BR112016013301B1 - Dispositivo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo - Google Patents

Dispositivo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo Download PDF

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Abstract

dispositivo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo . o dispositivo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo (35) que apresenta uma alteração de sua integridade, por enrolamento em torno do corpo longilíneo de uma ou mais camadas de tira, comporta:duas meias-coroas (31, 32) que apresentam, cada uma, duas extremidades configuradas para entrar em contato uma com a outra,meios para deslocar, uma em relação à outra, as duas meias-coroas até que circundem, sem se tocar, o corpo longilíneo emeios para deslocar em translação ao longo de um eixo perpendicular ao eixo do corpo longilíneo, uma em relação à outra, as duas meias-coroas até que suas extremidades se toquem para formar uma coroa que circunda o corpo longilíneo.em modos de realização, o dispositivo compreende, pelo menos uma das meias-coroas, pelo menos um pino de centragem (34) que corresponde, na outra meia- coroa, a uma abertura (33) de forma complementar à forma do referido pino de centragem.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção diz respeito a um dispositivo de tratamento de um corpo longilíneo. Mais particularmente, a presente invenção diz respeito à reparação ou ao reforço local de canalizações de transporte de água, de gás, de petróleo e de outros fluidos, especialmente submarinos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] As canalizações submarinas ou terrestres destinadas ao transporte de fluidos (tais como os aquedutos para a água e os oleodutos para o petróleo) ou de gases sofrem agressões térmicas, físicas ou químicas que provocam danos. A reparação desses danos é onerosa. Essas canalizações são geralmente de seção sensivelmente circular.
[003] A reparação de tal canalização pode ser feita por diferentes técnicas tal como a soldagem ou a fixação de uma luva e/ou a substituição total de um segmento. O principal inconveniente da substituição de um trecho de canalização é que elas são de uso complicado, pois requerem a interrupção do fluxo do efluente interno tal como líquido, gás ou outras misturas, na porção de canalização a ser reparada. As técnicas de reabilitação pela parte externa das canalizações permitem evitar a substituição do trecho de canalização.
[004] São conhecidos o documento FR 2 666 864 e o documento EP 0 548 231, que descrevem um sistema de desenrolamento em uma canalização de uma tira composta de fibras imersas em termoplástico que foi fundido antes da colocação da tira sobre a canalização. Tal tira não pode assegurar uma boa estanqueidade do justamente devido à plasticidade de sua matéria. Além disso, no meio submarino, o aquecimento da tira é particularmente delicado e irregular. Os efeitos de homogeneidade da elasticidade assim obtida aumentam a fragilidade da reparação. A elasticidade da tira termoplástica limita o uso desse sistema para a reparação de canalizações sob pressão. Finalmente, esse documento apresenta a junção de espiras sucessivas agrupadas, que apresentam necessariamente uma fraqueza de estanqueidade em sua fronteira.
[005] Esses documentos apresentam, no que diz respeito à montagem na canalização, um sistema formado de uma primeira parte em forma de ferradura que é colocada sobre a canalização e que porta ao menos três motores para colocar em rotação em relação ao eixo da canalização, no seu interior, uma segunda parte circular até que ela volte a tocar a primeira parte tendo contornado a canalização. Esse sistema complexo apresenta problemas de superposição ou de afastamento de tira se sua centragem for imperfeita. Ele é, ainda, particularmente delicado e complexo de realizar e sujeito a vibrações devido à pouca ancoragem das duas partes entre si. Finalmente, esse sistema não é compatível com as partes das canalizações submarinas comumente denominadas “riser”, oblíquas, e “splash zone“.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[006] Uma finalidade da presente invenção é fornecer um dispositivo de reparação ou o reforço local de um corpo longilíneo, confiável, rápido, fácil de realizar e que permita o enrolamento de uma tira, por exemplo pré-impregnada polimerizável, entorno da zona a ser reparada.
[007] Outra finalidade da presente invenção é fornecer um dispositivo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo capazes de adaptar a diferentes diâmetros e a diferentes formas do referido corpo longilíneo.
[008] Para esse fim, de acordo um primeiro aspecto, a presente invenção trata de um dispositivo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo que apresenta uma alteração de sua integridade, e o referido dispositivo se destina ao enrolamento em torno do corpo longilíneo de uma ou mais camadas de tira, o qual dispositivo compreende: - duas meias-coroas que apresentam, cada uma, duas extremidades configuradas para entrar em contato uma com a outra, - meios para deslocar, uma em relação à outra, as duas meias-coroas até que circundem, sem se tocar, o corpo longilíneo e - meios para deslocar em translação ao longo de um eixo perpendicular ao eixo do corpo longilíneo, uma em relação à outra, as duas meias-coroas até que suas extremidades se toquem para formar uma coroa que circunda o corpo longilíneo.
[009] Como o último movimento entre as meias-coroas é um movimento de translação, o posicionamento respectivo das extremidades das meias- coroas para formar a coroa pode ser mais preciso. Além disso, é evitado um atrito sobre o corpo longilíneo, atrito que teria podido ser prejudicial a seu estado de superfície, e mesmo lhe aplicar esforços de torção entre suas duas meias circunferências consideradas entre meias-coroas se tivessem de efetuar, entre elas, um movimento de rotação. Esses esforços de torção teriam podido, de fato, provocar deformações temporárias nocivas à reparação a ser aplicada, e mesmo provocar fendas, pontos de fraqueza ou rasgaduras da parede do corpo longilíneo ou da tira depois de colocada e, eventualmente, polimerizada.
[010] Em modos de realização, o dispositivo compreende, em ao menos uma das meias-coroas, ao menos um pino de centragem que corresponde, na outra meia coroa, a uma abertura de forma complementar à forma do referido pino de centragem.
[011] Graças a essas disposições, a centragem das meias-coroas entre si é particularmente precisa.
[012] Em modos de realização, o dispositivo compreende, ainda, um meio de bloqueio preliminar que compreende: - uma mandíbula fixa dotada de pelo menos duas sapatas que formam, entre si, um ângulo obtuso, - um suporte de mandíbula amovível que compreende pelo menos um guia para a mandíbula amovível, e cada referido guia orienta um deslocamento da mandíbula amovível paralelamente à mandíbula fixa, - a mandíbula amovível e - um meio de deslocamento da mandíbula amovível suportada por um guia do suporte em direção à mandíbula fixa.
