BR112016018458B1 - Carbonato de dialquila, processo para preparar um carbonato de dialquila, e, composição lubrificante - Google Patents

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Abstract

carbonato de dialquila, processo para preparar um carbonato de dialquila, e, composição lubrificante. a presente descrição provê um carbonato de dialquila preparado a partir de um álcool c16-cl7 primário ramificado em metila. o carbonato de dialquila é preparado ao transesterincar um carbonato de dialquila reagente com o álcool c16-c17 primário ramificado em metila sob condições de reação de transesterificação. o carbonato de dialquila subsequentemente produzido pode ser usado em várias aplicações, incluindo, mas não limitadas a produtos e aplicações em lubrificação, cosmética e têxtil.

Description

Campo da invenção
[001] A presente descrição é direcionada aos carbonatos de dialquila, métodos para a sua produção e seu uso em várias aplicações, por exemplo, em composições de lubrificação.
Fundamentos
[002] Por causa das suas propriedades físicas e químicas e características de desempenho, carbonatos de dialquila foram usados em várias aplicações, tais como nos fluidos base lubrificantes e como componentes de fluido de desempenho. Vários métodos para produzir carbonatos de dialquila foram geralmente descritos por Leslie Rudnick em “Synthetics, Mineral Oils, and Bio-Based Lubricants: Chemistry ab Technology, Segunda Edição” incluindo a sua produção a partir de: haletos de alquila; carboalcóxidos; fosgênio; dióxido de carbono; e sínteses pela transesterifícação. Várias melhorias para tais métodos gerais podem ser encontrados na: Pat US No. 2.758.975 que descreve o uso de fosgênio e álcoois; as Pats. US Nos. 5.290.464 e 5.387.374 que descrevem processos de transesterifícação de certos álcoois alifáticos essencialmente lineares ou álcoois de Gucrbct e carbonatos de dialquila inferiores; Pat. US No. 5.986.125 que descreve um processo para a preparação de carbonatos de dialquila simétricos realizando-se a transesterifícação em colunas de reação que possibilitam que os reagentes fluam em contracorrente entre si; Publ. de Pat. US No. 2004/0242914 que descreve um processo para produzir carbonatos de dialquila de odor baixo usando duas etapas de retificação e uma etapa de desodorização; Pat. US No. 8.338.631 que descreve um processo contínuo para a preparação de carbonatos de dialquila em uma coluna de reação pela introdução de um carbonato de alquileno cíclico e álcool inferior em partes diferentes da coluna e permitindo que os mesmos fluam em contracorrente entre si; e Pat. US No. 8.629.295 que descreve um processo para preparar carbonato de dialquila a partir de ureia, um álcool alquílico e um líquido iônico contendo um cátion.
Sumário da Invenção
[003] A presente descrição diz respeito a um carbonato de dialquila de um álcool C16-C17 primário ramificado em metila tendo uma estrutura de acordo com a fórmula (1):
Figure img0001
onde Ri é um grupo alquila Ci6 - Cp ramificado em metila; e R2 tem o mesmo significado como Rj ou é um grupo alquila tendo de 1 a 20 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 20 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 20 átomos de carbono.
[004] Em uma modalidade adicional, a presente descrição provê um processo para preparar o carbonato de dialquila da fórmula (I) ao transesterifícar um carbonato de dialquila reagente com um álcool Ci6 - C17 ramificado em metila.
[005] Por causa das suas propriedades físicas e químicas, o carbonato de dialquila da fórmula (I) pode ser usado em várias aplicações e produtos, incluindo, mas não limitado a, aplicações e produtos de lubrificação, cosmética e têxtil.
Descrição Detalhada
[006] Se aparecer aqui, o termo “compreendendo” e derivados do mesmo não são intencionados a e a presença de nenhum componente, etapa ou procedimento adicionais, seja o mesmo aqui descrevendo ou não. De modo a evitar qualquer dúvida, todas as formulações aqui reivindicadas através do uso do termo “compreendendo” pode incluir qualquer aditivo, adjuvante, ou composto, a menos que estabelecido ao contrário. Ao contrário, o termo, “consistindo essencialmente de se aparecer aqui, exclui do escopo de qualquer citação subsequente qualquer outro componente, etapa ou procedimento, excetuando aqueles que não são essenciais para a operabilidade e o termo “consistindo de, se usado, exclui qualquer componente, etapa ou procedimento não especificamente delineados ou listados. O termo “ou”, a menos que de outro modo estabelecido, se refere aos membros individualmente assim como em qualquer combinação.
[007] Os artigos “um” e “uma” são aqui usados para se referir a um ou a mais do que um (isto é, a pelo menos um) do objeto gramatical do artigo. Por via de exemplo, “um descontaminante de radical livre” significa um descontaminante de radical livre ou mais do que um descontaminante de radical livre.
[008] As frases “em uma modalidade”, “de acordo com uma modalidade” e semelhantes geralmente significam o traço, estrutura, ou característica particular seguindo a frase é incluída em pelo menos uma modalidade da presente invenção, e pode ser incluída em mais do que urna modalidade da presente invenção. Importantemente, tais frases não necessariamente se referem à mesma modalidade.
[009] Se o relatório descritivo estabelece que um componente ou traço “pode”, “pôde”, ou “poderia” ser incluídos ou ter uma característica, este componente ou traço particulares não são requeridos para serem incluídos ou ter as características.
[0010] A presente descrição provê carbonatos de dialquila de álcoois C16-C17 ramificados em monometila tendo propriedades únicas que as tomam adequadas para o uso em várias aplicações e produtos incluindo em aplicações e produtos de lubrificação, cosmética e têxtil, mas não limitados a estes. Os carbonatos de dialquila da presente descrição surpreendentemente exibem alta lubricidade, alta biodegradabilidade, antidesgaste excelente, baixo ponto de fluidez, viscosidade cinemática alta, são resistentes à hidrólise e oxidação, e são altamente compatíveis com óleos minerais e fluidos sintéticos.
[0011] Assim, em um aspecto, a presente descrição provê um carbonato de dialquila de um álcool C16-C17 primário ramificado em metila tendo uma estrutura de acordo com a fórmula (I):
Figure img0002
onde Ri é um grupo alquila Ci6 - C17 ramificado em metila; e R2 tem o mesmo significado como Ri ou é um grupo alquila tendo de 1 a 20 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 20 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 20 átomos de carbono. Em uma modalidade adicional, R2 tem o mesmo significado como Ri ou é um grupo alquila tendo de 1 a 10 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 10 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 10 átomos de carbono.
[0012] De acordo com uma modalidade, Ri e R2 são grupos alquila C16 - Cp ramificados em metila. Em uma outra modalidade, R, é um grupo alquila Ci6 - C17 ramificado em metila e R2 é um grupo alquila tendo de 1 a 10 átomos de carbono. Ainda em uma outra modalidade, Ri é um grupo alquila C16 - Ci? ramificado em metila e R2 é um grupo alquila tendo de 1 a 4 átomos de carbono. Ainda em uma outra modalidade, Ri é um grupo alquila Ci6 - C17 ramificado em metila e R2 é um grupo metila ou etila.
