BR112014020221B1 - Álcoois Guerbet como substituto de Vaselina - Google Patents

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Abstract

resumo álcoois guerbet como substituto de vaselina. as misturas de álcoois guerbet, seu uso nos preparos cosméticos e/ou farmacêuticos, e também preparos cosméticos e/ou farmacêuticos compreendendo as misturas de álcoois guerbet são descritos. de adequabilidade como substituto de vaselina são especificamente as misturas de álcool guerbet com uma variação de fusão, medida por calorimetria de varredura diferencial (dsc), entre -20°c e +70°c, onde a largura da variação de fusão compreende pelo menos 30 graus de temperatura e o máximo da variação de fusão é de 35 ± 10°c. essas são passíveis de obtenção por exemplo ao reagir a) 55 até 95% por peso de álcool cetilestearil, b) 5 até 45% por peso de álcoois graxos com um comprimento de cadeia a partir de 8 até 22 átomos de carbono e c) opcionalmente um diol alifático tendo pelo menos 3 átomos de carbono. 1/1

Description

Álcoois Guerbet como substituto de Vaselina
Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se às misturas de álcoois Guerbet, seu uso nos preparos cosméticos e/ou farmacêuticos como substituto de Vaselina, e preparos cosméticos e/ou farmacêuticos compreendendo as misturas de álcoois Guerbet.
Técnica Anterior [002] A Vaselina é um constituinte examinado e testado de muitas bases cosméticas e/ou farmacêuticas para aplicação tópica. Ela é usada muito amplamente nos preparos de leave-on [não-enxaguantes] e rinse-off [enxaguantes], como a base de cremes e pomadas e pode, por exemplo, também ser usada em géis de banho.
[003] A Vaselina pertence aos géis de hidrocarboneto e é um sistema bifásico com 70 até 90% de uma fase líquida de n- e isoparafinas e hidrocarbonetos de olefina, tais como, ceteno, heptadeceno e octadeceno, e também 10 até 30% de uma fase sólida. A fase sólida consiste em uma fração microcristalina predominantemente de isoparafinas e pequenas frações de aliciclos e uma fração cristalina de n-parafinas. A estrutura de gel da Vaselina surge como resultado da formação de uma armação que é formada pelas parafinas sólidas de cadeia mais longa. Essa própria posição - mantida via forças van der Waals-London - em paralela entre si e forma as denominadas micelas orladas já que as extremidades das parafinas de cadeia longa projetam-se irregularmente a partir da micela e contribuem parcialmente para a formação de micelas adicionais. Isso produz uma armação tridimensional em virtude de numerosas ilhas ligadas juntas de parafinas paralelas de cadeia longa nas quais os hidrocarbonetos líquidos são intercalados. A composição correspondente das regiões cristalinas, microcristalinas e hidrocarbonetos líquidos determina a formação dessa estrutura de gel e, dessa forma, as propriedades reológicas específicas (plasticidade, maleabilidade) da Vaselina.
[004] A Vaselina é caracterizada por uma variação de fusão muito ampla de ca. -10 até +60°C e comporta-se muito neutralmente em termos químicos.
Predominantemente, a Vaselina naturalmente obtida é usada nos preparos cosméticos e farmacêuticos; esse é uma mistura de n-parafinas, isoparafinas e hidrocarbonetos hidroaromáticos que é produzida no resíduo durante a refinação do petróleo e que é purificada ao tratar com ácido sulfúrico concentrado e terras de branqueamento e/ou carbono ativado.
2/39
Diferentes graus de Vaselina são produzidos dependendo do tipo de purificação. Entretanto, da mesma forma, também existe uma Vaselina sinteticamente produzida que é obtida ao dissolver a parafina e ceresina em parafina líquida.
[005] Entretanto, sabe-se que as parafinas podem se acumular, dependendo do comprimento de cadeia, no fígado, nodos linfáticos e rins. Novamente, é discutido como os óleos minerais, sendo gorduras que são difíceis de degradar, levam a um acúmulo no corpo e, como resultado de fechar os poros de pele, prejudicam a respiração da pele ou promovem o desenvolvimento da acne. Os batons de cuidado com a pele contendo óleos minerais também já foram, portanto, criticados.
[006] Apesar da boa compatibilidade tópica conhecida das parafinas, existe um interesse contínuo nos preparos que compreendem as bases de pomada que são caracterizadas pela produção a partir de matérias-primas renováveis. Em termos de propriedades, elas devem correspondente àquelas da Vaselina. As bases até agora para substituir a Vaselina têm variações de fusão relativamente limitadas e, portanto, a pesquisa foi para possíveis bases substitutas com uma ampla variação de fusão comparável.
[007] Mesmo há alguns anos, a mistura de cera de abelha e óleo de planta serviu como substituto de Vaselina. Entretanto, a cera de abelha, sendo um produto natural, não pode, no curto prazo, ser produzida em grandes quantidades.
[008] O pedido internacional WO 2007/107966 revela os preparos de desodorante que compreendem óleo de rícino hidrogenado como substituto de Vaselina, que é reduzido em sua viscosidade por óleo de semente de rícino, álcoois graxos líquidos e óleos de planta. Presume-se que as fragrâncias permanecem por mais tempo nessas bases cosméticas comparadas nos preparos com base em Vaselina por conta da polaridade superior do óleo de rícino hidrogenado.
[009] A síntese química dos álcoois de cadeia ramificada via a reação Guerbet é um processo estabelecido há tempo na indústria química.
[0010] A condensação dos álcoois primários pode ser catalisada, p.ex., por bases; álcoois α-ramificados são formados como o produto de reação.
3/39 [0011] Existem diversos álcoois Guerbet no mercado, p.ex., Eutanol® G/G16 (C16-C20 Guerbets) da BASF Personal Cuidado e Nutrition GmbH. Sasol tem diversos graus Isofol® no mercado (p.ex., Isofol® C12 até C32).
[0012] Exxon tem diversos graus de Exxal™ C16 até C26 no mercado, e a Jarchem Industries fornece p.ex., os graus de Jarcol™ C12 até C36. A Evonik Goldschmidt GmbH fornece, p.ex., Tegosoft® G 20.
[0013] Alguns graus de álcool Guerbet de cadeia curta com um comprimento de cadeia de menos do que 20 átomos de carbono são líquidos em temperatura ambiente. Eles podem ser usados, por exemplo, como emolientes cosméticos. C32-C36-Guerbets de cadeia longa são sólidos e têm um alto ponto de fusão na variação acima de 45°C. Os compostos de alta fusão geralmente têm um ponto de fusão claramente definido e são, portanto, não adequados como substituto de Vaselina. De modo geral, o ponto de fusão dos álcoois Guerbet de cadeia ramificada é significativamente inferior do que o ponto de fusão dos álcoois lineares correspondentes. [Sasol Olefins & Surfactantes, ISOFOL® C12-C32 Álcoois Guerbet Ramificados Definidos, Sasol Germany GmbH, Paul Baumann Straβe 1,45764 Marl, Alemanha]
Descrição da Invenção [0014] Uma mistura de álcoois Guerbet é descrita que é comparável com a Vaselina em termos de propriedades sensórias e de aplicação.
[0015] As propriedades de produto da mistura de álcool Guerbet podem ser ajustadas de um modo direcionado por meio de otimização da composição do álcool graxo, seleção do comprimento de cadeia do álcool graxo, implantação da reação Guerbet e, opcionalmente, o uso adicional de dióis como ligadores cruzados, significando que a mistura é comparável com as propriedades de aplicação e sensórias da Vaselina e tem uma variação de fusão comparável com um máximo semelhante.
[0016] Os dados para a variação de fusão da Vaselina na literatura estão entre 35 e 60°C. A variação de fusão varia dependendo da fração das áreas cristalinas.
[0017] Entretanto, a análise térmica por meio de calorimetria de varredura diferencial (DSC) pode ser usada para medir o início de fusão mesmo em temperaturas relativamente baixas.
[0018] O fato de que o máximo da variação de fusão para a Vaselina está na região da temperatura da pele e a Vaselina é caracterizada por uma variação de fusão
4/39 relativamente ampla com um aumento lento de -20°C ± 5°C até 70°C ± 5°C tem uma influência substancial nas propriedades sensórias características da Vaselina.
A mistura de álcool Guerbet que tem um comportamento de fusão correspondente à Vaselina foi, portanto, selecionada.
Caracterização da variação de fusão:
[0019] A calorimetria de varredura diferencial (DSC) mede as alterações no fluxo de calor que surge devido às alterações dependentes de temperatura e tempo na estrutura física e química do material de amostra. DSC averigua a absorção de calor do material de amostra para a fusão da amostra em uma taxa de aquecimento uniformemente crescente.
Determinar a alteração na quantidade de calor pode ser medido de diferentes modos. Com a DSC moderna (calorimetria de varredura diferencial), uma distinção é feita entre a calorimetria de varredura diferencial de fluxo de calor e calorimetria de varredura diferencial compensada por energia.
[0020] Para as medições de acordo com a calorimetria de varredura diferencial de fluxo de calor (tabelas 1a e b), DSC Q100 de fluxo de calor da TA Instruments (Waters GmbH) foi usado.
[0021] Em cada caso, cinco a dez miligramas do material de amostra foram pesados em pequenas panelas de alumínio e hermeticamente encapsulados (vedados a frio). Essas panelas foram submetidas a um programa de temperatura de -80°C até +100°C em uma taxa de aquecimento de 5 K/min e o comportamento de fusão e/ou comportamento de cristalização foi analisado. Os resultados foram medidos de modo reproduzível.
[0022] A avaliação de amostras com um basal não constante (por conta da dependência de temperatura da capacidade de calor das misturas) e uma variação de fusão muito ampla é sujeita às variações consideráveis com meio ótico habitual ao ler os valores dos diagramas obtidos, significando que os valores de temperatura foram estabelecidos por referência aos valores de entalpia.
[0023] Uma avaliação de pico linear de -60°C ao final da fusão (entre +40°C e +80°C) foi conduzida. A entalpia calculada dessa forma foi vista percentualmente. Consequentemente, as variações de fusão podem ser indicadas ao escolher a
5/39 temperatura em 5% da entalpia de fusão total como ponto de partida e em 99% da entalpia de fusão total como o final da variação (tabela 1a). Essa seleção correspondia aos valores visualmente averiguados aproximadamente a partir do diagrama.
[0024] O máximo de temperatura averiguado foi o valor de temperatura que surgiu para o pico máximo. Isso poderia ser lido com precisão adequada a partir dos diagramas (tabela 1 b - coluna direita).
Tab.: 1a - Entalpia - Traço de temperatura da medição de DSC
1% 5% 10% 50% 90% 95% 99%
E em J/g total T T (α) (Ω) em em °C °C E T e e m J/ m J/ °C g E eT m em J/ °C g E T e e m J/ m J/ °C g E T e e m J/ m J/ °C g E T e em m J/g °C E T e em m J/g °C E T e em m J/g °C
Vaselin a Enzbor n 64 -60 76 1 48 3 -32 6 17 32 26 57 50 61 56 63 67
Vaselin a Sigma Aldrich 63 -60 76 1 49 3 -30 6 13 32 29 57 54 60 59 63 67
Vaselin a Hansen 73 -60 76 1 44 3 -18 7 -5 37 22 66 46 70 55 73 67
Vaselin a VWR Prolabo 90 -60 75 1 38 4 -10 9 0 45 24 81 47 85 56 89 67
A 70-30 117 -60 67 1 36 6 -6 12 3 59 19 150 31 11 „ 1 41 11 6 60
B 60-35 111 -60 38 1 31 6 -10 11 3 56 19 o 30 10 31 6 31 11 32 0 32
C 60-40 125 -60 56 1 18 6 -5 12 -1 62 27 11 11 41 2 41 11 11 42 9 42 12 ΛΛ 4 44
D 95-5 Ocenol 134 -60 59 1 13 7 18 13 21 67 44 12 51 1 51 12 7 52 13 53 3 53
E 62,532,5-5 115 -60 52 1 19 6 -4 12 1 58 22 10 36 4 36 10 37 9 37 11 39 4 39
Tab. 1b: Variações de fusão das misturas preparadas de álcool Guerbet
Mistura de álcool Guerbet e comparação Razão de peso Variação de fusão °C Variação de fusão máxima
6/39
°C
A Lanette O / Lorol 70:30 - 6 - 60 30
B Lanette O / Lorol 65:35 - 10 - 32 30
C Lanette O / Lorol 60:40 - 5 - 44 40
D Lanette O / Ocenol 50/55 95:5 18 - 53 50
E Lanette O / Lorol / hexanediol 62,5:32,5:5 - 4 - 39 34
White Vaselina 4 diferentes graus: Fonte: Sigma Aldrich /Hansen/ Enzborn / VWR Prolabo - 22 - 70 45 (Sigma) 35 (Enzborn) 25 (Prolabo) 26 (Hansen)
[0025] A invenção fornece as misturas de álcool Guerbet com uma variação de fusão, medida por calorimetria de varredura diferencial (DSC), entre -20°C e +70°C, onde a largura da variação de fusão compreende pelo menos 30 graus de temperatura e o máximo da variação de fusão é de 35 ± 15°C. Como resultado das flutuações na composição da Vaselina, especialmente as diferentes frações das áreas cristalinas, os valores averiguados usando o método preciso de DSC variam, significando que a variação de fusão averiguada para as misturas de álcool Guerbet de acordo com a invenção também está na variação de temperatura entre -20°C e +70°C, preferivelmente entre -15°C e +65°C, particularmente preferivelmente entre -10°C e +60°C e especificamente entre -10°C e 55°C.
