BR112013031539A2 - agentes terapêuticos para regular fósforo sérico - Google Patents

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Abstract

composição para uso no tratamento do distúrbio mineral e ósseo na doença renal crônica (dmo-drc) e uso de um composto agonista de receptor sensível ao cálcio para o tratamento de dmo-drc em um paciente submetido à hemodiálise a presente invenção refere-se ao uso de um composto agonista de receptor sensível ao cálcio para modular os níveis de fósforo sérico, onde os agentes calcimiméticos são administrados a um indivíduo com essa necessidade. em uma forma de realização, o composto é cinacalcet, e em outras formas de realização, o composto é constituído por uma sequência contígua de subunidades, x1 - x2 - x3 - x4 - x5 - x6 - x7, em que a subunidade x1 compreende uma porção contendo tiol e a distribuição de carga sobre as subunidades x2-x7. o composto, quando administrado em momentos selecionados a um paciente submetido a diálise, reduz os níveis de fósforo sérico, em relação aos níveis de pré-dose, e atinge um nível reduzido sustentado por um período de tempo após a administração.

Description

COMPOSIÇÃO PARA USO NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO MINERAL E ÓSSEO NA DOENÇA RENAL CRÔNICA (DMO-DRC) E USO DE UM COMPOSTO AGONISTA DE RECEPTOR SENSÍVEL AO CÁLCIO PARA O TRATAMENTO DE DMO-DRC EM UM PACIENTE SUBMETIDO À HEMODIÁLISE.
CAMPO TÉCNICO [001] A presente invenção refere-se a um método para o tratamento de pacientes em hemodiálise com hiperfosfatemia compreendendo a administração de um agonista de receptor sensível ao cálcio (CaR).
REFERÊNCIA A LISTA DE SEQUÊNCIA [002] A Listagem de Sequências está sendo submetida eletronicamente no EFS, sob a forma de um arquivo de texto, criado em 8 de Junho de 2012, e com o nome 632008021 US00.txt (87.702 bytes), cujos conteúdos são aqui incorporados por referência na sua totalidade.
FUNDAMENTOS [003] Fosfato (fósforo) é essencial para uma variedade de processos biológicos e celulares. Fosfato juntamente com cálcio é um componente importante componente do sistema esquelético, proporcionando resistência mineral ao osso. O fosfato é também um componente integral de ácidos nucleicos bem como as ligações de fosfato da molécula de energia celular ATP. Fosfato funciona como um tampão no osso, soro e urina. Deste modo, os níveis fisiológicos de fosfato no sangue são cuidadosamente regulados por uma variedade de sistemas de órgãos no corpo.
[004] O volume de fosfato total do corpo (85 %) está no osso como parte da matriz extracelular mineralizada. Cerca de 300 mg de fosfato entra e sai do tecido ósseo cada dia.
2/73
Perdas excessivas ou insuficiência para adicionar fosfato ao osso leva à osteomalacia. Os rins, juntamente com a hormônio da paratiróide (PTH), que é segregado pela glândula paratireóide, desempenham um papel importante na homeostase de fosfato através do controle da excreção de fosfato, enquanto o trato digestivo e o hormônio vitamina D desempenham ainda um outro papel importante na homeostase do fosfato controlando a sua absorção pela dieta.
[005] Os rins fornecem a principal via de excreção de fósforo em excesso absorvidos dos alimentos ingeridos ou liberados do osso. Consequentemente em pacientes com doença renal crônica (DRC), conforme a função renal piora, a elevação dos níveis sanguíneos de fósforo sérico estimula diretamente a secreção de PTH pelas glândulas paratireóides o que pode agravar ainda mais a homeostase liberando mais fósforo do osso. Uma vez que insuficiência renal já não pode mais adequadamente lidar com o fardo do excesso de fósforo, pacientes com DRC devem controlar a sua dieta para reduzir a ingestão de fosfato. Aumentos no nível de fósforo sérico começam cedo na progressão da doença DRC na Fase 3 e Fase 4 e pode piorar progressivamente conforme a função renal diminui. Pacientes com DRC na Fase 5 (também referido como doença renal terminal ou DRT) geralmente submetidos a diálise regular para remover excesso de toxinas e metabolitos, incluindo fósforo, e ainda assim necessitam de tratamento com agentes de ligação de fosfato em uma tentativa de vincular-se fosfatos na dieta e, assim, evitar a absorção sistêmica como uma forma de reduzir o fósforo sérico para níveis aceitáveis. Nos EUA, aproximadamente 90% dos pacientes de diálise são tratados com um produto de
3/73 controle de fosfato.
[006] Fósforo sérico elevado tem sido associado ao desenvolvimento e progressão de hiperparatiroidismo, doença óssea, tais como osteodistrofia e mineralização de tecidos moles e está associado com um risco aumentado de morte em pacientes em hemodiálise (Block et al., 1998, Am J. Kidney Dis, 31:607-617, Block et al., 2000, Am J. Kidney Dis, 35:1226-1237; Palmer et al., 2011, JAMA, 305:1119-1127). Hiperfosfatemia severa (nível de fosfato sérico> 6,5 mg/dL (> 2,10 mmol/L) ) tem sido diretamente associada com urn aumento da mortalidade global e cardiovascular em pacientes em hemodiálise (HD) (Palmer et al., 2011, JAMA, 305:11191127), e até mesmo a hiperfosfatemia moderada (3,0 a 5,0 mg/dL) está associada a um aumento do risco cardiovascular nesses pacientes. Atualmente, as diretrizes clinicas recomendam manter os níveis de fosfato dentro da normalidade (3,0 a 5,0 mg/dL (0,97-1 0,61 mmol/L)). No entanto, hiperfosfatemia mesmo moderada a grave (fosfato, 5,01-6,5 mg/dL (1 0,62-2,10 mmol/L)) precisa ser tratada, pois é um fator de risco de mortalidade independente em pacientes em HD, e terapia de aglutinantes de fosfato sozinha nem sempre reduz os níveis de fósforo sérico suficientemente.
[007] A hiperfosfatemia também leva ao hiperparatiroidismo secundário (HPT) e níveis sanguíneos elevados de PTH por: (a) redução dos níveis de cálcio ionizado; (b) interferência na produção de 1,25(OH)2D3; e (c) afetar diretamente a secreção de PTH. Estes processos levam a doença óssea de alta rotatividade e outras consequências adversas do excesso de PTH.
4/73 [008] Diretrizes clinicas atuais recomendam a manutenção dos níveis de fosfato dentro da normalidade (3,0 a 5,0 mg/dL (0,97 a 1,61 mmol/L)). É geralmente aceito que o controle do fósforo sérico leve a melhores resultados clínicos e sobrevida em pacientes em hemodiálise. Abordagens para abaixar níveis de fósforo sérico incluem diálise, restrição dietética de fósforo e aglutinantes de fosfato orais.
[009] Fosfato sérico diminui rapidamente nas primeiras 1 a 2 horas de diálise e, em seguida, é atingido um patamar em que o fosfato sérico permanece relativamente constante. Após a diálise, a concentração de fósforo sérico aumenta rapidamente nas primeiras horas, geralmente atingindo uma concentração aproximando ao valor pré-diálise 6-8 horas mais tarde (Haas et ai., 1991, Nephrol Dial Transplant, 2:108-113; Sugisaki et al., 1983 Trans Am Soc Artif Intern Organs, 29:38-43). Esse fenômeno tem sido chamado de recuperação de fosfato. Em alguns casos, a recuperação de fosfato produz níveis mais elevados de fosfato do que estavam inicialmente presentes.
[010] O controle de fósforo muitas vezes continua a ser insatisfatório em pacientes dialisados. Por conseguinte, existe uma necessidade contínua de métodos para o tratamento de hiperfosfatemia em pacientes de hemodiálise. Em particular, são desejáveis métodos para a redução da recuperação de fosfato.
BREVE SUMÁRIO [011] Em um aspecto, é fornecido um método para o tratamento de hiperfosfatemia em pacientes de hemodiálise.
[012] Em outro aspecto, é fornecido um método para a
5/73 redução da recuperação de fosfato de pacientes em hemodiálise.
[013] Em outro aspecto, um método de tratamento compreende a administração a um paciente submetido a diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) um composto compreendendo a fórmula geral XI - X2 - X3 - X4 - X5 - X6 X7, em que XI é uma subunidade que compreende um grupo contendo tiol, X5 é uma subunidade catiônica, X6 é uma subunidade não catiônica; X7 é uma subunidade catiônica, e pelo menos dois de X2, X3 e X4 representam independentemente uma subunidade catiônica. O composto é administrado dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas após a hemodiálise ou dentro de cerca de 3 horas, 2 horas, 1 hora, 45 minutos, 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos antes da realização de uma sessão de hemodiálise, e em que a administração seja eficaz para manter um nivel de fósforo sérico pós-hemodiálise que é menor do que um nivel de fósforo sérico pré-hemodiálise para um periodo de pelo menos cerca de 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas, 5 horas, 6 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas após a conclusão da diálise, ou o tempo até à próxima sessão de hemodiálise.
[014] Em uma forma de realização, o composto é administrado no periodo que começa cerca de 15 minutos antes da realização de hemodiálise e terminando a cerca de 3 horas após a conclusão da hemodiálise, e em que a referida administração é eficaz para manter um nivel de fósforo sérico pós-hemodiálise que é menor do que um nivel de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um periodo de, pelo
6/73 menos, cerca de 6 horas após o final da diálise.
[015] Em uma forma de realização, o agonista é Acc (C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 3).
[016] Em outra forma de realização, o agonista é um sal farmaceuticamente de SEQ ID NO: 3. Uma forma de realização exemplar é um agonista que é um sal de cloridrato de SEQ ID NO: 3 .
[017] Em uma forma de realização, o agonista é administrado dentro de cerca de 1 hora depois da diálise ou dentro de aproximadamente 30 minutos após a diálise. Em uma forma de realização preferida, o agonista é administrado durante o processo de enxague no fim de diálise. Em uma outra forma de realização, o agonista é administrado dentro de 5 horas, antes da conclusão da diálise, diariamente, pelo menos, cerca de 1 hora antes da realização de uma sessão de diálise. Em uma forma de realização, a diálise é a hemodiálise.
[018] Em outra forma de realização, o agonista é administrado durante um procedimento de enxague no fim de diálise.
[019] Em outras formas de realização, o paciente tem sido diagnosticado com doença renal em fase terminal ou insuficiência renal crônica e recebe um tratamento, tal como aqui descrito.
[020] Em outras formas de realização, o paciente é tratado com um fármaco que liga fosfato antes e/ou no momento de ser tratado, tal como aqui descrito.
[021] Ainda em outras formas de realização, o paciente tem a doença renal crônica associada com diabetes. Em ainda outras formas de realização, o paciente tem a doença renal
7/73 crônica associada com hipertensão, que está sendo tratada por meio de diálise e recebe um tratamento, tal como aqui descrito. Em outras formas de realização, o paciente está sendo tratado por meio de diálise para hiperparatiroidismo secundário ou hiperparatiroidismo primário e recebe um tratamento, tal como aqui descrito.
[022] Em ainda outro aspecto, um método é fornecido, o método compreendendo a administração a um paciente em tratamento de hemodiálise de um agonista de receptor sensível ao cálcio, em que o agonista é administrado dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas após a conclusão da hemodiálise ou dentro de cerca de 3 horas, 2 horas, 1 hora, 45 minutos, 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos antes da conclusão da hemodiálise, e em que a administração seja eficaz para manter um nível de fósforo sérico pós-hemodiálise que é menor do que um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de pelo menos cerca de 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas, 5 horas, 6 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas ou durante o tempo até que a próximo hemodiálise ser iniciada. Em uma forma de realização preferida, o agonista
é administrado durante o processo de enxague no fim da
diálise. [023] Em uma forma de realização deste aspecto, o
agonista de receptor sensível ao cálcio não é um composto
da forma XI - X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7, em que XI é uma subunidade compreendendo um grupo contendo tiol; X5 é uma subunidade catiônica, X6 é uma subunidade não catiônica; X7 é uma subunidade catiônica, e, pelo menos, dois de X2, X3 e
8/73
X4 são, independentemente, uma subunidade catiônica.
[024] Em uma forma de realização, o agonista de receptor sensível ao cálcio é um calcimimético. Em outras formas de realização, o calcimimético é cloridrato de cinacalcet (C22H22F3N.HC1).
[025] Em ainda outro aspecto, um método para o tratamento de hiperfosfatemia em um paciente que recebe, pelo menos, hemodiálise em uma base periódica, é fornecido. O método compreende administrar ao paciente uma quantidade eficaz de um agonista de receptor sensível ao cálcio (CaR), em que o agonista é administrado dentro de cerca de 18 horas após a conclusão de hemodiálise ou menos do que cerca de 3 horas antes da conclusão da hemodiálise, e em que a
administração é eficaz para manter um nível de fósforo
sérico pós-hemodiálise que é menor do que um nível de
fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de, pelo
menos, cerca de 6 horas.
[026] Em uma forma de realização, o agonista é
administrado meno s de 30 minutos, antes da conclusão da
diálise.
[027] Em uma forma de realização, o agonista é o
cloridrato de cinacalcet. Em uma outra forma de realização, o agonista é um composto da forma XI - X2 - X3 - X4 - X5 X6 - X7, em que XI é uma subunidade compreendendo um grupo contendo tiol, X5 é uma subunidade catiônica, X6 é uma subunidade não catiônica; X7 é uma subunidade catiônica, e pelo menos dois de X2, X3 e X4 são, independentemente, uma subunidade catiônica.
[028] Em uma forma de realização, o agonista é Acc (C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 3) ou um seu sal.
9/73 [029] Em outros aspectos, um método para regular a concentração de fósforo sérico de um paciente que recebe hemodiálise, pelo menos, em uma base periódica é fornecido. O método compreende administrar ao paciente uma quantidade eficaz de um agonista de receptor sensível ao cálcio (CaR), em que o agonista é administrado dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas após a conclusão da hemodiálise ou menos do que cerca de 3 horas, 2 horas, 1 hora, 45 minutos, 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos antes da conclusão da hemodiálise. Em uma forma de realização, a administração é eficaz para manter um nível de fósforo sérico pós-hemodiálise que é menor do que um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de pelo menos cerca de 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas, 5 horas, 6 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas, ou o tempo até a próxima sessão de hemodiálise ser iniciada. Em uma forma de realização preferida, o agonista
é administrado durante o processo de enxague no fim da
diálise.
