BR112013027068A2 - rolo de gravação, unidade de gravação, método de gravação e manta de celulose material de manta de celulose - Google Patents

rolo de gravação, unidade de gravação, método de gravação e manta de celulose material de manta de celulose Download PDF

Info

Publication number
BR112013027068A2
BR112013027068A2 BR112013027068-3A BR112013027068A BR112013027068A2 BR 112013027068 A2 BR112013027068 A2 BR 112013027068A2 BR 112013027068 A BR112013027068 A BR 112013027068A BR 112013027068 A2 BR112013027068 A2 BR 112013027068A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
protrusions
embossing
recording
protrusion
roller
Prior art date
Application number
BR112013027068-3A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112013027068B1 (pt
Inventor
Mauro Gelli
Original Assignee
Engraving Solutions S.R.L.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Engraving Solutions S.R.L. filed Critical Engraving Solutions S.R.L.
Publication of BR112013027068A2 publication Critical patent/BR112013027068A2/pt
Publication of BR112013027068B1 publication Critical patent/BR112013027068B1/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29CSHAPING OR JOINING OF PLASTICS; SHAPING OF MATERIAL IN A PLASTIC STATE, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; AFTER-TREATMENT OF THE SHAPED PRODUCTS, e.g. REPAIRING
    • B29C59/00Surface shaping of articles, e.g. embossing; Apparatus therefor
    • B29C59/02Surface shaping of articles, e.g. embossing; Apparatus therefor by mechanical means, e.g. pressing
    • B29C59/04Surface shaping of articles, e.g. embossing; Apparatus therefor by mechanical means, e.g. pressing using rollers or endless belts
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B31MAKING ARTICLES OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER; WORKING PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31FMECHANICAL WORKING OR DEFORMATION OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31F1/00Mechanical deformation without removing material, e.g. in combination with laminating
    • B31F1/07Embossing, i.e. producing impressions formed by locally deep-drawing, e.g. using rolls provided with complementary profiles
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A47FURNITURE; DOMESTIC ARTICLES OR APPLIANCES; COFFEE MILLS; SPICE MILLS; SUCTION CLEANERS IN GENERAL
    • A47KSANITARY EQUIPMENT NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; TOILET ACCESSORIES
    • A47K10/00Body-drying implements; Toilet paper; Holders therefor
    • A47K10/16Paper towels; Toilet paper; Holders therefor
    • DTEXTILES; PAPER
    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
    • D21HPULP COMPOSITIONS; PREPARATION THEREOF NOT COVERED BY SUBCLASSES D21C OR D21D; IMPREGNATING OR COATING OF PAPER; TREATMENT OF FINISHED PAPER NOT COVERED BY CLASS B31 OR SUBCLASS D21G; PAPER NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D21H27/00Special paper not otherwise provided for, e.g. made by multi-step processes
    • D21H27/002Tissue paper; Absorbent paper
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B31MAKING ARTICLES OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER; WORKING PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31FMECHANICAL WORKING OR DEFORMATION OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31F2201/00Mechanical deformation of paper or cardboard without removing material
    • B31F2201/07Embossing
    • B31F2201/0707Embossing by tools working continuously
    • B31F2201/0715The tools being rollers
    • B31F2201/0723Characteristics of the rollers
    • B31F2201/0733Pattern
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B31MAKING ARTICLES OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER; WORKING PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31FMECHANICAL WORKING OR DEFORMATION OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31F2201/00Mechanical deformation of paper or cardboard without removing material
    • B31F2201/07Embossing
    • B31F2201/0707Embossing by tools working continuously
    • B31F2201/0715The tools being rollers
    • B31F2201/0723Characteristics of the rollers
    • B31F2201/0733Pattern
    • B31F2201/0735Pattern inclined with respect to the axis of the roller
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B31MAKING ARTICLES OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER; WORKING PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31FMECHANICAL WORKING OR DEFORMATION OF PAPER, CARDBOARD OR MATERIAL WORKED IN A MANNER ANALOGOUS TO PAPER
    • B31F2201/00Mechanical deformation of paper or cardboard without removing material
    • B31F2201/07Embossing
    • B31F2201/0707Embossing by tools working continuously
    • B31F2201/0715The tools being rollers
    • B31F2201/0723Characteristics of the rollers
    • B31F2201/0738Cross sectional profile of the embossments
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y10TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC
    • Y10TTECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER US CLASSIFICATION
    • Y10T428/00Stock material or miscellaneous articles
    • Y10T428/24Structurally defined web or sheet [e.g., overall dimension, etc.]
    • Y10T428/24355Continuous and nonuniform or irregular surface on layer or component [e.g., roofing, etc.]
    • Y10T428/24446Wrinkled, creased, crinkled or creped
    • Y10T428/24455Paper

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Shaping Of Tube Ends By Bending Or Straightening (AREA)
  • Machines For Manufacturing Corrugated Board In Mechanical Paper-Making Processes (AREA)
  • Absorbent Articles And Supports Therefor (AREA)

