BR112014027209B1 - Cancelamento de interferência com base nas configurações de duplexação por divisão de tempo adaptiva (tdd) - Google Patents

Cancelamento de interferência com base nas configurações de duplexação por divisão de tempo adaptiva (tdd) Download PDF

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Abstract

CANCELAMENTO DE INTERFERÊNCIA COM BASE NAS CONFIGURAÇÕES DE DUPLEXAÇÃO POR DIVISÃO DE TEMPO ADAPTIVA (TDD). Um método para atenuar a interferência em uma rede remota inclui um eNóB e/ou um UE identificando a interferência. O eNóB pode identificar as configurações TDD interferentes com base em um sinal downlink de um eNóB vizinho recebido durante um intervalo de tempo uplink para um UE associado com o eNóB. Da mesma forma, o UE pode ideintificar um UE interferente com base em um sinal uplink recebido durante um intervalo de tempo downlink para um eNóB associado com o UE. O eNóB realiza a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na interferência identificada.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA AO PEDIDO RELACIONADO
[0001] Este pedido reivindica o benefício sob o 35 U.S.C. § 119(e) para o Pedido de Patente Provisório dos Estados Unidos N°. 61/641.211 intitulado “ANCHOR SUBFRAME ADAPTIVE TDD,” depositado em 1 de maio de 2012, a divulgação do qual é expressamente incorporada aqui por referência em sua totalidade.
FUNDAMENTO Campo
[0002] Os aspectos da presente divulgação referem-se geralmente aos sistemas de comunicação sem fio e, mais particularmente, ao ajuste de comunicações downlink/uplink baseadas nas configurações de duplexação por divisão de tempo (TDD) das células de serviço e células vizinhas.
Fundamento
[0003] Sistemas de comunicação sem fio são amplamente utilizados para fornecer vários serviços de telecomunicações, como telefonia, vídeo, dados, mensagens e transmissões. Sistemas de comunicação sem fio típicos podem empregar tecnologias de múltiplo acesso capazes de suportar a comunicação com vários usuários compartilhando recursos de sistema disponíveis (por exemplo, largura de banda, potência de transmissão). Exemplos de tais tecnologias de acesso múltiplo incluem sistemas de acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), sistemas de acesso múltiplos por divisão de tempo (TDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência (FDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de frequência ortogonal (OFDMA), sistemas de múltiplo acesso por divisão de frequência de portadora única (SC-FDMA), sistemas de acesso múltiplo por divisão de código síncrona por divisão de tempo (TD-SCDMA).
[0004] Estas tecnologias de múltiplo acesso foram adotadas em vários padrões de telecomunicação para fornecer um protocolo comum que permite que diferentes dispositivos sem fio se comuniquem em um nível municipal, nacional, regional, e ainda global. Um exemplo de um padrão de telecomunicação emergente e a Evolução a Longo Prazo (LTE). LTE é um conjunto de melhorias para o padrão móvel de Sistema de Telecomunicações Móvel Universal promulgado pelo Projeto de Parceria da Terceira Geração (3GPP). É projetado para melhor suportar o acesso móvel à Internet de banda larga, ao melhorar a eficiência espectral, reduzir os custos, melhorar os serviços, fazer uso de um novo espectro, e integrar melhor com outros padrões abertos que usam OFDMA no downlink (downlink), SC-FDMA no uplink (UL), e tecnologia de antena de múltipla entrada múltipla saída (MIMO). No entanto, como a demanda por banda larga móvel continua a aumentar, existe uma necessidade de melhorar ainda mais a tecnologia LTE. De preferência, essas melhorias devem ser aplicáveis a outras tecnologias de multi-acesso e os padrões de telecomunicações que utilizam estas tecnologias.
[0005] Isto expôs, bastante amplamente, as características e vantagens técnicas da presente divulgação, a fim de que a descrição detalhada a seguir possa ser melhor compreendida. As vantagens e características adicionais da divulgação serão descritas abaixo. Deve ser apreciado por aqueles versados na técnica que esta divulgação pode prontamente ser utilizada como base para modificar ou conceber outras estruturas para realizar os mesmos propósitos da presente divulgação. Também deve ser entendido por aqueles versados na técnica que tais construções equivalentes não se afastam dos ensinamentos da divulgação como estabelecido nas reivindicações anexas. As novas feições, as quais se crê serem características da divulgação, tanto quanto à sua organização e método de operação, juntamente com outros objetivos e vantagens, serão melhor compreendidas a partir da descrição a seguir quando considerada em conexão com os desenhos de acompanhamento. Deve ser expressamente compreendido, contudo, que cada uma das figuras é fornecida para o propósito de ilustração e descrição apenas e não é destinada como uma definição dos limites da presente divulgação
SUMÁRIO
[0006] De acordo com um aspecto da presente divulgação, um método atenua a interferência em um ambiente de rede de Duplexação por Divisão de Tempo (TDD) sem fio. O método inclui um eNóB e/ou um UE identificando uma interferência nos subquadros configurados para transmissões uplink e downlink incompatíveis. O eNóB pode identificar as configurações TDD interferentes com base em um sinal downlink de um eNóB vizinho recebido durante um intervalo de tempo uplink para um UE associado com o eNóB. Da mesma forma, o UE pode ideintificar um UE interferente com base em um sinal uplink recebido durante um intervalo de tempo downlink para um eNóB associado com o UE. O eNóB realiza a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na interferência identificada. Em uma configuração, a gestão de interferência pode inclui especificar diferentes programação e/ou controle de potência para subquadros que são incompatíveis com base na configuração de TDD interferente. Em outra configuração, a gestão de interferência pode incluir cancelar o sinal downlink interferente ou o sinal uplink interferente.
[0007] Em um aspecto da presente divulgação, um método de comunicação sem fio é divulgado. O método inclui identificar uma configuração de TDD interferente, e uma interferência resultante de uma incompatibilidade entre uma comunicação uplink de uma primeira estação base e uma comunicação downlink de uma segunda estação base. o método também inclui realizar a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferente identificada.
[0008] Outro aspecto da presente divulgação divulga um equipamento incluindo meios para identificar uma configuração de TDD interferente, e uma interferência resultante de uma incompatibilidade entre uma comunicação uplink de uma primeira estação base e uma comunicação downlink de uma segunda estação base. O equipamento também inclui meios para realizar a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferente identificada
[0009] Em outro aspecto da presente divulgação, um produto de programa de computador para comunicações sem fio em uma rede remota having a mídia legível por computador não-transitória é divulgado. A mídia legível por computador tem código do programa não- transitório registrado na mesma o qual, quando executado pelo processador(s), faz com que o processador(s) realize operações de identificar uma configuração de TDD interferente, e a interferência resultante de uma incompatibilidade entre uma comunicação uplink de uma primeira estação base e uma comunicação downlink de uma segunda estação base. The código do programa also faz com que o processador(s) para realizar a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferente identificada. divulga um equipamento de comunicação sem fio tendo uma memória e pelo menos um processador acoplado à memória. o processador(s) é configurado para identificar uma configuração de TDD interferente, e a interferência resultante de uma incompatibilidade entre uma comunicação uplink de uma primeira estação base e uma comunicação downlink de uma segunda estação base. o processador(s) is further configured para realizar a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferente identificada.
[0010] Outro aspecto da presente divulgação divulga um equipamento de comunicação sem fio tendo uma memória e pelo menos um processador acoplado à memória. o processador(s) é configurado para identificar uma configuração de TDD interferente, e a interferência resultante de uma incompatibilidade entre uma comunicação uplink de uma primeira estação base e uma comunicação downlink de uma segunda estação base. o processador(s) is further configured para realizar a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferente identificada.
[0011] Em um aspecto da presente divulgação, um método de comunicação sem fio é divulgado. O método inclui medir, por um UE, interferência uplink em um subquadro downlink do UE. o método também inclui reporting the interferência uplink para um eNóB.
[0012] Outro aspecto da presente divulgação divulga um equipamento incluindo meios para medir, por um UE, interferência uplink em um subquadro downlink do UE. O equipamento também inclui meios para reporting the interferência uplink para um eNóB.
[0013] Em outro aspecto da presente divulgação, um produto de programa de computador para comunicações sem fio em uma rede remota tendo uma mídia legível por computador não-transitória é divulgado. A mídia legível por computador tem código do programa não- transitório registrado na mesma o qual, quando executado pelo processador(s), faz com que o processador(s) realize operações de medição, por um UE, da interferência uplink em um subquadro downlink do UE. O código do programa também faz com que o processador(s) relate a interferência uplink para um eNóB.
[0014] Outro aspecto da presente divulgação divulga um equipamento de comunicação sem fio tendo uma memória e pelo menos um processador acoplado à memória. o processador(s) é configurado para medir, por um UE, a interferência uplink em um subquadro downlink do UE. O processador(s) também é configurado para relatar a interferência uplink para um eNóB.
[0015] Em um aspecto da presente divulgação, um método de comunicação sem fio é divulgado. O método inclui definir um conjunto âncora de subquadros que são comuns através das configurações uplink e configurações downlink. O método também inclui definir um conjunto não- âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink. O método inclui ainda a sinalização do conjunto âncora, e/ou o conjunto não-âncora para pelo menos um UE.
[0016] Outro aspecto da presente divulgação divulga um equipamento incluindo meios para definir um conjunto âncora de subquadros que são comuns através de configurações uplink e configurações downlink. O equipamento também inclui meios para definir um conjunto não-âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink. o equipamento inclui ainda meios para sinalização do conjunto âncora, e/ou o conjunto não-âncora para pelo menos um UE.
[0017] Em outro aspecto da presente divulgação, um produto de programa de computador para comunicações sem fio em uma rede remota tendo uma mídia legível por computador não-transitória é divulgado. A mídia legível por computador tem código do programa não- transitório registrado na mesma o qual, quando executado pelo processador(s), faz com que o processador(s) realize operações de definir um conjunto âncora de subquadros que são comuns através de configurações uplink e configurações downlink. O código do programa também faz com que o processador(s) defina um conjunto não-âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink. O código do programa ainda faz com que o processador(s) sinalize o conjunto âncora, e/ou o conjunto não-âncora, para pelo menos um UE.
[0018] Outro aspecto da presente divulgação divulga um equipamento de comunicação sem fio tendo uma memória e pelo menos um processador acoplado à memória. O processador(s) é configurado para definir um conjunto âncora de subquadros que são comuns através de configurações uplink e configurações downlink. O processador(s) também é configurado para definir um conjunto não-âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink. O processador(s) é ainda configurado para sinalizar o conjunto âncora, e/ou o conjunto não-âncora para pelo menos um UE.
