BR112017008299B1 - Sapata de freio para um freio de tambor e kit de sapatas de freio - Google Patents

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Abstract

É fornecida uma sapata de freio (48, 50) para um freio de tambor (40) que melhora a direção das forças de acionamento de freio para reduzir a tensão, melhora a eficiência e permite lonas de freio mais espessas. A sapata de freio (48, 50) tem uma trama (68) que tem primeira (74) e segunda (78) extremidades, com a primeira extremidade (74) configurada para ser acoplada de forma articulada a uma aranha de freio (44) associada. Um disco de freio é suportado sobre a trama. A segunda extremidade (78) da trama é configurada para acoplar um seguidor de came (58, 60) associado que faz com que a sapata de freio (48, 50) se mova entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem associada em qualquer uma de primeira e segunda posições radialmente deslocadas sobre a segunda extremidade da trama, de modo que os seguidores de came podem acoplar duas sapatas de freio (48, 50) no freio em posições deslocadas e melhorar a direção dos vetores de força.

Description

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO a. CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a freios automotivos. Em par ticular, a invenção refere-se a um freio de tambor no qual o meio de acionamento de freio se acoplada às sapatas de freio em posições de deslocamento para melhorar a direção das forças de acionamento de freio.
b. TÉCNICA ANTECEDENTE
[002] Fazendo referência à Figura 1, um freio de tambor do estado da técnica convencional 10 é ilustrado. Em um freio de tambor convencional, um tambor 12 gira com uma roda ou mais rodas próximas de uma extremidade de um eixo. O tambor 12 define uma superfície de frenagem radialmente interna 14. Uma aranha de freio 16 está localizada em torno do eixo e um par de sapatas de freio 18, 20 está montado de forma articulada em uma extremidade à aranha de freio 16. A extremidade oposta de cada sapata de freio 18, 20 é acoplada por um elemento de acionamento, tal como um came 22, para mover as sapatas de freio 18, 20 entre posições de acoplamento e desacoplamento com a superfície de frenagem do tambor de freio.
[003] Em um freio de tambor de came em forma de "S" convenci onal, conforme mostrado na Figura 1, os rolamentos 24, 26, ou seguidores de came, estão localizados entre as sapatas de freio 18, 20 e o came 22 para transferir forças de acionamento a partir do came 22 para as sapatas de freio 18, 20. A força é aplicada pelo came 22 através dos rolamentos 24, 26 ao longo da direção indicada pelas setas 28, 30, respectivamente, as quais se estendem a partir de um "círculo de potência" do came 22 definido por um raio do eixo rotacional do came geralmente evolvente 22. O vetor de força representado pelas setas 28, 30 pode ser decomposto em dois componentes - um componente representado pelas setas 32, 34 que compreende a força efetiva de acionamento do freio tangente ao arco de articulação da sapata de freio 18, 20 correspondente e um componente representado pelas setas 36, 38 que compreende a divergência entre a direção da força exercida pelo came 22 sobre os rolamentos 24, 26 e a força efetiva de acionamento do freio.
[004] A divergência entre as forças de acionamento aplicadas pelo came 22 e representadas pelas setas 28, 30 e a força efetiva de acionamento do freio representada pelas setas 32, 34 tem várias desvantagens. Primeiro, o componente de força representado pelas setas 36, 38 cria uma tensão mecânica nas tramas das sapatas de freio 18, 20 e é particularmente acentuada quando o componente de força 36, 38 é direcionado para fora em sapatas de freio traseiro. O estresse aumentado pode levar a fissuras nas tramas das sapatas de freio e períodos de inatividade e reparos caros. Em segundo, a eficiência de acionamento do freio 10 é menos do que o ideal porque a força efetiva de acionamento do freio é menor do que a força exercida pelo came 22. Como um resultado, é necessária mais pressão de fluido para acionar o freio, levando a câmaras de ar relativamente grandes em acionadores de freio e/ou requerendo lonas de freio com coeficientes de atrito relativamente elevados. Em terceiro, a quantidade de rotação do came 22 e, portanto, o deslocamento das sapatas de freio 18, 20, é relativamente limitada, deste modo, limitando a espessura de potencial das lonas de freio e requerendo manutenção e/ou reparos mais frequentes.
[005] O inventor aqui reconheceu a necessidade de um freio que reduza uma ou mais das deficiências identificadas acima e/ou forneça um desempenho aprimorado.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[006] A presente invenção refere-se a freios automotivos. Em par ticular, a invenção refere-se a um freio de tambor no qual o meio de acionamento de freio se acopla às sapatas de freio em posições de des-locamento para melhorar a direção das forças de acionamento de freio.