Com relação a isso, a variação de fusão não tem que ultrapassar toda a largura, porém deve cobrir pelo menos uma variação de 30 graus de temperatura (°C) dentro da variação de temperatura entre -20°C e +70°C, preferivelmente na variação de temperatura entre -15°C e +65°C, particularmente preferivelmente dentro da variação de temperatura entre -10°C e +60°C e especificamente dentro da variação de temperatura entre -10°C e 55°C, porém deve preferivelmente compreender pelo menos 40 graus de temperatura (°C) em sua largura. O máximo da variação de fusão aqui é de 35 ± 15°C, preferivelmente 35 ± 10°C e particularmente preferivelmente 35 ± 5°C, dessa forma, fica aproximadamente dentro da variação de temperatura da pele.
A preferência é, portanto, fornecida às misturas de álcool Guerbet com uma variação de fusão entre -15°C e +65°C, uma largura da variação de fusão de pelo menos 40 graus de temperatura e um máximo em 35 ± 10°C.
[0026] A preferência particular é fornecida às misturas de álcool Guerbet com uma variação de fusão entre -10°C e +60°C, uma largura da variação de fusão de pelo menos 40 graus de temperatura e um máximo em 35 ± 10°C, e especificamente
7/39 [0027] As misturas de álcool Guerbet com uma variação de fusão entre -15°C e +55°C, uma largura da variação de fusão de pelo menos 40 graus de temperatura e um máximo em 35 ± 5°C.
[0028] De modo surpreendente, foi averiguado que as misturas de álcool Guerbet que têm uma variação de fusão, medida por calorimetria de varredura diferencial (DSC), entre -20°C e +70°C, onde a largura da variação de fusão compreende pelo menos 30 graus de temperatura e o máximo da variação de fusão é de 35 ± 15°C, são passíveis de obtenção ao reagir
a) 45 até 95% por peso de álcool cetilestearil,
b) 5 até 55% por peso de álcoois graxos com um comprimento de cadeia a partir de 8 até 22 átomos de carbono e
c) opcionalmente 5% por peso de um diol alifático tendo pelo menos 3 átomos de carbono.
A preferência é fornecida às misturas de álcool Guerbet que são passíveis de obtenção ao reagir
a) 60 até 70% por peso de álcool cetilestearil,
b) 30 até 40% por peso de álcoois graxos com um comprimento de cadeia a partir de 8 até 22 átomos de carbono e
c) opcionalmente 5% por peso de um diol alifático tendo pelo menos 3 átomos de carbono, com a condição de que a mistura tem uma variação de fusão, medida por calorimetria de varredura diferencial (DSC), entre -20°C e +70°C, onde a largura da variação de fusão compreende pelo menos 30 graus de temperatura e o máximo da variação de fusão é de 35 ± 15°C, particularmente preferivelmente com a condição de que a variação de fusão é de entre -10°C e +60°C, compreende uma largura de pelo menos 40 graus de temperatura e o máximo da variação de fusão é de 35 ± 10°C.
[0029] O componente a) álcool cetilestearil é uma mistura dos álcoois graxos de cadeia longa hexadecan-1-ol (C16) e octadecan-1-ol (C18), que é usado como um coemulsificador não iônico, emoliente e regulador de consistência no setor cosmético e
8/39 farmacêutico. Uma composição de álcool cetil e álcool estearil tendo a seguinte distribuição de cadeia está comercialmente disponível sob o nome Lanette® O e é adequado particularmente para produzir o preparo de acordo com a invenção: C16 de 45-55% por peso e
C18 de 45-55% por peso.
O álcool cetilestearil tem uma variação de fusão de 48-53°C e é biodegradável.
[0030] Os álcoois graxos usados para produzir a mistura de álcool Guerbet têm um comprimento de cadeia a partir de 8 até 22 átomos de carbono e podem ser saturados ou insaturados.
[0031] Um álcool graxo insaturado adequado é, por exemplo, álcool oleil (Ocenol 50/55) que, com o álcool cetilestearil na razão de peso 5:95, tem uma variação de fusão de 15 até 50°C.
[0032] Preferivelmente, os álcoois graxos saturados não ramificados tendo 12 até 20 átomos de carbono são usados. Com a finalidade de corresponder na medida possível às propriedades da Vaselina, uma distribuição de cadeia de álcoois graxos não ramificados que se comprovou particularmente útil é conforme segue:
C12-álcool de 48-58% por peso
C14-álcool de 18-24% por peso
C16-álcool de 8-12% por peso
C18-álcool de 11-15% por peso.
[0033] O componente c) pode ser usado com a finalidade de ainda ligar cruzado os álcoois entre si. Essa ligação cruzada permite o controle e ajuste adicionais da variação de fusão desejada.
[0034] Os dióis alifáticos devem ter pelo menos 3 átomos de carbono, a preferência sendo fornecida ao uso de hexanediol, particularmente preferivelmente hexano-1,6-diol. Condições de síntese para reações Guerbet:
9/39 [0035] As reações Guerbet são conduzidas na variação de temperatura a partir de 200 até 260°C, a preferência sendo fornecida a uma variação de temperatura a partir de 220 até 250°C.
[0036] Uma quantidade catalítica da base, por exemplo, solução de hidróxido de potássio, é adicionada aos álcoois a serem submetidos a Guerbet. Opcionalmente, além disso, os co-catalisadores, tais como, óxido de zinco ou metais de transição ou seus compostos também são usados.
[0037] O comprimento de cadeia dos álcoois graxos pode ser variado amplamente aqui e também é possível realizar a reação de Guerbet misturas de diferentes álcoois juntos. Os álcoois de partida usados são álcoois graxos naturais com um comprimento de cadeia de carbono a partir de 8 até 22 átomos de carbono. Sob as condições específicas, tais como, pressão aumentada ou seleção de catalisadores adequados, também é possível usar os álcoois de partida de cadeia mais curta. O uso de álcoois insaturados é da mesma forma possível.
[0038] Ao adicionar dióis, é possível parcialmente ligar cruzado os álcoois Guerbet resultantes e, dessa forma, estabelecer uma distribuição de peso molecular mais ampla tendo as propriedades físicas resultantes disso. Com relação a isso, é possível usar dióis tendo pelo menos 3 átomos de carbono, preferivelmente 3 até 18 átomos de carbono, e a preferência particular é fornecida ao uso de hexanediol. O uso de polióis, tais como, por exemplo, trimetilolpropano, também é possível.
[0039] A reação Guerbet é preferivelmente operada para uma conversão dos álcoois de partida de 60-80%. Dependendo do perfil desejado das propriedades, os álcoois de partida restantes podem então permanecer no produto ou de outro modo ser destilados.
[0040] Nos álcoois Guerbet brutos, a base de catalisador restante é neutralizada com um forte ácido, e os sais são removidos ao lavar com água. Finalmente, o pH pode ser reduzido para a variação neutra de pele desejada usando um ácido adequado, tal como, ácido lático.
[0041] Por conta das propriedades físicas, químicas e especificamente reológicas, as misturas de álcoois Guerbet podem ser usadas para substituir a Vaselina nos preparos cosméticos ou farmacêuticos.
[0042] As misturas de álcool Guerbet de acordo com a invenção têm uma variação de fusão comparável à Vaselina, exibem propriedades sensórias comparáveis à Vaselina, porém, não obstante, têm melhores propriedades de aplicação nos sistemas ativos de
10/39 superfície já que a quantidade de espuma nas formulações com misturas de álcoois Guerbet é maior do que nos preparos contendo Vaselina.
Preparos Cosméticos [0043] Os preparos de acordo com a invenção são adequados como uma base em todos os preparos farmacêuticos para aplicação tópica e todas as composições cosméticas para cuidado com o corpo e limpeza, tais como, p.ex., óleo corporal, óleo infantil, leite para o corpo, cremes, loções, emulsões pulverizáveis, composições de proteção solar e anti-transpirantes. Eles podem ser usados particularmente nos preparos contendo surfactante, tais como, p.ex., sabões líquidos e sabões em barra, espuma e géis de banho, shampoos para cabelo e enxágues para cabelo. Também é possível o uso como componente de cuidado em tecidos, papéis, lenços, produtos não trançados, esponjas, pompons, emplastros e bandagens que são comuns no setor de higiene e de cuidado (lenços úmidos para higiene de bebê e cuidado com bebê, lenços de limpeza, lenços de limpeza de face, lenços de cuidado com a pele, lenços de cuidado com ingredientes ativos para combater envelhecimento de pele, lenços com formulações de proteção solar e repelentes de inseto, e também lenços para cosméticos decorativos ou para tratamento pós-sol, lenços úmidos de toucador, lenços anti-transpirantes, fraldas, lenços de bolso, lenços úmidos, produtos de higiene, lenços de auto-bronzeamento). Eles também podem ser usados, inter alia, nos preparos para cuidado com o cabelo, limpeza de cabelo ou coloração de cabelo. Eles podem, além do mais, ser usados nos preparos de cosméticos decorativos, tais como, por exemplo, batons, brilho labial, maquiagem, bases, pós, sombras, rímel e semelhante.
[0044] As concentrações de uso nas respectivas formulações e preparos correspondem aos da Vaselina. Os preparos farmacêuticos e cosméticos compreendendo as misturas de álcool Guerbet de acordo com a invenção são, portanto, da mesma forma, fornecidos pela invenção. Já que as misturas de álcool Guerbet, especialmente nos preparos ativos de superfície, têm vantagens sobre o uso de Vaselina em virtude do fato de que a quantidade de espuma é superior do que nos sistemas comparáveis contendo Vaselina, preparos cosméticos e/ou farmacêuticos compreendendo as misturas de álcool Guerbet de acordo com a invenção e substâncias ativas de interface também são fornecidos pela invenção.
11/39 [0045] Dependendo da finalidade de aplicação, as formulações cosméticas compreendem uma série de auxiliares e aditivos adicionais, tais como, por exemplo, surfactantes, óleos corporais adicionais, emulsificantes, ceras peroladas, reguladores de consistência, espessantes, agentes supergordos, estabilizantes, polímeros, gorduras, ceras, lecitinas, fosfolipídios, ingredientes ativos biogênicos, fatores de proteção de luz UV, antioxidantes, desodorantes, anti-transpirantes, agentes contra caspa, formadores de filme, agentes de tumefação, repelentes de inseto, agentes auto-bronzeadores, inibidores de tirosinase (agentes de despigmentação), enchedores, hidrótropos, solubilizadores, preservativos, óleos de perfume, tintas, etc., que estão abaixo listados por meio de exemplo.
Substância ativa de interface b-1) [0046] Em uma realização da invenção, os preparos de acordo com a invenção compreendem pelo menos uma substância ativa de interface. Os preparos de acordo com a invenção compreendem a(s) substância(s) ativa(s) de interface em uma quantidade a partir de 0 até 80% por peso, especificamente 0 até 40% por peso, preferivelmente 0,1 até 20% por peso, preferivelmente 0,1 até 15% por peso e especificamente 0,1 até 10% por peso, com base no peso total do preparo.
[0047] As substâncias ativas de interface adequadas são, em princípio, qualquer substância que reduz a tensão de superfície entre as fases aquosas e não aquosas. As substâncias ativas de interface compreendem emulsificantes e surfactantes.
