BR112016014988B1 - processo de fabricação de um conduto tubular flexível e tal conduto tubular flexível - Google Patents

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Abstract

CONDUTO TUBULAR FLEXÍVEL DE ALTA RESISTÊNCIA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO. A invenção se refere a um processo de fabricação de um conduto tubular flexível (10) destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, e a um conduto tubular flexível assim obtido. O dito processo é do tipo que compreende as etapas seguintes: a) é fornecido um fluoropolímero termoplástico próprio para ser conformado no estado fundido; b) conforma-se o dito fluoropolímero no estado fundido para obter uma bainha tubular estanque (12) que apresenta uma parede interna (21); e c) enrola-se helicoidalmente fios de armadura em torno da dita bainha tubular estanque (12) para formar um conjunto de camadas de fios de armadura (14, 16, 18); enquanto que se libera a dita parede interna (21).

Description

[0001] A presente invenção se refere a um processo de fabricação de um conduto tubular flexível e a um conduto tubular flexível obtido de acordo com o dito processo.
[0002] Um domínio de aplicação considerado é aquele dos condutos tubulares flexíveis utilizados no domínio do transporte dos hidrocarbonetos, e descritos nos documentos normativos API 17J, “Specification for Unbonded Flexible Pipe”, API 16C, “Choke and Kill Systems”, e API 7K, “Rotary Drilling Hose” publicados pelo “American Petroleum Institute”.
[0003] Os condutos tubulares flexíveis, destinados ao transporte dos hidrocarbonetos, compreendem usualmente uma bainha de estanqueidade interna realizada em um material polimérico que define um caminho de escoamento, no interior do qual é próprio para escoar o hidrocarboneto ou as lamas. Por outro lado, a bainha de estanqueidade interna é recoberta, por um lado por uma abóbada de pressão feita de fios de forma enrolados com passo curto de maneira a poder resistir às tensões radiais provocadas pela circulação do fluido no interior da bainha de estanqueidade interna e pela pressão hidrostática, e por outro lado por uma camada de armaduras de tração feita de fios metálicos enrolados com passo longo destinada a retomar, parcialmente ou totalmente os esforços de tração assim como os esforços internos radiais que são exercidos sobre o conduto tubular. Quanto ao mais, a camada de armaduras de tração é geralmente recoberta por uma bainha de estanqueidade externa destinada a evitar a penetração de água através das camadas de armaduras e da abóbada de pressão. A zona situada entre a bainha de estanqueidade interna e a bainha de estanqueidade externa, que compreende a abóbada de pressão e a pelo menos uma camada de armadura de tração, define o espaço anular do conduto. Apesar dessas precauções, pode acontecer que, durante a exploração do conduto tubular flexível no fundo marinho, a bainha de estanqueidade externa venha a ser perfurada e que a água sob pressão invada a espessura do conduto e aplique um esforço radial sobre a bainha de estanqueidade interna. Nessas condições, e quando a pressão do hidrocarboneto no interior da bainha de estanqueidade interna diminui, essa última tende a se esmagar sobre si própria e a se danificar.
[0004] De maneira que, a fim de corrigir isso, os condutos tubulares flexíveis são munidos, no interior da bainha interna de pressão, de uma carcaça metálica feita de uma folha metálica grampeada enrolada helicoidalmente com passo curto de acordo com um ângulo próximo de 90° em relação ao eixo longitudinal do conduto tubular flexível. Um tal conduto tubular flexível é dito, em língua inglesa: “rough-bore”.
[0005] Quanto ao mais, as condições de serviço dos condutos tubulares flexíveis se tornam cada vez mais severas pois a produção dos hidrocarbonetos é efetuada em fundos marinhos cada vez mais profundos. Portanto, o hidrocarboneto é geralmente mais quente e bem evidentemente, a pressão hidrostática é maior. De maneira que, notadamente para resistir às temperaturas elevadas e à natureza química desses hidrocarbonetos, são utilizadas bainhas de estanqueidade realizadas em materiais de altas características e notadamente, os fluoropolímeros termoplásticos. Será possível se referir ao documento WO96/30687, documento esse que descreve um conduto tubular flexível equipado com uma carcaça metálica interna recoberta por uma bainha de estanqueidade feita de fluoropolímero termoplástico.
