BR112014019945B1

BR112014019945B1 - mistura de mineral a prova de intempéries com camada de proteção de gordura, método para formar a referida mistura e método para prover animais de pecuária com a referida mistura

Info

Publication number: BR112014019945B1
Application number: BR112014019945-0A
Authority: BR
Inventors: Melissa Kanzelberger-Coolich; Ronald R. Scott
Original assignee: Purina Animal Nutrition Llc
Priority date: 2012-02-14
Filing date: 2013-02-12
Publication date: 2021-01-12
Also published as: US20200296997A1; US9504269B2; WO2013122942A1; BR112014019945A8; BR112014019945A2; AU2013221738A1; CA2863730C; ZA201405644B; US20170042190A1; US10856561B2; US10709154B2; US20210068422A1; US20130209604A1; CA2863730A1

Abstract

MISTURA DE MINERAL A PROVA DE INTEMPÉRIES, MÉTODO PARA FORMAR A REFERIDA MISTURA E MÉTODO PARA PROVER ANIMAIS DE PECUÁRIA COM MINERAIS DE LIVRE ESCOLHA. A presente invenção se refere a uma mistura de mineral a prova de intempéries que é produzida por aquecer a gordura digerível ou ácido graxo e pulverizar a mistura de mineral com o ácido graxo digerível aquecido para formar a camada de proteção sobre a mistura de minerais. A mistura de mineral a prova de intempéries pode ser livre de sais de ácido graxos, ou seja, de sabões. A mistura de mineral a prova de intempéries repele água e é resistente a vento. Com a ingestão pelos animais de pecuária, a camada de proteção é digerida e os minerais dentro da mistura de mineral são absorvidos pelos animais de pecuária.

Description

Campo da Invenção

[001] Implementações proporcionam minerais a prova de intempéries com uma camada de proteção digerível e métodos de produzir e usar os minerais a prova de intempéries em aplicações em minerais de livre escolha.

Antecedentes

[002] Minerais de livre escolha são em geral minerais soltos dispostos em um con- têiner aberto no pasto. Animais de pecuária, tais como o gado leiteiro e de corte, consomem os minerais de livre escolha intermitentemente enquanto pastam no pasto. Quando os minerais de livre escolha são expostos a fatores ambientais tais como vento e chuva, pode ocorrer uma perda. O vento pode soprar os minerais ou a chuva pode fazer com que os minerais traço sejam lixiviados a partir da mistura de mineral. Em alguns casos, quando os minerais são expostos a chuva, os minerais se tornam molhados e podem formar uma pasta impedindo o fluxo.

[003] Minerais de livre escolha podem ser protegidos de vento e chuva por formar uma primeira camada de revestimento de proteção de sabão sobre núcleos e uma segunda camada de proteção sobre a camada de revestimento de sabão. O sabão é em geral formado pela adição de um óxido de metal aos minerais e então reagir o óxido de metal com um ácido graxo. Esse processo de formar sabão pode ser problemático no sentido de que reagir o óxido de metal fornecido em ou nos minerais com o ácido graxo ou petrolato pode resultar em uma hidrólise inconsistente ou incompleta, o que pode resultar na adesão ou aglomeração das partículas revestidas. A segunda camada de proteção, tal como petrolato, é aplicada sobre a camada de revestimento de sabão. Entretanto, antes de aplicar a camada de proteção, as partículas revestidas de sabão em geral requerem polvilhamento para evitar aglomeração ou adesão das partículas revestidas de sabão de outro modo aderentes e de não fluxo.

[004] O revestimento de minerais com múltiplas camadas de proteção como proporcionado acima pode ser problemático pelo fato de que os minerais podem permanecer protegidos dentro do sistema digestivo dos animais de pecuária e pode não ser digerido ou absorvido. Adicionalmente, petrolato é uma substância não digerível e não proporciona benefício ao animal. A observação dos animais de pecuária ingerindo os referidos minerais protegidos pode também ser inconveniente para o fazendeiro ou um nutricionista que acredita que os animais de pecuária estão se beneficiando da ingestão dos minerais protegidos de livre escolha, quando os animais de pecuária não estão de fato recebendo os benefícios pretendidos.

