BR112015026053B1 - Composição farmacêutica, recipiente vedado, inalador dosimetrado, uso de uma composição compreendendo um componente propelente, e, método para fabricação de uma composição farmacêutica - Google Patents

Composição farmacêutica, recipiente vedado, inalador dosimetrado, uso de uma composição compreendendo um componente propelente, e, método para fabricação de uma composição farmacêutica Download PDF

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Abstract

COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA, RECIPIENTE VEDADO, INALADOR DOSIMETRADO, USO DE UM COMPONENTE PROPELENTE, E, MÉTODO PARA FABRICAÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA. Uma composição farmacêutica é descrita que é apropriada para distribuição a partir de um recipiente pressurizado. A composição é preferivelmente isenta de excipientes polares e compreende: (a) um componente propelente que consiste, essencialmente, de 1,1-difluoroetano (R- 152a); (b) um componente tensoativo que compreende, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico; e (c ) um componente de droga que consiste de sulfato de salbutamol. A composição farmacêutica pode ser distribuída usando um inalador dosimetrado (MDI).

Description

[0001] A presente invenção refere-se a uma composição farmacêutica compreendendo sulfato de salbutamol, um propelente e um tensoativo. A composição é apropriada para a distribuição de sulfato de salbutamol a partir de um recipiente de aerossol pressurizado usando um inalador dosimetrado (MDI).
[0002] MDI é o tipo mais significativo de sistema de distribuição de drogas por inalação, sendo bem conhecido dos versados na arte. Ele foi projetado para distribuir, sob demanda, uma quantidade discreta e precisa de uma droga no trato respiratório de um paciente, usando um propelente liquefeito, em que a droga é dissolvida, colocado em suspensão ou disperso. O projeto e a operação de MDIs são descritos em muitos manuais padronizados e literatura de patentes. Todos compreendem um recipiente pressurizado que retém a formulação de droga, e um conjunto de bocal e válvula que é capaz de dispensar uma quantidade controlada de droga através do bocal quando é ativado. Todos estes componentes estão tipicamente localizados em um alojamento que é equipado com uma boquilha. A formulação de droga irá compreender um propelente, em que a droga é dissolvida, colocado em suspensão ou disperso, e pode conter outros materiais, como excipientes polares, tensoativos e conservantes.
[0003] A fim de que um propelente funcione satisfatoriamente nos MDIs, ele precisa ter várias propriedades. Estes incluem um ponto de ebulição e pressão de vapor apropriados de modo que possa ser liquefeito em um recipiente fechado em temperatura ambiente, mas desenvolver uma pressão suficientemente alta, quando o MDI é ativado para distribuir a droga como uma formulação atomizada, mesmo em temperaturas baixas. Além disso, o propelente deve ser de baixa toxicidade aguda e crônica e ter um limiar de sensibilização cardíaca elevado. Ele deverá ter um elevado grau de estabilidade química em contato com a droga, o recipiente e os componentes metálicos e não-metálicos do dispositivo de MDI, e ter uma baixa propensão a extrair substâncias de baixo peso molecular a partir de quaisquer materiais elastoméricos no dispositivo MDI. O propelente deve também ser capaz de manter a droga em uma solução homogênea, em uma suspensão estável ou em uma dispersão estável durante um tempo suficiente para permitir uma distribuição reprodutível da droga em uso. Quando a droga está em suspensão no propelente, a densidade do propelente líquido é desejavelmente similar à da droga sólido, a fim de evitar a submersão ou a flutuação rápida das partículas de droga no líquido. Finalmente, o propelente não deve apresentar em uso um risco de inflamabilidade significativa para o paciente. Em particular, ele deve formar uma mistura não inflamável ou de baixa inflamabilidade quando misturado com o ar no trato respiratório.
