BR112015028676B1 - Sapata de freio para um freio de tambor e conjunto de freio - Google Patents

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Abstract

SAPATA DE FREIO DE MESA ARTICULADA. A presente invenção refere-se a uma sapata de freio para um freio de tambor. A sapata de freio inclui uma mesa de freio arqueada que define um lado radialmente externo configurado para receber um revestimento de freio e um lado radialmente interno oposto ao lado radialmente externo. A mesa de freio ainda define uma pluralidade de luvas próxima de uma primeira extremidade da mesa de freio. As luvas estão alinhadas ao longo de um eixo geométrico e axialmente espaçadas umas das outras. Cada uma das luvas está configurada para receber um pino de âncora na mesma através do qual a sapata de freio pode ser acoplada articulada a uma aranha de freio. As luvas estão dispostas ao redor de mais do que a metade de um perímetro do pino de âncora.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a um freio de ta8mbor. Especificamente, a invenção refere-se a uma sapata de freio aperfeiçoada para um freio de tambor que permite uma dinâmica de freio, controle e desempenho mais consistentes se comparado com os freios convencionais.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[0002] Em um freio de tambor convencional, um tambor de freio gira com uma roda ou rodas próximo de uma extremidade de um eixo. O tambor define uma superfície de frenagem radialmente interna. A aranha de freio está disposta ao redor do eixo e um par de sapatas de freio está montado articulado em uma extremidade na aranha de freio. A extremidade oposta de cada sapata de freio está acoplada por um membro de atuação tal como um came ou pistão hidráulico ou cunha para mover as sapatas de freio entre posições de acoplamento e desacoplamento com a superfície de frenagem do tambor de freio.
[0003] Apesar dos freios de tambor serem geralmente menos dispendiosos do que os freios de disco, os freios de tambor podem sofrer de dinâmica de freio, controle e desempenhos inconsistentes se comparados com os freios de disco convencionais. Por exemplo, os freios de tambor têm uma característica autoenergizante. Durante a frenagem, a rotação do tambor de freio impõe uma força que força a sapata de freio dianteira em acoplamento com a superfície de frenagem do tambor de freio (enquanto forçando a sapata de freio traseira para fora de acoplamento com a superfície de frenagem do tambor de freio). Esta característica frequentemente resulta na aplicação de uma força de frenagem maior do que a desejada em baixas velocidades, mas menos do que a desejada em altas velocidades e é especificamente pronunciada quando utilizando materiais de atrito com um coeficiente de atrito relativamente alto. Ainda, esta característica resulta em forças de frenagem desiguais aplicadas pelas sapatas de freio dianteira e traseira com a diferença em força de frenagem aplicada pelas sapatas aumentando conforme o coeficiente de atrito aumenta. Esta característica também resulta em desgaste desigual sobre as sapatas de freio. Os freios de tambor convencionais também requerem a utilização de pinos de âncora relativamente grandes para acoplar articuladas as sapatas de freio na aranha de freio. Como os pinos são relativamente grandes, a distância radial do centro do freio para o eixo geométrico de articulação do pino de âncora é relativamente pequena. A distância radial relativamente pequena aumenta a característica autoenergizante do freio e resulta em uma variância ainda maior na força de frenagem entre sapatas de freio dianteira e traseira.
[0004] As sapatas de freio convencionais para os freios de tambor também têm dificuldade em lidar com certas cargas em vista de sua construção. Uma sapata de freio convencional inclui uma mesa de freio que suporta o revestimento de freio e múltiplas almas que suportam a mesa de freio e acoplam a sapata de freio no pino de âncora e no membro de atuação em extremidades opostas. Como um resultado desta configuração, as almas devem tanto suporta a mesa de freio quanto carregar as cargas dos pinos de âncora e membro de atuação. As almas, portanto, são feitas de materiais relativamente pesados e devem ser usinadas para prover superfícies de acoplamento apropriadas.
[0005] O inventor aqui reconheceu uma necessidade para uma sapata de freio que minimizará e/ou eliminará uma ou mais das deficiências acima identificadas.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0006] A presente invenção refere-se a um freio. Especificamente, a invenção refere-se a uma sapata de freio aperfeiçoada para um freio de tambor que permite uma dinâmica, controle e desempenho de freio mais consistente se comparado com os freios convencionais.