[0006] Assim, em uma primeira etapa de fabricação do conduto tubular flexível, vem-se executar a extrusão coaxialmente sobre uma carcaça metálica, de uma bainha feita de fluoropolímero. Ela vem assim se aplicar desde após sua extrusão sobre a carcaça metálica. Sua parede interna vem assim se ajustar às asperezas da carcaça metálica, pois o polímero está ainda no estado viscoso antes de ser totalmente resfriado. Em seguida, a bainha de estanqueidade assim sustentada pela carcaça metálica, é sucessivamente recoberta por camadas de fios de armadura enrolados helicoidalmente.
[0007] Entretanto, são observados inícios de fissuração na parede interna da bainha de estanqueidade, ao nível das disjunções da carcaça metálica. Quanto ao mais, as tensões residuais que nascem ao nível das disjunções podem provocar a descoesão da bainha de estanqueidade quando o conduto se despressuriza brutalmente. Por consequência, é observada uma desplastificação local da bainha de estanqueidade, o que altera seus desempenhos mecânicos.
[0008] Por consequência, um problema que se apresenta e que a presente invenção visa resolver é o de poder preservar a bainha tubular estanque durante todo o período de serviço do conduto, em um ambiente marinho penoso.
[0009] Com esse objetivo, a presente invenção propõe, de acordo com um primeiro objeto, um processo de fabricação de um conduto tubular flexível destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, o dito processo sendo do tipo que compreende as etapas seguintes: a) é fornecido um fluoropolímero termoplástico próprio para ser conformado no estado fundido; b) conforma-se o fito fluoropolímero no estado fundido para obter uma bainha tubular estanque que apresenta uma parede interna; e, c) enrola-se helicoidalmente fios de armadura em torno da dita bainha tubular estanque para formar um conjunto de camadas de fios de armadura; e, na etapa b), libera-se a dita parede interna.
[0010] Assim, uma característica da invenção reside na conformação do fluoropolímero no estado fundido para realizar a bainha tubular estanque. De fato, desde após a conformação, enquanto o polímero permanece no estado de borracha, é liberada a parede interna da bainha tubular e desse modo, ela evolui para o estado sólido ao ar livre. Por consequência, é possível liberar a parede interna da bainha tubular flexível por ocasião de uma etapa opcional de tratamento térmico realizada depois da etapa de conformação no estado fundido, no decorrer da qual ela é mantida a uma temperatura inferior a sua temperatura de fusão durante um tempo determinado, seguido por um resfriamento controlado. Assim, comparativamente aos processos de acordo com a arte anterior, nos quais a parede interna da bainha tubular vem se aplicar diretamente sobre uma carcaça metálica que apresenta asperezas e interstícios, de acordo com a presente invenção, o resfriamento da parede interna e sua transição para o estado sólido são efetuados de maneira homogênea e regular em toda a superfície cilíndrica da parede interna. Portanto, nenhum início de fissuração nem de tensões residuais aparece na parede interna da bainha tubular. Consequentemente, a duração de vida da bainha tubular no interior do conduto em serviço é aumentada. Por outro lado, e de modo surpreendente, a ausência de carcaça metálica não é de nenhuma forma prejudicial à bainha tubular interna, ainda que o conduto tubular flexível esteja instalado em grande profundidade e veicule hidrocarbonetos quentes. Os condutos tubulares flexíveis desprovidos de carcaça metálica são bem conhecidos. Eles são denominados condutos “smooth-bore” em língua inglesa. Mas eles são utilizados em condições especiais nas quais a pressão hidrostática é baixa, quer dizer próximo da superfície do meio marinho em meio offshore e/ou para veicular fluidos em meio onshore, os fluidos ou hidrocarbonetos sendo relativamente ácidos e carregados em gás.
[0011] Por consequência, é revelado que as desvantagens de um conduto tubular flexível desprovido de carcaça metálica interna, e utilizado em condições de temperatura e de pressão difíceis, sejam amplamente compensadas pelas qualidades da bainha tubular interna obtida por ocasião da fabricação. Essas qualidades técnicas parecem ligadas a uma dissipação das tensões mecânicas na espessura da bainha e também à ausência de início de fissura. De fato, o fato de não executar a extrusão da bainha tubular interna sobre uma carcaça metálica permite a contração térmica do material polimérico, e, portanto, a redução das tensões residuais.
