BR112016019225B1 - Uso de metilhidroxipropil celulose - Google Patents

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Abstract

composição aquosa, método para a preparação da composição aquosa, utilização do éter de celulose, método para o controle de fungos, semente e método para a proteção do material de propagação da planta. a presente invenção se refere a uma composição aquosa que compreende um pesticida insolúvel em água em forma de partículas em suspensão, um éter de celulose selecionado a partir da metilhidroxietil celulose ou da metilhidroxipropil celulose, e um espessante selecionado a partir de argilas inorgânicas ou polissacarídeos que são diferentes do éter de celulose. a presente invenção ainda se refere a um processo para a preparação desta composição; a um método para o controle dos fungos fitopatogênicos e/ou para o crescimento das plantas indesejados e/ou para o a taque de insetos ou ácaros indesejados e/ou para a regulação do crescimento das plantas, em que a composição pode atuar nas respectivas pragas, no seu ambiente ou nas plantas a serem protegidos da respectiva praga, do solo e/ou das plantas indesejados e/ou das plantas cultivadas e/ou do seu ambiente; e, além disso, da semente que compreende a composição.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001]A presente invenção se refere a uma composição aquosa que compreende um pesticida insolúvel em água em forma de partículas em suspensão, um éter de celulose selecionado a partir da metilhidroxietil celulose ou da metilhidroxipropil celulose, e um espessante selecionado a partir de argilas inorgânicas ou polissacarídeos que são diferentes do éter de celulose. A presente invenção ainda se refere a um processo para a preparação desta composição; a um método para o controle dos fungos fitopatogênicos e/ou para o crescimento das plantas indesejadas e/ou para o ataque de insetos ou ácaros indesejados e/ou para a regulação do crescimento das plantas, em que a composição pode atuar nas respectivas pragas, no seu ambiente ou nas plantas a serem protegidas da respectiva praga, do solo e/ou das plantas indesejadas e/ou das plantas cultivadas e/ou do seu ambiente; e, além disso, da semente que compreende a composição. A presente invenção compreende as combinações de aspectos de preferência com outros aspectos de preferência.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002]A estabilidade de armazenamento das partículas de pesticida em suspensão é um problema comum na formulação de agroquímicos. São conhecidos diversos aditivos e métodos que tentam evitar tais problemas. No entanto, ainda existe a necessidade de aprimorar ainda mais a estabilidade de armazenamento de tais formulações.
[003]As desvantagens da técnica anterior, inter alia, são que nenhuma estabilidade elevada de armazenamento da formulação é alcançada; que o crescimento do tamanho de partícula das substâncias ativas agroquímicas em suspensão não é desacelerado ou suprimido; que a aglomeração das substâncias ativas agroquímicas em suspensão não é desacelerada ou suprimida; que a deposição de substâncias ativas agroquímicas em suspensão não é desacelerada ou suprimida. Por conseguinte, foi um objeto superar estas desvantagens.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[004] O objeto foi alcançado através de uma composição aquosa que compreende: um pesticida insolúvel em água em forma de partículas em suspensão, um éter de celulose selecionado a partir de metilhidroxietil celulose ou metilhidroxipropil celulose, e um espessante selecionado a partir de argilas inorgânicas ou polissacarídeos que são diferentes do éter de celulose.
[005] O éter de celulose em geral, são os compostos conhecidos que estão comercialmente disponíveis como Methocel® de Dow Chemical Company, ou como Culminal® de Hercules. Podem ser preparados através da eterificação da celulose de polissacarídeo. O processo de fabricação pode ser realizado em qualquer uma das diversas etapas. As reações que normalmente ocorrem são a alcalinização e a alquilação. Estas reações podem ser realizadas na presença ou na ausência de solventes. A celulose pura possui as regiões cristalinas amplas devido aos grupos de hidroxila ligados ao hidrogênio e, por conseguinte, é insolúvel em água e na maioria dos solventes orgânicos. Na primeira etapa da fabricação de éter de celulose, a celulose pode ser ativada com o hidróxido de sódio até se tornar a celulose alcalina. Em alguns processos, a celulose alcalina é oxidativamente degradada mais rapidamente do que a celulose. A redução controlada do grau de polimerização possibilita o ajuste das viscosidades da solução dos produtos finais. Através da seleção do substituinte, o tipo de éter de celulose é determinado. As misturas de éteres podem ser produzidas com a mistura de reagentes ou através da adição gradual dos substituintes. Esta etapa de reação pode ser realizada sob pressão e em uma temperatura aumentada. A alquilação pode ser realizada com os halogenetos de alquila. Com os epóxidos, o processo é denominado alcoxilação. Tal como com todas as reações de polímero, esta reação não pode ocorrer de maneira uniforme durante a cadeia de polímero.
[006] O éter de celulose é selecionado a partir de metilhidroxietil celulose ou metilhidroxipropil celulose. O éter de celulose, de preferência, é a metilhidroxipropila.
[007] O éter de celulose pode possuir uma solubilidade em água a 20° C de, pelo menos, 3 g/L, de preferência, de pelo menos, 10 g/L e, em especial, de pelo menos, 20 g/L.
[008] O peso molecular do éter de celulose, em geral, é determinado através de sua viscosidade cinemática ou dinâmica. As viscosidades inferiores normalmente se referem ao peso molecular inferior do éter de celulose.
[009] O éter de celulose pode possuir uma viscosidade cinemática de até 500 mPas, de preferência, de até 50 mPas, de maior preferência, de até 10 mPas e, em especial, de até 5 mPas a 20° C. A viscosidade cinemática pode ser determinada de acordo com Ubbelohde a 20° C com uma solução aquosa a 2% em peso (éter de celulose seco).
[010] O éter de celulose pode possuir uma viscosidade dinâmica de até 500 mPas, de preferência, de até 50 mPas, de maior preferência, de até 10 mPas e, em especial, de até 5 mPas a 20° C. A viscosidade dinâmica pode ser determinada de acordo com Hoeppler a 20° C, com uma solução aquosa a 2% (éter de celulose com 5% de umidade).
[011] O éter de celulose pode possuir uma viscosidade de Brookfield de até 200 mPas, de preferência, de até 100 mPas, de maior preferência, de até 40 mPas e, em especial, de até 20 mPas a 20° C. A viscosidade dinâmica pode ser determinada de acordo com Brookfield a 20° C com uma solução aquosa a 2% em peso a 20 rpm.
[012] O éter de celulose pode conter de 15 a 40% em peso, de preferência, de 22 a 35% em peso e, em especial, de 26 a 32% em peso de grupos metóxi.
[013] O éter de celulose pode conter de 3 a 30% em peso, de preferência, de 4 a 20% em peso e, em especial, de 5 a 14% em peso dos grupos hidroxietóxi ou hidroxipropóxi.
[014]A composição normalmente compreende de 2 a 100 g/L, de preferência, de 4 a 50 g/L e, em especial, de 5 a 30 g/L de éter de celulose.
[015] O espessante é selecionado a partir de argilas inorgânicas ou polissacarídeos que são diferentes do éter de celulose. A mistura de qualquer um dos espessantes mencionados acima também é adequada.
[016]As argilas inorgânicas adequadas são a argila de bentonita (por exemplo, o Vanatural®), silicato de magnésio e alumínio (por exemplo, o Veegum®, Attaclay®) e argilas de esmectite (por exemplo, o Van Gel®).
[017] O espessante, de preferência, é selecionado a partir de polissacarídeos que são diferentes do éter de celulose. Os polissacarídeos de preferência são as gomas de polissacarídeos (por exemplo, a goma de gelano, goma de jelutong, goma xantana, goma de guar, goma arábica, goma de tragacanto, goma de karya, goma de tara, goma de alfarroba, ágar-ágar, carragenina, ácido algínico, alginatos (por exemplo, de sódio, de potássio, de amônio, ou cálcio)), amido e seus derivados. A mistura de qualquer um dos espessantes mencionados acima também é adequada. Os espessantes de preferência são as gomas de polissacarídeos. O espessante, em especial, é selecionado a partir de goma xantana.
[018]A composição pode compreender até 10 g/L, de preferência, até 5 g/L e, em especial, até 2 g/L de espessante.