[030] Após a administração oral de cloridrato de
cinacalcet, Cmax é atingido em cerca de 2 a 6 horas. Por conseguinte, em uma outra forma de realização, o método compreende administrar ao paciente uma quantidade eficaz de cloridrato de cinacalcet, em que o cloridrato de cinacalcet é administrado dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas após a conclusão da hemodiálise ou menos do que cerca de 9 horas, 8 horas, 7 horas, 6 horas, 5 horas, 4 horas, 3 horas, 2 horas, 1 hora, 45 minutos, 30
10/73 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos antes da conclusão da hemodiálise. Em uma forma de realização, a administração é eficaz para manter um nível de fósforo sérico pós-hemodiálise que é menor do que um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de pelo menos cerca de 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas, 5 horas, 6 horas, 24 horas, 48 horas, 72 horas, ou o tempo até a próxima sessão de hemodiálise ser iniciada.
[031] Em outro aspecto, um regime de dosagem para a administração de um composto para o tratamento de hiperparatiroidismo em um paciente submetido a hemodiálise é fornecido. O regime de dosagem compreende a administração ao paciente de um agonista de receptor sensível ao cálcio, em que o agonista é administrado dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas após conclusão da hemodiálise ou menos do que cerca de 3 horas, 2 horas, 1 hora, 45 minutos, 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos antes do término da hemodiálise. Em uma forma de realização preferida, o agonista é administrado durante o processo de enxague no fim de diálise. O regime é eficaz para manter um nível de fósforo sérico póshemodiálise que é menor do que um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de, pelo menos, cerca de 6 horas.
[032] Em outro aspecto, um método para o tratamento de hiperfosfatemia em um indivíduo que recebe a diálise é fornecido, em que o indivíduo é tratado com um composto agonista de CaR, tal como aqui descrito. O tratamento é eficaz para proporcionar um nível de fósforo sérico pós
11/73 diálise, que é inferior a um nível de fósforo sérico prédiálise para a duração de um período entre as sessões de diálise, ou seja, o período interdialítico. Em uma forma de realização, o nível de fósforo sérico pós-diálise é de pelo menos cerca de 10%, 15%, 20% ou 25% menor do que um nível de fósforo sérico pré-diálise para a duração do período interdialítico. O composto agonista de CaR é administrado de acordo com qualquer uma das formas de realização de tratamento aqui descritas, por exemplo, antes de terminar a sessão de diálise ou dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas ou depois de uma sessão de diálise.
[033] Em formas de realização de qualquer um dos aspectos aqui mencionados, o agonista de CaR pode ser um composto que compreende a sequência de carrrar (SEQ ID NO: 2). Em outras formas de realização, o agonista de CaR é um conjugado constituído pelo peptídeo carrrar (SEQ ID NO: 2), onde o peptídeo é conjugado ao seu resíduo N-terminal de um resíduo Cys. Em uma forma de realização preferida, o conjugado é Ac-c(C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 3).
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [034] A FIG. 1 é um gráfico que mostra a porcentagem de alteração nos níveis de PTH intacto no soro após a administração de SEQ ID NO: 3 ou placebo através de injeção intravenosa, logo após a diálise. Placebo, círculos fechados; 5 mg de SEQ ID NO: 3, círculos abertos; 10 mg SEQ ID NO: 3, triângulos abertos invertidos; 20 mg de SEQ ID NO: 3, triângulos fechados invertidos; 40 mg de SEQ ID NO: 3, quadrados fechados; 60 mg de SEQ ID NO: 3, quadrados
12/73 abertos .
[035] A FIG. 2 é um gráfico que mostra a porcentagem de alteração nos níveis de fósforo sérico durante o intervalo interdialít ico (isto é, logo após hemodiálise e as ~72 horas seguintes até a próxima vez que o indivíduo foi submetido a hemodiálise) após a administração da SEQ ID NO: 3 ou placebo através de injeção após diálise. Placebo, círculos fechados; 5 mg de SEQ ID NO: 3, círculos abertos; 10 mg SEQ ID NO: 3, triângulos abertos invertidos; 20 mg de SEQ ID NO: 3, triângulos fechados invertidos; 40 mg de SEQ ID NO: 3, quadrados fechados; 60 mg de SEQ ID NO: 3, quadrados abertos.
[036] A FIG. 3 é um gráfico que mostra a diferença média em fósforo sérico (mg/dL) (ativo vs. placebo dentro do grupo) para os grupos de dose de 5 mg, 10 mg e 20 mg que receberam a SEQ ID NO: 3 (medidos à execução da Unidade de Fase 1).
[037] O presente assunto pode ser compreendido mais facilmente por referência à seguinte descrição detalhada das formas de realização preferidas e dos exemplos aqui incluídos.
DESCRIÇÃO DETALHADA
I. Definições [038] No âmbito desta aplicação, a menos que indicado de outra forma, as definições dos termos e a ilustração das técnicas da presente aplicação podem ser encontradas em qualquer uma das várias referências bem conhecidas tais como: Sambrook, J., et al., Molecular Cloning: A Laboratory Manual, Cold Spring Harbor Laboratory Press (1989); Goeddel D., ed., Gene Expression Technology, Methods in Enzymology,
13/73
185, Academic Press, San Diego, CA (1991), Guide to Protein Purification no Deutshcer, M.P., ed., Methods in Enzymology, Academic Press, San Diego, CA (1989); Innis, et al., PGR Protocols: A Guide to Methods and Applications, Academic Press, San Diego, CA (1990); Freshney, R.I., Culture of Animal Cells: A Manual of Basic Technique, 2a Ed., Alan Liss, Inc. New York, NY (1987); Murray, E.J., ed. Gene Transfer and Expression Protocols, pp. 109- 128, The Humana Press Inc., Clifton, NJ and Lewin, B., Genes VI, Oxford University Press, New York (1997).
[039] Tal como aqui utilizado, a forma singular um, uma, e o incluem referências plurais, a menos que indicado de outra forma. Por exemplo, um peptideo modulador inclui um ou mais peptideos moduladores.
[040] Como aqui usado, aminoácido refere-se a aminoácidos naturais e não-naturais. Os vinte aminoácidos de ocorrência natural (L-isômeros) são designados pelo código de três letras com o prefixo L- (exceto para a glicina, que é aquiral) ou pelo código de uma letra maiúscula: alanina (L-Ala ou A), arginina (L-Arg, ou R), asparagina (L-Asn ou N), ácido aspártico (L-Asp ou D), cisteina (L-Cys ou C), glutamina (L-Gln ou Q), ácido glutâmico (L-Glu ou E), glicina (Gli ou L), histidina (L-His ou H), isoleucina (L-Ile ou I), leucina (L-Leu ou L), lisina (L-Lis, ou K), metionina (L-Mef ou M), fenilalanina (L-Phe ou F), prolina (L-Pro ou P), serina (L-Ser ou S), treonina (L-Thr ou I), triptofano (L-Trp ou W), tirosina (L-Tir ou Y) e valina (L-Val ou V) . L-norleucina e L-norvalina podem ser representadas como (Nleu) e (nVal),
14/73 respectivamente. Os dezenove aminoácidos que ocorrem naturalmente que são quirais têm um D-isômero correspondente, que é designado pelo código de três letras com o prefixo D-, ou pelo código de uma letra maiúscula: alanina (D-Ala ou a), arginina (D-Arg, ou r), asparagina (D-Asn ou a), ácido aspártico (D-Asp ou d), cisteina (D-Cys ou c), glutamina (D-Gln ou Q) ácido glutâmico (D-Glu ou e), histidina (D-His ou h), isoleucina (D-Ile ou i), leucina (D-Leu ou I)
lisina (D -Lys ou k) , metionina (D-Met ou m) ,
fenilalanina (D-Phe ou f ) , prolina (D-pro ou p),
serina (D-Ser ou s ) , treonina (D-Thr ou t) ,
triptofano (D-Trp ou w) , tirosina (D-Tir ou y) e
valina (D-Val ou v) . D-norleucina e D-norvalina podem ser representadas como (dNLeu) e (dNVal), respectivamente. Embora resíduo de aminoácido ser muitas vezes utilizado em referência a uma subunidade monomérica de um peptídeo, polipeptídeo ou proteína, e aminoácido ser muitas vezes utilizado em referência a uma molécula livre, a utilização destes termos na técnica sobrepõe-se e varia. Os termos aminoácido e resíduo de aminoácido são utilizados de forma intercambiável e podem referir-se a uma molécula livre ou uma subunidade monomérica de um peptídeo, polipeptídeo ou proteína, dependendo do contexto.
[041] Um aminoácido catiônico significa um resíduo de aminoácido que tem uma carga global positiva a um pH fisiológico (7,4), como é o caso, por exemplo, nos resíduos de amino ácidos em que a cadeia lateral, ou grupo R, contém um grupo funcional amina ou outro grupo funcional que pode aceitar um próton a tornar-se carregada
15/73 positivamente a pH fisiológico, tal como uma porção de guanidina ou imidazol. Resíduos de aminoácidos catiônicos incluem arginina, lisina, histidina, ácido 2,3diaminopropiônico (Dap), ácido 2,4-diaminobutírico (Dab), ornitina, e homoarginina.
[042] Uma subunidade catiônica significa uma subunidade que tem uma carga global positiva a um pH fisiológico (7,4).
[043] Tal como aqui utilizado, substituições de aminoácidos conservativas são as substituições que não resultam em uma alteração significativa na atividade ou estrutura terciária de um polipeptídeo ou proteína selecionada. Tais substituições geralmente envolvem substituir um resíduo de aminoácido selecionado com um resíduo de aminoácido diferente tendo propriedades físicoquímicas semelhantes. Os agrupamentos de aminoácidos e resíduos de aminoácidos por propriedades físico-químicas são conhecidos dos peritos na arte. Por exemplo, entre os aminoácidos que ocorrem naturalmente, as famílias de resíduos de aminoácidos com cadeias laterais semelhantes foram definidas na arte, e incluem cadeias laterais básicas (por exemplo, lisina, arginina, histidina), cadeias laterais ácidas (por exemplo, ácido aspártico, ácido glutâmico), cadeias laterais polares sem carga (por exemplo glicina, asparagina, glutamina, serina, treonina, tirosina, cisteína), cadeias laterais não polares (por exemplo, alanina, valina, leucina, isoleucina, prolina, fenilalanina metionina, triptofano), cadeias laterais beta-ramifiçadas (por exemplo, treonina, valina, isoleucina) e cadeias laterais aromáticas (por exemplo, tirosina, fenilalanina,
16/73 triptofano, histidina).
[044] Tal como aqui utilizado, reticulação química refere-se à ligação covalente de duas ou mais moléculas.
[045] Um fragmento de peptídeo ou peptídeo é derivado de um peptídeo de origem ou polipeptídeo se ele tem uma sequência de aminoácidos que é idêntica ou homóloga a pelo menos uma sequência contígua de cinco resíduos de aminoácidos, mais preferivelmente oito resíduos de aminoácidos, do peptídeo de origem ou polipeptídeo.
[046] Os compostos aqui descritos podem ser na forma de sais farmaceuticamente aceitáveis. Os sais farmaceuticamente aceitáveis incluem sais de adição de ácido, tais como cloridrato, bromidrato, sulfurato, nitrato fosforato, acetato, propionato, glicolato, piruvato, oxalato, malato, malonato, succinato, maleato, fumarato, tartarato, citrato, benzoato, cinamato, mandelato, metanossulfonato, etanossulfonato, p-tolueno-sulfonato, salicilato e semelhantes, e de adição de base, tais como sódio, potássio, cálcio, magnésio, lítio, alumínio, zinco, amônio, etilenodiamina, arginina, piperazina e semelhantes.
[047] Tal como aqui utilizado, o termo hiperparatiroidismo refere-se a hiperparatiroidismo primário, secundário e terciário, a menos que indicado de outra forma.
[048] Tal como aqui utilizado, um polipeptídeo isolado ou purificado ou uma parte biologicamente ativa do mesmo está livre de alguma parte do material celular, quando produzido por técnicas de DNA recombinante, ou precursores químicos ou outros produtos químicos quando sintetizado quimicamente. A linguagem substancialmente
17/73 livre de material celular inclui preparações de polipeptídeos, em que o polipeptídeo é separado de alguns dos componentes celulares das células nas quais é produzida naturalmente ou de forma recombinante. Quando o polipeptídeo ou porção biologicamente ativa deste é produzido por via recombinante, é também de preferência
substancialmente livre de meio de cultura, or l seja, o meio
de cultura representa menos do que cerca de 20%, mais
preferivelmente menos do que cerca de 10%, e mais
preferivelmente menos do que ce rca de 5% do volume da
preparação de polipeptídeo. A linguagem substancialmente livre de percursores químicos ou outras substâncias químicas inclui preparações de polipeptídeos em que o polipeptídeo é separado a partir de precursores químicos ou outros produtos químicos que estão envolvidos na síntese do polipeptídeo. Em uma forma de realização, a linguagem substancialmente livre de percursores químicos ou outras substâncias químicas inclui preparações de um polipeptídeo tendo menos do que cerca de 30% (por peso seco) de precursores químicos ou outros produtos químicos, de preferência menos do que cerca de 20% de precursores químicos ou outros produtos químicos, mais preferencialmente menos do que cerca de 15% de precursores químicos ou outros produtos químicos, ainda mais preferivelmente menos do que cerca de 10% de precursores químicos ou outros produtos químicos, e mais preferivelmente menos do que cerca de 5% de precursores químicos ou outros produtos químicos. Em formas de realização preferidas, os polipeptídeos isolados, ou porções biologicamente ativas destes, não têm contaminação
18/73 de polipeptídeos a partir do mesmo organismo do qual ο polipeptideo domínio é derivado.
[049] Um aminoácido não-catiônico significa um resíduo de aminoácido que não tenha nenhuma carga ou uma carga líquida negativa a pH fisiológico (7,4), como é o caso, por exemplo, nos resíduos de aminoácidos onde a cadeia lateral, ou grupo R, é neutro (polar neutro e neutro não polar) e ácida. Os aminoácidos não-catiônicos incluem os resíduos com um grupo R, que é um hidrocarboneto de alquila ou grupo aromático (por exemplo, valina, alanina leucina, isoleucina, fenilalanina); um grupo R polar neutro (asparagina, cisteína, glutamina, serina, treonina, triptofano, tirosina), ou, um grupo R não-polar neutro (glicina, metionina, prolina, valina, isoleucina). Os aminoácidos não-catiônicos com um grupo R ácido incluem o ácido aspártico e ácido glutâmico.
