BR112015006801B1 - Método para conectar virtualmente duas pessoas, mídia e sistema correspondentes - Google Patents
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Abstract
MÉTODO PARA CONECTAR VIRTUALMENTE DUAS PESSOAS, MÍDIA E SISTEMA CORRESPONDENTES. A invenção se refere, de modo específico, a um método para conectar virtualmente duas pessoas, com a primeira pessoa tendo um primeiro dispositivo de NFC e a segunda pessoa tendo um segundo dispositivo de NFC. Um dos dispositivos de NFC é um terminal de telecomunicações (10) incluindo um aplicativo (12), e ambos os dispositivos de NFC contêm a identidade da pessoa, à qual eles pertencem. De acordo com a invenção, o método consiste em: transmitir a identidade da primeira pessoa, do primeiro dispositivo de NFC (10) para o segundo dispositivo de NFC (13); transmitir a identidade da segunda pessoa, do segundo dispositivo de NFC (13) para o primeiro dispositivo de NFC (1O); gerar um segredo compartilhado pelas pessoas usando o aplicativo, com o segredo compartilhado fornecendo acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas referidas pessoas; armazenar o segredo compartilhado nos dispositivos de NFC, com uma referência relacionada à sua conexão virtual.
Description
[0001] O campo da invenção é aquele das telecomunicações e, mais particularmente, se refere a um método para conectar virtualmente duas pessoas, bem como a sistema e midia correspondentes.
[0002] A invenção visa permitir que pelo menos duas pessoas troquem documentos, ou se comuniquem através da Internet.
[0003] O restante desta descrição irá se referir ao caso de uma pessoa, que vai a um simpósio, um show, uma feira ou um seminário. Essa pessoa se encontra com outras pessoas, que podem se oferecer para enviar documentos (apresentações de produtos, brochuras, documentos em formato pdf, . . . ) eletronicamente, ao invés de entregar documentos em papel pessoalmente para essa pessoa. Por outro lado, uma pessoa, que vai para uma feira de emprego, nem sempre tem consigo um curriculo atualizado (em papel) e, portanto, não pode entregá- lo a seu contato. Outros documentos podem ter que ser trocados por essas pessoas em bases confidenciais (preços de produtos ou serviços, por exemplo).
[0004] Agora, essa pessoa não tem necessariamente um endereço de e-mail (endereço na Internet) ou links na web, para onde essas outras pessoas podem enviar documentos. Além disso, algumas pessoas não desejam dar seus endereços na Internet a um estranho. Então, é impossível para essas pessoas trocar documentos eletronicamente.
[0005] Em outro setor, a tecnologia NEC é conhecida no campo das telecomunicações. Essa tecnologia permite que o usuário de um terminal geralmente móvel, como um telefone celular ou um smartphone, faça pagamentos ou forneça informações a um leitor. Tais informações são, por exemplo, informações pessoais, como o nome e o sobrenome do titular do terminal. Normalmente, essas informações são armazenadas em um cartão SIM (UICC na descrição a seguir) ligado ao terminal (por fio ou sem fio), ou armazenadas no terminal (recuperáveis), ou integradas (armazenadas, de modo não-recuperável, no circuito integrado soldado no terminal).
[0006] Informações pessoais também podem ser armazenadas em um elemento não energizado, como um cartão contendo uma etiqueta. A etiqueta também pode ser colada no corpo do cartão. A etiqueta é composta por uma memória, onde são armazenados o nome e o sobrenome e, possivelmente, o endereço ou número de telefone do titular.
[0007] Vários websites, tais como http://www.ciblesperso.com, por exemplo, oferecem aos usuários possibilidades para criar suas próprias etiquetas compatíveis com NFC.
[0008] A pessoa, que pretenda obter uma etiqueta, insere seus dados pessoais em um sitio (nome, endereço, número de telefone,...) e um cartão de NFC é então a ela enviado. Essa pessoa pode, então, transmitir seus dados pessoais para um leitor, por exemplo, um terminal (telefone móvel, por exemplo), para outra pessoa, simplesmente colocando seu cartão próximo ao terminal, e a comunicação é, então, fornecida através de NFC. Este conceito é semelhante à transmissão de um cartão de visita eletrônico.