[0048] Em uma realização da invenção, o preparo de acordo com a invenção compreende mais do que uma substância ativa de interface. A pessoa com habilidade na técnica usa os sistemas habituais (p.ex., emulsificante e co-emulsificante) dependendo dos outros componentes.
[0049] Um emulsificante adequado é, em princípio, qualquer substância ativa de interface, porém especificamente as substâncias com um valor de HLB a partir de 1 até 20 de acordo com a escala Griffin. Cada emulsificante é designado um denominado valor de HLB (um valor sem dimensão entre 1 e 20, escala Griffin) que indica se a solubilidade preferida na água ou óleo está presente. Os números abaixo de 9 indicam preferencialmente emulsificantes hidrofóbicos solúveis em óleo; os números acima de 11 emulsificantes hidrofílicos solúveis em água. O valor de HLB diz algo sobre o equilíbrio do tamanho e resistência dos grupos hidrofílicos e lipofílicos de um emulsificante.
12/39 [0050] A solubilidade do emulsificante nas duas fases na prática determina o tipo de emulsão. Se o emulsificante for mais solúvel na água, então uma emulsão de O/W é obtida. Se, por outro lado, o emulsificante tiver uma melhor solubilidade na fase de óleo, uma emulsão de W/O é formada sob as condições de preparo de outro modo idênticas. Emulsificantes não iônicos
O grupo de emulsificantes não iônicos inclui, por exemplo:
(1) Produtos de adição a partir de 2 até 50 mol de óxido de etileno e/ou 1 até 20 mol de óxido de propileno nos álcoois graxos lineares tendo 8 até 40 átomos de carbono, nos ácidos graxos tendo 12 até 40 átomos de carbono e nos alquilfenóis tendo 8 até 15 átomos de carbono no grupo de alquil.
(2) C12-C18-Ácido graxo mono- e diésteres dos produtos de adição a partir de 1 até 50 mol do óxido de etileno no glicerol.
(3) Sorbitano mono- e diésteres dos ácidos graxos saturados e insaturados tendo 6 até 22 átomos de carbono e seus produtos de adição de óxido de etileno.
(4) Alquil mono- e oligoglicosídeos tendo 8 até 22 átomos de carbono no radical de alquil e seus análogos etoxilados.
(5) Produtos de adição a partir de 7 até 60 mol do óxido de etileno no óleo de rícino e/ou óleo de rícino hidrogenado.
(6) Poliol e especificamente poliglicerol ésteres, tais como, p.ex., poliol poli-12hidroxiestearatos, poliglicerol poliricinoleato, poligliceril-4 lauriatos, poliglicerol diisoestearato ou poliglicerol dimerato. Da mesma forma da adequabilidade são as misturas de compostos de duas ou mais dessas classes de substâncias, tais como, p.ex., poligliceril-4 diisoestearatos/polihidroxiestearatos/sebacatos.
(7) Produtos de adição a partir de 2 até 15 mol de óxido de etileno no óleo de rícino e/ou óleo de rícino hidrogenado.
(8) Ésteres parciais com base em C6-C22-ácidos graxos lineares, ramificados, insaturados ou saturados, ácido ricinoleico e 12-ácido hidroxiesteárico e poliglicerol, pentaeritritol, dipentaeritritol, álcoois de açúcar (p.ex., sorbitol), alquil glicosídeos (p.ex., metilglicosídeo, butilglicosídeo, laurilglicosídeo), e poliglicosídeos (p.ex., celulose), ou ésteres misturados, e também poliestearatos de sacarose (comercialmente disponíveis como Emulgade® SUCRO, Cognis GmbH).
(9) Polisiloxano-polialquil-poliéter copolímeros e derivativos correspondentes.
13/39 (10) Ésteres misturados de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico e álcool graxo e/ou ésteres misturados de ácidos graxos tendo 6 até 22 átomos de carbono, metilglicose e polióis, preferivelmente glicerol ou poliglicerol.
[0051] Os produtos de adição de óxido de etileno e/ou de óxido de propileno nos álcoois graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, glicerol mono- e diésteres, e também sorbitano mono- e diésteres dos ácidos graxos ou no óleo de rícino são conhecidos, produtos comercialmente disponíveis. Esses são misturas homólogas, o grau médio de alcoxilação das quais corresponde à razão das quantidades quantitativas do óxido de etileno e/ou óxido de propileno e substrato com o qual a reação de adição é conduzida. Eles são emulsificantes de W/O ou O/W dependendo do grau de etoxilação. C12/18-Ácido graxo mono- e diésteres dos produtos de adição do óxido de etileno no glicerol são conhecidos como agentes de sobre-engordurante para preparos cosméticos.
[0052] Os emulsificantes particularmente bem adequados e moderados de acordo com a invenção são poliol poli-12-hidroxiestearatos e suas misturas, que são vendidos, por exemplo, sob os nomes Dehymuls PGPH (emulsificante de W/O) ou Eumulgin® VL 75 (mistura com cocoglicosídeos na razão de peso 1:1, emulsificante de O/W) ou Dehymuls® SBL (emulsificante de W/O) da Cognis Deutschland GmbH. Com relação a isso, a referência pode ser feita especificamente à patente europeia EP 766 661 B1. O componente de poliol desses emulsificantes pode ser derivado a partir das substâncias que têm pelo menos dois, preferivelmente 3 até 12 e especificamente 3 até 8, grupos de hidroxil e 2 até 12 átomos de carbono.
[0053] Os emulsificantes de W/O lipofílicos adequados são, em princípio, emulsificantes com um valor de HLB de 1 até 8, que são resumidos em numerosas obras tabulares e são conhecidos pela pessoa com habilidade na técnica. Para produtos etoxilados, o valor de HLB também pode ser calculado de acordo com a seguinte fórmula: HLB = (100 - L): 5, onde L é a fração de peso dos grupos lipofílicos, i.e., dos grupos de alquil graxo ou acil graxo no percentual por peso nos adutos de óxido de etileno.
[0054] A partir do grupo de emulsificantes de W/O, os ésteres parciais de polióis, especificamente de C4-C6-polióis, são particularmente vantajosos, tais como, por exemplo, ésteres parciais de pentaeritritol ou ésteres de açúcar, p.ex., sacarose distearato, sorbitano monoisoestearato, sorbitano sesquiisoestearato, sorbitano
14/39 diisoestearato, sorbitano triisoestearato, sorbitano monooleato, sorbitano sesquioleato, sorbitano dioleato, sorbitano trioleato, sorbitano monoerucato, sorbitano sesquierucato, sorbitano dierucato, sorbitano trierucato, sorbitano monoricinoleato, sorbitano sesquiricinoleato, sorbitano diricinoleato, sorbitano triricinoleato, sorbitano monohidroxiestearato, sorbitano sesquihidroxiestearato, sorbitano dihidroxiestearato, sorbitano trihidroxiestearato, sorbitano monotartarato, sorbitano sesquitartarato, sorbitano ditartarato, sorbitano tritartarato, sorbitano monocitrato, sorbitano sesquicitrato, sorbitano dicitrato, sorbitano tricitrato, sorbitano monomaleato, sorbitano sesquimaleato, sorbitano dimaleato, sorbitano trimaleato e suas misturas de grau técnico. Os emulsificantes adequados também são produtos de adição de 1 até 30, preferivelmente 5 até 10, mol de óxido de etileno em sorbitano ésteres especificados.
[0055] Dependendo da formulação, pode ser vantajoso adicionalmente usar pelo menos um emulsificante a partir do grupo de emulsificantes de O/W não iônicos (valor de HLB: 8-18) e/ou solubilizadores. Esses são, por exemplo, os adutos de óxido de etileno já mencionados na introdução e tendo um alto grau de modo correspondente de etoxilação, p.ex., 10-20 unidades de óxido de etileno para emulsificantes de O/W e 2040 unidades de óxido de etileno para denominados solubilizadores. De acordo com a invenção, ceteareth-12, ceteareth-20 e PEG-20 estearato são particularmente vantajosos como emulsificantes de O/W. Os solubilizadores adequados são preferivelmente Eumulgin HRE 40 (INCI: PEG-40 óleo de rícino hidrogenado), Eumulgin® HRE 60 (INCI: PEG-60 óleo de rícino hidrogenado), Eumulgin® L (INCI: PPG1-PEG-9 lauril glicol éter), e Eumulgin® SML 20 (INCI: Polissorbato-20).
[0056] Os emulsificantes não iônicos a partir do grupo de alquil oligoglicosídeos são particularmente não irritantes para a pele e, portanto, preferivelmente adequados como emulsificantes de O/W. C8-C22-Alquil mono- e oligoglicosídeos, seu preparo e seu uso são conhecidos a partir da técnica anterior. Seu preparo ocorre especificamente ao reagir a glicose ou oligossacarídeos com álcoois primários tendo 6 até 24, preferivelmente 8 até 22, átomos de carbono. Com relação ao radical de glicosídeo, é o caso que ambos os monoglicosídeos, em que um radical cíclico de açúcar é aglutinado de modo glicosídico ao álcool graxo, e também os glicosídeos oligoméricos com um grau de oligomerização até preferivelmente cerca de 8 são adequados. O grau de oligomerização aqui é um valor médio estatístico com base em uma distribuição homóloga habitual para tais produtos técnicos. Os produtos que estão disponíveis sob o
15/39 nome Plantacare® ou Plantaren® compreendem o Cs-Ci6-grupo de alquil aglutinado de modo glicosídico em um radical de oligoglicosídeo, cujo grau médio de oligomerização é de 1 até 2. As acilglicamidas derivadas a partir de glicamina também são adequadas como emulsificantes não iônicos. De acordo com a invenção, a preferência é fornecida a um produto que é vendido sob o nome Emulgade® PL 68/50 pela Cognis Deutschland GmbH e é uma mistura de 1:1 de alquil poliglicosídeos e álcoois graxos. De acordo com a invenção, é vantajosamente também possível usar uma mistura de lauril glicosídeo, poligliceril-2 dipolihidroxiestearato, glicerol e água, que está comercialmente disponível sob o nome Eumulgin® VL 75.
[0057] Os emulsificantes adequados também são substâncias, tais como, lecitinas e fosfolipídios. Os exemplos de lecitinas naturais que podem ser mencionados são as cefalinas, que também são denominadas como ácidos fosfatídicos e são derivativos de 1,2-diacil-sn-glicerol-3-ácidos fosfóricos. Em contraste, os fosfolipídios são normalmente entendidos como significando mono- e preferivelmente diésteres de ácido fosfórico com glicerol (fosfatos de glicerol) que são geralmente incluídos com as gorduras. Além disso, esfingosinas e/ou esfingolipídios também são adequados.
[0058] Os emulsificantes de silicone, por exemplo, podem estar presentes como emulsificantes. Esses podem ser selecionados, por exemplo, a partir do grupo de alquilmeticona copolióis e/ou alquildimeticona copolióis, especificamente a partir do grupo de compostos que são caracterizados pela seguinte estrutura química:
CH3
I 3
Si—ch3 ch3 em que X e Y, independentemente entre si, são selecionados a partir do grupo H (hidrogênio), e os grupos ramificados e não ramificados de alquil, grupos de acil e grupos de alcóxi tendo 1-24 átomos de carbono, p é um número a partir de 0-200, q é um número a partir de 1 -40, e r é um número a partir de 1 -100.
16/39 [0059] Um exemplo dos emulsificantes de silicone a serem usados particularmente vantajosamente dentro do contexto da presente invenção são dimeticona copolióis, que são vendidos pela Evonik Goldschmidt sob os nomes comerciais AXIL® B 8842, ABIL® B 8843, ABIL® B 8847, ABIL® B 8851, ABIL® B 8852, ABIL® B 8863, ABIL® B 8873 e ABIL®B 88183.
[0060] Um exemplo adicional das substâncias ativas de interface a serem usadas particularmente vantajosamente dentro do contexto da presente invenção é cetil PEG/PPG-10/1 dimeticona (cetil dimeticona copoliol), que é vendido pela Evonik Goldschmidt sob o nome comercial ABIL® EM 90.
[0061] Um exemplo adicional das substâncias ativas de interface a serem usadas particularmente vantajosamente dentro do contexto da presente invenção é a ciclometiconadimeticona copoliol, que é vendida pela Evonik Goldschmidt sob o nome comercial ABIL®EM 97 e ABIL®WE 09.