[0007] Uma sapata de freio para um freio de tambor de acordo com uma modalidade da presente invenção inclui uma mesa de freio arqueada que define um lado radialmente externo configurado para receber um revestimento de freio e um lado radialmente interno oposto ao lado radialmente externo. A mesa de freio ainda define uma primeira e segunda luvas próximas de uma primeira extremidade da mesa de freio. As primeira e segunda luvas estão alinhadas ao longo de um eixo geométrico e axialmente espaçadas uma da outra. Cada uma das primeira e segunda luvas está configurada para receber um pino de âncora na mesma e está disposta ao redor de mais do que a metade de um perímetro do pino de âncora.
[0008] Um conjunto de freio de acordo com uma modalidade da presente invenção inclui uma aranha de freio que tem uma abertura central configurada para receber um eixo que estende através da mesma. O freio ainda inclui uma primeira sapata de freio que tem uma primeira extremidade acoplada na aranha de freio através de um primeiro pino de âncora. A primeira sapata de freio inclui uma mesa de freio arqueada que define um lado radialmente externo configurado para receber um primeiro revestimento de freio e um lado radialmente interno oposto ao lado radialmente externo. A mesa de freio ainda define uma primeira e segunda luvas próximas de uma primeira extremidade da mesa de freio. As primeira e segunda luvas estão alinhadas ao longo de um primeiro eixo geométrico e axialmente espaçadas uma da outra. Cada uma das primeira e segunda luvas está configurada para receber o primeiro pino de âncora na mesma e está disposta ao redor de mais do que a metade de um perímetro do primeiro pino de âncora. O freio ainda inclui uma segunda sapata de freio que tem uma primeira extremidade acoplada na aranha de freio através de um segundo pino de âncora. A segunda sapata de freio inclui uma mesa de freio arqueada que define um lado radialmente externo configurado para receber um segundo revestimento de freio e um lado radialmente interno oposto ao lado radialmente externo da segunda sapata de freio. A mesa de freio da segunda sapata de freio ainda define uma primeira e segunda luvas próximas de uma primeira extremidade da mesa de freio da segunda sapata de freio. A primeira e segunda luvas da mesa de freio da segunda sapata de freio estão alinhadas ao longo de um segundo eixo geométrico e axialmente espaçadas uma da outra. Cada uma das primeira e segunda luvas da mesa de freio da segunda sapata de freio está configurada para receber o segundo pino de âncora na mesma e está disposta ao redor de mais do que a metade de um perímetro do segundo pino de âncora. O freio ainda inclui um membro de atuação em acoplamento com a segunda extremidade de cada uma das primeira e segunda sapatas de freio. O movimento do membro de atuação faz com que as primeira e segunda sapatas de freio movam entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem.
[0009] Um freio de acordo com a presente invenção representa um aperfeiçoamento em relação a freios convencionais. A sapata de freio aperfeiçoada permite a utilização de pinos de âncora de pequeno diâmetro no freio. Como um resultado, a distância radial do centro do freio para o centro dos pinos de âncora é aumentada por meio disto reduzindo o efeito autoenergizante do freio e a diferença em forças de frenagem entre as sapatas dianteira e traseira (especificamente quando utilizadas com materiais que têm coeficientes de atrito mais altos). A sapata de freio também permite uma sapata de freio mais rígida no ponto de acoplamento com os pinos de âncora do que os projetos convencionais e libera as almas de transmitir cargas dos pinos para a mesa de freio. O projeto, portanto, aperfeiçoa a integridade estrutural da sapata de freio enquanto também permitindo redução no peso e custo de fabricação das almas. A sapata de freio também facilita a utilização de buchas sobre o pino de âncora para reduzir o atrito.
[0010] Os acima e outros aspectos, características, detalhes, utilidades, e vantagens da presente invenção ficarão aparentes da leitura da descrição seguinte e das reivindicações, e da revisão dos desenhos acompanhantes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A Figura 1 é uma vista plana de um freio de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0012] Figura 2 é uma vista em perspectiva explodida do freio da Figura 1.
[0013] Figuras 3-4 são vistas em perspectiva freio da Figura 1.
