BR112016012330B1 - conjunto de rodagem aperfeiçoado - Google Patents

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Michel Ahouanto
Jose Merino
Jacky Pineau
Arthur TOPIN
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Compagnie Generale Des Etablissements Michelin
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Abstract

CONJUNTO DE RODAGEM APERFEIÇOADO. A invenção se refere a um conjunto de rodagem que compreende um pneumático (10) que compreende dois talões (20); um aro de montagem (500) cuja a largura é superior ou igual a 55 % e inferior ou igual a 80 % da largura axial máxima do pneumático inflado em sua pressão de serviço; e pelo menos um adaptador (100) que assegura a junção entre o aro de montagem e um talão do pneumático.

Description

CAMPO DA INVENÇAO
[001] A presente invenção se refere a um conjunto de rodagem formado principalmente por um pneumático, por um aro e por um adaptador entre o aro e o pneumático.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Um pneumático correntemente utilizado nos dias de hoje compreende principalmente uma banda de rodagem destinada a assegurar o contato com o solo, essa banda sendo geralmente reforçada por uma armadura de topo que é disposta radialmente no interior da banda de rodagem. A armadura de topo permite conferir ao topo as rigidezes, nas três dimensões, necessárias para a rodagem do pneumático. A armadura de topo limita também a expansão radial de uma armadura de carcaça, geralmente composta por uma ou várias lonas de elementos de reforço radiais. Quando o pneumático é montado de modo a poder se tornar funcional, ele contém um gás de inflação, inflado a uma pressão nominal. A armadura de carcaça, no decorrer da utilização do pneumático dentro dos limites razoáveis, se deforma, em modo estático e em rodagem. A armadura de carcaça é geralmente ancorada em cada talão a um anel de reforço. Os talões asseguram o contato com o assento e rebordo do aro de montagem do pneumático.
[003] A transmissão dos esforços mecânicos entre o pneumático e o aro, esforços que resultam da inflação, do esmagamento e da rodagem do pneumático, assim como a estanqueidade desse último são assegurados pela distribuição e pela grandeza das forças de contato entre o talão e o assento e rebordo de aro. Um bom comportamento do pneumático tanto do ponto de vista da duração de vida quanto do ponto de vista das propriedades conferidas ao veículo equipado, uma boa relação qualidade-preço do aro de montagem levou a adotar uma relação largura de aro sobre largura axial máxima do pneumático próxima de 0,7. É conhecido que essa relação é só um compromisso, e que um certo número de propriedades do pneumático, por exemplo sua resistência de estrada, são melhoradas pelo uso de um aro que permite uma relação superior; reciprocamente outras propriedades podem ser melhoradas, bem evidentemente em detrimento das primeiras, por uma montagem sobre um aro estreito, quer dizer que leva a uma relação, tal como definida acima, próxima ou inferior a 0,4.
[004] A patente FR 1 267 264, que procura conferir a um pneumático as propriedades antagonistas que são o conforto, a resistência de estrada, uma baixa resistência à rodagem e uma grande resistência ao desgaste, ensina um esboço de solução, que consiste em dar à armadura de carcaça uma estrutura que se opõe eficazmente à flexibilidade transversal sem prejudicar a flexibilidade estrutural radial. Essa estrutura é obtida por superposição, na armadura de carcaça, à estrutura inicial de elementos de reforço radiais de uma estrutura secundária de elementos de reforço circunferenciais inextensíveis. Essa estrutura secundária pode, por outro lado, modificar a forma dos flancos do pneumático, forma conferida pelo perfil meridiano de equilíbrio do eixo médio da armadura de carcaça: elementos de reforço circunferenciais e inextensíveis de diâmetro substancialmente igual ou inferior ao diâmetro do rebordo de aro, e dispostos radialmente e axialmente no interior dos elementos radiais da armadura de carcaça permitem que essa armadura tenha um perfil meridiano que tangencia quase horizontalmente o elemento anular de ancoragem da armadura de carcaça.
[005] Esse princípio é retomado na patente US 3 486 547, e mais especialmente com aplicação a uma largura de aro de montagem nitidamente inferior à largura de banda de rodagem, a relação da largura de aro sobre a largura axial máxima do pneumático sendo, no exemplo dado, de 0,41.
[006] Ainda que apresentando propriedades interessantes, esse pneumático não deixa de ter inconvenientes, no que diz respeito à capacidade de condução do veículo equipado. De fato, a armadura de reforço destinada a estabilizar a estrutura secundária apresenta, na direção circunferencial uma rigidez de extensão muito grande e uma rigidez de compressão nitidamente menor. A diferença nos módulos da armadura de reforço de acordo com que se trabalhe em extensão ou em compressão na direção radial faz de modo com que seja constatada uma ovalação grande da parte baixa exterior quando se submete um tal pneumático a uma carga vertical. Por ocasião da aplicação de um esforço transversal sobre um tal pneumático axialmente carregado, é constatada uma resposta não linear do pneumático de acordo com que o esforço aplicado foi suficiente ou não para recolocar sob tensão a parte colocada em compressão por ocasião da ovalação.
