BR112015011350B1 - Máquina e processo de recorte dos flancos de pneumáticos em final de vida - Google Patents

Máquina e processo de recorte dos flancos de pneumáticos em final de vida Download PDF

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Abstract

máquina e processo de recorte dos flancos de pneumáticos em final de vida. máquina para o recorte dos flancos (2a, 2c) de um pneumático (2), que compreende, em combinação: - uma armação (101); - meios (102) de ligação, configurados para ligar o pneumático (2) em uma posição preestabelecida em relação à armação (101), ao nível de uma zona (103) de carregamento do dito pneumático (2), - pelo menos uma cabeça (104a, 104b) equipada com pelo menos uma lâmina de corte (105a, 105a', 105b, 105b') para o recorte de um flanco (2a, 2c) do pneumático (2); - meios (106) de manipulação, funcionalmente ativos sobre o dito pneumático (2) ou sobre a dita cabeça (104a, 104b) de corte para permitir uma colocação em movimento relativo da dita lâmina (105a, 105a', 105b, 105b') de corte em relação ao pneumático (2); - meios (114) de regulagem da posição relativa da lâmina (105a, 105a', 105b, 105b') em relação aos meios (102) de ligação, funcionalmente ativos sobre a dita lâmina (105a, 105a', 105b, 105b') ou sobre os meios (102) de ligação do pneumático (2) para permitir uma colocação no lugar da lâmina de modo a que, durante o dito movimento relativo, a lâmina (105a, 105a', 105b, 105b') recorte ao longo de sua circunferência o flanco (2a, 2c) do pneumático (2).

Description

[001] A presente invenção se refere a uma máquina e a um processo para o recorte dos flancos de pneumáticos em final de vida, em especial de pneumáticos pesados.
[002] A invenção se insere no setor técnico da reciclagem dos pneumáticos em final de vida.
[003] Pelos termos “pneumáticos pesados”, entendem-se pneumáticos que têm um diâmetro especialmente grande, tais como por exemplo os pneumáticos de 57” e 63” (essas dimensões se referem ao diâmetro interior do aro). Esses pneus são geralmente empregados em equipamentos de terraplenagem utilizados no setor da extração mineira.
[004] Uma necessidade especialmente sentida, notadamente no domínio dos pneumáticos pesados, é a capacidade de poder separar de uma maneira particularmente simples e rápida os flancos dos pneumáticos, tendo em vista a eliminação / tratamento ulterior dos mesmos. Em especial no setor em questão, é sentida a necessidade de separar os dois flancos do pneumático de sua banda de rodagem.
[005] São conhecidos no estado da técnica documentos que tratam da separação dos flancos da banda de rodagem de um pneumático. Assim, os documentos DE 2344479, DE 4200949 e FR 2780675 descrevem dispositivos para o recorte dos flancos de pneumáticos que permitem a separação dos mesmos da banda de rodagem do mesmo pneumático. No entanto, nenhum desses dispositivos é previsto para realizar a separação dos flancos de um pneumático pesado.
[006] Um objeto da presente invenção é portanto trazer uma solução original para as necessidades precitadas, pela realização de uma máquina para cortar os flancos de um pneumático pesado, assim como um processo de recorte dos flancos de um pneumático pesado que permitem satisfazer a necessidade expressa acima.
[007] Um outro objeto da presente invenção é colocar à disposição uma máquina para o recorte dos flancos que seja facilmente adaptável para tratar pneumáticos de diversas dimensões.
[008] De acordo com a invenção, esses objetos são atingidos por uma máquina para recortar flancos e por um processo de recorte dos flancos objetos da invenção, que compreendem as características técnicas enunciada em suas reivindicações principais.
[009] A máquina para o recorte dos flancos de um pneumático de acordo com a invenção se caracteriza pelo fato de que ela compreende, em combinação: - uma armação; - meios de ligação, configurados para ligar o pneumático em uma posição preestabelecida em relação à armação, ao nível de uma zona de carregamento do dito pneumático, os meios de ligação do pneumático compreendendo um carrossel; - um calço disposto sobre o carrossel, regulável em altura e destinado a sustentar a parte externa do talão do pneumático que entra em contato com o dito carrossel; - pelo menos uma cabeça equipada com pelo menos uma lâmina de corte para o recorte de um flanco do pneumático; - meios de manipulação, funcionalmente ativos sobre o dito pneumático ou sobre a dita cabeça de corte para permitir uma colocação em movimento relativo da dita lâmina de corte em relação ao pneumático; e - meios de regulagem da posição relativa da lâmina em relação aos meios de ligação, funcionalmente ativos sobre a dita lâmina ou sobre os meios de ligação do pneumático para permitir uma colocação no lugar da dita lâmina de modo a que, durante o dito movimento relativo, a lâmina recorte ao longo de sua circunferência o flanco do pneumático.
[0010] Desse modo é possível recortar os flancos de pneumáticos de tamanhos e de massas muito diferentes e em especial tratar em toda ergonomia e segurança pneumáticos destinados aos equipamentos de engenharia civil.