[0062] Além do mais, o emulsificante lauril PEG/PPG-18/18 meticona (laurilmeticona copoliol) comprovou ser muito particularmente vantajoso e está disponível sob o nome comercial Dow Corning® 5200 Auxílio de Formulação da Dow Corning Ltd. Também vantajoso existe um emulsificante de silicone com o nome INCI Ciclopentasiloxano e PEG/PG-18-18 Dimeticona, que está disponível, por exemplo, sob o nome comercial Dow Corning® 5225 C Auxílio de Formulação.
[0063] Um emulsificante de silicone ainda vantajoso é octil dimeticona etoxiglicosídeo da Wacker. Para uma emulsão de óleo de água-em-silicone de acordo com a invenção, todos os emulsificantes conhecidos usados para esse tipo de emulsão podem ser usados. Os emulsificantes água-em-silicone particularmente preferidos de acordo com a invenção aqui são cetil PEG/PPG-10/1 dimeticona e lauril PEG/PPG-18/18 meticona [p.ex., ABIL® EM 90 Evonik Goldschmidt), Auxílio de Formulação DC5200 (Dow Corning)], e quaisquer misturas desejadas de ambos os emulsificantes.
[0064] Um emulsificante de O/W aniônico adequado é, p.ex., o produto disponível sob o nome INCI Dissódico Cetearil Sulfosucinato (nome comercial Eumulgin® Prisma, Cognis GmbH).
Surfactantes [0065] Em uma realização da invenção, os preparos de acordo com a invenção compreendem pelo menos um surfactante como compostos ativos de interface. As
17/39 substâncias ativas de interface que podem estar presentes são surfactantes aniônicos, não iônicos, catiônicos e/ou anfotéricos ou zwitteriônicos. Nos preparos cosméticos contendo surfactante, tais como, por exemplo, géis de banho, banhos de espuma, shampoos etc., preferivelmente pelo menos um surfactante aniônico está presente. [0066] Os exemplos típicos de surfactantes não iônicos são álcool graxo poliglicol éteres, alquilfenol poliglicol éteres, ácido graxo poliglicol ésteres, ácido graxo amida poliglicol éteres, amina graxa poliglicol éteres, triglicerídeos alcoxilados, éteres misturados e formais misturados, oligoglicosídeos alqu(en)il opcionalmente parcialmente oxidados e derivativos ácido glucurônico, ácido graxo N-alquilglicamidas, hidrolisados de proteína (especificamente produtos de planta com base em trigo), poliol ácido graxo ésteres, ésteres de açúcar, sorbitano ésteres, Polissorbatos e óxidos de amina. Se os surfactantes não iônicos compreenderem cadeias de poliglicol éter, essas podem ter uma distribuição homóloga convencional, porém preferivelmente tem uma distribuição homóloga estreita.
[0067] Os surfactantes zwitteriônicos é o termo usado para referir-se a tais compostos ativos de superfície que transportam pelo menos um grupo de amônia quaternária e pelo menos um grupo de -COO() ou -SO^ na molécula. Os surfactantes zwitteriônicos particularmente adequados são as denominadas betaínas, tais como, Nalquil-N,N-dimetilamônio glicinatos, por exemplo, cocoalquildimetilamônio glicinato, Nacilaminopropil-N,N-dimetilamônio glicinatos, por exemplo, cocoacilaminopropildimetilamônio glicinato, e 2-alquil-3-carboxilmetil-3-hidroxietilimidazolina tendo, em cada caso, 8 até 18 átomos de carbono no grupo de alquil ou acil, e também cocoacilaminoetilhidroxietil carboximetilglicinato. Um surfactante zwitteriônico preferido é o derivativo de amida de ácido graxo conhecido sob o nome INCI Cocamidopropil Betaína.
[0068] Da mesma forma adequada, especialmente como co-surfactantes, são surfactantes anfolíticos. Os surfactantes anfolíticos são entendidos como significando tais compostos ativos de superfície que, separado de um grupo de C8-C18-alquil ou acil na molécula, compreendem pelo menos um grupo de amina livre e pelo menos um grupo de -COOH ou -SO3H e são capazes de formar sais internos. Os Exemplos de surfactantes anfolíticos adequados são N-alquilglicinas, N-alquilpropiônicos ácidos, Nalquilaminobutíricos ácidos, N-alquiliminodipropiônicos ácidos (comercialmente
18/39 disponíveis, por exemplo, sob o nome comercial Dehyton®DC), N-hidroxietil Nalquilamidopropilglicinas, N-alquiltaurinas, N-alquilsarcosinas, 2-alquilaminopropiônicos ácidos e alquilaminoacéticos ácidos tendo, em cada caso, cerca de 8 até 18 átomos de carbono no grupo de alquil. Os surfactantes anfolíticos particularmente preferidos são Ncocoalquilaminopropionato, cocoacilaminoetilaminopropionato e C12-18-acilsarcosina. Também são adequados os derivativos de N-alquiliminodipropiônicos ácidos, tais como, por exemplo, N-lauril-beta-iminopropionatos, comercialmente disponíveis sob o nome comercial Deriphat® 160 C. Também adequados são os anfoacetatos, tais como, p.ex., cocoanfoacetatos (p.ex., Dehyton® MC) ou cocoanfodiacetatos (p.ex., Dehyton® DC). [0069] Os surfactantes aniônicos são caracterizados por um grupo aniônico de solubilização em água, tal como, p.ex., um grupo de carboxilato, sulfato, sulfonato, citrato ou fosfato e um radical lipofílico. Os surfactantes aniônicos compatíveis com a pele são conhecidos em grandes números pela pessoa com habilidade na técnica a partir dos manuais relevantes e estão comercialmente disponíveis. Esses são especificamente alquilsulfatos na forma de seu metal alcalino, amônio ou sais de alcanolamônio, alquil éter sulfatos, alquil éter carboxilatos, acil isetionatos, acil sarcosinatos, aciltaurinas com grupos de alquil linear ou acil tendo 12 até 18 átomos de carbono, e sulfosucinatos e acilglutamatos na forma de seu metal alcalino ou sais de amônia. Os surfactantes aniônicos particularmente adequados são gliceril estearato Citrato (tal como, p.ex., comercialmente disponível sob os nomes comerciais Imwitor®370, Imwitor® 372P, Axol®C,62 ou Dracorin®CE 614035) ou compostos de glicerol estearato lactato. Um exemplo de um alquilsulfato adequado é sódio cetearil sulfato (nome comercial Lanette® E), um exemplo de um fosfato adequado é potássio cetil fosfato (nome comercial Amphisol® K). Um exemplo de um acilglutamato adequado é sódio estearoil glutamato (nome comercial, p.ex., Eumulgin® SG). Um exemplo adicional de um surfactante aniônico adequado é sódio lauril glicose carboxilato (nome comercial Plantapon® LGC).
[0070] Os surfactantes catiônicos que podem ser usados são especificamente compostos de amônia quaternária. A preferência é fornecida aos haletos de amônio, especificamente cloretos e brometos, tais como, cloretos de alquiltrimetilamônio, cloretos de dialquildimetilamônio e cloretos de trialquilmetilamônio, p.ex., cloreto de cetiltrimetilamônio, cloreto de esteariltrimetilamônio, cloreto de diestearildimetilamônio, cloreto de laurildimetilamônio, cloreto de laurildimetilbenzilamônio e cloreto de
19/39 tricetilmetilamônio. Os surfactantes pseudo-catiônico adequados são, por exemplo, estearilaminopropildimetilamina (comercialmente disponível sob o nome comercial Dehyquart® S18 ou Incromine® SB ou TegoAmida®S18). Além do mais, os compostos de éster quaternário muito prontamente biodegradável, tais como, por exemplo, os metosulfatos de dialquilamônio e metosulfatos de metilhidroxialquildialcoiloxialquilamônio vendidos sob o nome comercial Stepantex e os produtos correspondentes da série Dehyquart , podem ser usados como surfactantes catiônicos. O termo esterquats é geralmente entendido como significando sais de éster de trietanolamina de ácido graxo quaternizado. Eles podem conceder uma sensação macia específica aos preparos de acordo com a invenção. Essas são substâncias conhecidas que são preparadas pelos métodos relevantes de química orgânica. Os surfactantes catiônicos adicionais que podem ser usados de acordo com a invenção são os hidrolisados de proteína quaternizada. Os surfactantes catiônicos adequados são, por exemplo, Dipalmitoiletil Hidroxietilmônio Metosulfato (nome comercial Dehyquart®C4046), Diestearoiletil Hidroxietilmônio Metosulfato (nome comercial Dehyquart®F75), Dicocoiletil Hidroxietilmônio Metosulfato (nome comercial Dehyquart® L80), Cloreto de
Behentrimônio (nome comercial Varisoft® BT), Cloreto de Diestearildimônio (nome comercial Varisoft® TA 100), Cloreto de Palmitamidopropiltrimônio (nome comercial Varisoft® PATC).
Componente de cera b-2) [0071] Em uma realização da invenção, os preparos de acordo com a invenção compreendem pelo menos um componente de cera. Os preparos de acordo com a invenção compreendem o(s) componente(s) de cera em uma quantidade a partir de 0 até 40% por peso, especificamente a partir de 0 até 20% por peso, preferivelmente 0,1 até 15% por peso e especificamente 0,1 até 10% por peso, com base no peso total do preparo.
[0072] O termo cera é normalmente entendido como significando todas as substâncias naturais ou sinteticamente e misturas de substância tendo as seguintes propriedades: elas são de consistência sólida para fragilmente rígida, cristalinas grosseira para finamente, transparentes para turvas e fundem-se acima de 30°C sem decomposição. Elas já têm baixa viscosidade um pouco acima do ponto de fusão e não são desenho de linha e exibem uma consistência altamente dependente de temperatura e solubilidade.
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De acordo com a invenção, é possível usar um componente de cera ou uma mistura de componentes de cera que se funde em 30°C ou acima.
[0073] De acordo com a invenção, as gorduras e substâncias semelhantes à gordura com uma consistência semelhante à cera também podem ser usadas como ceras, contanto que tenham o ponto de fusão exigido. Esses incluem, inter alia, gorduras (triglicerídeos), mono- e diglicerídeos, ceras naturais e sintéticas, álcoois graxos e cera, ácidos graxos, ésteres de álcoois graxos e ácidos graxos, e amidas de ácido graxo ou quaisquer misturas desejadas dessas substâncias.
[0074] As gorduras são entendidas como significando triacilglicerois, i.e., os ésteres triplos dos ácidos graxos com glicerol. Preferivelmente, eles compreendem radicais saturados, insaturados e não substituídos de ácido graxo. Eles também podem ser ésteres misturados, i.e., ésteres triplos de glicerol com diversos ácidos graxos. As denominadas gorduras hidrogenadas e óleos que são obtidos por hidrogenação parcial podem ser usados de acordo com a invenção e são particularmente bem adequados como reguladores de consistência. As gorduras hidrogenadas e óleos de planta são preferidos, p.ex., óleo de rícino hidrogenado, óleo de amendoim, óleo de soja, óleo de canola, óleo de semente de colza, óleo de semente de algodão, óleo de soja, óleo de girassol, óleo de palmeira, óleo de semente de palmeira, óleo de semente de linho, óleo de amêndoa, óleo de milho, óleo de oliva, óleo de gergelim, manteiga de cacau, manteiga de karité e gordura de coco.
[0075] Os ésteres triplos de glicerol com C12-C60-ácidos graxos e especificamente C12-C36-ácidos graxos são, inter alia, adequados. Esses incluem o óleo de rícino hidrogenado, um éster triplo de glicerol e um ácido hidroxiesteárico, que é comercialmente disponível, por exemplo, sob o nome Cutina HR. Da mesma forma adequada são o glicerol triestearato, glicerol tribehenato (p.ex., Syncrowax HRC), glicerol tripalmitato ou as misturas de triglicerídeo conhecidas sob o nome Syncrowax HGLC, com a condição de que o ponto de fusão do componente de cera ou da mistura é de 30°C ou acima.
[0076] De acordo com a invenção, especificamente mono- e diglicerídeos ou misturas desses glicerídeos parciais podem ser usadas como componentes de cera. As misturas de glicerídeo que podem ser usadas de acordo com a invenção incluem os produtos
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Novata AB e Novata B (mistura de C12-C18-mono-, di- e triglicerídeos) e também Cutina® HVG (Glicerídeos Vegetais Hidrogenados) ou Cutina® GMS (gliceril estearato) comercializados pela Cognis Deutschland GmbH & Co. KG.