Sumário

[005] Implementações aqui vão de encontro aos problemas acima ao proporcionar a produtos de mistura de mineral protegidos de intempérie ou a prova de intempéries que incluem uma camada de proteção de gordura, tal como uma gordura digerível, assim como métodos de produzir e usar os produtos de mistura de mineral a prova de intempéries.

[006] Em determinadas implementações, um método de formar a mistura de mineral a prova de intempéries livre de sais de ácido graxos, por exemplo, sabão, inclui aquecer a gordura e pulverizar a mistura de mineral com a gordura aquecida para formar a camada de proteção sobre a mistura de mineral.

[007] Em outra implementação, um método de formar a mistura de mineral a prova de intempéries envolve pulverizar uma gordura digerível com capacidade de fluir sobre a mistura de mineral para formar uma camada de proteção sobre a primeira porção da mistura de mineral. Uma segunda porção da mistura de mineral é substancialmente livre da camada de proteção. O método continua por pulverizar um óleo sobre a mistura de porções minerais para incorporar a segunda porção sobre a camada de proteção sobreposta à primeira porção.

[008] Em ainda outra implementação, a mistura de mineral a prova de intempéries inclui a mistura de mineral com a camada de proteção formada sobre a mistura de mineral que é composta de a gordura e é livre de sais de ácido graxos.

[009] Em implementações adicionais, um método de proporcionar animais de pecuária com minerais de livre escolha inclui proporcionar os animais de pecuária com uma mistura de mineral a prova de intempéries formada da mistura de mineral revestida com a gordura, onde a mistura de mineral a prova de intempéries é livre de sais de ácido graxos e onde os minerais na mistura de mineral são absorvidos pelo sistema digestivo dos animais de pecuária.

Descrição dos desenhos

[010] A figura 1 ilustra um diagrama de fluxo de um sistema de produção para formar minerais a prova de intempéries, de acordo com determinadas implementações.

Descrição Detalhada

[011] Os minerais a prova de intempéries proporcionados aqui incluem uma camada de proteção de gordura que envolvem as partículas de mineral. Os minerais a prova de intempéries podem ser formados por pulverizar gorduras digeríveis sobre o mineral e partículas de nutriente. Os minerais protegidos e nutrientes podem ser resistentes a intempéries, com capacidade de fluir e podem ter uma aparência lustrosa ou de molhado. Em algumas implementações, a camada de revestimento de óleo com capacidade de fluir tal como óleo mineral pode revestir o exterior das partículas de mineral protegidas por revestimento de gordura. Os animais de pecuária no pasto podem ingerir os minerais protegidos e a digestão ou absorção subsequente das gorduras e partículas de mineral pode proporcionar benefícios dietéticos aos animais de pecuária que podem de outro modo não ser realizados usando as outras formas de minerais protegidos com camada de revestimentos de material não digerível. Assim sendo, a gordura digerível não só protege os minerais e os nutrientes a partir de fatores ambientais tais como vento, chuva e neve, mas também proporciona uma fonte de energia, diferente de outras formas de minerais protegidos que usam petrolato não digerível.

[012] As gorduras usadas para revestir os minerais e nutrientes podem ser na forma de gorduras de alto ponto de fusão que são substancialmente sólidas a temperatura ambiente. Gorduras de alto ponto de fusão podem incluir estearina de palma, gordura de palma, estearina de palma, óleo de coco, ácido láurico, ácido palmítico, ácido pal- mitoleico, gorduras animais tais como sebo bovino e gordura de porco e combinações dos mesmos. As gorduras de alto ponto de fusão podem ser digeríveis e podem ser conhecidas como livres de ácidos graxos ou ácidos graxos de triglicerídeos. Gorduras de alto ponto de fusão podem proporcionar vantagens sobre gorduras que são liquidas a temperaturas ambientes em virtude de uma gordura com um baixo ponto de fusão tendo uma propensão a ficar rançoso na presença de minerais. As gorduras tais como gordura de palma podem ser compostas de pelo menos 98 por cento de gordura, e pode incluir combinações de um ou mais de ácido palmítico, ácido esteárico e ácido oleico. Por exemplo, a gordura digerível pode incluir ácido palmítico entre cerca de 40 a 75 por cento; entre cerca de 40 e 55 por cento; entre cerca de 55 a 70 por cento de com o equilíbrio incluindo um ou uma combinação de ácido esteárico e ácido oleico. Em algumas implementações, outras gorduras tais como gorduras insaturadas podem ser proporcionadas na composição mineral a prova de intempéries. Outras fontes de alto ponto de fusão e de gordura digerível podem ser usadas de acordo com a presente descrição e não são limitados aos enumerados aqui. Em algumas implementações, as gorduras usadas nos minerais a prova de intempéries podem ser livres ou substancialmente livres de petrolato não digerível.