[0011] De acordo com a invenção, quando se dispõe um calço de altura regulável destinado a sustentar a parte externa do talão do pneumático que entra em contato com o dito carrossel consegue-se colocar em tensão os fios da lona de reforço de carcaça o que permite tornar mais eficaz a ação da dita ferramenta de corte. Por calço de altura regulável é compreendido ou um conjunto realizado por um empilhamento de peças mecânicas de diferentes alturas, ou um dispositivo mecânico de tipo macaco elétrico, hidráulico ou pneumático do qual a haste é colocada em movimento depois de ter se apoiado sobre a parte externa do talão para obter diferentes valores da tensão dos fios da lona de carcaça. Uma tal colocação em tensão do flanco do pneumático permite facilitar a abertura pela lâmina de recorte do flanco, assim como o recorte no contorno da circunferência do flanco.
[0012] As características técnicas complementares da invenção, de acordo com os objetivos acima citados, são claramente verificáveis a partir do conteúdo das reivindicações secundárias abaixo mencionadas, e suas vantagens serão ainda mais evidentes na descrição detalhada que se segue, feita fazendo-se referência aos desenhos anexos, que representam um modo de realização que serve de exemplo de execução da invenção e que não é limitativo, no qual: - a Figura 1 representa uma vista em planta de uma máquina objeto da presente invenção em uma primeira configuração; - a Figura 2 ilustra uma vista de lado de uma máquina objeto da presente invenção com um pneumático disposto na zona de carregamento; - a Figura 3 ilustra uma vista em elevação lateral frontal de um detalhe da máquina representada nas figuras precedentes; - a Figura 4 ilustra uma vista em planta da máquina representada nas figuras precedentes com um pneumático disposto na zona de carregamento; - as Figuras 5 e 6 ilustram cada uma delas uma vista de lado de um detalhe da máquina representada nas figuras precedentes, com um pneumático disposto na zona de carregamento; - as Figuras 7 e 8 ilustram um detalhe da máquina objeto da presente invenção.
[0013] De acordo com os desenhos anexos, foi designado por 100 o equipamento ou então a máquina para o recorte dos flancos (2a, 2c) de pneumáticos 2 em final de vida.
[0014] Pela expressão “recorte dos flancos” é entendida a separação dos flancos (2a, 2c) da banda de rodagem 2b, que compreende a banda de rodagem, do pneumático 2 propriamente dito.
[0015] A máquina 100, que será descrita na sequencia, é configurada para executar a operação de recorte dos flancos (2a, 2c) de pneumáticos de tipo pesado, quer dizer de grandes dimensões compreendidas de maneira não limitativa entre trinta e três polegadas de diâmetro e sessenta e três polegadas de diâmetro (diâmetro do aro).
[0016] A máquina 100 compreende uma armação 101, e meios 102 de ligação do pneumático em relação à armação 101, configurados para ligar o pneumático 2 em uma posição preestabelecida em relação à armação 101, que corresponde a uma zona 103 de carregamento do dito pneumático 2.
[0017] De acordo com o exemplo ilustrado a título de exemplo e não limitativo, os meios 102 de ligação são configurados para bloquear o pneumático em uma posição na qual o eixo desse último é substancialmente vertical. Os meios 102 de ligação do pneumático 2, de acordo com o modo de realização ilustrado, compreendem um carrossel 107 e meios 108 de bloqueio do pneu em relação ao carrossel 107 propriamente dito.
[0018] Em especial os meios 108 de bloqueio do pneumático 2 em relação ao carrossel 107 são móveis entre uma posição P100 de liberação e uma posição P101 de bloqueio na qual eles agem sobre um flanco 2a (em especial sobre a superfície interior desse flanco 2a) do pneumático 2 para bloquear o pneu 2 sobre o carrossel 107.
[0019] Esses meios 108 de bloqueio compreendem um elemento 133 de bloqueio, móvel entre as ditas posições P100 de liberação e P101 de bloqueio, e meios 109 de manipulação e de acionamento do dito elemento 133 de bloqueio. Em especial, de acordo com o exemplo de aplicação, o elemento 133 de bloqueio pivota em charneira em relação ao carrossel 107.
[0020] De acordo com a invenção, para facilitar o corte do flanco é preferível, como está ilustrado nas Figuras 5 e 6, dispor um calço 140 de altura regulável destinado a sustentar a parte externa do talão do pneumático que entra em contato com o dito carrossel. O aumento da altura do calço tem como efeito colocar em tensão fios da lona de reforço e tornar mais eficaz a ferramenta de corte. É evidente que a subida do calço 140 está limitada à posição na qual é observado o descolamento do flanco 2a do pneumático do prato 111a.
[0021] No exemplo ilustrado, os meios 109 de manipulação e de acionamento compreendem um cilindro pneumático 155 que compreende um êmbolo 116 que desliza em relação a ele: ou o cilindro 155 ou o êmbolo 116 é ligado (por charneira) ao elemento 133 de bloqueio e o outro elemento entre o cilindro 155 e o êmbolo 116 é ligado (por charneira) ao carrossel 107. O carrossel 107 é configurado para girar (em relação à armação 101) em torno de um eixo X100 (vertical). Um tal carrossel 107 permite, consequentemente, colocar o pneumático 2 em rotação em torno do dito eixo X100 (vertical). Em especial, o carrossel 107 é sustentado de maneira giratória em relação à armação 101 por meio de uma pluralidade de elementos rotativos 135.
