BR112015027011B1 - Enrolador para receber e enrolar um tecido depapel em um rolo; máquina para fabricar papel para fabricar tecido de papel e método para enrolar um tecido de papel para formar um rolo - Google Patents

Enrolador para receber e enrolar um tecido depapel em um rolo; máquina para fabricar papel para fabricar tecido de papel e método para enrolar um tecido de papel para formar um rolo Download PDF

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enrolador para enrolar tecido de papel em rolo e método para enrolar tecido de papel de modo a se formar um rolo a invenção refere-se a um enrolador (2) para receber e enrolar em um rolo (3) um tecido de papel (w) que chega de um cilindro de secagem (17) em uma máquina de fabricar papel (1). o enrolador (2) compreende um carrretel (4) montado de modo a poder girar no qual um tecido de papel (w) pode ser enrolado de modo a se produzir um rolo de papel (3) de diâmetro crescente, e uma correia flexível contínua (5) montada para rotação ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada, de modo que a correia flexível (5) forme um enlace. a correia flexível (5) é posicionada em adjacência ao carrretel (4) de modo a pôr o tecido de papel (w) de encontro ao carrretel (4) durante o enrolamento, de modo que a correia flexível (5) seja defletida da trajetória de deslocamento predeterminada. de acordo com a invenção, a correia flexível contínua (5) compreende um material eletricamente condutor de modo que a eletricidade estática na correia flexível (5) seja dissipada da correia flexível (5). a invenção refere-se também a uma máquina de fabricar papel na qual o enrolador (2) da invenção é utilizado e a um método para enrolar um tecido de papel (w).

Description

ENROLADOR PARA RECEBER E ENROLAR UM TECIDO DEPAPEL EM UM ROLO; MÁQUINA PARA FABRICAR PAPEL PARA FABRICAR TECIDO DE PAPEL E MÉTODO PARA ENROLAR UM TECIDO DE PAPEL PARA FORMAR UM ROLO CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a um enrolador para enrolar um tecido de papel em um rolo e a um método para enrolar um tecido de papel de modo a se formar um rolo.
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA
[0002] Em uma máquina de fabricar papel, o tecido pronto-seco é levado até um enrolador e enrolado em um carretel até se obter um rolo de papel. Isto é frequentemente feito em um enrolador do tipo de Pope no qual o tecido de papel fica disposto sobre e é acionado por um cilindro de sustentação cuja velocidade periférica é igual à do tecido de papel. Exemplos de tal enrolador do tipo de Pope são revelados, por exemplo, na patente US 3.743.199 e na patente US 5.251.835. Em tais enroladores, o rolo de papel forma um passe com o cilindro de sustentação e uma carga é aplicada no passe. De modo a se assegurar que o rolo de papel que é formado seja substancialmente uniforme, a pressão no passe deve ser controlada. Quando a pressão do passe não puder ser controlada o suficiente, isto pode resultar em rolos de papel nos quais o papel não foi enrolado de maneira uniforme. Isto pode afetar também as propriedades do papel. Especialmente tecidos de papel podem ser particularmente sensíveis a este problema.
[0003] De modo a se assegurar um enrolamento uniforme, foi sugerido, na patente US 5.901.918, por exemplo, que o cilindro de sustentação seja substituído por um elemento flexível tal como uma correia, de modo que tecido de papel receba o contato do elemento flexível de encontro ao carretel durante o enrolamento.
[0004] Em um enrolador da espécie descrita na patente US 5.901.918, isto é, um enrolador no qual um elemento flexível tal como uma correia é utilizado é importante que o tecido de papel venha a aderir apropriadamente à correia de modo que não se torne desestabilizado, o que pode levar a desvios ou pregas no tecido. Ao mesmo tempo o tecido não deve aderir de maneira forte demais à correia uma vez que isso pode levar a dificuldades na transferência do tecido de papel ao carretel. De modo a se assegurar um gral apropriado de aderência do tecido à correia foi sugerido na patente US 7.398.943 que a eletricidade estática de pelo menos um da correia e do tecido de papel seja medida por uma sonda de medição estática e que pelo menos um aparelho de indução estática seja utilizado. O aparelho de indução estática deve ser então utilizado para induzir uma carga estática em pelo menos um da correia flexível contínua e do tecido de papel. De acordo com a patente ‘943, a diferença de carga estática entre o tecido e a correia deve ser de pelo menos 6kV ou mais de modo a se evitar manejo precário do tecido. Entretanto, a patente ‘943 afirma também que a diferença de carga estática deve ser mantida abaixo de 20kV de modo a se evitarem dificuldades em conexão com a transferência do tecido da correia para o carretel.
