BR112015025744B1 - pneu para um veículo a motor e talão de pneu - Google Patents

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Abstract

TALÃO DE PNEU. Um pneu para um veículo a motor tendo, pelo menos, uma dobra de carcaça constituída de uma parte de coroa e duas partes de lado axialmente opostas terminando em talões para a montagem do pneu em um aro. Uma banda de rodagem e uma estrutura de cintura são interpostas entre a estrutura de carcaça e o talão. Cada talão inclui um cabo alongado constituído por um primeiro fio, tal como a aramida, tendo um ponto de decomposição ou derretimento T1, e um segundo fio, tal como o nylon, tendo um ponto de derretimento T2, em que T1 > T2, e T2 é maior do que 40ºC.

Description

[001] Essa invenção foi feita com o apoio governamental sob a Concessão N° DDE-FOA 0000239 outorgada pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. O governo tem certos direitos na invenção. A aplicação reivindica os benefícios da Aplicação Provisória dos Estados Unidos de N° de Série 61/810.040, arquivada em 9 de abril de 2013, o conteúdo da qual é incorporado neste documento por referência.
ANTECEDENTES
[002] Com as novas exigências legislativas na Europa e exigências propostas em outras partes do mundo a importância do peso do pneu e uma eficiência de combustível melhorada tornou-se mais importante do que nunca. Várias abordagens técnicas têm sido tomadas para resolver estes problemas. Uma área de tecnologia sob investigação é a substituição dos atuais talões de aço por talões de aramida. Esta tecnologia tem o potencial de reduzir o peso do pneu. A presente incorporação exemplar refere-se ao desenvolvimento de talões de aramida para pneus.
[003] Um pneu, em geral, é composto por: uma estrutura de carcaça; uma banda de rodagem em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça; uma estrutura de cintura interposta entre a estrutura de carcaça e a banda de rodagem. Um pneu, em geral, ainda é composto por um par de flancos aplicados à estrutura de carcaça em posições axialmente opostas. As extremidades de, pelo menos, uma dobra de carcaça é dobrada para trás ou presa por dois elementos de reforço anular, por exemplo, os assim chamados "feixes de talão", e a região do pneu que compreende o feixe de talão é conhecida como o "talão do pneu". Normalmente, em uma posição radialmente externa ao feixe do talão, o talão do pneu ainda compreende uma inserção elastomérica, convencionalmente chamada "enchimento do talão"ou "cunha do talão", que se estende radialmente para fora a partir do respectivo feixe do talão.
[004] Um talão de pneu executa a função de ancoragem do pneu a um respectivo aro da roda, assegurando deste modo, no caso de um pneu sem câmara, um efeito de vedação entre o pneu e o aro da roda, o último sendo fornecido com correspondência com a posição de montagem do talão e, em geral, sendo composto por duas superfícies coaxiais substancialmente cônicas que atuam como a base de suporte para os talões do pneu. As superfícies, em geral, terminam em uma flange, radialmente projetando-se para fora, que apoia a superfície axialmente exterior do talão e contra a qual o último encosta em virtude da pressão de inflagem do pneu.
[005] Exige-se que o talão do pneu suporte deformações relevantes que ocorrem durante a operação de ajuste do pneu em um respectivo aro de roda. De fato, o diâmetro da superfície anular radialmente interna do feixe de talão é menor do que o diâmetro radialmente externo da flange do aro e é escolhido para que, uma vez que o talão do pneu tenha sido posicionado no respectivo assento de talão do aro, após passar sobre a flange, é empurrado pela pressão do fluido de inflagem do pneu ao longo de uma superfície divergente do assento de talão contra a superfície axialmente interna da flange. Em geral, o ajuste de um pneu em um respectivo aro inicia com a deformação (ovalisação) do talão do pneu para que uma parte do mesmo seja capaz de passar sobre a flange. Sucessivamente, o restante do talão do pneu é instado a passar completamente sobre a flange tal que o talão seja posicionado no assento de talão mais próximo. Em seguida, o talão é empurrado axialmente no sentido do assento de talão oposto para fazer com que ele caia no sulco central do aro. Deste modo, uma vez que o talão esteja localizado dentro do supracitado sulco central, o plano equatorial do pneu pode ser inclinado em relação ao plano equatorial do aro para permitir também que o talão oposto passe sobre a flange e seja posicionado no assento de talão correspondente, por meio da ovalisação do mesmo (e, portanto, da ovalisação do respectivo feixe de talão).
