BR112013022720B1

BR112013022720B1 - Máquina de cortar couros

Info

Publication number: BR112013022720B1
Application number: BR112013022720-6A
Authority: BR
Inventors: Gianni Gallucci
Original assignee: Teseo S.P.A.
Priority date: 2011-03-16
Filing date: 2012-02-24
Publication date: 2021-06-22
Also published as: ES2530750T3; CN103534362A; BR112013022720A2; TWI566908B; MX2013010496A; US8893533B2; PL2686453T3; CN103534362B; WO2012123837A1; PT2686453E; EP2686453A1; ITBO20110128A1; CO6781535A2; TW201249619A; US20140000321A1; EP2686453B1

Abstract

máquina de cortar couros máquina para o corte de couros compreendendo: uma estrutura de suporte (1), um elemento de operação (2), formado de tal modo que apresentam um eixo de rotação (z) e, pelo menos, três planos de trabalho distintos (21, 22, 23), cada uma das quais está disposto em torno do eixo de rotação (z) e é provido de uma placa de aspiração, que é ativada/desativada, para reter ou libertar os couros, e meios de corte (3) associados à estrutura de suporte (1), em um lado relativo desta, e móvel em relação à mesma. o elemento de operação (2) é montado na estrutura de suporte (1), de modo rotativo em torno do seu eixo de rotação (z) e é ativado em rotação em torno do eixo (z), a fim de posicionar sucessivamente cada plano de trabalho (21, 22, 23) em três posições sucessivas e distintas (p1, p2, p3) em relação à estrutura de suporte (1): uma primeira posição (p1) de colocação dos couros na qual os couros pode ser posicionado e esticados por cima do plano de trabalho (21, 22, 23) mantidos esticados após a ativação da placa de aspiração relativa; uma segunda posição (p2), de corte dos couros, em que o plano de trabalho (21, 22, 23) com os couros esticados e retidos nela pela a placa de aspiração relativa se situa abaixo dos meios de corte (3), uma terceira posição (p3) de descarregamento dos couros, na qual os couros em que podem ser descarregados a partir do plano de trabalho (21, 22, 23) por força da gravidade após a desativação da placa de aspiração

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

A invenção relaciona-se com o setor técnico dos couros de trabalho ou semelhantes, em particular, a presente invenção refere-se a 5 uma máquina para o corte de couros e peles.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR

No setor técnico acima mencionado, um requisito bem conhecido é o de manter os couros perfeitamente esticados durante a operação de corte, a fim de evitar eventuais pregas ou rugas e alterar as 10 formas finais desejadas do couro a serem obtidas.

Para esse efeito, são conhecidas máquinas para cortar couros que compreendem uma estrutura de suporte, um plano de aspiração fixo dispostos horizontalmente, onde os couros podem ser esticados, estendidos e mantidos parados e, em seguida, submetidos a operações de 15 corte.

A placa de aspiração proporciona orifícios que estão ligados a uma fonte de aspiração, por exemplo, dispostos por baixo do plano.

A máquina compreende ainda o corte de um modo automático, suportados pela estrutura, dispostas acima da área de operação e 20 móvel com respeito.

Um revestimento de proteção geralmente revestindo o plano de aspiração, constituído por um material permeável, por exemplo feltro, na qual os couros a serem cortados são esticados.

O feltro de revestimento, sendo permeável, é tal que os 25 couros esticados são atraídos pela fonte de depressão e mantido parado e estável durante as operações de corte, além disso, graças à espessura relativa, os meios de corte são impedidos de alcançar o plano de aspiração e prejudica- lo.

A operação de estiramento do couro sobre o feltro é 30 realizado por um operador altamente especializado, como são necessárias capacidades específicas a fim de ser capaz de posicionar corretamente o couro no plano de aspiração (sentido), com o objetivo de evitar quaisquer dobras ou vincos que pode dar origem a formas de corte incorretas (e, portanto, desperdício de trabalho).

A unidade de corte é ativada quando o operador concluiu a operação de estiramento do couro, mantendo a fonte de aspiração ativa, com o objetivo de obter uma pluralidade de formas diferentes, de acordo com as 5 necessidades ou as configurações inscritas na unidade eletrônica de controle dos meios de corte.

Uma vez que operações de corte do couro tenham sido completadas, os meios de corte são suspensos e distanciados do plano de Φ aspiração, a fonte de aspiração é desativada e o operador tem de prosseguir 10 com a remoção das várias peças cortadas a partir do plano de trabalho, agrupando-as em função do perfil de diferente das formas.