[0019] Os aspectos e vantagens adicionais da divulgação serão descritos abaixo. Deve ser apreciado por aqueles versados na técnica que esta divulgação pode prontamente ser utilizada como uma base para modificar ou conceber outras estruturas para realizar os mesmos propósitos da presente divulgação. Também deve ser entendido por aqueles versados na técnica que tais construções equivalentes não se afastam dos ensinamentos da divulgação como estabelecido nas reivindicações anexas. As novas feições, as quais se crê serem características da divulgação, tanto quanto à sua organização e método de operação, juntamente com outros objetivos e vantagens, serão melhor compreendidas a partir da descrição a seguir quando considerada em conexão com os desenhos de acompanhamento. Deve ser expressamente compreendido, contudo, que cada uma das figuras é fornecida para o propósito de ilustração e descrição apenas e não é destinada como uma definição dos limites da presente divulgação.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0020] As características, natureza, e vantagens da presente descrição irão tornar-se mais evidentes a partir da descrição detalhada apresentada abaixo, quando tomada em conjunto com os desenhos nos quais caracteres de referência semelhantes identificam correspondentemente em todo o documento.
[0021] FIGURA 1 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma arquitetura de rede
[0022] FIGURA 2 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma rede de acesso.
[0023] FIGURA 3 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro downlink em LTE.
[0024] FIGURA 4 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro uplink em LTE.
[0025] FIGURA 5 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma arquitetura de protocolo de rádio para o usuário e plano de controle.
[0026] FIGURA 6 é um diagrama que ilustra um exemplo de um Nó B evoluído e equipamento de usuário em uma rede de acesso.
[0027] FIGURA 7 é um diagrama em bloco ilustrando configurações de subquadro uplink-downlink em uma rede LTE.
[0028] FIGURA 8 é um diagrama em bloco ilustrando exemplos de vários cenários de interferência.
[0029] FIGURAS 9A e 9B ilustram exemplos de configurações de subquadro âncora e configurações de subquadro não-âncora de acordo com um aspecto da presente divulgação.
[0030] FIGURAS 10 a 12 são diagramas em bloco ilustrando um método para atenuar a interferência de acordo com um aspecto da presente divulgação.
[0031] FIGURAS 13 a 15 são diagramas de fluxo de dados conceituais ilustrando fluxos de dados entre diferentes módulos/meios/componentes em um equipamento exemplar.
[0032] FIGURAS 16 a 18 são diagramas em bloco ilustrando diferentes módulos/meios/componentes em um equipamento exemplar.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0033] A descrição detalhada apresentada a seguir em relação com os desenhos anexos pretende ser uma descrição de várias configurações e não se destina a representar as únicas configurações em que os conceitos aqui descritos podem ser praticados. A descrição detalhada inclui detalhes específicos para a finalidade de fornecer uma compreensão completa dos vários conceitos. No entanto, será evidente para aqueles versados na técnica que estes conceitos podem ser praticados sem estes detalhes específicos. Em alguns casos, estruturas e componentes bem conhecidos são mostrados em forma de diagrama de bloco, a fim de evitar obscurecer tais conceitos.
[0034] Aspectos dos sistemas de telecomunicações são agora apresentados com referência aos vários aparelhos e métodos. Estes aparelhos e métodos são descritos na seguinte descrição detalhada e ilustrados nos desenhos anexos por vários blocos, módulos, componentes de circuitos, etapas, processos, algoritmos, etc. (coletivamente referidos como "elementos"). Esses elementos podem ser implementados utilizando equipamentos eletrônicos, software de computador, ou qualquer combinação destes. Se tais elementos são implementados como hardware ou software depende da aplicação particular e restrições do projeto impostas ao sistema global.
[0035] A título de exemplo, um elemento, ou qualquer porção de um elemento, ou qualquer combinação dos elementos pode ser implementado com um "sistema de processamento", que inclui um ou mais processadores. Exemplos de processadores incluem microprocessadores, microcontroladores, processadores de sinais digitais (DSPs), arranjos de portas programáveis em campo (FPGA), dispositivos lógicos programáveis (PLDs), máquinas de estado, lógica fechada, circuitos de hardware discretos, e outro hardware adequado configurado para executar as diversas funcionalidades descritas ao longo desta divulgação. Um ou mais processadores no sistema de processamento pode executar o software. Software deve ser interpretado de forma ampla para significar instruções, conjuntos de instruções, código, segmentos de código, código de programa, programas, subprogramas, módulos de software, aplicações, aplicações de software, pacotes de software, rotinas, sub-rotinas, objetos, executáveis, cadeias de execução, procedimentos, funções, etc, seja referido como software, firmware, middleware, microcódigo, linguagem de descrição de hardware, ou de outra forma.
[0036] Por conseguinte, em uma ou mais modalidades exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware, ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementado em software, as funções podem ser armazenadas em ou codificadas como uma ou mais instruções ou código em uma mídia legível por computador não transitória. A mídia legível por computador inclui mídia de armazenamento de computador. A mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia disponível, que pode ser acessada por um computador. A título de exemplo, e não como limitação, tais meios legíveis por computador podem compreender a memória RAM, ROM, EEPROM, CD - ROM ou outro armazenamento em disco ótico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético, ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para transportar ou armazenar o código do programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que podem ser acessadas por um computador. Disco e disquete, como aqui utilizado, inclui disco compacto (CD), disco laser, disco ótico, disco digital versátil (DVD), disquete e disco Blu-ray onde disquetes geralmente reproduzem dados magneticamente, enquanto que os discos reproduzir dados oticamente com lasers. Combinações dos anteriores também devem ser incluídas no escopo de meios legíveis por computador.
[0037] A FIGURA 1 é um diagrama que ilustra uma arquitetura de rede LTE 100. A arquitetura da rede LTE 100 pode ser referida como um sistema de Pacote Evoluído (EPS) 100. O EPS 100 pode incluir um ou mais equipamentos de usuário (UE) 102, uma Rede de Acesso por Rádio Terrestre UMTS Evoluída (E- UTRAN) 104, um Núcleo de Pacote Evoluído (EPC) 110, um Servidor de Assinante Caseiro (HSS) 120, e um Serviços IP do operador 122. O EPS pode interligar-se com outras redes de acesso, mas para simplificar as entidades/interfaces não são mostradas. Como mostrado, o EPS fornece serviços de comutação de pacotes, no entanto, como aqueles versados na técnica apreciarão facilmente, os vários conceitos apresentados ao longo desta descrição podem ser estendidos para redes de fornecimento de serviços de comutação por circuitos.
[0038] A E-UTRAN inclui o Nó Evoluído B (eNóB) 106 e outros eNósB 108. O eNóB 106 fornece transmissões de protocolo de plano de controle e de usuário para o UE 102. O eNóB 106 pode ser ligado a outro eNósB 108 através de um canal de transporte de retorno (por exemplo, uma interface X2). O eNóB 106 também pode ser referido como uma estação base, uma Estação de Transceptor Base, uma estação de rádio-base, um transceptor de rádio, uma função transceptora, um conjunto de serviços básicos (BSS), um conjunto de serviços estendidos (ESS), ou algum outro terminologia adequada. O eNóB 106 fornece um ponto de acesso para o EPC 110 para o UE 102. Exemplos de UEs 102 incluem um telefone celular, um telefone inteligente, um telefone por protocolo de iniciação de sessão (SIP), um laptop, um assistente pessoal digital (PDA), rádio por satélite, sistema de posicionamento global, um dispositivo multimídia, um dispositivo de vídeo, um leitor de áudio digital (por exemplo, leitor de MP3), uma máquina fotográfica, um console de jogos, ou qualquer outro dispositivo de funcionamento similar. O UE 102 pode também ser referido por aqueles versados na técnica como uma estação móvel, uma estação de assinante, uma unidade móvel, unidade de assinante, uma unidade sem fios, uma unidade remota, um dispositivo móvel, um dispositivo sem fios, um dispositivo de comunicações sem fios, um dispositivo remoto, uma estação móvel do assinante, um terminal de acesso, um terminal móvel, um terminal sem fio, um terminal remoto, um celular, um agente de usuário, um cliente móvel, um cliente, ou alguma outra terminologia adequada.
[0039] O eNóB 106 está ligado ao EPC 110 através, por exemplo, de uma interface S1. O EPC 110 inclui uma Entidade de Gerenciamento de Mobilidade (MME) 112, outros MMEs 114, uma Porta de Serviço 116, e uma Porta de Rede de Dados por Pacote (PDN) 118. O MME 112 é o nó de controle que processa a sinalização entre o UE 102 e o EPC 110. Geralmente, o MME 112 fornece o portador e gerenciamento de conexão. Todos os pacotes de IP de usuário são transferidos através da Porta de Serviço 116, que por sua vez está ligado à porta PDN 118. A Porta PDN 118 fornece alocação de endereços de IP de UE, bem como outras funções. A Porta PDN 118 está ligada aos Serviços de IP do Operador 122. Os serviços de IP do Operador 122 podem incluir a Internet, intranet, um Subsistema de Multimídia de IP (IMS), e um Serviço de Streaming de PS (PSS).
[0040] A FIG. 2 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma rede de acesso 200 em uma arquitetura de rede de LTE. Neste exemplo, a rede de acesso 200 é dividida em certo número de regiões celulares (células) 202. Um ou mais eNósB de classe de potência inferiores 208 podem ter regiões celulares 210, que se sobrepõem, com uma ou mais das células 202. Um eNóB de classe de potência inferior 208 pode ser uma cabeça de rádio remoto (RRH), uma célula femto (por exemplo, eNóB caseiro (HeNB)), uma célula de pico ou uma micro célula,. Os macro eNósB 204 são atribuídos a cada uma de uma respectiva célula 202 e estão configurados para fornecer um ponto de acesso para o EPC 110 para todos os UEs 206 nas células 202. Não há controlador centralizado, neste exemplo de uma rede de acesso 200, mas um controlador centralizado pode ser usado em configurações alternativas. Os eNósB 204 são responsáveis por todas as funções de rádio relacionadas, incluindo controle de portadora de rádio, controle de admissão, controle de mobilidade, programação, segurança e conectividade para a porta de serviço 116.
