BR112015021285B1 - Trem de válvula variável para acionar uma válvula de um motor de combustão interna, uso do trem de válvula e motor de combustão interna - Google Patents

Trem de válvula variável para acionar uma válvula de um motor de combustão interna, uso do trem de válvula e motor de combustão interna Download PDF

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Abstract

trem de válvula variável para acionar uma válvula de um motor de combustão interna. um trem de válvula variável 2 para atuação de uma válvula 70 de um motor de combustão interna, compreende um sistema de acionamento para periodicamente abrir e fechar a válvula 70; e um sistema de controle 90, 100. o sistema de controle compreende um elemento de operação de posição de gás 92, 102, cuja posição é variável na dependência de um comando de gás; um elemento de ajuste móvel 95, 105 que é então acoplado ao corpo de suporte 80 que por movimento do elemento de ajuste a posição do primeiro eixo de rotação 14 é alterada e, assim, a elevação de válvula é ajustada; e um elemento de força de encaixe 94, 104 conectando o elemento de operação de posição de gás 92, 102 em uma maneira de força de encaixe para o elemento de ajuste 95, 105.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um motor de combustão interna, em particular um motor de combustão interna com um trem de válvula. Além disso, a invenção refere-se a um trem de válvula variável para operação de uma válvula de um motor de combustão interna.
[002] Trens de válvula variáveis são conhecidos na arte. Tais trens de válvula variáveis permitem ajustar (mudança) de uma elevação de válvula, isto é, uma quantidade que caracteriza o comportamento de elevação de válvula, tais como a altura de elevação (altura máxima da abertura de válvula durante um ciclo de motor), duração e/ou fase da abertura de válvula em relação ao ciclo de motor. Um trem de válvula variável permite o ajuste da altura de elevação como uma função de, por exemplo, um número de parâmetros de acionamento (por exemplo, velocidade de rotação) e de um comando de gás (por exemplo, posição de uma alavanca ou pedal de gás).
[003] Um trem de válvula variável particularmente vantajoso é conhecido a partir da DE 102005057 127 A1 de (aseguir DE'127), em que também outros trens de válvula são citados. DE'127, em particular, divulga o trem de válvula mostrado nas Figuras 1-3 do presente pedido. No mesmo, uma posição do eixo de manivela de válvula 14 pode ser ajustada por articular um quadro de articulação 80, a fim de ajustar a elevação de válvula. Isso é feito por meio da unidade de articulação 84/84a-84d mostrada nas Figuras 2 e 3.
[004] Um objetivo da presente invenção consiste em proporcionar um trem de válvula de um motor de combustão interna com pelo menos algumas das vantagens da solução mostrada em DE'127, que, além disso, tem um sistema de controle particularmente vantajoso para o ajuste da elevação de válvula. Em particular, um objetivo é um controle contribuindo para uma elevada eficiência do motor de combustão interna especialmente em funcionamento misto, isto é, frequentemente alternando com carga parcial e plena carga do motor de combustão interna.
[005] O objetivo é atingido pelo trem de válvula de acordo com a reivindicação 1 e pelo motor de combustão interna de acordo com a reivindicação 9.
[006] De acordo com um aspecto da invenção, um trem de válvula variável é fornecido para acionamento (isto é pelo menos um) de válvula de um motor de combustão interna.
[007] Um sistema de acionamento do trem de válvula para periodicamente abrir e fechar a válvula compreende um primeiro meio de acionamento montado rotativamente sobre um primeiro eixo de rotação em um corpo de suporte, de tal modo que uma posição do primeiro eixo de rotação é variável para ajustar uma elevação de válvula, por exemplo, a altura de elevação, da válvula, por exemplo, por movimento do corpo de suporte.
[008] Um sistema de controle do trem de válvula compreende um elemento de operação de posição de gás, cuja posição é variável na dependência de um comando de gás (e, possivelmente, de outras quantidades de entrada); um elemento de ajuste móvel que é assim acoplado ao corpo de suporte que por movimento do elemento de ajuste a posição do primeiro eixo de rotação é alterada e, assim, a elevação de válvula (em particular, a altura de elevação e/ou a fase do comportamento de elevação de válvula) é ajustada; e um elemento de força de encaixe que liga o elemento de operação de posição de gás em uma maneira de força de encaixe para o elemento de ajuste.
[009] Modalidades do presente trem de válvula, por exemplo, podem ter uma ou mais das seguintes vantagens: transições bruscas de operação de carga parcial para plena carga podem ser evitadas devido ao elemento de força de encaixe (elemento de conexão não positivo), especialmente sob operação mista, isto é, alternância frequente entre carga parcial (ou "aceleração parcial") e plena carga (ou "aceleração total") do motor de combustão interna, ou sob acelerações repentinas. Portanto, a tendência generalizada de condutores mudando imediatamente para o modo "aceleração total" durante as fases de aceleração é adequadamente compensada. Isso garante que o comando do condutor seja implementado sempre que apropriado, mas com sua temporização e/ou intensidade sendo adaptadas; esta adaptabilidade é alcançável pelo elemento de força de encaixe (tal como uma mola intermediária) e o elemento de ajuste. O elemento de força de encaixe transmite um comando de gás indiretamente ao elemento de ajuste e/ou ao corpo de suporte da seguinte forma: Um movimento do elemento de operação de posição de gás resulta primeiro em uma pressão - a pressão crescente com o aumento do movimento do elemento de operação de posição de gás - e/ou é amortecido. (Só), em seguida, a pressão do elemento de força de encaixe aciona, em um segundo passo e com um certo atraso e/ou amortecimento, o elemento de ajuste, em que movimento do elemento de ajuste e/ou o atraso/amortecimento resultante desta pressão podem ser feitos dependentes de uma série de outras restrições especificáveis de maneira estrutural ou de aparato como forças de restrição ou similares. Desta forma, é possível conseguir a otimização pretendida conforme requerido e/ou a correção dos erros de operação do condutor, por meio do acoplamento de força de encaixe do elemento de operação de posição de gás e o elemento de ajuste e, por meio do desenho de outras condições estruturais.
[0010] Além disso, o conforto de acionamento pode ser melhorado e/ou de desgaste pode ser reduzido porque a vibração do elemento de operação de gás provocada pelo movimento das válvulas e outras operações do motor é reduzida. Estas vantagens são habilitadas, entre outras coisas, pelo acoplamento indireto do elemento de operação de posição de gás para a o elemento de ajuste e/ou o corpo de suporte por meio do elemento de força de encaixe (por exemplo, mola intermediária). Além disso, modalidades do trem de válvula permitem um design mecanicamente simples, de baixo custo, confiável e/ou durável do trem de válvula de acordo com a invenção.
[0011] Além disso, de acordo com modalidades, é possível manter o mancal do primeiro meio de acionamento, apesar de as forças que atuam sobre os mesmos, de uma maneira estável em condições suficientemente fixas em relação à cabeça de cilindro. Além disso, as outras vantagens mencionadas em DE'127 podem ser pelo menos parcialmente alcançadas.
[0012] O trem de válvula de acordo com a invenção pode ser usado de uma maneira particularmente vantajosa em motores de combustão interna de veículos ou dispositivos com velocidades de motor elevadas, tais como em motocicletas. Além disso, também pode ser usado em, por exemplo, automóveis, caminhões, aeronaves ou embarcações.
[0013] Outras vantagens, características, aspectos, detalhes da invenção, modalidades preferidas e aspectos específicos da presente invenção podem ser vistos a partir das reivindicações dependentes, descrição e desenhos.
[0014] Modalidades da invenção são ilustradas nos desenhos e são descritas em mais detalhe abaixo. Nos desenhos,
[0015] As Figuras 1-3 mostram vistas de um trem de válvula descrito em DE'127, que é adicionalmente fornecido com um sistema de controle de acordo com a invenção (não mostrado);
[0016] A Figura 4 mostra uma vista em perspectiva de um trem de válvula de acordo com uma outra modalidade da invenção;
[0017] A Figura 5 mostra uma vista em corte do trem de válvula da Figura 4;
[0018] A Figura 6a mostra uma vista em perspectiva de um trem de válvula de acordo com uma outra modalidade da invenção;
[0019] A Figura 6b mostra uma vista em corte de porções do trem de válvula da Figura 6a;
[0020] A Figura 7 mostra uma vista em perspectiva de uma porção do trem de válvula mostrado na Figura 6a;
[0021] A Figura 8a é uma vista em corte de um trem de válvula de acordo com uma outra modalidade da invenção;
[0022] A Figura 8b mostra um detalhe ampliado da Figura 8a; e
[0023] As Figuras 9a e 9b mostram, respectivamente, uma vista em perspectiva do trem de válvula mostrado na Figura 8a.