[0077] Os álcoois graxos que podem ser usados de acordo com a invenção como componente de cera incluem os C12-C50-álcoois graxos. Os álcoois graxos podem ser obtidos das gorduras naturais, óleos e ceras, tais como, por exemplo, miristil álcool, 1pentadecanol, álcool cetil, 1-heptadecanol, álcool estearil, 1-nonadecanol, araquidil álcool, 1-heneicosanol, behenil álcool, brassidil álcool, lignoceril álcool, ceril álcool ou miricil álcool. De acordo com a invenção, a preferência é fornecida aos álcoois graxos saturados não ramificados. Entretanto, os álcoois graxos insaturados, ramificados ou não ramificados também podem ser usados de acordo com a invenção como componente de cera, contanto que tenham o ponto de fusão exigido. De acordo com a invenção, também é possível usar os segmentos de álcool graxo, conforme são produzidos durante a redução das gorduras e óleos naturalmente ocorrentes, tais como, p.ex., gordura bovina, óleo de amendoim, óleo de colza, óleo de algodão, óleo de soja, óleo de girassol, óleo de semente de palmeira, óleo de semente de linho, óleo de rícino, óleo de milho, óleo de canola, óleo de gergelim, manteiga de cacau e gordura de cacau. Entretanto, também é possível usar os álcoois sintéticos, p.ex., os álcoois graxos lineares com número par da síntese Ziegler (alfols) ou, por vezes, álcoois ramificados da síntese de oxo (dobanols). De acordo com a invenção, C14-C22-álcoois graxos são particularmente preferivelmente adequados, que são comercializados, por exemplo, pela Cognis Deutschland GmbH sob o nome Lanette 16 (C16-álcool), Lanette 14 (C14álcool), Lanette O (C16/C18-álcool) e Lanette 22 (C18/C22-álcool). Os álcoois graxos fornecem aos preparos uma sensação de pele mais seca do que os triglicerídeos e são, portanto, preferidos sobre os últimos.
[0078] Os componentes de cera que podem ser usados também são C14-C40-ácidos graxos ou suas misturas. Esses incluem, por exemplo, ácido mirístico, ácido pentadecanoico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido esteárico, ácido nonadecanoico, ácido araquidônico, ácido behênico, ácido lignocérico, ácido cerótico, ácido melíssico, ácido erúcico e ácido elaeoesteárico e também ácidos graxos substituídos, tais como, p.ex., 12-ácido hidroxiesteárico, e as amidas ou monoetanolamidas dos ácidos graxos, esta listando sendo exemplar e não limitada por caráter.
22/39 [0079] De acordo com a invenção, é possível usar, por exemplo, ceras de planta natural, tais como, cera de candelilha, cera de carnaúba, cera do Japão, cera de esparto, cera de cortiça, cera de guaruma, cera de óleo de gérmen de arroz, cera de cana de açúcar, cera de ouricuri, cera de Montana, cera de girassol, ceras de fruta, tais como, ceras de laranja, ceras de limão, ceras de toranja, cera de bayberry e ceras animais, tais como, p.ex., cera de abelha, cera de schellack, espermacete, cera de lã e graxa de uropígio. Dentro do contexto da invenção, pode ser vantajoso usar as ceras hidrogenadas. As ceras naturais que podem ser usadas de acordo com a invenção também incluem as ceras minerais, tais como, p.ex., ceresina e ozocerite ou as ceras petroquímicas, tais como, p.ex., petrolato, ceras de parafina e microceras. Os componentes de cera que podem ser usados também são ceras quimicamente modificadas, especificamente as ceras rígidas, tais como, p.ex., ceras de éster de Montana, ceras de Sasol e ceras de jojoba hidrogenada. As ceras sintéticas que podem ser usadas de acordo com a invenção incluem, por exemplo, ceras de polialquileno semelhante à cera e ceras de polietileno glicol. As ceras de planta são preferidas de acordo com a invenção.
[0080] O componente de cera pode da mesma forma ser selecionado a partir do grupo dos ésteres de cera de ácidos alcanecarboxílicos saturados e/ou insaturados, ramificados e/ou não ramificados e álcoois saturados e/ou insaturados, ramificados e/ou não ramificados, a partir do grupo de ésteres dos ácidos carboxílicos aromáticos, ácidos dicarboxílicos, ácidos tricarboxílicos e ácidos hidroxicarboxílicos (p.ex., 12-ácido hidroxiesteárico) e álcoois saturados e/ou insaturados, ramificados e/ou não ramificados, e também a partir do grupo de lactidas de ácidos hidroxicarboxílicos de cadeia longa. Os exemplos de tais ésteres são os C16-C40-alquil estearatos, C20-C40-alquil estearatos (p.ex., Kesterwachs K82H), C20-C40-dialquil ésteres de ácidos de dímero, C18-C38alquil hidroxiestearoilestearatos ou C20-C40-alquil erucatos. Também é possível usar C30-C50-alquil cera de abelha, triestearil citrato, triisoestearil citrato, estearil heptanoato, estearil octanoato, trilauril citrato, etileno glicol dipalmitato, etileno glicol distearato, etileno glicol di(12-hidroxiestearato), estearil estearato, palmitil estearato, estearil behenato, cetil éster, cetearil behenato e behenil behenato.
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Polímeros b-3) [0081] Em uma realização da invenção, os preparos de acordo com a invenção compreendem pelo menos um polímero. Os preparos de acordo com a invenção compreendem o(s) polímero(s) em uma quantidade a partir de 0 até 20% por peso, preferivelmente 0,05 até 18% por peso, preferivelmente 0,05 até 15% por peso, particularmente preferivelmente 0,05 até 10% por peso, especificamente 0,1 até 1% por peso, com base no peso total dos preparos. Em uma realização preferida da invenção, os preparos de acordo com a invenção compreendem o polímero/polímeros em uma quantidade a partir de 0,1 até 5% por peso, especificamente 0,1 até 3% por peso, especificamente 0,1 até 2% por peso, com base no peso total do preparo.
[0082] Os polímeros catiônicos adequados são, por exemplo, derivativos de celulose catiônica, tais como, p.ex., uma hidroxietilcelulose quaternizada, que está disponível sob o nome Polímero JR 400® da Amerchol, amido catiônico, copolímeros de sais de dialilamônia e acrilamidas, polímeros quaternizados de vinilpirrolidona/vinilimidazole, tais como, p.ex., Luviquat (BASF), produtos de condensação de poliglicóis e aminas, polipeptídeos quaternizados de colágeno, tais como, por exemplo, laurildimônio hidroxipropil colágeno hidrolisado (Lamequat L/Grünau), polipeptídeos quaternizados de trigo, polietilenoimina, polímeros catiônicos de silicone, tais como, p.ex., amidometiconas, copolímeros de ácido adípico e dimetilaminohidroxipropildietilenotriamina (Cartaretine /Sandoz), copolímeros de ácido acrílico com dimetildialilamônio cloreto (Merquat 550/Chemviron), poliaminopoliamidas, derivativos catiônicos de quitina, tais como, por exemplo, quitosana quaternizada, opcionalmente na distribuição microcristalina, produtos de condensação de dihaloalquileno, tais como, p.ex., dibromobutano com bisdialquilaminas, tais como, p.ex., bis-dimetilamino-1,3-propano, goma guar catiônica, tais como, p.ex., Jaguar® CBS, Jaguar® C-17, Jaguar® C-16 da Celanese, polímeros quaternizados de sal de amônia, tais como, p.ex., Mirapol® A-15, Mirapol® AD-1, Mirapol® AZ-1 da Miranol.
[0083] Os polímeros aniônicos, zwitteriônicos, anfotéricos e não iônicos adequados são, por exemplo, copolímeros de ácido de vinil acetato/crotônico, copolímeros de vinilpirrolidona/vinil acrilato, copolímeros de vinil acetato/butil maleato/isobornil acrilato, copolímeros de metil vinil éter/maleico anidrido e seus ésteres, ácidos poliacrílicos não ligados cruzados e ligados cruzados por poliol, cloreto de
24/39 acrilamidopropiltrimetilamônio/copolímeros de acrilato, octilacrilamida/metil metacrilato/tert-butilaminoetil metacrilato/2-hidroxipropil metacrilato copolímeros, polivinilpirrolidona, vinilpirrolidona/vinil acetato copolímeros, vinilpirrolidona/dimetilaminoetil metacrilato/vinilcaprolactam terpolímeros, e opcionalmente éteres derivados de celulose e silicones.
[0084] Os polímeros aniônicos particularmente adequados são aqueles com o nome INCI Carbômero, tais como, p.ex., os graus de Carbopol 980, 980, 981, 1382, 2984, 5984, e os produtos disponíveis sob os nomes comerciais Rheocare®C plus e Rheocare®400. Além do mais, os polímeros aniônicos adequados são aqueles com o nome INCI Acrilatos/C10-30 Alquil Acrilato Polímero Cruzado (nome comercial p.ex., Pemulen®TR, Pemulen® TR 2, Carbopol®Ultrez), Acrilatos Copolímero (nome comercial p.ex., Rheocare TTA, TTN, TTN-2), Acrilamida/Sódio Acrilato Copolímero (nome comercial p.ex., Cosmedia®ATC), Sódio Poliacrilato (nome comercial p.ex., Cosmedia® ATH, Cosmedia®SP), Poliacrilamidas (nome comercial p.ex., Sepigel® 305 ou Sepigel® 501). Os polímeros aniônicos preferidos são homopolímeros e copolímeros de poliácido acrílico.
[0085] Além do mais, os polímeros adequados são gomas de elastômero de silicone, tais como, p.ex., misturas de elastômero de silicone, tais como, p.ex., misturas com os nomes INCI Ciclopentasiloxano (e) Dimeticonol (e) Polímero Cruzado de Dimeticona (nome comercial Dow Corning®DC 9027), misturas com o nome INCI Isodecil Neopentanoato (e) Dimeticona/bis-isobutil PPG-20 Polímero Cruzado (nome comercial Dow Corning®DC EL 8051 IN), misturas com o nome INCI Dimeticona/Vinil Dimeticona Polímero Cruzado (e) C12-14 Pareth-12) (nome comercial Dow Corning®DC 9509), e misturas com o nome INCI Dimeticona/Vinil Dimeticona Polímero Cruzado (e) Sílica (nome comercial Dow Corning®DC 9701 Pós Cosméticos).
[0086] Os polímeros adequados são da mesma forma polissacarídeos, especificamente goma xantana, goma guar, agár agár, alginatos e tiloses, e também goma tara, carragena, goma de esclerócio e celulose natural.
Óleos corporais adicionais b-4) [0087] As composições de cuidado com o corpo, tais como, cremes, óleos corporais, loções e leites, normalmente compreendem uma série de óleos corporais adicionais e emolientes que contribuem para ainda otimizar as propriedades sensórias. Os óleos
25/39 corporais (compostos de acordo com a invenção mais os óleos corporais adicionais) estão normalmente presentes em uma quantidade total de 0,1-80, especificamente 0,5 até 70, preferivelmente 1 até 60, especificamente 1 até 50% por peso, especificamente 1 até 40% por peso, preferivelmente 5-25% por peso e especificamente 5-15% por peso. Os outros óleos corporais estão normalmente presentes em uma quantidade a partir de 0,1 até 40% por peso.