[013] Graças a essas disposições, o operador pode, primeiramente, ligar firme e rapidamente o dispositivo ao corpo longilíneo, com as mandíbulas.
[014] Em modos de realização, o suporte de mandíbula amovível compreende uma pluralidade de guias para a mandíbula amovível, os quais guias estão a diferentes distâncias da mandíbula fixa.
[015] Graças a essas disposições, as mandíbulas são compatíveis com uma ampla faixa de diâmetros de corpo longilíneos. Além disso, o posicionamento da mandíbula amovível é rápido, por simples guiamento, e esse primeiro posicionamento impede que o corpo longilíneo saia das mandíbulas. Em seguida, o deslocamento das mandíbulas, uma em relação à outra, até que o corpo longilíneo seja pinçado entre elas, impede a rotação do dispositivo em relação ao corpo longilíneo.
[016] Em modos de realização, o dispositivo compreende: - um meio de acionamento em rotação de uma bobina de tira pré- impregnada polimerizável em torno do corpo longilíneo, - um meio de acionamento em translação da bobina paralelamente ao eixo do corpo longilíneo e - um meio de ligação entre os meios de acionamento configurado para fazer com que a ferramenta percorra uma hélice diante da superfície externa do corpo longilíneo.
[017] Graças a essas disposições, a bobina é arrastada regularmente diante da superfície externa do corpo longilíneo percorrendo toda a superfície, sobre pelo menos um segmento do corpo longilíneo. O tratamento desse segmento do corpo longilíneo pode assim ser completo.
[018] Em modos de realização, o meio de ligação compreende: - duas meias rodas dentadas fixas em relação às meias-coroas nas quais está engrenada uma roda dentada móvel solidária de um parafuso sem fim, o eixo da roda dentada móvel é arrastado em rotação em torno do corpo longilíneo pelo meio de acionamento em rotação e - um suporte da bobina deslocado paralelamente ao eixo do corpo longilíneo pela rotação do parafuso sem fim.
[019] Graças a essas disposições, a realização da presente invenção é particularmente simples e precisa.
[020] Em modos de realização, o meio de acionamento em rotação é manual.
[021] Graças essas disposições, o operador pode escolher a velocidade de deslocamento da ferramenta diante da superfície externa do corpo longilíneo ao longo do percurso helicoidal, ou substituir a bobina de material pré- impregnado polimerizável. Além disso, deixa de existir a necessidade de prever um motor, o que simplifica o dispositivo e melhora sua autonomia e sua confiabilidade.
[022] Em modos de realização, o meio de ligação compreende um meio de inversão de sentido de translação acionado quando da chegada da bobina no fim do curso longitudinal.
[023] Graças a essas disposições, podem ser realizadas várias passagens sucessivas da bobina diante de cada elemento de superfície do corpo longilíneo, seguindo sucessivamente, uma ou mais vezes, duas hélices de passos opostos.
[024] Em modos de realização, o meio de inversão compreende um duplo pinhão cônico, em que uma roda dentada, chamada de entrada, é livre em translação para se engrenar alternadamente em uma ou outra das outras rodas dentadas, e a translação da roda dentada de entrada é provocada por um batente de fim de curso longitudinal.
[025] Graças essas disposições, a inversão de sentido é feita sem intervenção humana, assim que a ferramenta chega em fim de curso.
[026] Em modos de realização, a bobina está livre em rotação em relação a um eixo perpendicular à tira de material e ao eixo do corpo longilíneo.
[027] Graças a essas disposições, a bobina é automaticamente orientada para que seu plano comporte a tira em processo de colocação.
[028] Em modos de realização, o dispositivo compreende um meio de detecção de fim de tira na bobina.
[029] Graças a essas disposições, mesmo que a bobina não esteja no campo de visão do operador, ele é avisado da ocorrência do fim de tira na bobina e pode substituí-la, e mesmo ligar a tira de uma nova bobina à tira que estava sendo fornecida.
[030] Em modos de realização, o dispositivo compreende um contrapeso configurado para que o centro de gravidade do dispositivo esteja sensivelmente sobre o eixo do corpo longilíneo.
[031] Graças essas disposições, são evitados esforços do operador para combater o peso das partes móveis do dispositivo.
[032] Em modos de realização, o dispositivo compreende pelo menos uma boia de densidade inferior à densidade da água.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[033] Outras vantagens, finalidades e características da presente invenção aparecerão na descrição a seguir, feita com uma finalidade explicativa e sem qualquer caráter limitativo em relação aos desenhos anexos, nos quais: - a figura 1 representa um esquema em bloco de um modo de realização particular do dispositivo objeto da presente invenção, - as figuras 2 a 4 representam, esquematicamente e em vista de frente, três etapas de posicionamento do dispositivo sobre um corpo longilíneo, - a figura 5 representa, esquematicamente e em vista de face, um meio de bloqueio de modos de realização do dispositivo objeto da presente invenção, - a figura 6 representa, esquematicamente e em vista de frente, um meio particular de colocação em translação de uma ferramenta sobre um suporte em rotação, - a figura 7 representa, esquematicamente, um meio de inversão de sentido de translação de modos de realização do dispositivo objeto da presente invenção, - a figura 8 representa, esquematicamente, um modo de realização particular do dispositivo objeto da presente invenção apropriado à colocação de uma tira, - as figuras 9 e 10 representam, esquematicamente, uma vista em perspectiva, respectivamente antes e depois da fixação sobre um corpo longilíneo, de um modo de realização particular do dispositivo objeto da presente invenção, - a figura 11 representa, esquematicamente, uma vista em perspectiva parcial de uma variante do primeiro modo de realização do dispositivo ilustrado nas figuras 9 e 10, - a figura 12 representa, esquematicamente, um meio particular de detecção de fim de tira sobre uma bobina, - a figura 13 representa, esquematicamente, uma vista em perspectiva de um segundo modo de realização particular do dispositivo objeto da presente invenção e - a figura 14 representa, esquematicamente, uma vista em perspectiva de um terceiro modo de realização do dispositivo objeto da presente invenção.
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[034] Por “corpo longilíneo”, entende-se em toda a descrição, um objeto sensivelmente mais longo que largo tal como as canalizações para a passagem de um fluido e também os pilares. O corpo longilíneo pode ser de seção simétrica ou não simétrica, cilíndrica, de forma redonda ou quadrada, por exemplo. O corpo longilíneo é também chamado canalização no texto a seguir.
