Y. Em vez disso, a superfície de montagem 223 pode ser angulada de tal modo que, à medida que se liga ao lado traseiro do membro de suporte 141, incline o fuso 200 e o motor 220 em relação ao membro de suporte 141. Um exemplo dessa estrutura é ilustrado na Fig. 6 pelo ângulo A, que também pode representar o ângulo entre a superfície de montagem 223 e o eixo Y. O fuso 200 pode ser suportado dentro do conector de antepara 222 por mancais 214 e 224. Os mancais 214 e 224 podem permitir que o fuso 200 gire independentemente do conector de antepara 222 e, em última análise, do membro de suporte 141, ao qual o conector de antepara 222 se liga. Em várias concretizações, o fuso pode ser suportado sobre um eixo, mancais de superfície ou pelo motor diretamente. O fuso 200 pode ser travado no lugar sobre a antepara 222 com um grampo 226. A tampa 228 e o conector de antepara 222 podem formar um invólucro em torno do motor 220.
[0048] O fuso 200 pode incluir duas seções, uma parte de corpo 202 e uma parte de ponta 204. A parte de corpo 202 e a parte de ponta 204 podem ser feitas de materiais diferentes. De preferência, o fuso 200 possui partes de suporte do núcleo 206, que são afastadas em circunferência em torno do eixo Y uma da outra para obter áreas radialmente rebaixadas 208 entre elas. As partes de suporte do núcleo 206 projetam-se radialmente a partir do eixo Y mais alto do que as superfícies do fuso 200 nas áreas radialmente rebaixadas 208. As partes de suporte do núcleo podem coletivamente definir e ser posicionadas ao longo de uma superfície cilíndrica fantasma que corresponderá de perto à superfície interna e oca dentro de um rolo de suprimento 134. Se núcleos de outros formatos forem usados, as partes de suporte do núcleo podem ser estruturadas em outros formatos. As partes de suporte do núcleo 206 podem ser curvadas circunferentemente ao longo dessa superfície cilíndrica fantasma ou podem ser planas ou de outros formatos. As áreas rebaixadas 208 são posicionadas radialmente para dentro do cilindro fantasma, de tal modo que inteiramente ou em grande parte não façam contato com o interior de um rolo de suprimento montado no fuso 200. As áreas rebaixadas 208 têm superfícies substancialmente planas na concretização ilustrada, mas outras configurações podem ser usadas.
[0049] Na concretização da Fig. 7, as áreas rebaixadas 208 jazem abaixo do cilindro fantasma 207, e o membro de suporte do núcleo 206 acompanha substancialmente o cilindro fantasma 207, embora outros formatos possam ser usados. Dessa forma, o fuso 200 pode ser de formato substancialmente triangular com três partes de suporte do núcleo 206, mas, como alternativa, pode ter quatro, cinco ou mais superfícies de suporte do núcleo, e as partes de suporte do núcleo podem ser distribuídas de maneira regular ou irregular em circunferência em torno do fuso. De preferência, as superfícies de suporte de fuso 206 estendem-se substancialmente na direção axial em relação ao fuso (transversalmente em relação à via de material ou direção da máquina na concretização da Fig. 2) para ajudar a deslizar um núcleo de rolo de rede 133 sobre o fuso e para fora do fuso.
[0050] Ao incluir as áreas rebaixadas entre as partes de suporte do núcleo 206, o fuso é munido de uma superfície de suporte descontínua em que a área de contato que possui com um núcleo 133 de um rolo de rede de suprimento 134 pode ser reduzida em comparação a fusos cilíndricos de superfície contínua tradicionais. Isso diminui o atrito entre o fuso 200 e o núcleo 133, permitindo que o núcleo 133 seja inserido com mais facilidade no fuso 200 e também removido com mais facilidade deste. Além disso, como é comum e pode-se ver na Fig. 4, o núcleo 133 pode ser deformado, tal como devido a danos durante o transporte do rolo de material de suprimento 134. Núcleos danificados ou desalinhados podem ser muito difíceis ou impossíveis de inserir em um fuso totalmente cilíndrico. As áreas rebaixadas 208 na superfície descontínua do fuso podem acomodar deformações do núcleo 133 que se estendem para dentro entre as partes de suporte do núcleo 206, permitindo que núcleos amassados ou achatados se mantenham utilizáveis. Dessa forma, as superfícies de suporte do núcleo 206a, 206b, 206c ou vários elementos de apoio 210, que se estendem a partir das superfícies de suporte do núcleo 206a, 206b, 206c, podem fazer contato ou ocupar somente uma fração da circunferência da superfície externa do núcleo. Os vários contatos podem fazer contato com um número finito de pontos dentro de uma superfície interna de um tubo oco sobre o qual a rede de material é enrolada. Em vários exemplos, os vários elementos de apoio 210 podem estender-se além do formato substancialmente cilíndrico representado pela linha 207. Os vários contatos podem formar um diâmetro maior em torno do fuso do que o tamanho do diâmetro interno do tubo de suporte interno 133. Essa estrutura permitiria que os vários contatos se engatassem por encaixe com interferência ao núcleo 133 ao mesmo tempo em que os segmentos de superfície cilíndrica externa minimizados 206a, 206b, 206c minimizam outros contatos dentro do núcleo 133. De preferência, os elementos de apoio 210 são polarizados para fora e são resilientemente móveis para dentro do fuso 200. Essa polarização pode ser imposta por molas dentro do fuso. A superfície externa dos elementos de apoio 210 pode ser esférica, cônica ou de outro formato que, de preferência, facilite o deslizamento do núcleo 133 durante o carregamento e descarregamento do fuso e que apoie a superfície interna do núcleo 133 durante o uso para ajudar a transferir torque do fuso ao rolo e, de preferência, a partir do freio 137, descrito abaixo. Um chanfro 204 na extremidade da parte de ponta 204 pode adicionalmente diminuir o esforço para inserir o fuso 200 no tubo de suporte interno 133.
[0051] Com referência novamente às Figs. de 2 a 6, o elemento de suporte 136 conecta-se a um freio 137. O freio 137 impede ou inibe a aglomeração do material de rede 100 e mantém uma tensão desejada no material de rede 100 à medida que ele é desenrolado do rolo 134 e alimentado ao mecanismo de inflação e vedação. O freio 137 pode impedir ou inibir a liberação do material bruto não inflado a partir do suporte 136. Por exemplo, o freio 137 pode inibir o livre desenrolamento do rolo 134. O freio também pode garantir que o rolo 134 seja desenrolado a uma velocidade constante e controlada. O freio 137 pode ser concretizado por qualquer mecanismo que ofereça controle. Por exemplo, de acordo com uma concretização, uma correia de couro sob ação de mola ou outro mecanismo de fricção pode ser usado como freio de arrasto no suporte de material bruto 136. Em outra concretização, o freio 134 pode ser um motor elétrico ou outro atuador usado para fornecer resistência à rotação do suporte de material bruto 136 à medida que o rolo 134 é desenrolado. Conforme ilustram as Figs. 7 e 8, o elemento de suporte 136 é um fuso 200 que se conecta axialmente a um freio que pode atuar como mecanismo de resistência. O mecanismo de resistência resiste à rotação do elemento de suporte 136 (por exemplo, do fuso 200). O mecanismo de resistência pode ser um motor 220 que controla a rotação do fuso 200, controlando, assim, o avanço da rede 100 ou acionando positivamente a rotação do fuso 200 ou retardando a rotação do fuso 200. Ao retardar a rotação do fuso 200, o freio também pode aumentar a tensão à rede torcida proximal ao membro de suporte 141, mantendo, assim, o alinhamento adequado com o mecanismo de inflação/vedação.
