BR112014029096B1 - Inserto de retenção e dispositivo de conexão para aplicações dentárias - Google Patents

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Abstract

inserto de retenção e dispositivo de conexão para aplicações dentárias um inserto de retenção (1) para conectar uma estrutura de prótese dentária a um implante dentário ou estrutura de capeamento com uma cabeça concebida para uma conexão por pressão, compreendendo uma face frontal em forma de disco essencialmente circular (12) e uma aresta de retenção essencialmente anelar (11), que se proteja a partir da face frontal (12) e uma superfície exterior (114). a face frontal (12) tem uma abertura (121), e, partindo de uma extremidade (11b) da aresta de retenção (11) e afastando-se da face frontal (12), uma fenda substancialmente axial (14) prolonga-se através da aresta de retenção (11) e da face frontal (12) para a abertura (121) da face frontal (12). ligada à abertura na face frontal, a fenda do inserto de retenção de acordo com a invenção é uma estrutura relativamente simples que assegura que um inserto de retenção, e em particular a sua aresta de retenção, tenha elasticidade suficiente para encaixar na cabeça ou na cabeça da punção. ao mesmo tempo, uma força de mola da aresta de retenção encaixada pode então atua sobre a cabeça, de forma que o inserto de retenção e peças a ele ligadas sejam fixadas na cabeça. para além disso, essa aresta de retenção e essa abertura também fazem com que imprecisões na posição da estrutura de implante, e em particular a falta de paralelismo, e também os efeitos de forças de diferentes direções, possam ser compensados sem o inserto de retenção ou suas peças sendo substancialmente apertados ou deformados de forma semelhante.

Description

Campo técnico
[0001] A invenção diz respeito a um inserto de retenção de acordo com o conceito genérico da reivindicação de patente independente 1 e um dispositivo de conexão associado.
[0002] Insertos de retenção com uma face frontal essencialmente em forma de disco e uma aresta de retenção essencialmente anelar que se projeta a partir da face frontal com uma superfície exterior, em que a face frontal e a aresta de retenção formam um recesso com uma superfície interior, que é realizado correspondendo a uma superfície exterior de uma cabeça de um implante dentário ou estrutura de capeamento, de forma que o inserto de retenção possa ser encaixado na cabeça por meio de disposição da cabeça no recesso, podem ser usados para conectar uma estrutura de prótese dentária a um implante dentário ou a uma estrutura de capeamento.
Estado da técnica
[0003] A medicina dentária substitui hoje em dia regularmente dentes danificados ou doentes por próteses dentárias artificiais. Aqui são implantados frequentemente implantes como próteses de raiz dentária em um osso do maxilar de um paciente. No implante é então colocado parcialmente um pilar, em que o pilar é configurado na sua face longitudinal virada para o implante ou no próprio implante com uma estrutura de conexão, na qual pode ser montada uma estrutura de prótese. Em uma forma de realização alargada, essa estrutura de conexão é configurada como conexão de pressão, em que tipicamente uma parte macho da conexão de pressão, portanto a punção é configurada no pilar ou implante e uma parte fêmea da conexão de pressão, portanto a matriz, fica ligada à estrutura de prótese.
[0004] Na WO 2010/025034 A1 é descrito a título de exemplo um dispositivo de fixação dentária, que compreende uma cabeça de punção configurada no pilar ou diretamente no implante, bem como uma estrutura de acondicionamento da matriz que se encontra conectada firmemente à estrutura de prótese. A matriz compreende ainda um inserto de retenção, que é inserido na estrutura de acondicionamento da matriz, antes da matriz ser encaixada juntamente com a estrutura de acondicionamento da matriz na cabeça de punção. A cabeça de punção apresenta uma extremidade de cabeça plana e uma superfície exterior convexa encurvada para fora como superfície de encaixe. Na extremidade de cabeça plana é inserida uma abertura com um perfil interior na cabeça de punção, através da qual por um lado pode ser encaixada uma chave de parafusos para aparafusar o pilar ou o implante e por outro lado pode ser fixada uma punção ou tampão do inserto de retenção.
[0005] A WO 2011/027229 A2 descreve um outro sistema de conexão por pressão. A matriz é aqui aperfeiçoada entre outras formas para fazer com que o inserto de retenção seja conectado de forma fixa a uma estrutura de acondicionamento da matriz através de um mecanismo de bloqueio quando a matriz encaixa na punção. O inserto de retenção apresenta uma aresta de retenção com várias lamelas para assegurar uma elasticidade suficiente para o encaixe na cabeça de punção, bem como para uma compensação de efeitos de força desigual sobre a matriz, por exemplo em movimentos de mastigação. Com a configuração das lamelas da aresta de retenção podem ser determinadas tanto a força de retirada como de fixação do inserto de retenção, e com isso uma estrutura de prótese a ela ligada.
[0006] É objetivo da presente invenção apresentar um inserto de retenção alternativo ou uma alternativa a um dispositivo de conexão adequado para um sistema de conexão de pressão, que possibilitem uma conexão eficiente duradoura de uma estrutura de prótese ao osso do maxilar, bem como uma manipulação fiável durante a montagem e desmontagem da estrutura de prótese.
Apresentação da invenção
[0007] O objetivo é alcançado de acordo com a invenção por meio de um inserto de retenção, como definido na reivindicação independente 1, bem como por meio de um dispositivo de conexão, como definido na reivindicação independente 9. Das reivindicações dependentes resultam variantes de formas de realização vantajosas da invenção.