[007] Tendo em vista corrigir esses inconvenientes, a patente US 6 626 217 propõe dissociar no pneumático acima, a parte que pode ser considerada como que trabalha realmente como um pneumático da parte que pode ser considerada como que trabalha como um aro. O conjunto de rodagem correspondente é constituído por um pneumático, por um aro estreito do qual a largura é no máximo igual a 50 % da largura axial máxima do pneumático inflado em sua pressão de serviço, e por dois adaptadores que asseguram a junção entre o aro de montagem e os talões do pneumático, os adaptadores sendo constituídos por composições de borracha reforçadas e deformáveis elasticamente pelo menos nas duas direções radial e axial.
[008] Se esse conjunto de rodagem permite melhorar de maneira notável o conforto e a resistência aos choques do veículo equipado, ele não dá inteira satisfação em relação à condução do veículo.
[009] O pedido WO 92/01576 descreve um conjunto pneumático que compreende um pneumático montado sobre um aro. Um protetor amovível constituído por um anel circular de borracha reforçada é inserido entre o talão do pneumático e o aro. Esse protetor é destinado a proteger os talões do pneumático contra o fenômeno de aquecimento por ocasião da rodagem.
[010] O pedido FR 2,491,836 descreve um adaptador disposto entre o aro e cada talão de um pneumático destinado a facilitar a montagem/desmonte do mesmo. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[011] Um dos objetivos da presente invenção é definir um conjunto de rodagem que tem uma boa capacidade de condução ao mesmo tempo em que permanece resistente aos choques de calçada.
[012] Esse objetivo foi atingido, de maneira surpreendente, indo-se de encontra ao ensinamento da patente US 6 626 217 de acordo com a qual o aro deve ser estreito.
[013] Mais precisamente, esse objetivo é atingido por um conjunto de rodagem que compreende: - um pneumático que compreende dois talões; - um aro de montagem do qual a largura é superior ou igual a 55 % e inferior ou igual a 80 % da largura axial máxima do pneumático inflado em sua pressão de serviço; e - pelo menos um adaptador que assegura a junção entre o aro de montagem e um talão do pneumático, o adaptador compreendendo: - um talão de adaptador que assegura o engate do adaptador ao aro de montagem; - um alojamento destinado a receber o talão do pneumático, o alojamento compreendendo um reforço de alojamento; e - um corpo de ligação que liga o talão de adaptador e o alojamento, o corpo de ligação compreendendo uma armadura de reforço principal.
[014] De preferência, o conjunto de rodagem compreende dois adaptadores que asseguram a junção entre o aro de montagem e os dois talões do pneumático, mas ele pode também só compreender um só adaptador.
[015] Cada adaptador é de preferência “deformável elasticamente nas duas direções, radial e axial”, no sentido que ele permite no sentido radial uma deflexão entre o talão do pneumático e o aro de montagem de pelo menos 5 % da flecha do pneumático esmagado com carga e pressão recomendadas, e no sentido axial uma aproximação do talão do aro de montagem de um valor pelo menos igual a 15 mm em pressão nula, essas deformações sendo anuladas se as tensões ou forças que são a causa das mesmas foram suprimidas. Deve ser notado que a deformação radial deve poder intervir por ocasião do uso do pneumático inflado em pressão nominal, enquanto que a deformação axial não é desejável em funcionamento normal do pneumático inflado em pressão nominal.
[016] No adaptador de acordo com a invenção, o talão de adaptador pode ainda ser denominado “extremidade axialmente interior”. O talão de adaptador é destinado a engatar o adaptador na parte de cima do gancho de aro de um aro, tudo isso é feito classicamente pelo talão de um pneumático. O alojamento do adaptador destinado a receber o talão do pneumático, e que compreende um reforço de alojamento pode ainda ser denominado “extremidade axialmente exterior”. Esse alojamento recebe o talão do pneumático assim como o faz classicamente a parte de cima do gancho de aro de um aro.
[017] O aro de montagem pode ser de diferentes espécies: Ele pode notadamente ter uma canelura de montagem voltada para o interior do conjunto, a canelura de montagem sendo prolongada axialmente no exterior por assentos troncônicos ou planos, os assentos troncônicos sendo eles próprios prolongados axialmente no exterior e radialmente para o interior por rebordos de aro de bordas recurvadas, o aro recebendo os talões do adaptador pelo interior.
[018] O aro é de preferência constituído em um material escolhido entre o aço ou as ligas de alumínio e/ou de magnésio, os materiais compósitos à base de fibras de carbono, de fibras de vidro, de fibras de aramida, de fibras vegetais, as ditas fibras sendo compreendida em uma matriz à base de compostos termorrígidos ou de compostos termoplásticos, ou feita de um composto complexo que compreende um elastômero e um complexo à base de resina e de fibras escolhidas entre as fibras de carbono, as fibras de vidro, as fibras de aramida, as fibras vegetais ou entre todas as combinações de materiais.