[0005] É o objeto da presente invenção prover uma correia de enrolador com controle aperfeiçoado da aderência do tecido de papel à correia de modo que o enrolamento possa ser executado de maneira controlada.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0006] O objeto da invenção é alcançado pelo enrolador inventivo para receber e enrolar em um rolo um tecido de papel que chega de um cilindro de secagem em uma máquina de fabricar papel. O enrolador da invenção compreende um carretel montado de modo a poder girar, no qual um tecido de papel pode ser enrolado de modo a se produzir um rolo de papel de diâmetro crescente e uma correia flexível contínua montada para rotação ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada de modo que a correia flexível forme um enlace. A correia flexível é posicionada em adjacência ao carretel de modo a engatar o tecido de papel contra ao carretel durante o enrolamento, de modo que a correia flexível seja defletida da trajetória de deslocamento predeterminada quando um rolo de papel é formado no carretel. Em princípio, a correia flexível será defletida em um grau com relação à quantidade de material de papel enrolada no carretel, mas a deflexão pode ser mantida constante ou mantida dentro de limites predeterminados se a distância entre o carretel e a trajetória predeterminada da correia for aumentada à medida que aumenta o diâmetro do rolo de papel.
[0007] De acordo com a invenção, a correia flexível contínua compreende um material eletricamente condutor, de modo que a eletricidade estática na correia flexível é dissipada para longe da correia flexível.
[0008] Em uma modalidade da invenção, a correia flexível é um tecido urdido que é permeável ao ar e tem uma pluralidade de fios de urdidura e uma pluralidade de fios de trama entrelaçados com a pluralidade de fios de trama e no qual pelo menos alguns dos fios são eletricamente condutores e de preferência pelo menos alguns dos fios de trama são eletricamente condutores.
[0009] Em ainda outra modalidade da invenção, a correia flexível é uma correia de conexão em espiral que é permeável ao ar e que compreende elementos eletricamente condutores que foram inseridos na correia de conexão em espiral e se estendem na direção mecânica transversal.
[0010] Em modalidades vantajosas da invenção, o enrolador compreende também um sensor de deflexão montado em adjacência à correia flexível e que é disposto de modo a medir o grau de deflexão da correia flexível a partir da trajetória de deslocamento predeterminada; um atuador para posicionar o carretel e a correia flexível com relação um à outra de modo a se fazer variar o grau de deflexão da correia flexível; e um controlador conectado ao sensor de deflexão e ao atuador para controlar o grau de deflexão da correia flexível à medida que aumenta o diâmetro do rolo de papel.
[0011] Em modalidades que utilizam uma correia flexível que é permeável ao ar, o enrolador pode compreender também uma fonte de subpressão localizada no interior do enlace da correia flexível.
[0012] A invenção pode ser utilizada, por exemplo, em uma máquina de fabricar papel para fabricar tecido de papel e que compreende um cilindro de secagem Yankee e uma lâmina raspadora disposta para encrespar um tecido de papel a partir da superfície do cilindro de secagem Yankee e na qual, a jusante do cilindro de secagem Yankee, a máquina de fabricar papel compreende também um enrolador de acordo com a invenção.
[0013] A invenção refere-se também a um método para enrolar um tecido de papel de modo a se formar um rolo. O método da invenção compreende as etapas de: encaixar uma correia flexível contínua de encontro a um carretel; mover a correia flexível contínua ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada; girar o carretel de modo que a superfície do carretel se mova juntamente com a correia flexível e forme um passe com a correia flexível; e fazer avançar o tecido de papel para dentro do passe e direcionar o tecido em volta do carretel de modo a se formar um rolo de diâmetro crescente. No método da invenção, a correia flexível contínua é uma correia que compreende um material eletricamente condutor de modo que a eletricidade estática na correia flexível contínua seja dissipada para longe da correia flexível contínua.
[0014] Nas modalidades do método da invenção, o tecido de papel é primeiro encrespado a partir de um cilindro de secagem Yankee e em seguida transportado até a correia flexível contínua de modo a ser enrolado até se obter um rolo.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[0015] A Figura 1 é uma vista lateral esquemática de uma parte de um enrolador do tipo ao qual se refere a presente invenção.
[0016] A Figura 2 é uma vista lateral de um enrolador colocado na extremidade seca de uma máquina de fabricar papel.
[0017] A Figura 3 é uma vista lateral semelhante à Figura 2, mas em maior escala e que mostra alguns detalhes em uma modalidade da presente invenção.
[0018] A Figura 4 é uma vista lateral esquemática de uma parte de uma máquina de fabricar papel com um layout diferente e na qual o enrolador da invenção pode ser utilizado.
[0019] A Figura 5 é uma vista lateral semelhante à Figura 5, mas com um layout alternativo.
[0020] A Figura 6 mostra esquematicamente, e de cima, uma primeira modalidade de uma correia para utilização na presente invenção.
[0021] A Figura 7 mostra, esquematicamente e de cima, uma segunda modalidade de uma correia para utilização na presente invenção.