[0022] De acordo com a invenção, a máquina 100 compreende pelo menos uma cabeça (104a, 104b) de corte equipada com pelo menos uma lâmina (105a, 105b) de corte para o recorte ao longo da circunferência de um flanco (2a, 2c) do pneumático 2.
[0023] Pela expressão “recorte ao longo da circunferência de um flanco” é entendido um corte do flanco ao longo de uma linha T de corte substancialmente anular, em torno do eixo do pneumático 2. No modo de realização ilustrado nas figuras em anexo, a máquina compreende um par de cabeças (104a, 104b) de corte.
[0024] Cada cabeça (104a, 104b) de corte é munida com pelo menos uma lâmina de corte, respectivamente 105a, 105a’, 105b, 105b’, configurada para recortar um dos dois flancos (2a, 2c) do dito pneumático 2. Em outros termos, a primeira cabeça de corte 104a é destinada a recorar um primeiro flanco 2a do pneumático 2 ao longo de sua circunferência e a segunda cabeça de corte 104b é destinada a recortar ao longo de sua circunferência o segundo flanco 2c do pneumático 2 oposto ao primeiro flanco 2a.
[0025] No exemplo ilustrado, cada cabeça de corte (104a, 104b) é dotada de um par de lâminas que trabalham juntas. Se for feito referência à primeira cabeça de corte 104a, será observado que essa cabeça de corte 104a compreende uma primeira lâmina 105a e uma segunda lâmina 105a’, enquanto que a segunda cabeça de corte 104 compreende uma terceira lâmina 105b e uma quarta lâmina 105b’.
[0026] Essas cabeças (104a, 104b) são configuradas para operar juntas de modo a recortar substancialmente ao mesmo tempo os dois flancos (2a, 2c) do pneumático 2, como será melhor descrito na sequência.
[0027] De acordo com a invenção, a máquina 100 compreende meios 106 de manipulação de colocação em rotação que se referem ao pneumático 2 em relação às lâminas (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte, funcionalmente ativos sobre o pneumático 2 ou sobre a cabeça (104a, 104b) de corte para permitir um movimento relativo da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte em relação ao pneumático 2.
[0028] No modo de realização ilustrado os meios 106 de manipulação relativa compreendem o carrossel 107 e os meios 117 de acionamento em rotação do carrossel propriamente dito, que serão melhor descritos na sequência.]
[0029] Os meios 117 de acionamento em rotação do carrossel compreendem um motor 117a e meios 117b de transmissão do movimento do motor 117a ao carrossel 107 propriamente dito. De preferência os meios 117b de transmissão do movimento do motor ao carrossel 107 propriamente dito compreendem uma roda dentada 117c, acoplada ao carrossel 107, e uma corrente 117d ligada ao motor 117a.
[0030] A lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte pode ser posicionada em relação ao pneumático 2, de modo a operar um recorte ao longo da circunferência do flanco (2a, 2c) do pneumático 2 durante o deslocamento relativo da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte em relação ao pneumático 2.Mais geralmente, a invenção compreende portanto meios 114 de regulagem da posição relativa da/das lâmina(s) (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação aos meios 102 de ligação, funcionalmente ativos sobre a dita/as ditas lâmina(s) (105a, 105a’, 105b, 105b’) ou sobre os meios 102 de ligação do pneumático 2 para regular a posição relativa da/das lâmina(s) (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação ao pneumático 2 de modo a que, durante o dito deslocamento relativo, a lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) recorte ao longo de sua circunferência o flanco (2a, 2c) do pneumático 2.
[0031] De acordo com o modo de realização da invenção que é objeto da presente descrição, os meios 102 de ligação compreendem por outro lado uma pluralidade de elementos radiais (110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g) dispostos radialmente no exterior do carrossel 107 para servir de apoio a pelo menos uma parte de um flanco 2a do pneumático 2.
[0032] Esses elementos radiais (110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g) são fixados em relação à armação 101. Em especial, cada um dos ditos elementos radiais (110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g) compreende um elemento giratório (111a, 111b, 111c, 111d, 111e, 111f, 111g) em relação a um eixo Y100 (substancialmente horizontal). Esse elemento giratório (111a, 111b, 111c, 111d, 111e, 111f, 111g) é de preferência do tipo livre. Assim, quando o pneumático 2 está bloqueado em relação ao carrossel 107 e acionado por ele em rotação, o flanco (2a, 2c) do pneumático desliza sobre os elementos giratórios (111a, 111b, 111c, 111d, 111e, 111f, 111g), provocando a rotação dos mesmos.
[0033] Serão descritos em detalhe abaixo os aspectos de construção que se referem às cabeças (104a, 104b) de corte de acordo com o modo de realização preferido da máquina 100.
