BR112013015203B1

BR112013015203B1 - dispensador e sistema para cuidado oral

Info

Publication number: BR112013015203B1
Application number: BR112013015203-6A
Authority: BR
Inventors: Eduardo J. Jimenez; Sharon Kennedy; Alan Sorrentino; John J. Gatzemeyer; Michael Rooney; Joseph E. Fattori
Original assignee: Colgate-Palmolive Company
Priority date: 2010-12-15
Filing date: 2011-08-01
Publication date: 2020-10-20
Also published as: MX355031B; CN103249330B; CA2821381A1; WO2012082185A1; CN103249330A; AU2011341699B2; BR112013014928A2; KR20130095821A; KR20130095833A; EP2651261A1; EP2651262B1; EP2810584A3; RU2561843C2; EP2752128A3; MX2013006809A; MX354781B; BR112013014928B1; RU2561843C9; AU2011341697B2; BR112013015203A2

Abstract

DISPENSADOR PARA CUIDADO ORAL. Um dispensador de cuidado oral e sistema de cuidado oral para a implementação do mesmo. Em uma modalidade, o dispensador pode compreender um colar tendo uma passagem axial em que um componente de acionamento é acoplado de modo rotativo. O colar compreende uma porção estreitada segmentada e uma porção de corpo não segmentada que compreende uma multiplicidade de protuberâncias que se estendem para dentro da passagem axial. O componente de acionamento compreende pelo menos um braço resiliente que interage com a multiplicidade d protuberâncias para gerar um sinal audível durante a rotação relativa.

Description

Este pedido reivindica a prioridade do pedido de patente do tratado de cooperação de patentes No. PCT/US10/60874, depositado em 22 de dezembro de 2010, que por sua vez reivindica o beneficio do pedido de patente provisória U.S. No. 61/423.424, depositado em 15 de dezembro de 2010. O conteúdo dos pedidos acima é incorporado ao presente documento a titulo de referência.

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção se refere em linhas gerais a dispensadores para cuidado oral e sistemas de cuidado oral.

FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO

Os produtos ou agentes de cuidado oral são aplicados de diferentes modos. Uma técnica habitual, por exemplo, sem limitação, utilizada para produtos de branqueamento de dentes consiste em se tirar o molde da impressão dos dentes de uma pessoa e proporcionar uma bandeja do formato desta impressão. Uma pessoa então somente tem que acrescentar uma composição de branqueamento à bandeja e aplicar a bandeja aos seus dentes. Isto é deixado em seu lugar durante um periodo de tempo, sendo então removido. Depois de alguns tratamentos, os dentes gradualmente ficam mais brancos. Uma outra técnica consiste no uso de uma tira que tem uma composição de branqueamento em uma superfície. Esta tira é aplicada aos dentes de uma pessoa e deixada em seu lugar durante aproximadamente 30 minutos. Depois de diversas aplicações, os dentes são gradualmente branqueados. Uma outra técnica consiste na aplicação de uma composição de branqueamento aos dentes usando-se uma pequena escova. Esta escova é repetidamente mergulhada no recipiente durante a aplicação da composição branqueadora de dentes aos dentes de uma pessoa. Depois de alguns tratamentos os dentes gradualmente se branqueiam.

Um problema com as técnicas de escovação existentes consiste no fato de que a saliva na boca contém a enzima catalase. Esta enzima catalisará a decomposição de peróxidos. A escova pode pegar um pouco de catalase durante a aplicação de parte do produto de branqueamento aos dentes e transportar essa catalase de volta para a garrafa. Esta catalase que se encontra agora na garrafa pode degradar o peróxido que se encontra na garrafa. Um outro problema associado com esta última técnica consiste no fato de que ela não se presta ao uso com composições de branqueamento anidras. Neste caso, a escova pode transportar a umidade da saliva da boca para a garrafa. Isto terá um efeito negativo sobre a composição de branqueamento por decompor potencialmente o ingrediente ativo peróxido. Além disso, se uma pessoa lavar a escova sempre depois do uso, a umidade das cerdas úmidas entrará na garrafa.

Embora sistemas à base de bandejas sejam adequados, muitas pessoas não as usam devido ao fato delas terem a tendência de serem desconfortáveis e/ou incômodas. Além disso, para se usar uma bandeja de branqueamento, um usuário deve manter a bandeja e os componentes necessários à disposição. Isto não só necessita de espaço de armazenagem adicional em armários de banheiro já abarrotados, mas também exige que o usuário se lembre de usar o sistema de branqueamento. Além disso, estes sistemas à base de bandejas não são convenientemente portáteis para transporte e/ou viagem.

Além das dificuldades na aplicação de alguns produtos de cuidado oral, a armazenagem é algumas vezes incômoda e inconveniente para o usuário. O produto de cuidado oral deve ser tipicamente armazenado separadamente dos implementos de limpeza de dentes de cuidado oral, tais como uma escova de dentes, uma vez que a embalagem do produto de tratamento oral e da escova de dentes são geralmente previamente tratadas como partes separadas e distintas de um regime de cuidado oral.

É desejável um modo mais portátil, compacto e conveniente para a armazenagem de produtos de cuidado oral e para dispensar e aplicar esses produtos de cuidado oral às superficies orais.

BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO

As modalidades da presente invenção propõem um sistema de cuidado oral eficiente, compacto e portátil que combina um implemento de cuidado oral tal como uma escova de dentes com um dispensador de fluido em uma carcaça extremamente portátil e conveniente. Vantajosamente, tais modalidades são especialmente adequadas para facilitar o transporte e/ou a viagem.

Modalidades exemplares da presente invenção são voltadas a uma escova de dentes que retém de modo destacável um dispensador removível contendo um reservatório para o fluido. Em algumas modalidades exemplares, o sistema de cuidado oral inclui fluido tal como materiais fluidos de cuidado oral, ou agentes ativos ou não ativos que podem incluir, sem limitação, materiais branqueadores, protetores de esmalte, anti-sensibilidade, fluoretação, proteção contra tártaro ou outros de cuidado oral. O dispensador pode ser adaptada de modo destacável e armazenado pelo menos parcialmente no interior do cabo da escova de dentes, de modo que uma porção do dispensador se projete para fora das escova de dentes ou forma uma extremidade proximal da cabo da escova de dentes para permitir o acesso a um usuário para uma fácil remoção e uso do dispensador. O dispensador pode ser completamente removível da escova de dentes em determinadas modalidades, de modo que o usuário possa aplicar o fluido aos seus dentes facilmente, reinserindo em seguida o dispensador na escova de dentes para um armazenamento conveniente. Em determinadas modalidades, o dispensador pode ser um componente semelhante a uma caneta. A escova de dentes pode prender o dispensador de modo removível e não definitivo no interior do cabo, de modo que o dispensador possa ser repetidamente movido e reinserido nele. Em algumas modalidades, o dispensador pode ser adaptado para ser cheio pelo usuário para uso repetido.

Em uma modalidade, a invenção pode ser um dispensador de cuidado oral compreendendo uma carcaça que tem um eixo geométrico longitudinal e um reservatório interno contendo um fluido; um colar acoplado de modo não rotativo à carcaça, compreendendo o colar uma passagem axial, um porção estreitada tendo uma superfície interna que forma uma primeira seção da passagem axial, uma porção de corpo formando uma segunda seção da passagem axial e uma multiplicidade de protuberâncias que se estendem radialmente para dentro a partir de uma superfície interna da porção de corpo, sendo a porção estreitada formada por uma multiplicidade de segmentos que se projetam axialmente da porção de corpo, sendo que os segmentos adjacentes da multiplicidade de segmentos são separados por um intervalo; um componente de acionamento acoplado de modo rotativo ao colar, compreendendo o componente de acionamento um primeiro flange anular localizado adjacente à extremidade distai da porção estreitada, estendendo-se o parafuso de acionamento do primeiro flange anular em uma primeira direção axial, um poste se estendendo do primeiro flange anular em uma segunda direção axial e através da passagem axial, e pelo menos um braço resiliente que se estende radialmente para fora do poste na segunda seção da passagem axial; e a rotação de um atuador em uma primeira direção rotacional faz com que: (1) um elevador para o avanço axial ao longo do parafuso de acionamento na primeira direção axial dispense o fluido de um orificio de dispensador; e (2) o pelo menos um braço resiliente se desloque pela multiplicidade de protuberâncias, deformando-se o pelo menos um braço resiliente quando se desloca sobre cada uma das protuberâncias da multiplicidade de protuberâncias e recuperando um estado original depois de ter passado sobre cada uma das protuberâncias da multiplicidade de protuberâncias para gerar um sinal audivel.

Em uma outra modalidade, a invenção pode ser um dispensador de cuidado oral compreendendo: uma carcaça que tem um eixo geométrico longitudinal e um reservatório interno que contém um fluido; um colar acoplado de modo não rotativo à carcaça, compreendendo o colar uma superfície interna que forma uma passagem axial, compreendendo a superfície interna do colar uma multiplicidade de características dispostas de um modo espaçado em circunferência ao redor do eixo geométrico longitudinal um componente de acionamento acoplado rotacionalmente ao colar, compreendendo o componente de acionamento um parafuso de acionamento, um poste e um ou mais braços resilientes curvados em uma segunda direção rotacional ao redor do eixo geométrico longitudinal; sendo gue a rotação de um atuador em uma primeira direção rotacional faz com que: (1) um elevador avance axialmente ao longo do parafuso de acionamento em uma primeira direção axial para dispensar o fluido de um orifício dispensador e (2) a uma ou mais braços resilientes se desloque sobre a multiplicidade de características, e sendo que a interação entre a multiplicidade de características e o um ou mais braços resilientes impede a rotação do atuador na segunda direção rotacional.

Em uma outra modalidade, a invenção pode ser um dispensador de cuidado oral compreendendo uma carcaça que tem um eixo geométrico longitudinal e um reservatório interno que contém um fluido; um colar acoplado de modo não rotativo à carcaça compreendendo o colar uma passagem axial, uma porção estreitada anular segmentada tendo uma superfície interna que forma uma primeira seção da passagem axial, uma porção de corpo anular não segmentada formando uma segunda seção da passagem axial, e uma multiplicidade de protuberâncias que se estendem radialmente para dentro de uma superfície interna da porção de corpo anular não segmentada; um componente de acionamento acoplado de modo rotativo ao colar, compreendendo o componente de acionamento um parafuso de acionamento que se estende do primeiro flange anular em uma primeira direção axial, um poste se estendendo do primeiro flange anular em uma segunda direção axial e através da passagem axial, e pelo menos um braço resiliente que se estende radialmente para fora do poste na segunda seção da passagem axial; e sendo que a rotação de um atuador em uma primeira direção rotacional faz com que: (1) um elevador avance axialmente ao longo do parafuso de acionamento na primeira direção axial para dispensar o fluido de um orificio dispensador; e (2) o pelo menos um braço resiliente se desloque sobre a multiplicidade de protuberâncias, deformando-se o pelo menos um braço resiliente quando se desloca sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias e recuperando um estado original depois de ter passado por todas as protuberâncias da multiplicidade de protuberâncias para gerar um sinal audivel.