[035] Na descrição a seguir, é definido um eixo longitudinal X, paralelo ao eixo principal local do corpo longilíneo a ser tratado.
[036] Por “mandíbula”, entende-se uma peça de forma apropriada para vir se fixar sobre o corpo longilíneo a uma segunda peça.
[037] Deve-se notar, desde já, que as figuras não estão em escala.
[038] São observados, na figura 1, os blocos funcionais de um modo de realização particular 20 do dispositivo objeto da presente invenção: - um meio 21 de bloqueio do dispositivo sobre a canalização, - um meio 22 de posicionamento, - um meio 23 de guiamento de ferramenta, - uma ferramenta 25 deslocada, pelo meio de guiamento, em rotação em torno de um corpo longilíneo 24 e/ou em translação ao longo do corpo longilíneo 24.
[039] Um exemplo de meio 21 de bloqueio está ilustrado em relação à figura 5. Um exemplo de meio 22 de posicionamento, preferencialmente sobre cinco eixos, está sucintamente exposto diante das figuras 9 e 10. Um exemplo de meio de guiamento de ferramenta está ilustrado em relação às figuras 2 a 8.
[040] Opcionalmente, um cavalete porta-ferramenta (não representado) está previsto entre o meio de guiamento 23 e a ferramenta 25. A ferramenta 25 é, por exemplo, constituída de uma câmera ou de uma sonda de ultrassons, para a inspeção da canalização ou o guiamento de outra ferramenta, de um meio de colocação de uma tira de reparação (como descrito nas outras figuras), de um meio de decapagem, de um meio de corte, por exemplo a laser ou com serra, de um meio de usinagem, de arenagem, de granalhagem, de tratamento de superfície. A ferramenta pode também ser um subconjunto que permite outras operações tais como o aporte de material de obturação, o nivelamento desse material após a deposição, a aplicação do revestimento primário de fixação, a remoção de materiais de proteção ou de lastração iniciais antes da reparação, etc...
[041] Opcionalmente, está também previsto um porta- ferramentas ou uma caixa para guardar ferramentas (não representados), preferencialmente na extremidade do dispositivo objeto da presente invenção.
[042] A figura 2 mostra que, antes da fixação e do posicionamento preciso do dispositivo sobre o corpo longilíneo 35, duas meias-coroas 31 e 32, cujas superfícies internas são adaptadas à seção do corpo longilíneo 35, formam, entre si, um ângulo sensivelmente reto. O corpo longilíneo 35 pode, portanto, ser inserido em uma das meias-coroas 31 e 32. Aqui, é a meia coroa 31 que é fixa em relação ao meio de bloqueio do dispositivo.
[043] Como ilustrado na figura 3, depois que o corpo longilíneo estiver parcialmente inserido na meia coroa 31, a meia-coroa 32 é rebatida(dobrada) diante da meia-coroa 31 para circundar o corpo longilíneo 35 por duas meias-coroas posicionadas de modo simétrico mas sem se tocarem entre si. Pelo menos um pino de centragem 34 da meia-coroa 32 fica então diante de uma abertura 33 de forma complementar na meia-coroa 31.
[044] Finalmente, como ilustrado na figura 4, as duas meias- coroas 31 e 32 são fechadas sobre o corpo longilíneo 35 por um movimento de translação um em relação ao outro, e esse movimento é perpendicular ao eixo do corpo longilíneo 35. Durante esse movimento de translação, cada pino de centragem vem se posicionar em uma abertura de forma complementar.
[045] Como o último movimento entre as meias-coroas 31 e 32 é um movimento de translação, os pinos de centragem 34 e suas formas complementares 33 podem apresentar tolerâncias mecânicas muito baixas, o que assegura uma grande precisão de posicionamento das meias-coroas entre si. Além disso, um atrito sobre o corpo longilíneo 35 é evitado, atrito esse que poderia ter sido prejudicial a seu estado de superfície, e mesmo aplicar-lhe esforços de torção entre suas duas meias circunferências consideradas entre meias-coroas 31 e 32 se elas tivessem efetuado, entre si, um movimento de rotação. Esses esforços de torção teriam podido, de fato, provocar temporárias prejudiciais ao tratamento a ser aplicado, sobretudo se ele for uma reparação, e mesmo provocar fendas, pontos de fraqueza, e mesmo rasgaduras da parede do corpo longilíneo 35.
[046] Um coroa é assim constituída, em torno do corpo longilíneo 35, pelas duas meias-coroas 31 e 32.
[047] Observa-se, na figura 5, que o meio de bloqueio 21 pode assumir a forma de duas mandíbulas 41 e 43. As duas mandíbulas 41 e 43 são, no presente exemplo, apropriadas para se fixar sobre vários diâmetros de canalizações. Para esse fim, a mandíbula 43 é prolongada por suportes 46, 48 e 49. A mandíbula 41 pode assim ser deslocada longitudinalmente, inserindo-a em um suporte escolhido entre os suportes 46, 48 e 49, em função do diâmetro da canalização 100 e, de outro lado, transversalmente, como se pode ver em duas posições extremas desse movimento transversal, nas figuras 9 e 10.
[048] As duas mandíbulas 41 e 43 estão fixadas em torno da canalização 100 e estão unidas entre si graças a meios de fixação e/ou de ajuste. Por exemplo, o movimento das mandíbulas 41 e 43 é semelhante ao de um torno de apertar. A mandíbula 43 é dotada de duas sapatas, ou chumaceira 44 e 45, que formam um ângulo entre si, para acolher diferentes diâmetros de corpo longilíneo 35. Eventualmente, para adaptar o dispositivo a corpo longilíneos 35 de pequeno ou de grande diâmetro, as sapatas 44 e 45 são substituídas por sapatas mais ou menos espessas.
[049] A mandíbula 41 é dotada de uma sapata 47 que permite proteger o corpo longilíneo 35 durante o aperto.
[050] Um parafuso sem fim 42 permite esse aperto.
[051] Observa-se, na figura 6, um meio 52 de acionamento em rotação da ferramenta em torno do corpo longilíneo 35, aqui manual, - um meio 55 de acionamento em translação da ferramenta paralelamente ao eixo do corpo longilíneo 35 e - um meio de ligação entre os meios de acionamento configurado para fazer com que a ferramenta percorra uma hélice diante da superfície externa do corpo longilíneo.