[0009] Um cartão de visita eletrônico também pode ser transmitido por dois telefones celulares, ativando uma função dedicada, habilitando dois usuários a trocar seus dados pessoais. Esta transmissão também é operada através de NFC, colocando os dois telefones próximos uns dos outros, com os aplicativos de NFC instalados nos telefones armazenando (por exemplo, no UICC) os dados recebidos de outro telefone. Os dados pessoais a ser transmitidos são armazenados no telefone ou no UICC.
[00010] O problema a ser resolvido pela presente invenção é o seguinte: para permitir que uma pessoa tendo um cartão NFC contendo seus dados pessoais ou um terminal móvel com uma funcionalidade NFC (e que inclui os dados pessoais do titular), e querendo ser conectado com outra pessoa, por exemplo, para posterior troca de documentos, sem necessariamente ter que trocar endereços pessoais de Internet.
[00011] A este respeito, a invenção fornece, mais particularmente, um método para conectar virtualmente duas pessoas, com a primeira pessoa tendo um primeiro dispositivo de NFC e a segunda pessoa tendo um segundo dispositivo de NFC. Um dos dispositivos de NFC é um terminal de telecomunicações que inclui um aplicativo, e ambos os dispositivos de NFC compreendem a identidade da pessoa, à qual eles pertencem.
[00012] De acordo com a invenção, o método consiste em: transmitir a identidade da primeira pessoa, do primeiro dispositivo de NFC para o segundo dispositivo de NFC; transmitir a identidade da segunda pessoa, do segundo dispositivo de NFC para o primeiro dispositivo de NFC; gerar um segredo compartilhado pelas pessoas usando o aplicativo, com o segredo compartilhado dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas referidas pessoas; armazenar o segredo compartilhado nos dispositivos de NFC, com uma referência relacionada à sua conexão virtual.
[00013] Em uma forma de realização vantajosa, a referência relacionada à conexão virtual é a data, na qual as pessoas trocaram identidades.
[00014] Em outra forma de realização, a referência relacionada à referida conexão virtual é o local, onde referidas pessoas trocaram identidades.
[00015] 0 terminal de telecomunicações é, de preferência, um terminal móvel.
[00016] Em uma forma de realização preferencial, o segredo de compartilhamento é um identificador associado a uma senha.
[00017] A invenção também se refere a um terminal de telecomunicações, compreendendo um aplicativo destinado a habilitar uma conexão virtual de duas pessoas, com dito terminal de telecomunicações compreendendo a identidade de uma primeira das referidas pessoas, com o aplicativo sendo adaptado para ler a identidade da segunda das referidas pessoas, com a referida identidade da segunda das referidas pessoas sendo armazenada em um dispositivo de NFC, com o referido aplicativo compreendendo meios para: - transmitir a identidade da primeira das referidas pessoas do referido terminal de telecomunicações para o referido dispositivo de NFC; - participar na geração de um segredo compartilhado pelas pessoas, com o segredo compartilhado dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas pessoas; - armazenar o segredo compartilhado no terminal de telecomunicações e no dispositivo de NFC, com uma referência relacionada à conexão virtual.
[00018] Como acima mencionado, a referência relacionada à conexão virtual é a data, na qual, ou o local onde, as pessoas trocaram identidades.
[00019] O segredo compartilhado é, de preferência, um identificador associado a uma senha.
[00020] A invenção também se refere a uma midia legivel por computador compreendendo um software, que inclui instruções para habilitar uma conexão virtual de duas pessoas, cada qual tendo um dispositivo de NFC, com um dos dispositivos de NFC sendo um terminal de telecomunicações com a identidade de uma primeira das referidas pessoas, com o outro dispositivo de NFC compreendendo a identidade da segunda das referidas pessoas, com o dito software sendo destinado a ser instalado no terminal de telecomunicações e capaz de ler a identidade da segunda dessas pessoas. As instruções destinam-se a: - transmitir a identidade da primeira das referidas pessoas, do referido terminal de telecomunicações para o referido dispositivo de NFC; - participar na geração de um segredo compartilhado pelas pessoas, com o segredo compartilhado dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas pessoas; - armazenar o dito segredo compartilhado no terminal de telecomunicações e no dispositivo de NFC, com uma referência relacionada à conexão virtual.
