BR112013014926B1 - Aparelho para dobrar produtos e método para dobrar um produto - Google Patents

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Abstract

aparelho para dobrar produtos e método para dobrar um produto a presente invenção trata de um aparelho para dobrar produtos que apresenta um membro de transporte configurado para reter uma primeira porção e uma segunda porção do produto e para liberar a primeira porção enquanto continua a reter a segunda porção. o membro de transporte é configurado para transportar o produto em uma velocidade de transporte. um conjunto de dobramento é disposto adjacente ao membro de transporte. o conjunto de dobramento é configurado para receber a primeira porção do produto a partir do membro de transporte enquanto se move, de modo geral,na velocidade de transporte, para desacelerar em relação ao membro de transporte enquanto retém a primeira porção no mesmo, fazendo com que o produto dobre em torno do eixo de dobra e para dispor a primeira porção do produto em contato com a segunda porção de modo que a primeira porção se sobreponha à segunda porção.

Description

HISTÓRICO
[001] O campo da presente invenção se refere de modo geral a aparelho e métodos para dobrar produtos e mais especificamente, a aparelho e métodos para dobrar produtos com maior controle de alinhamento em velocidades de linha relativamente elevadas.
[002] Uma tecnologia conhecida usada para dobrar produtos à medida que eles prosseguem através de um sistema de dobramento de um produto é o “dobramento de lâmina”. O dobramento de lâmina envolve atingir um produto discreto, móvel em um local desejado com uma lâmina para formar uma “mordedura” no produto. A mordedura é dirigida para um conjunto de correias transportadoras de deslocamento para dentro, para dobrar as porções do produto. Exemplos de tais aparelhos de dobramento de lâmina e métodos de uso dos mesmos são descritos na Patente U.S. No. 4.053.150 para Lane; Patente U.S. No. 4.519.596 para Johnson et al.; e Patente U.S. No. 4.650.173 para Johnson et al. Diversos produtos podem ser dobrados utilizando-se o aparelho de dobramento de lâmina incluindo produtos descartáveis para cuidados pessoais. Produtos descartáveis para cuidados pessoais são conhecidos e incluem fraldas, calças de treinamento, peças de vestuário para incontinência de adultos, absorventes femininos, forros de cama, esteiras para cuidados de animais domésticos, guardanapos, toalhas, forros de cadeira, etc.
[003] Uma desvantagem da tecnologia de dobramento de lamina conhecida é que a precisão e a propriedade de repetição das dobras nos produtos dependem do sincronismo de quando a lâmina atinge o produto móvel, assim como da tração das correias de deslocamento para dentro para mordedura de produto. Além disso, o dobramento de lâmina requer que o produto esteja “livre” quando ele for atingido pela lâmina. Assim, há um período de tempo no processo de dobramento quando uma porção avançada do produto não é retida no lugar, e como resultado, não está sob controle de posicionamento direto. Essas características de dobramento de lâmina são indesejáveis quando posicionamento preciso de dobra é necessário, particularmente em velocidades elevadas, tal como as velocidades variando de 400 produtos por minuto a 4.000 produtos por minuto, dependendo do produto sendo dobrado.
[004] Outra desvantagem do dobramento de lâmina é o “efeito de impacto”. Isto é, a força de impacto da lâmina atingindo o produto pode resultar em produtos deformados, produtos danificados, alinhamento de dobramento insuficiente, capacidade de repetição de dobramento insuficiente, assim como outros resultados indesejáveis.
[005] Assim, há uma demanda por um aparelho de dobramento e método de dobrar produtos em altas velocidades onde os produtos podem ser dobrados em alinhamento que pode ser repetido em elevadas velocidades. Há ainda necessidade do aparelho e métodos para dobrar produtos sem a deformação, dano e/ou outros efeitos indesejáveis resultantes inerentes ao aparelho e métodos de dobramento de lâmina atuais.
BREVE DESCRIÇÃO
[006] Em um aspecto, um aparelho para dobrar produtos, de modo geral, compreende um membro de transporte configurado para reter uma primeira porção e uma segunda porção do produto no mesmo e para liberar a primeira porção enquanto continua a reter a segunda porção do produto. O membro de transporte é configurado para transportar o produto em uma velocidade de transporte. Um conjunto de dobramento é disposto adjacente ao membro de transporte. O conjunto de dobramento é configurado para receber a primeira porção do produto a partir do membro de transporte enquanto se move, de modo geral, na velocidade de transporte, para desacelerar em relação ao membro de transporte enquanto retém a primeira porção no mesmo, fazendo com que o produto dobre em torno do eixo de dobra e para dispor a primeira porção do produto em contato com a segunda porção de modo que a primeira porção se sobreponha à segunda porção.
[007] Em outro aspecto, um aparelho para dobrar um produto, de modo geral, compreende um membro de transporte adaptado para transportar o produto. Um membro oscilante sendo disposto adjacente ao membro de transporte e adaptado para agarrar e levantar a primeira porção do produto a partir do membro de transporte enquanto o produto está sendo transportado pelo membro de transporte. O membro oscilante sendo móvel em um primeiro sentido contrário ao membro de transporte e em um segundo sentido em direção ao membro de transporte. Um rolo de dobramento é disposto adjacente ao membro de transporte e ao membro oscilante. O rolo de dobramento sendo adaptado para receber a primeira porção do produto a partir do membro oscilante e para dispor a primeira porção do produto para engate com a segunda porção do produto de modo que o produto esteja em uma configuração dobrada.
