BR112013012340B1 - Método operável por um primeiro equipamento de usuário para comunicação sem fio, aparelho para comunicação sem fio e memória - Google Patents

Método operável por um primeiro equipamento de usuário para comunicação sem fio, aparelho para comunicação sem fio e memória Download PDF

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Abstract

regras de associação baseadas em qualidade de canal para comunicação wan e ponto a ponto são providas técnicas para decisões de associação por um equipamento de usuário (ue) ou semelhante. em um exemplo, é provido um método que pode envolver a descoberta de um par de ue, e a determinação de uma primeira métrica para o par de ue. o método pode envolver ainda a determinação de urna segunda métrica para urna estação base em urna rede de área sem fio (wan). o método pode envolver ainda decidir se deve associar-se ao par de ue para comunicação ponto a ponto (p2p) ou à wan para comunicação através da estação base, com base na pr irneira e segunda métrica. por exemplo, a primeira métrica pode ser determinada com base na potência recebida do par de ue no primeiro ue, e a segunda métrica pode ser determinada com base na potência recebida da estação base no primeiro ue.

Description

Reivindicação de Prioridade em Conformidade com 35 USC §119
[0001] O presente pedido de patente reivindica prioridade para o Pedido Provisional N° 61/415.117, depositado em 18 de novembro de 2010, intitulado “ASSOCIATION RULES BASED ON CHANNEL QUALITY FOR PEER-TO- PEER AND WAN COMMUNICATION”, o qual é atribuído ao presente cessionário e aqui integralmente incorporado mediante referência.
CAMPO DA INVENÇÃO
[0002] A presente descrição se refere geralmente à comunicação, e mais especificamente, às técnicas para suportar comunicação ponto a ponto (P2P) e comunicação de rede de área sem fio (WAN).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR
[0003] As redes de comunicação sem fio são amplamente empregadas para prover diversos conteúdos de comunicação tal como voz, vídeo, dados de pacote, troca de mensagens, difusão, etc. Essas redes sem fio podem ser redes de acesso múltiplo capazes de suportar múltiplos usuários mediante compartilhamento dos recursos disponíveis de rede. Exemplos de tais redes de acesso múltiplo incluem redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA); redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA); redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA); sistemas FDMA Ortogonal (OFDMA); e redes FDMA de Portadora Única (SC- FDMA).
[0004] Uma rede de comunicação sem fio pode incluir um número de estações base que podem suportar comunicação para um número de equipamentos de usuário (UEs). Um UE pode se comunicar com uma estação base por através de um enlace descendente e de um enlace ascendente. O enlace descendente (ou enlace direto) se refere a um enlace de comunicação a partir da estação base para o UE, e o enlace ascendente (ou enlace reverso) se refere ao enlace de comunicação a partir do UE para a estação base. O UE também pode ser capaz de se comunicar ponto a ponto com um ou mais de outros UEs. Pode ser desejável para suportar eficientemente comunicação P2P entre os UEs e comunicação WAN entre UEs e estações base.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0005] O seguinte apresenta um sumário simplificado de um ou mais aspectos para prover um entendimento básico de tais aspectos. Esse sumário não é uma visão geral extensiva de todos os aspectos considerados, e não se pretende identificar elementos essenciais ou cruciais de todos os aspectos nem delinear o escopo de qualquer um ou de todos os aspectos. Seu único propósito é o de apresentar alguns conceitos de um ou mais aspectos em uma forma simplificada como um prelúdio para descrição mais detalhada que é apresentada posteriormente.
[0006] De acordo com um ou mais aspectos das modalidades aqui descritas, é provido um método de decisão de associação operável por uma entidade móvel, tal como, por exemplo, um equipamento de usuário (UE) ou semelhante. O método pode envolver descobrir um par de UE, e determinar uma primeira métrica para o par de UE. O método também pode envolver determinar uma segunda métrica para uma estação base em uma rede de área sem fio (WAN). O método envolve ainda decidir se deve associar-se ao par de UE para comunicação ponto a ponto (P2P) ou a uma WAN para comunicação através da estação base baseada na primeira e na segunda métrica. Em aspectos relacionados, um dispositivo eletrônico (por exemplo, um UE ou seu componente(s)) pode ser configurado para executar a metodologia descrita acima.
[0007] Em aspectos relacionados, a etapa de determinar a primeira métrica para o par de UE envolve: receber um sinal P2P a partir do par de UE; realizar medições da potência recebida do sinal P2P recebido; e determinar a primeira métrica com base nas medições. Em aspectos relacionados adicionais, a etapa de determinar a primeira métrica pode envolver a determinação da primeira métrica com base na potência recebida do par de UE no primeiro UE. A etapa de determinar a segunda métrica pode envolver a determinação da segunda métrica com base na potência recebida da estação base no primeiro UE.
[0008] Ainda em aspectos relacionados adicionais, a etapa de determinar a primeira métrica pode envolver determinar a primeira métrica com base na perda de percurso entre o par de UE e o primeiro UE. A etapa de determinar a segunda métrica pode envolver determinar a segunda métrica com base na perda de percurso entre a estação base e o primeiro UE. Ainda em aspectos relacionados adicionais, a etapa de determinar a primeira métrica pode envolver determinar a primeira métrica com base em um ganho de canal de longo prazo para o par de UE. A etapa de determinar a segunda métrica pode envolver determinar a segunda métrica com base em um ganho de canal de longo prazo para a estação base.
[0009] Para a realização das finalidades precedentes e de finalidades relacionadas, o um ou mais aspectos compreende características em seguida descritas completamente e particularmente assinaladas nas reivindicações. A descrição seguinte e os desenhos anexos apresentam em detalhe algumas características ilustrativas do um ou mais aspectos. Essas características são indicativas, contudo, de apenas umas poucas das diversas formas em que os princípios dos diversos aspectos podem ser empregados, e essa descrição tem por objetivo incluir todos os tais aspectos e seus equivalentes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0010] A Figura 1 é um diagrama de blocos ilustrando conceitualmente um exemplo de um sistema de telecomunicações.
[0011] A Figura 2 é um diagrama de fluxo de chamada para uma técnica exemplar para tomar decisões de associação para comunicação P2P ou comunicação WAN.
[0012] A Figura 3 é um diagrama de blocos de uma modalidade de um aparelho para suportar decisões de associação.
[0013] A Figura 4A ilustra uma metodologia de decisão de associação exemplar executável por um UE ou semelhante.
[0014] As Figuras 4B-C ilustram aspectos adicionais da metodologia da Figura 4A.
[0015] A Figura 5 ilustra detalhes de uma modalidade de uma rede de rádio incluindo um UE e um eNB que pode ser configurado para decisões de associação (por exemplo, para comunicação P2P ou comunicação WAN).