[052] No modo de realização ilustrado nas figuras 6, 9 e 10, o meio de ligação compreende: - uma roda dentada 51 fixa em relação ao corpo longilíneo 35 na qual é engrenada uma roda dentada móvel 53 solidária de um parafuso sem fim 55, e o eixo da roda dentada móvel 53 é acionada em rotação em torno do corpo longilíneo pelo meio 55 de acionamento em rotação e - um suporte 52 ou 165 da ferramenta deslocada paralelamente ao eixo do corpo longilíneo pela rotação do parafuso sem fim 55.
[053] A roda dentada 51 é preferencialmente formada de duas meias rodas dentadas solidárias das duas meias-coroas ilustradas nas figuras 2 a 4. Assim, graças aos pinos de centragem 34, as duas meias rodas dentadas são precisamente posicionadas entre si, o que evita que dentes sejam irregulares na ligação das meias rodas dentadas.
[054] Uma viga 52 porta, paralelamente, o parafuso sem fim 55, que prolonga a roda dentada móvel 53 e duas barras retas lisas 54. Um carrinho 165 (visível nas figuras 9 e 10) que forma o suporte da ferramenta, está em apoio sobre as barras 54 e 155 e apresenta uma filetagem interna no qual gira a parafuso sem fim 55.
[055] Como é compreensível, quando a viga 52 é posta em movimento de rotação em torno do eixo do corpo longilíneo 35, como indica 56, a engrenagem das rodas dentadas fixa 51 e móvel 53 provoca a rotação da roda móvel 53, como ilustra a seta 57. Essa rotação arrasta o parafuso sem fim 55, o que provoca a translação do carrinho e da ferramenta.
[056] Entre as vantagens desse modo de realização, pode-se citar o fato que o meio de ligação está configurado para que o passo da hélice seguido pela ferramenta seja constante qualquer que seja a seção do corpo longilíneo. Da mesma forma, o meio de ligação está configurado para que o passo da hélice seguido pela ferramenta seja constante qualquer que seja a centragem do dispositivo de deslocamento sobre o corpo longilíneo.
[057] Opcionalmente, uma proteção (não representada) da roda dentada fixe 51 é adicionada.
[058] É observado, na figura 7, um meio de inversão de sentido de translação acionado pela chegada da ferramenta no fim do curso longitudinal. Quando a ferramenta chega no fim de curso, na extremidade do meio de guiamento, uma engrenagem inverte a relação entre a rotação e a translação. Assim, com a continuação da rotação da ferramenta no mesmo sentido em torno da canalização, é provocado seu retorno sobre a mesma parte da canalização, com um passo idêntico ao da ida.
[059] Na figura 7, o meio de inversão compreende um duplo pinhão cônico, do qual uma roda dentada 61, chamada de entrada, está livre em translação para engrenar-se alternadamente em uma ou outra das outras rodas dentadas 62 e 63. O meio de inversão de sentido de rotação ilustrado na figura 7 está posicionado entre uma roda dentada 53 e o parafuso sem fim 55. A mudança de sentido de avanço longitudinal do suporte de ferramenta é assim feita graças a esse meio de inversão, situado na cabeça do parafuso sem fim. O comando da posição da roda dentada 61 apresenta três posições: avanço, ponto morto e sentido contrário.
[060] A translação da roda dentada de entrada 61 entre uma posição extrema, uma posição de ponto morto e a outra posição extrema é provocada seja manualmente pelo operador, seja por um motor hidráulico, pneumático ou elétrico, sob o comando do operador ou na detecção de um contato do suporte da ferramenta com um batente de fim de curso longitudinal. O parafuso sem fim 64, que arrasta em translação um suporte da ferramenta, gira assim alternadamente em um sentido e no outro.
[061] O suporte de ferramenta gira assim sempre no mesmo sentido em torno do corpo longilíneo, no sentido de acionamento dado pelo mergulhador ou por um motor hidráulico ou elétrico submarino.
[062] A manipulação da posição da roda dentada 61 pode também ser feita por meio de um braço manipulador operado à distância a partir de um submarino ou por um dispositivo de batente quando a ferramenta chega no fim do curso. Um empurrador que desloca a roda dentada 61 pode ser automatizado hidraulicamente ou por um eletroímã.
[063] Quando a ferramenta tiver de mudar de posição simultaneamente à mudança do sentido de translação, um dedo (não representado) faz com que essa ferramenta gire. Vale lembrar que os batentes podem ser deslocados durante o tratamento (por exemplo uma colocação de tira) para modificar o comprimento de canalização tratado entre duas passagens sucessivas da ferramenta.
[064] Observa-se, na figura 8, que para manter o centro de gravidade das partes móveis 71, 72 e 74 do dispositivo, está previsto, preferencialmente, um contrapeso móvel 73, cujo centro de gravidade é simétrico, em relação ao eixo do corpo longilíneo 35, do centro de gravidade das outras partes móveis, 71, 72 e 74.
[065] É assim evitada uma deformação do dispositivo sob o efeito de seu peso e dos esforços do operador para combater o peso das partes móveis.
[066] Na figura 8, a ferramenta é uma bobina 71 de tira pré- impregnada polimerizável ligada a um suporte 72 preso ao dispositivo. O suporte está configurado para se mover em rotação em torno do meio de fixação e, portanto, em torno do corpo longilíneo 35. O suporte 72 arrasta também a bobina a fim de enrolar a tira pré-impregnada polimerizável em torno da zona da superfície a ser reparada ou a ser reforçada. A bobina 71 está ligada ao suporte por uma ligação que lhe permite efetuar um movimento longitudinal nos dois sentidos ao longo de uma direção predeterminada, de preferência ao longo de uma direção paralela ao eixo X. A amplitude desse movimento é determinada por meios do suporte, por exemplo pelo comprimento do suporte.