[0013] Em uma modalidade adicional, Ri é um grupo alquila Ci6 - C17 ramificado em metila e R2 é um grupo aralquila tendo de 6 a 20 átomos de carbono, ou em algumas modalidades de 6 a 10 átomos de carbono. Ainda em uma outra modalidade, Ri é um grupo alquila C]6 - C17 ramificado em metila e R2 é um grupo benzila.
[0014] Em um outro aspecto, a presente descrição provê um processo para produzir o carbonato de dialquila da fórmula (I) ao transesterificar um carbonato de dialquila reagente com um álcool C16-C17 ramificado em metila.
[0015] De acordo com uma modalidade, o carbonato de dialquila reagente é um composto tendo uma estrutura de acordo com a fórmula (II):
Figure img0003
onde R-3 é um grupo alquila tendo de 1 a 20 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 20 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 20 átomos de carbono. Em uma modalidade adicional, R3 é um grupo alquila tendo de 1 a 10 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 10 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo 6 a 10 átomos de carbono. Os exemplos de R3 como um grupo alquila incluem metila, etila, propila, alquila, butila, butenila, pentila, hexila, heptila, octila, nonila e decila. Os exemplos de R3 como um grupo alicíclico incluem ciclopropila, cicloexila, cicloexilmetila e cicloeptila. Os exemplos de R3 como um grupo aralquila incluem benzila, fenetila, fenilpropila, fenilbutila e metilbenzila.
[0016] Em algumas modalidades, o grupo alquila, grupo alicíclico e grupo aralquila mencionados acima podem ser substituídos com um substituinte, tal como um grupo alquila C1-C3, um grupo alcóxi C1-C3, um grupo ciano e um halógeno, contanto que o número de átomos de carbono do grupo substituído não exceda 20, e também podem conter uma ligação insaturada.
[0017] De acordo com uma modalidade, R3 é selecionado de carbonato de dimetila, carbonato de dietila, carbonato de dipropila, carbonato de dialila, carbonato de dibutenila, carbonato de dibutila, carbonato de dipentila, carbonato de diexila, carbonato de dieptila, carbonato de dioctila, carbonato de dinonila, carbonato de didecila, carbonato de diciclopentila, carbonato de dicicloexila, carbonato de dicicloeptila, carbonato de dibenzila, carbonato de difenetila, carbonato de di(fenilpropila), carbonato de di(fenilbutila), carbonato de di(clorobenzila), carbonato de di(metoxibenzila), carbonato de di(metoximetila), carbonato de di(metoxietila), carbonato dc di(cloroetila), carbonato de di(cianoetila) e uma mistura dos mesmos.
[0018] Em uma outra modalidade particular, R3 é um grupo alquila inferior tendo de 1 a 4 átomos de carbono. Ainda em uma outra modalidade, R3 é metila.
[0019] O álcool C16-C17 primário ramificado em metila usado para transesteri ficar o carbonato de dialquila reagente é geralmente uma mistura compreendendo álcoois com números de carbono consecutivos diferentes. De acordo com uma modalidade, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila compreende álcoois tendo um número de carbono na faixa de 11 a 22, destes álcoois, pelo menos uma porção dos álcoois são ramificados em metila e opcionalmente etila ramificada. Tipicamente pelo menos 75 % em peso, mais tipicamente pelo menos 90 % em peso do peso total de tal mistura de álcoois representam uma faixa de álcoois em que o álcool mais pesado compreende no máximo 6 átomos de carbono mais do que o álcool mais leve. Assim, em uma outra modalidade, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila compreende pelo menos 75 % em peso dc álcoois tendo um número de carbono na faixa dc 14 a 20, destes álcoois, pelo menos uma porção dos álcoois é ramificada em metila e onde a % em peso está fundamentada no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado em metila. Ainda em modalidades adicionais, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila compreende pelo menos 99,99 % em peso de álcoois tendo um número de carbono na faixa de 14 a 20, destes álcoois, pelo menos uma porção dos álcoois são ramificados em metila e onde a % em peso está fundamentada no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado cm metila.
[0020] Ainda em outras modalidades, pelo menos 75 % em peso, c em outras modalidades pelo menos 80 % em peso, com base no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado em metila, contém álcoois tendo um número de carbono na faixa de 16 a 17, destes álcoois, pelo menos uma porção dos álcoois é ramificada em metila c opcionalmente ramificada em etila.
[0021] Em uma outra modalidade, o número médio de ramificações por álcool presente no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 0,8. Em uma modalidade adicional, o número médio de ramificações per álcool presente no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 0,9. Ainda em outras modalidades, o número médio de ramificações por álcool presente no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de cerca de 1,0. Ainda em outras modalidades, o número médio de ramificações por álcool presente no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é no máximo 2,0.
[0022] Em uma outra modalidade, o número médio de ramificações por álcool presente no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é no máximo 1,5.
[0023] De acordo com uma modalidade, o número de ramificações de metila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 20 % do número total de ramificações. Em uma outra modalidade, o número de ramificações metila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 40 % do número total de ramificações. Ainda em uma outra modalidade, o número de ramificações metila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 50 % do número total de ramificações. Ainda cm uma outra modalidade, o número de ramificações metila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 90 % do número total de ramificações. Em uma modalidade adicional, o número de ramificações metila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é no máximo 99,9 %, mais tipicamente no máximo 98 % do número total de ramificações. Se presente, o número de ramificações de etila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser pelo menos 0,1 %, mais geralmente pelo menos 1 %, e pode ser ainda pelo menos 2 % do número total de ramificações. Em outras modalidades, o número de ramificações de etila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser no máximo 20 %, mais frequentemente no máximo 10 % do número total de ramificações. O número de qualquer uma das ramificações, se presentes, outras que não metila ou etila no álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser menor do que 10 %, e em particular, pode ser menor do que 5 % do número total de ramificações.
[0024] Em uma modalidade diferente, o teor de álcoois primários ramificados no álcool C16-C17 primário ramificado cm metila é de pelo menos 70 % em peso, mais tipicamente pelo menos 90 % em peso, com base no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado em metila. Em outras modalidades, o teor de álcoois primários ramificados no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é de pelo menos 95 % em peso, mais tipicamente pelo menos 99,99 % em peso, com base no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado em metila. Em algumas modalidades, o teor de álcoois lineares no álcool C16-C17 primário ramificado em metila é tipicamente de no máximo 30 % em peso, mais tipicamente no máximo 10 % em peso, com base no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado em metila. Em modalidades diferentes, o teor de álcoois lineares no álcool C16- Ci7 primário ramificado é no máximo de 5 % em peso, mais tipicamente no máximo de 0,01 % em peso, com base no peso total do álcool C16-C17 primário ramificado em metila.