[0016] A Figura 6 mostra uma modalidade de um aparelho para decisões de associação, de acordo com a metodologia das Figuras 4A-C.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0017] Técnicas para suportar comunicação P2P e comunicação WAN são descritas aqui. Essas técnicas podem ser usadas para diversas redes de comunicação sem fio, tal como CDMA, TDMA, (FDMA), OFDMA, SC-FDMA, e outras redes. Os termos, “rede” e “sistema” são frequentemente utilizados de forma intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como Acesso de Rádio Terrestre Universal (UTRA), cdma2000, etc. UTRA inclui CDMA de Banda Larga (WCDMA), CDMA Síncrona de Divisão de Tempo e outras variantes de CDMA. cdma2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como Sistema Global para Comunicação Móvel (GSM). Uma rede OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como UTRA Evoluída (E-UTRA), Banda Larga Ultra Móvel (UMB), IEEE 802.11 (Wi-Fi), IEEE 802.16 (WiMAX), IEEE 802.20, Flash-OFDM®, etc. UTRA e E-UTRA constituem parte do Sistema Universal de Telecomunicação Móvel (UMTS). Evolução de longo prazo (LTE) 3GPP e LTE-Evoluída (LTE-A) em ambas, duplexação de divisão de freqüência e duplexação de divisão de tempo (TDD) são versões novas de UMTS que utiliza E- UTRA, que emprega OFDMA no enlace descendente e SC-FDMA no enlace ascendente. UTRA, E-UTRA, UMTS, LTE, LTE-A e GSM são descritos em documentos a partir de uma organização denominada “Projeto de Parceria de 3a Geração” (3GPP). cdma2000 e UMB são descritos em documentos a partir de uma organização denominada “Projeto de Parceria de 3a Geração 2” (3GPP2). As técnicas aqui descritas podem ser usadas para as redes sem fio e tecnologias de rádio mencionadas acima, assim como outras redes sem fio e tecnologias de rádio.
[0018] A Figura 1 mostra uma rede de comunicação sem fio 100, a qual pode ser uma rede de área remota (WAN) tal como uma rede LTE ou algum outro tipo de WAN. A rede sem fio 100 pode incluir um número de estações base e outras entidades de rede. Para simplicidade, apenas três estações base 110x, 110y e 110z e um controlador de rede 130 são mostrados na Figura 1. Uma estação base pode ser uma entidade que se comunica com os UEs e também pode ser referida como um nó, um Nó B, um Nó B Evoluído (eNB), um ponto de acesso, etc. Cada estação base pode prover cobertura de comunicação para uma área geográfica específica e pode suportar comunicação para os UEs localizados dentro da área de cobertura. Em 3GPP, o termo “célula” pode se referir a uma área de cobertura de uma estação base e/ou um subsistema de estação base servindo a essa área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é usado. Em 3GPP2, o termo “setor” ou “setor de célula” pode se referir a uma área de cobertura de uma estação base e/ou um subsistema de estação base servindo a essa área de cobertura. Para clareza, o conceito 3GPP de “célula” é usado nesta descrição.
[0019] Uma estação base pode prover cobertura de comunicação para macro célula, pico célula, femto célula e/ou outros tipos de célula. Uma macro célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (por exemplo, vários quilômetros de raio) e pode permitir acesso irrestrito pelos UEs com subscrição de serviço. Uma pico célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir acesso irrestrito pelos UEs com subscrição de serviço. Uma femto célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (por exemplo, uma residência) e pode permitir acesso restrito pelos UEs tendo associação à femto célula (por exemplo, os UEs em um Grupo Fechado de Assinantes (CSG)). No exemplo mostrado na Figura 1, a rede sem fio 100 inclui macro estações base 110a, 110b e 110c para macro células. A rede sem fio 100 também pode incluir pico estações base para pico células e/ou femto estações base/estações base residenciais para femto células (não mostradas na Figura 1).
[0020] A rede sem fio 100 também pode incluir estações de retransmissão. Uma estação de retransmissão pode ser uma entidade que recebe uma transmissão de dados a partir de uma estação de fluxo ascendente (upstream) (por exemplo, uma estação base ou um UE) e envia uma transmissão dos dados para uma estação de fluxo descendente (downstream) (por exemplo, um UE ou uma estação base). Uma estação de retransmissão também pode ser um UE que retransmite as transmissões para outros UEs. Uma estação de retransmissão também pode ser referida como um nó, um retransmissor, uma estação base retransmissora, etc.
[0021] A rede sem fio 100 pode ser uma rede homogênea que inclui as estações base do mesmo tipo, por exemplo, macro estações base. A rede sem fio 100 também pode ser uma rede heterogênea que inclui estações base de tipos diferentes, por exemplo, macro estações base, pico estações base, femto estações base, estações de retransmissão, etc. Esses diferentes tipos de estações base podem ter diferentes níveis de potência de transmissão, diferentes áreas de cobertura, e diferente impacto sobre interferência na rede sem fio 100. Por exemplo, macro estações base podem ter um alto nível de potência de transmissão (por exemplo, 20 Watts ou +43 dBm), pico estações base e estações de retransmissão podem ter um nível de potência de transmissão inferior (por exemplo, 2 Watts ou +33 dBm), e estações base de origem e os UEs podem ter um nível de potência de transmissão inferior (por exemplo, 0,2 Watts ou +23 dBm). Diferentes tipos de estações base podem pertencer a diferentes classes de potência tendo diferentes níveis máximos de potência de transmissão.
[0022] O controlador de rede 130 pode se acoplar a um conjunto de estações base e pode prover coordenação e controle para essas estações base. O controlador de rede 130 pode se comunicar com as estações base através de um canal de transporte de retorno. As estações base também podem se comunicar entre si através do canal de transporte de retorno.
[0023] Os UEs 120 podem estar dispersos por toda a rede sem fio 100, e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE também pode ser referido como um terminal, uma estação móvel, uma unidade de assinante, uma estação, etc. Um UE pode ser um telefone celular, um assistente pessoal digital (PDA), um modem sem fio, um dispositivo de comunicação sem fio, um dispositivo portátil, um computador laptop, um telefone sem fio, uma estação de circuito local sem fio (WLL), um smartphone, um netbook, um smartbook, etc. Um UE pode ser capaz de se comunicar com as estações base, estações de retransmissão, outros UEs, etc.
[0024] Nesta descrição, comunicação P2P se refere à comunicação direta entre dois ou mais UEs, sem passar por uma entidade de rede tal como uma estação base ou uma estação de retransmissão. Comunicação WAN se refere à comunicação entre um UE e uma estação remota (por exemplo, outro UE) através de pelo menos uma entidade de rede tal como uma estação base ou uma estação de retransmissão. Um nó pode ser uma estação base, uma estação de retransmissão, um UE, etc.
[0025] As WANs convencionais não suportam comunicação direta entre os UEs. Portanto, qualquer tráfego de UE para UE é primeiramente transmitido por um UE de origem para sua estação base servidora e subsequentemente pela mesma estação base ou por estação base diferente para um UE de destino. Essa abordagem WAN-cêntrica é natural e comprovou ser eficaz em muitos casos, especialmente se os UEs estiverem localizados muito separados uns dos outros.
[0026] Contudo, a comunicação direta entre os UEs pode oferecer eficiência e outras vantagens se os UEs estiverem próximos. Em particular, a eficiência pode ser aperfeiçoada para comunicação direta porque a perda de percurso entre dois UEs pode ser substancialmente menor do que a perda de percurso entre cada UE e sua estação base mais próxima. Adicionalmente, a eficiência pode ser aperfeiçoada porque apenas um único “salto” de transmissão é necessário para comunicação direta entre dois UEs ao passo que dois saltos de transmissão são necessários para comunicação de WAN - um salto de transmissão no enlace ascendente, a partir do UE de origem para sua estação base servidora; e outro salto de transmissão no enlace descendente a partir da mesma estação base ou de estação base diferente para o UE de destino.