[0012] Teria sido possível imaginar condutos tubulares flexíveis sem carcaça metálica interna, com materiais que fluem menos como o PEEK, acrônimo do inglês “PolyEtherEtherKetone”. No entanto esses materiais apresentam dois inconvenientes maiores. Primeiramente, eles apresentam uma rigidez excessiva que necessita que se tenha raios de curvatura muito grandes. E consequentemente, ao nível da fabricação, isso necessita de bobinas muito grandes, e em utilização, não se pode ter configurações compatíveis com o volume das plataformas de perfuração por exemplo. O segundo aspecto é que por ocasião do envelhecimento em alta temperatura, acima da Tg próximo de 145°C para o PEEK, se produz um enrijecimento da matriz com destruição das propriedades no alongamento. Passa-se substancialmente de 20 % a 5 %, o que é dificilmente compatível com solicitações muito dinâmicas.
[0013] De acordo com um modo de execução da invenção especialmente vantajoso, é fornecido um fluoropolímero termoplástico que apresenta um ponto de fusão superior a 300°C, e mesmo superior a 310°C. Portanto, suas capacidades de resistência ao transporte dos hidrocarbonetos quentes serão melhoradas na mesma proporção. Preferencialmente, é fornecido Perfluoroalcoxi para realizar a bainha tubular estanque.
[0014] Contrariamente ao politetrafluoretileno, o Perfluoroalcoxi é facilmente empregado no estado fundido, e ele apresenta as mesmas propriedades de resistência mecânica e de resistência em relação aos compostos químicos que o politetrafluoretileno.
[0015] Por outro lado, por ocasião da utilização no estado fundido, é formada a dita parede interna da bainha tubular, de maneira a obter uma superfície interna lisa. Portanto, na ausência de heterogeneidades de superfície, a parede interna evolui mais ainda, de um estado de borracha para um estado sólido de maneira totalmente homogênea.
[0016] Preferencialmente, é enrolado em hélice com passo curto em torno da dita bainha tubular estanque, um fio de armadura de pressão para formar uma camada de pressão própria para resistir à pressão. Essa camada depressão, sobre a parede interna da qual vem se apoiar a parede externa da bainha tubular estanque, permite notadamente retomar as tensões radiais internas e externas devidas à pressão do hidrocarboneto no interior da bainha tubular estanque AA pressão hidrostática exercida pelo ambiente exterior. De maneira vantajosa, vem-se dispor uma camada antifluência entre a bainha interna de estanqueidade 12 e a camada de pressão 14 para limitar a fluência do fluoropolímero nas disjunções formadas pelas espiras unidas da abóbada de pressão. Além disso, é enrolada em hélice com passo longo em torno da dita camada de pressão, uma pluralidade de fios de armadura de tração para formar pelo menos uma camada de tração própria para resistir à tração. Os fios de armadura de tração são destinados a retomar os esforços de tração que são exercidos sobre o conduto tubular flexível assim como parcialmente ou totalmente a pressão interna exercida pelo hidrocarboneto que circula no interior da bainha tubular estanque. Esses esforços de tração são exercidos naturalmente quando o conduto tubular flexível é suspenso a partir da superfície do meio marinho e alcança o fundo situado perpendicularmente. E quanto maior for a profundidade de água, maiores eles são.
[0017] Quanto ao mais, e de acordo com uma outra etapa, é formada vantajosamente uma bainha de estanqueidade externa feita de material polimérico em torno do dito conjunto de camadas de fios de armadura, de maneira a prevenir a inundação do espaço anular do conduto tubular flexível que compreende o conjunto de fios de armadura. Esses últimos são de fato realizados em aço, e quando eles estão em contato com a água a corrosão dos mesmos é aumentada.
[0018] Preferencialmente, o processo compreende por outro lado mais uma outra etapa, de acordo com a qual é formada uma camada metálica em torno da dita uma bainha de estanqueidade externa, por exemplo uma carcaça metálica, uma abóbada de pressão ou então ainda armaduras de tração.