[008] Em ainda outro aspecto, um método para dobrar um produto compreende, de modo geral, guiar o produto ao longo de um membro de transporte em uma velocidade de transporte para um conjunto de dobramento. O produto tendo uma primeira porção, uma segunda porção e um eixo de dobra separando a primeira porção e a segunda porção. A primeira porção do produto é transferida a partir do membro de transporte para um conjunto de dobramento enquanto a segunda porção do produto permanece retida pelo membro de transporte. A primeira porção do produto é movida pelo conjunto de dobramento em uma velocidade que é menor que a velocidade de transporte na qual a segunda porção do produto está sendo transportada pelo membro de transporte. A primeira porção do produto é transferida a partir do conjunto de dobramento para o membro de transporte, tal que a primeira porção do produto esteja em relação de sobreposição com a segunda porção e o produto seja dobrado, de modo geral, ao longo do eixo de dobra.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] A Figura 1 é um diagrama esquemático de uma porção de um sistema de dobramento para dobrar produtos, o sistema de dobramento tendo dois aparelhos de dobramento de uma modalidade adequada;
[0010] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um dos aparelhos de dobramento removidos do sistema de dobramento, o aparelho de dobramento tendo um membro oscilante e um rolo de dobramento;
[0011] A Figura 3 é uma vista de extremidade do aparelho de dobramento da Figura 2;
[0012] A Figura 4 é uma vista em perspectiva do membro oscilante do aparelho de dobramento;
[0013] A Figura 5 é uma vista lateral esquerda do membro oscilante como visto na Figura 4;
[0014] A Figura 6 é uma vista lateral direita do membro oscilante;
[0015] A Figura 7 é uma elevação superior do membro oscilante;
[0016] A Figura 8 é uma elevação inferior do membro oscilante;
[0017] A Figura 9 é uma seção transversal vertical do membro oscilante;
[0018] A Figura 10 é uma perspectiva do membro oscilante com um cilindro externo do membro oscilante removido;
[0019] A Figura 11 é uma elevação superior do membro oscilante com o cilindro externo removido conforme visto na Figura 10;
[0020] A Figura 12 é uma vista ampliada de uma porção do membro oscilante da Figura 11;
[0021] A Figura 13 é uma vista similar a da Figura 12, porém mostrando o cilindro externo sobreposto ao cilindro interno, o cilindro interno estando em uma primeira posição e uma porção do cilindro externo sendo destacada;
[0022] A Figura 14 é uma vista similar à Figura 13, porém mostrando o cilindro interno movido em relação ao cilindro externo para uma segunda posição;
[0023] A Figura 15 é uma perspectiva do rolo de dobramento do aparelho de dobramento;
[0024] A Figura 16 é uma vista lateral direita do rolo de dobramento conforme visto na Figura 15;
[0025] A Figura 17 é uma vista lateral esquerda do rolo de dobramento;
[0026] A Figura 18 é uma elevação superior do rolo de dobramento;
[0027] A Figura 19 é uma elevação inferior do rolo de dobramento;
[0028] A Figura 20 é uma seção transversal vertical do rolo de dobramento;
[0029] As Figuras 21 e 22 são vistas em perspectiva do rolo de dobramento com um cilindro externo do rolo de dobramento removido;
[0030] A Figura 23 é uma vista superior de uma calça de treinamento em uma configuração assentada, plana com porções da calça de treinamento destacadas;
[0031] A Figura 24 é uma vista superior da calça de treinamento da Figura 23 em uma configuração dobrada;
[0032] A Figura 25 é uma perspectiva da calça de treinamento em uma configuração parcialmente fixada pronta para uso;
[0033] A Figura 26 é uma vista superior da calça de treinamento tendo painéis laterais, frontal e posterior;
[0034] A Figura 27 é uma vista superior similar à Figura 26, mas com os painéis laterais frontais da calça de treinamento sendo amassados;
[0035] A Figura 28 é uma vista superior similar à Figura 27, mas com porções dos painéis laterais posteriores sendo invertidas;
[0036] A Figura 29 é um diagrama esquemático do aparelho de dobramento com a calça de treinamento entrando no aparelho de dobramento em sua configuração pré-dobrada através de um membro de transporte e sendo agarrada pelo membro oscilante;
[0037] A Figura 30 é um diagrama esquemático do aparelho de dobramento com uma porção da calça de treinamento sendo levantado pelo membro de transporte pelo membro oscilante;
[0038] A Figura 31 é um diagrama esquemático do aparelho de dobramento com a calça de treinamento sendo dobrada pelo membro oscilante e tendo a porção do mesmo retida pelo membro oscilante, o membro oscilante e o rolo de dobramento girando no mesmo sentido;
[0039] A Figura 32 é um diagrama esquemático do aparelho de dobramento com a calça de treinamento sendo dobrada pelo membro oscilante e tendo a porção do mesmo retida pelo membro oscilante, o membro oscilante e o rolo de dobramento girando em sentidos opostos;
[0040] A Figura 33 é um diagrama esquemático do aparelho de dobramento com a calça de treinamento sendo transferida a partir do membro oscilante para o rolo de dobramento;
[0041] A Figura 34 é um diagrama esquemático do aparelho de dobramento com a calça de treinamento estando em sua configuração dobrada e sendo transferida a partir do rolo de dobramento para o membro de transporte;
[0042] As Figuras 35 e 36 são diagramas esquemáticos ilustrando posições relativas adequadas do rolo oscilante e do rolo de dobramento;
[0043] A Figura 37 ilustra graficamente onze restrições do sistema de dobramento da Figura 1.
[0044] As Figuras 38 e 39 ilustram esquematicamente e graficamente o movimento do membro oscilante e rolo de dobramento conforme eles atingem e se encontram no ponto de tangência;
[0045] A Figura 40 ilustra graficamente os perfis de velocidade do sistema de dobramento da Figura 1; e
[0046] A Figura 41 ilustra seis pontos de transição do sistema da Figura 1.
[0047] Caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes ao longo dos desenhos.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
[0048] A Figura 1 é um diagrama esquemático de um sistema de dobramento, indicado de modo geral em 50, produtos de dobramento (tal como produtos para cuidados pessoais) tendo uma modalidade de um aparelho de dobramento, indicada de modo geral em 100. A configuração ilustrada do sistema de dobramento 50 tem dois aparelhos de dobramento 100, porém será considerado que o sistema poderia ter um número menor (isto é, um) ou mais aparelhos de dobramento. O aparelho de dobramento 100 é capaz de manter controle acurado do produto enquanto ele está sendo dobrado em alta velocidade de linha. Como um resultado, os produtos sendo fabricados pelo sistema 50 ilustrado são dobrados com mais precisão, com maior capacidade de repetição, e com menos força (e assim menos dano e deformação do produto) do que os aparelhos de dobramento da técnica anterior, tal como aparelho de dobramento de lâmina. Conforme aqui usado, o teimo “alta velocidade de linha” se refere às taxas de fabricação de produto, de 400 produtos por minuto (ppm) ou superiores, tal como 400 ppm a 4.000 ppm, ou 600 ppm a 3.000 ppm, ou 900 ppm a 1.500 ppm. Contudo, entende- se que a taxa de fabricação de produto seja diretamente dependente do produto sendo fabricado. Assim, o termo “alta velocidade de linha” é relativo e pode diferir de um produto para outro.
[0049] Apenas com propósitos exemplares, o sistema de dobramento 50 ilustrado e assim, o aparelho de dobramento 100, serão descritos aqui como um sistema de dobramento de calça de treinamento descartável e aparelho de dobramento. Entende-se, contudo, que o sistema de dobramento 50 pode ser configurado para dobrar vários outros produtos, incluindo, mas não limitado aos, outros tipos de produtos para cuidados pessoais, produtos em folha, produtos de película, produtos tecidos, produtos de embalagem, produtos industriais, produtos alimentícios, etc., quer sejam descartáveis ou não descartáveis, e quer sejam absorventes ou não absorventes, sem se afastar do escopo da invenção. Outros produtos adequados para cuidados pessoais que poderiam ser dobrados pelo sistema 50 incluem, mas não são limitados a fraldas, peças de vestuário para incontinência de adultos, forros de calcinha, e absorventes femininos.
[0050] Conforme ilustrado na Figura 1, uma pluralidade de calças de treinamento discretas 500 é alimentada ao longo de um membro de transporte, indicado geralmente em 80, a cada um dos aparelhos de dobramento 100. O membro transportador 80 fornece cada uma das calças de treinamento 500 em uma configuração pré-dobrada a um dos dois aparelhos de dobramento 100 para dobrar as calças de treinamento a partir da configuração pré-dobrada para uma configuração dobrada. As calças de treinamento dobradas 500 são a seguir transportadas a partir do aparelho de dobramento respectivo 100 pelo membro de transporte 80. Como os dois aparelhos de dobramento 100 ilustrados na Figura 1 são substancialmente idênticos, a descrição detalhada de apenas um deles é aqui provida.
[0051] Conforme ilustrado nas Figuras 1-3, o aparelho de dobramento 100 compreende o membro de transporte 80, um membro oscilante, indicado de modo geral em 150, um rolo de dobramento, indicado de modo geral em 170, e um rolo de impacto, indicado de modo geral em 105. O membro oscilante 150 e o rolo de dobramento 170 definem coletivamente um conjunto de dobramento. Dispositivos adequados para uso como o membro de transporte 80 são bem conhecidos na técnica e incluem, mas não são limitados aos tambores, rolos, transportadores de correia, transportadores pneumáticos, transportadores a vácuo, calhas e semelhantes. Para propósitos exemplares, o membro transportador 80 é ilustrado aqui como um transportador de correia a vácuo. Em uma modalidade adequada, o membro de transporte 80 inclui um dispositivo auxiliar de transporte (não mostrado) para auxiliar a manter as calças de treinamento em uma posição controlada durante o avanço. Dispositivos auxiliares de transporte são bem conhecidos na técnica e, por exemplo, incluem correias de suporte, dispositivo de vácuo, rolos de suporte, correias transportadoras secundárias, chapas de guia e semelhantes.