[0025] De acordo com uma particular modalidade, o álcool C16-C17 primário ramificado cm metila pode ser um álcool C16-C17 primário ramificado em monometila representado pela seguinte fórmula:
Figure img0004
[0026] Na fórmula acima, a ramificação no álcool C16-C17 ramificado em monometila pode variar a partir do segundo carbono até o décimo quarto ou décimo quinto carbono na cadeia linear.
[0027] O álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser preparado por meios conhecidos por uma pessoa versada na técnica. Por exemplo, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser preparado a partir de olefinas ramificadas pela hidroformilação, pela oxidação e hidrólise, pela sulfatação e hidratação, pela epoxidação e hidratação, ou semelhantes. Em uma modalidade particular, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser preparado como descrito na EP 1767512, os conteúdos da qual são aqui incorporados por referência, em que as olefinas ramificadas são convertidas em álcoois Ci6 - C17 primários ramificados em metila pela reação com monóxido de carbono e hidrogênio na presença de um catalisador de hidroformilação e solvente inerte opcional.
[0028] Um álcool C16-C17 primário ramificado em metila comercialmente disponíveis é o álcool primário vendido sob o nome comercial Neodol® 67 (Shell Chemical Co.). A distribuição de cadeia típica para o álcool Neodol® 67 é como segue:
Figure img0005
[0029] Em uma outra modalidade, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser combinado com um ou mais outros álcoois conhecidos na técnica para transesterifícar um carbonato de dialquila. Os exemplos incluem álcoois graxos tais como álcool caproico, álcool caprílico, álcool 2-etilexílico, álcool cáprico, 2-butil-l-octanol, álcool laurílico, álcool isotridecílico, álcool miristílico, álcool cetílico, 2-hexíl-l-decanol, álcool palmitoleílico, álcool estearílico, álcool isostearílico, álcool oleílico, álcool elaidílico, álcool petrosselinílico, álcool linolílico, álcool linolenílico, 2-octil- 1-dodecanol, álcool elaeostearílico, álcool araquílico, álcool gadoleílico, álcool beenílico, álcool erucílico e álcool brassidílico e as misturas técnicas dos mesmos obtidas, por exemplo, na hidrogenação de alta pressão ou baixa pressão de ésteres metílicos técnicos com base nas gorduras e óleos ou aldeídos da oxossíntese de Roelen e como fração monomérica na dimerização de álcoois graxos insaturados. Outros álcoois incluem álcoois de Guerbet tendo 22 a 44 átomos de carbono, álcoois alcoxilados, preferivelmente dos álcoois mencionados acima contendo de 1 a 20 e preferivelmente de 2 a 10 unidades de óxido de etileno e/ou propileno por molécula, álcoois aromáticos, tais como álcool benzílico, álcoois cicloalifáticos, tais como cicloexanol, metanol, etanol, isopropanol, álcool t-butílico, álcool t-amílico e álcool n- octílico.
[0030] De acordo com uma modalidade, a transesterificação é realizada na presença de um catalisador de transesterificação. O catalisador de transesterificação pode ser por exemplo um hidreto, óxido, hidróxido, alcóxido, amida ou sal de um metal alcalino tal como lítio, sódio, potássio, rubídio e césio, preferivelmente de sódio e potássio. Os sais de metais alcalinos podem ser aqueles de ácidos orgânicos ou inorgânicos, por exemplo, de ácido acético, ácido propiônico, ácido butírico, ácido benzóico, ácido esteárico, ácido carbônico (carbonatos ou hidrogeno carbonatos), de ácido clorídrico, ácido bromídrico ou ácido iodídrico, ácido nítrico, ácido sulfurico, ácido fluorídrico, ácido fosfórico, ácido cianídrico, ácido tiociânico, ácido bórico, ácido estânico, ácidos estanóicos C1-C4 ou ácidos antimônicos. Como compostos de metais alcalinos, preferência é dada aos óxidos, hidróxidos, alcóxidos, acetatos, propionatos, benzoatos, carbonatos c hidrogcno carbonatos, com preferência particular sendo dada ao uso de hidróxidos, alcóxidos, acetatos, benzoatos ou carbonatos. De acordo com uma modalidade, tais compostos de metal alcalino são usados em quantidades de 0,001 a 2 % cm peso, em outras modalidades de 0,003 a 1,0 % em peso, e ainda em outras modalidades dc 0,005 a 1,0 % em peso, com base no peso total da mistura da reação de transesterifícação.
[0031] De acordo com uma outra modalidade, é possível, se apropriado, adicionar substâncias complexantes aos compostos de metal alcalino. Os exemplos que podem ser mencionados são os éteres coroa tais como dibenzo-18-coroa-6, polietileno glicóis ou criptandos contendo nitrogênio bicíclicos. Tais agentes de complexação podem ser usados em quantidades de 0,1 a 200 % em mol, ou de 1 a 100 % em mol, com base no composto de metal alcalino.
[0032] Exemplos adicionais de catalisadores de transesterifícação para o processo desta descrição são compostos de tálio(I) e tálio(III) tais como os óxidos, hidróxidos, carbonatos, acetatos, brometos, cloretos, fluoretos, formiatos, nitratos, cianatos, estearatos, naftenatos, benzoatos, cicloexilfosfonatos, hexaidrobenzoatos, ciclopentandieniltálio, metóxido de tálio, etóxido de tálio, preferivelmente óxido de T1(I), hidróxido de TI(I), carbonato de T1(I), acetato de T1(I), acetato de Tl(III), fluoreto de T1(I), formiato de T1(I), nitrato de T1(I), naftenato de T1(I) e metóxido T1(I). As quantidades de catalisador de tálio não são particularmente críticas. Eles são geralmente de 0,0001 a 10 % em peso, ou em modalidades adicionais de 0,001 a 1 % em peso, com base no peso total da mistura da reação de transesterifícação.
[0033] As bases contendo nitrogênio também podem ser usadas como catalisadores de transesterifícação no processo desta descrição. Menção pode ser feita por via de exemplo de aminas secundárias ou terciárias tais como trietilamina, tributilamina, metildibcnzilamina, dimetilcicloexilamina, etc. As quantidades usadas de acordo com a presente descrição das bases contendo nitrogênio podem ser de 0,01 a 10 % em peso, ou de 0,1 a 5 % em peso, ou mesmo adicional de 0,1 a 1 % em peso, com base no peso total da mistura da reação de transesterificação.