Abstract

ROLO DE GRAVAÇÃO, UNIDADE DE GRAVAÇÃO, MÉTODO DE GRAVAÇÃO E MANTA DE CELULOSE MATERIAL DE MANTA DE CELULOSE. A unidade de gravação compreende: pelo menos um rolo de gravação (3) com um eixo de rotação (3a) e uma superfície substancialmente cilíndrica, com uma pluralidade de protrusões de gravação (P3) com extensão linear; um rolo de pressão (5) com uma superfície de rendimento (5B); uma fenda de gravação (G1) definida entre o referido rolo de pressão (5) e o referido rolo de gravação (3); uma trajetória de alimentação de um material de manta (N) que se estende através do referido da referida fenda de gravação (G1). Ao longo da extensão linear do mesmo as protrusões de gravação (P3) possuem uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação (3 A) do rolo de gravação (3) e uma seção transversal variável ao longo da extensão longitudinal das referidas protrusões de gravação.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ROLO DE GRAVAÇÃO, UNIDADE DE GRAVAÇÃO, MÉTODO DE GRAVA- ÇÃO E MANTA DE CELULOSE MATERIAL DE MANTA DE CELU- LOSE". Campo Técnico
[001] A presente invenção refere-se ao campo da produção de tecido ou de papel crepe, em particular papel higiênico, papel de cozi- nha, lenços descartáveis ou guardanapos e semelhantes. Mais em particular, a invenção refere-se a melhorias às unidades de gravação e aos métodos de gravação para processamento mecânico de papel ab- sorvente. Antecedentes da técnica
[002] Papel crepe ou papel absorvente é usado para produzir di- versos artigos para uso domiciliar e doméstico, profissional e também industrial. Em particular, o papel absorvente é utilizado para fazer o papel higiênico, papel de cozinha e outros produtos em forma de folha ou rolo. Em muitas aplicações, o papel absorvente é sujeito a um pro- cesso de gravação mecânica. O processo de gravação, essencialmen- te, consiste em alimentar uma única ou múltiplas camadas de papel absorvente através de uma fenda definida entre um rolo de gravação e um rolo de pressão. O rolo de gravação é provido com protrusões, as quais cooperam com a superfície do rolo de pressão. Em algumas modalidades o rolo de gravação e o rolo de pressão, são ambos feitos de material duro, tal como aço, e são respectivamente providos com protrusões e cavidades que engrenam uma com a outra.
[003] Em outras modalidades mais generalizadas, o rolo de gra- vação é provido com protrusões que penetram uma camada de reves- timento elasticamente rentável provida no rolo de pressão, deforman- do-a em relação à forma cilíndrica substancialmente lisa que esta ca- mada assume quando o rolo de pressão está em repouso e não em contato com o rolo de gravação. Os dois rolos são pressionados uns contra os outros de modo que as protrusões penetram na superfície lateral do rolo de pressão, como um resultado da deformação com- pressiva do revestimento rentável do referido rolo de pressão. O mate- rial de celulose, que forma o material de manta, que passa através da fenda formada entre os dois rolos, é permanentemente deformado, com a formação de protrusões de gravação com um padrão que cor- responde ao das protrusões de gravação do rolo de gravação.
[004] A gravação provoca alta tensão mecânica e a ruptura loca- lizada das fibras de celulose da camada de papel.
[005] A gravação é usada tanto por razões estéticas, para deco- rar a camada de papel, e, acima de tudo, por razões técnico- funcionais, por exemplo, a fim de criar, por exemplo, áreas de colagem mútua entre as diversas camadas, formando um material de manta de múltiplas camadas. A cola é aplicada às superfícies externas das pro- trusões de gravação, de modo a obter a aplicação da cola em áreas limitadas. A gravação também é utilizada para modificar, alterar ou melhorar as características específicas do papel absorvente, tais como a espessura, suavidade e capacidade de absorção.
[006] Devido à alta tensão a que as fibras de celulose que for- mam a camada são submetidas nas áreas em que a camada de celu- lose é deformada por gravação, as formas das protrusões de grava- ção, as suas dimensões e a sua disposição não podem ser escolhidas, mas o critério restritivo específico que impõem restrições à escolha do padrão de gravação deve ser levado em consideração. Portanto, quando da produção de um novo padrão de gravação, é sempre ne- cessário encontrar um compromisso entre as exigências técnico- funcionais, com que o padrão deve respeitar, e as exigências de não submeter o papel à tensão excessiva, caso contrário, isso poderia causar ruptura localizada ou enfraquecimento excessivo do material de celulose.
[007] Os rolos de gravação são gravados na sua superfície cilín- drica para gerar as protrusões de gravação. Antigamente as técnicas de gravação envolviam usinagem mecânica, por remoção de chip. Técnicas de gravura mais modernas são baseadas na utilização na gravação a laser e química. Com os rolos de gravação gravados utili- zando antigas técnicas de gravação (por exemplo, com a formação de protrusões em forma de pirâmide truncada) a deformação da camada de material de celulose que é obtida é uniformemente distribuída. Vice- versa, o enfraquecimento da mesma camada é não homogêneo, devi- do à disposição das fibras de celulose, o que não é isotrópica, como será explicado abaixo.
[008] Com as técnicas de gravura atuais (por gravação química e de forma variada), a aparência do padrão de gravação é grandemente melhorada, mas a camada já não se encontra deformada de modo uni- forme, por conseguinte, além do enfraquecimento não homogêneo, isto também causa o alongamento não homogêneo da camada, o que conduz à formação de rugas, afrouxamento localizado e deslizamento da camada a ser processada.
[009] Tal como é conhecido pelos versados na técnica, o papel absorvente é normalmente produzido com processos húmidos ou à base de água. Uma pasta fluida de fibras de celulose e de água com uma porcentagem seca inferior a 5 % e, tipicamente, na ordem de 2 a 4 % é produzida em um refinador. Após a adição de quaisquer aditivos necessários, como, por exemplo, as resinas resistentes à umidade, corantes ou semelhantes, a pasta fluida é distribuída a partir das cai- xas de entrada para uma tela de formação ou de um formador de fel- tro. Através das etapas subsequentes, a água é drenada gradualmente a partir da camada de pasta fluida formada sobre o tecido ou feltro de formação para aumentar a porcentagem de matéria seca no interior da camada de pasta fluida. Depois de atingir uma porcentagem de maté- ria seca suficiente para a camada de material de celulose assim for- mada ter uma resistência mecânica adequada, a camada de fibras é passada para meios de secagem, como, por exemplo, um cilindro Yankee, uma série de cilindros secos ou semelhantes.
[0010] Como um resultado do método em que as fibras são distri- buídas sobre o tecido de formação, através de um fluxo contínuo de pasta fluida a partir dos bocais lineares das caixas de entrada, com uma direção de alimentação concordante com o sentido da alimenta- ção do tecido de formação, embora na pasta fluida as fibras assumam uma orientação totalmente aleatória, uma vez que a pasta fluida tenha sido distribuída sobre o tecido de formação, a maioria das fibras é dis- posta com uma orientação preferencial na direção da máquina, isto é, na direção paralela à direção de viagem do tecido de formação. Isso garante que o material de celulose acabado tenha características de resistência mecânica não isotrópica e, mais especificamente uma me- nor resistência na direção transversal e uma maior resistência na dire- ção longitudinal, ou seja, na direção da máquina. Isto coloca limitações adicionais à forma e orientação das protrusões de gravação e das pro- trusões de gravação que serão geradas no material celulósico.
[0011] Normalmente, as protrusões e consequentemente as pro- trusões de gravações no papel têm formas geométricas simples, tipi- camente pirâmide truncada ou formas de cone truncado. Em alguns casos, a gravação segue padrões mais complexos, com protrusões de gravação sobre os rolos e as protrusões de gravação sobre o papel com uma tendência linear, mas mesmo assim de comprimento limita- do.
[0012] A EP-A-0955157 descreve um método e um dispositivo pa- ra a gravação e junção das camadas para produzir um material de manta da camada múltipla.
[0013] A US-A-2006/0286885 e EPJ-A-1708872 descrevem produ- tos de gravados possuindo protrusões de gravação com geometria em forma de ponto, que possui as superfícies laterais com uma inclinação diferente em diferentes partes da protrusão. Sumário da Invenção
[0014] De acordo com um primeiro aspecto, a invenção se refere a um rolo de gravação possuindo características inovadoras que tornam possível ultrapassar, na totalidade ou em parte pelo menos um ou mais dos problemas e dos limites dos rolos de gravação da técnica anterior. Em particular, o objeto de uma modalidade da invenção é o de prover um processo de gravação, uma unidade de gravação e um rolo de gravação que tornam possível a obtenção de deformação uni- forme, e, por conseguinte, enfraquecimento uniforme da camada de celulose.
[0015] Em substância, a invenção provê uma unidade de gravação que compreende pelo menos um rolo de gravação sobre o lado da la- teral substancialmente cilíndrica do qual as protrusões de gravação com extensão linear são providas. A unidade de gravação pode tam- bém compreender um rolo de pressão com uma superfície de rendi- mento, por exemplo, formado por uma camada de revestimento de rendimento de preferência feita de um material elástico, tal como uma borracha sintética. Em outras modalidades o rolo de pressão pode ser feito de um material rígido e provido com cavidades que cooperam, isto é, articulam, com as protrusões de gravação. Em outras modalida- des, o rolo de pressão pode ser substituído por um elemento de pres- são diferente, por exemplo, uma correia pressionada contra o rolo de gravação.
[0016] Uma fenda de gravação é definida entre o elemento de pressão e o rolo de gravação, em que o rolo de gravação e o elemento de pressão são pressionados um contra o outro de modo que as pro-
trusões do rolo de gravação comprimem localmente a camada de re- vestimento de rendimento do rolo de pressão, penetrando a superfície da camada de revestimento.
[0017] A unidade de gravação compreende também uma trajetória de alimentação de um material de teia, a referida trajetória se esten- dendo através do ponto da fenda de gravação.
[0018] Ao longo da extensão linear do mesmo, as protrusões têm uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação do rolo de gra- vação. Além disso, as protrusões têm pelo menos uma característica relacionada com a tensão variável ao longo da extensão longitudinal das referidas protrusões.
[0019] De acordo com outro aspecto, a invenção se refere a um rolo de gravação com um eixo de rotação e uma superfície substanci- almente cilíndrica que compreende uma pluralidade de protrusões de gravação com extensão linear, em que ao longo da extensão linear da mesma, as protrusões de gravação têm uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação do rolo de gravação. Além disso, as protru- sões de gravação têm, pelo menos, uma característica variável rela- cionada com a tensão ao longo da extensão longitudinal das referidas protrusões de gravação.
[0020] A inclinação da protrusão linear em relação ao eixo de rota- ção do rolo de gravação em um ponto da protrusão linear é pretendida como o ângulo formado entre a tangente para a linha central da pro- trusão no ponto considerado e uma linha reta que passa através deste ponto e em paralelo ao eixo de rotação do rolo. Portanto, uma protru- são com uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação é uma protrusão em que a linha reta tangente à linha central, em diferentes pontos da protrusão, forma diferentes ângulos em relação ao eixo do rolo de gravação, ou seja, com relação à linha reta paralela ao referido eixo e que passa pelo ponto de tangência.
[0021] Em outras palavras, as protrusões têm uma inclinação vari- ável em relação à direção axial do rolo.
[0022] O material de teia é alimentado através da fenda de grava- ção de acordo com uma direção de alimentação que, de acordo com a nomenclatura técnica usada no campo, será indicada como a direção da máquina (MD). Na fenda de gravação o rolo de gravação tem uma velocidade periférica orientada de acordo com a referida direção da máquina, enquanto que o eixo de rotação está orientado na direção transversal (CD). As protrusões de gravação tem uma direção com uma inclinação em relação à direção transversal e a direção da má- quina, que varia ao longo da extensão da respectiva protrusão.
[0023] A característica relacionada à tensão da protrusão de gra- vação é concebida como uma característica geométrica da protrusão que determina uma tensão mecânica das fibras de celulose do materi- al de teia, quando este último está gravado na fenda de gravação en- tre a protrusão de gravação e o rolo de pressão.
[0024] De acordo com um aspecto diferente, a invenção refere-se a uma unidade de gravação que compreende: pelo menos um rolo de gravação com um eixo de rotação e uma superfície substancialmente cilíndrica, com uma pluralidade de protrusões de gravação com a ex- tensão linear; um elemento de pressão, por exemplo, um rolo de pres- são, opcionalmente provido com uma superfície de rendimento; uma fenda de gravação definida entre o elemento de pressão e o rolo de gravação; uma trajetória de alimentação de um material de teia que se estende através do ponto da fenda de gravação. De acordo com a in- venção, ao longo da sua extensão linear as protrusões de gravação tem uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação do rolo de gravação e também tem uma seção transversal de forma variável ao longo da extensão linear do mesmo. A variação da seção transversal provoca uma variação da característica relacionada com a tensão,
bem como a variação da forma geométrica da protrusão de gravação provoca uma modificação do grau ou do tipo de gravação e, conse- quentemente, da tensão, ou seja, a tensão mecânica aplicada ao ma- terial de teia submetido à gravação na fenda entre o rolo de gravação e o rolo de pressão. A invenção também se refere ao rolo de gravação, tal como aqui definido, independentemente das características da uni- dade de gravação.
[0025] A seção transversal pode variar em forma, tamanho, ou em ambas as características.
[0026] A seção transversal da protrusão de gravação em um dado ponto da extensão linear da referida protrusão é dada, no essencial, pela interseção entre a protrusão e um plano geométrico ortogonal à linha reta tangente à linha central da protrusão no ponto considerado.
[0027] A linha de centro de uma protrusão pode ser representada pela linha que passa através do centro da superfície frontal da protru- são, ou pela linha que passa através do centro de massa da seção transversal da protrusão.
[0028] De acordo com modalidades vantajosas, pelo menos uma característica relacionada com a tensão ou a seção transversal da pro- trusão pode variar de acordo com a inclinação da protrusão de grava- ção com relação ao eixo de rotação do rolo de gravação, ou com rela- ção à direção circunferencial, ou seja, a direção da máquina.
[0029] As protrusões de gravação tem uma superfície frontal, uma primeira superfície lateral definindo um primeiro lado formando um primeiro ângulo de inclinação com uma direção radial ortogonal ao ei- xo de rotação do rolo de gravação, e uma segunda superfície lateral definindo um segundo lado formando um segundo ângulo de inclina- ção com a referida direção radial. A inclinação do lado pode variar ao longo da extensão da protrusão de gravação. Em geral, a inclinação do lado em uma dada seção transversal da protrusão é dada pelo ân-
gulo formado entre a linha de interseção da superfície lateral com o plano de corte e uma linha reta ortogonal ao eixo de rotação do rolo de gravação que passa através da linha de interseção. Quanto menor for este ângulo, maior a inclinação do lado. Em outras palavras, o lado mais inclinado é um lado "íngreme".
[0030] O lado pode ser retilíneo, ou pode ter uma parte retilínea preponderante e áreas de extremidades ligadas com um raio maior ou menor para a parte inferior da cavidade entre as protrusões de grava- ção adjacentes e para a superfície da parte dianteira ou da cabeça da protrusão. Neste caso, a linha de interseção da superfície lateral da protrusão com o plano transversal, ou seja, o plano ortogonal à linha reta tangente à linha central da protrusão no ponto considerado é uma parte de linha reta, o que pode ter partes curvilíneas para ligação ao pé da protrusão e à superfície frontal da protrusão.
[0031] Em outras modalidades o perfil do lado pode ser curvilíneo, ou convexo ou côncavo, ou parcialmente convexo e parcialmente côn- cavo. Neste caso, a linha de interseção entre a superfície lateral que define o lado da protrusão e o plano da seção transversal é uma curva côncava, uma curva convexa, ou uma curva parcialmente convexa e parcialmente côncava. A curva que define o lado tem uma inclinação geralmente variável a partir da base para o topo da protrusão de gra- vação. Neste caso, a inclinação é determinada, em cada ponto da cur- va que define o lado da protrusão, pelo ângulo formado, entre a linha reta perpendicular ao eixo de rotação do rolo de gravação que passa através do dito ponto e a tangente no dito ponto para a curva que defi- ne o lado.
[0032] De preferência, as superfícies laterais das protrusões linea- res são substancialmente planas, no sentido de que elas definem uma interseção retilínea em relação ao plano transversal.
[0033] Em algumas modalidades, a característica relacionada à tensão compreende um ou outro, ou ambos os ângulos de inclinação dos lados da protrusão, variável ao longo da extensão longitudinal da respectiva protrusão linear. A inclinação do lado da protrusão está cor- relacionada com o grau de gravação e, por conseguinte, à tensão me- cânica induzida no material de celulose como o mais íngreme do lado, ou seja, quanto menor o ângulo formado pelo lado com relação à dire- ção radial, mais contraída a deformação das fibras de celulose induzi- das por gravação. Por conseguinte, a tensão sobre as fibras de celulo- se é maior. Um lado de menor inclinação causa uma concentração mais baixa da deformação e, portanto, uma distribuição do alongamen- to do material de celulose sobre uma superfície maior, resultando em menor tensão sobre as fibras.
[0034] Modificando o ângulo de inclinação do lado de uma protru- são de gravação ao longo da extensão longitudinal do mesmo é, por- tanto, possível modular a tensão imposta sobre o material de celulose. Aumentando gradualmente o ângulo formado pelo lado com relação à direção radial, a tensão imposta ao material de teia é gradualmente diminuída.
[0035] Tendo inclinações diferentes para os dois lados da protru- são de gravação, é possível aplicar sobre o material de teia diferentes tensões nos dois lados da protrusão.
[0036] Estas modulações possíveis são particularmente vantajo- sas, pois permitem a modulação da tensão aplicada ao material de teia de acordo com a forma e/ou a orientação (isto é, a inclinação) da pro- trusão de gravação com relação à direção da máquina ou à direção transversal. À medida que a forma e/ou a inclinação pode variar ao longo da extensão da protrusão de gravação, fazendo variar a inclina- ção de um, de outro ou de ambos os lados, é possível adaptar as con- dições de tensão do material de celulose para a forma e/ou para a ori- entação ou a inclinação da protrusão.
[0037] Em particular, como já foi observado o esforço de tensão do material de celulose não é a mesma em todas as direções. Devido à maneira pela qual a camada de fibras de celulose é formada, especi- almente se um processo úmido for usado, a resistência do material de celulose é maior na direção longitudinal (direção da máquina) do que na direção transversal. Consequentemente, quanto menor o ângulo formado entre a direção da máquina e a protrusão de gravação, menor o grau de gravação que pode ser aplicado, sem ultrapassar o ponto de ruptura do material. De fato, uma linha de gravação paralela à direção da máquina gera um esforço de tensão no material de celulose, na di- reção transversal, ou seja, na direção com menos força. Vice-versa, uma linha de gravação ortogonal à direção da máquina gera um esfor- ço de tensão no material de celulose, na direção da máquina, isto é, na direção do esforço de tensão máximo. No entanto, as linhas de gravação ortogonais à direção da máquina causam mal funcionamento durante a operação, conforme elas acionam o estremecendo e as vi- brações. É, portanto, necessário prover protrusões, as quais, pelo me- nos em parte, não se estendem ortogonais à direção da máquina.