[0004] Diclorodifluorometano (R-12) possui uma combinação apropriada de propriedades e foi durante muitos anos o propelente de MDI mais amplamente usado, com frequência misturado com triclorofluorometano (R-11). Devido às preocupações internacionais de que que os clorofluorocarbonetos totalmente e parcialmente halogenados (CFCs), como diclorodifluorometano e triclorofluorometano, estavam danificando a camada de ozônio protetora da Terra, muitos países fizeram um acordo, o Protocolo de Montreal, estipulando que sua fabricação e uso deveriam ser severamente limitados e, eventualmente, eliminados completamente. Diclorodifluorometano e triclorofluorometano foram eliminadas para uso em refrigeração na década de 1990, mas ainda são usados em quantidades pequenas no setor de MDI como resultado de uma isenção de uso essencial no Protocolo de Montreal.
[0005] 1,1,1,2-tetrafluoroetano (R-134a) foi introduzido como um refrigerante de substituição e um propelente de MDI para R-12. 1,1,1,2,3,3,3- heptafluoropropano (R-227ea) foi também introduzido como uma substituição para diclorotetrafluoroetano (R-114) no setor de MDI e é, às vezes, misturado com R-134a para esta aplicação.
[0006] Apesar de R-134a e R-227ea terem potenciais de depleção de ozônio baixos (ODPs), eles têm potenciais de aquecimento global (GWPs), 1430 e 3220, respectivamente, que são agora considerados muito altos por alguns órgãos reguladores, especialmente para usos dispersivos quando eles são liberados na atmosfera.
[0007] Uma área industrial que tem recebido particular atenção recentemente tem sido o setor de ar condicionado automotivo, onde o uso de R-134a entrou em controle regulamentar, como um resultado de Regulações Europeias para Gás F. A indústria está desenvolvendo uma série de alternativas possíveis para R-134a em ar condicionado automotivo e outras aplicações que tenham um baixo potencial de aquecimento de efeito estufa (GWP), bem como um potencial baixo de depleção de ozônio (ODP). Muitas destas alternativas incluem hidrofluoropropenos, especialmente os tetrafluoropropenos, como 2,3,3,3-tetrafluoropropeno (R-1234yf) e 1,3,3,3- tetrafluoropropeno (1234ze-R).
[0008] Embora as alternativas propostas para R-134a tenham um baixo GWP, o estado toxicológico de muitos dos componentes, como alguns dos fluoropropenos, não é claro e eles provavelmente não serão aceitáveis para uso no setor de MDI durante muitos anos, se de todo.
[0009] Notam-se também outros problemas com R-134a e R-227ea. A maioria dos ativos farmacêuticos para tratamento de distúrbios respiratórios, como asma, não tendem a dissolver-se bem em qualquer um de R-134a ou R- 227ea e precisam ser manipulados como suspensões no propelente. As suspensões de drogas dão origem a vários problemas, tais como bloqueio do bocal, aglomeração e sedimentação, o último problema tornando essencial agitar o MDI completamente antes de uso de modo a assegurar que a droga é distribuída uniformemente no propelente. Além disso, se o ativo farmacêutico assenta rapidamente após uma recolocação em suspensão no propelente, como é frequentemente o caso, então a composição propelente/droga deve ser distribuída a partir do MDI logo após a agitação, a fim de assegurar que a dose, que é distribuída, contém uma concentração eficaz do ativo farmacêutico.
[00010] O problema da baixa dissolução de drogas tem sido abordado por inclusão de um excipiente polar na composição que ou ajuda a dissolver a droga para formar uma solução ou de outro modo melhora a umectação das partículas de droga em suspensão para dar uma suspensão melhor dispersa e mais estável. Um excipiente polar preferido é etanol. No entanto, o uso de grandes quantidades de etanol pode tender a resultar em uma pulverização grosseira tendo tamanhos de gotículas que são grandes para uma penetração aceitável nas passagens profundas dos bronquíolos do pulmão. Além disso, níveis elevados de etanol podem ter irritação inaceitável para a boca e garganta, especialmente com usuários mais jovens. Claramente, seria vantajoso reduzir a quantidade de etanol requerida para a produzir uma formulação aceitável. Seria ainda melhor se o uso de etanol pudesse ser completamente evitado.