Finalmente os resíduos de corte são removidos a partir do plano de trabalho por parte do operador, uma vez que ali estas operações têm sido completadas, o operador pode então proceder ao estiramento de novos 15 couros no sentido do plano de trabalho.

É evidente que estas operações, estritamente manuais, podem limitar consideravelmente a produtividade e são pouco compatíveis com as operações automáticas com que o corte dos couros é executado. Isto constitui, sem dúvida, uma desvantagem que ainda não é evitada nas Φ 20 máquinas do tipo conhecido.

Na verdade, o tempo necessário e exigido do operador, a fim de coletar e organizar ali as várias formas de corte e, em seguida, para liberar o plano de aspiração também a partir de ali os dejetos residuais de trabalho, é muito mais do que os tempos exigidos pelo operador para estender 25 o couro do que a realização das operações de corte.

O tempo de coleta dos pedaços cortados e para remoção dos resíduos de trabalho constitui, portanto, um tempo de espera não operativa muito longa para á máquina, uma circunstância que limita consideravelmente a produtividade global.

Uma desvantagem adicional das máquinas da técnica anterior refere-se ao fato de a operação de recolha e triagem das formas de corte, bem como a separação do resíduo de trabalho, embora não exija competências especiais, são realizadas pelo mesmo operador, que é especializado ocupado com a colocação do couro.

Isso sem dúvida envolve altos custos trabalhistas, que no entanto não são verdadeiramente indispensáveis para os fins das operações acima descritas.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

O objetivo do presente invento consiste em superar as desvantagens acima citadas.

Em particular, o objetivo da presente invenção consiste Φ em proporcionar uma máquina para o corte de couros, que é capaz de realizar 10 as operações de remoção dos formatos cortados de couro automaticamente, de forma rápida e eficiente, e, assim, permitir que ao mesmo tempo em que as operações de descarga são realizadas, prosseguir com o posicionamento, estiramento e corte de outros couros e peles.

O objetivo acima referido é alcançado por uma máquina 15 para o corte de couros de acordo com o teor da reivindicação 1.

Outros aspectos vantajosos da presente invenção surgirão a partir das várias reivindicações dependentes.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

As características da máquina de corte de couro da Φ20 presente invenção estão definidas na descrição seguinte, feita com referência às Figuras anexas dos desenhos, em que:

A Figura 1 é uma vista em perspectiva esquemática da máquina para o corte de couros, objeto da presente invenção, de acordo com uma concretização preferida;

A Figura 2 é a máquina da Figura 1, de novo numa vista em perspectiva esquemática, mas a partir de uma perspectiva diferente;

A Figura 3 ilustra uma vista lateral da máquina da Figura 1;

Figura 4 é uma vista frontal da máquina da Figura 1.

DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERENCIAIS

Com referência às Figuras dos desenhos, a referência indica a letra M a máquina para o corte de couros, que é o objeto da presente invenção na sua totalidade.

A máquina (M) para o corte de couros compreende uma estrutura de suporte e um elemento de operação 2, que tem a particularidade de ser conformada de tal maneira a apresentar um eixo de rotação Z e, pelo 5 menos, três planos distintos de trabalho 21, 22, 23, cada um dos planos de trabalho 21, 22, 23 sendo organizado sobre o eixo de rotação Z e ter um plano de aspiração ativado/desativado para reter ou liberar os couros.

Os planos de aspiração (não ilustrado em pormenor nas Figuras anexas em que são de um tipo conhecido) dos planos de trabalho 21, 10 22, 23 comunicam através de uma conduíte 71 com uma fonte de aspiração 7 (ver por exemplo Figura 2 e Figura 4) e são ativáveis, independentemente um do outro, por meio de órgãos atuadores relativos (não ilustrado).

Numa concretização possível (ver por exemplo a Figura 1), um ou dois ou todos os planos de trabalho 21, 22, 23 do elemento de 15 operação 2 podem ser fornecidos com um plano de aspiração setorizado relativo, onde um ou mais setores do mesmo pode ser ativado em maneira diferente dos outros setores restantes da placa de acordo com as necessidades de trabalho.

A máquina do presente invento está também provida de 20 meios de corte 3 associados com a estrutura de suporte 1, em um lado relativo e móvel em relação a mesma.

Uma característica especial da máquina M da presente invenção é o fato do elemento de operação 2 ser montado na estrutura de suporte 1 de modo rotativo em torno do eixo Z do mesmo sendo ativável em 25 rotação em torno do eixo Z, de forma a posicionar sucessivamente cada plano de trabalho 21, 22, 23 em três posições sucessivas e distintas P1, P2, P3, com respeito à estrutura de suporte 1.