[006] Por fim, o pneu é inflado para que ambos os talões entrem em contato contra as superfícies axialmente internas da flange. Devido à rigidez do feixe de talão, as operações de ajuste/retirada do pneu no/do aro pode exigir a utilização de alavancas com as quais é possível aplicar uma força suficiente para deformar o feixe de talão, modificando a configuração de uma substancialmente circular para uma oval, de modo a permitir, como mencionado acima, que o talão passe sobre a flange.
[007] Para preencher essas funções, é exigido que os talões tenham, não somente, força suficiente para suportar uma tensão aplicada, mas também a rigidez que é necessária para reter o pneu em um aro de roda ao mesmo tempo que mantém uma precisão dimensional suficiente sobre a periferia interna da parte de talão para garantir um bom ajuste ao aro.
[008] Com o objetivo de satisfazer essas exigências de rigidez e força, uma pluralidade de cabos de aço de alto módulo têm sido usados como talões convencionais. Um tipo comum de talão de pneu é chamado talão de pneu de fio único. Com um talão de pneu de fio único, um fio único, ou fio revestido, é enrolado através de uma pluralidade de voltas em uma direção angular para formar um formato de anel. A Fig. 1 mostra uma seção transversal (hachuras cruzadas foram omitidas para a clareza da ilustração) de um talão de pneu de fio único tendo uma geometria de centro de fio de seção transversal hexagonal, com cada círculo representa uma volta do fio. Uma geometria de centro de fio plana é mostrada na Fig. 2.
[009] Embora talões de aço tenham demonstrado um sucesso comercial de longo prazo, tais talões convencionais apresentam o problema de que seus pesos contabilizam cerca de 5% do peso do pneu, o que é um dos obstáculos ao objetivo de criação de pneus mais leves, o que atualmente tem ganhado uma importância crescente.
BREVE DESCRIÇÃO
[0010] Vários detalhes da presente divulgação estão, a partir deste ponto, resumidos para fornecer um entendimento básico. Este resumo não é uma visão geral extensiva da divulgação e tampouco pretende identificar certos elementos da divulgação, nem delinear o escopo da mesma. Ao invés disso, o propósito primário deste resumo é apresentar alguns conceitos da divulgação de um modo simplificado antes da descrição mais detalhada que é apresentada deste ponto em diante.
[0011] De acordo com uma primeira incorporação, um pneu para um veículo a motor é fornecido. O pneu inclui uma estrutura de carcaça tendo pelo menos uma dobra de carcaça constituída de uma parte de coroa e duas partes de lado axialmente opostas terminando em talões para a montagem do pneu em um aro. Uma banda de rodagem e uma estrutura de cintura são interpostas entre a estrutura de carcaça e os talões. Cada talão inclui um cabo alongado constituído de um primeiro fio tendo um ponto de decomposição ou derretimento T1, e um segundo fio tendo um ponto de derretimento T2, em que T1 > T2 e T2 é maior do que 40°C.
[0012] De acordo com uma outra incorporação, um talão de pneu constituído de uma pluralidade de cabos poliméricos organizados em paralelo entre si para formar uma pluralidade de invólucros é fornecido. Os invólucros formam um anel concêntrico que constitui o feixe de talão. Os cabos incluem uma combinação de fios poliméricos tendo um ponto de decomposição ou derretimento T1 e fios poliméricos tendo um ponto de derretimento T2, em que Ti > T2, e T2 é maior do que 40°C.
[0013] De acordo com uma terceira incorporação, um talão de pneu de passageiro é fornecido. O talão inclui uma pluralidade de cabos poliméricos organizados em paralelo entre si para formar entre 7 e 18 invólucros no feixe de talão. O feixe de talão tem uma circunferência interna de, pelo menos, cerca de 40". Uma seção transversal do feixe de talão tem um diâmetro médio entre cerca de 0,3 a 0,4 polegadas. O talão tem uma força de ruptura de, pelo menos, 20.000 (N) e um peso de menos de 100 gramas.
[0014] De acordo com uma quarta incorporação, um talão de pneu de motocicleta é fornecido. O talão inclui uma pluralidade de cabos poliméricos organizados em paralelo entre si para formar entre 6 e 18 invólucros no feixe de talão. O feixe de talão tem uma circunferência interna de, pelo menos, cerca de 40". Uma seção transversal do feixe de talão tem um diâmetro médio entre cerca de 0,25 e 0,4 polegadas. O feixe de talão tem uma força de ruptura de, pelo menos, 11.000 (N) e um peso de menos de 100 gramas.