[00011] Tensoativos também foram incluídos em algumas formulações que incluem drogas que são ou insolúveis ou apenas fracamente solúveis no propelente, como estes também podem ajudar a produzir uma suspensão mais estável. Infelizmente, muitos dos tensoativos toxicologicamente aceitáveis têm uma solubilidade suficiente tanto em R-134a como em R-227ea. Como resultado, etanol tem sido adicionado à composição, onde funciona não somente como um agente umectante, mas também como um solvente para o tensoativo. Seria benéfico encontrar uma combinação de propelente/ tensoativo que permitisse que tensoativo suficiente fosse dissolvido no propelente sem a inclusão de um excipiente polar como etanol ou com níveis reduzidos de tal excipiente.
[00012] Há uma necessidade para uma formulação de aerossol MDI tendo um GWP reduzido em comparação com R-134a e R-227ea, que tenha desempenho aceitável de inflamabilidade e toxicidade, que forme suspensões estáveis e que tenha irritação reduzida.
[00013] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, provê-se uma composição farmacêutica que é isenta de excipientes polares, dita composição compreendendo: um componente propelente consistindo essencialmente de 1,1- difluoroetano (R-152a), um componente tensoativo compreendendo, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico; e um componente de droga consistindo de sulfato de salbutamol.
[00014] De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, provê-se uma composição farmacêutica consistindo essencialmente de: um componente propelente consistindo essencialmente de 1,1- difluoroetano (R-152a), um componente tensoativo compreendendo, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico; e um componente de droga consistindo de sulfato de salbutamol.
[00015] As composições farmacêuticas dos primeiro e segundo aspectos da presente invenção são apropriadas para distribuição a partir de um recipiente pressurizado, por exemplo, usando um inalador dosimetrado (MDI).
[00016] As composições farmacêuticas dos primeiro e segundo aspectos da presente invenção tipicamente compreendem de 0,01 a 1,0% em peso do componente de droga, de 96,5 a 99,94% em peso do componente propelente e de 0,05 a 2,5% em peso do componente tensoativo. Composições preferidas compreendem de 0,05 a 0,5% em peso do componente de droga, de 97,5 a 99,85% em peso do componente propelente e de 0,1 a 2,0% em peso do componente tensoativo. Composições farmacêuticas particularmente preferidas compreendem de 0,07 a 0,2% em peso do componente de droga, de 98,8 a 99,73% em peso do componente propelente e de 0,2 a 1,0% em peso do componente tensoativo. Todas as percentagens são baseadas no peso total das composições farmacêuticas.
[00017] O componente propelente nas composições farmacêuticas do primeiro e segundo aspectos da presente invenção consiste essencialmente de 1,1-difluoroetano (R-152a). Assim, os requerentes não excluem a possibilidade de que o componente propelente possa incluir quantidades pequenas de compostos propelentes, além de R-152a. Por exemplo, o componente propelente pode compreender adicionalmente um ou mais compostos propelentes de hidrofluorocarbono ou hidrocarboneto adicionais, por exemplo, selecionados dentre R-227ea, de R-134a, difluorometano (R- 32), propano, butano, isobutano e éter dimetílico. Se um composto propelente adicional for incluído, o R-152a irá constituir, pelo menos, 90% em peso, por exemplo, de 90 a 99% em peso do componente propelente. Preferivelmente, o R-152a irá constituir, pelo menos, 95% em peso, por exemplo, de 95 a 99% em peso, e mais preferivelmente pelo menos 99% em peso do componente propelente. Em uma modalidade especialmente preferida, o componente propelente é totalmente R-152a, de modo que as composições farmacêuticas da invenção compreendem R-152a como propelente único.