Com mais pormenor, como por exemplo, claramente visível na Figura 3, o elemento de operação 2 é ativado em rotação em torno 30 do eixo Z da mesma em relação à estrutura de suporte 1, como para posicionar sucessivamente cada plano de trabalho 21, 22, 23 com respeito à estrutura do rolamento 1 através de: uma primeira posição P1 de colocação dos couros na qual os couros podem ser posicionados e esticados por cima do plano de trabalho 21, 22, 23 e nele mantido esticado a seguir a activação da placa de aspiração relativa, uma segunda posição P2 de corte dos couros, em que o 5 plano de trabalho 21, 22, 23 com os couros esticados e retidos nela pela placa de aspiração relativa se situa abaixo dos meios de corte 3, de modo a permitir a ativação dos meios de corte 3 realizando as operações de corte em forma,uma terceira posição P3 de descarga dos couros, os couros em que Φ pode ser descarregado a partir do plano de trabalho 21, 22, 23, pela força de 10 gravidade após a desactivação do plano de aspiração.

Para ativar o elemento de operação 2 em rotação, a máquina M está equipada com meios de operação 5, que estão montados sobre a estrutura de suporte 1 (ver Figura 1 para a Figura 3 e exemplo) e são controlados por uma unidade de controle fornecida na máquina M para 15 programação e gerir as várias operações de corte.

A unidade de controle também controla os meios de corte 3 e, a este respeito, os meios de corte 3 podem armazenar os perfis e formas das formas que estão sendo cortados no couros.

Com a máquina M da presente invenção é, portanto, Φ 20 possível, de tempos em tempos, ativar o elemento de operação 2 em rotação em torno do eixo de rotação Z, em relação à estrutura de suporte 1, de tal maneira que a um mesmo tempo (veja a Figura 3, por exemplo): um primeiro plano de trabalho 21 é posicionado na primeira posição P1 de colocação de couro; um segundo plano de trabalho 22 é posicionado na segunda posição P2 em que os couros são cortadas; um terceiro plano de trabalho 23 é posicionado na terceira posição P3, na qual os couros são descarregados.

Desta forma, enquanto que um operador pode prosseguir 30 com o posicionamento e alongamento dos couros no primeiro plano de trabalho 21, o qual está na primeira posição P1, o meio de corte 3 pode executar as operações de corte dos couros esticados sobre o segundo plano de trabalho 22, que está na segunda posição P2, e, ao mesmo tempo, as formas já cortados e os resíduos de trabalho presentes no terceiro plano de trabalho 23, que está na terceira posição P3, são descarregados pela força da gravidade, após a desativação da placa de aspiração do terceiro plano de trabalho 23, liberando assim o terceiro plano de trabalho 23 para o seguinte alongamento 5 de novos couros a serem cortados.

Na prática, a partir da primeira operação de posicionamento dos couros as funções da máquina M, são deste modo.

No início do ciclo de trabalho, a situação pode ser Φ ilustrada na Figura 3, em que um primeiro plano de trabalho 21 está na primeira 10 posição P1, e os restantes dos planos de trabalho 22, 23 são, respectivamente, na segunda posição P2 e a terceira posição P3.

O operador pode prosseguir para o posicionamento e alongamento dos couros do plano de trabalho 21 (placa de aspiração do plano é ativada de modo a reter e manter os couros perfeitamente esticados).

Uma vez que o posicionamento é completo, o elemento de operação 2 é ativado em rotação por os meios de operação 5 em torno do eixo de rotação Z dos mesmos, de modo a trazer o primeiro plano de trabalho 21, com os couros para a segunda posição P2 abaixo os meios de corte 3 e, ao mesmo tempo um novo plano de trabalho 23 é posicionado na primeira posição Φ 20 P1.

Quando esta configuração for alcançada 2, o elemento de operação 2 for parado, permitindo que o operador proceda com posicionamento de outro couro no plano de trabalho 23, que está na primeira posição P1 (posição de posicionamento de couro) e, entretanto, o dispositivo 25 de corte 3 está ativado para executar as operações de corte no couro esticado anterior sobre o plano de trabalho 21, que está na segunda posição P2 (couro posição de corte).