[0024] Daqui em diante, um trem de válvula 2 de acordo com a invenção irá ser descrito com referência às Figuras 1-3. As Figuras 1-3 são contidas de forma idêntica em DE'127, e as partes mostradas são descritas também. Além disso, o trem de válvula 2 está equipado com um sistema de controle (não mostrado) de acordo com a invenção.
[0025] O trem de válvula 2 mostrado nas Figuras 1-3 compreende um sistema de acionamento 10 e uma unidade de transmissão ou unidade de engrenagem 4. O sistema de acionamento 10 fornece um movimento de rotação. O movimento de rotação é de preferência síncrono com o ciclo de motor do motor de combustão, de modo que uma rotação completa corresponde a um ciclo completo do motor, e é particularmente preferido que o movimento de rotação seja acionada pelo virabrequim do motor de combustão 1. A unidade de transmissão 4 transmite o movimento de rotação do sistema de acionamento para um movimento de elevação para o acionamento da válvula 70. Uma atuação da válvula é aqui entendida como sendo um movimento de elevação de válvula 70, que abre e/ou fecha a válvula 70, de preferência de forma síncrona ao ciclo de motor.
[0026] O sistema de acionamento 10 compreende uma roda dentada de acionamento 22, uma roda dentada de manivela de válvula 12, e uma manivela de válvula 16 (também referida como o primeiro meio de acionamento). A roda dentada de acionamento 22 é montada estacionariamente na cabeça de cilindro 3b e de forma rotativa sobre um eixo de acionamento 24. A roda dentada de manivela de válvula 12 é fixamente conectada à manivela de válvula 16. A manivela de válvula 16 e a roda dentada de manivela de válvula 12 é montada rotativamente sobre um eixo de manivela de válvula 14 (também referido como o primeiro eixo de rotação). Aqui e no que segue, o termo "eixo" significa um eixo geométrico e/ou um eixo de rotação. O mancal da manivela de válvula 16 não é mostrado na Figura 1.
[0027] A roda dentada de acionamento 22 é acionada por um virabrequim do motor de combustão 1. O acionamento é síncrono com o ciclo de motor, isto é, uma rotação completa da roda dentada de acionamento 22 corresponde a um ciclo de motor. Em um motor de quatro tempos, este é o caso se a transmissão entre o virabrequim e a roda dentada de acionamento é 2:1.
[0028] A roda dentada de acionamento 22 é em conexão engrenada com a roda dentada de manivela de válvula 12.A relação de transmissão entre a roda dentada de acionamento 22 e roda dentada de manivela de válvula 12 é 1:1.Desse modo, também a roda dentada de manivela de válvula é acionada de forma sincronizada com o ciclo de motor.
[0029] De acordo com a invenção, no trem de válvula mostrado na Figura 1, a posição da manivela de válvula 14 pode ser ajustada. O mecanismo detalhado para isto é mostrado nas Figuras 2-3. Nesse sentido, além dos elementos mostrados na Figura 1, um quadro de articulação 80 (também referido como corpo de suporte) é visível. O quadro de articulação 80 é rígido, constituído, neste exemplo, de várias partes que são rigidamente ligadas umas às outras. É montado na cabeça de cilindro 3 de modo articulado em torno do eixo de articulação, em que o eixo de articulação é idêntico ao eixo de acionamento 24 mostrado na Figura 1. Além disso, a manivela de válvula 16 é montada no quadro de articulação 80, de modo que a articulação de um quadro de articulação 80 provoca uma articulação do virabrequim de válvula 14, isto é, uma alteração da posição do virabrequim de válvula 14 ao longo de um caminho circular em torno do eixo de articulação 24.
[0030] Uma vez que o eixo de articulação 24 e o eixo de acionamento são idênticos, é garantido que a posição do virabrequim de válvula 14 permanece, em qualquer posição de articulação do quadro de articulação 80, em um segmento circular sobre o eixo de acionamento 24. Como resultado, é assegurado que a roda dentada de manivela de válvula 12 montada de forma rotativa sobre o virabrequim de válvula 14 e a roda dentada de acionamento 22 permanecem em relação engrenada, independentemente da posição de rotação do quadro de articulação 80.
[0031] Por meio de uma unidade de articulação 84, o quadro de rotação 80 pode ser mantido em uma posição fixa ou ser articulada.A unidade de articulação 84 compreende um segmento de roda dentada 84a, que é em conexão fixa com o quadro de rotação 80 e em conexão engrenada com uma roda de engrenagem 84b. O quadro de articulação 80 pode ser articulado ao mover o segmento de roda dentada 84a para cima e para baixo por girar a roda dentada 84b. Em correspondência a esta função, o segmento de roda dentada 84a é dobrado ao longo de um segmento de círculo em torno do eixo de articulação 24.
[0032] Um outro detalhe da unidade de articulação 84 é mostrado na Figura 3: Nesta variante, uma engrenagem sem-fim 84c é em conexão engrenada com a roda dentada 84b e serve para rodar esta última. Como uma alternativa para a engrenagem sem-fim 84c, a roda dentada 84b também pode ser acionada por, por exemplo, uma engrenagem, uma unidade de roda dentada, um par de rodas dentadas cônicas, ou de qualquer outra forma.
[0033] Independentemente de tais detalhes, a roda dentada 84b (também referida como elemento de ajuste) é finalmente acoplada de uma maneira não mostrada nas Figuras 1-3 para um elemento de operação de posição de gás, cuja posição é variável na dependência de um comando de gás. Este acoplamento é conseguido, de acordo com a invenção, através de uma mola intermediária como elemento de força de encaixe que liga o elemento de operação de posição de gás de uma maneira de força de encaixe para a roda dentada 84b.
[0034] A unidade de articulação 84 e componentes que servem como atuador da unidade de articulação 84 são aqui também referidos como um sistema de controle. De modo mais geral, um sistema de controle é entendido como todos os componentes que servem para ajustar e manter a posição do primeiro virabrequim de válvula 14 (e, portanto, nesta modalidade, a posição do quadro de articulação 80). Além disso, outras partes do trem de válvula que são utilizadas para periodicamente abrir e fechar a válvula são referidas como um sistema de acionamento.
[0035] No que segue, alguns aspectos gerais da invenção (mas não obrigatoriamente) são descritos que são ilustrados nas Figuras 1-3 e são explicados pelos números de referência dessas figuras. Mas, estes aspectos também podem ser realizados independentemente da modalidade das Figuras 1-3, em conjunto com quaisquer outros aspectos da invenção.
[0036] De acordo com um aspecto, o trem de válvula é disposto na porção de cabeça de cilindro do motor de combustão. De acordo com um outro aspecto, o trem de válvula (em particular, o sistema de acionamento) compreende ainda uma haste de conexão 30 com uma primeira junta de haste de conexão comum 34 e uma segunda junta de haste de conexão comum 36; e um membro de guia 60 para guiar a haste de conexão, o membro de guia sendo articulável em torno de um eixo de membro de guia 66. De acordo com um outro aspecto, a haste de conexão 30 é unida com a primeira junta de haste de conexão comum 34 para articular o primeiro membro de acionamento 16. De acordo com um outro aspecto, a haste de conexão 30 é unida com a segunda junta de haste de conexão comum 36 para articular o membro de guia 60.
[0037] De acordo com um outro aspecto, um segundo membro de acionamento 22 do trem de válvula é fornecido para acionar o primeiro membro de acionamento 16. O segundo membro de acionamento 22 é rotativo em torno de um segundo eixo de articulação 24.