[007] Uma sapata de freio para uso em um freio de tambor de acordo com uma modalidade da invenção inclui uma primeira trama que tem primeira e segunda extremidades. A primeira extremidade é configurada para acoplamento articulado a uma aranha de freio associada do freio de tambor. A sapata de freio inclui ainda um disco de freio suportado sobre a primeira trama. A segunda extremidade da primeira trama é configurada para acoplar a um seguidor de came associado que faz com que a sapata de freio se mova entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem associada em qualquer uma de primeira e segunda posições radialmente deslocadas da segunda extremidade da primeira trama.
[008] Uma sapata de freio para uso em um freio de tambor de acordo com outra modalidade da invenção inclui uma primeira trama que tem primeira e segunda extremidades. A primeira extremidade é configurada para acoplamento articulado a uma aranha de freio associada do freio de tambor. A sapata de freio inclui ainda um disco de freio suportado sobre a primeira trama. A segunda extremidade da primeira trama define primeira e segunda porções radialmente deslocadas. Cada uma das primeira e segunda porções é configurada para acoplar um seguidor de came associado que faz com que a sapata de freio se mova entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem associada e posicione o seguidor de came em primeira e segunda posições radialmente deslocadas correspondentes.
[009] Um kit de sapata de freio adaptado para uso em um freio de tambor de acordo com uma modalidade da invenção inclui uma primeira sapata de freio. A primeira sapata de freio inclui uma trama que tem primeira e segunda extremidades. A primeira extremidade é configurada para acoplamento articulado a uma aranha de freio associada do freio de tambor e a segunda extremidade é configurada para acoplamento com um primeiro seguidor de came associado através do qual a primeira sapata de freio é movida entre posições de acoplamento e desacopla- mento com uma superfície de frenagem associada. A segunda extremidade inclui uma borda que se estende radialmente que tem extremidades radialmente internas e externas. A primeira sapata de freio inclui ainda um disco de freio suportado sobre a trama. O kit de sapata de freio ainda inclui uma segunda sapata de freio. A segunda sapata de freio inclui uma trama que tem primeira e segunda extremidades. A primeira extremidade da trama da segunda sapata de freio é configurada para acoplamento articulado à aranha de freio do freio de tambor e a segunda extremidade da trama da segunda sapata de freio é configurada para acoplamento com um segundo seguidor de came associado através do qual a segunda sapata de freio é movida entre posições de acoplamento e desacoplamento com a superfície de frenagem. A segunda extremidade da trama da segunda sapata de freio inclui uma borda que se estende radialmente que tem extremidade radialmente interna e externa. A segunda sapata de freio inclui ainda um disco de freio suportado sobre a trama da segunda sapata de freio. As tramas das primeira e segunda sapatas de freio são configuradas para acoplar a um correspondente dos primeiro e segundo seguidores de came, de modo que uma distância entre a extremidade radialmente externa da borda que se estende radialmente da trama da primeira sapata de freio e um ponto radialmente central de acoplamento entre a trama da primeira sapata de freio e o primeiro seguidor de came é diferente de uma distância entre a extremidade radialmente externa da borda que se estende radialmente da trama da segunda sapata de freio e um ponto radialmente central de acoplamento entre a trama da segunda sapata de freio e o segundo seguidor de came.
[0010] Um freio de acordo com a invenção representa um aprimo ramento em comparação com freios convencionais. Em particular, ao ajustar a posição dos seguidores de came e deslocar os seguidores de came, a força aplicada pelo came aos seguidores de came e sapatas de freio pode ser substancialmente tangente ao arco de articulação das sapatas de freio e reduz qualquer divergência entre a força efetiva de acionamento do freio e a força aplicada pelo came. Como um resultado, a tensão mecânica nas tramas das sapatas de freio é reduzida, bem como o tempo de inatividade e custos de reparo resultantes da formação de fissuras na trama. A eficiência de acionamento do freio também é aumentada, permitindo uma redução no tamanho da câmara de ar para o acionador de freio e/ou o uso de lonas de freio com menores coeficientes de atrito. O freio da invenção também permite um maior deslocamento dos seguidores de came e permite que as sapatas de freio se retraiam mais, deste modo, permitindo o uso de lonas de freio mais espessas e melhorando a vida útil das sapatas de freio.
[0011] Os precedentes e outros aspectos características, detalhes, utilidades e vantagens da presente invenção serão evidentes a partir de leitura da descrição e reivindicações a seguir e da revisão dos desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0012] A Figura 1 é uma vista plana de um freio do estado da téc nica.