[0052] Com referência agora às Figuras 4-14, o membro oscilante 150 compreende um cilindro interno 151 e um cilindro externo 152 que é giratório em torno do cilindro interno. Conforme visto nas Figuras 4 e 5, o cilindro externo 152 compreende um disco (puck)levantado 164, adaptado para receber uma porção da calça de treinamento 500 a partir do membro de transporte 80 e para transferir a porção para o rolo de dobramento 170. O disco 164 inclui um par de lados laterais 165, um par de lados longitudinais 167, e uma pluralidade de aberturas circulares 169 dispostas de modo geral adjacentes aos lados laterais e em um dos lados longitudinais. Como um resultado, uma porção do disco 164 está livre das aberturas 169. O cilindro externo 152 é fechado por um par de chapas de extremidade 161 (Figura 9).
[0053] Entende-se que o disco 164 pode estar em nível com o restante do cilindro externo 152 do membro oscilante 150 (isto é, não levantado). Entende-se ainda que as aberturas 169, no disco 164, do cilindro externo 152, podem ser dispostas de forma diferente, de modo que poderia haver um número maior ou menor de aberturas do que ilustrado nos desenhos anexos, e que as aberturas podem ter formatos e tamanhos diferentes daqueles ilustrados. Entende-se também que os cilindros internos e externos poderiam ter outros formatos que proporcionam superfícies concêntricas tal como esferas parciais, cones, séries escalonadas de cilindros, ou parciais dos mencionados acima uma vez que o membro oscilante não precisa girar em 360 graus.
[0054] Na modalidade ilustrada, o cilindro interno 151 não gira e define uma câmara interior 153 (Figura 9). Com referência às Figuras 10-12, o cilindro interno 151 compreende uma parede 161 tendo um segmento fendido 162 com uma pluralidade de fendas 163. Cada uma das fendas 163 varia ao longo de sua extensão a partir de uma primeira largura W1 para uma segunda largura W2 mais estreita (Figura 12). Na modalidade ilustrada, por exemplo, a primeira largura W1 é aproximadamente o dobro da largura da segunda largura W2. Entretanto, deve ser entendido que a diferença relativa entre as primeira e segunda larguras pode ser diferente.
[0055] Um par de chapas de extremidade 154 é disposto adjacente às extremidades do cilindro interno 151 e fecha a câmara interior 153 (Figura 9). Um conduto 155 se estende para, e está em comunicação de fluido com, a câmara interior 153 para permitir que uma fonte de vácuo adequada (não mostrada) aplique um vácuo à mesma. Em uma modalidade adequada, o conduto 155 se estende através da câmara interior 153 e tem um par de aberturas ovais 156 que se abrem dentro da câmara interior (Figura 9). Entende-se que o conduto 155 pode se estender apenas parcialmente para dentro da câmara interior 153 e que as aberturas 156 no conduto podem variar em formato, tamanho e número.
[0056] Um conjunto de acionamento 157 é conectado operativamente ao cilindro externo 152 para girar o cilindro externo com relação ao cilindro interno 151.0 conjunto de acionamento 157 inclui um cubo 158, um eixo 159 acoplado ao cubo e um mecanismo de acionamento adequado (não mostrado) capaz de girar o eixo e o cubo. Na modalidade ilustrada, o conjunto de acionamento 157 é variável e é capaz de girar o cilindro externo 152 em velocidades variáveis e em ambos os sentidos horário e anti-horário.
[0057] Com referência agora às Figuras 9, 13 e 14, um acionador 168 é provido dentro para transladar o cilindro interno 151 axialmente com relação ao cilindro externo 152 a partir de uma primeira posição para uma segunda posição. Na primeira posição, a qual é ilustrada na Figura 13, as aberturas 169 no disco 164 do membro oscilante 150 são alinhadas com as fendas 163 no segmento fendido 162 do cilindro interno 151 ao longo de seu comprimento inteiro. Isto é, as aberturas 169 no disco 164 se alinham com as porções mais estreitas e as porções mais largas das fendas 163 no cilindro interno 151. Na segunda posição, contudo, as aberturas 169 no disco 164 do membro oscilante 150 se alinham apenas com a porção mais larga das fendas 163 (Figura 14). Assim, as aberturas 169 no disco 164 do membro oscilante 150 não se alinham com as porções mais estreitas das fendas 163 quando o cilindro interno está na segunda posição.
[0058] Como um resultado, o membro oscilante 150 tem um primeiro perfil de vácuo com o cilindro interno 151 na primeira posição, e um segundo perfil de vácuo com o cilindro interno na segunda posição. Isto é, o vácuo é ativado e desativado em diferentes pontos pelo membro oscilante 150 quando o cilindro interno estiver na primeira posição em comparação com o cilindro interno estando na segunda posição.
[0059] Na modalidade ilustrada, o acionador 168 compreende um motor de bobina móvel (voice coil motor) (Figura 9). o motor de bobina móvel é capaz de desenvolver força em qualquer sentido dependendo da polaridade da corrente aplicada a ele. Assim, o motor de bobina móvel é capaz de frear, amortecer e reter forças. Em uma modalidade adequada, o motor de bobina móvel é capaz de deslocar mais do que 15 mm em frequências de até 40 ou 50 Hz. Na modalidade ilustrada, por exemplo, a corrente de entrada é preestabelecida de modo que o motor de bobina móvel desloca o cilindro interno 151 em aproximadamente 5 milímetros (mm) em relação ao cilindro externo 152. Mais especificamente, o cilindro interno 151 é ilustrado na primeira posição nas Figuras 9 e 13, que corresponde à posição normal do motor de bobina móvel. Quando a corrente de entrada preestabelecida é aplicada ao motor de bobina móvel, o motor de bobina móvel atua sobre o cilindro interno 151 para transladar o cilindro interno em aproximadamente 5 mm com relação ao cilindro externo 152. Em outras palavras, o motor de bobina móvel desloca o cilindro interno 151 para a segunda posição (Figura 14). Considera-se que o cilindro interno 151 pode se deslocar mais ou menos do que 5 mm com relação ao cilindro externo 152. Entende-se que outros tipos de acionadores adequados além dos motores de bobina móvel podem ser usados para mover o cilindro interno 151 em relação ao cilindro externo 152.
[0060] Conforme ilustrado nas Figuras 15-22, o rolo de dobramento 170 compreende um cilindro interno 171 e um cilindro externo 172 que é giratório em torno do cilindro interno. Conforme visto nas Figuras 15-19, o cilindro externo 172 compreende um disco levantado 186, adaptado para receber a porção da calça de treinamento 500 a partir do membro oscilante 150 e para transferir a porção de volta ao rolo de transporte 80. O disco levantado 186 inclui uma pluralidade de aberturas circulares 188 dispostas, de modo geral, em um retângulo (Figura 16). Entende-se, contudo, que o disco levantado 186 pode estar nivelado com o restante do cilindro externo 172 (isto é, não levantado). Entende-se ainda que as aberturas 188 no disco 186 do cilindro externo 172 podem ser dispostas de forma diferente, de modo que poderia haver um número maior ou menor de aberturas do que ilustrado nos desenhos anexos, e que as aberturas podem ter formatos e tamanhos diferentes daqueles ilustrados. O cilindro externo 172 é fechado por um par de chapas de extremidade 181 (Figura 20).
[0061] Na modalidade ilustrada, o cilindro interno 171 é estacionário e define uma câmara interior 173 (Figuras 20-22). Conforme ilustrado nas Figuras 21 e 22, o cilindro interno 171 compreende uma parede 179 que tem uma abertura retangular principal 180 e um par de aberturas retangulares secundárias 182 flanqueando a abertura principal. Entende-se que as aberturas 180, 182 no cilindro interno 171 podem ter outros formatos e configurações do que o formato retangular e que uma ou ambas as aberturas secundárias podem ser omitidas.
[0062] Um par de chapas de extremidade 174 é disposto adjacente às extremidades do cilindro interno 171 e fecha a câmara interior 173 (Figura 20). Um conduto 175 se estende para, e está em comunicação de fluido com a câmara interior 173 para permitir que uma fonte de vácuo adequada (não mostrada) aplique um vácuo à mesma. Na modalidade ilustrada, o conduto 175 se estende através da câmara interior 173 e tem um par de aberturas ovais 176 que se abrem dentro da câmara interior (Figuras 21 e 22). Entende-se que o conduto 175 pode se estender apenas parcialmente para a câmara interior e que as aberturas no conduto podem variar em formato, tamanho e número.
[0063] Um conjunto de acionamento 176 é conectado operativamente ao cilindro externo 172 para girar o cilindro externo com relação ao cilindro interno 171.0 conjunto de acionamento 176 inclui um cubo 177, um eixo 178 acoplado ao cubo, e um mecanismo de acionamento adequado (não mostrado) capaz de girar o eixo e o cubo. Na modalidade ilustrada, o conjunto de acionamento 176 é capaz de girar o cilindro externo 172 em relação ao cilindro interno 171 em velocidades variáveis em um sentido anti-horário. Entretanto, é entendido que o conjunto de acionamento 176 pode ser configurado para girar o cilindro externo 172 em um sentido horário ou em ambos os sentidos anti-horário e horário.
[0064] Tanto o membro oscilante 150 como o rolo de dobramento 170 são aqui descritos como usando vácuo para reter a calça de treinamento 500 em seu cilindro externo respectivo 152, 172. Assim, tanto o membro oscilante 150 como o rolo de dobramento 170 podem ser referidos em termos amplos como um rolo de vácuo. Considera-se, contudo, que outra estrutura adequada (por exemplo, adesivo, membros de fricção, pelos nano fabricados) capaz de agarrar, controlar e liberar a calça de treinamento 500 pode ser utilizada em vez disso.
[0065] Com referência novamente às Figuras 1-3, o rolo de impacto 105 é usado para auxiliar na transferência da porção das calças de treinamento 500 a partir do membro de transporte 80 para o membro oscilante 150 como descrito abaixo em mais detalhes. O rolo de impacto 105, como ilustrado nos desenhos anexos, é capaz de girar em relação ao membro de transporte 80 e inclui uma superfície de engate levantada 107 que engata de modo intermitente o membro de transporte 80 conforme o rolo de impacto gira. Deve ser entendido que o rolo de impacto 105 pode ser outros formatos e tamanhos e que a superfície de engate 107 pode estar em nível em relação a outras porções do rolo de impacto (isto é, não levantada). Também deve ser entendido que em outras modalidades o rolo de impacto 105 pode ser estacionário. Deve ser entendido adicionalmente que em algumas modalidades do aparelho de dobramento 100 o rolo de impacto 105 pode ser omitido.
[0066] Conforme mencionado acima, o sistema de dobramento 50 ilustrado esquematicamente na Figura 1 pode ser usado para dobrar as calças de treinamento 500, que são bem conhecidas na técnica. As Figuras 23-28 ilustram uma modalidade de uma calça de treinamento conhecida 500 que é adequada para ser dobrada pelo sistema de dobramento 50 descrito. A calça de treinamento 500 é ilustrada na Figura 23 em sua configuração pré-dobrada, assentada plana. Deve-se entender que uma “configuração pré-dobrada” não é limitada a uma calça de treinamento que não tem dobras, mas mais propriamente se refere a uma calça de treinamento entrando no aparelho de dobramento 100 (isto é, a calça de treinamento ainda não tendo sido dobrada especificamente pelo aparelho de dobramento). Consequentemente, a calça de treinamento 500 pode ou não compreender dobras adicionais ou porções dobradas antes de entrar no aparelho de dobramento 100.
[0067] A Figura 24 ilustra a calça de treinamento 500 em sua configuração dobrada, isto é, após ela ter sido dobrada pelo aparelho de dobramento 100. Por “configuração dobrada” se quer dizer que a calça de treinamento 500 foi dobrada especificamente pelo aparelho de dobramento 100. A Figura 25 ilustra a calça de treinamento 500 em uma configuração parcialmente fixada, pronta para uso.
[0068] Conforme visto na Figura 23, a calça de treinamento 500 tem uma direção longitudinal 1, uma direção transversal 2 que é perpendicular à direção longitudinal, uma borda dianteira 527, e uma borda traseira 529. A calça de treinamento 500 define uma região frontal 522, uma região posterior 524, e uma região de entrepernas 526 que se estende longitudinalmente entre a região frontal e a região posterior e interliga as mesmas. A calça de treinamento 500 também tem uma superfície interna 523 (isto é, superfície voltada para o corpo) adaptada em uso para ser disposta em direção ao usuário, e uma superfície externa 525 (isto é, superfície voltada para a peça de vestuário) oposta à superfície interna.
[0069] A calça de treinamento ilustrada 500 inclui também urna cobertura externa 540, e um forro 542 unido à cobertura externa, e um núcleo absorvente 544 disposto entre a cobertura externa e o forro. Um par de abas de contenção 546 é fixado ao forro 542 e/ou ao núcleo absorvente 544 para inibir o fluxo, de modo geral, lateral de exsudatos do corpo. A cobertura externa 540, o forro 542 e o núcleo absorvente 544 podem ser feitos de muitos materiais diferentes conhecidos daqueles versados na técnica. A calça de treinamento 500 ilustrada inclui adicionalmente um par de painéis laterais frontais 534, transversalmente opostos, e um par de painéis laterais posteriores 535, transversalmente opostos. Os painéis laterais 534, 535 podem ser formados integralmente ou com uma cobertura externa 540 ou com um forro 542, ou podem compreender elementos separados.
[0070] Conforme visto na Figura 25, os painéis laterais frontais e posteriores 534, 535 da calça de treinamento 500 podem ser seletivamente conectados em conjunto por intermédio de um sistema de fixação 580 para definir uma configuração tridimensional tendo uma abertura de cintura 550 e um par de aberturas de pernas 552. O sistema de fixação 580 compreende primeiros componentes de fixação 582 lateralmente opostos adaptados para engate refixável com os segundos componentes de fixação 584 correspondentes. Em uma modalidade, cada um dos primeiros componentes de fixação 582 compreende uma pluralidade de elementos de engate adaptados para engatar e desengatar de forma repetida os elementos de engate correspondentes dos segundos componentes de fixação 584 para prender de modo liberável a calça de treinamento 500 em sua configuração tridimensional.
[0071] Os componentes de fixação 582, 584 podem compreender quaisquer prendedores refixáveis adequados para artigos absorventes, tais como prendedores adesivos, prendedores coesivos, prendedores mecânicos, ou semelhantes. Em uma modalidade específica, os componentes de fixação 582, 584 compreendem elementos de fixação mecânica, complementares. Os elementos de fixação mecânica, adequados, podem ser providos por materiais de formato geométrico, de intertravamento, tais como ganchos, laços, bulbos, cogumelos, cabeças de seta, esferas em hastes, componentes de combinação, macho e fêmea, fivelas, fechos de pressão, ou semelhantes.