[0038] De acordo com um outro aspecto, o segundo membro de acionamento 22 é uma segunda roda dentada de acionamento. O trem de válvula compreende uma primeira roda dentada de acionamento 12 para acionar o primeiro membro de acionamento 16, em que a primeira roda dentada de acionamento 12 pode rodar em torno do primeiro eixo de rotação 14.
[0039] De acordo com um outro aspecto, um membro de pressão 40 é preso ao membro de guia 60.De acordo com um outro aspecto, o membro de pressão 40 é um rolo.De acordo com um outro aspecto, o trem de válvula 1 compreende um membro de transmissão 50 em contato mecânico liberável com o membro de pressão 40.De acordo com um outro aspecto, o membro de transmissão 50 é pressionado, por um membro de força 58, em direção à válvula 70. De acordo com um aspecto adicional, o motor de combustão 1 compreende um batente fixo 57 para definir um deslocamento máximo do membro de transmissão 50.
[0040] De acordo com um outro aspecto, o membro de transmissão 50 é uma alavanca, que é articulável em torno de um eixo de alavanca 52. De acordo com um aspecto adicional, a alavanca 50 é uma alavanca de um braço. De acordo com um outro aspecto, um movimento do membro de pressão 40 para o eixo de alavanca 52 faz com que a válvula se abra.
[0041] De acordo com um aspecto adicional, a válvula 70 é uma válvula de entrada. De acordo com um aspecto adicional, o motor de combustão compreende ainda uma segunda válvula de entrada 70', que de preferência é também atuada pelo trem de válvula.
[0042] De acordo com um outro aspecto, uma elevação de válvula (uma quantidade caracterizando comportamento de elevação de válvula) é ajustável pelo ajuste da posição do primeiro eixo de rotação 14. De acordo com um aspecto adicional, a quantidade caracterizando o comportamento de válvula de elevação 90 é uma altura de elevação, uma duração da abertura de válvula, ou ambos. De acordo com um outro aspecto, uma relação de fase entre um ângulo de rotação do primeiro membro de acionamento 16 e um ciclo de motor é ajustável pelo ajuste da posição do primeiro eixo de rotação 14.
[0043] De acordo com um outro aspecto, o membro de pressão 40 é guiado para seguir um caminho guiado 68, e o caminho guiado 68 do membro de pressão 40 é ajustável pelo ajuste da posição do primeiro eixo de rotação 14.
[0044] De acordo com um outro aspecto, o ajuste da posição do primeiro eixo de rotação 14 é uma articulação do primeiro eixo de rotação 14 em torno de um eixo de articulação 24. De acordo com um aspecto adicional, o motor de combustão compreende: uma unidade de articulação 84 para articular o primeiro eixo de rotação 14, a unidade de articulação compreendendo uma roda dentada de unidade de articulação 84b, a qual pode rodar em torno de um terceiro eixo de rotação 86, e um segmento de roda dentada de unidade de articulação 84a, que é em conexão engrenada com a roda dentada de unidade de articulação 84b.
[0045] De acordo com um outro aspecto, o terceiro eixo de rotação 86 é também o eixo de alavanca 52 da alavanca 50.
[0046] De acordo com um outro aspecto, o trem de válvula e/ou o sistema de controle compreendem ainda uma engrenagem sem-fim 84c para acionar a roda dentada de unidade de articulação 84b, a engrenagem sem-fim sendo em conexão engrenada com a roda dentada de unidade de articulação 84b.
[0047] De acordo com um outro aspecto, a haste de conexão 30 e o membro de guia 60 são membros de uma ligação plana, de pino.
[0048] De acordo com um aspecto adicional, a válvula 70 é uma válvula de entrada, e o segundo membro de acionamento também aciona uma válvula de exaustão 78.
[0049] De acordo com um outro aspecto, uma altura de elevação máxima de válvula 70 é de pelo menos 5 mm.
[0050] É um aspecto geral da invenção, que o trem de válvula 2 compreende uma ligação plana com quatro enlaces, e/ou uma ligação de pino de quatro enlaces. Aqui, as juntas compreendem, de preferência, o eixo de acionamento 24, o eixo de guia 66, a primeira junta de haste de conexão 34 comum e a segunda junta de haste de conexão 36. Todos os elementos da ligação aqui descritos são ligados uns aos outros de uma maneira de forma de encaixe.
[0051] É um aspecto geral da invenção, que o trem de válvula 2 seja fornecido em uma porção de cabeça de cilindro do motor de combustão, tal como é exemplificado na Figura 1. Um arranjo na porção de cabeça de cilindro é para ser entendido como segue: A manivela de válvula 16 é em geral (isto é, em pelo menos uma posição possível do eixo de rotação 14 e/ou em pelo menos uma posição central de um quadro dearticulação80,comomostrado, porexemplo,na Figura 3),montada emumladode cabeça decilindroem relação auma superfíciede separação entreo blocode motor e acabeça decilindro.Mesmo se uma cabeçade cilindros e um bloco de motor não sejam claramente distinguíveis uns dos outros no motor de combustão, uma tal superfície de separação pode ser definida, por exemplo, por uma superfície definida pela cabeça de pistão, em que o pistão é no posição central de ponto morto superior. De acordo com esta caracterização, o trem de válvula 2 corresponde a um trem de válvula de eixo de comando superior, em que a manivela de válvula 16 corresponde ao eixo de comando.
[0052] Por meio desta disposição, uma configuração encapsulada do trem de válvula é ativada, em que as partes do trem de válvula são dispostas dentro de um encapsulamento.
[0053] De acordo com um aspecto, o trem de válvula 2 pode ser subdividido em um subsistema ativo e um subsistema passivo. O subsistema ativo pode ser caracterizado como segue: O estado de movimento do subsistema ativo é substancialmente determinado pelo estado de movimento da manivela de válvula 16 (isto é, por um ângulo de rotação da manivela de válvula 16 e pela posição do eixo de manivela de válvula 14), e/ou o subsistema ativo é ligado à manivela de válvula 16 em uma maneira de forma de encaixe. O subsistema passivo é conectado ao subsistema ativo em uma maneira de força de encaixe, em particular, por meio da mola de válvula 72.
[0054] Para mais detalhes sobre as Figuras 1-3 nos referimos a DE'127, todo o conteúdo do qual é aqui incorporado por referência na presente especificação. Em particular, os parágrafos [0144] - [0159] são referidos, bem como as outras passagens de DE'127 aqui citadas, que são aqui incorporados por referência. Em particular, todos os aspectos de um trem de válvula ou motor descrito em DE'127, na medida em que estes são adicionalmente equipados com o sistema de controle aqui descrito, são considerados como pertencendo à presente invenção.
[0055] Daqui em diante, um trem de válvula é descrito de acordo com uma outra modalidade da invenção com referência às Figuras 4-5.Aqui, partes correspondentes são dadas os mesmos números de referência iguais nas Figuras 13, embora alguns detalhes geométricos possam ser alterados. A descrição das Figuras 1-3, e a descrição dada em DE'127, aplicam-se igualmente a esta modalidade, na medida em que não mostradas de forma diferente nas figuras ou a seguir. Isto é especialmente verdade para o sistema de atuação.
[0056] Em vez da unidade de articulação 84 ou 84a- 84d mostrada nas Figuras 1-3 (e seu atuador) para articular o quadro de articulação (corpo de suporte) 80, o trem de válvula mostrado nas Figuras 4-5 inclui um sistema de controle 90 descrito abaixo.
[0057] Este sistema de controle 90 inclui um cabo de controle 92a, o qual é guiado em uma luva de guia 91 deslocável ao longo de uma direção longitudinal (ao longo do eixo 96 da luva de guia 91). O cabo de controle 92a é mecanicamente acoplado a um dispositivo de controle de gás (por exemplo, um cabo ou pedal de gás), de modo que a posição do cabo de controle 92a é alterada em conjunto com a parte de recepção de cabo 92 descrita abaixo, em resposta a um comando de gás dado para o dispositivo de controle de gás.