[0014] Figura 5-6 são vistas em perspectiva de uma sapata de freio de acordo com uma modalidade da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0015] Referindo agora aos desenhos em que números de referência iguais são utilizados para identificar componentes idênticos nas várias vistas, as Figuras 1-4 ilustram um conjunto de freio 10 de acordo com uma modalidade da presente invenção. O conjunto de freio 10 está especificamente adaptado para utilização em caminhões pesados. Deve ser compreendido, no entanto, que o conjunto de freio 10 pode ser utilizado em uma ampla variedade de veículos e em aplicações não veiculares. O conjunto de freio 10 está configurado para atuar contra um tambor de freio 12 (mostrado em linhas tracejadas) e pode incluir uma aranha de freio 14, um membro de atuação 16, pinos de âncora 18, 20 e um par de sapatas de freio 22, 24. O conjunto de freio 10 pode também incluir outros componentes convencionais não aqui discutidos em detalhes incluindo, por exemplo, suportes de montagem e hardware e um ajustador.
[0016] O tambor de freio 12 provê uma superfície de frenagem 26 que é convencional na técnica. O tambor 12 pode ser feito de metais convencionais e ligas metálicas tal como aço ou ferro fundido. O tambor 12 é anular e gira com a roda ou rodas de veículo em uma extremidade de um eixo ao redor de um eixo geométrico central 28 que estende através do eixo (e para dentro e para fora no desenho da Figura 1).
[0017] A aranha de freio 14 está provida para montar os vários componentes do conjunto de freio 10. A aranha 14 define uma abertura central 32 através da qual o eixo de veículo pode estender. A aranha 14 pode ainda incluir uma abertura através da qual um eixo de cames (não mostrado) que suporta o membro de atuação 16 estende. De acordo com um aspecto da presente invenção, uma porção da aranha 14 define um suporte de montagem 34 configurado para receber e suportar os pinos de âncora 18, 20. O suporte 34 define um ou mais mancais em forma de U 38 que estendem de lados opostos do suporte 34. Os mancais 38 definem um rebaixo configurado para receber as buchas 40 através das quais os pinos 18, 20 estendem. Na modalidade ilustrada, por exemplo, os mancais 38 definem rebaixos semicirculares configurados para receber as buchas 40 e os pinos 18, 20. Na modalidade ilustrada, o suporte 34 define dois mancais 38 que estendem de cada lado do suporte 34 que estão espaçados um do outro ao longo do eixo geométrico de um pino de âncora 18, 20 correspondente. Cada mancal 38 está configurado para receber uma bucha 40 e pino de âncora 18, 20 correspondentes e está configurado de modo que o mancal 38 fique disposto ao redor de não mais do que a metade de um perímetro da bucha 40 e do pino 18, 20 (por exemplo, não mais do que a metade da circunferência de uma bucha arredondada 40 e um pino arredondado 18, 20). Como um resultado, os pinos 18, 20 (e as sapatas 22, 24 como abaixo descrito) estão suportados sobre a aranha 14, mas podem ser facilmente removidos da aranha 14 para manutenção ou substituição.
[0018] O membro de atuação 16 está provido para causar o movimento das sapatas de freio 22, 24 entre posições de acoplamento com e desacoplamento da superfície de frenagem 26 do tambor 12. Na modalidade ilustrada, o membro de atuação 16 compreende um came em S de lobo duplo convencional que pode ser suportado sobre um eixo de cames (não mostrado) que estende através da aranha 14. Seguidores de came 42, 44 acoplados a uma extremidade das sapatas de freio 22, 24, respectivamente, seguem a superfície do membro de atuação 16 conforme este gira por meio disto fazendo com que as sapatas 22, 24 articulem ao redor de eixos geométricos definidos pelos pinos de âncora 18, 20. Apesar do membro de atuação 16 compreender um came em S na modalidade ilustrada, deve ser compreendido que pistões atuados por fluido convencionais ou um mecanismo do tipo de cunha podem também ser empregados para mover as sapatas 22, 24 entre as posições de acoplamento com e desacoplamento da superfície de frenagem 26.