[019] O termo “pesticida” se refere a, pelo menos, uma substância ativa selecionada a partir do grupo que consiste em fungicidas, inseticidas, nematicidas, herbicidas, agentes de proteção, biopesticidas e/ou reguladores de crescimento. Os pesticidas de preferência são os fungicidas, inseticidas, herbicidas e reguladores de crescimento. Os pesticidas especialmente de preferência são os fungicidas. As misturas dos pesticidas de duas ou mais das classes mencionadas acima também podem ser utilizadas. O técnico do assunto está familiarizado com tais pesticidas, que podem ser encontrados, por exemplo, em The Pesticide Manual, 16a ed. (2013), The British Crop Protection Council, Londres. Os inseticidas adequados são os inseticidas da classe dos carbamatos, organofosforados, inseticidas organoclorados, fenilpirazóis, piretroides, neonicotinoides, espinosinas, avermectinas, milbemicinas, análogos do hormônio juvenil, halogenetos de alquila, compostos organoestânicos, análogos de nereistoxina, benzoilureias, diacil-hidrazinas, acarizidas de METI, e os inseticidas, tais como a cloropicrina, pimetrozina, flonicamida, clofentezina, hexitiazox, etoxazola, diafentiurona, propargita, tetradifon, clorofenapir, DNOC, buprofezina, ciromazina, amitraz, hidrametilnona, acequinocila, fluacripirima, rotenona, ou seus derivados. Os fungicidas adequados são os fungicidas da classe das dinitroanilinas, alilaminas, anilinopirimidinas, antibióticos, hidrocarbonetos aromáticos, sulfonamidas de benzeno, benzimidazóis, benzisotiazóis, benzofenonas, benzotiadiazóis, benzotriazinas, carbamatos de benzila, carbamatos, carboxamidas, diamidas do ácido carboxílico, oximas de cloronitrilas cianoacetamida, cianoimidazóis, ciclopropanocarboxamidas, dicarboximidas, diidrodioxazinas, crotonatos de dinitrofenila, ditiocarbamatos, ditiolanas, etilfosfonatos, etilaminotiazolcarboxamidas, guanidinas, hidroxi-(2- amino)-pirimidinas, hidroxianilidas, imidazóis, imidazolinonas, substâncias inorgânicas, isobenzofuranonas, metoxiacrilatos, metoxicarbamatos, morfolinas, N-fenilcarbamatos, oxazolidinadionas, oximinoacetatos, oximinoacetamidas, peptidilpirimidina nucleosídeos, fenilacetamidas, fenilamidas, fenilpirróis, fenilureas, fosfonatos, fosforotiolatos, ácidos ftalâmicos, ftalimidas, piperazinas, piperidinas, propionamidas, piridazinonas, piridinas, piridinilmetilbenzamidas, pirimidinaminas, pirimidinas, pirimidinonehidrazonas, pirroloquinolinonas, quinazolinonas, quinolinas, quinonas, sulfamidas, sulfamoiltriazóis, tiazolcarboxamidas, tiocarbamatos, tiofanatos, tiofenocarboxamidas, toluamidas, compostos de trifeniltina, triazinas, triazóis. Os herbicidas adequados são os herbicidas das classes das acetamidas, amidas, ariloxifenoxipropionatos, benzamidas, benzofurano, ácidos benzoicos, benzotiadiazinonas, bipiridílio, carbamatos, cloroacetamidas, ácidos clorocarboxílicos, cicloexanodionas, dinitroanilinas, dinitrofenol, éteres de difenila, imidazolinonas, glicinas, isoxazóis, isoxazolidinonas, nitrilas, N- fenilftalimidas, oxadiazóis, oxazolidinadionas, oxiacetamidas, ácidos fenoxicarboxílicos, fenilcarbamatos, fenilpirazóis, fenilpirazolinas, fenilpiridazinas, ácidos fosfínicos, fosforoamidatos, fosforoditioatos, ftalamatos, pirazóis, piridazinonas, piridinas, ácidos piridinacarboxílicos, piridinecarboxamidas, pirimidinedionas, pirimidinilo(tio)benzoatos, ácidos quinolinacarboxílicos, semicarbazonas, sulfonilaminocarboniltriazolinonas, sulfonilureias, tetrazolinonas, tiadiazóis, tiocarbamatos, triazinas, triazinonas, triazóis, triazolinonas, triazolocarboxamidas, triazolopirimidinas, tricetonas, uracilas, ureia.
[020]A composição, de acordo com a presente invenção, compreende um pesticida insolúvel em água. Pode compreender um ou mais pesticidas insolúveis em água. O pesticida insolúvel em água, na maioria dos casos, será hidrossolúvel para uma quantidade não superior a 10 g/L a 20° C, de preferência, não superior a 1 g/L e, em especial, não superior a 0,5 g/L.
[021] O pesticida insolúvel em água, em geral, possui um ponto de fusão superior a 30° C, de preferência, superior a 50° C e, especialmente, superior a 70° C.
[022]A composição, de acordo com a presente invenção, normalmente, compreende a partir de 0,5 a 70% em peso, de preferência, de 1 a 50% em peso e, em especial, de 1 a 30% em peso de pesticidas insolúveis em água.
[023]A composição, de acordo com a presente invenção, de preferência, está presente sob a forma de uma composição agroquímica. Os exemplos de tipos de composições no presente são as suspensões (SC, OD, FS), ou suspoemulsões (SE). As composições são preparadas de uma maneira conhecida, conforme descrito por Mollet e Grubemann, Formulation technology, Wiley VCH, Weinheim, 2001; ou Knowles, New developments in crop protection product formulation, Agrow Reports DS243, T & F Informa, Londres, 2005.
[024] Um exemplo de suspensões (SC, OD, FS) é: 20 partes em peso das substâncias ativas são trituradas em um moinho de esferas agitado, com adição de 10 partes em peso de dispersantes e molhantes e 70 partes em peso de água ou um solvente orgânico, para fornecer uma suspensão fina de substância ativa. Após a diluição em água, é obtida uma suspensão estável da substância ativa. O teor de substância ativa na composição é de 20% em peso.
[025] Outro exemplo de suspensões (FS) é: em um recipiente agitado de 1 a 60% em peso de um pesticida são triturados com a adição de 2 a 10% em peso de dispersantes e agentes molhantes (por exemplo, o lignossulfonato de sódio e álcool etoxilato), de 0,1 a 2 % em peso de espessante (por exemplo, a goma xantana) e até 100% em peso de água ou um óleo adequado para se obter uma suspensão fina de substância ativa. A diluição com água fornece uma suspensão estável da substância ativa. Para a composição do tipo FS, até 40% em peso de ligante (por exemplo, o álcool polivinílico) são adicionados.
[026] Os exemplos de auxiliares adequados são os solventes, veículos líquidos, veículos sólidos ou excipientes, tensoativos, dispersantes, emulsionantes, molhantes, adjuvantes, solubilizantes, intensificadores de penetração, coloides protetores, agentes de adesão, umectantes, repelentes, atrativos, estimulantes de alimentação, compatibilizantes, bactericidas, agentes anticongelamento, agentes antiespumantes, corantes, adesivos e ligantes.
[027] Os solventes adequados e os veículos líquidos são a água e os solventes orgânicos, tais como as frações de óleo mineral com um ponto de ebulição de médio a elevado, por exemplo, a querosene, óleo diesel; os óleos de origem vegetal ou animal; hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, o tolueno, parafina, tetraidronaftaleno, naftalenos alquilados; os álcoois, por exemplo, o etanol, propanol, butanol, álcool benzílico, cicloexanol; os glicóis; DMSO; as cetonas, por exemplo, a cicloexanona; os ésteres, por exemplo, os lactatos, carbonatos, ésteres de ácidos graxos, gama-butirolactona; os ácidos graxos; os fosfatos; as aminas; as amidas, por exemplo, a N- metilpirrolidona, amidas de dimetila de ácidos graxos; e suas misturas. O solvente de preferência é a água. O teor de água pode ser de, pelo menos, 20% em peso, de preferência, pelo menos, 40% em peso e, em especial, pelo menos, 60% em peso.
[028] Os tensoativos adequados são os compostos ativos de superfície, tais como os tensoativos aniônicos, catiônicos, não iônicos e anfotéricos, polímeros em bloco, polieletrólitos, e suas misturas. Tais tensoativos podem ser utilizados como emulsificante, dispersante, solubilizante, molhante, intensificador de penetração, coloide de proteção ou adjuvante. Os exemplos de tensoativos estão listados em McCutcheon, Vol.1: Emulsifiers & Detergents, McCutcheon's Directories, Glen Rock, EUA, 2008 (Edição internacional ou Edição norte americana).
