BR112016010047B1 - Resina aglutinante, aduto de epóxido-amina plastificado, mistura, revestimento básico, e, método de uso do revestimento básico - Google Patents

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Abstract

resina aglutinante, aduto de epóxido-amina plastificado, mistura, revestimento básico, e, método de uso do revestimento básico a invenção se refere a uma resina aglutinante que é um aduto de epóxido-amina plastificado p compreendendo um aduto ea feito de resinas epóxido e e aminas a, opcionalmente modificada pela incorporação de ácidos graxos insaturados f', aduto que é plastificado pela incorporação de uma amida de ácido graxo m, ou uma mistura m' da referida amida de ácido graxo m com uma mistura de glicerídeo gx que é uma mistura de pelo menos dois glicerídeos selecionados dentre o grupo consistindo em um triglicerídeo gt, um diglicerídeo gd, e um monoglicerídeo gm, para um processo para sua preparação, e para um método de uso da mesma como revestimento básico para madeira, mineral, e substratos de metal.

Description

Campo da Invenção
[001] A invenção se refere a aglutinantes aquosos catiônicos para sistemas de proteção contra corrosão que são reticuláveis oxidativamente pela reação de oxigênio atmosférico com ligações duplas olefínicas compreendidas nas moléculas dos aglutinantes, reticulação que é referida também como "secagem ao ar". Fundamentos da Invenção
[002] Resinas ou aglutinantes de secagem ao ar são conhecidos principalmente no campo de resinas alquídicas; resinas alquídicas diluíveis em água são obtidas misturando resinas alquídicas (não modificadas) com emulsificantes ou pela incorporação de um número suficiente de grupos de ácido dentro da molécula do poliéster que permanece seguinte a reação de condensação, e a neutralização de pelo menos alguns de referidos grupos, ou cocondensação com polioxialquileno polióis hidrofílicos tais como polietileno glicol. Os sistemas formadores são aniônicos, os últimos sistemas são não iônicos na natureza.
[003] Como forma de exemplo, emulsificantes com funcionalidade hidróxi para resinas alquídicas à base de poliuretano poliureias são conhecidos a partir de EP 0 741 156 A1. Outras composições de resina alquídica aquosas emulsificadas externamente foram descritas em EP 0 593 487 A1. Resinas alquídicas com emulsificante incorporado quimicamente que são autoemulsificantes são conhecidas a partir de EP 0 312 733 A2.
[004] A compatibilidade com água é alcançada em todos os casos pelo uso de emulsificantes não iônicos ou aniônicos, na forma quimicamente adicionada ou incorporada.
[005] É também sabido como modificar resinas de poliuretano pela incorporação de ácidos graxos insaturados (EP 0 444 454 A2) de modo que tintas produzidas com as mesmas são secas ao ar.
[006] Resinas com funcionalidade epóxi que, através da modificação com ácidos graxos, levam a aglutinantes de secagem ao ar foram descritas em EP 0 355 761 A2 (ésteres de ácidos graxos com resinas epóxi), EP 0 316 732 A2, EP 0 370 299 A1 (resinas de acrilato com grupos epóxido), e EP 0 267 562 A2 (resinas alquídicas, uretano-alquídicas ou epóxido-éster enxertadas em um meio aquoso com monômeros olefinicamente insaturados).
[007] Formulações aquosas de produtos de reação neutralizados de adutos de resina epóxi-amina e ácidos graxos são conhecidas em EP 0 070 704 A2. Ali, aminas e resinas epóxi à base de fenóis poli-hídricos são usadas para preparar adutos tendo uma massa molar de 1000 g/mol a 3000 g/mol que são então reagidas com ácidos graxos insaturados para dar um produto em que a fração em massa destes ácidos graxos é de 25% a 50%. A quantidade de ácidos graxos deve ser escolhida de modo que todos os átomos de hidrogênio de amina ativa são consumidos.
[008] Em AT 390 261 B, emulsões de ésteres de resina epóxi são descritas que podem ser usadas como aglutinantes para tintas de secagem ao ar. As resinas são preparadas reagindo resinas epóxi que são parcialmente esterificadas com ácidos graxos, e copolímeros de ácidos graxos insaturados e ácido (met)acrílico, e adicionalmente, monômeros copolimerizáveis. Os produtos de reação são pelo menos parcialmente neutralizados usando compostos alcalinos para alcançar capacidade de diluição em água. Estas resinas também podem ser misturadas em ésteres de resina epóxi com funcionalidade amino.
[009] Produtos de reação da reação de resinas epóxi, ácidos graxos, e aminas são conhecidos em EP 1 233 034 A1, e revestimentos básicos feitos com os mesmos mostram boas propriedades de anticorrosão. No entanto, revestimentos protetores feitos a partir de tais revestimentos básicos falham quando da exposição prolongada a ambientes corrosivos, e sua dureza não é suficiente.
Sumário da invenção
[0010] Foi verificado no decorrer de experimentos feitos para melhorar estas propriedades que produtos de reação de resinas epóxido e aminas, opcionalmente modificados pala incorporação de ácidos graxos insaturados, produtos de reação que são modificados pela incorporação de amidas de ácidos graxos, podem ser usados como aglutinantes para tintas de secagem ao ar que produzem excelente proteção contra corrosão particularmente em substrato metálicos ao longo de tempos de exposição prolongados, e tem boa dureza.
[0011] Um objeto da invenção é por esse motivo, uma resina aglutinante que é um aduto de epóxido-amina plastificado P compreendendo um aduto EA feito de resinas epóxido E e aminas A, opcionalmente modificada pela incorporação de ácidos graxos insaturados F’, aduto que é plastificado pela incorporação de uma amida de ácido graxo M, ou uma mistura da referida amida de ácido graxo M com uma mistura de glicerídeo GX que é uma mistura de pelo menos dois glicerídeos selecionados dentre o grupo consistindo em um triglicerídeo GT, um diglicerídeo GD, e um monoglicerídeo GM.
[0012] Um objeto adicional da invenção é uma mistura M' compreendendo uma amida de ácido graxo M e uma mistura de glicerídeo GX que é uma mistura de pelo menos dois glicerídeos selecionados dentre o grupo consistindo em triglicerídeo GT, um diglicerídeo GD e um monoglicerídeo GM, que é utilizável como intermediária para as resinas alquídicas catiônicas de secagem ao ar de acordo com esta invenção. Nesta mistura GX, a soma da quantidade de substância n(OH,GD) dos grupos hidroxila presentes no diglicerídeo GD e a quantidade de substância n(OH,GM) dos grupos hidroxila presentes no monoglicerídeo GM é preferivelmente igual à quantidade da substância das porções de ácido graxo na amida de ácido graxo M.