[067] Nesse modo de realização, o funcionamento do dispositivo é o seguinte. Depois que o dispositivo está instalado sobre o corpo longilíneo 35 no nível da zona a ser reparada, a bobina 71 é acionada em rotação em torno da superfície a fim de enrolar a tira pré-impregnada polimerizável em torno da zona a ser reparada ou a ser reforçada. O movimento em rotação é acompanhado de um movimento em translação paralelamente a um eixo longitudinal do corpo longilíneo predeterminado em um primeiro sentido. Depois que a primeira camada de tira pré-impregnada polimerizável estiver enrolada, a bobina é acionada em rotação e em translação no sentido oposto, o que permite enrolar de modo homogêneo, e com um passo de enrolamento regular, uma segunda camada por cima da primeira. Várias camadas de tira pré-impregnada polimerizável são assim enroladas sobre a zona a ser reparada ou a ser reforçada. O dispositivo permite um enrolamento da tira homogênea, ou seja, com uma tensão de atamento e um passo regulares o que permite restituir a integridade mecânica da zona alterada.
[068] No caso da colocação de uma tira, ou “bandagem”, o percurso da espiral coloca automaticamente o eixo da bobina que suporta a tira a ser colocada na perpendicular da tira livre entre a bobina e a canalização.
[069] São efetuadas preferencialmente até 80 passagens da tira sobre a canalização.
[070] Nas figuras 9 e 10, está descrito um modo particular de realização do dispositivo de reparação ou de reforço local objeto da presente invenção.
[071] Nesse modo de realização, o corpo longilíneo a ser reparado ou a ser reforçado localmente é uma canalização submarina que transporta um fluido. Todavia, o dispositivo 110 é apropriado a qualquer tipo de canalização e a outros tipos de tubes, tais como os mastros de barco ou as colunas de pilares. Uma porção de uma canalização 100 tubular apresenta uma zona alterada em sua integridade, isto é, que apresentam uma fissura, uma depressão, uma erosão ou uma corrosão interna ou externa por exemplo.
[072] O dispositivo 110 objeto da presente invenção permite a reparação ou o reforço local de uma zona danificada da superfície de uma canalização 100 pelo enrolamento em torno da zona a ser reparada de uma ou mais camadas de tira pré-impregnada.
[073] O dispositivo 110 compreende: - um meio de fixação amovível sobre a canalização 100, - um meio de deslocamento em rotação de uma estrutura de suporte 125 em torno do meio de fixação e através disso em torno da canalização 100, - um meio de deslocamento longitudinal de uma bobina 135 de tira pré-impregnada polimerizável em relação à estrutura do suporte 125, e o referido suporte compreende meios para limitar o deslocamento da bobina a um percurso predeterminado, e a referida bobina 135 pode ser desenrolada quando ela é submetida a uma determinada tensão.
[074] O dispositivo 110 permite o movimento em rotação e em translação da bobina 135, o que provoca o enrolamento em torno da canalização 100 da tira pré-impregnada polimerizável, com uma tensão homogênea e um passo de enrolamento regulável. A bobina 135 é amovível. Ela pode ser substituída por outra bobina sobre o suporte.
[075] A figura 10 representa um modo particular de realização do dispositivo 110. Nesse modo de realização, o dispositivo 110 é fixado de modo amovível sobre a canalização 100 por um meio de fixação. Esse meio de fixação compreende, nesse modo de realização, pelo menos duas mandíbulas 112 e 113. As duas mandíbulas 112 e 113 são, no presente exemplo sem qualquer caráter limitativo de realização, apropriadas para ser fixadas sobre vários diâmetros de canalizações, como ilustrado na figura 5. Para esse fim, como ilustrado na figura 10, a mandíbula 112 é prolongada por um suporte ao longo do qual a mandíbula 113 pode ser deslocada longitudinalmente, em função do diâmetro da canalização 100 e, de outro lado, transversalmente, como se pode ver em duas posições extremas desse movimento transversal, nas figuras 9 e 10.
[076] As duas mandíbulas 112 e 113 são fixadas em torno da canalização 100 e se solidarizam entre si graças a meios de fixação e/ou de ajuste. Por exemplo, o movimento das mandíbulas 112 e 113 é similar ao de um torno de apertar. As duas mandíbulas 112 e 113 são dotadas de sapatas ou chumaceiras que permitem proteger a canalização 100 durante o aperto.
[077] Nesse modo de realização, o dispositivo compreende também pelo menos duas meias rodas dentadas 140 e 142 sobre sua circunferência, destinadas a se fixar entre si em torno do corpo longilíneo 100 para arrastar o parafuso sem fim 156. Vale lembrar que, prevendo quatro meias rodas dentadas, para formar duas engrenagens idênticas e paralelas, mas separadas, sobre as meias-rodas dentadas 140 e 142, consegue-se melhorar a manutenção em posição da estrutura de suporte da bobina 135, em relação ao uso de duas meias- rodas dentadas.
[078] O movimento de rotação de a estrutura de suporte 125 em torno do corpo longilíneo 100 e o deslocamento longitudinal da bobina são mecanicamente dependentes de tal tipo que o passo entre duas passagens sucessivas da tira pré-impregnada polimerizável é constante ao longo do corpo longilíneo 100.
[079] No modo de realização ilustrado na figura 10, a ligação entre o movimento de rotação da estrutura de suporte 125 e o deslocamento longitudinal da bobina 135 compreende uma engrenagem na qual uma roda dentada (representada na figura 6 sob a referência 51), constituída das duas meias-rodas dentadas 140 e 142, e na qual a outra roda dentada (representada na figura 6 sob a referência 53) é solidária dos meios de deslocamento longitudinal.
[080] A rotação da estrutura de suporte 125 põe em movimento a engrenagem, a roda dentada solidária dos meios de deslocamento longitudinal que arrasta um parafuso sem fim 156 deslocando a bobina 135 paralelamente ao eixo longitudinal do corpo longilíneo 100.
[081] Preferencialmente, a ligação mecânica entre o movimento de rotação da estrutura de suporte 125 e o deslocamento longitudinal da bobina 135 está configurada para que o passo entre duas passagens sucessivas da tira pré- impregnada polimerizável seja inferior à largura da tira pré-impregnada polimerizável.
[082] Nesse modo de realização, o dispositivo compreende também um conjunto 115 de pelo menos dois meios guias circulares constituídas das meias- rodas dentadas 140 e 142 dotadas de flancos que protegem a engrenagem das quais as meias-rodas dentadas participa, como exposto em relação à figura 6, para guiar a rotação da estrutura de suporte em torno da canalização 100.
[083] Um suporte longitudinal 125 está ligado ao meio de fixação do dispositivo. Nesse modo de realização, o suporte longitudinal 125 é uma viga de uma rigidez superior com um valor predeterminado, triangulado por uma barra diagonal.