[0034] De acordo com a presente descrição, os compostos do grupo consistindo de fosfmas, estibinas, arsinas e compostos bivalentes de enxofre e selênio e também os seus sais de ônio também podem ser usados como catalisadores de transesterificação. Menção pode ser feita por via de exemplo dos seguintes: tributilfosfina, trifenilfosfina, difenilfosfma, 1,3-bis(difenil- fosfino)propano, trifenilarsina, trimetilarsina, tributilarsina, 1,2-bis(difenil- arsino)etano, trifenilantimônio, sulfeto de difenila, dissulfeto de difenila, seleneto de difenila, haleto (Cl, Br, I) de tetrafenilfosfônio, halcto (Cl, Br, I) de tetrafenilarsônio, haleto (Cl, Br) de trifenilsulfônio, etc. As quantidades usadas de acordo com esta descrição no caso deste grupo de catalisadores de transesterifícação podem estar na faixa de 0,1 a 10 % em peso, ou de 0,1 a 5 % em peso, ou mesmo adicional de 0,1 a 2 % cm peso, com base no peso total da mistura da reação de transesterifícação.
[0035] Além disso, complexos ou sais de estanho, titânio ou zireônio também podem ser usados como um catalisador de transesterifícação de acordo com a presente descrição. Os exemplos de tais complexos ou sais são ácido butilestanônico, metóxido de estanho, dimetilestanho, óxido de dibutilestanho, dilaurato de dibutilestanho, hidreto de tributilestanho, cloreto de tributilestanho, etilexanoato de estanho(II), alcóxidos (metila, etila, butila) de zireônio, halctos (F, Cl, Br, I) de zircônio(IV), nitratos de zireônio, acetilacetonato de zireônio, alcóxidos (metila, etila, isopropila) de titânio, acetato de titânio, acetilacetonato titânio, etc. As quantidades que podem ser usados são dc 0,1 a 10 % em peso, ou de 0,1 a 5 % em peso, com base no peso total da mistura da reação dc transesterifícação.
[0036] Também é possível usar catalisadores de transesterificação bifuncionais da fórmula [Aa Xb]m [BCYd]n no processo da presente descrição. Nestes catalisadores de transesterificação bifuncionais, a razão molar dos dois componentes nos colchetes é expressa pelos índices men. Estes índices, independentemente um do outro, podem assumir valores de 0,001 a 1, preferivelmente de 0,01 a 1, de modo particularmente preferível de 0,05 a 1 e de modo muito particularmente preferível de 0,1 a 1. Dentro dos colchetes são sais não carregados em cada caso compostos de um cátion e um ânion. Os índices a e b são, independentemente um do outro, números inteiros de 1 a 5; os índices c e d são, independentemente um do outro, números inteiros de 1 a 3, igualando as exigências das valências dos cátions e ânions para formar tais sais não carregados. Além disso, A é o cátion de um metal pertencente ao terceiro período e grupo lia, o quarto período e grupo lia, IVa-VIlIa, lb ou Ilb, o quinto período e grupo lia, IVa-VlIa ou IVb ou o sexto período e grupo Ila-VIa da Tabela Periódica dos Elementos na forma de período curto. Os metais possíveis para o cátion A são tirados por uma pessoa versada na técnica das representações usuais da Tabela Periódica dos Elementos na forma de período curto. A é preferivelmente o cátion de um dos metais Mg, Ca, Sr, Ba, Zn, Cu, Mn, Co, Ni, Fe, Cr, Mo, W, Ti, Zr, Sn, Hf, V e Ta, preferivelmente o cátion de um dos metais Mg, Ca, Zn, Co, Ni, Mn, Cu e Sn. Além dos cátions não complexados dos metais mencionados, os complexos oxo catiônicos dos metais mencionados também são possíveis, por exemplo titanil TiO 'e cromil CrO? '\ O ânion X associado com o cátion A é aquele de um ácido inorgânico ou orgânico. Um tal ácido inorgânico ou orgânico pode ser monobásico ou dibásico ou tribásico. Tais ácidos e seus ânions são conhecidos por aqueles versados na técnica. Os exemplos de ânions de ácidos inorgânicos ou orgânicos monobásicos são: fluoreto, brometo, cloreto, iodeto, nitrato, o ânion de um ácido alcanocarboxílico tendo de 1 a 18 átomos de carbono e benzoato; os exemplos de ânions de ácidos inorgânicos ou orgânicos dibásicos são: sulfato, oxalato, succinato, fumarato, maleato, ftalato e outros; os exemplos de ânions inorgânicos ou orgânicos tribásicos são: fosfato e citrato. Os ânions X preferidos são: fluoreto, cloreto, brometo, iodeto, sulfato, nitrato, fosfato, formiato, acetato, propionato, oxalato, butirato, citrato, succinato, fumarato, maleato, benzoato, ftalato, decanoato, estearato, palmitato e laurato. Os ânions X particularmente preferidos são: cloreto, brometo, iodeto, acetato, laurato, estearato, palmitato, decanoato, nitrato e sulfato. Como cátion B no catalisador da fórmula acima, é possível usar um cátion do grupo consistindo de cations de metal alcalino ou alcalinotcrrosos, amónio quaternário, fosfônio, arsônio ou estibônio e cátions sulfônio terciário. Como cátions de metal alcalino ou alcalinotcrrosos, menção pode ser feita aqui dos cátions lítio, sódio, potássio, rubídio, césio, magnésio, cálcio, estrôncio e bário, preferivelmente os cátions de metal alcalino mencionados, de modo particularmente preferível o cátion sódio e o cátion potássio. De acordo com uma modalidade, B tem a fórmula
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onde Q é N, P, As ou Sb e R6, R7, Rs, e R9 são cada um, independentemente um do outro, grupos alquila C1-C18 ou grupos aralquila C7-C12. O ânion Y no catalisador de transesterifícação da fórmula acima pode ser um íon haleto tal como fluoreto, cloreto, brometo ou iodeto, preferivelmente brometo ou iodeto, de modo particularmente preferível iodeto. Entretanto, também pode ter o significado de outros ânions mencionados sob X se no caso específico o ânion X é brometo ou iodeto. O catalisador de transesterifícação bifuncional pode ser usado em uma quantidade de 0,005 a 5 % em peso, ou de 0,01 a 3 % em peso, ou mesmo adicional de 0,01 a 1 % em peso, com base no peso total da mistura da reação de transesterifícação.
[0037] Em modalidades onde a transesterifícação é realizada nas colunas de reação, os catalisadores de transesterifícação insolúveis que são dispostos nas bandejas intermediárias ou no centro dc elementos de empacotamento da coluna de reação podem ser usados. Os exemplos incluem: resinas de troca iônica tendo grupos funcionais selecionados dentre aminas terciárias, grupos de amónio quaternário, com hidróxido, cloreto ou hidrogeno sulfatos sendo mencionados por via de exemplo como contraíons, grupos do ácido sulfônico ou grupos carboxila, com hidrogênio, metais alcalinos ou metais alcalinoterrosos sendo mencionados por via de exemplo como contraíons para ambos. Estes grupos funcionais podem ser ligados diretamente ou via cadeias inertes ao polímero (ver por exemplo a Pat. U.S. No. 4.062.884, Pat. U.S. No. 4.691.04, e EP 298 167 A). Menção também podem ser feita de silicatos de metal alcalino ou metal alcalinoterrosos impregnados nos suportes de dióxido de silício, e também zeólitos trocados em amónio.