[0022] A Figura 8 é uma vista lateral da correia da Figura 7.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0023] Com referência à Figura 1 e à Figura 2, é mostrado um enrolador 2, que é disposto para receber e enrolar em um rolo 3 um tecido de papel W que chega de um cilindro de secagem 17 em uma máquina de fabricar papel. O enrolador 2 é um carretel de correia 2 que compreende um carretel 4 montado de modo a poder girar e no qual um tecido de papel W pode ser enrolado de modo a se produzir um rolo de papel de diâmetro crescente e uma correia flexível contínua 5 montada para rotação ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada de modo que a correia flexível 5 forme um enlace. A correia flexível 5 é posicionada em adjacência ao carretel 4 de modo a engatar o tecido de papel W contra o carretel 4 durante o enrolamento, de modo que a correia flexível 5 seja defletida da trajetória de deslocamento predeterminada quando um rolo de papel 3 é formado, isto é, quando o rolo de papel 3 começa a acumularse no carretel. Evidentemente, uma vez que o tecido W tiver começado a ficar enrolado no carretel 4 e formar um rolo de papel 3 no carretel 4, um novo tecido de papel que chega será posto em contato de encontro ao carretel 4 através do rolo de papel 3 que está sendo formado no carretel 4. No contexto deste pedido de patente e de qualquer patente concedida neste pedido de patente, a expressão “engatar o tecido contra o carretel” deve ser assim entendida como incluindo o caso no qual o tecido que chega ao ponto de passe C é engatado pela correia flexível 5 de encontro ao rolo de papel 3 que está sendo formado no carretel 4. No contexto desde pedido de patente e de qualquer patente concedida com base neste pedido de patente, a expressão “engatar o tecido contra o carretel” deve ser assim entendida como incluindo o caso no qual o tecido que chega ao ponto de passe C é engatado pela correia flexível 5 de encontro ao rolo de papel 3 que é enrolado no carretel 4. O novo tecido de papel que chega ao ponto de passe C é engatado de encontro ao carretel 4 e por qualquer rolo de papel 3 já formado no carretel 4. De modo que o tecido de papel W tenha o grau correto de aderência à correia flexível 5, foi sugerido anteriormente na patente US 7 398 943 que a eletricidade estática de pelo menos um da correia e do tecido de papel seja medida por uma sonda de medição estática e que um ou vários aparelhos de indução estática sejam utilizados e que diferença de carga estática entre o tecido e a correia deva ser mantida na faixa de 6kV – 20kV. Tal método pode alcançar sua finalidade, mas os inventores verificaram que o método conhecido anteriormente não é ótimo para obter um grau correto de aderência do tecido de papel W à correia flexível 5. A operação torna-se dependente da confiabilidade da sonda de medição e do aparelho de indução ou dos aparelhos de indução. Um problema é que a eletricidade estática na correia flexível 5 ou no tecido de papel W pode levar a descargas elétricas não controladas que perturbam o funcionamento da sonda de medição e/ou do(s) aparelho(s) de indução. Além do mais, se o enrolamento for executado em um ambiente com grandes quantidades de poeira no ar, isto pode perturbar também o funcionamento da sonda de medição e do aparelho de indução ou dos aparelhos de indução. Particularmente nos casos em que o tecido de papel W foi encrespado a partir de um cilindro de secagem, como, por exemplo, um cilindro de secagem Yankee, pode haver grandes quantidades de poeira no ar uma vez que a operação de encrespamento gera grandes quantidades de poeira que enchem o ar na extremidade seca da máquina onde o carretel 2 fica localizado. Mesmo sem um aparelho de indução estática, a correia pode tornar-se carregada com eletricidade estática devido ao atrito entre a correia e os rolos de guia que são utilizados para guiar a correia em seu circuito, mas o nível real da eletricidade estática pode variar consideravelmente, o que pode levar a variação na aderência do tecido de papel à correia. Os inventores verificaram que, de maneira geral, mais eletricidade estática parece ser gerada devido ao atrito quando o nível de secura do tecido de papel é elevado.
[0024] Portanto, os inventores verificaram que o tecido de papel W deve ser fabricado de modo a aderir corretamente à correia sem se contar com sondas de medição para eletricidade estática e/ou com aparelhos de indução estática.
[0026] Em vez de aparelhos de indução estática, a presente invenção utiliza uma correia flexível contínua 5 que compreende um material eletricamente condutor de modo que a eletricidade estática na correia flexível 5 seja dissipada da correia flexível 5. Desta maneira, a eletricidade estática pode ser dissipada da correia flexível e do tecido de papel. Consequentemente, o nível da carga estática será baixo ou zero e pode ser desconsiderado. Isto significa que a carga estática é previsível (uma vez que é zero ou pequena demais para ter importância) e que não haverá variações substanciais na carga estática que poderiam levar a variações na aderência do tecido de papel W à correia flexível 5.