[00021] Mais características e vantagens da invenção aparecerão mais claramente ao ler a seguinte descrição de uma forma de realização da invenção, fornecida como um exemplo ilustrativo e não-limitativo, com referência aos desenhos acrescentados, em que: - a Figura 1 mostra um sistema implementando o método, de acordo com a invenção; - a Figura 2 mostra o progresso do método, de acordo com a presente invenção.
[00022] A Figura 1 mostra um sistema implementando o método, de acordo com a presente invenção.
[00023] Essa figura mostra um terminal de telecomunicações 10, por exemplo, um terminal portátil capaz de cooperar com a rede celular, como uma rede GSM ou UMTS. 0 mobile terminal 10 coopera com um elemento de segurança 11 do tipo UICC ou e-UICC ("Embedded UICC)". e-UICC é diferente de um UICC convencional, em que ele é integrado ao terminal 10 e não removivel do mesmo. Esse é normalmente um UICC soldado.
[00024] Esse elemento de segurança 11 sabidamente compreende os identificadores IMSI/Ki, habilitando o portador do terminal 10 a se autenticar com a rede de seu operador móvel.
[00025] Aqui, o elemento de segurança 11 contém um aplicativo 12 destinado a habilitar uma conexão virtual de duas pessoas. A primeira dessas pessoas é o titular do terminal 10.
[00026] A segunda dessas pessoas detém um dispositivo de NFC 13, aqui constituído de um cartão NFC. O cartão NFC 13 pode ser uma simples midia fisica de plástico, sobre o qual uma etiqueta de NFC é fixada (colada). A antena 14 e o chip 15 do dispositivo de NFC 13 também podem ser integrados ao corpo do cartão.
[00027] O dispositivo de NFC 13 se comunica com o terminal 10 via NFC, conforme será descrito mais tarde.
[00028] O terminal 10 contém a identidade de seu titular. Identidade significa quaisquer informações, que permitam distinguir essa pessoa de outra pessoa, por exemplo, seu nome e seu número de telefone. Essas identidades podem ser armazenadas no terminal 10, no elemento de segurança 11, ou no aplicativo 12.
[00029] Da mesma forma, o dispositivo de NFC 13 compreende a identidade de seu titular (a identidade da segunda pessoa é armazenada na memória 15).
[00030] 0 terminal 10 compreende um aplicativo (que pode ser integrado ao aplicativo 12) capaz de ler a identidade armazenada no dispositivo de NFC 13. Esta leitura é obtida, após a ativação do aplicativo 12 e toque fisico do terminal 10 e do dispositivo 13, para que a comunicação NFC possa ser estabelecida.
[00031] O aplicativo 12 também compreende meios para transmitir a identidade do titular do terminal 10, do terminal 10 para o dispositivo de NFC 13. O aplicativo 12 grava, por conseguinte, a identidade do titular do terminal 10 no dispositivo da NFC 31. Essa identidade é armazenada na memória 15.
[00032] A comunicação de NFC estabelecida pelo aplicativo 12 permite, assim, uma troca de identidades entre os detentores dos elementos 10 e 13.
[00033] 0 aplicativo 12 também participa da geração de um segredo compartilhado pelas duas pessoas, com dito segredo dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas ditas duas pessoas.
[00034] O segredo compartilhado é, por exemplo, um identificador ou um "login" associado a uma senha. O segredo compartilhado é armazenado no terminal 10 e no dispositivo de NFC 13.
[00035] Graças a esse segredo compartilhado, os dois usuários de um direito de acesso a um espaço na Internet compartilham, por exemplo, uma conta Flickr (marca registrada). O segredo compartilhado pode ser associado ao endereço na Internet do sitio fornecendo esse espaço compartilhado (www.flickr.com, por exemplo).