[050] Um polímero refere-se a uma cadeia linear de duas ou mais, idênticas ou não idênticas, subunidades ligadas por ligações covalentes.
[051] Tal como aqui utilizados, peptídeo e polipeptideo refere-se a qualquer polímero constituído por uma cadeia de resíduos de aminoácidos ligados por ligações peptídicas, independentemente do seu tamanho. Apesar de proteína ser frequentemente usado em referência a polipeptídeos relativamente grandes, e peptídeo ser frequentemente usado em referência aos polipeptídeos pequenos, o uso destes termos na arte sobrepõe e varia. Assim, para simplificação, o termo peptídeo será aqui utilizado, embora, em alguns casos, a arte possa referir-se ao mesmo polímero como um polipeptideo. A menos que
19/73 indicado de outro modo, a sequência de um peptideo é dada na ordem a partir do amino terminal para a carboxila terminal.
[052] Um grupo contendo tiol ou porção contendo tiol, como aqui utilizado, pretende significar um grupo funcional contendo uma ligação enxofre-hidrogênio (-SH), e que é capaz de reagir com um outro tiol, sob condições fisiológicas para formar um ligação dissulfeto. Um tiol que é capaz de formar uma ponte de dissulfureto com um outro tiol é aqui referido como um tiol reativo. Em uma forma de realização preferida, o grupo contendo tiol é inferior a 6 átomos distante da espinha dorsal do composto. Em uma forma de realização mais preferida, o grupo contendo tiol tem a estrutura (-SH-CH2-CH2-C(O)-O-)-.
[053] Tal como aqui utilizado, indivíduo refere-se a um indivíduo humano ou um indivíduo animal. Da mesma forma, paciente refere-se a um paciente humano ou um paciente animal.
[054] Uma subunidade significa uma unidade monomérica que é unida a mais do que uma outra unidade monomérica para formar um composto polimérico, em que uma subunidade é o padrão de repetição de elementos mais curto na mistura polimérica. São exemplos de subunidades de aminoácidos, os quais, quando ligados, formam um composto de polímero, tais como os referidos na arte como um peptideo, um polipeptídeo ou uma proteína.
[055] Tal como aqui utilizado, uma quantidade terapeuticamente eficaz é uma quantidade necessária para produzir um efeito terapêutico desejado.
[056] A menos que especificado de outra forma, todos os
20/73 documentos aqui referidos são incorporados por referência na sua totalidade.
II. Métodos de Tratamento [057] Em um aspecto, um método para o tratamento de hiperfosfatemia em um indivíduo com necessidade do mesmo é fornecido. Em outros aspectos, são fornecidos métodos de modular, regular e/ou reduzir os níveis de fósforo sérico de um paciente de diálise. Em outros aspectos, são fornecidos métodos para melhorar o tratamento dos pacientes que recebem diálise, pelo menos, periódica. Em outro aspecto, um método é fornecido para a reduzir e/ou atenuar a recuperação de fosfato no indivíduo submetido a diálise. Estes aspectos e formas de realização dos aspectos serão agora descritos.
[058] Tal como descrito no Exemplo 1, foi realizado um estudo de apoio aos métodos de tratamento aqui descritos, no qual os indivíduos com doença renal terminal (DRT) recebendo hemodiálise foram tratados com um agente calcimimético. Os pacientes do estudo foram diagnosticados com hiperparatireoidismo secundário (HPT) e exigidos sessões regulares de hemodiálise. O agente exemplar escolhido para o estudo foi um composto agonista de receptor sensível ao cálcio da fórmula descrita abaixo, e tendo a sequência identificada como SEQ ID NO: 3. O composto foi administrado por injeção intravenosa, imediatamente após a hemodiálise, em doses de 5, 10, 20, 40 ou 60 mg para os pacientes, após serem randomizados em grupos de tratamento. Durante três dias após o tratamento com o composto, foram avaliadas as concentrações sanguíneas de PTH intacto e fósforo. Os resultados são mostrados nas
21/73
Figs . 1-2 .
[059] Como pode ser visto na fig. 1, após a injeção da SEQ ID NO: 3 pós diálise, há uma rápida diminuição de 60-80% nos níveis de PTH no sangue seguida por uma dose de retorno dependente em direção a linha de base ao longo das 48 horas seguintes. Existe uma pequena (10-16%) diminuição associada do cálcio sérico. Como pode ser visto na fig. 2, os níveis de fósforo, os quais foram diminuídos por diálise, aumentaram rapidamente durante as primeiras 8 horas para um patamar e, em seguida, aumentaram de forma mais lenta durante o restante do intervalo interdialítico. Em indivíduos do grupo placebo (círculos fechados), a média de fósforo sérico aumentou rapidamente durante as primeiras ~36 horas após a dose depois das quais os níveis de fósforo tendem a um patamar de 84% acima dos níveis da linha de base no momento da alta. Surpreendentemente, a taxa de retorno para o nível de patamar de fósforo foi acentuadamente alterada pela administração de SEQ ID NO: 3. As doses do composto de agonista superiores a cerca de 5 mg (círculos abertos) forneceu um atenuação acentuada ou reduzida no aumento do fósforo sérico após diálise. No momento da alta, a porcentagem média de aumento da linha de base de fósforo sérico, em indivíduos que receberam 20-60 mg do agonista identificado por SEQ ID NO: 3, variou de 23% a 60% e foi pelo menos ~ 24 pontos percentuais menor do que o placebo.
[060] Estes dados mostram que, após a realização de uma sessão de hemodiálise, a concentração de fósforo sérico aumenta rapidamente nas primeiras horas. Ou seja, fósforo sérico ressalta após a hemodiálise e retorna ao valor pré
22/73 diálise nas primeiras ~ 10 horas após o término da diálise, e atinge um patamar ~ 80% acima dos níveis basais pósdiálise, aproximadamente, 18 horas após o término da diálise. A Tabela 1 apresenta os valores médios da linha de base pré-tratamento para o PTH e fósforo em indivíduos com insuficiência renal terminal logo após (dentro de 2 horas) a hemodiálise, mas antes da administração (pré-dosagem) com a SEQ ID NO: 3 ou placebo através de injeção intravenosa. Os níveis de fósforo sérico nos indivíduos DRC recebendo placebo aumenta (ressalta) mais rapidamente durante as primeiras 3-10 horas após o término da diálise. Sem pretender ser limitado pela teoria, pensa-se que 80-100% da recuperação de fósforo sérico após a diálise pode resultar da mobilização do fosfato do espaço intracelular e/ou do osso ou, eventualmente, através da estimulação da absorção do fosfato a partir do trato digestivo, em resposta a e talvez induzido pela remoção de fosfato pela diálise.
Tabela 1
Figure BR112013031539A2_D0001
[061] Foi verificado que, se um agonista de CaR é administrado ao paciente dentro de um certo período de tempo em relação ao tratamento de diálise, a recuperação de
23/73 fósforo pode ser reduzida. Como mostrado na FIG. 2, a administração intravenosa de um agonista de CaR (SEQ ID NO: 3) a doses acima de 5 mg atenuaram dramaticamente a recuperação pós-diálise em níveis de fósforo sérico. A administração de uma dose de 10, 20, 40 ou 60 mg de um agonista de CaR (por exemplo, SEQ ID NO: 3) um pouco antes da realização ou logo após diálise apresentou apenas um ligeiro aumento do fósforo nas primeiras 3-4 horas e atenuou dramaticamente ou mitigou o aumento dos níveis de fósforo sérico nas 4-18 horas após a diálise de tal forma que nas 18-72 horas subsequentes ao período pós-dialítico havia de pouco a modesto aumento de níveis de fósforo sérico, conforme medido aumento percentual dos níveis basais pós-diálise. Surpreendentemente, estes dados mostram que tratamento de um paciente com DRC com um agonista de CaR ou um calcimimético com as primeiras 18 horas após a diálise atenua ou reduz drasticamente a recuperação pósdiálise em concentração de fósforo sérico. Estes dados revelam que a maior parte da recuperação de fósforo sérico ocorre nas primeiras 8-10 horas após a diálise e indica, de forma inesperada, que existe janela durante a qual a administração de um agonista de CaR para um paciente DRT nas primeiras 8-10 horas após a diálise pode proporcionar atenuação significativa ou mitigação da recuperação de fósforo sérico.
[062] Assim, em um primeiro aspecto, um paciente recebendo diálise é tratado com um composto agonista de CaR dentro de cerca de 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas após a conclusão da sessão de diálise, ou cerca de
24/73 horas, 2 horas, 1 hora, 45 minutos, 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos antes do término da sessão de diálise. Em uma forma de realização preferida, o composto agonista de CaR é administrado durante o processo de enxague no fim de diálise. Como aquele com conhecimentos na arte entende, diálise significa hemodiálise ou diálise peritoneal. Uma sessão de hemodiálise é tipicamente entre 3-5 horas de duração, e referência a uma sessão de diálise ou uma sessão de hemodiálise aqui é no que diz respeito a um processo de diálise com uma duração TD, em que TD pode ser de 1 hora ou mais, 2 horas ou mais, ou mais 2,5 horas, 3 horas ou mais, 3,5 horas ou mais, 4 horas ou mais, 4,5 horas ou mais, 5 horas ou mais, ou, em formas de realização alternativas de 1-10 horas, ou 2-8 horas, ou 2-6 horas, ou 3-5 horas. TD pode ser separado em uma primeira parte e uma segunda parte onde a primeira parte corresponde à primeira metade do período de tempo total TD e a segunda parte corresponde à segunda metade do tempo de duração total TD. Em uma forma de realização, o composto agonista é administrado ao paciente de diálise na segunda parte da sessão de diálise com uma duração TD. Em outra forma de realização, TD é separado em porções iguais de três ou quatro (terços e quartos), e o composto agonista é administrado ao paciente em diálise, no terço final da sessão de diálise com uma duração TD ou no último quarto de cada sessão de diálise de duração TD. Por exemplo, Em uma sessão de diálise com um TD de 3 horas, em uma forma de realização, o agonista é administrado na hora final da sessão de diálise quando TD é dividido em terços, ou nos 45 minutos finais do tratamento
25/73 de diálise quando TD é dividido em quartos. Em formas de realização preferidas, o agonista é administrado 30 minutos, 20 minutos, 15 minutos, 10 minutos, 5 minutos e 1 minuto antes de terminar a sessão de diálise com uma duração TD.
[063] Em outras formas de realização, o agonista é administrado ao paciente de hemodiálise imediatamente após a conclusão de uma sessão de diálise de duração TD, ou, pelo menos, dentro de 18 horas, dentro de 15 horas, dentro de 10 horas, dentro de 8 horas, dentro de 5 horas, dentro de 3 horas, dentro de 2 horas, dentro de 1 hora, dentro de 30 minutos, dentro de 20 minutos, dentro de 10 minutos ou dentro de 5 minutos após o término de uma sessão de diálise tendo um tempo de duração TD. Em uma forma de realização, o agonista de CaR é administrado ao indivíduo a menos de 2 horas, menos de 3 horas, menos de 4 horas, menos de 5 horas, menos de 6 horas, menos de 7 horas, de menos de 8 horas, menos de 9 horas, menos de 10 horas, menos de 18 horas, ou menos de 20 horas após o término das sessões de hemodiálise. Em uma outra forma de realização, o composto é administrado ao indivíduo de 30-60 minutos, 1-2 horas, 2-3 horas, 3-5 horas, 5-8 horas, 8-10 horas, 10-15 horas, 15-18 horas após a diálise.
[064] Em uma forma de realização preferida, o agonista de CaR é administrado no final da diálise, ou logo que possível após a diálise. Em algumas formas de realização, o agonista de CaR é administrado durante a diálise, ou menos de 3 horas, de menos de 2 horas, menos de 1 hora, ou menos de 30 minutos, antes do final da diálise.
[065] Como mostrado na fig. 3, a administração intravenosa de um agonista de CaR (SEQ ID NO: 3), em doses
26/73 de 10 mg e 20 mg ou acima, pode atenuar significativamente o aumento ou recuperação pós-diálise do nivel de fósforo sérico e isso pode se traduzir em uma redução média do fosfato sérico de 0,5 mg/dL a 1 mg/dL ou mais após uma única dose. Considera-se que estes efeitos podem ser ainda mais aumentados com a administração crônica de um agonista de CaR em que o tratamento é administrado com cada sessão de diálise (o que normalmente ocorre três vezes por semana com hemodiálise) e o tratamento é administrado de forma consistente durante ou logo após a diálise para atenuar ou neutralizar a recuperação pós-diálise em níveis de fósforo sérico.
[066] Em uma forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% na primeira hora após a diálise. Em uma outra forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 2 horas após a diálise. Em uma forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 3 horas após a diálise. Em uma outra forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 4 horas após a diálise. Em uma outra forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou
27/73 menos do que 60% nas primeiras 5 horas após a diálise. Em uma outra forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 6 horas após a diálise. Em outra forma de realização, o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% na primeiras 7 horas após a diálise.
[067] Em uma forma de realização, o paciente sofreu ou está em hemodiálise e o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 3 horas ou 6 horas após a administração do agonista de CaR. Em uma outra forma de realização, o paciente sofreu ou está em hemodiálise e o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 4 horas ou 6 horas após a administração do agonista de CaR. Em uma outra forma de realização, o paciente sofreu ou está em hemodiálise e o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas 5 primeiras horas após a administração do agonista de CaR. Em uma outra forma de realização, o paciente sofreu ou está a sofrer hemodiálise e o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 6 horas após a administração do agonista de CaR. Em uma outra forma de
28/73 realização, o paciente sofreu ou está em hemodiálise e o fósforo sérico do paciente aumenta menos do que 10%, menos do que 20%, menos do que 30%, menos do que 40%, menos do que 50%, ou menos do que 60% nas primeiras 7 horas após a administração do agonista de CaR.
[068] Em uma forma de realização, a dose de agonista de CaR administrada ao paciente é de cerca de 10 mg a cerca de 20 mg, cerca de 10 mg a cerca de 30 mg, cerca de 20 mg a cerca de 30 mg, cerca de 20 mg a cerca de 40 mg, cerca 30 mg a cerca de 50 mg, cerca de 40 mg a cerca de 60 mg, ou cerca de 50 mg a cerca de 80 mg. Em uma outra forma de realização, a dose do agonista de CaR administrada ao paciente é de cerca de 10 mg, cerca de 20 mg, cerca de 30 mg, cerca de 40 mg, cerca de 50 mg, cerca de 60 mg, cerca de 70 mg, ou cerca de 80 mg.