[0041] A modulação e esquema de múltiplo acesso empregados pela rede de acesso 200 podem variar dependendo do padrão de telecomunicações em particular a ser implantado. Em aplicações de LTE, OFDM é utilizado no downlink e SC- FDMA é usado no uplink para apoiar tanto a duplexação por divisão de frequência (FDD) e a duplexação por divisão de tempo (TDD). Como aqueles versados na técnica facilmente compreenderão a partir da descrição detalhada a seguir, os vários conceitos aqui apresentados são bem adequados para aplicações de LTE. No entanto, estes conceitos podem ser facilmente estendidos a outras normas de telecomunicações empregando outras técnicas de modulação e de múltiplo acesso. A título de exemplo, esses conceitos podem ser aumentados para a Evolução de Dados Otimizada (EV -DO) ou Banda larga Ultra Móvel (UMB). A EV-DO e UMB são padrões de interface ar promulgadas pelo Projeto de Parceria para a 3a Geração 2 (3GPP2), como parte da família de padrões CDMA2000 e emprega CDMA para fornecer acesso de banda larga à Internet para estações móveis. Esses conceitos também podem ser estendidos ao Acesso por Rádio Terrestre Universal (UTRA) empregando Banda Larga -CDMA (W -CDMA) e outras variantes do CDMA, como TD- SCDMA, Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM) empregando TDMA e UTRA Evoluída (e-UTRA), IEEE 802.11 (Wi -Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, e flash- OFDM empregando OFDMA. UTRA, E- UTRA, UMTS, LTE e GSM são descritos em documentos da organização 3GPP. CDMA2000 e UMB são descritas em documentos da organização 3GPP2. O padrão de comunicação sem fio real e a tecnologia de múltiplo acesso empregada dependerá da aplicação específica e as restrições de design global impostas ao sistema.
[0042] Os eNósB 204 podem ter múltiplas antenas que suportam a tecnologia MIMO. O uso de tecnologia MIMO permite que os eNósB 204 explorem o domínio espacial para apoiar a multiplexagem espacial, formação de feixe, e diversidade de transmissão. A multiplexagem espacial pode ser usada para transmitir diferentes fluxos de dados simultaneamente na mesma frequência. Os vapores de dados podem ser transmitidos para um único UE 206 para aumentar a taxa de dados ou para múltiplos UEs 206 para aumentar a capacidade geral do sistema. Isto é conseguido pela precodificação espacialmente de cada fluxo de dados (ou seja, a aplicação de um escalonamento de uma amplitude e uma fase) e, em seguida, a transmissão de cada fluxo espacial precodificado através de múltiplas antenas de transmissão no downlink. Os fluxos de dados espacialmente precodificados chegam no UE(s) 206 com diferentes assinaturas espaciais, o que permite que cada UE (s) 206 recupere um ou mais fluxos de dados destinados para o UE 206. No uplink, cada UE 206 transmite uma corrente de dados espacialmente precodificada, o que permite que o eNóB 204 identifique a fonte de cada fluxo de dados espacialmente precodificada.
[0043] A multiplexação espacial é geralmente usada quando as condições de canal são boas. Quando as condições do canal são menos favoráveis, a formação de feixe pode ser usada para focar a energia de transmissão de uma ou mais instruções. Isto pode ser conseguido pela precodificação espacial dos dados para transmissão através de várias antenas. Para conseguir uma boa cobertura nas extremidades da célula, uma única transmissão de corrente de formação de feixe pode ser usada em combinação com diversidade de transmissão.
[0044] Na descrição detalhada a seguir, os vários aspectos de uma rede de acesso serão descritos com referência a um sistema MIMO que suporta OFDM no downlink. OFDM é uma técnica de espalhamento espectral que modula os dados sobre um número de subportadoras dentro de um símbolo OFDM. As subportadoras são espaçadas em frequências precisas. O espaçamento proporciona "ortogonalidade" que permite que um receptor recupere os dados a partir das subportadoras. No domínio do tempo, um intervalo de guarda (por exemplo, o prefixo cíclico) pode ser adicionado a cada símbolo OFDM para combater a interferência de símbolo inter- OFDM. O uplink pode usar SC- FDMA na forma de um sinal OFDM espalhado por DFT para compensar a alta taxa de potência de pico-a-média (PAPR).
[0045] A FIGURA 3 é um diagrama 300 que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro downlink em LTE. Um quadro (10 ms) pode ser dividido em 10 subquadros de igual tamanho. Cada subquadro pode incluir duas partições de tempo consecutivas. Uma grade de recursos pode ser usada para representar dois intervalos de tempo, incluindo cada intervalo de tempo de um bloco de recursos. A grade de recurso é dividida em vários elementos de recursos. No LTE, um bloco de recursos contém 12 subportadoras consecutivas no domínio da frequência e, por um prefixo cíclico normal em cada símbolo OFDM, 7 símbolos OFDM consecutivos no domínio do tempo, ou 84 elementos de recurso. Para um prefixo cíclico estendido, um bloco de recursos contém seis símbolos OFDM consecutivos no domínio do tempo e tem 72 elementos de recurso. Alguns dos elementos de recurso, conforme indicado como R 302, 304, incluem sinais de referência downlink (DL-RS). DL-RS incluem RS de células específicas (CRS) (também chamados às vezes de RS comum) 302 e RS de UE específico (UE-RS) 304. UE-RS 304 são transmitidos apenas em blocos de recursos sobre os quais o canal físico compartilhado correspondente downlink (PDSCH) é mapeado. O número de bits transportados por cada elemento de recursos depende do esquema de modulação. Assim, mais blocos de recursos que um UE recebe e quanto maior o esquema de modulação, maior a taxa de dados para o UE.
[0046] A FIGURA 4 é um diagrama 400 que ilustra um exemplo de uma estrutura de quadro uplink em LTE. Os blocos de recursos disponíveis para o uplink podem ser divididos em uma seção de dados e uma seção de controle. A seção de controle pode ser formada nas duas extremidades do sistema de largura de banda e pode ter um tamanho configurável. Os blocos de recursos na seção de controle podem ser atribuídos aos UEs para a transmissão das informações de controle. A seção de dados pode incluir todos os blocos de recurso não incluídos na seção de controle. A estrutura uplink resulta na seção de dados, incluindo subportadoras contíguas, o que pode permitir que um único UE seja atribuído a todas as subportadoras contíguas na seção de dados.
[0047] Um UE pode ser atribuído a blocos de recursos 410A, 410B na seção de controle para transmitir as informações de controle para um eNB. O UE também pode ser atribuído aos blocos de recurso 420a, 420b na seção de dados para transmitir os dados para o eNB. O UE pode transmitir as informações de controle em um canal de controle físico uplink (PUCCH) sobre os blocos de recursos atribuídos na seção de controle. O UE pode transmitir apenas dados ou ambos os dados e informações de controle em um canal compartilhado de uplink físico (PUSCH) sobre os blocos de recursos atribuídos na seção de dados. Uma transmissão uplink pode abranger ambas as partições de um subquadro e pode saltar através da frequência.
[0048] Um conjunto de blocos de recursos pode ser usado para executar o acesso inicial do sistema e conseguir a sincronização de uplink em um canal físico de acesso aleatório (PRACH) 430. O PRACH 430 carrega uma sequência aleatória. Cada preâmbulo de acesso aleatório ocupa uma largura de banda que corresponde a seis blocos de recursos consecutivos. A frequência de partida é especificada pela rede. Isto é, a transmissão do preâmbulo de acesso aleatório é restrita a determinados recursos de tempo e de frequência. Não há salto de frequência para o PRACH. A tentativa de PRACH é realizada em um único subquadro (1 ms), ou em uma sequência de alguns sobrequadros contíguos e um UE pode fazer apenas uma única tentativa de PRACH por quadro (10 ms).
[0049] A FIGURA 5 é um diagrama 500 que ilustra um exemplo de uma arquitetura de protocolo de rádio para o usuário e planos de controle em LTE. A arquitetura de protocolo de rádio para o UE e o eNóB é mostrada com três camadas: Camada 1, Camada 2 e Camada 3. Camada 1 (camada L1) é a camada mais baixa e implementa diversas funções de processamento de sinal de camada física. A camada L1 será aqui referida como a camada física 506. Camada 2 (camada L2) 508 está acima da camada física 506 e é responsável pelo link entre o UE e o eNóB sobre a camada física 506.
[0050] No plano do usuário, a camada L2 508 inclui um controle de acesso a mídia (MAC) 510, uma subcamada de controle de link de rádio (RLC) 512, e uma subcamada de protocolo de convergência de dados de pacote (PDCP) 514, que são terminadas no eNóB no lado da rede. Embora não mostrado, o UE pode ter várias camadas superiores acima da camada L2 508, incluindo uma camada de rede (por exemplo, uma camada de IP), que termina na passagem de PDN 118 no lado da rede, e uma camada de aplicação que é terminada na outra extremidade da ligação (por exemplo, extremidade distante do UE, servidor, etc.)
[0051] A subcamada PDCP 514 fornece multiplexação entre as diferentes portadoras de rádio e canais lógicos. A subcamada PDCP 514 também oferece compressão de cabeçalho para pacotes de dados de camada superior para reduzir a overhead de transmissão de rádio, segurança pela cifragem dos pacotes de dados e suporte de entrega paro UEs entre eNósB. A subcamada RLC 512 fornece segmentação e remontagem de pacotes de dados da camada superior, a retransmissão de pacotes de dados perdidos, e reordenação dos pacotes de dados para compensar o recebimento fora-de-ordem devido à solicitação de repetição automática híbrida (HARQ). A subcamada MAC 510 fornece a multiplexação entre canais lógicos e de transporte. A subcamada MAC 510 também é responsável por alocar os vários recursos de rádio (por exemplo, blocos de recursos) em uma célula entre os UEs. A subcamada MAC 510 também é responsável pelas operações HARQ.
[0052] No plano de controle, a arquitetura de protocolo de rádio para o UE e eNóB é substancialmente a mesma para a camada física 506 e a camada L2 508 com a ressalva de que não há nenhuma função de compressão de cabeçalho para o plano de controle. O plano de controle também inclui uma subcamada de controle de recursos de rádio (RRC) 516 na Camada 3 (camada L3). A subcamada RRC 516 é responsável pela obtenção de recursos de rádio (ou seja, portadores de rádio) e para configurar as camadas inferiores usando sinalização de RRC entre o eNóB e o UE.
[0053] A FIGURA 6 é um diagrama em blocos de um eNóB 610 em comunicação com um UE 650, em uma rede de acesso. No downlink, os pacotes da camada superior da rede básica são fornecidos a um controlador/processador 675. O controlador/processador 675 implementa a funcionalidade da camada L2. No downlink, o controlador/processador 675 proporciona compressão de cabeçalho, cifragem, segmentação de pacotes e reordenação, multiplexação entre canais lógicos e de transporte, e a alocação de recursos de rádio para o UE 650 com base em vários indicadores prioritários. O controlador/processador 675 também é responsável pelas operações HARQ, retransmissão de pacotes perdidos, e sinalização para o UE 650.