[0013] Um objeto adicional da invenção é uma composição de revestimento básico particularmente para metais de base, composição que compreende como resina aglutinante um aduto de epóxido-amina plastificado P compreendendo um aduto EA feito de resinas epóxido E e aminas A, opcionalmente modificada pela incorporação de ácidos graxos insaturados F’, aduto que é plastificado pela incorporação de uma amida de ácido graxo M, ou uma mistura M’ da referida amida de ácido graxo M com uma mistura de glicerídeo GX que é uma mistura de pelo menos dois glicerídeos selecionados dentre o grupo consistindo em um triglicerídeo GT, um diglicerídeo GD, e um monoglicerídeo GM.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas
[0014] A amida de ácido graxo M é feita de um ácido graxo F, e uma amina A’ tendo pelo menos um grupo amino primário e pelo menos um secundário, reagindo os grupos amino primários da amina A’ com o ácido graxo F sob formação de uma amida M = FA’. A mistura de referida amida de ácido graxo M com uma mistura de glicerídeo GX é feita reagindo um óleo GT que é um triglicerídeo, e uma amina A’ tendo pelo menos um grupo amino primário e pelo menos um secundário, reagindo os grupos amino primários da amina A’ com o óleo GT, sob formação de uma amida M do ácido graxo F, pelo menos uma parte do óleo GT sendo convertida em um diglicerídeo, GD, ou também, um monoglicerídeo GM, ou misturas destes, opcionalmente também com óleos não reagidos GT, dependendo da estequiometria. O óleo GT é um triglicerídeo, que é um éster de uma molécula de glicerol G e três moléculas de ácido graxo F em que os ácidos graxos podem ser os mesmos, ou podem diferir um do outro, em uma molécula, ou na mistura de triglicerídeos que complementa o óleo. Os últimos óleos tendo ácidos graxos diferentes são, por exemplo, óleos à base de cargas de alimentação natural tais como óleo de girassol, talóleo, óleo de linhaça, para mencionar apenas uns poucos.
[0015] Na reação para produzir as amidas de ácidos graxos M é de um óleo GT ou um ácido graxo F com uma amina A’ como definido acima, no caso de um óleo tendo três ligações éster entre uma molécula de glicerol e três moléculas de um ou mais ácidos graxos, na primeira etapa, uma das ligações éster do ácido é clivada, e um diglicerídeo GD que é um éster de uma molécula de glicerol e duas moléculas dos mesmos ou diferentes ácidos graxos, e uma amida de ácido graxo são formados. Dependendo da estequiometria, e também das condições estereoquímicas, uma segunda ligação éster do óleo pode ser clivada na etapa seguinte, e uma amida de ácido adicional e um monoglicerídeo GM que é um éster de uma molécula de glicerol com uma molécula de um ácido graxo podem ser formados. É preferido manter a quantidade de amina A' dentro de um limite de modo que o produto de reação médio contém diglicerídeos, e também monoglicerídeos, o último preferivelmente em uma quantidade de modo que a fração em massa de monoglicerídeos GM na mistura de amidas de ácido graxo M, óleo não reagido GT, diglicerídeos GD, e monoglicerídeos GM não exceda 30%, mais preferido, não exceda 20%, e mais preferido, não é mais do que 15%.
[0016] Os óleos ou triglicerídeos GT são pelo menos óleos parcialmente insaturados tendo um valor de iodo, ou índice de iodo, de 30 cg/g a 200 cg/g, preferivelmente de 40 cg/g a 180 cg/g. Óleos preferidos têm um índice de iodo de pelo menos 60 cg/g, e são selecionados preferivelmente dentre o grupo consistindo em óleo de linhaça, óleo de milho, óleo de rícino, óleo de semente de algodão, óleo de semente de uva, óleo de semente de kiwi, óleo de perila, óleo de semente de papoula, óleo de açafrão, óleo de soja, e óleo de girassol. Como é bem conhecido, óleos são ésteres de glicerol G com ácidos graxos F ou uma mistura de ácidos graxos, também referida como triglicerídeos GT à medida que uma molécula de glicerol é esterificada com três moléculas de ácidos graxos que podem ser o mesmo, ou podem ser diferentes.
[0017] Os ácidos graxos F podem ser saturados ou podem ter pelo menos uma insaturação olefínica, e por esse motivo compreendem ácidos graxos insaturados tendo pelo menos uma insaturação olefínica, e preferivelmente de seis a trinta átomos de carbono, particularmente preferido, de oito a vinte e seis átomos de carbono, e especialmente preferido, de dezesseis a vinte e dois átomos de carbono. Entre os ácidos graxos insaturados preferidos estão ácido palmitoleico, ácido oleico, ácido erúcico, ácido linoleico, ácido linolênico, ácido eleoesteárico, ácido araquidônico, ácido clupanodônico, e misturas de ácidos graxos feitas a partir de fontes naturais tais como ácido graxo de óleo de linhaça, ácido graxo de óleo de girassol, ácido graxo de girassol isomerizado, ácido graxo de talóleo, ácido graxo de óleo de semente de algodão, ácido graxo de óleo de semente de colza, e misturas de ácido graxo obtidas a partir de óleo de rícino desidratado. Os ácidos graxos F compreendem adicionalmente ácidos graxos saturados lineares ou ramificados tendo de quatro a trinta átomos de carbono, preferivelmente de seis a vinte e seis, e particularmente preferido, de oito a vinte e dois átomos de carbono. Estes incluem ácido butírico, ácido caproico, ácido caprílico, ácido 2-etil hexanoico, ácido cáprico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido araquídico, ácido beênico, e ácido lignocérico. Misturas destes, assim como misturas de ácidos graxos insaturados e saturados estão também incluídas.