Quando as operações de corte do couro presente no plano de trabalho 21, na segunda posição P2 abaixo dos meios de corte de 3 30 tiver sido concluída, o elemento de operação 2 é ativado de novo em rotação em torno do eixo Z de modo a posicionar o plano de trabalho 21, com a os couros cortados na terceira posição P3, e, ao mesmo tempo, tal como para posicionar o plano de trabalho 23, com o novo couro a ser cortado na segunda posio P2 e o plano de trabalho 22, livre de couro, na primeira posio P1.

Quando esta configuração for alcançada, o elemento de operação 2 está parado, o operador pode prosseguir para o posicionamento e estica de um novo couro a ser cortado no plano de trabalho 22, a qual está na 5 primeira posição P1 (posição de posicionamento de couro), os meios de corte 3 são entretanto ativados para as operações de corte sobre o couro presente no plano de trabalho 23, o qual se encontra na segunda posição P2 (posição de corte do couro) e, ao mesmo tempo, o plano de aspiração do plano de trabalho 21, com couros já cortados, que está na terceira posição (P3) (posição de 10 descarga) é desativado, para permitir a descarga das formas de corte e do resíduo de trabalho por ação da gravidade.

A repetição cíclica das operações acima descritas é extremamente vantajosa permitindo realizar, em cada paragem do elemento de operação 2, o posicionamento de um novo couro a ser cortado e o corte de um 15 couro e a descarga, totalmente automática, de um couro que já foi submetido a operações de corte.

Deste modo, os inconvenientes das máquinas da arte anterior descrito no preâmbulo são superados.

Outros aspectos vantajosos da máquina M da presente 20 invenção são os seguintes.

O elemento de operação 2 apresenta uma forma prismática, por exemplo, como ilustrado na forma de realização preferida das Figuras anexas, que apresenta uma forma prismática triangular com três planos de trabalho 21, 22, 23 que estão dispostas mutuamente um ao outro 25 com um ângulo de 60°.

Além disso, o elemento de operação triangular prismática 2, com os três planos de trabalho 21, 22, 23, colocados a um ângulo de 60 ° em relação um ao outro, pode ser montado, em relação à estrutura de suporte 1, de tal maneira que a rotação relativa do eixo Z está disposta na horizontal e 30 que, quando um plano de trabalho 21, 22, 23 situa-se na terceira posição P3, isto é, a posição de descarga dos couros, ele está posicionado horizontalmente e inferiormente dos restantes outros planos de trabalho 21, 22, 23 (situação ilustrada em pormenor na Figura 3).

Deste modo, com o elemento de operação 2, assim configurado, e com uma tal disposição com respeito à estrutura de suporte 1, o operador, com a tarefa de posicionar os couros funciona num plano de trabalho que, quando posicionado na primeira posição P1, ou seja, de colocação dos 5 couros, está inclinado em 60 °, e pode assim levar a cabo o posicionamento do mesmo grandes couros, e ainda pode ver os couros mais de perto durante as etapas de posicionamento dos mesmos, e pode, por conseguinte, detectar quaisquer defeitos, assim como controlar de forma mais eficaz a presença de Φ quaisquer rugas durante o seu alongamento.

Além disso, o operador trabalha numa zona de trabalho (a primeira posição P1) que se encontra distante e situada, em relação à estrutura 1, no lado oposto à zona em que as operações de corte (segunda posição P2), assim que o operador pode trabalhar com total segurança.

Um outro aspecto importante é que a máquina M od 15 presente invento permite a realização de descarga das formas dos couros cortados e os resíduos de trabalho inteiramente automática e imediatamente, sem necessidade de qualquer operador para intervir.

A este respeito, a máquina M pode apresentar um órgão transportador 8, por exemplo, constituído por uma correia transportadora, Φ 20 dispostas inferiormente da terceira posição P3 de posicionamento dos planos de trabalho do elemento de operação 2, que recebe as formas de corte e dos resíduos de trabalho liberados pela força da gravidade a partir do plano de trabalho, que está na terceira posição P3, após a desativação do plano de aspiração relativo.

As formas de corte caem no órgão transportador 8, que é inclinado em relação à posição em que estavam localizados os couros previamente esticados sobre o plano de trabalho posicionado na primeira posição P1, apresentando a face que irá constituir o lado interno ou seja, não visíveis, do produto final virada para cima.

Isto constitui uma vantagem adicional, como durante o seu transporte ao longo da correia, as formas podem ser submetidas a operações de marcação com tinta ou de jato de sistemas de laser.