[0058] O cabo de controle 92a é ainda acoplado a uma parte de recepção de cabo (elemento de operação de posição de gás) 92, que é concebida como um plugue disposto de modo a ser deslocável longitudinalmente na luva de guia 91. Mais especificamente, a extremidade livre do cabo de controle 92a é enganchada por uma porção mais espessa para a parte de recepção de cabo 92 de tal maneira que uma tração do cabo de controle (para a direita na Figura 5) é transferida para a parte de recepção de cabo 92. Uma vez que a tração no cabo de controle 92a diminui novamente, a parte de recepção de cabo 92 retorna para a sua posição de repouso (para a esquerda na Figura 5) através de uma mola de retorno 96 descrita em mais detalhe abaixo. Assim, uma operação (tração ou liberação) do cabo de controle 92a resulta em um deslocamento longitudinal do cabo de controle 92a juntamente com a parte de recepção de cabo 92.
[0059] Esquerda da parte de recepção de cabo 92, Figura 5 mostra ainda um parafuso de batente (mais geralmente, um elemento de batente para o elemento de operação de posição de gás 92), que limita um movimento da parte de recepção de cabo 92 para a esquerda (em direção à altura de elevação reduzida). O batente é ajustável: neste exemplo, por girar o parafuso de batente. Este batente impede que o movimento seja limitado por batentes em outros subsistemas, mecanicamente mais estressados e/ou menos estáveis, e, assim, contribui para a proteção do sistema mecânico.
[0060] A parte de recepção de cabo 92 é conectada através de uma mola intermediária 94 a um seguidor 95 de uma maneira de força de encaixe. A mola intermediária 94 empurra o seguidor 95 contra um batente 92b da parte de recepção de cabo 92. O seguidor 95 é também montado longitudinalmente deslocavelmente, ou seja, é guiado longitudinalmente deslocavelmente em um trilho de ajuste 91b da luva de guia 91. Pelo acoplamento de força de encaixe, o seguidor 95 segue o movimento da parte de recepção de cabo 92, com um atraso ajustável através da dureza da mola intermediária 94, na medida em que as condições de contorno para o movimento do seguidor 95 permitem.
[0061] O seguidor 95 é ainda acoplado positivamente através de um guia com ranhuras 85 para o corpo de suporte (quadro de articulação) 80.Especificamente, o seguidor 95 compreende um elemento com ranhuras com uma fenda de controle 85b que é inclinada em relação à direção longitudinal. Um came de controle 85a conectado a um quadro de articulação 80 é engatado na fenda de controle 85b.
[0062] A fenda de controle na Figura 4 é concebida como uma ranhura reta. Na Figura 5 é mostrada uma variante em que a fenda de controle é curvada de tal modo que a relação de transmissão entre o seguidor 95 e o corpo de suporte 80 não é constante. Em particular, a relação de transmissão diminui para elevação de válvula maior (altura de elevação máxima), de modo que um dado movimento do seguidor 95 é associado com menos movimento do corpo de suporte 80.
[0063] O acoplamento do seguidor 95 para o corpo de suporte 80 é tal que o corpo de suporte 80 é articulado em torno do eixo 24 por um movimento do seguidor 95. Desse modo, a posição do primeiro eixo de rotação 14 é alterada e, assim, a elevação de válvula é ajustada.
[0064] Portanto, o seguidor 95 é também referido como elemento de ajuste. Em termos mais gerais, aqui um elemento de ajuste é referido como um componente de unidade móvel em conjunto para o quadro de rotação 80 a partir da mola intermediária 94 (a última não incluída). As partes individuais do elemento de ajuste não precisam ser conectadas de forma positiva para cada outra, uma vez que são movidas em conjunto. Um elemento de operação de posição de gás é definido como um componente de unidade móvel em conjunto até a mola intermediária 94 (a última não incluída). Isso inclui, no presente caso, pelo menos a parte de recepção de cabo 92 e, opcionalmente, o cabo de controle 92a.
[0065] A mola de retorno 96 é acoplada à parte de recepção de cabo 92 indiretamente através do seguidor 95. A mola de retorno 96 insta o seguidor 95 na Figura 5 para a esquerda, isto é, em uma direção reduzindo a altura de elevação da válvula. Se o cabo de controle 92a é assim liberado (movimento relativo para a luva de guia 91 na direção de liberação - para a esquerda - é liberado), então a pressão aplicada pela mola de retorno 96 e a mola intermediária 94 na parte de recepção de cabo 92 em relação a luva de guia 91 faz a parte de recepção de cabo 92 e o cabo de controle 92a realmente moverem na direção de liberação.
[0066] No seguidor 95, um elemento de batente máximo 124 e um elemento de batente mínimo 126 são ainda mais firmemente fixos, como mostrado na Figura 4, e em conjunto móvel em conjunto com ele. Em conjunto com um pino de batente 122 que não é movido com o seguidor 95, estes elementos de batente 124 e 126, respectivamente, definem um batente máximo ou mínimo, que limita o movimento (intervalo para movimento longitudinal) do seguidor 95. Consequentemente, possíveis intervalos para a posição do primeiro eixo de rotação 14 e, assim, para a elevação de válvula podem ser restringidos.
[0067] Aqui, o ponto máximo (o batente que é produzido através da interação do elemento de batente máximo 124 com o pino de batente 122) restringe um movimento do elemento de ajuste 95 em uma direção aumentando a altura de elevação da válvula (para a direita na Figura 4). Assim, o batente máximo limita uma altura de elevação máxima da elevação de válvula.
[0068] Correspondentemente, o batente mínimo (o batente que é produzido através da interação do elemento de batente mínimo 126 com o pino de batente 122) limita o movimento do elemento de ajuste 95 em uma direção reduzindo a altura de elevação da elevação de válvula (para a esquerda na Figura 4). Assim, o batente mínimo limita a altura de elevação mínima da elevação de válvula.
[0069] A posição do pino de batente 122 é ajustável por meio de um atuador de posicionamento 122a, pelo que o pino de batente 122 é pró e retraído pelo atuador de posicionamento 122a. Ao ajustar a posição do pino de batente 122, o batente máximo e/ou a posição do elemento de ajuste 95 no batente máximo é alterado. Assim, a altura de elevação máxima é ajustável por ajustar a posição do pino de batente 122. O mesmo é verdadeiro para o batente mínimo e/ou a altura de elevação mínima. Por contorno apropriado de superfícies de encosto dos elementos de batente 124, 126 e o pino de batente 122 e por um alinhamento adequado do pino de batente 122, para qualquer posição do pino de batente 122 quaisquer valores mínimos e máximos desejados para a altura de elevação da elevação de válvula podem ser definidos.
[0070] O atuador de posicionamento 122a pode ser controlado, por exemplo, em resposta a uma velocidade de motor do motor de combustão interna (e, opcionalmente, em resposta aos parâmetros adicionais). Assim, o batente máximo pode permitir excluir comandos de gás desfavoráveis, como comandos de gases que aumentam a elevação de válvula muito abruptamente. Além disso, o batente mínimo pode permitir definição de uma elevação de válvula ociosa que é apropriada para a respectiva velocidade de rotação (e/ou para outros parâmetros).
[0071] O controle do atuador de posicionamento 122a é realizado de acordo com um aspecto geral de tal modo que uma posição do pino de batente 122 é controlada em função da velocidade de motor. Este controle pode ser definido de forma que uma primeira posição é definida para velocidades de motor abaixo de uma velocidade limite predeterminada, e uma segunda posição é definida para velocidades acima da velocidade limite. No entanto, em geral, o controle é executado de forma contínua de modo que para a respectiva velocidade de motor (e, opcionalmente, outros parâmetros) valores máximos e mínimos adequados para a altura de elevação da elevação de válvula são especificados.
[0072] Além disso, batentes fixos para um movimento do seguidor 95 podem ser proporcionados que definem, independentemente do atuador de posicionamento 122a, uma posição mínima e/ou máxima absoluta do seguidor 95, que o seguidor 95 não pode exceder em qualquer circunstância.
[0073] Porque o elemento de ajuste 95 é ligado apenas indiretamente ao cabo de controle 92 via a mola intermediária 94, essas restrições não são perceptíveis como batentes rígidos no elemento de operação de posição de gás; em vez disso, manifestam-se em um aumento gradual na contraforça através do que a mola intermediária 94 neutraliza a operação e sinaliza para o utilizador um limite suave. Então, uma vez que um intervalo de elevação de válvula é disponibilizado pelo movimento do pino de batente 122 (por exemplo, porque a velocidade de motor aumentou o suficiente), é então feito sem que o operador ter de mudar a posição do elemento de operação de posição de gás.