[0027] Um UE pode suportar comunicação P2P e pode detectar o par de UEs, por exemplo, quando o UE opera em um modo P2P ou é guiado por um usuário final. Se o UE descobrir um par de UE, então o UE pode tentar se comunicar ao par de UE. Contudo, a qualidade de canal entre os dois UEs pode ser insuficiente, e a comunicação entre os UEs pode ter qualidade insuficiente e também pode impactar adversamente a operação de outros UEs na rede sem fio.
[0028] Em um aspecto, um UE pode tomar uma decisão de associação para engajar em comunicação P2P ou em comunicação WAN. A decisão de associação pode ter um amplo impacto sobre o desempenho da rede e pode ser feita com base em regras de associação definidas para limitar a complexidade no UE enquanto provê bom desempenho de rede. Em um projeto, as regras de associação podem ser definidas com base em um ou mais critérios simples, os quais podem ser relacionados à qualidade de canal e descritos abaixo.
[0029] A Figura 2 mostra um diagrama de fluxo de um projeto de um processo 200 para tomar uma decisão de associação para comunicação P2P ou comunicação WAN. Um UE 120x pode realizar descoberta de par para detectar para outros UEs (etapa 1). O processo de descoberta de par pode incluir (i) transmitir um sinal de detecção de par pelo UE 120x para permitir que outros UEs detectem a presença do UE 120x, e/ou (ii) detectar os sinais de detecção de par transmitidos por outros UEs para anunciar sua presença e/ou serviços. O UE 120x pode detectar um par de UE 120y a partir do processo de descoberta de par.
[0030] O UE 120x pode receber e medir um sinal P2P a partir do par de UE 120y (etapa 2). O sinal P2P pode compreender o sinal de detecção de par, um sinal de referência/piloto, e/ou algum outro sinal a partir do par de UE 120y. A medição pode ser para potência recebida, qualidade de sinal recebido, etc. A potência recebida também pode ser referida como uma intensidade de sinal recebido, intensidade piloto, etc. A qualidade de sinal recebido pode ser quantificada por uma relação de portadora/interferência (C/I), relação de sinal/ruído (SNR), relação de sinal/ruído e interferência (SINR), portadora sobre termal (CoT), etc. Para clareza, grande parte da descrição abaixo se refere a C/I para qualidade de sinal recebido. A potência recebida e a qualidade de sinal recebido podem ser duas medidas exemplares de qualidade de canal.
[0031] O UE 120x também pode procurar por estações base nas proximidades e pode detectar a estação base 110y. O UE 120x pode receber e medir um sinal WAN a partir da estação base 110y (etapa 3). Em geral, nas etapas 1, 2 e 3 na Figura 2 podem ser realizadas em qualquer ordem. As etapas 1 e 2 podem ser realizadas separadamente, conforme mostrado na Figura 2. A etapa 2 também pode ser parte da etapa 1, e o UE 120x pode realizar medições para o par de UE 120y durante o processo de descoberta de par.
[0032] O UE 120x pode computar a métrica para par de UE 120y e estação base 110y com base nas medições para o par de UE e a estação base (etapa 4). A métrica pode se referir à qualidade de canal e pode ser computada como descrito abaixo. O UE 120x pode tomar uma decisão para se associar ao par de UE 120y para comunicação P2P ou à WAN para comunicação através da estação base 110y (etapa 5). A decisão de associação pode se basear em regras de associação, as quais podem ser definidas com base na métrica para par de UE 120y e estação base 110y.
[0033] O UE 120x pode se comunicar diretamente com o par de UE 120y se uma decisão for tomada para associação ao par de UE (etapa 6A). Alternativamente, o UE 120x pode se comunicar através da estação base 110y se uma decisão for tomada para se associar à WAN (etapa 6B).
[0034] Em geral, as regras de associação podem ser definidas com base em qualquer número de critérios e com qualquer critério. Contudo, pode ser desejável utilizar critérios simples com base nas medições que podem ser feitas facilmente pelo UE 120x para reduzir a complexidade. Algumas regras de associação exemplares com base em critérios simples são descritas abaixo.
[0035] Em um projeto, as regras de associação podem ser definidas com base na potência recebida. Nesse projeto, uma métrica para cada nó pode corresponder à potência recebida daquele nó em um UE tomando uma decisão de associação. No exemplo mostrado na Figura 2, o UE 120x pode medir a potência recebida do par de UE 120y e pode também medir a potência recebida da estação base 110y. O UE 120x pode então tomar uma decisão de associação com base na potência máxima recebida. Particularmente, o UE 120x pode se associar ao par de UE 120y e se comunicar ponto a ponto se a potência recebida do par de UE 120y for superior à potência recebida da estação base 110y. Inversamente, o UE 120x pode se associar à WAN e se comunicar através da estação base 110y se a potência recebida da estação base 110y for maior do que a potência recebida do par de UE 120y. Como as macro estações base têm tipicamente um nível de potência de transmissão muito superior aos UEs (por exemplo, +43 dBm para macro estações versus +23 dBm para os UEs), as decisões de associação com base na potência recebida podem tender mais em direção à comunicação WAN.
[0036] Em outro projeto, as regras de associação podem ser definidas com base na perda de percurso. Nesse projeto, uma métrica para cada nó pode corresponder à perda de percurso entre aquele nó e um UE tomando uma decisão de associação. No exemplo mostrado na Figura 2, o UE 120x pode medir a potência recebida do par de UE 120y e pode determinar a perda de percurso entre o UE 120x e o UE 120y com base na diferença entre a potência de transmissão (em dBm) do UE 120y e a potência recebida (em dBm) do UE 120y. O UE 120x também pode medir a potência recebida da estação base 110y e pode determinar a perda de percurso entre a estação base 110y e o UE 120x com base na diferença entre a potência de transmissão (em dBm) da estação base 110y e a potência recebida (em dBm) da estação base 120y. O UE 120x pode então tomar uma decisão de associação com base na perda mínima de percurso. Especificamente, o UE 120x pode se associar ao par de UE 120y e se comunicar ponto a ponto se a perda de percurso entre o UE 120x e o UE 120y for menor do que a perda de percurso entre a estação base 110y e o UE 120x. Inversamente, o UE 120x pode se associar à WAN e se comunicar através da estação base 110y se a perda de percurso para a estação base 110y for menor do que a perda de percurso para o par de UE 120y. Como a perda de percurso considera o nível de potência de transmissão de cada nó, decisões de associação com base na perda de percurso podem tender mais em direção à comunicação P2P.
[0037] Se a perda de percurso entre o UE 120x e UE 120y for pequena, então a comunicação P2P provavelmente seria benéfica uma vez que potência de transmissão relativamente baixa pode ser suficiente para superar o ruído e a interferência no receptor de cada UE. Em tal cenário, a comunicação P2P entre o UE 120x e o UE 120y pode gerar uma pequena quantidade de interferência para os outros UEs operando na mesma frequência. Para reduzir a interferência, a potência de transmissão de cada UE pode ser controlado para não exceder o nível de potência de transmissão necessário para se obter bom desempenho através do enlace P2P entre os dois UEs.