[0034] No modo de realização da máquina 100 ilustrado, as cabeças (104a, 104b) de corte são levadas por uma mesma corrediça 111. Essa corrediça 111 é móvel em relação aos meios 102 de ligação (carrossel 107 e meios 108 de bloqueio), para permitir regular radialmente a posição de recorte (a saber a linha de recorte T) do flanco do pneumático 2 em relação ao dito pneumático 2. A corrediça 111 define portanto, no exemplo ilustrado, os meios 114 de regulagem da posição da lâmina em relação aos meios 102 de ligação (carrossel 107 e meios 108 de bloqueio). A corrediça 111 é configurada para permitir dispor as lâminas de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) de modo a que a linha de recorte T se encontre em uma posição radial preestabelecida do pneumático 2. A corrediça 111 é móvel sobre uma guia 132 que faz parte da máquina 100, ao longo de uma direção D101. A direção D101 é uma direção horizontal.
[0035] A máquina 100 compreende meios 119 de manipulação da corrediça 111. Esses meios 119 de manipulação compreendem, no modo de realização ilustrado, um mecanismo 120. O mecanismo 120 com parafuso sem fim compreende um parafuso sem fim 121, ligado à armação 101, um elemento 122, acoplado em atarraxamento a esse parafuso sem fim 121 e ligado à corrediça 111, e um motor 123 para acionar em rotação relativa o elemento 122 de acoplamento e o parafuso sem fim 121, de modo a permitir o deslocamento da corrediça 111 ao longo da guia 132.
[0036] As cabeças (104a, 104b) de corte são acopladas móveis à corrediça 111. Essas cabeças (104a, 104b) de corte se deslocam em uma direção D100 (vertical) substancialmente ortogonal à direção D101 de deslocamento da corrediça 111. Por outro lado as cabeças (104a, 104b) de corte são móveis em uma direção D100 substancialmente paralela ao eixo X100 de rotação do carrossel 107. Cada cabeça (104a, 104b) de corte é dotada de meios 124 de manipulação em relação à corrediça 111.
[0037] De preferência, os meios 124 de manipulação de uma cabeça 104a de corte são independentes daqueles da outra cabeça 104b: em especial os meios de manipulação da primeira cabeça 104a de corte foram designados por 124a, enquanto que aqueles da segunda cabeça 104b de corte foram designados por 124b.
[0038] Os meios (124a, 124b) de manipulação da cabeça de corte (104a, 104b) em relação à corrediça 111 compreendem cada um deles um mecanismo de parafuso sem fim (125a, 125b).
[0039] O mecanismo de parafuso sem fim (125a, 125b) compreende um parafuso sem fim (126a, 126b) ligado à corrediça 111, um elemento (127a, 127b) de acoplamento, acoplado em atarraxamento a esse parafuso sem fim (126a, 126b) e ligado à cabeça (104a, 104b) de corte, e meios de motorização (128a, 128b) para acionar em rotação relativa o elemento (127a, 127b) de acoplamento e o parafuso (126a, 126b), de modo a permitir o deslocamento da cabeça (104a, 104b) de corte em relação à corrediça 111. O parafuso sem fim (126a, 126b) é bloqueado em relação à corrediça 111, e o elemento (127a, 127b) de acoplamento é acoplado aos meios de motor (128a, 128b), para ser colocado em rotação em relação ao parafuso (126a, 126b) de modo a permitir a translação da cabeça (104a, 104b) de corte em relação à corrediça 111.
[0040] No exemplo ilustrado, os meios de motorização (128a, 128b) são levados pelas cabeças de corte (104a, 104b). Cada cabeça (104a, 104b) de corte é montada deslizante sobre uma guia 129 associada à corrediça 111.
[0041] A máquina 100 compreende também meios 112 de comando e de controle dos ditos meios 106 de manipulação relativa da lâmina (105a, 105b) em relação ao pneumático 2, configurados para regular a velocidade do movimento relativo da lâmina (105a, 105b) em relação ao pneumático 2. Esses meios 112 de comando e controle são integrados a uma unidade 130 de comando e controle da máquina 100.
[0042] A máquina 100 pode também compreender meios 113 de detecção para assinalar um sinal s1 representativo de uma vibração que concerne a operação de corte ou então de uma vibração causada pelo próprio corte. De preferência esses meios 113 de detecção são associados à cabeça (104a, 104b) ou à lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte. Os meios 113 de detecção podem também compreender pelo menos um sensor configurado para assinalar um sinal de aceleração.
[0043] De maneira mais preferida, cada cabeça de corte (104a, 104b) compreende um dos ditos sensores de aceleração.
[0044] Mais geralmente, a primeira cabeça de corte 104a compreende primeiros meios 113a de detecção de uma vibração que concerne a operação de corte e a segunda cabeça de corte 104b compreende segundos meios 113b de detecção de uma vibração que concerne a operação de corte.
[0045] De acordo com um primeiro modo de configuração da máquina 100, os meios 113 de detecção são conectados aos meios 112 de comando e de controle para colocar à disposição desses últimos o sinal s1 representativo de uma vibração que concerne o corte, e os meios 112 de comando e controle são configurados para regular a velocidade de movimento relativo lâmina/pneumático 2 em função de um valor do dito sinal s1.