[029] Os tensoativos aniônicos adequados são os alcalinos, alcalino terrosos ou sais de amônio de sulfonatos, sulfatos, fosfatos, carboxilatos, e suas misturas. Os exemplos de sulfonatos são os alquilarilssulfonatos, difenilssulfonatos, sulfonatos de alfa-olefina, sulfonatos de lignina, sulfonatos de ácidos graxos e óleos, sulfonatos de alquilfenóis etoxilados, sulfonatos de arilfenóis alcoxilados, sulfonatos de naftalenos condensados, sulfonatos de dodecil- e tridecilbenzenos, sulfonatos de naftalenos e alquilnaftalenos, sulfossucinatos ou sulfossucinamatos. Os exemplos de sulfatos são os sulfatos de ácidos graxos e óleos, de alquilfenóis etoxilados, de álcoois, de álcoois etoxilados, ou de ésteres de ácidos graxos. Os exemplos de fosfatos são os ésteres de fosfato. Os exemplos de carboxilatos são os carboxilatos de alquila, e álcool carboxilato ou etoxilados de alquilfenol.
[030] Os tensoativos não iônicos adequados são os alcoxilatos, amidas de ácidos graxos N-substituídos, óxidos de aminas, ésteres, tensoativos à base de açúcar, tensoativos poliméricos e as suas misturas. Os exemplos de alcoxilatos são os compostos tais como os álcoois, alquilfenóis, aminas, amidas, arilfenóis, ácidos graxos ou ésteres de ácidos graxos que foram alcoxilados com 1 a 50 equivalentes. O óxido de etileno e/ou óxido de propileno pode ser empregado para a alcoxilação, de preferência, o óxido de etileno. Os exemplos de amidas de ácido graxo N-substituído são as glucamidas de ácidos graxos ou alcanolamidas de ácidos graxos. Os exemplos de ésteres são os ésteres de ácidos graxos, ésteres de glicerol ou monoglicerídeos. Os exemplos de tensoativos à base de açúcar são os sorbitanos, sorbitanos etoxilados, ésteres de sacarose e glicose ou alquilpoliglicósideos. Os exemplos de tensoativos poliméricos são o homo- ou copolímeros de vinilpirrolidona, vinilalcoois, ou acetato de vinila.
[031] Os tensoativos catiônicos adequados são os tensoativos quaternários, por exemplo, os compostos de amônio quaternário com um ou dois grupos hidrofóbicos, ou sais de aminas primárias de cadeia longa. Os tensoativos anfotéricos adequados são as alquilbetaínas e imidazolinas. Os polímeros em bloco adequados são os polímeros em blocos do tipo A-B ou A-B- A que compreendem os blocos de óxido de polietileno e óxido de polipropileno, ou do tipo A-B-C que compreendem o alcanol, óxido de polietileno e óxido de polipropileno. Os polieletrólitos adequados são os poliácidos ou polibases. Os exemplos de poliácidos são os sais alcalinos de ácido poliacrílico ou polímeros de tipo pente de poliácidos. Os exemplos de polibases são as polivinilaminas ou polietilenoaminas.
[032] Os adjuvantes adequados são os compostos que possuem atividade de pesticida insignificante ou até mesmo nenhuma atividade, e que aprimoram o desempenho biológico do composto I com o alvo. Os exemplos são os tensoativos, óleos minerais ou vegetais, e outros auxiliares. Outros exemplos estão listados por Knowles, Adjuvants and Additives, Agrow Reports DS256, T & F Informa UK, 2006, capítulo 5.
[033] Os bactericidas adequados são derivados de bronopol e isotiazolinona, tais como as alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas.
[034] Os agentes anticongelantes adequados são o etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina.
[035] Os agentes antiespumantes adequados são os silicones, álcoois de cadeia longa, e sais de ácidos graxos.
[036] Os corantes adequados (por exemplo, em vermelho, azul ou verde) são os pigmentos de solubilidade baixa em água e corantes hidrossolúveis. Os exemplos são os corantes inorgânicos (por exemplo, o óxido de ferro, óxido de titânio, hexacianoferrato de ferro) e os corantes orgânicos (por exemplo, os corantes de alizarina, azo e ftalocianina).
[037] Os exemplos de adesivos ou ligantes adequados são as polivinilpirrolidonas, polivinilacetatos, álcoois polivinílicos, poliacrilatos, ceras biológicas ou sintéticas, e éteres de celulose.
[038]A composição, de acordo com a presente invenção, de preferência, está na forma de uma composição aquosa (por exemplo, SC ou SE), em que o pesticida insolúvel em água está presente na forma de partículas em suspensão. As partículas em suspensão podem estar presentes sob a forma de partículas cristalinas ou amorfas que são sólidos a 20° C. O pesticida insolúvel em água em suspensão, normalmente, possui uma distribuição de tamanho de partícula com um valor X50 a partir de 0,1 a 10 μm, de preferência, de 0,2 μm a 5 μm e, especialmente de preferência, de 0,5 μm a 2 μm. A distribuição do tamanho de partícula pode ser determinada através da difração de luz laser de uma suspensão aquosa que compreende as partículas. A preparação da amostra, por exemplo, a diluição para a medição da concentração, neste método de medição, irá depender da finura e da concentração das substâncias ativas na amostra em suspensão e do equipamento utilizado (por exemplo, Malvern Mastersizer), inter alia. O procedimento deve ser desenvolvido para o sistema em causa e é conhecido para um técnico no assunto no estado da técnica.
[039]As concentrações de substância ativa nas preparações prontas para a utilização podem variar dentro de intervalos substanciais. Em geral, estão entre 0,0001 e 10%, de preferência, entre 0,01 e 1%. As substâncias ativas também podem ser utilizadas com sucesso no método de volume ultrabaixo (ULV), sendo possível aplicar as composições com uma quantidade superior a 95% em peso de substância ativa, ou até mesmo a substância ativa sem aditivos. Para a utilização na proteção das plantas, as taxas de aplicação estão entre 0,001 e 2,0 kg de substância ativa por ha, de preferência, entre 0,005 e 2 kg por ha, especialmente de preferência, entre 0,05 e 0,9 kg por ha, em especial, entre 0,1 e 0,75 kg por ha, dependendo da natureza do efeito desejado. Quando tratando os materiais de propagação das plantas, por exemplo, as sementes, quantidades de substância ativa a partir de 0,1 a 1.000 g / 100 kg de material de propagação ou semente, de preferência, a partir de 1 a 1.000 g / 100 kg, especialmente de preferência, a partir de 1 a 100 g / 100 kg, em especial, a partir de 5 a 100 g / 100 kg, em geral, serão utilizadas. Quando utilizada na proteção de materiais ou materiais de armazenamento, a taxa de aplicação de substância ativa depende da natureza do campo de aplicação e do efeito desejado. As taxas de aplicação convencionais na proteção de materiais, por exemplo, são a partir de 0,001 g a 2 kg, de preferência, a partir de 0,005 a 1 kg de substância ativa por metro cúbico de material tratado.
[040]As substâncias que podem ser misturadas com as substâncias ativas ou com as composições que os compreendem diversos tipos de óleos, ou molhantes, adjuvantes, herbicidas, bactericidas, outros fungicidas e/ou pesticidas, opcionalmente também apenas antes da utilização (mistura em tanque). Estes agentes podem ser misturados com as composições, de acordo com a presente invenção, na proporção em peso de 1:100 a 100:1, de preferência, de 1:10 a 10:1. Os adjuvantes, neste sentido, que são adequados, em especial, são: os polissiloxanos organicamente modificados, por exemplo, Break Thru S 240®; alcoxilatos de álcool, por exemplo, Atplus® 245, Atplus® MBA 1303, Plurafac® LF 300 e Lutensol® ON 30; polímeros em blocos EO-PO, por exemplo, Pluronic® RPE 2035, e Genapol® B; etoxilatos de álcool, por exemplo, Lutensol® XP 80; e sulfossuccinato de dioctila de sódio, por exemplo, Leophen® RA.