[0038] A transesterifícação pode ser realizada levando-se o carbonato de dialquila reagente, álcool C16-C17 primário ramificado em metila e catalisador de transesterifícação em contato sob condições de reação de transesterifícação e eliminando os subprodutos de reação como é bem conhecido na técnica. Os carbonatos de dialquila reagentes e álcool C16-C17 primário ramificado em metila podem ser reagidos em razões molares de 1:10 a 10:1. Para produzir carbonatos de dialquila simétricos da fórmula (I) (isto é, carbonatos obtidos pela transesterifícação de ambos os grupos de éster do carbonato de dialquila reagente), um excesso molar de álcool C16-C17 primário ramificado em metila pode ser usado. Por exemplo, uma razão molar de álcool reagente para carbonato reagente de 1:1 a 5:1, ou em algumas modalidades maiores do que 1:1 a 2:1 pode ser usado. Em outras modalidades onde carbonatos de dialquila assimétricos da fórmula (I) (isto é, carbonatos obtidos pela transesterifícação de apenas um dos dois grupos de éster do carbonato de dialquila reagente) são desejados, um excesso molar de carbonato de dialquila reagente pode ser usado. Por exemplo, uma razão molar de álcool reagente para carbonato reagente de 1:2 a 1:5 pode ser usada.
[0039] A transesterificação pode ser realizada em qualquer temperatura desejada, por exemplo, de cerca de 20° C a cerca de 290° C. Em outras modalidades, a transesterificação é realizada em uma temperatura de cerca de 75° C a cerca de 150° C. Ainda em outras modalidades, a transesterificação é realizada em uma temperatura de cerca de 100° C a cerca de 135° C. Além disso, a transesterificação pode ser realizada na, acima ou abaixo da pressão atmosférica. Processos de lote, semilote ou contínuo podem ser usados. Em algumas modalidades, a transesterificação pode ser realizada em uma atmosfera livre de umidade, inerte sob nitrogênio, argônio ou semelhantes. Ainda em outras modalidades, um solvente não reativo orgânico pode ser usado. Na conclusão da transesterificação, o carbonato de dialquila da fórmula (I) pode ser tratado com auxiliares de filtração neutros ou ácidos para neutralizar o produto carbonato. Em algumas modalidades, os auxiliares de filtração neutros ou ácidos podem ao invés ser diretamente adicionado à mistura de reação durante a transesterificação. Se usados, os auxiliares de filtração podem ser separados do carbonato de dialquila da fórmula (I) pela filtração ou centrifugação.
[0040] De acordo com uma modalidade, o carbonato de dialquila reagente, o álcool C16-C17 primário ramificado em metila e catalisador de transesterificação são levados em contato em um reator de tanque agitado e a transesterificação é realizado em uma temperatura de cerca de 75° C a cerca de 150° C. Os subprodutos de reação podem ser removidos continuamente durante a transesterificação pela destilação. Na conclusão da transesterificação, traços de carbonato de dialquila não reagido e/ou do álcool liberado pode ser removido tratando-se 0 produto bruto sob vácuo nas temperaturas abaixo de 150° C.
[0041] De acordo com a uma outra modalidade, a transesterifícação é realizada continuamente em uma coluna de reação equipada com empacotamentos e/ou internos de torre como descritos na EP 0033929. Os empacotamentos de torre acomodados ou empilhados a serem usados são aqueles tipicamente usados para destilação. Os seguintes são mencionados por via de exemplo: anéis de Raschig ou Pali, Bcrl-Intalex ou selas de Torus, elementos Interpack de vários materiais, tais como vidro, utensílios de cerâmica, porcelana, carbono, aço inoxidável, plásticos, que podem ser processados em uma estrutura igual a malha, particularmente onde o pano metálico é usado. Os empacotamentos de torre acomodados e empilhados caracterizados por uma superfície grande, pela umectação completa e por um tempo de residência adequado do líquido são preferidos. Os exemplos de tais empacotamentos incluem anéis de Pali e Novolax, selas de Berl, empacotamentos BX, Montz-Pak, Mellapak, Melladur, Kerapak e empacotamentos CY. Entretanto, não apenas colunas empacotadas, mas também colunas com intemos fixos podem ser usadas para o processo de acordo com a presente descrição. Entre as colunas com intemos fixos, aquelas com bandejas de bolha ou bandeja de válvula tendo tempos de residência longo e uma transferência completa de material são preferidas. No geral, entretanto, outras colunas de bandeja, por exemplo colunas com bandejas de peneira, bandejas de bolha, bandejas de válvula, bandejas de túnel e bandejas centrífugas, que por sua vez pode estar presente em várias formas, são também adequadas. Outros representativos típicos de colunas de reação adequadas são descritas na EP 0033929.
[0042] As colunas de reação consistindo de duas seções, uma seção de reação com intemos especiais, especialmente bandejas de bolha, e uma seção de transferência de material puro com um empacotamento de transferência empilhado são particularmente preferidos.
[0043] A coluna pode ser operada nas temperaturas de cerca de 60° C a 250° C. Em uma modalidade, uma solução do catalisador de transesterifícação no álcool pretendido para a transesterifícação é alimentada diretamente abaixo do empacotamento de transferência. O catalisador de transesterifícação e a solução alcoólica pode ser aquecido de antemão a uma temperatura de cerca de 100° C a 200° C. O carbonato reagente é alimentado na parte inferior da coluna na forma líquida ou gasosa em uma temperatura de cerca de 150° C a 250° C. A transesterifícação ocorre na fase líquida na bandeja de coluna e o carbonato de produto líquido que acumula é descarregado na extremidade inferior da coluna enquanto o álcool formado é removido na forma gasosa na ponta da coluna. O álcool puro formado pode ser removido na cabeça da coluna ao passo que o carbonato de produto acumula junto com o álcool reagente em excesso e catalisador de transesterifícação no fundo da coluna. O produto de fiindo pode ser trabalhado pelos métodos conhecidos da técnica anterior de modo que o carbonato de dialquila da fórmula (I) é obtido na pureza requerida. A conversão do carbonato reagente está geralmente acima de 99 % de modo que tanto o destilado quanto o produto de fundo são livres de carbonato reagente. Em uma outra modalidade, o catalisador de transesterifícação é fíxamente acomodado na coluna de reação e o processo é realizado como descrito acima exceto que não existe nenhuma adição de catalisador de transesterifícação ao álcool reagente.