[0018] As aminas A’ têm pelo menos dois grupos amino primários, e pelo menos um grupo amino secundário, e de quatro a quarenta átomos de carbono, preferivelmente até vinte átomos de carbono. Eles são alifáticos, e podem ser lineares, ramificados ou cíclicos, com preferência, lineares e cíclicos. Aminas A’ tendo dois ou mais grupos amino primários, e um ou mais grupos amino secundários são preferidas. As aminas A’ obedecem particularmente preferivelmente à fórmula H2N-[(CH2)n-NH-]m-H, em que n é um número inteiro de dois a doze, preferivelmente dois a seis, em que m é um número inteiro de dois a duzentos, preferivelmente de três a dez, e particularmente preferivelmente, até seis. Tais aminas A’ preferidas são dietileno triamina, trietileno tetramina, tetraetileno pentamina, pentaetileno hexamina, e etileno iminas oligoméricas e poliméricas tendo grupos terminais amino, da fórmula H2N-[CH2-CH2-NH-]m’-1-CH2-CH2-NH2, em que m’ é de cinco a duzentos. Aminas adicionais preferidas são 1,2- e 1,3-propileno iminas oligoméricas tendo grupos terminais amino, 1,2- e 1,4- butileno iminas oligoméricas tendo grupos terminais amino, e 1,6-hexametileno iminas oligoméricas tendo grupos terminais amino, tais como di-(2-metiletileno) triamina, tri-(2-metiletileno) tetramina, tetra-(2-metiletileno) pentamina, dipropileno triamina, tripropileno tetramina, tetrapropileno pentamina, dibutileno triamina, tributileno tetramina, tetrabutileno pentamina, e di(hexametileno) triamina, tri(hexametileno) tetramina, tetra(hexametileno) pentamina. Aminas adicionais preferidas incluem aminas cíclicas tais como N,N’-bis-(2-aminoetil)-piperazina, e N'-[2-[4-(2-aminoetil) piperazin-1-il]- etil]-etano-1,2-di-amina.
[0019] As resinas epóxido E podem ser selecionadas dentre compostos de diepóxido ou poliepóxido tendo dois ou mais do que dois grupos epóxido por molécula, que podem ser obtidas no modo comum pela reação de epicloridrina com compostos aromáticos D1 ou compostos (ciclo)alifáticos D2 tendo cada dois ou mais grupos hidroxila por molécula (o processo Taffy), ou pela reação de compostos de diepóxido ou poliepóxido de baixa massa molar D3 tendo uma massa molar na faixa de 200 g/mol com os referidos compostos aromáticos ou (ciclo)alifáticos tendo dois ou mais grupos hidroxila por molécula (a reação de melhoramento). Preferidos são diepóxidos D3 à base de compostos di-hidróxi aromáticos D1 tais como bisfenol A (éter glicidílico de bisfenol A, M = 340,4 g/mol), bisfenol F, di-hidróxidifenil sulfona, hidroquinona, resorcinol (éter glicidílico de resorcinol, M = 222,2 g/mol), 1,4-bis-[2-(4-hidróxifenil)-2-propil]benzeno, ou compostos di-hidróxi (ciclo)alifáticos D2 tais como hexanodiol-1,6, butanodiol-1,4 (éter diglicidílico de butano diol, M = 202,2 g/mol), ciclo-hexano dimetanol, ou oligo- e poli- propileno glicol. A quantidade específica da substância n(EP)/m dos grupos epóxido nestas resinas epóxido é preferivelmente de 0,4 mol/kg a 7 mol/kg, particularmente preferivelmente de 0,6 mol/kg a 6 mol/kg.
[0020] Particularmente preferidas são resinas epóxido à base de bisfenol A ou bisfenol F ou misturas destas.
[0021] As aminas A são aminas alifáticas, lineares, cíclicas ou ramificadas, tendo pelo menos um grupo amino primário ou secundário. Elas têm preferivelmente de dois a doze átomos de carbono e podem compreender também grupos amino terciários, ou grupos hidroxila como grupos funcionais adicionais. Particularmente preferidas são monoaminas primárias A1 tendo de seis a doze átomos de carbono tais como n-hexilamina, ciclo-hexilamina, 2-etil-hexilamina e estearilamina, diaminas primárias-terciárias A2 tais como dimetilamino propilamina, dietilamino propilamina, e N-(2-aminoetil) piperidina, diaminas primárias-secundárias A3 tais como dietilenotriamina, trietilenotetramina, e tetraetilenopentamina, assim como, misturas comerciais de diamino polietileno iminas oligoméricas, adicionalmente preferidas são aminas e diaminas secundárias A4 tais como piperidina, piperazina, di-n- butilamina, morfolina, e aminas secundárias com funcionalidade hidroxila A5 tais como etanolamina, dietanolamina, e di-isopropanol amina. Misturas destas aminas mencionadas aqui também podem ser usadas.
[0022] Em uma modalidade preferida, pelo menos duas das aminas estão presentes na mistura de aminas, onde as aminas pertencem preferivelmente a grupos diferentes.
[0023] Com preferência particular, estas misturas de amina compreendem pelo menos uma amina A2 tendo um grupo amino primário e um terciário, e pelo menos uma amina A4 ou A5 tendo um grupo amino secundário, e em uma modalidade especialmente preferida, pelo menos uma amina A2 e pelo menos uma amina A5.
[0024] O ácido graxo insaturado F’ que é usado opcionalmente tem pelo menos uma insaturação olefínica, e preferivelmente de seis a trinta átomos de carbono, particularmente preferido, de oito a vinte e seis átomos de carbono, e especialmente preferido, de dezesseis a vinte e dois átomos de carbono. Entre os ácidos graxos insaturados preferidos estão ácido palmitoleico, ácido oleico, ácido erúcico, ácido linoleico, ácido linolênico, ácido eleoesteárico, ácido araquidônico, ácido clupanodônico, e misturas de ácidos graxos feitos a partir de fontes naturais tais como ácido graxo de óleo de linhaça, ácido graxo de girassol isomerizado, ácido graxo de talóleo, ácido graxo de óleo de semente de algodão, ácido graxo de óleo de semente de colza, e misturas de ácido graxo obtidas a partir de óleo de rícino desidratado.