[013] Como discutido aqui, as partículas de mineral podem incluir minerais e nutrientes tais como mistura de minerais de macronutrientes, micronutrientes, vitaminas, minerais incluindo macrominerais e minerais traço, minerais peletizados e combinações. Macronutrientes podem incluir dicálcio fosfato, sal, óxido de magnésio e carbonato de cálcio. Em algumas implementações, óxido de magnésio pode ser proporcionado como um mineral. Minerais soltos e nutrientes, tais como na forma de mineraistraço soltos, podem ser incluídos como uma porção das partículas de mineral. As partículas de mineral em geral podem ser proporcionadas na forma na forma de mistura de minerais incluindo misturas de várias combinações das partículas de mineral enumeradas. Por exemplo, mistura de minerais pode incluir grânulos de mineral, fórmulas com alto teor de sal, sal, dicálcio fosfato, óxido de magnésio, carbonato de cálcio (por exemplo, calcário) e combinações dos mesmos. A mistura de minerais pode também incluir minerais traço soltos, intensificadores de sabor e colorantes tais como óxido de ferro. Em algumas implementações, as partículas de mineral e mistura de minerais podem ser de fluxo livre e/ou podem ser livre de melaço. Adicionalmente, a mistura de minerais pode ser livre ou substancialmente livre de óxidos de metal de formação de sabão tais como óxido de cálcio e óxido de magnésio, discutido abaixo.

[014] Grânulos de mineral dentro das partículas de mineral e mistura de minerais podem ser misturas de minerais traço e grão ou componentes de grão (por exemplo, trigo, farelo de trigo, milho, milho triturado, cevada, aveia, e farinha de grãos) na forma farelo ou de grânulos. Os grânulos de mineral podem ser derivados a partir de grânuloscilíndricos maiores que podem ser rompidos ou esfarelados a tamanhos adequados para aplicações em minerais de livre escolha. Os grânulos cilíndricos maiores podem ser formados sob alta pressão fazendo com que os componentes se associem entre si sem necessitar de um ligante líquido tal como melaço. Entretanto, algum melaço pode ser proporcionado nos grânulos de mineral. Os grânulos de mineral podem incorporar minerais traço, que pode evitar a separação dos referidos minerais traço a partir da mistura de mineral. Os grânulos de mineral podem ser similares em tamanho aos tamanhos de partícula de sal, dicálcio fosfato e partículas de calcário que são usadas em uma mistura de mineral (por exemplo, cerca de 500 mícrons ou cerca do tamanho de partículas de sal do pretzel). Os grânulos de mineral em geral podem ser grânulos de livre fluxo que podem ser livres de gorduras adicionadas. Como um resultado, os grânulos de mineral podem ser facilmente misturados com os outros componentes da mistura de mineral sem processamento adicional tal como com alguns núcleos minerais a prova de intempéries do estado da técnica.

[015] Em algumas implementações, minerais soltos podem ser proporcionados adi-cionalmente aos grânulos de mineral quando o perfil do mineral dos grânulos de mineral é desprovido de ou inclui uma menor quantidade dos nutrientes necessários para os animais de pecuária. Por exemplo, pecuária de corte pode necessitar de diferentes minerais e nutrientes comparado às cabras e os minerais soltos (tais como minerais traço, macro minerais ou ambos) podem ser adicionados aos grânulos de mineral para suplementar a mistura de mineral.