[0088] Os óleos corporais adicionais adequados são, por exemplo, álcoois Guerbet com base em álcoois graxos tendo 6 até 18, preferivelmente 8 até 10, átomos de carbono, e também ésteres, tais como, miristil miristato, miristil palmitato, miristil estearato, miristil isoestearato, miristil oleato, miristil behenato, miristil erucato, cetil miristato, cetil palmitato, cetil estearato, cetil isoestearato, cetil oleato, cetil behenato, cetil erucato, estearil miristato, estearil palmitato, estearil estearato, estearil isoestearato, estearil oleato, estearil behenato, estearil erucato, isoestearil miristato, isoestearil palmitato, isoestearil estearato, isoestearil isoestearato, isoestearil oleato, isoestearil behenato, isoestearil oleato, oleil miristato, oleil palmitato, oleil estearato, oleil isoestearato, oleil oleato, oleil behenato, oleil erucato, behenil miristato, behenil palmitato, behenil estearato, behenil isoestearato, behenil oleato, behenil behenato, behenil erucato, erucil miristato, erucil palmitato, erucil estearato, erucil isoestearato, erucil oleato, erucil behenato e erucil erucato. Também são adequados os ésteres de C18-C38-ácidos alquilhidroxicarboxílicos com C6-C22-álcoois graxos lineares ou ramificados, especificamente dioctil malato, ésteres de ácidos graxos lineares e/ou ramificados com álcoois polihídricos (tais como, p.ex., propileno glicol, dimerdiol ou trimertriol), triglicerídeos com bade em C6-C10-ácidos graxos, misturas líquidas de mono-/di/triglicerídeo com base em C6-C18-ácidos graxos, ésteres de C6-C22-álcoois graxos e/ou álcoois Guerbet com ácidos carboxílicos aromáticos, especificamente ácido benzoico, ésteres de C2-C12-ácidos dicarboxílicos com polióis tendo 2 até 10 átomos de carbono e 2 até 6 grupos de hidroxil, óleos de planta, álcoois primários ramificados, ciclohexanos substituídos, carbonatos lineares e ramificados de C6-C22-álcool graxo, tais como, p.ex., Dicaprilil Carbonato (Cetiol® CC), carbonatos Guerbet com base em álcoois graxos tendo 6 até 18, preferivelmente 8 até 10 átomos de carbono, ésteres de ácido benzoico com C6-C22-álcoois lineares e/ou ramificados (p.ex., Finsolv® TN), dialquil éteres lineares ou ramificados, simétricos ou assimétricos tendo 6 até 22 átomos de carbono por grupo de alquil, tais como, p.ex., dicaprilil éter (Cetiol® OE), produtos de abertura de anel de
26/39 ésteres epoxidados de ácido graxo com polióis e hidrocarbonetos ou suas misturas. Também são adequados os ésteres de 2-propilheptanol com n-octanoico ácido, tais como, p.ex., comercialmente disponíveis sob o nome comercial Cetiol®SenSoft (Cognis GmbH). Também são adequados os hidrocarbonetos, tais como, por exemplo, undecano e tridecano. Também são adequados os alcanos, tais como, p.ex., as misturas com o nome INCI Alcanos de Óleo de Coco/Palmeira/Semente de Palmeira (nome comercial Vegelight 1214 da Biosynthesis).
[0089] De modo surpreendente, foi averiguado que os compostos de acordo com a invenção são adequados especificamente para solubilizar os filtros fotoprotetores de UV cristalinos solúveis em óleo.
[0090] Um objeto da invenção refere-se aos preparos compreendendo pelo menos um composto de acordo com a reivindicação 1 e pelo menos um filtro fotoprotetor de UV, preferivelmente um filtro fotoprotetor de UV solúvel em óleo.
[0091] De acordo com a invenção, os filtros fotoprotetores de UV adequados são substâncias orgânicas (filtros fotoprotetores) que são líquidas ou cristalinas em temperatura ambiente e que são capazes de absorver a radiação ultravioleta e liberar a energia absorvida novamente na forma de radiação de onda mais longa, p.ex., calor. Os filtros de UV podem ser solúveis em óleo ou solúveis em água. Os filtros típicos de UV-B solúveis em óleo ou filtros de UV A/B de amplo espectro a serem mencionados são, p.ex.:
> 3-benzilidenocânfora ou 3-benzilidenonorcânfora (Mexoryl SDS 20) e seus derivativos, p.ex., 3-(4-metilbenzilideno)cânfora, conforme descrito em
EP 0693471 B1 > 3-(4’-trimetilamônio)benzilidenobornan-2-um metilsulfato (Mexoryl SO) > 3,3’-(1,4-fenilenodimetino)bis(7,7-dimetil-2-oxobiciclo[2.2.1]heptano-1metanosulfônico ácido) e sais (Mexoryl SX) > 3-(4’-sulfo)benzilidenobornan-2-um e sais (Mexoryl SL) > polímero de N-{(2 e 4)-[2-oxoborn-3-ilideno)metil}benzil]acrilamida (Mexoryl SW) > 2-(2H-benzotriazol-2-yl)-4-metil-6-(2-metil-3-(1,3,3,3-tetrametil-1 (trimetilsililoxi)disiloxanil)propil)fenol (Mexoryl SL) > derivativos de 4-aminoácido benzoico, preferivelmente 2-etilhexil 4(dimetilamino)benzoato, 2-octil 4-(dimetilamino)benzoato e amil 4-(dimetilamino)benzoato;
27/39 > ésteres de ácido cinâmico, preferivelmente 2-etilhexil 4-metoxicinamato, propil 4metoxicinamato, isoamil 4-metoxicinamato, 2-etilhexil 2-ciano-3,3-fenilcinamato (octocrileno);
> ésteres de ácido salicílico, preferivelmente 2-etilhexil salicilato, 4-isopropilbenzil salicilato, homomentil salicilato;
> derivativos de benzofenona, preferivelmente 2-hidroxi-4-metoxibenzofenona, 2hidroxi-4-metoxi-4’-metilbenzofenona, 2,2’-dihidroxi-4-metoxibenzofenona;
> ésteres de ácido benzalmalônico, preferivelmente di-2-etilhexil 4metoxibenzmalonato;
> derivativos de triazina, tais como, p.ex., 2,4,6-trianilino(p-carbo-2’-etil-1’-hexiloxi)1,3,5-triazina e 2,4,6-tris[p-(2-etilhexiloxicarbonil)anilino]-1,3,5-triazina (Uvinul T 150) conforme descrito em EP 0818450 A1 ou bis(2-etilhexil) 4,4’-[(6-[4-((1,1dimetiletil)aminocarbonil)fenilamino]-1,3,5-triazina-2,4-diyl)diimino]bisbenzoato (Uvasorb® HEB);
> 2,2-(metilenobis(6-(2H-benzotriazol-2-yl)-4-(1,1,3,3-tetrametilbutil)fenol) (Tinosorb M);
> 2,4-bis[4-(2-etilhexiloxi)-2-hidroxifenil]-6-(4-metoxifenil)-1,3,5-triazina (Tinosorb S);
> propano-1,3-dionas, tais como, p.ex., 1-(4-tert-butilfenil)-3-(4’-metoxifenil)propano1,3-diona;
> derivativos de cetotriciclo(5.2.1.0)decano, conforme descritos em EP 0694521 B1;
> dimeticodietilbenzalmalonatos (Parsol SLX).
Os filtros de UV solúveis em água adequados são:
> 2-fenilbenzimidazole-5-sulfônico ácido e o metal alcalino, metal terroso alcalino, amônio, alquil amônio, alcanol amônio e seus sais de glucamônia;
> 2,2-((1,4-fenileno)bis(1H-benzimidazole-4,6-disulfônico ácido, sal monossódico) (Neo Heliopan AP) > derivativos de ácido sulfônico de benzofenonas, preferivelmente 2-hidroxi-4metoxibenzofenona-5-sulfônico ácido e seus sais;
> derivativos de ácido sulfônico de 3-benzilidenocânfora, tais como, p.ex., 4-(2-oxo-3bornilidenometil)benzenesulfônico ácido e 2-metil-5-(2-oxo-3-bornilideno)sulfônico ácido e seus sais.
[0092] Em uma realização preferida da invenção, os preparos compreendem pelo menos um filtro fotoprotetor de UV solúvel em óleo e pelo menos um filtro fotoprotetor de UV solúvel em água.
28/39 [0093] Os filtros de UV-A típicos adequados são especificamente derivativos de benzoilmetano, tais como, por exemplo, 1-(4’-tert-butilfenil)-3-(4’-metoxifenil)propano-1,3diona, 4-tert-butil-4’-metoxidibenzoilmetano (Parsol® 1789), 1-fenil-3-(4’isopropilfenil)propano-1,3-diona, e também compostos de enamina, conforme descritos em DE 19712033 A1 (BASF), e também ácido benzoico, 2-[4-(dietilamino)-2hidroxibenzoil]-, Hexil Éster (Uvinul® A plus).
[0094] Os filtros de UV-A e UV-B também podem ser claramente usados nas misturas. As combinações particularmente favoráveis consistem nos derivativos de benzoilmetano, p.ex., 4-tert-butil-4’-metoxidibenzoilmetano (Parsol® 1789) e 2-etilhexil 2-ciano-3,3fenilcinamato (octocrileno) em combinação com os ésteres de ácido cinâmico, preferivelmente 2-etilhexil 4-metoxicinamato e/ou propil 4-metoxicinamato e/ou isoamil 4metoxicinamato. As combinações desse tipo são vantajosamente combinadas com filtros solúveis em água, tais como, p.ex., 2-fenilbenzimidazole-5-sulfônico ácido e o metal alcalino, metal terroso alcalino, amônio, alquil amônio, alcanol amônio e seus sais de glucamônia.
[0095] Os preparos de acordo com a invenção também podem compreender os pigmentos fotoprotetores insolúveis, isto é, óxidos de metal finamente dispersos e/ou sais. Os Exemplos dos óxidos de metal adequados são especificamente óxido de zinco e dióxido de titânio e também óxidos de ferro, zircônio, silício, manganês, alumínio e cério, e suas misturas. Os sais que podem ser usados são silicatos (talco), sulfato de bário ou estearato de zinco. Os óxidos e sais são usados na forma de pigmentos para emulsões de cuidado com a pele e proteção de pele e também para cosméticos decorativos. As partículas devem ter um diâmetro médio de menos do que 100 nm, preferivelmente entre 5 e 50 nm e especificamente entre 15 e 30 nm. Elas podem ter uma forma esférica, embora também seja possível usar as partículas que têm uma forma elipsoidal ou uma forma que desvia de alguma outra forma do formato esférico. Os pigmentos também podem estar presentes na forma tratada de superfície, i.e., hidrofilizada ou hidrofobizada. Seus exemplos típicos são dióxidos de titânio revestidos, tais como, p.ex., dióxido de titânio T 805 (Degussa) ou Eusolex® T, Eusolex® T-2000, Eusolex® T-Aqua, Eusolex® AVO, Eusolex® T-ECO, Eusolex® T-OLEO e Eusolex® T-S (Merck). Seus exemplos típicos são óxidos de zinco, tais como, p.ex., óxido de zinco neutro, óxido de zinco NDM (Symrise) ou Z-Cote® (BASF) ou SUNZnO-AS e SUNZnO-NAS (Sunjun Chemical Co. Ltd.). Os revestimentos hidrofóbicos adequados
29/39 aqui são principalmente silicones e especificamente trialcoxioctilsilanos ou simeticonas. Nas composições de protetor solar, a preferência é fornecida ao usar os denominados micro-pigmentos ou nano-pigmentos. Preferivelmente, o óxido de zinco micronizado é usado.
[0096] Bem como os dois grupos acima mencionados de substâncias fotoprotetoras primárias, também é possível usar os agentes fotoprotetores secundários do tipo antioxidante, que interrompem a cadeia de reação fotoquímica que é acionada quando a radiação de UV penetra na pele. Seus exemplos típicos são aminoácidos (p.ex., glicina, histidina, tirosina, triptofana) e seus derivativos, imidazoles (p.ex., ácido urocânico) e seus derivativos, peptídeos, tais como, D,L-carnosina, D-carnosina, L-carnosina e seus derivativos (p.ex., anserino), carotenoides, carotenos (p.ex., -caroteno, -caroteno, licopeno) e seus derivativos, ácido clorogênico e seus derivativos, ácido lipoico e seus derivativos (p.ex., ácido dihidrolipoico), aurotioglicose, propiltiouracil e outros tiois (p.ex., tioredoxina, glutationa, cisteína, cistina, cistamina e glicosil, N-acetil, metil, etil, propil, amil, butil e lauril, palmitoil, oleil, linoleil, colesteril e seus gliceril ésteres), e seus sais, dilauril tiodipropionato, diestearil tiodipropionato, ácido tiodipropiônicos e seus derivativos (ésteres, éteres, peptídeos, lipídios, nucleotídeos, nucleosídeos e sais), e também compostos de sulfoximina (p.ex., butionina sulfoximinas, homocisteína sulfoximina, butionina sulfonas, penta-, hexa-, heptationina sulfoximina) em doses toleradas muito baixas (p.ex., pmol para mol/kg), também agentes quelatantes (metal) (p.ex., a-hidroxi ácidos graxos, ácido palmítico, ácido fítico, lactoferrina), a-hidroxi ácidos (p.ex., ácido cítrico, ácido lático, ácido maleico), ácido húmico, ácido de bile, extratos de bile, bilirrubina, biliverdina, EDTA, EGTA e seus derivativos, ácidos graxos insaturados e seus derivativos (p.ex., gama-ácido linolênico, ácido linoleico, ácido oleico), ácido fólico e seus derivativos, ubiquinona e ubiquinol e seus derivativos, vitamina C e derivativos (p.ex., ascorbil palmitato, Mg ascorbil fosfato, ascorbil acetato), tocoferois e derivativos (p.ex., acetato de vitamina E), vitamina A e derivativos (palmitato de vitamina A), e coniferil benzoato de resina de benzoína, ácido rutínico e seus derivativos, aglicosilrutina, ácido ferúlico, furfurilideneglucitol, carnosina, butilhidroxitolueno, butilhidroxianisole, ácido nordihidroguaiacico, ácido nordihidroguaiarético, trihidroxibutirofenona, ácido úrico e seus derivativos, manose e seus derivativos, superóxido dismutase, zinco e seus derivativos (p.ex., ZnO, ZnSO4), selênio e seus derivativos (p.ex., selenometionina), estilbenos e seus derivativos (p.ex., óxido de
30/39 estilbeno, óxido de trans-estilbeno) e os derivativos (sais, ésteres, éteres, açúcares, nucleotídeos, nucleosídeos, peptídeos e lipídios) adequados de acordo com a invenção desses ingredientes ativos especificados.