[0054] O processador TX 616 implementa várias funções de processamento de sinal para a camada L1 (ou seja, a camada física). As funções de processamento de sinal incluem codificação e intercalação para facilitar a correção de erro para a frente (FEC) no UE 650 e mapeamento para sinalizar constelações com base em vários esquemas de modulação (por exemplo, chaveamento por deslocamento de fase binário (BPSK), chaveamento por deslocamento de fase de quadratura (QPSK), chaveamento por deslocamento de fase M (M- PSK), modulação de amplitude em quadratura M (M- QAM)). Os símbolos codificados e modulados são, então, divididos em fluxos paralelos. Cada fluxo é então mapeado para uma subportadora OFDM multiplexada com um sinal de referência (por exemplo, piloto) no domínio de tempo e/ou de frequência, e em seguida combinado em conjunto usando uma Transformada Rápida de Fourier Inversa (IFFT) para produzir um canal físico que leva um fluxo de símbolos de OFDM de domínio de tempo. O fluxo de OFDM é espacialmente precodificado para produzir múltiplos fluxos espaciais. As estimativas de canal de um estimador de canal 674 podem ser utilizadas para determinar o esquema de codificação e modulação, bem como para o processamento espacial. A estimativa do canal pode ser derivada a partir de um sinal de referência e/ou retorno de condições de canal transmitido pelo UE 650. Cada fluxo espacial é, então, fornecido a uma antena diferente 620 através de um transmissor 618TX separado. Cada transmissor 618TX modula uma portadora de RF com um respectivo fluxo espacial para transmissão.
[0055] No UE 650, cada receptor 654RX recebe um sinal através da sua respectiva antena 652. Cada receptor 654RX recupera a informação modulada para uma portadora de RF e fornece a informação para o processador receptor (RX) 656. O processador RX 656 implementa várias funções de processamento de sinal da camada de L1. O processador RX 656 executa o processamento espacial na informação para recuperar quaisquer fluxos espaciais destinados ao UE 650. Se múltiplos fluxos espaciais são destinados para o UE 650, que podem ser combinados pelo processador RX 656 em um único fluxo de símbolos OFDM. O processador RX 656, em seguida, converte o fluxo do símbolo OFDM do domínio de tempo para o domínio de frequência usando a Transformada Rápida de Fourier (FFT). O sinal de domínio de frequência compreende um fluxo de símbolos OFDM separado para cada subportadora do sinal OFDM. Os símbolos em cada subportadora, e o sinal de referência, é recuperado e demodulado por determinação dos pontos da constelação de sinal muito provavelmente transmitidos pelo eNóB 610. Estas decisões suaves podem ser baseadas em estimativas de canal calculadas pelo estimador de canal 658. As decisões suaves são então descodificadas e desintercaladas para recuperar os dados e os sinais de controle que foram originalmente transmitidos pelo eNóB 610 no canal físico. Os sinais de dados e de controle são então fornecidos ao controlador/processador 659.
[0056] O controlador/processador 659 implementa a camada L2. O controlador/processador pode ser associado com uma memória 660, que armazena os códigos e dados de programa. A memória 660 pode ser referida como um mídia legível por computador. No uplink, o controlador/processador 659 fornece a demultiplexação entre transporte e canais lógicos, remontagem de pacotes, decifragem, descompressão de cabeçalho, processamento de sinais de controle para recuperar os pacotes da camada superior da rede núcleo. Os pacotes de camada superior são então fornecidos a um depósito de dados 662, que representa todas as camadas acima da camada de protocolo L2. Vários sinais de controle também podem ser fornecidos ao depósito de dados 662 para o processamento da L3. O controlador/processador 659 também é responsável pela detecção de erros usando um protocolo de reconhecimento (ACK) e/ou reconhecimento negativo (NACK) para apoiar as operações HARQ.
[0057] No uplink, uma fonte de dados 667 é usada para fornecer pacotes de camada superiores para o controlador/processador 659. A fonte de dados 667 representa todas as camadas de protocolo acima da camada L2. Semelhante à funcionalidade descrita em conexão com a transmissão downlink pelo eNóB 610, o controlador/processador 659 implementa a camada L2 para o plano do usuário e o plano de controle pelo fornecimento da compressão de cabeçalho, cifragem, segmentação de pacotes e reordenação, e multiplexação entre lógica e canais de transporte com base na alocação de recursos de rádio pelo eNóB 610. O controlador/processador 659 também é responsável pelas operações HARQ, retransmissão de pacotes perdidos, e sinalização para o eNóB 610.
[0058] As estimativas de canal obtidas por um estimador de canal 658 a partir de um sinal de referência ou retorno transmitido pelo eNóB 610 podem ser utilizadas pelo processador TX 668 para selecionar o esquema de codificação e modulação adequados, e para facilitar o processamento espacial. Os fluxos espaciais gerados pelo processador TX 668 são fornecidos para diferentes antenas 652 por meio de transmissores separados 654TX. Cada transmissor 654TX modula uma portadora de RF com um respectivo fluxo espacial para transmissão.
[0059] A transmissão uplink é processada no eNóB 610 de uma maneira semelhante à descrita em relação à função do receptor no UE 650. Cada receptor 618RX recebe um sinal através da sua respectiva antena 620. Cada receptor 618RX recupera a informação modulada para uma portadora de RF e fornece a informação para um processador RX 670. O processador RX 670 pode implementar a camada L1.
[0060] O controlador/processador 675 implementa a camada L2. O controlador/processador 675 pode ser associado com uma memória 676, que armazena os códigos e dados de programa. A memória 676 pode ser referida como uma mídia legível por computador. No uplink, o controlador/processador 675 fornece demultiplexação entre transporte e canais lógicos, remontagem de pacotes, decifragem, descompressão de cabeçalho, processamento de sinais de controle para recuperar os pacotes da camada superior do UE 650. Os pacotes da camada superior do controlador/processador 675 podem ser fornecidos à rede básica. O controlador/processador 675 também é responsável pela detecção de erros usando um protocolo de ACK e/ou NACK para apoiar as operações HARQ.
CONFIGURAÇÕES DE TDD ADAPTIVA
[0061] Um aspecto da presente divulgação é direcionada para ajustar as comunicações downlink/uplink com base nas configurações de duplexação por divisão de tempo (TDD) das células de serviço e células vizinhas. Adicionalmente, os aspectos da presente divulgação são direcionados para atenuar a interferência de eNóB para eNóB e/ou interferência de UE para UE. Além disso, os aspectos da presente divulgação são também direcionados para melhorar uma transição de uma configuração TDD para outra configuração TDD.
[0062] FIGURA 7 ilustra diferentes configurações de subquadro de TDD para sistemas de TDD em LTE. As diferentes configurações de subquadro especificam diferentes alocações de recurso downlink (DL) e uplink (UL). Por exemplo, a configuração 0 inclui um subquadro downlink no sub quadro 0, um subquadro especial no sub quadro 1, subquadros uplink nos subquadros 2 - 4, um subquadro downlink para subquadro 5, outro subquadro especial no subquadro 6, e subquadros uplink nos subquadros 7 - 9.
[0063] Em comparação com sistemas FDD, onde os recursos downlink e uplink são divididos através da frequência, as configurações TDD ilustradas na FIGURA 7 podem fornecer ganho adicional quando a carga downlink e a carga uplink variam. A descrição a seguir inclui configurações de subquadro uplink/downlink adaptativas, que podem ser aplicadas em uma rede TDD. Aqueles versados na técnica compreenderão que subquadros especiais também podem ser adaptativos.
[0064] As configurações TDD podem fornecer adaptação para alocação de recurso downlink e/ou uplink de acordo com o carregamento da célula. Por exemplo, configurações TDD adaptivas podem aumentar o ganho para tráfego em rajadas em redes de células individuais. Adicionalmente, as configurações TDD adaptivas podem reduzir a sobrecarga de transmissão quando uma célula é levemente carregada.
[0065] Interferência com base nas configurações TDD pode incluir cenários de operador igual ou operador diferente. Em particular, para os cenários de mesmo operador, as células adjacentes podem passar por interferência a partir uma da outra quando as células adjacentes têm diferentes configurações TDD. Adicionalmente, se diferentes operadores usam diferentes configurações TDD, então as configurações TDD podem ser diferentes na região de limite da macro célula.
[0066] Em outros casos, quando as pico células são empregadas, como a implantação de um hot spot, as condições de tráfego podem ser diferente da macro célula ou outra pico célula. Ainda, em alguns casos, as configurações TDD entre pico células e/ou pico a macro células podem ser diferentes. Adicionalmente, em alguns casos, os hotspots podem ter diferentes configurações. Alpem disso, diferentes configurações TDD podem ser aplicadas a diferentes portadoras. Por exemplo, em algumas portadoras, a separação de frequência das portadoras adjacentes pode ser 2.5 MHz
[0067] FIGURA 8 ilustra um exemplo de um sistema tendo um primeiro eNóB 801 e um segundo eNóB 802. Como mostrado na FIGURA 8, um primeiro UE 803 pode tentar se comunicar com o primeiro eNóB 801, e similarmente, um segundo UE 804 pode tentar se comunicar com o segundo eNóB 802. O primeiro eNóB 801 pode se comunicar de acordo com a configuração TDD 1 e o segundo eNóB 802 pode se comunicar de acordo com a configuração TDD 2. Subquadros (SF) 0-4 das configurações TDD 1 e 2 são ilustrados na FIGURA 8. Neste exemplo, a interferência ocorre no subquadro 3.
[0068] Isto é, em uma ilustração exemplar da interferência de eNóB para eNóB, o primeiro eNóB 801 espera receber um sinal uplink 813 a partir do primeiro UE 803. No entanto, porque o segundo eNóB 802 transmite na mesma banda que o primeiro eNóB 801, o sinal downlink do segundo eNóB 802 pode causar interferência 810 durante o intervalo de tempo uplink do primeiro eNóB 801. A interferência 810 pode afetar a estabilidade do primeiro eNóB para receber o sinal uplink 813.
[0069] Em um exemplo de interferência de UE- para-UE, o segundo UE 804 espera uma transmissão downlink 814 a partir do segundo eNóB 802 enquanto o primeiro UE 803 está tentando transmitir um sinal uplink 813 para o primeiro eNóB 801. O sinal uplink 813 do primeiro UE 803 pode causar interferência 809 para a recepção downlink do segundo UE 804. A interferência poderia ser grande se os UEs estiverem perto um do outro.
[0070] As soluções com base em implementação para gestão de interferência podem ser aplicadas para cuidar de questões de transição. Em uma configuração, o ato de evitar a interferência pode ser especificado para configurações semi-estáticas TDD. Isto é, o eNóB ou UE podem tentar detectar uma configuração TDD particular e ajustar um cronograma de transmissão para atenuar e/ou impedir a interferência. Mais especificamente, o eNóB e/ou UE pode determinar quais subquadros podem potencialmente ser incompatíveis com o eNóB adjacente e/ou UE com base em sete configurações uplink/downlink. O eNóB e/ou UE pode detectar a configuração TDD quando a configuração TDD é semi-estática (ex., não está mudando rapidamente).