[016] Em implementações adicionais, fórmulas com alto teor de sal podem ser usadas em uma mistura de mineral sem grânulos de mineral.

[017] Em implementações adicionais, as partículas de mineral e mistura de minerais podem ser livres ou substancialmente livres de determinadas óxidos de metal (tais como óxido de cálcio e óxido de magnésio) ou hidróxido de sódio que pode resultar na hidrólise das gorduras (por exemplo ácido graxo) formando a camada de proteção. Nas referidas implementações, a formação de sais de ácido graxos (i.e., sabão) pode ser substancialmente evitada. Em implementações alternativas, óxidos de metal tais como óxido de magnésio podem ser incluídos em uma mistura de mineral como um nutriente, mas em virtude do uso de gorduras de alto ponto de fusão tais como trigli- cerídeos, as gorduras de alto ponto de fusão em geral reagem lentamente com o óxido de metal quando a gordura está em um estado com capacidade de fluir, e não é reativa com solidificação. Nas referidas implementações, a formação de sais de ácido graxos pode ser substancialmente evitada. Adicionalmente ou alternativamente, as partículas de mineral e mistura de minerais podem ser livres de ácidos graxos e sabões antes de pulverizar a camada de revestimento, descrita abaixo. Proporcionar um produto mineral acabado a prova de intempéries e livre de sabão pode proporcionar uma camada de revestimento mais digerível e pode permitir que os minerais e nutrientes sejam absorvidos e/ou digeridos.

[018] Em implementações ainda adicionais, as partículas de mineral revestidas de gordura e mistura de minerais podem ser revestidas com uma camada de revestimentolíquida adicional, tal como uma camada de revestimento de óleo mineral. A camada de revestimento externa líquida pode causar finos tais como minerais soltos a serem incorporados no lado de fora das partículas de mineral revestidas de gordura. Isso pode proporcionar um produto mineral a prova de intempéries com uma quantidade reduzida de finos e um percentual maior de partículas revestidas de gordura comparadas ao produto mineral a prova de intempéries sem a camada de revestimentolíquida adicional. Na referida implementação, os finos aderidos ao lado de fora das partículas revestidas de gordura podem estar prontamente liberadas para absorção antes da ruptura ou digestão da camada de revestimento de gordura. Adicionalmente ou em combinação com óleo mineral, uma camada de revestimento líquida adicional pode ser proporcionada com melaço, destiladores solúveis ou outros líquidos não digeríveis pegajosos que não endureçam que facilitam a ligação dos finos ao lado de fora das partículas de mineral revestidas de gordura.

[019] A figura 1 ilustra um diagrama de fluxo de um sistema de produção 100 para formar minerais a prova de intempéries e nutrientes de acordo com algumas implementações. Na figura 1, uma ou mais gorduras, tais como gordura de palma ou óleo de coco são proporcionadas em um recipiente 110. A gordura, que pode ser substancialmentesólida a temperatura ambiente, pode ser aquecida no recipiente 110 para formar um óleo com capacidade de fluir 115. Em algumas implementações, o recipiente 110 pode conter o óleo com capacidade de fluir 115 a uma temperatura de cerca de 60 °C (140° F), a cerca de 71,12 °C (160° F), ou entre cerca de 60 °C (140° F), a cerca de 71,12 °C (160° F) ou acima.