Em algumas modalidades exemplares, qualquer fluido adequado pode ser usado com as modalidades e métodos descritos no presente documento de acordo com a presente invenção. Consequentemente, o sistema de tratamento de cuidado oral pode ser qualquer tipo de sistema incluindo, sem limitação, branqueamento de dentes, proteção do esmalte, anti-sensibilidade, fluoretação, proteção contra tártaro/controle do tártaro e outros. A invenção não é limitada expressamente a qualquer tipo especifico de sistema ou fluido de cuidado oral, a não ser que seja especificamente reivindicado.

Em outras modalidades ainda, a invenção pode ser um sistema de cuidado oral compreendendo: uma escova; e um dos dispensadores de cuidado oral já mencionados em que o dispensador é configurado para ser acoplado de modo destacável à escova de dentes.

Outras áreas de aplicabilidade da presente invenção se tornarão evidentes com a leitura da descrição detalhada dada abaixo. Deve ficar subentendido que a descrição detalhada e os exemplos específicos, embora indiquem a modalidade preferida da invenção, se destinam a ter um caráter ilustrativo somente e não são destinados a limitar o âmbito da invenção.

DESCRIÇÃO SUCINTA DOS DESENHOS

As características das modalidades exemplificadas serão descritas com referência aos desenhos que seguem em que elementos iguais recebem uma designação análoga. A presente invenção será mais completamente compreendida a partir da descrição detalhada e dos desenhos que seguem, em que: - a Figura 1 é uma vista em perspectiva frontal de um sistema de cuidado oral que inclui uma escova de dentes e um dispensador de cuidado oral de acordo com uma modalidade da presente invenção, em que o dispensador de cuidado oral é acoplado de modo destacável à escova de dentes em um estado de armazenagem; - a Figura 2 é uma vista em perspectiva traseira do sistema de cuidado oral da Figura 1; - a Figura 3 é uma vista lateral esquerda do sistema de cuidado oral da Figura 1, enquanto o dispensador de cuidado oral está totalmente destacado da escova de dentes e em um estado de aplicação; a Figura 4 é uma vista lateral de um dispensador de cuidado oral de acordo com uma modalidade da presente invenção; - a Figura 5 é uma vista explodida do dispensador de cuidado oral da Figura 4; - a Figura 6 é uma vista em seção longitudinal do dispensador de cuidado oral da Figura 4 tirada pelo eixo longitudinal B-B; - a Figura 7 é uma vista ampliada da área VI da Figura 6 - a Figura 8 é uma vista em seção transversal do dispensador de cuidado oral da Figura 4 tirada ao longo da linha VII-VII da Figura 5; - a Figura 9 é uma vista lateral do componente de acionamento do dispensador de cuidado oral da Figura 4 de acordo com uma modalidade da presente invenção a Figura 10 é uma vista em perspectiva do componente de acionamento da Figura 9; - a Figura 11A é uma vista lateral do colar do dispensador de cuidado oral da Figura 4 de acordo com uma modalidade da presente invenção; - a Figura 11B é vista de cima do colar da Figura 11 A; - Figura 12A é uma vista em perspectiva de baixo do colar da Figura 11A; - a Figura 12B é uma vista em perspectiva de cima do colar da Figura 11A; - a Figura 13 é uma vista em seção longitudinal do colar da Figura 11A tirada ao longo do eixo longitudinal B-B; - a Figura 14 é uma vista em perspectiva de um componente de acionamento e de um colar que pode ser usado no dispensador de cuidado oral da Figura 4 de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção; - a Figura 15 é uma vista em seção transversal do componente de acionamento e do colar da Figura 14 em um acoplamento operável; e - a Figura 15A é uma vista ampliada da área XV da Figura 15.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

A descrição que segue da(s) modalidade(s) preferida(s) é simplesmente exemplar de natureza e não se destina absolutamente a limitar a invenção, a sua aplicação ou usos.

A descrição das modalidades ilustrativas de acordo com os princípios da presente invenção se destina a ser lida em conexão com os desenhos apensos, que devem ser considerados como parte da descrição escrita integral. Na descrição de modalidades da invenção divulgada no presente documento, qualquer referência à direção ou orientação se destina simplesmente para fins de conveniência da descrição e não se destina absolutamente a limitar o âmbito da presente invenção. Os termos relativos tais como "inferior", "superior", "horizontal", "vertical", "acima", "abaixo", "para cima", "para baixo", "de cima" e "de baixo", assim como seus derivados ("horizontalmente", "para baixo", "para cima" etc., por exemplo) devem ser considerados como se referindo à orientação que estiver então sendo descrita ou mostrada nos desenhos em discussão. Estes termos relativos são dados para fins de conveniência da descrição somente e não é necessário que o aparelho seja construído ou operado em uma orientação especifica a não ser que seja indicado explicitamente como tal. Os termos como "ligado", "fixado", "conectado", "acoplado", "interconectado" e análogos se referem a uma relação em que as estruturas são presas ou fixadas uma à outra quer diretamente quer indiretamente através de estruturas intermediárias, assim como tanto a fixações ou relações móveis ou rigidas, a não ser que seja expressamente descrito em contrário. Além disso, as características e benefícios da invenção são ilustrados fazendo-se referência às modalidades exemplificadas. Consequentemente, a invenção não deve expressamente ser limitada a tais modalidades exemplares ilustrando alguma possível combinação não limitante de características que possa existir individualmente ou em uma outra combinação de características, sendo o âmbito da invenção definido pelas reivindicações apensas.

As modalidades exemplares da presente invenção serão agora descritas em relação a um sistema de tratamento ou de cuidado oral possível. As modalidades do sistema de cuidado oral pode incluir, sem limitação, os seguintes fluidos como os materiais fluidos de cuidado oral incluindo: branqueadores dentais, antibacterianos, de proteção do esmalte, anti-sensibilidade, anti-inflamatórios, anti- fixação, fluoretação, controle do tártaro/proteção contra tártaro, flavorizante, sensorial, colorante e outros. No entanto, podem ser usadas outras modalidades da presente invenção para armazenar e dispensar qualquer tipo adequado de fluido e a invenção não é limitada expressamente a qualquer sistema de cuidado oral especifico ou a um material individual fluido de cuidado oral.

Referindo-se concomitantemente às Figuras 1-3, é ilustrado um sistema de cuidado oral 100 de acordo com uma modalidade da presente invenção. O sistema de cuidado oral 100 é um sistema compacto fácil de ser transportado, é autônomo e fácil de ser usado que compreende todos os componentes necessários e produtos químicos necessários para que o usuário conduza uma rotina de tratamento de cuidado oral desejada. Conforme será descrito mais detalhadamente abaixo, o sistema de cuidado oral 100 em uma modalidade exemplar compreende uma escova de dentes 200 modificada tendo um dispensador de cuidado oral 300 disposto pelo menos parcialmente no interior do seu cabo 210. Como o dispensador 300 está localizado dentro do cabo 210 da escova de dentes 200, o sistema de cuidado oral 100 é portátil para viagem, fácil de ser usado e reduz a quantidade de espaço de armazenagem necessário. Além disso, como a escova de dentes 200 e o dispensador 300 estão alojados juntos, o usuário tem uma menor probabilidade de extraviar o dispensador 300 e mais inclinado a conservar a rotina de tratamento oral com o dispensador 300, uma vez que a escova lembrará ao usuário que lhe basta destacar e aplicar o conteúdo do dispensador 300.

Conforme foi tratado acima, o sistema de cuidado oral 100 geralmente compreende uma escova de dentes 200 e o dispensador 300. Embora a invenção esteja sendo descrita no presente documento com relação ao uso de uma escova de dentes como um dos dois principais componentes do sistema de cuidado oral 100, deve ficar subentendido que outros implementos de cuidado oral alternativos podem ser usados dentro do âmbito da invenção, incluindo limpadores de lingua, polidores de dentes e especialmente implementos com cabos projetados especialmente tendo elementos de engate de dentes. Em outras modalidades ainda, a invenção pode consistir no dispensador 300 propriamente dito e não incluir a escova de dentes 200.

Em certos casos, a escova de dentes 200 pode incluir elementos de engate com os dentes que são especificamente projetados para aumentar o efeito do fluido contido no dispensador sobre os dentes. Os elementos que engatam com os dentes podem incluir, por exemplo, elementos de atrito elastoméricos que auxiliam na remoção de manchas dos dentes e/ou auxiliam a forçar o fluido para dentro dos túbulos dos dentes. Além disso, embora a escova de dentes 200 seja exemplificada como uma escova de dentes manual, a escova de dentes pode ser uma escova de dentes elétrica em determinadas modalidades da invenção. Deve ficar subentendido que o sistema inventivo pode ser utilizado para uma variedade de necessidades de cuidado oral destinadas por encher o dispensador 300 com qualquer fluido, tal como um agente de cuidado oral que atinge o efeito oral desejado. Em uma modalidade, o fluido é isento de pasta dental (isto é, não consiste em pasta dental), uma vez que dispensador 300 é destinado a aumentar e não substituir o regime de escovação. O fluido pode ser selecionado para complementar uma fórmula de pasta dental, tal como coordenar sabores, cores, fatores estéticos ou ingredientes ativos.

A escova de dentes 200 geralmente compreende um cabo 210, uma porção estreitada 220 e uma cabeça 230. O cabo 210 proporciona ao usuário um mecanismo por meio do qual ele/ela pode facilmente agarrar e manipular a escova de dentes 200. 0 cabo 210 pode ser formado tendo diferentes formatos, tamanhos e materiais e pode ser formado por uma variedade de métodos de fabricação que são conhecidos dos versados na técnica. É preferivel que o cabo 210 possa alojar o dispensador 300. Se for desejado, o cabo 210 pode incluir uma empunhadura adequada texturizada produzida de material elastomérico macio. 0 cabo 210 pode ser de construção monobloco ou ter múltiplos componentes. O cabo 210 se estende de uma extremidade proximal 212 a uma extremidade distai 213 ao longo de um eixo geométrico longitudinal A-A. Uma cavidade axial (não mostrada) é formada no interior do cabo 210. Uma abertura 215 é prevista na extremidade proximal 212 do cabo 210 que proporciona uma passagem para dentro da cavidade através da qual o dispensador 300 pode ser inserido e retirado. Embora a abertura 215 esteja localizada na extremidade proximal 212 do cabo 210 na modalidade exemplificada, a abertura 215 pode estar localizada em outras posições no cabo 210 em outras modalidades da invenção. A abertura 215 pode estar localizada, por exemplo, em uma superfície longitudinal do cabo 210 (na superfície dianteira, na superfície traseira e/ou nas superficies laterais, por exemplo) e ser alongada para proporcionar um acesso suficiente à cavidade 280.