[0038] Em um projeto, um deslocamento pode ser usado para tender as decisões de associação mais para a WAN ou o par de UE. O deslocamento pode ser (i) um valor fixo que é usado todo tempo ou (ii) um valor configurável que pode mudar gradualmente. O deslocamento pode ser aplicado para todos os UEs e pode ser difundido para os UEs ou especificado em um padrão. O deslocamento também pode ser configurável para cada UE (por exemplo, através de camadas superiores) e pode ser sinalizado para o UE. O deslocamento também pode ser aplicado à métrica para o par de UEs ou a métrica para a estação base e pode aumentar de forma marginal a complexidade de associação.
[0039] A Tabela 1 relaciona valores exemplares de vários parâmetros da estação base 110y e UE 120y que são pertinentes para associação. No exemplo mostrado na Tabela 1, a estação base 110y tem um nível de potência de transmissão de +43 dBm e um ganho de antena de 13 dB. A perda de percurso entre a estação base 110y e o UE 120x é de 100 dB, e a potência recebida da estação base 110y no UE 120x é de -44 dBm. O par de UE 120y tem um nível de potência de transmissão de +23 dBm e um ganho de antena de 0 dBm. A perda de percurso entre o UE 120x e o UE 120y é de 70 dB, e a potência recebida do par de UE 120y no UE 120x é de -47 dBm. Tabela 1
Figure img0001
[0040] No exemplo mostrado na Tabela 1, se as regras de associação forem definidas com base na potência recebida, então o UE 120x se associaria à WAN e se comunicaria através da estação base 110y uma vez que a potência recebida de -44 dBm da estação base 110y é maior do que a potência recebida de -47 dBm do par de UE 120y no UE 120x. Contudo, se regras de associação forem definidas com base na perda de percurso, então o UE 120x se associaria ao par de UE 120x e se comunicaria ponto a ponto uma vez que a perda de percurso de 70 dB para o par de UE 120y é menor do que a perda de percurso de 100 dB para a estação base 110y. Conforme ilustrado pelo exemplo na Tabela 1, métrica diferente pode favorecer a associação a diferentes nós e pode resultar em associação diferente pelo UE 120x. Particularmente, o exemplo na Tabela 1 mostra que a potência recebida favorece a alocação à WAN ao passo que a perda de percurso favorece alocação ao par de UE.
[0041] No exemplo mostrado na Tabela 1, um deslocamento de 5 dB pode ser aplicado à potência recebida do par de UE 120y, e nenhum deslocamento pode ser aplicado à potência recebida da estação base 110y. Uma potência recebida ajustada do par de UE 120y seria então de -42 dBm, e uma potência recebida ajustada da estação base 110y seria de -44 dBm. Se forem definidas regras de associação com base na potência recebida com deslocamento, então o UE 120x se associaria ao par de UE 120y e se comunicaria ponto a ponto uma vez que a potência recebida ajustada de -42 dBm do UE 120y é maior do que a potência recebida ajustada de -44 dBm da estação base 110y no UE 120x. Conforme ilustrado pelo exemplo na Tabela 1, o deslocamento aplicado à potência recebida do par de UE 120y pode mudar a tendência no sentido de favorecer a associação ao par de UE. Particularmente, o exemplo na Tabela 1 mostra que o UE 120x pode se associar à WAN utilizando regras de associação com base na potência recebida sem deslocamento, mas pode se associar ao par de UE utilizando regras de associação com base na potência recebida com deslocamento.
[0042] A Tabela 1 mostra um exemplo no qual um deslocamento de 5 dB é aplicado à potência recebida do par de UE 120y. Um deslocamento de 33 dB pode compensar os diferentes níveis de potência de transmissão e diferentes ganhos de antena da estação base 110y e do par de UE 120y. Portanto, um deslocamento de 33 dB aplicado à potência recebida do par de UE 120y resultaria em associação com base na potência máxima recebida com o deslocamento sendo equivalente à associação com base na perda mínima de percurso sem deslocamento. Em geral, um deslocamento pode ser aplicado à potência recebida, perda de percurso, ou alguma outra métrica. Um deslocamento também pode ser aplicado às métricas das estações base ou do par de UEs.
[0043] Em ainda outro projeto, as regras de associação podem ser definidas com base no ganho de canal/intensidade de longo prazo. O ganho de canal de um nó pode estar relacionado à perda de percurso do nó (por exemplo, uma perda de percurso de 100 dB pode corresponder a um ganho de canal de sinal de -100 dB). Nesse projeto, uma métrica para cada nó pode corresponder ao ganho de canal de longo prazo para aquele nó em um UE tomando uma decisão de associação. No exemplo mostrado na Figura 2, o UE 120x pode medir e calcular a média da potência recebida do par de UE 120y e pode determinar o ganho de canal de longo prazo GUE para o UE 120y. O UE 120x também pode medir e calcular a média da potência recebida da estação base 110y e pode determinar o ganho de canal de longo prazo GBS para a estação base 110y. O UE 120x pode determinar uma diferença de canal, a qual pode ser a diferença entre o ganho de canal de longo prazo (em dB) para a estação base 110y e o ganho de canal de longo prazo (em dB) para o UE 120y, ou ChanDiff = GBS-GUE. O UE 120x pode então tomar uma decisão de associação com base na diferença de canal. Particularmente, o UE 120x pode se associar ao par de UE 120y e comunicar ponto a ponto se a diferença de canal é maior (ou menor) do que um limite. Por outro lado, o UE 120x pode se associar à WAN e se comunicar através da estação base 110y se a diferença de canal for menor (ou maior) do que o limite. O uso de desigualdade “maior” ou “menor” depende de se a tendência é em direção à associação à WAN ou ao par de UE.
[0044] Em ainda outro projeto, regras de associação podem ser definidas com base em C/I de curto prazo ou de longo prazo. Nesse projeto, uma métrica para cada nó pode corresponder ao C/I daquele nó em um UE tomando uma decisão de associação. No exemplo mostrado na Figura 2, o UE 120x pode medir (e possivelmente calcular a média) do C/I do par de UE 120y. O UE 120x também pode medir (e possivelmente calcular a média) do C/I da estação base 110y. O UE 120x pode medir o C/I de cada nó com base em um sinal/piloto de referência, ou um canal de controle, ou um canal de dados, ou uma combinação dos mesmos a partir do nó. O UE 120x pode então tomar uma decisão de associação com base no C/I máximo. Particularmente, o UE 120x pode se associar ao par de UE 120y e se comunicar ponto a ponto se o C/I do UE 120y for melhor do que o C/I da estação base 110y. Por outro lado, o UE 120x pode se associar à WAN e se comunicar através da estação base 110y se o C/I do UE 120y for pior do que o C/I da estação base 110y.
[0045] Regras de associação também podem ser definidas com base em outros critérios tal como rendimento, dispersão, etc. O rendimento pode ser determinado pela estimativa do C/I de um nó, convertendo o C/I estimado em eficiência espectral com base em uma função de capacidade, e multiplicando a eficiência espectral pela largura de banda de operação. A dispersão de uma estação base pode compreender interferência devido à estação base nos UEs não servidos pela estação base. Uma métrica para uma estação base pode compreender a relação de sinal/dispersão (SLR), uma relação de geometria/dispersão (GLR), ou uma relação de taxa de transferência/dispersão (TLR).
[0046] Em alguns projetos, regras de associação podem ser definidas com base em um único critério tal como a potência recebida, ou perda de percurso, ou ganho de canal de longo prazo, ou C/I, ou algum outro critério, conforme descrito acima. Em outros projetos, regras de associação podem ser definidas com base em uma combinação de critérios.