[0044] Ainda em uma outra modalidade, a transesterifícação é realizada em um processo de semibatelada, onde a reação é realizada em um reator de tanque agitado encimado por uma coluna. A coluna pode ser do mesmo tipo como descrito para o processo contínuo. Uma coluna consistindo de uma seção de reação, mais particularmente com bandejas de bolha, e uma seção de transferência de material é mais uma vez preferida. O carbonato reagente é introduzido no reator de tanque agitado com parte do álcool reagente e o catalisador de transesterifícação e é subsequentemente aquecido com agitação a uma temperatura de cerca de 150° C a 250° C. Uma mistura de carbonato reagente e o álcool evapora na coluna de reação na qual o álcool reagente e catalisador de transesterificação (pré-aquecido a uma temperatura de 80° C a 210° C) são simultaneamente introduzidos acima da zona de reação. A reação ocorre do mesmo modo como no processo contínuo. De 0 a 100 % em peso e preferivelmente de 50 a 100 % em peso da quantidade de carbonato de dialquila reagente e de 0 a 90 % em peso e preferivelmente de 50 a 80 % em peso da quantidade de álcool usado podem ser inicialmente introduzido no reator de tanque agitado, as quantidades remanescentes sendo introduzidas na coluna de reação do mesmo modo como no processo contínuo.
[0045] Em uma outra variante do processo, apenas o reagente álcool e o catalisador de transesterificação são inicialmente introduzidos dentro do reator de tanque agitado, o carbonato reagente sendo introduzido no reator de tanque agitado ao mesmo tempo como o reagente álcool remanescente é alimentado na coluna.
[0046] Por causa das propriedades físicas e químicas inesperadas melhoradas em relação aos carbonatos de dialquila do estado da técnica, o carbonato de dialquila de um álcool C16-C17 primário ramificado em metila da fórmula (I) da presente descrição pode ser usado em várias aplicações e produtos, tais como nas aplicações e produtos de lubrificação, cosmética e têxtil.
[0047] Assim, em uma modalidade, o carbonato de dialquila de um álcool C16-C17 primário ramificado em metila da fórmula (I) pode ser usado: em conexão com fluidos base lubrificantes, componentes de fluido de desempenho, fluidos metalúrgicos, composições de lubrificação com baixa emissão de fumos para motores de duas fases, e em fluidos compressores; como um agente amaciante para as composições de acabamento têxtil; nas composições cosméticas para prover boa sensação e espalhabilidade e compatibilidade com outros óleos e pigmentos; em certas aplicações e produtos para destravar parafusos, porcas e rebites; e como um expulsor para dissolver sujeira e graxas e remover umidade que pode causar rompimento de energia.
[0048] Em uma modalidade particular, é provida uma composição lubrificante compreendendo uma quantidade de lubrificação de um carbonato de dialquila de um álcool C16-C17 primário ramificado em metila da fórmula (I)
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onde Ri é um grupo alquila C16-C17 ramificado em metila; e R-2 tem o mesmo significado como Ri ou é um grupo alquila tendo de 1 a 20 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 20 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 20 átomos de carbono. Em uma modalidade adicional, R2 tem o mesmo significado como Ri ou é um grupo alquila tendo de 1 a 10 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 10 átomos dc carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 10 átomos de carbono.
[0049] Em algumas modalidades, uma quantidade de lubrificação pode variar de 0,5 % em peso a cerca de 100 % em peso, com base no peso total da composição lubrificante. Ainda em outras modalidades, uma quantidade de lubrificação pode variar de 1 % em peso a cerca de 50 % em peso, com base no peso total da composição lubrificante. Ainda em modalidades adicionais, uma quantidade de lubrificação pode variar de 5 % em peso a cerca de 30 % em peso, com base no peso total da composição lubrificante.
[0050] A composição lubrificante da presente descrição é cspecialmentc útil como um lubrificante de cárter automotivo e de caminhão; assim como um lubrificante de transmissão, lubrificante de sistema de marcha, fluido hidráulico, óleo de compressor, e diesel ou lubrificante marinho.
[0051] Em modalidades adicionais, a composição lubrificante da presente descrição compreende adicionalmente pelo menos um óleo base de viscosidade de lubrificação. O óleo base como aqui usado é definido como um estoque base ou mistura de estoque base que é um componente lubrificante que é produzido por um único fabricante para as mesmas especificações (independente da fonte de alimentação ou localização do fabricante): que atinge a mesma especificação do fabricante; e que é identificada por uma única fórmula, número de identificação de produto, ou ambos. Os estoques base podem ser fabricados usando uma variedade de processos diferentes incluindo, mas não limitado a destilação, refino com solvente, processamento com hidrogênio, oligomerização, esterifícação e rerrefino. O estoque rerrefino deve ser substancialmente livre de materiais introduzidos através da fabricação, contaminação, ou uso anterior. O óleo base pode ser qualquer fração de óleo base de lubrificação natural ou sintético particularmente aquela tendo uma viscosidade cinemática a 100° C de cerca de 5 centistokes (cSt) a cerca de 20 cSt, preferivelmente de cerca de 7 cSt a cerca de 16 cSt, mais preferivelmente de cerca de 9 cSt a cerca de 15 cSt. Os óleos sintéticos de hidrocarboneto podem incluir, por exemplo, óleos preparados a partir da polimerização de etileno, isto é, polialfaolefina ou PAO, ou a partir de procedimentos sintéticos hidrocarbonetos usando os gases monóxido de carbono e hidrogênio tal como em um processo Fisher-Tropsch. Um óleo base preferido é um que compreende pouca, se alguma, fração pesada; por exemplo, pouca, se alguma, fração de óleo de lubrificação de viscosidade 20 cSt ou superior a 100° C.
[0052] O óleo base pode ser derivado de óleos de lubrificação naturais, óleos de lubrificação sintéticas ou misturas dos mesmos. O óleo base adequado inclui estoques base obtidos pela isomerização de cera sintética e cera parafina bruta, assim como estoques base hidrocraqueados produzidos pelo hidrocraqueamento (ao invés da extração de solvente) dos componentes aromáticos e polares do bruto. Os óleos base adequados incluem aqueles em todas as categorias API I, II, III, IV e V como definido na API Publication 1509, 14a Edição, Addendum I, dezembro de 1998. Os níveis saturados e os índices de viscosidade para os óleos base do Grupo I, II e III são listados na tabela abaixo. Os óleos base do Grupo IV são polialfaolefinas (PAO). Óleos base do Grupo V incluem todos os outros óleos base não incluídos no Grupo I, II, III ou IV.
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[0053] Os óleos de lubrificação naturais podem incluir óleos animais, óleos vegetais (por exemplo, óleos de colza, óleos de mamona e óleo de banha), óleos de petróleo, óleos minerais, e óleos derivados de carvão ou xisto.