[041] Um objeto adicional é um método para a preparação da composição, de acordo com a presente invenção, colocando a polialquilenimina alcoxilada e o pesticida insolúvel em água em contato, por exemplo, através da mistura. Os auxiliares mencionados acima, opcionalmente, também podem ser colocados em contato com a composição. Outros métodos para a preparação de diversos tipos de composições são conforme descritos acima.
[042] Um objeto adicional é a utilização do éter de celulose para a redução do crescimento de cristais de um pesticida insolúvel em água em forma de partículas em suspensão em uma composição aquosa. Os pesticidas insolúveis em água de preferência são conforme descritos acima. O crescimento de cristais pode ser determinado pela distribuição do tamanho de partícula conforme indicado acima.
[043]A presente invenção ainda se refere a um método para o controle dos fungos fitopatogênicos e/ou da vegetação indesejável e/ou para o ataque indesejado de insetos ou ácaros e/ou para a regulação do crescimento das plantas, em que a composição, de acordo com a presente invenção, pode atuar nas respectivas pragas, no seu ambiente ou nas plantas de cultura a serem protegidas a partir da respectiva praga, do solo e/ou das plantas indesejadas e/ou das plantas cultivadas e/ou de seu ambiente.
[044] O termo “plantas cultivadas” também inclui aquelas plantas que foram modificadas através da reprodução, mutagênese ou engenharia genética, incluindo os produtos biotecnológicos agrícolas no mercado ou em desenvolvimento. As plantas geneticamente modificadas são as plantas em que o material genético foi modificado de uma maneira que não ocorre em condições naturais, através da hibridização, mutações ou recombinação natural (isto é, a recombinação do material genético). No presente, como regra, um ou mais genes serão integrados no material genético de uma planta para aprimorar as propriedades das plantas. Tais modificações recombinantes também compreendem as modificações pós-tradução de proteínas, oligo- ou polipeptídeos, por exemplo, por meio de glicosilação ou ligação de polímeros, tais como, por exemplo, os resíduos de prenilados ou farnesilados ou resíduos de PEG.
[045] Um outro objeto é a semente que compreende a composição, de acordo com a presente invenção. Para o tratamento dos materiais de propagação das plantas, em especial, as sementes, normalmente são utilizadas as suspensões (FS). Estas composições podem ser aplicadas aos materiais de propagação, em especial, à semente, na forma não diluída, ou, de preferência, na forma diluída. No presente, a composição em questão pode ser diluída por um fator de 2 a 10 vezes, de outra maneira, a partir de 0,01 a 60% em peso, de preferência, a partir de 0,1 a 40%, em peso da substância ativa presente nas composições utilizadas para o revestimento de sementes. A aplicação pode ser realizada antes ou durante a semeadura. O tratamento do material de propagação da planta, em especial o tratamento de sementes, é conhecido para o técnico do assunto e é realizado através da polvilhação, revestimento, peletização, imersão ou encharcamento do material de propagação da planta o tratamento, de preferência, sendo o tratamento realizado através da peletização, revestimento e polvilhação ou em sulco, de maneira que, por exemplo, a germinação prematura das sementes seja impedida. Para o tratamento de sementes, de preferência, é a utilização das suspensões. Normalmente, estas composições compreendem a partir de 1 a 800 g/L da substância ativa, a partir de 1 a 200 g/L de tensoativos, a partir de 0 a 200 g/L de agentes anticongelantes, a partir de 0 a 400 g/L de ligantes, a partir de 0 a 200 g/L de colorantes e solventes, de preferência, a água.
[046]A presente invenção também se refere a um método para a proteção do material de propagação da planta das pragas e/ou para o aprimoramento da saúde das plantas, em que o material de propagação da planta é tratado com uma quantidade eficaz da composição, de acordo com a presente invenção.
[047] O termo “material de propagação da planta” deve ser entendido como designando todas as partes generativas da planta, tais como as sementes e o material vegetativo da planta tais como os enxertos e tubérculos (por exemplo, as batatas), que podem ser utilizadas para a multiplicação da planta. Isto inclui as sementes, raízes, frutos, tubérculos, bulbos, rizomas, caules, brotos e outras partes das plantas, incluindo as plântulas e as plantas jovens, que serão transplantados após a germinação, ou após a emergência a partir do solo. Estas plantas jovens também podem ser protegidas antes do transplante de um tratamento total ou parcial através da imersão ou despejamento. Em uma realização especialmente de preferência, o termo “material de propagação” significa as sementes.
[048] Em geral, a “quantidade eficaz como pesticida” significa a quantidade das misturas ou da composição da presente invenção que compreende as misturas necessárias para alcançar um efeito observável no crescimento, incluindo os efeitos da necrose, morte, atraso, prevenção e remoção, destruição, ou outra maneira reduzir a ocorrência e a atividade do organismo alvo. A quantidade eficaz como pesticida pode variar para as diversas misturas / composições utilizadas na presente invenção. Uma quantidade eficaz como pesticida das misturas / composições também irá variar de acordo com as condições prevalecentes, tais como o efeito desejado e duração do pesticida, clima, espécies alvo, local, modo de aplicação, e similares.
[049] Para as formas de aplicação de tratamento de semente, o aumento do rendimento pode ser caracterizado, entre outras, pelas seguintes propriedades aprimoradas da planta: - o aumento do peso da planta; e/ou aumento da altura da planta; e/ou aumento da biomassa, tal como maior peso fresco total (FW); e/ou aumento do número de flores por planta; e/ou maior rendimento de grãos e/ou de frutos; e/ou maior número de perfilhos ou brotos laterais (ramos); e/ou folhas maiores; e/ou aumento do crescimento dos brotos; e/ou aumento do teor de proteína; e/ou aumento do teor de óleo; e/ou aumento do teor de amido; e/ou aumento do teor de pigmentos; e/ou aumento do teor de clorofila (o teor de clorofila apresenta uma correlação positiva com a taxa da fotossíntese da planta e, consequentemente, quanto maior for o teor de clorofila, maior será o rendimento de uma planta) e/ou aumento da qualidade de uma planta.
[050] Os termos “grão” e “fruto” devem ser entendidos como qualquer produto vegetal, que ainda é utilizado após a colheita, por exemplo, os frutos no sentido adequado, legumes, nozes, grãos, sementes, madeira (por exemplo, no caso das plantas de silvicultura), flores (por exemplo, no caso das plantas de jardinagem, plantas ornamentais), e similares, que é qualquer coisa de valor econômico que seja produzido pela planta.
[051] De acordo com a presente invenção, o rendimento é aumentado em, pelo menos 4%. Em geral, o aumento do rendimento pode ser ainda superior, por exemplo, de 5 a 10%, de maior preferência, de 10 a 20%, ou até mesmo de 20 a 30%.
[052] De acordo com a presente invenção, o rendimento - se for medido na ausência de pressão de pragas - é aumentado em, pelo menos, 2% Em geral, o aumento do rendimento até mesmo pode ser superior, por exemplo, até 4% a 5% ou até mesmo superior.
[053] Um outro indicador para a condição da planta é o vigor da planta. O vigor da planta se torna manifesto em diversos aspectos, tais como a aparência visual geral.
[054] Para as aplicações de tratamento de sementes, o vigor da planta aprimorado pode ser caracterizado, entre outras, pelas seguintes propriedades aprimoradas da planta: a vitalidade aprimorada da planta; e/ou crescimento aprimorado das plantas; e/ou desenvolvimento aprimorado da planta; e/ou aparência visual aprimorada; e/ou tronco aprimorado das plantas (menos verso / alojamento das plantas); e/ou emergência aprimorada; e/ou crescimento intensificado de raiz e/ou sistema mais desenvolvido de raiz; e/ou nodulação intensificada, em especial, a nodulação rizobial; e/ou aumento da altura da planta; e/ou aumento do número de perfilhos; e/ou aumento do número de brotos laterais; e/ou aumento do número de flores por planta; e/ou aumento do crescimento dos brotos; e/ou menor número de perfilhos não produtivos e/ou menos insumos necessários (tais como os fertilizantes ou água); e/ou menor necessidade de sementes; e/ou perfilhos mais produtivos e/ou mais fortes; e/ou qualidade aprimorada das sementes (para serem semeadas nas seguintes estações de produção de sementes); e/ou estabelecimento do campo.