[0008] O essencial da invenção consiste do seguinte: um inserto de retenção para conexão de uma estrutura de prótese a um implante dentário ou estrutura de capeamento, que apresenta uma cabeça configurada para uma conexão de pressão, compreendendo uma face frontal essencialmente em forma de círculo e uma aresta de retenção essencialmente anelar que se projeta a partir da face frontal com uma superfície exterior. A face frontal e a aresta de retenção formam um recesso com uma superfície interior, que é configurada correspondendo a uma superfície exterior da cabeça do implante dentário ou estrutura de capeamento, de forma que o inserto de retenção, por meio de disposição da cabeça do implante ou estrutura de capeamento possa ser encaixado no recesso do inserto de retenção na cabeça do implante ou estrutura de capeamento. O inserto de retenção pode assim ser configurado com a sua face frontal que engata a aresta de retenção essencialmente em forma de chávena, que pode ser vantajoso para um encaixe reversível na cabeça ou pode possibilitar um tal encaixe. Em particular a face frontal pode engatar a aresta de retenção na medida em que um espaço interior rodeado pela aresta de retenção é fechado axialmente ou é delimitado por meio de pelo menos cobertura parcial. Por exemplo, a face frontal pode aqui formar um fundo ou uma tampa na qual assenta a cabeça no momento do encaixe e que delimita assim um movimento de encaixe do inserto de retenção. A aresta de retenção pode aqui abranger a cabeça e fixar o inserto de retenção na cabeça. A face frontal apresenta uma abertura e uma fenda essencialmente axial prolonga-se de uma face virada para a face frontal da aresta de retenção através da aresta de retenção e por uma face frontal até à abertura da face frontal.
[0009] Pelo termo “axial” em conjunto com a fenda é entendido um eixo longitudinal do inserto de retenção que se prolonga desde a face frontal na direção da face virada para a face frontal da aresta de retenção. Em uma face frontal plana o eixo longitudinal pode tipicamente ser configurado perpendicularmente em relação à face frontal e prolongar-se de forma central através do inserto de retenção. Normalmente, em funcionamento, a cabeça do implante ou estrutura de capeamento é introduzida ao longo do eixo longitudinal para encaixe no recesso do inserto de retenção.
[0010] Pelo termo “implante ou estrutura de capeamento” é entendido no contexto da invenção uma estrutura à escolha que se encontra fixa de forma firme ao osso do maxilar e que compreende os meios para fixação separável da estrutura de prótese. Em particular podem ser entendidos implantes de uma só peça por exemplo com uma cabeça de punção, combinações implante-pilar correspondentes ou dentes capeados. De seguida nem sempre são mencionados de forma explícita dentes capeados, mas são contudo compreendidos como alternativa quando são mencionadas estruturas de implantes.
[0011] Pelo conceito “estrutura de prótese” são entendidas neste contexto várias estruturas conhecidas adequadas conforme a utilização, por exemplo como prótese única, parcial ou total, pontes, coroas, próteses híbridas ou totais.
[0012] A cabeça da estrutura de implante dentário ou estrutura de capeamento pode em particular ser uma cabeça de punção de uma conexão de pressão. Tais cabeças de punção podem tipicamente compreender uma seção de encaixe, que pode ser configurada correspondendo a uma matriz e em particular a um recesso do seu inserto de retenção.
[0013] A face frontal forma normalmente, quando o inserto de retenção é usado, uma face oclusal do inserto de retenção. Por outro lado, a face virada para a face frontal forma normalmente, quando o inserto de retenção é usado, uma face apical do inserto de retenção.
[0014] Os componentes de todo o dispositivo de próteses e implantes que em utilização se sobrepõem à gengiva para a cavidade oral e com isso são visíveis desde o exterior, podem ser designados como superestrutura. Por exemplo, a superestrutura pode compreender a estrutura de prótese, uma matriz de uma conexão de pressão, que pode compreender o inserto de retenção e uma estrutura de acondicionamento da matriz ou cápsula de fixação, compreendendo em uma forma de realização de duas peças da estrutura de implante um pilar ou pelo menos parte, bem como em particular uma punção da conexão de pressão.
[0015] A fenda ligada à abertura da face frontal do inserto de retenção de acordo com a invenção permite como estrutura comparativamente simples que o inserto de retenção e em particular a sua aresta de retenção apresente uma elasticidade suficiente para encaixar na cabeça ou cabeça de punção. Ao mesmo tempo pode assim com o inserto de retenção encaixado ser exercida uma força de mola da aresta de retenção sobre a cabeça, de forma que o inserto de retenção e com isso os componentes associados fiquem engatados na cabeça. A aresta de retenção do inserto de retenção pode ainda regressar por força de mola à sua posição original, após ter sido afastada da cabeça, de forma que o inserto de retenção seja comparativamente menos pressionado e possa ter uma duração comparativamente maior. Por fim essa aresta de retenção e essa abertura possibilitam também a nivelação de imprecisões no local da estrutura de implante e em particular disparalelismos bem como aplicações de força de diferentes sentidos, sem que o inserto de retenção ou suas peças sejam essencialmente comprimido ou deformado de forma semelhante.
[0016] De preferência a fenda do inserto de retenção é configurada essencialmente com uma forma retilínea. Com isso a fenda ou inserto de retenção pode ser produzida de forma comparativamente simples. Em particular a fenda pode também passar essencialmente paralelamente ao eixo longitudinal do inserto de retenção ou cortando na perpendicular em relação à face frontal da aresta de retenção. Em alternativa a fenda pode também ser configurada expandida e/ou enviesada e/ou pode prolongar-se em espiral ao longo da aresta de retenção na direção da face frontal. O inserto de retenção pode também apresentar várias fendas.