[020] O óleo com capacidade de fluir 115 pode ser transferido por uma bomba 120 a uma válvula de controle 130 para controlar o fluxo do óleo com capacidade de fluir 115 a um bocal de pulverização 140. Ao alcançar o bocal de pulverização 140, o óleo com capacidade de fluir 115 pode ser pulverizado em um misturador 150 contendo as partículas de mineral e misturas descritas acima. Na medida em que o misturador 150 gira o óleo com capacidade de fluir aquecido e pulverizado 115 forma a camada de revestimento sobre as partículas de mineral e misturas. Pulverizar o óleo aquecido dentro do misturador contendo a mistura de mineral pode proporcionar uma camada de proteção mais uniformemente ou igualmente revestida sobre a mistura de mineral comparada a outros métodos que envolvem verter petrolato em um misturador ou a aplicação sequencial de um óxido de metal seguido por verter petrolato para produzir uma reação de sabão. A camada de revestimento de óleo pode enrijecer ou secar e proporcionar partículas revestidas de gordura de livre fluxo. Em algumas implementações, as partículas revestidas de gordura podem não ser pegajosas e, portanto, aplicar um agente de polvilhamento pode ser desnecessário, enquanto em outras implementações, um agente de polvilhamento pode ser aplicado. Em exemplos adicionais, o óleo com capacidade de fluir 115 pode ser livre de componentes de formação de sabão tais como hidróxido de sódio e óxidos de metal. Assim sendo, a mistura de mineral protegida pode ser livre de ou pelo menos substancialmente livre de sais de ácido graxos (por exemplo, sabão).

[021] A mistura de mineral revestida que sai do misturador 150 pode ser proporcionada como uma mistura de mineral a prova de intempéries. Em algumas implementações, a camada de revestimento de gordura formando a mistura de mineral a prova de intempéries pode formar cerca de 2 por cento do peso total da mistura de mineral a prova de intempéries.

[022] O processamento adicional da mistura de mineral revestida pode envolver aplicar uma camada de revestimento líquida tal como óleo mineral à mistura de mineral revestida de gordura. Com referência à figura 1, um recipiente 160 contendo a camada de revestimento líquida 170 pode ser transferido por meio de uma bomba separada 180 e válvula 190 ao bocal de pulverização 140. A camada de revestimento líquida 170 pode ser pulverizada dentro do misturador 150 contendo a mistura de mineral revestida. Na medida em que o misturador 150 gira, a camada de revestimento líquida 170 pode ser aplicada à mistura de mineral revestida de gordura como uma camada de revestimento externa. Em implementações adicionais, a camada de revestimentolíquida pode ser aquecida antes de pulverizar a camada de revestimento para proporcionar um líquido com mais capacidade de fluir, tal como para camadas de revestimentolíquidas com um ponto de fusão mais elevado.

[023] Em algumas implementações, a mistura de mineral revestida sem a camada de revestimento externa líquida pode produzir uma determinada quantidade de finos incluindo minerais traço soltos e macro minerais que não são incorporados nas partículas revestidas de gordura da mistura de mineral a prova de intempéries no misturador 150. Surpreendentemente, foi observado que por pulverizar a mistura de mineral revestida no misturador 150 com a camada de revestimento líquida 170, particularmenteóleo mineral, os finos são incorporados na mistura de mineral revestida. A camada de revestimento líquida 170 pode assim facilitar a ligação dos finos à mistura de mineral revestida de gordura, e a camada de revestimento líquida pode adicionalmente formar uma camada de revestimento externa sobre uma camada de revestimento interna da mistura de mineral revestida de gordura com os finos de minerais traço e macro minerais arranjados entre a camada de revestimento camadas. Em al-gumasimplementações, a mistura de mineral revestida inclui uma camada de revestimento interna formada de uma gordura que compreende 2 por cento de por peso da mistura de mineral, e uma camada de revestimento líquida formando a camada de revestimento externa pode ser proporcionada em uma faixa entre cerca de 0,5 por cento de a cerca de 2 por cento de por peso da mistura de mineral. Adicionalmente, a camada de revestimento líquida 170 pode aumentar o brilho ou pode proporcionar o produto revestido com uma aparência molhada. Em geral, a camada de revestimento líquida 170 não impede a digestão da camada de revestimento de ácido graxo digerível.

[024] Em algumas implementações, o sistema 100 pode manter o óleo com capacidade de fluir 115 em um estado aquecido até que o óleo com capacidade de fluir 115 saia do bocal de pulverização 140. Por exemplo, uma vez que o óleo é aquecido (por exemplo, aquecido no recipiente 110, antes de alcançar o recipiente 110, ou ambos), o óleo aquecido com capacidade de fluir 115 transfere através do sistema 100 ao mesmo tempo em que é mantido na temperatura de pelo menos 60 °C (140° F), tal como por usar condutos isolados ou por aquecer os vários componentes do sistema 100. Manter o sistema 100 em um estado aquecido pode ser benéfico para os óleos que não fluem a temperatura ambiente tais como as gorduras digeríveis proporcionadas aqui.