[055] Outro indicador para a condição da planta é a “qualidade” de uma planta e/ou dos seus produtos. De acordo com a presente invenção, a qualidade intensificada significa que determinadas características das plantas, tais como o teor ou a composição de determinados ingredientes são aumentados ou aprimorados através de uma quantidade mensurável ou visível sobre o mesmo fator da planta produzida nas mesmas condições, mas sem a aplicação das misturas da presente invenção. A qualidade intensificada pode ser caracterizada, entre outras, pelas seguintes propriedades aprimoradas da planta ou do seu produto: aumento do teor de nutrientes; e/ou aumento do teor de proteína; e/ou aumento do teor de óleo; e/ou aumento do teor de amido e/ou aumento do teor de ácidos graxos; e/ou aumento do teor metabólito; e/ou aumento do teor de carotenoides; e/ou aumento do teor de açúcar; e/ou aumento da quantidade de amino ácidos essenciais; e/ou aprimoramento da composição de nutrientes; e/ou aprimoramento da composição de proteína; e/ou aprimoramento da composição de ácidos graxos; e/ou aprimoramento da composição do metabólito; e/ou aprimoramento da composição de carotenoides; e/ou aprimoramento da composição de açúcar; e/ou aprimoramento da composição de amino ácidos; e/ou coloração ótima ou aprimorada do fruto; e/ou coloração aprimorada cor da folha; e/ou maior capacidade de armazenamento; e/ou melhor processabilidade dos produtos colhidos.
[056] Um outro indicador para a condição da planta é a tolerância ou resistência da planta aos fatores da tensão biótica e/ou abiótica. As tensões bióticas e abióticas, especialmente em prazos mais longos, podem apresentar efeitos nocivos para as plantas.
[057]A tensão biótica é provocada pelos organismos vivos, enquanto a tensão abiótica é provocada, por exemplo, pelas condições ambientais extremas. De acordo com a presente invenção, o termo “tolerância ou resistência intensificada aos fatores de tensão biótica e/ou abiótica” significa (1) que determinados fatores negativos provocados pela tensão biótica e/ou abiótica são reduzidos em uma quantidade mensurável ou visível, em comparação com as plantas expostas nas mesmas condições, mas sem serem tratadas com uma mistura da presente invenção e (2) que os efeitos negativos não são reduzidos através de uma ação direta da mistura da presente invenção sobre os fatores de tensão, por exemplo, através de sua ação fungicida ou inseticida que diretamente destrói os microrganismos ou pragas, mas sim através de uma estimulação das próprias reações de defesa das plantas contra ditos fatores de tensão.
[058] Os fatores negativos ocasionados pela tensão abiótica também são bem conhecidos e muitas vezes podem ser observadas como a redução do vigor das plantas (vide acima), por exemplo: menos rendimento e/ou menos vigor, para os dois exemplos de efeitos, podem ser as folhas queimadas, menos folhas, amadurecimento precoce, maturidade tardia das culturas, valor nutricional reduzido, entre outros.
[059] Os fatores negativos ocasionados pela tensão abiótica também são bem conhecidos e muitas vezes podem ser observadas como a redução do vigor das plantas (vide acima), por exemplo: - rendimento e/ou menos vigor, para os dois exemplos de efeitos, podem ser as folhas queimadas, menos folhas, amadurecimento precoce, maturidade tardia das culturas, valor nutricional reduzido.
[060]A tensão abiótica pode ser provocada, por exemplo, por: temperaturas extremas, tais como calor ou frio (tensão ao calor / tensão ao frio); e/ou fortes variações de temperatura; e/ou temperaturas atípicas para a época específica; e/ou aridez (tensão à aridez); e/ou umidade extrema; e/ou salinidade elevada (tensão ao sal); e/ou radiação (por exemplo, pelo aumento da radiação UV devido à redução da camada de ozônio); e/ou aumento dos níveis de ozônio (tensão ao ozônio); e/ou poluição orgânica (por exemplo, as quantidades fitotóxicas de pesticidas); e/ou poluição inorgânica (por exemplo, através dos contaminantes dos metais pesados).
[061] Como resultado dos fatores da tensão biótica e/ou abiótica, a quantidade e a qualidade das plantas em tensão são reduzidas. Em relação à qualidade em questão (conforme definido acima), o desenvolvimento reprodutivo, em geral, é severamente afetado, com consequências nas culturas que são importantes para os frutos ou sementes. A síntese, acumulação e o armazenamento das proteínas são mais afetados pela temperatura, o crescimento é retardado por quase todos os tipos de tensão; a síntese de polissacarídeos, o estrutural e o armazenamento é reduzido ou modificado: estes efeitos resultam em uma redução da biomassa (rendimento) e nas alterações no valor nutricional do produto.
[062] Conforme mencionado acima, os indicadores identificados acima para a condição de saúde de uma planta podem ser interdependentes e podem resultar uns dos outros. Por exemplo, um aumento na resistência da tensão biótica e/ou abiótica pode ocasionar um melhor vigor das plantas, por exemplo, para culturas melhores e maiores e, por conseguinte, um aumento do rendimento. De maneira inversa, um sistema radicular mais desenvolvido, pode resultar em um aumento da resistência à tensão biótica e/ou abiótica. No entanto, estas interdependências e interações não são nem conhecidas e nem completamente compreendidas por todos e, por conseguinte, os diferentes indicadores são descritos separadamente.
[063]As composições para tratamento de sementes, que compreendem a composição, de acordo com a presente invenção, também podem compreender, ou podem ser aplicadas em conjunto e/ou sequencialmente com outros compostos ativos. Estes compostos ativos mais úteis podem ser fertilizantes ou doadores de micronutrientes (tais como o Mo, Zn e/ou Co).
[064] Normalmente, uma formulação de mistura em tanque para a aplicação do tratamento de sementes compreende de 0,25 a 80%, especialmente, de 1 a 7%, dos ingredientes desejados, e de 99,75 a 20%, especialmente, de 99 a 2%, de um auxiliar sólido ou líquido (incluindo, por exemplo, um solvente tal como a água), em que os auxiliares podem ser um tensoativo em uma quantidade de 0 a 40%, especialmente, de 0,5 a 30%, com base na formulação de mistura em tanque.
[065] Normalmente, uma formulação de pré-mistura para a aplicação do tratamento de sementes compreende de 0,5 a 99,9%, em especial, a partir de 1 a 95% dos ingredientes desejados, e de 99,5 a 0,1%, especialmente, de 99 a 5%, de um adjuvante sólido ou líquido (incluindo, por exemplo, um solvente tal como a água), em que os auxiliares podem ser um tensoativo em uma quantidade de 0 a 50%, especialmente, de 0,5 a 40%, com base na formulação de pré-mistura. Considerando que os produtos comerciais de preferência serão formulados como concentrados (por exemplo, a composição de pré-mistura (formulação)), o usuário final normalmente irá empregar as formulações diluídas (por exemplo, a composição de mistura em tanque).
[066] Os métodos para o tratamento de sementes para a aplicação ou o tratamento de misturas da presente invenção e suas composições para o material de propagação da planta, especialmente, das sementes, são conhecidos no estado da técnica, e incluem os métodos de aplicação de recobrimento, revestimento, revestimento em filme, peletização e encharcamento do material de propagação. Tais métodos também são aplicáveis para as combinações, de acordo com a presente invenção. Em uma realização de preferência, a mistura da presente invenção é aplicada ou tratada para o material de propagação da planta através de um método tal que a germinação não seja negativamente afetada.
[067] Consequentemente, os exemplos de métodos adequados para a aplicação (ou tratamento) de um material de propagação da planta, tal como uma semente, é o recobrimento de sementes, revestimento de sementes ou peletização de sementes e similares.
[068] De preferência é que o material de propagação da planta seja uma semente, parte da semente (isto é, o caule) ou bolbo de sementes.
[069] Embora se acredite que o presente método possa ser aplicado a uma semente em qualquer estado fisiológico, de preferência, a semente está em um estado suficientemente durável que não incorre em danos durante o processo de tratamento. Normalmente, a semente seria uma semente que foi colhida do campo; removida da planta; e separada de qualquer espiga, caule, casca externa, e polpa envolvente ou outro material vegetal não de semente. A semente, de preferência, também seria biologicamente estável na medida em que o tratamento não causaria danos biológicos à semente. Acredita-se que o tratamento possa ser aplicado à semente em qualquer momento entre a colheita da semente e a semeadura da semente ou durante o processo de semeadura (aplicações dirigidas às sementes). A semente também pode ser preparada antes ou após o tratamento.