[0017] Em uma configuração preferencial a abertura da face frontal é configurada como orifício. O orifício descreve aqui de preferência um corte transversal essencialmente em forma de círculo. Isso possibilita uma produção simples e funcional do inserto de retenção. A face frontal do inserto de retenção pode também apresentar várias aberturas, em particular se forem previstas várias fendas.
[0018] Em uma outra configuração preferencial a abertura da face frontal é realizada em forma de fenda. Isso possibilita uma produção alternativa simples e funcional do inserto de retenção. Por exemplo em uma configuração com uma ou várias fendas enviesadas ou em forma de espiral, a provisão de uma ou várias aberturas respetivas em forma de fenda na face frontal do inserto de retenção permite uma estrutura simples e funcional.
[0019] De preferência, a aresta de retenção do inserto de retenção apresenta uma saliência que se projeta a partir da superfície exterior de forma essencialmente radial. Essa saliência pode prolongar-se em particular ao longo de todo o perímetro da aresta de retenção. Com uma tal saliência pode ser alcançado de forma comparativamente mais fácil que o inserto de retenção fique ligado de forma fixa a uma estrutura de acondicionamento da matriz ou uma cápsula de fixação, quando o inserto de retenção for disposto na estrutura de acondicionamento da matriz ou em uma cápsula de fixação. Em particular, a saliência pode funcionar como peça de um mecanismo de bloqueio, ao fazer com que o inserto de retenção possa ser bloqueado na cápsula de fixação ou estrutura de acondicionamento da matriz. Com o inserto de retenção bloqueado dessa forma, a configuração de acordo com a invenção pode possibilitar com uma fenda e uma abertura na face frontal que apesar da conexão fixa do inserto de retenção na cápsula de fixação ou estrutura de acondicionamento da matriz haja suficiente flexibilidade para acolher e nivelar forças não axiais que aí possam ser exercidas. Com isso o inserto de retenção em particular para utilizações com um tal mecanismo de bloqueio pode possibilitar um manuseamento duradouro e confortável.
[0020] De preferência, a aresta de retenção do inserto de retenção apresenta uma superfície interior oposta à superfície exterior, que é configurada com uma forma arredondada próximo da face virada para a face frontal do inserto de retenção. Com uma configuração assim arredondada da aresta de retenção pode ser alcançado que, por um lado, o dispositivo de conexão fique centrado ao assentar na peça macho da conexão de pressão ou cabeça da estrutura de implante, bem como, por outro lado, que em esse assentamento seja exercida uma força contínua sobre a aresta de retenção. Essa força é mantida também após assentamento bem-sucedido, de forma que a aresta de retenção seja pressionada e movimentada desde a cabeça para fora e eu seja alcançada dessa forma uma conexão inamovível e fixa entre o inserto de retenção e a cápsula de fixação ou estrutura de acondicionamento da matriz.
[0021] De preferência o inserto de retenção é feito de um material polimérico biocompatível, em particular de uma polieteretercetona. Outros materiais biocompatíveis possíveis são poliamidas como por exemplo polihexametilenadipamida. Tais insertos de retenção podem ser facilmente produzidos. Para além disso, tais insertos de retenção permitem também a aplicação na medicina holística, a qual impõe exigências específicas aos materiais e, em particular, não permite a utilização de titânio.
[0022] Urn outro aspeto da invenção diz respeito a um dispositivo de conexão para conexão de uma estrutura de prótese dentária a um implante dentário ou estrutura de capeamento. O dispositivo de conexão compreende uma cápsula de fixação com uma face frontal e uma aresta de fixação essencialmente anelar que se projeta daí, bem como um inserto de retenção, como acima descrito. A aresta de fixação e a face frontal da cápsula de fixação formam aí um recesso, no qual o inserto de retenção pode ser disposto de forma que uma superfície exterior da aresta de retenção do inserto de retenção fique pelo menos parcialmente na proximidade de uma superfície interior da aresta de fixação da cápsula de fixação, quando o inserto de retenção estiver disposto no recesso da cápsula de fixação, e quando essencialmente não forem exercidas quaisquer forças radiais sobre a aresta de fixação da cápsula de fixação e sobre a aresta de fixação do inserto de retenção.
[0023] O dispositivo de conexão pode em particular ser previsto como peça fêmea ou matriz de uma conexão de pressão. Aqui, o conceito “cápsula de fixação” refere-se em particular a uma estrutura de acondicionamento da matriz. A superfície exterior da aresta de retenção e a superfície interior da aresta de retenção podem apresentar qualquer forma adequada, como por exemplo uma forma essencialmente plana ou uma forma essencialmente curva. A cápsula de fixação pode, durante a utilização do dispositivo de conexão, encontrar-se conectada de forma fixa à estrutura de prótese, em que por exemplo pode ser aí moldada em um plástico da prótese. Para permitir uma conexão funcional com a estrutura da prótese, a cápsula de fixação pode também apresentar meios adequados como um ou mais entalhes no seu exterior. A face frontal da cápsula de fixação pode ser prevista com uma configuração essencialmente em forma de disco e com uma abertura ou em particular completamente fechada. A aresta de retenção pode essencialmente projetar-se na perpendicular ao perímetro da face frontal da cápsula de fixação.