[0015] De acordo com uma incorporação adicional, um talão de pneu para ônibus ou caminhão é fornecido. O talão inclui uma pluralidade de cabos poliméricos organizados em paralelo entre si para formar entre 20 e 50 invólucros no feixe de talão. O feixe de talão tem uma circunferência interna de, pelo menos, cerca de 59". Uma seção transversal do feixe de talão tem uma dimensão mínima de 0,10" e uma dimensão máxima de 1,00". O feixe de talão tem uma força de ruptura de, pelo menos, 106.000 (N) e um peso de menos de 1500 gramas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0016] A descrição que se segue e os desenhos apresentam certas implementações ilustrativas da divulgação em detalhes, que são indicativas de muitas formas exemplares nas quais os vários princípios da divulgação podem ser executados. As amostras ilustradas, no entanto, não exaurem as muitas incorporações possíveis da divulgação. Outras vantagens e novos recursos da divulgação serão apresentados na seguinte descrição detalhada da divulgação quando considerada em conjunto com os desenhos, nos quais:
[0017] A Fig. 1 é uma vista de seção transversal de um primeiro talão de pneu de tecnologia prévia;
[0018] a Fig. 2 é uma vista de seção transversal de um segundo talão de pneu de tecnologia prévia;
[0019] a Fig. 3 ilustra um pneu incluindo um feixe de talão polimérico; e
[0020] a Fig. 4 é uma vista em perspectiva de um enrolador de cabo de talão convencional.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0021] A presente divulgação é direcionada a um pneu de veículo que inclui um talão construído de pelo menos dois polímeros, tais como a aramida e o nylon. Um benefício da utilização de um cabo de aramida tratada único para formar talões sextavados (veja a Fig. 1) ou planos (veja a Fig. 2) é que os equipamentos que formam os talões de aço atuais podem ser utilizados. Além disso, um cabo de aramida tratado pode ser desenrolado e enviado através de um molde de extrusão onde é revestido com borracha.
[0022] A presente incorporação é vantajosa porque o manuseio e envio de bobinas de cabos de aramida é relativamente fácil, econômico e, além do mais, pode ser implementado comercialmente da mesma maneira que uma bobina de cabos tradicional. Particularmente, o cabo de aramida revestido com borracha podem ser processados através de equipamentos de formação de talões de aço sextavados ou planos para produzir os talões de aramida. O peso final do pneu pode ser mais leve (é esperado entre 2% a 6%) e o consumo de combustível do veículo pode ser melhorado por meio de um pneu de peso mais leve.
[0023] De qualquer maneira, com o objetivo de utilizar o equipamento de formação de talão atual, o cabo de aramida deve ser rígido. Isto é conseguido por meio do entrelaçamento de um filamento de material termoplástico com o cabo de aramida que derrete durante o processo de tratamento por calor. Uma vez que o termoplástico endurece novamente, produz um cabo de aramida rígido. O cabo rígido permite que seja processado através do equipamento de processamento de talão de cabo de aço atual.
[0024] O cabo da presente divulgação utilizado para enrolamento em um talão de pneu pode ser do tipo de cabo descrito na Patente dos Estados Unidos 6.921.572, a divulgação da qual está neste documento incorporada por referência. O cabo pode ser constituído por pelo menos dois fios, o primeiro sendo um fio com um ponto de decomposição ou derretimento T1, e o segundo sendo um fio com um ponto de derretimento T2, em que Ti > T2, e T2 é maior do que 40°C. A razão da densidade linear do primeiro fio para a densidade linear do segundo fio pode estar entre i.000:i e i:i, entre i00:i e 4:i, ou entre 35:i e i5:i.
[0025] Materiais adequados para o fio com o ponto de decomposição ou derretimento (Ti) relativamente alto incluem poliamidas aromáticas (por exemplo, aramida), tais como poli(parafenileno tereftalamida). Materiais adequados para o fio com o ponto de derretimento (T2) relativamente mais baixo podem ser poliésteres, poliamidas, poliolefinas, elastanos, termoplásticos vulcanizados, e acrílicos. De acordo com uma incorporação, o polímero Ti pode ser a aramida e o polímero T2 pode ser o nylon.