[0052] De preferência, o dispositivo de inflação e vedação 101 é configurado para inflar continuamente a rede 100 à medida que ela é desenrolada do rolo 134. De preferência, o rolo 134 compreende uma corrente de várias câmaras 120 dispostas em série. Para iniciar a fabricação de travesseiros inflados a partir do material de rede 100, a abertura de inflação 116 da rede 100 é inserida em torno de uma unidade de inflação, tal como um bico de inflação 140. Na concretização ilustrada na Fig. 2, de preferência, a rede 100 avança sobre o bico de inflação 140 com as câmaras 120 estendendo-se transversalmente em relação ao bico de inflação 140 e à saída 146. A saída 146, que pode ser disposta em um lado radial e/ou na ponta a montante do bico 140, por exemplo, direciona fluido a partir do corpo de bico 144 às câmaras 120 para inflar as câmaras 120 à medida que a rede 100 avança ao longo da via de material “E” em uma direção longitudinal “A”. A rede inflada 100 é então vedada por um tambor de vedação 166 na área de vedação 174 para formar uma corrente de almofadas ou travesseiros inflados.
[0053] A área de inflação lateral 168 na concretização da Fig. 3 é ilustrada como a parte do dispositivo de inflação e vedação 101 ao longo da via “E” adjacente às saídas laterais 146 em que o ar advindo das saídas laterais 136 pode inflar as câmaras 120. Em algumas concretizações, a área de inflação 168 é a área disposta entre a ponta de inflação 142 e a área de compressão de entrada 176, descrita abaixo. A rede 100 é inserida em torno do bico de inflação 140 na ponta de inflação 142, que pode ser disposta na extremidade mais adiante do bico de inflação 140. O bico de inflação 140 insere fluido, tal como ar pressurizado, ao longo da via de fluido B no material de rede não inflado através de saídas de bico, inflando o material de modo a formar travesseiros ou almofadas inflados 120. O bico de inflação 140 pode incluir um canal de inflação do bico que conecta fluidamente uma fonte de fluido às saídas de bico. Contempla-se que, em outras configurações, o fluido possa ser outro gás, espuma ou líquido pressurizado adequado. As Figs. 3, 9, 10 e 11 ilustram várias vistas do dispositivo de inflação e vedação 101. Conforme discutido em várias concretizações, a fonte de fluido pode ser disposta atrás do membro de suporte 141 com uma placa horizontal 183 e uma placa vertical 184 ou outro suporte estrutural para o bico e unidades de vedação e, de preferência, atrás do bico de inflação 140. A fonte de fluido conecta-se ao conduto do bico de inflação de fluido 143 e o alimenta. A rede 100 é alimentada ao bico de inflação 140, que direciona a rede à unidade de inflação e vedação 103. A rede 100 é avançada ou conduzida através do dispositivo de inflação e vedação 101 por um mecanismo de acionamento, tal como por um acionador ou tambor de vedação 166 ou o rolete de acionamento 160, em uma direção a jusante ao longo da via de material “E”.
[0054] De acordo com várias concretizações, o bico, o soprador, a unidade de vedação, os mecanismos de acionamento e seus vários componentes ou sistemas relacionados podem ser estruturados, posicionados e operados conforme discutido em qualquer uma das várias concretizações descritas nas referências incorporadas, tais como, por exemplo, o Pedido de Patente dos EUA no 13/844.741. Cada uma dessas concretizações pode ser incorporada ao dispositivo de inflação e vedação 101 conforme discutido neste documento.
[0055] Depois de serem alimentadas através da área de alimentação de rede 164, as camadas de rede primeira 105 e segunda 107 são vedadas uma à outra pela unidade de vedação e deixam o tambor de vedação 166. O tambor de vedação 166 inclui elementos de calefação, tais como termopares, que derretem, fundem, unem, vinculam ou ligam as duas camadas de rede 105 e 107 ou outros tipos de elementos de soldagem ou vedação entre si. A rede 100 avança continuamente através da unidade de vedação ao longo da via de material “E” e além do tambor de vedação 166 em uma área de vedação 174 para formar uma vedação longitudinal contínua 170 ao longo da rede ao vedar as camadas de rede primeira 105 e segunda 107 uma à outra e deixa a área de vedação em uma área de compressão de saída 178. A área de compressão de saída 178 é a área disposta a jusante da área de compressão de entrada 164 entre a correia 162 e o tambor de vedação 166, conforme ilustra a Fig. 4. A área de vedação 174 é a área entre a área de compressão de entrada 164 e a área de compressão de saída 178 onde a rede 100 é vedada pelo tambor de vedação 166. A vedação longitudinal 170 é ilustrada em linhas tracejadas na Fig. 1. De preferência, a vedação longitudinal 170 é disposta a uma distância transversal a partir da primeira borda longitudinal 102, 106 e, mais preferencialmente ainda, a vedação longitudinal 170 é disposta ao longo das bocas 125 de cada uma das câmaras 120.
[0056] De preferência, conforme ilustra a Fig. 4, o tambor de vedação 166 é disposto acima da correia 162. De preferência, o rolete de acionamento 160 é posicionado a jusante do rolete de alimentação 158 e rolete de tensão 156 com o tambor de vedação 166 entre eles. O tambor de vedação 166 é disposto de tal modo que uma parte do tambor de vedação 166 sobreponha verticalmente o rolete de alimentação 158, o rolete de tensão 156 e o rolete de acionamento 160, fazendo com que a correia 162 seja deformada na área de vedação 174 de modo a assumir uma configuração substancialmente em U. Essa configuração aumenta a tensão da correia 162 na área de vedação 174 e facilita a compressão da rede 100 entre o tambor de vedação 166 e a correia 162 na área de vedação 174. A configuração da unidade de inflação e vedação 103 descrita também diminui a quantidade de contato da rede 100 durante a vedação, o que diminui a curvatura da rede inflada. Conforme ilustra a Fig. 7, a área de contato é a área de vedação 174 entre a área de compressão de entrada 174 e a área de compressão de saída 174.
[0057] Na concretização ilustrada, a rede 100 entra na unidade de vedação pela área de compressão de entrada 176 a um ângulo inclinado descendente em relação à direção horizontal. Além disso, a rede 100 deixa a área de vedação 174 a um ângulo inclinado ascendente em relação à direção horizontal de tal modo que a rede 100 saia voltada para cima rumo ao usuário. Com a entrada e saída inclinadas, conforme descrito acima, o dispositivo de inflação e vedação 101 permite o fácil carregamento e extração da rede, bem como o fácil acesso à rede. Assim, o dispositivo de inflação e vedação 101 pode ser posicionado abaixo do nível dos olhos, tal como sobre um tampo de mesa, sem a necessidade de uma plataforma alta. A entrada inclinada para baixo e a saída inclinada para cima da rede 100 em relação à unidade de vedação permitem que a via de material “E” seja curvada a um ângulo α entre a área de compressão de entrada 176 e a área de compressão de saída 174 (a área de compressão de entrada 176 e a área de compressão de saída 174 são descritas em mais detalhes mais abaixo). O ângulo α entre a área de compressão de entrada 176 e a área de compressão de saída 174 é, por exemplo, de ao menos cerca de 40° até no máximo cerca de 180°. O ângulo α pode ser de cerca de 90°. Outros ângulos de entrada e saída podem ser usados, como de conhecimento na técnica, em concretizações alternativas.
[0058] De acordo com várias concretizações, a unidade de vedação pode ser protegida por uma tampa removível. À semelhança, o mecanismo de correia, por exemplo, a correia 162, o rolete de tensão 156 e o rolete de alimentação 158 também podem incluir uma tampa removível 173. Isso permite que o usuário facilmente remova a rede ou resolva ou libere obstruções dentro da máquina.
[0059] De acordo com várias concretizações, um ou mais dos elementos do dispositivo de inflação e vedação 101 podem acionar a rede 100 através do sistema. Por exemplo, o tambor de vedação 166 pode conectar-se a um motor que o gira em uma direção “F”. Conforme ilustrado em várias concretizações (vide, por exemplo, o Pedido no 13/844.741), outros elementos também podem acionar o sistema, tal como um rolete 160. Em outras concretizações discutidas nas referências incorporadas, o rolete 160 é indicado como um rolete de acionamento; contudo, deve-se ter em mente que o rolete 160 pode ser ou um rolete ocioso ou um rolete de acionamento ativo. Por exemplo, o rolete 160 pode conectar-se ao mesmo motor ou ao mesmo mecanismo de acionamento associado ao tambor de vedação 166 que faz com que o tambor gire. Em outras configurações, o tambor de vedação 166 pode ser passivo (por exemplo, ocioso) ou ativamente acionado por um motor. Em um exemplo, o tambor de vedação 166 pode ser passivo e girar meramente em resposta à rede 100 ou correia 162 avançando.
