BR112015031841B1 - Peça de união de uma chapa estampada para a união condutora de polos de duas baterias ou células de baterias e método de produção da mesma - Google Patents

Abstract

peça de união para unir polos de duas baterias ou células de baterias e método de produção de uma peça de união para unir polos de duas baterias ou células de baterias. a presente invenção refere-se a uma peça de união de uma chapa estampada para a interligação condutora de polos de duas baterias ou células de baterias que possui um corpo básico (1) com um recesso, sendo que pelo menos uma inserção (6) está integrada na área interna pelo menos de um recesso. ou as inserções (6) apresentam no seu lado circunferencial uma ranhura circundante pelo menos em determinadas áreas ou o corpo básico apresenta no lado interno pelo menos de um recesso, uma ranhura (8) circundante pelo menos em determinadas áreas. o respectivo módulo correspondente forma uma saliência que é produzida por um deslocamento de material por ocasião de uma prensagem dos dois ou de um dos dois módulos e que penetra em união positiva na ranhura (8), de maneira que o corpo básico (1) e cada inserção (6), ao longo da circunferência da inserção (6), pelo menos em determinadas áreas, estão interligadas em união positiva.

Description

[001] A presente invenção refere-se a uma peça de união para a conexão condutora de polos de duas baterias ou células de baterias que apresentam um corpo básico pelo menos com um recesso, sendo que, pelo menos, um elemento de inserção está integrado na área interna pelo menos de um recesso. Além disso, a invenção abrange um método de produção para uma peça de união desta natureza.

[002] Veículos automotores de acionamento elétrico dispõem de baterias que são constituídas de diferentes células de baterias. No caso, trata-se geralmente de baterias lítio-íon, sendo que as diferentes células são constituídas com um ânodo bom como um cátodo, consistindo de materiais diferenciados. As diferentes células serão interligadas na forma de um circuito em série, a fim de gerarem a tensão global necessária.

[003] Para esta finalidade, as diferentes células de uma bacteria precisam ser interligadas com o auxílio de uma peça de união. No caso, sempre o ânodo de uma célula e o cátodo da célula seguinte serão interligados.

[004] Ânodos são frequentemente produzidos na base de uma liga de alumínio, ao passo que cátodos geralmente estão baseados em uma liga de cobre.

[005] As peças de união devem apresentar boa condutibilidade elétrica, de maneira que o cobre é um material de produção preferido. Todavia, se uma peça de união de cobre for diretamente interligada com um contato de bateria de alumínio, existe o perigo de que a presença de oxigênio ou de umidade do ar venha a corroer a peça de união, ou seja, a face de contato entre a peça de união e o contato da bateria,sendo assim destruída.

[006] Isto pode ser evitado pelo fato de que no ponto de contato entre o polo da bateria e a peça de união, são empregados materiais idênticos (por exemplo, respectivamente alumínio). Simultaneamente, contudo, a peça de união deve possuir uma condutibilidade muito boa como a que está presente no cobre.

[007] Por conseguinte, a partir do estado da técnica são conhecidas peças de união, cujos pontos de acoplamento são configurados correspondente ao material dos contatos da bateria.

[008] Assim sendo, por exemplo, a partir do documento DE 10 2011 080 977 A1 passou a ser conhecido um conector de células para a ligação elétrica de terminais de células de baterias que é constituída de várias camadas de material, sendo dispostas alternadamente camadas de um primeiro material e de um segundo material. Nestes materiais pode-se tratar de cobre e de alumínio. As respectivas camadas possuem dois orifícios, sendo que os orifícios nas camadas de cobre são maiores do que os orifícios nas camadas de alumínio. As camadas estão de tal modo sobrepostas que o orifício menor está disposto em sentido coaxial para com o orifício maior. Desta maneira forma-se na área interna dos orifícios maiores um ponto de acoplamento de alumínio, de maneira que na montagem do conector de células nas células de bateria, os polos de alumínio podem ser unidos com uma área de contato de alumínio. Em uma disposição inversa pode, no caso, também ser produzido um ponto de acoplamento para os polos de cobre.