[0019] De acordo com um segundo aspecto, a presente invenção se refere a um conduto tubular flexível destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, o dito conduto tubular flexível compreendendo, por um lado uma bainha tubular estanque formada por um fluoropolímero termoplástico e que apresenta uma parede interna, e por outro lado um conjunto de camadas de fios de armadura enrolados helicoidalmente em torno da dita bainha tubular estanque. A dita parede interna da dita bainha tubular estanque é, vantajosamente, livre. As vantagens de um tal conduto estão ligadas essencialmente a seu modo de fabricação enunciado acima. De maneira que o dito fluoropolímero termoplástico empregado apresenta, preferencialmente, um ponto de fusão superior a 300°C, e mesmo superior a 310°C. De acordo com uma característica da invenção especialmente vantajosa, o dito fluoropolímero termoplástico é o Perfluoroalcoxi. Quanto ao mais, a dita parede interna apresenta uma superfície interna lisa. Ela é nesse caso desprovida de asperezas e de início de fissura.
[0020] Preferencialmente, o dito conjunto de camadas de fio de armadura compreende um fio de armadura de pressão enrolado helicoidalmente com passo curto em torno da dita bainha tubular estanque para formar uma camada de pressão própria para resistir à pressão. De maneira que o dito conjunto de camadas de fios de armadura compreende uma pluralidade de fios de armadura de tração enrolados em hélice com passo longo em torno da dita camada de pressão para formar pelo menos uma camada de tração própria para resistir à tração. E, o conduto tubular flexível compreende, por outro lado, uma bainha de estanqueidade externa feita de material polimérico situada em torno do dito conjunto de camadas de fios de armadura.
[0021] Outras particularidades e vantagens da invenção se destacarão com a leitura da descrição feita abaixo de um modo de realização especial da invenção, dado a título indicativo, mas não limitativo, em referência aos desenhos anexos nos quais: • A Figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de um conduto tubular flexível obtido de acordo com o processo de acordo com a invenção desprovido de seu invólucro exterior; e • A Figura 2 é um organograma das diferentes etapas do processo de acordo com a invenção.
[0022] Será feito primeiramente referência à Figura 1 para descrever os diferentes elementos de um conduto tubular flexível 10 obtido de acordo com o processo de acordo com a invenção.
[0023] Assim, o conduto tubular flexível 10 compreende do interior para o exterior, uma bainha interna de estanqueidade 12, uma camada ou abóbada de pressão 14, duas camadas 16, 18 de armaduras de tração e uma bainha de estanqueidade externa 20.
[0024] A bainha interna de estanqueidade 12 é uma bainha feita de fluoropolímero extrudada que tem como função o confinamento do hidrocarboneto que circula no interior do conduto 10 contra sua parede interna 21. Será descrito mais em detalhe na sequência da descrição o processo de fabricação da bainha feita de fluoropolímero 12. De preferência, é empregado o Perfluoroalcoxi como material polimérico para formar a bainha de estanqueidade 12. Esse material, além de bons desempenhos em termos de características mecânicas e de resistência aos agentes químicos, apresenta a vantagem de poder ser extrudado facilmente através das extrusoras utilizadas correntemente para formar as bainhas de estanqueidade. Esse não é por exemplo o caso do PTFE, acrônimo de “politetrafluoretileno”, que só pode ser transformado através de um processo de moldagem por compressão de pó de PTFE do qual a peça obtida é em seguida sinterizada em temperatura elevada de maneira a que haja coalescência das partículas de pó; ou então através de um processo de extrusão granular bem especial denominado “extrusão RAM” no qual uma extrusora de êmbolo é alimentada com um pó pré-sinterizado que é em seguida comprimido fortemente dentro de uma fieira situada dentro de um invólucro aquecedor de modo a soldar os grãos de pó entre si.
[0025] Tratando-se da abóbada de pressão 14, denominada geralmente aqui como camada de pressão, ela é formada de um fio de forma metálico enrolado com passo curto em espiras unidas de acordo com um ângulo próximo de 90° em relação ao eixo longitudinal do conduto tubular flexível, em torno da bainha de estanqueidade 12. Ela permite assim retomar os esforços radiais ligados à pressão do fluido que circula no interior do conduto 10 e aqueles ligados à pressão hidrostática exercida pelo meio circunvizinho.