[0026] Para fornecer uma combinação adequada de rigidez e força o cabo pode conter entre cerca de 85 a 97% por peso do polímero Ti e entre cerca de 3 a i5% por peso do polímero T2. Em certas incorporações, entre cerca de 88 a 85% por peso do polímero Ti e entre cerca de 5 a i2% por peso do polímero T2 podem estar presentes. É claro, também é contemplado que uma parcela minoritária de um terceiro ou quarto fio possa ser incluída no cabo.
[0027] A distribuição do segundo fio é controlada por meio do entrelaçamento de acordo com esquemas de torção apropriados e depende do tipo de construção do cabo. O esquema de torção e a quantidade do segundo fio em relação ao primeiro fio utilizada depende da coesão do feixe desejada e pode ser determinada por aqueles versados na tecnologia. Regimes de torção são bem conhecidos na tecnologia. A torção pode ser efetuada com qualquer equipamento de torção adequado. Normalmente, o fio incluirá menos de 2 torções por mm. De qualquer maneira, em certas incorporações um fio sem torção pode ser desejado. Exemplos de materiais de cabo adequados incluem o Twaron D1014, Twaron D2200 (3220 dtex x 2 x 4 + adesivo térmico) e Twaron D2200 (3220 dtex x 1 x 4 + adesivo térmico) disponíveis a partir da Teijin Limited of Wuppertal, Alemanha.
[0028] O método de fabricação do cabo compreende as etapas de entrelaçamento do primeiro e do segundo fios e, em seguida, o aquecimento do cabo entrelaçado a uma temperatura entre T1 e T2. A etapa de aquecimento é executada para fixar os feixes do primeiro fio por meio do derretimento do segundo fio. Os filamentos derretidos abraçam as dobras únicas, deste modo travando os filamentos e mantendo-os no lugar. Em algumas incorporações, a etapa de aquecimento pode ser integrada com ou seguida por uma etapa em que o cabo é sujeito a uma etapa de imersão com um material de adesão emborrachado.
[0029] Mais particularmente, com o objetivo de garantir que o cabo tenha uma boa adesão com o material matriz do pneu no qual ele será embutido, é desejável revestir os cabos com um adesivo. Revestimentos adesivos adequados incluem compostos epóxi, diisocianato difenil metil polimérico e poliuretanos tendo grupos iônicos. Revestimentos adesivos altamente adequados para a utilização no caso de poli(parafenileno tereftalamida) é um sistema resorcinol/formaldeído/látex (RFL). Normalmente, o cabo revestido da presente divulgação terá um tamanho de bitola maior do que 0,05" e menor do que 0,20".
[0030] Por razões econômicas e técnicas, a etapa de fusão pode ocorrer como uma parte do processo de imersão. Ao selecionar um adesivo termoplástico com um ponto de derretimento dentro da faixa de temperaturas usadas para o tratamento de imersão, o ajuste de calor pode ser combinado com as etapas de imersão-secagem. A emulsão aquosa é preferencialmente aplicada ao cabo como um sobre acabamento após a drenagem ter se completado em qualquer um dos modos convencionais de aplicação de acabamentos. Uma maneira satisfatória de aplicar o acabamento é ao alimentar a emulsão a uma calha equipada com um rolo de imersão giratório na mesma, e passar o cabo em contato com o rolo. A taxa de rotação do rolo pode ser ajustada para fornecer uma adesão do revestimento desejada pelo fio. Ao selecionar um adesivo termoplástico com um ponto de derretimento entre 200-250°C, o ajuste de calor pode ser combinado com a etapa de secagem em um processo de imersão convencional. A imersão RFL integrada e o ajuste de calor é um exemplo.
[0031] Na construção de pneus para veículos é uma prática comum incorporar um talão enrijecedor em ambas as aberturas do lado de fora e do lado de dentro onde o pneu deve ser montado sobre um aro. Com referência à Fig. 3, um pneu pneumático 10 feito com a incorporação de um anel de talão polimérico 10 é ilustrado. O pneu é feiro como convencionalmente é feito na tecnologia de construção de pneus e inclui, pelo menos, um par de anéis de talão 10, dobras de carcaça 44 que são enroladas ao redor dos anéis de talão 10, um forro interno opcional 42 disposto interiormente às dobras da carcaça, interruptores ou cinturas opcionais 46 dispostos na área de coroa do pneu sobre as dobras da carcaça, banda de rodagem 50 disposta sobre a área de coroa do pneu e flancos 48 entre a banda de rodagem 50 e os talões 10.