[0013] A Figura 2 é uma vista plana de um freio de acordo com uma modalidade dos presentes ensinamentos.
[0014] A Figura 3 é uma vista plana de um freio de acordo com outra modalidade dos presentes ensinamentos.
[0015] A Figura 4 é uma vista ampliada de uma extremidade de uma trama para uma sapata de freio de acordo com os presentes ensinamentos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0016] Fazendo referência agora aos desenhos, em que numerais de referência são usados para identificar componentes idênticos nas várias vistas, a Figura 2 ilustra um freio 40 de acordo com uma modalidade da presente invenção. O freio 40 é fornecido para rotação lenta de uma ou mais rodas do veículo. O freio 40 está particularmente adaptado para uso em veículos pesados. Deverá ser entendido, no entanto, que o freio 40 pode ser usado em uma grande variedade de veículos e em aplicações não automotivas. O freio 40 está configurado para atuar contra um tambor de freio anular 42 que gira com a roda ou rodas do veículo em uma extremidade de um eixo (não mostrado). O freio 40 pode incluir uma aranha de freio 44, um ou mais pinos de ancoragem 46, sapatas de freio 48, 50, molas de retorno e retenção 52, 54 e um meio, tal como came 56 e rolamentos ou seguidores de came 58, 60 para mover as sapatas de freio 48, 50 entre posições de acoplamento e desacopla- mento com uma superfície de frenagem.
[0017] A aranha 44 é fornecida para montar os vários componentes do freio 40. A aranha 44 define uma abertura central 62 que tem um eixo central 64, o qual pode ser coincidente com o eixo rotacional da roda do veículo. A abertura 62 é configurada para receber um eixo de rolamento do veículo que se estende através do mesmo e ao longo do eixo 64. A aranha 44 pode definir ainda furos (não mostrados) sobre qualquer lado da abertura 62 configurados para receber o pino de ancoragem 46 e um eixo de comando de válvulas (não mostrado) que suporta o came 56.
[0018] O pino de ancoragem 46 é fornecido para montar, de modo articulado, as sapatas de freio 48, 50 à aranha de freio 44. O pino de ancoragem 46 pode compreender um pino redondo e pode ser montado sobre e se estender a partir da aranha de freio 44. Com referência à Figura 3, em uma modalidade alternativa, um freio 40' pode incluir múltiplos pinos de ancoragem 46 com cada uma das sapatas de freio 48, 50 acopladas de forma articulada a um pino de ancoragem 46 separado.
[0019] As sapatas de freio 48, 50 são fornecidas para acoplamento seletivo com uma superfície de frenagem 66 do tambor 42 de modo a aplicar um torque de frenagem ao tambor e uma ou mais rodas do veículo. As sapatas de freio 48, 50 podem, juntas, compreender um kit de sapata de freio adaptado para uso no freio 40 ou 40'. As sapatas de freio 48, 50 são suportadas sobre o(s) pino(s) de ancoragem 46 e, deste modo, acopladas de forma articulada à aranha 44 em uma extremidade. Cada sapata de freio 48, 50 pode incluir uma ou mais tramas 68, um disco de freio 70 e uma ou mais lonas de freio 72.
[0020] As tramas 68 suportam o disco de freio 70. As tramas 68 também podem fornecer um ponto de conexão para a mola de retorno 52 e a mola de retenção 54. As tramas 68 podem ser feitas de metais e ligas metálicas, tal como aço. As tramas 68 são de formato arqueado e se estendem entre extremidades opostas das sapatas de freio 48, 50. Deverá ser entendido que o número de tramas 68 em cada freio 48, 50 pode variar e cada sapata de freio 48, 50 pode, portanto, incluir uma pluralidade de tramas 68 que se estendem geralmente paralelas entre si. As tramas 68 podem ser fixadas ao disco de freio 70 usando soldas ou outro meio de fixação convencional. Cada trama 68 pode ter uma extremidade 74 que define um recesso semicircular 76 configurado para receber um pino de ancoragem 46 correspondente. De acordo com um aspecto dos presentes ensinamentos, a extremidade oposta 78 de cada trama 68 pode ser configurada para acoplar rolamentos 58, 60 em uma de primeira e segunda posições radialmente deslocadas. Com referência à Figura 4, a extremidade 78 da trama 68 pode ser dividida em uma pluralidade de porções radialmente deslocadas, tais como porções 80, 82. Cada porção 80, 82 pode ser configurada para acoplar um rolamento 58, 60 e, deste modo, posicionar os rolamentos 58, 60 em posições ra-dialmente deslocadas correspondentes. Por exemplo, a trama 68 pode definir um ou mais recessos semicirculares 84, 86 configurados para receber rolamentos 58, 