[0019] Os pinos de âncora 18, 20 estão providos para montar articuladamente as sapatas de freio 22, 24, respectivamente, na aranha de freio 14. Os pinos de âncora 18, 20 podem compreender pinos redondos que têm eixos geométricos centrais 46, 48 que são paralelos um ao outro e ao eixo geométrico 28. Os pinos de âncora 18, 20 estão configurado para serem recebidos dentro de buchas 40 e mancais 38 do suporte 34 da aranha 14 e pelas sapatas de freio 22, 24 como aqui abaixo descrito em maiores detalhes. De acordo com um aspecto da presente invenção, os pinos 18, 20 podem ser menores em diâmetro do que os pinos de âncora convencionais por meio disto aumentando a distância radial do eixo geométrico 28 para os eixos geométricos 46, 48 e reduzindo o efeito autoenergizante do freio e a diferença em forças de frenagem entre as sapatas dianteira e traseira (especificamente quando utilizadas com materiais que têm coeficientes de atrito mais altos).
[0020] As sapatas de freio 22, 24 estão providas para um acoplamento seletivo com a superfície de frenagem 26 do tambor 12 de modo a aplicar um torque de frenagem no tambor 12 e uma ou mais rodas. Referindo às Figuras 4-5, cada sapata de freio 22, 24 pode incluir uma mesa de freio 50, um revestimento de freio 52, e um par de almas espaçadas 54, 56.
[0021] A mesa de freio 50 está provida para suportar o revestimento de freio 52. A mesa 50 pode ser feita de metais convencionais e ligas metálicas incluindo o aço. A mesa 50 é arqueada na forma e define um lado radialmente externo 58 configurado para receber o revestimento de freio 52 e um lado radialmente interno 60 oposto ao lado radialmente externo 58. De acordo com um aspecto da presente invenção, a mesa de freio 50 define uma pluralidade de luvas 62 próximas de uma extremidade da mesa de freio 50. As luvas 62 estão configuradas para receber um pino de âncora 18 ou 20 correspondente. Os pinos 18, 20 podem acoplar as luvas 62 em um ajuste por interferência e ser crimpadas em cada extremidade para fixar os pinos 18, 20 contra um movimento em relação às luvas 62. As buchas 40 podem estar dispostas ao redor dos pinos 18 ou 20 entre luvas 62 adjacentes e estão configuradas para serem recebidas dentro de mancais 38 do flange de montagem 34. As luvas 62 estão alinhadas ao longo do eixo geométrico 46, 48 do pino 18, 20 e estão axialmente espaçadas uma da outra. Quando da montagem do freio 10, os mancais 38 do suporte de montagem 34 sobre a aranha 14 estendem para dentro dos espaços entre as luvas 62, de modo que os mancais 38 e as buchas 40 alternem com as luvas 62 e fiquem dispostos ao redor de porções do pino de âncora 18 ou 20 entre estas porções do pino de âncora 18 ou 20 dispostas dentro das luvas 62. Na modalidade ilustrada, as sapatas 22, 24 cada uma inclui três luvas 62. Esta disposição cria quatro pontos de desgaste ao longo do pino 18 ou 20 em oposição a dois pontos de desgaste nos projetos de sapata de freio correntes nos quais as almas de sapata de freio acoplam os pinos de âncora. Os pontos de desgaste adicionais ainda facilitam a utilização de pinos de menor diâmetro 18, 20 (por exemplo, em uma modalidade, o diâmetro do pino pode estar entre aproximadamente 15,87 e 19,05 mm (0,625 e 0,75 polegada) em oposição a um diâmetro de pino convencional de 25,40 a 38,10 mm (1,0 a 1,5 polegada)). Em contraste os mancais 38, as luvas 62 estão dispostas ao redor de mais do que a metade de um perímetro de pino de âncora 18 ou 20 (por exemplo, ao redor de maios do que a metade de uma circunferência de um pino arredondado). Na modalidade ilustrada, as luvas 62 não estendem ao redor do perímetro inteiro do pino 18 ou 20. Deve ser compreendido, no entanto, que as luvas 62 podem ser formadas em um modo tal que estas estendam ao redor do perímetro inteiro do pino 18 ou 20 ou, alternativamente, uma solda possa ser utilizada para fechar qualquer folga entre extremidades circunferenciais da luva 62. Quando uma substituição ou manutenção de pinos 18, 20 ou sapatas 22, 24 é requerida, o conjunto de uma sapata 22 ou 24, e pino 18 ou 20 correspondentes pode ser removido da aranha 14 movendo o pino 18 ou 20 para fora (substancialmente perpendicular ao eixo geométrico 48 ou 50) dos mancais 38 sobre o suporte de montagem 34.