[0025] Os adutos de epóxido plastificado-amina são feitos em uma reação em etapas, em que na primeira etapa, uma amida de ácido graxo, ou uma mistura da mesma com um diglicerídeo e/ou um monoglicerídeo é feita como descrito acima. Esta mistura compreendendo a amida de ácido graxo é carregada para a segunda etapa, e em uma modalidade preferida, os reagentes seguintes são misturados: um composto di-hidróxi aromático D1 que é selecionado preferivelmente dentre bisfenol A (2,2-bis(4-hidróxifenil)- propano), bisfenol F (bis(4-hidróxifenil)-metano), bisfenol S (4,4’-di- hidróxidifenil sulfona), e resorcinol, e pelo menos uma, preferivelmente duas, das aminas A, em que é preferido escolher duas aminas que pertencem a classes diferentes de aminas A de acordo com a classificação acima. Um ingrediente opcional nesta reação é o ácido graxo insaturado F’ que pode ser adicionado a esta mistura. Esta mistura é aquecida para uma temperatura de 60°C a 120°C até que uma fusão clara é obtida. Uma resina epóxido E é então adicionada, preferivelmente em uma quantidade que a razão da quantidade de substância n(EP) de grupos epóxido em E para a soma da quantidade de substância n(NH) dos átomos de hidrogênio amínicos nas aminas A e A’ e a quantidade de substância n(NH) dos átomos de hidrogênio amínicos na amida de ácido graxo M, a quantidade de substância n(COOH) dos átomos de hidrogênio acídicos no ácido graxo F’, e a quantidade de substância n(OH) dos grupos hidroxila primários nas aminas com funcionalidade hidróxi A5 e a quantidade de substância n(OH) dos grupos hidroxila fenólicos do composto di-hidróxi aromático D1 é de 0,8 mol/mol a 0,999 mol/mol.
[0026] Um átomo de hidrogênio amínico, no contexto desta invenção, é um átomo de hidrogênio H em um grupo R1R2N-H, em que nenhum de R1 e R2 é um grupo acila, particularmente não um grupo >CO ou um grupo sulfona >SO2 ou um grupo fosfona -POx, em que x é maior do que zero.
[0027] A formação de um aduto de epóxi amina pela abertura de anel do anel epóxi é acompanhada por um aumento na temperatura devido à natureza exotérmica desta reação, por esse motivo a resina epóxido E é adicionada em porções, e a mistura de reação é deixada resfriar em intervalos. A mistura de reação é mantida a pelo menos 140°C para permitir o término da reação, depois disso nenhum grupo epóxido livre permanece. O produto da reação é então adicionado a uma solução de ácido aquosa para neutralizar o produto e então diluído para uma fração em massa de sólidos de preferivelmente não mais do que 50%. O grau de neutralização, expresso como a fração da quantidade de substância x(sal) = n(sal)/n(sal) + n(amina) de sal de amônio formado pela reação com o ácido na soma da quantidade de substância n(sal) de sal de amônio e a quantidade de substância n(amina) da amina, é preferivelmente de 45% a 80%. Após o aquecimento da mistura neutralizada para entre 60°C e 95°C, uma porção adicional de resina epóxido é adicionada. Esta quantidade é preferivelmente escolhida de modo que a quantidade de substância n(EP) de grupos epóxido na porção adicionada de resina epóxido é de 20% a 50% da quantidade de substância de grupos amino terciários. Foi verificado nos experimentos nos quais esta invenção é baseada que uma quantidade inferior de resina epóxido correspondendo a menos do que 20%, resulta em uma dispersão tendo uma viscosidade muito alta, enquanto uma quantidade superior de resina epóxido correspondendo a mais do que 50%, resulta em um aumento no tamanho de partícula com uma propensão a coalescência, e consequentemente, estabilidade pobre no armazenamento.
[0028] O comprimento do óleo dos aglutinantes desse modo obtidos é pelo menos 10%, preferivelmente pelo menos 15%, e particularmente preferido, 18% ou mais.
[0029] A dispersão de aglutinante desse modo obtida é usada preferivelmente como um revestimento básico para metais de base, e é formulada adicionando na dispersão aditivos usuais tais como emulsificantes, desespumadores, agentes tixotrópicos, espessantes cargas e pigmentos adicionais. O uso de pigmentos de óxido de ferro, preferivelmente em combinação com fosfato de zinco como carga ativa, e também caulim e talco é recomendado. A adição de reticuladores e/ou aquecimento dos substratos revestidos não é necessária com primeiras de mão preparadas desta forma. A adição de secantes que podem ser amplamente usados, secantes à base de cobalto, ou os secantes à base de ferro ambientalmente compatíveis intensifica adicionalmente o desenvolvimento da dureza quando da exposição ao ar ambiente. Em comparação com primeiras de mão preparadas de acordo com EP 1 233 034 B1, a proteção contra corrosão como medida no teste de pulverização de sal é marcadamente melhorada. O substrato é preferivelmente madeira, madeira fabricada, concreto, argamassa, vidro, cerâmicas e metais. O revestimento básico é usualmente aplicado por pulverização, imersão, rolamento ou escovação. No caso de metal como um substrato, o método de aplicação preferido é deposição eletroforética.
Quantidades Físicas e Fisioquímicas Usadas
[0030] O valor de iodo, também referido como "índice de iodo", é definido de acordo com DIN 53 241-1 como a razão da massa de iodo mI que é adicionado sob descoloração nas ligações duplas olefínicas de uma amostra, e a massa mB daquela amostra (massa de sólidos na amostra para soluções ou dispersões); a unidade comum é “g/(100 g)”, equivalente a "g/hg" ou "dag/kg" ou com preferência, "cg/g".
[0031] O valor de ácido, ou índice de ácido, é definido, de acordo com DIN EN ISO 3682 (DIN 53 402), como a razão daquela massa mKOH de hidróxido de potássio que é necessário para neutralizar a amostra sob exame, e a massa mB desta amostra, ou a massa dos sólidos na amostra no caso de uma solução ou dispersão; sua unidade comum é “mg/g”.
[0032] O valor de saponificação, ou índice de saponificação, é definido, de acordo com DIN EN ISO 3657-2013, como a razão daquela massa mKOH de hidróxido de potássio que é necessário para saponificar a amostra de gordura ou óleo sob exame, e a massa mB desta amostra, ou a massa dos sólidos na amostra no caso de uma solução ou dispersão; sua unidade comum é “mg/g”.
[0033] O índice de amina é definido, de acordo com DIN 53 176, como a razão daquela massa mKOH de hidróxido de potássio que consome a mesma quantidade de ácido para neutralização da amostra sob consideração, e a massa mB daquela amostra, ou a massa de matéria sólida na amostra no caso de soluções ou dispersões, a unidade comumente usada é “mg/g”.
[0034] A viscosidade dinâmica n é medida a 23°C em um viscosímetro de cone e placa a uma taxa de cisalhamento de 100 s-1.
[0035] A dureza de pêndulo foi medida de acordo com o método Konig seguinte a DIN EN ISO 1522.
[0036] O comprimento do óleo do aglutinante é a fração em massa de ácidos graxos saturados ou insaturados nas resinas aglutinantes.