[069] Em uma forma de realização, a dose de agonista de CaR administrada ao paciente situa-se entre 10-20 mg, 10-30 mg, 20-30 mg, 20-40 mg, 30-50 mg, ou 40-60 mg. Em uma outra forma de realização, a dose de agonista de CaR administrada ao paciente de hemodiálise é inferior a 10 mg, inferior a 20 mg, inferior a 30 mg, inferior a 40 mg, inferior a 50 mg inferior a 60 mg, inferior a 70 mg, ou inferior a 80 mg.
[070] Em uma forma de realização, o paciente está sendo tratado com um agente de ligação de fosfato. No entanto, Em uma outra forma de realização, o paciente não está sendo tratado com um agente de ligação de fosfato.
[071] Em uma forma de realização, o tratamento de hemodiálise convencional, por si só, é insuficiente para controlar os níveis de fósforo sérico do paciente.
[072] Em uma forma de realização, o tratamento de
29/73 hemodiálise convencional combinado com a administração de agentes ligantes de fosfato é insuficiente para controlar os níveis de fósforo sérico do paciente.
[073] Em uma forma de realização, o tratamento de hemodiálise convencional combinado com restrições dietéticas é insuficiente para controlar os níveis de fósforo sérico do paciente.
[074] Em uma forma de realização, o tratamento de hemodiálise convencional combinado com aglutinantes de
fosfato e restrições dietéticas é insuficiente para
controlar os níveis de fósforo sérico do paciente.
[075] Em uma forma de realização, o paciente está
também tomando vitamina D ou um análogo da vitamina D.
[076] Outras causas de hiperfosfatemia incluem o aumento do CaRga de fósforo exógena ou absorção resultante de leite de vaca rico em fósforo em recém-nascidos prematuros, suplementos de fósforo por via intravenosa, queimaduras de fósforo branco, enemas contendo PO34- ou intoxicação aguda de fósforo. A hiperfosfatemia pode resultar de uma carga endógenas aumentada devido à síndrome de lise tumoral, rabdomiólise, infarto intestinal, hipertermia maligna, insolação, distúrbios ácido-base, acidose orgânica, acidose láctica, cetoacidose, acidose respiratória ou alcalose respiratória crônica. A hiperfosfatemia pode ser causada pela excreção urinária reduzida decorrente da insuficiência renal, hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, intoxicação de vitamina D, hormônio de crescimento, crescimento de fator-1 semelhante à insulina, retirada de glicocorticóides deficiência de Mg2+, calcinose tumoral, terapia de
30/73 difosfonato ou hipofosfatasia. Entende-se que os métodos de administração aqui descritos podem ser úteis para o tratamento de sujeitos diagnosticados com hiperfosfatemia
resultante de qualquer uma ou mais das causas acima.
[077] Métodos para tratamento, tais como aqui
divulgados, são úteis para tratar uma variedade de
populações de pa cientes. Por exemplo, é proporcionado um
método para o tratamento de pacientes em hemodiálise com
hiperfosfatemia concomitante , para o tratamento de
pacientes para os quais tratamento convencional de
hemodiálise por si só é insuficiente para controlar os
níveis de fosfato sérico Em um aspecto alternativo, é
proporcionado um método para o tratamento de pacientes de
hemodiálise que estão em uma dieta restrita de fósforo. Também é fornecido um método para o tratamento de pacientes de hemodiálise que estão sendo administrados com ligantes
de fosfato e/ou que estão tomando vitamina D e
experimentando um aumento concomitante nos níveis de
fósforo sérico.
[078] Em qualquer um dos aspectos ou formas de
realização aqui descritas, qualquer um ou mais dos
agonistas de CAR está contemplado para ser isento ou
retirado do âmbito dos compostos aqui revelados para serem administrados individualmente. Em certas formas de realização, os peptídeos identificados por qualquer uma ou mais das SEQ ID NOs: 162-182, individualmente ou em qualquer combinação, são excluídos dos métodos reivindicados.
[07 9] Por exemplo, em um aspecto, um método para o tratamento de um paciente de diálise com, por exemplo, HPT
31/73 ou DRC ou doença renal terminal, é fornecido, em que um agonista de CaR é administrado dentro de cerca de 18 horas após a conclusão da diálise (hemodiálise, de preferência), ou dentro de cerca de 6 horas, 4 horas, 3 horas, 2 horas, 1 hora, 30 minutos, 20 minutos, 10 minutos, ou 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 ou 1 minuto após a conclusão da diálise (hemodiálise, de preferência). Administração do CaR desta forma é eficaz para manter um nível de fósforo sérico pósdiálise, que é menor do que um nível de fósforo sérico prédiálise por um período de pelo menos 6 horas, mais preferencialmente durante um período de 24 horas, ainda mais preferencialmente durante um período de 36, 48, 60 ou 72 horas. Em uma forma de realização, o nível de fósforo sérico pós-diálise permanece inferior a um nível de fósforo sérico pré-diálise do paciente para a duração entre as sessões de diálise (também referido como um período interdialítico). Em uma forma de realização deste método, o agonista de CaR não é um composto da forma XI - X2 - X3 -
X4 - X5 - X6 - X7, em que as subunidades X são como aqui
definidas. [080] Em outro aspecto, um método para o tratamento de
hiperfosfatemia em um indivíduo que recebe a diálise é fornecido, em que o indivíduo é tratado com um composto agonista de CaR, tal como aqui descrito. O tratamento é eficaz para proporcionar um nível de fósforo sérico pósdiálise, que é inferior a um nível de fósforo sérico prédiálise para a duração do período interdialítico. Em uma forma de realização, o nível de fósforo sérico pós-diálise é de pelo menos cerca de 10% ou 25% menor do que um nível de fósforo sérico pré-diálise para a duração do período
32/73 interdialítico. 0 composto agonista de CaR é administrado de acordo com qualquer uma das formas de realização de tratamento aqui descritas, por exemplo, antes de terminar a sessão de diálise ou dentro de cerca de 2, 4, 6, 10, ou 18 horas após de uma sessão de diálise.
[081] III. Compostos e Composições de Agonistas de Receptor Sensível ao Cálcio [082] Os métodos aqui descritos incluem a administração de um agonista de CaR a um indivíduo. Tais agonistas são descritos nas Patentes US 6,011,068 e 6,031,003 e Publicações de Patentes US 2011/0028394 e 2009/0023652 (aqui incorporadas por referência nas suas totalidades).
[083] Foi inesperadamente descoberto que a administração de tais compostos a indivíduos que sofrem de DRC e com necessidade de diálise resulta em uma inibição ou redução da acumulação de fósforo sérico após diálise.
[084] Em uma forma de realização, o método compreende a administração de um agonista de CaR para o paciente. Em uma forma de realização, o agonista de CaR é um calcimimético. Em outra forma de realização, o agonista de CaR é um agonista alostérico. Em uma outra forma de realização, o agonista de CaR é cloridrato de cinacalcet. Em uma outra forma de realização, o agonista de CaR é um composto que compreende a fórmula:
XI - X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7 [085] em que XI é uma subunidade compreendendo um grupo contendo tiol, X5 é uma subunidade catiônica, X6 é uma subunidade não catiônica; X7 é uma subunidade catiônica, e pelo menos dois de X2, X3 e X4 representam independentemente uma subunidade catiônica.
33/73 [086] Em uma forma de realização, o agonista de CaR é um composto que compreende a sequência de carrrar (SEQ ID NO: 2). Em uma outra forma de realização, o agonista de CaR é um conjugado constituído pelo peptídeo carrrar (SEQ ID NO: 2), onde o peptídeo é conjugado ao seu resíduo N-terminal a um resíduo Cys. Em uma forma de realização preferida, o conjugado é Ac-c(C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 3) . Embora o invento possa ser descrito em termos de certas formas de realização preferidas, tais como SEQ ID NO: 3, estará dentro da compreensão de um perito na arte que a descrição também se aplica a outros agonistas de CaR, incluindo os compostos e conjugados descritos nas Patente dos EUA Nos 6,011,068 e 6,031,003 e Publicações de Patente dos EUA Nos 2011/0028394 e 2009/0023652 (aqui incorporadas por referência nas suas totalidades). Do mesmo modo, embora o invento possa ser descrito em termos de certas formas de realização preferidas, tais como hemodiálise, estará dentro da compreensão de um perito na arte que a descrição também se aplica a outras formas de diálise, tal como diálise peritoneal, e outros abordagens, tais como hemodiálise cotidiana.
[087] Em uma forma de realização, o agonista de CaR é administrado na forma de uma composição do composto agonista de CaR e um excipiente farmaceuticamente aceitável. O excipiente em algumas formas de realização é um tampão ou solução salina, de modo a que a composição esteja na forma de solução quando administrada ao paciente. Em uma forma de realização, o composto agonista é fornecido como um produto liofilizado que é reconstituído em uma solução ou suspensão para administração de acordo com os métodos aqui descritos.
34/73
Em uma forma de realização, o produto liofilizado é uma forma de sal do produto com o agonista, tal como cloridrato de cinacalet ou uma forma de sal de cloridrato de um peptídeo da forma SEQ ID NO: 3.
Compostos de Peptídeos e Relações Estrutura-Atividade [088] Vários compostos foram sintetizados para testar seus efeitos sobre a diminuição do fósforo sérico e na hiperfosfatemia. Estes compostos estão listados na Tabela 2 abaixo. Na Tabela 1, e ao longo da especificação, resíduos fornecidos em letras maiúsculas são os ácidos L-amino, enquanto as letras minúsculas indicam D-aminoácidos. Ac indica um grupo de proteção de acetil, NH2 indica um grupo de proteção de amida, Ac-bAla é uma beta-alanina acetilada, GSH indica glutationa reduzida, GS indica glutationa oxidada, PEG refere-se a polietilenoglicol, PEG2 e PEG5 referem-se a porções de polietilenoglicol de 2 kDa e 5 kDa, respectivamente, e MPa refere-se a ácido mercaptopropiônico. Um grupo suportado por parênteses indica que grupo ou fração está ligado à cadeia lateral da subunidade anterior ou resíduo de aminoácido.
Tabela 2
SEQ ID NO Estrutura do Composto
SEQ ID No:l xxxxxxx
SEQ ID No:2 carrrar
SEQ ID No:3 Ac-c(C)arrrar-NH2
SEQ ID No:4 Ac-crrrr-NH2
SEQ ID No:5 Ac-crrrrr-NH2
SEQ ID No:6 Ac-crrrrrr-NH2
SEQ ID NO:7 Ac-crrrrrrr-NH2
SEQ ID No:8 Ac-carrrrr-NH2
35/73
SEQ ID No :9 Ac-crarrrr-NH2
SEQ ID No:10 Ac-crrarrr-NH2
SEQ ID No:ll Ac-crrrarr-NH2
SEQ ID No :12 Ac-crrrrar-NH2
SEQ ID No:13 Ac-crrrrra-NH2
SEQ ID No:14 Ac-crrarra-NH2
SEQ ID No:15 Ac-cararrr-NH2
SEQ ID No:16 Ac-carrarr-NH2
SEQ ID No:17 Ac-crraarr-NH2
SEQ ID No:18 Ac-crararr-NH2
SEQ ID No:19 Ac-carrrra-NH2
SEQ ID No:20 Ac-crarrra-NH2
SEQ ID No:21 Ac-crrraar-NH2
SEQ ID No :22 Ac-caarrrr-NH2
SEQ ID No:23 Ac-crarrar-NH2
SEQ ID No:24 Ac-craarrr-NH2
SEQ ID No:25 Ac-crrarar-NH2
SEQ ID No:26 Ac-carrrar-NH2
SEQ ID No:27 Ac-c (C)arrrar-NH2
SEQ ID No:28 Ac-c(C)rrarar-NH2
SEQ ID No:29 Ac-arrrar-NH2
SEQ ID No:30 Ac-bAla-crrrrrr-NH2
SEQ ID No:31 Mpa-rrrrrr-NH2
SEQ ID No :32 Ac-dHcy-rrrrrr-NH2
SEQ ID No :33 Ac-dPen-rrrrrr-NH2
SEQ ID No :34 Ac-C (C)arrrar-NH2
SEQ ID No :35 Ac-e(C)Arrrar-NH2
SEQ ID No:36 Ac-c(C)aRrrar-NH2
SEQ ID No :37 Ac-c (C)arRrar-NH2
36/73
SEQ ID No:38 Ac-c(C)arrRar-NH2
SEQ ID No:39 Ac-c(C)arrrAr-NH2
SEQ ID No:40 Ac-c(C)arrraR-NH2
SEQ ID No:41 Ac-crrrrrrrr-NH2
SEQ ID No:42 Ac-cGrrrGr-NH2
SEQ ID No:43 Ac-cArrrAr-NH2
SEQ ID No:44 Ac-CaRrRaR-NH2
SEQ ID No:45 CHDAPIGYD
SEQ ID No:46 CPDYHDAGI
SEQ ID No:47 Ac-CYGRKKRRQRRR-NH2
(SEQ ID No:45) CHDAFKSYD
(SEQ ID No:47) Ac<'YGRKKRRQRRR-RHs
(SEQ ID No:46) CRDYHDAGÈ
(SEQ ID No:47) Ac-CYGRKKRRQRRR-Nra:
SEQ ID No:48 Ac-YGRKKRRQRRR-NH2
SEQ ID No:49 Ac-caraarrr-NH2
SEQ ID No:50 Ac-cygrkkrrqrrr-NH2
SEQ ID No:51 H2N-crrrrrr-NH2
SEQ ID No:51 HíMcwrõN
SEQ ID No:51 HgN-crrrrrr-NHg
SEQ ID NO:52 Ac-carrrar-NH2
(SEQ ID No:52)
Ae-wwr-HHa
(SEQ ID No:52) Ackman
SEQ ID NO:53 Ac-c(GS)rrrrrr-NH2
SEQ ID NO:54 GS-crrrrrr
SEQ ID NO:55 Ac-c(Ac-C)arrrar-NH2
SEQ ID NO:56 Ac-c(Mpa)arrrar-NH2
37/73
SEQ ID NO:57 Ac-c(PEG2-C)arrrar-NH2
SEQ ID NO:58 Ac-c(PEG5-C)rrrrrr-NH2
SEQ ID NO:59 Ac-c(PEG2-C)rrrrrr-NH2
SEQ ID NO:60 c (C)arrrar-NH2
SEQ ID NO:61 Ac-bAla-c(C)arrrar-NH2
SEQ ID NO:62 bAla-c(C)arrrar
SEQ ID NO:63 Ac-cGrrrGr
SEQ ID NO:64 Ac-cArrrAr
SEQ ID NO:65 Ac-cvrrrvr-NH2
SEQ ID NO:66 Ac-cvrrrvr
SEQ ID NO:67 Ac-Crrrrrr-NH2
SEQ ID NO:68 Ac-carrrer-NH2
SEQ ID NO:69 Ac-cerrrar-NH2
SEQ ID NQ:70 Ac-carrrak-NH2
SEQ ID N0:71 Ac-qrrrar- NH2
SEQ ID NO:72 Ac-cakrrar-NH2
SEQ ID NO:73 Ac-carkrar-NH2
SEQ ID NO:74 Ac-carrrar-QH
SEQ ID NO:75 Ac-CARRRAR-NH2
SEQ ID NO:76 Ac-caarrrrrr-NH2
(® te Nem $0) te ® te NQ:7f
Estrutura do Composto
Ae*sa88rrfTfF^Hx
Αβ-g^'ar^r-NHj
AíHswmar-NHs
i SEQ tex&so
SEQteXPGS
SEG te
íSEQ te
S&Q te
te
steQ te OCteS »x „ ,<>st < fc-Bt.f
Μ·$Η^
38/73
SEQiom I
Estrutura do Composto
SEQ ID NQ.98 | Ac-cIrrrapNHa
SEQ ID NO:99 | Ac-cqrrrsr-NHg
SEQ ID NO: 100 Ac-ctrrrar-NH?