[0038] De acordo com modalidades vantajosas da invenção, por- tanto, a inclinação do lado de uma protrusão pode variar de uma forma inversamente proporcional ao ângulo de inclinação da protrusão em relação à direção da máquina, ou seja, com relação à direção ortogo- nal ao eixo do rolo de gravação. Variação inversamente proporcional não se destina a uma variação linear de acordo com a inclinação, mas uma correlação genérica, na qual uma menor inclinação da protrusão em relação à direção da máquina corresponde a um ângulo maior do lado da protrusão em relação à direção radial, ou seja, um lado que é mais distendido ou menos íngreme. A direção da máquina é orientada a 90° em relação ao eixo do rolo, a inclinação do l ado de uma protru- são de gravação varia de forma diretamente proporcional à inclinação da protrusão em relação ao eixo do rolo: quanto mais a direção da pro- trusão for inclinada em relação à direção axial, ou seja, quanto mais a direção das protrusões divergir da direção do eixo do rolo, menos in- clinada a superfície lateral da mesma (e, por conseguinte, forma um ângulo maior com a direção radial).
[0039] A inclinação do lado é a característica relacionada com a tensão preferida, pois é mais fácil de controlar durante a gravação do rolo de gravação, por exemplo, com um sistema de gravação a laser e por ácido, conhecido dos versados na técnica. No entanto, em alterna- tiva ou em combinação com esta característica, as outras variáveis geométricas ou características da protrusão podem ser providas, a qual tem uma correlação com a tensão mecânica aplicada ao material de celulose.
[0040] De acordo com algumas modalidades da invenção, as ca- racterísticas relacionadas à tensão podem ser representadas pela altu- ra da protrusão de gravação.
[0041] A altura da protrusão é concebida como a protrusão da su- perfície frontal da protrusão em relação a uma superfície cilíndrica de referência. Portanto, uma protrusão de gravação com uma altura vari- ável, uma protrusão cuja superfície frontal tem uma distância do eixo de rotação do rolo de gravação, que varia ao longo da extensão linear da protrusão, o dito parâmetro relacionado à tensão sendo constituído por a referida distância ou compreendendo a dita distância juntamente com quaisquer parâmetros.
[0042] As protrusões de gravação são separadas umas das outras por canais gravados. Cada canal gravado é definido entre duas protru- sões de gravação adjacentes e possuem duas paredes laterais consti- tuídas por lados opostos das duas protrusões adjacentes, e um fundo. As protrusões se estendem a partir do fundo do canal para a superfície frontal ou a cabeça da protrusão. A interseção entre a parte inferior do canal e a superfície lateral da protrusão é definida como o pé da pro- trusão.
[0043] De acordo com algumas modalidades da invenção, uma característica relacionada com a tensão é definida por (ou compreen- de) a profundidade do canal entre as protrusões adjacentes e, conse- quentemente, pelo comprimento dos lados opostos das protrusões de gravação adjacentes. Esta variação da profundidade do canal corres- ponde a uma variação da extensão radial do lado da protrusão em di- reção ao eixo do rolo de gravação. A referida característica relaciona- da à tensão é diferente da altura da protrusão. De fato, enquanto que a variação da altura da protrusão é dada por uma variação da distância entre a cabeça ou a superfície frontal da protrusão e o eixo do rolo de gravação, a extensão radial em direção ao eixo de rotação da superfí- cie lateral da protrusão deixa a posição da cabeça da protrusão, e consequentemente a distância da mesma a partir do eixo do rolo de gravação, invariável. A variação da quantidade relacionada à tensão é obtida, neste caso, por meio de gravação de uma superfície cilíndrica, com uma maior ou menor profundidade, gerando, assim, superfícies laterais que se estendem, em maior ou menor grau, para o interior do cilindro, enquanto que a cabeça da protrusão na extremidade de usi- nagem permanecerá sobre uma superfície geométrica de forma cilín- drica com uma seção circular. Vice-versa, quando a altura da protru- são for variada, a superfície frontal ou cabeça da protrusão já não se encontra sobre uma superfície geométrica cilíndrica com uma seção circular, mas é reduzida radialmente em relação à referida superfície geométrica nas áreas de menor altura da protrusão.
[0044] Enquanto uma variação da altura da protrusão, a profundi- dade de gravação que permanece igual, provoca uma variação do comprimento das superfícies laterais em ambos os lados da protrusão, uma variação da profundidade de gravação e, por conseguinte, a ex-
tensão radial das superfícies laterais pode ser produzida de modo que as superfícies laterais opostas de uma mesma protrusão de gravação têm profundidades diferentes. Os dois parâmetros (altura das protru- sões e profundidade das cavidades) podem ser variados, em combi- nação uns com os outros para obter uma variação de uma característi- ca relacionada com a tensão mais complexa.
[0045] De acordo com algumas modalidades, a quantidade rela- cionada com a tensão varia ao longo da extensão linear da protrusão de gravação. De acordo com outras modalidades, em combinação com, ou em alternativa, a variação ao longo da extensão linear da pro- trusão, a quantidade relacionada com a tensão pode variar sobre os dois lados da protrusão. Em particular, quando a quantidade relacio- nada à tensão compreende a inclinação do lado, os dois lados opostos da protrusão de gravação podem ter diferentes inclinações em relação à direção radial, a inclinação na qual permanece constante, ou que pode variar ao longo da extensão linear da protrusão de gravação. Da mesma forma, quando a quantidade relacionada à tensão compreende a profundidade dos lados, os dois lados da protrusão podem ser de diferentes profundidades.
[0046] Em algumas modalidades, quando as protrusões lineares têm uma forma curva, que é vantajosa para a característica relaciona- da com a tensão para ser diferente nos dois lados ou nas superfícies laterais da protrusão e, mais em particular, é vantajosa para a forma da protrusão para ser tal que a característica relacionada com a ten- são é susceptível de reduzir a tensão do material celulósico no extra- dorso da curva, isto é, sobre o lado para o qual a convexidade da cur- va definida pela protrusão de gravação é orientada. Por exemplo, se a quantidade relacionada à tensão compreende a inclinação do lado da protrusão de gravação em relação à direção radial, é vantajoso para o lado, que é externo a uma curva formada pela protrusão de gravação,
isto é, o lado no extradorso da curva, para ser mais inclinada em rela- ção à direção radial (e, por conseguinte, menos inclinada) relativamen- te ao lado dos intradorso, ou seja, em relação ao lado interno da curva. Deste modo, a maior inclinação do lado em relação à direção radial, isto é, a diminuição do grau de inclinação do lado, compensa o aumen- to na tensão devido à curvatura.
[0047] De fato, outros parâmetros que permanecem iguais, a ten- são aplicada ao material de celulose por uma protrusão de gravação curvilínea é maior no extradorso que no intradorso da curva formada pela protrusão de gravação devido a diferentes raios de curvatura. Es- ta diferença é compensada pela adoção de diferentes características relacionadas com a tensão (por exemplo, a inclinação do lado) para os dois lados da protrusão.
[0048] Na prática, de acordo com algumas modalidades, pelo me- nos em algumas seções transversais de pelo menos algumas das pro- trusões os lados das referidas protrusões têm formas não simétricas em relação a uma linha central da seção transversal.
[0049] Em geral, de acordo com um aspecto da invenção, as pro- trusões têm uma seção transversal de forma ou dimensão variável ao longo das suas extensões lineares. A variação desta forma ou dimen- são determina uma variação da tensão relacionada com a característi- ca. Em outras palavras, a característica relacionada com a tensão po- de ser administrada, de um modo geral, pela forma ou dimensão da seção transversal. Na prática, ao longo da extensão linear das ditas protrusões de gravação da seção transversal tem, pelo menos, um pa- râmetro de geometria variável. A variação pode ser uma função da in- clinação da protrusão em relação ao eixo de rotação do rolo de grava- ção.
[0050] As protrusões de gravação lineares podem vantajosamente ser contínuas. O termo protrusão de gravação contínua é concebido como uma protrusão de gravação, que não tem extremidades sobre a superfície cilíndrica do rolo de gravação, ou que tem uma extremidade na borda da superfície cilíndrica. A protrusão de gravação contínua é, por conseguinte, uma protrusão, que segue uma linha fechada, ou uma protrusão que se estende entre uma primeira e uma segunda ex- tremidade, que estão localizadas em uma ou na outra das bordas que delimitam a área gravada do rolo de gravação.
[0051] Em algumas modalidades da invenção, o rolo de gravação compreende, em pelo menos uma parte da superfície gravada, uma pluralidade de protrusões de gravação adjacentes lineares. De forma vantajosa, em pelo menos uma parte da extensão longitudinal da mesma, estas protrusões de gravação adjacentes têm protrusões as superfícies laterais de um lado, que são mais inclinadas do que as su- perfícies laterais do lado oposto.
[0052] Em algumas modalidades, o rolo de gravação compreende uma pluralidade de protrusões lineares adjacentes possuindo, pelo menos em uma parte da sua extensão, as curvaturas orientadas de forma concordante, isto é, com o extradorso orientado na mesma dire- ção. Desta forma, as protrusões de gravação lineares adjacentes po- dem ser dispostas de modo a serem rodeadas por uma outra. Em ou- tras palavras, o extradorso de uma protrusão de gravação está voltado para o intradorso da protrusão de gravação adjacente e contido no es- paço assim definido.
[0053] Em algumas modalidades, pelo menos em algumas partes da superfície cilíndrica do rolo de gravação as protrusões de gravação estão dispostas mutuamente adjacentes com uma distância mútua va- riável ao longo da extensão linear das protrusões de gravação. Como uma distância maior ou menor entre as protrusões adjacentes deter- mina uma maior ou menor concentração da tensão de gravação no material celulósico, é vantajoso que, para a característica relacionada com a tensão, isto é, a forma das protrusões de gravação, ser variada de tal modo como para compensar a variação da concentração da ten- são determinada pela variação da distância mútua entre as protrusões de gravação, isto é, pela densidade das protrusões.
[0054] De acordo com um aspecto diferente, a invenção refere-se a uma unidade de gravação que compreende: pelo menos um rolo de gravação com um eixo de rotação e uma superfície substancialmente cilíndrica, com uma pluralidade de protrusões de gravação com exten- são linear, as referidas protrusões possuindo uma superfície frontal e duas superfícies laterais inclinadas com inclinações opostas, um rolo de pressão com uma superfície de rendimento, uma fenda de grava- ção definida entre o rolo de pressão e o rolo de gravação, na referida fenda do rolo de gravação e o rolo de pressão sendo pressionado um contra o outro, as protrusões do rolo de gravação que penetram a su- perfície de rendimento do rolo de pressão deformando a camada de material de revestimento de rendimento do rolo de pressão; uma traje- tória de alimentação de um material de teia que se estende através da fenda de gravação. De forma vantajosa, o rolo de gravação compre- ende uma pluralidade de protrusões de gravação lineares adjacentes, e em pelo menos uma parte da sua extensão longitudinal as protru- sões de gravação adjacentes têm as superfícies laterais de um lado com uma maior inclinação em relação às superfícies laterais do lado oposto lado.
[0055] De acordo com outro aspecto, a invenção refere-se a um método para a gravação de um material de teia de celulose, compre- endendo as etapas de alimentação de acordo com uma direção de a- limentação do material de teia através de uma fenda de gravação for- mada entre um rolo de gravação, que gira em torno de um eixo de ro- tação e provido com as protrusões de gravação com extensão linear, e um elemento de pressão, o material de teia sendo deformado como resultado da cooperação entre as protrusões do rolo de gravação e o elemento de pressão formando as protrusões de gravação com exten- são linear do material de teia.
[0056] De acordo com a invenção, o método provê que, ao longo da direção de alimentação, sobre o material de teia as protrusões de gravação são formadas possuindo uma inclinação variável em relação à direção de alimentação, e que o material de teia é submetido a um esforço variável ao longo da gravação extensão linear de referidas pro- trusões.
[0057] O elemento de pressão pode, por exemplo, ser um rolo de pressão. O rolo de pressão pode ser provido com uma superfície cilín- drica de rendimento.
[0058] A tensão de gravação é dada pela porcentagem de defor- mação local do material de celulose. A tensão de gravação em um ponto ou parte do material de celulose é, portanto, determinada pelo maior ou menor alongamento do material de celulose no referido ponto ou parte do material de teia.
[0059] As protrusões de gravação têm um padrão que correspon- de substancialmente ao padrão das protrusões que eles geram. Assim, as definições aplicáveis aos tamanhos, parâmetros e características relativas à estrutura e forma das protrusões de gravação também são aplicadas para as protrusões de gravação por elas geradas no material de teia. A direção do eixo de rotação do rolo corresponde à direção transversal, ou seja, à direção ortogonal para a direção de alimentação do material de teia.
[0060] Em modalidades vantajosas do método de acordo com a invenção, a tensão de gravação varia de acordo com a inclinação das protrusões de gravação em relação à direção de alimentação do mate- rial de teia, isto é, a direção da máquina.
[0061] Em algumas modalidades, uma tensão de gravação é apli-
cada ao material de teia ao longo de pelo menos algumas das protru- sões de gravação, que é variável de uma forma direta em relação à inclinação da respectiva protrusão de gravação, uma menor tensão de gravação aplicada ao material de teia correspondente a menores incli- nações das protrusões de gravação em relação à direção de alimenta- ção (isto é, a ângulos menores formados entre a tangente à protrusão de gravação e a direção de alimentação); uma maior tensão de grava- ção correspondendo a maiores inclinações da dita protrusão de grava- ção (isto é, para maiores ângulos formados entre a protrusão de gra- vação e a direção de alimentação).
[0062] De acordo com as modalidades preferidas da invenção, a tensão de gravação é variada ao longo da extensão das protrusões de gravação do rolo de gravação, provendo as protrusões de gravação com uma seção transversal variável ao longo da extensão linear da mesma nas condições definidas acima.
[0063] Em modalidades preferidas da invenção, as protrusões de gravação com uma tendência linear são produzidas no material de tei- a, que têm uma forma variável ao longo da extensão linear da mesma. Em modalidades particularmente vantajosas da invenção sobre os ma- teriais de teia as protrusões de gravação são geradas, que têm uma seção transversal de forma variável ao longo da extensão linear do mesmo.
[0064] Em algumas modalidades as protrusões de gravação de altura variável ao longo da extensão linear do mesmo são formadas.
[0065] Em modalidades particularmente vantajosas da invenção, as protrusões de gravação são formadas possuindo pelo menos um dos lados com uma inclinação variável ao longo da extensão linear das protrusões.
[0066] Em modalidades vantajosas do método de acordo com a invenção, o material de teia é gravado formando protrusões de grava-
ção adjacentes no mesmo. Vantajosamente, pelo menos em algumas áreas do material de teia as protrusões de gravação podem ter uma distância mútua variável ao longo da extensão das protrusões. De pre- ferência, o material de teia é gravado com uma tensão variável, ou grau de gravação de acordo com a distância mútua entre as ditas li- nhas de gravação.
[0067] De acordo com outro aspecto, a invenção refere-se a um material de teia de celulose, tipicamente papel crepe ou papel absor- vente, em particular, mas não exclusivamente um material de teia sem fim, por exemplo, enrolado em uma tora, compreendendo pelo menos uma camada gravada com uma pluralidade de protrusões de gravação lineares, em que as protrusões de gravação possuem uma inclinação variável ao longo da direção longitudinal do material de teia, e em que o material de teia tem uma tensão de gravação variável ou grau de gravação ao longo da extensão das protrusões de gravação.
[0068] Em algumas modalidades as fibras de celulose que formam o material possuem uma direção preferencial de orientação, a dita di- reção preferencial de orientação sendo a direção longitudinal do mate- rial de teia. O grau de gravação, na prática, é determinado pela por- centagem de deformação do material de teia no que diz respeito às dimensões originais (antes da gravação) e/ou pela porcentagem de ruptura das fibras de celulose. Um alongamento de maior porcentagem em uma dada parte de material indica um maior grau de gravação ou de tensão de gravação. Um alongamento de menor porcentagem indi- ca um menor grau de gravação ou de tensão de gravação. Na verda- de, a gravação é obtida por deformação localizada por alongamento do material de celulose. Um maior grau de gravação em uma parte, área ou seção do material indica uma maior tensão e consequente maior porcentagem de alongamento do material na referida parte.
[0069] A inclinação do lado em um ponto da protrusão de grava-
ção (inclinação que pode variar ao longo da extensão da protrusão de gravação) é definida como o ângulo formado entre a direção ortogonal para o material de teia (quando este está disposto deitado sobre uma superfície plana) e a linha de interseção entre a superfície e um plano de corte lateral ortogonal à protrusão de gravação no ponto considera- do. O plano de corte é o plano ortogonal à linha reta tangente à linha central da protrusão de gravação. A linha central pode ser considerada como a linha central da superfície frontal da protrusão de gravação.
[0070] Em modalidades vantajosas, o material possui um grau de gravação das protrusões de gravação, que varia de acordo com a in- clinação das referidas protrusões de gravação no que diz respeito à direção longitudinal. De preferência, o grau de gravação, isto é, a por- centagem localizada de alongamento, aumenta com o aumento do ân- gulo formado entre a tangente à linha central da protrusão de gravação linear e a direção longitudinal.
[0071] De fato, se a direção longitudinal coincidente com a direção da máquina de acordo com a qual o material de teia foi produzido e processado, o esforço à tração das fibras de celulose é maior na dire- ção da máquina e menor na direção transversal. Uma protrusão de gravação linear é obtida pelo alongamento localizado do material de celulose de base de acordo com uma direção substancialmente orto- gonal à direção longitudinal da protrusão de gravação. Na verdade, o material é alongado ao longo do lado das protrusões de gravação, que geram o lado das protrusões de gravação sobre o material. Se a proje- ção tem um desenvolvimento substancialmente paralelo ou ligeiramen- te inclinado em relação à direção da máquina, isto é, à direção longitu- dinal do material de teia, que foi gerado pelo tensionamento do materi- al com uma tensão em uma direção predominantemente transversal, ao longo da qual o material tem um menor esforço de tensão. Portan- to, o grau de gravação e, consequentemente, a tensão de gravação é vantajosamente modulado, de modo a ser menor quanto menor a in- clinação da protrusão de gravação em relação à direção longitudinal do material de teia. A inclinação da protrusão de gravação em um pon- to é determinada pelo ângulo formado entre a direção longitudinal e a linha reta tangente à linha de eixo central da protrusão de gravação.
[0072] Vantajosamente, pelo menos em algumas partes do mate- rial de teia as protrusões de gravação podem ser adjacentes uma à outra e têm uma distância mútua variável. De preferência, neste caso, o grau de gravação varia de acordo com a distância mútua entre as protrusões de gravação adjacentes.
[0073] As protrusões de gravação podem ter uma forma curvilínea com extradorso e intradorso. Neste caso, é vantajoso prover um grau diferente de gravação ou tensão de gravação sobre os dois lados da protrusão. Um maior grau de gravação é provido no intradorso e um menor grau de gravação é provido sobre o extradorso da curva defini- do pela protrusão de gravação.
[0074] Pelo menos algumas das protrusões de gravação podem ter uma profundidade variável ao longo das suas extensões lineares. A profundidade das protrusões de gravação pode ser maior nas áreas em que a inclinação das protrusões de gravação em relação à direção longitudinal é maior e vice-versa.