[0097] Em uma realização preferida da invenção, os preparos compreendem pelo menos um filtro fotoprotetor de UV selecionado a partir do grupo consistindo em 4metilbenzilidenocânfora, benzofenona-3, butilmetoxidibenzoil metano, bisetilhexiloxifenol metoxifenil triazina, metileno bis-benzotriazolil tetrametilbutilfenol, dietilhexil butamidotriazona, etilhexil triazona e dietilamino hidroxibenzoil hexil benzoato, 3-(4’-trimetilamônio)benzilidenobornan-2-um metilsulfato, 3,3’-(1,4fenilenodimetino)bis(7,7-dimetil-2-oxobiciclo[2.2.1 ]heptano-1 -metanosulfônico ácido) e seus sais, 3-(4’sulfo)benzilidenobornan-2-um e seus sais, polímero de N-{(2 e 4)-[2oxoborn-3-ilideno)metil}benzil]acrilamida, 2-(2H-benzotriazol-2-il)-4-metil-6-(2-metil-3(1,3,3,3-tetrametil-1 -(trimetilsililoxi)disiloxanil)propil)fenol, dimeticodietil benzalmalonato e suas misturas.
[0098] Esses filtros fotoprotetores de UV estão comercialmente disponíveis, por exemplo, sob os seguintes nomes comerciais:
[0099] NeoHeliopan® MBC (INCI: 4-metilbenilideno cânfora; fabricante: Symrise); NeoHeliopan® BB (INCI: benzofenona-3, fabricante: Symrise); Parsol® 1789 (INCI: butil metoxidibenzoilmetano, fabricante: Hoffmann La Roche (Givaudan); Tinosorb® S (INCI: bis-etilhexiloxifenol metoxifenil triazina); Tinosorb® M (INCI: metileno bis-benzotriazolil tetrametilbutilfenol): fabricante: Ciba Specialty Chemicals Corporation; Uvasorb® HEB (INCI: dietilhexil butamidotriazona, fabricante: 3V Inc.), Unvinul® T 150 (INCI: etilhexil triazona, fabricante: BASF AG); Uvinul® A plus (INCI: dietilamino hidroxibenzoil hexil benzoato: fabricante: BASF AG; Mexoril® SO: 3-(4’-trimetilamônio)benzilidenobornan-2um metilsulfato, INCI: cânfora benzalcônio metosulfato; Mexoril® SX: 3,3’-(1,4fenilenodimetino)bis(7,7-dimetil-2-oxobiciclo[2.2.1 ]heptano-1 -metanosulfônico ácido), CTFA: INCI terefthalilideno dicânfora ácido sulfônico; Mexory® SL: 3-(4’sulfo)benzilidenobornan-2-um, INCI benzilideno cânfora ácido sulfônico; Mexoril® SW: polímero de N-{(2 e 4)-[2-oxoborn-3-ilideno)metil}benzil]acrilamida, INCI poliacrilamidometil benzilideno cânfora; Mexoril® SL: 2-(2H-benzotriazol-2-il)-4-metil-6-(2-metil-3(1,3,3,3-tetrametil-1 -(trimetilsililoxi)disiloxanil)propil)fenol; INCI: DROMETRIZOLE
TRISILOXANO; Parsol® SLX: dimeticodietilbenzalmalonato, INCI polisilicone-15.
31/39 [00100] Os preparos de acordo com a invenção podem compreender os filtros fotoprotetores de UV nas quantidades a partir de 0,5 até 30% por peso, preferivelmente 2,5 até 20% por peso, particularmente preferivelmente 5-15% por peso - com base no preparo.
Ingredientes adicionais [00101] Os espessantes adequados são, por exemplo, graus de Aerosil (sílicas hidrofílicas), carboximetilcelulose e hidroxietil- e hidroxipropilcelulose, polivinil álcool, polivinilpirrolidona e bentonita, tais como, p.ex., Bentone® Gel VS-5PC (Rheox). Um espessante adequado é, por exemplo, o produto com o nome INCI Dicaprilil Carbonato, Estearalcônio Hectorita e Carbonato de Propileno disponíveis sob os nomes comerciais Cosmedia® Gel CC. Os ingredientes ativos biogênicos devem ser entendidos como significando, por exemplo, tocoferol, acetato de tocoferol, palmitato de tocoferol, ácido ascórbico, ácido (deoxi)ribonucleico e seu produto de fragmentação, β-glucanas, retinol, bisabolol, alantoína, fitantriol, pantenol, ácidos AHA, aminoácidos, ceramidas, pseudoceramidas, óleos essenciais, extratos de planta, tais como, p.ex., extrato de ameixa, extrato de noz de Bambara e complexos de vitamina. Os ingredientes ativos desodorizantes/anti-transpirantes neutralizam, mascaram ou eliminam os odores corporais. Os odores corporais são formados como resultado da ação das bactérias da pele na transpiração apócrina, durante a qual os produtos de degradação de cheio desagradável são formados. De modo correspondente, os agentes antimicrobianos, inibidores de enzima, absorventes de odor ou máscaras de odor, inter alia, são adequados como ingredientes ativos desodorizantes. Os repelentes de inseto adequados são, por exemplo, N,N-dietil-m-toluamida, 1,2-pentanediol ou etil 3-(N-n-butilN-acetilamino)propionato), que é vendido sob o nome Insect Repellent® 3535 pela Merck KGaA, e também butilacetilaminopropionato. Um agente de auto-bronzeamento adequado é dihidroxiacetona ou eritrulose. Os inibidores de tirosina adequados, que impedem a formação de melanina e são usados nas composições de despigmentação, são, por exemplo, arbutina, ácido ferúlico, ácido cójico, ácido cumárico e ácido ascórbico (vitamina C). Os preservativos adequados são, por exemplo, fenoxietanol, soluções de formaldeído, parabenos, pentanediol, clorfenesina, caprilil glicol, etilhexilgliceróis ou ácido sórbico, e também os complexos de prata conhecidos sob o nome Surfacine® e as outras classes de substância listadas no anexo 6, parte A e B da Ordenança de
32/39
Cosméticos. Os óleos de perfume que podem ser mencionados são misturas de fragrâncias naturais e sintéticas. As fragrâncias naturais são extratos de flores, caules e folhas, frutas, cascas de fruta, raízes, madeiras, ervas e gramas, folhas e galhos, resinas e bálsamos. Também são adequadas as matérias-primas animais, tais como, por exemplo, cibeto e castóreo, e também compostos de fragrância sintética de éster, éter, aldeído, cetona, álcool e tipos de hidrocarboneto. As ceras peroladas ou compostos perolados adequados, particularmente para uso nas formulações ativas de superfície, são, por exemplo: alquileno glicol ésteres, especificamente etileno glicol distearato; ácido graxo alcanolamidas, especificamente coco ácido graxo dietanolamida; glicerídeos parciais, especificamente ácido esteárico monoglicerídeo; ésteres de ácidos polibásicos, opcionalmente ácidos carboxílicos hidroxi-substituídos com álcoois graxos tendo 6 até 22 átomos de carbono, especificamente ésteres de cadeia longa de ácido tartárico; substâncias graxas, tais como, por exemplo, álcoois graxos, cetonas graxas, aldeídos graxos, éteres graxos e carbonatos graxos, que têm no total pelo menos 24 átomos de carbono, especificamente laurona e diestearil éter; estearil citrato, ciclodextrina, ácidos graxos, tais como, ácido esteárico, ácido hidroxiesteárico ou ácido behênico, produtos de abertura de anel de epóxidos de olefina tendo 12 até 22 átomos de carbono com álcoois graxos tendo 12 até 22 átomos de carbono e/ou polióis tendo 2 até 15 átomos de carbono e 2 até 10 grupos de hidroxil, e suas misturas. Os agentes supergordos que podem ser usados são as substâncias tais como, por exemplo, lanolina e lecitina, e também derivativos polietoxilados ou acilados de lanolina e lecitina, poliol ácido graxo ésteres, monoglicerídeos e ácido graxo alcanolamidas, o último simultaneamente servindo como estabilizantes de espuma. Um agente supergordo adequado é, por exemplo, a mistura de cocoglicosídeos e gliceril oleato (comercialmente disponível como Lamesoft® PO65 da Cognis GmbH).
[00102] Os enchedores adequados são substâncias que, por exemplo, melhoram as propriedades sensórias ou cosméticas de um preparo e que, por exemplo, produzem ou incentivam uma sensação aveludada ou sedosa (denominado modificador sensório de pele). Os enchedores adequados são amido e derivativos de amido (tais como, p.ex., amido de tapioca, amido de alumínio octenil sucinato, sódio octenil sucinato, fosfato de diamido), pigmentos que não servem principalmente como filtros de UV ou tintas (tais
33/39 como, p.ex., nitreto de boro) e/ou Aerosil® (CAS N° 7631-86-9), e/ou talco, e também, por exemplo, polimetil metacrilato (p.ex., Cosmedia® PMMA V8/V12), sílica (p.ex., Cosmedia® SILC), estearalcônio Hectorita (conforme presente no produto comercialmente disponível Cosmedia® Gel CC), e também HDI/trimetilol hexillactona polímero cruzado (conforme presente no produto comercialmente disponível Cosmedia® CUSHION).
[00103] Os estabilizantes que podem ser usados como sais de metal dos ácidos graxos, tais como, p.ex., magnésio, alumínio e/ou estearato de zinco ou ricinoleato. Para melhorar o comportamento de fluxo, também hidrótropos, tais como, por exemplo, etanol isopropil álcool, ou polióis, podem ser usados. Os polióis que são adequados aqui preferivelmente têm 2 até 15 átomos de carbono e pelo menos dois grupos de hidroxil. Os polióis também podem conter grupos funcionais adicionais, especificamente grupos de amina, e/ou ser modificados com nitrogênio.
[00104] s preparos de acordo com a invenção, e também os composto de acordo com a reivindicação 1 são adequados especificamente nos preparos cosméticos e/ou farmacêuticos para umedecer, impregnar ou revestir os lenços de utilidade e lenços de higiene que são usados para limpeza do corpo e/ou para cuidado com o corpo.
Os lenços de utilidade e lenços de higiene que podem ser mencionados por meio de exemplo são: panos, papéis, lenços, produtos não trançados, esponjas, pompons, emplastros e bandagens que são usados no campo de higiene e cuidado. Esses podem ser lenços úmidos para higiene de bebê e cuidado com bebê, lenços de limpeza, lenços de limpeza de face, lenços de cuidado com a pele, lenços de cuidado com ingredientes ativos para combater envelhecimento de pele, lenços com formulações de protetor solar e repelentes de inseto, e também lenços para cosméticos decorativos ou para tratamento pós-sol, lenços úmidos de toucador, lenços anti-transpirantes, fraldas, lenços de bolso, lenços úmidos, produtos de higiene e lenços de auto-bronzeamento.
Exemplos (1) Exemplos de preparo
Síntese dos álcoois Guerbet no laboratório
As sínteses abaixo foram conduzidas com as seguintes especificações:
34/39
Lanette O - Álcool cetilestearil com distribuição de cadeia C16 de 45-55% e C18 de 4555%
Lorol - Grau técnico de Lorol, C12-18 álcool graxo com a seguinte distribuição de cadeia:
C12 48-58%
C14 18-24%
C16 8-12%
C18 11-15%
A) Síntese de exemplo Lanette O / Lorol 70:30
2700 g de Lanette O foram misturados com 1160 g de Lorol e à fusão foi adicionado 0,08 g de óxido de zinco e, nas porções, 70 g de solução de hidróxido de sódio aquosa de resistência de 50%.