[084] Barras 155 longitudinais configuradas para sustentar uma bobina 135 estão fixadas sobre a viga 125 do suporte. Além disso, a viga 125 é fixada ao meio de fixação do dispositivo 110 por uma de suas extremidades de modo a permitir que o suporte 125 se mova em rotação em torno do meio de fixação e, portanto, em torno da canalização 100. Essa fixação é efetuada, em um exemplo de realização, por um sistema de paquímetro. Além disso, um sistema de pinhões, que coopera com entalhes das meias-rodas dentadas 140 e 142 do meio de fixação, permite o movimento em rotação do suporte 125 em torno do meio de fixação.
[085] Preferencialmente, o passo entre duas passagens sucessivas da tira pré-impregnada polimerizável é inferior à largura da tira pré- impregnada polimerizável.
[086] A movimentação do suporte 125 em rotação, de modo manual ou motorizado, arrasta simultaneamente a bobina 135 em rotação a fim de enrolar a tira pré-impregnada polimerizável em torno da zona da canalização 100.
[087] A viga 125 permite conferir uma grande estabilidade ao dispositivo especialmente quando a bobina 135 está em movimento. A barra diagonal reforça ainda mais a rigidez do dispositivo.
[088] A bobina 135 está ligada a três barras sensivelmente paralelas 155 do suporte 125 permanecendo ao mesmo tempo livre em translação em relação a essas barras 155. Essas barras 155 permitem posicionar a bobina 135 de modo estável de acordo com uma orientação ótima em relação à canalização 100, especialmente de acordo com uma distância e um ângulo predeterminados em relação à superfície da canalização 100. Assim, a bobina 135 está ligada ao suporte 125 por uma ligação que lhe permite efetuar um movimento longitudinal nos dois sentidos ao longo de uma direção predeterminada. A amplitude desse movimento é determinada por meios do suporte, por exemplo nesse caso pelo comprimento das barras 155 do suporte 125.
[089] Além disso, em um exemplo de realização dado aqui a título de exemplo, a bobina 135 está ligada a um carrinho 165 que compreende rolos de tensionamento da tira e/ou de aplicação da tira sobre a canalização 100 com uma faixa de tensões de atamento predeterminada qualquer que seja o número de voltas de enrolamento necessárias.
[090] Como ilustrado na figura 11, em modos de realização, uma roda 160 é adicionada na extremidade da viga 125. Essa roda 160 repousa sobre a canalização 100 e permite uma melhor estabilidade da estrutura de suporte da bobina 135 durante seu movimento em rotação em torno da canalização 100. Em variantes, uma sapata (não representada) dotada de um revestimento antifricção como, por exemplo, teflon substitui a roda 160 para realizar a mesma função de estabilização e evita os problemas ligados a um eventual engripamento da roda 160.
[091] Para seu funcionamento, o dispositivo 110 é primeiramente colocado perpendicularmente à zona de canalização a ser reparada, e fixado sobre a referida canalização 100. Depois de ser instalada sobre a canalização 100 na zona a ser reparada, a bobina 135 é acionada em rotação em torno da canalização 100 a fim de enrolar a tira pré- impregnada em torno da zona a ser reparada. O movimento em rotação é acompanhado de um movimento em translação ao longo de um eixo longitudinal da canalização 100 predeterminado em uma primeira direção.
[092] Depois que primeira camada de tira pré-impregnada polimerizável foi enrolado, a bobina 135 é acionada em rotação e em translação de acordo com o sentido oposto. O que permite enrolar de modo homogêneo e com um passo de enrolamento regular uma segunda camada por cima da primeira.
[093] Diversas camadas de tira pré-impregnada polimerizável são assim enroladas sobre a zona a ser reparada ou a ser reforçada localmente. O dispositivo 110 realiza um enrolamento da tira homogêneo, isto é, com uma tensão de atamento e/ou uma pressão e um passo regulares o que permite, por exemplo, restituir a integridade mecânica da zona alterada da canalização.
[094] Deve-se notar que dois fenômenos são concomitantes. De um lado, a tensão inicial da tira que é assegurada por um dispositivo tal como um freio de desenrolamento de uma cassete porta-tiras. De outro lado, o valor da tensão de atamento, que pode variar de um fator de dois sem influir sobre a qualidade da reparação permite um secagem da resina e da água intersticial e consequentemente uma boa aplicação de uma tira sobre a canalização 100 ou sobre outra tira. Essa tensão de atamento é a consequência da tensão inicial da tira.
[095] Mais precisamente, o processo de reparação ou de reforço local de um corpo longilíneo compreende: - uma etapa de fixação de um dispositivo 110 tal como descrito acima na canalização 100 graças aos meios de fixação 112 e 113, - uma etapa de acionamento do dispositivo 110 pela movimentação da bobina 135 em rotação em torno da canalização 100 e em translação ao longo de uma direção longitudinal da canalização 100 o que permite o enrolamento de camadas sucessivas de tiras pré-impregnadas polimerizáveis em torno de uma zona predeterminada da canalização 100, - uma etapa de retirada do dispositivo 110, e - uma etapa de polimerização das tiras pré-impregnadas polimerizáveis.
[096] Assim, em uma primeira etapa, um operador fixa o dispositivo 110 na zona da canalização 100 a ser reparada pelos meios de fixação 112 e 113. O dispositivo 110 é facilmente transportável para o local da reparação e seu peso é apropriado à manipulação por um ou mais operadores ou mergulhadores no caso de uma canalização 100 submarina. Ele é igualmente apropriado para a manipulação por um autômato comandado a distância.
[097] Além disso, o dispositivo pode ser adaptado a vários diâmetros de canalização 100 e a tamanhos variáveis da zona a ser reparada.
[098] Em seguida, em uma segunda etapa, as meias-rodas dentadas são unidas para formar uma roda dentada, ou coroa, em torno da canalização, como exposto em relação às figuras 2 a 4.