[00018] O componente tensoativo nas composições farmacêuticas dos primeiro e segundo aspectos da presente invenção compreende, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico. O componente tensoativo pode auxiliar a dispersão das partículas sólidas de droga no propelente. Tensoativos apropriados incluem oleato de etila, polivinilpirrolidona, mono- oleato de sorbitano, trioleato de sorbitano, miristato de isopropila, polietileno glicóis como PEG 300, sorbitano monooleato de polioxietileno 20 e monolaurato, polietilenoglicol propoxilado e lecitina. O tensoativo preferido é polivinilpirrolidona.
[00019] Preferivelmente, o componente tensoativo consiste essencialmente de, pelo menos, um composto tensoativo diferente do ácido oleico e, mais preferivelmente, consiste inteiramente de, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico. Assim, em uma modalidade preferida, as composições farmacêuticas dos primeiro e segundo aspectos da presente invenção são isentas de ácido oleico.
[00020] Pelos termos "consiste de" e "consistindo de”, como aqui usado, os requerentes têm a intenção de excluir a presença de componentes adicionais. Assim, o componente de droga nas composições farmacêuticas da presente invenção consiste inteiramente de sulfato de salbutamol, de modo que a única droga nas composições farmacêuticas é sulfato de salbutamol. O sulfato de salbutamol não dissolve ou dissolve de modo significante no componente propelente, mas forma uma dispersão ou suspensão na mistura de propelente/tensoativo. As partículas de droga em suspensão têm, preferivelmente, um diâmetro menor do que 100 mícrons.
[00021] A composição farmacêutica do primeiro aspecto da presente invenção é isenta de excipientes polares. Excipientes polares, como etanol, são usados como rotina em composições farmacêuticas para o tratamento de distúrbios respiratórios, e são distribuídos usando inaladores dosimetrados (MDIs). Eles também são ditos como solventes, cossolventes, solventes carreadores e adjuvantes. Sua inclusão pode servir para solubilizar o tensoativo ou a droga no propelente e/ou inibir a deposição de partículas da droga sobre as superfícies do inalador dosimetrado que são contactadas pela composição farmacêutica à medida que ela passa do recipiente, no qual está armazenada, para a saída do bocal. Eles também são usados como agentes de volume em processos de enchimento em dois estágios, onde a droga é misturada com um excipiente polar apropriado. O excipiente polar mais comumente usado é etanol.
[00022] Os presentes inventores descobriram que, para sulfato de salbutamol, o uso de R-152a como o propelente reduz a necessidade de excipientes polares e permite que composições, que contêm quantidades muito pequenas de excipientes polares ou que estão isentas de excipientes polares completamente, sejam preparadas que ainda apresentam um bom desempenho quando distribuídas a partir de um dispositivo de distribuição de droga, como um inalador dosimetrado (MDI).
[00023] A composição farmacêutica do primeiro aspecto da presente invenção preferivelmente consiste essencialmente de e, de um modo mais preferido, consiste inteiramente dos três componentes listados. Pelo termo "consiste essencialmente de", significa-se que pelo menos 95% em peso, mais preferivelmente pelo menos 98% em peso e especialmente pelo menos 99% em peso da composição farmacêutica consistem dos três componentes listados.
[00024] A composição farmacêutica do segundo aspecto da presente invenção consiste essencialmente de e, preferivelmente, consiste inteiramente dos três componentes listados. Pelo termo "consiste essencialmente de", significa-se que pelo menos 95% em peso, mais preferivelmente pelo menos 98% em peso e especialmente pelo menos 99% em peso da composição farmacêutica consiste dos três componentes listados.
[00025] Embora não preferido, a composição farmacêutica do segundo aspecto da presente invenção opcionalmente contém, pelo menos, um excipiente polar. Em princípio, qualquer material polar, que seja farmaceuticamente aceitável, pode ser empregado como um excipiente polar. Exemplos de excipientes polares apropriados incluem álcoois, como, álcool etílico (etanol) e glicerol, e glicóis, como propileno glicol, polietileno glicóis e polipropileno glicóis. O excipiente polar mais preferido é etanol, que pode ser usado junto com outros excipientes polares, mas é preferivelmente usado sozinho. Preferivelmente, a composição farmacêutica do segundo aspecto da presente invenção é isenta de quaisquer excipientes polares, como etanol.