[0047] Em um projeto, as regras de associação podem ser definidas com base em uma combinação de perda de percurso e diferença de canal. O UE 120x pode se associar ao par de UE 120y e se comunicar ponto a ponto se (i) a perda de percurso para o UE 120y for menor do que a perda de percurso para a estação base 110y e (ii) a diferença de canal for maior (ou menor) do que um limite. O critério de diferença de canal pode garantir que os UEs com boa cobertura a partir das estações base tenham uma tendência maior em direção à associação à WAN em vez do par de UEs.
[0048] Em outro projeto, regras de associação podem ser definidas com base em uma combinação de potência recebida e diferença de canal. Em geral, as regras de associação podem ser definidas com base em qualquer combinação de critérios, que pode incluir a potência recebida, ou perda de percurso, ou diferença de canal, ou C/I, ou uma combinação dos mesmos.
[0049] Se comunicação P2P provê benefícios de desempenho em relação à comunicação WAN, pode depender de (i) a qualidade de canal do enlace direto/P2P entre os UEs e (ii) a qualidade de canal dos enlaces WAN entre os UEs e suas estações base servidoras. Regras de associação com base na qualidade de canal do enlace P2P e enlaces WAN podem prover benefícios de desempenho.
[0050] Em um projeto, associação pode ser realizada conjuntamente para ambos, enlace descendente e enlace ascendente. Por exemplo, o UE 120x pode tomar uma decisão de se associar à WAN ou ao UE 120y para comunicação em ambos, enlace descendente e enlace ascendente. Em outro projeto, a associação pode ser realizada separadamente para o enlace descendente e para o enlace ascendente. Por exemplo, o UE 120x pode tomar uma decisão de se associar à WAN para comunicação no enlace descendente e se associar ao par de UE 120y para comunicação no enlace ascendente.
[0051] Nos projetos descritos acima, a associação pode ser realizada por um UE para determinar se deve se associar à WAN ou a um par de UE. Em outros projetos, a associação pode ser realizada por uma entidade de rede tal como uma estação base ou uma estação de retransmissão. A entidade de rede pode receber a informação pertinente a partir de um UE para o qual a associação é realizada e pode tomar uma decisão de associação para o UE com base em qualquer uma das regras de associação descritas acima. A entidade de rede pode sinalizar de forma explícita ou implícita a decisão de associação para o UE.
[0052] A coordenação de interferência entre a WAN e os UEs P2P pode ser executada para garantir bom desempenho. A coordenação de interferência pode incluir dois componentes. Em primeiro lugar, se as transmissões P2P forem enviadas na mesma frequência usada pela WAN, então as transmissões P2P causarão interferência para as transmissões WAN, e vice- versa. A gravidade dessa interferência pode depender das condições de canal e pode exigir coordenação de recursos para atribuir recursos ortogonais para WAN interferente e nós P2P. Coordenação de interferência entre a WAN e os nós P2P pode ser evitada ao se ter os nós P2P operando em uma frequência exclusiva ou com recursos configurados/alocados de forma semi-estática nos quais a WAN não é ativa. Em segundo lugar, coordenação de interferência entre os nós P2P pode ser realizada uma vez que as transmissões P2P podem interferir vigorosamente umas com as outras. Isso pode ser obtido mediante realização de coordenação de recursos para atribuir recursos ortogonais aos grupos interferentes de nós P2P. Coordenação de interferência entre os nós P2P pode ser necessária independentemente de se as transmissões P2P são enviadas na mesma frequência usada pela WAN ou em uma frequência exclusiva.
[0053] Associação e alocação de recursos para coordenação de interferência podem ser realizadas separadamente (possivelmente por entidades diferentes). Associação e alocação de recursos também podem ser realizadas conjuntamente uma vez que as decisões de associação afetam tipicamente alocação de recursos e vice- versa. A associação e alocação de recursos também podem ser realizadas conjuntamente mediante computação de métrica adequada para possíveis cenários diferentes de associação e alocação de recursos e, então, selecionando-se o cenário com a melhor métrica.
[0054] A Figura 3 mostra um diagrama de blocos de um projeto de um aparelho 300 suportando associação. O aparelho 300 pode ser parte de um UE ou de alguma outra entidade. Dentro do aparelho 300, um módulo de detecção de par 312 pode processar um sinal recebido para detectar a presença de par de UEs e pode prover informação (por exemplo, uma identidade de UE (ID)) para cada par de UE detectado. Um módulo de medição 314 pode realizar medições (por exemplo, para potência recebida, C/I, etc.) para cada par de UE detectado com base em um sinal P2P recebido a partir daquele par de UE. Um módulo de computação métrica 316 pode computar uma ou mais métricas (por exemplo, para potência recebida, perda de percurso, C/I de curto prazo ou de longo prazo, ganho de canal de longo prazo, etc.) para cada par de UE detectado com base nas medições para aquele par de UE.
[0055] Similarmente, um módulo de busca de célula 322 pode processar o sinal recebido para detectar a presença das estações base e pode prover informação (por exemplo, um ID de célula) para cada estação base detectada. Um módulo de medição 324 pode fazer as medições para cada estação base, detectada, com base em um sinal WAN, recebido a partir daquela estação base. Um módulo de computação métrica 326 pode computar uma ou mais métricas para cada estação base detectada com base nas medições para aquela estação base.
[0056] Um módulo de decisão de associação 330 pode receber a métrica para o par de UEs detectados a partir do módulo 316 e a métrica para as estações base, detectadas, a partir do módulo 326. O módulo 330 pode tomar uma decisão de se associar à WAN ou a um par de UE com base na métrica para o par de UEs e a estação base. O módulo 330 pode prover a decisão de associação aos módulos de comunicação 332 e 342. O módulo 332 pode se comunicar ponto a ponto com um par de UE se a associação ao par de UE for selecionada. O módulo 342 pode se comunicar através de uma estação base se a associação à WAN for selecionada.
[0057] A Figura 4A mostra um projeto de um processo 400 para realizar associação. O processo 400 pode ser realizado por um primeiro UE (conforme descrito abaixo) ou por alguma outra entidade (por exemplo, uma estação base). O primeiro UE pode descobrir um par de UE, por exemplo, através de um processo de descoberta de par (por exemplo, 412). O primeiro UE pode determinar uma primeira métrica para o par de UE (bloco 414) e pode também determinar uma segunda métrica para uma estação base em uma WAN (bloco 416). A estação base pode ser uma estação base macro, ou uma femto estação base, ou uma pico estação base, ou uma estação de retransmissão, etc. O primeiro UE pode decidir se realiza associação ao par de UE para comunicação P2P ou à WAN para comunicação através da estação base com base na primeira e segunda métrica (bloco 418).
[0058] Com referência às Figuras 4B-C, são mostradas as operações ou os aspectos adicionais do método 400 que são opcionais e podem ser realizadas por um UE ou semelhante. Se o método 400 inclui pelo menos um bloco das Figuras 4B- 4C, então o método 400 pode terminar após o pelo menos um bloco, sem necessariamente ter que incluir qualquer bloco(s) de fluxo descendente subsequente que possa ser ilustrado. Observa-se ainda que os números dos blocos não significam uma ordem específica na qual os blocos podem ser realizados de acordo com o método 400. Por exemplo, com referência à Figura 4B, em um projeto de bloco 414, o primeiro UE pode receber um sinal P2P a partir do par de UE (bloco 420), realizar medições da potência recebida do sinal P2P (bloco 422), e determinar a primeira métrica com base na medição (bloco 424). O primeiro UE pode determinar a segunda métrica para a estação base de uma maneira similar no bloco 416.