[0060] De acordo com várias concretizações, o dispositivo de inflação e vedação pode ter mais de uma correia. Por exemplo, uma correia pode acionar os vários roletes e uma segunda correia pode comprimir a rede contra o tambor de vedação. Em várias concretizações, o dispositivo de inflação e vedação pode não ter nenhuma correia. Por exemplo, o tambor de vedação pode comprimir a rede contra uma plataforma estacionária e, ao mesmo tempo, conduzir a rede através de todo o dispositivo de inflação e vedação. Mais descrições e concretizações dessas estruturas podem ser encontradas nas Patentes dos EUA no 8.061.110 e 8.128.770 e na Publicação no 2011/0172072, cada uma das quais incorpora-se ao presente documento por referência.
[0061] Embora algumas concretizações não tenham um elemento de controle pós-vedação, a unidade de inflação e vedação 103 ilustrada na Fig. 2 inclui vários elementos de controle pós-vedação. Em várias concretizações, o elemento de controle pós-vedação pode ser uma superfície móvel ou estacionária, um rolete ou qualquer dispositivo que faça contato com a correia 162 ou com a rede 100. Por exemplo, um elemento de controle pós-vedação pode incluir um rolete 160 conforme discutido acima. O rolete 160 suporta a rede 100 que deixa a unidade de inflação e vedação 103 e pode ser operável para guiar a correia. Conforme ilustram as FIGs. de 9 a 11, o rolete 172 também pode ser um elemento de controle pós-vedação. Em várias concretizações, pode haver só um elemento de controle pós-vedação, tal como um rolete 160, conforme ilustram as concretizações reveladas nas referências incorporadas (vide, por exemplo, a patente 13/844.741). Em outras concretizações, pode haver vários elementos de controle pós-vedação, conforme ilustram as Figs. de 9 a 11. Por exemplo, um primeiro elemento de controle pós-vedação (por exemplo, o rolete 172) pode ser disposto diretamente acima de um segundo elemento de controle pós- vedação (por exemplo, o rolete 160).
[0062] Os dois elementos de controle pós-vedação (por exemplo, os dois roletes 160 e 172) comprimem ou pressionam a rede 100 de tal modo que ela faça contato com uma ou ambas as superfícies dos elementos. Como os roletes 160 e 173 são dispostos imediatamente a jusante do tambor de calefação (ou outro mecanismo de calefação em outras concretizações), eles proporcionam uma região de resfriamento 179 disposta entre dois roletes 160 e 172. O rolete 160 nessa concretização atua como um rolete de resfriamento principal, uma vez que o filme vedado e resfriado é extraído em torno desse rolete 160. O rolete de compressão 172 mantém a rede em contato com o rolete de resfriamento principal 160 para ajudar a manter a pressão entre as duas camadas de filme à medida que a vedação resfria para suportar a vedação e a área circundante mecanicamente. Em concretizações, tais como a ilustrada, em que a correia 162 estende-se em torno do rolete 160, a superfície externa desse rolete permanece substancialmente estacionária em relação à rede 100, ajudando, assim, adicionalmente a suportar a vedação em seu estado delicado antes de ela resfriar o suficiente. O rolete 160 é tipicamente feito de um material rígido e robusto, tal como aço ou alumínio, para resistir às pressões e aquecimento da correia 162, embora um plástico ou outro material possa ser usado em algumas concretizações.
[0063] Em várias concretizações, o elemento de controle pós-vedação, tal como o rolete 172, pode ter uma área 171 oposta à correia com maior diâmetro em relação a partes adjacentes do rolete de compressão 172. Esse filete anelar 171 permite o contato com a rede 100, ao passo que uma parte adjacente de menor diâmetro do rolete 172 permanece fora de contato com ela para ajudar a prevenir a adesão à rede esquentada. O rolete 172 pode ser forçado contra a correia 162, a rede 100 e o rolete 160 por um tensor sob ação de mola 169. A tensão exercida pelo tensor 169 pode adicionalmente manter a vedação fechada pelo elemento de controle pós-vedação e permitir que o rolete de compressão 172 seja erguido para fora da rede quando necessário. Para impedir ou reduzir a aderência da rede aquecida 100 ao rolete de compressão 172, este de preferência possui uma superfície ou é feito de um material de baixa adesão ou antiaderente, tal como politetrafluoretileno (PTFE) ou outro material adequado. De acordo com várias concretizações, o elemento de controle pós-vedação, tal como o rolete 160, pode incluir uma superfície anelar rebaixada 163. A superfície anelar rebaixada 163 pode receber a correia 162.
[0064] Quando a rede deixa a área de compressão 178 entre os roletes 160 e 172, existe o risco de que o filme aquecido seja aderido a um desses roletes em vez de deixar livremente o dispositivo. Em várias concretizações, é incluído um elemento para ajudar a separar o filme dos elementos de controle pós-vedação. Por exemplo, o rolete 172 pode ter um filete anelar 161 que se estende em torno da correia 162 ou da superfície externa 167 do rolete 160 que sustenta a correia 162 contra a rede 100 ou que faz contato com a rede 100. Esse filete 161 pode ser anelar ou ter outro formato adequado e pode deslocar-se em torno do rolete para fazer contato com a rede 100, de preferência transversalmente em adjacência à vedação longitudinal na rede inflada 100, tal como contra a extremidade transversal das câmaras infladas 120 em adjacência à vedação longitudinal 112. Na área de compressão 178, o filete anelar 161 faz contato com a rede 100, tipicamente contra um lado transversal das câmaras infladas 120 onde, devido ao formato inflado, as câmaras 120 têm certo grau de rigidez em comparação ao filme não inflado. O filete em relevo proporciona um elemento de batente que força a rede 100 a desviar do rolete 160. Esse desvio faz com que a rede 100 deixe e geralmente descole-se da correia e/ou rolete 160. Como tal, o filete anelar 161 ajuda a remover automaticamente a rede 100 dos elementos de controle pós-vedação. Embora descritas com referência a um rolete, concretizações alternativas podem incluir um filete estacionário disposto em adjacência ao rolete 160 para guiar a rede para fora do rolete.
[0065] Como a rede aquecida 100 pode ter a tendência de aderir-se aos elementos de controle pós-vedação, materiais antiaderência podem mitigar esse problema. Por exemplo, um ou ambos os elementos de controle pós-vedação podem ser feitos de ou revestidos com politetrafluoretileno (PTFE), alumínio anodizado, cerâmica, silicone ou materiais antiaderência ou de baixa adesão semelhantes.
[0066] Na concretização ilustrada, o dispositivo de inflação e vedação 101 inclui ainda uma unidade de corte 186 para cortar a rede a partir do bico de inflação quando um canal de inflação que recebe e é encerrado em torno de um bico de inflação longitudinal 140 é usado. Como em outros componentes de sistema discutidos neste documento, a unidade de corte também pode ser estruturada, provida ou incluída de acordo com as várias concretizações descritas nas referências incorporadas discutidas acima.
Sistema de Controle e Receitas para a Unidade de Inflação e Vedação
[0067] Conforme explicado acima, várias unidades de inflação e vedação (tais como as discutidas acima ou semelhantes às discutidas acima) podem incluir um sistema de controle que pode salvar ou acessar de alguma outra forma receitas que definem automaticamente parâmetro da máquina para criar materiais de embalagem com base nos materiais inflados carregados na máquina. Com referência à Fig. 12, o sistema de controle 1000 da unidade de inflação e vedação será, agora, descrito em mais detalhes. O sistema de controle 1000 pode incluir um ou mais elementos de processamento 1002, uma tela 1004, um ou mais componentes de memória 1006, uma interface de entrada/saída 1012, um ou mais sensores 1016 e uma fonte de alimentação 1014. Cada um dos componentes do sistema de controle 1000 pode comunicar-se com outros componentes por meio de um ou mais barramentos de sistema ou outros meios de comunicação. Além disso, o sistema de controle 1000 pode incluir e/ou fazer comunicação com o motor do soprador 1013, o mecanismo de freio 137, o elemento de calefação 177 e outros componentes da unidade de inflação e vedação que podem ser acompanhados e/ou modificados pelo sistema de controle 1000.