[0054] Os óleos sintéticos podem incluir óleos de hidrocarboneto e óleos de hidrocarboneto substituídos por halo tais como olefmas polimerizadas e interpolimerizadas, alquilbenzenos, polifenilas, éteres de bifenila alquilados, sulfetos de difenila alquilados, assim como seus derivados, análogos e homólogos dos mesmos e semelhantes. Os óleos de lubrificação sintéticos também incluem polímeros de óxido de alquileno, interpolímeros, copolímeros e derivados dos mesmos em que os grupos hidroxila terminais foram modificados pela esterificação, eterificação, etc. Uma outra classe adequada de óleos de lubrificação sintéticos compreende os ésteres de ácidos dicarboxílicos com uma variedade de álcoois. Os ésteres úteis como óleos sintéticos também incluem aqueles fabricados a partir de ácidos monocarboxílicos C5-C12 e polióis e éteres de poliol. Os óleos de éster de fosfato de tri-alquila tais como aqueles exemplificados por fosfato de tri-n- butila e fosfato de tri-iso-butila também são adequados para o uso como óleos base.
[0055] Os óleos com base em silício (tais como os óleos de poliaquil-, polialil-, polialcóxi-, ou poliarilóxi-siloxano e óleos de silicato) compreendem uma outra classe útil de óleos de lubrificação sintéticos. Outros óleos de lubrificação sintética incluem ésteres líquidos de ácidos contendo fósforo, tetraidrofuranos poliméricos, polialfaolefinas e semelhantes.
[0056] O óleo base pode ser derivado de óleos não refinados, refinados, rerrefinados, ou misturas dos mesmos. Os óleos não refinados são obtidos diretamente de uma fonte natural ou fonte sintética (por exemplo, carvão, xisto, ou betumem de areias asfálticas) sem purificação ou tratamento adicionais. Os exemplos de óleos não refinados incluem um óleo de xisto obtido diretamente de uma operação de retorta, um óleo de petróleo obtido diretamente da destilação, ou um óleo de éster obtido diretamente de um processo de esterifícação, cada um dos quais pode ser depois usado sem tratamento adicional. Os óleos refinados são similares aos óleos não refinados exceto que os óleos refinados foram tratados em uma ou mais etapas de purificação para melhorar uma ou mais propriedades. As técnicas de purificação adequadas incluem destilação, hidrocraqueamento, hidrotratamento, desparafínação, extração com solvente, extração de ácido ou base, filtração, e percolação, todos dos quais são conhecidos por aqueles versados na técnica. Os óleos rerrefinados são obtidos tratando-se os óleos usados cm processos similares a aqueles usados para se obter os óleos refinados. Estes óleos rerrefinados também são conhecidos como óleos recuperados ou reprocessados e de modo frequente são adicionalmente processados pelas técnicas para a remoção de aditivos gastos e produtos da decomposição de óleo.
[0057] Oleo base derivado da hidroisomerização de cera também pode ser usado, sozinho ou em combinação com o óleo base natural e/ou sintético anteriormente mencionado. Tal óleo isomerado de cera é produzido pela hidroisomerização de ceras naturais ou sintéticas ou misturas das mesmas em um catalisador de hidroisomerização.
[0058] A composição lubrificante pode incluir adicionalmente um ou mais aditivos tais como dispersantes, detergentes, inibidores de corrosão/ferrugem, antioxidantcs, agentes antidesgaste, antiespumantes, modificadores de atrito, agentes intumescedores de vedação, emulsificantes, melhoradores de VI, depressores do ponto de fluidez e semelhantes.
[0059] Os seguintes aditivos são providos para ilustrar aqueles que podem ser usados na presente descrição, mas eles não são intencionados a limitá-la. (A) Dispersantes isentos de cinza: alquenil succinimidas, alquenil succinimidas modificadas com outros compostos orgânicos tais como carbonatos de etileno, carbonatos de polissuccinimida, e alquenil succinimidas modificadas com ácido bórico, éster alquenil succínico. (B) Inibidores de oxidação: 1) Inibidores de oxidação fenólicos tipo fenol: 4,4’- metilenobis (2,6-di-terc-butilfenol), 4,4’-bis(2,6-di-terc-butilfenol), 4,4’- bis(2-metil-6-terc-butilfenol), 2,2’-(metilenobis(4-metil-6-terc-butil-fenol), 4,4’-butilidenobis(3-metil-6-terc-butilfenol), 4,4’-isopropilidenobis(2,6-di- terc-butilfenol), 2,2’-mctilenobis(4-metil-6-nonilfenol), 2,2’-iso-butilideno- bis(4,6-dimetilfenol), 2,2’-metilenobis(4-metil-6-cicloexilfenol), 2,6-di- terc-butil-4-metilfenol, 2,6-di-terc-butil-4-etilfenol, 2,4-dimetil-6-terc-butil- fenol, 2,6-di-terc.alfa.-dimetilamino-p-cresol, 2,6-di-terc-4-(N,N-dimetil- aminometilfenol),4,4’-tiobis(2-metil-6-terc- -butilfenol), 2,2’-tiobis(4-metil-6- terc-butilfenol), bis(3-metil-4-hidróxi5-terc-butilbenzil)-sulfeto, e bis(3,5-di- terc-butil-4-hidroxibenzila). 2) Inibidor de oxidação do tipo difenilamina: difenilamina alquilado, fenil-.alfa.-naftilamina, e .alfa.-naftilamina alquilada. 3) Outros tipos: ditiocarbamato metálico (por exemplo, ditiocarbamato de zinco), e metilenobis (dibutilditiocarbamato). (C) Inibidores de ferrugem (Agentes anti ferrugem): 1) Agentes ativos na superfície de polioxietileno não iônico: éter laurílico de polioxietileno, éter de álcool superior de polioxietileno, éter nonilfenílico de polioxietileno, éter octilfenílico de polioxietileno, éter octil esterarílico de polioxietileno, éter oleílico de polioxietileno, polioxietileno monoestearato de sorbitol, polioxietileno mono-oleato de sorbitol, e mono- oleato de polietileno glicol. 2) Outros compostos: ácido esteárico e outros ácidos graxos, ácidos dicarboxílicos, sabões metálicos, sais de amina de ácido graxo, sais metálicos de ácido sulfônico pesado, éster do ácido carboxílico parcial de álcool poliídrico, e éster fosfórico. (D) Desemulsificantes: produto de adição de alquilfenol e óxido de etileno, éter alquílico de polioxietileno, e éster de polioxietileno sorbitano. (E) Agentes de pressão extrema (agentes EP): óleos sulfurizados, sulfeto de difenila, tricloroestearato de metila, naftaleno clorado, iodeto de benzila, fluoroalquilpolissiloxano, e naftenato de chumbo. (F) Modificadores de atrito: álcool graxo, ácido graxo, amina, éster borado, e outros ésteres. (G) Aditivos multifuncionais: ditiocarbamato de oximolibdênio sulfurizado, organo fosforoditioato de oximolibdênio sulfurizado, monoglicerídeo de oximolibdênio, dietilato de oximolibdênio amida, composto complexo de amina-molibdênio, e composto complexo de molibdênio contendo enxofre. (H) Melhoradores do índice de Viscosidade: polímeros tipo polimetacrilato, copolímeros de etileno-propileno, copolímeros estireno- isopreno, copolímeros de estireno-isopreno hidratado, poliisobutileno, e melhoradores do índice de viscosidade tipo dispersante. (I) Depressores do ponto de fluidez: metacrilato de polimetila. (K) Inibidores de espuma: polímeros de metacrilato de alquila e polímeros de dimetil silicona. (L) Inibidores de desgaste: dialquilditiofosfato de zinco (Zn- DTP, tipo alquila primário & tipo alquila secundário).