[00105] A mistura foi aquecida para primeiramente 220°C sob o refluxo parcial, em que os álcoois foram retidos, porém a água da reação era capaz de escapar. Após poucas horas, a temperatura foi aumentada gradualmente para 250°C.
[00106] Assim que a conversão alvo tiver sido atingida, a mistura foi lavada uma vez com água e a quantidade restante de álcali foi neutralizada com ácido lático, secada no vácuo e filtrada com auxílio de filtração por meio de filtro de leito profundo.
B) Síntese de exemplo Lanette O / Lorol 65:35 [00107] 845 g de Lanette O foram misturados com 455 g de Lorol e à fusão foi adicionado 0,025 g de óxido de zinco e, nas porções, 22 g de solução de hidróxido de potássio aquosa de resistência de 50%.
[00108] A mistura foi aquecida primeiramente para 220°C sob o refluxo parcial, em que os álcoois foram retidos, porém a água da reação foi capaz de escapar. Após poucas horas, a temperatura foi aumentada gradualmente para 250°C.
[00109] Assim que a conversão alvo tiver sido atingida, a mistura foi lavada uma vez com água e a quantidade restante de álcali foi neutralizada com ácido lático, secada em vácuo e filtrada com o auxílio de filtração através de um filtro de leito profundo.
35/39
C) Síntese de exemplo Lanette O / Lorol 60:40 [00110] 300 g de Lanette O foram misturados com 200 g de Lorol e à fusão foi adicionado 0,01 g de óxido de zinco e, nas porções, 10 g de solução de hidróxido de potássio aquosa de resistência de 50%.
[00111] A mistura foi aquecida primeiramente para 220°C sob o refluxo parcial, em que os álcoois foram retidos, porém a água da reação foi capaz de escapar. Após poucas horas, a temperatura foi aumentada gradualmente para 250°C.
[00112] Assim que a conversão alvo tiver sido atingida, a mistura foi lavada uma vez com água e a quantidade restante de álcali foi neutralizada com ácido lático, secada em vácuo e filtrada com o auxílio de filtração através de um filtro de leito profundo.
D) Síntese de exemplo Lanette O / Ocenol95 : 5 [00113] 1235 g de Lanette O foram misturados com 65 g de HD Ocenol 60/65 e à fusão foi adicionado 0,025 g de óxido de zinco e, nas porções, 22 g de solução de hidróxido de potássio aquosa de resistência de 50%.
[00114] A mistura foi aquecida primeiramente para 220°C sob o refluxo parcial, em que os álcoois foram retidos, porém a água da reação foi capaz de escapar. Após poucas horas, a temperatura foi aumentada gradualmente para 250°C.
[00115] Assim que a conversão alvo tiver sido atingida, a mistura foi lavada uma vez com água e a quantidade restante de álcali foi neutralizada com ácido lático, secada em vácuo e filtrada com o auxílio de filtração através de um filtro de leito profundo.
E) Síntese de exemplo Lanette O / Lorol / Hexanediol 62,5:32,5:5 [00116] 312,5 g de Lanette O foram misturados com 162,5 g de Lorol e 25 g de hexano1,6-diol e à fusão foi adicionado 0,08 g de óxido de zinco e, nas porções, 80 g de solução de hidróxido de potássio aquosa de resistência de 50%.
[00117] A mistura foi aquecida primeiramente para 220°C sob o refluxo parcial, em que os álcoois foram retidos, porém a água da reação foi capaz de escapar. Após poucas horas, a temperatura foi aumentada gradualmente para 250°C.
36/39 [00118] Assim que a conversão alvo tiver sido atingida, a mistura foi lavada uma vez com água e a quantidade restante de álcali foi neutralizada com ácido lático, secada em vácuo e filtrada com o auxílio de filtração através de um filtro de leito profundo.
(2) Formulação e sensação sensória
A) As propriedades de aplicação dos álcoois Guerbet foram investigadas em uma formulação cosmética com 1% por peso de Cosmedia® SP (sódio poliacrilato), 10% por peso de Cetiol® LC (cococaprilato/caprato) e 3% por peso de glicerol. A concentração de uso de álcoois Guerbet e/ou Vaselina era de 6% por peso em cada caso.
Tab. 2.1 Formulação:
C 1 2 3
COSMEDIA® SP (sódio poliacrilato) 1,0 1,0 1,0 1,0
CETIOL® LC (coc-caprilato/caprato) 10,0 10,0 10,0 10,0
Vaselina, branca (Sigma Aldrich) 6,0 -- -- --
mistura de álcool Guerbet A (70:30) -- 6,0 -- --
mistura de álcool Guerbet B (65:35) 6,0
mistura de álcool Guerbet E 6,0
Glicerol 3,0 3,0 3,0 3,0
Água, desmin. 79,9 79,9 79,9 79,9
Euxil K 100 (preservativo) 0,1 0,1 0,1 0,1
pH 6,1 6,4 6,0 6,0
Viscosidade (Brookfield, RVF, 23°C, Spindel TE, 4 rpm, com Helipath) mPa*s 162500 125000 162500 125000
Sensação sensória comparada à Vaselina em uma formulação cosmética:
[00119] A sensação sensória da formulação foi avaliada por cinco pessoas de teste de acordo com os critérios definidos. A Vaselina representa o padrão na comparação (+ descreve o julgamento de uma pessoa de teste). A formulação com a mistura de álcool Guerbet B (63:35) exibe as propriedades sensórias comparáveis à formulação de Vaselina. Especificamente, comparado ao padrão, ela absorve de algum rápido mais rapidamente na pele e é percebida como menos oleosa e semelhante à cera.
Tab. 2.2 Resultados da investigação sensória
37/39
- Padrão +
Espalhamento (baixo) +++++ Espalhamento (alto)
Absorção 1 min (lento) +++ ++ Absorção 1 min (rápido)
Absorção 3 min (lento) ++++ + Absorção 3 min (rápido)
Resíduos (muito) ++++ + Resíduos (pouco)
Aderência (considerável) ++++ + Aderência (leve)
Oleosidade (considerável) +++ ++ Oleosidade (leve)
Qualidade de cera (considerável) + ++ ++ Qualidade de cera (leve)
Qualidade de veludo (leve) ++++ + Qualidade de veludo (pronunciado)
Suavidade (leve) +++++ Suavidade (pronunciado)
Sensação de pó (leve) +++++ Sensação de pó (pronunciado)
Maciez (leve) + ++ ++ Maciez (pronunciado)
Uniformidade (leve) + +++ + Uniformidade (pronunciado)
Sensação de cuidado (leve) + ++ ++ Sensação de cuidado (pronunciado)
Aceite (leve) ++++ + Aceite (alto)
(3) Uso em sistemas de surfactante [00120] As propriedades de aplicação dos álcoois Guerbet foram investigadas em uma formulação ativa de superfície compreendendo 16,1% de Texapon® N70 (sódio lauril éter sulfato 2EO), 11,1% de Dehyton® PK45 (cocamidopropilbetaína), 2,15% de Comperlan® CMEA (Cocamida MEA), 4% de óleo de girassol, 4% de Edenor® C12 (ácido láurico), 0,2% de Dehyquart® GUAR N (guar hidroxipropiltrimônio cloreto), 0,2% de EDTA BD, 0,5% de glicerol, 0,5% de benzoato de sódio e 1,2% de ácido cítrico. A concentração de uso de álcoois Guerbet e/ou Vaselina era 4% por peso em cada caso.
Tab. 3.1 Formulação:
4 5
TEXAPON® N70 16,1 16,1
DEHYTONL® PK45 11,1 11,1
COMPERLAN® CMEA 2,15 2,15
Óleo de girassol 4,0 4,0
Edenor C12 4,0 4,0
Vaselina, branca (Sigma Aldrich) -- 4,0
mistura de álcool Guerbet A (65:35) 4,0 --
DEHYQUART® GUAR N 0,2 0,2
EDTA BD 0,2 0,2
Glicerol 0,5 0,5
38/39
Benzoato de sódio 0,5 0,5
Água, desmin. 56,05 56,55
Ácido cítrico (50%) 1,2 0,7
pH 4,6 4,9
Viscosidade (Brookfield, RVF, 23°C, Spindel 5, 10 rpm) mPa*s 13400 14400
Propriedades de espumação [00121] As propriedades de espumação foram determinadas em um dispositivo de medição Sita Rotorfoam em uma solução de 1% de resistência por peso em 15° de rigidez alemã em 30°C. O comportamento de espumação da formulação Guerbet, especificamente a espumação inicial após ca. 30 segundos, é comparável à formulação com a Vaselina. No curso adicional de medição, a formulação de teste com base em Guerbet desenvolve uma quantidade maior de espuma do que a formulação de Vaselina. Os novos Álcoois Guerbet investigados, portanto, oferecer propriedades comparáveis ou melhores de aplicação do que a Vaselina.
Tab. 3.2 Propriedades de espumação
Altura de espuma em ml
Time [s] 4 com mistura de álcool Guerbet A com Vaselina
30 138 126
60 155 134
90 190 139
120 208 150
150 218 154
180 229 156
210 241 149
240 242 150
270 253 150
300 261 126
(4) Oclusividade [00122] A oclusividade dos álcoois Guerbet foi determinada ao determinar TEWL (perda de água transepidérmica).
[00123] O efeito oclusivo foi determinado via a redução na permeabilidade da água da pele usando um processo de evaporímetro. Para isso, a gradiente de vapor de água foi
39/39 medida acima da pele tratada por óleo ou não tratada do antebraço usando duas sondas de medição em um ambiente climaticamente controlado, e a permeabilidade da água da pele foi averiguada a partir disso.
[00124] A Vaselina foi usada como um padrão positivo, e IPM foi usado como um padrão negativo. As amostras estão dispostas abaixo em termos de oclusividade:
1. Vaselina -
2. Mistura de álcool Guerbet B -
3. Mistura de álcool Guerbet D -
4. IPM - CE92010016 pronunciado para fortemente oclusivo moderadamente para fortemente oclusivo moderadamente para fortemente oclusivo pronunciado para um pouco oclusivo [00125] Ambos os álcoois Guerbet investigados exibem as propriedades fortemente oclusivo e são, portanto, bem adequados como substituto de Vaselina.
Reivindicações

Claims (5)

1. Uma mistura de álcool de Guerbet caracterizada por poder ser obtida pela reação de:
a) 55 a 70% por peso de álcool cetil estearil; com
b) 5 a 40% por peso de alcoóis graxos com uma cadeia de 8 a 22 átomos de carbono; e
c) 5% por peso de um diol alifático tendo pelo menos 3 átomos de carbono, com a condição de que a mistura tenha uma amplitude de fusão medida por calorimetria diferencial de varredura (DSC) , entre -20° C e +70°C., onde a extensão da amplitude de fusão compreende pelo menos 30 graus de temperatura e o máximo da amplitude de fusão é de 35±15° C.
2. Mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1, em que essa mistura é caracterizada por ter uma amplitude de fusão entre 10°C e +60°C, onde a extensão da amplitude de fusão compreende pelo menos 40 graus de temperatura e o máximo da amplitude de fusão é de 35±10°C.
3. Mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1, caracterizada pelo componente a) consistir em alcoóis graxos não ramificados com uma distribuição de cadeia de C16 de 45-55% e C18 de 45-55%. 4. Mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1, caracterizada pelo componente b) consistir essencialmente em alcoóis graxos com um comprimento de cadeia de 12 a 18 átomos de carbono. 5. Mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1, caracterizada pelo componente b) consistir em alcoóis graxos não
ramificados, saturados tendo a seguinte distribuição de cadeia:
C12 de 48-58% por peso
C14 de 18-24% por peso C16 de 8-12% por peso C18 de 11-15% por peso. 6. Mistura do álcool de Guerbet
da reivindicação
1, caracterizada pelo componente c) compreender hexanodiol.
Petição 870190024171, de 13/03/2019, pág. 8/59
7. Mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1, caracterizada pela reação de Guerbet ser executada em temperaturas de 200 a 260°C.
8. Mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1, caracterizada pela reação de Guerbet ser operada até 60-80% da conversão dos alcoóis iniciais ter sido alcançada.
9. Uma preparação cosmética e/ou farmacêutica caracterizada por compreender a mistura do álcool de Guerbet da reivindicação 1.
BR112014020221-4A 2012-02-17 2013-02-07 Álcoois Guerbet como substituto de Vaselina BR112014020221B1 (pt)

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EP12155971 2012-02-17
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