[0075] Em algumas modalidades, pelo menos algumas protrusões de gravação tem pelo menos um lado, a inclinação do qual que varia ao longo da extensão linear do mesmo. Vantajosamente um lado me- nos íngreme da protrusão pode ser provido nas áreas em que a pro- trusão de gravação tem uma inclinação menor em relação à direção longitudinal e vice-versa. Em outras palavras, quanto maior o ângulo entre a direção longitudinal e a protrusão, mais íngreme o lado, e vice- versa. Tal como acima indicado, o parâmetro indicativo de uma maior ou menor inclinação da superfície lateral pode ser dado pelo ângulo entre a superfície lateral e na direção ortogonal ao plano do material de teia: quanto maior este ângulo, menos íngreme a superfície lateral. Este ângulo corresponde ao ângulo medido sobre o rolo de gravação, entre a superfície lateral da protrusão e a direção radial.
[0076] De acordo com algumas modalidades da invenção, pelo menos em algumas partes do material de teia as protrusões de grava- ção estão dispostas mutuamente adjacentes e concordantes com a curvatura, ou seja, com o extradorso todo voltado na mesma direção e, por conseguinte, vantajosamente, disposto com o extradorso de uma protrusão de frente para o intradorso da protrusão adjacente e, de pre- ferência, com uma protrusão contida no interior da concavidade for- mada pela protrusão adjacente. Deste modo, as partes de protrusões de gravação adjacentes inseridas uma na outra, na prática, são obti- das.
[0077] De acordo com um aspecto diferente, a invenção provê um material de teia de celulose, compreendendo uma pluralidade de pro- trusões de gravação lineares, retilíneas ou curvilíneas, mutuamente adjacentes, cada protrusão de gravação possuindo uma superfície frontal, uma primeira superfície lateral inclinada, e uma segunda super- fície lateral inclinada, caracterizada pelo fato de que a inclinação da referida primeira superfície lateral e da segunda superfície lateral é di- ferente uma da outra.
[0078] Vantajosamente, as protrusões de gravação adjacentes têm todas as superfícies laterais orientadas em uma direção com uma in- clinação substancialmente diferente no que diz respeito às superfícies laterais orientadas na direção oposta.
[0079] De acordo com outro aspecto adicional, a invenção provê uma máquina para gravação, compreendendo: pelo menos um rolo de gravação com um eixo de rotação e compreendendo uma superfície substancialmente cilíndrica com uma pluralidade de protrusões de gra-
vação com extensão linear; um rolo de pressão que compreende uma superfície de rendimento; uma fenda de gravação definida entre o refe- rido rolo de pressão e o dito rolo de gravação, na referida fenda o rolo de gravação e o rolo de pressão sendo pressionado um contra o outro; uma trajetória de alimentação de um material de teia que se estende através da referida fenda de gravação. Ao longo da extensão linear do mesmo, as protrusões de gravação tem uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação do rolo de gravação. Além disso, as protru- sões têm uma seção transversal de forma variável ao longo das suas extensões lineares.
[0080] De acordo com ainda outro aspecto, a invenção provê uma unidade de gravação que compreende: pelo menos um rolo de grava- ção com um eixo de rotação e compreendendo uma superfície subs- tancialmente cilíndrica com uma pluralidade de protrusões de grava- ção com extensão linear, as referidas protrusões compreendendo cada superfície frontal, uma primeira superfície lateral formando um primeiro ângulo de inclinação com uma direção radial ortogonal ao eixo de ro- tação do rolo de gravação, e uma segunda superfície lateral formando um segundo ângulo de inclinação com a referida direção radial; um rolo de pressão que compreende uma superfície de rendimento; uma fenda de gravação definida entre o referido rolo de pressão e referido rolo de gravação, na referida fenda o rolo de gravação e o rolo de pressão sendo pressionados um contra o outro; uma trajetória de ali- mentação de um material de teia se estendendo através da referida fenda de gravação. Em pelo menos algumas partes das protrusões lineares a primeira superfície lateral e a segunda superfície lateral têm inclinações diferentes em relação a uma direção radial.
[0081] Outras características vantajosas da invenção são descritas abaixo com referência às modalidades não limitativas e são apresen- tadas nas reivindicações anexas, que formam uma parte integrante da presente descrição. Breve Descrição dos Desenhos
[0082] A invenção e todas as suas características e as vantagens que podem ser conseguidas com a mesma serão melhor compreendi- das pela seguinte descrição e desenhos que a acompanham, os quais mostram as modalidades não limitativas práticas da invenção. Mais em particular, no desenho:
[0083] A figura 1 mostra um diagrama de uma unidade de grava- ção na qual a invenção pode ser incorporada;
[0084] A figura 1A mostra uma seção transversal esquemática lo- cal do material de teia obtido por uma unidade de laminação por gra- vação;
[0085] As figuras 2A e 2B mostram alongamentos das áreas indi- cadas com IIA e IIB, na figura 1;
[0086] A figura 3 mostra uma vista plana de uma parte de um dos rolos de gravação da unidade de gravação da figura 1, isto é, uma par- te de material de teia obtido pela gravação de uma camada com um rolo de gravação de acordo com a invenção;
[0087] A figura 4 mostra uma parte de uma protrusão de gravação de um rolo de uma unidade de gravação de acordo com a invenção;
[0088] A figura 5 mostra uma seção de acordo com a V-V da figura 4;
[0089] As figuras 5A, 5B, 5C e 5D mostram seções análogas à da figura 5, em variantes de modalidades;
[0090] A figura 5E mostra um diagrama explicativo da tendência das tensões de gravação de acordo com a inclinação da superfície la- teral da protrusão de gravação;
[0091] A figura 6 mostra uma vista plana ampliada da parte indica- da com VI na figura 4;
[0092] A figura 7 mostra uma vista plana de uma parte da superfí-
cie cilíndrica de um rolo de gravação de acordo com a invenção, em uma modalidade possível;
[0093] As figuras 7A a 7F mostram seções transversais das pro- trusões do rolo mostradas na figura 7 de acordo com as linhas de corte indicadas de A-A a F-F, respectivamente;
[0094] A figura 8 mostra uma vista plana de uma parte de uma su- perfície de um rolo de gravação de acordo com a invenção, em uma modalidade diferente;
[0095] As figuras 8A a 8G mostra seções transversais de acordo com as linhas de A-A a G-G na figura 8;
[0096] A figura 8H mostra uma seção análoga à seção da figura 8G em uma variante da modalidade;
[0097] A figura 9 mostra partes esquemáticas de protrusões de gravação em várias modalidades;
[0098] A figura 10 mostra seções transversais de acordo com as linhas X-X e Y-Y da figura 9 em várias modalidades;
[0099] A figura 11 mostra uma representação esquemática de uma parte adicional da superfície cilíndrica de um rolo de gravação de a- cordo com a invenção;
[00100] A figura 6 mostra uma seção transversal de acordo com a linha XII-XII da figura 11;
[00101] A figura 12A mostra uma seção transversal esquemática de um material de teia de camadas múltiplas obtível com um cilindro gra- vado de acordo com a figura 11 e 12, e
[00102] A figura 13 mostra uma vista plana de uma das duas faces de um material de teia que compreende pelo menos duas camadas ou camadas gravadas separadamente e ligadas, ou seja, uma vista plana de duas partes de dois rolos de gravação de uma unidade de lamina- ção por gravação, para a produção de materiais de teia de camadas múltiplas.
Descrição Detalhada das Modalidades da Invenção
[00103] A figura 1 representa esquematicamente uma unidade de gravação na qual a invenção pode ser incorporada. Deve ser entendi- do que a unidade de gravação da figura 1 é apenas um exemplo de muitos tipos diferentes de gravação na qual a presente invenção pode ser incorporada. Mais em particular, a unidade da figura 1, na verdade, é uma unidade de laminação por gravação do tipo encaixado. Um la- minador da máquina de gravação é uma unidade de gravação que tem também a função de ligação em conjunto, por exemplo, por meio de colagem, duas ou mais camadas para produzir um material de teia de camada múltipla, opcionalmente após a gravação uma, a outra ou am- bas as camadas que formam o material de teia saindo da unidade de gravação. Cada camada pode por sua vez é formada por uma plurali- dade de camadas de celulose.
[00104] Mais em particular, a unidade de laminação por gravação 1 compreende um primeiro rolo de gravação 3 que gira sobre um eixo de rotação 3A e que coopera com um primeiro rolo de pressão 5 que gira em torno de um eixo de rotação 5A e fornecido com um revestimento externo 5B feito de material de rendimento, de preferência um material elasticamente rentável, tal como borracha sintética ou similar.
[00105] O rolo de gravação 3 compreende uma superfície lateral cilíndrica provida com protrusões de gravação P3, mostradas esque- maticamente em detalhes na figura 2A. De uma maneira conhecida per si, estas protrusões P3 penetram a camada de material elastica- mente rentável 5B do rolo de pressão 5, na fenda de gravação G1 de- finida entre o primeiro rolo de gravação 3 e o primeiro rolo de pressão
5.
[00106] Ao longo da extensão circunferencial do rolo de gravação 3 uma unidade de colagem 7 é disposta, que aplica cola na superfície mais saliente da camada VI do material de celulose que, alimentada em torno do rolo de pressão 5, é gravada na fenda de gravação G1.
[00107] A unidade de laminação por gravação 1 compreende ainda um segundo rolo de gravação 9, que gira em torno de um eixo de rota- ção 9A e coopera com um rolo de pressão 11, que gira em torno de um eixo de rotação 11A e provido com uma camada 11B de material de rendimento, de preferência elasticamente rentável tal como borra- cha sintética ou semelhante. O segundo rolo de gravação 9 forma, com o segundo rolo de pressão 11, uma segunda fenda de gravação G2 através da qual uma segunda camada V2 de material de celulose é alimentada. A gravação da camada V2 tem lugar, da mesma maneira como a gravação da camada VI, na fenda de gravação G2 como um resultado da penetração de protrusões P9 providas sobre a superfície cilíndrica lateral do segundo rolo de gravação 9 (vide figura 2B).
[00108] Na modalidade mostrada, a unidade de gravação ou de la- minação por gravação 1 é do tipo encaixado, ou seja, concebida de modo que as protrusões de gravação formadas na camada V2 pelas protrusões P9 são encaixadas nas cavidades entre as protrusões de gravação formadas na camada VI pelas protrusões P3. Para este efei- to, a camada V2 é separada do segundo rolo de gravação 9 e transmi- tida para o primeiro rolo de gravação 3, de modo que as duas cama- das VI e V2 são laminadas entre as protrusões P3 do primeiro rolo de gravação 3 e um rolo de acoplamento 13. O rolo de acoplamento 13 pode ser um rolo feito de um material duro, tal como aço, com subs- tancialmente a mesma rigidez que a do rolo de gravação 3 e do rolo de gravação 9. Em outras modalidades o rolo de acoplamento 13 pode ser revestido com ou feito de um material mais macio, por exemplo, com uma rigidez compreendida entre a do rolo de gravação 3 ou do rolo de gravação 9 e a do revestimento de rendimento 5B ou 11B pro- vida nos rolos de pressão 5 e 11.
[00109] Após a ligação das camadas gravadas VI e V2, o material de teia N formado por duas camadas ligadas é entregue a partir da máquina de gravação ou do laminador da máquina de gravação 1. Ca- da camada de material de celulose VI, V2 pode por sua vez ser forma- da por uma, duas ou mais camadas de pares de material de celulose em uma etapa anterior do processo de conversão, não mostrado.
[00110] A figura 1A mostra esquematicamente uma seção transver- sal local do material de teia N. Esta seção indica esquematicamente as protrusões de gravação S1 geradas na camada V1 durante a passa- gem da camada V1 através da fenda de gravação G1 entre o cilindro de gravação 3 e o rolo de pressão 5. Uma cola C é aplicada às super- fícies frontais, viradas para o interior do material de teia N, das protru- sões de gravação S1, que faz com que a camada V1 adira à camada V2. Esta última é provida com protrusões de gravação S2 representa- das esquematicamente na figura 1A e gerada na fenda de gravação G2 entre o rolo de gravação 9 e o rolo de pressão 11.
[00111] O padrão das protrusões de gravação S1 e S2 corresponde substancialmente ao padrão das protrusões de gravação P3 e P9. A partir da forma das protrusões P3 e P9, descritas em detalhes abaixo, em algumas modalidades, é fácil compreender a forma das protrusões S1 e S2 que estas protrusões de gravação formam nas camadas V1 e V2. Deve também ser notado que a altura das protrusões de gravação S1 e S2 pode variar também usando as mesmas protrusões de grava- ção P3 e P9, por exemplo, por variação da rigidez das camadas elasti- camente rentáveis 5B e 11B e/ou modificando a pressão com que os rolos de pressão 5 e 11 pressionam contra os rolos de gravação 3 e 9, a pressão sobre a qual o grau de deformação do revestimento elasti- camente rentável dos rolos de pressão, e, por conseguinte, o grau de deformação do material de celulose que forma as camadas V1 e V2, depende. Por conseguinte, as características geométricas, que serão definidas a seguir, com referência às protrusões de gravação tem uma correspondência nas respectivas características das protrusões de gravação formadas nas camadas de celulose.
[00112] Como pode ser observado na figura 1A, as protrusões de gravação S2 geradas na camada V2 são inseridas nas cavidades en- tre as protrusões consecutivas S1.
[00113] A presente invenção refere-se especificamente às formas das protrusões de pelo menos um dos dois devidos rolos de gravação 3 e 9, por exemplo, do rolo de gravação 3 e, consequentemente, as formas das protrusões de gravação do material de teia obtido. Estas formas serão descritas em detalhes abaixo, em várias modalidades, com referência específica aos resultados técnico-funcionais que são obtidos com as várias configurações possíveis das protrusões de gra- vação P3.
[00114] As protrusões de gravação P9 do segundo rolo de gravação 9, que formam as protrusões de gravação S2 podem ser muito mais simplesmente formadas por cone truncado ou por pontas em forma de pirâmide truncada, dispostas de acordo com a extensão, as linhas, a forma e o comprimento do qual depende da forma da protrusão P3 do rolo de gravação 3. A figura 13 mostra, apenas a título de exemplo, um possível padrão de uma parte do rolo de gravação 3 (figura 13A) e do rolo de gravação correspondente 9 (figura 13B). A figura 13 pode ser vista de forma similar como uma representação das correspondentes protrusões de gravação S1, S2 que as protrusões P3 e P9 formam so- bre as duas camadas V1 e V2. Como pode ser observado na figura 13A, as protrusões P3 têm uma extensão linear, substancialmente contínua e curvilínea, enquanto as protrusões do rolo de gravação 9 mostradas esquematicamente na figura 13B têm uma forma de cone truncado, mas estão dispostas de acordo com os alinhamentos que se seguem os espaços, isto é, as cavidades entre as protrusões P3 do rolo de gravação 3.
[00115] A figura 3 mostra uma ampliação de uma parte da superfí- cie cilíndrica do primeiro rolo de gravação 3, provida com as protru- sões P3 com forma substancialmente contínua, curvilínea e linear. A figura 3 mostra a parte de rolo em uma vista plana. O padrão da figura 3 pode também ser visto como uma representação das protrusões de gravação formadas pelo rolo de gravação sobre o material de teia.
[00116] Como pode ser observado na figura 3, algumas destas li- nhas são fechadas sobre si mesmas, isto é, formam uma linha sem fim. Outras linhas são interrompidas ao longo das bordas do padrão. Se toda a extensão da superfície cilíndrica do rolo de gravação 3 esti- ver para ser reproduzida, pode-se observar que todas as protrusões P3 seguem linhas que se fecham sobre si mesmas ou que terminam na borda da extremidade da área gravada da superfície lateral do rolo de gravação 3.
[00117] Na figura 3 MD e CD indicam, respectivamente, a direção da máquina (MD) e a direção transversal (CD), conforme definido aci- ma. Na fenda de gravando a direção da máquina MD é substancial- mente a linha reta tangente ao ponto teórico de contato entre o rolo de pressão 5 e o rolo de gravação 3 (o mesmo pode ser dito para o par ou rolos 9 e 11). A direção transversal é paralela ao eixo de rotação do rolo de gravação.
[00118] Para uma melhor compreensão da presente invenção, as figuras 4 a 6 representam esquematicamente uma parte de uma pro- trusão de gravação linear (figura 4), uma seção transversal (figura 5) e um alargamento (figura 6), da vista plana da protrusão.
[00119] Cada protrusão de gravação P3 tem uma superfície frontal SF e duas superfícies laterais FA e FB que definem os lados da pro- trusão. A superfície frontal SF também é definida a cabeça da protru- são de gravação. Cada superfície lateral ou o lado FA, FB se estende a partir da cabeça ou da superfície frontal SF do pé da protrusão de gravação P3, que é constituído em essencial pelo ponto de união entre o lado FA, FB e o fundo F da cavidade do rolo de gravação 3 que ge- rou a protrusão de gravação P3. Na figura 6 a letra M indica uma linha central que se encontra sobre a superfície frontal SF da protrusão P3, no centro desta superfície, isto é, a linha central M é o local dos pontos equidistantes das duas linhas geométricas que delimitam a superfície frontal SF. Na verdade, por razões estruturais, esta última está rela- cionada com os cantos chanfrados para as duas superfícies laterais ou lados FA, FB. Em qualquer caso, as duas linhas que delimitam a su- perfície frontal SF pode ser geometricamente definidas, por exemplo, tal como a interseção entre uma superfície cilíndrica na qual a superfí- cie frontal SF da protrusão P3 situa-se e o prolongamento da superfí- cie lateral FA ou FB do lado da protrusão.
[00120] A protrusão P3 tem uma forma geralmente curvilínea, e, portanto, a linha central M tem um movimento de inclinação variável ao longo da extensão longitudinal da protrusão P3, isto é, em cada ponto da protrusão P3 forma com a direção MD e com a direção CD um ân- gulo variável. Na figura 6 a letra P indica um ponto genérico da linha central M. Neste ponto P a linha reta T tangente à linha central M foi rastreada. As letras PS indicam o plano de corte ortogonal à tangente T no ponto P. A seção transversal da protrusão de gravação linear P3 no ponto genérico P é dada pela interseção entre a protrusão P3 e dito plano PS ortogonal à linha reta T tangente à linha central M como defi- nido acima.
[00121] Na figura 6 a direção da máquina MD é também indicada esquematicamente. O δ símbolo indica o ângulo entre a direção trans- versal CD e a linha reta T tangente à linha central M no ponto P, isto é, a inclinação da protrusão no ponto P em relação à direção transversa CD. O ângulo γ indica a inclinação da protrusão P3 no ponto P em re- lação à direção da máquina MD, isto é, o ângulo formado entre a linha reta tangente T e a direção MD.
[00122] A figura 5 mostra esquematicamente a seção transversal da protrusão P3 ao longo do plano de corte V-V da figura 4. Os dois lados FA e FB definidos pela linha de interseção entre as superfícies laterais da protrusão P3 e o plano transversal com as linhas V-V são identifi- cados na seção transversal. As inclinações dos lados FA e FB estão indicadas com α e β. Estas tendências são em essencial, definidas como o ângulo formado entre a superfície lateral (identificada pela in- terseção entre a protrusão P3 e o plano de corte) e a linha reta RA ou RB representa a linha no plano de corte transversal de um plano orto- gonal ao eixo de rotação do rolo de gravação 3. Deve ser entendido que quanto menor for o ângulo α ou β, maior a inclinação (isto é, o de- clive) de uma superfície lateral. Portanto, a linha reta RA ou RB indica uma direção radial e é a linha reta situada no plano transversal, e, por- tanto, que intersecta os lados FA ou FB, e que passa através do eixo de rotação do rolo e ortogonal ao referido eixo de rotação.
[00123] As figuras 4 a 6 mostram também as linhas de interseção F1 e F2 entre as superfícies laterais que formam os lados FA e FB e o fundo F da cavidade que gerou a protrusão P3. Como mostrado na figura 5, na realidade, a superfície lateral FA ou FB e o fundo F são ligados a uma superfície curva, que, na seção transversal da figura 5, define uma linha de ligação com um raio que pode mesmo ser muito amplo. Neste caso, a linha F1 ou F2 são definidas pela interseção dos prolongamentos das linhas retas que definem o fundo F e a linha reta que define os lados FA ou FB.
[00124] A figura 5 representa uma situação em que as superfícies laterais da protrusão de gravação linear P3 definem no plano de corte transversal as linhas retas da interseção FA, FB. Esta é a situação pre- ferida, uma vez que as protrusões desta forma são mais fáceis de pro- duzir. No entanto, com as técnicas de gravação atuais também é pos-