[0026] No que diz respeito às mantas, ou camadas de armaduras de tração 16, 18 elas têm como função retomar os esforços de tração que são exercidos longitudinalmente sobre o conduto tubular flexível 10, notadamente quando esse último é suspenso entre o fundo e a superfície do meio marinho, assim como a pressão interna do hidrocarboneto que circula no interior da bainha interna de estanqueidade 12. Essas lonas de armaduras 16, 18 são respectivamente constituídas por duas pluralidades de fios de armadura metálicos enrolados helicoidalmente com passo longo, em sentido oposto e de acordo com um ângulo compreendido entre 20° e 55° em relação ao eixo longitudinal do conduto tubular flexível, em torno da abóbada de pressão 14. Elas são, na Figura 1, cruzadas de modo a equilibrar a retomada dos esforços de torção. Assim, a camada de pressão 14 e as camadas de armaduras de tração 16, 18, constituem um conjunto de camadas de fios de armadura que formam camadas de reforço.
[0027] A bainha de estanqueidade externa de proteção 20 feita de material polimérico é extrudada em torno das mantas de armaduras 16, 18. A invenção poderia também ser aplicada a condutos que não compreendem bainha de estanqueidade externa. Por outro lado, outras camadas tais como uma camada de retenção ou uma camada antidesgaste não representadas, pois elas são facultativas, podem vir recobrir as mantas de armadura de tração 16, 18 ou se intercalar entre elas. A camada de retenção compreende pelo menos uma fita enrolada helicoidalmente com passo curto em torno das mantas de armadura de tração 16, 18. Ela permite conter essas mantas de armadura de tração 16, 18 e evitar a inflação das mesmas. A camada antidesgaste compreende pelo menos uma fita enrolada helicoidalmente com passo curto em torno da manta de armadura de tração 16 a fim de evitar um fenômeno de desgaste por atrito entre as mantas de armadura de tração 16, 18.
[0028] De maneira opcional, é enrolada uma camada metálica de reforço externa tal como uma carcaça metálica, uma abóbada de pressão ou uma camada de armadura de tração, em torno da bainha de estanqueidade externa de proteção 20 a fim de protegê-la eficazmente de qualquer dano externo.
[0029] Será feito referência agora à figura 2 para descrever as diferentes etapas do processo de fabricação de um conduto tubular flexível de acordo com a invenção.
[0030] De acordo com uma primeira etapa a), é fornecido um fluoropolímero termoplástico, e por exemplo o Perfluoroalcoxi sob a forma de granulados ou sob a forma pulverulenta. Esse polímero apresenta todas as vantagens do politetrafluoretileno em termos de ponto de fusão visto que ele é próximo de 327°C, a temperatura de fusão do Perfluoroalcoxi sendo de cerca de 307°C, e também em termos mecânicos visto que seu módulo de elasticidade é próximo de 600 MPa. Por outro lado, ele apresenta também uma excelente inércia química. Em contrapartida, ele pode ser facilmente submetido a uma extrusão contrariamente aos politetrafluoretileno. Seu índice de fluidez caracterizado por seu MFR, acrônimo de “Melt Flow Rate”, em língua inglesa, medido sob uma carga aplicada de 5 kg e para uma temperatura de 372°C, é por exemplo compreendido entre 0,5 e 0,15 g/10 min., preferencialmente entre 1,5 e 3 g/10 min.
[0031] Esse fluoropolímero é fornecido sob a forma de granulados ou sob a forma pulverulenta e ele é carregado em uma extrusora a fim de ser conformado de acordo com uma etapa b). A extrusora compreende à montante uma tremonha de estocagem do fluoropolímero e à jusante uma cabeça de extrusão de uma bainha tubular. A tremonha de estocagem e a cabeça de extrusão são ligadas uma à outra por meio de um parafuso sem fim equipado com meios de aquecimento de maneira a, por um lado levar o fluoropolímero de um estado solido para um estado fundido, e por outro lado arrastá-lo através da cabeça de extrusão no estado fundido. A cabeça de extrusão apresenta uma câmara anular através da qual vem escoar axialmente o fluoropolímero no estado fundido de maneira a forma uma manta cilíndrica de uma espessura compreendida entre 0,5 e 2 cm por exemplo, ao sair dos lábios da extrusora e de diâmetro compreendido entre 5,08 cm (2”) e 50,8 cm (20”), preferencialmente entre 7,62 cm (3”) e 15,24 cm (6”).