[025] Em uso, os minerais a prova de intempéries proporcionados aqui, com ou sem a camada de revestimento líquida 170, podem ser oferecidos aos animais de pecuária como minerais de livre escolha em um contêiner aberto. Foi observado que os minerais a prova de intempéries são resistentes ao vento em virtude da camada de revestimento de gordura acrescentar massa às partículas de mineral e misturas. Adicionalmente, a camada de revestimento de gordura repele água dramaticamente, desse modo protegendo os minerais a partir de fatores ambientais tais como chuva e neve. Em algumas implementações, a camada de revestimento adicional pode repelir água. Adicionalmente, os minerais a prova de intempéries exibem propriedades anti- aglomerantes após ser umidificada.

[026] Quando os minerais a prova de intempéries são ingeridos por animais de pecuária e passam através de seu trato digestivo, quaisquer traços ou macro minerais em cima da camada de revestimento de ácido graxo são digeridos e absorvido, e com a ruptura ou digestão da gordura, os minerais subjacentes e nutrientes dentro da mistura de mineral são digeridos e absorvidos, desse modo proporcionando as vitaminas e os nutrientes para beneficiar os animais de pecuária. Adicionalmente, a camada de revestimento de gordura sobre a mistura de mineral é digerível e, portanto, acrescenta uma fonte de energia para os animais de pecuária. Adicionalmente, em algumas implementações, nenhum subproduto de petróleo é consumido pelo animal que ingere os minerais a prova de intempéries proporcionados aqui. Entretanto, mesmo quando a camada de revestimento líquida adicional é proporcionada como óleo mineral, os referidos produtos minerais a prova de intempéries podem proporcionar benefícios ao animal em virtude dos finos aderirem ao lado de fora das partículas revestidas de gordura via a camada de revestimento de óleo mineral, tornando os finos disponíveis para absorção ou digestão substancialmente com a ingestão.

[027] Em algumas implementações, ingredientes líquidos tais como melaço e outros subprodutos líquidos orgânicos tipicamente usados como um palatabilizante (por exemplo, para proporcionar odor e sabor) podem não ser usados nos métodos de produzir os minerais a prova de intempéries. Isso pode reduzir a aglomeração da mistura de mineral dentro do misturador, equipamento associado, e pode reduzir a ade- sividade do produto final. Por exemplo, melaço em geral aumenta a aglomeração e pode ser difícil de misturar com as partículas de mineral e misturas.

[028] O exemplo a seguir proporciona uma mistura de minerais a prova de intempéries, que é ilustrativa e não limitante.

Exemplo

[029] Níveis variáveis de óleo mineral foram proporcionados como a camada de revestimento líquida sobre as partículas de mineral revestidas de gordura e misturas. Cada uma das misturas de minerais a prova de intempéries testada incluía 2 por cento de gordura de palma (por exemplo, gordura de palma com 65 por cento de ácido pal- mítico) a camada de revestimento de gordura e 0 por cento a 1,5 por cento de camada de revestimento externa de óleo mineral em incrementos de 0,5 por cento.

[030] Em um misturador de pá de eixo duplo, os ingredientes secos incluindo óxido de ferro e minerais traço foram misturados por um minuto. A gordura de palma aquecida foi bombeada a bocais posicionados para pulverizar a gordura de palma no misturador. Os bocais foram purgados com vapor enquanto o misturador misturou as partículas revestidas de gordura entre cerca de 30-45 segundos. Com o uso de bocais, o óleo mineral foi pulverizado dentro do misturador contendo as partículas revestidas de gordura e misturadas por um minuto.