sível produzir protrusões de forma mais complexa com seções trans- versais mais elaboradas, onde as superfícies laterais têm uma forma côncava, convexa, curvilínea ou forma mista, parcialmente côncava e parcialmente convexa.
[00125] As figuras 5A, 5B e 5C esquematicamente mostram, em uma seção transversal, três modalidades de protrusões complexas desse tipo. Nestas figuras a protrusão é uma vez mais indicada com P3 e SF indica a superfície frontal da mesma. Os lados da protrusão são indicados com FA e FB. A figura 5 mostra um exemplo em que ambos os lados FA e FB são curvos e côncavos, a figura 5B ilustra um exemplo de um lado convexo FA e um lado côncavo FB, e a figura 5C mostra um exemplo com um lado côncavo FA e um lado convexo FB. Finalmente, a figura 5D ilustra um exemplo em que ambos os lados FA e FB são convexos.
[00126] Em todos os exemplos esquemáticos das figuras 5A a 5D os dois lados FA e FB têm inclinações diferentes uns dos outros. A in- clinação, neste caso, não é constante ao longo da extensão de cada lado do pé à cabeça da protrusão P3, uma vez que o lado é curvilíneo. No entanto, um declive médio, isto é, uma inclinação média de cada um dos lados, ou um declive ou inclinação no ponto central de cada lado, pode ainda ser identificada. Usando uma ou outra destas defini- ções de inclinação do lado pode-se observar que em todos os exem- plos representados nas figuras 5A a 5D, o lado FA tem uma menor in- clinação (isto é menos íngreme) do que o lado FB. A inclinação dos dois lados opostos de uma protrusão pode também divergir no sentido de que, embora o declive médio, ou o declive no ponto central, seja o mesmo, os dois lados têm diferentes variações do ângulo de inclina- ção que se deslocam a partir da extremidade inferior para a extremi- dade superior, ou seja, diferentes modos em que o ângulo de inclina- ção varia em função da distância do eixo do rolo.
[00127] Deve ser entendido, como será mais aparente a seguir, que as inclinações dos dois lados FA, FB de uma protrusão de gravação P3 podem variar ao longo da extensão linear da protrusão mesmo de tal forma que a inversão das relações de inclinação seja obtida, no sentido de que o lado que, em certo ponto da protrusão é mais inclina- do do que o outro, em um ponto diferente da mesma protrusão de gra- vação linear torna-se menos inclinado, enquanto que a inclinação dos lados opostos aumenta.
[00128] Tal como indicado na introdução da descrição, a forma da protrusão determina um maior ou menor grau de tensão, isto é, uma maior ou menor tensão mecânica sobre a estrutura das fibras de celu- lose que formam a camada VI do material de teia. Em particular, a in- clinação do lado da protrusão de gravação P3 está relacionada com o grau de tensão, isto é, o esforço mecânico sobre a estrutura das fibras, quanto maior for a inclinação do lado (e, portanto, menor o ângulo for- mado com a direção radial), maior a tensão induzida na camada de celulose. Na verdade, deve ser entendido que, quando a protrusão de gravação P3 penetra a camada elasticamente rentável 5B do rolo de pressão 5, a camada de material de celulose VI é submetido a uma deformação ao longo dos lados da protrusão P com consequente a- longamento da estrutura básica da camada. Quanto maior for a incli- nação do lado, mais concentrada a deformação do alongamento. Vice- versa, quanto menos inclinado o lado, isto é, quanto maior for o ângulo α ou β que os lados formam com a direção radial, tal como definido acima, mais amplamente distribuída a deformação do alongamento no material de celulose, o que resulta em uma maior distribuição da ten- são e, portanto, uma porcentagem menor de tensão.
[00129] A figura 5E explica este fenômeno com referência a uma representação esquemática de uma única protrusão que coopera com a camada elasticamente rentável 5B do rolo de pressão 5, e com refe-
rência a uma parte da camada VI que se deforma entre a protrusão de gravação P3 e a camada de rendimento 5B do rolo de pressão 5. No diagrama da figura 5E as superfícies da protrusão P3, do revestimento de rendimento 5B e da camada VI são mostradas separadas uma da outra por uma questão de clareza de representação, mas deve ser en- tendido que, de fato, essas superfícies são pressionadas uma contra a outra, pelo menos sobre a superfície frontal SF e nas laterais FA e FB da protrusão P3. Entende-se que o comprimento L1 do material da camada V1 é alongado por meio de deformação no lado FA da protru- são P3 até o comprimento L1/sem α. Vice-versa, o comprimento L2 é alongado por meio da deformação ao longo do lado FB até atingir o comprimento L2/sen β. Portanto, pode-se observar que ao longo do lado FA formando o ângulo maior α em relação à direção radial, isto é, ao longo do lado inferior inclinado, há uma porcentagem significativa- mente menor de alongamento e, por conseguinte, uma tensão de tra- ção substancialmente menor do papel em relação ao que ocorre ao longo do lado mais inclinado FB, ou seja, formando o menor ângulo β com a direção radial.
[00130] Ao variar o ângulo de um, do outro ou de ambos os lados de cada protrusão P3, é assim possível modificar, em cada ponto da extensão linear de cada protrusão P3, a tensão de gravação à qual a camada de celulose V1 é submetida.
[00131] Como observado acima, a força da camada de celulose não é igual nas direções MD e CD. Como resultado da tecnologia utilizada para formar a camada de celulose, a resistência à tração é maior na direção MD e menor na direção CD.
[00132] De acordo com um aspecto, a invenção sugere a modula- ção da tensão mecânica, isto é, a tensão de gravação aplicada à ca- mada VI, modificando um parâmetro geométrico da seção transversal da protrusão de gravação, por exemplo, de acordo com a inclinação que a protrusão tem em relação à direção da máquina MD ou em rela- ção à direção transversal CD.
[00133] Mais em particular, de acordo com um aspecto, a fim de orientar as protrusões de gravação lineares P3 com qualquer ângulo em relação às direções MD e CD, vantajosamente, quando o ângulo de inclinação γ (figura 6) entre a protrusão de gravação e a direção da máquina DM diminui, a seção transversal da protrusão é modificada para reduzir a tensão, ou seja, a tensão de gravação aplicada ao ma- terial de celulose. Isto é obtido vantajosamente modificando o ângulo de inclinação α, β do lado da protrusão. Quanto menor for o ângulo γ da protrusão P3 em relação à direção da máquina MD, menor a pres- são de gravação, que deve ser aplicada, uma vez que esta tensão provoca um alongamento do papel, na direção transversal CD, isto é, na direção em que a camada de celulose tem menos força.
[00134] Portanto, de acordo com um modo de implementação da invenção, o lado da protrusão de gravação P3 irá sofrer uma variação formando um ângulo α, ou um ângulo β que é maior quanto menor for o ângulo de inclinação γ da protrusão em relação à direção da máqui- na MD. Em outras palavras, fazendo uma série de seções transversais ao longo de uma protrusão de gravação genérica P3, quando o ângulo de inclinação γ da protrusão diminui em relação à direção MD na se- ção transversal, neste ponto, haverá um aumento gradual do ângulo α e/ou do ângulo β formado pelo lado da protrusão P3 em relação à di- reção radial.
[00135] Além disso, deve ser entendido que, quando as protrusões de gravação têm uma curvatura especialmente marcada, com um ex- tradorso e um intradorso, ou seja, uma convexidade e uma concavida- de, a estrutura de celulose da camada será tensionada a um maior grau no extradorso em relação ao intradorso. De acordo com algumas modalidades vantajosas, por conseguinte, é vantajoso que os dois ân-
gulos α e β difiram um do outro, com um ângulo maior α (lado menos íngreme) no extradorso e um ângulo menor β (lado mais íngreme) no intradorso da curva formada pela protrusão.
[00136] Isto pode ser melhor explicado com referência às figuras 7 e 7A a 7F, que se referem a uma possível modalidade do padrão das protrusões de gravação.
[00137] A figura 7 mostra uma vista plana de uma parte do rolo de gravação 3 com as protrusões de gravação lineares P3. Da mesma forma, a figura 7 pode ser entendida como uma representação das protrusões de gravação obtida na camada VI com um rolo de grava- ção, assim configurado. Na figura 7 a superfície frontal das protrusões lineares é indicada com uma linha preta. Nos lados das linhas escuras são eclodidas áreas que representam as superfícies laterais ou os la- dos das protrusões do rolo. No padrão de gravação correspondente obtido no material de teia as linhas pretas e eclodidas correspondem às superfícies frontal e lateral das protrusões de gravação.
[00138] As linhas de corte indicadas com as letras de A-A a F-F in- dicam as linhas dos planos transversais, em vários pontos da extensão do padrão de gravação. As figuras 7A a 7F mostram as seções trans- versais, a letra a seguir ao número da figura corresponde à letra que indica o plano de corte na figura 7.
[00139] O plano de corte A-A mostra a forma da seção transversal de uma protrusão de gravação linear P3 que tem os dois lados, com a mesma inclinação em relação à direção radial, e, mais precisamente, com uma inclinação de 17° para cada lado. No plano de corte B-B a protrusão tem um lado FB com a mesma inclinação (17°) como o lado FB na seção da figura 7A. Vice-versa, o lado FA tem uma inclinação menor em relação à vertical, isto é, forma um ângulo α de 45° em rela- ção à direção radial. Portanto, no plano de corte B-B a protrusão tem uma característica relacionada com a tensão menor do que a protru-
são de gravação na seção transversal com a linha A-A. Este é o caso, pelo menos para um dos dois lados da protrusão.
[00140] A figura 7C mostra uma situação intermediária em que o ângulo α formado pelo lado FA em relação à direção radial é igual a 26°, maior em relação à inclinação de 17° definida pelo ângulo β for- mado pelo lado FB com a direção radial.
[00141] A figura 7D mostra o plano de corte ao longo da linha D-D, onde a forma da seção transversal é a mesma que a da figura 7A.
[00142] A figura 7E mostra a seção de duas protrusões de gravação adjacentes lineares P3, iguais uma da outra e com os lados FA e FB possuindo a mesma inclinação, igual a 17° para cada lado.
[00143] Vice-versa, a seção ao longo da linha F-F da figura 7F mos- tra uma situação em que as mesmas protrusões de gravação P3 como a figura 7E foram submetidas a uma variação da seção transversal com a consequente variação da característica relacionada à tensão representada pela inclinação do lado esquerdo. Este último a partir de um ângulo α igual a 17° (figura 7E) foi alterado para um ângul o α de 45° (figura 7F), para ambas as protrusões adjacente s P3. O lado FB em disso vez faz o ângulo β igual a 17º, isto é, sem variação no que diz respeito à superfície lateral correspondente FB da figura 7E. Atra- vés da análise da sequência das seções 7B-7C-7D é clara a forma como a variação do ângulo de um lado (neste caso, o lado FA) é pro- gressiva.
[00144] A inclinação de um, de outro ou de ambos os lados da pro- trusão de gravação linear não é o único parâmetro relacionado à ten- são, ou seja, ligado à tensão do material de celulose, em que é possí- vel acionar para modular a tensão aplicada à camada de celulose. Na verdade, os outros parâmetros permanecem constantes, a deformação impressa na camada de celulose pode também variar, modificando ao longo da extensão linear da protrusão de gravação, a altura da referida protrusão, ou seja, a distância da superfície frontal SF da protrusão do eixo de rotação do rolo. Vice-versa, em outras modalidades, é possível fazer variar a profundidade de gravação, isto é, a posição do fundo da cavidade entre as protrusões adjacentes.
[00145] A figura 8 e as seções transversais das figuras 8A a 8H mostram modalidades alternativas deste tipo. Tal como indicado nas várias seções, o ângulo formado pela superfície de cada lado das pro- trusões de gravação P3 nas várias seções é sempre o mesmo para ambos os lados e para todas as seções. No exemplo ilustrado, este ângulo é igual a 17°, de modo que o ângulo entre os dois lados é igual a 2α = 34°. Deve ser entendido que este valor é provido puramente como um exemplo e não é limitativo. Entre uma seção e a outra em vários pontos da área ou parte do rolo de gravação ilustrado na figura 8 a altura da protrusão varia.
[00146] A figura 8 indica a direção da máquina MD e da direção transversal CD. Pode ser observado que a seção transversal com a linha C-C, B-B e A-A da mesma protrusão de gravação P3 é feita nos pontos da mesma com inclinação gradualmente decrescente em rela- ção à direção da máquina MD. A seção transversal ao longo da linha A-A é feita no essencial num ponto em que a protrusão de gravação é substancialmente paralela à direção da máquina MD. Nesta seção, a tensão de gravação deve ser reduzida através da redução da altura da protrusão de modo que o material de celulose não rompe ou, em qual- quer caso, não existe desprendimento inicial das fibras, com conse- quente separação do material de teia, como nesta área a tensão de tração sobre o material de celulose é exercida em uma direção corres- pondente à direção de CD, isto é, paralelo à direção de menor resis- tência da estrutura da celulose. O corte ao longo da linha C-C é feito em um ponto da protrusão de gravação em que o último é quase para- lelo à direção transversal CD. A tensão exercida sobre o material de celulose é, portanto, substancialmente paralela à direção da máquina MD, isto é, para a direção da força máxima da camada de celulose. A altura da protrusão P3 pode ser igual ao valor máximo h3. A seção ao longo da linha B-B é feita em uma posição intermediária, com uma in- clinação e, portanto, a altura h2 da protrusão foi selecionada entre os dois valores máximos h3 e mínimo h1 para modular de uma maneira correspondente a um valor médio da tensão mecânica exercida sobre a estrutura de celulose da camada V1.
[00147] As seções das figuras 8A, 8B e 8C mostram a variação gradual da altura da protrusão a partir do valor h1 (1 mm no exemplo) na seção A-A (figura 8A) no valor h3 (1,4 mm no exemplo) na seção C- C da figura 8C. A variação gradual da altura da protrusão pode ser ob- tida através da modificação da distância da superfície frontal SF da protrusão de gravação a partir do eixo de rotação do rolo, ou por gra- vação mais profunda, isto é, o alongamento das superfícies laterais em direção ao eixo do rolo, mantendo as superfícies frontais SF da protru- são sempre sobre uma superfície cilíndrica, com um raio constante. Neste segundo caso, durante a produção do rolo, é possível triturar a superfície externa das várias protrusões, consequentemente, melho- rando o processamento. Além disso, é possível distribuir a cola sobre todas as superfícies externas da camada VI gravadas na fenda de gravação G1l (figura 1). Isto é porque a cola é aplicada apenas a uma superfície cilíndrica com um raio constante e igual à dimensão radial máxima das protrusões do rolo de gravação 3.
[00148] Vice-versa, através da produção de uma ou mais protru- sões de gravação P3 com uma superfície frontal SF possuindo uma distância variável do eixo de rotação do rolo, a modulação da tensão de gravação melhorada, embora seja obtida às custas de ser impossí- vel triturar toda a superfície frontal SF de todas as protrusões, como apenas as partes radialmente mais externas da superfície frontal SF serão trituradas. Além disso, a cola será aplicada à camada VI apenas nas porções radialmente mais externas da superfície frontal SF ao longo das várias protrusões de gravação.
[00149] As duas seções das figuras 8D e 8E mostram pares de pro- trusões em que a altura total das protrusões muda, passando do valor de h1 na figura 8D ao valor h2 na figura 8E.
[00150] As seções ao longo das linhas D-D, EE e F-F mostradas nas figuras 8D, 8E e 8F são também feitas em pontos em que as pro- trusões têm uma inclinação diferente em relação à direção da máquina MD e à direção transversal CD. Mais em particular, para o corte ao longo da linha F-F, a inclinação da protrusão P3 em relação à direção da máquina MD é máxima e, portanto, também a altura h3 das protru- sões é máxima. O corte ao longo da linha E-E foi feito em uma área na qual a inclinação das protrusões no que diz respeito à direção da má- quina MD é menor que a inclinação assumida por estas protrusões na seção F-F, mas ainda maior que a inclinação na seção ao longo da linha D-D. Por conseguinte, a altura h2 das protrusões na seção E-E da figura 8E é intermediária entre a altura h3 da seção F-F (figura 8F) e a altura h1 na seção ao longo da linha D-D (figura 8D).
[00151] As figuras 8G e 8H mostram a mesma seção transversal na linha G-G em duas modalidades diferentes. Na figura 8G a altura da protrusão nos dois pontos da seção varia do valor h3 (1,4 mm) para o valor h1 (1 mm), como resultado da redução da distância entre a su- perfície frontal ou cabeça da protrusão de gravação e o eixo do rolo. A letra H indica a diferença da altura na protrusão de gravação P3 dos dois pontos da seção. Na figura 8H as duas seções são mostradas ad- jacentes ao longo da linha G-G, onde, no entanto, a variação da altura de h3 a h1 (no exemplo, de 1,4 a 1 mm) é obtida sem variar a distân- cia radial da superfície frontal ou da cabeça da protrusão a partir do eixo de rotação do rolo e variando, vice-versa, a profundidade da gra-
vação do rolo, como pode ser observado a partir da forma do fundo F da cavidade produzida na superfície rodeada pela protrusão P3.
[00152] Ambas a altura da protrusão, variável através do ajuste da posição da superfície frontal ou do pé, e a inclinação de um, de outro, ou de ambos os lados da protrusão, constituem as variáveis ou parâ- metros relacionados com a tensão, no sentido da presente invenção. Um ou outro, ou mais do que um destes parâmetros em combinação podem ser modificados ao longo da extensão linear de uma ou mais protrusões de gravação P3 nomeadamente para modular a tensão de gravação aplicada à estrutura de celulose da camada VI de acordo com a inclinação γ em relação à direção da máquina MD ou de acordo com a inclinação δ em relação à direção transversal CD. Tal como descrito acima, e, pelas razões acima indicadas, a variação do parâ- metro ou parâmetros relacionada com a tensão está em relação direta com respeito ao ângulo δ formado pela protrusão em relação à direção transversal CD, ou de uma forma inversa ao ângulo γ formado em re- lação à direção da máquina: quanto mais próxima a protrusão de gra- vação a uma orientação paralela à direção da máquina MD, menor a tensão que deve ser aplicada ao material de celulose.
[00153] Estes conceitos e algumas das possíveis variações dos pa- râmetros geométricos ou da forma relacionada à tensão se resumem esquematicamente nas figuras 9 e 10. Mais em particular, na figura 9, A, B, C e D representam esquematicamente a mesma parte de uma protrusão de gravação genérica P3 em diferentes modalidades, cada uma das quais é atravessada de forma segmentada em dois pontos ao longo das linhas planas x-x e y-y. A figura também indica a direção da máquina MD e a direção transversal CD.
[00154] Em cada uma das quatro modalidades, a parte da protrusão de gravação P3 está representada com uma linha contínua, indicando as bordas da superfície frontal SF e com linhas tracejadas que indicam os perfis do pé, ou seja, das linhas de interseção entre as superfícies laterais da protrusão e o fundo da cavidade.
[00155] A figura 10 representa as seções transversais nos planos com as linhas x-x e y-y, respectivamente, para as diferentes modalida- des. Mais em particular, as seções indicadas com (A) na figura 10 se referem à protrusão da figura 9A, as seções indicadas com (B1) e (B2) se referem a duas modalidades da protrusão da figura 9B, as seções indicadas com (C1) e (C2) se referem à modalidade da protrusão da figura 9C, e as seções indicadas com (D) se referem à modalidade da protrusão da figura 9D.