[019] De preferência, os materiais compósitos à base de fibras compreendem fibras que têm um comprimento superior ou igual a 5 mm.
[020] A matriz à base de compostos termorrígidos é escolhida entre as resinas epóxi, o vinil éster, os polímeros insaturados, o cianato éster, a bismaleimida, as resinas acrílicas, as resinas fenólicas, os poliuretanos e a combinação dos mesmos.
[021] A matriz à base de compostos termoplásticos é escolhida entre o polipropileno (PP), o polietileno (PE), as poliamidas (PA), as poliamidas semiaromáticas, o poliéster (PET), o politereftalato de butileno (PBT), o polieteretercetona (PEEK), o polietercetonacetona (PEKK), o polietersulfona (PSU), o polieterimida (PEI), a poliimida (PI), a poliamidaimida (PAI), o polifenilenossulfido (PPS), o polioximetileno (POM), o polióxido de fenileno (PPO).
[022] A presença de uma canelura de montagem pode ser revelar não ser indispensável; os dois assentos podem nesse caso ser axialmente e radialmente prolongados para o interior por dois discos radiais unidos por parafusos. Os dois assentos podem ser também prolongados axialmente para o interior por duas partes planas, elas próprias prolongados axialmente e radialmente por dois discos anulares radiais, axialmente espaçados e que permitem a fixação de um prato de retenção de talões que pode completar o aro e que pode eventualmente servir como apoio de sustentação da banda de rodagem no caso de uma rodagem do pneumático com pouca pressão e mesmo com pressão nula, o prato sendo composto circunferencialmente por partes independentes.
[023] O aro de montagem pode também ser do tipo aro com rebordos dirigidos radialmente para o interior, tal como descrito e mostrado na patente FR 2 610 872, os talões do pneumático vindo se alojar sobre os assentos de aro pelo interior.
[024] Do mesmo modo, o aro de montagem pode compreender um fundo de aro plano, o fundo de aro sendo, de um lado axial do aro, prolongado por um assento cônico que é ele próprio prolongado por um círculo ou rebordo de aro, o assento cônico e o rebordo de aro sendo fixados desse lado axial, o fundo de aro sendo, no lado axialmente oposto, completado por um lado por uma peça móvel, composta por um rebordo e por um anel cônico e que pode ser enfiada sobre o fundo de aro, por outro lado por um anel de travamento para bloquear a peça móvel no fundo de aro, e uma junta tórica que assegura a estanqueidade do conjunto.
[025] O reforço de alojamento pode notadamente ser realizado sob a forma de um elemento metálico (por exemplo, feito de aço) do qual uma primeira parte é realizada de maneira a formar um assento para o pneumático, essa primeira parte podendo ser eventualmente prolongada axialmente no exterior por uma segunda parte que desempenha o papel de “rebordo de aro”. Esse rebordo pode ter uma altura pequena e uma forma usual, em especial recurvada em sua extremidade. O reforço de alojamento é de preferência revestido com uma composição de borracha. Mas é também possível realizar o reforço de alojamento em um material nylon, PET ou aramida, ou ainda em uma matriz feita de resina (epóxi) provida de fibras de reforço feitas de raiom, aramida, PET, nylon, fibras de vidro, de carbono ou de basalto, PEN ou PVA.
[026] A armadura de reforço principal pode ser realizada em um dos materiais conhecidos pelo profissional para a confecção das armaduras de carcaça de pneumáticos e que tem um módulo superior a 4 GPa. Por “módulo” é entendido aqui o módulo em extensão, tal como ele é extraído de uma curva força-alongamento, obtida de maneira bem conhecida pelo profissional, com o auxílio de uma máquina de tração “INSTRON” (ver também a norma ASTM D 885-06). As amostras testadas são submetidas a uma tração em um comprimento inicial L0 (em mm) a uma velocidade nominal de L0 mm/min., sob uma pré-tensão padrão de 0.5 cN/tex (média em pelo menos 10 medições). Em seguida, é determinado o módulo no alongamento a 2 % a partir da curva força-alongamento. É notadamente possível utilizar cabos metálicos (por exemplo, feitos de aço) ou cabos têxteis (raiom, aramida, polietileno, nylon, fibras de vidro, de carbono ou de basalto, PEN ou PVA). No caso de elementos de reforço metálicos, é determinado o módulo de alongamento de acordo com a norma ISO 6892.