[0046] Em outros termos, os meios 112 de comando e de controle são configurados para regular a velocidade dos meios 196 de manipulação relativa pneumático 2/lâmina de corte de acordo com uma função substancialmente inversa do nível de vibração assinalado. Essa função inversa pode ser uma função contínua ou descontínua. Além disso, os meios 112 de comando e de controle podem ser configurados de modo a que a regulagem acima citada só sobrevenha na ultrapassagem de um limite dado ou então de um valor de vibração assinalado.
[0047] Portanto, se o nível de vibração assinalado e ligado ao corte aparece em aumento, a velocidade de movimento relativo da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação ao pneumático 2 é diminuída. Foi de fato observado que o corte é mais difícil ao nível das zonas determinadas do pneumático 2, em especial lá onde está presente uma estrutura de reforço que compreende pequenos cabos de aço. Esse ajuste permite reduzir o desgaste das lâminas de corte, reduzir o risco de danificar as mesmas e por outro lado aumentar a eficácia do corte.
[0048] A máquina 100 compreende meios 118 de comando e controle dos meios 134 de regulagem da posição relativa da/das lâmina(s) (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação à superfície de um flanco (2a, 2c) do dito pneumático 2, dito de outro modo de regulagem da profundidade de corte.
[0049] De acordo com o exemplo ilustrado, os meios 134 de regulagem da profundidade de corte são constituídos pelos meios 124 já descritos precedentemente, de manipulação da cabeça (104a, 104b) em relação à corrediça 111.
[0050] Os meios 118 de comando e de controle podem ser integrados a um módulo de material ou software da unidade 130 de controle e comando da máquina 100. Esses meios 118 são conectados aos meios 113 de detecção para receber um sinal s1 representativo de uma vibração que concerne o corte e são configurados para regular a posição relativa da lâmina (105a, 105b) em relação à superfície de um flanco (2a, 2c) do dito pneumático 2, quer dizer a profundidade de passagem, em função de um valor do dito sinal s1.
[0051] Os meios 118 de comando e controle são configurados para regular a profundidade de passagem (afundamento da lâmina no flanco (2a, 2c) ao longo de uma direção substancialmente paralela ao eixo do pneumático 2 ou perpendicular à superfície do flanco) de acordo com uma unção inversa do nível de vibração assinalado.
[0052] De modo análogo a tudo o que foi descrito precedentemente, é previsto reduzir a profundidade de passagem ao nível de zonas do pneumático onde, em razão da presença de pequenos cabos de aço ou de outros elementos de sustentação estrutural, o corte produz valores elevados de vibração: isso evita qualquer fadiga dos órgãos da máquina, reduz o desgaste da lâmina e permite otimizar as condições de corte.
[0053] É possível combinar também a regulagem da profundidade de passagem com a regulagem da velocidade de movimento dos meios 106 de manipulação relativa, ambas já descritas precedentemente.
[0054] Será descrito abaixo o funcionamento da máquina 100, fazendo- se referência especialmente a um exemplo de aplicação que não deve no entanto ser considerado como limitativo.
[0055] O operador efetua o carregamento do pneumático 2 ao nível da zona de carregamento 103, quer dizer que ele dispõe o pneumático 2 apoiado sobre o carrossel 107.
[0056] No caso de pneumáticos 2 que têm dimensões especialmente grandes, como por exemplo os pneus de cinquenta e sete ou sessenta e ter polegadas de diâmetro (essa dimensão se refere ao diâmetro interior do aro), é previsto que um dos flancos se apoie parcialmente sobre os elementos radiais (110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g).
[0057] O pneumático 2, na configuração de bloqueio ou então de transferência pelos meios 102 de ligação, é disposto com seu eixo substancialmente vertical, apoiado sobre um dos dois flancos (2a, 2c).
[0058] O elemento de bloqueio 133 é acionado da posição de liberação P100 (Figura 2) para aquela P101 de bloqueio (Figura 5) de modo a bloquear o flanco 2 a contra o carrossel 107 propriamente dito. Na configuração de bloqueio, o pneumático 2 está ligado em relação ao carrossel 107, de modo a ser acionado em rotação pelo carrossel 107 propriamente dito.
[0059] O operador coloca no lugar as cabeças (104a, 104b) de corte para operar o corte circunferencialmente ao nível de uma linha T pré- selecionada ou então de uma zona de corte, como o mostra a Figura 5. Geralmente, o corte do flanco (2a, 2c) é executado na proximidade da zona de junção entre a banda de rodagem 2b e o flanco (2a, 2c).
[0060] É possível prever realizar o corte de cada flanco (2a, 2c) de modo a que o flanco (2a, 2c) separado da banda de rodagem 2b compreenda o cabo 32 circunferencial enrijecedor feito de aço.
[0061] As lâminas (105a, 105a’) da primeira cabeça de corte 104a são dispostas em contato com o primeiro flanco 2a, substancialmente em frente (embaixo) a esse último.