[0074] No que segue, com referência às Figuras 6a, 6b e 7, um trem de válvula de acordo com uma outra modalidade da invenção é descrito. Aqui, partes correspondentes são dadas os mesmos números de referência como nas Figuras 1-5, e a descrição das Figuras 1-5 também se aplica a esta modalidade, na medida em que não descrita de modo diferente no seguinte ou ilustrada nas figuras de forma diferente. Em relação às Figuras 4 e 5, apenas o sistema de controle é alterado, de modo que no seguinte apenas isto é descrito.
[0075] O sistema de controle 100 das Figuras 6a-7 inclui uma parte de recepção de cabo 102 (elemento de operação de posição de gás) que é montada rotativamente em torno de um eixo 86 sobre uma haste estacionária 101 (possivelmente indiretamente através de outras partes intermediárias, tal como o seguidor 103 descrito abaixo). Um cabo de controle (não mostrado) é mecanicamente ligado em uma extremidade para a parte de recepção de cabo 102, e na outra extremidade a um dispositivo de controle de gás (por exemplo, pedal ou cabo de gás), de modo que a posição (ângulo de rotação) da parte de recepção de cabo 102 muda em resposta a um comando de gás dado ao dispositivo de controle de gás.
[0076] Uma vez que a tração no cabo 102a diminui novamente, a parte de recepção de cabo 102 é liberada para a sua posição de repouso (em direção a altura de elevação reduzida) pela mola de retorno 106 descrita em mais detalhe abaixo. Além disso, um cabo de retorno ligado à parte de recepção de cabo 102 na direção oposta pode retornar a parte de recepção de cabo 102. Assim, uma operação (tração ou liberação) do cabo de controle resulta em uma rotação correspondente da parte de recepção de cabo 102.
[0077] A parte de recepção de cabo 102 é ligada através de uma mola intermediária 104 a um elemento de ajuste 105 em uma maneira de força de encaixe. O elemento de ajuste 105 inclui um seguidor 103, um corpo de transmissão 110, e um eixo de ajuste 105a com manivela de ajuste 105b, bem como outros componentes, tais como molas intermediárias tal como descrito abaixo. O seguidor 103, o corpo de transmissão 110 e a haste de ajuste 105 são montados de forma rotativa sobre o eixo de ajuste 86 para a haste 101. A mola intermediária 104 exerce um torque sobre o seguidor 103 tal que o seguidor 103 é pressionado para um batente (não mostrado) da parte de recepção de cabo 102, o que limita a rotação do seguidor 103 em relação a uma rotação da parte de recepção de cabo 102 em uma direção de rotação (em direção a elevação de válvula maior). Devido ao acoplamento de força de encaixe, o seguidor 103 segue o movimento de rotação da parte de recepção de cabo 102 com um atraso que é ajustável pela dureza da mola intermediária 104, na medida em que as condições de contorno para o movimento de rotação do seguidor 103 permitem tal movimento.
[0078] O seguidor 103 inclui ainda um batente 103d (ver Figura 7), que coopera com um batente adicional 105d do elemento de ajuste 105 para transmitir uma rotação do seguidor 103 (na direção de uma elevação de válvula maior, ou seja, mediante um comando de aumento de gás) para a haste de ajuste 105a. Uma mola de retorno 106 acopla uma rotação na direção oposta (durante comando de remoção de gás) entre o eixo de ajuste 105a e seguidor 103 devido a ser pré-pressionada para um encosto dos batentes 103d, 105d uns contra os outros.
[0079] Na modalidade aqui descrita, o batente adicional 105d, bem como uma extremidade da mola de retorno 106, é fixado no corpo de transmissão 110. O corpo de transmissão 110 é conectado à haste de ajuste 105a em uma maneira de forma de encaixe com respeito às rotações, e, portanto, transmite qualquer rotação para o ou a partir da haste de ajuste 105a. Alternativamente, o batente adicional 105d e/ou uma extremidade da mola de retorno 106 pode ser montado diretamente na haste de ajuste 105a ou a qualquer outra parte que pode rodar em conjunto com a haste de ajuste 105a. Em cada um destes casos, o seguidor 103 é acoplado através da haste de ajuste 105a e uma junta de manivela 105b, 87 para o corpo de suporte (quadro de articulação) 80. Ou seja, uma manivela de ajuste 105b da junta de manivela pode rodar em conjunto com a haste de ajuste 105a e transmite um movimento rotativo da haste de ajuste 105a em um movimento do corpo de suporte: o corpo de suporte 80 é articulado em torno do eixo 24, e, assim, a posição do primeiro eixo de rotação 14 é alterada e, assim, a elevação de válvula ajustada. O acoplamento entre o eixo de ajuste 105a e corpo de suporte 80 é por ajuste positivo (forma de encaixe).
[0080] A junta de manivela 105b, 87 é dimensionada de tal maneira, e/ou a manivela de ajuste 105b é localizada de tal maneira, que a relação de transmissão entre o seguidor 103 e o corpo de suporte 80 não é constante e, em particular, que a relação de transmissão diminui com a crescente elevação de válvula (altura de elevação máxima), de modo que um determinado movimento de rotação do seguidor 103 é associado com um movimento reduzido do corpo de suporte 80.
[0081] A mola de retorno 106 é acoplada à parte de recepção de cabo 102 indiretamente através do seguidor 103. A mola de retorno 106 pressiona o seguidor 103 em uma direção reduzindo a altura de elevação de válvula. Assim, quando o cabo 102 produz, a força de pressão exercida pela mola de retorno 106 e a mola intermediária 104 para pressionar a parte de recepção de cabo 102 faz a parte de recepção de recepção cabo 102, na verdade, ser rodada na direção de liberação.
[0082] O sistema de controle 100 inclui ainda um mecanismo anti-inversão 112 para o elemento de ajuste 105. O mecanismo anti-inversão 112 compreende um elemento anti- inversão 112a que é rotativo em conjunto com o elemento de ajuste 105 (isto é forçosamente arrastado com o elemento de ajuste 105 com relação à rotação) e um contraelemento 112b que é (no que diz respeito à rotação) estacionário (por exemplo, montado de forma fixa na cabeça de cilindro). O elemento anti-inversão 112a é ligado ao corpo de transmissão 110. Em modalidades alternativas, também pode ser anexado a qualquer outra parte que é corotativa com a haste de ajuste 105a.
[0083] Em uma condição engatada, o elemento anti- inversão 112a é acoplado axialmente (pressionado) por meio de uma mola axial 114 que atua sobre o corpo de transmissão 110 para o contramembro estacionário 112b. As superfícies dos elementos 112a, 112b contatando cada outra tem uma forma de dente de serra ou catraca, respectivamente, pela qual são definidas uma direção de rotação livre e uma direção de bloqueio para o movimento (rotação) do elemento de ajuste 105. A direção de bloqueio é dirigida de tal modo que um movimento do elemento de ajuste 105 em uma direção reduzindo a altura de elevação das válvulas seja bloqueado. A direção de bloqueio pode também ser alternativamente definida como segue: A direção de bloqueio é dirigida contra uma direção de prensagem, em que uma força de mola da mola de válvula pressiona o elemento de ajuste.
[0084] Desse modo, o mecanismo anti-inversão assegura que a força de mola da mola de válvula seja absorvida, pelo menos no estado engatado do mecanismo anti- inversão, por um componente estacionário tal como a cabeça de cilindro.
[0085] O mecanismo anti-inversão é liberável, ou seja, o estado engatado pode ser suplantado por um estado não engatado em que o mecanismo anti-inversão permite giro livre do elemento de ajuste 105 em ambas as direções. Na modalidade aqui descrita, o estado não engatado é conseguido pelo elemento anti-inversão 112a sendo deslocado na direção axial para longe a partir do contraelemento 112b contra a força de mola da mola axial 114.