[070]A distribuição uniforme dos ingredientes nas misturas da presente invenção e a sua adesão às sementes é desejada durante o tratamento do material de propagação. O tratamento pode variar a partir de um filme fino (recobrimento) da formulação que contém a combinação, por exemplo, uma mistura de ingrediente(s) ativo(s), sobre um material de propagação da planta, tal como uma semente, em que o tamanho e/ou o formato original são reconhecíveis para um estado intermediário (tal como um recobrimento) e, em seguida, para um filme mais espesso (tal como a peletização com diversas camadas de diferentes materiais) (tais como os veículos, por exemplo, as argilas; formulações diferentes, tais como outros ingredientes ativos, polímeros, e corantes) em que o formato e/ou o tamanho original das sementes não é mais reconhecível.
[071] Um aspecto da presente invenção inclui a aplicação das misturas da presente invenção sobre o material de propagação da planta de uma maneira direcionada, incluindo o posicionamento dos componentes na combinação em todo o material de propagação da planta ou apenas em suas partes, incluindo em apenas um único lado ou a uma porção de um único lado. Um técnico do assunto iria entender estes métodos de aplicação a partir da descrição fornecida na patente EP 954.213B 1 e na publicação WO 2006/112700.
[072]As misturas da presente invenção também podem ser utilizadas na forma de uma “pílula” ou “pellet” ou um substrato adequado e colocando, ou semeando a pílula tratada, ou substrato, ao lado de um material de propagação da planta. Tais técnicas são conhecidas pelo técnico do assunto, especialmente nas publicações EP 1.124.414, WO 2007/67042, e WO 2007/67044. A aplicação das combinações descritas no presente em um material de propagação da planta também inclui a proteção do material de propagação da planta tratado com a combinação da presente invenção através da colocação de uma ou mais partículas que contenham os pesticidas ao lado de uma semente tratada com o pesticida, em que a quantidade de pesticida é de tal maneira que as sementes tratadas com o pesticida e as partículas que contêm o pesticida, em conjunto contêm uma dose eficaz do pesticida e a dose pesticida contida na semente tratada com o pesticida é inferior ou igual à dose máxima não fitotóxica do pesticida. Tais técnicas são conhecidas pelo técnico do assunto, em especial, na publicação WO 2005/120226.
[073]A aplicação das combinações em relação à semente também inclui os revestimentos de liberação controlada sobre as sementes, em que os ingredientes das combinações são incorporados nos materiais que liberam os ingredientes ao longo do tempo. Os exemplos de tecnologias de tratamento de sementes de liberação controlada, em geral, são conhecidos no estado da técnica e incluem os filmes de polímeros, ceras ou outros revestimentos de sementes, em que os ingredientes podem ser incorporados no material de liberação controlada ou aplicados entre as camadas dos materiais, ou de ambos.
[074]A semente pode ser tratada através da sua aplicação dos compostos presentes nas misturas da presente invenção em qualquer sequência desejada ou simultaneamente.
[075] O tratamento da semente ocorre a uma semente não semeada, e o termo “semente não semeada” pretende incluir a semente em qualquer período entre a colheita da semente e o semear da semente no solo para o propósito de germinação e crescimento da planta.
[076] O tratamento de uma semente não semeada não pretende incluir nenhuma prática em que o ingrediente ativo é aplicado ao solo, mas que iria inclui qualquer aplicação prática que iria possuir como alvo a semente durante o processo de plantio.
[077] De preferência, o tratamento ocorre antes da semeadura da semente de maneira que a semente semeada foi pré-tratada com a combinação. Em especial, o revestimento de sementes ou peletização de sementes são de preferência no tratamento das combinações, de acordo com a presente invenção. Como resultado do tratamento, os ingredientes em cada combinação estão aderidos à semente e, por conseguinte, disponíveis para o controle de pragas.
[078]As sementes tratadas podem ser armazenadas, manuseadas, semeadas e cultivadas da mesma maneira que qualquer outra semente tratada com o ingrediente ativo.
[079]Quando utilizada na proteção de plantas, a quantidade da composição está no intervalo a partir de 0,01 a 10 kg, de preferência, a partir de 0,1 a 1.000 g, de preferência, a partir de 1 a 100 g por 100 kg de material de propagação da planta (de preferência, as sementes).
[080]A saúde das plantas do tipo mencionado acima é realizada de uma maneira conhecida per se para os técnicos do assunto, dependendo dos objetivos pretendidos e as circunstâncias prevalecentes.
[081] No controle de pragas animais, as misturas da presente invenção podem ser aplicadas a qualquer e todos os estágios de desenvolvimento das pragas, tais como o ovo, larva, pupa e adulto. As pragas podem ser controladas através do contato da praga-alvo, sua fonte de alimento, habitat, locais de reprodução ou seu locus com uma quantidade eficaz como pesticidas das misturas da presente invenção ou das composições que compreendem as misturas.
[082] O termo “locus” significa uma planta, material de propagação da planta (de preferência, as sementes), solo, a área, material ou ambiente em que uma praga cresce ou pode crescer.
[083] Na preparação das misturas da presente invenção, de preferência, se emprega os compostos ativos puros, para os quais os outros compostos ativos contra as pragas, tais como os inseticidas, herbicidas, fungicidas ou outros compostos ativos herbicidas ou reguladores do crescimento ou fertilizantes podem ser adicionados como componentes ativos, de acordo com a necessidade.
[084] Conforme afirmado acima, a presente invenção compreende um método para o controle das pragas, que significa as pragas animais e/ou os fungos nocivos, em que a praga, o seu habitat, locais de reprodução, seu locus ou plantas a serem protegidas contra o ataque de pragas, do solo ou do material de propagação da planta (de preferência, as sementes) são tratados com uma quantidade eficaz como pesticidas de uma mistura.
[085] De maneira vantajosa, as misturas da presente invenção são adequadas para o controle das seguintes doenças fúngicas das plantas: - Albugo spp. (ferrugem branca) nas plantas ornamentais, legumes (por exemplo, A. Candida) e girassóis (por exemplo, A. tragopogonis); Alternaria spec. (mancha foliar Alternaria) nas plantas, colza (A.
[086]As plantas de maior preferência são o milho, soja e OSR / canola.
[087] O termo “plantas” também deve ser entendido como incluindo as plantas que foram modificadas através da reprodução, mutagênese ou engenharia genética, incluindo, mas não limitadas aos produtos biotecnológicos agrícolas no mercado ou em desenvolvimento (cf. http://cera-gmc.org/, vide base de dados de culturas GM). As plantas geneticamente modificadas são as plantas em que o material genético foi modificado dessa maneira, através da utilização das técnicas do DNA recombinante que em circunstâncias naturais não podem ser facilmente obtidos através da reprodução cruzada, mutações ou recombinação natural. Normalmente, um ou mais genes foram integrados no material genético de uma planta geneticamente modificada, para aprimorar determinadas propriedades da planta. Essas modificações genéticas também incluem, mas não estão limitadas à modificação pós-transitória alvo da(s) proteína(s), oligo- ou polipeptídeos, por exemplo, através da glicosilação ou adição de polímero tais como as porções preniladas, acetiladas ou farnesilada ou porções de PEG.