[0032] O pneu ilustrado na Fig. 3 representa um pneu de veículo de passageiro típico. É claro, a presente incorporação é igualmente adequada para a utilização em pneus de veículos, tais como, motocicletas, caminhões e/ou ônibus. De fato, devido ao relativo aumento na redução do peso, a presente divulgação pode ter benefício particular em veículos de pneus grandes onde o feixe de talão tem uma grande circunferência interna (por exemplo, > 59") e/ou inclui um grande número de invólucros de cabo (por exemplo, > 20). Na Tabela que se segue são listadas as típicas forças de ruptura de talão para vários tipos de pneus de veículos.
Figure img0001
[0033] Todos esses valores podem ser obtidos com a utilização da invenção imediata ao controlar o número de invólucros de cabo no feixe de talão. Note-se que no caso de pneus para veículos grandes, tais como um ônibus ou caminhão, que podem ter um número maior de invólucros de cabo, pode ser vantajoso fornecer um feixe de talão com um invólucro de tecido para ajudar a manter a sua integridade. Um material de invólucro de tecido exemplar é o nylon revestido de borracha ou cabo de poliéster ou tecidos entrelaçados em malha.
[0034] Um método de formar os talões de pneu poliméricos da presente incorporação é aderir a extremidade de liderança de um cabo de polímero e enrolar múltiplas voltas do cabo em um sulco em um tambor e cortar o cabo, formando uma extremidade de trilhagem do cabo sobre o talão enrolado e uma extremidade de liderança a ser agarrada para enrolar o próximo talão. Um cabo polimérico de pneu pré- montado baseado em conjuntos de talão podem ser construídos em um enrolador de cabo de talão convencional. Um dispositivo enrolador de talão convencional adequado é ilustrado na Fig. 4 e mais completamente descrito na Publicação de Patente dos Estados Unidos 2008/0196812, a divulgação da qual é neste documento incorporada por referência. Um equipamento adequado está disponível a partir da Bartell Machinery Systems, LLC of Rome, NY.
[0035] De acordo com um aspecto da divulgação, os cabos são revestidos com borracha ou uma cobertura sintética similar antes e/ou durante o processo de enrolamento utilizado para constituir o talão. Ao manter uma temperatura suficiente para tornar o revestimento pegajoso, cabos adjacentes no talão aderem uns aos outros. Materiais de revestimento exemplares incluem compostos de borracha SBR, compostos de borracha BR, compostos de borracha natural ou misturas dos mesmos.
[0036] Características de um feixe de talão polimérico adequado são refletidas na Tabela que se segue.
Figure img0002
Exemplos
[0037] Dois diferentes cabos de aramida foram formados como cabos hexagonais com a utilização do equipamento de formação de talão atual. Em cada exemplo, um cabo de nylon de aramida incluindo um revestimento do cabo de isolamento do talão do pneu Cooper foi enrolado em uma circunferência interna substancialmente consistente (IC), talão hexagonal 2-3-4-3-2 com a utilização do dispositivo de formação de talão da Fábrica Bartell. O Exemplo A utilizou o cabo Teijin Twaron D1014 com um tamanho de bitola de 0,87", e uma força de ruptura do cabo de 4000 N. O Exemplo B utilizou o cabo Teijin Twaron D2200 com um tamanho de bitola de 0,83", e uma força de ruptura do cabo de 4000 N. Um diâmetro médio dos talões dos Exemplos A e B foi de cerca de 0,34 polegadas. Os talões dos Exemplos A e B foram, em seguida, comparados a um talão de controle de cabo de aço de alta tensão 3-4-3 com uma bitola de 0,062 polegadas pela avaliação em um pneu 225/60R16 de projeto convencional. Testando: SAE: teste de alta velocidade J1561: quatro pneus foram testados por uma taxa de velocidade ‘T’. Teste de Hydroburst - dois pneus usando cada talão foram preenchidos com água sob pressão até que o pneu explodiu. Em um teste bem sucedido, o pneu não falha no talão. CFR571.139 S6.2 - teste de desempenho de alta velocidade exigido pelo DOT CFR571.139 S6.3 - teste de resistência do pneu exigido pelo DOT CFR571.139 S6.4 - desempenho de baixa inflagem exigido pelo DOT
Figure img0003
[0038] Frenagem a seco - o pneu do Exemplo A forneceu direcionalmente melhores resultados de teste do que o controle. O pneu do Exemplo B teve resultados de teste equivalentes aos do pneu de controle.