[0071] Em uma configuração, um eNóB identifica a configuração a partir do eNóB interferente pela detecção do sinal downlink de um eNóB interferente durante um tempo de recepção uplink de um UE associado com o eNóB. Isto é, um eNóB pode receber uma transmissão downlink a partir de um eNóB adjacente durante um período de tempo quando o eNóB está esperando um sinal uplink. Assim, o eNóB pode identificar a configuração uplink/downlink a partir do eNóB adjacente com base na transmissão downlink recebida. Em alguns casos, a transmissão downlink recebida pode ser considerada um sinal de interferência. O eNóB pode gerir a incompatibilidade após a incompatibilidade ter sido detectada.
[0072] Em uma configuração, o eNóB pode usar a detecção de energia dos tons de sinal de referência comum (CRS) ou tons de sinal de referência de informação de estado do canal (CSI-RS) para identificar os subquadros incompatíveis em termos da configuração uplink/downlink. Na presente configuração, os tons CSI-RS podem identificar os subquadros incompatíveis se os tons CSI-RS são unicamente mapeados para um nó de baixa potência. O eNóB pode tratar os subquadros incompatíveis com diferentes esquemas de programação, modulação e codificação (MCS), e/ou controle de potência.
[0073] Em outra configuração, um UE pode idetificar UEs vizinhos com base em um sinal uplink do UE vizinho. Após detectar um UE vizinho, o UE pode sinalizar a rede para indicar a interferência identificada e/ou a presença do UE vizinho. O impacto da interferência no sinal de referência sonoros (SRSs), canais de controle uplink, e canais de acesso aleatório pode ser limitado. Especificamente, o sinal de referência sonoro é confirmado dentro do último símbolo de cada subquadro, o canal de controle uplink está dentro de um bloco de recurso (RB), e o canal de acesso aleatório é esparso. Portanto, o impacto da interferência nos canais mencionados acima pode ser limitado. Ainda, em uma configuração, quando a fonte de interferência principal é um canal uplink compartilhado, a interferência pode ser atenuada por um programador. Isto é, uma programação do UE ou UE vizinho interferente pode ser modificado para atenuar a potential interferência.
[0074] Em uma configuração um eNóB pode aplicar mecanismos de coordenação da interferência inter- célula aprimorada (eICIC) para a gestão da interferência. Em particular, um eNóB pode idetificar diferentes configurações de subquadro através da detecção do sinal de interferência, e/ou informação recebida a partir de uma interface entre eNóBs (ex., interface X2 ou interface de fibra).
[0075] Após identificar as diferentes configurações de subquadro, o eNóB pode programar os UEs para relatar relatórios de informação de estado de canal duplo (CSI). Especificamente, alguns subquadros podem ter interferência e alguns subquadros podem não ser afetados pela interferência. Portanto, dois diferentes relatórios CSI podem ser programados. Um primeiro relatório pode ser programado para relatar a CSI limpa nos subquadros qua não colidem com outras configurações TDD. Adicionalmente, um segundo relatório pode ser especificado para CSI não limpa nos subquadros que potencialmente colidem com outras configurações TDD. Com base nos relatórios, o eNóB pode identificar os UEs que passaram pela interferência a partir de outros UEs. Adicionalmente, o eNóB pode programar os UEs identificados para um recurso (ex., frequência/tempo) para evitar a interferência.
[0076] Outra configuração do esquema de cancelamento da interferência pode ser aplicado quando um sinal de multiplexação por divisão de frequência ortogonal (OFDM) é cancelado a partir do sinal de multiplexação por divisão de frequência de única portadora (SC-FDM) ou vice versa. O esquema de cancelamento de interferências do UE típico foca no cancelamento de um sinal uplink interferente para detectar outro sinal uplink ou cancelamento de uma porção downlink interferente a partir de um sinal downlink diferente. Em um aspecto da presente divulgação, para configurações TDD adaptivas, o UE cancela o sinal uplink (ex., PUSCH, PUCCH, PRACH, e/ou SRS) para detectar um sinal downlink (ex., CRS, PDCCH, e/ou PDSCH).
[0077] Em outra configuração, para configurações TDD adaptivas, o eNóB cancela o sinal downlink (ex., PBCH, CRS, PDCCH, e/ou PDSCH) para detectar um sinal uplink (ex., PUSCH, PUCCH, PRACH, e/ou SRS). Os PSS e SSS não são cancelados porque eles estão tipicamente alinhados porque eles estão nos subquadros que são comuns através das configurações. Porque alguns desses sinais estão em locais de tempo/frequência conhecidos, os cancelamentos para estes sinais são relativamente mais fáceis se as configurações podem ser trocadas através de uma interface X2 ou conexão de fibra. Dados os tons de interferência conhecidos (ex., a partir do CRS), o eNóB pode realizar o escalonamento do logaritmo da razão de verossimilhança (LLR) apropriado para explicar os tons perfurado por esses sinais.
[0078] Outro aspecto da presente divulgação é direcionado ao projeto com base no subquadro âncora. Com referência novamente às configurações TDD da FIGURA 7, quatro dos subquadros estão alinhados dentre todos os subquadros (i.e., subquadros 0, 1, 2 e 5). Alpem disso, no subquadro 6, as transmissões downlink são parcialmente alinhadas. Os subquadros que se alinham (i.e., os subquadros que não mudam através das configurações) também podem ser referidos como os subquadros âncora.
[0079] Em uma configuração, as configurações TDD adaptivas podem ser melhoradas com base nos subquadros âncora. Além disso, outro aspecto da presente divulgação é direcionado à redução da sinalização assim como às mudanças da linha do tempo da solicitação de repetição automática híbrida (HARQ). Adicionalmente, se somente algumas configurações são permitidas, (ex., configurações 1 e 2), então os subquadros âncora pode ser ainda estendidos para oito subquadros.
[0080] Exemplos de subquadros âncora são ilustrados nas FIGURAS 9A e 9B. A FIGURA 9A ilustra os subquadros âncora 902 através de todas as sete configurações TDD. Especificamente, os subquadros âncora 902 podem incluir subquadros 0, 1, 2 e 5. Ainda, o subquadro 6 pode ser considerado um subquadro âncora porque as transmissões downlink são parcialmente alinhadas. Os subquadros que não se alinham (i.e., os subquadros que mudam através de diferentes configurações) podem ser referidos como subquadros não-âncora 904.
[0081] Em outro aspecto da presente divulgação, os subquadros âncora são determinados com base somente em duas configurações. Especificamente, com referência à FIGURA 9B, as configurações TDD uplink/downlink 1 e 2 podem ser consideradas para determinar os subquadros âncora. Os subquadros 0, 1, 2, 4, 5, 6, 7, e 9 são comuns através das configurações 1 e 2. Dessa forma, estes subquadros são definidos como os subquadros âncora 902. Os subquadros restantes 3 e 8 são referidos como os subquadros não-âncora 904.
[0082] Em um aspecto da presente divulgação, um primeiro conjunto de subquadros que são comuns através de diferentes configurações pode ser definido como subquadros âncora. Em uma configuração, a sincronização de HARQ assim como locais ACK/NACK para os subquadros âncora não mudam. Adicionalmente, um segundo conjunto de subquadros que pode sofrer interferência pode ser definido como subquadros não-âncora. Os subquadros não-âncora podem mudar adaptativamente as direções uplink e downlink (i.e., um subquadro downlink pode ser modificado para um subquadro uplink, e vice versa). Os subquadros não-âncora também podem incluir subquadros que são diferentes entre as células (ex., uplink em uma célula e downlink em uma célula vizinha). Em uma configuração, a sincronização de HARQ e locais ACK/NACK pode ser modificada para subquadros não- âncora no caso da TDD adaptativa. Adicionalmente ou alternativamente, os locais ACK/NACK podem ser modificados dependendo do nível de interferência para o caso quando os subquadros diferem através das células. Por exemplo, em alguns casos, o ACK não é transmitido sobre um subquadro uplink quando um subquadro uplink é modificado para um subquadro downlink.
[0083] Outro aspecto da presente divulgação é direcionado aos métodos de sinalização. Em particular, a informação do subquadro âncora pode ser transmitida através do bloco de informação do sistema (SIB) ou sinalizada através da mensagem de controle de recurso de rádio (RRC). O eNóB sinaliza as configurações de sub-quadro âncora para indicar os subquadros que não irão mudar as direções. A informação do subquadro âncora pode ou não incluir configurações TDD detalhadas. Adicionalmente, a informação do subquadro âncora pode ser trocada através de uma interface entre eNóBs, como a interface X2 ou a conexão de fibra. Ainda, a sinalização de controle de recurso de rádio (RRC) ou sinalização dinâmica pode ser especificada para habilitar ou desabilitar opções do subquadro não-âncora em uma base por UE.
[0084] Em um exemplo, o eNóB pode usar bitmaps para indicar as configurações de sub-quadro âncora. Quando mais de duas configurações são especificadas, os subquadros indicados são o subconjunto de subquadros que estão completamente alinhados. Quando todas as sete configurações são especificadas, os subquadros indicados são os subquadros 0, 1, 2, 5, 6. Os tipos de subquadro podem ser diferenciados com base em subquadros comuns e subquadros que podem dinamicamente mudar as direções uplink/downlink.
[0085] Adicionalmente, em uma configuração, o relatório da informação do estado do canal (CSI) é separado de acordo com o conjunto de subquadro âncora e o conjunto de subquadro não-âncora. Por exemplo, um primeiro conjunto de relatório CSI pode ser direcionado ao conjunto de subquadro âncora e um segundo conjunto de relatório de CSI pode ser direcionado ao conjunto de subquadro não-âncora. Em outra configuração, a programação do subquadro cruzada pode ser especificada. Isto é, as concessões de programação podem ser transmitidas nos subquadros âncora e a programação do subquadro cruzada é usada para as transmissões do subquadro não-âncora.
[0086] Para configurações TDD adaptivas, os subquadros âncora indicam os subquadros sem mudanças de direção downlink/uplink. No caso de diferentes configurações TDD através de diferentes células, os subquadros âncora são subquadros que não experimentaram a interferência de eNóB-para-eNóB ou UE-para-UE entre as células adjacentes. Em uma configuração, o eNóB pode determinar quando mudar uma linha do tempo da HARQ com base no nível de interferência. Isto é, no caso de uma configuração TDD adaptativa, a linha do tempo da HARQ é redefinida para subquadros não-âncora. Em alguns casos, quando as transmissiões HARQ, (ex., retransmissão) ou ACK estão dentro dos subquadros âncora, não há mudança para uma linha do tempo da HARQ antes e depois da adaptação. Alternativamente, quando as retransmissões de HARQ ou ACK estão dentro dos subquadros não-âncora, a linha do tempo da HARQ é reprojetada durante a transição. Por exemplo, a ACK é movida para dentro de um subquadro âncora quando uma nova direção de transmissão não permite a transmissão de ACK. Em outra configuração, o ACK é atrasada até o próximo subquadro âncora ou agrupada na ACK programada no próximo subquadro âncora.