[027] O corpo de ligação permite a deformação pelo menos nas duas direções radial e axial, e cria a ligação propriamente dita entre o talão de adaptador e o alojamento com seu reforço de alojamento. A constituição do talão de adaptador é função do sistema de engate do aro de montagem, mas compreende principalmente um anel circunferencial de ancoragem que pode ser um simples anel de composição de borracha reforçado ou não, um cordonel ou um empilhamento de elementos de reforço orientados circunferencialmente. Em torno desse anel de ancoragem e por reviramento, ou entre os elementos de reforço do anel e por aperto, é ancorada a armadura de reforço do adaptador. A armadura pode ser formada pelos mesmos constituintes que aqueles utilizados para uma armadura de carcaça conhecida de pneumático, quer dizer formada por um ou várias lonas de elementos de reforço radiais ou cruzados de uma lona para a seguinte formando assim com a direção circunferencial do pneumático um ângulo dado. Esses elementos de reforço podem ser têxteis e/ou metálicos e/ou plásticos, sob a forma de monofilamentos e/ou de cabos e/ou de lâminas.
[028] Entre os elastômeros que podem ser utilizados na confecção do anel circunferencial de ancoragem, são listados, em primeiro lugar, as borrachas reticuláveis por reações químicas de vulcanização por pontes de enxofre, por ligações carbono-carbono criadas pela ação de peróxidos ou de radiações ionizantes, por outras cadeias de átomos específicos da molécula do elastômero, em segundo lugar, os elastômeros termoplásticos (TPE) nos quais a parte deformável elasticamente formam uma rede entre regiões “dura” pouco deformáveis das quais a coesão é o fruto de ligações físicas (cristalites ou regiões amorfas acima da temperatura de transição vítrea das mesmas), em seguida os elastômeros não termoplásticos e finalmente as resinas termorrígidas.
[029] De acordo com um modo de realização especial, a armadura de reforço principal do adaptador compreende pelo menos uma lona de elementos de reforço radiais.
[030] Alternativamente, a armadura de reforço principal do adaptador pode compreender pelo menos duas lonas de elementos de reforço, paralelos entre si em cada lona e cruzados de uma lona para a seguinte formando assim com a direção circunferencial do conjunto um ângulo que pode ser compreendido entre 15 e 85°.
[031] A armadura de reforço pode notadamente ser ancorada no talão de adaptador por enrolamento em torno de um anel circunferencial de ancoragem, de maneira a formar um reviramento.
[032] Alternativamente, ela pode ser ancorada no talão de adaptador por aperto entre os elementos de reforço circunferenciais de um anel circunferencial de ancoragem.
[033] De acordo com um modo de realização especial, o aro de montagem compreende um assento troncônico, o talão do adaptador compreende um anel de reforço que tem uma face troncônica; e a armadura de reforço do adaptador e seu reviramento são contidos entre o assento troncônico do aro de montagem e a face troncônica do anel de reforço do talão do adaptador.
[034] De acordo com um outro modo de realização especial, o reforço de alojamento compreende um rebordo e a armadura de reforço principal do adaptador é reunida ao reforço de alojamento do adaptador por colagem sobre uma face radialmente exterior do alojamento e axialmente no interior desse rebordo.
[035] De acordo com um modo de realização alternativo, o reforço de alojamento compreende um rebordo; e a armadura de reforço principal do adaptador é reunida ao reforço de alojamento do adaptador por enrolamento sobre a extremidade radialmente superior desse rebordo.
[036] De acordo com um modo de realização especial, o adaptador compreende pelo menos uma armadura adicional que reforça o talão do adaptador e/ou o alojamento do adaptador. Essa armadura adicional pode notadamente compreender pelo menos uma camada de elementos de reforço filares que formam com a direção circunferencial um ângulo compreendido entre 10 e 45°.
[037] A invenção também se refere a um adaptador para (quer dizer que convém para) um conjunto de rodagem de acordo com a invenção.
[038] Evidentemente, pode ser vantajoso combinar vários dos modos de realização descritos mais acima.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[039] Todas as figuras desse documento são esquemáticas.
[040] As figuras 1 a 6 representam cada uma delas, em seção radial, uma parte de um conjunto de rodagem de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[041] No emprego do termo “radial” é conveniente distinguir várias utilizações diferentes da palavra pelo profissional. Primeiramente, a expressão se refere a um raio do pneumático. É nesse sentido que se diz de um ponto P1 que ele é “radialmente interior” a um ponto P2 (ou está “radialmente no interior” do ponto P2) se ele está mais próximo do eixo de rotação do pneumático do que o ponto P2. Inversamente, um ponto P3 é dito “radialmente exterior” a um ponto P4 (ou “radialmente no exterior” do ponto P4) se ele está mais afastado do eixo de rotação do pneumático do que o ponto P4. Dir-se-á que se avança “radialmente para o interior (ou exterior)” quando se avança na direção dos raios menores (ou maiores). Quando é questão de distâncias radiais, esse sentido do termo também se aplica.