[0068] O processador 1002 ou elemento de processamento 1002 pode controlar uma ou mais funções e/ou operações do sistema de controle 1000 e/ou unidade de inflação e vedação. O elemento de processamento 1002 pode fazer comunicação, ou direta ou indiretamente, com praticamente todos os componentes do sistema de controle 1000. O elemento de processamento 1002 pode ser qualquer tipo de dispositivo eletrônico capaz de processar, receber e/ou transmitir instruções. Por exemplo, o elemento de processamento 1002 pode ser um microprocessador ou um microcomputador. Conforme descrito neste documento, os termos “processador” e “elemento de processamento” visam a abranger um processador ou unidade de processamento simples, vários processadores, várias unidades de processamento ou outro elemento de computação adequadamente configurado.
[0069] O componente de memória 1006 pode incluir um ou mais componentes de armazenamento ou memória que armazenam dados para uso pelo sistema de controle 1000 e/ou unidade de inflação e vedação. Por exemplo, a memória 1006 pode armazenar dados elétricos ou conteúdo, por exemplo, receitas ou definições para a unidade de inflação e vedação para materiais selecionados, arquivos de documento, arquivos de áudio e assim por diante. A memória 1006 pode ser, por exemplo, um meio de armazenamento magneto-óptico, um meio somente para leitura, memória de acesso aleatório, memória programável apagável ou memória flash.
[0070] A interface de entrada/saída 1012 recebe e transmite dados e proporciona conexão com um ou mais componentes. Por exemplo, a interface de entrada/saída 1012 pode receber entradas do usuário por meio de um ou mais dispositivos de entrada (por exemplo, teclado, mouse, tela de toque ou seus semelhantes) e pode transmitir dados entre o sistema de controle 1000 e outros dispositivos eletrônicos (por exemplo, computadores, outros sistemas de controle ou seus semelhantes). Além disso, a interface de entrada/saída 1012 pode facilitar a saída para um ou mais dispositivos de saída, tais como a tela 1004, alto-falantes, fones de ouvido ou seus semelhantes. A interface de entrada/saída 1012 pode transmitir e receber dados de várias maneiras através de uma ou mais redes (por exemplo, WiFi, Ethernet, Bluetooth), redes de celular e assim por diante. O tipo da rede de comunicação pode depender de uma variedade de diferentes requisitos, parâmetros de modelo e assim por diante, e, como tal, a interface de entrada/saída 1012 pode ser modificada conforme desejado.
[0071] A fonte de alimentação 1014 pode ser praticamente qualquer dispositivo capaz de alimentar energia aos vários componentes da unidade de inflação e vedação, bem como ao sistema de controle 1000. Por exemplo, a fonte de alimentação 1014 pode ser um cabo de conexão configurado para conectar a unidade a outra fonte de alimentação, tal como uma tomada, e/ou a fonte de alimentação 1014 pode ser uma bateria ou outro componente de armazenamento de energia portátil.
[0072] A tela 1004 emite uma saída visual para o sistema de controle 1000. Em muitas concretizações, a tela 1004 pode ser usada para emitir uma saída ao usuário exibindo dados, imagens, vídeos ou seus semelhantes. Além disso, a tela 1004 pode cooperar com a interface de entrada/saída 1012 para receber a entrada de dados. Por exemplo, a tela 1004 pode incluir um ou mais sensores de toque que recebem entradas do usuário (por exemplo, uma tela de toque capacitiva ou resistiva). A tela 1004 pode ser praticamente qualquer tipo de dispositivo de saída visual, tal como, entre outros, uma tela de cristal líquido (LCD), tela de diodos emissores de luz (LED), tela de plasma ou seus semelhantes. O tipo e tamanho da tela 1004 podem depender do tipo de unidade de inflação e vedação, bem como do sistema de controle 1000.
[0073] Um ou mais sensores 1016 são elementos detectores capazes de detectar mudanças em uma ou mais características ou parâmetros. Por exemplo, os sensores 1016 podem incluir um sensor de temperatura, um sensor de imagem (por exemplo, câmera), um sensor de velocidade ou movimento, um sensor de rotação, um acelerômetro, um giroscópio ou seus semelhantes. Os sensores 1016 são configurados para detectar informações correspondentes a um ou mais componentes da unidade de inflação e vedação, informações acerca do material carregado no fuso 136 da unidade de inflação e vedação (por exemplo, uma ou mais das características do material) e/ou dados acerca de outras unidades ou do sistema de controle 1000. Logo, os sensores 10916 podem ser posicionados em vários locais da unidade de inflação e vedação dando aos sensores 1016 acesso suficiente a ou comunicação com o componente monitorado para detectar suas definições e/ou parâmetros operacionais. Em um exemplo, o elemento de calefação 177 pode incluir um sensor de temperatura conectado operacionalmente a ele, onde o sensor de temperatura detecta a temperatura corrente do elemento de calefação.
[0074] Em concretizações que incluem sensores 1016 para detectar informações acerca do material usado na unidade de inflação e vedação, os sensores 1016 podem ser usados para analisar o material em si, um ou mais identificadores no material e/ou seus semelhantes. Por exemplo, os sensores 1016 podem incluir um leitor de código de barras capaz de ler um código de barras impresso no material ou embalagem do material. Em outro exemplo, os sensores 1016 podem incluir um receptor/transmissor de RFID que recebe dados correspondentes a uma etiqueta RFID ou outro identificador. Em ainda outro exemplo, os sensores 1016 podem incluir um sensor de material capaz de determinar o tipo, largura, espessura ou outros traços do material que será usado com a unidade de inflação e vedação. Os tipos de sensores 1016, bem como seus locais, podem ser modificados conforme desejado e com base no tipo de unidade, sistema de controle 1000 e/ou material.
[0075] Os sensores 1016 podem ser configurados para ler dados correspondentes aos parâmetros do material e/ou da máquina diretamente a partir do material. A Fig. 14 é um diagrama ilustrando um rolo de material 1009 que inclui um identificador 1010. Com referência à Fig. 14, o sensor 1016 é posicionado para fazer comunicação (por exemplo, óptica e/ou elétrica) com o rolo de material 1009. Isso permite que o sistema de controle 1000 determine o tipo de material, a quantidade de material atualmente no rolo, uma ou mais receitas associadas ao material ou um ou mais parâmetros de máquina para o material ao detectar o identificador 1010 usando o sensor 1016. Em um primeiro exemplo, o sensor 1016 pode ser um leitor de RFID e o identificador 1010 pode ser uma etiqueta RFID. Em um segundo exemplo, o sensor 1016 pode ser um leitor de código de barras ou leitor de código de resposta rápida (QR) e o identificador 1010 pode ser um código de barras ou código QR. Em um terceiro exemplo, o identificador 1010 pode ser uma receita impressa ou em texto incluindo uma listagem de parâmetros de máquina (por exemplo, temperatura de vedação, características de inflação etc.) e o sensor 1016 pode ser uma câmara que captura a receita e utiliza uma função de reconhecimento de texto para inserir a receita no sistema de controle 1000.
[0076] Doravante, discutir-se-á um exemplo de uso da tela 1004 para receber entradas para o sistema de controle 1000. A Fig. 13 é uma vista dianteira plana de uma tela exemplificativa do sistema de controle. Com referência à Fig. 13, a tela 1004 inclui uma saída de um ou mais ícones 1020, 1022, 1024. Cada um dos ícones 1020, 1022, 1024 pode corresponder a um material, tal como um nome arbitrário do material (por exemplo, nome comercial), um tipo de material ou características de material (por exemplo, 10 mm, polietileno), um nome de receita (que pode ser definida para ser semelhante ao nome comercial ou nome do material) ou outro identificador de material. O sistema de controle 1000 pode receber uma entrada do usuário indicando o tipo de material que está carregado na unidade de inflação e vedação ou um material que será usado na unidade de inflação e vedação. Em um exemplo, o usuário seleciona um dos ícones 1020, 1022, 1024 correspondente ao material que será usado com o dedo ou com um dispositivo de entrada (por exemplo, caneta stylus, tela de toque capacitiva, mouse, teclado etc.). Em outro exemplo, o usuário insere diretamente o nome da receita no sistema de controle. Em algumas concretizações, o sistema de controle 1000 exige uma senha, identificação do usuário ou outro atributo de segurança antes que uma receita possa ser selecionada ou antes que quaisquer parâmetros possam ser ajustados manual ou automaticamente. Em algumas concretizações, os ícones e/ou nomes de receita podem corresponder ao material ou às características do material, por exemplo, o nome da receita pode ser semelhante ao nome comercial do material.