[0086] Para este efeito, o sistema de controle 100 inclui um mecanismo de liberação para liberar o mecanismo anti-inversão, que é descrito a seguir com referência à Figura 7. O mecanismo de acionamento compreende uma primeira superfície de contorno 116a ligada ao elemento anti-inversão 112a, e uma superfície de contorno de seguidor 116b ligada ao seguidor 103. As superfícies de contorno são formadas de tal modo que após a rotação do seguidor 103 em uma direção de redução de elevação de válvula, o elemento anti-inversão 112a é deslocado para longe do contraelemento 112b na direção axial contra a força de mola da mola axial 114 e assim o estado de não engate é alcançado. Desse modo, o mecanismo anti-inversão é liberado mediante comando de remoção de gás, de modo que uma redução da elevação de válvula é possível. A liberação é efetuada movendo o elemento anti-inversão 112a para longe do contraelemento 112b por um encosto mecânico das superfícies de contorno 116a, 116b. Portanto, uma liberação confiável é assegurada em qualquer momento.
[0087] Além disso, como mostrado nas Figuras 6a e 7, um elemento de batente máximo 124 e um elemento de batente mínimo 126 são fixados ao seguidor 103 de modo que podem rodar em conjunto com o seguidor. Em combinação com um pino de batente 122 que não é em conjunto móvel com o seguidor 103, estes elementos de batente 124 e 126 fornecem um batente máximo e um batente mínimo, respectivamente, que restringem o movimento (intervalo disponível para movimento de rotação) do seguidor 103. Estes batentes funcionam em uma maneira análoga como descrito acima em relação às Figuras 4-5, e podem ser ajustados em uma maneira de semelhante pelo atuador de posicionamento 122a.
[0088] Diferente a partir das Figuras 4-5, os elementos de batente 124 e 126 mostrados na Figura 6a são dispostos de tal modo como para encostar, respectivamente, com uma (na direção estendendo) superfície de lado frontal e com uma superfície de ressalto de lado posterior do pino de batente 122 proporcionando assim o batente máximo e o batente mínimo, respectivamente.
[0089] Além disso, o elemento de batente mínimo 126 é rígido na direção de rotação, mas adaptado para ser flexível na direção axial. Além disso, o lado frontal (na direção da extensão) da superfície do pino de batente 122 é curvo ou inclinado de tal maneira que o elemento de batente mínimo 126, quando se encontra no lado frontal do pino de batente 122, pode ser girado para trás (isto é, na Figura 6, para a esquerda) além da superfície frontal por ser pressionado na direção axial. Por outro lado, a superfície de ressalto do pino de batente 122 é formada de tal modo que um movimento inverso (rotação frontalmente além de superfície de ressalto, ou seja, na Figura 6, para a direita) é impedida pelo encosto entre o elemento de batente mínimo 126 e a superfície de ressalto posterior do pino de batente 122, porque pressão do membro de batente mínimo 126 na direção axial é evitada. Desta forma, assegura-se que, por um lado, o elemento de batente mínimo 126, quando esteja em um local não apropriado em frente ao pino de batente 122 (na Figura 6a direita), pode regressar ao seu local adequado novamente, e que, por outro lado, o elemento de batente mínimo 126 cumpra a sua função de maneira confiável para produzir um batente mínimo.
[0090] Como na Figura 4, também na modalidade das Figuras 6a-7 o batente máximo e mínimo são ajustáveis pelo atuador de posicionamento 122a, em que o atuador de posicionamento 122a é controlável, por exemplo, em dependência de uma velocidade de motor do motor de combustão interna e/ou outros parâmetros. Desse modo, em especial, por alterar o batente mínimo é possível permitir um controle da elevação de válvula de estado ocioso o que é adaptado para as respectivas condições.
[0091] A Figura 6a mostra ainda um segundo elemento de batente mínimo 126'. Além disso, o segundo elemento de batente mínimo 126' é ligado ao seguidor 103 de uma maneira tal que possa ser rodado em conjunto com o seguidor. O elemento de batente mínimo 126' interage com um segundo contraelemento de batente 122', que é ligado à cabeça de cilindro (mais especificamente, ao contraelemento 112b) para produzir um batente mínimo adicional. O contraelemento de batente 122' inclui um elemento de ajuste (parafuso de ajuste), que pode ser retraído e estendido (aparafusado) para mudar a posição do batente mínimo adicional.
[0092] Assim, o elemento de batente mínimo 126 fornece um primeiro batente mínimo variavelmente controlável, e o elemento de batente mínimo 126' fornece uma segundo batente mínimo fixamente transferível, abaixo do qual é impossível cair em qualquer circunstância independentemente do atuador de posicionamento 122a. Em uma variação da modalidade, um dos dois batentes mínimos também pode ser omitido.
[0093] O segundo elemento de batente mínimo 126' ilustra alguns aspectos gerais. De acordo com um aspecto, um elemento de batente não é necessariamente fixo sobre o seguidor 95/105, mas apenas precisa ser acoplado ao seguidor de tal maneira que se move em conjunto com ele em uma maneira definida. Por conseguinte, neste exemplo, o elemento de batente mínimo 126' é fixado ao elemento anti- inversão 112a. Uma vez que o elemento anti-inversão 112a é sempre rodado em conjunto com o seguidor 103 (mesmo se ambos os elementos possam ser deslocados um em relação ao outro na direção axial), um batente para o seguidor 103 é deste modo fornecido também.
[0094] De acordo com um outro aspecto, o atuador 122a pode também ser substituído por uma conexão rígida, ou por uma conexão rígida pré-ajustável, mas de outra forma, a um membro estacionário.
[0095] As Figuras 8a e 9b mostram um sistema de controle 100 de um trem de válvula de acordo com uma outra modalidade da invenção. Aqui, partes correspondentes são atribuídas os mesmos números de referência como nas Figuras 1-7, e a descrição das Figuras 1-7 também se aplica a esta modalidade em conformidade, a não ser que apresentado de forma diferente nas figuras ou na descrição seguinte.
[0096] Comparado com a modalidade mostrada nas Figuras 6a-7, principalmente o mecanismo anti-inversão 112 é alterado, de modo que no que segue, apenas o mecanismo anti-inversão é descrito.
[0097] O mecanismo anti-inversão 112 inclui uma embreagem unidirecional 113b que coopera com o elemento de ajuste 105 (mais precisamente, com a haste de ajuste 105a), de tal modo que uma direção de rotação livre e uma direção de bloqueio para o movimento (rotação) da haste de ajuste 105a são definidos em uma maneira análoga como descrito acima: Quando o corpo de bloqueio de inversão 113a é bloqueado estacionariamente, a haste de ajuste 105a pode rodar apenas na direção de rotação livre, mas não na direção de bloqueio (direção diminuindo a altura de elevação das válvulas). Para este efeito, a embreagem unidirecional acopla a haste de ajuste 105a a um corpo de bloqueio de inversão 113a que pode ser bloqueado (em termos de rotação).
[0098] A embreagem unidirecional 113b é configurada de acordo com a modalidade ilustrada como uma embreagem de luva (acoplamento de luva). A embreagem de luva 113b é disposta em torno de uma porção (elemento anti-inversão 112a) da haste de ajuste 105a do elemento de ajuste 105 e, assim, acopla o elemento de ajuste 105 para o corpo de bloqueio de inversão 113a.
[0099] As direções de rotação livre e de bloqueio da haste de ajuste 105a têm o mesmo efeito tal como descrito para as Figuras 6a-7: A direção de bloqueio é dirigida de tal modo que o movimento do elemento de ajuste 105 é bloqueado em uma direção diminuindo a altura de elevação das válvulas. Na Figura 9, a direção de rotação livre da haste de ajuste 105a é dirigida na direção anti- horária e a direção de bloqueio é dirigida na direção horária.
[00100] O bloqueio do corpo de bloqueio de inversão 113a é realizado por um corpo de bloqueio 112b (contraelemento anti-inversão) que empurra por meio de uma mola 115 contra uma superfície de bloqueio 100c do corpo de bloqueio de inversão 113a, mantendo assim a face de bloqueio 100c fixa. Este manter fixo é conseguido, como mostrado nas Figuras 9a e 9b, por um engate do corpo de bloqueio 112b com um perfil da superfície de bloqueio 100c. O perfil é tal que isto bloqueia pelo menos uma rotação na direção de bloqueio. "Bloqueio" é entendido como incluindo um bloqueio do corpo de bloqueio de inversão 113a na direção de bloqueio, mesmo se uma rotação na direção de rotação livre seja ainda possível, como indicado aqui pelo perfil em dente de serra da superfície de bloqueio 100c.