SEQÍDNO:101 | Ac<wrrar~NH2
SEQ ÍD NO: 102 Ac-csrrrar-NHg
SEQ ÍD NO: 103 Ac-chrrrar-NHs
SEQ ID NO: 104 Ac-cfrrrar-N Ha
SEQ IDNQ:10S Ac-crrGrar-NHg
SEQ ÍD NO: 106 Ac-crrprar-NHg
SEQ ÍD NO: 107 Ac-crrerar-NHg
SEQ ID NO:108 Ac-crrtrar-NHg
SEQ ID NO: 109 Ac-crrhrar-NHg
SEQ ID NO: 110 Ac-crrfrar-NHg
SEQ ID NO: 111 Ac-crrsrar-NHg
SEQ ID NO: 112 Ac-crrqrar-NHg
SEQ ÍD NO:113 Ac-crrvrar-NHg
w™«_w—------------------
SEQ ID NO:114 Ac-crrlrar-NHg
wwwwwwww------------
SEQ ÍD NO:115 Ac-crrirar-NHg
SEQ ID NO 116 Ag-crr-S a r-ra r- N H 2
SEQ ID NO: 1'17 Ac-carrr-Sar-r-NHg
SEQ ÍDNO:118 Ac~c~N m a-rrr-hl ma- r- N Hs
SEQ ÍD NO:11â Ac-erra r- N ma-r- N Ha
39/73
SEQ ID NO. 7-A//h/Ofo/f ;/<i/ y Lstrutura do Composto //./rlfBii®
SEQ ID NO.120 Ac-c-Aib-rrpAíb-r-NH^
SEQ ID NO: 121 Ac-crr- Nm a-ra r- N H g
SEQ ID NO: 122 Ac-carr r-Nma-r- N H/;
SEQ ID NO:123 Ac-o-Aib-rrrar-N Hs
SEQ· ID NO: 124 Ac-carrr-Alb-pNH?
SEQIDNO:125 Ac-c-Sarrrr-Sar~rNH2
SEQ ID NO: 126 Ac-crrar-Sar-r-NHa
SEQ ID NO: 127 Aoc~N ma rr m r-NH2
SEQ ID NO: 128 Ac-c-Sar-rrrar-NHz
SEQ ID NO: 129 Ac-oarraNie-r-NHi>
SEQ ID NO: 130 Ac-c-dNIe-rrr-dNte-r-NHa
SEQ ID NO: 131 Ac-carrr-d N va -r-N hs
SEQ ID NO: 132 Ao-c-d N va -rrr-d N va -r-N Hs
SEQ ID NO:133 Ac-crrar-d Nle-r-N H2
SEQ ID NO: 134 Ac-o-dNle-rrrahNHg
SEQ ID NO:135 Ac-orrardNva-r-N Ha
SEQ ID NO J 36 Ac-c-dNva-rrrar«N H2
SEQ ID NO:137 Ac-crr-dNva-rar-N Hg
SEQ ID NO: 138 ' Ac-crr-dN le-rar-NHs
SEQ ID NO:139 Ao-c(d Hey )arr ra r~N H g
SEQ ID NO: 140 AC“C(Mpa)arrrar-N Hg
SEQ ID NO:141 Ac-cCAc-CJarrrar-NHí.
40/73
SEQ ID NO SEQ ID NO:142 l/b/S Estrutura cto Composto Ac-c(c)arrnar-NH2
SEQ ID NO: 143*’* j........................................................................................................................... I Ac-c(C-PEG20)rrrrrr-NH2
SEQ ID J
NO: 144****
Ac-c(C-P EG40) γγγγγτ- N H 2
SEQ ID NO: 145 CEEEEEE
SEQ ID NO: 145 Λ-Λ Α» *A% AW Wb’ >W í iFrrrrr Jax Sja (λα vaa !w«
SEQ ID NO:6 £ Αο-απτπτ-ΝΗί!
™SEQlD NO:145 CEEEEEE
SEQ ID NO:26 I Ac-carrrar-NHa
SEQ ID NO:25 Ac-cnwar-NHg
1 SEQ ID NO:35 Ac-cnarar-NH?
________ Ac-carrrair-NHs
SEQ ID NO:26 Ac-carrrar-NHa
SEQ ID NO.:146 Aocmraa-NHs
Ac-cakkkak-NHã
SEQ ID NO:148
Ac-cararar-NHs.
Ac-crrarGr-NHz
SEQIDNO:Í50 : Ac~crrarqr-NH2
SQ ID NO: 151 Àc-crrarhr-NHs
SÉQ'''|D''NO-Í52'···'·] Ac-crra nr-NH?
SEQ ID NO: 153 [ Ac-ca(DAP)^rar-NH2
41/73
SEQ ID MO. Esirilura du Compcsto
SEOIDNÓJS4 Ac-catdHarXdHarKdharjar-NHz
SEQ IDNO:162 HDAPIGYD
SEQ ID NO: 163 CHDÃPIGYD
SEQ ID NO:164 YGRKKRRORRR
SEQ ID NO: 165 CYGRKKRRQRRR
SEQ ID NO: 166 CSFNSYELGSL
SEQ ID NO:167 CPDYHDAGI
SEQ ID NO :168 CEAVSLKPT
SEQ ID NO:169 ÉSVSLKPT
SEQ ID NO: 170 CRFARkGALRQKNV
SEQIDNO:171 YGRKK.R
SEQ ID Ν0Ί72 CYGRKKR
SEQ ID NO: 173 YGRRARRRARR
SEQ ID NO: 174 CYGRRÃRRRARR
SEQ ID NO: 175 CRRR
SEQ ID NO:176 CRRRR
SEQ ID NÕYÍ77 CRRRRRRR
SEQ ID NO: 178 1 CRRRRRRRR
SEQ ID NO: 179 CRRRRRRRRR
SEQ ID NO: 180 CRR.RRRRRRR.R
SEQ ID NO:181 CRRRRRRRRRRR
SEQ ID NO; 182 CRRRRRRRRRRRR
42/73 * Fonte em negrito mostrada entre parênteses indica respectivo grupos conjugado contendo tiol. GS = glutationa oxidada; dHcy = D-homocisteina; Mpa = Ácido mercaptopropiônico; PEG = polietilenoglicol.
[089] Estes compostos incluem: (i) Ac-crrrr-NH2 (SEQ ID NO: 4), (ii) Ac-crrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 5), (iii) Accrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6), e (iv) Ac-crrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 7) . Em estudos anteriores, os compostos identificados como SEQ ID NO: 4, SEQ ID NO: 5, SEQ ID NO: 6 e SEQ ID NO: 7 foram individualmente administrados por uma infusão IV de 30 minutos a animais modelo 1K1C e efetuada uma redução dos níveis de PTH no plasma como um percentual do nível de predosagem (linha de base). Todos os quatro compostos dosados a 3 mg/kg produziram uma redução significativa da PTH no plasma, mas as diferenças na potência e duração da redução da PTH sugerem uma relação entre a carga positiva e a atividade de redução de PTH. Por exemplo, o composto Accrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) com seis subunidades catiônicas (arginina) aumentou a eficácia, bem como a duração de ação em comparação com os compostos Ac-crrrr-NH2 (SEQ ID NO: 4) e Ac-crrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 5), contendo quatro e cinco subunidades catiônicas (arginina), respectivamente. Surpreendentemente, o composto Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) com seis subunidades catiônicas (arginina) tinha aumentado a duração de ação em comparação com o composto Ac-crrrrrrrNH2 (SEQ ID NO: 7) com sete resíduos catiônicos (arginina), sugerindo que a atividade ou potência dos compostos não se correlacionam simplesmente com o aumento do CaRga catiônica do composto. Isto é, o composto Ac-crrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 7), com sete subunidades catiônicas (resíduos arginina)
43/73 produziu uma queda inicial semelhante no PTH aos compostos com menor número de resíduos catiônicos, mas ao longo das 24 horas após a dosagem foi menos eficaz do que Ac-crrrrrrNH2 (SEQ ID NO: 6) e Ac-crrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 5) . Estes dois últimos compostos produziram uma redução média de PTH de ~40% e 60% no ponto de tempo de 24 horas, respectivamente. Deve notar-se que os compostos em estudo foram administrados na mesma dose, mg/kg, mas, devido a diferenças no peso molecular, um número diferente de mols de cada composto foi realmente administrado. Portanto, Accrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) foi significativamente mais potente do que o Ac-crrrr-NH2 (SEQ ID NO: 4) e Ac-crrrrrNH2 (SEQ ID NO: 5) em uma base por mols.
[090] Outros estudos foram feitos para explorar a relação dos compostos estrutura-atividade. O composto Accrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) foi modificado por substituição sequencial de um resíduo de arginina por um resíduo de alanina em cada uma das posições de subunidade X2-X7. Os compostos foram caracterizados em um ensaio de receptor sensível ao cálcio humano (CaR) in vitro, onde as células HEK 293 que expressam o receptor sensível ao cálcio humano foram usadas para medir a atividade dos compostos exemplares.
[091] Os compostos Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6), Accarrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 8) e Ac-crrarrr-NH2 (SEQ ID ΝΟ.Ί 0) foram bastante potentes, tal como evidenciado pela diminuição na porcentagem de PTH para abaixo do limite de detecção, ou essencialmente zero, tal como medido in vivo, após uma única administração intravenosa em ratos normais. Substituição do resíduo catiônico (arginina) nas posições 2
44/73
3, 4 ou 7 de Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) resultaram em uma perda de aproximadamente duas vezes na potência in vitro. A substituição na posição 5 para produzir o composto Ac-crrrarr-NH2 (SEQ ID NO: 11) produziu uma redução de 5-10 vezes na potência in vitro, embora a redução de PTH AUG in vivo porcentual de 45% pudesse ser suficientemente ativa para a terapia clínica. Surpreendentemente, a substituição do resíduo de arginina catiônico na posição 6 com o resíduo não carregado (alanina) realmente melhorou a potência. Os dados mostram que os resíduos catiônicos e não carregadas em diferentes posições não são todos iguais e há mudanças
na atividade, como resultado da mudança na estrutura do
composto.
[092] Para melhor avaliar o efeito da mudança na
atividade como uma função de alteração na estrutura do
composto, uma outra série de análogos de Ac-crrrrrr- -NH2
(SEQ ID NO: 6) foi gerada contendo substituições de
aminoácidos duplas, onde dois resíduos catiônico (arginina) foram substituídos por resíduos não carregados (alanina), e testados para a potência. Inesperadamente, isto sugere que a posição de cargas, bem como a carga catiônica total pode influenciar a potência dos compostos para a redução de PTH. Os dados sugerem que os resíduos catiônicos de SEQ ID NO: 6 são essenciais nas posições 5 e 7, mas não é necessário na posição 6, para a atividade de redução de PTH.
[093] Mais estudos de relações estrutura-atividade foram realizados utilizando o ensaio de células in vitro em células HEK 293 que expressam o receptor sensível ao cálcio humano. A capacidade dos peptídeos Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26) e Ac-arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 29) para ativar o CaR
45/73 humano foi verificada por medição da acumulação de monofosfato de inositol (IPi) que é um reflexo da produção de IP3. Ausência de produção do resíduo de D-cisteína Nterminal da SEQ ID NO: 29 reduziu dramaticamente a capacidade do composto para ativar o CaR, em comparação com a SEQ ID NO: 26. Ou seja, a eliminação do resíduo de cisteína N-terminal reduziu significativamente a potência do composto, uma vez que os peptídeos Ac-carrrar-NH (SEQ ID NO: 26) e Ac-arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 29) diferem somente pela presença ou ausência de a D-cisteína N-terminal.
[094] A contribuição do grupo contendo tiol na subunidade XI do composto (por exemplo, em certas formas de realização em que o composto é um peptídeo no resíduo Nterminal), também foi investigada em um estudo in vivo. A atividade de redução de PTH dos peptídeos identificados como SEQ ID NO: 26 (Ac-carrrar-NH2) e como SEQ ID NO: 29 (Ac—arrrar-NH2) , foi avaliada in vivo. Uma dose de 0,5 mg/kg do peptídeo Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26), diminuiu a concentração no sangue de PTH a um nível não detectável por até 4 horas após a dosagem. Em contraste, o peptídeo faltando um resíduo N-C-terminalom um grupo contendo tiol, Ac-arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 29), não reduziu a concentração de PTH, mesmo a uma dose substancialmente mais elevada (isto é, 9 mg/kg).
[095] A relação estrutura-atividade do grupo contendo tiol na subunidade XI do composto foi ainda analisada por preparação de compostos com diferentes subunidades XI. Os compostos foram testados in vivo em ratos normais para a atividade de redução de PTH. Os dados ilustraram que a subunidade contendo tiol pode ser variada. Compostos com os
46/73 seguintes no resíduo N-terminal foram testados - D-cisteína (Cys), D-penicilamina (dPen), d-homocisteína (dHcy) e ácido mercaptopropiónico (Mpa). Além disso, um aminoácido natural ou não natural, tal como beta-alanina, pode ser conjugado com o resíduo N-C-terminalontendo tiol. Os dados ilustraram que os compostos catiônicos, tais como Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) contendo diferentes grupos contendo tiol na subunidade XI eficazmente reduzir PTH in vivo. Substituindo o resíduo cisteína N-C-terminalom metionina, a qual não contém um grupo tiol, resultou em um composto com muito baixa atividade in vivo de diminuição de PTH.
[096] Com base nos estudos descritos acima, os compostos da sequência contígua de subunidades XI - X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7, em que XI é uma subunidade compreendendo um grupo contendo tiol, têm atividade para diminuir níveis de hormônios paratireóide. Em uma forma de realização, o grupo contendo tiol na subunidade XI é selecionado a partir do grupo que consiste em resíduos de aminoácidos contendo tiol e porções orgânicas contendo tiol Em outra forma de realização, o grupo contendo tiol é capaz de reagir com outro grupo tiol sob pH e temperatura fisiológicos. Em certas formas de realização em que o resíduo contendo tiol é um resíduo de aminoácido, a subunidade XI pode ser qualquer um de cisteína, glutationa, ácido mercaptopropiónico, cisteína N-acetilada e cisteína PEGuilada. Em formas de realização em que o grupo contendo tiol está em uma subunidade de resíduo de ácido não-amino, uma tal molécula pequena orgânica com um grupo contendo tiol, a subunidade XI pode ser um tiol-alquil, ou porções tioacila tais como 3-mercaptopropil ou resíduos de 3
47/73 mercaptopropionil. Em uma forma de realização, o tiol não é homocisteina.
[097] Estudos adicionais da estrutura-atividade foram realizados, para avaliar melhor o efeito sobre as propriedades de cada uma das subunidades do composto sobre a sua atividade terapêutica. Uma série de compostos tendo um resíduo de ácido L-amino substituído por um resíduo de D-aminoácido foram preparadas com base na matriz Acc (C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 3) redutora de PTH. Os compostos foram administrados aos indivíduos e os níveis de PTH do plasma foram avaliados antes da dosagem e 1, 2, 3 e 4 horas após a dosagem.
[098] Os compostos exemplificativos mostrados na Tabela 1 podem ser modificados quimicamente, tanto no N-terminal e C-terminal, como indicado pelas designações Ac e NH2. A sequência de sete subunidades carrrar (SEQ ID NO: 3), em que todas as subunidades foram resíduos de D-aminoácidos, foi modificada por substituição de uma subunidade por vez com um L-aminoácido. A subunidade XI era um resíduo de DCys (ou resíduo de L-Cys, em SEQ ID NO: 34) conjugada através de uma ligação dissulfureto a um resíduo de L-Cys, como indicado pela designação entre parêntesis (C). Estudos anteriores têm demonstrado que a quiralidade da Arg e Ala afetam a atividade de compostos. Em uma forma de realização um composto da sequência XI - X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7 está contemplado, em que, pelo menos, as subunidades identificados como X4 e X7 são subunidades de resíduos de ácido D-amino. Em uma outra forma de realização, as subunidades identificadas como X4 - X5 - X6 - X7 são subunidades de resíduos de ácido D-amino. Em uma forma de
48/73 realização preferida, as subunidades identificados como X3 - X4 - X5 - X6 - X7 são subunidades de resíduos de ácido Damino. Na maioria das formas de realização preferidas, as subunidades identificados como X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7 são subunidades de resíduos de ácido D-aminoácidos, e todas as subunidades XI - X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7 são subunidades de resíduos de ácido D-amino.
[099] Em outros estudos, verificou-se também que a substituição de um peptídeo tendo todos os L-aminoácidos, com todos os D-aminoácidos não reduziu a atividade in vitro dos peptídeos testados, na verdade, peptídeos composto inteiramente por D-aminoácido ácidos apareceu aumentar a potência para ativação do CaR. Mostrou-se também que alguns dos resíduos catiônicos (arginina), em posições específicas em relação ao resíduo de cisteína, podem ser substituídos com resíduos não carregados (alanina) com um efeito mínimo sobre a atividade em relação ao CaR.
[100] Para caracterizar ainda mais a relação entre estrutura e atividade contra o CaR, uma variedade de peptídeos catiônicos com diferentes números de (4-8) de resíduos de arginina (todos dos quais continham uma cisteína N-terminal) foram testados usando o HEK-293 no ensaio de células in vitro. Foi encontrada uma correlação direta entre o número de subunidades catiônicas e a potência do composto, onde a potência é evidenciada pela capacidade de ativar o CaR. A redução do número de subunidades catiônicas (por exemplo, arginina) de 5-4 resultou na maior mudança de potência (> 10 vezes), o que sugere que pode haver um ponto de inflexão da atividade entre compostos que possuem essas cargas líquidas, que uma
49/73 subunidade catiônica na subunidade X5 é preferida para a atividade. Por conseguinte, os compostos da estrutura XI X2 - X3 - X4 - X5 - X6 - X7 são contemplados, em que X5 é uma subunidade catiônica. Em certos as formas de realização ο XI é uma subunidade compreendendo um grupo tiol, que é capaz de reagir com outro grupo tiol sob condições fisiológicas (um tiol reativo, signifincando um tiol que reage com outro tiol (por exemplo, cisteína com cisteína) em condições fisiológicas de pH 7,4 e a temperatura do corpo).
[101] Inesperadamente, Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6), com seis resíduos catiônicos, quando avaliada in vivo, apresenta uma maior e mais prolongada atividade do que Accrrrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 41), a qual tem oito resíduos catiônicos. Isto está em contraste com a observação de que a SEQ ID NO: 41 era mais potente em ativar o CaR neste ensaio celular in vitro. Sem pretender ser limitado pela teoria, pensa-se que o desempenho superior de Ac-crrrrrrNH2 (SEQ ID NO: 6) in vivo pode resultar de melhores propriedades farmacocinéticas de Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6), porque Ac-crrrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 41) está previsto para ser absorvido pelas células, devido à sua característica de penetração celular, e assim removidos da proximidade com a porção ativa do CaR.
[102] Para explorar melhor a relação de estruturaatividade de Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6), algumas partes do resíduos catiônico (arginina) foram substituídas por resíduo de alanina não carregado. Verificou-se que substituindo o resíduos catiônico (arginina) nas posições de subunidade X2 e X4 resultou em um composto (SEQ ID NO:
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15) que tinha reduzido significativamente a potência in vitro de ativação do CaR. Por outro lado, a substituição do catiônico resíduos (arginina) nas posições de subunidade X2 e X6 resultou em um composto (SEQ ID NO: 26) que reteve a maior parte da potência vista com Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) . Estes resultados sugerem que a posição de resíduos carregados no composto contribui para a potência e, em algumas formas de realização, pode ultrapassar a contribuição de carga positiva total do peptídeo. Parece também que resíduos catiônicos (arginina) em determinadas posições, como subunidade posição X5, contribuem desproporcionalmente para a potência.
[103] Verificou-se que a presença de uma cisteína Nterminal aumenta marcadamente a potência dos peptídeos de ativação do CaR. O CaR é um 7-transmembranar acoplados à proteína G do receptor com um grande domínio extracelular, que funciona como um receptor homodimérico. Existem 18 resíduos de cisteína no domínio extracelular, alguns dos quais foram mostrados por análise de polimorfismo ou mutação de ser importante para a atividade do receptor. De particular interesse são cisteínas 129 e 131 da região do Loop 2 do domínio extracelular. Cisteínas 129 e 131 são pensadas para formar uma ponte dissulfureto intermolecular entre os dois monômeros do complexo do receptor, o qual se encontra em uma configuração fechada ou inibida. A mutação da cisteína 129 ativa o CaR, assim como um número de outras mutações, incluindo a eliminação completa da região do Loop 2. A potência fornecida pelo resíduo de cisteína N-terminal nos compostos descritos pode resultar em uma interação específica com um ou mais dos resíduos de cisteína no
51/73 domínio extracelular do CaR.
[104] Para melhor avaliar o efeito da quiralidade de substituições de aminoácidos na atividade in vitro do CaR, uma série de análogos de Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) foram gerados contendo substituições de L-aminoácido ou aminoácido aquiral (glicina) em várias posições e testado para a potência contra o CaR. Análogos testados incluem AccGrrrGr-NH2 (SEQ ID NO: 42), (ii) Ac-cArrrAr-NH2 (SEQ ID NO: 43), e (iii) de Ac-CaRrRaR-NH2 (SEQ ID NO: 44). Todos os análogos anteriores tinham potência significativamente inferior Ac-crrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6), que variam de uma diferença de 10 vezes para a SEQ ID NO: 44 (o mais potente dos três análogos) e uma diferença superior a 2000 vezes para a SEQ ID NO: 43 (a menos potente das três análogos) . Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26), na qual os resíduos catiônicos D-aminoácidos (resíduos de D-arginina) nas posições 2 e 6 da SEQ ID NO: 6, foram substituídos por resíduos não carregados de D-aminoácidos (D -arginina resíduos), a mudança na atividade foi muito menor (~3 vezes de diferença). Assim, surpreendentemente, verificou-se que interrompendo todos os resíduos de ácido D-amino de Accrrrrrr-NH2 (SEQ ID NO: 6) com dois ou mais resíduos de Laminoácido resultou em uma redução significativa da potência. Igualmente surpreendente foi que a potência foi reduzida mais do que 80 vezes quando o resíduo de interrupção era um resíduo de aminoácido não carregado aquiral (resíduo de glicina) em comparação com quando foi um resíduo de ácido L-aminoácido não carregado (resíduo de L-alanina).
[105] Também surpreendente é que a substituição dos
52/73 dois resíduos não carregados D-aminoácidos (resíduos de Dalanina) de Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26) com as suas Lcontrapartidas (SEQ ID NO: 43), resultou em uma diminuição maior do que 600 vezes na potência, enquanto que a sua substituição por um resíduo de aminoácido não carregado aquiral (resíduo de glicina) (SEQ ID NO: 42) resultou em menos do que uma redução de 8 vezes na potência, e que a substituição de três resíduos catiônico de D-aminoácidos (resíduos de D-arginina) de Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26) com as suas L-contrapartidas (SEQ ID NO: 44), resultou em menos do que uma diferença de 4 vezes na potência.
[106] Em outro estudo da relação entre estrutura e atividade, a contribuição de aminoácidos não catiônicos à potência dos peptídeos foi avaliada por preparação de uma série de peptídeos com vários resíduos de D-aminoácidos ou glicina ou com aminoácidos não-naturais estericamente impedidos substituídos em diferentes posições no peptídeo Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26) e no peptídeo Ac-crrarar-NH2 (SEQ ID NO: 153) . Os peptídeos foram administrados como um bolus IV em ratos normais Sprague-Dawley, com uma dose de 0,5 mg/kg. Um bolus intravenoso (IV) de soro foi utilizada como um controle. A concentração plasmática de PTH foi avaliada antes da dosagem e 1, 2, 3 e 4 horas após a dosagem. Os resultados indicam que: 1) um aminoácido pequeno, tal como alanina, glicina ou serina é preferido na posição 6 no peptídeo Ac-carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26), e 2) a alanina na posição 2 em Ac -carrrar-NH2 (SEQ ID NO: 26) é muito mais permissiva para substituições e pode ser substituída com aminoácidos naturais hidrofóbicos (por exemplo, D-Val, D-Leu), aromáticos (por exemplo, D-Fen), ou
53/73 polares (por exemplo, D-Ser , D-Gln) bem como aminoácidos hidrofóbicos não naturais volumosos (por exemplo, Dnie, dNva) , mas não os ácidos, e que 3) o resíduo de alanina na posição 4 do peptídeo Ac-crrarar-NH2 (SEQ ID NO: 25) também é muito permissiva para substituições e pode acomodar a maioria dos tipos de aminoácidos naturais (bem como ácidos não naturais hidrofóbicos volumosos (por exemplo, Dnie, dNva), mas não é permissiva aos aminoácidos que afetam a conformação secundária, nomeadamente a glicina ou prolina ou aminoácidos com cadeia lateral ácida.
[107] A atividade de uma variedade de peptídeos e os conjugados foram testados quanto aos seus efeitos sobre a CaR humano. Estes estudos foram realizados através da medição da produção de IP1 em células HEK293 que expressam o CaR humano. Os resultados são apresentados na Tabela 3 abaixo.
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Tabela 3
Figure BR112013031539A2_D0002
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Figure BR112013031539A2_D0003
[108]
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Os compostos aqui divulgados compreendem, tipicamente, uma ou mais partes de tiol, de preferência, uma ou mais unidades de tiol reativo. Subunidades que possuem um grupo tiol incluem os compostos não-aminoácidos tendo um grupo tiol e os aminoácidos com um grupo tiol. 0 grupo tiol da subunidade contendo tiol pode estar em uma forma conjugada (por exemplo, através de uma ligação dissulfureto a um grupo conjugante) ou em uma forma não conjugada (isto é, como um tiol reduzido). Em uma forma de realização preferida, quando o grupo tiol é, tanto uma forma não conjugada como uma forma conjugada, ele é capaz de formar uma ligação dissulfureto com um grupo contendo tiol. 0 resíduo contendo tiol podem ser localizado em qualquer posição ao longo da cadeia peptídica, incluindo a extremidade amino, no carboxi terminal, ou alguma outra posição. Em uma forma de realização preferida, o resíduo ou subunidade contendo tiol pode ser localizado no amino terminal. Em outras formas de realização, o resíduo ou subunidade contendo tiol pode ser localizado no Cterminalarboxil ou dentro da sequência peptídica.
[109] Alguns exemplos representativos de resíduos contendo tiol incluem, sem limitação, cisteína, ácido mercaptopropiónico, homo-cisteína e penicilamina. Quando o resíduo contendo tiol contém um centro quiral, ele pode estar presente na configuração L- ou D-. Em uma forma de realização preferida, o resíduo contendo tiol é cisteína.