[00026] Quando um excipiente polar é empregado, as quantidades obrigatórias e preferidas de R-152a no componente propelente são como discutidas acima. Preferivelmente, o componente propelente irá consistir inteiramente de R-152a e o componente tensoativo irá consistir inteiramente de um ou mais compostos tensoativos diferentes de ácido oleico, mesmo quando está presente um excipiente polar.
[00027] As composições farmacêuticas dos primeiro e segundo aspectos da presente invenção encontram utilidade particular na distribuição de sulfato de salbutamol a partir de um recipiente de aerossol pressurizado usando um inalador dosimetrado (MDI). Nesta aplicação, o componente propelente funciona para distribuir a droga como uma pulverização fina de aerossol.
[00028] Em uma modalidade especialmente preferida, a presente invenção fornece uma composição farmacêutica para distribuição a partir de um recipiente pressurizado, que é isenta de excipientes polares, compreendendo: um componente propelente consistindo de 1,1-difluoroetano (R-152a); um componente tensoativo consistindo de, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico; e um componente de droga consistindo de sulfato de salbutamol.
[00029] Nesta modalidade especialmente preferida, a composição farmacêutica preferivelmente consiste essencialmente de e, mais preferivelmente, consiste inteiramente dos três componentes listados. O componente tensoativo é preferivelmente polivinilpirrolidona.
[00030] As composições farmacêuticas da invenção podem também compreender um ou mais de outros aditivos do tipo que são convencionalmente usados em formulações de drogas para MDIs pressurizados, como lubrificantes de válvula. Quando outros aditivos são incluídos nas composições farmacêuticas, eles são normalmente usados em quantidades que são convencionais na arte.
[00031] As composições farmacêuticas da invenção são normalmente armazenadas em recipientes pressurizados ou latas, que devem ser usados em associação com um dispositivo de distribuição de medicamentos. Quando assim armazenadas, as composições farmacêuticas estão normalmente no estado líquido. Em uma modalidade preferida, o recipiente pressurizado é projetado para uso em um inalador dosimetrado (MDI).
[00032] Portanto, um terceiro aspecto da presente invenção fornece recipientes pressurizados retendo, respectivamente, as composições farmacêuticas do primeiro e segundo aspectos da presente invenção. Em um quarto aspecto, a presente invenção fornece dispositivos de distribuição de medicamentos, especialmente inaladores dosimetrados, tendo recipientes pressurizados respectivamente retendo as composições farmacêuticas dos primeiro e segundo aspectos da presente invenção.
[00033] Em uma modalidade especialmente preferida, a presente invenção fornece um recipiente pressurizado retendo uma composição farmacêutica que é isenta de excipientes polares, compreendendo: um componente propelente consistindo de 1,1-difluoroetano (R-152a); um componente tensoativo consistindo de, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico; e um componente de droga consistindo de sulfato de salbutamol.
[00034] Em outra modalidade especialmente preferida, a presente invenção fornece um dispositivo de distribuição de medicamentos, especialmente em um inalador dosimetrado, tendo um recipiente pressurizado retendo uma composição farmacêutica que é isenta de excipientes polares, compreendendo: um componente propelente consistindo de 1,1-difluoroetano (R-152a); um componente tensoativo consistindo de, pelo menos, um composto tensoativo diferente de ácido oleico; e um componente de droga consistindo de sulfato de salbutamol.
[00035] Nestas modalidades especialmente preferidas, a composição farmacêutica preferivelmente consiste essencialmente de, e mais preferivelmente consiste inteiramente dos três componentes listados. O componente tensoativo é preferivelmente polivinilpirrolidona.
[00036] As proporções típicas e preferidas do componente de droga, componente propelente e componente tensoativo na composição farmacêutica destas modalidades especialmente preferidas são como as discutidas acima.