[0024] Na medida em que a superfície exterior do inserto de retenção contígua à superfície interior da aresta de retenção não são dispostas pelo menos parcialmente juntas uma à outra mas sim afastadas uma da outra, quando essencialmente não são exercidas forças radiais sobre a aresta de retenção da cápsula de fixação e sobre a aresta de retenção do inserto de retenção, pode entre outras coisas ser alcançado que o inserto de retenção fique conectado à cápsula de fixação de forma comparativamente solta, quando o dispositivo de conexão ainda não está fixo sobre a cabeça da estrutura de implante. Aqui a conexão solta serve de forma funcional para manter o inserto de retenção fixo na cápsula de fixação, possibilitando com isso um manuseamento confortável. Esta conexão solta pode também possibilitar que o inserto de retenção possa ser retirado e colocado de forma comparativamente fácil da cápsula de fixação, sem que essencialmente se deforme e sem que tenha de ser pressionado de outra forma. Com isso é possível uma colocação e remoção cuidadosa do inserto de retenção, o que pode melhorar a flexibilidade e durabilidade do dispositivo de conexão.
[0025] Se o dispositivo de conexão estiver ligado de forma adequada à estrutura de implante, de forma que a cabeça da estrutura de implante seja introduzida ou encaixada no inserto de retenção, podem ser exercidas forças radiais da cabeça sobre a aresta de retenção do inserto de retenção. Essas forças podem pressionar a aresta de retenção na direção da aresta de fixação da cápsula de fixação, de forma que a aresta de retenção seja movida na direção da aresta de fixação. Aqui ela pode ser movida por força de mola na direção da aresta de fixação através da fenda e da abertura, sem que seja essencialmente comprimida ou deformada de forma semelhante. Dessa forma, o inserto de retenção pode ser ligado de forma fixa à cápsula de fixação quando a estrutura de prótese estiver ligada à estrutura de implante por meio do dispositivo de conexão. Ao mesmo tempo a força de mola da aresta de retenção movida acima referida pode atuar sobre a cabeça de forma que o dispositivo de conexão seja acoplado à cabeça.
[0026] De preferência a superfície exterior da aresta de retenção do inserto de retenção encontra-se disposta pelo menos parcialmente na proximidade afastada da superfície interior da aresta de fixação da cápsula de fixação, em que a superfície exterior da aresta de retenção do inserto de retenção é pelo menos parcialmente mais inclinada na direção de um eixo central do dispositivo de conexão do que a superfície interior da aresta de fixação da cápsula de fixação. Em esse contexto, o termo “eixo central” corresponde ao eixo central essencialmente perpendicular em relação à respetiva face frontal ou eixo longitudinal da cápsula de fixação ou do inserto de retenção, no qual ele pode passar na perpendicular através do ponto médio da respetiva face frontal, quando esta por exemplo é configurada essencialmente em forma de disco. Sob o termo “inclinada na direção do eixo central do dispositivo de conexão” pretende-se referir em esse contexto uma inclinação da superfície exterior da aresta de retenção ou da superfície interior da aresta de fixação em relação à face frontal associada. Esta inclinação pode correlacionar-se com um ângulo entre a superfície exterior da aresta de retenção ou da superfície interior da aresta de fixação e a face frontal associada, em que em esse caso de acordo com a invenção o ângulo entre a superfície exterior da aresta de retenção e a face frontal associada é inferior ao ângulo entre a superfície interior da aresta de retenção e a face frontal associada. A maior inclinação mencionada de superfície exterior da aresta de retenção em comparação com a inclinação da superfície interior da aresta de fixação pode conduzir a que se forme uma distância entre a superfície exterior da aresta de retenção e a superfície interior da aresta de retenção, que pode aumentar a partir das faces frontais. Com isso, as superfícies exteriores contíguas da aresta de retenção e superfície interior da aresta de retenção são dispostas pelo menos parcialmente não juntas mas sim distanciadas uma da outra, quando o inserto de retenção se encontra disposto dentro do recesso da cápsula de fixação e quando essencialmente não são exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação da cápsula de fixação e sobre a aresta de retenção do inserto de retenção.
[0027] De preferência, a aresta de retenção do inserto de retenção apresenta uma saliência que se projeta radialmente a partir da superfície exterior da aresta de retenção do inserto de retenção e a aresta de fixação da cápsula de fixação apresenta uma ranhura que se prolonga radialmente correspondentemente à superfície interior da aresta de fixação da cápsula de fixação. A ranhura pode aqui em particular prolongar-se ao longo do perímetro essencialmente total da aresta de fixação. Com uma tal saliência e uma tal ranhura correspondente pode ser alcançado, de forma comparativamente mais simples, que o inserto de retenção fique conectado ou bloqueado de forma fixa com a cápsula de fixação, quando o inserto de retenção se encontra disposto no recesso da cápsula de fixação e é exercida uma força radial sobre a aresta de fixação da cápsula de fixação e/ou sobre a aresta de retenção do inserto de retenção.
[0028] A saliência da aresta de retenção do inserto de retenção pode aqui ser disposta de preferência na ranhura da aresta de fixação da cápsula de fixação de forma que o inserto de retenção seja mantido na cápsula de forma a poder ser solto, quando o inserto de retenção se encontra disposto no recesso da cápsula de fixação e quando essencialmente não são exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação da cápsula de fixação e sobre a aresta de retenção do inserto de retenção. Em particular, dessa forma a saliência pode ser disposta na ranhura apenas parcialmente, quando essencialmente não forem exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação da cápsula de fixação e sobre a aresta de retenção do inserto de retenção, de forma que o inserto de retenção fique mantido suficientemente fixo na cápsula de fixação para que possa ser aí mantido, mas suficientemente solto para poder ser removido facilmente da cápsula de fixação.