60, com cada porção 80, 82 incluindo um recesso 84, 86 correspondente. A extremidade 78 da trama 68 pode ainda definir uma borda que estende radialmente 88 que tem extremidades radialmente interna e externa 90, 92. Os recessos 84, 86 podem ser formados ao longo da borda 88 e podem estar localizados entre as extremidades 90, 92 da borda 88. Os recessos 84, 86 definem, cada um, pontos de acoplamento radialmente mais internos e radialmente mais externos 94, 96 e 98, 100, respectivamente, para os rolamentos 58, 60 e um ponto de acoplamento radialmente central 102, 104, respectivamente, aproximadamente em metade do caminho entre os pontos de acoplamento radialmente mais internos e externos 94, 96 e 98, 100 cor-respondentes. Com referência às Figuras 2-3, os rolamentos 58, 60 podem estar posicionados de modo que o rolamento 58 seja recebido dentro do recesso 84 da trama 68 da sapata de freio 48, enquanto que o rolamento 60 é recebido dentro do recesso 86 da trama 68 da sapata de freio 50. Como um resultado e com referência à Figura 4, a distância na sapata de freio 48 entre a extremidade radialmente interna 90 da borda 88 e o ponto de acoplamento radialmente central 102 da trama 68 de sapata de freio 48 e o rolamento 58 é diferente da distância na sapata de freio 50 entre a extremidade radialmente interna 90 da borda 88 e o ponto de acoplamento radialmente central 104 da trama 68 de sapata de freio 50 e o rolamento 60. Similarmente, a distância na sapata de freio 48 entre a extremidade radialmente externa 92 da borda 88 e o ponto de acoplamento radialmente central 102 da trama 68 da sapata de freio 48 e o rolamento 58 é diferente da distância na sapata de freio 50 entre a extremidade radialmente externa 92 da borda 88 e o ponto radialmente central de acoplamento 104 da trama 68 da sapata de freio 50 e o rolamento 60.
[0021] Nas modalidades ilustradas nas Figuras 2 e 3, as tramas 68 de cada sapata de freio 48, 50 são de construção idêntica, de modo que as tramas 68 e as sapatas de freio 48, 50 sejam permutáveis dentro do freio 40 ou 40'. Em particular, cada trama 68 contém recessos 84, 86, com o recesso 84 localizado radialmente para fora do recesso 86. Em uma modalidade alternativa, no entanto, a(s) trama(s) 68 das sapatas de freio 48, 50 - e, particularmente, o formato das extremidades 78 das tramas de freio 68 - podem diferir. Por exemplo, a(s) trama(s) 68 da sapata de freio (48) pode incluir apenas um dos recessos (84, 86), tal como o recesso radialmente externo (84), enquanto que a(s) trama(s) (68) da sapata de freio (50) inclui(em) o outro dos recessos 84, 86 - tal como o recesso radialmente interno 86.
[0022] O disco de freio 70 é fornecido para suportar as lonas de freio 72. O disco 70 é suportado sobre as tramas 68 e pode ter o formato arqueado. O disco 70 pode ser feito a partir de metais e ligas metálicas convencionais, incluindo aço.
[0023] As lonas de freio 72 são fornecidas para acoplamento por atrito com a superfície de frenagem 66 do tambor 42. As lonas 72 podem ser feitas a partir de materiais de atrito convencionais. As lonas de freio 72 estão localizadas sobre o disco de freio 70 e podem ser presas ao disco de freio 70 usando uma pluralidade de rebites ou outros elementos de fixação convencionais.
[0024] A mola de retorno 52 é fornecida para empurrar as sapatas de freio 48, 50 para uma posição de desacoplamento da superfície de frenagem 66 do tambor 42. As molas de retenção 54 são fornecidas para reter as sapatas de freio 48, 50 - e, particularmente, as tramas 68 - no(s) pino(s) de ancoragem 46. As molas 52, 54 são convencionais na técnica. As extremidades da mola 52 podem acoplar pinos (não mostrados) que se estendem a partir das tramas 68 das sapatas de freio 48, 50, enquanto que as extremidades da mola 54 se estendem através de aberturas correspondentes nas tramas 68 das sapatas de freio 48, 50.
[0025] O came 56, juntamente com os rolamentos 58, 60, consti tuem um conjunto de acionamento ou meio para mover as sapatas de freio 48, 50 entre as posições de acoplamento e desacoplamento da superfície de frenagem 66 do tambor 42. Na modalidade ilustrada, o came 56 compreende um Came em forma de "S" de lobo duplo que acopla os rolamentos 58, 60. O came 56 está conectado a uma extremidade de um eixo de comando de válvulas (não mostrado) e gira em torno de um eixo rotacional 106 que responde às forças impostas por um acionador de freio (não mostrado) sobre o eixo de comando de válvulas.