[0072] Na modalidade ilustrada, os primeiros componentes de fixação 582 compreendem prendedores de laço e os segundos componentes de fixação 584 compreendem prendedores de gancho complementares. Alternativamente, os primeiros componentes de fixação 582 podem compreender prendedores de gancho e os segundos componentes de fixação 584 podem compreender prendedores de laço complementares. Em outras modalidades, os componentes de fixação 582, 584 podem compreender prendedores de superfície, similares, de intertravamento, ou elementos de fixação adesivos e coesivos tais como um prendedor adesivo e uma zona de contato receptiva ao adesivo ou semelhante. Embora a calça de treinamento 500 ilustrada na Figura 25 mostre os painéis laterais posteriores 535 sobrepostos aos painéis frontais 534 quando da conexão nesse lugar, que é convencional, a calça de treinamento também pode ser configurada de modo que os painéis laterais frontais se sobreponham aos painéis laterais posteriores quando conectados.
[0073] A calça de treinamento 500 ilustrada inclui adicionalmente um membro elástico de cintura, frontal 554, um membro elástico de cintura posterior 556, e membros elásticos de pernas 558, como conhecidos daqueles versados na técnica. Os membros elásticos de cintura frontais e posteriores 554, 556 podem ser unidos à cobertura externa 540 e/ou forro 542, adjacente à borda dianteira 527 e à borda traseira 529, respectivamente, e podem se estender pela extensão total ou parte da extensão das bordas. Os membros elásticos de pernas 558 podem ser unidos à cobertura externa 540 e/ou forro 542 ao longo de bordas laterais das aberturas de pernas transversalmente opostas 536 e posicionadas na região de entrepernas 526 da calça de treinamento 500.
[0074] Os membros elásticos 554, 556, 558 podem ser formados de qualquer material elástico adequado. Como é bem conhecido daqueles versados na técnica, materiais elásticos adequados incluem folhas, tiras ou fitas de borracha natural, borracha sintética, ou polímeros elastoméricos termoplásticos. Os materiais elásticos podem ser esticados e ligados a um substrato, ligados a um substrato franzido, ou ligados a um substrato e então elastificados ou encolhidos, por exemplo, com a aplicação de calor, de tal modo que forças elásticas de constrição sejam transmitidas ao substrato. Um exemplo não limitativo de um material elástico adequado inclui fios elastoméricos spandexde múltiplos filamentos coalescidos de fiação a seco vendidos sob o nome comercial LYCRA, disponível de Invista, com o endereço comercial em Wichita, Kansas, Estados Unidos.
[0075] A Figura 24 ilustra uma calça de treinamento 500 em sua configuração dobrada em que ela foi dobrada em torno de um eixo de dobramento transversal A-A de modo que uma primeira porção 571 da calça de treinamento está em uma relação sobreposta com uma segunda porção 572 da calça de treinamento. As primeira e segunda porções 571, 572 da calça de treinamento são ilustradas na Figura 23. Na modalidade ilustrada, a superfície interna 523 da primeira porção 571 está em uma relação confrontaste com a superfície interna da segunda porção 572. Além disso, o eixo de dobra transversal A-A é mostrado no centro longitudinal próximo da calça de treinamento pré-dobrada 500, e a borda dianteira 527 e a borda traseira 529 da calça de treinamento dobrada são alinhadas longitudinalmente. Entende-se que o eixo de dobra transversal A-A pode ser posicionado em qualquer lugar entre a borda dianteira 527 e a borda traseira 529 conforme pode ser desejado, o que pode resultar em um deslocamento longitudinal da borda dianteira e da borda traseira (particularmente quando se refere a outros produtos). Além disso, o eixo dobra transversal A-A não precisa ser perpendicular à direção longitudinal 1, mas mais propriamente pode ser inclinado em um ângulo a partir da direção transversal 2, se desejado. Também pode ser visto na modalidade ilustrada que o primeiro componente de fixação 582 e o segundo componente de fixação 584 são alinhados acuradamente entre si.
[0076] Nessa modalidade e conforme ilustrado na Figura 1, uma calça de treinamento discreta 500 (uma dentre a pluralidade de calças de treinamento passando através do sistema de dobramento 50), é fornecida pelo membro de transporte 80 em uma velocidade de transporte constante para um dos membros oscilantes 150. A calça de treinamento 500 é fornecida ao membro oscilante 150 com seus painéis laterais frontais 534 amassados e cada um de seus segundos componentes de fixação 584 invertido (isto é, girados em aproximadamente 1802). As Figuras 26 e 27 ilustram a calça de treinamento 500 com seus painéis laterais frontais 534 em suas configurações pré-amassadas e pós-amassadas, respectivamente. Conforme visto na Figura 27, cada um dos painéis laterais frontais 534 é amassado de modo que os primeiros elementos de fixação 582 sejam movidos mais próximos em comparação com a configuração pré-amassada. Considera-se que outras porções da região frontal 522 da calça de treinamento 500 (isto é, porções diferentes dos painéis laterais frontais) podem ser amassadas para aproximar mais os primeiros componentes de fixação 582.
[0077] A calça de treinamento 500 é ilustrada na Figura 28 com seus segundos componentes de fixação 584, os quais estão localizados em painéis laterais posteriores 535 respectivos, invertidos e seus painéis laterais frontais 534 amassados, conforme visto nesse lugar, os primeiro e segundo componentes de fixação 582, 584 estão agora voltados na mesma direção. Além disso, cada um dos primeiros componentes de fixação 582 é alinhado longitudinalmente com um componente respectivo dos segundos componentes de fixação 584. Conforme mencionado acima, a calça de treinamento 500 é fornecida ao aparelho de dobramento 100 e, mais especificamente, para o membro oscilante 150 com seus painéis laterais frontais 534 amassados e cada um de seus segundos componentes de fixação 584 invertidos.
[0078] Na modalidade ilustrada, metade das calças de treinamento 500 é fornecida a cada um dos membros oscilantes 150. Uma vez que os dois aparelhos de dobramento 100 são idênticos, a operação de apenas um deles será descrita aqui. A calça de treinamento 500 é fornecida ao membro oscilante 150 pelo membro de transporte 80 com sua cobertura externa 540 voltada para baixo (isto é, no sentido do membro de transporte) e seu primeiro e segundo componentes de fixação 582, 584 voltados para cima (isto é, no sentido contrário ao membro de transporte). O membro oscilante 150 é alinhado com o membro de transporte 80 de tal modo que a porção mais estreita das fendas 163 (as porções das fendas tendo a largura mais estreita W2) no cilindro interno 151 do membro oscilante começa aproximadamente no ponto de tangência com o membro de transporte.
[0079] Quando a borda dianteira 527 da primeira porção 571 da calça de treinamento 500 alcançar o membro oscilante 150, o forro 542 das calças de treinamento é alinhado com e agarrado pelo disco 164 do cilindro externo 152 do membro oscilante (Figura 29). Mais especificamente, o disco 164 do membro oscilante 150 contata o forro 542 na primeira porção 571 da calça de treinamento 500 em um primeiro nip definido pelo disco do membro oscilante e o membro de transporte 80. Nesse ponto, a calça de treinamento 500 é submetida ao vácuo do membro oscilante 150 através das aberturas 169 no disco 164 como um resultado das aberturas estarem alinhadas com as porções estreitas das fendas 163 no cilindro interno 151. Particularmente, cada um dos primeiros componentes de fixação 582 do membro elástico de cintura frontal 554 da calça de treinamento 500 é agarrado pelo disco 164 devido ao fato de o vácuo ser aplicado a ele através das aberturas 169 no disco.