[0027] Em vez de se obter aderência por meio da diferença na carga estática, a aderência do tecido de papel à correia flexível deve ser obtida por dispositivos que não dependem do equipamento eletrônico que pode ser perturbado pela eletricidade estática na correia flexível ou no tecido de papel. Uma solução pode ser a de utilizar uma correia flexível 5 que seja substancialmente impermeável e tenha uma superfície uniforme para que o tecido de papel W venha aderir à correia flexível 5 devido à superfície uniforme da correia flexível 5. Sobre a superfície uniforme da correia flexível 5, pode ser colocado um material eletricamente condutor. Por exemplo, se a correia flexível 5 for uma correia de poliuretano, fios eletricamente condutores delgados podem ser embutidos na superfície da correia flexível uniforme.
[0028] Em modalidades preferidas da invenção, contudo a correia flexível contínua 5 é uma correia que é permeável ao ar. Tal solução é vantajosa uma vez que a aderência do tecido de papel W pode ser mantida de maneira segura em um nível apropriado por meio de aparelhos de sucção dispostos no interior do enlace da correia flexível 5, que pode ser acionada com base na experiência prática.
[0029] É mostrada na Figura 6 uma modalidade de correia flexível permeável 5. A correia flexível 5 que é mostrada na Figura 6 é um tecido urdido com uma pluralidade de fios de urdidura 32 que se estende na direção de máquina (a direção MD na Figura 6) e uma pluralidade de fios de trama 33 que se estendem na direção transversal de máquina (a direção CD na Figura 6), e que são entrelaçados com a pluralidade de fios de urdidura 32. Pelo menos alguns dos fios 32, 33 são eletricamente condutores. De preferência, são alguns dos fios de trama 33 (isto é, os fios que se estendem na direção transversal de máquina) que são eletricamente condutores. De maneira adequada, cada quarto fio de trama ou cada quinto fio de trama 33 é eletricamente condutor. Entretanto, é também concebível que cada segundo fio de trama 33 seja eletricamente condutor ou que todos os fios de trama 33 sejam eletricamente condutores. São também concebíveis modalidades nas quais um ou vários fios de urdidura 32 que se estendem na direção de máquina sejam eletricamente condutores. Deve ficar entendido que a correia flexível 5 da Figura 6 é permeável ao ar, de modo que um aparelho de sucção (um rolo de sucção, por exemplo) ou uma caixa de insuflação possa atuar através da correia flexível de modo a aspirar um tecido de papel de encontro à correia flexível 5.
[0030] Um exemplo de correia de pano com fios eletricamente condutores é revelado na patente norte americana No. 6790796 e um pano substancialmente de acordo com a patente pode se concebivelmente utilizado como uma correia flexível em um enrolador de acordo com a presente invenção.
[0031] É mostrada na Figura 7 e na Figura 8 outra modalidade possível de correia flexível 5 adequada. A correia de conexão em espiral pode ter uma estrutura que é de uma espécie substancialmente conforme revelado no documento WO 2008/157223 A1. A correia de conexão em espiral 5 da Figura 7 da Figura 8 pode compreender enrolamentos em espiral 34 que são interconectados por uma pluralidade de pinos paralelos 35. Elementos eletricamente condutores 36 foram inseridos na correia de conexão em espiral e se estendem na direção transversal de máquina. Deve ficar entendido que a correia flexível 5 da Figura 7 e da Figura 8 é permeável ao ar de modo que um aparelho de sucção (um rolo de sucção, por exemplo) ou uma caixa de insuflação possa atuar através da correia flexível de modo a aspirar um tecido de papel de encontro à correia flexível 5.
[0032] A função do enrolador 2 da invenção será agora explicada mais detalhadamente com referência aos desenhos.