[088]As plantas que foram modificadas através da reprodução, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, se tornaram tolerantes às aplicações de classes específicas de herbicidas, tais como os herbicidas de auxina, tais como a dicamba ou 2,4-D; herbicidas branqueadores, tais como os inibidores da dioxigenase da hidroxifenilpiruvato (HPPD) ou inibidores da desaturase de fitoeno (PDS); inibidores da sintetase de acetolactato (ALS) tais como as ureias de sulfonila ou imidazolinonas; os inibidores da sintetase de 5- enolpiruvilshikimato-3-fosfato (EPSPS), tal como o glifosato; os inibidores da sintetase da glutamina (GS), tal como o glufosinato; inibidores da oxidase do protoporfirinogênio, inibidores da biossíntese de lipídeos, tais como os inibidores da carboxilase de acetil CoA (ACCase), ou herbicidas de oxinil (isto é, o bromoxinil ou ioxinil), como resultado de métodos padrão de reprodução ou engenharia genética. Além disso, as plantas foram tornadas resistentes a diversas classes de herbicidas através de múltiplas modificações genéticas, tais como a resistência ao glifosato e glufosinato ou para o glifosato e um herbicida, a partir da outra classe, tais como os inibidores de ALS, inibidores de HPPD, herbicidas de auxina, inibidores de ACCase. Essas tecnologias de resistência aos herbicidas, por exemplo, estão descritas em Pest Management Science 61, 2005, 246, 61, 2005, 258, 61, 2005, 277, 61, 2005, 269, 61, 2005, 286, 64, 2008, 326; 64, 2008, 332; Weed Science 57, 2009, 108; Austral.J. of Agricult. Res. 58, 2007, 708; Science 316, de 2007, 1.185, e referências citadas acima. Diversas plantas cultivadas foram tornadas tolerantes aos herbicidas através dos métodos padrão de reprodução (mutagênese), por exemplo, a colza de verão Clearfield® (Canola, BASF SE, Alemanha), sendo tolerante às imidazolinonas, por exemplo, a imazamox, ou os girassóis ExpressSun® (DuPont, EUA), sendo tolerante às ureias de sulfonila, por exemplo, o tribenuron. Os métodos de engenharia genética foram utilizados para tornar as plantas cultivadas, tais como a soja, algodão, milho, beterraba e colza, tolerantes aos herbicidas, tais como o glifosato e glufosinato, alguns dos quais estão comercialmente disponíveis sob o nome comercial RoundupReady® (tolerante ao glifosato, Monsanto, EUA), Cultivance® (tolerante às imidazolinonas, BASF SE, Alemanha) e LibertyLink® (tolerante ao glufosinato, Bayer CropScience, Alemanha).
[089]Além disso, as plantas também abrangidas, são aquelas que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, especialmente aquelas conhecidas a partir das bactérias do gênero Bacillus, especialmente a partir da Bacillus thuringiensis, tais como as δ-endotoxinas, por exemplo, CryIA(b), CryIA(c), CrylF, CrylF(a2), CryllA(b), CrylllA, CrylllB(b1) ou Cry9c; as proteínas inseticidas vegetativas (VIP), por exemplo, VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; as proteínas inseticidas, das bactérias colonizadoras de nematoides, por exemplo, o Photorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; as toxinas produzidas por animais, tais como as toxinas de escorpião, toxinas de aracnídeo, toxinas de vespas, ou outras neurotoxinas específicas de outros insetos, as toxinas produzidas por fungos, tais como as toxinas Streptomycetes, lectinas vegetais, tais como as lectinas de ervilha ou de cevada; as aglutininas; inibidores de proteinase, tais como os inibidores de tripsina, inibidores de serina-protease, patatina, inibidores da cistatina ou da papaína, as proteínas da inativação de ribossomas (RIP), tais como a ricina, RIP de milho, abrina, lufina, saporina ou briodina, as enzimas do metabolismo de esteróides, tais como a oxidase de 3-hidroxiesteróides, ecdisteróide-IDP-glicosil- transferase, oxidases de colesterol, inibidores da ecdisona ou da HMG-CoA- redutase, os bloqueadores dos canais de íons, tais como os bloqueadores de canais de sódio ou de cálcio; esterase hormonal juvenil, receptores hormonais diuréticos (receptores de helicoquinina); sintetase da estilbena, sintetase de bibenzil, quitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, estas proteínas inseticidas ou toxinas são expressamente entendidas também como pré -toxinas, proteínas truncadas ou híbridas, proteínas modificadas de outra maneira. As proteínas híbridas são caracterizadas através de uma nova combinação de domínios de proteínas, (vide, por exemplo, a publicação WO 2002/015701). Estão descritos outros exemplos de tais toxinas ou plantas geneticamente modificadas, capazes de sintetizar tais toxinas, por exemplo, nas publicações EP-A 374.753, WO 1993/007278, WO 1995/34656, EP-A 427.529, EP-A 451.878, WO 2003/18810 e WO 2003/52073. Os métodos para a produção de tais plantas geneticamente modificadas, em geral, são conhecidos pelo técnico do assunto e estão descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Essas proteínas inseticidas contidas nas plantas geneticamente modificadas fornecem as plantas que produzem essas proteínas, a tolerância às pragas de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente aos besouros (Coeloptera), insetos bialados (Diptera) e mariposas (Lepidoptera) e nematoides (Nematoda). As plantas geneticamente modificadas, capazes de sintetizar uma ou mais proteínas inseticidas, por exemplo, estão descritos nas publicações mencionadas acima, e alguns estão comercialmente disponíveis, tais como o YieldGard® (cultivares do milho que produzem a toxina Cry1Ab), YieldGard® Plus (cultivares do milho que produzem as toxinas Cry1Ab e Cry3Bb1), Starlink® (cultivares do milho que produzem a toxina Cry9c), Herculex® RW (cultivares do milho que produzem o Cry34Ab1, Cry35Ab1 e a enzima Fosfinotricina-N-acetiltransferase [PAT]); NuCOTN® 33B (cultivares do algodão que produzem a toxina Cry1Ac), Bollgard® I (cultivares do algodão que produzem a toxina Cry1Ac), Bollgard® II (cultivares do algodão que produzem as toxinas Cry1Ac e Cry2Ab2); VipCot® (cultivares do algodão que produzem a toxina VIP); NewLeaf® (cultivares da batata que produzem a toxina Cry3A); Bt-Xtra®, NatureGard®, KnockOut®, BiteGard®, Protecta®, Bt11 (por exemplo, o Agrisure® CB) e Bt176 da Syngenta Seeds SAS, França, (cultivares do milho que produzem a toxina Cry1Ab e enzima PAT), MIR604 da Syngenta Seeds SAS, França (cultivares do milho que produzem uma versão modificada da toxina Cry3A, c.f. publicação WO 2003/018810), MON 863 da Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares do milho que produzem a toxina Cry3Bb1), IPC 531 da Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares de algodão que produzem uma versão modificada da toxina Cry1Ac) e 1.507 da Pioneer Overseas Corporation, Bélgica (cultivares do milho que produzem a toxina Cry1F e enzima PAT).
[090]Além disso, as plantas também abrangidas, são aqueles que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou a tolerância de ditas plantas aos patógenos bacterianos, virais e fúngicos. Os exemplos de tais proteínas são as denominadas “proteínas relacionadas com a patogênese” (proteínas PR, vide, por exemplo, a patente EP-A 392.225), genes de resistência às doenças das plantas (por exemplo, variedades de batata, que expressam os genes de resistência atuando contra Phytophthora infestans derivado da batata selvagem mexicana Solanum bulbocastanum) ou T4-Lisozima (por exemplo, os cultivares da batata capazes de sintetizar estas proteínas, com o aumento da resistência contra as bactérias, tal como a Erwinia amylvora). Os métodos para a produção de tais plantas geneticamente modificadas, em geral, são conhecidos pelo técnico do assunto e estão descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[091]Além disso, as plantas abrangidas, são aquelas que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, são capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, a produção da biomassa, produção de grãos, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância à aridez, salinidade ou outros fatores ambientais limitantes para o crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, virais ou bacterianos dessas plantas.
[092]Além disso, as plantas abrangidas, são aquelas que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, contêm uma quantidade modificada de substâncias do teor ou de novas substâncias do teor, especificamente para aprimorar a nutrição humana ou animal, por exemplo, as culturas de óleo que produzem os ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa ou os ácidos graxos ômega-9 insaturados que promovem a saúde (por exemplo, colza Nexera®, DOW Agro Sciences, Canadá).
[093]Além disso, as plantas abrangidas, são aquelas que através da utilização das técnicas do DNA recombinante, contêm uma quantidade modificada de substâncias do teor ou de novas substâncias do teor, especificamente para aprimorar a produção de matéria prima, por exemplo, as batatas que produzem quantidades aumentadas de amilopectina (por exemplo, a batata Amflora®, BASF SE, Alemanha).
[094]As vantagens da presente invenção, inter alia, são que tornam possível uma estabilidade elevada durante o armazenamento da formulação; que o crescimento do tamanho de partícula das substâncias ativas agroquímicas dispersos é desacelerado ou suprimido; que a aglomeração de partículas de agroquímicos dispersas é desacelerada ou suprimida; que a deposição de substâncias ativas agroquímicas dispersas é desacelerada ou suprimida; que as vantagens mencionadas acima também são alcançadas na presença de concentrações elevadas de sal.