[0080] Como visto na Figura 29, a superfície de engate 107 do rolo de impacto 105 entra em contato com a superfície inferior do membro de transporte 80 e inibe o membro de transporte 80 de se mover para longe (isto é, para baixo como observado na Figura 29) a partir do membro oscilante 150 quando o disco 164 do membro oscilante estiver no processo de agarrar a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 a partir do membro de transporte no primeiro nip. É contemplado que a superfície de engate 107 do rolo de impacto 105 pode ser usada para mover o membro de transporte 80 no sentido (isto é, para cima como observado na Figura 29) do membro oscilante 150.
[0081] Na modalidade ilustrada, a superfície de engate 107 do rolo de impacto 105 e o disco 164 do membro oscilante 150 têm aproximadamente o mesmo tamanho. Como resultado, o rolo de impacto 105 está em contato com o membro de transporte 80 pela transferência da primeira porção 571 da calça de treinamento 500 a partir do membro de transporte para o disco 164 do membro oscilante 150. Entretanto, deve ser entendido que a superfície de engate 107 do rolo de impacto 105 pode ser maior ou menor do que o disco 164 do membro oscilante 150.
[0082] Conforme o rolo de impacto 105 continua a girar, a superfície de engate 107 se move para fora do contato com a superfície inferior do membro de transporte 80 (Figura 30). Na modalidade ilustrada, o rolo de impacto 105 gira em um sentido horário e em uma velocidade constante. Porém, é contemplado que o rolo de impacto 105 possa girar em velocidades variáveis e em um sentido anti-horário (por exemplo, em uma modalidade do aparelho de dobramento 100, em que o membro oscilante 150 está girando no sentido horário quando ele agarra a primeira porção 571 da calça de treinamento 500).
[0083] Ainda com referência à Figura 30, conforme o membro oscilante 150 gira para longe do membro de transporte 80, a borda dianteira 527 da calça de treinamento 500 é levantada do membro de transporte e transferida para o disco 164 do membro oscilante 150. Conforme o restante da primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é fornecida para o membro oscilante 150 pelo membro de transporte 80, ela é alinhada e agarrada pelo membro oscilante, substancialmente da mesma maneira que a borda dianteira 527. A segunda porção 572 continua no membro de transporte 80.
[0084] A primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é transferida para o disco 164 do cilindro externo 152 do membro oscilante 150 enquanto que o cilindro externo (e desse modo o disco) está sendo girado em relação ao membro de transporte 80 pelo conjunto de acionamento 157 do membro oscilante. Como visto nas Figuras 29-31, o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 está se deslocando no sentido anti-horário (em termos gerais, um primeiro sentido). Além disso, o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 está girando aproximadamente na mesma velocidade de superfície que a calça de treinamento 500 conforme ela se move linearmente ao longo do membro de transporte 80 quando a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 for transferida a partir do membro de transporte para o membro oscilante 150.
[0085] Uma vez que a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é transferida a partir do membro de transporte 80 para o membro oscilante 150 (ou logo após), o cilindro externo 152 do membro oscilante começa a diminuir a velocidade. Isto é, o conjunto de acionamento 157 do membro oscilante 150, que é variável, reduz a velocidade de superfície na qual o cilindro externo 152 do membro oscilante gira em relação ao membro de transporte 80. Uma vez que o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 gira por uma quantidade predeterminada no sentido anti-horário, o cilindro externo para e gira no sentido oposto (isto é, no sentido horário e amplamente, um “segundo sentido”). Na modalidade ilustrada, o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 se desloca de uma maneira geralmente pendular em cerca de 270 graus. Em outras palavras, o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 gira no sentido anti-horário por cerca de três quartos de uma rotação, para, e então gira de volta no sentido horário para a sua posição original.
[0086] Devido à redução de velocidade, parada, e mudança de sentido rotacional do cilindro externo 152 do membro oscilante 150 em relação ao membro de transporte 80, o qual está se deslocando em uma velocidade de superfície constante, a calça de treinamento 500 começa a dobrar (Figura 31).
[0087] Com o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 parado (Figura 31) ou começando a girar no sentido horário (Figura 32), o acionador 168 do membro oscilante 150 é acionado mediante aplicação da corrente de entrada preestabelecida ao atuador, desse modo fazendo com que o cilindro interno translade em relação ao cilindro externo 152, conforme ilustrado nas Figuras 13 e 14. Como isso ocorre quando as aberturas 169 no disco 164 do membro oscilante 150 estão alinhadas com as porções mais largas das fendas 163 no segmento fendido 162 (isto é, as porções das fendas 163 tendo a largura mais ampla Wl); a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 permanece segura firmemente no disco 164 por intermédio do vácuo. Conforme visto na Figura 13, as aberturas 169 no disco 164 permanecem em comunicação de fluido com o vácuo sendo aplicado à câmara interior 153 através das porções mais largas das fendas 163 por uma fonte de vácuo.
[0088] Conforme o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 gira em no sentido horário (Figura 32), as aberturas 169 no disco 164 se deslocam para fora do alinhamento com as porções mais largas das fendas 163 e adjacente às porções mais estreitas (Figura 14). Como um resultado das aberturas 169 no disco 164 não se alinhando com as porções mais estreitas das fendas 163, o vácuo sendo aplicado à câmara interior 153 pela fonte de vácuo é bloqueado pelo cilindro interno e desse modo impede de alcançar a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 por intermédio das aberturas 169 no disco 164. Em outras palavras, a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é liberada do vácuo do membro oscilante 150.
[0089] Conforme mencionado acima, o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 gira no sentido anti-horário por cerca de três quartos de uma rotação, para, e então gira de volta no sentido horário até sua posição original. O acionador 168 da modalidade ilustrada é configurado para estar em sua posição normal quando o cilindro externo 152 estiver girando no sentido anti-horário, e em sua posição acionada quando o cilindro externo for girado no sentido horário. Como um resultado, o cilindro interno 151 está na primeira posição quando o cilindro externo 152 está girando no sentido anti- horário e na segunda posição quando o cilindro externo estiver girando no sentido horário. Entende-se que a posição do cilindro interno 151 pode ser mudada (isto é, o acionador 168 acionado ou não acionado) quando o cilindro externo 152 está em uma posição parada ou enquanto ele estiver girando.
[0090] Com o cilindro externo 152 do membro oscilante 150 girando no sentido horário, a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é contatada pelo disco 186 do cilindro externo 172 do rolo de dobramento 170 em um segundo nip definido pelo membro oscilante e pelo rolo de dobramento (Figura 32). O cilindro externo 172 do rolo de dobramento 170 está girando, de modo geral, na mesma velocidade de superfície que o cilindro externo 152 do membro oscilante 150, porém no sentido oposto (isto é, no sentido anti- horário). A velocidade de superfície rotacional dos cilindros externos 152, 172 do membro oscilante 150 e do rolo de dobramento 170 nesse ponto no processo de dobramento é inferior à velocidade de superfície do membro de transporte 80. Como resultado, a segunda porção 572 da calça de treinamento 500 está se movendo mais rapidamente do que a primeira porção 571.
[0091] Como o vácuo sendo aplicado pelo membro oscilante 150 aos primeiros componentes de fixação 582 e ao membro elástico de cintura frontal 554 da calça de treinamento 500 é bloqueado pelo cilindro interno 151, a primeira porção 571 da calça de treinamento se transfere do disco 164 do membro oscilante para o disco 186 do cilindro externo 172 do rolo de dobramento 170 (Figura 33). As aberturas, principal e secundária 180, 182 no cilindro interno 171 do rolo de dobramento 170 são, de modo geral, alinhadas com as aberturas 188 no disco 186 do cilindro externo 172 do rolo de dobramento desse modo submetendo a primeira porção da calça de treinamento 500 ao vácuo sendo aplicado à câmara interior 173 do cilindro interno. Como um resultado, a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 se transfere para o disco 186 do cilindro externo 172 do rolo de dobramento 170 no segundo nip definido pelo disco do cilindro externo do rolo de dobramento e pelo disco 164 do cilindro externo 152 do membro oscilante 150 (Figura 33).