Figure img0004
[0039] A incorporação exemplar foi descrita com referência às incorporações preferidas. Obviamente, modificações e alterações ocorrerão a outros após lerem e compreenderem a descrição detalhada anteriormente. Pretende-se que a incorporação exemplar seja construída incluindo todas essas modificações e alterações na medida que elas caiam dentro do escopo das reivindicações acrescentadas ou equivalentes das mesmas.

Claims (17)

1. Pneu (40) para um veículo a motor compreendendo: uma estrutura de carcaça composta por pelo menos uma dobra de carcaça (44), a estrutura de carcaça compreendendo uma parte de coroa e duas partes de lado axialmente opostas terminando em talões (10) para a montagem do pneu (40) em um aro; uma banda de rodagem (50); e uma estrutura de cintura (46) interposta entre a estrutura de carcaça e a banda de rodagem (50), em que cada talão (10) inclui um cabo alongado, caracterizado pelo fato de que o cabo alongado é uma corda polimérica consistindo de um primeiro fio tendo um ponto de decomposição ou derretimento T1, e um segundo fio tendo um ponto de derretimento T2, em que T1 > T2, e T2 é maior do que 40 °C.
2. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o fio T1 é constituído por aramida e o fio T2 é constituído por nylon.
3. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o fio T1 é constituído por entre 85 e 97% por peso do cabo e o fio T2 é constituído por entre 3 e 15% por peso do cabo.
4. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada um dos feixes de talão tem uma força de ruptura maior do que 11.000 N.
5. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o talão (10) compreende, em seção transversal, entre 3 a 20 invólucros de cabo.
6. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o talão (10) compreende, em seção transversal, entre 7 a 18 invólucros de cabo.
7. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada cabo é composto por 3 para 1 e 5 para 1 do primeiro fio em relação ao segundo fio.
8. Pneu, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o cabo compreende um diâmetro de pelo menos 0,127 cm (0,05").
9. Talão de pneu (10) constituído por uma pluralidade de cabos poliméricos organizados em paralelo entre si para formar uma pluralidade de invólucros, os invólucros formando um anel concêntrico, caracterizado pelo fato de que os ditos cabos poliméricos sendo constituídos de uma combinação de fios poliméricos tendo um ponto de decomposição ou derretimento T1, e fios poliméricos tendo um ponto de derretimento T2, em que T1 > T2, e T2 é maior do que 40 °C.
10. Talão de pneu, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o polímero T1 é composto de aramida e o polímero T2 é composto de nylon.
11. Talão de pneu, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a aramida compreende entre 85 e 97% e o nylon compreende entre 3 e 15% por peso de cada cabo.
12. Talão de pneu (10) de veículo de passageiros, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que é constituído de uma pluralidade de cabos poliméricos, em que os cabos poliméricos são organizados em paralelo entre si para formar entre 12 e 18 invólucros, os invólucros formando um anel concêntrico, o anel tendo uma circunferência de pelo menos 101,6 cm (40 polegadas), o talão tendo um diâmetro médio entre 0,76 cm a 1,01 cm (0,3 a 0,4 polegadas), e o talão tendo um ponto de ruptura de pelo menos 20.000 N e um peso de menos de 100 gramas.
13. Talão de pneu, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende um fio tendo menos que 2 torções por mm.
14. Talão de pneu, de acordo com a reivindicação 9 ou 13, caracterizado pelo fato de que compreende um fio não torcido.
15. Talão de pneu (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que é constituído por uma pluralidade de cabos poliméricos, em que os cabos poliméricos são organizados em paralelo entre si para formar entre 6 e 18 invólucros, os invólucros formando um anel concêntrico, o anel tendo uma circunferência de pelo menos 101,6 cm (40 polegadas), o talão (10) tendo um diâmetro médio entre 0,635 cm e 1,01 cm (0,25 e 0,4 polegadas), e o talão (10) tendo um ponto de ruptura de pelo menos 11.000 N e um peso de menos de 100 gramas.
16. Talão de pneu (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que é constituído de uma pluralidade de cabos poliméricos, em que os cabos poliméricos são organizados em paralelo entre si para formar entre 20 e 50 invólucros, os ditos invólucros formando um anel concêntrico, o anel tendo uma circunferência de pelo menos 149,86 cm (59 polegadas), o talão (10) tendo uma dimensão mínima de 0,25 cm (0,10") e uma dimensão máxima de 2,54 cm (1,00"), e o talão (10) tendo um ponto de ruptura de pelo menos 106.000 N e um peso de menos de 1500 gramas.
17. Pneu, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o talão (10) inclui um invólucro de tecido.
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