[0037] O teor específico dos grupos epóxido é definido como a razão da quantidade de substância n(EP) dos grupos epóxido EP em uma amostra B de massa mB, para aquela massa mB, ou a massa de sólidos na amostra no caso de uma solução ou dispersão; com a unidade SI de "mol/kg", ou "mmol/g". É a recíproca do chamado "equivalente epóxi" medido usualmente em "g/mol" que especifica a razão da massa mB de uma amostra para a quantidade de substância n(EP) dos grupos epóxido presentes naquela amostra. Exemplos As abreviações seguintes são usadas nos exemplos: DOLA = dietanolamina, massa molar 105,14 g/mol DEAPA = dietilamino propilamina, massa molar 130,24 g/mol DMAPA = dimetilamino propilamina, massa molar 102,18 g/mol HMDA = hexametileno diamina, 1,6-diamino hexano, massa molar 116,2 g/mol BHMTA = bis(hexametileno) triamina, 6,6'- iminodihexilamina, massa molar 215,38 g/mol TOFA = ácido graxo de talóleo, valor de ácido 194 mg/g (massa molar calculada 289,2 g/mol) OA = ácido oleico, massa molar 282,47 g/mol LO = óleo de linhaça; valor de saponificação 190 mg/g, valor de ácido menor do que 0,5 mg/g (massa molar calculada 885,9 g/mol) LOFA = ácido graxo de óleo de linhaça, valor de ácido 200 mg/g (massa molar calculada 280,55 g/mol) RIFA = ácido ricinênico, ácido 9,11-octadecadienoico, massa molar 280 g/mol RO = óleo de rícino desidratado, valor de ácido 3 mg/g, valor de saponificação 190 mg/g, massa molar calculada 872,18 g/mol BA = Bisfenol A, massa molar 228,29 g/mol CE = ®Cardura E, éster glicidílico de ácido Versatic®, massa molar 228,33 g/mol EP 1 = resina de diepóxido à base de Bisfenol A, quantidade específica de grupos epóxido 2,08 mol/kg EP 2 = resina de diepóxido à base de Bisfenol A, quantidade específica de grupos epóxido 5,26 mol/kg (="EP 380", massa molar dividida pelo índice dos grupos epóxido por molécula: 190 g/mol) HOAc = ácido acético, massa molar 60,05 g/mol, não diluído LA = ácido lático, massa molar 90,08 g/mol
Síntese de Amidas de Ácido Graxo com Funcionalidade Amina Exemplo 1 - Mistura de Amida de Ácido Graxo FA 1
[0038] 146 g (1 mol) de trietileno tetramina e 1760 g (aproximadamente 2 mol) de óleo de linhaça foram carregados dentro de um vaso de 3 l com três gargalos equipado com um termopar, um agitador e um condensador de refluxo, e aquecidos para 95°C sob agitação. Esta temperatura foi mantida durante aproximadamente seis horas até que pelo menos 95% dos grupos amino primários tivessem reagido, como monitorado pela diminuição no índice de amina medido, partindo de 117 mg/g. Aproximadamente 1900 g de uma mistura da amida e glicerídeos foram obtidos, mistura que tinha um índice de amina de 61 mg/g.
Exemplo 2 - Mistura de Amida de Ácido Graxo FA 2
[0039] 146 g (1 mol) de trietileno tetramina e 1760 g (aproximadamente 2 mol) de óleo de rícino desidratado foram carregados dentro de um vaso de 3 l com três gargalos equipado com um termopar, um agitador e um condensador de refluxo, e aquecidos para 95°C sob agitação. Esta temperatura foi mantida durante aproximadamente seis horas até que pelo menos 95% dos grupos amino primários tivessem reagido, como monitorado pela diminuição no índice de amina medido, partindo de 117 mg/g. Aproximadamente 1900 g de uma mistura da amida e glicerídeos foram obtidos, mistura que tinha um índice de amina de 60 mg/g.
Exemplo 3 - Mistura de Amida de Ácido Graxo FA 3
[0040] 146 g (1 mol) de trietileno tetramina e 1320 g (1,5 mol) de óleo de linhaça foram carregados dentro de um vaso de 3 l com três gargalos equipado com um termopar, um agitador e um condensador de refluxo, e aquecidos para 95°C sob agitação. Esta temperatura foi mantida durante aproximadamente seis horas até que pelo menos 95% dos grupos amino primários tivessem reagido, como monitorado pela diminuição no índice de amina medido, partindo de 153 mg/g. Aproximadamente 1460 g de uma mistura da amida e glicerídeos foram obtidos, mistura que tinha um índice de amina de 79 mg/g.
Exemplo 4 - Mistura de Amida de Ácido Graxo FA 4
[0041] 146 g (1 mol) de trietileno tetramina e 880 g (1,0 mol) de óleo de linhaça foram carregados dentro de um vaso de 3 l com três gargalos equipado com um termopar, um agitador e um condensador de refluxo, e aquecidos para 95°C sob agitação. Esta temperatura foi mantida durante aproximadamente sete horas até que pelo menos 95% dos grupos amino primários tivessem reagido, como monitorado pela diminuição no índice de amina medido, partindo de 218 mg/g. Aproximadamente 1020 g de uma mistura da amida e glicerídeos foram obtidos, mistura que tinha um índice de amina de 114 mg/g.
Exemplo 5 - Amida de Ácido Graxo FA 5
[0042] 215,4 g (1 mol) de bis-hexametileno triamina foram aquecidos para 40°C sob agitação. 560 g (2,0 mol) ácido graxo de talóleo foram adicionados ao longo de quinze minutos sob agitação contínua, e então aquecidos após o término da adição tirando vantagem da reação de neutralização exotérmica durante uma hora a 150°C. A água formada na reação (cerca de 36 g) foi separada durante três horas adicionais de reação a 150°C, depois disso a mistura de reação foi aquecida constantemente durante duas horas a 180°C. Esta temperatura foi mantida até que um índice de amina de 76 mg/g foi medido, que corresponde a 1 mol de grupos amino secundários. 730 g de uma mistura de amida acastanhada que era altamente viscosa a temperatura ambiente (23°C) foram obtidos. Esta mistura de amida tinha um índice de amina de 75 mg/g, e um índice de ácido de 8 mg/g.