[00156] Em resumo - A parte da protrusão de gravação mostrada na figura 9A tem uma inclinação variável do plano de corte x-x para o plano de cor- te y-y passando de uma inclinação muito íngreme em relação à dire- ção da máquina para uma orientação quase paralela à direção da má- quina MD. Como resultado disto, como pode ser visto comparando as duas seções indicadas na figura 10 (A), há uma diminuição da tensão aplicada ao material de celulose, devido ao aumento do ângulo α1 formado pelo lado esquerdo da protrusão que passa da seção x-x para a seção y-y. No exemplo mostrado, as duas superfícies laterais têm inclinações diferentes em ambos os lados da protrusão e ambas as superfícies laterais têm uma inclinação variável que aumenta a partir da seção X-X para a seção y-y. Os ângulos α1 e β1 de inclinação das superfícies laterais na seção x-x aumenta para passar para o valor α2 e β2 na seção y-y; - Na modalidade da figura 9B a inclinação dos lados se mantém constante e é, neste exemplo, diferente para os dois lados da protrusão tal como pode ser observado a partir das seções (B1) e (B2) na figura 10. O parâmetro que varia passando da seção com a linha x- x para a seção com a linha y-y, no caso da seção (B1) é a distância entre a superfície frontal SF da protrusão a partir do eixo de rotação do rolo, H sendo a diferença na altura que se deslocam de uma para a outra das duas seções. Vice-versa, a seção (B2), mostra a solução em que a redução ad tensão é obtida através da redução da profundidade de gravação passando da seção x-x para a seção com a linha y-y. H1 indica a diferença na profundidade de gravação. Em ambas as seções (B1) e (B2) as superfícies laterais esquerda e direita da protrusão, em- bora permanecendo constante passando de uma seção para a outra, são diferentes para o lado direito e para o lado esquerdo; - Na modalidade da figura 9C as duas superfícies laterais têm a mesma inclinação dos dois lados da protrusão. A variação da tensão do material de celulose pode ser obtida através da variação da distância radial da superfície frontal da protrusão passando de uma seção para a outra e reduzindo mais precisamente a altura da protru- são passando da seção x-x para a seção y-y, como mostrado na se- ção (C1) da figura 10, ou reduzindo a profundidade de gravação, tal como mostrado na seção (C2); - Na figura 9D a protrusão tem superfícies laterais que vari- am em inclinação simetricamente nos dois lados passando da seção x- x para a seção y-y, como melhor mostrado nas seções transversais (D) da figura 10, onde pode ser visto como o ângulo de inclinação α entre o lado e a direção radial aumenta de α para α1 passando da seção x-x para a seção y-y, com menor tensão consequente do material de celu- lose.
[00157] De acordo com outro aspecto da invenção, o rolo de grava- ção 3 pode ser provido com protrusões de gravação lineares, de prefe- rência (mas não necessariamente), contínuas, opcionalmente, com uma inclinação variável em relação à direção da máquina e/ou à dire- ção transversal, ou também, com uma inclinação constante, em que os dois lados opostos das protrusões têm inclinações diferentes um do outro e em que as protrusões adjacentes têm as superfícies laterais de frente para um lado com uma primeira inclinação e superfícies laterais de frente para o lado oposto, com uma segunda inclinação, diferente da primeira. As figuras 11 e 12 mostram uma parte de um rolo de gra- vação 3, na qual são providas três protrusões de gravação lineares P3 adjacentes uma à outra e sensivelmente paralelas, com uma tendência de que nesta modalidade tem uma inclinação em relação à direção da máquina MD e em relação à direção transversal CD ligeiramente vari- ável ao longo da extensão das referidas protrusões. A figura 12 mostra uma seção local de acordo com XII-XII da figura 11. Na seção trans- versal da figura 12 três protrusões estão disponíveis, cada uma das quais tem um primeiro lado FA (à esquerda no desenho) e um segun- do lado FB (à direita no desenho).
[00158] Vantajosamente, as superfícies laterais FA voltadas para o mesmo lado todas têm uma inclinação maior do que as mesmas su- perfícies laterais FB do lado oposto. De preferência, todas as superfí- cies laterais FA têm uma inclinação igual α para todas as protrusões e todas as superfícies laterais FB também têm uma inclinação igual β, com α > β. Estas inclinações podem variar, de preferência, de um mo- do concordante para várias protrusões adjacentes, ao longo da exten- são das mesmas protrusões. Desta forma, o material de teia obtido, e que é mostrado em uma seção esquemática na figura 12A tem uma protrusão de gravação da seção transversal S1 na camada VI que tem superfícies laterais com diferentes inclinações para a outra, isto é, não é simétrica em relação a um plano ortogonal para a superfície frontal da protrusão e tangente à linha central da protrusão no ponto da seção transversal. Isso garante que o material de teia N oferece uma sensa- ção ao toque diferente dependendo se é tocado com a mão movendo na direção da superfície lateral mais inclinada ou para afastar a super- fície lateral menos íngreme das protrusões S1 voltadas para o interior do material de teia N.
[00159] O material N tem, assim, diferentes características táteis de acordo com a direção em que o mesmo material é passado sobre uma superfície.
[00160] Esta característica pode ter várias aplicações, por exemplo, na produção de materiais de celulose para a higiene pessoal ou para uso doméstico. Uma maior eficácia do abrasivo é obtida passando o material de teia N sobre uma superfície com um movimento relativo de acordo com a seta Fy (figura 12A) e um efeito mais suave e menos abrasivo é obtido com um movimento relativo entre o material de teia e a superfície N de acordo com Fx.
[00161] Esta configuração particular pode também ser implementa- da por produzir protrusões P3 com uma inclinação constante em rela- ção à direção da máquina MD e/ou à direção transversal CD, ou uma variação menos acentuada e tal que, em qualquer caso, não é neces- sário introduzir uma modulação da característica relacionada à tensão das protrusões de gravação, por exemplo, evitando atingir ângulos de inclinação γ em relação à direção da máquina tão pequena que se tor- na necessário reduzir a tensão de gravação para evitar o risco de rup- tura do material de celulose.
[00162] Entende-se que o desenho mostra apenas um exemplo, provido meramente como uma demonstração prática da invenção, que pode variar nas suas formas e arranjos sem, contudo, sair do âmbito do conceito subjacente à invenção. Quaisquer números de referência nas reivindicações anexas são providos para facilitar a leitura das rei- vindicações com referência à descrição e aos desenhos, e não limitam o âmbito de proteção representado pelas reivindicações.
[00163] Será entendido que para a presente invenção os seguintes caracerísticas técnicas são de relevãncia:
1. Rolo de gravação (3) com um eixo de rotação (3 A) e uma superfície substancialmente cilíndrica que compreende uma plu- ralidade de protrusões de gravação (P3) com extensão linear, caracte- rizado pelo fato de que: ao longo da extensão linear do mesmo, as re- feridas protrusões de gravação (P3) possuem uma inclinação variável em relação ao eixo de rotação (3 A) do rolo de gravação (3), e que a referida protrusão de gravação (P3) possui pelo menos uma caracte- rística relacionada à tensão variável ao longo da extensão longitudinal das referidas protrusões de gravação.
2. Rolo de gravação, de acordo com o ponto1, caracteriza- do pelo fato de que a referida pelo menos uma característica relacio- nada à tensão varia de acordo com a referida inclinação da protrusão de gravação (P3) com relação ao eixo de rotação (3A) do rolo de gra- vação (3).
3. Rolo de gravação, de acordo com o ponto1 ou 2, caracte- rizado pelo fato de que as referidas protrusões de gravação (P3) pos- suem uma superfície frontal (SF), um primeiro lado (FA), formando um primeiro ângulo de inclinação (α), com uma direção radial (RA; RB) ortogonal ao eixo de rotação (3A) do rolo de gravação (3), e um se- gundo lado (FB) formando um segundo ângulo de inclinação (β) com a referida direção radial (RB; RA).
4. Rolo de gravação, de acordo com o ponto3, caracteriza- do pelo fato de que a referida característica relacionada à tensão com- preende pelo menos um dos referidos primeiro ângulo de inclinação (α) e segundo ângulo de inclinação (β) do primeiro lado e do segundo lado (FA, FB) da protrusão (P3), que é variável ao longo da extensão longitudinal da respectiva protrusão linear.
5. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 3 ou 4, carac- terizado pelo fato de que a superfície frontal (SF) da protrusão (P3) possui uma distância do eixo de rotação (3A) do rolo de gravação (3), que é variável ao longo da extensão linear da protrusão, a referida ca-
racterística relacionada à tensão compreendendo a dita distância.
6. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 3, 4 ou 5, em que pelo menos um dos referidos primeiro e segundo lados (FA, FB) possui uma extensão radial em direção ao eixo de rotação (3A) do rolo de gravação, variável ao longo da extensão da protrusão, a referida característica relacionada à tensão compreendendo a referida exten- são radial.
7. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 1, 2 ou 3, ca- racterizado pelo fato de que as referidas protrusões de gravação pos- suem uma seção transversal de forma variável ao longo da extensão linear do mesmo.
8. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 7, caracteriza- do pelo fato de que a referida seção transversal varia de acordo com a inclinação da protrusão em relação ao eixo de rotação (3 A) do rolo de gravação (3).
9. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 7 ou 8, carac- terizado pelo fato de que ao longo da extensão linear das referidas protrusões de gravação a seção transversal possui, pelo menos, um parâmetro de geometria variável.
10. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 7, 8 ou 9, ca- racterizado pelo fato de que o referido pelo menos um parâmetro de geometria variável é escolhido a partir do grupo que compreende: a altura da protrusão; a profundidade da protrusão; o ângulo de inclina- ção de pelo menos um lado da protrusão em relação a uma direção radial; a forma de pelo menos um dos lados da protrusão.
11. Rolo de gravação, de acordo com uma ou mais dos pontos anteriores, caracterizado pelo fato de que em pelo menos al- gumas seções transversais das pelo menos algumas das protrusões de gravação (P3), os lados (FA, FB) das referidas protrusões de gra- vação possuem formas não simétricas em relação a uma linha central da seção transversal.
12. Rolo de gravação, de acordo com uma ou mais dos pontos anteriores, caracterizado pelo fato de que as referidas protru- sões de gravação são contínuas.
13. Rolo de gravação, de acordo com o ponto3, caracteri- zado pelo fato de que pelo menos um dos referidos dois lados (FA, FB) possui uma configuração côncava.
14. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 13, caracteri- zado pelo fato de que pelo menos um dos referidos dois lados possui uma parte de ligação com a superfície frontal (SF) da protrusão (P3) e uma parte de ligação com uma base da protrusão, e que entre as refe- ridas duas partes de ligação o referido lado possui pelo menos uma parte côncava intermediária.
15. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 3, caracteri- zado pelo fato de que em pelo menos algumas partes das referidas protrusões de gravação (P3), o referido primeiro lado (FA) e o referido segundo lado (FB) formam, com uma direção radial (RA, RB), diferen- tes ângulos.
16. Rolo de gravação, de acordo com o ponto 15, caracteri- zado pelo fato de que compreende uma pluralidade de protrusões de gravação linear adjacente (P3), e que em pelo menos uma parte da sua extensão longitudinal as referidas protrusões de gravação adja- centes possuem as superfícies laterais (FA), em um lado com uma in- clinação maior do que as superfícies laterais (FB) no lado oposto.
17. Rolo de gravação, de acordo com uma ou mais das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de protrusões de gravação lineares adjacentes (P3) possuindo em pelo menos uma parte da sua extensão curvaturas ori- entadas de forma concordante, as protrusões de gravação lineares adjacentes sendo circundadas por uma outra.
18. Rolo de gravação, de acordo com uma ou mais das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que em pelo menos algumas partes da superfície cilíndrica do cilindro de gravação (3) as referidas protrusões de gravação estão dispostas mutuamente adja- centes com uma distância mútua variável ao longo da extensão linear das protrusões de gravação.
19. Rolo de gravação, de acordo com uma ou mais das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos al- gumas das referidos protrusões de gravação possuem uma forma cur- vilínea com um extradorso e uma intradorso, e que a referida caracte- rística relacionada à tensão é diferente no extradorso em relação ao intradorso da protrusão de gravação.
20. Unidade de gravação, de acordo com o ponto 19, carac- terizada pelo fato de que os lados das referidas protrusões de grava- ção são mais inclinados no intradorso e menos inclinados no extrador- so.
21. Unidade de gravação que compreende pelo menos um rolo de gravação, como reivindicado em uma ou mais das reivindica- ções anteriores, que cooperam com um elemento de pressão (5), em que uma fenda de gravação (G1) é definida entre o referido elemento de pressão (5) e o referido rolo de gravação (3); e em que uma trajetó- ria de alimentação de um material de manta ou uma camada (V1) se estende através da referida fenda de gravação (G1).
22. Unidade de gravação, de acordo com o ponto 21, em que o referido elemento de pressão é um rolo de pressão (5).
23. Unidade de gravação, de acordo com o ponto 22, em que o referido rolo de pressão possui uma superfície cilíndrica de ren- dimento (5B) que coopera com o rolo de gravação.
24. Unidade de gravação que compreende: pelo menos um rolo de gravação (3) com um eixo de rotação (3A) e uma superfície substancialmente cilíndrica com uma pluralidade de protrusões de gra- vação (P3) com extensão linear; um elemento de pressão (5); uma fenda de gravação (G1) definida entre o referido elemento de pressão (5) e o referido rolo de gravação (3); uma trajetória de alimentação de um material de manta ou uma camada (V1) que se estende através da referida fenda de gravação (G1); caracterizada pelo fato de que: ao longo da extensão linear da mesma as referidas protrusões de grava- ção (P3) possuem uma inclinação variável em relação ao eixo de rota- ção (3A) do rolo de gravação (3); e que a referida protrusão de grava- ção (P3) possui uma seção transversal de forma variável ao longo da extensão linear da mesma.
25. Unidade de gravação que compreende: pelo menos um rolo de gravação (3) com um eixo de rotação (3A) e uma superfície substancialmente cilíndrica com uma pluralidade de protrusões de gra- vação (P3) com extensão linear; as referidas protrusões de gravação possuindo uma superfície frontal e duas superfícies laterais inclinadas com inclinações opostas em relação a uma linha central; um elemento de pressão (5); uma fenda de gravação (G1) definida entre o referido rolo de pressão e o referido rolo de gravação (3); uma trajetória de a- limentação de um material de manta ou uma camada (V1) que se es- tende através da referida fenda de gravação (G1); caracterizada pelo fato de que compreende uma pluralidade de protrusões de gravação adjacentes (P3), e que em pelo menos uma parte da sua extensão longitudinal as referidas protrusões de gravação adjacentes possuem as superfícies laterais em um lado com uma maior inclinação do que as superfícies laterais do lado oposto.
26. Método para a gravação de um material de manta de celulose, compreendendo as etapas de alimentação de acordo com a direção da alimentação do referido material de manta através de uma fenda de gravação (G1), formada entre um rolo de gravação (3), que gira em torno de um eixo de rotação (3A) e provida com as protrusões de gravação (P3) com extensão linear, e um elemento de pressão (5), o material de manta (V1) sendo deformado como um resultado da co- operação entre o referido elemento de pressão (5) e o referido rolo de gravação (3) formando as de protrusões de gravação com extensão linear no material de manta, caracterizado pelo fato de que as referi- das protrusões de gravação possuem uma inclinação variável em rela- ção à direção de alimentação, e em que o material de manta é subme- tido a um grau variável de gravação ao longo da extensão linear das referidas protrusões.
27. Método, de acordo com o ponto 26, caracterizado pelo fato de que o referido elemento de pressão é um rolo de pressão (5).
28. Método, de acordo com o ponto27, caracterizado pelo fato de que o referido rolo de pressão (5) compreende uma superfície cilíndrica de rendimento (5B) que coopera com o referido rolo de gra- vação (3) e que o referido material de manta (V1) é deformado como um resultado da penetração das protrusões de gravação (P3) do cilin- dro de gravação (3) na superfície cilíndrica de rendimento (5B) do refe- rido rolo de pressão (5).
29. Método, de acordo com o ponto 26, 27 ou 28, caracteri- zado pelo fato de que o grau de gravação varia de acordo com a refe- rida inclinação das protrusões de gravação.
30. Método, de acordo com uma ou mais das reivindicações 26 a 29, caracterizado pela impressão no material de manta ao longo de pelo menos algumas das protrusões de gravação um grau de gra- vação variável, de forma direta no que se refere à inclinação das res- pectivas protrusões de gravação, um menor grau de gravação corres- pondente à menor inclinação da protrusão de gravação com relação à direção de alimentação e um maior grau de gravação correspondente a maiores inclinações da referida protrusão.
31. Método, de acordo com uma ou mais dos pontos 26 a 30, caracterizado pela modulação do grau de gravação ao longo da extensão das referidas protrusões de gravação provê-se as protrusões de gravação com uma seção transversal variável ao longo da extensão linear da mesma.
32. Método, de acordo com uma ou mais dos pontos 26 a 31, caracterizado pela geração no referido material de manta das pro- trusões de gravação de forma variável ao longo da extensão linear da mesma.
33. Método, de acordo com uma ou mais dos pontos 26 a 32, caracterizado pela geração no referido material de manta das pro- trusões de gravação com uma seção transversal de forma variável ao longo da extensão linear da mesma.
34. Método, de acordo com o ponto 33, caracterizado pela geração de protrusões de gravação de altura variável ao longo da ex- tensão linear da mesma.
35. Método, de acordo com o ponto 33 ou 34, caracterizado pela geração de protrusões de gravação em pelo menos um dos lados com uma inclinação variável ao longo da extensão linear da mesma.
36. Método, de acordo com uma ou mais dos pontos 26 a 35, caracterizado pela gravação do referido material de manta forman- do protrusões de gravação adjacentes sobre o mesmo; em que em pelo menos algumas áreas do material de manta as referidas protru- sões de gravação possuem uma distância variável ao longo da exten- são das protrusões, e em que o material de manta é gravado com um grau de gravação variável de acordo com a distância mútua entre as ditas linhas de gravação.
37. Material de manta de celulose, compreendendo pelo menos uma camada gravada com uma pluralidade de protrusões de gravação lineares, caracterizado pelo fato de que as referidas protru-
sões de gravação possuem uma inclinação variável ao longo de uma direção longitudinal e que o material de manta possui um grau variável de gravação ao longo da extensão das referidas protrusões de grava- ção.
38. Material de manta, de acordo com o ponto 37, caracte- rizado pelo de que o grau de gravação das protrusões de gravação varia de acordo com a inclinação das protrusões de gravação em rela- ção à referida direção longitudinal.
39. Material de manta, de acordo com o ponto 38, caracte- rizado pelo fato de que o referido grau de gravação aumenta com o aumento do ângulo de inclinação das linhas de gravação em relação à referida direção longitudinal.
40. Material de manta, de acordo com uma ou mais dos pontos 37 a 39, caracterizado pelo fato de que em pelo menos algu- mas partes do material de manta as protrusões de gravação possuem uma distância mútua variável, e que o grau de gravação varia de acor- do com a distância mútua entre as protrusões de gravação adjacentes.
41. Material de manta, de acordo com uma ou mais dos pontos 37 a 40, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das referidas protrusões de gravação possuem uma profundidade va- riável ao longo da extensão linear da mesma.
42. Material de manta, de acordo com uma ou mais dos pontos 37 e 41, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das referidas protrusões de gravação possuem pelo menos um lado com uma inclinação que varia ao longo da extensão linear da mesma.
43. Material de manta, de acordo com uma ou mais dos pontos 37 a 42, caracterizado pelo fato de que pelo menos em algu- mas partes do referido material de manta as referidas protrusões de gravação estão dispostas mutuamente adjacentes e com curvatura concordante, as partes das protrusões de gravação adjacentes sendo inseridas umas nas outras.
44. Material de manta de celulose, compreendendo uma pluralidade de protrusões de gravação lineares adjacentes, cada pro- trusão de gravação possuindo uma superfície frontal, um primeiro lado inclinado e um segundo lado inclinado, caracterizado pelo fato de que a inclinação do referido primeiro lado e do referido segundo lado são diferentes uma da outra.
45. Material de manta, de acordo com o ponto 44, caracte- rizado pelo fato de que as protrusões de gravação adjacentes possu- em todas as superfícies laterais orientadas em uma direção com uma inclinação substancialmente diferente em relação aos lados orientados na direção oposta.