[099] Em seguida, o dispositivo 110 é acionado manual ou automaticamente pela movimentação de rotação da bobina 135 (ou 320 ou 440, nas figuras 13 e 14) em torno dos meios de fixação 112 e 113 e, portanto, da canalização 100. Ao mesmo tempo, a bobina é movida em translação ao longo de uma direção longitudinal em um primeiro sentido a fim de enrolar uma primeira camada de tira pré-impregnada polimerizável em torno da zona a ser reparada. A bobina 135, 320, 440 é mantida sobre o suporte ao longo de uma distância e um ângulo em relação à canalização 100 predeterminado o que permite um enrolamento com uma tensão de atamento e um passo regulares. O percurso em translação da bobina 135, 320, 440 é delimitado nos dois sentidos por meios do suporte. Depois do enrolamento da primeira camada, a bobina 135, 320, 440 é acionada no sentido oposto de translação, sempre igualmente em rotação em torno da canalização 100 o que permite enrolar uma segunda camada de tira pré-impregnada polimerizável por cima da primeira. As camadas de tira são assim superpostas de maneira ótima em termos de tensão de atamento e com um passo regulares. As operações requerem poucos esforços por parte de operadores para uma reparação de qualidade. As ações são repetidas para enrolar tantas camadas quanto necessárias para permitir a reparação da zona danificada ou um reforço local da canalização.
[0100] Em modos de realização particulares, entre dois percursos de uma bobina 135, 320, 440 ao longo e em torno da canalização, a bobina 135 é substituída, 320, 440 para mudar, entre duas camadas sucessivas, as características, especialmente químicas ou mecânicas, da tira pré-impregnada polimerizável a enrolar. Por exemplo, as tiras sucessivas podem apresentar constituintes diferentes (por exemplo, fibras de carbono, fibras de vidro ou outro constituinte), resinas diferentes, fiações diferentes, orientações de fibras ou fios diferentes, larguras diferentes ou espessuras diferentes. É realizada assim uma superposição de camadas de tiras que, depois de polimerizadas, combinam suas respectivas vantagens técnicas, especialmente em termos de rigidez, isotropia, flexibilidade ou estanqueidade.
[0101] Em uma terceira etapa, o dispositivo 110 é retirado da canalização 100, e em uma última etapa, a polimerização da tira pré-impregnada polimerizável é desencadeada por meios conhecidos do técnico no assunto que dependem especialmente do tipo de tira pré-impregnada polimerizável utilizadas e das condições da reparação. Por exemplo, essa polimerização pode ser desencadeada por raios ultravioletas ou por um aporte térmico.
[0102] A figura 12 mostra meios para detectar que uma bobina 71 está vazia. Para esse fim, no caminho da tira 202, que vai da bobina 71 ao corpo longilíneo 35, seguindo uma tangente ao corpo longilíneo 35, é disposta uma lâmina 204 que está ligada a um sensor 203 de deslocamento da lâmina 204 ou um sistema sem contato (por exemplo um detector de proximidade). Por exemplo, esse sensor 203 é um interruptor que é fechado quando nenhuma força é exercida sobre a lâmina 204 ou um sensor ótico.
[0103] Em modos de realização preferenciais, a detecção de um fim de tira dans a bobina 71 bloque a rotação do porte-ferramenta.
[0104] Em outros modos de realização, o sensor 203 provoca a emissão de um sinal, por exemplo o acendimento de um indicador luminoso ou de um farol giratório (não representados), ou ainda a emissão de um sinal háptico como uma vibração, a fim de que o operador seja imediatamente informado do fim de tira.
[0105] Para assegurar um valor de tensão de atamento compreende em um intervalo de tensões que se estende de um valor predeterminado ao dobro desse valor predeterminado, um meio de gestão 205 da tensão da tira pode ser incorporado no cubo do suporte da bobina 71. Por exemplo, esse meio de gestão 205 da tensão é um limitador de torque. Como já foi exposto, a tensão constante da tira favorece a qualidade da reparação.
[0106] Para a primeira volta da ferramenta em torno da canalização, a fim de assegurar a aderência da tira sobre a canalização, é adicionado, no início da tira, um ímã ou a tira é submetida manualmente, a uma volta de canalização e essa volta é retida durante o início da rotação da ferramenta.
[0107] Em modos de realização, o dispositivo objeto da presente invenção é dotado de pelo menos uma boia. Por exemplo, cada boia é constituída de um bloco de espuma (por exemplo de poliuretano, polietileno ou sintético) recortado de acordo com a necessidade. Preferencialmente, várias boias assim constituídas são unidades entre si e depois fixadas no dispositivo para melhorar sua flutuabilidade. Graças essas boias, por exemplo dispostas ao longo da viga 52, é possível manipular facilmente a máquina na água, pois seu peso aparente, ajustado a essas boias, fica nulo ou baixo. Preferencialmente, é dada a essas boias uma forma a mais hidrodinâmica possível, apropriada para limitar a possibilidade delas ficarem presas na correnteza. De modo alternativo, e especialmente por pequena profundidade, podem ser usados paraquedas, bolhas de ar ensacadas em um saco, inflados de acordo com a necessidade pelos mergulhadores e presos à máquina de manipular.
[0108]As figuras 13 e 14 representam variantes de realização.
[0109]A figura 13 representa, esquematicamente, um modo de realização alternativo do dispositivo 110’ objeto da presente invenção.
[0110] Nesse modo de realização, o meio de fixação do dispositivo 110’ à canalização 100 compreende dois conjuntos 300 e 310 de dois meios-guias formados de uma garganta, respectivamente 301 e 312, circundada de flancos, respectivamente 302 e 311, que portam barras 315 de guiamento paralelas ao eixo da canalização 100. Uma bobina 320 é portada por uma estrutura de suporte montada sobre pelo menos uma barra de guiamento 315.
[0111]A figura 14 representa, esquematicamente, um modo de realização alternativo do dispositivo 110’’ objeto da presente invenção.
[0112] Nesse modo de realização, o meio de fixação do dispositivo 110’’ à canalização 100 compreende duas correias 400, 410 configuradas para se fixar de cada lado da zona danificada da canalização 100. Cada uma das correias 400, 410 efetua um percurso entre rodas dentadas 415, 416, 417, 420, 421, 422 móveis em rotação sobre a correia 400, 410. Nesse modo de realização, cada correia 400, 410 efetua um percurso entre três rodas dentadas 415, 416, 417 e 420, 421, 422, respectivamente.
[0113]As rodas dentadas 416 e 421 são assim arrastadas em rotação sobre si mesmas durante a rotação da barra 430, que forma seu eixo comum, em torno da canalização 100.