[0092] Quando a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é transferida a partir do membro oscilante 150 para o rolo de dobramento 170, a velocidade de superfície rotacional do cilindro externo 172 do rolo de dobramento 170 é aumentada por intermédio de seu conjunto de acionamento 176 para combinar, de modo geral, com a velocidade de superfície rotacional do membro de transporte 80.
[0093] A primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é trazida para engate com o membro de transporte 80 em um terceiro nip definido entre o rolo de dobramento 170 e o membro de transporte de tal modo que a primeira porção 571 da calça de treinamento esteja em relação de sobreposição com a segunda porção 572 (Figura 34). Além disso, cada um dos primeiros componentes de fixação 582 é engatado com um componente respectivo dos segundos componentes de fixação 584.
[0094] As aberturas principal e secundária 180, 182 no cilindro interno 171 do rolo de dobramento 170 terminam adjacentes ao terceiro nip. Como um resultado, a retenção sob vácuo da primeira porção 571 da calça de treinamento 500 ao disco 186 do rolo de dobramento 170 é bloqueada de contato com o mesmo. Como um resultado, a primeira porção 571 da calça de treinamento 500 é transferida de volta para o membro de transporte 80 e a calça de treinamento é disposta em sua configuração dobrada. Além disso, o movimento relativo entre o rolo de dobramento 170 e o membro de transporte 80 aplica uma força compressiva e uma força de cisalhamento aos primeiro e segundo componentes de fixação 582, 584, desse modo engatando juntos seguramente os primeiro e segundo componentes de fixação.
[0095] A calça de treinamento 500, a qual está em sua configuração dobrada e possui primeiro e segundo componentes de fixação 582, 584 engatados, é a seguir transferida pelo membro de transporte 80 para longe dos outros componentes do aparelho de dobramento 100.
[0096] Em uma modalidade adequada, as calças de treinamento 500 podem ser dobradas em elevadas velocidades de linha (isto é, taxas de 400 produtos por minuto (ppm) ou superiores, tal como 400 ppm a 4.000 ppm, ou 600 ppm a 3.000 ppm, ou 900 ppm a 1.500 ppm). Na modalidade ilustrada na Figura 1, por exemplo, as calças de treinamento 500 podem ser dobradas em uma taxa de aproximadamente 1.000 ppm. Cada um dos aparelhos de dobramento 100 ilustrados é capaz de dobrar as calças de treinamento em uma taxa de aproximadamente 500 ppm. Assim, em outra modalidade adequada tendo apenas um aparelho de dobramento, as calças de treinamento 500 podem ser fabricadas em altas velocidades de linha (isto é, 500 ppm). E entendido, que as velocidades de linha do sistema de dobramento 50 ilustrado podem ser aumentadas além de 1.000 ppm mediante adição de aparelho de dobramento adicional 100 (por exemplo, três aparelhos de dobramento permitiriam velocidades de linha de até 1.500 ppm, quatro aparelhos de dobramento permitiriam velocidades de linha de até 2.000 ppm).
[0097] A Tabela 1, provida abaixo, fornece exemplos de tamanhos potenciais e velocidades adequadas para o membro oscilante 150 e para o rolo de dobramento 170 do aparelho de dobramento 100. Mais especificamente, a Tabela 1 provê três raios e velocidades adequados para o membro oscilante 150 e para o rolo de dobramento 170 do aparelho de dobramento 100. Adicionalmente, a Tabela 1 provê comprimentos adequados para o disco 164 do membro oscilante 150. Tabela 1
Figure img0001
Vp - Velocidade do membro oscilante 150. V( - Velocidade do rolo de dobramento 170. Ldisco - Comprimento do disco 164. R_2 - Raio do membro oscilante 150. FL3 - Raio do rolo de dobramento 170.
[0098] As equações para cálculo das posições relativas adequadas do rolo oscilante 150 e do rolo de dobramento 170 são fornecidas abaixo e ilustradas nas Figuras 35 e 36. Como pode ser visto na Figura 35, um arco de percurso do rolo de dobramento 170 corresponde a um ângulo interno 0. Em uma modalidade adequada, o raio do membro oscilante 150 e do rolo de dobramento 170 são selecionados de modo que o ângulo interno p seja menor que cerca de 70 graus. Foi constatado que ao manter o ângulo interno p menor que cerca de 70 graus, obtêm-se perfis de velocidade adequados.
[0099] Dados R2 e R3, os ângulos centrais podem ser computados  usando as seguintes equações. Ver as Figuras 35 e 36.
Figure img0002
[00100] A distância de centro horizontal Ct (Figura 36) entre rolos:
Figure img0003
EQUAÇÕES DE RESTRIÇÃO
[00101] Como observado na Figura 37, existem onze variáveis desconhecidas (bi - bn) na modalidade ilustrada. As onze equações de restrição para esta modalidade são fornecidas abaixo.
[00102] A circunferência de rolo de dobramento (o rolo de dobramento faz uma revolução a cada N produtos eh — Vp/Vf).
Figure img0004
[00103] A extremidade dianteira do produto alcança o rolo de dobramento na posição de 6 horas ao mesmo tempo que a extremidade posterior do produto:
Figure img0005
[00104] O disco do membro oscilante não permanece na velocidade zero. B4 =b5
[00105] O transportador atravessa o comprimento do produto e distância central a partir do início da dobra até a dobra completa:
Figure img0006
[00106] Varredura de disco CW igual à varredura de disco CCW: "bi + b2 + b4 + b5 + b6'.b8 b9' bn =0 (8)
[00107] Varredura de disco em V, para comprimento de disco:
Figure img0007
[00108] O disco percorre além da tangência pelo ângulo de percursosupra:
Figure img0008
[00109] Nenhuma descontinuidade na inclinação de disco b5 a b6: (1 _ h)b5 - b6+ h bio =0 11
[00110] A inclinação de disco final é igual à inclinação de disco inicial: bi + b8 - b9 - bn = 0 (12)
[00111] Início do movimento do disco: escolher livremente bn: B11 = y (13)
[00112] O disco atinge a velocidade de transportador: escolher livremente bp B1= Z (14)
[00113] Varredura de disco adiante: o disco realiza varredura através de ângulo incluso mais arco igual à extensão de disco:
Figure img0009
[00114] Disco se equipara ao transportador: o disco permanece com o rolo transportador para arco igual à extensão de disco.
Figure img0010
[00115] Disco começa a acelerar: escolher livremente bi0: b10 = y (20)
[00116]Em uma modalidade adequada, o disco 164 do membro superfície do rolo de dobramento 170 estão se movendo na  mesma velocidade quanto eles se encontram no ponto de tangência. Não há graus de liberdade o suficiente para permitir restrição do disco para atingir a velocidade Vf em um ângulo de varredura igual a gsupra- Entretando, está livre para escolher gsupra até a diferença entre a área abaixo da curva de velocidade de b5 a bi0 igualar ao raio de disco vezes gsupra- Ver as Figuras 38 e 39. Os perfis de velocidade do sistema são graficamente ilustrados na Figura 40.
[00117] Teste de rolo de dobramento e varredura de disco:
Figure img0011
[00118] Colocando as equações de restrição na forma de matriz temos:
Figure img0012
[00119] A solução para os b/s no conjunto de equações acima pode ser encontrado utilizando-se eliminação Gaussiana ou inversão de matriz. A solução utilizando inversão de matriz é da fama: B = A*1• C
[00120] Considere um dobrador com os seguintes parâmetros: Q = 1.000 prod/min Vp = 546,1 mm / rep Vf = 290,5405 mm / rep l—disco = 116,2162 mm RÍ - 58,10811 mm R3 = 151,0811 mm N = 2 dobradores z = 0,3726 rep y = 0 rep Supra = 0,25617 rad.