Exemplo 6- Mistura de Amida de Ácido Graxo FA 6
[0043] 215,4 g (1,0 mol) de BHMTA e 1771,8 g (2,0 mol) de LO foram carregados dentro de um vaso de 3 l com três gargalos equipado com um termopar, um agitador e um condensador de refluxo, e aquecidos para 95°C sob agitação. Esta temperatura foi mantida durante aproximadamente seis horas até que pelo menos 95% dos grupos amino primários tivessem reagido, como monitorado pela diminuição no índice de amina medido, partindo de 85 mg/g. Aproximadamente 1950 g de uma mistura da amida e glicerídeos foram obtidos, mistura que tinha um índice de amina de 30 mg/g.
Exemplo 7- Mistura de Amida de Ácido Graxo FA 7
[0044] 116,2 g (1,0 mol) de HMDA e 1771,8 g (2,0 mol) de LO foram carregados dentro de um vaso de 3 l com três gargalos equipado com um termopar, um agitador e um condensador de refluxo, e aquecidos para 95°C sob agitação. Esta temperatura foi mantida durante aproximadamente sete horas até que pelo menos 95% dos grupos amino primários tivessem reagido, como monitorado pela diminuição no índice de amina medido, partindo de 60 mg/g. Aproximadamente 1870 g de uma mistura da amida e glicerídeos foram obtidos, mistura que tinha um índice de amina de 3 mg/g. Preparação de Dispersões de Aduto de epóxido-amina plastificado Exemplo 8 - Dispersão Plastificada de um Aduto de Epóxido-Amina
[0045] 1906 g (1,0 mol) da mistura de amida de ácido graxo com funcionalidade amina/glicerídeo FA 1 e 561 g (2,0 mol) de LOFA foram carregados dentro de um vaso com três gargalos equipado com um agitador e um condensador de refluxo e aquecidos para 80°C. Sob agitação, e nesta sequência, 960 g (4,2 mol) de BA, 210 g (2,0 mol) de DOLA, e 184 g (1,8 mol) de DMAPA foram adicionados. Após uma hora, quando a mistura de reação era uma fusão homogênea, 4530 g (11,9 mol) da resina de diepóxido EP2 foram adicionados ao longo de noventa minutos enquanto a temperatura subiu devido à exotérmica até 160°C. A mistura de reação foi mantida a 160°C durante uma hora adicional até que nenhum grupo epóxido livre pudesse ser detectado. Um vaso de diluição foi preparado dentro do qual 9 kg de água deionizada e 677 g de uma solução de ácido lático foram carregados, solução que tinha uma fração em massa de 50% de ácido lático (LA). A resina do vaso de reação foi adicionada a este vaso de diluição sob agitação durante trinta minutos. A temperatura desta mistura foi ajustada para 70°C, e a mistura foi então agitada nesta temperatura para homogeneizar durante uma hora. Pela adição em sequência de porções de água, a mistura foi diluída adicionalmente para uma fração de massa de sólidos de 43%. A dispersão aquosa desse modo obtida foi então aquecida para 80°C na qual uma segunda porção de 400 g (1,05 mol) de resina de diepóxido EP2 foi adicionada, e a mistura resultante foi agitada durante duas horas adicionais a 80°C. Pela adição de água adicional, e sob resfriamento para temperatura ambiente (23°C), a mistura foi diluída para uma fração em massa de sólidos de 40%. A dispersão aquosa 6a desse modo obtida tinha um pH de 4,0, um comprimento de óleo de 24%, uma viscosidade dinâmica, medida a 25°C e um gradiente de cisalhamento de 100 s-1, de 290 mPa^s, e um índice de Staudinger, medido a 25°C e em N-etil pirrolidona como solvente, de 58 cm3/g.
[0046] Dispersões adicionais de aduto de epóxido plastificado com amina-amina 6b a 6f foram preparadas em um processo similar usando os ingredientes seguintes: Tabela 1: Preparação de Dispersões Plastificadas de Adutos de Epóxido- Amina (Massa de Componentes em que as Entradas da Tabela estão em g)
Figure img0001
Exemplo Comparativo 7 - dispersão de aduto de epóxido intrinsecamente plastificado-amina de acordo com EP 1 233 034 B1
[0047] 106 g (1,0 mol) de dietileno triamina e 560 g (2,0 mol) de ácido graxo de talóleo foram carregados dentro de um vaso de reação com três gargalos equipado com um agitador e condensador de refluxo e aquecidos, tirando vantagem do aquecimento da neutralização a 80°C. Sob agitação, 750 g (3,0 mol) de CE (neodecanoato de glicidila, Cardura® E, Momentive Specialty Chemicals) foram adicionados sob resfriamento térmico durante uma hora, mantendo a temperatura abaixo de 90°C. A temperatura foi mantida durante uma hora adicional após a adição ter terminado. Em seguida, os componentes seguintes foram adicionados sob agitação, em sequência: 912 g (4,0 mol) de bisfenol A, 210 g (2,0 mol) de dietanolamina e 184 g (1,8 mol) de dimetilamino propilamina, despois disso a mistura resultante foi agitada durante uma hora a 80°C até que uma solução clara se formou. Durante noventa minutos a 80°C, 3600 g (9,5 mol) de resina de diepóxido EP 2 foram adicionados a taxa constante enquanto mantendo a temperatura da mistura de reação por resfriamento para compensar a reação exotérmica abaixo de 160°C. Esta temperatura foi mantida após o término da adição durante uma hora adicional até que todos os grupos epóxido tinham sido consumidos.
[0048] Um vaso de diluição foi carregado e preparado com 8 kg de água e 420 g de uma solução de ácido lático tendo uma fração em massa de 50% de ácido lático na solução aquosa do mesmo, onde a resina formada foi adicionada sob agitação durante trinta minutos. A temperatura da mistura resultante foi então ajustada para 70°C, e a mistura foi homogeneizada durante uma hora naquela temperatura.
[0049] Pela adição de porções adicionais de água, a fração em massa de sólidos foi ajustada para 43% de um valor calculado de 44,4%. A dispersão de resina aquosa desse modo obtida foi aquecida para 80°C, depois disso uma segunda porção de 400 g (1,05 mol) de resina de diepóxido EP 2 foi adicionada, e a mistura foi mantida sob agitação durante mais duas horas. A fração em massa de sólidos foi ajustada após resfriamento para temperatura ambiente de 40%, produzindo uma dispersão tendo um pH de 4,3, uma viscosidade dinâmica (medida a 23°C e uma taxa de cisalhamento de 100 s-1), de 265 mP;rs. e um índice Staudinger medido em N-metilpirrolidona a 23°C de 61 cm3/g.
Exemplo Comparativo 8 (corresponde ao Exemplo comparativo 7, mas usando ácido oleico em vez de ácido graxo de talóleo)
[0050] 106 g (1,0 mol) de dietileno triamina e 564,94 g (2,0 mol) de ácido oleico foram carregados dentro de um vaso de reação com três gargalos equipado com um agitador e condensador de refluxo e aquecidos, tirando vantagem do aquecimento da neutralização a 80°C. Sob agitação, 750 g (3,0 mol) de CE (neodecanoato de glicidila, Cardura® E, Momentive Specialty Chemicals) foram adicionados sob resfriamento externo durante uma hora, mantendo a temperatura abaixo de 90°C. A temperatura foi mantida durante uma hora adicional após o término da adição. Em seguida, os componentes seguintes foram adicionados sob agitação, em sequência: 912 g (4,0 mol) de bisfenol A, 210 g (2,0 mol) de dietanolamina e 184 g (1,8 mol) de dimetilamino propilamina, depois disso a mistura resultante foi agitada durante uma hora a 80°C até que uma solução clara foi formada. Dentro de noventa minutos a 80°C, 3600 g (9,5 mol) de resina de diepóxido EP 2 foram adicionados a taxa constante enquanto mantendo a temperatura da mistura de reação por resfriamento para compensar a reação exotérmica abaixo de 160°C. Esta temperatura foi mantida após o término da adição durante uma hora adicional até que todos os grupos epóxido foram consumidos.
[0051] Um vaso de diluição foi preparado e carregado com 8 kg de água e 420 g de uma solução de ácido lático aquosa tendo 50% de resistência, onde a resina formada foi adicionada sob agitação durante trinta minutos. A temperatura da mistura resultante foi então ajustada para 70°C, e a mistura foi homogeneizada durante uma hora naquela temperatura.
[0052] A dispersão de resina aquosa desse modo obtida foi aquecida para 80°C, depois disso uma segunda porção de 400 g (1,05 mol) de resina de diepóxido EP 2 foi adicionada, e a mistura foi mantida sob agitação durante mais duas horas. A fração em massa de sólidos foi ajustada após resfriamento a temperatura ambiente para 41%, produzindo uma dispersão de resina tendo um pH de 4,3, uma viscosidade dinâmica (medida a 23°C e uma taxa de cisalhamento de 100 s-1), de 340 mPa^s, e um índice Staudinger medido em N- metil pirrolidona a 23°C, de 59 cm3/g.
Exemplo 9 - Teste e Preparação de Primeiras de Mão
[0053] Primeiras de mão 9a até 9f foram preparadas a partir das dispersões 6a até 6f, e primeiras de mão de 9g e 9h foram preparadas a partir dos aglutinantes dos exemplos comparativos 7 e 8, de acordo com a formulação seguinte:
[0054] Uma mistura foi preparada de 88 g de água deionizada, 22 g de um agente dispersante não iônico polimérico comercial (®Additol VXW 6208, Allnex Austria GmbH) e 3 g de um desespumador autoemulsificável comercial à base de acetileno diol (®Surfynol SE-F, Air Products & Chemicals) com adição de 6 g de um agente tixotrópico que é um derivado de óleo de rícino modificado com amida (®Luwotix HT, Lehmann & Voss) e 3 g de um espessante de acrilato (®Acrysol RM 8/12 WA, Dow Chemical), Usando esta mistura, uma suspensão foi preparada ali de 62 g de um pigmento de óxido de ferro (®Bayferrox 140, Lanxess AG), 106 g de um hidrato de ortofosfato de zinco básico modificado orgânico (®Heucophos ZPO, Heubach GmbH), 55 g de um caulim pulverizado de brilho padrão (®ASP 600, BASF SE) e 55 g de um talco pulverizado tendo um tamanho médio de partícula de 4 μm (micro-talco ATI, Norwegian Talc). 480 g da dispersão de aglutinante e 1,2 g de uma solução secante à base de ferro em 1,2-propileno glicol (®Borchi Oxy-Coat, OMG Borchers GmbH, a solução tendo uma fração em massa de ferro de 900 mg/kg) e 118,8 g adicionais de água deionizada foram adicionados a esta suspensão. O revestimento básico preparado desse modo tinha um tempo de efluxo (copo de 4 mm; DIN-EN- ISO 2431 ou DIN 53 211) de 30 s.
[0055] As primeiras de mão foram pulverizadas sobre painéis de ferro não tratados para obter uma camada uniforme com uma espessura de filme seco de 30 μm. Após secagem a temperatura ambiente (23°C) durante dez dias, um teste de corrosão foi feito de acordo com DIN 50 021. Os dados seguintes foram encontrados (valores são distância de fluência de um arranhão em mm): Tabela 2 Resultados do Teste de Corrosão Tempo de exposição
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Exemplo 10 - Comportamento de Secagem
[0056] As dispersões de aglutinante feitas nos exemplos 6a a 6f foram formuladas para composições de revestimento claras secas 10a a f, 10 g do aglutinante comparativo do exemplo 7, e 10h do aglutinante comparativo do exemplo 8, pela adição do secante Borchi Oxy-Coat contendo ferro em uma quantidade que existe uma razão de massa m(Fe)/m(B) de 6 mg/kg, em que m(Fe) é a massa de ferro no secante, e m(B) é a massa do aglutinante (sólido, isto é, não diluído), e pelo ajuste para uma fração em massa de sólidos no aglutinante de 38%, em cada caso pela adição de água.
[0057] As composições de revestimento claro resultantes foram aplicadas em placas de vidro usando um cubo de estiramento de filme para obter filmes tendo 200 μm de espessura de filme úmido (correspondendo, neste caso, a 76 μm de espessura de filme seco). A dureza de pêndulo de acordo com o método Konig foi determinada de acordo com DIN EN ISO 1522. Os resultados seguintes foram obtidos (com I sem secante adicionado) após secagem a temperatura ambiente (23°C): Tabela 3 Desenvolvimento de Dureza
Figure img0003

Claims (15)

1. Resina aglutinante, caracterizada pelo fato de que é um aduto de epóxido-amina plastificado P, que compreende um aduto EA feito de resinas epóxido E e aminas A, cujo aduto é plastificado pela incorporação de uma mistura M’ de uma amida de ácido graxo M com uma mistura de glicerídeo GX que é uma mistura de pelo menos dois glicerídeos selecionados dentre o grupo consistindo em um triglicerídeo GT, um diglicerídeo GD, e um monoglicerídeo GM.
2. Resina aglutinante de acordo com a reivindicação 1, caraterizada pelo fato de que é modificada pela incorporação de um ácido graxo insaturado F’.
3. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as resinas epóxido E têm uma média de pelo menos dois grupos epóxido por molécula.
4. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que as aminas A são aminas alifáticas lineares, cíclicas ou ramificadas, tendo pelo menos um grupo amino primário ou secundário.
5. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a amida de ácido graxo M compreende porções derivadas de um ácido graxo F e de uma amina A’ tendo pelo menos dois grupos amino primários e pelo menos um grupo amino secundário.
6. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o ácido graxo F é selecionado dentre o grupo consistindo em ácidos graxos saturados tendo de quatro a trinta átomos de carbono, que incluem ácido butírico, ácido caproico, ácido caprílico, ácido 2-etil hexanóico, ácido cáprico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido araquídico, ácido beênico, ácido lignocérico, ácido cerótico, ácido montânico, e ácido melíssico, e dentre o grupo consistindo em ácidos graxos insaturados tendo de doze a trinta átomos de carbono e pelo menos uma insaturação olefínica, que inclui ácido miristoleico, ácido palmitoleico, ácido petroselínico, ácido petroselaico, ácido oleico, ácido elaídico, ácido linoleico, ácido linolelaídico, ácido linolênico, ácido linolenolaídico, ácidos alfa e beta eleosteáricos, ácido gadoleico, ácido araquidônico, ácido erúcico, ácido brassídico e ácido clupanodônico.
7. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a amina A' é selecionada dentre o grupo consistindo em aminas alifáticas lineares, ramificadas ou cíclicas tendo pelo menos dois grupos amino primários e pelo menos um grupo amino secundário e de quatro a quarenta átomos de carbono.
8. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a amina A' obedece a fórmula H2N-[(CH2)n-NH-]m-H, em que n é um número inteiro de dois a doze, em que m é um número inteiro de dois a duzentos, incluindo dietileno triamina, trietileno tetramina, tetraetileno pentamina, pentaetileno hexamina, etileno iminas oligoméricas e poliméricas tendo grupos terminais amino da fórmula H2N- [CH2-CH2-NH-]m’-1-CH2-CH2-NH2, em que m’ é de cinco a duzentos, di-(2- metiletileno) triamina, tri-(2-metiletileno) tetramina, tetra-(2-metiletileno) pentamina, dipropileno triamina, tripropileno tetramina, tetrapropileno pentamina, dibutileno triamina, tributileno tetramina, tetrabutileno pentamina e di(hexametileno) triamina, tri(hexametileno) tetramina, tetra(hexametileno) pentamina, N,N’-bis-(2-aminoetil)-piperazina, e N'-[2- [4-(2-aminoetil) piperazin-1-il]-etil]-etano-1,2-di-amina.
9. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que as aminas A são selecionadas dentre o grupo consistindo em monoaminas primárias A1 tendo de seis a doze átomos de carbono, incluindo n- hexilamina, ciclo-hexilamina, 2-etil-hexilamina e estearilamina, diaminas primárias-terciárias A2 incluindo dimetilamino propilamina, dietilamino propilamina e N-(2-aminoetil) piperidina, diaminas primárias-secundárias A3 incluindo dietilenotriamina, trietilenotetramina e tetraetilenopentamina, assim como misturas comerciais de diamino polietileno iminas oligoméricas, aminas e diaminas secundárias A4 incluindo piperidina, piperazina, di-n- butilamina, morfolina e aminas secundárias com funcionalidade hidroxila A5 incluindo etanolamina, dietanolamina e di-isopropanol amina, assim como misturas de duas ou mais destas aminas.
10. Aduto de epóxido-amina plastificado P de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as resinas epóxido E são selecionadas dentre o grupo consistindo em compostos de diepóxido ou poliepóxido tendo dois ou mais do que dois grupos epóxido por molécula, que são produtos da reação de epicloridrina com compostos aromáticos D1 tendo dois ou mais grupos hidroxila por molécula, incluindo bisfenol A, bisfenol F, di-hidróxidifenil sulfona, hidroquinona, resorcinol, e 1,4-bis-[2-(4-hidróxifenil)-2-propil]benzeno, ou com compostos (ciclo)alifáticos D2 tendo cada dois ou mais grupos hidroxila por molécula, incluindo hexanodiol-1,6, butanodiol-1,4, ciclo-hexano dimetanol, e oligo- e polipropileno glicol, ou produtos da reação de compostos de diepóxido ou poliepóxido de baixa massa molar D3 com os referidos compostos aromáticos D1 ou os referidos compostos (ciclo)alifáticos D2.
11. Mistura M’, caracterizada pelo fato de que compreende uma amida de ácido graxo M e uma mistura de glicerídeo GX que é uma mistura de pelo menos dois glicerídeos selecionados dentre o grupo consistindo em um triglicerídeo GT, um diglicerídeo GD e um monoglicerídeo GM, em que a M’ é feita pela reação de um óleo GT, o qual é um triglicerídeo, e uma amina A’ tendo pelo menos um grupo amino primário e pelo menos um grupo amino secundário.
12. Mistura M’ de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a soma da quantidade de substância n(OH,GD) dos grupos hidroxila presentes no diglicerídeo GD e a quantidade de substância N(OH,GM) dos grupos hidroxila presente no monoglicerídeo GM é igual a quantidade de substância das porções de ácido graxo na amida de ácido graxo M.
13. Revestimento básico, caracterizado pelo fato de que compreende o aduto de epóxido-amina plastificado P como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12 e pelo menos um de emulsificantes, desespumadores, agentes tixotrópicos, espessantes, cargas, pigmentos, e secantes selecionados dentre o grupo consistindo em secantes à base de cobalto, e secantes à base de ferro.
14. Método de uso do revestimento básico como definido na reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que é para revestir um substrato que é selecionado dentre o grupo consistindo em madeira, madeira fabricada, concreto, argamassa, vidro, cerâmicas, e metais pela aplicação do revestimento básico como definido na reivindicação 13, por pulverização, imersão, rolamento ou escovação.
15. Método de uso do revestimento básico como definido na reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que é para revestir um substrato metálico pela aplicação de um revestimento básico como definido na reivindicação 13 por deposição eletroforética.
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