[0114]O suporte é composto de uma barra 430 longitudinal, de comprimento predeterminado, que está em ligação com cada uma de suas extremidades com as rodas dentadas 415, 416, 417, 420, 421, 422.
[0115]Sobre a barra do suporte 430 está fixada uma bobina 440 de tira pré-impregnada. Essa bobina 440 configurada para se mover em translação sobre a barra do suporte 430, nos dois sentidos.
[0116] Deve-se notar que o dispositivo objeto da presente invenção é simples de implementar, e esse dispositivo é facilmente transportável para o local e facilmente acionável por um operador. De modo alternativo, o dispositivo pode ser implementado por um autômato, especialmente de tipo comandado a distância que permite assegurar a reprodutibilidade do processo de reforço ou de reparação.
[0117] O dispositivo é apropriado reparação ou ao reforço local das canalizações terrestres ou submarinas que transportam fluidos ou gases, por exemplo os oleodutos.
[0118] Como a bobina é removível, ela pode ser substituída por outra bobina tantas vezes quantas necessárias para a reparação da zona alterada.
[0119] Quando camadas sucessivas de tira pré-impregnada polimerizável são enroladas, é preciso levar em conta o aumento do diâmetro. A vantagem do dispositivo da presente invenção é que ele permite um enrolamento da tira com uma tensão e um passo regulares. Além disso, o passo e a tensão da tira são ajustados ao mesmo tempo em que o enrolamento é realizado, o que permite uma reparação durável e perene. Em modos de realização preferidos, o enrolamento pode ser interrompido a qualquer momento pelo operador.
[0120] Em uma aplicação, o dispositivo objeto da presente invenção é integrado a ou portado por um veículo submarino (não representado). Preferencialmente, esse veículo submarino e o dispositivo objeto da presente invenção são comandados à distância. Para esse fim, o veículo submarino objeto da presente invenção compreende meios de comunicação e meios de acionamento à distância do dispositivo. Preferencialmente, o veículo submarino compreende pelo menos uma câmera e um dispositivo de transmissão à distância de imagens captadas por cada câmera. Assim, um operador situado à distância pode visualizar e comandar a instalação do dispositivo sobre o corpo longilíneo, e depois o funcionamento do dispositivo.

Claims (12)

1. DISPOSITIVO DE REPARAÇÃO OU DE REFORÇO LOCAL DE UM CORPO LONGILÍNEO (35, 100) que apresenta uma alteração de sua integridade, o qual dispositivo se destina ao enrolamento em torno do corpo longilíneo de uma ou mais camadas de tira (71, 135, 202), e o dispositivo compreendendo: - duas meias-coroas (31, 32) que apresentam, cada uma, duas extremidades configuradas para entrar em contato uma com a outra, e - meios para deslocar, uma em relação à outra, as duas meias- coroas (31, 32) até que circundem o corpo longilíneo, sem se tocar uma à outra, caracterizado pelo dispositivo compreender ainda: - meios para deslocar em translação ao longo de um eixo perpendicular ao eixo do corpo longilíneo (35, 100), uma em relação à outra, as duas meias-coroas (31, 32) até que suas extremidades se toquem para formar uma coroa que circunda o corpo longilíneo (35, 100), e o dispositivo compreende ainda, um meio de bloqueio preliminar que compreende: - uma mandíbula fixa (43) dotada de pelo menos duas sapatas (44, 45) que formam, entre elas, um ângulo obtuso, - um suporte (42) de mandíbula amovível (41) que compreende pelo menos uma guia (46, 48, 49) para a mandíbula amovível, e cada guia conduz um deslocamento da mandíbula amovível (41) paralelamente à mandíbula fixa (43), - a mandíbula amovível (41), e - um meio de deslocamento da mandíbula amovível (41) suportada por uma guia do suporte em direção à mandíbula fixa (43).
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender, em pelo menos uma das meias-coroas (31, 32), pelo menos um pino de centragem (34) que corresponde, na outra meia-coroa (31, 32), a uma abertura (33) de forma complementar à forma do pino de centragem (34).
3. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo suporte (42) de mandíbula amovível (41) compreender uma pluralidade de guias (46, 48, 49) para a mandíbula amovível (41), as quais guias (46, 48, 49) estão a diferentes distâncias da mandíbula fixa (43).
4. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por compreender: - um meio de acionamento em rotação (23) de uma bobina (71, 135) de tira pré-impregnada polimerizável (202) em torno do corpo longilíneo (35, 100), - um meio de acionamento em translação (54) da bobina paralelamente ao eixo do corpo longilíneo (35, 100), e - um meio de ligação (55) entre os meios de acionamento (23, 54) configurado para fazer com que a ferramenta percorra uma hélice diante da superfície externa do corpo longilíneo (35, 100).
5. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo meio de ligação (55) compreender: - duas meias rodas dentadas fixas (51) em relação às meias- coroas (31, 32) nas quais está engrenada uma roda dentada móvel (53) solidária de um parafuso sem fim (55), e o eixo da roda dentada móvel (53) é acionado em rotação em torno do corpo longilíneo (35, 100) pelo meio de acionamento em rotação e - um suporte da bobina (52, 165) deslocado paralelamente ao eixo do corpo longilíneo (35, 100) pela rotação do parafuso sem fim (55).
6. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 5, caracterizado pelo meio de acionamento em rotação (23) ser manual.
7. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo meio de ligação (55) compreender um meio de inversão (61, 62, 63, 64) de sentido de translação acionado na chegada da ferramenta no fim do curso longitudinal.
8. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo meio de inversão (61, 62, 63, 64) compreender um pino duplo cônico, cuja roda dentada, que é uma entrada, é livre em translação para se engrenar alternadamente em uma ou outra das outras rodas dentadas, e a translação da roda dentada de entrada é provocada por um batente de fim de curso longitudinal.
9. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 8, caracterizado pela bobina (71, 135) ser livre em rotação em relação a um eixo perpendicular à tira (202) de material e ao eixo do corpo longilíneo (35, 100).
10. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado por compreender um meio (203, 204) de detecção de fim de tira (202) na bobina (71, 135).
11. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por compreender um contrapeso (73) configurado para que o centro de gravidade do dispositivo esteja sobre o eixo do corpo longilíneo (35, 100).
12. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por compreender pelo menos uma boia de densidade inferior à densidade da água.
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