[00037] As composições farmacêuticas da presente invenção são para uso em medicina para tratamento de um paciente sofrendo ou susceptível a sofrer um distúrbio respiratório e, especialmente, asma.
[00038] Portanto, a presente invenção também fornece um método para tratamento de um paciente sofrendo ou susceptível a sofrer de um distúrbio respiratório, especialmente asma, que compreende administração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente ou profilaticamente eficaz de uma composição farmacêutica, como discutido acima. A composição farmacêutica é preferivelmente administrada ao paciente usando um MDI.
[00039] As composições farmacêuticas da invenção podem ser preparadas por uma operação simples de mistura em que o componente propelente contendo R-152a, o componente tensoativo, e o sulfato de salbutamol são misturados juntos nas proporções requeridas em um vaso de mistura apropriado. A mistura pode ser promovida por agitação, como comum na arte. Convenientemente, o componente propelente contendo R-152a é liquefeito para auxiliar a mistura. Se a composição farmacêutica for obtida em um recipiente de mistura separado, ela pode então ser transferida para recipientes pressurizados para armazenamento, como recipientes pressurizados que são usados como parte de dispositivos de distribuição de medicamentos e, especialmente, MDIs.
[00040] As composições farmacêuticas da invenção também podem ser preparadas dentro dos limites de um recipiente pressurizado, como um frasco ou lata de aerossol, a partir do qual as composições são, por fim, liberadas como uma pulverização de aerossol usando um dispositivo de distribuição de medicamentos, como um MDI. Neste método, uma quantidade pesada de sulfato de salbutamol é introduzida no recipiente aberto. Uma válvula é então fixada sobre o recipiente e o componente propelente contendo 152a, em forma líquida, introduzido através da válvula dentro do recipiente sob pressão, opcionalmente após a primeira remoção do recipiente através da válvula. O componente tensoativo pode ser misturado com o sulfato de salbutamol ou, alternativamente, introduzido no recipiente, após a válvula ter sido fixada, quer sozinho ou como uma pré-mistura com o componente propelente. A mistura completa pode, então, ser tratada para dispersar a droga no propelente ou mistura de propelente/tensoativo, por exemplo, por agitação vigorosa ou usando um banho ultrassônico. As latas apropriadas podem ser feitas de plástico, metal ou vidro.
[00041] A lata pode ser cheia com uma quantidade suficiente da composição farmacêutica para dar uma pluralidade de doses. As latas de aerossol pressurizados, que são usadas em MDI, tipicamente, contém de 50 a 150 doses individuais.
[00042] Para composições farmacêuticas que compreendem uma droga em suspensão em um propelente, podem surgir problemas em que as partículas de droga em suspensão se depositem sobre as superfícies internas da lata e da válvula do dispositivo de distribuição de drogas. Este problema pode precisar prover o interior da lata com um forro ou revestimento especial, como um revestimento de fluoropolímero, e produzindo as válvulas a partir de materiais poliméricos especiais. No entanto, as composições farmacêuticas da presente invenção são capazes de formar uma dispersão estável da droga, assim evitando o problema da deposição de drogas, e ainda distribuindo a droga como uma névoa de aerossol suficientemente fina que é capaz de distribuir a droga de modo profundo dentro do pulmão.
[00043] A presente invenção é agora ilustrada, mas não limitada pelos seguintes exemplos.