[042] Em contrapartida, um fio ou uma armadura é dito(a) “radial” quando o fio ou os elementos de reforço da armadura formam com a direção circunferencial um ângulo superior ou igual a 80° e inferior ou igual a 90°. Será precisado que no presente documento, o termo “fio” deve ser entendido em um sentido absolutamente geral e compreende os fios que se apresentam sob a forma de monofilamentos, de multifilamentos, de um cabo, de um fio retorcido ou de uma união equivalente, e isso, qualquer que seja a matéria que constitui o fio ou o tratamento de superfície para favorecer sua ligação com a borracha.
[043] Finalmente, por “corte radial” ou “seção radial” é entendido aqui um corte ou uma seção de acordo com um plano que contém o eixo de rotação do pneumático.
[044] Uma direção “axial” é uma direção paralela ao eixo de rotação do pneumático. Um ponto P5 é dito “axialmente interior” a um ponto P6 (ou “axialmente no interior” do ponto P6) se ele está mais próximo do plano mediano do pneumático do que o ponto P6. Inversamente, um ponto P7 é dito “axialmente exterior a” um ponto P8 (ou “axialmente no exterior” do ponto P8) se ele está mais afastado do plano mediano do pneumático do que o ponto P8. O “plano mediano” do pneumático é o plano que é perpendicular ao eixo de rotação do pneumático e que se situa a equidistância das estruturas anulares de reforço de cada talão.
[045] Uma direção “circunferencial” é uma direção que é perpendicular ao mesmo tempo a um raio do pneumático e à direção axial.
[046] No âmbito desse documento, a expressão “composição de borracha” designa uma composição de borracha que compreende pelo menos um elastômero e uma carga.
[047] A figura 1 representa - esquematicamente - um conjunto de rodagem de acordo com a invenção. Esse conjunto compreende um pneumático 10 que compreende dois talões 20, um aro de montagem 500 do qual a largura LJ é igual a 55 % da largura axial máxima L do pneumático 10 inflado em sua pressão de serviço, e dois adaptadores 100 que asseguram a junção entre o aro de montagem 500 e os dois talões 20 do pneumático 10.
[048] A figura 2 representa um outro conjunto de rodagem de acordo com a invenção. Diferentemente do conjunto de rodagem da figura 1, esse conjunto de rodagem só compreende um único adaptador 100. A largura LJ é aqui igual a 70 % da largura axial máxima L do pneumático 10 inflado em sua pressão de serviço.
[049] A figura 3 mostra uma parte de um conjunto de rodagem de acordo com a invenção. Esse conjunto compreende um pneumático 10, um adaptador 100 e um aro de montagem 500. O pneumático 10 é, como conhecido, formado por uma banda de rodagem reforçada por uma armadura de topo de uma ou várias camadas de elementos de reforço (não representados) e reunida a dois talões de um lado e de outro do plano mediano por intermédio de dois flancos 30. Uma armadura de carcaça 60 que reforça principalmente os flancos 30 é ancorada em cada talão a pelo menos um cordonel 70, aqui de tipo “trançado”, para formar reviramentos 62, separados da parte principal de armadura de carcaça 60 por um enchimento 80.
[050] No modo de realização representado na figura 3, o aro de montagem 500 é um aro de constituição usual com uma canelura 530 dita “de montagem” e que reúne, de um lado e de outro do plano equatorial, dois assentos de aro 510, dos quais as geratrizes troncônicas formam com o eixo de rotação um ângulo de 5°, os assentos sendo axialmente para o exterior prolongados por rebordos de aro 520 dos quais as bordas radialmente exteriores são bastante recurvadas. A particularidade do aro 500 é sua largura axial LJ, que é igual, no caso estudado (com um pneumático de dimensão 225/45 R17), a 140.5 mm, quer dizer igual a 60 % da largura axial máxima do pneumático 10 montado e inflado em sua pressão recomendada. Entre o aro 500 e o talão do pneumático 10 é disposto um adaptador 100 constituído principalmente por um alojamento 140, reunido a um talão de adaptador 120 por um corpo de ligação 130. O reforço de alojamento 141, metálico no exemplo descrito mas que poderia ser feito de material plástico ou feito de material compósito tal como uma resina reforçada por fibras de qualquer natureza, é formado por um assento 142 inclinado, nesse exemplo e em relação ao eixo de rotação do conjunto, de um ângulo de 5°, e prolongado axialmente e radialmente no exterior por um rebordo 143, as dimensões desses elementos sendo normatizadas, seja a altura do rebordo 143 ou a largura axial do assento 142. As paredes do reforço de alojamento 141 são tratadas, por exemplo alatoadas no caso estudado de reforço metálico, para permitir uma adesão correta com as composições de borracha