[009] Constitui desvantagem em uma peça de união desta espécie, por um lado, a forma de produção complexa, por ser necessário sobrepor um grande número de camadas de material individuais, de uma maneira precisa. Ao mesmo tempo existe o perigo da corrosão entre as diferentes camadas de material que, de acordo com o documento DE 10 2011 080 977 A1, deve ser eliminado por uma selagem plástica. Esta selagem, todavia, apresenta um passo de trabalho adicional que torna mais complexa e encarece a produção de uma peça de união deste tipo.

[0010] Uma variante de produção simplificada de uma peça de união para interligar dois polos de células de baterias é revelada pelo documento DE 10 2007 063 177 A1. Aqui, a peça de união consiste de um corpo básico que apresenta duas aberturas. Em cada uma das aberturas está inserido um elemento compensador em forma de luva, sendo que o elemento compensador e o corpo básico, bem como o elemento compensador e o polo da bateria, serão interligados em união coesa.

[0011] Embora aqui a produção de uma peça de união seja acentuadamente simplificada, a ligação técnica por meio de soldagem de uma luva interna de alumínio ou de uma liga de alumínio com um corpo básico de cobre ou uma liga de cobre, é de realização muito difícil. Porém, mesmo assim, torna-se necessário interligar uma luva deste tipo com o corpo básico de tal maneira que a luva seja retida de modo inamovível dentro do corpo básico.

[0012] Constitui objeto da interligação disponibilizar uma peça de união para a união condutora de polos de duas baterias ou células de baterias, nas quais a corrosão de contato entre a peça de união e o polo de bateria alocado é evitada, sendo de produção simples e, além disso, viabilizando uma interligação estabilizada das baterias ou células de baterias.

[0013] Além disso, constitui objeto da invenção indicar um método de produção para uma peça de união deste tipo.

[0014] A presente tarefa será solucionada por uma peça de união de acordo com as características da reivindicação 1. Modalidades preferidas da invenção são objeto das reivindicações dependentes 2 até 6.

[0015] De acordo com o método, a tarefa será solucionada por um método de produção de acordo com a reivindicação 7. Modalidades especiais do método de produção são objeto das reivindicações dependentes 8 até 10.

[0016] Uma peça de união de acordo com a invenção de uma chapa estampada para a interligação condutora de polos de duas baterias ou células de baterias apresenta um corpo básico pelo menos com um recesso, sendo que pelo menos uma inserção está disposta na área interna pelo menos de um recesso. Ou as inserções apresentam, no seu lado periférico, uma ranhura pelo menos parcialmente circundante, ou o corpo básico apresenta no lado interno pelo menos de um recesso, uma ranhura pelo menos parcialmente circundante. O respectivo módulo correspondente apresenta uma saliência que é produzida por um deslocamento de material por ocasião de uma prensagem de ambos ou de um dos dois módulos. A saliência penetra em união positiva dentro da ranhura, de maneira que o corpo básico e cada inserção estão interligados em união positiva, pelo menos parcialmente, ao longo da periferia da inserção.

[0017] A peça de união serve para unir polos de duas baterias ou células de baterias. No caso, pode-se tratar tanto de baterias ou células de baterias convencionais como também de baterias ou células de baterias recarregáveis que geralmente são designados como acumuladores (Akkus). Da mesma maneira pode-se tratar também de acumuladores de energia de outro tipo que aproveitem, por exemplo, o princípio de condensadores.

[0018] Geralmente o local de emprego das peças de união de acordo com a invenção é a bateria de um veículo acionado por motor elétrico. No caso, pode se tratar de um simples veículo automotor elétrico como também de um híbrido pleno ou um veículo híbrido do tipo Plug-In. As diferentes células da bateria global são interligadas na forma de um circuito em série. Isto quer dizer que sempre o cátodo de uma célula de bateria será unido com o ânodo de uma célula vizinha através da peça de união.

[0019] Preferivelmente, a peça de união de acordo com a invenção é de tal modo configurada que a área de contato, na qual a peça de união está interligada com o respectivo polo da bateria, é configurada do material ou da liga de material, da qual também consiste o correspondente contato da bateria.