Exemplo 1
[00044] A solubilidade de vários tensoativos em R-134a e R-152a foi investigada. A solubilidade foi investigada por adição de um excesso do tensoativo (cerca de 2 gramas) a 200 g do propelente líquido em um vaso pressurizado. O vaso foi equilibrado a 20°C durante um período de algumas horas antes de decantar uma amostra pesada do propelente líquido sobrenadante saturado através de um filtro em um vaso limpo. O propelente foi lentamente removido por evaporação e o resíduo tomado em uma quantidade pequena de diclorometano. O diclorometano contendo o resíduo dissolvido foi transferido para um cadinho de platina pesado e aquecido (até cerca de 100°C) para remover o solvente. O resíduo pesado, isento de solvente, representou a quantidade de tensoativo dissolvido no propelente. Os resultados são mostrados na Tabela 1 abaixo. Tabela 1
Figure img0001
Figure img0002
[00045] É evidente a partir da tabela acima que a PVP, Tween e Span mostraram, todos, aumentos significantes em solubilidade em R-152a em comparação com R134a. Embora PEG400 também tenha mostrado algum aumento de solubilidade, ele não é tão pronunciado.

Claims (13)

1. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de ser isenta de excipientes polares e compreender: (a) um componente propelente pelo menos 90% em peso do qual é 1,1-difluoroetano (R-152a), (b) um componente tensoativo consistindo inteiramente em pelo menos um composto tensoativo selecionado do grupo consistindo em polivinilpirrolidona e sorbitano monooleato; e (c) um componente de droga consistindo em sulfato de salbutamol, em que o componente propelente e o componente tensoativo fornecem uma mistura de propelente/tensoativo na qual as partículas de droga sólida de sulfato de salbutamol são dispersas ou suspensas.
2. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que compreende de 96,5 a 99,94 % em peso do componente propelente (a), de 0,05 a 2,5% em peso do componente surfactante (b) e de 0,01 a 1,0 % em peso do componente de droga (c).
3. Composição farmacêutica para distribuição a partir de um recipiente pressurizado, a referida composição caracterizada pelo fato de que compreende (a) de 96,5 a 99,94% em peso de um componente propelente pelo menos 90% do qual é 1,1-difluoroetano (R-152a), (b) de 0,05 a 2,5% em peso de um componente tensoativo consistindo em pelo menos um composto tensoativo selecionado do grupo consistindo em polivinilpirrolidona e sorbitano monooleato; e (c) de 0,01 a 1,0% em peso de um componente de droga consistindo em sulfato de salbutamol.
4. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 1 ou 3, caracterizada pelo fato de que consiste totalmente em componentes (a), (b) e (c).
5. Composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o componente propelente consiste totalmente em 1,1-difluoroetano (R-152a).
6. Recipiente vedado, caracterizado pelo fato de que contém uma composição farmacêutica como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
7. Recipiente vedado de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de ser um recipiente pressurizado para uso com um inalador dosimetrado (MDI).
8. Inalador dosimetrado (MDI), caracterizado pelo fato de ser equipado com um recipiente pressurizado como definido na reivindicação 7.
9. Uso de uma composição compreendendo um componente propelente, um componente tensoativo e um componente de droga, caracterizado pelo fato de ser no preparo de um medicamento para tratar um paciente que sofre ou é susceptível a sofrer de um distúrbio respiratório, em que a composição é isenta de excipientes polares, o componente propelente compreende pelo menos 90% em peso de 1,1-difluoroetano (R-152a), o componente tensoativo consiste em pelo menos, um composto tensoativo selecionado do grupo consistindo em polivinilpirrolidona e sorbitano monooleato, e o componente de droga consiste em sulfato de salbutamol.
10. Uso de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o distúrbio respiratório é asma.
11. Uso de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a composição farmacêutica é adaptada para ser distribuída ao paciente usando um inalador dosimetrado (MDI).
12. Método para fabricação de uma composição farmacêutica como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o método compreende as etapas de: introduzir uma quantidade pesada do componente de droga em um recipiente aberto a partir do qual o componente de droga será por fim liberado como um pulverizador de aerossol usando um dispositivo de distribuição de medicamento; fixar um dispositivo de válvula no recipiente; introduzir o componente propelente, em forma líquida, através da válvula dentro do recipiente sob pressão; e introduzir o componente tensoativo através da válvula dentro do recipiente sob pressão.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o propelente líquido é misturado junto com o componente tensoativo e a mistura líquida resultante introduzida no recipiente sob pressão através da válvula.
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