[0022] O revestimento de freio 52 está provido para um acoplamento com atrito com a superfície de frenagem 26 do tambor 12. O revestimento 52 pode ser feito de materiais de atrito convencionais. O revestimento de freio 52 pode ser preso na mesa de freio 50 utilizando uma pluralidade de rebites ou outros fixadores convencionais. Apesar de um único revestimento de freio 52 ser mostrado na modalidade ilustrada, deve ser compreendido que cada sapata de freio 22, 24 pode incluir uma pluralidade de revestimento de freios 52.
[0023] As almas 54, 56 estão providas para suportar a mesa de freio 50 e podem estender geralmente paralelas uma à outra. As almas 54, 56 podem ser feitas de metais e ligas metálicas tal como o aço. De acordo com um aspecto da presente invenção, as almas 54, 56 podem ser feitas de materiais que têm menos peso do que as almas convencionais porque as almas 54, 56 não transferem cargas de um pino 18 ou 20 correspondente para a mesa de freio 52. Ainda, as almas 54, 56 podem ser feitas compreendendo uma parte estampada com pouca ou nenhuma usinagem por meio disto reduzindo o custo de fabricação de almas 54, 56. As almas 54, 56 são arqueadas em forma e estendem entre extremidades opostas 64, 66 das sapatas de freio 22, 24. As almas 54, 56 podem ser presas na mesa de freio 50 utilizando soldas ou outro meio de fixação convencional. As almas 54, 56 podem definir rebaixos semicirculares alinhados 68 próximos da extremidade 64 configurados para receber um dos seguidores de came 42, 44 correspondente. A extremidade oposta de cada alma 54, 56 pode topar ou contatar uma luva 62 correspondente na sapata de freio 22 ou 24. As almas 54, 56 podem também prover um ponto de conexão para molas de tensão (não mostrado) utilizadas para reter as sapatas de freio 22, 24 em acoplamento com o membro de atuação 16 e pinos 18, 20 dentro de mancais 38 e molas de retorno (não mostradas) utilizadas para tensionar as sapatas de freio 22, 24 para uma posição de desacoplamento da superfície de frenagem 26.
[0024] Um conjunto de freio 10 de acordo com a presente invenção tem diversas vantagens em relação a freios convencionais. A sapata de freio aperfeiçoada 22, 24 permite a utilização de pinos de âncora de pequeno diâmetro 18, 20 no freio 10. Como um resultado, a distância radial do centro 28 do freio para o centro 46, 48 dos pinos de âncora 18, 20 é aumentada por meio disto reduzindo o efeito autoenergizante do freio e a diferença em forças de frenagem entre as sapatas dianteira e traseira (especificamente quando utilizadas com materiais que têm coeficientes de atrito mais altos). Por exemplo, em uma modalidade a distância radial do centro do freio para o centro do pino de âncora é aumentada de 152,4 mm a 190,5 mm (6,0 polegadas a 7,5 polegadas). O projeto da sapata de freio 22, 24 também permite uma sapata de freio mais rígida 22, 24 no ponto de acoplamento com os pinos de âncora 18, 20 do que em projeto convencionais e libera as almas 54, 56 de transmitir cargas dos pinos 18, 20 para a mesa de freio 50. O projeto, portanto, aperfeiçoa a integridade estrutural da sapata de freio 22, 24 enquanto também permitindo reduções no peso e custo de fabricação das almas 54, 56. O projeto da sapata de freio 22, 24 também facilita a utilização de buchas 40 para reduzir o atrito.
[0025] Apesar da invenção ter sido mostrada e descrita com referência a uma ou mais suas modalidades específicas, deve ser compreendido por aqueles versados na técnica que várias mudanças e modificações podem ser feitas sem afastar do espírito e escopo da invenção.