[00101] O mecanismo anti-inversão pode ser liberado, por exemplo, o bloqueio pode ser liberado de modo que o movimento da haste de ajuste 105a é possível em ambas as direções. O mecanismo anti-inversão é adaptado de tal modo que é liberado durante um comando de remoção de gás, de modo que uma redução da elevação de válvula se torna possível. Para este efeito, o sistema de controle 100 das Figuras 8a-9b tem um mecanismo de liberação para liberar o mecanismo anti-inversão 112, o que é descrito abaixo.
[00102] O mecanismo de liberação faz o engate entre o corpo de bloqueio 112b e superfície de bloqueio 100c ser liberado quando o mecanismo anti-inversão é liberado. A haste de ajuste 105a pode então ser rodada em conjunto com o corpo de bloqueio de inversão não mais bloqueado 113a, também na direção de bloqueio.
[00103] O mecanismo de liberação compreende uma alavanca de liberação 117 tendo uma primeira superfície de contorno 117a e uma superfície de contorno de seguidor 117b fornecida no seguidor 103.A alavanca de liberação 117 é articulável em torno de um eixo de alavanca 117d. A alavanca de liberação 117 é arranjada como uma alavanca de arrasto entre a superfície de contorno de seguidor 117b e uma porção de liberação 117c do corpo de bloqueio 112b.
[00104] As superfícies de contorno 117a e 117b são formadas de tal maneira que mediante rotação do seguidor 103 em uma direção de redução de elevação de válvula, a superfície de contorno de seguidor 117b levanta a alavanca de liberação 117 contra a porção de liberação 117c do corpo de bloqueio 112b, e assim move o corpo de bloqueio 112b para longe da superfície de bloqueio 113c contra a força de mola da mola 115. Deste modo, o engate entre o corpo de bloqueio 112b e a superfície de bloqueio 113c é liberado, e o bloqueio do corpo de bloqueio de inversão 113a é liberado.
[00105] Outras modalidades alternativas do mecanismo anti-inversão e o mecanismo de liberação mostrados nas Figuras 8a e 9b são concebíveis. Por exemplo, a embreagem unidirecional 113b pode ser configurada como uma embreagem unidirecional liberável, com um estado de liberação sendo satisfeito quando o comando de gás é removido. Neste caso, diferente a partir das Figuras 8a-9b, a embreagem unidirecional pode acoplar o eixo de ajuste 105a diretamente para uma parte estacionária.
[00106] Além disso, diferente da Figura 8a-9b, o corpo de bloqueio de inversão 113a pode ser rigidamente conectado ao eixo de ajuste 105a (isto é, a embreagem 113b é substituída por uma conexão rígida). Neste caso, a embreagem unidirecional liberável é formada por um mecanismo de catraca, que inclui a superfície de bloqueio (elemento anti-inversão) 112d formada como uma superfície de dente de serra, e o corpo de bloqueio 112b (contraelemento anti-inversão) (ver Figura 9a).
[00107] Além disso, o mecanismo anti-inversão 112 pode ser acoplado a qualquer parte do mecanismo de ajuste 105. Assim, de forma diferente a partir das Figuras 8a-9b, o mecanismo anti-inversão 112 não é, necessariamente, diretamente acoplado à haste de ajuste 105a, mas também pode ser acoplado à haste de ajuste 105a através de um elemento intermediário adicional, de preferência através de um elemento intermediário que é forma de encaixe com respeito à rotação.
[00108] O mecanismo anti-inversão 112 nas Figuras 8a-9b por consequência opera fundamentalmente de acordo com o mesmo princípio que nas Figuras 6a-7: O elemento de ajuste 105 (em particular, a haste de ajuste 105a) é acoplado por meio do mecanismo anti-inversão liberável 112 para um (com respeito à rotação) membro estacionário 112b, em que uma direção de bloqueio do mecanismo anti-inversão é dirigida a bloquear um movimento do elemento de ajuste em uma direção diminuindo a altura de elevação. Para este efeito, o mecanismo anti-inversão 112 inclui um elemento anti-inversão 112a que é corotativo com a haste de ajuste 105a (isto é, forçosamente arrastado pela haste de ajuste 105a em relação à direção de rotação), e um contraelemento (no que diz respeito à rotação) estacionário - por exemplo, montado fixamente para a cabeça de cilindro - 112b. O elemento anti-inversão 112a faz parte do elemento de ajuste 105, tal como é corotativo com o elemento de ajuste. Uma outra característica comum de ambas modalidades é um mecanismo de liberação 116a, 116b e 117, respectivamente, para liberar o mecanismo anti-inversão 112 mediante um comando de remoção de gás no elemento de posição de gás 102.
[00109] Com os mecanismos anti-inversão aqui descritos, é assegurado que pelo menos no estado engatado do mecanismo anti-inversão, a força de mola da válvula de mola é recebida por um componente estacionário tal como a cabeça de cilindro. Simultaneamente, é assegurado que a elevação de cilindro pode ser reduzida de forma confiável mediante um comando de remoção de gás.
[00110] Mais detalhes mostrados na Figura 9a e 9b são um batente 102d da parte de recepção de cabo 102 e um batente 105d do seguidor. Os batentes 102d e 105d limitam a rotação do seguidor 105 em relação a uma rotação da parte de recepção de cabo 102 em uma direção de rotação (em direção à elevação de válvula aumentada).
[00111] Por meio da mola intermediária 104, o seguidor 103 é pressionado, através do batente 105d, para o batente 102d da parte de recepção de cabo 102, e, assim, o acoplamento de força de encaixe acima descrito entre o seguidor 103 e a parte de recepção de cabo 102 é obtido.
[00112] Além disso, a Figura 9b mostra um alojamento 130 para o mecanismo de controle 100. Além disso, o segundo contraelemento de batente 122' (mostrado aqui sem parafuso de ajuste) é anexado no alojamento.
[00113] As modalidades descritas aqui podem ser variadas e adaptadas de outras maneiras. Em particular, os aspectos individuais de cada modalidade também podem ser utilizados em outras modalidades e/ou combinados com outros aspectos, obtendo-se assim ainda mais modalidades.As modalidades também podem ser modificadas e variadas de maneiras diferentes.Alguns aspectos gerais que podem ser combinados com qualquer modalidade ou em qualquer outro aspecto são descritos abaixo.
[00114] Por exemplo, um elemento de força de encaixe diferente pode ser utilizado além ou em vez da mola intermediária mostrada nas modalidades. De acordo com um aspecto, um tal elemento de encaixe de força compreende um elemento de amortecimento (por exemplo, um elemento de amortecimento hidráulico ou óleo) que pode ter pelo menos uma ligeira característica de mola, ou uma combinação de mola e amortecimento. De acordo com um aspecto preferido, o elemento de força de encaixe compreende pelo menos um de uma mola e um amortecedor intermediário. Nisto, uma mola intermediária pode ser considerada como qualquer elemento tendo uma característica de mola (por exemplo, uma mola helicoidal, mola de gás, mola de torção, etc.), e um elemento de amortecimento pode ser considerado como qualquer elemento com uma característica de amortecimento não negligenciável. A mola intermediária e o elemento de amortecimento podem também ser implementados por um elemento combinado (mola intermediária amortecida).
[00115] Em um aspecto, o elemento de operação de posição de gás (cabo ou outro elemento) pode ser acoplado mecanicamente a um dispositivo de controle de gás. Particularmente preferido é um acoplamento a um dispositivo de controle de gás diretamente (mecanicamente) operável por um utilizador, tal como um cabo de gás ou um pedal de gás. Alternativamente, no entanto, um acoplamento a um dispositivo de controle de gás formado por um elemento controlado eletronicamente também é possível. O controle eletrônico pode ser efetuado na dependência de diversos dados relevantes, tais como um deslocamento em um cabo ou pedal de gás, ou uma posição de cabo de gás, uma posição de pedal de gás, uma velocidade de motor, uma velocidade de veículo, dados de um sistema de controle de tração, um controle acústico ou similares.