O cabo 210 faz uma transição para a porção estreitada 220 na extremidade distai 213. Embora a porção estreitada 220 geralmente tenha uma área de seção transversal menor do que o cabo 210, a invenção não é limitada a tal recurso. Em linhas gerais, a porção estreitada 220 constitui simplesmente a região de transição entre o cabo 210 e a cabeça 230 e pode ser considerada em termos conceituais como uma porção do cabo 210. Deste modo, a cabeça 230 está conectada à extremidade distai 213 do cabo 210 (por meio da porção estreitada 220).

A cabeça 230 e o cabo 210 da escova de dentes 200 são formados formando uma única estrutura unitária usando- se um processo de moldagem, usinagem, fresagem ou outro processo adequado. NO entanto, em outras modalidades, o cabo 210 e a cabeça 230 podem ser formados constituindo componentes separados que são operacionalmente conectados em uma etapa posterior do processo de fabricação por qualquer técnica adequada conhecida na técnica, incluindo, sem limitação, solda térmica ou ultrassónica, uma montagem por encaixe justo, uma manga de acoplamento, por engate por rosca, adesão ou por fixadores. O fato de a cabeça 230 e o cabo 210 serem de uma construção unitária ou consistirem em uma construção de múltiplas peças (incluindo técnicas de conexão) não é um fator limitante da presente invenção, a não ser que seja especificamente reivindicado. Em algumas modalidades da invenção, a cabeça 230 pode ser destacável (e substituível) do cabo 210 usando-se técnicas conhecidas na área.

A cabeça 230 geralmente compreende uma superfície dianteira 231, uma superfície traseira 323 e uma superfície periférica lateral 233 que se estende entre a superfície dianteira e a traseira 231, 232. A superfície dianteira 231 e a superfície traseira 323 da cabeça 230 pode assumir uma variedade ampla de formatos e contornos, não sendo nenhum deles limitante da presente invenção. A superfície dianteira 231 e a superfície traseira 323, por exemplo, podem ser planas, ter contornos ou combinações de planos.

Além disso, se for desejado, a superfície traseira 323 pode também compreender estruturas adicionais para cuidado oral ou engate de dentes, tal como um limpador de tecido macio ou uma estrutura de polimento de dentes. Um exemplo de um limpador de tecido macio é um chumaço elastomérico compreendendo uma multiplicidade de cristas e/ou sulcos. Um exemplo de uma estrutura de polimento de dentes pode ser um elemento elastomérico, tal como um copo(s) profilático(s) ou atritadores elastoméricos. Além disso, embora a cabeça 230 seja normalmente mais larga do que a porção estreitada 220 do cabo 210, ela poderia em algumas construções simplesmente ser uma extensão contínua ou um estreitamento do cabo 210.

A superfície dianteira 231 da cabeça 230 compreende uma coleção de elementos de cuidado oral tais como elementos de engate dos dentes 235 que se estendem a partir dela para limpeza e/ou para contato de polimento com uma superfície oral e/ou espaços interdentais. Embora a coleção de elementos de engate com dentes 235 seja adequada para a escovação de dentes, a coleção de elementos que engatam com os dentes 235 pode também ser usada para polir os dentes em vez de limpar os dentes ou adicionalmente à limpeza. Conforme é usado no presente documento, o termo "elementos que engatam com dentes" é usado em um sentido genérico para se referir a qualquer estrutura que possa ser usada para limpar, polir ou atritar os dentes e/ou tecido oral mole (língua, bochecha, gengivas etc., por exemplo), através de um contato superficial relativo. Exemplos comuns de "elementos de engate com dentes" incluem, sem limitação, tufos de cerdas, cerdas de filamentos, cerdas de fibras, cerdas de náilon, cerdas de espirais, cerdas de borracha, saliências elastoméricas, saliências de polímero flexivel, combinações suas e/ou estruturas contendo tais materiais ou combinações. Os materiais elastoméricos adequados incluem qualquer material resiliente biocompativel para usos em um aparelho de cuidado oral. Para proporcionar um conforto ideal assim como benefícios de limpeza, o material elastomérico dos elementos de engate com dentes ou com tecido mole tem uma propriedade de dureza na faixa de dureza Shore A8 a A25. Um material elastomérico adequado é copolimero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS) fabricado por GLS Corporation. No entanto, poderia ser usado um material SEBS proveniente de outros fabricantes ou outros materiais dentro ou fora dos limites de dureza observados acima.

Os elementos de engate com dentes 235 da presente invenção podem ser conectados à cabeça 230 de qualquer modo conhecido na técnica. Poderiam ser usados, por exemplo, grampos/ancoras, formação de tufos no molde (IMT) ou formação de tufos sem âncora (AFT) para a montagem dos elementos de limpeza/elementos de engate com os dentes. Em AFT, uma placa ou membrana é fixada à cabeça da escova, por solda ultrassónica, por exemplo. As cerdas se estendem através da placa ou membrana. As extremidades livres das cerdas de um lado da placa ou membrana efetuam a função de limpeza. As extremidades das cerdas do outro lado da placa ou membrana são fundidas entre si por calor e podem ser ancoradas em seu lugar. Qualquer forma adequada de elementos de limpeza pode ser usada na prática ampla da presente invenção. Alternativamente, as cerdas poderiam ser montadas a blocos ou seções de tufos, fazendo as se estender através de aberturas adequadas nos blocos de tufos de modo que a base de cerdas fosse montada no interior do bloco de tufos ou abaixo dele.

A escova de dentes 200 e o dispensador 300 são estruturas separadas que são especialmente projetadas para serem acopladas de modo destacável uma à outra, quando se encontram no estado montado (refere-se aqui a um estado de armazenamento) e completamente isoladas e separadas entre si quando em um estado desmontado (refere-se aqui a um estado de aplicação) . A escova de dentes 200 e o dispensador 300 são ilustrados no estado de armazenamento nas figuras 1 - 2 e no estado de aplicação na figura 3. O dispensador 300 pode ser manipulado de modo deslizável e alterado entre o estado de armazenamento (Figuras 1-2) em que o dispensador 300 está localizado (ou alojado) dentro do cabo da escova de dentes 210 e o estado de aplicação (Figura 3) em que o dispensador de cuidado oral 300 está removido do cabo 210 pelo usuário se for desejado.

Referindo-se agora concomitantemente às Figuras 4-6, o dispensador 300 é ilustrado esquematicamente. O dispensador 300 é uma estrutura alongada tubular semelhante a uma caneta que se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal B-B. O dispensador 300 geralmente compreende uma carcaça 301, um aplicador 302 acoplado a uma extremidade da carcaça 301, e um atuador 303 que se estende de uma extremidade oposta da carcaça 301. O atuador 303 se projeta axialmente da carcaça 301 de modo que um usuário possa facilmente agarrar e girar o atuador 303. O dispensador 300 é projetado de modo a ser capaz de ser operado para dispensar o fluido armazenado em seu interior usando uma única mão. Mais especificamente, o dispensador está posicionado na mão de um usuário de modo que o atuador 303 esteja acomodado na palma da mão do usuário. O usuário então usa os dedos da mesma mão para fazer girar a carcaça 301 (mantendo ao mesmo tempo o atuador 303 estacionário em relação à carcaça 301). Como resultado, o fluido contido em seu interior é dispensado do dispensador 300. O sub-sistema de dispensa será descrito mais detalhadamente abaixo.

O dispensador 300 geralmente compreende uma carcaça 301, um aplicador 302, o atuador 303, uma manga anti-rotação 304, um colar 305, um componente de acionamento 306, um elemento de extensão 307, e um elevador 308. A carcaça 301 será descrita primeiro mais detalhadamente.

A carcaça 301 tem um perfil de seção transversal circular (mostrado na Figura 8) . Naturalmente em outras modalidades, a carcaça 301 pode assumir formatos de seção transversal diferentes do circular, se for desejado. A carcaça 301 é construída de um material que é suficientemente rigido para proporcionar uma integridade estrutural necessária para o dispensador 300. A carcaça 301, por exemplo, pode ser formada de um plástico rigido moldável. Os plásticos rigidos adequados incluem polímeros e copolimeros de etileno, propileno, butadiene, compostos vinilicos e poliésteres tais como poli(tereftalato de etileno). O(s) plástico(s) escolhido(s), no entanto, devem ser compatível com o fluido que será armazenado no dispensador 300 e não devem ser corroídos ou degradados pelos agentes de cuidado oral.

Embora a carcaça 301 seja exemplificada como sendo uma construção de uma única camada, em determinadas modalidades, a carcaça pode ser uma construção de camadas múltiplas. Em determinadas modalidades de camadas múltiplas, uma camada interna pode ser formada dos materiais de plástico rigido descritos imediatamente acima, ao passo que uma camada externa pode ser formada de um material resiliente macio, tal como um material elastomérico. Materiais elastoméricos adequados incluem elastômeros termoplásticos (TPE) ou outros materiais análogos usados em produtos de cuidado oral. O material elastomérico da camada externa pode ter uma medição durométrica de dureza que varia de dureza Shore A13 a A50, embora possam ser usados materiais fora destes limites. Uma faixa adequada de classificação durométrica de dureza se encontra entre dureza Shore A25 e A40. Embora uma construção de moldagem sobrepostas seja um método adequado de se formar a camada externa, um material termoplástico deformável adequado, tal como TPE, pode ser formado em uma camada delgada e ser fixado à camada interna com um adesivo adequado, por soldadura sônica ou por qualquer outro meio.

A carcaça 301 é uma estrutura tubular oca e alongada que se estende ao longo do eixo longitudinal geométrico B-B de uma extremidade proximal 309 a uma extremidade distai 310. A carcaça 301 compreende uma superfície externa 311 e uma superfície interna 312 que forma uma cavidade interna alongada 313. Conforme será discutido mais detalhadamente abaixo, quando o dispensador 300 estiver totalmente montado, a cavidade interna 313 da carcaça 301 é dividida em um reservatório 314 e uma câmara 315 pelo elevador 308. Um orificio dispensador 316 é previsto na extremidade distai 310 da carcaça 301 através do qual o fluido armazenado no reservatório 314 é dispensado do dispensador 300. Na modalidade exemplificada o orificio dispensador 316 está localizado em uma parede de extremidade transversal 317 na extremidade distai 316 da carcaça 301. Em determinadas outras modalidades, o orificio dispensador 316 pode estar localizado em outras áreas da carcaça 301, tal como em uma das paredes laterais.