[0020] A peça de união apresenta um corpo básico que possui pelo menos um recesso. Este pelo menos um recesso pode, por exemplo, ser configurado em forma redonda, elíptica ou como um polígono regular ou irregular. Preferivelmente, o corpo básico possui dois recessos, dos quais sempre um está unido com o polo de polos de baterias vizinhas. Mas também é possível que esteja presente somente um recesso, por exemplo, na forma de um furo oblongo que, então, estará unido com ambos os polos da bateria.

[0021] O recesso não precisa forçosamente encontrar-se na forma de um orifício exclusivamente na área interna do corpo básico. Poderá também estar disposto na área marginal do corpo básico, na forma de uma reentrância, de maneira que a forma do recesso pode ser, por exemplo um semicírculo, uma semielipse ou uma área parcial de um polígono regular ou irregular.

[0022] Na área interna, pelo menos de um recesso, está disposta uma inserção. Esta inserção forma uma área de contato entre a peça de união e o polo de bateria alocado. A inserção pode estar em contato com o corpo básico com toda a sua periferia. Se o recesso for redondo, elíptico ou poligonal, então a inserção terá uma periferia externa correspondente, ou seja, redonda, elíptica ou poligonal. Por outro lado, por exemplo, quando o recesso tiver a forma de um orifício oblongo, a inserção pode também estar em contato com o corpo básico apenas com uma parte de sua periferia externa. No caso de um recesso na forma de um orifício oblongo, a inserção estará disposta apenas em uma extremidade do furo oblongo. A inserção contatará o corpo básico então apenas na extremidade do furo oblongo, ao passo que a área de sua periferia, que aponta na direção do centro do furo oblongo, permanece livre.

[0023] Para evitar que a inserção possa cair do recesso de forma não intencionada, ou a inserção possui uma ranhura circundante, pelo menos parcialmente, em sua face periférica. Alternativamente também o corpo básico poderá apresentar no lado interno pelo menos de um recesso uma correspondente ranhura. O respectivo módulo correspondente apresenta uma saliência que penetra na ranhura em união positiva. Desta maneira será formado um rebaixo que evita que a inserção possa cair fora do recesso de modo não intencionado.

[0024] De acordo com a configuração do corpo básico e de seus recessos, a união positiva poderá ser configurada completamente ao longo da periferia da inserção ou também apenas em regiões parciais.

[0025] Desta maneira, será formada uma união estabilizada entre o corpo básico e a inserção, com o que a união entre diferentes baterias ou células de baterias será aprimorada. Após a introdução da inserção no recesso, os módulos serão reciprocamente comprimidos, preferivelmente pela aplicação de uma pressão por cima sobre a superfície comum dos módulos. No caso, a pressão poderá ser aplicada ou nos dois módulos simultaneamente ou apenas em um dos módulos. Pela compressão, será deslocado na ranhura de um corpo o material do corpo correspondente. Desta maneira é formada uma saliência que penetra na ranhura em união positiva.

[0026] A ranhura pode possuir, por exemplo, uma seção transversal semirredonda, semielíptica, triangular ou de outra forma poligonal, de maneira que fica assegurado um bom fluxo de material no compartimento interno da ranhura.

[0027] A formação posterior da saliência possibilita poder inserir as inserções sem problemas dentro dos recessos. A produção da união positiva pela compressão pode, além disso, ser aplicada de modo bastante isento de problemas no processo de produção.

[0028] Segundo uma modalidade preferida da invenção, a inserção é constituída de um material diferente do corpo básico.

[0029] Aqui desempenha, especialmente, um papel a função da possibilidade da adequação da peça da união aos ânodos e cátodos de diferentes materiais das células de bateria. De preferência, os pontos de contato da peça de união devem consistir do mesmo material ou de uma liga de material semelhante como os contatos da bateria. Isto evita corrosão de contato entre a peça de união e contato de bateria, como é viabilizado por uma ligação eventualmente mais simples entre a peça de união e o contato da bateria.