[00116] De acordo com um outro aspecto, o elemento de ajuste tem os mesmos graus de liberdade de movimento como o elemento de operação de posição de gás. Por exemplo, ambos os elementos podem ser rotativos ou longitudinalmente deslocável ou móvel em conformidade com qualquer outro movimento comum.
[00117] De acordo com um aspecto adicional, a mola intermediária exerce uma força ou pressão para o elemento de ajuste de tal maneira que o elemento de ajuste é pressionado contra um batente do elemento de operação de posição de gás que limita o movimento do elemento de ajuste relativo a um movimento da parte de recepção de cabo 102 em uma direção para uma elevação de válvula maior.
[00118] De acordo com um outro aspecto, o elemento de ajuste é acoplado em uma maneira de forma de encaixe ao corpo de suporte. De acordo com um aspecto adicional, o acoplamento é tal que a relação de transmissão entre o elemento de ajuste e o corpo de suporte não é constante, e em particular, que a relação de transmissão é reduzida para aumentar a elevação de válvula, de modo que um dado movimento do elemento de ajuste é associado com um menor movimento do corpo de suporte do que a uma elevação de válvula menor.
[00119] De acordo com um aspecto adicional, a mola de retorno é acoplada ao elemento de operação de posição de gás através do elemento de ajuste. De acordo com um aspecto adicional, a mola de retorno exerce uma pressão no elemento de ajuste em uma direção diminuindo a altura de elevação da válvula.
[00120] De acordo com um aspecto adicional, um método para controlar o trem de válvula de acordo com aspectos da invenção e/ou de um motor de combustão interna também é fornecido. O método compreende mover um elemento de operação de posição de gás de acordo com um comando de gás; (pelo menos parcialmente) transmitir o movimento do elemento de operação de posição de gás pelo elemento de força de encaixe para o elemento de ajuste, movendo assim o elemento de ajuste; transmitir o movimento do elemento de ajuste por acoplamento ao corpo de suporte de modo que a posição do primeiro eixo de rotação é alterada e, assim, a elevação de válvula é ajustada. O método de preferência opera de acordo com qualquer um dos aspectos opcionais aqui descritos, por exemplo, de preferência o atuador adaptado para ajustar a posição do pino de batente é de preferência controlado em resposta a uma velocidade de motor do motor de combustão interna.
[00121] De acordo com um outro aspecto, o trem de válvula é configurado para um motor de motocicleta, e/ou o motor de combustão interna é um motor de motocicleta. De acordo com um outro aspecto, uma motocicleta tendo um tal motor de combustão é fornecida.

Claims (14)

1.Trem de válvula variável (2) para acionar uma válvula (70) de um motor de combustão interna, caracterizado pelo fato de que compreende: um sistema de acionamento para periodicamente abrir e fechar a válvula (70), o sistema de acionamento compreendendo um primeiro meio de acionamento (16) montado de forma rotativa em torno de um primeiro eixo de rotação (14) em um corpo de suporte (80), de tal modo que uma posição do primeiro eixo de rotação (14) é variável por ajuste de uma elevação de válvula da válvula; e um sistema de controle (90, 100) compreendendo: -um elemento de operação de posição de gás (92, 102), cuja posição é variável na dependência de um comando de gás; -um elemento de ajuste móvel (95, 105), que é então acoplado ao corpo de suporte (80) que por movimento do elemento de ajuste da posição do primeiro eixo de rotação (14) é alterado e, assim, a elevação de válvula é ajustada; e -um elemento de força de encaixe (94, 104) conectando o elemento de operação de posição de gás (92, 102) em uma maneira de força de encaixe para o elemento de ajuste (95, 105).
2.Trem de válvula variável (2), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de ajuste (95, 105) compreende um elemento de batente máximo (124) que é disposto para proporcionar um batente máximo para limitar uma altura de elevação máxima da elevação de válvula, em que o batente máximo é variável para ajustar a altura de elevação máxima, em que preferencialmente o trem de válvula compreende ainda um pino de batente (122) tendo uma posição ajustável, em que o batente máximo é fornecido pela interação do elemento de batente máximo (124) com o pino de batente (122) e é variável através do ajuste da posição do pino de batente (122).
3.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de ajuste (95,105) compreende um elemento de batente mínimo (126) que é disposto para proporcionar umbatente mínimopara limitarumaaltura de elevação mínimada elevação de válvula, emqueo batente mínimoé variável para ajustar a altura deelevação mínima, em quepreferencialmente o trem de válvulacompreende ainda um pino de batente (122) tendo uma posição ajustável, em que o batente mínimo é fornecido pela interação do elemento de batente mínimo (124) com o pino de batente (122) e é variável através do ajuste da posição do pino de batente (122).
4.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de ajuste (95,105) é pressionado em uma direção de reduzir a altura de elevação por meio de uma mola de retorno (96, 106).
5.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de ajuste (95,105) é acoplado a um membro estacionário (112b) por meio de um mecanismo anti-inversão liberável (112a), em que uma direção de bloqueio do mecanismo anti-inversão é orientada de modo a bloquear o movimento do elemento de ajuste em uma direção de diminuição de altura de elevação.
6.Trem de válvula variável (2), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o mecanismo anti-inversão compreende uma embreagem unidirecional (113b) definindo a direção de rotação livre e a direção de bloqueio, em que a embreagem unidirecional (113b) acopla o elemento de ajuste (105) para um de corpo de bloqueio de inversão (113a) que é bloqueado no lugar ou estacionário.
7.Trem de válvula variável (2), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a embreagem unidirecional (113b) é formada como um acoplamento de luva em torno de uma haste de ajuste (105a) do elemento de ajuste (105).
8.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que o trem de válvula compreende ainda um mecanismo de liberação (116a, 116b) para liberar o mecanismo anti- inversão (112a) após remoção de gás no elemento de operação de posição de gás (92, 102).
9.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de ajuste (95) é guiada de modo móvel longitudinalmente em um trilho de ajuste (91b), e em que o elemento de ajuste (95) é de preferência acoplado ao corpo de suporte (80) através de um guia com ranhuras (85a, 85b), ou em que o elemento de ajuste (105) é montado rotativamente sobre um eixo de ajuste, e em que o elemento de ajuste (105) é de preferência acoplado ao corpo de suporte (80) através de uma manivela de ajuste (105b).
10.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o elemento de força de encaixe (94,104) compreende uma mola intermediária.
11.Trem de válvula variável (2), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o corpo de suporte (80) é articulado em torno de um eixo de articulação (24), em que a articulação do corpo de suporte (80) causa uma variação na posição do primeiro eixo de rotação (14) ao longo de um segmento de círculo em torno do eixo de articulação (24) para ajustar a elevação de válvula, em que preferencialmente o corpo de suporte (80) é montado rotativamente em torno do eixo de articulação (24) em uma montagem de quadro de articulação de uma cabeça de cilindro do motor de combustão interna, e em que o corpo de suporte (80) é acoplado através de uma junta (85) para o elemento de ajuste (95,105) de tal maneira que uma porção maior de uma força exercida pela válvula (70) para o corpo de suporte (80) é recebida pela montagem de quadro de articulação, e uma porção menor desta força é recebida pelo elemento de ajuste.
12.Uso do trem de válvula (2), conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, em um motor de combustão interna (1), caracterizado pelo fato de que o trem de válvula (2) é disposto na região de cabeça de cilindro do motor de combustão interna (1).
13.Motor de combustão interna (1) com uma válvula (70) e um trem de válvula (2) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato que o trem de válvula (2) é disposto na região de cabeça de cilindro.
14.Motor de combustão interna (50), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que se refere de volta diretamente ou indiretamente a pelo menos uma das reivindicações 2 e 3, compreendendo ainda um atuador de posicionamento (122a) adaptado para ajustar a posição do pino de batente (122), em que o atuador de posicionamento (122a) é de preferência controlado em dependência da velocidade de motor de um motor de combustão interna.
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