[0033] Com referência à Figura 1, pode se ver que, em modalidades vantajosas da invenção, o enrolador 2 pode compreender opcionalmente um sensor de deflexão 6 montado em adjacência à correia flexível 5 e que é disposto para medir o grau de deflexão da correia flexível 5 a partir da trajetória de deslocamento predeterminada. Em princípio, a correia flexível 5 será defletida durante o enrolamento em um grau com relação a quantidade de papel enrolada no carretel 4 (isto é, em um grau com relação ao diâmetro crescente do rolo de papel 3 que está sendo formado no carretel 4), mas a deflexão pode ser mantida constante ou dentro de limites predeterminados se a distância entre o carretel 4 e a trajetória de deslocamento da correia flexível for ajustada à medida que o rolo de papel 3 aumenta. O carretel 4 pode ficar disposto em carros 9, de preferência um carro 9 em cada lado da máquina (isto é, em cada extremidade axial de um carretel 4). O enrolador 2 pode compreender também um atuador 7 para posicionar o carretel e a correia flexível 5 um com relação à outra de modo a se variar o grau de deflexão da correia flexível 5 e controlador 8 conectado ao sensor de deflexão 6 e ao atuador 7 para controlar o grau de deflexão da correia flexível 5 à medida que o diâmetro do rolo de papel 3 aumenta. A função de tal disposição foi descrita em detalhe na patente US 5.901.918 e exatamente o mesmo método de controle pode ser aplicado à presente invenção. O princípio básico é o de que, à medida que o diâmetro do rolo de papel 3 aumenta, o rolo de papel 3 defletirá a correia flexível 5 de sua trajetória de deslocamento, e, na Figura 1, o grau de deflexão é indicado por “D”. A deflexão é detectada pelo sensor de deflexão 6, que pode ser um sensor de laser. A deflexão D detectada gera um sinal que é transmitido para um controlador 8, que pode ser um computador, por exemplo. O controlador 8 é programado para manter a deflexão D a um nível predeterminado ou dentro de limites predeterminados. Quando a deflexão D real se desvia do valor ou faixa predeterminada, o controlador 8 faz com que o atuador 7 atue para ajustar o posicionamento do carretel 4 e da correia flexível 5 um com relação à outra. Isto pode ser feito, por exemplo, fazendo-se com que o atuador 7 mova o carretel 4 ao longo de trilhos 20 (ver a Figura 2) para longe da correia flexível 5 até que a deflexão D da correia flexível 5 tenha atingido um valor aceitável. Desta maneira, a pressão no ponto de contato C entre a correia flexível 5 e o rolo de papel 3 pode ser controlada.
[0034] A utilização de um sensor de deflexão 6 e do controlador 8 é muito vantajosa, mas são também concebíveis modalidades nas quais estes elementos não são utilizados.
[0035] Com referência à Figura 2, pode se ver que o enrolador 2 pode ser uma peça de uma máquina de fabricar papel 1, que compreende um cilindro de secagem 17 que pode ser um cilindro Yankee a partir do qual o tecido de papel é encrespado por uma lâmina raspadora 27 conforme é sabido na técnica. O cilindro Yankee pode ser aquecido internamente por vapor e pode ser um cilindro Yankee de ferro fundido ou pode ser um cilindro Yankee de aço soldado. O tecido de papel W que foi encrespado a partir da superfície quente do cilindro de secagem 17 pode ser opcionalmente levado a passar através de uma calandra 24 e/ou um aparelho de medição 23, que é disposto para medir propriedades tais como, por exemplo, o peso base ou o conteúdo de sólidos secos. Na modalidade da Figura 2, o tecido de papel W é então levado a passar em um estirador aberto até a correia flexível 5 do enrolador 2. O número de referência 16 indica um rolo de guia que é utilizado para guiar o tecido de papel. O tecido atinge a correia flexível 5 em um ponto de contato P que é localizado na extremidade do estirador aberto. Onde o tecido W encontra a correia flexível 5, pode ser obtido um espaço em forma de cunha WS.
[0036] Conforme pode ser visto na Figura 2, a correia flexível 5 pode ser guiada em seu circuito por rolos de guia internos 10, 12, 13, 14 e opcionalmente também por um ou vários rolos de guia externos 15. Na Figura 2, pode se ver também que o enrolador 2 pode compreender um suporte por colunas substancialmente verticais 18. As colunas 18 podem sustentar vigas de sustentação inferiores paralelas 19 que podem portar trilhos 20, trilhos nos quais o carro 9 do carretel 4 pode ser conduzido. As colunas 18 sustentam também vigas paralelas superiores 21 com trilhos 22 nos quais os carretéis 4 podem ser sustentados. O trilho superior pode funcionar assim para armazenar novos carretéis 4. Quando um novo rolo de papel 3 tiver sido completamente enrolado em seu carretel 4, um novo carretel 4 pode ser tirado do trilho superior 22, conforme é sabido na técnica.
[0037] Na Figura 2 pode se ver também que uma fonte de subpressão 11, tal como uma caixa de insuflação ou uma caixa de sucção pode ser colocada no interior do enlace da correia flexível 5. Deve ficar entendido que pode ser utilizada uma ou várias fontes de subpressão 11. Por exemplo, pode haver uma, duas ou três caixas de insuflação colocadas uma depois das outras na direção de máquina. Pode haver também mais de três caixas de insuflação (ou caixas de sucção) no interior do enlace da correia flexível 5. Em vez de caixas de insuflação ou caixas de sucção podem ser utilizados rolos de sucção. Caixas de insuflação e/ou caixas de sucção podem ser também utilizadas em combinação com um ou vários rolos de sucção para atuar através da correia flexível 5 (que é então permeável ao ar).