[0026] Os rolamentos 58, 60 são fornecidos para transferir as forças de acionamento de freio do came 56 para as sapatas de freio 48, 50. Os rolamentos 58, 60 são de seção transversal circular e estão configurados para serem recebidos dentro de recessos 84, 86 das tramas 68 formadas na extremidade 78 das sapatas 48, 50, respectivamente. Os rolamentos 58, 60 se acoplam às tramas 68 e ao came 56 e acompanham a superfície do came 56 à medida que ele gira, deste modo, fazendo com que as sapatas 48, 50 fiquem articuladas em torno de um eixo de articulação 108 (Figura 2) ou eixos 110, 112 (Figura 3) definidos no centro dos pinos de ancoragem 46. De acordo com a presente invenção, os rolamentos 58, 60 estão deslocados uns dos outros. Um plano 114 contém tanto o eixo 64 quanto o eixo rotacional 106 do came 56. Com referência à Figura 2, o plano 114 também pode conter o eixo de articulação 108 no centro do pino de ancoragem 46. Alternativamente, e com referência à Figura 3, em modalidades onde são usados múltiplos pinos de ancoragem 46, os eixos de articulação 110, 112 dos pinos de ancoragem 46 podem ser equidistantes do plano 114 sobre qualquer lado do plano 114. Outro plano 116 que contém o eixo rotacional 106 do came 56 se estende perpendicularmente ao plano 114. O centro do rolamento 58 está localizado sobre um lado do plano 116, enquanto que o centro do rolamento 60 está localizado sobre o outro lado do plano 116. Além disso, à medida que os rolamentos 58, 60 são deslocados uns dos outros, uma distância d1 entre o eixo 64 e o centro do rolamento 58 é diferente de uma distância d2 entre o eixo 64 e o centro do rolamento 60. Na modalidade ilustrada, a distância d1 é maior do que a distância d2. Similarmente, e com referência à Figura 2, uma distância d3 entre o centro do pino de ancoragem 46 (isto é, o eixo de articulação 108) e o centro do rolamento 58 é diferente de uma distância d4 entre o centro do pino de ancoragem 46 e o centro do rolamento 60. Na modalidade ilustrada, a distância d3 é maior do que a distância d4. Similarmente, e com referência à Figura 3, em um freio no qual as sapatas de freio 48, 50 estão montadas sobre pinos de ancoragem 46 separados centrados em pontos sobre qualquer lado do plano 114 e equidistantes do plano 114, a distância d5 entre o centro do pino de ancoragem 46 que suporta a sapata de freio 48 e o centro do rolamento 58 também é diferente da distância d6 entre o centro do pino de ancoragem 46 que suporta a sapata de freio 50 e o centro do rolamento 60. Embora as distâncias entre o pino ou pinos de ancoragem 46 e os rolamentos 58, 60 difiram na modalidade ilustrada, em determinadas modalidades as distâncias podem ser iguais, apesar da posição de deslocamento dos rolamentos, por exemplo, ao posicionar os dois pinos de ancoragem 46 na Figura 3 em uma relação de deslocamento correspondente. Embora as distâncias do(s) pino(s) de ancoragem 46 para os rolamentos 58, 60 nas Figuras 2 e 3 difiram, resultando em forças assimétricas dentro do freio 40 ou 40', o impacto é substancialmente menor do que as forças assimétricas já presentes no freio 40 ou 40' em virtude da ação dinâmica autoenergizante típica das sapatas de freio principais. A posição exata dos rolamentos 58, 60 pode ser adicionalmente otimizada para levar em conta o atrito nos deslocamento dos rolamentos.
[0027] Um freio 40 ou 40' de acordo com a invenção representa um aprimoramento quando comparado com os freios convencionais. Em particular, ao ajustar a posição dos rolamentos 58, 60 e deslocar os ro-lamentos 58, 60, o came 56 aplica forças de acionamento (representadas pelas setas 118, 120) aos rolamentos 58, 60 e sapatas de freio 48, 50 em direções perpendiculares ao plano 114 (e paralelo ao plano 116). Estas forças são substancialmente tangentes ao arco de articulação das sapatas de freio 48, 50 e, portanto, reduzem ou eliminam qualquer divergência entre a força efetiva de acionamento do freio e a força aplicada pelo came 56. Como um resultado, a tensão mecânica nas tramas das sapatas de freio 68 é reduzida, bem como o tempo de inatividade resultante e os custos de reparo resultantes de formação de fissuras na trama. A eficiência de acionamento do freio 40 ou 40' também é aumentada, permitindo uma redução no tamanho da câmara de ar para o aci- onador de freio e/ou o uso de lonas de freio 72 com menores coeficientes de atrito. O freio 40 ou 40' da invenção também permite um deslo-camento aumentado dos rolamentos 58, 60 e permite que as sapatas de freio 48, 50 se retraiam mais, deste modo, permitindo o uso de lonas de freio 72 mais espessas e melhorando a vida útil do freio 40 ou 40'.