[0087] Para diferentes configurações TDD através das células, alguns dos subquadros vão passer pela interferência. Ainda, devido a suas diferentes posições geográficas, nem todos os UEs tem o mesmo impacto. Por exemplo, os UEs no lado distante de uma célula de serviço, em relação a uma célula interferente, podem ser menos impactados pela incompatibilidade de TDD uplink/downlink. Portanto, várias configurações de sinalização podem ser implementadas para alavancar as diversas quantias e perfis de interferência experimentada pelos diferentes UEs. Similarmente, determinados UEs podem ser capazes de diferentes níveis de cancelamento da interferência. Portanto, a sinalização pode ser específica de UE, ou os UEs podem ser agrupados e sinalizados com base na interferência e/ou capacidade de cancelamento de interferência.
[0088] Uma vez identificado, um UE passando por interferência pode ser sinalizado com os subquadros âncora onde a interferência de UE-para-UE ou eNóB-para-eNóB é esperada. Além disso, determinados UEs podem ser sinalizados com os subquadros não-âncora, onde a interferência não é esperada ou não é forte. O eNóB pode sinalizar para um UE para habilitar ou desabilitar uma nova linha do tempo de HARQ para subquadros não-âncora dependendo do local do UE e nível de interferência. Ainda, diferentes UEs dentro de uma célula podem ser sinalizados com diferentes configurações de sub-quadro âncora. Por exemplo, dois UEs em diferentes locais dentro de uma célula podem passar por incompatibilidades uplink/downlink em diferentes subquadros devido às células vizinhas interferentes diferentes (ou combinações de células interferentes). Como tal, estes dois UEs podem ser sinalizados com diferentes subquadros âncora pelo mesmo eNóB de serviço.
[0089] Em uma configuração, um ou mais UEs específicos, como um UR de baixo custo, um UE de economia de energia, um UE de alta mobilidade, e/ou UE de serviço garantido, pode ser configurado para operar somente nos subquadros comuns. Por exemplo, os UEs específicos só podem operar nos subquadros 0, 1, 2, 5, e 6 assim os UEs específicos não são afetados pela TDD adaptativa e interferência inter-célula devido às diferentes configurações TDD.
[0090] O projeto do subquadro âncora fornece a sinalização da configuração TDD individual, onde o eNóB e UE tratam cada configuração TDD separadamente. Adicionalmente, a sinalização com base no subquadro âncora e esquema de gestão de interferência fornece uma estrutura comum para sinalizar subquadros que não mudam ou não sofrem de interferência em comparação com outros subquadros. Ainda, o projeto do subquadro âncora fornece flexibilidade para o eNóB controlar o que o UE assume para as transmissões HARQ ou outras questões de reconfiguração.
[0091] FIGURA 10 ilustra um método 1000 para atenuar a interferência em uma rede remota com base em um aspecto da presente divulgação.
[0092] No bloco 1002, um eNóB identifica a configuração de TDD interferentes. Em uma configuração, o eNóB pode identificar as configurações TDD interferentes com base em um sinal downlink de um eNóB vizinho recebido durante um intervalo de tempo uplink para um UE associado com o eNóB. Em outra configuração, o eNóB pode usar um detector de energia para tons CRS e/ou CSI-RS para identificar a configuração de TDD interferente.
[0093] No bloco 1004, o eNóB realiza a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na interferência identificada. Em uma configuração, a gestão de interferência pode inclui especificar diferentes programação e/ou controle de potência para subquadros que são incompatíveis com base na configuração de TDD interferente. Em outra configuração, a gestão de interferência pode incluir cancelar um sinal downlink do eNóB interferente para detectar o sinal uplink do UE. O sinal downlink pode incluir, por exemplo, um canal de transmissão físico, um CRS, um canal de controle downlink, e/ou um canal compartilhado.
[0094] FIGURA 11 ilustra um método 1100 para atenuar a interferência em uma rede remota com base em um aspecto da presente divulgação.
[0095] No bloco 1102, um UE mede a interferência uplink em um subquadro downlink. A interferência pode ser causada por um UE vizinho. Em uma configuração, a fonte de interferência é a transmissão do canal compartilhado do UE vizinho.
[0096] No bloco 1104, o UE relata a interferência para um eNóB. Em uma configuração, após ser notifcado da interferência, o eNóB pode ajustar a programação do UE. Em outra configuração, o UE pode realizar o cancelamento da interferência no sinal uplink do UE vizinho. O sinal uplink pode ser um canal uplink compartilhado, um canal de controle uplink, um canal de acesso aleatório, e/ou um sinal de referência sonoro.
[0097] FIGURA 12 ilustra um método 1200 para atenuar a interferência em uma rede remota com base em um aspecto da presente divulgação.
[0098] No bloco 1202, um eNóB define um conjunto âncora de subquadros que são comuns através de configurações uplink e configurações downlink. Em uma configuração, a sincronização de HARQ e os locais de ACK/NACK para os subquadros âncora não são alterados.
[0099] No bloco 1204, o eNóB define um conjunto não-âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink. Em uma configuração, a sincronização de HARQ e locais de ACK/NACK para os subquadros não-âncora são modificados para as configurações TDD adaptivas e/ou com base em um nível de interferência. O conjunto âncora de subquadros e o conjunto não-âncora de subquadros podem ser selecionados a partir de todas as possíveis configurações TDD ou somente as configurações TDD especificadas para uma rede/sistema específico.
[00100] No bloco 1206, o eNóB sinaliza um ou mais do conjunto âncora, o conjunto não-âncora, ou uma combinação dos mesmos para pelo menos um UE. A sinalização pode ser sinalização SIB ou RRC. A sinalização pode incluir a informação da configuração TDD detalhada, e pode ser difundido ou unidifundido como um bitmap ou um valor de índice.
[00101] FIGURA 13 é um diagrama de fluxo de dados conceitual que ilustra o fluxo de dados entre diferentes módulos/meios/componentes em um equipamento exemplar 1300. O equipamento 1300 inclui um módulo de identificação de interferência 1302 que identifica a configuração de TDD interferente. A interferência pode resultar de uma incompatibilidade entre uma comunicação uplink de uma primeira estação base e uma comunicação downlink de uma segunda estação base. O módulo de identificação de interferência 1302 pode receber uma transmissão downlink de um eNóB interferente durante um intervalo de tempo uplink de um UE. A transmissão downlink pode ser recebida através do sinal 1310 recebido no módulo de recepção 1306. Em uma configuração, o módulo de recepção 1306 pode notificar o módulo de identificação de interferência 1302 que uma transmissão downlink foi recebida. Em outra configuração, o módulo de recepção 1306 comunica uma transmissão downlink ao módulo de identificação de interferência 1302.
[00102] O equipamento 1300 também inclui um módulo de gestão de interferência 1304 que gerencia a interferência identificada. Como discutido anteriormente, em uma configuração, um módulo de gestão de interferência pode especificar diferentes programação e/ou controle de potência para subquadros que são incompatíveis com base na configuração de TDD interferente. Em outra configuração, um módulo de gestão de interferência pode cancelar o sinal downlink do eNóB interferente para detectar o sinal uplink do UE. Isto é, um módulo de gestão de interferência 1304 pode usar o módulo de transmissão 1308 para transmitir um sinal 1313 para gerenciar a interferência. O sinal 1313 pode cancelar a interferência downlink e/ou programação de subquadro de controle e/ou potência. O equipamento pode incluir módulos adicionais que realizam cada uma das etapas do processo no fluxograma acima mencionado da FIGURA 10. Como tal, cada etapa no fluxograma acima mencionado da FIGURA 10 pode ser realizada por um módulo e o equipamento pode incluir um ou mais desses módulos. Os módulos podem ser um ou mais componentes de hardware especificamente configurados para realizar os processos/algoritmo indicados, implementados por um processador configurado para realizar os processos/algoritmo indicados, armazenados dentro de uma mídia legível por computador para implementação por um processador, ou alguma combinação dos mesmos.
[00103] FIGURA 14 é um diagrama de fluxo de dados conceitual que ilustra o fluxo de dados entre diferentes módulos/meios/componentes em um equipamento exemplar 1400. O equipamento 1400 inclui um módulo de medição de interferência 1402 que mede a interferência uplink em um subquadro downlink do UE. O módulo de medição de interferência 1402 pode receber uma transmissão downlink de um UE interferente durante um intervalo de tempo downlink de um UE. A transmissão uplink pode ser recebida através do sinal 1410 recebido no módulo de recepção 1406. Em uma configuração, o módulo de recepção 1406 pode notificar o módulo de medição de interferência 1402 que a transmissão uplink foi recebida. Em outra configuração, o módulo de recepção 1406 comunica a transmissão uplink recebida através do sinal 1410 para o módulo de medição de interferência 1402.
[00104] O equipamento 1400 também inclui um modúlo de relatório de interferência 1404 que relata a interferência identificada para um eNóB. Especificamente, o modúlo de relatório de interferência 1404 pode usar o módulo de transmissão 1408 para transmitir um sinal 1412 para relatar a interferência para o eNóB. O equipamento pode incluir módulos adicionais que realizam cada uma das etapas do processo no fluxograma acima mencionado da FIGURA 11. Como tal, cada etapa no fluxograma acima mencionado da FIGURA 11 pode ser realizada por um módulo e o equipamento pode incluir um ou mais desses módulos. Os módulos podem ser um ou mais componentes de hardware especificamente configurados para realizar os processos/algoritmo indicados, implementados por um processador configurado para realizar os processos/algoritmo indicados, armazenados dentro de uma mídia legível por computador para implementação por um processador, ou alguma combinação dos mesmos.
[00105] FIGURA 15 é um diagrama de fluxo de dados conceitual que ilustra o fluxo de dados entre diferentes módulos/meios/componentes em um equipamento exemplar 1500. O equipamento 1500 inclui um módulo de definição de subquadro âncora 1502 que define um conjunto âncora de subquadros que são comuns através de configurações uplink e configurações downlink (ex., configurações TDD). O equipamento 1500 também inclui um módulo de definição de subquadro não-âncora 1504 que define um conjunto não-âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink (ex., configurações TDD).
[00106] O módulo de definição de subquadro âncora 1502 e/ou módulo de definição de subquadro não- âncora 1504 pode ser informado das configurações TDD de uma rede específica com base em um signal 1510 recebido no módulo de recepção 1506. Em uma configuração, o módulo de recepção 1506 pode notificar o módulo de definição de subquadro âncora 1502 e/ou o módulo de definição de subquadro não-âncora 1504 das configurações TDD. Em outra configuração, o módulo de recepção 1506 comunica as configurações TDD recebidas através do sinal 1510 para o módulo de definição de subquadro âncora 1502 e/ou o módulo de definição de subquadro não-âncora 1504.