[0038] Será feita agora referência à Figura 3. Na Figura 3, pode se ver que, no ponto de contato P onde o tecido de papel W encontra a correia flexível 5, o rolo de guia 10 para a correia flexível 5 é um rolo de sucção 10 com uma zona de sucção 10c que é localizada na área do ponto de contato P. Por meio da subpressão no rolo de sucção 10, o tecido de papel será levado a aderir à correia flexível 5 quando a correia flexível 5 for permeável ao ar. A zona de sucção 10c do rolo 10 também ajudará a remover o ar que foi arrastado pelo tecido ou pela correia flexível para dentro do espaço ou vão em forma de cunha WS entre o tecido W e a correia flexível 5. Na Figura 3, pode ser ver também que o rolo de guia 12 que precede o ponto o rolo de papel 4 encontra a correia flexível 5 pode ser também um rolo de sucção e que tem uma zona de sucção 12c. Com referência à Figura 3, pode se ver também como um defletor de ar 25 pode ser colocado no ou em adjacência ao vão em forma de cunha WS para impedir que o ar na camada de limite arrastado pelo tecido de papel W ou pela correia flexível 5 fique entre o tecido de papel W e a correia flexível 5. Tal defletor de ar 25 pode ser vantajoso, mas é opcional para a presente invenção. São possíveis modalidades sem tal defletor de ar. Se for utilizado tal defletor de ar 25, ele pode ser disposto de modo que possa ser retirado da posição ativa e colocado na posição inativa em afastamento do vão em forma de cunha WS. Para se obter esta funcionalidade, o defletor de ar 25 pode ser montado em um retentor que pode ser movido para longe do vão em forma de cunha (ou na direção do vão em forma de cunha) por um ou vários cilindros hidráulicos ou pneumáticos ou algum outro atuador.
[0039] Com referência à Figura 3, pode se ver também como um defletor de ar 26 adicional pode ser colocado em adjacência à correia flexível 5 em um ponto que fica localizado a uma distância do ponto de contato P onde o tecido de papel W encontra a correia flexível 5. Este defletor de ar 26 adicional é inteiramente opcional. Se for utilizado tal defletor de ar 26 adicional, ele pode servir para desviar o ar da camada de limite da correia flexível 5 e provocar um fluxo de ar na direção desejada. Tal fluxo de ar pode ser utilizado para conduzir a poeira para longe da área do enrolador.
[0040] Deve ficar entendido que os rolos de guia 10,12 não têm necessariamente rolos de sucção, eles podem ser também rolos maciços. O rolo de guia 10 da Figura 2 e da Figura 3 pode ser também um rolo que tem uma zona de sucção apenas em uma extremidade axial do rolo, mas que é de outra maneira um rolo maciço. Uma zona de sucção que é localizada apenas na extremidade axial do rolo 10 pode ser útil para rosqueamento pela ponta.
[0041] Quando a correia flexível é permeável ao ar, fontes de subpressão tais como rolos de sucção 10, 12, caixas de sucção ou caixas de insuflação 11 podem atuar através da correia flexível 5 de modo que tecido de papel seja levado a aderir à correia flexível 5. A experiência mostrou que tal disposição produz uma aderência segura do tecido de papel W à correia. Quando a eletricidade estática na correia é dissipada da correia uma vez que a correia é eletricamente condutora, é menos provável que a eletricidade estática provoque flutuações imprevisíveis na aderência do tecido à correia flexível.
[0042] Quando a correia flexível é um tecido urdido com fios eletricamente condutores, conforme mostrado na Figura 6, os fios eletricamente condutores farão com que a eletricidade estática se dissipe da correia flexível 5 e do tecido de papel W que está em contato com a correia flexível 5.
[0043] Quando a eletricidade estática é dissipada da correia, isto também reduz o risco de que descargas súbitas de energia elétrica provoquem distúrbios no funcionamento no sensor de deflexão 6, no controlador 8 e no atuador 7. Uma vez que tal equipamento pode compreender componentes eletrônicos que podem ser afetados por descargas elétricas. Portanto, a utilização de uma correia flexível que é eletricamente condutora contribui para um funcionamento mais seguro desses componentes. Consequentemente, o controle da operação de enrolamento é aperfeiçoado. Este resultado é obtido independentemente do controle aperfeiçoado da aderência do tecido que é também obtido.
[0044] Com referência à Figura 4 pode se ver que o enrolador da invenção pode ser também utilizado em uma máquina de fabricar papel na qual um cilindro de secagem Yankee é precedido de um cilindro de secagem através do ar 28, isto é, um cilindro TAD 28. Na configuração da Figura 4, um arame TAD é disposto para transportar o tecido W por sobre o cilindro TAD 28 e o arame TAD 29 é guiado por rolos de guia 37. Um rolo de prensa 36 disposto dentro do enlace do arame TAD 29 forma um passe com o cilindro Yankee 17. O passe formado pelo rolo de prensa 38 e pelo cilindro Yankee 17 funciona como um passe de transferência no qual o tecido de papel W (especialmente um tecido de papel em folha) é transferido para o cilindro Yankee 17. O cilindro TAD 28 pode ter um capuz 30. O ar quente utilizado para secar o tecido de papel pode ser produzido (por exemplo) por um queimador (não mostrado na Figura 4) e um ventilador (não mostrado na figura) pode ser utilizado para forçar o ar quente para dentro do capuz. O ar quente é retirado através do tecido transportado no arame 29 e através do cilindro 28.