[0030] A peça de união e o contato de bateria podem ser interligados de uma forma extremamente simples por um atarraxamento. No caso, a peça de união e o contato de bateria serão apenas prensados um contra o outro. Mas também é possível produzir uma união técnica de soldagem, o que pode ser concretizado de forma tanto mais simples quando os componentes a serem reciprocamente soldados, consistirem de materiais semelhantes.

[0031] A união do corpo básico e da inserção por união positive independe, além disso, totalmente dos materiais usados. Não são de temer dificuldades com relação à solda ou outras ligações semelhantes de união coesa.

[0032] Pela prensagem recíproca dos dois módulos será produzida,além disso, uma união positiva totalmente estanque a gás. Assim não pode passar nem oxigênio do ar nem umidade para a face de contato entre os dois módulos, de maneira que desde logo será evitada uma destruição corrosiva da união.

[0033] Em outra modalidade especial da invenção, o material, do qual consiste a inserção, apresenta um coeficiente de dilatação maior do que o material do qual é produzido o corpo básico.

[0034] Esta configuração tem razões físicas. Células de baterias em veículos automotores estão sujeitas a ciclos de carregamento e descarga em sequência rápida. Isto é sempre acompanhado com alterações de temperatura das células de baterias e das peças de união, com o que ocorrem alterações de volume de origem térmica dos diferentes componentes da bateria e também dos componentes da peça de união. Para evitar que através de uma dilatação de comprimento irregular dos diferentes materiais a inserção deslize fora do recesso, o material da inserção possui preferivelmente um coeficiente de dilatação maior do que o material do corpo básico. Será assim assegurado que a inserção seja mantida fixamente em qualquer momento, de modo inamovível, dentro do corpo básico.

[0035] Segundo uma modalidade preferida da invenção, além disso,o corpo básico da peça de união consiste de cobre ou de uma liga de cobre e a inserção consiste de alumínio ou de uma liga de alumínio ou de aço que está revestida com alumínio ou com uma liga de alumínio.

[0036] Com esta conformação da invenção, é levada em conta a circunstância de que os polos de bateria geralmente consistem de cobre ou de uma liga de cobre nos cátodos ao passo que os ânodos geralmente são produzidos de alumínio ou de uma liga de alumínio. As peças de união podem, portanto, ser produzidas de forma adequada à composição de material dos contatos da bateria. Desta maneira - conforme já descrito - será eliminado o perigo da corrosão dos contatos entre a peça de união e o contato da bateria, sendo otimizada a capacidade de união entre a peça de união e o contato da bateria.

[0037] Em outra modalidade especial da invenção, está previsto que a inserção tem formato anelar.

[0038] A periferia externa da inserção está adequada à conformação do recesso no corpo básico. Isto significa que a inserção em formato anelar pode possuir, por exemplo, uma periferia externa redonda, elíptica ou poligonal. A inserção possui no centro um orifício pelo qual pode passar um parafuso ou uma cavilha a fim de produzir uma ligação com o contato da bateria. O tamanho e a forma do orifício são, portanto, adequados ao parafuso ou cavilhas.

[0039] Especialmente inserções com uma periferia externa não circular e redonda, ou seja, um elemento de inserção elíptico ou poligonal, oferecem a vantagem de que a inserção é retida à prova de giro no recesso de configuração correspondente. Como a peça de união preferivelmente está presa no contato da bateria por um parafuso ou por uma cavilha, a inserção não deve poder se soltar no atarraxamento do parafuso ou de uma porca, porém deverá estar assentada firmemente e à prova de giro dentro do recesso.

[0040] Preferivelmente, a menor dilatação da inserção é maior do que a maior dilatação da cabeça do parafuso ou da porca, a fim de que seja assegurado um contato na superfície integral da cabeça do parafuso ou da porca com a inserção.

[0041] Para configurar uma inserção circular redonda também à prova de giro, a ranhura da inserção, ou seja, do corpo básico, em outra modalidade da invenção, está de tal modo configurada que a sua profundidade é variável em determinadas áreas. Desta maneira, na compressão da peça de união também será criada uma união positiva, à prova de giro. Também com outras geometrias periféricas da inserção, a profundidade variável da ranhura resulta uma proteção adicional contra giro.

[0042] Em outra modalidade especial da invenção, o corpo básico e os elementos de inserção apresentam a mesma espessura e constituem, portanto, uma superfície alinhada.

[0043] Preferivelmente, o corpo básico e os elementos de inserção apresentam uma espessura de 0,8 até 1,0 mm. De acordo com a situação do emprego, os módulos, todavia, também poderão apresentam espessuras maiores ou menores, por exemplo, quando forem necessárias rigidezes maiores ou menores ou quando em virtude do emprego de tipos de material especiais for necessária uma espessura maior ou menor.

[0044] Uma superfície alinhada tem a vantagem de que na montagem da peça de união não precisam ser levados em conta saltos na espessura. Uma configuração correspondente dos contatos de bateria, portanto, não é necessária. Além disso, a inserção dos elementos de inserção nos recessos dos corpos básicos será simplificada, porque não é necessário cuidar no sentido de um posicionamento correspondente das inserções.

[0045] Também, a produção da peça de união e a compressão dos módulos poderão ser realizados em uma ferramenta de configuração mais simples, quando o corpo básico e os elementos de inserção formarem uma superfície alinhada porque então não precisa ser levado em conta um salto de espessura nas ferramentas de prensagem.

[0046] Além disso, uma superfície alinhada é menos sujeita ao depósito de impurezas e umidade nas arestas e efeitos de entalhe que, com o decorrer do tempo, podem enfraquecer a estabilidade da peça de união.

[0047] O método de produção de uma peça de união de uma chapa estampada para a interligação condutora de polos de duas baterias ou células de baterias é caracterizado pelos seguintes passos do método: - Provimento de uma chapa bruta, bem como pelo menos uma inserção; - Estampagem, pelo menos, de um recesso dentro da chapa bruta; - Integração, pelo menos, de uma inserção em, pelo menos, um recesso; - Prensagem de elementos de inserção e chapa bruta, de maneira que entre a periferia externa da inserção e a periferia interna do recesso seja formada, pelo menos em determinadas áreas, uma união positiva; - Recorte do contorno externo de um corpo básico da peça de união, a partir da chapa bruta; - Seccionamento da peça de união da chapa bruta.

[0048] A sequência destes passos do método não é fixada pela sequência da contagem. A sequência dos diferentes passos de estampagem poderá também ocorrer na sequência inversa, de maneira que inicialmente o corpo básico será estampado de uma chapa bruta e depois serão estampados os recessos no corpo básico.

[0049] Segundo uma modalidade especial da invenção, pelo menos uma inserção, ao longo de sua periferia externa, pelo menos em áreas, recebe uma ranhura. Na compressão, o material da chapa bruta penetra na ranhura para criar uma união positiva.

[0050] A compressão será preferivelmente realizada de tal maneira que é exercida pressão sobre a superfície inferior e/ou superior ou da chapa bruta e da inserção. Com esta pressão, o material da chapa bruta será deslocado e penetrará na ranhura da inserção.

[0051] Desta maneira, surgirá no lado interno do recesso, antes estampado, uma saliência que penetra com união positiva dentro da ranhura. Assim, surge novamente um rebaixo que evita que a inserção possa deslizar para fora do recesso.

[0052] Ao invés de um processo de prensagem, poderá também ser realizada uma estampagem ou qualquer outro método com o qual possa ser concretizado o fluxo de material.

[0053] Também é possível que a pressão de prensagem não seja exercida sobre as superfícies dos módulos, porém sobre as faces laterais mais estreitas.

[0054] De forma análoga, uma outra modalidade da invenção prevê que após a estampagem pelo menos de um recesso, pelo menos um recesso receberá ao longo de sua periferia interna, pelo menos em determinadas áreas, uma ranhura e na compressão do material da inserção se verifica um deslocamento dentro da ranhura, visando criar uma ligação de união positiva.