Claims (20)

1. Sapata de freio (22) para um freio de tambor, que compreende: uma mesa de freio arqueada (50) que define um lado radialmente externo (58) configurado para receber um revestimento de freio (52) e um lado radialmente interno (60) oposto ao dito lado radialmente externo (58); uma primeira e segunda luvas (62) alinhadas ao longo de um eixo geométrico (46) e axialmente espaçadas uma da outra, cada uma das ditas primeira e segunda luvas (62) configurada para receber um pino de âncora (18) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade de um perímetro do dito pino de âncora (18), caracterizada pelo fato de que a referida mesa de freio (50) define a primeira e segunda luvas (62) próximas de uma primeira extremidade da referida mesa de freio (50) e o dito pino de âncora (18) é fixado contra movimento em relação à dita primeira e segundas luvas (62).
2. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita mesa de freio (50) ainda define uma terceira luva (62) próxima da dita primeira extremidade da dita mesa de freio (50), a dita terceira luva (62) alinhada com as ditas primeira e segunda luvas (62) ao longo do dito eixo geométrico (46) e axialmente espaçada das ditas primeira e segunda luvas (62), a dita terceira luva (62) configurada para receber o dito pino de âncora (18) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade do dito perímetro do dito pino de âncora (18).
3. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ainda compreender uma primeira bucha (40) disposta entre a dita primeira luva (62) e a dita segunda luva (62), a dita primeira bucha (40) configurada para receber o dito pino de âncora (18) na mesma.
4. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ainda compreender uma primeira alma (54) disposta sobre o dito lado radialmente interno (60) da dita mesa de freio (50) da dita sapata de freio (22), a dia primeira alma (54) estendendo da dita primeira extremidade da dita sapata de freio (22) para uma segunda extremidade da dita sapata de freio (22), oposta à dita primeira extremidade da dita sapata de freio (22).
5. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por ainda compreender uma segunda alma (56) disposta sobre o dito lado radialmente interno (60) da dita sapata de freio (22), a dita segunda alma (56) estendendo da dita primeira extremidade da dita sapata de freio (22) para a dita segunda extremidade da dita sapata de freio (22), oposta à dita primeira extremidade da dita sapata de freio (22).
6. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a dita primeira alma (54) contata a dita primeira luva (62) e a dita segunda alma (56) contata a dita segunda luva (62).
7. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a dita mesa de freio (50) ainda define uma terceira luva (62) próxima da primeira extremidade da dita mesa de freio (50) e entre as ditas primeira e segunda luvas (62), a dita terceira luva (62) alinhada com as ditas primeira e segunda luvas (62) ao longo do dito eixo geométrico (46) e axialmente espaçadas das ditas primeira e segunda luvas (62), a dita terceira luva (62) configurada para receber o dito pino de âncora (18) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade do dito perímetro do dito pino de âncora (18).
8. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as ditas primeira e segunda luvas (62) estão dispostas ao redor de todo o dito perímetro do dito pino de âncora (18).
9. Sapata de freio (22) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dito pino de âncora (18) acopla as ditas primeira e segunda luvas (62) em um ajuste com interferência.