[0059] Em um projeto de blocos 414 e 416, a primeira métrica pode ser determinada com base na potência recebida do par de UE no primeiro UE, e a segunda métrica pode ser determinada com base na potência recebida da estação base no primeiro UE (bloco 430). Em outro projeto, a primeira métrica pode ser determinada com base na perda de percurso entre o par de UE e o primeiro UE, e a segunda métrica pode ser determinada com base na perda de percurso entre a estação base e o primeiro UE (bloco 432). Em ainda outro projeto, a primeira métrica pode ser determinada com base em um ganho de canal de longo prazo para o par de UE, e a segunda métrica pode ser determinada com base em um ganho de canal de longo prazo para estação base (bloco 434). Em ainda outro projeto, a primeira métrica pode ser determinada com base em um C/I do par de UE no primeiro UE, e a segunda métrica pode ser determinada com base em um C/I da estação base no primeiro UE (bloco 436). Em geral, a primeira métrica pode ser determinada com base nas medições relacionadas à qualidade de canal para o par de UE, e a segunda métrica pode ser determinada com base nas medições relacionadas à qualidade de canal para a estação base (bloco 438).
[0060] Com referência à Figura 4C, em um projeto, a primeira métrica ou a segunda métrica pode ser determinada com base em um deslocamento (bloco 440). O deslocamento pode ser selecionado para favorecer a associação ao par de UE através da WAN (bloco 442). Alternativamente, o deslocamento pode ser selecionado para favorecer associação à WAN através do par de UE (bloco 444). O deslocamento pode ser configurado para o primeiro UE, ou difundido pela estação base ou WAN, ou especificado (por exemplo, em um padrão), ou obtido de outras formas. Em geral, o primeiro UE pode receber um parâmetro a partir da WAN e pode determinar a primeira métrica e/ou a segunda métrica com base no parâmetro.
[0061] Em um projeto, o primeiro UE pode determinar uma diferença de canal indicativa da diferença entre um ganho de canal de longo prazo para o par de UE e um ganho de canal longo prazo para a estação base (bloco 450). O primeiro UE pode decidir se deve se associar ao par de UE ou à WAN com base adicionalmente na diferença de canal. Por exemplo, a primeira e a segunda métrica podem se relacionar à perda de percurso. O primeiro UE pode se associar ao par de UE se (i) a perda de percurso entre os dois UEs for menor do que a perda de percurso entre a estação base e o primeiro UE e (ii) a diferença de canal for maior do que um limite. O primeiro UE pode se associar de outro modo à WAN (bloco 452).
[0062] Em outro projeto, o primeiro UE pode determinar um C/I de longo prazo do par de UE e um C/I de longo prazo da estação base (bloco 460). O primeiro UE pode decidir se associar ao par de UE ou à WAN com base ainda no C/I de longo prazo do par de UE e o C/I de longo prazo da estação base (bloco 462).
[0063] Em geral, qualquer número de métrica pode ser determinado com base em qualquer número de critérios para cada um de par de UE e estação base e pode ser usado para tomar decisão de associação.
[0064] De acordo com um ou mais aspectos das modalidades descritas aqui, são providos dispositivos e aparelhos para DFS distribuído, conforme descrito acima com referência às Figuras 4A-C. Com referência à Figura 6, é provido um aparelho exemplar 600 que pode ser configurado como uma entidade móvel (por exemplo, UE ou semelhante), ou como um processador ou dispositivo/componente similar para uso interno. O aparelho 600 pode incluir blocos funcionais que podem representar funções implementadas por um processador, software, ou combinação dos mesmos (por exemplo, firmware). Por exemplo, o aparelho 600 pode incluir um componente elétrico ou módulo 612 para descobrir um par de UE. O aparelho 600 pode incluir um componente 614 para determinar uma primeira métrica para o par de UE. O aparelho 600 pode incluir um componente 616 para determinar uma segunda métrica para uma estação base em uma WAN. O aparelho 600 pode incluir um componente 618 para decidir se deve associar-se ao par de UE para comunicação P2P ou à WAN para comunicação através da estação base, com base na primeira e segunda métrica.
[0065] Em aspectos relacionados, o aparelho 600 pode incluir opcionalmente um componente de processador 650 tendo pelo menos um processador, no caso do aparelho 600 configurado como uma entidade móvel (por exemplo, UE), mais propriamente do que como um processador. O processador 650, em tal caso, pode estar em comunicação operativa com os componentes 612-618 através de um barramento 652 ou acoplamento de comunicação similar. O processador 650 pode realizar iniciação e programação dos processos ou funções realizadas pelos componentes elétricos 612-618.
[0066] Em aspectos relacionados adicionais, o aparelho 600 pode incluir um componente de transceptor de rádio 654. Um receptor independente e/ou transmissor independente pode ser usado em vez de, ou em conjunto com o transceptor 654. O aparelho 600 opcionalmente pode incluir um componente para armazenar informação, tal como, por exemplo, um dispositivo de memória/componente 656. O meio legível por computador ou o componente de memória 656 pode ser acoplado operativamente aos outros componentes do aparelho 600 através do barramento 652 ou semelhante. O componente de memória 656 pode ser adaptado para armazenar instruções legíveis por computador e dados para realizar o processo e comportamento dos componentes 612-618, e seus subcomponentes, ou do processador 650, ou dos métodos aqui descritos. O componente de memória 656 pode reter instruções para executar funções associadas aos componentes 612-618. Embora mostrado como sendo externo à memória 656, deve-se entender que os componentes 612-618 podem existir dentro da memória 656. Observa-se ainda que os componentes na Figura 6 podem compreender processadores, dispositivos eletrônicos, dispositivos de hardware, subcomponentes eletrônicos, circuitos lógicos, memórias, códigos de software, códigos de firmware, etc., ou qualquer combinação dos mesmos.
[0067] A Figura 5 mostram diagrama de blocos de um projeto de uma estação base/eNB 110 e um UE 120, o qual pode ser uma das estações base/eNBs e um dos UEs na Figura 1. A estação base 110 pode ser equipada com T antenas 534a a 534t, e o UE 120 pode ser equipado com R antenas 552a a 552r, onde em geral T ^ 1 e R ^ 1.
[0068] Na estação base 110, um processador de transmissão 520 pode receber dados a partir de uma fonte de dados 512 para um ou mais UEs e informação de controle a partir de um controlador/processador 540. O processador 520 pode processar (por exemplo, codificar e modular) os dados e informação de controle para obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador 520 também pode gerar símbolos de referência para sinais de sincronização, sinais de referência, etc. Um processador de múltiplas entradas, múltiplas saídas (MIMO) de transmissão (TX) 530 pode realizar processamento espacial (por exemplo, pré-codificação) nos símbolos de dados, nos símbolos de controle, nos símbolos de código extra, e/ou nos símbolos de referência, se aplicável, e pode prover T fluxos de símbolos de saída para T moduladores (MODs) 532a a 532t. Cada modulador 532 pode processar um fluxo de símbolos de saída respectivo (por exemplo, para OFDM, etc.) para obter um fluxo de amostra de saída. Cada modulador 532 pode processar ainda (por exemplo, converter em analógico, amplificar, filtrar e converter ascendentemente) o fluxo de amostra de saída para obter um sinal de enlace descendente. Os T sinais de enlace descendente a partir dos moduladores 532a a 532t podem ser transmitidos através de T antenas 534a a 534t, respectivamente.