[00107] Adicionalmente, o módulo de transmissão 1508 pode ser especificado para transmitir um sinal 1512 para sinalizar um ou mais do conjunto âncora, e o conjunto não-âncora para pelo menos um UE. O módulo de transmissão 1508 pode ser notificado do conjunto não-âncora e/ou o conjunto âncora diretamente a partir de cada módulo de definição de subquadro âncora 1502 e módulo de definição de subquadro não-âncora 1504. O equipamento pode incluir módulos adicionais que realizam cada uma das etapas do processo no fluxograma acima mencionado da FIGURA 12. Como tal, cada etapa no fluxograma acima mencionado da FIGURA 12 pode ser realizada por um módulo e o equipamento pode incluir um ou mais desses módulos. Os módulos podem ser um ou mais componentes de hardware especificamente configurados para realizar os processos/algoritmo indicados, implementados por um processador configurado para realizar os processos/algoritmo indicados, armazenados dentro de uma mídia legível por computador para implementação por um processador, ou alguma combinação dos mesmos.
[00108] FIGURA 16 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para um equipamento 1600 que emprega um sistema de processamento 1614. O sistema de processamento 1614 pode ser implementado com uma arquitetura de barramento, representada geralmente pelo barramento 1624. O barramento 1624 pode incluir qualquer número de barramentos e pontes interligadas dependendo da aplicação específica do sistema de processamento 1614 e as limitações de projeto gerais. O barramento 1624 conecta vários circuitos incluindo um ou mais processadores e/ou módulos de hardware, representados pelo processador 1622, os módulos 1602, 1604 e a mídia legível por computador 1626. O barramento 1624 também pode ligar vários outros circuitos como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, e circuitos de gestão de energia, que são bem conhecidos na técnica, e portanto, não serão descritos adicionalmente aqui.
[00109] O equipamento inclui um sistema de processamento 1614 acoplado a um transceptor 1630. O transceptor 1630 é acoplado a uma ou mais antenas 1620. O transceptor 1630 permite a comunicação com vários outros equipamentos sobre um meio de transmissão. O sistema de processamento 1614 inclui um processador 1622 acoplado a uma mídia legível por computador 1626. O processador 1622 é responsável pelo processamento geral, incluindo a execução do software armazenado na mídia legível por computador 1626. O software, quando executado pelo processador 1622, faz com que o sistema de processamento 1614 realize as várias funções descritas para qualquer equipamento particular. A mídia legível por computador 1626 também pode ser usada para armazenar dados que são manipulados pelo processador 1622 ao executar o software.
[00110] O sistema de processamento 1614 inclui um módulo de identificação de interferência 1602 para identificar a configuração de duplexação por divisão de tempo (TDD) interferente. O sistema de processamento 1614 também inclui um módulo de gestão de interferência 1604 para realizar a gestão de interferência com base, pelo menos em parte, na interferência identificada. Os módulos podem ser módulos de software em execução no processador 1622, residentes/armazenados na mídia legível por computador 1626, um ou mais módulos de hardware acoplados ao processador 1622, ou alguma combinação dos mesmos. O sistema de processamento 1614 pode ser um componente do UE 650 e pode incluir a memória 660, e/ou o controlador/processador 659.
[00111] FIGURA 17 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para um equipamento 1700 que emprega um sistema de processamento 1714. O sistema de processamento 1714 pode ser implementado com uma arquitetura de barramento, representada geralmente pelo barramento 1724. O barramento 1724 pode incluir qualquer número de barramentos e pontes interligadas dependendo da aplicação específica do sistema de processamento 1714 e as limitações de projeto gerais. O barramento 1724 conecta vários circuitos incluindo um ou mais processadores e/ou módulos de hardware, representados pelo processador 1722, os módulos 1702, 1704 e a mídia legível por computador 1726. O barramento 1724 também pode ligar vários outros circuitos como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, e circuitos de gestão de energia, que são bem conhecidos na técnica, e portanto, não serão descritos adicionalmente aqui.
[00112] O equipamento inclui um sistema de processamento 1714 acoplado a um transceptor 1730. O transceptor 1730 é acoplado a uma ou mais antenas 1720. O transceptor 1730 permite a comunicação com vários outros equipamentos sobre um meio de transmissão. O sistema de processamento 1714 inclui um processador 1722 acoplado a uma mídia legível por computador 1726. O processador 1722 é responsável pelo processamento geral, incluindo a execução do software armazenado na mídia legível por computador 1726. O software, quando executado pelo processador 1722, faz com que o sistema de processamento 1714 realize as várias funções descritas para qualquer equipamento particular. A mídia legível por computador 1726 também pode ser usada para armazenar dados que são manipulados pelo processador 1722 ao executar o software.
[00113] O sistema de processamento 1714 inclui um módulo de medição de interferência 1702 para medir, por um UE, a interferência uplink em um subquadro downlink do UE. O sistema de processamento 1714 também inclui um modúlo de relatório de interferência 1704 para relatar a interferência identificada para um eNóB. Os módulos podem ser módulos de software em execução no processador 1722, residentes/armazenados na mídia legível por computador 1726, um ou mais módulos de hardware acoplados ao processador 1722, ou alguma combinação dos mesmos. O sistema de processamento 1714 pode ser um componente do UE 650 e pode incluir a memória 660, e/ou o controlador/processador 659.
[00114] FIGURA 18 é um diagrama que ilustra um exemplo de uma implementação de hardware para um equipamento 1800 que emprega um sistema de processamento 1814. O sistema de processamento 1814 pode ser implementado com uma arquitetura de barramento, representada geralmente pelo barramento 1824. O barramento 1824 pode incluir qualquer número de barramentos e pontes interligadas dependendo da aplicação específica do sistema de processamento 1814 e as limitações de projeto gerais. O barramento 1824 conecta vários circuitos incluindo um ou mais processadores e/ou módulos de hardware, representados pelo processador 1822, os módulos 1802, 1804, 1806 e a mídia legível por computador 1826. O barramento 1824 também pode ligar vários outros circuitos como fontes de temporização, periféricos, reguladores de tensão, e circuitos de gestão de energia, que são bem conhecidos na técnica, e portanto, não serão descritos adicionalmente aqui.
[00115] O equipamento inclui um sistema de processamento 1814 acoplado a um transceptor 1830. O transceptor 1830 é acoplado a uma ou mais antenas 1820. O transceptor 1830 permite a comunicação com vários outros equipamentos sobre um meio de transmissão. O sistema de processamento 1814 inclui um processador 1822 acoplado a uma mídia legível por computador 1826. O processador 1822 é responsável pelo processamento geral, incluindo a execução do software armazenado na mídia legível por computador 1826. O software, quando executado pelo processador 1822, faz com que o sistema de processamento 1814 realize as várias funções descritas para qualquer equipamento particular. A mídia legível por computador 1826 também pode ser usada para armazenar dados que são manipulados pelo processador 1822 ao executar o software.
[00116] O sistema de processamento 1814 inclui um subquadro âncora que define o módulo 1802 para definir um conjunto âncora de subquadros que são comuns através de uma pluralidade de configurações uplink e configurações downlink. O sistema de processamento 1814 também inclui um subquadro não-âncora que define o módulo 1804 para definir um conjunto não-âncora de subquadros que são potencialmente não comuns através de diferentes configurações uplink e configurações downlink. O sistema de processamento 1814 pode incluir ainda um módulo de sinalização de conjunto âncora 1806 para sinalizar um ou mais dos conjunto âncora, o conjunto não-âncora, ou uma combinação dos mesmos para pelo menos um UE. Os módulos podem ser módulos de software em execução no processador 1822, residentes/armazenados na mídia legível por computador 1826, um ou mais módulos de hardware acoplados ao processador 1822, ou alguma combinação dos mesmos. O sistema de processamento 1814 pode ser um componente do UE 650 e pode incluir a memória 660, e/ou o controlador/processador 659.
[00117] Em uma configuração, o eNóB 610 é configurado para a comunicação sem fio incluindo meios para identificar a interferência. Em uma configuração, os meios de identificação de interferência podem ser o controlador/processador 675, memória 676, processador de recepção 670, demoduladores 618, e/ou antena 620, configurados para realizar as funções relatadas pelos meios de identificação de interferência. O eNóB 610 também é configurado para incluir um meio para gerir a interferência. Em um aspecto, um meio de gestão de interferência pode ser o controlador/processador 675, memória 676, processador de transmissão 616, moduladores 618, e/ou antena 620 configurados para realizar as funções relatadas por um meio de gestão de interferência. Em outra configuração, os meios acima mencionados podem ser qualquer módulo ou qualquer equipamento configurado para realizar as funções relatadas pelos meios acima mencionados.
[00118] Em uma configuração, o UE 650 é configurado para a comunicação sem fio incluindo meios para medir a interferência. Em um aspecto, o meio de medição de interferência pode ser o controlador/processador 659, memória 660, processador de recepção 656, moduladores 654, e/ou antena 652 configurados para realizar as funções relatadas pelo meio de medição de interferência. O UE 650 também é configurado para a comunicação sem fio incluindo meios para relatar a interferência medida. Em uma configuração, o meio de relatório de interferência pode ser o controlador/processador 659, memória 660, moduladores 654, antena 652, e/ou processador de transmissão 668 configurados para realizar as funções relatadas pelo meio de relatório de interferência. Em outra configuração, os meios acima mencionados podem ser qualquer módulo ou qualquer equipamento configurados para realizar as funções relatadas pelos meios acima mencionados.
[00119] Em uma configuração, o eNóB 610 é configurado para a comunicação sem fio incluindo meios para definir conjuntos de subquadro âncora e conjuntos de subquadros não-âncora. Em uma configuração, o meio de definição de conjunto de subquadro âncora e conjunto de subquadros não-âncora pode ser o controlador/processador 675, memória 646, processador de recepção 670, demoduladores 618, e/ou antena 620 configurados para realizar as funções relatadas pela definição do conjunto de subquadro âncora e conjunto de subquadros não-âncora. O eNóB 610 também é configurado para incluir um meio para sinalizar os conjuntos de subquadro âncora e/ou conjuntos de subquadro não-âncora. Em um aspecto, o meio de sinalização do conjunto de subquadro âncora e/ou conjunto de subquadro não-âncora pode ser o controlador/processador 675, memória 646, processador de transmissão 616, moduladores 618, e/ou antena 620 configurados para realizar as funções relatadas pelo meio de sinalização do conjunto de subquadro âncora e/ou conjunto de subquadro não-âncora. Em outra configuração, os meios acima mencionados podem ser qualquer módulo ou qualquer equipamento configurados para realizar as funções relatadas pelos meios acima mencionados.