[110] Em algumas formas de realização, a reticulação entre a subunidade contendo tiol na posição XI no composto e o grupo de conjugação contendo tiol pode ser clivável e/ou substituída por outros grupos de conjugação contendo
57/73 tiol, como a cisteína (por exemplo, por redução da ligação dissulfureto) in vivo para produzir uma forma biologicamente ativa do composto. Desta forma, o conjugado pode funcionar como um pró-fármaco do composto. Um grupo de conjugação também pode ser usado para modificar as propriedades fisico-quimicas, farmacocinética e/ou farmacodinâmicas dos compostos descritos (por exemplo, a conjugação através de uma ligação dissulfureto a uma grande porção de PEGuilado para melhorar a farmacocinética).
[111] Em algumas formas de realização, o composto é um peptideo composto por a sequência de amino ácido (Xaal) (Xaa2) - (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 155), em que (Xaal) é um resíduo de aminoácido contendo tiol, (Xaa2) é um resíduo de aminoácido não-catiônico, (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa5) é um resíduo de aminoácido catiônico, (Xaa6) é um resíduo não catiônico, e (Xaa7) é qualquer resíduo de aminoácido. 0 peptideo pode ser modificado no N-terminal, C-terminal, ou em ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptideo é modificado, tanto no N-terminal quanto C-terminal por acetilação e amidação, respectivamente.
[112] Em algumas formas de realização, um peptideo compreende a sequência de aminoácido (D-Cys) - (Xaa2) (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 156) em que (Xaa2) é um resíduo de aminoácido não-catiônico, (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa5) é selecionado de entre o grupo consistindo de D-Arg, L-Arg, D-Lis e L-Lis, (Xaa6) é um resíduo não catiônico, e (Xaa7) é qualquer resíduo de
58/73 aminoácido. 0 peptídeo pode ter um cap de extremidade Exterminai, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo pode ter tanto um cap Exterminai quanto um cap C-terminal.
[113] Em algumas formas de realização, um peptídeo compreende a sequência de aminoácido (D-Cys) - (Xaa2) (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 157), em que (Xaa2) - (Xaa3) - (Xaa4) são, independentemente, qualquer resíduo de aminoácido (mas em uma forma de realização preferida, são, independentemente, selecionados a partir do grupo que consiste de D-Ala, D-Val, D-Leu, DNorval, e D-NorLeu), (Xaa5) e (Xaa7) são, independentemente, qualquer resíduo aminoácido catiônico (mas em uma forma de realização preferida, são, independentemente, selecionados de entre o grupo consistindo de D-Arg, L-Arg, D-Lis e LLys) , (Xaa6) é um resíduo de aminoácido não-catiônico (em uma forma de realização preferida, selecionado a partir do grupo que consiste de D-Ala, D-Val , D-Leu, D-Norval e DNorLeu) . 0 peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap N-terminal quanto um cap de Cterminal.
[114] Em algumas formas de realização, um peptídeo compreende a sequência de aminoácidos (D-Cys) - (Xaa2) (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 158), onde (Xaa2) é um resíduo de aminoácido não-catiônico, (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa5) é selecionado a partir do grupo que consiste em D-Arg, L-Arg, D-Lis e L-Lis, (Xaa6) representa um resíduo não catiônico, e (Xaa7) é qualquer resíduo de
59/73 aminoácido. 0 peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap N-terminal quanto um cap de C-terminal.
[115] Em algumas formas de realização, um peptídeo compreende a sequência de aminoácido (D-Cys) - (D-Ala) (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 159) em que (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido catiônico, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido catiônico, e (Xaa7) é qualquer resíduo de aminoácido catiônico. 0 peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap N-terminal quanto um cap de C-terminal.
[116] Em algumas formas de realização, um peptídeo compreende a sequência de aminoácido (D-Cys) - (Xaa2) (Xaa3) - (D-Ala) - (D-Arg) - (D-Ala) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 160), em que (Xaa2), (Xaa3) e (Xaa7) são, independentemente qualquer resíduo de aminoácido catiônico. O peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap N-terminal quanto um cap de C-terminal.
[117] Uma outra forma de realização é um peptídeo calcimimético, compreendendo uma sequência de aminoácidos ligados por ligações peptídicas, em que a sequência compreende de 5 a 10 resíduos de aminoácidos, e em que a sequência compreende um terminal amino, um C-terminalarboxi pelo menos um resíduo contendo tiol, e de 3 a 9 resíduos carregados positivamente. Em uma forma de realização, o pelo menos um resíduo contendo tiol é um resíduo de cisteína. Em um outro aspecto, o resíduo de cisteína é
60/73 posicionado no terminal amino do peptideo. Em certa forma de realização, o resíduo de cisteína é um resíduo de L-Cys, um resíduo D-Cis, ou um resíduo de L- ou D-homoCys. Em outras formas de realização, os resíduos de aminoácidos do peptideo são D-aminoácidos ou L-aminoácidos.
[118] Também englobados dentro do âmbito dos compostos reivindicados são moléculas peptidomiméticas que compreendem cerca de sete subunidades, em que pelo menos uma subunidade contém uma porção tiol, de preferência, um radical tiol reativo, e outras subunidades são uma pluralidade de subunidades não-catiônicas, e de 1 a 4 unidades de carga positiva. Tais moléculas peptidomiméticas podem compreender ligações não peptídicas entre duas ou mais das subunidades. As diferentes características dos compostos discutidos acima são geralmente aplicáveis a molécula peptidomimética. Por exemplo, como discutido acima, o subunidades utilizadas para construir as moléculas podem ser aminoácidos que ocorram naturalmente, ou resíduos com cadeias laterais não naturais, os terminais dos módulos podem ser cobertos ou não cobertos na forma discutida acima. Do mesmo modo, os resíduos de aminoácidos da molécula podem ser resíduos L- ou D- de aminoácidos. Além disso, como discutido acima, os resíduos contendo tiol podem estar em uma forma reduzida ou oxidada com qualquer das porções contendo tiol discutidas acima.
[119] Muitas estruturas e métodos peptidomiméticos para a sua síntese têm sido desenvolvidos (Babine, R.E.; Bender, S. L., Chem. Rev., 97:1359, 1997; Hanessian, S.;. et al. , Tetrahedron, 53:12789, 1997; Fletcher, M.D.; Cambell, M. C., Chem. Rev., 98:763, 1998); Peptidomimétics Protocols;
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Kazmierski W.M., Ed., Methods in Molecular Medicine Series, vol. 23; Humana Press, Inc.; Totowa, N.J. (1999).
Conjugados [120] Em algumas formas de realização, o composto é reticulado quimicamente com um grupo de conjugação contendo tiol através de uma ponte de dissulfureto entre o tiol do composto e de urn tiol do grupo conjugante. O grupo de conjugação contendo tiol pode ser uma molécula pequena, tal como cisteína, ou uma macromolécula, tal como um polipeptídeo que contém um resíduo de cisteína. Exemplos de grupos de conjugação contendo tiol adequados incluem cisteína, glutationa, tioalquil, porções tais como tiobenzil, ácido mercaptopropiónico, cisteína N-acetilada, cisteamida, N-acetilcisteamida, homocisteína, penicilamina e tióis poli modificados (etilenoglicol) (PEG) (a que se refere a como PEGilados), tais como cisteína PEGuilada ou uma duplicação do composto (isto é, para formar um homodímero ligado por uma ligação dissulfureto) . Em uma forma de realização preferida, o grupo de conjugação contendo tiol é cisteína. Outros homólogos de cisteína são também contempladas para uso como grupos de conjugação contendo tiol, quer sozinho ou composto em um grande grupo de conjugação. Do mesmo modo, os estereoisômeros de cisteína, homocisteína, e cisteamida são adequados para uso como unidades contendo tiol. Grupos de conjugação podem ser usado para melhorar a estabilidade química e, por conseguinte tempo de prateleira de um produto farmacêutico. Em certas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol e o peptídeo são os mesmos (isto é, o conjugado é um dímero), que mostraram inesperadamente muito
62/73 boa estabilidade química em comparação com grupo conjugante heterólogo, tal como a cisteína. Sem estar limitado pela teoria, presumivelmente quando o grupo de conjugação contendo tiol e o peptídeo são os mesmos, em seguida, qualquer desproporcionamento (por exemplo, codificação do grupo conjugante) irá reconstituir o composto inicial de dímero. Em contraste, a desproporcionação de um composto com um grupo conjugante heterólogo tal como cisteína pode levar à formação de homo-dímeros do peptídeo mais cistina (cisteína - homodímero cisteína) mais composto original residual. A homo-dímero do peptídeo (ou seja, grupo de conjugação e o peptídeo são os mesmos) seria convertido para uma forma de cisteína conjugada do peptídeo in vivo, devido à alta concentração de cisteína reduzida na circulação sistêmica.
[121] Em algumas formas de realização, os ensinamentos incluem um dissulfureto conjugado de um grupo de conjugação contendo tiol e um peptídeo compreendendo a sequência de aminoácido (Xaal) - (Xaa2) - (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) (Xaa6) - (Xaa7) (SEQ ID NO: 155), em que (Xaal) é um resíduo de aminoácido com um grupo contendo tiol, (Xaa2) é um resíduo de aminoácido não-catiônico, (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa5) representa um resíduo de aminoácido catiônico, (Xaa6) é um resíduo não catiônico, e (Xaa7) é qualquer resíduo de aminoácido. 0 peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap Nterminal quanto um cap de C-terminal. Em uma forma de realização preferida, o grupo de conjugação contendo tiol é
63/73 selecionado a partir do grupo que consiste em D-Cys, L-Cys, um peptídeo contendo D-Cys, e um peptídeo que contém L-Cys. Quando o grupo conjugado contendo tiol é um aminoácido ou um peptídeo, isto pode ter um cap N-terminal, um cap Cterminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o grupo conjugado contendo tiol tem tanto um cap N-terminal quanto um cap de C-terminal. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol é em si um peptídeo que compreende a sequência de aminoácidos da SEQ ID NO: 155. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol e o peptídeo são os mesmos (isto é o conjugado é um dímero).
[122] Em algumas formas de realização, os ensinamentos incluem um conjugado de um grupo de conjugação contendo tiol e um peptídeo compreendendo a sequência de aminoácido (D-Cys) - (Xaa2) - (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) (Xaa7) (SEQ ID NO: 156), em que (Xaa2) é um resíduo de aminoácido não-catiônico, (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa5) é selecionado a partir do grupo que consiste em D-Arg, LArg, D-Lis e L-Lis, (Xaa6) representa um resíduo não catiônico, e (Xaa7) é qualquer resíduo de aminoácido. 0 peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap N-terminal quanto um cap de C-terminal. Em uma forma de realização preferida, o grupo de conjugação contendo tiol é selecionado a partir do grupo que consiste em D-Cys, L-Cys, um peptídeo contendo D-Cys, e um peptídeo que contém L-Cys. Quando o grupo conjugado contendo tiol é um aminoácido ou um peptídeo, isto pode ter um cap N
64/73 terminal, urn cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o grupo conjugado contendo tiol tem tanto um cap N-terminal quanto um cap C-terminal. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol é em si um peptídeo que compreende a sequência de aminoácidos da SEQ ID NO: 156. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol e o peptídeo são os mesmos (isto é, o conjugado é um dímero).
[123] Em algumas formas de realização, os ensinamentos incluir um conjugado de um grupo de conjugação contendo tiol e um peptídeo que compreende a sequência de aminoácido (L-Cys) - (Xaa2) - (Xaa3) - (Xaa4) - (Xaa5) - (Xaa6) (Xaa7) (SEQ ID NO: 183), em que (Xaa2) é um resíduo de aminoácido não-catiônico, (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa5) é selecionado a partir do grupo que consiste em D-Arg, LArg, D-Lis e L-Lis, (Xaa6) representa um resíduo não catiônico, e (Xaa7) representa um resíduo de aminoácido qualquer. 0 peptídeo pode ter um cap de extremidade Nterminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap Nterminal qaunto um cap C-terminal. Em uma forma de realização preferida, o grupo de conjugação contendo tiol é selecionado a partir do grupo que consiste em D-Cys, L-Cys, um peptídeo contendo D-Cys, e um peptídeo que contém L-Cys. Quando o grupo conjugado contendo tiol é um aminoácido ou um peptídeo, isto pode ter um cap N-terminal, um cap Cterminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o grupo conjugado contendo tiol tem tanto um cap N-terminal quanto um cap C-terminal. Em algumas formas de realização,
65/73 o grupo de conjugação contendo tiol é em si um peptídeo que compreende a sequência de aminoácidos da SEQ ID NO: 183. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol e o peptídeo são os mesmos (isto é, o conjugado é um dímero).
[124] Em algumas formas de realização, os ensinamentos incluem um conjugado de um grupo de conjugação contendo tiol e um peptídeo compreendendo a sequência de aminoácido (D-Cys) - (D-Ala) - (Xaa3) - (Xaa4) - (D-Arg) - (D-Ala) (Xaa7) (SEQ ID NO: 161), em que (Xaa3) é qualquer resíduo de aminoácido, (Xaa4) é qualquer resíduo de aminoácido, e (Xaa7) representa qualquer resíduo de aminoácido. 0 peptídeo pode ter um cap N-terminal, um cap de C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o peptídeo tem tanto um cap N-terminal quanto um cap C-terminal. Em uma forma de realização preferida, o grupo de conjugação contendo tiol é selecionado a partir do grupo que consiste em D-Cys, L-Cys, um peptídeo contendo D-Cys, e um peptídeo que contém L-Cys. Quando o grupo conjugado contendo tiol é um aminoácido ou um peptídeo, isto pode ter um cap Nterminal, um cap C-terminal, ou ambos. Em uma forma de realização preferida, o grupo conjugado contendo tiol tem tanto um cap N-terminal quanto um cap C-terminal. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol é em si um peptídeo que compreende a sequência de aminoácidos da SEQ ID NO: 161. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol e o peptídeo são os mesmos (isto é, o conjugado é um dímero).
Compostos Exemplares [125] Em uma forma de realização preferida, o grupo
66/73 conjugado contendo tiol tem tanto um cap N-terminal quanto um cap C-terminal. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol é em si um peptideo que compreende a sequência de aminoácidos da SEQ ID NO: 161. Em algumas formas de realização, o grupo de conjugação contendo tiol e o peptideo são os mesmos (isto é, o conjugado é um dimero).