[0077] Nesse exemplo, o processador 1002 pode acessar receitas armazenadas no componente de memória 1006 correspondentes a cada um dos materiais disponíveis. Em outras palavras, o componente de memória 1006 armazena definições de parâmetro para cada um dos componentes da unidade de inflação e vedação que serão usadas quando o material selecionado for inflado e vedado pela unidade. Dessa forma, o sistema de controle 1000 pode ajustar automaticamente a unidade de inflação e vedação com base no material. As Figs. de 1A a 1D ilustram vistas planas superiores de exemplos de materiais incluindo configurações de inflação. Cada um dos materiais 1040, 1042, 1044, 1046 inclui locais vedados variantes, onde duas camadas do filme para cada um dos materiais são interconectadas. A localização, tamanho, geometria e seus semelhantes dos locais vedados definem o padrão de travesseiro quando o material 1040, 1042, 1044, 1046 é inflado pela unidade de inflação e vedação. Os padrões ilustrados nas Figs. de 1A a 1D são meramente exemplificativos e muitos outros padrões podem ser usados.
[0078] O sistema de controle 1000 é configurado para ajustar automaticamente componentes da unidade de inflação e vedação, bem como para emitir saídas ao usuário indicado quais componentes devem ser ajustados. Em algumas concretizações, o sistema de controle 1000 é capaz de ajustar as definições de certos componentes que não são tipicamente ajustáveis em máquinas de inflação e vedação convencionais. Por exemplo, o sistema de controle 1000 pode ajustar um ou mais parâmetros correspondentes ao mecanismo de frenagem 137 do fuso 136, o que permite ajustar a fricção aplicada ao rolo de material. Além disso, o sistema de controle 1000 pode ajustar os perfis de subida e descida para vários motores da unidade de inflação e vedação, o que permite personalizar os motores e vários componentes à receita do material sendo processado, bem como às condições operacionais do mecanismo de inflação e vedação.
[0079] Doravante, discutir-se-á um método de operação da unidade de inflação e vedação em mais detalhes. A Fig. 15 é um fluxograma ilustrando um método para operar a unidade de inflação e vedação. Com referência à Fig. 15, o método 2000 começa na operação 2002 e o sistema de controle 1000 determina o tipo de material carregado no fuso 136. Em algumas concretizações, um dos sensores 1016 do sistema de controle 1000 detecta ou recebe dados do material para determinar o tipo de material. Em um primeiro exemplo, o sensor 1016 lê um código de barras embutido, ligado ou conectado de alguma outra forma ao rolo de material, e o processador 1002 analisa o código de barras para determinar o tipo de material e, como opção, as definições de um ou mais componentes da unidade de inflação e vedação. Em um segundo exemplo, o sensor 1016 inclui um receptor de RFID e um identificador RFID ligado ao rolo de material ou embalagem, e o processador 1002 utiliza o identificador RFID para determinar informações acerca do material. Em um terceiro exemplo, o sensor 1016 é uma câmera e captura uma imagem do material e/ou da etiqueta do material (por exemplo, embalagem), e o processador 1002 analisa a imagem para determinar o material. Em um quarto exemplo, o sistema de controle 1000 recebe entradas do usuário. Nesse exemplo, o usuário insere diretamente os dados de material no sistema de controle 1002 por meio da interface de entrada/saída 1012, por exemplo, por meio de um teclado, de um mouse selecionando um ícone ou seus semelhantes. Em um quinto exemplo, o sistema de controle 1000 recebe dados de material de outro dispositivo de computação, tal como através de uma rede, servidor ou seus semelhantes. A lista de exemplos acima não visa ser exaustiva, mas meramente ilustrativa. Muitas outras concretizações são contempladas.
[0080] Depois de determinar o material, o método 2000 avança à operação 2004. Nela, um ou mais parâmetros das almofadas ou travesseiros infláveis são determinados. Por exemplo, o material pode ter um modelo de inflação predeterminado onde áreas selecionadas do material são vedadas entre si ou abertas para definir bolsos infláveis que expandem quando preenchidos com ar. Em alguns exemplos, os parâmetros de travesseiro podem ser predeterminados com base no tipo de material, isto é, os parâmetros de travesseiro podem ser enquadrados em uma descrição do material carregado no fuso 136. Depois de determinar os parâmetros de travesseiro, que podem ser abrangidos na operação 2002, o método 2000 avança à operação 2006.
[0081] Na operação 2006, o sistema de controle 1000 determina uma receita para utilizar a unidade de inflação e vedação para gerar o material de embalagem usando o material bruto no fuso 136. O sistema de controle 1000 utiliza as informações de material e/ou os parâmetros de travesseiro obtidos nas operações 2002 e 2004, respectivamente, para ajustar ou modificar um ou mais componentes na unidade de inflação e vedação. Por exemplo, o processador 1002 pode extrair uma receita para o material específico no fuso 136 a partir do componente de memória 1006 uma vez que o material ou outro identificador for determinado. Em algumas concretizações, a receita pode ser inserida diretamente no sistema de controle 1000, tal como por meio da interface de entrada/saída, por meio da tela 1004 (por exemplo, o usuário selecionando um ícone correspondente ao material), ou a receita pode ser marcada ou conectada de alguma outra forma ao material 1009 em si (por exemplo, embutida como código, texto ou seus semelhantes).
[0082] A receita inclui dados tais como a velocidade de um ou mais motores (por exemplo, motor do soprador, motor do tambor, motor do mecanismo de frenagem), a temperatura do elemento de calefação 177, a velocidade do ar ou outras definições do soprador 1013, taxa de inflação, velocidade de subida para os motores, temperatura e perfil de subida do calefator, a definição de tensão inicial para o mecanismo de frenagem 137, uma definição de tensão em uma posição de “parada” para o mecanismo de frenagem 137, altura de preenchimento dos travesseiros, temperatura de início do soprador 1013 na partida, uma temperatura inicial para o tambor de vedação 166/elemento de calefação 177, um tempo de retardo de parada do motor, perfis de subida/descida para um ou mais componentes (por exemplo, tambor de vedação 166, soprador 1013, mecanismo de frenagem 137 etc.), câmaras espaçadoras para os materiais, volume de preenchimento, largura e/ou comprimento do material, revestimentos presentes no material (por exemplo, revestimento para prevenção de obstruções). Em outras palavras, a receita inclui definições ou perfis de operação para vários componentes da unidade de inflação e vedação. Além disso, os dados de receita podem incluir parâmetros para partida, operação normal e parada. Por exemplo, pode ser necessário que os parâmetros de cada componente sejam variados com base no tempo de aquecimento, parâmetros operacionais e tempo de desaceleração dos componentes. O número de componentes ajustados pode variar com base no material, no tipo de unidade de inflação e vedação, na velocidade operacional, na temperatura operacional e assim por diante. Em si, os componentes ajustados listados neste documento são tidos como meramente ilustrativos.
[0083] Em outra concretização, o processador 1002 analisa os parâmetros de material e travesseiro para determinar a receita. Em outras palavras, usando dados acerca do material e os parâmetros de travesseiro, o processador 1002 cria a receita em tempo real ou substancialmente em tempo real. Por exemplo, o processador 1002 determina certas características ou definições com base nas informações acerca do material, por exemplo, o material possui uma espessura de X polegadas e, com base nisso, define uma temperatura do elemento de calefação e vedação que aqueça através dessa espessura. Ainda noutra concretização, o processador 1002 pode extrair a receita do componente de memória 1006, de uma rede, de um servidor, do site do fabricante do material ou de praticamente qualquer outro dispositivo de computação. Ou seja, a receita pode ser armazenada no sistema de controle e/ou acessada por ele.
[0084] Para ajudar a entender a presente invenção, os exemplos a seguir são dados para ilustrar receitas exemplificativas que podem ser usadas pelo sistema de controle 1000. Evidentemente, os exemplos descritos neste documento não devem ser interpretados de modo a limitar especificamente a invenção, e as variações da invenção, conhecidas hoje ou desenvolvidas no futuro, que se encontrem dentro do escopo dos versados na técnica são consideradas dentro do âmbito da invenção conforme descrita neste documento e reivindicada mais adiante.
[0085] Nas receitas abaixo, os nomes usados referem-se aos parâmetros a seguir. DESC é a identificação do material (por exemplo, nome comercial ou descrição). SPEED é a definição de velocidade para o tambor de vedação 166 de 1 a 100 (por exemplo, uma velocidade de 75 equivale a 75% da velocidade máxima). BLWER é a definição do soprador ou ar como porcentagem do fluxo máximo de ar. TEMP é a temperatura do elemento de calefação ou outra definição de vedação nas receitas em Fahrenheit. BRAKE_START é a definição de tensão em estado constante para o mecanismo de frenagem e equivale a uma porcentagem da força ou torque de frenagem total. Conforme descrito acima, em alguns casos, o mecanismo de frenagem 137 pode ser um motor que gira no sentido oposto ao motor do tambor. Nesses exemplos, a força de frenagem pode ser uma porcentagem da potência de motor (por exemplo, de 1% a 100%) que é aplicada ao mecanismo de frenagem 137. Em exemplos em que o mecanismo de frenagem é um elemento de fricção, a força de frenagem pode ser determinada por uma posição (da mais distante à mais próxima) em relação ao rolo de material ou por outras características. BRAKE_END é a tensão de frenagem do mecanismo de frenagem durante a “parada” e, à semelhança de BRAKE_START, pode ser uma porcentagem da velocidade de motor ou outra característica de frenagem dependendo do tipo de mecanismo de frenagem usado. BSTRT é a temperatura de partida do soprador em Fahrenheit. MSTRT é a temperatura de partida do motor em Fahrenheit. MSTOP é o retardo de parada do motor em milissegundos.
[0086] MUP é o perfil de subida do motor, MDOWN é o perfil de descida do motor, BUP é o perfil de subida do soprador, BDOWN é o perfil de descida do soprador, e BKEND é o perfil de subida do mecanismo de frenagem na parada. Os perfis de subida e descida são perfis dos vários componentes da unidade de inflação e vedação conforme ela liga e desliga. Por exemplo, quando um motor é primeiramente ativado, pode ser que ele precise girar seu eixo de acionamento a uma velocidade inferior por um determinado período de tempo antes que a velocidade possa subir ao máximo ou próxima ao máximo, a fim de evitar danos à máquina ou a outros componentes posicionados ou conectados a máquina. Isso acontece porque alguns motores podem ter diferentes parâmetros de rotação à medida que são iniciados em comparação a quando já estão operando há certo período de tempo. Usando um tempo de subida, o sistema de controle aumenta gradativamente a potência de motor à velocidade máxima. À semelhança, os motores sofrer dano se pararem de girar de repente após já estarem girando a velocidade máxima (ou próximos à velocidade máxima). Logo, algumas das receitas podem incluir um perfil de descida que diminui lentamente a potência alimentada ao motor a fim de diminuir gradativamente a velocidade até que o motor possa ser parado por completo com segurança. Os tempos e velocidades de subida e descida podem ser determinados com base não só nos componentes mecânicos, mas também no material e propriedades da receita. Por exemplo, se a velocidade máxima desejada para um material específico for menor que uma velocidade operacional típica, o tempo de subida para o motor pode ser aumentado. Em outro exemplo, o peso do rolo de material pode influenciar no perfil de subida e/ou descida, por exemplo, um material mais pesado pode exigir um processo de subida mais longo e mais lento em comparação a um material mais leve.
[0087] Nas receitas abaixo, os perfis de subida e descida são listados em função do tempo e da porcentagem da velocidade do motor. Por exemplo, com referência à primeira receita exemplificativa e MUP, no tempo 0, a velocidade do motor é de 0% a velocidade máxima, a 1.300 ms a velocidade do motor é de 50% a velocidade máxima, a 2.000 ms a velocidade do motor é de 80% a velocidade máxima, a 2.800 ms a velocidade do motor é de 95% a velocidade máxima e a 3.200 ms a velocidade do motor é de 100%. Nesse exemplo, o perfil de subida do motor leva cerca de 3.200 ms para que o motor atinja a velocidade máxima. Com referência a MDOWN ou perfil de descida do motor nessa receita, o perfil leva só 301 ms para diminuir, isto é, o perfil de descida do motor é muito mais rápido do que o perfil de subida do motor. Ao alterar os perfis de subida e descida dos componentes da unidade de inflação e vedação com base no material sendo inflado e vedado, a unidade pode operar com mais segurança e correr menos risco causar dano aos componentes, tais como os motores, uma vez que podem acelerar e/ou desacelerar adequadamente antes de atingir a velocidade máxima e posições paradas.
[0088] Deve-se ter em mente que as unidades e parâmetros acima são meramente ilustrativos e podem ser variados com base no tipo de máquina, materiais e assim por diante. Por exemplo, nos exemplos de receita dados abaixo, várias das definições são selecionadas como uma porcentagem do nível máximo para o componente selecionado. No entanto, em outros exemplos, as definições podem ser selecionadas como um valor absoluto (as definições de temperatura nos exemplos de receita são definidas como esses valores). Como alternativa ou em aditamento, as receitas podem incluir faixas das definições, por exemplo, de 50% a 60% da velocidade máxima, e o sistema de controle 1000 pode selecionar a definição apropriada com base nas condições de operação correntes.
[0089] Um primeiro exemplo de uma receita que pode ser usada para inflar e vedar um material 1046 ilustrado na Fig. 1D é dado abaixo. DESC = Material 1 SPEED = 85 BLWER = 55 TEMP = 320 BRAKE_START = 5 BRAKE_END = 100 BSTRT = 295 MSTRT = 290 MSTOP = 400 MUP = 0,0,1300,50,2000,80,2800,95,3200,100, MDOWN = 0,100,100,50,200,25,300,0,301,0, BUP = 0,0,500,50,1850,70,3500,100,3600,100, BDOWN = 0,100,5,50,25,0,26,0,27,0, BKEND = 0,0,250,60,300,75,360,100,600,0,
[0090] Um segundo exemplo de receita é dado abaixo. Essa receita pode ser usada para inflar e vedar um material 1042 ilustrado na Fig. 1B. DESC = Material 3 SPEED = 65 BLWER = 100 TEMP = 330 BRAKE_START = 15 BRAKE_END = 90 BSTRT = 300 MSTRT = 320 MSTOP = 400 MUP = 0,0,2000,70,2500,95,2700,100,2800,100, MDOWN = 0,100,150,90,250,75,300,40,500,0, BUP = 0,0,1500,80,2000,95,2200,100,2300,100, BDOWN = 0,100,5,50,25,0,26,0,27,0, BKEND = 0,0,300,50,375,80,425,100,600,0,
[0091] Usando uma receita armazenada ou acessando uma receita de alguma outra forma, o sistema de controle 1000 pode determinar as configurações para um ou mais componentes da unidade de inflação e vedação. Com referência à Fig. 15, na operação 2006, o sistema de controle 1000 pode não só determinar a receita típica para o material e parâmetros de travesseiro, mas também ajustar a receita com base nos parâmetros da unidade de inflação e vedação. Por exemplo, se a receita especificar uma primeira temperatura para o elemento de calefação 177, mas, o tambor de vedação 166 estiver operando mais devagar que o normal, o sistema de controle 1000 ajusta a temperatura para compensar a velocidade mais lenta. Em outro exemplo, a fricção de frenagem aplicada pelo mecanismo de frenagem 137 pode ser definida em um primeiro nível, mas, se o rolo de material tiver um diâmetro maior ou menor que o normal ou maior que o diâmetro usado para criar a receita, o sistema de controle 1000 ajusta dinamicamente a fricção de frenagem para compensar essa mudança. Outras mudanças a parâmetros da unidade de inflação e vedação com base em mudanças a um ou mais parâmetros com base na funcionalidade interrelacionada serão discutidos em mais detalhes abaixo com referência à figura 15.
[0092] Deve ter-se em mente que, em algumas concretizações, a unidade de inflação e vedação pode não identificar nenhum parâmetro de material ou característica de travesseiro. Nessas concretizações, o sistema de controle 1000 pode determinar a receita usando o identificador 1010 no próprio material 1009 ou a receita pode ser acessada usando uma tabela de consulta ou outro recurso com base em um nome de material arbitrário (por exemplo, nome comercial) ou seus semelhantes. Nessas concretizações, o sistema de controle 1000 pode acessar a receita conforme armazenada na memória, através de uma rede, ou algo do gênero sem ter que determinar nenhum dos parâmetros do material em si.
[0093] Com referência contínua à Fig. 15, assim que a receita é determinada ou acessada de alguma outra forma, o método 2000 prossegue à operação 2008. Nela, os vários componentes da unidade de inflação e vedação são ajustados com base na receita. Em outras palavras, os componentes são ajustados com as definições desejadas com base nos dados da receita. Em uma concretização, cada um dos componentes é ajustado pelo sistema de controle 1000 automaticamente. No entanto, em outras concretizações, certos componentes precisam ser ajustados pelo usuário. Nessas concretizações, a tela 1004 ou outro elemento de saída emite uma saída para o usuário a outro dispositivo de computação para indicar os parâmetros que precisam ser modificados à mão. Por exemplo, a tela 1004 pode exibir uma imagem ou ícone do componente com uma indicação da definição que precisa ser ajustada.
[0094] Em concretizações onde os componentes da unidade de inflação e vedação podem ser ajustados pelo sistema de controle 1000, o sistema de controle fornece instruções aos vários componentes com referência à definição e então confirma que os componentes estão definidos nos níveis desejados.
[0095] Após a operação 2008, o método 2000 prossegue à operação 2010. Nela, a unidade de inflação e vedação é ativada e opera. Em particular, a unidade começa a operar e o material é alimentado através da unidade a partir do fuso a fim de criar o material de embalagem. Enquanto a unidade de inflação e vedação opera, o método 2000 prossegue à operação opcional 2012. Nela, o sistema de controle 1000 recebe feedback com relação à funcionalidade da unidade de inflação e vedação e/ou vários componentes da unidade de inflação e vedação. Por exemplo, um ou mais sensores podem detectar o funcionamento em tempo real da máquina ou de seus componentes, tais como a temperatura do elemento de calefação/vedação, a velocidade do motor, a fricção de frenagem sendo aplicada e assim por diante. Essa operação 2012 permite que o sistema de controle 1000 receba feedback em tempo real ou substancialmente real com relação à unidade.
[0096] Após a operação 2012, o método 2000 prossegue à operação 2014. Nela, o sistema de controle 1000 determina se algum componente ou parâmetro da unidade de inflação e vedação deve ser ajustado. Por exemplo, usando o feedback da operação 2012 (por exemplo, leitura dos sensores enquanto a máquina está em operação), o sistema de controle 1000 determina que um ou mais componentes precisam ser ajustados. Esse atributo permite que o sistema de controle 1000 ajuste dinamicamente a unidade de inflação e vedação durante a operação.
[0097] Se na operação 2014 um ou mais componentes precisarem ser ajustados, o método 2000 prossegue à operação 2016. Nela, o sistema de controle 1000 modifica o parâmetro ou componente. A operação 2016 pode ser substancialmente semelhante à operação 2008, mas ajustada com base não só na receita e material, mas também na operação em tempo real da própria máquina de vedação e inflação. Por exemplo, se um componente específico não está operando conforme programado ou caso outros componentes da máquina sejam modificados, ele é modificado de acordo. Em um exemplo específico, o motor não está operando à velocidade programada, tal como devido a uma avaria ou erro, portanto, o elemento de calefação pode ser desacelerado para compensar a velocidade mais lenta.
[0098] Se, na operação 2014, não foi necessário ajustar nenhum componente ou após a operação 2016 os componentes foram ajustados, o método 2000 prossegue à operação 2018. Nela, o sistema de controle 1000 determina se outro rolo de material deve ser carregado na unidade de inflação e vedação. Se outro rolo for carregado, o método 2000 retorna à operação 2002. No entanto, se outro rolo não for carregado, o método 2000 prossegue ao estado final.
[0099] Usando o método 2000 e o sistema de controle 1000, a unidade de inflação e vedação pode ajustar seus parâmetros levando em conta não só o material que será inflado e vedado, mas também as condições operacionais da própria unidade. Isso permite que a unidade de inflação e vedação crie mais rapidamente um material de embalagem, bem como ajuda a evitar erros ou outros problemas que poderiam decorrer de avarias nas máquinas ou desvios do desempenho esperado por parte dos vários componentes da unidade de inflação e vedação.
[00100] Em algumas concretizações, o sistema de controle 1000 pode definir e/ou ajustar um ou mais parâmetros com base na interdependência ou correlação entre dois ou mais parâmetros. Por exemplo, em alguns casos, modificar um primeiro parâmetro pode afetar um segundo parâmetro, e a unidade de inflação e vedação pode não funcionar conforme desejado se o segundo parâmetro não for também ajustado. Parâmetros podem ser interrelacionados em uma razão 1:1, por exemplo, à medida que um aumenta o outro deve aumentar na mesma quantidade, em uma relação de porcentagem, por exemplo, à medida que um parâmetro aumenta 20% o segundo parâmetro deve aumentar 5%, em uma relação inversa, por exemplo, à medida que um parâmetro aumenta o outro diminui e assim por diante. Os parâmetros interrelacionados e suas relações podem ser variados com base na geometria e configuração da unidade de inflação e vedação, no tipo de material, na velocidade de operação, no ambiente de operação e em outras características. Em si, os parâmetros e relações listados neste documento são tidos como meramente ilustrativos e podem mudar.
[00101] Discutir-se-á, agora, um método para variar um ou mais parâmetros com base em mudanças a um ou mais outros parâmetros em mais detalhes. A Fig. 16 é um fluxograma ilustrando um método para ajustar parâmetros da unidade de inflação e vedação. Com referência à Fig. 16, o método 3000 começa na operação 3002. Nela, um primeiro parâmetro é mudado na unidade de inflação e vedação. O parâmetro pode ser alterado devido à entrada de uma receita com base em um material sendo carregado na unidade, pode ser alterada pelo usuário ou pode ser variada de alguma outra forma. O parâmetro pode ser alterado automaticamente ou à mão. Depois que o parâmetro muda, o método 3000 prossegue à operação 3004. Nela, o sistema de controle 1000 determina se existe algum parâmetro interdependente. Em outras palavras, o sistema de controle 1000 analisa se existe outro parâmetro funcionalmente relacionado ao parâmetro alterado. Dessa forma, o sistema de controle 1000 determina se existe alguma relação entre o parâmetro alterado e outros parâmetros da unidade de inflação e vedação.
[00102] Se, na operação 3004, houver um parâmetro relacionado, o método 3000 prossegue à operação 3010. Nela, o sistema de controle 1000 avalia o parâmetro relacionado para determinar se ele também deve ser ajustado. Por exemplo, o sistema de controle 1000 pode analisar a quantidade de mudança no primeiro parâmetro para determinar se a faixa é suficiente para garantir uma mudança no segundo parâmetro. Nesse exemplo, certos ajustes ao primeiro parâmetro podem ser pequenos o suficiente para que o segundo parâmetro não precise ser ajustado, embora funcionalmente relacionado ao primeiro parâmetro.