[0060] Em uma outra modalidade, é provido um produto embalado compreendendo: a) um recipiente tendo pelo menos uma saída; e b) um carbonato de dialquila da fórmula (I) da presente descrição dentro do recipiente.
[0061] De acordo com uma modalidade, o produto embalado da presente descrição compreende um recipiente tendo um meio de fechamento, tal como uma tampa, cobertura, capuz, ou rolha para vedar o recipiente. Em uma outra modalidade, o recipiente vedado também tem um bocal ou bico de derramamento. O recipiente vedado pode ter a forma de um cilindro, oval, redondo, retângulo, lata, tubo, quadrado ou jarro e contém a mistura catalisadora. Em algumas modalidades, o recipiente vedado é cheio com um gás inerte, tal como nitrogênio.
[0062] O recipiente pode ser feito de qualquer material, tal como aço, vidro, alumínio, cartão, folha-de-flandres, plásticos incluindo HDPE, PP, PVC, PET, OPP, PE ou poliamida e incluindo misturas, laminados ou outras combinações destes. O carbonato de dialquila da fórmula (I) da presente descrição pode ser dispensado do recipiente através da saída. Em uma modalidade, o carbonato de dialquila da fórmula (I) da presente descrição é dispensado de um bocal quando o bocal é ativado. Em uma outra modalidade, o carbonato de dialquila da fórmula (I) da presente descrição é dispensado via um bico de derramamento.
Exemplos Exemplo 1. Síntese de carbonato de dialquila da presente descrição de Neodol® 67
[0063] O álcool Neodol® 67 e carbonato de dimetila (DMC) foram misturados na razão molar de 2:1. A reação dc transesterifícação foi feita em um reator dc batelada de tanque agitado com um catalisador base. A mistura de DMC/metanol foi removida durante a transesterifícação. Depois que a transesterifícação foi completa, os leves incluindo DMC e metanol foram removidos pelo vácuo em uma temperatura elevada. O produto de carbonato de dialquila, álcool Neodol® 67 residual e o carbonato dc mono metila foram separados por calor e vácuo.
[0064] As propriedades do carbonato de dialquila do álcool Neodol® 67 e um carbonato de dialquila com base em um Oxo álcool C14-C15 ramificado são comparadas abaixo:
Figure img0009
Nota: 1 O ponto de fluidez do carbonato de dialquila do álcool Neodol® 67 foi com base no astm d97. 2. Dados para o carbonato de dialquila com base no Oxo álcool C14-15 ramificado foi da “Synthetics, Mineral Oils, e Bio-Based Lubricants: Chemistry and Technology, Segunda Edição, por Leslie R. Rudnick, Página 251).
[0065] Consideração deve ser dada ao fato de que embora esta descrição tenha sido descrita e descrita em relação a certas modalidades preferidas, modificações e alterações equivalentes óbvias das mesmas tomar- se-ão evidentes para uma pessoa de habilidade comum nesta técnica na leitura e entendimento deste relatório descritivo e das reivindicações anexas a esta. A presente descrição inclui a matéria objeto definida por qualquer combinação de qualquer uma das várias reivindicações anexas a esta com qualquer uma ou mais das reivindicações remanescentes, incluindo a incorporação dos traços e/ou limitações de qualquer reivindicação dependente, isoladamente ou em combinação com traços e/ou limitações de qualquer uma ou mais das outras reivindicações dependentes, com traços e/ou limitações de qualquer uma ou mais das reivindicações independentes, com as reivindicações remanescentes dependentes no seu texto original sendo lido e aplicado a qualquer reivindicação independente assim modificada. Isto também inclui a combinação dos traços e/ou limitações de uma ou mais das reivindicações independentes com os traços e/ou limitações de uma outra reivindicação independente para chegar em uma reivindicação independente modificada, com as reivindicações dependentes remanescentes em seu texto original sendo lido e aplicado a qualquer reivindicação independente assim modificada. Consequentemente, a invenção presentemente descrita é intencionada a abranger todas de tais modificações e alterações, e é limitada apenas pelo escopo das reivindicações que seguem, em vista do precedente e outros conteúdos deste relatório descritivo.

Claims (7)

1. Carbonato de dialquila de um álcool C16-C17 primário ramificado em monometila, caracterizadopelo fato de que o álcool tem a seguinte estrutura
Figure img0010
em que a ramificação no álcool C16-C17 ramificado em monometila pode variar do segundo carbono para o décimo quarto ou décimo quinto carbono na cadeia linear, o carbonato de dialquila possui estrutura de acordo com a fórmula (I):
Figure img0011
onde R1 é o radical alquila do álcool C16-C17 primário ramificado em monometila; e R2 tem o mesmo significado que R1.
2. Processo para preparar um carbonato de dialquila, como definido na reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que compreende a transesterificação de um carbonato de dialquila reagente tendo uma estrutura de acordo com a fórmula (II):
Figure img0012
onde R3 é um grupo alquila tendo de 1 a 20 átomos de carbono, um grupo alicíclico tendo de 3 a 20 átomos de carbono ou um grupo aralquila tendo de 6 a 20 átomos de carbono com um álcool C16-C17 primário ramificado em monometila tendo a seguinte estrutura:
Figure img0013
em que a ramificação no álcool C16-C17 ramificado em monometila pode variar do segundo carbono para o décimo quarto ou décimo quinto carbono na cadeia linear e opcionalmente um catalisador de transesterificação.
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que R3 é um grupo alquila inferior tendo de 1 a 4 átomos de carbono.
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que R3 é metila.
5. Composição lubrificante, caracterizada pelo fato de que compreende uma quantidade de lubrificação de um carbonato de dialquila como definido na reivindicação 1.
6. Composição lubrificante de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos um óleo base.
7. Composição lubrificante de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um ou mais aditivos compreendendo um dispersante, um detergente, um inibidor de corrosão/ferrugem, um antioxidante, um agente antidesgaste, um antiespumante, um modificador de atrito, um agente de intumescimento de vedação, um emulsificador, um melhorador de VI ou um depressor do ponto de fluidez.
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