Em outras formas de realizações possíveis, e de acordo com as necessidades específicas de funcionamento, a máquina M pode compreender um elemento de operação 2, que apresenta uma forma prismática poligonal que tem 5 ou 6 lados e três planos de trabalho, que são distintos um do outro e ligados por lados de conexão, ou, por exemplo uma 5 forma de prisma poligonal que tem 5 ou 6 lados e com maior de três planos de trabalho, por exemplo, 5 ou seis planos de trabalho e, conseqüentemente, compreendem uma ativação do elemento de operação 2, por exemplo, de forma a ter duas posições reservadas para posicionar os couros, duas posições para o corte e um para a descarga, ou outras combinações.

A máquina M pode ainda compreender um elemento de revestimento feito de um material permeável, que pode ser enrolado em torno do elemento de operação 2 de tal maneira a cobrir o plano de trabalho relativo 21, 22, 23, pelo menos, as placas de aspiração relativas de cada um deles, com o objetivo de conservar a sua integridade e evitar danos pelos meios de 15 corte.

O anterior foi descrito por meio de exemplo não limitativo, e as variantes de construção são entendidas como inseridas no âmbito das seguintes reivindicações.

Claims

1. Máquina de corte de couros, caracterizada por compreender: uma estrutura de suporte (1), um elemento de operação (2), formado de tal modo que apresenta um eixo de rotação (Z) e, pelo menos, três planos de trabalho diferentes (21, 22, 23), cada um dos quais está disposto em torno do eixo de rotação (Z) e é provido de uma placa de aspiração, que é ativada/desativada de modo a reter ou libertar os couros, meios de corte (3) associados à estrutura de suporte (1), em um lado relativo desta e móvel em relação a mesma; o elemento de operação (2) sendo montado na estrutura de suporte (1) de modo rotativo em torno do seu eixo de rotação (Z) e sendo ativado em rotação em relação ao eixo (Z) de forma a posicionar sucessivamente cada plano de trabalho (21, 22, 23) em três posições sucessivas e diferentes (P1, P2, P3) em relação à estrutura de suporte (1): uma primeira posição (P1) de colocação dos couros na qual os couros podem ser posicionados e esticados por cima do plano de trabalho (21, 22, 23) e mantidos esticados nele após a ativação da placa de aspiração relativa, uma segunda posição (P2), de corte dos couros, em que o plano de trabalho (21, 22, 23) com os couros esticados e retidos nela pela a placa de aspiração relativa se situa abaixo dos meios de corte (3), de modo a permitir a ativação dos meios de corte (3) e a realização das operações de corte em forma nos couros, uma terceira posição (P3) de descarregamento dos couros, na qual os couros podem ser descarregados a partir do plano de trabalho (21, 22, 23) por força da gravidade após a desativação da placa de aspiração.

2. Máquina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo elemento de operação (2) apresentar uma forma prismática.

3. Máquina, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo elemento de operação prismático (2) apresentar uma forma triangular com três planos de trabalho (21, 22, 23), cada um dos quais é reciprocamente disposto a 60° em relação aos outros.

4. Máquina, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo elemento de operação prismático (2) apresentar uma forma poligonal com mais de três lados e com três ou mais planos de trabalho.

5. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender meios de operação (5) montados na estrutura (1) para ativação da rotação do elemento de operação (2) em torno do eixo de rotação (Z).

6. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo elemento de operação (2) ser ativado em rotação em relação ao seu eixo de rotação (Z), em relação à estrutura (1), de tal modo que ao mesmo tempo que um primeiro plano de trabalho (21) está posicionado na primeira posição (P1) de colocação dos couros, um segundo plano de trabalho (22) está posicionado na segunda posição (P2) de corte dos couros, e um terceiro plano de trabalho (23) está posicionado na terceira posição (P3) de descarregamento dos couros.

7. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo elemento de operação (2) ser montado, em relação à estrutura de suporte (1), de tal maneira que o eixo de rotação relativo (Z) é arranjado horizontalmente e quando um plano de trabalho (21, 22, 23) está situado na terceira posição (P3) de descarregamento dos couros ele é posicionado horizontalmente e inferiormente aos demais planos de trabalho (21, 22, 23).

8. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender um meio de transporte (8) para receber os couros cortados a partir de um plano de trabalho (21, 22, 23) posicionado na terceira posição (P3) de descarregamento dos couros, consequentemente a desativação da placa de aspiração do plano de trabalho.

9. Máquina, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender um elemento de cobertura feito de um material permeável enrolado no elemento de operação (2), de tal maneira a cobrir os planos de trabalho relativos (21, 22, 23) pelo menos nas placas de aspiração de cada um deles.