[0062] As lâminas (105b, 105b’) da segunda cabeça de corte 104b são dispostas em contato com o segundo flanco 2c, substancialmente em frente (em cima) a esse último.
[0063] O carrossel 107 é acionado em rotação, de modo a que as lâminas de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) recortem ao longo da circunferência dos mesmos os flancos (2a, 2c) correspondentes.
[0064] A ação de corte da primeira cabeça de corte 104a pode ser retardada de modo a que a separação completa do segundo flanco 2c (aquele disposto acima nas figuras anexas) da banda de rodagem 2b se produza antes daquela do primeiro flanco 2a (aquele disposto embaixo nas figuras anexas): isso evita que o pneumático 2 possa desmoronar ou se deformar de modo incorreto, tornando difícil e mesmo entravando o corte.
[0065] Com essa finalidade, a primeira cabeça de corte 104a é levada em contato com o flanco correspondente 2a a cortar depois que a segunda cabeça de corte 104b já cortou uma parte da circunferência do segundo flanco 2c do pneumático 2.
[0066] De acordo com uma variante do modo de realização descrito precedentemente, as lâminas de corte (105a, 105a’; 105b, 105b’) de cada cabeça (104a, 104b) de corte são dispostas em alturas diferentes ao longo da direção de penetração no flanco (quer dizer verticalmente nas figuras ilustradas).
[0067] O carrossel 107 é colocado em rotação de acordo com um sentido no qual o flanco (2a, 2c) é submetido, na ordem, primeiro à ação de corte da lâmina (105a, 105b), disposta mais longe da superfície do flanco (2a, 2c) ao longo da direção de penetração e na sequência à ação de corte da lâmina (105a’, 105b’) disposta mais próximo do flanco (2a, 2c) ao longo da direção de penetração: isso permite, vantajosamente, distribuir o corte de cada flanco entre as duas lâminas (105a, 105a’; 105b, 105b’) e reduzir as potências necessárias para o corte e o desgaste das próprias lâminas.
[0068] Cada lâmina (105a, 105a’; 105b, 105b’) apresenta um perfil de corte substancialmente inclinado em relação ao plano de apoio do pneumático.
[0069] O carrossel 107 é acionado em rotação enquanto o recorte do primeiro e do segundo flanco (2a, 2c) não ocorreu. Desse modo, o pneumático 2 é dividido em três partes: um primeiro flanco 2a, um segundo flanco 2c e uma banda de rodagem 2b.
[0070] A máquina 100 pode também ser equipada com meios 131 de detecção da presença de uma pessoa ao nível de uma zona de funcionamento que delimita essa máquina 100, meios configurados para colocar à disposição um sinal s2 que concerne a presença de uma pessoa ao nível dessa zona de funcionamento. A unidade 130 de comando e de controle é nesse caso configurada para paralisar os meios 106 de manipulação relativa, no caso em que teria sido detectada a presença de uma pessoa ao nível da dita zona de funcionamento.
[0071] De acordo com um outro aspecto da invenção, a máquina 100 compreende meios prensadores 136 (bem representados nas Figuras 7 e 8). Esses meios prensadores 136 são configurados para agir sobre um dos dois flancos (2a, 2c) do pneumático 2.
[0072] Em especial, os meios prensores 136 compreendem um elemento rotativo 137 configurado para girar em torno de um eixo de rotação durante o movimento relativo do pneu 2 em relação às lâminas de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’). Esse elemento giratório 137 é de preferência do tipo livre, e pode ser formado por exemplo por um ou vários rolos.
[0073] No modo de realização que é objeto da presente descrição, os meios prensadores 136 são associados a uma unidade de corte 104b, em especial à unidade de corte superior 104b. O rolo 137 é levado pela unidade de corte 104b, de modo a que ele seja móvel em uma direção D102 de movimento (essa direção é, de preferência, paralela ao eixo do pneumático 2, quer dizer vertical).
[0074] Os meios prensadores 136 compreendem um acionador 138, configurado para manipular a peça rotativa 137 ao longo da direção de movimento D102. O rolo 137 age sobre a superfície do flanco 2c, entrando para isso em contato com essa última e exercendo para isso uma pressão sobre a superfície ao nível da zona na qual se produz o corte circunferencial. O rolo 137 facilita portanto o corte do flanco 2c, e favorece a ação da lâmina sobre o flanco 2c. Ele permite levar a zona do flano na proximidade da lâmina de corte a uma altura preestabelecida, compensando assim eventuais irregularidades ou asperezas em altura (relevos) presentes no próprio flanco 2c, antes que essas asperezas entrem em contato com a lâmina.
[0075] Por outro lado, o rolo 137 compreende uma parte 137a de maior diâmetro e uma parte 137 de menor diâmetro. Entre as duas partes 137a e 137b se encontra delimitado um ressalto 139. O fato de que as duas partes 137a e 137b do rolo 137 tenham entre si um diâmetro diferente permite exercer uma ação de afastamento do flanco 2c que facilita a ação de corte da lâmina. De fato as partes do flanco 2c separadas pela linha de corte T são submetidas a uma ação da parte de uma ou outra das duas partes (137a e 137b) do rolo 137: o que facilita o corte pela lâmina.