[0029] A saliência da aresta de retenção do inserto de retenção compreende de preferência uma superfície de assentamento da saliência essencialmente plana e a ranhura da aresta de fixação da cápsula de fixação compreende uma superfície de assentamento da ranhura essencialmente plana, em que uma parte da superfície de assentamento da saliência fica junto de uma parte da superfície de assentamento da ranhura, quando o inserto de retenção se encontra disposto no recesso da cápsula de fixação e quando essencialmente não são exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação da cápsula de fixação e sobre a aresta de retenção do inserto de retenção, e em que a superfície de assentamento da ranhura é arredondada na sua face virada para o inserto de retenção e/ou a superfície de assentamento da saliência é arredondada na sua face virada para a cápsula de fixação. Em particular a superfície de assentamento de ranhura pode ser configurada com uma forma arredondada longe da superfície de assentamento da saliência ou superfície de assentamento da saliência longe da superfície de assentamento da ranhura. A superfície de assentamento da saliência da saliência do inserto de retenção pode em particular ser configurada essencialmente virada para o lado contrário da face frontal do inserto de retenção e a superfície de assentamento da ranhura da ranhura da cápsula de fixação pode em particular estar virada essencialmente para a face frontal da cápsula de fixação. Com uma tal superfície de ranhura ou saliência pode ser realizada uma conexão funcional resistente mas também, apesar disso, fácil de soltar, entre o inserto de retenção e a cápsula de fixação.
[0030] De preferência, a saliência da aresta de retenção do inserto de retenção pode ser disposta na ranhura da aresta de fixação da cápsula de fixação de forma que o inserto de retenção fique conectado com a cápsula de fixação de forma a não poder ser solto, quando o inserto de retenção se encontra disposto no recesso da cápsula de fixação, e quando é exercida uma força radial na aresta de retenção do inserto de retenção na direção da aresta de fixação da cápsula de fixação e/ou na aresta de fixação da cápsula de fixação na direção da aresta de retenção do inserto de retenção. Por exemplo, quando é exercida uma força na aresta de fixação na direção da aresta de retenção e/ou em particular uma força na aresta de retenção na direção da aresta de fixação, a aresta de fixação e a aresta de retenção podem ser movimentadas em relação uma à outra de forma que a saliência fique disposta um pouco mais para dentro ou totalmente na ranhura e o inserto de retenção seja ligado ou bloqueado com isso com a cápsula de fixação de forma fixa ou de forma a não poder ser solto. A força radial pode em particular ser aplicada ou mantida por meio da cabeça da estrutura de implante sobre a aresta de retenção.
[0031] De preferência a cápsula de fixação é feita de um material polimérico biocompatível, em particular de uma polieteretercetona. Outros materiais biocompatíveis possíveis são poliamidas como por exemplo polihexametilenadipamida. Tais dispositivos de conexão podem ser produzidos de forma simples. É ainda possível em particular produzir as cápsulas de fixação em um material claro e o mais próximo possível da cor da gengiva, o que permite que o dispositivo de conexão seja de preferência menos visível na boca de um paciente. Para além disso, tais dispositivos de conexão permitem também a aplicação na medicina holística, na qual são feitas exigências específicas em relação aos materiais e em particular não toleram a utilização de titânio. Em alternativa a cápsula de fixação pode também ser feita em titânio.
Breve descrição das figuras
[0032] De seguida são descritos em maior detalhe o inserto de retenção de acordo com a invenção e o dispositivo de conexão de acordo com a invenção com referência às figuras em anexo e mediante exemplos de realização. Estas mostram: Figura 1: uma vista em perspectiva de um exemplo de realização de um inserto de retenção de acordo com a invenção; Figura 2: uma vista em corte lateral do inserto de retenção da Figura 1; e Figura 3: uma vista em corte lateral de um exemplo de realização de um dispositivo de conexão de acordo com a invenção com o inserto de retenção da Figura 1 e uma estrutura de acondicionamento da matriz como cápsula de fixação. Forma(s) de realização da invenção
[0033] Determinadas expressões são usadas na descrição que se segue por motivos práticos e não devem ser entendidas como limitativas. As palavras “direita”, “esquerda”, “inferior” e “superior” referem direções a que se faz referência na figura. As expressões “para dentro” e “para fora” indicam direções que se aproximam ou afastam de um ponto geométrico dos dispositivos representados bem como das próprias peças mencionadas. A terminologia abrange as palavras, derivações delas e palavras de significado semelhante expressamente mencionadas.
[0034] A figura 1 mostra um primeiro exemplo de realização de um inserto de retenção 1 de acordo com a invenção em uma vista em perspectiva e a figura 2 uma vista em corte do mesmo inserto de retenção 1, em que o plano de corte passa no meio através de uma fenda 14, de forma que a fenda 14 seja representada à direita na figura 2. O inserto de retenção 1 essencialmente em forma de taça compreende uma face frontal 12 essencialmente em forma de disco e uma aresta de retenção essencialmente anelar 11 dobrada e que se projeta a partir do seu perímetro. A aresta de retenção 11 apresenta uma superfície exterior 114 e uma superfície interior 112 oposta à superfície exterior 114, em que a superfície interior 112 é configurada com uma forma arredondada para fora próxima da face aberta do inserto de retenção 1, portanto próxima face do inserto de retenção 1 virada para o lado contrário da face frontal 12, apresentando com isso uma seção curva 113. Aqui a superfície interior 112 apresenta uma seção superior curvada para dentro com um raio de curvatura positivo, que passa para a seção curvada para fora 113 com um raio de curvatura negativo. A superfície interior 112 da aresta de retenção 11 forma juntamente com uma superfície interior ou superfície inferior da face frontal 12 um recesso do inserto de retenção 1. Na face da aresta de retenção 11 virada para o lado contrário da face frontal 12, a seção curvada para fora 113 passa para uma seção plana 116, que forma a face do inserto de retenção 1 virada para o lado contrário da face frontal 12. Durante a utilização do inserto de retenção 1, a seção 116 plana pode corresponder a uma face apical do inserto de retenção 1.