[0045] É mostrada na Figura 5 uma máquina substancialmente semelhante à máquina da Figura 4. A máquina de acordo com a Figura 5 difere da máquina de acordo com a Figura 4 no sentido de que o cilindro TAD 28 é colocado em uma posição diferente.
[0046] Quando é utilizado um cilindro de secagem através do ar 28, o ar quente não tem necessariamente que fluir do capuz 30 até o cilindro TAD 28. Em vez disso, pode ocorrer que o ar quente flua do cilindro TAD 28, através do tecido de papel e para dentro do capuz 20.
[0047] Deve ficar entendido que, na configuração da Figura 2, na configuração da Figura 4 e na configuração da Figura 5, há uma seção de formação que não é mostrada.
[0048] Deve ficar agora entendido que o método da invenção para enrolar um tecido de papel W em um rolo de papel compreende as etapas de colocar uma correia flexível contínua 5 de encontro a um carretel 4 e mover a correia flexível contínua 5 ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada. O carretel 4 é gerado de modo que a superfície do carretel 4 se mova juntamente com a correia flexível 5 e forme um passe com a correia flexível 5. O tecido de papel W é levado a avançar para dentro do passe e direcionado em volta do carretel 4 de modo a se formar um rolo 3 de diâmetro crescente. Uma vez que a correia flexível contínua 5 compreende um material eletricamente condutor, a eletricidade estática na correia flexível contínua 5 é dissipada da correia flexível contínua 5. Na Figura 1, o passo pode ser representado pelo ponto de contato C entre a correia flexível 5 e o rolo de papel 3.
[0049] São concebíveis modalidades nas quais o tecido de papel é produzido inteiramente sem encrespamento, por exemplo se apenas o cilindro de secagem que é utilizado for um cilindro de secagem através do ar. Entretanto, a invenção é especialmente valiosa nos casos em que o tecido de papel W tenha sido primeiro encrespado de um cilindro de secagem Yankee e em seguida transportado até a correia flexível contínua 5 de modo a se enrolado em um rolo 3, uma vez que o encrespamento produz muita poeira e a utilização de indutores estáticos é mais difícil em tais circunstâncias.
[0050] Deve ficar entendido que, quando a eletricidade estática é dissipada da correia flexível 5 por meio de materiais ou elementos eletricamente condutores na correia flexível 5 isto também fará com que também a eletricidade estática seja dissipada do tecido de papel W uma vez que o tecido de papel W está em contato com a correia flexível 5. A eletricidade estática na correia flexível 5 será evidentemente descarregada no chão quando a correia flexível 5 entrar em contato com objetos de metal tais como rolos que são articulados na armação da máquina de fabricar papel.
[0051] A utilização de uma correia flexível que compreende ou é feita de material eletricamente condutor pode levar assim à obtenção de uma aderência mais estável e previsível do tecido de papel à correia flexível. Este é especialmente o caso quando a correia flexível é permeável ao ar e fontes de subpressão foram colocadas dentro do enlace dentro da correia flexível (isto é, quando pelo menos uma fonte de subpressão tiver sido colocada dentro do enlace da correia flexível 5 e em adjacência à correia flexível 5 de modo que ela possa atuar através da correia flexível 5).
[0052] Independentemente da aderência do tecido de papel à correia flexível, a utilização de uma correia flexível que compreende um material eletricamente condutor leva também a um enrolamento mais seguro quando um sensor de deflexão e um controlador são utilizados para controlar um atuador que é disposto para mover o carretel com relação à correia flexível.
[0053] A invenção é particularmente útil nos casos em que o teor de umidade (teor hídrico) do tecido de papel que chega ao enrolador de correia está na faixa de 2%- 5%, e especialmente quando o teor de umidade está na faixa de 2%-3%. Na prática, o teor de umidade do tecido não será mais baixo que 1% em peso. Pode se dizer, portanto, que a invenção é particularmente útil nos casos em que o tecido de papel que chega ao enrolador tem um teor de umidade na faixa de 1% – 5% em peso e especialmente quando o tecido de papel tem um teor de umidade na faixa de 2%-3%v. Para tecidos de papel com um teor de umidade mais elevado que cerca de 5% a eletricidade normalmente não será gerada até um gral substancial.
[0054] Embora a invenção tenha sido descrita acima em termos de um enrolador, uma máquina que compreende um enrolador e um método para enrolar, deve ficar entendido que estas categorias refletem apenas aspectos diferentes de uma e da mesma invenção. O método da invenção pode compreender assim etapas que seriam o resultado inevitável da utilização do enrolador da invenção e/ou da máquina da invenção que compreende o enrolador da invenção, independentemente de tais etapas terem sido mencionadas explicitamente ou não.