[00120] Aqueles versados na técnica compreenderiam ainda que as diversas etapas de algoritmo, os circuitos, módulos e blocos lógicos ilustrativos descritos em associação com a divulgação neste documento podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador, ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente essa capacidade de intercâmbio de hardware e software, diversas etapas, diversos components, blocos, módulos e circuitos ilustrativos foram descritos acima, em geral, em termos de sua funcionalidade. O fato de tal funcionalidade ser implementada como hardware ou software depende da aplicação particular e restrições de projeto impostas no sistema geral. Aqueles versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita nas diversas maneiras para cada aplicação particular, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como ocasionadoras de um desvio a partir do escopo da presente invenção. Para os fins da divulgação, combinações como “pelo menos um de A, B, ou C,” “pelo menos um de A, B, e C,” e “A, B, C, ou qualquer combinação dos mesmos” incluem qualquer combinação de A, B, e/ou C, e pode incluir múltiplos de A, múltiplos de B, ou múltiplos de C. Especificamente, combinações como “pelo menos um de A, B, ou C,” “pelo menos um de A, B, e C,” e “A, B, C, ou qualquer combinação dos mesmos” pode ser A somente, B somente, C somente, A e B, A e C, B e C, ou A e B e C, onde qualquer dessas combinações pode conter um ou mais membro ou membros de A, B, ou C.
[00121] Para os fins da divulgação, combinações como “pelo menos um de A, B, ou C,” “pelo menos um de A, B, e C,” e “A, B, C, ou qualquer combinação dos mesmos” incluem qualquer combinação de A, B, e/ou C, e pode incluir múltiplos de A, múltiplos de B, ou múltiplos de C. Especificamente, combinações como “pelo menos um de A, B, ou C,” “pelo menos um de A, B, e C,” e “A, B, C, ou qualquer combinação dos mesmos” pode ser A somente, B somente, C somente, A e B, A e C, B e C, ou A e B e C, onde qualquer dessas combinações pode conter um ou mais membro ou membros de A, B, ou C.
[00122] Os diversos blocos, módulos e circuitos lógicos ilustrativos descritos em associação com a divulgação neste documento podem ser implementados ou desempenhados com um processador de propósito geral, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), um arranjo de portas programáveis em campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, componentes de hardware discreto, porta discreta ou lógica de transistor, ou qualquer combinação dos mesmos designada para desempenhar as funções descritas neste documento. Um processador de propósito geral pode ser um microprocessador, mas, em alternativa, o processador pode ser qualquer processador, controlador, microcontrolador, ou máquina de estado convencional. Um processador também pode ser implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de um DSP e um microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo DSP, ou qualquer outra tal configuração.
[00123] As etapas de um método ou algoritmo descritas em associação com a divulgação neste documento podem ser incorporadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador, ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir na memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registradores, disco rígido, um disco removível, um CD-ROM, ou qualquer outra forma de mídia de armazenamento conhecida na técnica. Uma mídia de armazenamento exemplar é acoplada ao processador de tal forma que o processador possa ler informações a partir de, e gravar informações na mídia de armazenamento. Na alternativa, a mídia de armazenamento pode ser parte integrante do processador. O processador e a mídia de armazenamento podem residir em um ASIC. O ASIC pode residir em um terminal usuário. Na alternativa, o processador e a mídia de armazenamento podem residir como componentes discretos em um terminal do usuário.
[00124] Em um ou mais projetos, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware, ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementado em software, as funções podem ser armazenadas ou transmitidas, uma ou mais instruções ou código em uma mídia legível por computador. As mídias legíveis por computador incluem mídias de armazenamento de computador e mídias de comunicação, compreendendo qualquer mídia que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. Uma mídia de armazenamento pode ser qualquer tipo de mídia disponível, que pode ser acessada por um computador de propósito geral ou especial. Por meio de exemplo, e não limitação, tais mídias legíveis por computador podem incluir RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM ou outro disco de armazenamento ótico, disco de armazenamento magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético, ou qualquer outra mídia que possa ser usada para transportar ou armazenar mídias de código do programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que pode ser acessada por um computador de propósito geral ou especial, ou um processador de propósito geral ou especial. Também, qualquer ligação pode ser considerada uma mídia legível por computador. Por exemplo, se o software é transmitido a partir de um site, servidor ou outra fonte remota utilizando um cabo coaxial, cabo de fibra ótica, par trançado, linha de assinante digital (DSL), ou tecnologias sem fio, como infravermelho, rádio e microondas são incluídas na definição de mídia. O disco e disquete, tal como usado aqui, inclui disco compacto (CD), disco a laser, disco ótico, disco digital versátil (DVD), disquete e disco Blu-ray, onde disquetes geralmente reproduzem dados magneticamente, enquanto que discos normalmente reproduzem dados óticos com lasers. As combinações dos acima também devem ser incluídas no escopo das mídias legíveis por computador.
[00125] A descrição anterior da divulgação é apresentada para permitir que qualquer pessoa versada na técnica faça ou use a presente invenção. Diversas modificações para a divulgação ficarão prontamente evidentes para aqueles versados na técnica, e os princípios genéricos definidos neste documento podem ser aplicados a outras variações sem se desviar do espírito e escopo da divulgação. Desse modo, a divulgação não é destinada a ser limitada aos exemplos e projetosdescritos aqui, mas deve estar de acordo com o escopo mais amplo consistente com os princípios e as características inovadoras descritas neste documento.

Claims (12)

1. Método para atenuar interferência em uma rede sem fio (100, 200) caracterizado pelo fato de que compreende: identificar, em uma estação base servidora (801), uma configuração de duplexação por divisão de tempo, TDD, interferidora, e a interferência resultante de uma incompatibilidade de uplink/downlink entre uma comunicação da estação base servidora (801) e uma comunicação de uma estação base vizinha (802), a configuração TDD interferidora sendo identificada pelo menos por: receber sinalização de um equipamento de usuário, UE, (102, 206, 803, 804), em que a sinalização indica interferência identificada pelo UE (102, 206, 803, 804); detectar um sinal de downlink da estação base vizinha (802) durante um subquadro de uplink para um UE (102, 206, 803, 804) servido pela estação base servidora (801); ou detectar uma energia de tons de sinal de referência comum, CRS, ou tons de sinal de referência de informação de estado de canal, CSI-RS, transmitidos pela estação base vizinha (802); realizar gerenciamento de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferidora identificada; e redefinir, na estação base servidora (801), uma configuração de solicitação de repetição automática híbrida, HARQ, para subquadros incompatíveis com base na interferência identificada, em que a configuração HARQ inclui temporização de HARQ e localizações de confirmação/não confirmação, ACK/NACK.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o gerenciamento de interferência compreende evitar a interferência identificada ou cancelar a interferência identificada.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que cancelar a interferência identificada compreende cancelar um sinal de downlink interferidor ao receber um sinal de uplink pretendido.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o gerenciamento de interferência compreende: modificar, para um UE servido pela estação base servidora, pelo menos um dentre programação, um esquema de modulação e codificação, MCS, controle de potência, ou uma combinação destes.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o gerenciamento de interferência compreende: programar um primeiro relatório de informação de estado do canal, CSI, para subquadros de uplink/downlink potencialmente incompatíveis; programar um segundo relatório de informação de estado do canal, CSI, para subquadros de uplink/downlink comuns através de diferentes configurações de uplink/downlink, em que o método compreende adicionalmente identificar a interferência do UE com base, pelo menos em parte, no primeiro relatório CSI e segundo relatório CSI.
6. Dispositivo para comunicação sem fio, caracterizado pelo fato de que compreende: meios (1602) para identificar, em uma estação base servidora (801), uma configuração de duplexação por divisão de tempo, TDD, interferidora, e a interferência resultante de uma incompatibilidade de uplink/downlink entre uma comunicação da estação base servidora (801) e uma comunicação de uma estação base vizinha (802), a configuração TDD interferidora sendo identificada pelo menos por recebimento de sinalização de um equipamento de usuário, UE, (102, 206, 803, 804), em que a sinalização indica interferência identificada pelo UE (102, 206, 803, 804), ao detectar um sinal de downlink da estação base vizinha (802) durante um subquadro de uplink para um UE (102, 206, 803, 804) servido pela estação base servidora (801), ou ao detectar uma energia de tons de sinal de referência comum, CRS, ou tons de sinal de referência de informação de estado de canal, CSI-RS, transmitido pela estação base vizinha (802); meios (1604) para realizar gerenciamento de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferidora identificada; e meios para redefinir, na estação base de serviço (801), uma configuração de solicitação de repetição automática híbrida, HARQ, para subquadros incompatíveis com base na interferência identificada, em que a configuração HARQ inclui temporização de HARQ e localizações de confirmação/não confirmação, ACK/NACK.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os meios são incorporados com: uma memória (1626); e pelo menos um processador (1622) acoplado à memória, o pelo menos um processador (1622) sendo configurado: para identificar uma configuração de duplexação por divisão de tempo, TDD, interferidora, e uma interferência resultante de uma incompatibilidade de uplink/downlink entre uma comunicação da estação base servidora (801) e uma comunicação da uma estação base vizinha (802), em que o pelo menos um processador (1622) é adicionalmente configurado para identificar a configuração TDD interferidora por pelo menos recepção da sinalização de um equipamento de usuário, UE, (102, 206, 803, 804), detecção de um sinal de downlink da estação base vizinha (802) durante um subquadro de uplink para um UE (102, 206, 803, 804) servido pela estação servidora (801), ou detectar uma energia de tons de sinal de referência comum, CRS, ou tons de sinal de referência de informação de estado de canal, CSI-RS; e para realizar gerenciamento de interferência com base, pelo menos em parte, na configuração TDD interferidora identificada.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um processador (1622) é adicionalmente configurado para evitar a interferência identificada ou para cancelar a interferência identificada.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um processador (1622) é adicionalmente configurado para cancelar um sinal de downlink interferidor ao receber um sinal de uplink pretendido.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um processador é adicionalmente configurado: para modificar um ou mais dentre programação, um esquema de modulação e codificação, MCS, controle de potência, ou uma combinação destes dos UEs.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um processador é adicionalmente configurado: para programar um primeiro relatório de informação de estado do canal, CSI, para subquadros de uplink/downlink potencialmente incompatíveis; e para programar um segundo relatório de informação de estado do canal, CSI, para subquadros de uplink/downlink comuns através de diferentes configurações de uplink/downlink, no qual o método compreende adicionalmente identificar a interferência do UE com base, pelo menos em parte, no primeiro relatório CSI e segundo relatório CSI.
12. Memória caracterizada pelo fato de que compreende instruções armazenadas na mesma, as instruções sendo executadas por um computador para realizar o método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
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