10. Conjunto de freio (10), que compreende: uma aranha de freio (14) que tem uma abertura central (32) configurada para receber um eixo que estende através da mesma; uma primeira sapata de freio (22) que tem uma primeira extremidade acoplada na dita aranha de freio (14) através de um primeiro pino de âncora (18), a dita primeira sapata de freio (22) incluindo uma mesa de freio arqueada (50) que define um lado radialmente externo (58) configurado para receber um primeiro revestimento de freio (52) e um lado radialmente interno (60) oposto ao dito lado radialmente externo (58) e uma primeira e segunda luvas (62) alinhadas ao longo de um primeiro eixo geométrico (46) e axialmente espaçadas uma da outra, cada uma das ditas primeira e segunda luvas (62) configurada para receber o dito primeiro pino de âncora (18) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade de um perímetro do dito primeiro pino de âncora (18); uma segunda sapata de freio (24) que tem uma primeira extremidade acoplada na dita aranha de freio (14) através de um segundo pino de âncora (20), a dita segunda sapata de freio (24) incluindo uma mesa de freio arqueada (50) que define um lado radialmente externo (58) configurado para receber um segundo revestimento de freio (52) e um lado radialmente interno (60) oposto ao dito lado radialmente externo (58) da dita segunda sapata de freio (24) e uma primeira e segunda luvas (62) da dita mesa de freio (50) da dita segunda sapata de freio (24) alinhadas ao longo de um segundo eixo geométrico (48) e axialmente espaçadas uma da outra, cada uma das ditas primeira e segunda luvas (62) da dita mesa de freio (50) da dita segunda sapata de freio (24) configurada para receber o dito segundo pino de âncora (20) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade de um perímetro do dito segundo pino de âncora (20); e, um membro de atuação (16) em acoplamento com a segunda extremidade de cada uma das primeira e segunda sapatas de freio (22, 24), o movimento do dito membro de atuação (16) fazendo com que as ditas primeira e segunda sapatas de freio (22, 24) movam entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem (26), caracterizado pelo fato de que a dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22) define a primeira e segunda luvas (62) da primeira sapata de freio (22) próximas de uma primeira extremidade da dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22), a dita mesa de freio (50) da dita segunda sapata de freio (24) define a primeira e segunda luvas (62) da segunda sapata de freio (24) próxima de uma primeira extremidade da dita mesa de freio (50) da dita segunda sapata de freio (24) e o dito primeiro pino de âncora (18) é fixado contra movimento relativo às ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22).
11. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22) ainda define uma terceira luva (62) próxima da dita primeira extremidade da dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22), a dita terceira luva (62) alinhada com as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22) ao longo do dito primeiro eixo geométrico (46) e axialmente espaçadas das ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22), a dita terceira luva (62) configurada para receber o dito primeiro pino de âncora (18) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade do dito perímetro do dito primeiro pino de âncora (18).
12. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por ainda compreender uma primeira bucha (40) disposta entre a dita primeira luva (62) da dita primeira sapata de freio (22) e a dita segunda luva (62) da dita primeira sapata de freio (22), a dita primeira bucha (40) configurada para receber o dito primeiro pino de âncora (18) na mesma.
13. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por ainda compreender uma primeira alma (54) disposta sobre o dito lado radialmente interno (60) da dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22), a dita primeira alma (54) estendendo da dita primeira extremidade da dita primeira sapata de freio (22) para a dita segunda extremidade da dita primeira sapata de freio (22).
14. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por ainda compreender uma segunda alma (56) disposta sobre o dito lado radialmente interno (60) da dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22), a dita segunda alma (56) estendendo da dita primeira extremidade da dita primeira sapata de freio (22) para a dita segunda extremidade da dita primeira sapata de freio (22).
15. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a dita primeira alma (54) contata a dita primeira luva (62) da dita primeira sapata de freio (22) e a dita segunda alma (56) contata a dita segunda luva (62) da dita primeira sapata de freio (22).
16. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22) ainda define uma terceira luva (62) próxima da dita primeira extremidade da dita mesa de freio (50) da dita primeira sapata de freio (22) e entre as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22), a dita terceira luva (62) alinhada com as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22) ao longo do dito primeiro eixo geométrico (46) e axialmente espaçada das ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22), a dita terceira luva (62) configurada para receber o dito primeiro pino de âncora (18) na mesma e disposta ao redor de mais do que a metade do dito perímetro do dito primeiro pino de âncora (18).
17. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro pino de âncora (18) acopla as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22) em um ajuste com interferência.
18. Conjunto de freio (10), de acordo com a reivindicação 10, adicionalmente caracterizado pelo fato de que a aranha de freio (14) inclui um suporte de montagem (34) configurado para receber os ditos primeiro e segundo pinos de âncora (18, 20), o dito suporte de montagem (34) disposto ao redor de não mais do que a metade do dito perímetro do dito primeiro pino de âncora (18) e não mais do que a metade do dito perímetro do dito segundo pino de âncora (20).
19. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o dito suporte de montagem (34) está disposto ao redor de uma porção do dito primeiro pino de âncora (18) disposta entre as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22) e uma porção do dito segundo pino de âncora (20) disposta entre as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita segunda sapata de freio (24).
20. Conjunto de freio (10) de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que as ditas primeira e segunda luvas (62) da dita primeira sapata de freio (22) estão dispostas ao redor de todo o dito perímetro do dito primeiro pino de âncora (18).
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