A carcaça 301 compreende uma primeira seção longitudinal 318 e uma segunda seção longitudinal 319. A segunda seção longitudinal 319 tem uma seção transversal reduzida em comparação com a primeira seção longitudinal 318. A segunda seção longitudinal 319 se estende axialmente de um ressalto anular 320 da carcaça 301. O reservatório 314 ocupa tanto uma seção distai da primeira seção longitudinal 318 como da segunda seção longitudinal 319. A câmara 318 por outro lado ocupa somente uma seção proximal da primeira seção longitudinal 318. Como o reservatório 314 ocupa tanto uma seção distai da primeira seção longitudinal 318 como da segunda seção longitudinal 319, o reservatório 314 compreende uma seção 314A localizada no interior da segunda seção longitudinal 319 que tem uma seção transversal reduzida em comparação com a seção 314B do reservatório 314 localizado dentro da seção distai da primeira seção longitudinal 318.

A segunda seção longitudinal 319 da carcaça 301 compreende uma porção de rolha 322 para facilitar o acoplamento do aplicador 302 à carcaça 301. Naturalmente o aplicador 302 pode ser acoplado à carcaça 301 de uma ampla variedade de modos. Uma multiplicidade de sulcos espaçados entre si em circunferência 321 é formada na superfície interna 312 da carcaça 301. Os sulcos 321 estão localizados dentro da câmara 315 da cavidade interna 313 e se estendem axialmente da extremidade proximal 310. Os sulcos 321 são previstos para receber flanges radiais 323 correspondentes da manga anti-rotação 304 quando o dispensador 300 está montado para impedir a rotação relativa entre a manga anti- rotação 304 e a carcaça 301 (o que por sua vez impede a rotação relativa entre o elemento de extensão 307 e a carcaça 301 e entre o elevador 308 e a carcaça 301) . Além disso, uma porção dos sulcos 321 mais próxima da extremidade proximal 309 da carcaça 301 recebe flanges radiais 324 correspondentes do colar 305 quando o dispensador 300 está montado para impedir uma rotação relativa do colar 305 e da carcaça 301.

Uma multiplicidade de sulcos circunferenciais 325 é também prevista na superfície interna 312 da carcaça 301. Os sulcos circunferenciais 325 são localizados na extremidade proximal 309i da carcaça 301 e recebem cristas anulares 326 correspondentes do colar 305 quando o dispensador 300 está montado, impedindo, assim, a separação axial do colar 305 da carcaça 301 quando submetido a uma força e/ou movimento aplicado axialmente.

O aplicador 302, na modalidade exemplificada, é formado de um material resiliente macio, tal como um material elastomérico. Os materiais elastoméricos adequados incluem elastômeros termoplásticos (TPE) ou outros materiais análogos usados em produtos de cuidado oral. O material elastomérico da camada externa pode ter uma medição durométrica de dureza que varia de dureza shore A13 a A50, embora possam ser usados materiais fora destes limites. Uma faixa adequada de classificação durométrica de dureza vai da dureza Shore A25 a A40.

Em modalidades alternativas, o aplicador 302 pode ser construído por cerdas, um material poroso ou esponja, ou um material em fibrilas. As cerdas adequadas incluem qualquer material habitual para cerdas tal como náilon ou PBT. Os materiais semelhantes à esponja podem consistir em qualquer material de espuma comum tal como em espumas de uretano. As superficies de fibrilas podem ser constituídas por diversos termoplásticos. A invenção, no entanto, não é de tal modo limitada e o aplicador 302 pode ser qualquer tipo de superfície e/ou configuração que pode aplicar uma substância viscosa sobre a superfície dura dos dentes, incluindo simplesmente uma abertura/orificio descoberto.

Um orificio dispensador 326 é previsto no aplicador 302 através do qual o fluido do reservatório 314 pode ser dispensado. Quando o aplicador 302 está acoplado à segunda seção longitudinal 319 da carcaça 301, o orificio dispensador 326 do aplicador 302 está alinhado com o orificio dispensador 316 da carcaça 301. A superfície funcional 327 do aplicador 302 tem um formato trilobado na modalidade exemplificada, mas pode assumir qualquer outro formato que for desejado.

Referindo-se agora concomitantemente às Figuras 7, 11A-B, 12A-B e 13, o colar 305 será descrito mais detalhadamente. O colar 305 é construído de um material que é suficientemente rigido para proporcionara integridade estrutural necessária para desempenhar as funções discutidas abaixo. Em uma modalidade, o colar 305 pode ser formado de um plástico moldável rigido. Plásticos rigidos adequados incluem polímeros e copolimeros de etileno, propileno, butadieno, compostos vinilicos e poliésteres tais como o poli(tereftalato de etileno).

Na modalidade exemplificada, o colar 305 é uma estrutura anular semelhante a anel compreendendo uma superfície externa 328 e uma superfície interna 329. A superfície interna 329 forma uma passagem axial 330 que se estende através da totalidade do colar 305. A passagem axial 330 se estende ao longo do eixo longitudinal geométrico B-B de modo que o componente de acionamento 306 possa ser estendido através dela, conforme será discutido mais detalhadamente abaixo. O colar 305 se estende ao longo do eixo geométrico longitudinal B-b de uma borda proximal 331 até uma borda distai 332. A borda proximal 332 define uma abertura 333 para dentro da passagem axial 330 ao passo que a borda distai 332 define uma abertura 334 para a passagem axial 330.

O colar 305 compreende uma parte estreitada 335, uma porção de corpo 336 e uma porção de flange 337. A porção estreitada 335 é uma estrutura anular segmentada que se projeta axialmente da porção de corpo 336. Na modalidade exemplificada a porção estreitada 335 é formada por uma multiplicidade de segmentos curvos 338-340 que se projetam axialmente da porção de rolha 336 e circundam em circunferência uma primeira seção 330A da passagem axial 330 (e de uma porção do componente de acionamento 306 quando o dispensador 300 está montado). Segmentos curvos adjacentes 338-340 são separados por um intervalo 341.

A porção estreitada 335 é formada por segmentos 338-340 espaçados entre si para permitir que a porção estreitada 335 tenha uma flexibilidade radial, de modo que um primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 possa passar pela porção estreitada 338 durante a montagem. Durante a montagem, à medida que o primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 passa através da porção estreitada 335, os segmentos 338-340 se flexionam radialmente para fora, permitindo assim que o primeiro flange anular 342 atravesse a mesma quando deslocado em uma primeira direção axial (indicada pela seta ADi na Figura 7) . No entanto, quando o primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 passa pela porção estreitada 335, os segmentos 338-340 se comprimem radialmente para dentro, voltando à sua posição original e impedindo que o componente de acionamento 306 seja separado do colar 305. Mais especificamente, quando o primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 atravessa a porção estreitada 335 e se encontra na borda distai 332 do colar 305 (conforme mostrado na Figura 7), o contato entre a borda distai 332 da porção estreitada 335 e o primeiro flange anular 342 impede que o primeiro flange anular 342 atravesse de volta através da abertura 334 definida pela borda distai 332 da porção estreitada 335. Assim, o componente de acionamento 306 não pode ser deslocado de uma distância substancial em uma segunda direção axial 1 (indicada pela seta AD2 na Figura 7) em relação ao colar 305. Em outras modalidades alternativas, a porção estreitada 335 pode ser construída em forma de uma estrutura anular não segmentada.

A porção estreitada 335 compreende uma superfície interna 329A (que é essencialmente uma seção axial da superfície interna geral 329 do colar 305) . A superfície interna 329A da porção estreitada 335 forma uma primeira seção 330a da passagem axial 330. Na modalidade exemplificada a superfície interna 329A da porção estreitada 335 é orientada obliquamente em relação ao eixo geométrico longitudinal B-B. Disso resulta que a primeira seção 330A da passagem axial 330 tem uma primeira área de seção transversal que se afusa na direção da borda distai 332. A orientação oblíqua da superfície interna 329A da porção estreitada age como uma superfície chanfrada que ajuda a guiar o primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 durante a montagem do dispensador 300 e também ajuda a atingir a flexão radial descrita acima dos segmentos curvos 338-340.

A porção de corpo 336 do colar 305 é uma estrutura anular não segmentada tendo uma superfície interna 329B (que é essencialmente uma seção axial da superfície interna total 329 do colar 305) . A superfície interna 329B da porção de corpo 336 forma uma segunda seção 330B da passagem axial 330. Na modalidade exemplificada a superfície interna 329B da porção de corpo 336 é substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal B-B. A segunda seção 330B da passagem axial 330 tem uma segunda área de seção transversal que é maior do que a primeira área de seção transversal da primeira seção 330A da passagem axial 330 em todos os pontos. Assim, a porção de corpo 336 não impede a inserção do primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306, nem de outro modo qualquer interfere na sua inserção durante a montagem.

O colar 305 na modalidade exemplificada compreende ainda uma porção anular de ressalto 343 entre a porção estreitada 335 e a porção de corpo 336. A porção de ressalto anular 343 define uma abertura 344 que leva da segunda seção 330B da passagem axial 330 para a primeira seção 330A da passagem axial 330. Conforme será descrito mais detalhadamente abaixo, a abertura 344 definindo a porção de ressalto anular 343 do colar 305 é de tal modo dimensionada que um segundo flange anular 345 do componente de acionamento 306 não pode atravessar a abertura 344. Tal obstrução impede uma inserção excessiva do componente de acionamento 306 através do colar 305 durante a montagem.

A porção de corpo 336 do colar 305 compreende ainda uma multiplicidade de protuberâncias 346 que se estende radialmente para dentro a partir da superfície interna 329B da porção de corpo 336 na segunda seção 330B da passagem axial 330 (também mostrada na figura 8) . A multiplicidade de protuberâncias 346 é disposta na superfície interna 329B da porção de corpo 336 em um modo igualmente espaçado em circunferência ao redor do eixo geométrico longitudinal B-B. Na modalidade exemplificada, a multiplicidade de protuberâncias 346 são na forma de cristas lineares que se estendem axialmente. No entanto, em modalidades alternativas da invenção, a multiplicidade de protuberâncias 346 pode consistir, sem limitação, em pipocas, saliências, cones, cristas curvas ou suas combinações. Conforme será descrito mais detalhadamente abaixo com referência à Figura 8, a multiplicidade de protuberâncias 346 é prevista para interagir e cooperar com o(s) braço(s) resiliente (s) 347 do componente de acionamento 306 quando o dispensador 300 é montado para proporcionar um sinal audivel e/ou para impedir a rotação do atuador 303 em uma segunda direção rotacional. No entanto em determinadas modalidades da invenção, a geração do sinal audivel desejável e/ou o impedimento da rotação do atuador 303 na segunda direção rotacional podem ser produzidos pela substituição da multiplicidade de protuberâncias 346 com outras características topográficas sobre a porção de corpo 336 do colar 305. Em tal modalidade, as características topográficas assumiriam a forma de uma multiplicidade de depressões espaçadas em circunferência.

Conforme foi mencionado acima, a porção de corpo 336 do colar 305 é uma estrutura anular não segmentada. Tal estrutura anular não segmentada pode ser benéfica para a operação do dispensador 300 com o tempo, pois a porção de corpo 336 tem uma integridade estrutural aumentada que é mais capaz de suportar as forças axiais repetitivas conferidas pelo(s) braço(s) resiliente(s) 347 do componente de acionamento 306 à porção de corpo 306 durante a interação com a multiplicidade de protuberâncias 346. Além disso, proporcionando-se a multiplicidade de protuberâncias 336 em uma estrutura anular não segmentada que não precisa se flexionar para permitir a passagem do primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 durante a montagem, há uma menor probabilidade da multiplicidade de protuberâncias 336 ser danificada durante a montagem. Além disso, não há o perigo de que a estrutura na qual está localizada a multiplicidade de protuberâncias 336 (isto é, a porção de corpo 336) será involuntariamente enfraquecida e/ou permanentemente deformada durante a passagem do primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 durante a montagem.

O colar 305 compreende ainda uma porção de flange 337. A porção de flange 337 compreende uma borda proximal 331 do colar 305 e, assim, a abertura 333 na passagem axial 330. A porção de flange 337 compreende ainda uma superfície interna 329C (que é essencialmente uma seção axial da superfície interna total 329 do colar 305) . A superfície interna 329C da porção de flange 337 forma uma terceira seção 330C da passagem axial 330. Na modalidade exemplificada, a superfície interna 329C da porção de corpo 337 é substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal B-B. A terceira seção 330C da passagem axial 330 tem uma terceira área de seção transversal que é maior do que a segunda área de seção transversal da segunda seção 330B da passagem axial 330 em todos os pontos. Assim, a porção de flange 337 não impede a inserção do segundo flange anular 342 do componente de acionamento 306 na segunda seção 330B da passagem axial 330 durante a montagem, nem interfere nesta inserção.

A porção de flange 337 também compreende uma crista anular 348 que se projeta da superfície externa 328 do colar 305. A crista anular 348 age como flange ou detentor que impede uma inserção excessiva do colar 305 na carcaça 301 durante a montagem do dispensador 300. Quando o colar 305 é acoplado à carcaça 301, a crista anular 348 está alinhada com a extremidade proximal 310 da carcaça 301, de modo que a porção de flange 348 se projeta da extremidade proximal 310 da carcaça 301 enquanto a porção estreitada e a porção de corpo 335, 336 estão localizadas no interior da carcaça 301.

Conforme foi mencionado acima, a porção de flange 337 compreende a borda proximal 331 do colar 305 que define a abertura 333. A abertura 333 é dimensionada de modo tal, que, quando dispensador 300 é montado um terceiro flange anular 349 do componente de acionamento 306 não pode passar pela abertura 333. Assim, o terceiro flange anular 349 está localizado adjacente à borda proximal 331 do colar 305, mas fora da passagem axial 330.

Quando o dispensador 300 é montado, o colar 305 é acoplado à carcaça 301 conforme se pode ver melhor nas Figuras 5 e 6. Quando o dispensador 300 é montado a porção de corpo 336 e a porção estreitada 335 do colar 305 estão dispostos no interior da cavidade interna 313 (especialmente dentro da câmara 315) da carcaça 301. A porção de flange 337 está alinhada com a extremidade proximal 310 da carcaça 301, impedindo assim uma inserção excessiva do colar 305 na cavidade interna 313. Quando acoplado à carcaça 301, o colar 305 não pode ser girado em relação à carcaça 301. Naturalmente podem ser usadas estruturas cooperativas e técnicas de conexão diferentes das descritas aqui para acoplar o colar 305 à carcaça 301, de modo que seja impedida a rotação relativa entre os dois.

Além disso, embora o colar 305 seja um componente separado da carcaça 301 na modalidade exemplificada do dispensador 300, em outras modalidades o colar 305 (ou porções suas) pode fazer parte integralmente da carcaça 301. Em tal modalidade, a carcaça 301 propriamente dita compreenderia a estrutura do colar 305 descrita acima.

Com referência concomitantemente agora ás Figuras 5 - 7 e 9 - 10, o componente de acionamento 306 será descrito mais detalhadamente. O componente de acionamento 306 geralmente compreende um parafuso de acionamento 350, um poste 351, um braço resiliente 345 que se estende para fora do poste 351, o primeiro flange anular 342, o segundo flange anular 345 e o terceiro flange anular 349. Na modalidade exemplificada o componente de acionamento 306 é integralmente formado em forma de uma estrutura de uma única peça. No entanto, em determinadas modalidades alternativas, o parafuso de acionamento 350, o poste 351, o braço resiliente 347 e os flanges anulares 342, 345, 349 podem ser formados como componentes separados que serão subsequentemente acoplados entre si e/ou adequadamente posicionados no interior do dispensador 300 de um modo cooperativo.

O componente de acionamento 306 (e os seus componentes constituintes) é construído de um material que é suficientemente rigido para proporcionar a integridade estrutural necessário para desempenhar as funções discutidas abaixo. Em uma modalidade, o componente de acionamento 306 pode ser formado de um plástico moldável rigido. Plásticos rigidos adequados incluem polímeros e copolimeros de etileno, propileno, butadieno, compostos vinilicos e poliésteres tais como o poli(tereftalato de etileno).

O componente de acionamento 306 se estende a partir da extremidade proximal 352 até uma extremidade distai 353 ao longo do eixo geométrico longitudinal B-B. O primeiro, o segundo e o terceiro flanges anulares 342, 345, 349 estão localizados espaçados entre si ao longo do comprimento axial do componente de acionamento 306. O primeiro flange anular 342 está localizado em uma transição entre o parafuso de acionamento 350 e o poste 351 e se estende radialmente parra fora dele para formar uma estrutura que se estende transversalmente. O segundo e o terceiro flanges anulares 345, 349 estão localizadas sobre o poste 351 e se estendem radialmente para fora a partir dele para formar estruturas que se estendem transversalmente. Embora cada uma das tres flanges anulares a primeira, a segunda e a terceira 342, 345, 349 nas modalidades exemplificadas consistam em placas anulares não segmentadas, o primeiro, o segundo e/ou o terceiro flange anular 342, 345, 349 podem assumir outras estruturas em modalidades alternativas. O primeiro,, o segundo e/ou o terceiro flange anular 342, 345, 349 podem ser constituídos por uma multiplicidade de flanges semelhantes a dedos dispostos com afastamento em circunferência ou podem consistir em um único flange semelhante a um dedo.

A porção de parafuso de acionamento 350 se estende axialmente do primeiro flange anular 342 na primeira direção axial ADi ao longo do eixo geométrico longitudinal B-B, ao passo que o poste 351 se estende axialmente do primeiro flange anular 342 na segunda direção axial AD2 ao longo do eixo geométrico longitudinal B-B. O parafuso de acionamento 350 e o poste 351 estão em alinhamento axial entre si ao longo do eixo geométrico longitudinal B-B. O parafuso de acionamento 311 é rosqueado, conforme é conhecido na técnica, compreende, portanto, uma crista helicoidal segmentada 354 para facilitar o avanço axial do elevador 308 através do reservatório 314 para dispensar fluido do dispensador. O passo da crista helicoidal segmentada 354 é selecionado de modo tal, que o elevador 308 avança axialmente na direção do orifício dispensador 316 de uma distância desejada depois do componente de acionamento 306 ter sido girado de um ângulo de rotação predeterminado, dispensando assim um volume pré- selecionado do fluido do reservatório 314.

O braço resiliente 347 está localizado no poste 351 numa posição axial entre o segundo e o terceiro flange anular 345, 349. Embora somente um único braço resiliente 347 seja utilizado na modalidade exemplificada, uma multiplicidade de braços resilientes 347 pode ser prevista no poste 351, se for desejado. Em tal modalidade, os braços resilientes 347 serão dispostos espaçados entre si em circunferência ao redor do poste 351 na mesma localização axial entre o segundo e o terceiro flange anular 345, 349. Na modalidade exemplificada, o braço resiliente 347 é uma haste reta/linear que se estende radialmente para fora do poste 351. No entanto, em modalidades alternativas, o braço resiliente 347 pode assumir outros formatos, tal como de hastes curvos mostrados nas Figuras 14-15. A função do braço resiliente 347 será descrita mais detalhadamente embaixo.

Com referência concomitantemente agora às Figuras 6 e 7, quando o dispensador 300 é montado, o componente de acionamento 306 pode girar em relação à carcaça 301. Mais especificamente, o componente de acionamento 306 é acoplado de modo rotativo ao colar 305. O atuador 303, por sua vez está acoplado sem rotação à extremidade proximal 352 do componente de acionamento 306, de modo que a rotação do atuador 303 faz girar consequentemente o componente de acionamento.

O componente de acionamento 306 se estende através da passagem axial 330 do colar 305 e para dentro da câmara 315 da cavidade interna 313. Mais especificamente, o poste 351 está disposto no interior da passagem axial 330 do colar 305 e se estende através dela, ao passo que o parafuso de acionamento 350 está localizado distalmente além do colar 305. Quando ele está deste modo montado o primeiro flange anular 342 do componente de acionamento 306 está localizado adjacente à borda distai 332 do colar 305, mas distalmente além do colar 305 e fora dele. O primeiro flange anular 342 não pode passar de volta através da abertura 334 definida pela borda distai 332 da porção estreitada 335 devido ao contato entre a borda distai 332 da porção estreitada 335 e a primeiro flange anular 342.

O segundo flange anular 345 do componente de acionamento 306 está localizado adjacente à porção de ressalto anular 343 do colar 305 na segunda seção 330B da passagem axial 330. Assim a porção estreitada 335 do colar 305 está localizada entre o primeiro flange anular 342 e o segundo flange anular 345. O terceiro flange anular 349 do componente de acionamento 306 está localizado adjacente à borda proximal 331 do colar 305.

O segundo flange anular 345 é de tal modo dimensionado e/ou tem um formato tal, que não possa atravessar a abertura 344 definida pela porção de ressalto anular 343. Por este motivo, o contato entre a porção de ressalto anular 343 do colar e o segundo flange anular 345 impede que o componente de acionamento 306 seja inserido excessivamente dentro do colar 305 durante a montagem. Em uma modalidade, a abertura 344 definida pela porção de ressalto anular 343 tem um primeiro diâmetro ao passo que o primeiro flange anular 342 tem um segundo diâmetro e o segundo flange anular 345 tem um terceiro diâmetro. O primeiro diâmetro é maior do que o segundo diâmetro e menor do que o terceiro diâmetro. Assim, o primeiro flange anular 342 pode atravessar a abertura 344 da porção de ressalto anular 343 ao passo que o segundo flange anular 345 é impedido de fazer o mesmo.

De modo análogo, o terceiro flange anular 349 é de tal modo dimensionado e/ou tem um formato tal, que ela não pode atravessar a abertura 333 definida pela borda proximal 331 do colar 305. Em uma tal modalidade, a abertura 333 definida pela borda proximal 331 do colar 305 tem um quarto diâmetro, ao passo que o terceiro flange anular 349 tem um quinto diâmetro. O quinto diâmetro é maior do que o quarto diâmetro. O quarto diâmetro da abertura 33 é maior do que o terceiro diâmetro do segundo flange anular 345.

O braço resiliente 347 do componente de acionamento 306 está localizado no interior da porção de corpo 336 do colar 305. Mais especificamente, o braço resiliente 347 do componente de acionamento 306 está localizado entre o segundo e o terceiro flange anular 345, 349 e dentro da segunda seção 330B da passagem axial 330. Conforme será discutido com referência à figura 8, o braço resiliente 347 do componente de acionamento 306 está posicionado para interagir com a multiplicidade de protuberâncias 346 na superfície interna 329B da porção de corpo 336.

O poste 351 do componente de acionamento 306 se projeta da porção de flange 337 do colar 305 na segunda direção axial AD2. Assim, a porção saliente do poste 351 proporciona uma estrutura pela qual o atuador 303 pode ser acoplado sem girar ao componente de acionamento 306. O atuador 303 é também acoplado de modo a girar à porção de flange 337 do colar 305. O atuador 303 está localizado na extremidade proximal 352 do componente de acionamento 306. Quando o dispensador 300 está montado, o atuador 303 se projeta axialmente além da extremidade proximal 310 da carcaça 301.

Com referência agora concomitantemente às Figuras 5 e 6, o elevador 308, o elemento de extensão 307 e a manga anti-rotação 304 serão descritos detalhadamente. Cada um dos tres, o elevador 308, o elemento de extensão 307 e a manga anti-rotação 304 é construído de um material que é suficientemente rígido para proporcionar a integridade estrutural necessária para desempenhar as funções discutidas abaixo. Em uma modalidade, cada um dos dois, o elemento de extensão 307 e a manga anti-rotação 304 pode ser formado de um plástico moldável rígido. Os plásticos rígidos adequados incluem polímeros e copolimeros de etileno, propileno, butadieno, compostos vinilicos e poliésteres tais como poli(tereftalato de etileno). Além disso, em determinadas modalidades, o elevador 308 pode ser formado de um material plástico moldável relativamente macio tal como um polietileno linear de baixa densidade.

O elevador 308 é disposto no interior da cavidade interna 313 da carcaça 301, dividindo deste modo a cavidade interna 313 em um reservatório 314 e uma câmara 315. 0 reservatório 314 contém o fluido desejado ou produto que pode ser qualquer agente de cuidado oral ativo ou inativo. O agente de cuidado oral e/ou o seu veiculo podem se encontrar em qualquer forma tal como de um material sólido ou fluido incluindo sem limitação, pastas/géis viscosos ou composições liquidas menos viscosas. O fluido é um material que escorre tendo uma baixa viscosidade em determinadas modalidades. Qualquer fluido adequado pode ser usado na presente invenção. O fluido pode incluir, por exemplo, agentes de cuidado oral, tais como agentes de branqueamento, incluindo, sem limitação, composições de branqueamento de dentes contendo peróxido. As composições adequadas de branqueamento de dentes contendo peróxido são divulgadas no pedido de patente U.S. No. de série 11/403.372, depositado em 13 de abril de 2006, concedida ao cessionário da presente invenção, sendo o seu conteúdo integral incorporado ao presente documento a titulo de referência. Embora o agente de branqueamento de dentes e um agente de sensibilidade sejam os agentes ativos exemplificados na presente invenção, qualquer outro agente de cuidado oral adequado pode ser usado com as modalidades da presente invenção como o fluido e, assim, ser armazenado no interior do reservatório 317. Os fluidos considerados incluem agentes de cuidado oral que podem ser um ingrediente ativo ou não ativo, incluindo, sem limitação, agentes antibacterianos; agentes oxidantes ou de branqueamento; agentes de reforço ou reparo do esmalte; agentes de prevenção de erosão dental; ingrediente anti-sensibilidade; agentes ativos para a saúde das gengivas; ingredientes nutricionais; ingredientes para o controle do tártaro ou anti-manchas; enzimas; ingredientes sensoriais; ingrediente flavorizantes ou flavores; ingredientes refrescantes do hálito; agentes redutores do mau odor oral; agentes anti- fixação ou selantes; soluções diagnósticas; agentes de oclusão; agentes anti-inflamatórios; ingredientes para o alivio de secura da boca; catalisadores para aumentar a atividade de qualquer um destes agentes; colorantes ou ingredientes estéticos; e suas combinações. O fluido em uma modalidade é isento de pasta dental (isto é, não consiste nela) . Em vez disso, o fluido se destina a proporcionar benefícios suplementares de cuidado oral além da simples escovação de dentes. Outros fluidos adequados poderiam incluir unguento labial ou outros materiais que são tipicamente disponíveis em um estado semi-sólido.

Em algumas modalidades, os materiais úteis no fluido contido no reservatório podem incluir composições de cuidado oral compreendendo um aminoácido básico na forma livre ou de sal. Em uma modalidade, o aminoácido básico pode ser arginina. Diversas formulações seriam úteis para fornecer arginina ao usuário. Pode ser usada uma composição de cuidado oral deste tipo, tal como um dentifrício, compreendendo: i. uma quantidade efetiva de um aminoácido básico, na forma livre ou de sal, arginina, por exemplo, presente, por exemplo, em uma proporção de pelo menos aproximadamentel 1 %, de aproximadamente 1 a aproximadamente 30 %, por exemplo; em peso da formulação total, o peso calculado em forma de base livre; ii. uma quantidade efetiva de fluoreto, uma solução de sal fluoreto solúvel, por exemplo, de fluoreto de sódio, fluoreto estanoso, ou monofluorfosfato de sódio, por exemplo, proporcionando de aproximadamente 250 a aproximadamente 25.000 ppm de ions fluoreto, tal como de aproximadamente 1.000 a aproximadamente 1.500 ppm; e iii. um abrasivo, silica, carbonato de cálcio ou fosfato dicálcico, por exemplo.

Os materiais para o tratamento dentário da presente invenção podem ter uma viscosidade adequada para uso em aplicações e métodos de tratamento de dentes. Conforme usado no presente, o termo "viscosidade" se referirá à "viscosidade dinâmica", e é definido como a relação da tensão de cisalhamento para a taxa de deformação conforme medido por Reômetro AR1000-N de TA Instruments, New Castle, Delaware.

Quando se mede a viscosidade a uma taxa de cisalhamento de 1 segundo-1, ela pode ter uma faixa cujo limite inferior é de geralmente aproximadamente 0,0025 poise, aproximadamente 0,1 poise, sendo mais especificamente de aproximadamente 75 poise, sendo o limite superior da faixa selecionado independentemente do limite inferior da faixa e sendo geralmente de aproximadamente 10.000 poise, especificamente de aproximadamente 5.000 poise, sendo mais especificamente de aproximadamente 1.000 poise. Exemplos não limitantes de faixas de viscosidade adequadas quando medidas a uma taxa de cisalhamento de 1 segundo-1 incluem, de aproximadamente 0,0025 poise a aproximadamente 10.000 poise, de aproximadamente 0,1 poise a aproximadamente 5.000 poise, de aproximadamente 75 poise a aproximadamente 1.000 poise e de aproximadamente 0,1 poise a aproximadamente 10.000 poise.

Quando se mede a viscosidade a uma taxa de cisalhamento de 100 segundos-1, ela terá uma faixa de viscosidade com um limite inferior da faixa geralmente de aproximadamente 0,0025 poise, especificamente de aproximadamente 0,05 poise, e mais especificamente de aproximadamente 7,5 poise, sendo o limite superior da faixa selecionado independentemente do limite inferior da faixa e geralmente de aproximadamente 1.000 poise, especificamente de aproximadamente 100 poise, e mais especificamente de aproximadamente 75 poise. Exemplos não limitantes de faixas de viscosidade adequadas quando medidas as uma taxa de cisalhamento de 100 segundos-1 de aproximadamente 0,0025 poise a aproximadamente 1.000 poise, de aproximadamente 0,05 poise a aproximadamente 100 poise, de aproximadamente 7,5 poise a aproximadamente 75 poise, e de aproximadamente 0,05 poise a aproximadamente 1.000 poise.

Quando a viscosidade é medida a uma taxa de cisalhamento de 10.000 segundos-1, ela estará numa faixa em que o limite inferior geralmente será de aproximadamente 0,0025 poise, especificamente de aproximadamente 0,05 poise, e mais especificamente de aproximadamente 5 poise, sendo o limite superior da faixa selecionado independentemente do limite inferior da faixa e geralmente de aproximadamente 500 poise, especificamente de aproximadamente 50 poise. Exemplos não limitantes de faixas de viscosidade adequadas quando medidas a uma taxa de cisalhamento de 10.000 segundos-1, incluem de aproximadamente 0,0025 poise a aproximadamente 500 poise, de aproximadamente 0,005 poise a aproximadamente 50 poise, de aproximadamente 5 poise a aproximadamente 50 poise, e de aproximadamente 0,05 poise a aproximadamente 500 poise.

Cada uma das formulações contém um agente de viscosidade que ajusta a viscosidade da formulação a um nivel que permite um fluxo efetivo do reservatório 317 através do orificio dispensador 319 da carcaça 301, e para fora do orificio dispensador 326 do aplicador 302. Este agente pode consistir em água, espessantes ou diluentes. A viscosidade deve ser ajustada em relação às dimensões do orificio dispensador 319 (isto é, incluindo comprimento área de seção transversal interna, formato etc.), a composição do aplicador 302 ou de outro canal usado (canal oco, canal poroso etc.) e a quantidade de força disponível para pressurizar o reservatório 317.

O elevador 308 forma uma vedação hermética entre o reservatório 314 e a câmara 313. Uma superfície superior 360 do elevador 308 forma uma parede de extremidade inferior do reservatório 314, ao passo que a superfície inferior 361 do elevador 308 forma a parede de extremidade superior da câmara 315. A superfície superior 360 do elevador forma um limite continuo e ininterrupto do fluido que delimita uma extremidade inferior do reservatório 314. O componente de acionamento 306, incluindo o parafuso de acionamento 350, não se projeta através do elevador 308, nem através da superfície superior 360. Em outras palavras, o componente de acionamento 306, incluindo o parafuso de acionamento 350, está completamente isolado do reservatório 314 e nunca entra em contato com o fluido no interior do reservatório 314, mesmo quando o elevador 308 se encontra em um estado totalmente retraído (conforme mostrado na Figura 6).

O elevador 308 compreende uma porção de base 362 e uma porção de rolha 363 que se estende da porção de base d362 ao longo do eixo geométrico longitudinal B-B na direção do orifício dispensador 316. A porção de rolha 363 compreende uma cavidade interna tendo uma extremidade superior fechada e uma extremidade inferior aberta. Quando o dispensador 300 está montado, o elevador 308 se encontra em uma posição totalmente retraída (conforme mostrado na Figura 6), uma porção distal do parafuso de acionamento 350 se aloja dentro da cavidade interna da porção de rolha 363 do elevador 308. No entanto, conforme se pode ver, o parafuso de acionamento 350 continua não podendo penetrar através do elevador 308 ou da sua superfície externa 360. Além disso, a superfície externa 360 do elevador 308 pode compreender mais de uma superfície. Quando se faz o elevador avançar axialmente através do reservatório 314 e ele atinge uma posição totalmente estendida (não ilustrada), o reservatório 314 estará substancialmente esvaziado, não contendo mais fluido.

O elevador 308 não pode girar em relação à carcaça 301, mas pode ser axialmente deslocado em relação a ele. A rotação relativa entre o elevador 308 e a carcaça 301 pode ser impedida projetando-se o elevador 308 e a cavidade 313 para terem formatos em seção transversal correspondentes diferentes do circular. No entanto, na modalidade exemplificada em que são utilizadas seções transversais circulares, a rotação relativa entre o elevador 308 e a carcaça 301 é impedida pelo acoplamento sem rotação da manga anti-rotação 304 ao elevador 308. Conforme já mencionado, a manga anti-rotação 304 não tem rotação em relação à carcaça 301 devido a uma cooperação por intertravamento de sulco/crista que se obtém entre a superfície interna da carcaça 301 e a manga anti-rotação 304 .

O elevador 308 é acoplado ao parafuso de acionamento 350, de modo que a rotação relativa entre o parafuso de acionamento 350 e o elevador 308 faz avançar o elevador 308 na direção do orificio dispensador 316, expelindo assim um volume do fluido do reservatório 314. Na modalidade exemplificada o elevador 308 é acoplado ao parafuso de acionamento 350 por meio do elemento de extensão 307, com o uso de roscas macho e fêmea que serão descritas mais detalhadamente abaixo. O elevador 308 compreende ainda um sulco anular formado na sua superfície inferior 361 da porção de base 362 para se acoplar ao elemento de extensão 307.

Em modalidades alternativas, o elevador 308 pode ser acoplado diretamente ao parafuso de acionamento 350, através do uso de roscas macho e fêmea, eliminando assim o elemento de extensão 307. No entanto, o elemento de extensão 307 pode ser preferido em algumas modalidades, de modo que o elevador 308 não precisa ser atravessado pelo parafuso de acionamento 350, continuando a proporcionar uma distância adequada de deslocamento axial do elevador 308.

Na modalidade exemplificada, o elemento de extensão 307 é uma estrutura de manga tubular que se estende de uma extremidade proximal 368 a uma extremidade distai 369. No entanto, de algumas outras modalidades, o elemento de extensão pode se encontrar em forma de um quadro, de escoras ou de uma ou mais hastes alongadas que se estendem de um colar rosqueado até o elevador 308. O elemento de extensão 307 tem uma superfície interna que forma uma passagem axial que se estende através da totalidade do elemento de extensão 307. A superfície interna compreende uma porção rosqueada 370A e uma porção não rosqueada 370B. A porção rosqueada 370A está localizada na extremidade proximal 368 do elemento de extensão 307 e compreende uma superfície rosqueada que se encaixa operacionalmente com a superfície rosqueada do parafuso de acionamento 350 quando o dispensador 300 está montado. Além disso, quando o dispensador está montado, o elevador 308 se encontra na posição totalmente retraída (conforme mostrado na Figura 6) , estendendo-se o parafuso de acionamento 350 em toda a passagem axial do elemento de extensão 380.

O elevador 308 está acoplado ao elemento de extensão 307 através da inserção da extremidade distai 369 do elemento de extensão 307 no elevador 308. Naturalmente, o acoplamento entre o elevador 308 e o elemento de extensão 307 pode ser efetuado de uma variedade de modos diferentes, nenhum dos quais limita a presente invenção. Além disso, em determinadas modalidades, o elevador 308 e o elemento de extensão 307 podem ser formados juntos formando uma estrutura unitária, e não como componentes separados.

Com referência agora concomitantemente às Figuras 6 e 8, será descrita a interação entre o braço resiliente 347 e a multiplicidade de protuberâncias 346 durante a operação do dispensador 300. A rotação do atuador 303 em uma primeira direção rotacional ωi faz com que o componente de acionamento 306 também gire na primeira direção rotacional ωi, fazendo assim com que: (1) o elevador 308 avance axialmente ao longo do parafuso de acionamento 350 na primeira direção axial ADi para dispensar o fluido do orificio dispensador 316; e (2) o braço resiliente 347 se desloque sobre a multiplicidade de protuberâncias 346. À medida que o braço resiliente 347 gira no interior da segunda seção 330B da passagem axial na primeira direção rotacional ωi, o braço resiliente 347 entra em contato com cada uma das protuberâncias da multiplicidade de protuberâncias 346 consecutivamente. À medida que o braço resiliente 347 é forçado a se deslocar sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias 346, o braço resiliente 347 se deforma (o que na modalidade exemplificada consiste em uma flexão). À medida que a rotação continua e o braço resiliente 347 passa sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias 346, o braço resiliente 347 se comprime para trás e recupera o seu estado original (mostrado na figura 8) gerando assim um sinal audivel, que é um som de um "clique" em algumas modalidades. Este "clique" informa ao usuário que o fluido foi dispensado e permite que o usuário dispense uma quantidade precisa e reproduzível do fluido com base no número de "cliques".

Com referência agora concomitantemente às Figuras 14, 15 e 15A, são ilustrados modalidades alternativas do componente de acionamento 306B e o colar 305B que podem ser incorporados ao dispensador 300. O componente de acionamento 306B e o colar 305B são substancialmente idênticos ao componente de acionamento 306 e ao colar 305 discutidos acima, exceto pelos braços resilientes 347B e pela multiplicidade de protuberâncias 346B. Assim, a descrição abaixo será limitada neste sentido, devendo ficar subentendido que a descrição acima com referência às Figuras 1 - 13 é aplicável em todos os outros sentidos.

O componente de acionamento 306B compreende um par de braços resilientes 347B que se estendem radialmente para fora do poste 351B. Ao contrário do que ocorre com o braço resiliente 347 do componente de acionamento 306, cada um dos braços resilientes 347B do componente de acionamento 306B é curvado na sua extensão em uma segunda direção rotacional cm em vez de ser reto/linear. Conforme exemplificado, cada um dos braços resilientes 347B tem um formato em seção transversal substancialmente em C (mostrado na Figura 15). Naturalmente, em outras modalidades, cada um dos braços resilientes 347B pode assumir outros formatos curvos.

Na modalidade exemplificada, os braços resilientes 347B compreendem um primeiro braço resiliente 347B e um segundo braço resiliente 347B que estão espaçados entre si em circunferência no post 351B de aproximadamente 180°. Naturalmente podem ser utilizados outros espaçamentos em circunferência, se for desejado. Além disso, em modalidades alternativas da invenção, mais ou menos de dois braços resilientes 347B podem ser usados.

Tal como ocorre com o braço resiliente 347 e as protuberâncias 346, quando o componente de acionamento 306B é acoplado operacionalmente ao colar 305 e faz-se o componente de acionamento 306B girar na primeira direção rotacional ωi em relação ao colar 305B, os braços resilientes 347B deslizam sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias 346B. À medida que os braços resilientes 347B deslizam sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias 346B, os braços resilientes 347B se deformam radialmente para dentro para permitir que os braços resilientes 347B passem sobre a multiplicidade de protuberâncias 346B. Quando as extremidades terminais dos braços resilientes 347B passam pela multiplicidade de protuberâncias 346B, os braços resilientes 347B recuperam o seu estado oriqinal, gerando assim um sinal audivel conforme foi discutido acima.

No entanto, ao contrário da interação entre o braço resiliente 347 e as protuberâncias 346, a interação entre a multiplicidade de protuberâncias 346B e os braços resilientes 347B impede a rotação do componente de acionamento 306B (e, por sua vez, do atuador 303) , na segunda direção rotacional ω2. Assim, quando o componente de acionamento 306B é usado em conjunto com o colar 305B no dispensador 300, pode se fazer avançar o elevador 308 axialmente somente na primeira direção axial ADi.

Para se obter a função citada acima, cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias 346B compreende uma superfície dianteira 380 e uma superfície traseira 381. A superfície dianteira 380 é orientada de modo que se possa fazer deslizar facilmente os braços resilientes 247B sobre as protuberâncias 346B durante a rotação na primeira direção rotacional ωi. Por outro lado, a superfície traseira 381 é orientada de modo tal, que os braços resilientes 247B não possam voltar a deslizar sobre a superfície traseira 381 quando os braços resilientes 347B tiverem passado pela superfície traseira 381 e se faz os mesmos então girar na segunda direção rotacional ω2. Em termos simples, as superfícies traseiras 381 agem como superfícies de detenção que engatam com as extremidades terminais dos braços resilientes 347B.

Em uma modalidade, isto se obtém orientando-se as superfícies dianteiras 380 de modo tal, que elas se estendam da superfície interna 329 do colar 305B em um primeiro ângulo β suficientemente grande, ao passo que as superfícies traseiras 381 são orientadas para se estender da superfície interna 329 do colar 305B em um segundo ângulo θ suficientemente pequeno. O primeiro ângulo β é maior do que o segundo ângulo θ. Em uma modalidade, o primeiro ângulo β se encontra entre 135° e 160°, ao passo que o segundo ângulo θ se encontra entre 30° e 100°.

Conforme usado em todo o presente documento, os limites são usados como uma forma abreviada para descrever todo e qualquer valor que se encontre dentro deles. Qualquer valor dentro dos limites pode ser selecionado como o limite da faixa. Além disso, todas as referências citadas no presente documento são incorporadas integralmente ao presente documento a título de referência. No caso de um conflito entre uma definição na presente descrição e em uma referência citada, prevalece a presente descrição.

Embora a descrição acima e os desenhos representem modalidades exemplares da presente invenção, deve ficar subentendido que diversas adições, modificações e substituições podem ser introduzidas sem que haja desvio do espírito e âmbito da presente invenção conforme ela vem definida nas reivindicações apensas. Mais especialmente, deve ficar evidente aos versados na técnica que a presente invenção pode ser implementada em outras formas, estruturas, arranjos, proporções, tamanhos específicos e com outros elementos, materiais e componentes, sem que haja desvio do 5 espirito ou características essenciais seus. Os versados na técnica observarão que a invenção pode ser usada com muitas modificações de estrutura, arranjo, proporções, tamanhos, materiais e componentes, e outros, usados na implementação da invenção, e que são especialmente adaptados aos 10 ambientes específicos e às exigências operacionais especificas sem que haja desvio dos princípios da presente invenção. As modalidades descritas no presente documento devem ser consideradas, portanto, em todos os sentidos como sendo ilustrativas e não restritivas, sendo o âmbito da 15 invenção definido pelas reivindicações apensas e não sendo limitadas à descrição ou modalidades acima.

Claims

1. Dispensador para cuidado orai, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma carcaça tendo um eixo geométrico longitudinal e um reservatório interno contendo um fluido; um colar acoplado sem rotação à carcaça, compreendendo o colar uma passagem axial, uma porção estreitada tendo uma superfície interna que forma uma primeira seção da passagem axial e uma multiplicidade de protuberâncias que se estendem radialmente para dentro de uma superfície interna da porção de corpo, a porção estreitada formada por uma multiplicidade de segmentos que se projetam axialmente da porção de corpo, sendo que os adjacentes segmentos da multiplicidade de segmentos são separados por um intervalo; - um componente de acionamento acoplado ao colar para girar, compreendendo o componente de acionamento um primeiro flange anular localizado adjacente à borda distai da porção estreitada, um parafuso de acionamento se estendendo do primeiro flange anular em uma primeira direção axial, um poste se estendendo do primeiro flange anular em uma segunda direção axial e através da passagem axial, e pelo menos um braço resiliente se estendendo radialmente para fora do poste na segunda seção da passagem axial; e, sendo que a rotação de um atuador de uma primeira direção rotacional faz com que: (1) um elevador avance axialmente ao longo do parafuso de acionamento na primeira direção axial para dispensar o fluido de um orifício dispensador; e (2) o pelo menos um braço resiliente se desloque por uma multiplicidade de protuberâncias, deformando-se o pelo menos um braço resiliente quando se desloca por cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias e recuperando um estado original depois de ter passado por cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias para gerar um sinal audivel.

2. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o colar compreende uma porção de ressalto anular entre a porção estreirada e a porção de corpo.

3. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de acionamento compreende um segundo flange anular localizado adjacente à porção de ressalto anular do colar na segunda seção da passagem axial, sendo que o segundo flange anular não pode passar através de uma abertura definida pela porção de ressalto anular, a porção estreitada localizada entre o primeiro e o segundo flange anular.

4. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a abertura definida pela porção de ressalto anular tem um primeiro diâmetro, a primeiro flange anular tem um segundo diâmetro e o segundo flange anular tem um terceiro diâmetro, e sendo que o primeiro diâmetro é maior do que o segundo diâmetro e menor do que o terceiro diâmetro.

5. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de acionamento compreende um terceiro flange anular localizado adjacente a uma borda proximal do colar, sendo que o terceiro flanae anular não pode passar através cie uma abertura derinida pela borda proximal do colar, o pelo menos uru braço resiliente localizado entre o segundo e o terceiro flange anular.

6. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4 ou 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira seção da passagem axial tem uma primeira área de seção transversal e a segunda seção da passagem axial tem uma segunda área de seção transversal que é maior do que a primeira área de seção transversal.

7. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõe s 1, 2, 3, 4 , 5 ou 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície interna da porção estreitada é orientada obliquamente ao eixo geométrico longitudinal de modo que a primeira área de seção transversal se reduza na direção da borda distai.

8. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície interna da porção de corpo é substancialmente paralela ao eixo geométrico longitudinal.

9. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a borda distai da porção estreitada define uma abertura e sendo que o primeiro flange anular pode passar pela abertura definida pela borda distai da porção estreitada quando deslocado na direção primeira axial de uma posição no interior da primeira seção da passagem axial e sendo que o contato entre a borda distal da porção estreitada e a primeiro flange anular impede que o primeiro flange anular passe a traves da abertura definida pela borda distal da porção estreitada quando deslocado na segunda direção axial de uma posição além da borda distai da porção estreitada.

10. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 CARACTERIZADO pelo fato de que o pelo menos um braço resiliente compreende um braço resiliente reto.

11. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9 CARACTERIZADO pelo fato de que a multiplicidade de protuberâncias é disposta de um modo espaçado em circunferência ao redor do eixo geométrico longitudinal, e sendo que a multiplicidade de protuberâncias e o pelo menos um braço resiliente são configurados de modo tal, que o contato entre o pelo menos um braço resiliente e a multiplicidade de protuberâncias impede a rotação do atuador em uma segunda direção rotacional que é oposta à primeira direção rotacional.

12. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o pelo menos um braço resiliente compreende um primeiro braço resiliente que é curvado na segunda direção rotacional e um segundo braço resiliente que é curvado na segunda direção rotacional, sendo o segundo braço resiliente espaçado do primeiro braço resiliente em circunferência de aproximadamente 180°.

13. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro braço resiliente e o segundo braço resiliente têm substanciaImente uma seção transversal em forma de C.

14. Dispensaαor pars cuxdaoo orai, cte acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de acionamento é um componente constituído por uma única peça.

15. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 ou 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o colar compreende uma porção de flange alinhada com uma extremidade proximal da carcaça e projetando-se dela, sendo a porção de corpo localizada no interior da carcaça, e projetando-se o poste da porção de flange do colar na segunda direção axial.

16. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 ou 15, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de corpo é uma estrutura anular não segmentada.

17. Sistema de cuidado oral, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: - uma escova de dentes; - o dispensador de cuidado oral de qualquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15 ou 16, em que o dispensador para cuidado oral é configurado para ser acoplado de modo destacável à escova de dentes.

18. Dispensador para cuidado oral, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma carcaça tendo um eixo geométrico longitudinal e um reservatório interno contendo um fluido; uni colar acoplado de modo não rotativo à carcaça, compreenαenαo o corar uma superlicie interna que forma uma passagem axial, compreendendo a superfície interna do colar uma multiplicidade de características dispostas afastadas entre si em circunferência ao redor do eixo geométrico longitudinal; - um componente de acionamento acoplado de modo rotativo ao colar, compreendendo o componente de acionamento um parafuso de acionamento, um poste e um ou mais braços resilientes que se estendem radialmente para fora do post, sendo o um ou mais braços resilientes curvo em uma segunda direção rotacional ao redor do eixo geométrico longitudinal; sendo que a rotação de um atuador em uma primeira direção rotacional faz com que: (1) um elevador avance axialmente ao longo do parafuso de acionamento em uma primeira direção axial para dispensar o fluido de um orificio dispensador; e (2) o um ou mais braços resilientes se desloquem sobre a multiplicidade de características; e - sendo que a interação entre a multiplicidade de características e o um ou mais braços resilientes impede a rotação do atuador na segunda direção rotacional.

19. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 18, CARACTERIZADO pelo fato de que a multiplicidade de características compreende uma multiplicidade de protuberâncias que se estendem radialmente para dentro a partir da superfície interna do colar para dentro da passagem axial, e sendo que a rotação do atuador na primeira direção rotacional faz com que o um ou mais braços resilientes se deformem quando se deslocam sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias e recuperem um estado original depois de ter passado por cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias para gerar um sinal audivel.

20. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias compreende: (1) uma superfície dianteira sobre a qual o um ou mais braços resilientes podem deslizar durante a rotação do atuador na primeira direção rotacional; e (2) uma superfície traseira que engata com a borda terminal do um ou mais braços resilientes quando o atuador é girado na segunda direção rotacional, impedindo assim a continuação da rotação do atuador na segunda direção rotacional.

21. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 20, CARACTERIZADO pelo fato de que a superfície dianteira se estende da superfície interna do colar formando um primeiro ângulo e a superfície traseira que se estende da superfície interna do colar formando um segundo ângulo, sendo que o primeiro ângulo é maior do que o segundo ângulo.

22. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20 ou 21, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de acionamento é um componente constituído por uma única peça.

23. Dispensador de cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21 ou 22, CARACTERIZADO pelo fato de que o um ou mais braços resilientes têm uma seção transversal substancialmente em forma de C.

24. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21, 22 ou 23, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende um par de braços resilientes espaçados entre em circunferência de aproximadamente 180°.

25. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21, 22, 23 ou 24, CARACTERIZADO pelo fato de que o colar compreende uma porção estreitada que forma uma primeira seção da passagem axial e uma porção de corpo que forma uma segunda seção da passagem axial, sendo a porção estreitada formada por uma multiplicidade de segmentos que se projetam axialmente da porção de corpo, sendo que os segmentos adjacentes da multiplicidade de segmentos são separados por um intervalo, e sendo que a multiplicidade de características se estende radialmente para dentro da porção de corpo.

26. Dispensador para cuidado oral, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente de acionamento compreende um primeiro flange anular localizado adjacente a uma borda distai da porção estreitada, sendo que a borda distai da porção estreitada define uma abertura e sendo que o primeiro flange anular pode passar pela abertura definida pela borda distai da porção estreitada quando deslocado na primeira direção axial de uma posição no interior da primeira seção da passagem axial e sendo que o contato entre a borda distai da porção estreitada e o primeiro flange anular impede que o primeiro flange anular passe através da abertura definida pela borda distai da porção estreitada quando deslocado na segunda direção axial de uma posição além da borda distai da porção estreitada.

27. Dispensador para cuidado oral, de acordo com qualquer uma das reivindicações 25 ou 26, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção de corpo é uma estrutura anular não segmentada.

28. Sistema de cuidado oral, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: - uma escova de dentes; - um dispensador para cuidado oral de qualquer uma das reivindicações 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 ou 27, em que o dispensador de cuidado oral é configurado para ser acoplado de modo destacável à escova de dentes.

29. Dispensador para cuidado oral, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma carcaça tendo um eixo geométrico longitudinal e um reservatório interno contendo um fluido; um colar acoplado de modo não rotativo à carcaça, compreendendo o colar uma passagem axial, uma porção estreitada anular segmentada tendo uma superfície interna formando uma primeira seção da passagem axial, uma porção de corpo anular não segmentada formando uma segunda seção da passagem axial, e uma multiplicidade de protuberâncias que se estendem radialmente para dentro a partir de uma superfície interna da porção de corpo anular não segmentada; - um componente de acionamento acoplado de modo rotativo ao colar, compreendendo o componente de acionamento um parafuso de acionamento que se estende do primeiro flange anular em uma primeira direção axial, um poste que se estende do primeiro flange anular em uma segunda direção axial e através da passagem axial, e pelo menos um bieço jsosiTíente QUΘ SΘ θsLericlθ nucilulmenoe pârâ fora a partir do poste na segunda seção da passagem axial; 5 e - sendo que a rotação de um atuador em uma primeira direção rotacional faz com que: (1) um elevador avance axialmente ao longo do parafuso de acionamento na primeira direção axial para dispensar o fluido de um 10 orificio dispensador; e (2) o pelo menos um braço resiliente se desloque sobre uma multiplicidade de protuberâncias, deformando-se o pelo menos um braço resiliente quando se desloca sobre cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias e recuperando um estado 15 original depois de ter passado por cada protuberância da multiplicidade de protuberâncias para gerar um sinal audivel.