[0032] Vantajosamente, a cabeça de extrusão é equipada com sonotrodos que permitem gerar ondas sonoras ou ultrassonoras de forte potência de modo a colocar em vibração certas peças em contato direto com o polímero fundido, notadamente aquelas situadas próximas a saída da cabeça de extrusão no local onde o polímero fundido é o mais viscoso. Essas vibrações de amplitude da ordem de 1 micrômetro a 0,01 milímetro e de frequência compreendida entre 5 quilohertz e 200 quilohertz têm como efeito facilitar o escoamento do polímero reduzindo para isso o coeficiente de atrito na interface metal-polímero.
[0033] Por consequência, a manta cilíndrica é submetida à extrusão em baixa velocidade pois o fluoropolímero no estado fundido é sensível ao fenômeno de cisalhamento da matéria na saída da cabeça de extrusão. O acréscimo de aditivos tais como o nitreto de boro permite eliminar esse efeito indesejável.
[0034] A manta cilíndrica é arrastada na direção de um sistema de resfriamento tal como um calibrador, preferencialmente um calibrador sob vácuo a fim de por um lado, fixar o diâmetro exterior do tubo nas dimensões desejadas e por outro lado, resfriar a manta de modo controlado. O calibrador consiste em um conjunto de peças de ferramenta usinado na forma do perfil da manta cilíndrica de revolução e termorregulado. Por exemplo, o calibrador é do tipo bucha, de anéis ou aros ou ainda de bucha seca. Canais são usinados na espessura da parede do calibrador e permitem a circulação de um fluido refrigerante, por exemplo água. Portanto, eles asseguram o resfriamento da manta cilíndrica de revolução, ou de simetria circular. Por consequência, a superfície interna do calibrador sobre a qual desliza a superfície externa da manta cilíndrica apresenta vários orifícios perfurados. Esses últimos são ligados, por intermédio de condutos, a uma bomba de vácuo. Assim, as paredes quentes da manta cilíndrica são aplicadas contra a superfície interna do calibrador por depressão, mantendo nesse caso a manta cilíndrica na forma desejada durante sua solidificação. O diferencial de pressão positivo criado entre o exterior da manta sob depressão e o interior dessa última em pressão atmosférica permite que se tenha certeza que a parede interna 21 da manta não se dobra sobre si mesma e forme assim, à medida que o fluoropolímero no estado fundido escoa, uma bainha tubular de revolução.
[0035] Depois de ter atravessado o calibrador, a bainha tubular é acionada axialmente em translação enquanto ela está só parcialmente resfriada. Para completar sua solidificação e permitir ulteriormente seu enrolamento sobre uma bobina de estocagem, a bainha tubular é levada para um tanque de resfriamento. O resfriamento é realizado por imersão, de preferência por aspersão. Obtém-se desse modo uma bainha tubular estanque, para a qual a superfície da parede interna 21 é desprovida de asperezas e é lisa. Pois de fato, a parede interna 21 estando livre durante a fase de resfriamento, as tensões residuais de superfície se incorporam durante essa fase, e a superfície é regular. A vantagem desse material é que no estado fundido ele é perfeitamente translucido o que permite visualmente detectar a presença de bolha ou de poluição. Isso é da maior importância considerando os níveis de pressão e de temperatura bastante altos aos quais será submetida a estrutura final.
[0036] Em seguida, de acordo com uma terceira etapa c), vem-se enrolar helicoidalmente em torno dessa bainha tubular estanque rígida o conjunto das camadas de fios de armadura tais como precitadas, por meio de uma máquina espiraladeira e de uma máquina de colocação de armadura sucessivamente.
[0037] E depois, a bainha tubular estanque assim recoberta pelo conjunto de camadas de fios de armadura, é de novo arrastada através de uma extrusora, de acordo com uma quarta etapa d), para vir aplicar uma bainha de proteção estanque feita de um material polimérico que não é necessariamente um fluoropolímero.