Claims (8)

  1. Enrolador (2) para receber e enrolar um tecido de papel (W) em um rolo (3), que chega de um cilindro de secagem (17) em uma máquina de fabricar papel (1), o enrolador (2) compreendendo:
    um carretel (4) montado de modo a poder girar, no qual um tecido de papel (W) pode ser enrolado de modo a se produzir um rolo de papel (3) de diâmetro crescente, e
    uma correia flexível contínua (5) montada para rotação ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada, de modo que a correia flexível (5) forme um enlace,
    em que a correia flexível (5) é posicionada em adjacência ao carretel (4) de modo a engatar o tecido de papel (W) de encontro ao carretel (4) durante o enrolamento, de modo que a correia flexível (5) seja defletida da trajetória de deslocamento predeterminada quando o rolo de papel (3) começa a se acumular no carretel (4),
    caracterizado pelo fato de que a correia flexível contínua (5) é uma dentre:
    um tecido urdido permeável ao ar com uma pluralidade de fios de urdidura (32) e uma pluralidade de fios de trama (33) entrelaçados com a pluralidade de fios de urdidura (32), no qual alguns dos fios (32, 33) são eletricamente condutores, de modo que a eletricidade estática na correia flexível (5) seja dissipada da correia flexível (5), ou
    uma correia de conexão em espiral permeável ao ar compreendendo elementos eletricamente condutores (36) que foram inseridos na correia de conexão em espiral e se estendem na direção transversal de máquina de modo que a eletricidade estática na correia flexível (5) seja dissipada da correia flexível.
  2. Enrolador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a correia flexível (5) é um tecido urdido permeável ao ar com uma pluralidade de fios de urdidura (32), e uma pluralidade de fios de trama (33) entrelaçados com a pluralidade de fios de urdidura (32) e no qual alguns dos fios de trama (33) são eletricamente condutores.
  3. Enrolador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a correia flexível (5) é uma correia de conexão em espiral permeável ao ar que compreende elementos eletricamente condutores (36) que foram inseridos na correia de conexão em espiral e se estendem na direção transversal de máquina.
  4. Enrolador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o enrolador (2) compreende adicionalmente:
    um sensor de deflexão (6) montado em adjacência à correia flexível (5) e é disposto para medir o grau de deflexão da correia flexível (5) da trajetória de deslocamento predeterminada; um atuador (7) para posicionar o carretel (4) e a correia flexível (5) um com relação à outra para variar o grau de deflexão da correia flexível (5); e
    um controlador (8) conectado ao sensor de deflexão (6) e ao atuador (7) para controlar o grau de deflexão da correia flexível (5) à medida que o diâmetro do rolo de papel (3) aumenta.
  5. Enrolador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o enrolador (2) compreende adicionalmente uma fonte de subpressão (10, 11, 12) localizada no interior do enlace da correia flexível (5).
  6. Máquina para fabricar papel para fabricar tecido de papel, caracterizada pelo fato de que compreende:
    um cilindro de secagem Yankee (17);
    uma lâmina raspadora (27) disposta para encrespar um tecido de papel a partir da superfície do cilindro de secagem Yankee (17);
    em que, a jusante do cilindro de secagem Yankee (17), a máquina de fabricar papel compreende também um enrolador (2) do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
  7. Método para enrolar um tecido de papel (W) para formar um rolo (3), o método compreendendo as etapas de:
    engatar uma correia flexível contínua (5) contra um carretel (4);
    mover a correia flexível contínua (5) ao longo de uma trajetória de deslocamento predeterminada;
    girar o carretel (4) de modo que a superfície do carretel (4) se mova juntamente com a correia flexível (5) e forme um passe com a correia flexível (5); e
    avançar o tecido de papel (W) para dentro do passe e direcionar o tecido (W) em volta do carretel (4) para formar um rolo (3) de diâmetro crescente,
    caracterizado pelo fato de que a correia flexível contínua (5) é uma dentre:
    um tecido urdido permeável ao ar com uma pluralidade de fios de urdidura (32) e uma pluralidade de fios de trama (33) entrelaçados com a pluralidade de fios de urdidura (32), no qual alguns dos fios (32, 33) são eletricamente condutores, de modo que a eletricidade estática na correia flexível (5) seja dissipada da correia flexível (5), ou
    uma correia de conexão em espiral permeável ao ar que compreende elementos eletricamente condutores (36) que foram inseridos na correia de conexão em espiral e se estendem na direção transversal de máquina de modo que a eletricidade estática na correia flexível (5) seja dissipada na correia flexível.
  8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o tecido de papel (W) primeiramente encrespar a partir de um cilindro de secagem Yankee (17) e em seguida transportar até a correia flexível contínua (5) para ser enrolada a um rolo (3), e
    em que o tecido de papel (W) que chega ao enrolador (2) tem um teor de umidade de 1%-5% em peso.
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