[0069] No UE 120, as antenas 552a a 552r podem receber os sinais de enlace descendente a partir da estação base 110, sinais de enlace descendente de outras estações base e/ou sinais P2P a partir de outros UEs e pode prover os sinais recebidos aos demoduladores (DEMODs) 554a a 554r, respectivamente. Cada demodulador 554 pode condicionar (por exemplo, filtrar, amplificar, converter descendentemente, e digitalizar) um sinal recebido respectivo para obter amostras de entrada. Cada demodulador 554 pode adicionalmente processar as amostras de entrada (por exemplo, para OFDM, etc.) para obter símbolos recebidos. Um detector MIMO 556 pode obter os símbolos recebidos a partir de todos os R demoduladores 554a a 554r, realizar detecção MIMO nos símbolos recebidos se aplicável, e prover os símbolos detectados. Um processador de recepção 558 pode processar (por exemplo, demodular e decodificar) os símbolos detectados, prover dados de tráfego decodificados para o UE 120 para um depósito de dados 560, e prover dados de controle decodificados e informação de sistema para um controlador/processador 580.
[0070] No enlace ascendente, no UE 120, um processador de transmissão 564 pode receber os dados a partir de uma fonte de dados 562 e informação de controle a partir do controlador/processador 580. O processador 564 pode processar (por exemplo, codificar e modular) a informação de controle e dados para obter símbolos de dados e símbolos de controle, respectivamente. O processador 564 também pode gerar símbolos de referência para um ou mais sinais de referência, etc. Os símbolos a partir do processador de transmissão 564 podem ser pré-codificados por um processador MIMO de TX 566 se aplicável, processados adicionalmente pelos moduladores 554a a 554r (por exemplo, para SC-FDM, OFDM, etc.), e transmitidos para a estação base 110, outras estações base, e/ou outros UEs. Na estação base 110, os sinais de enlace ascendente a partir do UE 120 e de outros UEs podem ser recebidos pelas antenas 534, processados pelos demoduladores 532, detectados por um detector MIMO 536 se aplicável, e processados adicionalmente por um processador de recepção 538, para obter dados decodificados, e informação de controle, enviados pelo UE 120, e outros UEs. O processador 538 pode prover os dados decodificados a um depósito de dados 539 e a informação de controle decodificada ao controlador/processador 540.
[0071] Os controladores/processadores, 540 e 580, podem dirigir a operação na estação base 110 e no UE 120, respectivamente. O processador 580 e/ou outros processadores e módulos no UE 120 podem realizar o processamento para o UE 120x na figura 2. O processador 580 e/ou outros processadores e módulos no UE 120 também podem implementar vários módulos na figura 3. O processador 580 e/ou outros processadores e módulos no UE 120 podem realizar ou dirigir o processo 400 nas figuras 4A-C e/ou outros processos para as técnicas aqui descritas. Memórias 542 e 582 podem armazenar os códigos de programa e dados para a estação base 110 e UE 120, respectivamente. Um programador 546 pode programar os UEs para transmissão de dados no enlace descendente e/ou no enlace ascendente.
[0072] Em uma configuração, o aparelho 120 para comunicação sem fio pode incluir mecanismos para descobrir um par de UE através de um primeiro UE, meios para determinar uma primeira métrica para o par de UE, meios para determinar uma segunda métrica para uma estação base em uma WAN, e mecanismos para decidir se deve associar-se ao par de UE para comunicação P2P ou a uma WAN para comunicação através da estação base, com base na primeira e segunda métrica.
[0073] Em um aspecto, os mecanismos anteriormente mencionados podem ser processadores 580 e/ou outros processadores no UE 120, os quais podem ser configurados para realizar as funções citadas pelos mecanismos anteriormente mencionados. Em outro aspecto, os meios anteriormente mencionados podem ser um ou mais módulos ou qualquer aparelho configurado para realizar as funções citadas pelos mecanismos anteriormente mencionados.
[0074] Aqueles versados na técnica entenderiam que informação e sinais podem ser representados utilizando qualquer uma de uma variedade de diferentes tecnologias e técnicas. Por exemplo, dados, instruções, comandos, informação, sinais, bits, símbolos, e chips que podem ser citados por toda a descrição acima podem ser representados por toda a descrição acima, por tensões, correntes, ondas eletromagnéticas, campos ou partículas magnéticas, campos ou partículas óticas, ou qualquer combinação dos mesmos.
[0075] Aqueles versados na técnica considerariam que diversos blocos lógicos, módulos, circuitos, e etapas de algoritmos, ilustrativos, descritos em conexão com a presente descrição podem ser implementados como hardware eletrônico, software de computador, ou combinações de ambos. Para ilustrar claramente essa permutabilidade de hardware e software, diversos componentes, blocos, módulos, circuitos e etapas, ilustrativos, foram descritos acima geralmente em termos de suas funcionalidades. Se tal funcionalidade é implementada como hardware ou software depende da aplicação específica e das restrições de projetos impostas ao sistema como um todo. Aqueles versados na técnica podem implementar a funcionalidade descrita de diversas formas para cada aplicação específica, mas tais decisões de implementação não devem ser interpretadas como causando um afastamento do escopo da presente descrição.
[0076] Os diversos blocos lógicos, módulos, e circuitos ilustrativos descritos em conexão com a presente descrição podem ser implementados ou realizados com um processador de propósito geral, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado de aplicação específica (ASIC), uma matriz de portas programáveis no campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável, porta discreta ou lógica de transistor, componentes discretos de hardware, ou qualquer combinação dos mesmos, projetada realizar as funções aqui descritas. Um processador de uso geral pode ser um microprocessador, mas como alternativa, o processador pode ser qualquer processador convencional, controlador, microcontrolador, ou máquina de estado. Um processador também pode ser implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de um DSP e um microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo DSP, ou qualquer outra tal configuração.
[0077] As etapas de um método ou algoritmo descritas em conexão com a presente descrição podem ser incorporadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador, ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em memória RAM, memória flash, memória ROM, memória EPROM, memória EEPROM, registradores, disco rígido, disco removível, CD-ROM, ou qualquer outra forma de meio de armazenamento conhecido na técnica. Um meio de armazenamento exemplar é acoplado ao processador de tal modo que o processador pode ler a informação a partir do meio de armazenamento e gravar informação no mesmo. Na alternativa, o meio de armazenamento pode ser integral ao processador. O processador e o meio de armazenamento podem residir em um ASIC. O ASIC pode residir em um terminal de usuário. Na alternativa, o processador e o meio de armazenamento podem residir como componentes discretos em um terminal de usuário.