[00121] Os parâmetros acima produzem os seguintes ângulos centrais: 116.39° 63.61°
[00122] Ângulos de membro oscilante e disco de rolo de dobramento: Disco = 114.59° disco = 44.07°
[00123] A solução de sincronismo do sistema acima é como a seguir:
Figure img0013
[00124] A Figura 41 ilustra seis pontos de transição do sistema 50. Cada um dos pontos de transição também é ilustrado nas Figuras 29-34, respectivamente. A Tabela 2 provê os torques estimados no rolo oscilante 150 (ou disco 164) e o rolo de dobramento 170 enquanto opera o sistema 50 em aproximadamente 1.000 produtos por minuto. Os torques estimados são providos para o rolo oscilante 150 e rolo de dobramento 170 tendo cada um dos raios fornecido na Tabela 1. Tabela 2
Figure img0014
[00125] Outro equipamento adequado para reter, controlar, transferir, dobrar, enrolar e/ou de outro modo manejar materiais flexíveis e artigos (incluindo calças de treinamento) são descritos no Pedido de Patente U.S. No. intitulado FOLDING APPARATUS AND METHOD OF FOLDING A PRODUCT (N2 de Registro de Advogado 27839-3533, K-C 64535936US01); Pedido de Patente U.S.
[00126] No.intitulado FOLDING APPARATUS HAVING ROLLS WITH VARIABLE SURFACE SPEEDS AND A METHOD OF FOLDING A PRODUCT (N2 de Registro de Advogado 27839-3535, K-C 64535590US01); e Pedido de Patente U.S. No.intitulado VACUUM ROLL AND METHOD OF USE (N2 de Registro de Advogado 27839-3537, K-C 64536049US01). Cada um desses pedidos é aqui incorporado integralmente mediante referência.
[00127] Ao introduzir elementos da presente invenção ou a modalidade(s) preferida(s) da mesma, os artigos “um”, “uma”, “a(s)”, “o(s)” e “referido” pretendem significar que há um ou mais dos elementos. Os termos: “compreendendo”, “incluindo” e “tendo” pretendem ser inclusivos e significar que pode haver elementos adicionais diferentes dos elementos relacionados.
[00128] Como diversas alterações poderiam ser feitas no acima sem se afastar do escopo da invenção, pretende-se que toda a matéria contida na descrição acima e mostrada nos desenhos anexos seja interpretada como ilustrativa e não em um sentido de limitação.

Claims (14)

1. Aparelho (100) para dobrar produtos tendo uma primeira porção (571), uma segunda porção (572), e um eixo de dobra (A), o aparelho (100) compreendendo: um membro de transporte (80) configurado para reter a primeira porção (571) e a segunda porção (572) do produto no mesmo e para liberar a primeira porção (571) enquanto continua a reter a segunda porção (572) do produto, o membro de transporte (80) sendo configurado para transportar o produto em uma velocidade de transporte, caracterizado por um conjunto de dobramento disposto adjacente ao membro de transporte (80), o conjunto de dobramento sendo configurado para receber a primeira porção (571) do produto a partir do membro de transporte (80) enquanto se move em um primeiro sentido rotacional, de modo geral, na velocidade de transporte, para desacelerar em relação ao membro de transporte (80) enquanto retém a primeira porção (571) do mesmo, fazendo com que o produto se dobre em torno do eixo de dobra (A) e para dispor a primeira porção (571) do produto em contato com a segunda porção (572), enquanto se move em um segundo sentido rotacional, tal que a primeira porção (571) se sobreponha à segunda porção (572).
2. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o aparelho para dobrar compreende um membro oscilante (150) capaz de se mover no primeiro sentido rotacional e no segundo sentido rotacional.
3. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o membro oscilante (150) é capaz de se mover em ambos os primeiro e segundo sentidos rotacionais em velocidades variáveis.
4. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o aparelho para dobrar compreende adicionalmente um rolo de dobramento (170) disposto adjacente ao membro oscilante (150) e ao membro de transporte (80), o rolo de dobramento (170) sendo configurado para receber a primeira porção (571) do produto a partir do membro oscilante (150), e para transferir a primeira porção (571) do produto para o membro de transporte (80).
5. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o rolo de dobramento (170) é giratório em um único sentido e é capaz de se mover em velocidades variáveis.
6. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um rolo de impacto giratório (105) tendo uma superfície de engate levantada para contato de modo intermitente com o membro de transporte (80) conforme o rolo de impacto (105) gira.
7. Aparelho (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro de transporte (80) e o conjunto de dobramento são configurados de modo cooperativo para dobrar produtos para cuidados pessoais.
8. Método para dobrar um produto compreendendo: guiar o produto ao longo de um membro de transporte (80) em uma velocidade de transporte para um conjunto de dobramento, o produto tendo uma primeira porção (571), uma segunda porção (572) e um eixo de dobra separando a primeira porção (571) e a segunda porção (572); transferir a primeira porção (571) do produto a partir do membro de transporte (80) para um conjunto de dobramento enquanto a segunda porção (572) do produto permanece retida pelo membro de transporte (80); mover a primeira porção (571) do produto com o conjunto de dobramento em um primeiro sentido rotacional em uma velocidade que é menor que a velocidade de transporte na qual a segunda porção (572) do produto está sendo transportada pelo membro de transporte (80); mover a primeira porção (571) do produto com o conjunto de dobramento em um segundo sentido rotacional oposto ao reverter o sentido rotacional do conjunto de dobramento; caracterizado por transferir a primeira porção (571) do produto a partir do conjunto de dobramento para o membro de transporte (80), tal que a primeira porção (571) do produto esteja em relação de sobreposição com a segunda porção (572) e o produto seja dobrado, de modo geral, ao longo do eixo de dobra.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que transferir a primeira porção (571) do produto a partir do membro de transporte (80) para um conjunto de dobramento compreende transferir a primeira porção (571) do produto a partir do membro de transporte (80) para um membro oscilante (150) capaz de se mover no primeiro sentido rotacional e no segundo sentido rotacional oposto.
10. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a primeira porção (571) do produto é transferida para o membro oscilante (150) enquanto o membro oscilante (150) está se movendo no primeiro sentido e em uma velocidade que é, de modo geral, a mesma da velocidade de transporte e que compreende adicionalmente desacelerar o membro oscilante (150) depois que a primeira porção (571) do produto é transferida a partir do membro de transporte (80) para o membro oscilante (150).
11. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente transferir a primeira porção (571) do produto a partir do membro oscilante (150) para um rolo de dobramento (170).
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que transferir a primeira porção (571) do produto a partir do conjunto de dobramento para o membro de transporte (80) compreende transferir a primeira porção (571) do produto a partir do rolo de dobramento (170) para o membro de transporte (80).
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente acelerar o rolo de dobramento (170), tal que a velocidade de superfície do rolo de dobramento (170) seja, de modo geral, a mesma que a velocidade de transporte enquanto a primeira porção (571) do produto está sendo transferida a partir do rolo de dobramento (170) para o membro de transporte (80). transporte compreende transferir a primeira porção do produto a partir do rolo de dobramento para o membro de transporte.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizadopelo fato de que compreende adicionalmente acelerar 5 o rolo de dobramento, tal que a velocidade de superfície do rolo de dobramento é, de modo geral, a mesma que a velocidade de transporte enquanto a primeira porção do produto está sendo transferida a partir do rolo de dobramento para o membro de transporte.
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