[0035] A superfície exterior 114 da aresta de retenção 11 apresenta uma configuração onde dobra junto da face do inserto de retenção 1 virada para o lado contrário da face frontal 12 em relação à face frontal 12 de forma que fique inclinada para dentro na direção de um eixo central 15 do inserto de retenção 1.
[0036] Sensivelmente a meio da aresta de retenção 11 encontra-se configurada uma saliência anelar 13 ou trave que se projeta na radial da superfície exterior 114 da aresta de retenção 11, saliência 13 que se prolonga por todo o perímetro da aresta de retenção 11. A saliência 13 compreende uma face exterior radial plana, uma face superior plana perpendicular a ela, que se encontra virada para a face frontal 12, e uma face inferior plana oposta à face superior que está virada para o lado contrário da face frontal 12 e que define uma superfície de assentamento da saliência 131. Como se pode ver na figura 2, a saliência 13 eleva-se radialmente para fora acima do resto do inserto de retenção 1.
[0037] Na direção da face da aresta de retenção 11 virada para o lado contrário da face frontal 12 encontra-se integrado um entalhe de engate 115 junto à saliência 13 na superfície exterior 114. Por meio do entalhe de engate 115, o inserto de retenção 1 pode ser mantido no lugar por via de uma ferramenta de montagem adequada, como é por exemplo descrito na WO 2011/027229 A2. Com isso o inserto de retenção 1 pode ser montado e manipulado da forma desejada.
[0038] A face frontal 12 apresenta um orifício central circular 121 como abertura. A fenda 14 encontra-se disposta perpendicularmente à face frontal 12 e com uma forma retilínea. Prolonga-se desde a seção plana 116 da aresta de retenção 11 por toda a aresta de retenção 11 e a face frontal 12 até ao orifício 121. Com isso, o orifício 121 fica ligado à face aberta do inserto de retenção 1 por meio da fenda 14.
[0039] O inserto de retenção 1 é integralmente feito em polieteretercetona, sendo que em alternativa também é possível um outro material polimérico ou não polimérico biocompatível.
[0040] Para o resto da descrição que se segue é válida a seguinte indicação. Se uma figura tiver referências com o objetivo de apresentar uma uniformidade de símbolos mas estes não tenham sido descritos no texto descritivo imediatamente associado, estes serão explicadas em descrições de figuras anteriores. Se forem adicionalmente mencionadas referências em um texto descritivo imediatamente associado a uma figura que não estejam contidos na respetiva figura, remete-se para as figuras anteriores.
[0041] Na figura 3 mostra-se um exemplo de realização de um dispositivo de conexão 3 com uma estrutura de acondicionamento de matriz 2 como cápsula de fixação e o inserto de retenção 1 em corte transversal, em que o plano da fenda está rodado em relação à figura 2 em 90° em torno do eixo longitudinal 15 do inserto de retenção 1, de forma que a fenda 14 seja representada de frente. A estrutura de acondicionamento de matriz 2 essencialmente em forma de taça apresenta uma face frontal 22 fechada essencialmente em forma de disco e uma aresta de fixação 21 essencialmente anelar dobrada no perímetro que se projeta dali. A aresta de fixação 21 compreende uma superfície interior 212 e dois entalhes 211 integrados em uma face exterior curvada para fora que se encontram dispostos a várias alturas e que se prolongam ao longo de todo o perímetro da aresta de fixação 21. A superfície interior 212 da aresta de fixação 21 passa pela face aberta inferior da estrutura de acondicionamento da matriz 2 para uma seção 213 inclinada para fora. Desde a superfície interior 212 da aresta de fixação 21 é introduzida uma ranhura 23 na aresta de fixação 21 que compreende uma superfície interior, uma superfície inferior perpendicular a ela e virada para o lado contrário da face frontal 22 e igualmente uma superfície de assentamento da ranhura 231 perpendicular a esta e virada para a face frontal 22. A estrutura de acondicionamento da matriz 2 é feita totalmente em polieteretercetona, sendo que em alternativa também é possível um outro material polimérico ou não polimérico biocompatível, como por exemplo titânio.
[0042] Na figura 3, o inserto de retenção 1 é inserido com a sua face frontal 12 através da face aberta da estrutura de acondicionamento da matriz 2, bem como na estrutura de acondicionamento da matriz 2, até que a face frontal 12 do inserto de retenção 1 fique junto da face frontal 22 da estrutura de acondicionamento da matriz 2. A seção 213 inclinada da superfície interior 212 da aresta de fixação 21 serve em tais encaixes para centrar e guiar o inserto de retenção 1 em relação à estrutura de acondicionamento da matriz 2. O eixo central 15 do inserto de retenção 1 e um eixo central 25 da estrutura de acondicionamento da matriz 2 ficam no mesmo lugar e formam em conjunto um eixo central do dispositivo de conexão 3.