[0078] Em um ou mais projetos exemplares, as funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware, ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementadas em software, as funções podem se armazenadas em, ou transmitidas através de uma ou mais instruções ou código em um meio legível por computador. A mídia legível por computador inclui ambas, mídia de armazenamento e mídia de comunicação incluindo qualquer meio que facilite a transferência de um programa de computador de um lugar para outro. A mídia de armazenamento pode ser qualquer mídia disponível que possa ser acessada por um computador de propósito geral ou de propósito especial. Como exemplo, e não como limitação, tal mídia legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM, ou outro dispositivo de armazenamento em disco ótico, armazenamento em disco magnético ou outro armazenamento magnético, ou qualquer outro meio que possa ser usado para transportar ou armazenar mecanismos de código de programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador de propósito geral ou de propósito especial, ou um processador de propósito geral ou de propósito especial. Além disso, qualquer conexão é adequadamente denominada meio legível por computador. Por exemplo, se o software é transmitido a partir de um site de rede, servidor ou outra fonte remota utilizando um cabo coaxial, cabo de fibras óticas, par trançado, linha digital de assinante (DSL), ou tecnologias sem fio tal como infravermelho, rádio, e micro-ondas, então o cabo coaxial, cabo de fibras óticas, par trançado, DSL, ou tecnologias sem fio tal como infravermelho, rádio e micro-ondas são incluídas na definição de meio. Disco (disk e disc), conforme aqui usado, inclui disco compacto (CD), disco a laser, disco ótico, disco digital versátil (DVD), disquete e disco blu-ray onde discos (disk) normalmente reproduzem dados magneticamente, enquanto que discos (disc) reproduzem os dados oticamente com laseres. Combinações dos mencionados acima também devem ser incluídas no escopo de mídia legível por computador.
[0079] A descrição anterior da descrição é provida para habilitar aqueles versados na técnica a realizar ou utilizar a descrição. Diversas modificações na descrição serão facilmente evidentes para aqueles versados na técnica, e os princípios genéricos aqui definidos podem ser aplicados a outras variações sem se afastar do conceito inventivo ou escopo da descrição. Assim, a descrição não pretende ser limitada aos exemplos e projetos descritos aqui, mas deve receber o mais amplo escopo compatível com os princípios e características novéis aqui descritos.

Claims (15)

1. Método (400) operável por um primeiro equipamento de usuário, UE (120x), para comunicação sem fio, caracterizado por compreender: descobrir (412) um par UE (120y); determinar (414) uma primeira métrica para comunicação ponto-a-ponto, P2P, com o par UE; determinar (416) uma segunda métrica para uma estação base (110y) em uma rede de área sem fio (100); aplicar (440) diferentes desvios para as primeira e segunda métricas para gerar uma primeira métrica ajustada e uma segunda métrica ajustada, em que os diferentes desvios criam uma associação inclinada para o par UE (120y) ou para a rede celular de área ampla (100); e decidir (418) se deve associar-se ao par UE (120y) para comunicação P2P ou à estação base (110y) para comunicação de rede celular de área ampla com base nas primeira e segunda métricas ajustadas.
2. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por determinar a primeira métrica compreender: receber (420) um sinal P2P a partir do par UE (120y); realizar (422) medições da potência recebida do sinal P2P recebido; e determinar (424) a primeira métrica com base nas medições.
3. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por determinar (430) a primeira métrica compreender determinar a primeira métrica com base na potência recebida do par UE (120y) no primeiro UE (120x), e em que determinar a segunda métrica compreende determinar (430) a segunda métrica com base na potência recebida da estação base (110y) no primeiro UE (120x).
4. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por determinar a primeira métrica compreender determinar (432) a primeira métrica com base na perda de percurso entre o par UE (120y) e o primeiro UE (120x), e em que determinar a segunda métrica compreende determinar (432) a segunda métrica com base na perda de percurso entre a estação base (110y) e o primeiro UE (120x).
5. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por determinar a primeira métrica compreender determinar (434) a primeira métrica com base em um ganho de canal de termo longo médio para o par UE (120y), e em que determinar a segunda métrica compreende determinar (434) a segunda métrica com base em um ganho de canal de termo longo médio para a estação base (110y).
6. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por determinar a primeira métrica compreender determinar (436) a primeira métrica com base em uma relação portadora/interferência, C/I, do par UE (120y) no primeiro UE (120x), e em que determinar a segunda métrica compreende determinar (436) a segunda métrica com base em uma C/I da estação base (110y) no primeiro UE (120x).
7. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por determinar a primeira métrica compreender determinar (438) a primeira métrica com base nas medições relacionadas à qualidade de canal para o par UE (120y), e em que determinar a segunda métrica compreende determinar (438) a segunda métrica com base nas medições relacionadas à qualidade de canal para a estação base (110y).
8. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira métrica ou a segunda métrica ser determinada com base em um deslocamento selecionado para favorecer a associação com o par UE (120y) em relação a estação base (110y), ou em que a primeira métrica ou a segunda métrica é determinada com base em um deslocamento selecionado para favorecer a associação com a estação base (110y) através do par UE (120y).
9. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender também: receber um parâmetro da estação base (110y); e determinar a primeira métrica, ou a segunda métrica, ou ambas com base no parâmetro recebido da estação base (110y).
10. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender também determinar (450) uma diferença de canal indicativa de uma diferença entre um ganho de canal de termo longo médio para o par UE (120y) e um ganho de canal de termo longo médio para a estação base (110y), em que a associação ao par UE (120y) ou à rede celular de área ampla (100) é decidida com base também na diferença de canal.
11. Método (400), de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pela primeira métrica se referir à perda de percurso entre o par UE (120y) e o primeiro UE (120x), em que a segunda métrica se refere à perda de percurso entre a estação base (110y) e o primeiro UE (120x), e em que a decisão se deve associar-se ao par UE (120y) ou à estação base (110y) compreende: associar (452) ao par UE (120y) se a perda de percurso entre o par UE (120y) e o primeiro UE (120x) for menor que a perda de percurso entre a estação base (110y) e o primeiro UE (120x) e adicionalmente se a diferença de canal for maior que um limite; e associar à estação base (110y) se a associação com o par UE (120y) não for selecionada.
12. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender também: determinar (460) uma relação portadora/interferência, C/I, de termo longo média do par UE (120y); determinar (460) uma C/I de termo longo média da estação base (110y); e decidir (462) se deve associar com o par UE (120y) ou à estação base (110y) com base também na C/I de termo longo média do par UE (120y) e na C/I de termo longo média da estação base (110y).
13. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela estação base (110y) compreender uma dentre uma estação base macro, uma estação base femto, uma estação base pico e uma estação de retransmissão.
14. Aparelho (600) para comunicação sem fio, caracterizado por compreender: mecanismos (612) para descobrir um par de equipamento de usuário, UE (120y); mecanismos (614) para determinar uma primeira métrica para comunicação ponto-a-ponto, P2P, com o par UE (120y); mecanismos para determinar (616) uma segunda métrica para uma estação base (110y) em uma rede de área sem fio (100); mecanismos para aplicar (440) diferentes desvios para as primeira e segunda métricas para gerar uma primeira métrica ajustada e uma segunda métrica ajustada, em que os diferentes desvios criam uma associação inclinada para o par UE (120y) ou para a rede celular de área ampla (100); e mecanismos (618) para decidir se deve associar-se ao par UE (120y) para comunicação P2P ou à estação base (110y) para comunicação de rede celular de área ampla com base na primeira e segunda métricas ajustadas.
15. Memória caracterizada por compreender instruções para fazer com que um computador execute as etapas do método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
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