[00036] 0 segredo compartilhado é, de preferência, associado a uma referência relacionada à conexão virtual. "Referência relacionada à conexão virtual" significa uma indicação, permitindo posteriormente que as duas pessoas, após terem trocado suas identidades, rastreiem a origem dessa conexão virtual (troca de identidades). Essa origem é, por exemplo, a data, na qual as pessoas trocaram suas identidades, ou o local onde ocorreu tal troca. A data é conhecida para o terminal 10, bem como a localização (localização geográfica) .
[00037] O acesso ao espaço compartilhado é vantajosamente fornecido, como segue: com respeito ao titular do terminal, ele pode consultar as várias trocas de identidades por ele operadas, usando o aplicativo 12. Tais trocas podem ser verificadas por data ou por localização. Usando um menu suspenso, a pessoa pode selecionar uma troca dentre outras, e ter acesso direto ao espaço compartilhado correspondente (através de uma conexão na Internet). A pessoa também pode fazer uma conexão entre seu terminal e um computador conectado à Internet, para acessar um determinado espaço compartilhado através do computador.
[00038] Com relação ao portador do dispositivo 13, ele pode acessar o espaço compartilhado, colocando o dispositivo 13 perto de um leitor de cartão ou de etiqueta do tipo NFC ligado a um computador. Um software instalado no computador, em seguida, lê as várias trocas de identidades operadas, e oferece ao usuário selecionar aquele de seu interesse, para abrir automaticamente o espaço compartilhado correspondente (conexão automática com o sitio e o preenchimento automático dos campos, que devem conter o nome e senha de usuário, para dar acesso ao espaço compartilhado). 0 usuário pode selecionar a troca de identidade de interesse, usando a referência relacionada à conexão virtual.
[00039] Uma vez que uma das duas pessoas ganhou acesso a um espaço compartilhado, ela pode deixar uma mensagem, postar documentos etc., com tais mensagens ou documentos sendo disponibilizados para a pessoa, com quem ela trocou identidades. As duas pessoas, então, têm um espaço privado, onde elas podem trocar documentos. A privacidade desse espaço também permite a troca de documentos confidenciais, visto que seu acesso é somente para os detentores do identificador e a senha associada.
[00040] O aplicativo 12 pode gerar, de maneira autônoma, o identificador e a senha, e verificar com o sitio na web, se esse identificador e a senha associada estão disponíveis (já atribuídos, ou não, a uma troca) . Se o sitio certificar que o identificador e a senha estão disponíveis, ele informa ao aplicativo 12, que, então, autoriza a gravação de tais dados no dispositivo 13 e no terminal 10. Se não for assim, o aplicativo 12 gera outro identificador e/ou outra senha, por exemplo, de forma aleatória, e volta a contatar o sitio, até que esse indique sua disponibilidade para a criação de um novo sitio compartilhado.
[00041] Outra solução consiste em associar o sitio com a geração do identificador e da senha: o aplicativo 12 solicita, ao sitio, um nome de usuário e uma senha, permitindo criar um novo sitio compartilhado, e o sitio transmite um par identificador/senha para o aplicativo 12, que o salva e transmite para o dispositivo 13.
[00042] Na Figura 1, o terminal 10 acessa um sitio 16, via Internet 17, por rádio.
[00043] O segredo compartilhado também pode ser uma URL (de segredo) complexa do tipo www.flickr.AEF0xYsqpmL58%032GtIUBmpawXyz, um endereço que será somente conhecido pelas pessoas tendo trocado suas identidades. Acesso direto a essa URL é fornecido, como mencionado acima, selecionando o local ou a data de encontro.
[00044] O segredo compartilhado (por exemplo, URL complexa ou identificador + senha) pode ser gerado por um hash dos números de telefone das duas pessoas e o dia (ou coordenadas geográficas) em que a identidade foi trocada. A geração de um único segredo compartilhado é, assim, garantida.
[00045] O segredo compartilhado pode ser válido somente por um periodo fixo, por exemplo, 10 dias, após o qual ele se tornará inválido. No caso de uma URL, é possivel gerar um endereço complexo (do tipo "URL avulsa", ver https://onetimesecret. com/) , que é válido apenas por um periodo especificado.