[095]Os exemplos que se seguem ilustram a presente invenção sem impor nenhuma limitação.
EXEMPLO 1
[096]Os concentrados em suspensão aquosa foram preparados contendo 16,7 g/L de fluxapiroxad, 16,7 g/L de piraclostrobina, 13,3 g/L de metalaxil, 12 g/L de sal de amônio sulfato de éter de poliarilfenila, 25 g/L de tensoativo do polímero de enxerto acrílico, 20 g/L de sal de sódio de condensado de sulfonato de naftaleno, 200 g/L de um glicol, 45 g/L de pigmentos de cor azul, e água até 1.0 L. Além disso, a goma xantana e o éter de celulose A (solubilidade em água de metilhidroxipropil celulose, sólida inferior a 10 g/L a 20° C, cerca de 29% em peso dos grupos metóxi, cerca de 8 a 11% em peso dos grupos hidroxipropóxi, viscosidade cinemática de cerca de 3 mPas a 20° C, de acordo com Ubbelohde com uma solução aquosa a 2% em peso (éter de celulose seco)) foram adicionados, conforme indicado na Tabela 1. A concentração do éter de celulose A e da goma xantana foi ajustada de tal maneira que os concentrados em suspensão A, B e Exemplo Comparativo possuíam uma viscosidade similar, conforme determinado através do método de copo padrão de fluxo, de acordo com a norma AFNOR NF T 30-014 (60-63 s).
Figure img0001
a) Exemplo Comparativo
[097] O aumento de tamanho de partícula D90 foi analisado após a preparação, de 2 e 4 meses de armazenamento através da dispersão de luz dinâmica. A Tabela 2 mostrou que o tamanho da partícula nos concentrados em suspensão A e B aumentou para um grau inferior em comparação com os concentrados em suspensão dos Exemplos Comparativos. TABELA 2 TAMANHO DE PARTÍCULA D90 [%]
Figure img0002
EXEMPLO 2
[098]Os concentrados em suspensão aquosa foram preparados contendo 16,7 g/L de fluxapiroxad, 16,7 g/L de piraclostrobina, 13,3 g/L de metalaxil, 10 g/L de sal de sódio de condensado de sulfonato de naftaleno, 200 g/L de um glicol, 10 g/L de polímero em bloco do óxido de propileno e óxido de etileno hidrossolúvel com uma massa molar de cerca de 7.000 D, 60 g/L de pigmentos de cor azul, 10 g/L de sal de sódio de um produto de condensação de formaldeído de ureia do ácido fenolssulfônico, e a água até 1,0 L. Além disso, a goma xantana e éter de celulose foram adicionados conforme indicado na Tabela 3. A concentração do éter de celulose e uma goma xantana foi ajustada de tal maneira que os concentrados em suspensão A e o Exemplo Comparativo possuíam uma viscosidade similar, conforme determinado através do método de copo padrão de fluxo, de acordo com a norma AFNOR NF T 30-014 (55-61 s).
Figure img0003
a) Exemplo Comparativo
[099] O aumento de tamanho de partícula D90 foi analisado após a preparação (4,2 μm para o Exemplo Comparativo, 4,1 μm para A), 2 e 4 meses de armazenamento através da dispersão de luz dinâmica. A Tabela 4 mostrou que o tamanho da partícula nos concentrados em suspensão A aumentou para um grau inferior em comparação com os concentrados em suspensão dos Exemplos Comparativos. TABELA 4 TAMANHO DE PARTÍCULA D90 [%]
Figure img0004
[0100]Os concentrados em suspensão aquosa foram preparados contendo 16,7 g/L de fluxapiroxad, 16,7 g/L de piraclostrobina, 13,3 g/L de metalaxil, 10 g/L de sal de sódio de condensado de sulfonato de naftaleno, 200 g/L de um glicol, 10 g/L de polímero em bloco do óxido de propileno e óxido de etileno hidrossolúvel com uma massa molar de cerca de 7.000 D, 60 g/L de pigmentos de cor azul, 10 g/L de sal de sódio de um produto de condensação de formaldeído de ureia do ácido fenolssulfônico, e a água até 1,0 L. Além disso, a goma xantana e éter de celulose foram adicionados, conforme indicado na Tabela 5. A concentração do éter de celulose A e da goma xantana foi ajustada de tal maneira que os concentrados em suspensão A e o Exemplo Comparativo possuíam uma viscosidade similar, conforme determinado através do método de copo padrão de fluxo, de acordo com a norma AFNOR NF T 30-014 (57-58 s). TABELA 5
Figure img0005
b) Exemplo Comparativo
[0101] O aumento de tamanho de partícula D90 foi analisado após a preparação (D90 = 3,9 μm e D50 = 1,3 μm para o Exemplo Comparativo, D90 = 3,9 μm e 1,2 μm = D50 para A), 2 e 4 meses de armazenamento através da dispersão de luz dinâmica. A Tabela 6 mostrou que o tamanho da partícula nos concentrados em suspensão A aumentou para um grau inferior em comparação com os concentrados em suspensão dos Exemplos Comparativos. TABELA 6
Figure img0006
[0102]Os concentrados em suspensão aquosa foram preparados contendo 50 g/L de fluxapiroxad, 50 g/L de triticonazol, 50,2 g/L de glicerol, 9 g/L de sal de sódio do sal de amônio sulfato de éter de poliarilfenila, 20,1 g/L de tensoativo de polímero de enxerto acrílico, 200 g/L de etoxilato de óleo de rícino, 1,6 g/L de goma xantana, 4,0 g/L de anti-espumante de silicone, e água até 1,0 L. Além disso, o éter de celulose A e a goma xantana foram adicionados, conforme indicado na Tabela 6. O concentrado em suspensão A e o Exemplo Comparativo A, assim como o B e Exemplo Comparativo B possuíam uma viscosidade similar, conforme determinado através do método de copo padrão de fluxo, de acordo com a norma AFNOR NF T 30-014 (52-53 s e 39-40 s, respectivamente). TABELA 6
Figure img0007
a) Exemplo Comparativo
[0103]A estabilidade de armazenamento do Exemplo Comparativo e A foi testada com uma amostra a uma temperatura diária de ciclagem a partir de -5° C a 30° C durante oito semanas, e com uma outra amostra a 20° C durante oito semanas, com uma outra amostra a 40° C durante oito semanas e com uma outra amostra a 54° C durante oito semanas, respectivamente.
[0104] O tamanho de partícula das partículas de pesticida foi determinado antes e após o armazenamento através de Malvern Mastersizer 2000. Os resultados foram resumidos na Tabela 7. TABELA 7 TAMANHO DE PARTÍCULA D90 [%]
Figure img0008
Figure img0009
[0105]A Tabela 7 mostrou que o tamanho da partícula nos concentrados em suspensão A aumentou para um grau inferior em comparação com os concentrados em suspensão dos Exemplos Comparativos em todas as condições testadas.

Claims (9)

1. USO DE METILHIDROXIPROPIL CELULOSE, caracterizado por ser para a redução do crescimento de cristais de um pesticida insolúvel em água em forma de partículas em suspensão, em uma composição aquosa.
2. USO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela metilhidroxipropil celulose possuir uma solubilidade em água de pelo menos 10 g/L a 20° C.
3. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por 5 a 30 g/L de metilhidroxipropil celulose ser usada na composição aquosa.
4. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pela composição aquosa compreender um espessante selecionado a partir de argilas inorgânicas, ou polissacarídeos que são diferentes da metilhidroxipropil celulose.
5. USO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo espessante ser goma xantana.
6. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 5, caracterizado pela composição aquosa compreender até 2 g/L do espessante.
7. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela metilhidroxipropil celulose conter 15 a 40% em peso, preferivelmente 22 a 35% em peso, de grupos metóxi.
8. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pela metilhidroxipropil celulose conter 3 a 30% em peso, preferivelmente 5 a 18% em peso, de grupos hidroxipropóxi.
9. USO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pela metilhidroxipropil celulose possuir uma viscosidade dinâmica de até 50 mPas, conforme determinado de acordo Hoeppler a 20° C, com uma solução aquosa de 2% de metilhidroxipropil celulose com 5% de umidade.
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