utilizadas na armadura de reforço principal 131 e nas armaduras adicionais eventuais do adaptador 100. A armadura de reforço principal 131 é formada por uma lona de cabos têxteis feitos de poliamida aromática, paralelos entre si na lona e radiais, e essa lona é por um lado unida axialmente no interior r radialmente no exterior às paredes do reforço de alojamento 141 e por outro lado ancorada em cada talão de adaptador 120 a um anel circunferencial de ancoragem 123, tal como um cordonel, para formar um reviramento 124. A armadura de reforço principal 131 é completada por armaduras tradicionais: no talão 120 é disposta uma primeira lona 126 de reforço de talão, formada por um tecido feito de poliamida alifática formado por elementos de reforço filares, paralelos entre si em cada camada de tecido e cruzados entre si; no lado do reforço de alojamento 141 do adaptador 100 é disposta uma armadura adicional 125 formada por um tecido idêntico ao precedente formado por duas camadas de elementos têxteis feitos de poliamida alifática, paralelos entre si em cada lona e cruzados de uma camada para a seguinte formando assim com a direção circunferencial um ângulo de 45°. Essa armadura adicional 125 recobre parcialmente   a parede axialmente interior e depois a extremidade superior e depois a parede axialmente exterior do rebordo 143 e finalmente a parede radialmente interior do assento 142 para ter uma borda unida à lona de reforço principal 131, borda da qual a extremidade está distante do plano mediano de uma quantidade inferior à distância que separa desse plano a extremidade axialmente interior do assento 142. Uma camada de composição de borracha de proteção recobre no exterior do reforço de alojamento 141, a face radialmente interior do adaptador 100 e assegura a ligação com o gancho de aro de montagem 500 circundando para isso as armaduras 131 e 126. Em sua face radialmente interior, destinada a estar em contato com o gás de inflação do conjunto, o adaptador 100 compreende uma camada 128 de composição de borracha impermeável ao gás.
[051] O conjunto de rodagem da figura 4 se distingue daquele da figura 3 - pelo pneumático, que tem talões dos quais os assentos são inclinados em relação ao eixo de rotação do conjunto de um ângulo igual a 20°, e que são reforçados por cordonéis de tipo com fios retangulares; - pelo aro de montagem 500, que tem uma canelura de montagem 530 voltada para o interior do conjunto, assentos 510 inclinados em relação ao eixo de rotação de um ângulo de 15°, os assentos 510 sendo prolongados axialmente no exterior e radialmente para o exterior por rebordos de aro 520 de bordas recurvadas, o aro recebendo os talões do adaptador pelo interior; - pelo adaptador 100, que é constituído: (a) por um reforço de alojamento 141, formado por um assento 142 inclinado em relação ao eixo de rotação do conjunto por um ângulo igual a 15° e prolongado axialmente e radialmente no exterior por um rebordo 143, as outras dimensões desses elementos sendo normatizadas, seja a altura do rebordo 143 ou a largura axial do assento 142; (b) por uma armadura de reforço principal formada por duas lonas de cabos têxteis 131’ e 131’’ feitos de poliéster, paralelos entre si em cada uma das lonas mas cruzados de uma lona 131’ para a seguinte 131’’ formando assim com a direção circunferencial do conjunto um ângulo de 45°; essas lonas são como precedentemente por um lado unidas axialmente no interior e radialmente no exterior às paredes pré-tratadas do reforço de alojamento 141 do adaptador 100 e por outro lado ancoradas em cada talão de adaptador 120 a um anel circunferencial de ancoragem 123, tal como um cordonel, para formar reviramentos 124’ e 124’’ dos quais as extremidades são deslocadas axialmente uma em relação à outra, (c) por uma armadura adicional que completa a armadura de reforço principal 131: no lado do reforço de alojamento 141 do adaptador 100 é disposta uma armadura adicional 125 formada pelo mesmo tecido que precedentemente por elementos têxteis, essa armadura 125 recobrindo parcialmente a parede axialmente interior e depois a extremidade superior e depois a parede axialmente exterior do rebordo 143 e finalmente parcialmente a parede radialmente interior do assento 142 para ter uma borda unida à lona de reforço principal 131, borda da qual a extremidade está distante do plano mediano de uma quantidade inferior à distância que seara desse plano a extremidade axialmente interior do assento 142; (d) pelas camadas de composição de borracha por um lado de proteção, e por outro lado em sua face radialmente interior pela camada interior 128 de composição de borracha impermeável ao gás.