[0076] Em decorrer de utilização, a parte de maior diâmetro 137a é disposta proximal ou próxima em relação ao eixo do pneumático 2 enquanto que a parte 137b de menor diâmetro é disposta distal ou mais afastada em relação ao eixo do pneumático 2.
[0077] Sob um outro aspecto, não representado nas figuras em anexo, a máquina 100 compreende um sensor configurado para assinalar a distância entre a lâmina e a banda de rodagem 2b. Esse sensor permite assinalar a posição da banda de rodagem 2b em relação AA armação 101 e deduzir daí a posição do pneumático 2 em relação à mesma armação 101. A unidade 130 de controle é nesse caso configurada para posicionar radialmente a lâmina em função da posição da banda de rodagem 2b. Isso oferece a vantagem de permitir o prosseguimento da ação da lâmina, de modo a que seja possível realizar um corte circunferencial, mesmo no caso em que o eixo do pneumático não está centrado em relação àquele do carrossel 107.
[0078] A invenção também se refere a um processo para operar o recorte dos flancos (2a, 2c) de um pneumático 2, que compreende as etapas que consistem em: - prever uma armação (101); - prever meios (102) de ligação, configurados para bloquear o pneumático (2) em uma posição preestabelecida em relação à armação (101), ao nível de uma zona (103) de carregamento do dito pneumático (2), os meios (102) de ligação do pneumático (2) compreendendo um carrossel (107); - dispor um calço (140) de altura regulável destinado a sustentar a parte externa do talão do pneumático que entra em contato com o dito carrossel; - prever pelo menos uma cabeça de corte (104a, 104b) equipada com uma lâmina de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) para recortar um flanco (2a, 2c) do dito pneumático (2); - dispor a lâmina de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) em contato com o flanco (2a, 2c); - aplicar um movimento relativo à dita lâmina de corte (105a, 105b) e ao dito pneumático (2) de modo a que, durante o dito movimento relativo, a lâmina de corte (105a, 105b) efetue um recorte de acordo com a circunferência do flanco (2a, 2c) do pneumático (2).

Claims (18)

1. Máquina para o recorte dos flancos (2a, 2c) de um pneumático (2), caracterizadapelo fato de que ela compreende, em combinação: - uma armação (101); - meios (102) de ligação, configurados para ligar o pneumático (2) em uma posição preestabelecida em relação à armação (101), ao nível de uma zona (103) de carregamento do dito pneumático (2), os meios (102) de ligação do pneumático (2) compreendendo um carrossel (107); - um calço (140) disposto sobre o carrossel (107), regulável em altura e destinado a sustentar a parte externa do talão do pneumático que entra em contato com o dito carrossel; - pelo menos uma cabeça (104a, 104b) equipada com pelo menos uma lâmina de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) para o recorte de um flanco (2a, 2c) do pneumático (2); - meios (106) de manipulação, funcionalmente ativos sobre o dito pneumático (2) ou sobre a dita cabeça (104a, 104b) de corte para permitir uma colocação em movimento relativo da dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte em relação ao pneumático (2); e - meios (114) de regulagem da posição relativa da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação aos meios (102) de ligação, funcionalmente ativos sobre a dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) ou sobre os meios (102) de ligação do pneumático (2) para permitir uma colocação no lugar da dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) de modo a que, durante o dito movimento relativo, a lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) recorte ao longo de sua circunferência o flanco (2a, 2c) do pneumático (2).
2. Máquina de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que os ditos meios (102) de ligação do pneumático (2) compreendem um carrossel (107) configurado para girar em torno de um eixo (X100), e colocar o pneu (2) em rotação em torno do dito eixo (X100), e pelo fato de que os ditos meios (106) de movimento relativo são funcionalmente ativos sobre o dito carrossel (107) para fazer o pneumático (2) girar em relação à dita lâmina de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’).
3. Máquina de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que os ditos meios (102) de ligação do pneumático (2) compreendem meios (108) de bloqueio do pneumático (2) em relação ao carrossel (107), móveis entre uma posição (P100) de liberação e uma posição (P101) de bloqueio na qual eles agem sobre o flanco (2a) do pneumático (2) para bloquear o pneumático (2) sobre o carrossel (107).
4. Máquina de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que ela compreende meios (109) de manipulação e de acionamento dos meios (108) de bloqueio, configurados para manipular os meios (108) de bloqueio entre as ditas posições (P100, P101).
5. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizada pelo fato de que os meios (102) de ligação compreendem uma pluralidade de elementos radiais (110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g) dispostos radialmente na direção do exterior do carrossel (107) para servir de apoio a pelo menos uma parte de um flanco (2a) do dito pneumático (2).
6. Máquina de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que cada um dos ditos elementos radiais (110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f, 110g) compreende um elemento (111a, 111b, 111c, 111d, 111e, 111f, 111g) rotativo em relação a um eixo (Y100) e configurado para servir de apoio a uma parte do flanco (2a) do dito pneumático (2).
7. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a cabeça de corte (104a, 104b) é móvel radialmente em relação aos ditos meios (102) de ligação para permitir uma regulagem radial da posição de recorte de acordo com sua circunferência do flanco do pneumático (2).
8. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que ela compreende um par de cabeças (104a, 104b) de corte, cada cabeça (104a, 104b) de corte sendo equipada com pelo menos uma lâmina respectiva (105a, 105a’, 105b, 105b’) de corte configurada para recortar um dos flancos (2a, 2c) do dito pneumático (20, as ditas cabeças (104a, 104b) de corte sendo configuradas para operar junto de modo a poder recortar substancialmente ao mesmo tempo os dois flancos (2a, 2c) do pneumático (2).
9. Máquina de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que os meios (114) de regulagem da posição relativa da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação aos meios 9102) de ligação compreendem uma corrediça (111), à qual são associadas as ditas cabeças (104a, 104b) de corte.
10. Máquina de acordo com a reivindicação 1 a 9, caracterizada pelo fato de que as ditas cabeças (104a, 104b) de corte são associadas à corrediça (111) e móveis em uma direção (D100) substancialmente paralela a um eixo do dito pneumático (2) quando o dito pneumático está ligado aos ditos meios (102) de ligação.
11. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que ela compreende: - meios (112) do comando e controle dos ditos meios (106) de deslocamento relativo da dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação ao pneumático (2), configurados para regular a velocidade de deslocamento relativo da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação ao pneumático (2); - e meios (113) de detecção para detectar um sinal (s1) representativo de uma vibração ligada ao corte, os ditos meios (113) de detecção sendo funcionalmente conectados aos ditos meios (112) de comando e controle para colocar à disposição desses últimos o dito sinal (s1) representativo de uma vibração em relação com o corte e os meios (112) de comando e controle sendo configurados para regular a velocidade de deslocamento relativo da lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) em relação ao pneumático (2) em função de um valor detectado do dito sinal (s1).
12. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que ela compreende: - meios (134) de regulagem da profundidade de corte, funcionalmente ativos sobre a dita lâmina (105a, 105b) ou sobre os ditos meios (102) de ligação para permitir uma regulagem da posição relativa da lâmina (105a, 105b) em relação à superfície de um flanco (2a, 2c) do dito pneumático (2) fixado aos meios (102) de ligação de modo a regular a profundidade de corte do flanco (2a, 2c).
13. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que ela compreende: - meios (118) de comando e de controle dos meios (134) de regulagem de uma profundidade de corte; - e meios (113) de detecção para detectar um sinal (s1) representativo de uma vibração em relação com o corte, os ditos meios (113) de detecção sendo conectados aos ditos meios (118) de comando e controla para colocar à disposição desse últimos o dito sinal (s1) representativo de uma vibração associada ao corte, os meios (112) de comando e controle sendo configurados para regular a posição relativa da lâmina (105a, 105b) em relação à superfície de um flanco (2a, 2c) do dito pneumático (2) em função de um valor detectado do dito sinal (s1).
14. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que ela compreende meios prensadores (136) configurados para exercer uma ação de esmagamento sobre pelo menos um dos dois flancos (2a, 2c) de modo a facilitar a ação de corte da dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’).
15. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que os ditos meios prensores (136) compreendem um elemento rotativo (1370 que compreende duas partes (137a, 137b) de diâmetro diferente, configurados para ir ao encontro da superfície do dito flanco (2a, 2c).
16. Processo para efetuar o recorte dos flancos (2a, 2c) de um pneumático (2), o dito processo sendo caracterizado pelo fato de que ele compreende as etapas que consistem em: - prever uma armação (101); - prever meios (102) de ligação, configurados para bloquear o pneumático (2) em uma posição preestabelecida em relação à armação (101), ao nível de uma zona (103) de carregamento do dito pneumático (2), os meios (102) de ligação do pneumático (2) compreendendo um carrossel (107); - dispor um calço (140) de altura regulável destinado a sustentar a parte externa do talão do pneumático que entra em contato com o dito carrossel; - prever pelo menos uma cabeça de corte (104a, 104b) equipada com uma lâmina de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) para recortar um flanco (2a, 2c) do dito pneumático (2); - dispor a lâmina de corte (105a, 105a’, 105b, 105b’) em contato com o flanco (2a, 2c); - aplicar um movimento relativo à dita lâmina de corte (105a, 105b) e ao dito pneumático (2) de modo a que, durante o dito movimento relativo, a lâmina de corte (105a, 105b) efetue um recorte de acordo com a circunferência do flanco (2a, 2c) do pneumático (2).
17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a etapa que consiste em aplicar um movimento relativo à dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’) e ao dito pneumático (2) prevê colocar em movimento o dito pneumático (2) em relação à lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’).
18. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 16 e 17, caracterizado pelo fato de que, na dita etapa que consiste em aplicar um movimento relativo à dita lâmina (105a, 105b) e ao dito pneumático (20, é previsto aplicar uma pressão sobre pelo menos um dos dois flancos (2a, 2c) para facilitar a ação de corte da dita lâmina (105a, 105a’, 105b, 105b’).
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