[00046] O aplicativo 12 também pode ser localizado no terminal 10 e não no elemento de segurança 11.
[00047] A troca de identidades entre dois terminais 10 (como aquela mostrada na Figura 1) também pode ser operada através de NFC, em vez de um terminal e um cartão NFC 13. O aplicativo 12 pode estar presente apenas em um dos terminais, para gerar o segredo compartilhado e salvar a referência relacionada à conexão virtual. Neste contexto, um dos terminais desempenha o papel da etiqueta ou do cartão de NFC. Ele contém (no terminal ou no UICC associado) um aplicativo, permitindo responder a uma solicitação do outro terminal (solicitação para ler uma identidade) e transmitir essa identidade para outro terminal. Da mesma forma, esse aplicativo torna possivel gravar a identidade da outra pessoa, bem como o segredo compartilhado em uma memória dedicada. A função da etiqueta pode ser incluida no UICC e, neste caso, a etiqueta emula um UICC. Se a função da etiqueta estiver incluida no terminal, esse terminal agirá como uma etiqueta.
[00048] A Figura 2 mostra o progresso do método, de acordo com a presente invenção.
[00049] Neste sistema, a conexão virtual de duas pessoas é considerada, como acima mencionado, com a primeira dessas pessoas tendo um primeiro dispositivo de NFC e a segunda dessas pessoas tendo um segundo dispositivo de NFC, com um dos dispositivos de NFC sendo um terminal de telecomunicações, que inclui um aplicativo, e com cada um dos dispositivos de NFC contendo a identidade da pessoa portando o mesmo.
[00050] No sistema descrito com relação às Figuras 1 e 2, o terminal de telecomunicações 10 contém o aplicativo, de acordo com a presente invenção, e se comunica com um dispositivo 13, como um cartão de NFC.
[00051] A primeira etapa após a ativação do aplicativo é a transmissão da identidade da pessoa portando o dispositivo terminal 10, do primeiro dispositivo de NFC (terminal 10) para o segundo dispositivo de NFC 20 (cartão 13) . O segundo dispositivo de NFC armazena essa identidade e transmite sua própria identidade, durante uma etapa 21, para o terminal 10, que a armazena. As etapas 20 e 21 são intercambiáveis.
[00052] O aplicativo 12 incluido no terminal 10 gera (etapa 22) um segredo compartilhado por duas pessoas. Como acima mencionado, esse segredo compartilhado dá acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas duas pessoas. Esse segredo compartilhado é, então, transmitido (etapa 23), com uma referência relacionada à conexão virtual (data e/ou local), do terminal 10 ao cartão 13. 0 cartão 13 armazena o segredo compartilhado e a referência relacionada à conexão virtual com a identidade do titular do terminal 10 em sua memória. Por outro lado, o terminal 10 armazena o segredo compartilhado e a referência relacionada à conexão virtual com a identidade do titular do cartão 13 em sua memória.
[00053] Na descrição acima da Figura 2, foram mencionados dois dispositivos de NFC, um dos quais sendo necessariamente um terminal de telecomunicações contendo o aplicativo, de acordo com a invenção. O outro dispositivo do NFC é um cartão NFC ou uma etiqueta, ou outro terminal de telecomunicações.
[00054] A invenção também se refere a uma midia legivel por computador, que inclui um software incluindo instruções para habilitar uma conexão virtual de duas pessoas, cada qual tendo um dispositivo de NFC, com um dos dispositivos de NFC sendo um terminal de telecomunicações contendo a identidade de uma primeira das referidas pessoas, com o outro dispositivo de NFC contendo a identidade da segunda das referidas pessoas, com o dito software sendo destinado a ser instalado no terminal de telecomunicações e capaz de ler a identidade da segunda das referidas pessoas. As instruções destinam-se a: - transmitir a identidade da primeira das referidas pessoas, do referido terminal de telecomunicações para o referido dispositivo de NFC; - participar na geração de um segredo compartilhado pelas pessoas, com o segredo compartilhado dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas pessoas; o dito segredo compartilhado no terminal no dispositivo de NFC, com uma referência virtual.