[031] Surpreendentemente, houve aprimoramento significante na aparência na medida em que o nível do óleo mineral aumenta. Os aprimoramentos mais dramáticos foram entre 0 por cento de e 0,5 por cento de e surpreendentemente entre 1,0 por cento de e 1,5 por cento. O 0 por cento de produto mineral de óleo mineral a prova de intempéries pareceu seco e poeirento. Na medida em que o nível de óleo mineral aumentou para 0,5 por cento e acima, o nível de finos aparente reduziu. Em 1,5 por cento de óleo mineral, a aparência de finos essencialmente desapareceu, o que foi inesperado. Proporcionar a camada de revestimento líquida tal como óleo mineral após aplicar a camada de revestimento de gordura à mistura de mineral resulta na incorporação dos finos, que pode proporcionar um produto mais desejável na medida em que os finos incorporados no lado de fora das partículas revestidas de gordura podem ser impedidos a de outro modo serem levados pelo vento.

[032] Embora a presente descrição proporcione referências às modalidades preferidas, aqueles versados na técnica observarão que mudanças podem ser realizadas na forma e nos detalhes sem se desviar a partir do espírito e âmbito da invenção.

Claims

1. Método para formar uma mistura de mineral a prova de intempéries, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: aquecer uma gordura digerível de alto ponto de fusão que é sólida à temperatura ambiente a uma temperatura de pelo menos 60°C para fundir a gordura de alto ponto de fusão e para formar uma gordura digerível com capacidade de fluir; pulverizar uma mistura de mineral com a gordura com capacidade de fluir para fornecer uma camada de proteção sobre a mistura de mineral; e pulverizar óleo mineral sobre a camada de proteção, em que a mistura de mineral a prova de intempéries é livre de sais de ácidos graxos.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda fornecer minerais traço soltos, em que os minerais traço soltos são separados da mistura de mineral com a camada de proteção, e em que ao pulverizar o óleo mineral, os minerais traço soltos são incorporados sobre a camada de proteção.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a gordura digerível de alto ponto de fusão compreende estearina de palma.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a mistura de mineral compreende um ou mais de macronutrientes, micronutrien- tes, minerais, minerais traço e minerais peletizados.

5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pulverizar a mistura de mineral com a gordura digerível com capacidade de fluir (115) compreende ainda pulverizar a mistura de mineral com a gordura digerível com capacidade de fluir em um misturador (150).

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda formar minerais peletizados sob pressão, em que a mistura de mineral compreende os minerais peletizados.

7. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda formar os minerais peletizados livres de um ligante.

8. Método de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a mistura de mineral com a camada de proteção é uma primeira porção da mistura de mineral, e em que o método compreende ainda, antes da etapa de pulverização do óleo mineral, fornecer uma segunda porção da mistura de mineral que é livre da camada de proteção de modo que quando o óleo de mineral é pulverizado, a segunda porção é incorporada sobre a camada de proteção sobrepondo a primeira porção.

9. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda rotacionar a mistura de mineral em um recipiente e pulverizar a gordura digerível com capacidade de fluir sobre a mistura de mineral rotacionada.

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende ainda pulverizar o óleo mineral sobre a mistura de mineral rotacio- nada.

11. Método, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira porção da mistura de mineral compreende minerais peletizados e a segunda porção compreende minerais traço.

12. Mistura de mineral a prova de intempéries formada pelo método, como definido na reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a gordura formando a camada de proteção forma 2 por cento em peso da mistura de mineral a prova de intempéries, e em que o óleo mineral forma de 0,5 por cento a 2 por cento em peso da mistura de mineral.

13. Mistura, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a mistura de mineral a prova de intempéries compreende ainda minerais soltos entre a camada de proteção e a camada de óleo mineral.

14. Mistura, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a mistura de mineral compreende pelo menos minerais peletizados formados sob pressão.

15. Mistura, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de que os minerais peletizados são livres de um ligante.

16. Método para prover animais de pecuária com minerais de livre escolha, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: prover os animais de pecuária com uma mistura de mineral a prova de intempéries, como definida na reivindicação 12, em um contêiner aberto localizado em um pasto exposto a fatores ambientais tais como vento e chuva.

17. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a mistura de mineral a prova de intempéries compreende minerais no lado de fora da camada de proteção, e em que os minerais soltos estão disponíveis para absorção na ingestão da mistura de mineral a prova de intempéries.