[0028] Embora a invenção tenha sido mostrada e descrita com re ferência a uma ou mais modalidades particulares da mesma, será entendido por aqueles versados na técnica que podem ser feitas várias alterações e modificações sem se afastar do espírito e âmbito da invenção.

Claims (27)

1. Sapata de freio (48, 50) para freio de tambor (40, 40’) que compreende: uma primeira trama (68) que tem primeira e segunda extremidades (74, 78), a dita primeira extremidade (74) configurada para acoplar de modo articulado a uma aranha de freio (44) associada do dito freio de tambor (40, 40’); e um disco de freio (70) suportado sobre a dita primeira trama (68) caracterizada pelo fato de que a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) é configurada para acoplar um seguidor de came (58, 60) associado em uma de primeira e segunda posições radialmente deslocadas localizadas na dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68), o dito seguidor de came (58, 60) associado fazendo com que a dita sapata de freio (48, 50) se mova entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem associada (66).
2. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) define um recesso radialmente interno (86) configurado para receber o seguidor de came (58, 60) na dita primeira posição e um recesso radialmente externo (84) configurado para receber o seguidor de came (58, 60) na dita segunda posição.
3. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que os ditos recessos radialmente interno e externo (86, 84) são de formato semicircular.
4. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos ditos recessos ra-dialmente interno e externo (86, 84) está disposto entre um ponto radialmente mais interno (90) e um ponto radialmente mais externo (92) da dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68).
5. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que ambos os ditos recessos radialmente interno e externo (86, 84) estão dispostos entre o dito ponto radialmente mais interno (90) e o dito ponto radialmente mais externo (92) da dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68).
6. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a dita primeira posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma primeira distância (d3, d5) em relação a um eixo de articulação para a dita primeira extremidade (74) da dita primeira trama (68) e a dita segunda posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma segunda distância (d4, d6) em relação ao dito eixo de articulação, a dita primeira distância (d3, d5) diferente da dita segunda distância (d4, d6).
7. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o seguidor de came (58, 60) acopla um came associado (56) e a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita primeira posição localiza um centro do seguidor de came (58, 60) sobre um primeiro lado de um primeiro plano (116) que se estende perpendicularmente a um segundo plano (114) que contém um eixo rotacional (106) do came (56) e um eixo de articulação (108) da dita primeira extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita segunda posição localiza o seguidor de came (58, 60) sobre um segundo lado do dito primeiro plano (116).
8. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro plano (116) contém o dito eixo rotacional (106).
9. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o seguidor de came (58, 60) acopla um came associado (56) e a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita primeira posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma primeira distância (d1) em relação ao eixo central de uma abertura central (62) da aranha de freio (44) do freio de tambor (40, 40’), a abertura central (62) configurada para receber um eixo que se estende através da mesma ao longo do eixo central (64) e a dita segunda posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma segunda distância (d2) em relação ao eixo central (64), a dita primeira distância (d1) diferente da dita segunda distância (d2).
10. Sapata de freio (48, 50) para freio de tambor (40, 40’) que compreende: uma primeira trama (68) que tem primeira e segunda extremidades (74, 78), a dita primeira extremidade (74) configurada para se acoplar de modo articulado a uma aranha de freio (44) associada do dito freio de tambor (40, 40’); e, um disco de freio (70) suportado sobre a dita primeira trama (68), caracterizada pelo fato de que a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) define uma primeira e uma segunda porções radialmente deslocadas (82, 80), cada uma das ditas primeira e uma segunda porções (82, 80) configuradas para acoplar um seguidor de came (58, 60) associado que faz com que a dita sapata de freio (48, 50) se mova entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frenagem associada (66) e localiza o seguidor de came (58, 60) em uma de primeira e segunda posições radialmente deslocadas correspondentes.
11. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a dita primeira porção (82) da dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) define um recesso radialmente interno (86) configurado para receber o seguidor de came (58, 60) e a dita segunda porção (80) da dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) define um recesso radialmente externo (84) configurado para receber o seguidor de came (58, 60).
12. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que os ditos recessos radialmente interno e externo (86, 84) são de formato semicircular.
13. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos ditos recessos radialmente interno e externo (86, 84) está disposto entre um ponto ra-dialmente mais interno (90) e um ponto radialmente mais externo (92) da dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68).
14. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que ambos os ditos recessos radialmente interno e externo (86, 84) estão dispostos entre o dito ponto radialmente mais interno (90) e o dito ponto radialmente mais externo (92) da dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68).
15. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a dita primeira posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma primeira distância (d3, d5) em relação a um eixo de articulação para a dita primeira extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita segunda posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma segunda distância (d4, d6) em relação ao dito eixo de articulação, a dita primeira distância (d3, d5) diferente da dita segunda distância (d4, d6).
16. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o seguidor de came (58, 60) acopla um came associado (56) e a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita primeira posição localiza um centro do seguidor de came (58, 60) sobre um primeiro lado de um primeiro plano (116) que se estende perpendicularmente a um segundo plano (114) que contém um eixo rotacional (106) do came (56) e um eixo de articulação (108) da dita primeira extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita segunda posição localiza o seguidor de came (58, 60) em um segundo lado do dito primeiro plano (116).
17. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que o dito primeiro plano (116) contém o dito eixo rotacional (106).
18. Sapata de freio (48, 50), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o seguidor de came (58, 60) acopla um came (56) associada e a dita segunda extremidade (78) da dita primeira trama (68) e a dita primeira posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma primeira distância (d1) em relação a um eixo central (64) de uma abertura central (62) da aranha de freio (44) do dito freio de tambor (40, 40’), a abertura central (62) configurada para receber um eixo que se estende através do mesmo ao longo do dito eixo central (64), e a dita segunda posição localiza o seguidor de came (58, 60) em uma segunda distância (d2) em relação ao dito eixo central (64), a dita primeira distância (d1) diferente da dita segunda distância (d2).
19. Kit de Sapata de freio adaptado para uso em um freio de tambor (40, 40’) que compreende: uma primeira sapata de freio (48) que compreende: uma trama (68) que tem uma primeira e uma segunda extre-midades (74, 78) , a dita primeira extremidade (74) configurada para se acoplar de modo articulado a uma aranha de freio (44) associada do dito freio de tambor (40, 40’) e a dita segunda extremidade (78) configurada para acoplamento com um primeiro seguidor de came (58) associado através do qual a dita primeira sapata de freio (48) é movida entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frena- gem associada (66), a dita segunda extremidade (78) incluindo uma borda que se estende radialmente (88) tendo extremidades radialmente interna e externa (90, 92); e um disco de freio (70) suportado sobre a dita trama (68); uma segunda sapata de freio (50) que compreende: uma trama (68) que tem uma primeira e uma segunda extre-midades (74, 78) , a dita primeira extremidade (74) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) configurada para acoplar de modo articulado à aranha de freio (44) do dito freio de tambor (40, 40’) e a dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) configurada para acoplamento com um segundo seguidor de came (60) associado através do qual a dita segunda sapata de freio (50) é deslocada entre posições de acoplamento e desacoplamento com a superfície de frenagem (66), a dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) incluindo uma borda que se estende radialmente (88) tendo extremidades radialmente interna e externa (90, 92); e um disco de freio (70) suportado sobre a dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) caracterizado pelo fato de que as ditas tramas (68) das ditas primeira e segunda sapatas de freio (48, 50) são configuradas para acoplar um dos primeiro e segundo seguidores de came (58, 60) correspondentes de modo que uma distância entre a dita extremidade radialmente externa (92) da dita borda que se estende radialmente (88) a partir da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e um ponto radialmente central de acoplamento (102) entre a dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e o primeiro seguidor de came (58) é diferente de uma distância entre a dita extremidade radialmente externa (92) da dita borda que se estende radialmente (88) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e um ponto de acoplamento radialmente central (104) entre a dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e o segundo seguidor de came (60), e as ditas segundas extremidades (78) das ditas tramas (68) das ditas primeira e segunda sapatas de freio (48, 50) definem, cada uma, recessos radialmente interno e externo (86, 84) configurados para receber os primeiro e segundo seguidores de came (58, 60) correspondentes.
20. Kit de sapatas de freio, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o formato da dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) difere do formato da dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50).