Claims (10)
1. MÉTODO PARA CONECTAR VIRTUALMENTE DUAS PESSOAS, caracterizado pelo fato da primeira das referidas pessoas ter um primeiro dispositivo de NFC (10), e a segunda das referidas pessoas ter um segundo dispositivo de NFC (13), de um dos referidos dispositivos de NFC ser um terminal de telecomunicações (10) que inclui um aplicativo (12), com cada um dos ditos dispositivos de NFC (10, 13) compreendendo a identidade da pessoa, à qual ele pertence, e pelo fato dele compreender: transmitir (20) a identidade da dita primeira pessoa, do dito primeiro dispositivo de NFC (10) para o dito segundo dispositivo de NFC (13); transmitir (21) a identidade da dita segunda pessoa, do referido segundo dispositivo de NFC (13) para o dito primeiro dispositivo de NFC (10); gerar (22), usando o referido aplicativo (12), um segredo compartilhado pelas referidas pessoas, com o dito segredo compartilhado dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas referidas pessoas; armazenar (23) o dito segredo compartilhado nos referidos dispositivos de NFC (10, 13), com uma referência relacionada à dita conexão virtual.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da dita referência relacionada à dita conexão virtual ser a data, na qual ditas pessoas trocaram identidades.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da dita referência relacionada à dita conexão virtual ser o local, onde referidas pessoas trocaram identidades.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dito terminal de telecomunicações ser um terminal móvel (10).
5. MÉTODO, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato do dito segredo compartilhado ser um identificador associado a uma senha.
6. TERMINAL DE TELECOMUNICAÇÕES (10), caracterizado pelo fato de compreender um aplicativo (12) destinado a permitir uma conexão virtual de duas pessoas, dito terminal de telecomunicações (10) compreendendo a identidade de uma primeira das referidas pessoas, e pelo fato do dito aplicativo ser adaptado para ler a identidade da segunda das referidas pessoas, com a dita identidade da dita segunda das referidas pessoas sendo armazenada em um dispositivo de NFC (13), com o referido aplicativo compreendendo meios para: - transmitir a identidade da dita uma das referidas pessoas, do referido terminal de telecomunicações (10) ao referido dispositivo de NFC (13); - participar da geração de um segredo compartilhado pelas referidas pessoas, com o dito segredo dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas referidas pessoas; - armazenar o dito segredo compartilhado no referido terminal de telecomunicações (10) e no referido dispositivo de NFC (13), com uma referência relacionada à dita conexão virtual.
7. TERMINAL, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato da dita referência relacionada à dita conexão virtual ser a data, na qual ditas pessoas trocaram identidades.
8. TERMINAL, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato da dita referência relacionada à dita conexão virtual ser o local, onde referidas pessoas trocaram identidades.
9. TERMINAL, de acordo com uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo fato do dito segredo compartilhado ser um identificador associado a uma senha.
10. MÍDIA LEGÍVEL POR COMPUTADOR, caracterizada pelo fato de compreender instruções para habilitar uma conexão virtual de duas pessoas, cada qual tendo um dispositivo de NFC (10, 13), com um dos ditos dispositivos de NFC sendo um terminal de telecomunicações (10), que compreende a identidade de uma primeira das referidas pessoas, com o outro dispositivo de NFC (13) compreendendo a identidade da segunda das referidas pessoas, com o dito software sendo destinado a ser instalado no referido terminal de telecomunicações (10) e capaz de ler a identidade da segunda das ditas pessoas, e pelo fato das referidas instruções serem destinadas a: - transmitir a identidade da dita primeira das referidas pessoas, do referido terminal de telecomunicações (10) ao referido dispositivo de NFC (13); - participar da geração de um segredo compartilhado pelas referidas pessoas, com o dito segredo dando acesso a um espaço na Internet compartilhado pelas referidas pessoas; - armazenar o dito segredo compartilhado no referido terminal de telecomunicações (10) e no referido dispositivo de NFC (13), com uma referência relacionada à dita conexão virtual.
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