[00103] Se, na operação 3010, o segundo parâmetro precisar de ajuste, o método 3000 prossegue à operação 3014. Na operação 3014, o parâmetro relacionado é ajustado. Em algumas concretizações, o sistema de controle 1000 muda automaticamente o parâmetro relacionado. Em um exemplo, o sistema de controle 1000 varia um sinal enviado a um componente que mudará o parâmetro, tal como a velocidade do motor ou a temperatura do elemento de calefação. Em outras concretizações, o sistema de controle 1000 emite uma saída para indicar ao usuário que o parâmetro precisa de ajuste. Em um exemplo, o sistema de controle 1000 faz com que um alerta seja exibido na tela 1004. O alerta indica o parâmetro a ser mudado e a quantidade de mudança ou nova definição. Nessas concretizações, o parâmetro pode ser ajustado à mão pelo usuário.
[00104] Depois de mudar o parâmetro relacionado, o método 3000 prossegue à operação 3016. Nela, o sistema de controle 1000 determina se existe algum outro parâmetro relacionado. Por exemplo, geralmente um parâmetro pode estar funcionalmente relacionado a dois ou mais parâmetros e, assim, quando um parâmetro é mudado, é possível que vários outros parâmetros também precisem ser mudados. Em outro exemplo, um primeiro parâmetro pode estar relacionado a um segundo parâmetro e este pode estar relacionado a um terceiro parâmetro. Nesse exemplo, quando o segundo parâmetro é ajustado com base nas modificações ao primeiro parâmetro, é possível que o terceiro parâmetro também precise de ajuste. Se houver outros parâmetros relacionados, o método 3000 pode voltar à operação 3010. No entanto, se não houver nenhum outro parâmetro relacionado, o método 3000 prossegue a um estado final 3018.
[00105] Com referência contínua à Fig. 16, se na operação 3004 não houver parâmetros relacionados ou se na operação 3010 os parâmetros relacionados não precisarem ser ajustados, o método 3000 prossegue à operação 3006. Nela, o sistema de controle 1000 determina se há outras mudanças ao sistema que devam ser avaliadas. Por exemplo, se um ou mais parâmetros ou componentes não estiverem operando conforme desejado, se o material mudar e/ou se o ambiente operacional mudar, o sistema de controle 1000 deve reavaliar se outros parâmetros devem ser alterados.
[00106] Se houve outras mudanças no sistema, o método 3000 prossegue à operação 3008. Nela, o sistema de controle 1000 determina se existe algum parâmetro que deva ser modificado com base nessas mudanças. Se sim, o método 3000 retorna à operação 3002. No entanto, se, apesar das mudanças ao sistema, não for necessário alterar o parâmetro ou se na operação 3006 não houve outras mudanças ao sistema, o método 3000 prossegue ao estado final 3018.
[00107] Usando o método 3000, a unidade de inflação e vedação pode ajustar dinamicamente as condições durante a operação, bem como ajustar parâmetros para compensar ajustes em outros parâmetros. Por exemplo, em algumas concretizações, a unidade de inflação e vedação pode implementar receitas que são armazenadas no componente de memória 1006, em outro dispositivo de computação ou identificadas pelo próprio material (por exemplo, por meio do identificador 1010) e as receitas podem incluir definições para certos componentes mas não incluir definições para outros. Usando o método 3000, o sistema de controle 1000 pode determinar as mudanças a todos os parâmetros, ainda que esses parâmetros não façam parte diretamente da receita.
[00108] Toda e qualquer referência identificada especificamente no Relatório Descritivo da presente invenção incorpora-se expressamente a este documento na íntegra por referência a ela. O termo “cerca de”, conforme usado neste documento, deve ser interpretado por via de regra de modo a referir-se tanto ao número correspondente quanto a uma faixa de números. Ademais, todas as faixas numéricas neste documento devem ser interpretadas de modo a incluir cada número inteiro dentro delas. O conteúdo do Pedido de Patente dos EUA no 13/844.741 incorpora-se ao presente documento por referência na íntegra.
[00109] Embora se tenham revelado concretizações ilustrativas da invenção, perceber-se-á que diversas modificações e outras concretizações podem ser concebidas pelos versados na técnica. Por exemplo, características de várias concretizações podem ser usadas em outras concretizações. Portanto, fica entendido que as Reivindicações anexas tencionam a cobrir todas essas modificações e concretizações que se enquadrem no âmbito e essência da presente invenção.

Claims (12)

1. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), por um sistema de controle (1000) que inclui um controlador (1002) e um componente de memória (1006) e que é configurado para controlar os parâmetros operacionais da máquina de inflação e vedação de rede (101), o método compreendendo fornecer a máquina de inflação e vedação de rede (101) em comunicação com o sistema de controle (1000), compreeendendo: o componente de memória (1006) do sistema de controle (1000) armazena formulações pré-armazenadas; caracterizado por que cada uma das formulações pré- armazenadas inclui configurações para parâmetros operacionais da máquina de inflação e vedação de rede (101) e as diferentes formulações pré-armazenadas correspondem a diferentes configurações de material de suprimento; e o método compreendendo ainda: proporcionar um suprimento de material de rede (134) de uma primeira configuração de material de suprimento para a máquina de inflação e vedação (101); selecionar, pelo controlador (1002), uma primeira das formulações pré-armazenadas correspondentes à primeira configuração de material de suprimento das formulações pré-armazenadas no componente de memória (1006); e modificar, pelo controlador (1002), uma ou mais configurações para um ou mais parâmetros operacionais correspondentes da máquina de inflação e vedação de rede (101), de acordo com a primeira formulação pré-armazenada.
2. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que a configuração do material de suprimento compreende uma ou mais características do suprimento de material de rede (134).
3. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por que uma ou mais características incluem uma espessura do suprimento de material de rede (134).
4. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com a Reivindicação 2 ou 3, caracterizado por que identificar uma configuração do material de suprimento compreende detectar uma ou mais características do suprimento de material de rede (134) por um sensor (1016).
5. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que identificar uma configuração do suprimento de material de rede (134) compreende detectar por um sensor (1016), dados de material ligado a ou incorporado no interior do suprimento de material de rede (134), sendo os dados do material indicativos da configuração do suprimento de material de rede (134).
6. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que cada formulação pré-armazenada das formulações pré-armazenadas inclui configurações para componentes da máquina de inflação e vedação (101).
7. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com a Reivindicação 6, caracterizado por que compreende ainda operar o conjunto de inflação e de vedação usando as configurações com base na formulação pré- armazenada.
8. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que identificar uma configuração do material de suprimento compreende: exibir ícones (1020, 1022, 1024) num display (1004), cada ícone (1020, 1022, 1024) correspondendo a um ou mais materiais; e receber uma entrada de usuário identificando um primeiro ícone dentre os ícones (1020, 1022, 1024), em que selecionar a formulação pré-armazenada compreende selecionar uma formulação pré-armazenada a partir das formulações pré-armazenadas que correspondem ao primeiro ícone.
9. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com qualquer uma das Reivindicações anteriores, caracterizado por que receber a seleção das formulações pré-armazenadas compreende: modificar o primeiro parâmetro baseado na formulação; analisar o segundo parâmetro para determinar se o segundo parâmetro é funcionalmente relacionado ao primeiro parâmetro; se o segundo parâmetro estiver funcionalmente ligado ao primeiro parâmetro, ajustar o segundo parâmetro correspondente à alteração do primeiro parâmetro; e se o segundo parâmetro estiver desfuncionalmente ligado ao primeiro parâmetro, deixar de ajustar o segundo parâmetro.
10. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com a Reivindicação 9, caracterizado por que, se o segundo parâmetro for funcionalmente relacionado com o primeiro parâmetro, analisar uma primeira modificação ao primeiro parâmetro para determinar uma segunda modificação ao segundo parâmetro, em que a segunda modificação está relacionada com a primeira modificação por uma função predeterminada.
11. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com a Reivindicação 9 ou 10, caracterizado por que o primeiro parâmetro é um motor do tambor (1001) e o segundo parâmetro é um mecanismo de freio (137).
12. Método Para Modificar Um ou Mais Parâmetros de Máquina de Inflação e Vedação de Rede, (101), de acordo com qualquer uma das Reivindicações precedentes, caracterizado por que compreende: selecionar pelo menos um parâmetro de material a partir de um material de embalagem; e determinar, com base em pelo menos um parâmetro de material, pelo menos um de um perfil de rampa de subida ou um perfil de rampa de descida para pelo menos um componente da máquina de inflação e vedação (101).
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