Claims (22)

REIVINDICAÇÕES
1. Rolo de gravação (3) com um eixo de rotação (3 A) e uma superfície substancialmente cilíndrica que compreende uma plu- ralidade de protrusões de gravação (P3) com extensão linear, caracte- rizado pelo fato de que: ao longo da extensão linear do mesmo, as referidas protrusões de gravação (P3) possuem uma inclinação variá- vel em relação ao eixo de rotação (3 A) do rolo de gravação (3), e que a referida protrusão de gravação (P3) possui pelo menos uma caracte- rística relacionada à tensão variável ao longo da extensão longitudinal das referidas protrusões de gravação.
2. Rolo de gravação, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que a referida pelo menos uma característica relacionada à tensão varia de acordo com a referida inclinação da pro- trusão de gravação (P3) com relação ao eixo de rotação (3A) do rolo de gravação (3).
3. Rolo de gravação, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que as referidas protrusões de gravação (P3) possuem uma superfície frontal (SF) tendo uma distância partir do eixo de rotação (3a) do rolo de gravação (3), um primeiro lado (FA), formando um primeiro ângulo de inclinação (α), com uma direção radi- al (RA; RB) ortogonal ao eixo de rotação (3A) do rolo de gravação (3), e um segundo lado (FB) formando um segundo ângulo de inclinação (β) com a referida direção radial (RB; RA), sendo que o referido primei- ro lado (FA) e o referido segunda lado (FB) possuem repectivas exten- sões radiais no sentido do eixo d erotação (3ª) do rolo de gravação.
4. Rolo de gravação, de acordo com a reivindicação 3, ca- racterizado pelo fato de que a referida característica relacionada à tensão compreende pelo menos um dos seguintes: o referido primeiro ângulo de inclinação (α) que é variável ao longo da extensão longitudi- nal da respectiva protrusão linear; o referido segundo ângulo de incli-
nação (β) do primeiro lado e do segundo lado (FA, FB) da protrusão (P3) que é variável ao longo da extensão longitudinal da respectiva protrusão linear; a referida distância a partir da superfície frontal (SF) da protrusão (P3) a partir do eixo de rotação (3A) do rolo de gravação; a extensão radial no sentido do eixo de rotação (3A) de do rolo de gra- vação um dos primeiro e segundo lados (Fa, FB) da protrusão.
5. Rolo de gravação, de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que as referidas protrusões de gravação possuem uma seção transversal de forma variável ao longo da exten- são linear do mesmo, a referida seção transversal podendo variar de acordo com a inclinação da protrusão em relação ao eixo de rotação (3 A) do rolo de gravação (3).
6. Rolo de gravação, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que ao longo da extensão linear das referi- das protrusões de gravação a seção transversal possui, pelo menos, um parâmetro de geometria variável, podendo este ser escolhido a partir do grupo que compreende: a altura da protrusão; a profundidade da protrusão; o ângulo de inclinação de pelo menos um lado da protru- são em relação a uma direção radial; e a forma de pelo menos um dos lados da protrusão. .
7. Rolo de gravação, de acordo com uma ou mais das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que em pelo menos algumas seções transversais das pelo menos algumas das protrusões de gravação (P3), os lados (FA, FB) das referidas protrusões de gra- vação possuem formas não simétricas em relação a uma linha central da seção transversal.
8. Rolo de gravação, de acordo com a reivindicação 3, ca- racterizado pelo fato de que em pelo menos algumas partes das refe- ridas protrusões de gravação (P3), o referido primeiro lado (FA) e o referido segundo lado (FB) formam, com uma direção radial (RA, RB),
diferentes ângulos, podendo compreender uma pluralidade de protru- sões de gravação linear adjacente (P3), e que em pelo menos uma parte da sua extensão longitudinal as referidas protrusões de gravação adjacentes possuem as superfícies laterais (FA), em um lado com uma inclinação maior do que as superfícies laterais (FB) no lado oposto.
9. Rolo de gravação, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende uma pluralidade de protrusões de gravação lineares adjacentes (P3) possuindo em pelo menos uma parte da sua extensão curvaturas ori- entadas de forma concordante, as protrusões de gravação lineares adjacentes sendo circundadas por uma outra.
10. Rolo de gravação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que em pelo me- nos algumas partes da superfície cilíndrica do cilindro de gravação (3) as referidas protrusões de gravação estão dispostas mutuamente ad- jacentes com uma distância mútua variável ao longo da extensão line- ar das protrusões de gravação.
11. Rolo de gravação, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das referidos protrusões de gravação possuem uma forma curvilínea com um extradorso e uma intradorso, e que a referida carac- terística relacionada à tensão é diferente no extradorso em relação ao intradorso da protrusão de gravação, os lados das referidas protrusões de gravação podendo ser mais inclinados no intradorso e menos incli- nados no extradorso.
12. Unidade de gravação que compreende pelo menos um rolo de gravação, como reivindicado em qualquer uma das reivindica- ções anteriores, que coopera com um elemento de pressão (5), carac- terizado pelo fato de que uma fenda de gravação (G1) é definida entre o referido elemento de pressão (5), que pode ser um rolo de pressão,
e o referido rolo de gravação (3); e em que uma trajetória de alimenta- ção de um material de manta ou uma camada (V1) se estende através da referida fenda de gravação (G1).
13. Método para a gravação de um material de manta de celulose, compreendendo as etapas de alimentação de acordo com a direção da alimentação do referido material de manta através de uma fenda de gravação (G1), formada entre um rolo de gravação (3), que gira em torno de um eixo de rotação (3A) e provida com as protrusões de gravação (P3) com extensão linear, e um elemento de pressão (5), o material de manta (V1) sendo deformado como um resultado da co- operação entre o referido elemento de pressão (5) e o referido rolo de gravação (3) formando as de protrusões de gravação com extensão linear no material de manta, caracterizado pelo fato de que as referi- das protrusões de gravação possuem uma inclinação variável em rela- ção à direção de alimentação, e em que o material de manta é subme- tido a um grau variável de gravação ao longo da extensão linear das referidas protrusões.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracteri- zado pelo fato de que o referido elemento de pressão é um rolo de pressão (5), o qual pode compreender uma superfície cilíndrica de rendimento (5B) que coopera com o referido rolo de gravação (3) e que o referido material de manta (V1) é deformado como um resultado da penetração das protrusões de gravação (P3) do cilindro de grava- ção (3) na superfície cilíndrica de rendimento (5B) do referido rolo de pressão (5)..
15. Método, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, ca- racterizado pelo fato de que o grau de gravação varia de acordo com a referida inclinação das protrusões de gravação, o método podendo compreender a impressão no material de manta, ao longo de pelo me- nos algumas das protrusões de gravação, um grau de gravação variá-
vel, de forma direta no que se refere à inclinação das respectivas pro- trusões de gravação, um menor grau de gravação correspondente à menor inclinação da protrusão de gravação com relação à direção de alimentação e um maior grau de gravação correspondente a maiores inclinações da referida protrusão.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 13 a 15, caracterizado pela modulação do grau de gravação ao longo da extensão das referidas protrusões de gravação, proporcio- nando protrusões de gravação tendo uma seção transversal possuindo pelo menos um entre um formato variável e uma altura variável ao lon- go da extensão linear da mesma, podendo possuir pelo menos um la- do tendo uma inclinação variável, ao longo da extensão linear da mesma.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 13 a 16, caracterizado pela gravação do referido material de manta formando protrusões de gravação adjacentes sobre o mesmo; em que em pelo menos algumas áreas do material de manta as referi- das protrusões de gravação possuem uma distância variável ao longo da extensão das protrusões, e em que o material de manta é gravado com um grau de gravação variável de acordo com a distância mútua entre as ditas linhas de gravação.
18. Material de manta de celulose, compreendendo pelo menos uma camada gravada com uma pluralidade de protrusões de gravação lineares, caracterizado pelo fato de que as referidas protru- sões de gravação possuem uma inclinação variável ao longo de uma direção longitudinal e que o material de manta possui um grau variável de gravação ao longo da extensão das referidas protrusões de grava- ção.
19. Material de manta, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo de que o grau de gravação das protrusões de gra-
vação varia de acordo com a inclinação das protrusões de gravação em relação à referida direção longitudinal com a opção de o grau de gravação das protrusões de gravação aumentar com o ângulo de incli- nação das linhas de gravação em relação à referida direção longitudi- nal.
20. Material de manta, de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que em pelo menos algumas partes do material de manta as protrusões de gravação possuem uma distância mútua variável, e que o grau de gravação varia de acordo com a dis- tância mútua entre as protrusões de gravação adjacentes.
21. Material de manta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 20, caracterizado pelo fato de que pelo menos algumas das referidas protrusões de gravação possuem uma profun- didade variável ao longo da extensão linear da mesma.
22. Material de manta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 21, caracterizado pelo fato de que pelo menos em algumas partes do referido material de manta as referidas protrusões de gravação estão dispostas mutuamente adjacentes e com curvatura concordante, as partes das protrusões de gravação adjacentes sendo inseridas umas nas outras.
BR112013027068-3A 2011-04-19 2012-04-13 Rolo de gravação, unidade de gravação, método de gravação de um material de manta de celulose e material de manta de celulose BR112013027068B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
ITFI2011A000075 2011-04-19
IT000075A ITFI20110075A1 (it) 2011-04-19 2011-04-19 "gruppo goffratore, metodo di goffratura e prodotto goffrato"
PCT/EP2012/056772 WO2012143295A1 (en) 2011-04-19 2012-04-13 Embossing roller, embossing unit, embossing method and embossed product

