BR112014006137B1 - Conjunto de eixo motor incorporando uma caixa de transmissão de engrenagem - Google Patents

Conjunto de eixo motor incorporando uma caixa de transmissão de engrenagem Download PDF

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BR112014006137B1
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Maurice Josephus Anna Lucia Buur
Hubertus Leonardus Johannes Kerkhof
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Daf Trucks N.V.
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Abstract

caixa de transmissão de engrenagem e conjunto de eixo motor incorporando o mesmo descreve-se uma caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) que possui uma barreira de fluido externa (3) adaptada para definir um interior de fluido fechado para acomodar uma quantidade de lubrificante fluido que não excede um nível predefinido. a caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) também inclui pelo menos uma roda de engrenagem girável (52) adaptada para ser parcialmente imersa na quantidade de lubrificante fluido para realizar a distribuição por respingo do lubrificante fluido, quando a pelo menos uma roda de engrenagem (52) é girada no interior vedado de fluido. a caixa de transmissão de engrenagem inclui ainda pelo menos uma sede de rolamento (21, 51, 53) posicionada acima do nível de fluido predefinido no interior fechado de fluido para receber um rolamento de eixo (23). um reservatório de coleta está em comunicação fluida com a sede de rolamento e define pelo menos um membro de parede ereto (25, 61). o pelo menos um membro de parede ereto (25, 61) está formado integralmente na caixa de transmissão (3, 13, 15). um conjunto de eixo motor (1) pode ser adicionalmente fornecido, incorporando a caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15).

Description

[001] A invenção refere-se á otimização dos níveis de lubrificante em eixos do veículo motorizado contendo as transmissões de engrenagens e rolamentos do eixo.
[002] A fim de melhorar a eficiência das transmissões de veículo tentou-se reduzir as perdas por agitação ocasionadas por elementos de agitação, que são imersos numa extensão substancial em um lubrificante líquido, tal como óleo de lu-brificação. Várias propostas foram feitas pelas quais uma parte do óleo lubrificante seria desviada para um reservatório tampão, do qual ele é retornado com uma de-mora controlada para os elementos que devem ser lubrificados. Normalmente, um reservatório de coleta que recebe um excedente de lubrificante retorna este lubrifi-cante para uma fossa comum através de um orifício limitado. Tais limitações com-portam um sério risco de tornar-se obstruídas por contaminações no óleo, após o que, a lubrificação adequada pode se tornar completamente interrompida. Além dis-so, o excesso de óleo lubrificante, enquanto está sendo alimentado ao reservatório de coleta, pode ter dificuldade em alcançar os rolamentos que também necessitam de lubrificação. Houve ainda propostas para providenciar um nível de óleo que de-pendesse da carga da transmissão. Tal sistema, dependente da carga, muitas vezes requer dispositivos de bomba ou válvulas e sistemas de controle auxiliares, que adi-cionam, substancialmente, para complicações e custos. Comum a muitos destes dispositivos conhecidos também, estão os recipientes retentores de óleo retenção que retêm pequenas quantidades suficientes de óleo na proximidade direta dos ro-lamentos para garantir a lubrificação destes. A fim de formar tais recipientes retento-res de óleo, elementos estruturais auxiliares são afixados ao lado dos locais de ro-lamento nos alojamentos de transmissão. Embora tais recipientes de retenção ou reservatórios possam ser feitos de forma relativamente barata, a partir de folha me- tálica ou de plástico, eles constituem peças auxiliares que contribuem para o esforço de montagem e custos. Além disso, esses componentes são fundamentais para o desempenho das transmissões de veículos que funcionam com níveis de óleo redu-zido e omissões inadvertidas na fabricação ou restauração podem ter conseqüên- cias terríveis.
[003] Deste modo, é um objeto da presente invenção propor uma caixa de transmissão melhorada, em particular, melhorias na caixa de transmissão que sejam aplicáveis aos eixos do veículo motorizado. Em particular, é um objeto da presente invenção a captura de óleo lubrificante em locais críticos de forma confiável e efici-ente. Num sentido mais geral, constitui, portanto, um objeto da invenção ultrapassar ou melhorar, pelo menos uma das desvantagens da técnica anterior. É também um objetivo da presente invenção fornecer estruturas alternativas que sejam menos complexas na montagem e operação, e que, além disso, podem ser feitas de forma relativamente barata. Alternativamente, é um objeto da invenção proporcionar pelo menos uma escolha útil em propor uma solução alternativa.
[004] Para este efeito, a invenção propõe uma caixa de transmissão de en-grenagem e um conjunto de eixo de motor incorporando a mesma, conforme definido nas reivindicações anexas. Mais particularmente, a invenção propõe uma caixa de transmissão de engrenagem que tem uma barreira de fluido exterior adaptada a definir um interior fechado de fluido para acomodar uma quantidade de fluido lubrifi-cante não superior a um nível predefinido e, pelo menos, uma roda de engrenagem, adaptada para ficar parcialmente imersa na quantidade de fluido lubrificante para causar a distribuição do lubrificante por respingos de fluido quando a pelo menos uma roda de engrenagem girar no interior fechado de fluido, o alojamento incluindo ainda, pelo menos, um assento de rolamento posicionado acima do nível de fluido predefinido no interior selado de fluido, para receber um rolamento de eixo, e um reservatório de coleta em comunicação fluida com o assento de rolamento e que define, pelo menos, um membro de parede vertical, em que o pelo menos um mem-bro de parede vertical é formado integralmente na caixa de transmissão.
[005] Essa caixa de transmissão de engrenagem pode ser fabricada de forma economicamente eficiente e montada, durante o uso, pode reduzir substancialmente as perdas de condução através da agitação do óleo. As vantagens são mais bem obtidas, quando o pelo menos um membro de parede vertical é integralmente formado por fundição e /ou quando o pelo menos um membro de parede vertical é integralmente formado quando da usinagem/ formação do assento do rolamento.
[006] Quando preferido, a caixa de transmissão de engrenagem também po-de incluir um portador de engrenagem removível. Tal arranjo é conveniente na mon-tagem, no ajuste, e na manutenção ou reparo. Em geral, pelo menos, um elemento de parede pode ser formado numa parede vertical de retenção de fluido mediante a ligação de um componente auxiliar amovível, portando um elemento de parede verti-cal complementar, para o alojamento. Em tal caso, o componente auxiliar removível também pode ser ligado ao portador da engrenagem. Esta disposição é vantajosa quando o componente auxiliar amovível for uma tampa de apoio que pode simplificar a montagem e desmontagem dos rolamentos.
[007] É particularmente vantajoso dispor de um conjunto de eixo de tração que incorpora a caixa de transmissão da engrenagem de acordo com a invenção. É então preferido que a pelo menos uma roda dentada rotativa seja uma engrenagem de anel, e em que o conjunto de eixo de tração compreenda ainda, um pinhão de engrenagem de transmissão, para engate de tração da engrenagem de anel. É, en-tão, ainda mais preferido que o rolamento de eixos esteja associado com o pinhão de engrenagem de condução.
[008] Numa forma de realização vantajosa, a engrenagem do anel pode ser associada com, pelo menos um outro reservatório de coleta de assento de rolamento em comunicação fluida com o pelo menos um outro assento de rolamento definin- do um outro membro de parede vertical. Em uma modalidade prática da engrenagem de anel vai estar associada com um suporte do diferencial, e o suporte do diferencial irá ser disposto de forma rotativa entre um par de suportes de rolamentos adicionais opostos.
[009] Num arranjo particularmente vantajoso, quando o conjunto do eixo de acionamento incluir um condutor de engrenagem removível, o mancal pode ser loca-lizado no condutor de engrenagem. Em particular, o arranjo pode ser tal que, o par de outros assentos de rolamento opostos também for localizado no veículo de en-grenagem.
[010] Outros aspectos vantajosos da invenção tornar-se-ão evidentes a partir da descrição anexa e em referência aos desenhos anexos, nos quais:
[011] A Figura 1 é um conjunto do eixo traseiro conduzido, com transmissão final incluído, adequado para um veículo comercial ou pesado;
[012] A Figura 2 é um suporte de engrenagem de transmissão final para utili-zação com o conjunto do eixo traseiro da figura 1
[013] A figura 3 é uma seção transversal parcial de um arranjo de rolamentos de pinhão no suporte de transmissão final da Figura 2, de acordo com a direção IIIIII, como indicado na Figura 1;
[014] A Figura 4 é uma vista traseira do suporte de engrenagem de transmis-são final com elementos de engrenagem nele montados;
[015] A Figura 5 é o suporte de engrenagens de transmissão final da Figura 2 visto de uma direção oposta à da Figura 2, e
[016] A Figura 6 é um exemplo de uma tampa de apoio, que faz parte do su-porte da engrenagem final como ilustrado na Figura 4.
[017] Na Figura 1, é mostrado um eixo traseiro condutor 1 para um veículo a motor. O eixo traseiro 1 inclui uma carcaça de eixo traseiro 3, sob a forma de um corpo em forma de banjo. Saindo de lados extremos opostos da carcaça de banjo 3 situam-se as metades de eixos da esquerda e da direita 5, 7, que em uso, está ope-rativamente ligado ás rodas motrizes do veículo a motor (não mostrado, mas con-vencional). Também associado com as extremidades opostas da carcaça do banjo 3, estão flanges 9 11 esquerdo e direito para a ligação do eixo traseiro 1 para a ori-entação do eixo e meios de suspensão do veículo (não mostrado, mas convencio-nal). O eixo 1, como mostrado na Figura 1, está ainda munido de um suporte de en-grenagem de transmissão final 13 e uma unidade de rolamento de eixo de pinhão 15.
[018] Nas Figuras 2 e 5, o suporte de engrenagem de transmissão final 13 é mostrado sem engrenagens sendo aí montado como visto a partir de direções opos-tas. Em contraste, as Figuras 3 e 4 ilustram elementos de engrenagens e rolamento em posição no suporte de engrenagem 13. Geralmente, o suporte de engrenagens de transmissão final 13, como mostrado na Figura 2 tem uma flange de montagem 17 para a sua fixação à carcaça de eixo em forma de banjo 3 e uma abertura dianteira 19, para receber a unidade de rolamento de eixo de pinhão 15. Também é mostrado na Figura 2 que o suporte de engrenagens 13 tem um assento mais interno do rolamento do eixo do pinhão 21, para receber uma bola ou mancal de rolos 23, como mostrado na Figura 3. Integralmente formada no suporte de engrenagem 13 e coin-cidindo com o assento de rolamento do eixo do pinhão 21, está uma parede vertical 25.
[019] Quando for feita referência agora à seção transversal parcial mostrada na Figura 3, é visto que a unidade 15 de rolamento de pinhão está montada no su-porte de engrenagens 13. A unidade de rolamento do pinhão 15 porta pistas exter-nas e internas 27, 29 de rolamentos cônicos dianteiro 31, bem como as pistas exter-nas e internas 33, 35 de um rolamento cônico traseiro 37. Ambas as pistas internas 29, 35 dos rolamentos de rolos cônicos dianteiros e traseiros 31, 37 localizam um eixo do pinhão 39 de um pinhão de engrenagem 41. Uma extremidade traseira 43 do eixo do pinhão 39 encontra-se apoiado de forma rotativa no rolamento de esferas 23. O rolamento 23 é mantido na sede do rolamento 21. A sede de rolamento 21 é usinada numa parte integra do suporte de engrenagens 13, que pode conveniente-mente ser obtido por vazamento, moldagem, sinterização, ou por técnicas de molda-gem de não remoção de materiais similares. A usinagem da sede do mancal 21 pode ser realizada de uma forma convencional e não mais usinagem ou moldagem é necessário para se obter a parede vertical 25. Em uso, a parede vertical 25 vai im-pedir que o óleo de lubrificação, que atingiu o rolamento 23 por distribuição de es-guicho vá fluir para longe dos rolos mais baixos de anti-atrito do rolamento 23. A ex-tremidade dianteira oposta do eixo de pinhão 39 recebe um flange condutor 45 fixa-do por uma porca 47 a engatar um parafuso roscado na extremidade dianteira do eixo de pinhão 39. Assim, as pistas internas 29, 35 dos rolamentos de rolos cônicos 31, 37 ficam firmemente localizadas entre um relevo do flange de condução 45 e a engrenagem de pinhão 41. Um vedante de fluido rotativo 49 é interposto entre o pe-rímetro exterior rotativo do flange condutor 45 e a unidade de rolamento do pinhão estacionária 15, assegurando que o óleo lubrificante não escape do eixo 1 quando o suporte de engrenagem de transmissão 13 e a carcaça de eixo 3 são montados num eixo traseiro totalmente operacional 1. Neste contexto, a carcaça do eixo 3 (ver Figura 1) define uma barreira de fluido externa, que montada com o suporte de engrenagem 13 e unidade de rolamento de pinhão 15 forma um interior de fluido vedado para acomodar uma quantidade de lubrificante e elementos de engrenagem e rolamento.
[020] Na Figura 4 uma vista traseira do suporte de engrenagem de transmis-são final mostra elementos de engrenagem, como uma caixa diferencial 50 e uma engrenagem de anel 52 nele montados. A engrenagem de anel 52 é acionada pelo pinhão de engrenagem 41 (mostrado na Figura 3) e gira a caixa do diferencial 50 no qual está montada. A caixa do diferencial 50 contém engrenagens diferenciais e dis- tribui o torque de condução entre os semi-eixos de condução esquerdo e direito 5, 7 (mostrados na Figura 1). Este arranjo, contudo, é convencional em eixos de condu-ção e, assim, bem conhecido do perito na técnica.
[021] Na Figura 5 uma vista em perspectiva traseira do condutor de engre-nagem de transmissão final 13 ilustra a presença de sedes de rolamento direito e esquerdo, lateralmente espaçados 51, 53. Estas sedes de rolamento 51, 53 são for-necidas para acomodar os rolamentos que podem transportar a caixa do diferencial 50 e a engrenagem de anel 52 entre eles. Para maior clareza a caixa do diferencial e a engrenagem do anel são eliminados da Figura 5, mas estas peças são convencio-nais e não necessitam de explicação adicional além do que foi mostrado na Figura 4. A engrenagem de anel quando em posição, irá rodar no interior de uma cavidade rasa 55 fornecida no condutor de engrenagens 13, e será acionada pela engrena-gem de pinhão 41. Para facilitar a montagem da caixa do diferencial e seus rolamen-tos terminais opostos, as sedes dos rolamentos esquerda e direita 51, 53 são, cada qual formadas com as respectivas tampas 57, 59 de rolamento esquerda e direita removíveis. Formada na parte de fundo de cada uma das sedes de rolamento es-querda e direita 51, 53 está uma parede vertical 61, que é composta por uma primeira seção de parede complementar 61A no portador de engrenagens 13 e uma segunda seção de parede complementar 61B em uma das tampas de rolamento esquerdo e direito 57, 59.
[022] Na Figura 6 um exemplo da tampa do mancal direita 59 é mostrado em destaque a partir do condutor de engrenagem 13. A seção de segunda parede com-plementar vertical 61B é claramente visível. Além disso a tampa do mancal direita 59 tem furos de montagem 63, 65, 67, 69 para os elementos de fixação, como parafusos pregos ou cavilhas, e rebaixos 71, 73 para receber os pinos gravados.
[023] Tal como acontece com a sede do rolamento 21 para o rolamento de eixo do pinhão 23, as sedes de rolamento 51, 53 para a caixa do diferencial podem ser usinadas, como de costume com as tampas de rolamento ainda não usinadas 57, 59 na posição. Nenhum corte ou formação adicional se faz necessário para formar as paredes verticais 61.
[024] Em uso, a engrenagem de anel 52, mostrada na Figura 4 irá ser girada dentro da cavidade rasa 55 e distribuir o óleo lubrificante contido no alojamento do eixo 3, entre os dentes da engrenagem de pinhão 41 e os dentes da própria engre-nagem do anel 52. Este tipo de respingo de lubrificação, enquanto adequado para as engrenagens de transmissão final, não vai garantir a lubrificação adequada de todos os rolamentos, quando não, pelo menos, uma parte inferior destes rolamentos estiver imersa abaixo do nível de óleo lubrificante. As paredes verticais 25 e 61 na respectiva sede do rolamento de pinhão 21 e as sedes de rolamento da caixa do diferencial espaçados lateralmente 51, 53 garantem que os rolamentos relevantes estão, não obstante, suficientemente imersos em óleo lubrificante. Deste modo, o nível de óleo lubrificante em contacto com o anel de engrenagem 52 pode ficar significativamente reduzido e o volume total de óleo lubrificante na carcaça do eixo 3, que é submetido à agitação pela engrenagem do anel fica substancialmente reduzido. Reduzindo a agitação do óleo aumenta a eficiência mecânica do veículo. Reservatórios para coleta como elementos adicionais aos locais de rolamento, de acordo com o estado da técnica, foram vistos pesados demais na montagem e difíceis em garantir a montagem e confiabilidade adequadas. Por conseguinte, a solução de acordo com a invenção para a formação desses reservatórios de coleta por paredes verticais integralmente formadas é segura e econômica.
[025] Assim, uma caixa de transmissão de engrenagem é descrita, a qual pode ser composta por uma carcaça de eixo traseiro 3, um suporte de engrenagem de transmissão final 13, e uma unidade de rolamento de pinhão 15. Esta caixa de engrenagem de transmissão tem uma barreira de fluido externa, formada pela car-caça de eixo traseiro 3, que está adaptada para definir um interior de fluido vedado para acomodar uma quantidade de fluido lubrificante não superior a um nível prede- finido. A caixa de engrenagem de transmissão 3, 13, 15 também acomoda, pelo me-nos, uma roda de engrenagem rotativa, tal como a engrenagem de anel 52, adaptada para ser parcialmente imersa na quantidade de fluido lubrificante para provocar a distribuição do lubrificante em respingos de fluido quando a pelo menos uma roda de engrenagem 52 é girada no interior de fluido vedado. A caixa de transmissão de engrenagem inclui ainda pelo menos uma sede de rolamento, como um rolamento de eixo do pinhão mais interno 21, ou sedes de rolamento 51, 53 para a caixa do diferencial 50. A pelo menos uma sede de rolamento é posicionada acima do nível de fluido predefinido no interior de fluido selado para receber um eixo de rolamento, tal como um rolamento de baixo atrito 23. Um reservatório de coleta está em comunicação fluida com a sede de rolamento e define, pelo menos um membro de parede vertical 25 ou 61, conforme for o caso. O pelo menos um membro de parede vertical 25, 61 é formado integralmente na caixa de transmissão 3, 13, 15. Um conjunto de eixo de tração 1 pode incorporar, vantajosamente, a caixa de transmissão de engrenagens 3, 13, 15.
[026] Embora a invenção tenha sido descrita em referência a um eixo motor do veículo, será evidente ao perito na técnica que, a invenção pode também ser utilmente aplicada a transmissões de engrenagem, de qualquer tipo, que empregam lubrificação por respingo, ou nas quais longos períodos sem utilização implica num risco, pelo fato do lubrificante ser drenado de locais que nunca deveriam ser priva-dos de lubrificação.
[027] Acredita-se, pois, que a operação e construção da presente invenção ficará evidente a partir da descrição precedente e desenhos anexos. Será evidente para o perito na arte que a invenção não está limitada a qualquer forma de realização aqui descrita e que são possíveis modificações que devem ser consideradas abrangidas pelo escopo das reivindicações anexas. Além disso, inversões cinemáti- cas são considerados intrinsecamente divulgadas e situadas dentro do âmbito da invenção. Nas reivindicações, quaisquer sinais de referência não devem ser interpretados como limitantes da reivindicação. Os termos 'compreendendo' e 'incluindo', quando utilizados nesta descrição ou nas reivindicações anexas não devem ser interpretados num sentido exclusivo ou exaustivo, ao contrário, num sentido inclusivo. Assim, a expressão 'compreendendo', como aqui utilizada, não exclui a presença de outros elementos ou etapas além dos relacionados em quaisquer reivindicações. Além disso, as palavras 'o, a' e 'um, uma' não devem ser interpretadas como limitadas a ' apenas um, uma', em vez disso, são usadas para significar "pelo menos um" e não excluem os equivalentes no plural. Os aspectos característicos que não são especificamente ou explicitamente descritos ou reivindicados podem ser incluídos como auxiliares na estrutura da invenção dentro de seu âmbito. Expressões como: "meios para ..." devem ser lidas como: "componente configurado para ..." ou "membro construído para ..." e devem ser interpretadas de forma a incluir equivalentes para as estruturas divulgadas. O emprego de expressões como: "crítico", "preferido", "especialmente preferido" etc., não se destinam a limitar a invenção. As adições, eliminações e modificações dentro do alcance do perito na técnica podem, em geral, ser realizadas sem se afastar do espírito e âmbito da invenção, conforme determinado pelas reivindicações.

Claims (4)

1.Conjunto de eixo motor (1) incorporando uma caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) composta por uma caixa de eixo traseiro (3), um suporte de engrenagem de transmissão final (13), e uma unidade de rolamento de pinhão (15), a unidade de rolamento de pinhão (15) portando pistas externas e internas (27, 29) de um rolamento de rolo cônico dianteiro (31), bem como pistas externas e internas (33, 35) de um rolamento de rolo cônico traseiro (37), ambas as pistas internas (29, 35) dos rolamentos de rolos cônicos dianteiros e traseiros (31, 37) localizando um eixo do pinhão (39) de uma engrenagem de pinhão (41), uma extremidade traseira (43) do eixo do pinhão (39) encontrando-se apoia-da de forma rotativa em um rolamento de esferas (23), um parafuso oposto roscado na extremidade dianteira do eixo de pinhão (39) recebendo um flange condutor (45) fixado por uma porca (47) engatando na extremidade dianteira do eixo de pinhão (39), as pistas internas (29, 35) dos rolamentos de rolos cônicos (31, 37) ficando fir-memente localizadas entre um relevo do flange de condução (45) e a engrenagem de pinhão (41), a caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) tendo uma barreira de fluido exterior formada pela caixa de eixo traseiro (3), a qual montada com o suporte de engrenagem (13) e a unidade de rolamento de pinhão (15) forma um inte-rior de fluido vedado para acomodar uma quantidade de fluido lubrificante não supe-rior a um nível predefinido, a caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) aco-modando uma engrenagem de anel (52), a engrenagem de pinhão (41) engatando de forma acionável a engrenagem de anel (52), a engrenagem de anel (52) sendo adaptada para ficar parcialmente imersa em uma quantidade de fluido lubrificante para causar a distribuição por respingos do fluido lubrificante quando, em uso, a en-grenagem de anel (52) é girada no interior do fluido vedado, a caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) incluindo ainda um assento mais interno do rolamento do eixo do pinhão (21) para receber o rolamento de esferas (23) e sedes de rolamento esquerda e direita espaçadas lateralmente (51, 53) acomodando rolamentos que transportam a caixa do diferencial (50) e a engrenagem de anel (52), o assento mais interno do rolamento do eixo do pinhão (21) e as sedes de rolamento esquerda e direita espaçadas lateralmente (51, 53) sendo posicionados acima do nível de fluido predefinido no interior do fluido vedado para receber o rolamento de esferas (23), o dito rolamento de esferas (23) sendo mantido no assento mais interno do rolamento do eixo do pinhão (21), a caixa de transmissão de engrenagem (3, 13, 15) incluindo ainda um reservatório de coleta em comunicação fluida com o assento mais interno do rolamento do eixo do pinhão (21), e integralmente formado no suporte de engre-nagem de transmissão final (13) e coincidindo com o assento mais interno do rola-mento do eixo do pinhão (21) está uma parede vertical (25), o reservatório de coleta sendo formado pela parede vertical (25) para capturar, em uso, uma porção do fluido lubrificante distribuído por respingos, CARACTERIZADO pelo fato de que as sedes de rolamento esquerda e direita espaçadas lateralmente (51, 53) são, cada uma, formadas com as respectivas tampas de rolamento esquerda e direita removíveis (57, 59), formada integralmente na parte de fundo de cada uma das sedes de rolamento esquerda e direita espaçadas lateralmente (51, 53) está uma parede vertical adicional (61), as paredes verticais adicionais (61) sendo, cada uma, composta por uma primeira seção de parede complementar (61A) no suporte de en-grenagem (13) e uma segunda seção de parede complementar (61B) em uma das tampas de rolamento esquerda e direita (57, 59), e um reservatório de coleta adicional é formado por cada parede vertical adicional (61) para capturar, em uso, uma porção do fluido lubrificante distribuído por respingos, as paredes verticais adicionais (61) e as sedes de rolamento esquerda e direita espaçadas lateralmente (51, 53) garantindo que os rolamentos que transportam a caixa do diferencial (50) e a engrenagem de anel (52) estejam suficientemente imersos em fluido lubrificante.
2. Conjunto de eixo motor (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que todas as paredes verticais (25, 61) são integralmente formadas por fundição.
3. Conjunto de eixo motor (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que todas as paredes verticais (25, 61) são integralmente formadas por pelo menos um dentre usinagem e formação da respectiva sede de rolamentos (21, 51, 53).
4. Conjunto de eixo motor (1), de acordo com qualquer umas das reivindica-ções 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o suporte de engrenagem de transmissão final (13) é removível.
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