[0055] Aqui, para a produção de uma ligação de união positiva, sera usado o mesmo princípio conforme acima descrito, somente que a ranhura e a saliência são configuradas sempre no outro componente. De modo correspondente será adequado o processo da prensagem. As variantes do método e as vantagens da interligação permanecem inalteradas.

[0056] Em outra modalidade da invenção, a peça de união sera usinada sequencialmente por métodos como curvatura, estampagem, corte e semelhantes processos.

[0057] Através de outros passos de usinagem, a peça de união poderá ser adequada na medida exata à respectiva configuração dos contatos da bateria. Poderá ser feita, por exemplo, uma curvatura em uma forma determinada, podendo ser aplicados outros pontos de interligação ou poderá ser removido material excedente.

[0058] Os frequentes processos de carga e descarga das baterias,ou seja, das células de baterias, faz com que as baterias ou as células de baterias, devido ao seu aquecimento durante o processo, estão sujeitas a uma alteração do comprimento, ou seja, do volume. Isto quer dizer que alteram o seu volume na dependência do estado da carga e/ou da temperatura. Por conseguinte, é vantajoso que as peças de união sejam configuradas de tal maneira que possam compensar essas alterações de volume. Isto pode ocorrer, por exemplo, pela formação de fendas na peça de união ou também por serem as peças de união dobradas numa forma, na qual estejam em condições de compensar essas oscilações de comprimento. Para esta finalidade serão curvados, estampados, recortados ou sujeitos a semelhantes procedimentos em um ou vários passos de trabalho.

[0059] É especialmente vantajoso no método de produção aqui apresentado que este pode ser realizado de forma extremamente simples em uma ferramenta sequencial de união. A geometria extremamente simples do corpo básico poderá receber um formato individual por meio de passos sequenciais seja como curvatura, estampagem, corte e semelhantes procedimentos.

[0060] Além disso, para o método, também condicionado pela geometria da peça de união, não são necessárias ferramentas complexas, de maneira que estas também podem ser fornecidas a custo vantajoso.

[0061] Em seguida, a invenção será explicada adicionalmente com base em desenhos esquemáticos. No caso, todas as características descritas e/ou apresentadas em ilustrações constituem especificamente ou em combinação aleatória e útil o objeto da presente invenção, também independentemente de sua junção nas reivindicações ou sua referência remissiva.

[0062] As figuras mostram: Figura 1a - uma possível configuração do corpo básico; Figura 1b - outra possibilidade de configuração do corpo básico; Figura 2a - uma possível configuração de uma ranhura no corpo básico; Figura 2b - uma possível configuração de uma ranhura na inserção; Figura 3 - a ligação em união positiva do corpo básico e da inserção e Figura 4 - o sequenciamento dos passos no método de produção.

[0063] Objetos idênticos nos desenhos serão designados com sinais de referência idênticos. As Figuras 1a e 1b apresentam um corpo básico 1 de uma peça de união em uma modalidade de configuração possível. Na Figura 1a o corpo básico 1 possui dois recessos 2 que são configurados como octógono.

[0064] A periferia de uma inserção correspondente seria configurada, neste caso, também na forma de um octógono, com o que fica assegurado já pelo formato dos recessos e da inserção uma proteção contra giro para a inserção.

[0065] A Figura 1b ilustra um corpo básico 1 com dois recessos 3 elípticos.

[0066] A correspondente inserção possui, neste caso, também um contorno externo elíptico. Uma elipse é caracterizada pelo seu eixo principal 4 e pelo seu eixo colateral 5. Estes dois eixos têm comprimentos diferenciados, de maneira que aqui, devido ao formato geométrico, também resulta uma inibição ao giro para a inserção.

[0067] A Figura 2a apresenta o corte por um corpo básico 1 na area de um recesso. No recesso está integrada uma inserção 6, sendo que os dois módulos, ou seja, corpo básico 1 e inserção 6, ainda não foram reciprocamente comprimidos. A periferia 7 interna do recesso do corpo básico 1 possui uma ranhura 8 circundante, de seção transversal triangular.