[0038] De maneira que o conduto tubular flexível obtido de acordo com o processo descrito acima é também objeto da invenção.
[0039] Portanto, o conduto tubular sendo desprovido de carcaça, a bainha interna de estanqueidade 12, devido ao processo de fabricação subsequente, não é submetida a uma interação com a carcaça metálica durante seu processo de resfriamento e de enrijecimento. Desse modo, nenhum fenômeno de dobra do material plástico nas disjunções da carcaça que podem causar uma descoesão do material assim como o aparecimento de fissuração, se produz. Além disso, nenhum fenômeno de tensões residuais que pode acarretar o empolamento e/ou também a descoesão da bainha de estanqueidade por ocasião de uma despressurização brutal do conduto aparece.

Claims (14)

1. Processo de fabricação de um conduto tubular flexível (10) destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, o dito processo sendo do tipo que compreende as etapas seguintes: a) fornece-se um fluoropolímero termoplástico próprio para ser conformado no estado fundido; b) conforma-se o dito fluoropolímero no estado fundido para obter uma bainha tubular estanque (12) que apresenta uma parede interna (21); c) enrola-se helicoidalmente fios de armadura em torno da dita bainha tubular estanque (12) para formar um conjunto de camadas de fios de armadura (14, 16, 18); caracterizado pelo fato de que, na etapa b), assim que é formado, enquanto o polímero permanece no estado de borracha, a parede interna (21) da bainha tubular é liberada e como resultado, evolui para o estado sólido ao ar livre , e tal parede interna (21) é formada de maneira a obter uma superfície interna lisa.
2. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, na etapa a), fornece-se um fluoropolímero termoplástico que apresenta um ponto de fusão superior a 300°C.
3. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, na etapa a), fornece-se Perfluoroalcoxi.
4. Processo de fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que, na etapa c), enrola-se em hélice com passo curto em torno da dita bainha tubular estanque (12), um fio de armadura de pressão para formar uma camada de pressão (14) própria para resistir à pressão.
5. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que, na etapa c), enrola-se em hélice com passo longo em torno da dita camada de pressão (14), uma pluralidade de fios de armadura de tração para formar pelo menos uma camada de tração (16, 18) própria para resistir à tração.
6. Processo de fabricação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma etapa d), de acordo com a qual se forma uma bainha de estanqueidade externa (20) feita de material polimérico em torno do dito conjunto de camadas de fios de armadura (14, 16, 18).
7. Processo de fabricação, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma etapa e), de acordo com a qual se forma uma camada metálica em torno da dita uma bainha de estanqueidade externa (20).
8. Conduto tubular flexível (10) destinado ao transporte dos hidrocarbonetos, obtido pelo processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, o dito conduto tubular flexível compreendendo, por um lado uma bainha tubular estanque (12) formada por um fluoropolímero termoplástico e que apresenta uma parede interna (21), e por outro lado um conjunto de camadas de fios de armadura (14, 16, 18) enrolados helicoidalmente em torno da dita bainha tubular estanque (12); caracterizado pelo fato de que a dita parede interna (21) da dita bainha tubular estanque (12) é livre.
9. Conduto tubular flexível, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o dito fluoropolímero termoplástico apresenta um ponto de fusão superior a 300°C.
10. Conduto tubular flexível, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que o dito fluoropolímero termoplástico é o Perfluoroalcoxi.
11. Conduto tubular flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que a dita parede interna (21) apresenta uma superfície interna lisa.
12. Conduto tubular flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 11, caracterizado pelo fato de que o dito conjunto de camadas de fio de armadura (14, 16, 18) compreende um fio de armadura de pressão enrolado helicoidalmente com passo curto em torno da dita bainha tubular estanque para formar uma camada de pressão (14) própria para resistir à pressão.
13. Conduto tubular flexível, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o dito conjunto de camadas de fios de armadura (14, 16, 18) compreende uma pluralidade de fios de armadura de tração enrolados em hélice com passo longo em torno da dita camada de pressão (14) para formar pelo menos uma camada de tração (16, 18) própria para resistir à tração.
14. Conduto tubular flexível, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma bainha de estanqueidade externa (20) feita de material polimérico situada em torno do dito conjunto de camadas de fios de armadura (14, 16, 18).
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