[0043] Entre a superfície interior 212 da aresta de fixação 21 e a superfície exterior 112 da aresta de retenção 11 encontra-se um espaço que aumenta para baixo na direção da face aberta do dispositivo de conexão 1 entre a aresta de fixação 21 e a aresta de retenção 11. Este espaço permite que a saliência 13 do inserto de retenção 1 fique apenas parcialmente na ranhura 23 da estrutura de acondicionamento da matriz 2. Com isso o inserto de retenção 1 é mantido na estrutura de acondicionamento da matriz 2 de forma a poder ser solto, mas o dispositivo de conexão 1 forma uma só unidade.
[0044] Durante a utilização do dispositivo de conexão 3, a estrutura de acondicionamento da matriz 2 é montada de forma fixa a uma estrutura de prótese. Para tal pode por exemplo ser moldada em um plástico de prótese, em que os entalhes 211 da aresta de fixação 21 contribuem para uma conexão mais segura entre a estrutura de acondicionamento da matriz 2 e a estrutura de prótese. Para além disso, é implantada de acordo com as especificações uma estrutura de implante em um osso do maxilar com uma cabeça configurada para uma conexão de pressão ou cabeça de punção. Antes da conexão da estrutura de prótese com a estrutura de implante, o inserto de retenção 1 é inserido axialmente na estrutura de acondicionamento da matriz 2 até o inserto de retenção 1 ficar disposto ou mantido na estrutura de acondicionamento da matriz 2. O inserto de retenção 1 é assim ligeiramente comprimido sobre a superfície de assentamento da saliência 131 entre a face frontal 22 da estrutura de acondicionamento da matriz 2 e a superfície de assentamento da ranhura 231 da estrutura de acondicionamento da matriz 2, de forma que o inserto de retenção 1 fique seguro na estrutura de acondicionamento da matriz 2 e com isso a estrutura de prótese.
[0045] A estrutura de prótese é então disposta na estrutura de implante, de forma que a cabeça da estrutura de implante fique junto ao inserto de retenção 1 do dispositivo de conexão 3. Depois a estrutura de prótese é pressionada sobre a estrutura de implante, de forma que o inserto de retenção 1 seja pressionado axialmente sobre a cabeça da estrutura de implante. Dessa forma o dispositivo de conexão 3 é centrado por meio da seção 113 curvada para fora da aresta de retenção 11. Para além disso, é exercida uma força radial progressiva por meio dessa seção 113 curvada para fora sobre a aresta de retenção 11, através da qual a fenda 14 e o orifício 121 do inserto de retenção 1 se afastam ou pela qual o inserto de retenção 1 é alargado. Dessa forma a aresta de retenção 11 do inserto de retenção 1 é deslocada na direção da aresta de fixação 21 da estrutura de acondicionamento da matriz para que a saliência 13 fique disposta na ranhura 23 de forma que o inserto de retenção 1 fique ligado ou bloqueado na estrutura de acondicionamento da matriz 2 de forma a não poder ser solto.
[0046] Na estrutura de prótese aplicada na estrutura de implante, a cabeça da estrutura de implante pode ser encaixada no dispositivo de conexão 3. A cabeça é aqui rodeada da seção curvada para dentro com um raio de curvatura positivo da superfície interior 112 da aresta de retenção 11 do inserto de retenção 1, em que é mantida no lugar por meio das forças induzidas elásticas ou de mola da aresta de retenção 11 exercidas na direção do eixo central por meio do movimento da aresta de retenção 11. A cabeça é fixa correspondentemente com mais força quanto maiores forem essas forças elásticas. E essas forças elásticas são entre outros dependentes do material de que é feito o inserto de retenção 1 e da configuração do orifício 121 e da fenda 14 do inserto de retenção 1.
[0047] Como acima descrito, por meio da fenda 14 e do orifício 121, o inserto de retenção 1 pode ser alterado de forma elástica ou alargado no seu diâmetro. Isso também possibilita para além do encaixe acima descrito em uma cabeça ou cabeça de punção, que ao introduzir o inserto de retenção 1 na estrutura de acondicionamento da matriz 2, a fenda 14 e o orifício 121 são momentaneamente comprimidos e depois novamente expandidos, de forma que o inserto de retenção 1 possa ser facilmente encaixado na estrutura de acondicionamento da matriz 2.
[0048] Apesar da invenção ser representada e descrita em detalhe por meio das figuras e respetiva descrição, essa representação e essa descrição detalhada são ilustrativas e devem ser entendidas como exemplares e não como limitativas da invenção. Parte-se do princípio que os técnicos especializados possam fazer alterações e variações sem abandonarem o escopo das reivindicações de se seguem.
[0049] A presente revelação compreende também formas de realização com qualquer combinação de características que tenham sido ou venham a ser mencionadas ou mostradas para diferentes formas de realização. Compreende também igualmente características únicas nas figuras, mesmo que sejam aí mostradas em conjunto com outras características e/ou não tenham sido mencionadas antes ou não venham a ser mencionadas depois. As alternativas de formas de realização descritas nas figuras e na descrição e alternativas únicas podem também excluir características do objeto da invenção ou dos objetos revelados. A revelação compreende formas de realização que compreendem exclusivamente as características descritas nas reivindicações ou descritas nos exemplos de realização, bem como outras características adicionais.