[126] Em uma outra forma de realização, os compostos estão sob a forma de um conjugado, em que a subunidade contendo tiol na posição XI é ligada através de uma ligação dissulfureto a um resíduo de L-Cys. Estes compostos têm as seguintes estruturas:
C Ac-C
Ac-carrrar-UH, e Ac-carrrar-NH., (SEQ ID NO: 3)‘ (SEQ ID NO:141) [127] Na notação aqui utilizada, o composto que está ligado à porção contendo tiol na subunidade XI é identificado entre parênteses, onde nestes conjugados exemplares do composto de L-Cys é indicado (C), está relacionado com a porção contendo tiol na subunidade XI: Ac-c(C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 3) e Ac-c(Ac-C)arrrar-NH2 (SEQ ID NO: 141).
[128] Quando os agonistas descritos são administrados como produtos farmacêuticos, para os seres humanos e animais, eles podem ser administrados isoladamente ou como uma composição farmacêutica contendo, por exemplo, 0,1 a 99% (mais preferivelmente, de 10 a 30%) de ingrediente ativo em combinação com um veículo farmaceuticamente aceitável. Em outras formas de realização, a composição farmacêutica pode conter 0,2-25%, preferivelmente 0,5-5%, ou 0,5-2%, de
67/73 ingrediente ativo. Estes compostos podem ser administrados a seres humanos e outros animais para terapia por qualquer via de administração adequada, incluindo, por exemplo, injeção por via oral, subcutânea, depósito subcutâneo, intravenosa, injeção intravenosa ou infusão subcutânea.
[129] Estes agonistas podem ser administrados a seres humanos e outros animais para terapia por qualquer via de administração adequada.
[130] Como descrito acima, os métodos de utilização podem ser utilizados sozinhos ou em combinação com outros agentes e/ou modalidades. Tais outros agentes e/ou modalidades incluem, mas não estão limitados a, restrição de fosfato na dieta, diálise, aglutinantes de fosfato (por exemplo, hidróxido de alumínio, carbonato de cálcio, acetato de cálcio, sais de magnésio, cloridrato de sevelamer, carbonato de lantânio, preparação de ferro polinuclear). A combinação em particular de terapias (agentes e/ou modalidades) para empregar em um regime combinado terá em conta a compatibilidade das terapêuticas e/ou procedimentos desejados e o efeito terapêutico desejado a ser alcançado. Será também apreciado que as terapias utilizadas podem conseguir um efeito desejado para a mesma desordem (por exemplo, um composto inventivo pode ser administrado concorrentemente com outro agente utilizado para tratar a mesma doença) , ou podem conseguir efeitos diferentes (por exemplo, controle de quaisquer efeitos adversos) . Tal como aqui utilizado, os agentes terapêuticos adicionais, que são normalmente administrados para tratar ou prevenir uma determinada doença ou condição, são conhecidos como apropriado para a doença ou condição,
68/73 a ser tratada.
[131] Em uma forma de realização, um composto descrito é administrado a uma dose suficiente para reduzir a recuperação de fósforo em um paciente de hemodiálise. Em uma outra forma de realização, a dose é administrada após a cessação de diálise.
[132] Um tratamento combinado da presente invenção, tal como aqui definido, pode ser conseguido por meio da administração simultânea, sequencial ou separada dos componentes individuais do referido tratamento.
EXEMPLOS [133] 0 exemplo que se segue é oferecido para ilustrar mas não para limitar os compostos e métodos aqui descritos. Várias modificações podem ser feitas pelo especialista sem sair do verdadeiro espírito e âmbito do assunto aqui descrito.
Exemplo 1 [134] Uma Fase 1 inicial de estudo randomizado, duplocego, controlado por placebo, de dose única, de escalonamento de dose, cruzado de dois períodos em pacientes com insuficiência renal terminal em hemodiálise com HPT foi realizado. 0 estudo foi realizado em parte para avaliar a segurança, tolerabilidade, farmacocinética e farmacodinâmica da administração intravenosa (IV) da SEQ ID NO: 3 em voluntários saudáveis do sexo masculino e informar a seleção de dose para este protocolo. Este estudo foi um estudo de Fase 1b em indivíduos em hemodiálise com HPT.
[135] A vinte e oito pacientes em hemodiálise, foi dada uma única dose de SEQ ID NO: 3 ou placebo. Grupos que receberam uma dose de 5 mg, 10 ou 20 foram estudados em um
69/73 estudo cruzado de 2 períodos enquanto indivíduos que receberam uma dose de 40 mg ou 60 foram randomizados para SEQ ID NO: 3 ou placebo, com 8 indivíduos por grupo.
[136] Imediatamente após a hemodiálise, os indivíduos foram internados em uma Unidade de Fase 1 e observados durante 3 dias. Testes de laboratório da linha de base froam realizados 2 horas após hemodiálise. Após a injeção de SEQ ID NO: 3 pós diálise, há uma rápida diminuição de 60-80% no nível de PTH, seguido de uma dose de retorno dependente no sentido da linha de base ao longo das 48 horas seguintes (Fig. 1) . Existe uma pequena diminuição (10-16%) associada no cálcio sérico.
[137] Os níveis de fósforo sérico, os quais foram diminuídos por diálise, aumentaram rapidamente durante as primeiras 8 horas para um patamar e, em seguida, aumentaram de forma mais lenta durante o restante do intervalo interdialítico (fig. 2). Em indivíduos do grupo placebo, a média de fósforo sérico aumentou rapidamente durante as primeiras ~36 horas após a dose depois que os níveis de fósforo tendem a um patamar de 84% acima dos níveis basais no momento da alta (Fig. 2) . Surpreendentemente, a taxa de retorno para o nível de patamar de fósforo foi acentuadamente alterada pela administração de SEQ ID NO: 3. A dose de 5 mg não teve um efeito mínimo, mas doses mais elevadas reduziram marcadamente o crescimento de fósforo sérico. No momento da alta, a porcentagem média de aumento da linha de base em fósforo sérico em indivíduos que receberam 20-60 mg SEQ ID NO: 3 variou de 23% a 60% e foi pelo menos ~24 pontos percentuais menor do que o placebo.
Exemplo 2
70/73 [138] Um estudo de Fase 2 foi concluído como, um estudo duplo-cego, randomizado e controlado por placebo de doses múltiplas ascendente. Este estudo foi um estudo de único braço, aberto, de 12 semanas, de titulação da dose com 4 semanas de fase de acompanhamento para investigar o efeito da SEQ ID NO: 3 no tratamento de HPT em indivíduos em hemodiálise com doença renal crônica mineral e doença óssea (DMO-DRC). O objetivo principal deste estudo foi avaliar o efeito da administração IV três vezes por semana de SEQ ID NO: 3 no tratamento de HPT em indivíduos em hemodiálise com DMO-DRC avaliadas por percentual de mudança na iPTH da linha de base durante o período de eficácia. Além disso, objetivos secundários foram avaliar a mudança da linha de base em cCa (cálcio corrigido) e fósforo sérico.
[139] A dose de partida de SEQ ID NO: 3 foi de 5 mg. A dose de SEQ ID NO: 3 foi titulada para atingir 150 < 300 pg/mL. Indivíduos foram avaliadas para um aumento na dose da SEQ ID NO: 3 durante a Semana 5 e Semana 9. Se o cCa mais recente do indivíduo era > 8,0 mg/dLm e não houve eventos adversos em curso que impediu o aumento da dose, em seguida, a dose de SEQ ID NO: 3 foi ajustada como segue: se a iPTH < 300 pg/mL, então, sem alteração da dose; Se iPTH > 300 pg/mL, então, a dose foi aumentada em 5 mg (ou seja, a partir de 5 mg a 10 mg) durante a Semana 5 ou aumentada em 5 mg (ou seja, a iPTH > 300 pg/ml e < 450 pg/ml) ou 10 mg (iPTH > 450 pg/mL) durante a Semana 9.
[140] Trinta e dois pacientes (87%) completaram o período de tratamento de 12 semanas. Cinco pacientes (13/5%), retiraram-se antes do fim do período de tratamento Dos 32 indivíduos que completaram o período de tratamento
71/73 de 12 semanas, 30 pacientes entraram no estudo de extensão de rótulo aberto e dois pacientes completaram o período de acompanhamento de 4 semanas.
[141] O ponto final primário foi a variação percentual da linha de base em iPTH no final do período de avaliação de eficácia. O nível de linha de base de PTH foi definido como a média de três resultados iPTH obtidos no prazo de 3 semanas após a primeira dose e antes da primeira dose da SEQ ID NO: 3. O período de avaliação de eficácia foi de 14 dias antes e três dias após a última dose da SEQ ID NO: 3. Os pontos finais secundários incluíram a proporção de indivíduos com redução > 30% em iPTH da linha de base e a proporção de indivíduos com iPTH > 300 pg/ml durante o período de avaliação de eficácia. Além disso, o efeito da SEQ ID NO: 3 foram avaliadas na alteração média em cCa e fósforo.
[142] Em geral, a média inicial de iPTH foi de 853,4 pg/mL. Tratamento de SEQ ID NO: 3 foi associado com uma redução média de 53% da linha de base em iPTH no final do período de tratamento (intervalo de confiança de 95% (-60,8; -46,3) Os resultados foram semelhantes nos subgrupos de iPTH (linha de base de iPTH < 700 pg/mL ou > 700 pg/ml), sugerindo que a resposta era independente aos valores da linha de base de iPTH.
[143] Quando representado graficamente em função do tempo, o tratamento de SEQ ID NQ: 3 mostrou uma redução progressiva, sustentada em iPTH pré-diálise durante o período de tratamento de 12 semanas. Em uma análise secundária de resposta 89% dos indivíduos alcançaram > 30% de redução na iPTH, a proporção foi apenas um pouco menor
72/73 entre os indivíduos com doença grave (isto é, iPTH > 700 pg/mL) . Em geral, 56% dos indivíduos atingiram iPTH < 300 pg/ml no final do período de tratamento. Os níveis de cálcio sérico foram ajustados para os níveis de albumina inferiores a 4,0 g/dL com a equação: cálcio corrigido (cCa) = (Ca medido em mg/dL) + [4 - (albumina em g/dl)] * 0,8. A média de linha de base de cCa foi de 10,1 mg/dL e foi reduzida em 15% no final do período de tratamento. Diminuição mais acentuada no cCa sérico foram observadas em pacientes com doença grave.
[144] Medidas de fósforo foram obtidas pré-diálise nos dias de avaliação especificados em protocolo. Em geral, a média de linha de base de fósforo foi de 5,7 mg/dL, com o subgrupo iPTH de linha de base mais grave tendo níveis basais mais elevados. No final do período de tratamento, a eficácia, a média da porcentagem de alteração a partir da linha de base em fósforo sérico era -10,5%, com a maior redução experimentada nos indivíduos com doença mais grave (Tabela 3).
Tabela 3
Fósforo Sérico (P) em mg/dL iPTH < 700 iPTH > 700 Total
N = 22 N = 15 N = 37
Linha de base 5, 1 6,5 5,7
EOT 4,7 5,5 5, 0
Variação Média percentual (%) -7,7 -14,5 -10,5
95% de Cl da Variação Média 17,7; 23,4; 17,2;
73/73
percentual 2,3 -5, 6 -3, 9
[145] Em geral, com a exceção de uma variação percentual média de fósforo no subgrupo iPTH inferior, todos as análises de pontos finais primários e secundários pré-especifiçados mostraram reduções significativas na iPTH, cCa e fósforo em ambos os subgrupos.

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição para uso no tratamento do distúrbio mineral e ósseo na doença renal crônica (DMO-DRC) em um paciente submetido a hemodiálise, a composição CARACTERIZADA pelo fato de que compreende um composto que compreende a fórmula:
    x2 - x2 - x3 - x4 - x5 - x6 - X7 em que
    X2 é uma subunidade compreendendo um grupo contendo t iol;
    X5 é uma subunidade catiônica;
    X6 é uma subunidade não catiônica;
    X7 é uma subunidade catiônica, e pelo menos dois de X2, X3 e X4, independentemente, uma subunidade catiônica;
    em que a composição é administrada dentro do período iniciando cerca de 15 minutos antes da realização de hemodiálise e terminando a cerca de 3 horas após a conclusão da hemodiálise, e em que a referida administração é eficaz para manter um nível de fósforo sérico póshemodiálise que é menor do que um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de, pelo menos, cerca de 6 horas após a diálise.
  2. 2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o composto compreende Ac-c (C) arrrar-NH2 (SEQ ID N0:3).
  3. 3. Composição, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que o composto compreende um sal farmaceuticamente aceitável de SEQ ID NO:3.
  4. 4. Composição, de acordo com a reivindicação 3,
    2/3
    CARACTERIZADA pelo fato de que o sal é um sal de cloridrato.
  5. 5. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o composto é administrado no período iniciando cerca de 15 minutos antes da realização de hemodiálise e terminando cerca de 1 hora após a hemodiálise.
  6. 6. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o composto é administrado durante o processo de enxague no fim de diálise.
  7. 7. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que o paciente ser tratado com um agente de ligação de fosfato.
  8. 8. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que a referida administração é eficaz para manter um nível de fósforo sérico pós-hemodiálise que é pelo menos cerca de 10% mais baixo do que um nível de fósforo sérico préhemodiálise, por um período entre dialítico.
  9. 9. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADA pelo fato de que o paciente está sendo tratado para hiperparatiroidismo secundário ou hiperparatiroidismo primário.
  10. 10. Uso de um composto agonista de receptor sensível ao cálcio, CARACTERIZADO pelo fato de ser para a preparação de uma composição como definida na reivindicação 1 para o tratamento de DMO-DRC em um paciente submetido à hemodiálise, o tratamento compreendendo o seguinte regime de dosagem:
    3/3 administração ao paciente de um agonista de receptor sensível ao cálcio por via oral, em que o agonista é administrado no período iniciando cerca de 6 horas antes da conclusão da hemodiálise e terminando cerca de 1 hora após a conclusão da hemodiálise, e em que a referida administração é eficaz para manter um nível de fósforo sérico pós-hemodiálise que é inferior a um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise, por um período de, pelo menos, cerca de 6 horas após o final da diálise.
  11. 11. Uso, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o agonista é cloridrato de cinacalcet (C22H22F3N.HC1) .
    12. Uso, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que 0 paciente está sendo tratado com um agente de ligação de fosfato. 13. Uso, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que 0 paciente está sendo
    tratado para hiperparatiroidismo secundário ou hiperparatiroidismo primário.
  12. 14. Uso, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a referida administração é eficaz para manter um nível de fósforo sérico póshemodiálise que é pelo menos cerca de 10% mais baixo do que um nível de fósforo sérico pré-hemodiálise por um período entre dialítico.
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