[052] O conjunto de rodagem da figura 5 se distingue daquele da figura 3 pela constituição do talão de adaptador 120 e pela constituição do sistema de engate do talão no aro de montagem 500. Esse sistema é de fato composto por dois elementos: o aro de montagem 500 propriamente dito e um dispositivo de retenção de talões 600. O aro 500 é formado por dois rebordos 520 usuais, prolongados radialmente no interior e axialmente no interior por dois assentos de aro 510 planos, eles próprios prolongados radialmente para o interior por dois discos anulares 530 radiais que apresentam entre si um certo espaçamento axial. Nesse espaçamento vêm se alojar os discos 540 radialmente móveis de pelo menos três partes que, reunidas circunferencialmente, formam o prato de retenção de talões 600, prato do qual a largura axial é suficiente para permitir o aperto e o bloqueio dos talões sobre os assentos de aro 510. O prato pode também vantajosamente servir como suporte da banda de rodagem do pneumático do conjunto quando o pneumático roda com pouca pressão e mesmo com pressão nula. No que diz respeito à constituição do talão de adaptador 120, ela é adaptada no que diz respeito a sua composição e a sua forma ao princípio de engate descrito acima; em especial é vantajoso que a armadura de reforço principal 131 do adaptador 100 seja ancorada por enrolamento em torno de um anel 123 feito de borracha com alto módulo de compressão, mas extensível no sentido circunferencial. Por outro lado, no lado do reforço de alojamento 141 do adaptador 100 é disposta uma armadura adicional 125 formada por um tecido idêntico ao precedente formado por duas camadas de elementos feitos de poliamida alifática, paralelos entre si em cada lona e cruzados de uma camada para a seguinte formando assim com a direção circunferencial um ângulo de 45°; essa armadura 125 recobre parcialmente a parede axialmente interior e depois a exterior superior e depois parcialmente a parede axialmente exterior do rebordo 143 para ter uma extremidade situada do eixo de rotação a uma distância radial que corresponde ao meio do rebordo 143.
[053] O último exemplo de conjunto de rodagem de acordo com a invenção é mostrado na figura 6. O pneumático é idêntico àquele mostrado e utilizado no conjunto da figura 4. O aro de montagem é um aro dito de várias peças, das quais pelo menos duas peças são móveis. Um tal aro é do mesmo gênero que os aros utilizados para a montagem de certos pneumáticos para “veículos pesados” e dos pneumáticos de “engenharia civil”. Esse aro é principalmente composto por um fundo de aro 300, que pode ser plano, esse fundo de aro 300 sendo prolongado de um só lado do aro por um assento cônico, ele próprio prolongado por um círculo ou rebordo de aro, assento e rebordo estando desse lado e sendo fixos (não mostrados). No lado axialmente oposto, uma peça única 310 móvel, formada por um rebordo 320 e por um anel cônico 340, pode ser enfiada sobre o fundo de aro depois que o talão de adaptador 120 tenha sido ele próprio levado para o fundo de aro. Uma junta tórica 350, para assegurar a estanqueidade do conjunto, e um anel de travamento 360 para bloquear o conjunto no fundo de aro 300, completam a peça única 310. É evidente que qualquer talão de adaptador 120 de qualquer espécie que ele seja, pode ser montado em um tal aro. O exemplo descrito é relativo a uma variante preferencial na qual a armadura de reforço principal 131 do adaptador 100, composta por uma lona de cabos têxteis radiais, e seu reviramento 124 são contidos entre o assento troncônico do anel móvel 340 e um anel de reforço 370 que apresenta uma face radialmente interior que é ela própria troncônica, a geratriz dessa face formando com o eixo de rotação o mesmo ângulo que aquele que a geratriz do assento do anel cônico móvel da peça única 310 forma. O reviramento 124 da armadura de reforço principal é obtido por enrolamento dessa armadura em torno de um anel circunferencial 123 que possui uma seção transversal de pequena dimensão e uma pequena resistência à tensão, esse anel 123 só sendo utilizado para perfazer o bloqueio da armadura de carcaça entre as duas superfícies troncônicas do anel 370 e do assento de anel cônico 340. É possível, em especial no caso da utilização de um tal aro, ligar os dois adaptadores esquerdo e direito por um elemento de composição de borracha simplesmente vulcanizado e/ou reforçado ao mesmo tempo em que permanece elástico.
[054] Ensaios de rodagem foram efetuados para comparar um conjunto de rodagem que compreende um pneumático de acordo com a figura 1 da patente US 6 626 217 com um conjunto de rodagem que compreende um pneumático que corresponde à figura 3 descrita acima. Nos dois casos, o pneumático tinha a dimensão 225/45 R17.
[055] A capacidade de condução dos dois foi comparada de maneira subjetiva em testes efetuados em circuito. O programa de avaliação compreendida manobras em linha reta tais como slalom, mudanças de faixa ou manobras de evitação, a velocidades entre 80 e 120 km/h. Os testadores deram suas impressões sem conhecer a arquitetura do conjunto de rodagem. Esses testes permitiram constatar que o conjunto de rodagem de acordo com a invenção conduz tão bem quanto o conjunto de rodagem de referência.
[056] A resistência aos choques de calçada foi quantificada fazendo-se os conjuntos de rodagem passarem sobre uma calçada de 90 mm de altura com um ângulo de 30° em relação à direção de deslocamento do pneumático; são efetuadas passagens sucessivas a velocidades diferentes até que o pneumático perca sua pressão de inflação ou se deforme e é feita a aquisição para cada passagem dos esforços transmitidos à calçada.