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112013027068A2 true BR112013027068A2 (pt) 2020-08-11
BR112013027068B1 BR112013027068B1 (pt) 2021-08-17

Family

ID=44554260

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112013027068-3A BR112013027068B1 (pt) 2011-04-19 2012-04-13 Rolo de gravação, unidade de gravação, método de gravação de um material de manta de celulose e material de manta de celulose

Country Status (8)

Country Link
US (1) US10464254B2 (pt)
EP (1) EP2699413B1 (pt)
CN (1) CN103561946B (pt)
BR (1) BR112013027068B1 (pt)
ES (1) ES2689756T3 (pt)
IT (1) ITFI20110075A1 (pt)
TR (1) TR201814502T4 (pt)
WO (1) WO2012143295A1 (pt)

Families Citing this family (17)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US8475908B2 (en) * 2007-07-17 2013-07-02 Sca Hygiene Products Gmbh 3D embossing
US11420417B2 (en) 2013-03-15 2022-08-23 Scorrboard Llc Methods and apparatus for producing scored mediums, and articles and compositions resulting therefrom
PL2969522T3 (pl) 2013-03-15 2018-10-31 Scorrboard, Llc Sposób ustanawiania spasowanego nacięcia, przecięcia lub szczeliny w tekturze falistej
US9416496B2 (en) 2013-10-16 2016-08-16 Georgia-Pacific Consumer Products Lp Method for reducing the bulk and increasing the density of a tissue product
CN103692701B (zh) * 2013-12-12 2017-01-25 金红叶纸业集团有限公司 生活用纸加工设备及方法
JP5913755B1 (ja) * 2014-11-18 2016-05-11 住江織物株式会社 座席用表皮材、座席用表皮材の製造方法、及びエンボスロール
US11155024B2 (en) 2015-05-21 2021-10-26 Olbrich Gmbh Method and device for producing a registered embossed material
CN105563887B (zh) * 2015-12-16 2018-02-16 深圳市裕同包装科技股份有限公司 一种礼盒的表面带击凸结构部分的制作工艺
US11027515B2 (en) 2016-04-20 2021-06-08 Scorrboard Llc System and method for producing multi-layered board having at least three mediums with at least two mediums being different
US10800133B2 (en) 2016-04-20 2020-10-13 Scorrboard, Llc System and method for producing a facing for a board product with strategically placed scores
US11027513B2 (en) 2016-04-20 2021-06-08 Scorrboard Llc System and method for producing an articulating board product having a facing with score lines in register to fluting
US10328654B2 (en) 2016-04-20 2019-06-25 Scorrboard, Llc System and method for producing a multi-layered board having a medium with improved structure
EP3646764B1 (en) * 2017-06-30 2023-08-23 Daio Paper Corporation Toilet paper
US20210362458A1 (en) * 2018-05-29 2021-11-25 Jose Antonio LOGIODICE Improvement to embossing assembly for processing paper
IT201800006097A1 (it) * 2018-06-07 2019-12-07 Metodo e macchina per goffratura e calandratura di carta tissue e prodotto ottenuto
MX2021007013A (es) * 2018-12-13 2022-03-03 Essity Hygiene & Health Ab Producto de tisu y metodo y aparato para la produccion del mismo.
WO2021058687A1 (en) 2019-09-27 2021-04-01 Fabio Perini S.P.A. Method and machine for producing multy-ply cellulose web material, and material produced

Family Cites Families (16)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP3510064B2 (ja) * 1996-11-19 2004-03-22 松下電器産業株式会社 段ボール製梱包材及び梱包方法
DE19820268C5 (de) * 1998-05-07 2010-12-23 Saueressig Gmbh & Co. Prägewerkzeug zum miteinander Verbinden oder Prägen einer oder mehrerer Lagen bahnförmiger Materialien, Verfahren zum Herstellen einer Prägeform für ein Prägewerkzeug, Verwendung einer Prägeform als Urform sowie Verfahren zum Herstellen von miteinander verbundenen oder geprägten Lagen bahnförmiger Materialien
US6733626B2 (en) 2001-12-21 2004-05-11 Georgia Pacific Corporation Apparatus and method for degrading a web in the machine direction while preserving cross-machine direction strength
US6348131B1 (en) 1999-11-12 2002-02-19 Fort James Corporation Multi-ply embossed absorbent paper products
US7037406B2 (en) 1999-11-12 2006-05-02 Fort James Corporation Cross-machine direction embossing of absorbent paper products having an undulatory structure including ridges extending in the machine direction
US6455129B1 (en) 1999-11-12 2002-09-24 Fort James Corporation Single-ply embossed absorbent paper products
US6572722B1 (en) * 1999-11-22 2003-06-03 The Procter & Gamble Company Process for autogeneously bonding laminae of a mult-lamina cellulosic substrate
CA2414668C (en) 2001-12-21 2011-10-25 Fort James Corporation An apparatus and method for degrading a web in the machine direction while preserving cross-machine direction strength
US7678034B2 (en) * 2003-12-30 2010-03-16 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. Embossing roll and embossed substrate
FI20045293A (fi) * 2004-08-13 2006-02-14 Avantone Oy Laite ja menetelmä diffraktiivisen mikrorakenteen tuottamiseksi
US7527851B2 (en) * 2005-06-21 2009-05-05 Georgia-Pacific Consumer Products Llp Tissue product with mixed inclination embosses
KR20080001059U (ko) * 2006-11-10 2008-05-15 최영구 포장용 종이 상자
US8118567B2 (en) * 2006-12-15 2012-02-21 Kabushiki Kaisha Kawasaki Precision Machinery Swash plate type piston pump motor
US8475908B2 (en) * 2007-07-17 2013-07-02 Sca Hygiene Products Gmbh 3D embossing
CN201165350Y (zh) * 2008-01-17 2008-12-17 重庆东威包装材料有限公司 一种包装箱
CN201494705U (zh) * 2009-08-17 2010-06-02 湖北广彩印刷股份有限公司 一种旋转开启式双层包装盒

Also Published As

Publication number Publication date
ES2689756T3 (es) 2018-11-15
BR112013027068B1 (pt) 2021-08-17
US20140044923A1 (en) 2014-02-13
US10464254B2 (en) 2019-11-05
TR201814502T4 (tr) 2019-01-21
CN103561946A (zh) 2014-02-05
CN103561946B (zh) 2015-10-21
EP2699413B1 (en) 2018-07-04
ITFI20110075A1 (it) 2012-10-20
EP2699413A1 (en) 2014-02-26
WO2012143295A1 (en) 2012-10-26

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BR112013027068A2 (pt) rolo de gravação, unidade de gravação, método de gravação e manta de celulose material de manta de celulose
US10689810B2 (en) Embossed multi-ply tissue product
US6136413A (en) Laminated sheet with multiple embossed patterns
BR9909062B1 (pt) cinta de estampagem a frio para uma máquina de papel.
CA2391570C (en) Method for fabricating an embossed sheet of cellulose tissue, a product so made and an embossing cylinder
US20050098281A1 (en) Multi-ply absorbent paper product having impressed pattern
EP2261420B1 (en) Multi-ply absorbent paper product having impressed pattern
PT1670991E (pt) Folha de papel absorvente
EP3194154B1 (en) Embossed multilayered cellulose product and means for the production thereof
AU2008360217B2 (en) Apparatus and method for ply bonding as well as multi-ply product
BR112021016464A2 (pt) Produto de papel tissue de múltiplas camadas em relevo
US9205623B2 (en) Embossed absorbent paper with mixed patterns
US6027614A (en) Generating a unique crepe structure
KR100391795B1 (ko) 텍스쳐링된 연질 종이를 제조하는 제지기계 및 방법
BR102014011569A2 (pt) Rolo de estampagem em relevo, unidade de estampagem em relevo que compreende tal rolo, método de estampagem em relevo e produto obtido
EP2788548B1 (en) Embossing roller, embossing unit and method for embossing cellulosic plies and embossed cellulosic web material
CA2835786C (en) Multi-ply absorbent paper product having impressed pattern
ES2319773T3 (es) Aparato para soltar las fibras de una hoja de tissue en bruto y metodo correspondiente.
WO2019227182A1 (pt) Aperfeiçoamento em conjunto gofrador para processamento de papel
DE50303154D1 (de) Maschine zur Herstellung einer Tissuebahn mit einer Schuhpresse

Legal Events

Date Code Title Description
B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 13/04/2012, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS.