BR112013014932B1

BR112013014932B1 - método para aplicar uma fita a uma trama e aparelho para aplicar fita a uma trama em um padrão não linear

Info

Publication number: BR112013014932B1
Application number: BR112013014932-9A
Authority: BR
Inventors: Greg Malchow; Paul Weber; Jesse Sorenson; Caleb Ihrig
Original assignee: Kimberly-Clark Worldwide, Inc.
Priority date: 2010-12-17
Filing date: 2011-11-08
Publication date: 2020-11-03
Also published as: EP2652200B1; EP2652200A4; KR20140000276A; WO2012080861A2; AU2011342921B2; EP2652200A2; KR101891662B1; KR101979561B1; BR112013014932A2; RU2013132402A; AR084202A1; KR20180098415A; MX2013006912A; WO2012080861A3; RU2580493C2; CN103261519B; US8702887B2; CN103261519A; US20120152440A1; AU2011342921A1

Abstract

MÉTODO PARA APLICAR UMA FITA A UMA TRAMA E APARELHO PARA APLICAR FITA A UMA TRAMA EM UM PADRÃO NÃO LINEAR A presente invenção trata de um aparelho para aplicar fita a urna trama em um padrão não linear que inclui um conjunto de guia tendo um rolo adaptado para guiar a fita por sobre a trama conforme a trama estiver se movendo em um primeiro sentido. O dispositivo de movimento alternado é provido para mover ao menos o rolo do conjunto de guia para frente e para trás ao longo de um eixo de movimento. O eixo de movimento é diferente de paralelo em relação ao primeiro sentido

Description

HISTÓRICO

O campo da invenção se refere de modo geral ao aparelho e métodos para aplicação de fita a uma trama e mais especificamente a um aparelho e método para aplicação de fita a uma trama móvel em um padrão não linear.

Artigos absorventes, tais como fraldas descartáveis, calças de treinamento, artigos para incontinência em adultos e semelhantes, incluem geralmente vários componentes diferentes que são ligados em conjunto. Artigos absorventes típicos incluem um forro pelo lado do corpo, um revestimento externo, e um núcleo absorvente disposto entre o forro e o revestimento externo. Além do forro, o revestimento externo e o núcleo absorvente, os artigos absorventes típicos incluem também alguns componentes discretos, por exemplo, prendedores, elásticos de cintura, elásticos de pernas. Esses componentes discretos do artigo são normalmente ligados ao forro pelo lado do corpo e/ou ao revestimento externo. Por exemplo, é conhecida a ligação de forma adesiva de elásticos de perna em um padrão curvo a uma trama contínua de material de revestimento externo ou material de forro pelo lado do corpo.

Contudo, técnicas conhecidas para aplicar elásticos de perna a uma trama que se desloca em elevadas velocidades de linha são normalmente limitadas na quantidade de deslocamento (por exemplo, a quantidade de amplitude em um padrão curvo) que pode ser obtido. Assim, elásticos de perna em artigos absorventes conhecidos produzidos em elevadas velocidades de linha normalmente são retos ou relativamente retos. A proteção contra vazamento e a aparência estética dos artigos absorventes conhecidos podem ser aperfeiçoadas, contudo, mediante incorporação de artigos de perna com curvatura significativa ao longo de seus comprimentos.

Esforços conhecidos para colocar os elásticos de perna com quantidades significativas de deslocamento (isto é, curvatura) sobre uma trama em elevadas velocidades de linha não têm sido bem-sucedidos. Esses esforços resultaram em elásticos de perna sendo colocados fora do alvo. Além disso, o desvio dos elásticos de perna aplicados a partir do alvo nem sempre foi o mesmo.

Como resultado, é conveniente prover um aparelho e método para aplicar com exatidão uma fita de uma maneira não linear a uma trama se movendo em elevadas velocidades de linha.

BREVE DESCRIÇÃO

Em um aspecto, aparelho para aplicar fita a uma trama em um padrão não linear compreende geralmente um conjunto de guia incluindo um rolo adaptado para guiar a fita sobre a trama quando a trama está se deslocando em um primeiro sentido. Um dispositivo de movimento alternado é provido para mover ao menos o rolo do conjunto de guia para frente e para trás ao longo de um eixo de movimento. 0 eixo de movimento é diferente de paralelo em relação ao primeiro sentido.

Em outro aspecto, o aparelho para aplicar fita em um padrão não linear a uma trama geralmente compreende um conjunto de guia incluindo um rolo adaptado para guiar a fita sobre a trama quando a trama está se movendo em um primeiro sentido. Um conjunto de corrediça-manivela é conectado operativamente ao conjunto de guia para transmitir movimento alternado pelo menos ao rolo do conjunto de guia de modo que o rolo possa se mover para frente e para trás em relação à trama quando ele guia a fita por sobre a trama.

Em ainda outro aspecto, um método de aplicar uma fita a uma trama compreende geralmente alimentar uma trama em uma alta velocidade de linha em uma direção da máquina e guiar uma fita para a trama utilizando o rolo de guia. A fita é guiada pelo rolo de guia em um padrão não linear de tal modo que pelo menos uma porção da fita tenha um raio de curvatura entre cerca de 7,6 cm (3 polegadas) e cerca de 25,4 cm (10 polegadas).

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um aparelho para ligar de forma adesiva a fita em um padrão não linear a uma trama.

A Figura 2 é uma vista plana superior do aparelho. A Figura 3 é uma elevação lateral direita do aparelho. A Figura 4 é uma elevação lateral esquerda do aparelho. A Figura 5 é uma vista plana inferior do aparelho.

As Figuras 6-9 são perspectivas sequenciais ilustrando o aparelho aplicando uma fita a uma trama que se desloca em elevadas velocidades de linha.

A Figura 10 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma peça de vestuário para incontinência.

Caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes por todos os desenhos.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS

As Figuras 1-5 ilustram uma modalidade adequada de um aparelho, indicado de modo geral em 10, para aplicar fita em um padrão não linear a uma trama enquanto a trama está se movendo em uma elevada velocidade de linha. O aparelho 10 ilustrado compreende um conjunto de guia 12, um conjunto de corrediça- manivela 14, um conjunto de acionamento 16 e um conjunto de plataforma 18. O conjunto de guia, o conjunto de corrediça- manivela, o conjunto de acionamento, e o conjunto de plataformas são indicados de modo geral por seus números de referência respectivos nas figuras anexas.

O conjunto de guia 12 inclui um par de braços de suporte separados 20, um eixo 22 que se estende entre os braços e um rolo 24 montado de forma giratória no eixo. Cada um dos braços 20 do conjunto de guia 12 inclui uma base 26 montada ao conjunto de corrediça-manivela 14, uma porção intermediária 28 que se estende para cima a partir da base e uma extremidade livre 3 0 que se estende no sentido para fora a partir da porção intermediária (Figura 5). Com referência agora à Figura 2, cada uma das bases 2 6 inclui uma chapa de montagem 32 tendo um par de fendas alongadas 34. Um parafuso 36 é recebido em cada uma das fendas 34 para prender a chapa de montagem 32 e desse modo o braço 20 respectivo ao conjunto de corrediça-manivela 14. Entende-se que os braços 20 podem ser montados na corrediça-manivela de outras formas (por exemplo, soldadas).

Na modalidade ilustrada, o espaçamento entre os 5 braços 20 pode ser ajustado de forma seletiva (aumentado ou diminuído) mediante afrouxamento dos parafusos 36 e deslizando os braços na direção desejada em relação aos parafusos. Quando o posicionamento relativo desejado dos braços 20 é obtido, os parafusos 36 podem ser outra vez apertados para prender os 10 parafusos, que se estendem através das fendas 34 nas plantas de montagem 32 dos braços 20 ao conjunto de corrediça-manivela 14. Considera-se que o posicionamento relativo dos braços 20 pode ser fixo ou ajustável de outras formas.

Conforme visto na Figura 5, a porção 15 intermediária 28 de cada um dos braços 20 é inclinada em relação à base 26. Na modalidade ilustrada, por exemplo, a porção intermediária 28 é inclinada em aproximadamente 45 graus em relação à base 26. Como também visto na Figura 5, a extremidade livre 30 de cada um dos braços 20 se estende no sentido para fora .20 em um ângulo em relação à porção intermediária 28. As extremidades livres 30 são inclinadas em aproximadamente 45 graus em relação à porção intermediária 28. Entende-se, contudo, que as porções intermediárias 28 e as extremidades livres 30 dos braços 20 podem ter orientações diferentes daquelas aqui providas.

Ainda com referência à Figura 5, cada uma das extremidades livres 30 dos braços 20 inclui uma abertura 38 para receber o eixo 22 e uma linha de corte 40 que se estende entre a borda externa da extremidade livre e a abertura 38. A linha de corte 40 aumenta a flexibilidade do braço e desse modo auxilia na 3 0 inserção e remoção do eixo 22 para dentro e para fora das aberturas 38. Um prendedor 41 é provido em cada uma das extremidades livres 30 para prender o eixo 22 dentro dos braços 20 (Figura 2) . Os prendedores 41 se estendem através da linha de corte 40 para assim inibir a flexão do braço 20 quando o prendedor 3 5 é preso no lugar. Considera-se que a linha de corte 40 e o prendedor 41 podem ser omitidos a partir de cada um dos braços 20.

Com referência às Figuras 1 e 2, o eixo 22 compreende uma haste alongada, cilíndrica que se estende através da abertura 38 em cada um dos braços 20. 0 eixo 22, na modalidade ilustrada, é sustentado pelos braços 20 em uma posição fixa. Tsto 5 é, o eixo 22 não pode girar em relação aos braços 20. Considera- se, contudo, que em outras modalidades do aparelho 10 o eixo 22 pode girar em relação aos braços 20.

O eixo 22 tem um comprimento adequado para permitir que os braços 20 sejam movidos ainda mais separados entre 10 si. Isto é, os braços 20 podem ser separados sem ter que substituir o eixo 22 por um eixo mais longo. Assim, na modalidade ilustrada, o eixo 22 se estende no sentido para fora além dos braços 20, mas entende-se que as extremidades do eixo podem estar em nível com os braços ou terminar dentro das aberturas 3 8 nos 15 braços.

Ainda com referência às Figuras 1 e 2, o rolo ilustrado 24, o qual é montado de forma giratória no eixo 22, é um esferóide alongado, truncado (isto é, no formato de uma bola de futebol truncada) . Como resultado, o rolo 24 é afilado a partir de . 2 0 seu centro transversal em direção a cada uma de suas bordas. Entende-se, contudo, que o rolo 24 pode ter formatos diferentes, por exemplo, formato cilíndrico, formato de carretel, formato de ampulheta ou outros formatos adequados e permanecer dentro do escopo dessa invenção.

O rolo 24 inclui uma passagem longitudinal (não mostrada claramente) para permitir que o eixo 22 passe através do rolo. Um par de mancais 43 é disposto entre o rolo 24 e o eixo 22 para facilitar a rotação do rolo em relação ao eixo. Considera-se que em uma modalidade onde o eixo 22 pode girar em relação aos 30 braços 20, o rolo 24 e o eixo podem ser formados como uma única peça.

Conforme visto na Figura 4, o conjunto de corrediça-manivela 14 (em termos gerais, um "dispositivo de movimento alternado"("reciprocating device")) inclui uma roda 42, 35 uma haste 44 presa em uma extremidade 45 à roda, e uma corrediça 46 presa na extremidade oposta 47 da haste. A rotação da roda 42 faz com que gire a extremidade 45 da haste 44 presa na mesma. A rotação da haste 44 faz com que a corrediça 46 se desloque alternadamente (por exemplo, deslize) para frente e para trás ao longo de um trilho 48. Assim, o conjunto de corrediça-manivela 14 converte movimento rotativo (a partir do conjunto de acionamento 5 16) em movimento alternado que é transferido para o conjunto de guia 12. Na modalidade ilustrada, a roda 42 é de formato geralmente circular. Contudo, considera-se que a roda 42 possa ser excêntrica (por exemplo, elíptica) ou qualquer outro formato I adequado. A operação do conjunto de corrediça-manivela e sua 10 relação recíproca com o conjunto de acionamento 16, e com o conjunto de guia 12, é descrita em mais detalhe abaixo.

Com referência ainda à Figura 4, a haste 44 na modalidade ilustrada é presa (por exemplo, parafusada) à roda 42 em um local geralmente adjacente a uma borda externa da roda. A 15 quantidade de deslocamento transmitido à haste 44 pela roda 42 é uma função da distância D entre a haste e um centro 50 da roda. Quanto maior for a distância D entre o centro 50 e uma extremidade 45 da haste 44 presa à roda, maior a quantidade de deslocamento de movimento alternado que será transmitido à corrediça 46. Em uma .20 modalidade adequada, a distância D pode ser mudada seletivamente mediante movimento do local no qual a extremidade 45 da haste 44 é • presa à roda 42.

Na modalidade ilustrada, o conjunto de corrediça- manivela 14 é provido para transmitir movimento alternado ao 25 conjunto de guia 12. Considera-se que em outras modalidades, o conjunto de guia 12 pode ser deslocado de forma alternada utilizando-se outros dispositivos, tal como um servomotor, uma caixa de carnes, uma articulação de barras e parafuso de movimento alternado.

O Com referência outra vez à Figura 1, o conjunto de acionamento 16 inclui um motor 52, um eixo de acionamento 54 que se estende no sentido para fora a partir do motor, e um subconjunto de correia e polia, indicado geralmente em 56, conectado operativamente ao eixo de acionamento. Na modalidade 35 ilustrada, o motor 52 é capaz de girar o eixo de acionamento 54 em velocidades variáveis e nos dois sentidos, no sentido horário e no sentido anti-horário. Considera-se que em outras modalidades, o motor 52 possa ser capaz de girar o eixo de acionamento 54 em uma única velocidade e/ou em apenas um único sentido.

Conforme visto na Figura 1, o subconjunto de correia e polia 56 inclui uma primeira polia 58, montada no eixo 5 de acionamento 54 para rotação conjunta com o mesmo e uma segunda polia 60, disposta em relação espaçada a partir da primeira polia. A correia 62 do subconjunto de correia e polia 56 conecta operativamente à primeira e à segunda polia 58, 60. Assim, movimento rotacional transmitido à primeira polia 58 pelo motor 52 10 por intermédio do eixo de acionamento 54 é transferido para a segunda polia 60 pela correia 62.

Na modalidade ilustrada, a segunda polia 60 tem um diâmetro substancialmente maior que a primeira polia 58. Entende-se, contudo, que os diâmetros relativos entre a primeira e 15 a segunda polia 58, 60 podem ser diferentes daqueles aqui ilustrados. Por exemplo, a primeira e a segunda polia 58, 60 poderiam ter substancialmente o mesmo diâmetro ou o diâmetro da primeira polia poderia ser substancialmente maior do que o diâmetro da segunda polia. „ 20 Um eixo de transferência 64 do conjunto de acionamento 16 conecta operativamente a segunda polia 60 à roda 42 • do conjunto de corrediça-manivela 14. Conforme visto na Figura 2, o eixo de transferência 64 é sustentado por um par de suportes de eixo 66. Um dos suportes de eixo 66 é disposto adjacente à segunda 25 polia 60 e o outro suporte de eixo é disposto adjacente à roda 42.

O conjunto de plataforma 18 tem geralmente o formato de L e inclui uma plataforma geralmente vertical 70 e uma plataforma geralmente horizontal 72. Um par de suportes 74 se estende entre a plataforma vertical 70 e a plataforma horizontal 30 72 para reforçar a plataforma horizontal. Conforme visto na

Figura 1, a plataforma horizontal 72 é dimensionada e formada para montagem do conjunto de guia 12, do conjunto de corrediça-manivela 14, e do conjunto de acionamento 16 na mesma. Em uma modalidade adequada, a plataforma vertical 70, a plataforma horizontal 72, e 35 os suportes 74 são formados a partir de chapas de metal. Entende- se, contudo, que o conjunto de plataforma 18 pode ter qualquer configuração adequada e ser feito de qualquer material adequado.

Em uso, a fita 101 é alimentada a partir de uma fonte de fita adequada (não mostrada) passando por um aplicador adesivo 103 onde o adesivo 105 é aplicado a um lado da fita (Figura 6) . Em uma modalidade adequada, a fita 101 é um material elástico adequado para uso como elásticos de perna em um artigo absorvente. Como um exemplo, um material adequado para a fita 101 é um material de polipropileno não tecido de três camadas conhecido como SMS. SMS é um acrônimo para spunbond, meltblown, spunbond, o processo através do qual as três camadas são construídas e então laminadas em conjunto. Um exemplo de um material SMS é descrito na Patente U.S. No. 4.041.2 03 para Brock et al. Entende-se, contudo, que a fita 101 pode ser de outros materiais incluindo, mas não limitado a tecidos, filmes, laminados de espuma/filme e suas combinações sem se afastar do escopo dessa invenção.

Conforme visto na Figura 6, a fita 101 é alimentada a partir do aplicador de adesivo 106 passando pelo primeiro e segundo rolos de guia 107, 109 para o rolo 24 do conjunto de guia 12. A fita 101 é alimentada ao rolo 24 sob tensão o que faz com que a fita seja esticada. Em uma modalidade adequada, a fita 101 está sob tensão de aproximadamente 0,045 Kg (0,1 libra) a aproximadamente 0,45 Kg (1 libra) por polegada na CD. Entende-se, contudo, que a força de tensão aplicada à fita 101 pode ser diferente daquela aqui descrita.

Com referência ainda à Figura 6, o segundo rolo de guia 109 é espaçado do rolo 24 do conjunto de guia 12 por uma distância D'. A distância D' é selecionada para facilitar o alinhamento apropriado da fita 101 conforme ela é alimentada ao rolo 24 e para inibir a torção ou amontoamento da fita durante movimento do rolo em relação ao segundo rolo de guia, o qual é estacionário. Em uma configuração adequada, a distância entre o segundo rolo de guia 109 e o rolo 24 é de aproximadamente 10 vezes a largura da fita.

Na modalidade ilustrada, a fita 101 é enrolada em aproximadamente 130 graus da circunferência do rolo 24. Em outras palavras, a fita 101 se estende em torno de cerca de um terço da circunferência do rolo 24 conforme ela passa sobre o rolo.

Entende-se que a fita pode ser enrolada em torno de mais ou menos do rolo 24 mediante mudança do ângulo no qual a fita é alimentada ao rolo (isto é, o ângulo de aproximação da fita).

Na modalidade ilustrada, a fita 101 é alimentada passando pelo rolo 24 geralmente no centro transversal do rolo. Conforme mencionado acima, o rolo 24 é um esferóide alongado, truncado que se afila a partir de seu centro transversal em direção a cada uma de suas bordas. O formato do rolo 24 inibe o deslizamento da fita 101 ao longo da extensão do rolo. Em outras palavras, o formato do rolo 24 facilita a manutenção da fita 101 no centro transversal do rolo.

O rolo 24 gira em torno do eixo 22 quando a fita 101 é alimentada passando pelo rolo. Mais especificamente, o rolo 24 é livre para girar em relação ao eixo em torno dos mancais 43 dispostos entre o rolo e o eixo.

Conforme visto na Figura 6, a fita 101 é alimentada além do rolo 24 a uma trama 111, adjacente a um par de rolos 113, 115. Uma porção da trama 111, a qual se desloca em uma direção da máquina (indicada pela seta 116) sobre o aparelho 10, é cortada nas Figuras 6-9 para mostrar o aparelho. Considera-se que a trama 111 poderia ser alimentada sob o aparelho 10 em outras modalidades adequadas.

Na modalidade ilustrada, a trama 111 compreende uma pluralidade de conjuntos de artigos absorventes dispostos em uma direção transversal à máquina. Entende-se, contudo, que os conjuntos de artigos absorventes podem ser arranjados na direção da máquina em vez de na direção transversal à máquina conforme visto na Figura 6. Mais especificamente, a trama ilustrada 111 compreende uma trama contínua de material adequado para uso como uma cobertura externa 202 de um artigo absorvente 200 e uma pluralidade de núcleos absorventes separados 204 fixados à trama. Em uma modalidade adequada, o artigo absorvente 200 está na forma de uma peça de vestuário para incontinência, conforme ilustrado na Figura 10, e descrito em mais detalhe abaixo. Entende-se, que a trama 101 pode ser qualquer material adequado (por exemplo, material adequado como um forro para o lado do corpo) e destinado a uso em outros artigos incluindo outros tipos de artigos absorventes (por exemplo, fraldas, calças de treinamento).

Com referência ainda à Figura 6, os rolos 113, 115 definem de forma coletiva um nip 117 através do qual a fita 101, o adesivo 105 e a trama 111 passam para facilitar a aderência da fita sobre a trama. Em uma modalidade adequada, uma distância D'' entre o rolo 24 do conjunto de guia 12 e o nip 117 é minimizado para inibir o desalinhamento da fita 101 em relação à trama 111 antes de a fita ser ligada de forma adesiva à trama. Adequadamente, a distância D' entre o rolo 24 e o nip 117 é menor do que cerca de 60 milímetros e adequadamente entre cerca de 50 milímetros e cerca de 20 milímetros.

Em uma modalidade adequada, a trama 111 está se deslocando em uma velocidade de linha elevada. Conforme usado aqui, a velocidade de linha elevada se refere a uma velocidade de linha maior do que cerca de 183 m/min (600 pés por minuto).

O alinhamento da fita 101 em relação à trama 111 é controlado utilizando o aparelho 10 descrito acima. O aparelho 10 é capaz de aplicar a fita 101 na trama 111 em um padrão geralmente linear (por exemplo, reto) , em um padrão não linear (por exemplo, curvo) , e em uma combinação em que porções da fita são aplicadas de forma linear e outras porções da fita são aplicadas de forma não linear. Em uma modalidade adequada, o aparelho 10 é adaptado para aplicar a fita 101 na trama 111 com curvatura significativa enquanto a trama está se deslocando em elevadas velocidades de linha. Conforme aqui usado, curvatura significativa significa que o raio de curvatura da fita é maior do que aproximadamente 2,54 cm (1 polegada) ao menos ao longo de um segmento de seu comprimento. De forma adequada, ao menos um segmento da fita tem um raio de curvatura entre cerca de 7,6 cm (3 polegadas) e cerca de 25,4 cm (10 polegadas).

Na modalidade ilustrada, o motor 52 do conjunto de acionamento 16 aciona de forma giratória o eixo de motor 54 em um sentido anti-horário. A velocidade na qual o motor gira o eixo de acionamento é variável e é usada para controlar a velocidade na qual o rolo 24 e, mais especificamente, o conjunto de guia 12 se desloca de forma alternada. Entende que o motor 52 pode acionar o eixo de acionamento em uma velocidade rotacional constante e no sentido horário. Na modalidade ilustrada, o conjunto de guia 12 se desloca de forma alternada ao longo de um eixo de movimento, o qual está na direção transversal à máquina (isto é, perpendicular à direção da máquina). Entende-se, contudo, que o conjunto de guia 12 pode se deslocar de forma alternada em diferentes orientações.

O conjunto de guia 12, o qual é fixado à corrediça, se move de forma conjunta com a corrediça 64. Consequentemente, o rolo 24 acompanha o mesmo perfil de movimento que a corrediça 64. Conforme mencionado, o rolo 24 direciona a colocação da fita 101 sobre a trama 111. Assim, a operação do motor 52 pode ser controlada de forma seletiva para controlar o padrão de colocação da fita 101 sobre a trama 111. Na modalidade ilustrada, por exemplo, o motor 52 é pausado (por exemplo, parado) ou tem a velocidade reduzida consideravelmente na Figura 6 de tal modo que a fita 101 é colocada sobre a trama 111 em uma linha geralmente reta para formar um primeiro segmento de modo geral reto 119 da fita.

A velocidade de rotação do eixo de acionamento é então aumentada pelo motor 52 para formar uma primeira porção curva 121 da fita 101. Durante esse aumento na velocidade de rotação, o eixo de acionamento 54 do conjunto de acionamento 16 faz com que gire a primeira polia 58 do subconjunto de correia e polia 56. A primeira polia 58 aciona a correia 62 e desse modo a segunda polia 60. A rotação da segunda polia 60 causa a rotação da roda 42 do conjunto de corrediça-manivela 14 por intermédio do eixo 64 se estendendo entre os mesmos.

A posição da haste 44 na roda 42 determina a posição relativa da corrediça 46 e assim, do conjunto de guia 12. Por exemplo, na Figura 6, a extremidade 45 da haste 44 presa na roda 42 está aproximadamente em uma posição de 3 horas, o que resulta na corrediça 64 e no conjunto de guia 12 estando em sua posição mais à esquerda (conforme visto na Figura 6). À medida que a roda 42 gira em um sentido anti-horário, a extremidade 45 da haste 44 se desloca conjuntamente com a roda 42 para uma posição de 12 horas como visto na Figura 7, o que faz com que a corrediça 64 se desloque ao longo do trilho 48 em direção à roda (isto é. para a direita conforme visto na Figura 7). O conjunto de guia 12, incluindo o rolo 24, se desloca com a corrediça 64 que guia a fita 101 por sobre a trama 111 em um padrão curvo.

A corrediça 64 e assim o conjunto de guia 12 continua a se deslocar para a direita conforme visto na Figura 7 até que a extremidade 45 da haste 44 do conjunto de corrediça- manivela 16 atinja a posição de 9 horas, que é ilustrado na Figura 8. Nessa posição, a haste 44, a corrediça 64 e o conjunto de guia 12 estão localizados em sua posição mais à direita conforme visto na Figura 8. Como resultado, o rolo 24 e assim a fita 101 também estão em sua posição mais à direita conforme visto nas figuras e a fita é fixada na trama para formar um ápice 123 da fita curva.

Conforme a roda 42 continua a girar no sentido anti-horário e a extremidade 45 da haste 44 é movida passando pela posição de 9 horas, a corrediça 64 começa a ser empurrada pela haste no sentido oposto ao longo do trilho 48 (isto é, para a esquerda conforme visto na Figura 8). A Figura 9 ilustra a roda 42 continuando a girar no sentido anti-horário, a extremidade 45 da haste 44 em uma posição de modo geral de 6 horas, e a corrediça 64 sendo deslocada ao longo do trilho 48 para a esquerda conforme visto na Figura 8. A corrediça 64 e o conjunto de guia 12 continuam a se deslocar para a esquerda até que a extremidade 45 da haste 44 se desloque além da posição de 9 horas, que é ilustrada na Figura 6. Esse movimento do conjunto de guia 12 cria uma segunda porção geralmente curva 125 na fita 101 quando ela é aplicada à trama 111.

As Figuras 6-9 ilustram de forma coletiva uma revolução completa da roda 42 (isto é, 360 graus de deslocamento) do mecanismo de corrediça-manivela 14. Assim, a corrediça 64 se desloca de forma alternada por um ciclo completo por revolução. Assim, múltiplas revoluções resultam em um número igual de movimentos alternados da corrediça 64. Na modalidade ilustrada, a fita 101 é aplicada à trama 111 em um padrão geralmente senoidal. Entende-se, contudo, que os padrões da fita 101 na trama 111 podem ser diferentes daqueles aqui ilustrados.

A faixa (isto é, o deslocamento transversal) de movimento da corrediça 64 ao longo do trilho 48 pode ser alterada mediante mudança da distância D entre o centro 50 da roda 42 e a extremidade 45 da haste 44 fixada na roda. Por exemplo, a faixa de movimento da corrediça 64 pode ser reduzida mediante redução da distância D entre o centro 50 da roda 42 e a extremidade 45 da haste 44 fixada na roda. Inversamente, a faixa de movimento da corrediça 64 pode ser aumentada mediante aumento da distância D entre o centro 50 da roda 42 e a extremidade 45 da haste 44 presa na roda. A taxa na qual a corrediça 64 se desloca de forma alternada ao longo do trilho 48 pode ser constante, aumentada, diminuída ou parada por intermédio do motor 52. Como mencionado acima, o conjunto de guia 12 se desloca de forma conjunta com a corrediça 64. Assim, mudanças nos perfis de movimento da corrediça 64 resultam nas mesmas mudanças no perfil de movimento do conjunto de guia 12.

Uma modalidade adequada da peça de vestuário para incontinência 200 incorporando a trama 111 tendo a fita 101 ligada adesivamente à mesma é ilustrada na Figura 10 em uma configuração montada. Conforme visto na mesma, a peça de vestuário 200 compreende a cobertura externa 202, o núcleo absorvente 204 e os elásticos de perna 201, os quais são definidos pela fita 101. Entende-se que a peça de vestuário 200 possa incluir vários outros componentes (por exemplo, um forro pelo lado do corpo, prendedores) do que aqueles ilustrados e descritos aqui.

Ao introduzir elementos da presente invenção ou de sua(s) modalidade(s) preferida(s), os artigos "um", "uma", "o, a" e "referido(a)" pretendem significar que existem um ou mais dos elementos. Os termos "compreendendo", "incluindo" e "tendo" pretendem ser inclusivos e significam que pode haver elementos adicionais além dos elementos relacionados. Além disso, o uso de "parte superior", "parte inferior", "acima", "abaixo" e variações desses termos é feito por conveniência, e não requer qualquer orientação específica dos componentes.

Uma vez que diversas alterações poderiam ser efetuadas no mencionado acima sem se afastar do escopo da invenção, pretende-se que toda a matéria contida na descrição acima, e mostrada nos desenhos anexos, seja interpretada como ilustrativa e não em um sentido limitativo.

Claims

1. Método para aplicar uma fita a uma trama caracterizadopor compreender: alimentar continuamente uma trama em uma velocidade de linha de pelo menos 183 m/min em uma direção da t máquina; e guiar uma fita para a trama utilizando um rolo de guia de movimento alternado, a fita sendo aplicada pelo rolo de guia em um padrão não linear de tal modo que pelo menos uma porção da fita apresenta um raio de curvatura entre 7,6 cm e 25,4 cm.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente tensionar a fita antes da aplicação da fita na trama.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente aplicar adesivo à fita antes de aplicar a fita à trama.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que a alimentação de uma trama compreende alimentar uma pluralidade de conjuntos de artigos absorventes

5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizadopelo fato de que os conjuntos de artigos absorventes são dispostos em uma direção transversal à máquina.

6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente alimentar a trama e a fita através de um nip definido por um par de rolos.

7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente o movimento alternado do rolo de guia ao longo de um eixo de movimento, o eixo de movimento sendo de modo geral perpendicular à direção da máquina.

8. Aparelho para aplicar fita a uma trama em um padrão não linear caracterizadopor compreender: um conjunto de guia incluindo um rolo adaptado para girar em torno de um eixo de rotação para guiar a fita por sobre a trama quando a trama estiver se movendo em um primeiro sentido; e um dispositivo de movimento alternado para mover ao menos o rolo do conjunto de guia para frente e para trás ao longo de um eixo de movimento, o eixo de movimento sendo diferente de paralelo em relação ao primeiro sentido, o dispositivo de movimento alternado sendo capaz de mover pelo menos o rolo para trás e para frente em velocidades variáveis, em que o conjunto de guia inclui adicionalmente pelo menos um braço de suporte interconectando o rolo ao dispositivo de movimento alternado, o pelo menos um braço de suporte sendo orientado diferente de paralelo em relação ao eixo de rotação.

9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que o eixo de movimento é de modo geral perpendicular ao primeiro sentido.

10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que o dispositivo de movimento alternado compreende um trilho e corrediça montada no trilho, a corrediça sendo capaz de deslizamento em relação ao trilho, o conjunto de guia sendo acoplado à corrediça.

11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que o rolo é de modo geral um esferóide alongado, truncado.

12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que o conjunto de guia inclui adicionalmente um eixo sustentado pelo ao menos um braço de suporte, o rolo sendo montado de forma giratória no eixo.

13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que o dispositivo de movimento alternado compreende um conjunto de corrediça-manivela.

14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente um conjunto de acionamento conectado operativamente ao conjunto de corrediça-manivela.

15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que o rolo é montado em um eixo, o rolo sendo livre para girar em relação ao eixo.

16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizadopelo fato de que pelo menos um braço de suporte compreende um par de braços de suporte orientados perpendicularmente ao eixo de rotação, em que o rolo é disposto entre o par de braços de suporte.

17. Aparelho para aplicar fita a uma trama em um padrão não linear, o aparelho caracterizadopor compreender: um dispositivo de alimentação de trama configurado para alimentar continuamente a trama em um primeiro sentido em uma velocidade de linha de pelo menos 183 m/min; um conjunto de guia incluindo um rolo adaptado para guiar a fita por sobre a trama conforme a trama é alimentada continuamente em um primeiro sentido na velocidade de linha; e um conjunto de corrediça-manivela conectado operativamente ao conjunto de guia para transmitir movimento alternado pelo menos no rolo do conjunto de guia, de modo que o rolo possa ser movido para trás e para frente em relação à trama quando ele guia a fita por sobre a trama.

18. Aparelho, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que o conjunto de corrediça-manivela compreende uma roda, uma haste fixada em uma extremidade da roda, e uma corrediça fixada na extremidade oposta da haste, o conjunto de guia sendo montado na corrediça, em que rotação da roda é transferida pela haste para a corrediça como movimento alternado.

19. Aparelho, de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que a roda é de modo geral circular.

20. Aparelho, de acordo com a reivindicação 18, caracterizadopelo fato de que a extremidade da haste pode ser fixada de modo liberável à roda em uma pluralidade de locais.

21. Aparelho, de acordo com a reivindicação 20, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente um conjunto de acionamento para acionar o conjunto de corrediça- manivela .

22. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, caracterizadopelo fato de que o conjunto de acionamento compreende um motor de velocidade variável conectado operativamente ao conjunto de corrediça-manivela.

23. Aparelho, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o conjunto de acionamento compreende adicionalmente um subconjunto de correia e polia conectando operativamente o motor ao conjunto de corrediça- manivela .

24. Aparelho, de acordo com a reivindicação 22, 5 caracterizadopelo fato de que o motor é adaptado para girar em ambos os sentidos horário e anti-horário.

25. Aparelho, de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que o rolo é adaptado para girar em torno de um eixo de rotação, e o conjunto de guia inclui 10 adicionalmente pelo menos um braço de suporte interconectando o rolo ao dispositivo de movimento alternado, o pelo menos um braço de suporte sendo orientado diferente de paralelo em relação ao eixo de rotação.