[0068] Em estado não comprimido, a inserção 6 apresenta uma espessura maior do que o corpo básico 1. Como de forma preferida após a prensagem, a inserção 6 e o corpo básico 1 devem apresentar a mesma espessura, o material que na compressão poderá fluir para a ranhura 8 deverá ser previsto na espessura da inserção 6.

[0069] A conformação inversa da invenção é mostrada na Figura 2b. Aqui também está integrada uma inserção 6 em um recesso do elemento básico 1, sendo que, todavia, conformada uma ranhura 9, de seção transversal semicircular, aplicada na periferia da inserção 6.

[0070] Aqui, por meio de pressão sobre o elemento básico 1, o material do elemento básico 1 será deslocado na área da ranhura 9, formando assim um rebaixo que retém a inserção 6 de modo inamovível no recesso.

[0071] Nesta configuração da invenção, o elemento básico 1 possui inicialmente uma espessura maior do que a inserção, a fim de que seja alcançada espessura idêntica após a prensagem dos dois módulos, o material necessário para o fluxo de material do corpo básico 1 em sua espessura deverá ser mantida.

[0072] A modalidade da peça de união da Figura 2a depois do processo da prensagem, é mostrada na Figura 3. Aqui pode-se ver que o material da inserção 6 se deslocou para a ranhura 8 do corpo básico 1, com o que se formou uma saliência 10 que penetra com união positiva dentro da ranhura 8.

[0073] Assim sendo, o corpo básico 1 e a inserção 6 estão unidos em forma positiva, de maneira que a inserção 6 será retida de modo inamovível dentro do recesso do corpo básico 1.

[0074] Em consequência do fluxo do material, diminuiu a espessura da inserção 6, de maneira que o corpo básico 1 e a inserção 6 apresentam a mesma espessura, formando conjuntamente uma superfície alinhada.

[0075] A produção de uma peça de união de acordo com a invenção pode vantajosamente ser realizada com uma ferramenta sequencial de união. Os diferentes passos de produção são demonstrados na Figura 4.

[0076] Além do método apresentado a título de exemplo na Figura 4, é possível naturalmente uma variedade de combinações dos diferentes passos do método. A modalidade aqui mostrada representa, portanto, todas as demais variantes e combinações de execução.

[0077] A Figura 4 apresenta uma chapa bruta 11 que em vários passos de usinagem I a IV sequenciais é configurada para uma peça de união de acordo com a invenção. A chapa bruta possui aqui neste exemplo de execução uma largura que corresponde aproximadamente ao comprimento do posterior corpo básico da peça de união.

[0078] A chapa bruta poderá ser desenrolada de um rolo como uma chapa contínua. Mas também poderá ser inserida em uma ferramenta sequencial de união na forma de tiras de chapa cortadas.

[0079] No passo I são estampados dois recessos 12 da chapa bruta. As áreas da chapa bruta estampadas em um passo do método são apresentadas na Figura 4 de forma sombreada.

[0080] Neste exemplo de execução, os recessos 12 são configurados em forma circular redonda. Em seguida, no passo II, inserções 13 serão integradas nos dois recessos. Estas inserções tem a forma de anéis circulares redondos e possuem uma ranhura circundante na sua periferia externa. O orifício 14 no centro serve para a passagem de parafusos ou de cavilhas a fim de que possa ser produzida uma conexão atarraxada com os respectivos contatos da bateria. Também no passo II, as inserções 13 e a chapa bruta 11 terão de tal modo prensados reciprocamente e se verifica um deslocamento do material da chapa bruta 11 nas ranhuras da inserção 13, sendo assim produzida uma união positiva entre a chapa bruta 11 e os elementos de inserção 13. No passo III, a chapa bruta 11 será recortada de tal maneira (área de corte 15) que o corpo básico da peça de união recebe a sua geometria externa.

[0081] Simultaneamente, neste exemplo de execução são formadas fendas 16 que servem para atribuir à peça de união maior flexibilidade.

[0082] Em um último passo de trabalho IV, a peça de união 17 pronta será cortada da chapa bruta 11.

[0083] Eventualmente, a peça de união 17 poderá agora ser submetida a outros passos de usinagem, como seja curvatura, estampagem ou corte e semelhantes procedimentos quando isto venha a ser necessário devido à construção. LISTAGEM DE REFERÊNCIA 1 - Corpo básico 2 - Recesso 3 - Recesso 4 - Eixo principal 5 - Eixo colateral 6 - Inserção 7 - Periferia 8 - Ranhura 9 - Ranhura 10 - Saliência 11 - Chapa bruta 12 - Recesso 13 - Inserção 14 - Orifício 15 - Área de corte 16 - Fenda 17 - Peça de união

Claims (8)

1. Peça de união de uma chapa estampada para a união condutora de polos de duas baterias ou células de baterias, que compreende um corpo básico (1) pelo menos com um recesso (2, 3, 12), sendo que pelo menos uma inserção (6, 13) está integrada na área interna, pelo menos de um recesso, sendo que ou as inserções (6, 13) apresentam no seu lado periférico uma ranhura (9) circundante pelo menos em determinadas áreas ou o corpo básico (1) possui no lado interno (7) pelo menos de um recesso (2, 3, 12) uma ranhura (8) circundante pelo menos em determinadas áreas, sendo que o módulo correspondente apresenta uma saliência que é produzida por um deslocamento de material por ocasião da compressão de ambos ou de um dos dois módulos e que penetra em união positiva dentro da ranhura (8,9), de maneira que o corpo básico (1) e cada inserção (6, 13) ao longo da periferia de inserção (6, 13), pelo menos em determinadas áreas, estão reciprocamente unidas em união positiva, caracterizada pelo fato de que a ranhura (8, 9) apresenta uma profundidade variável em uma direção periférica para proteção contra giro.

2. Peça de união de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a inserção (6, 13) consiste de um material diferente do material do corpo básico (1).

3. Peça de união de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o material da inserção (6, 13) possui o maior coeficiente de dilatação térmica.

4. Peça de união de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato de que o corpo básico é constituído de cobre ou de uma liga de cobre e a inserção (6, 13) é de alumínio ou de uma liga de alumínio ou de aço revestido com alumínio ou com uma liga de alumínio.

5. Peça de união de acordo com qualquer uma das reivindicações precedente, caracterizada pelo fato de que a inserção (6, 13) possui formato anelar.

6. Peça de união de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o corpo básico (1) e os elementos de inserção (6, 13) apresentam a mesma espessura, formando uma superfície alinhada.

7. Método de produção de uma peça de união de uma chapa estampada para união condutora de polos de duas baterias ou de células de baterias como definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de que possui os seguintes passos: - provimento de uma chapa bruta (11) bem como pelo menos de uma inserção (6, 13); - estampagem pelo menos de um recesso (2, 3, 12) na chapa bruta (11); - inserção de pelo menos uma inserção (6, 13) pelo menos em um recesso (2, 3, 12); - prensagem de inserções (6, 13) e chapa bruta (11), de maneira que entre a periferia externa da inserção (6, 13) e da periferia interna do recesso (2, 3, 12), pelo menos em determinadas áreas, é formada uma interligação de união positiva; - recorte do contorno externo de um corpo básico (1) da chapa bruta (11); - seccionamento da peça de união da chapa bruta (11), em que ou: a pelo menos uma inserção (6, 13) recebe, pelo menos em determinadas áreas ao longo de sua periferia externa, uma ranhura (9) e na compressão o material da chapa bruta (11) penetra na ranhura (9) visando criar uma interligação de união positiva, sendo que a ranhura (9) possui uma profundidade variável em uma direção periférica para proteção contra giro; ou após a estampagem do pelo menos de um recesso (2, 3, 12), pelo menos um recesso (2, 3, 12) recebe, pelo menos em determinadas áreas ao longo de sua periferia interna, uma ranhura (8) e na prensagem o material da inserção (6, 13) se desloca para dentro da ranhura (8, 9), visando criar uma interligação de união positiva, sendo que a ranhura (8) possui uma profundidade variável em uma direção periférica para proteção contra giro.

8. Método de produção de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a peça de união é usinada por métodos, seja como curvatura, estampagem, corte.

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