[0050] De seguida a expressão “compreende” e suas derivações não exclui outros elementos ou etapas. Igualmente, o artigo indefinido “um” ou “uma” e suas derivações também não exclui o plural. As funções de várias características reveladas nas reivindicações podem ser cumpridas por uma unidade ou uma etapa. Os termos “essencialmente”, “cerca”, “aproximadamente” e semelhantes em ligação com uma propriedade ou um valor definem em particular também exatamente a propriedade ou valor. Os termos “cerca” e “aproximadamente” em conjunto com um determinado valor ou intervalo numérico podem dizer respeito a um valor ou intervalo que vá até 20%, até 10%, até 5% ou até 2% do valor ou intervalo referido. Nenhuma das referências nas reivindicações deve ser entendida como limitativa do escopo da invenção.

Claims (15)

1. Inserto de retenção (1) para conexão de uma estrutura de prótese dentária a uma estrutura do implante dentário ou estrutura de capeamento, apresentando uma cabeça configurada para uma conexão por pressão, compreendendo: uma face frontal essencialmente em forma de disco (12); e uma aresta de retenção essencialmente anelar (11) que se projeta a partir da face frontal (12) e com uma superfície exterior (114), em que a face frontal (12) e a aresta de retenção (11) formam um recesso com uma superfície interior (112), que é configurada de forma a corresponder a uma superfície exterior da cabeça da estrutura do implante dentário ou estrutura de capeamento, de forma que o inserto de retenção (1) possa ser encaixado na cabeça da estrutura do implante ou estrutura de capeamento por meio de disposição da cabeça da estrutura do implante ou estrutura de capeamento no recesso do inserto de retenção (1), caracterizado pelo fato de que a face frontal (12) apresenta uma abertura (121); e uma fenda essencialmente axial (14) se prolonga desde uma extremidade afastada (116) de uma face frontal (12) da aresta de retenção (11) através da aresta de retenção (11) e da face frontal (12) até à abertura (121) da face frontal (12).
2. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a fenda (14) apresenta uma configuração essencialmente retilínea.
3. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a abertura (121) da face frontal (12) é configurada como orifício.
4. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o orifício (121) descreve um corte transversal essencialmente em forma de disco.
5. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a abertura (121) da face frontal (12) é em forma de fenda.
6. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a aresta de retenção (11) apresenta uma saliência (13) essencialmente radial que se projeta a partir da superfície exterior (114).
7. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a aresta de retenção (11) apresenta uma superfície interior (112) oposta à superfície exterior (114) e que é arredondada na direção da extremidade (116) afastada da face frontal (12).
8. Inserto de retenção (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é feito de um material polimérico biocompatível.
9. Dispositivo de conexão (3) para conectar uma estrutura de prótese dentária a uma estrutura do implante dentário ou estrutura de capeamento, caracterizado pelo fato de que compreende uma cápsula de fixação (2) com uma face frontal (22) e uma aresta de fixação (21) essencialmente anelar que se projeta dali, e um inserto de retenção (1) conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que a aresta de fixação (21) e a face frontal (22) da cápsula de fixação (2) formam um recesso no qual o inserto de retenção (1) pode ser disposto de forma que uma superfície exterior (114) da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) fique pelo menos parcialmente espaçada de e adjacente a uma superfície interior (212) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2), quando o inserto de retenção (1) estiver disposto no recesso da cápsula de fixação (2) e quando essencialmente não forem exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) e sobre a aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1).
10. Dispositivo de conexão (3), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a superfície exterior (114) da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) fica disposta pelo menos parcialmente espaçada de e adjacente à superfície interior (212) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2), em que a superfície exterior (114) da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) fica pelo menos parcialmente um pouco mais inclinada na direção de um eixo central (15, 25) do dispositivo de conexão (3) do que a superfície interior (212) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2).
11. Dispositivo de conexão (3), de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) apresenta uma saliência (13) que se projeta radialmente a partir da superfície exterior (114) da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1), e que a aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) compreende uma fenda (23) correspondente que se prolonga radialmente desde a superfície interior (212) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2).
12. Dispositivo de conexão (3), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a saliência (13) da aresta de fixação (11) do inserto de retenção (1) é disposta na ranhura (23) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2), de forma que o inserto de retenção (1) seja mantido de forma separável na cápsula de fixação (2) quando o inserto de retenção (1) estiver disposto no recesso da cápsula de fixação (2), e quando essencialmente não são exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) e sobre a aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1).
13. Dispositivo de conexão (3), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a saliência (13) da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) apresenta uma superfície de apoio da saliência (131) essencialmente plana e a ranhura (23) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) apresenta uma superfície de apoio da ranhura (231) essencialmente plana, em que uma parte da superfície de apoio da saliência (131) fica em contato com uma parte da superfície de apoio da ranhura (231), quando o inserto de retenção (1) estiver disposto no recesso da cápsula de fixação (2) e quando essencialmente não são exercidas forças radiais sobre a aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) e sobre a aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1), e em que a superfície de apoio da ranhura (231) é arredondada na sua extremidade virada para o inserto de retenção (1) e/ou a superfície de apoio da saliência (131) é arredondada na sua extremidade virada para a cápsula de fixação (2).
14. Dispositivo de conexão (3), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a saliência (13) da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) pode ser disposta na ranhura (23) da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2), de forma que o inserto de retenção (1) está conectado de forma fixa à cápsula de fixação (2) quando o inserto de retenção (1) está disposto no recesso da cápsula de fixação (2), e quando é exercida uma força radial sobre a aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1) na direção da aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) e/ou sobre a aresta de fixação (21) da cápsula de fixação (2) na direção da aresta de retenção (11) do inserto de retenção (1).
15. Dispositivo de conexão (3), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a cápsula de fixação (2) é feita de um material polimérico biocompatível.
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