[057] A tabela seguinte resume os resultados obtidos: Tabela I
Figure img0001
O conjunto de rodagem de acordo com a invenção permite, portanto, melhorar de maneira bastante notável a condução do veículo ao mesmo tempo em que mantém uma ótima capacidade de resistência ao choque.

Claims (14)

1. Conjunto de rodagem caracterizado pelo fato de que compreende: um pneumático (10) que compreende dois talões (20); um aro de montagem (500) cuja largura é superior ou igual a 55 % e inferior ou igual a 80 % da largura axial máxima do pneumático inflado em sua pressão de serviço; e pelo menos um adaptador (100) que provê a junção entre o aro de montagem e um talão do pneumático, o dito adaptador compreendendo: - um talão de adaptador (120) através do qual o adaptador se engata ao aro de montagem (500); - um alojamento (140) destinado a receber o talão do pneumático (20) e posicionado axialmente fora do aro de montagem (500), o alojamento compreendendo um reforço de alojamento (141); e - um corpo de ligação (130) que liga o talão de adaptador (120) e o alojamento, o corpo de ligação compreendendo uma armadura de reforço principal (131).
2. Conjunto de rodagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ele compreende dois adaptadores (100) que asseguram a junção entre o aro de montagem (500) e os dois talões (20) do pneumático (10).
3. Conjunto de rodagem de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o aro de montagem (500) tem uma canelura de montagem (530) voltada para o interior do conjunto, a canelura de montagem sendo prolongada axialmente no exterior por assentos troncônicos (510) ou planos, os assentos troncônicos (510) sendo eles próprios prolongados axialmente no exterior e radialmente para o interior por rebordos de aro (520) de bordas recurvadas, o aro recebendo os talões do adaptador pelo interior.
4. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o aro de montagem (500) compreende um fundo de aro (300) plano, o fundo de aro sendo, de um lado axial do aro, prolongado por um assento cônico que é ele próprio prolongado por um círculo ou rebordo de aro, o assento cônico e o rebordo de aro sendo fixados desse lado axial, o fundo de aro sendo, no lado axialmente oposto, completado por um lado por uma peça móvel (310), composta por um rebordo (320) e por um anel cônico (340) e que pode ser enfiada sobre o fundo de aro (300), por outro lado por um anel de travamento para bloquear a peça móvel no fundo de aro, e uma junta tórica (350) que assegura a estanqueidade do conjunto.
5. Conjunto de rodagem de acordo com a reivindicação 1, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que a armadura de reforço principal (131) do adaptador (100) compreende pelo menos uma lona de elementos de reforço radiais.
6. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3 a 5, caracterizado pelo fato de que a armadura de reforço principal (131) do adaptador (100) compreende pelo menos duas lonas (21’ e 21’’) de elementos de reforço, paralelos entre si em cada lona e cruzados de uma lona (21’) para a seguinte (21’’) formando assim com a direção circunferencial do conjunto um ângulo que pode ser compreendido entre 15 e 85°.
7. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3 a 6, caracterizado pelo fato de que a armadura de reforço principal (131) é ancorada no talão de adaptador (120) por enrolamento em torno de um anel circunferencial de ancoragem (123), de maneira a formar um reviramento (124).
8. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 3 a 6, caracterizado pelo fato de que a armadura de reforço principal (131) é ancorada no talão de adaptador (120) por aperto entre os elementos de reforço circunferenciais de um anel circunferencial de ancoragem (123).
9. Conjunto de rodagem de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que: - o aro de montagem (500) compreende um assento troncônico (510); - o talão (120) do adaptador (100) compreende um anel de reforço (370) que tem uma face troncônica; e - a armadura de reforço principal (131) do adaptador e seu reviramento (124) são contidos entre o assento troncônico do aro de montagem e a face troncônica do anel de reforço do talão do adaptador.
10. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,4 a 9, caracterizado pelo fato de que: - o reforço de alojamento (141) compreende um rebordo (143); e - a armadura de reforço principal (131) do adaptador (100) é reunida ao reforço de alojamento (20) do adaptador por colagem sobre uma face radialmente exterior (201) do alojamento (20) e axialmente no interior desse rebordo.
11. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,4 a 9, caracterizado pelo fato de que: - o reforço de alojamento (141) compreende um rebordo (143); e - a armadura de reforço principal (131) do adaptador (100) é reunida ao reforço de alojamento (20) do adaptador por enrolamento sobre a extremidade radialmente superior desse rebordo.
12. Conjunto de rodagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1,4 a 11, caracterizado pelo fato de que o adaptador (100) compreende pelo menos uma armadura adicional (125, 126) que reforça o talão do adaptador (120) e/ou o alojamento (140) do adaptador (120).
13. Conjunto de rodagem de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a armadura adicional (125, 126) compreende pelo menos uma camada de elementos de reforço filares que formam com a direção circunferencial um ângulo compreendido entre 10 e 45°.
14. Conjunto de rodagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ele compreende um só adaptador (100).
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