21. Kit de Sapata de freio adaptado para uso em um freio de tambor (40, 40’) que compreende: uma primeira sapata de freio (48) que compreende: uma trama (68) que tem uma primeira e uma segunda extre-midades (74, 78) , a dita primeira extremidade (74) configurada para se acoplar de modo articulado a uma aranha de freio (44) associada do dito freio de tambor (40, 40’) e a dita segunda extremidade (78) configurada para acoplamento com um primeiro seguidor de came (58) associado através do qual a dita primeira sapata de freio (48) é movida entre posições de acoplamento e desacoplamento com uma superfície de frena- gem associada (66), a dita segunda extremidade (78) incluindo uma borda que se estende radialmente (88) tendo extremidades radialmente interna e externa (90, 92); e um disco de freio (70) suportado sobre a dita trama (68); uma segunda sapata de freio (50) que compreende: uma trama (68) que tem uma primeira e uma segunda extre-midades (74, 78) , a dita primeira extremidade (74) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) configurada para acoplar de modo articulado à aranha de freio (44) do dito freio de tambor (40, 40’) e a dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) configurada para acoplamento com um segundo seguidor de came (60) associado através do qual a dita segunda sapata de freio (50) é deslocada entre posições de acoplamento e desacoplamento com a superfície de frenagem (66), a dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) incluindo uma borda que se estende radialmente (88) tendo extremidades radialmente interna e externa (90, 92); e um disco de freio (70) suportado sobre a dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50), caracterizada pelo fato de que as ditas tramas (68) das ditas primeira e segunda sapatas de freio (48, 50) são configuradas para acoplar um dos primeiro e segundo seguidores de came (58, 60) correspondentes de modo que uma distância entre a dita extremidade radialmente externa (92) da dita borda que se estende radialmente (88) a partir da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e um ponto radialmente central de acoplamento (102) entre a dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e o primeiro seguidor de came (58) é diferente de uma distância entre a dita extremidade radialmente externa (92) da dita borda que se estende radialmente (88) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e um ponto de acoplamento radialmente central (104) entre a dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e o segundo seguidor de came (60), e um formato da dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) é idêntico a um formato da dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50).
22. Kit de sapata de freio, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma da dita primeira sapata de freio (48) e dita segunda sapata de freio (50) compreende ainda uma lona de freio (72) disposta sobre o dito disco de freio (70) da dita pelo menos uma sapata de freio (48, 50).
23. Kit de sapata de freio, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que os ditos recessos radialmente interno e externo (86, 84) são de formato semicircular.
24. Kit de sapata de freio, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos ditos recessos ra-dialmente interno e externo (86, 84) na dita primeira sapata de freio (48) está disposto entre as ditas extremidades radialmente interna e externa (90, 92) da dita extremidade que se estende radialmente (88) da dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48).
25. Kit de sapatas de freio, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que ambos os recessos radialmente interno e externo (86, 84) na dita primeira sapata de freio (48) estão dispostos entre as ditas extremidades radialmente interna e externa (90, 92) da dita borda radialmente estendida (88) da dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48).
26. Kit de sapata de freio, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o dito ponto radialmente central de aco-plamento (102) entre a dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e o primeiro seguidor de came (58) localiza o primeiro seguidor de came (58) em uma primeira distância (d3, d5) em relação a um eixo de articulação para a dita primeira extremidade (74) da dita trama (68) e a dita primeira sapata de freio (48) e o dito ponto de acoplamento radialmente central (104) entre a dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e o segundo seguidor de came (60) localiza o segundo seguidor de came (60) em uma segunda distância (d4, d6) em relação a um eixo de articulação para a dita primeira extremidade (74) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50), a dita primeira distância (d3, d5) diferente da dita segunda distância (d4, d6).
27. Kit de sapata de freio, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o primeiro seguidor de came (58) acopla um came (56) e a dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e o segundo seguidor de came (60) acopla o came (56) e a dita segunda extremidade (78) da dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e o dito ponto de acoplamento radialmente central (102) entre a dita trama (68) da dita primeira sapata de freio (48) e o primeiro seguidor de came (58) localiza o primeiro seguidor de came (58) em uma primeira distância (d1) em relação a um eixo central (64) de uma abertura central (62) da aranha de freio (44) do dito freio de tambor (40, 40’), a dita abertura central (62) configurada para receber um eixo que se estende através do mesmo ao longo do dito eixo central (64) e o dito ponto de acoplamento radialmente central (104) entre a dita trama (68) da dita segunda sapata de freio (50) e o segundo seguidor de came (60) localiza o segundo seguidor de came (60) em uma segunda distância (d2) em relação ao dito eixo central (64), a dita primeira distância (d1) diferente da dita segunda distância (d2).
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