BR112013010042B1 - aço para roda - Google Patents
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Abstract
aço para roda. trata-se de um aço para roda que tem uma composição química que consiste em, em percentual em massa, c: 0,65 a 0,84%, si: 0,02 a 1,00%, mn: 0,50 a 1,90%. cr: 0,02 a 0,50%, v: 0,02 a 0,20%, e s: 0,04% ou menos, em que 34 <243> 2,7 + 29,5 x c + 2,9 x si + 6,9 x mn + 10,8 x cr + 30,3 x mo + 44,3 x v <243> 43, e 0,76 x exp (0,05 x c) x exp (1,35 x si) x exp (0,38 x mn) x exp (0,77 x cr) x exp (3,0 x mo) x exp (4,6 x v) <243> 25, sendo que o saldo é fe e impurezas, e em que as impurezas contém p: 0,05% ou menos, cu: 0,20% ou menos e ni: 0,20% ou menos. esse aço para roda é excelente no equilíbrio entre a resistência a desgaste, a resistência à fadiga de contato de rolamento e a resistência a lascamento, e pode conferir uma longa vida á roda.
Description
“AÇO RARA RODA”
CAMPO DA TÉCNICA [0001] A presente invenção refere-se a aço para roda. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um aço para roda que é adequado como um material para uma roda de alta dureza para via férrea, sendo que o material é excelente em resistência a desgaste, resistência à fadiga de contato de rolamento e resistência a lascamento.
[0002] O lascamento é um fenômeno em que uma porção de roda, quando aquecida e rapidamente resfriada por frenagem emergencial ou similares, é transformada em martensita frágil denominada como uma camada branca, a partir da qual uma craqueamento se propaga, e a camada branca é submetida à fenda de fragilidade e é destacada. Esse fenômeno também é denominado craqueamento térmico em alguns casos.
TÉCNICA ANTERIOR [0003] Nos anos recentes, com um aumento mundial da distância de percurso e da capacidade de carregamento, uma roda para via férrea (doravante, também denominado como uma roda) que tem uma vida útil mais longa do que anteriormente tem sido demandada.
[0004] Há três fenômenos que causa principalmente danos a uma roda: (i) desgaste, (ii) fadiga de contato de rolamento e (iii) lascamento. Especialmente nos anos recentes, um número crescente de rodas foi danificado por desgaste resultante do aumento na distância de percurso e por fadiga de contato de rolamento resultante do aumento na capacidade de carregamento. A fadiga de contato de rolamento é, por vezes, denominada escamação. Embora o craqueamento causado pelo lascamento também seja denominado escamação em alguns casos, nesta descrição, a geração de craqueamento causada pela formação de camada branca é definida como lascamento.
[0005] Empiricamente, sabe-se que a resistência a desgaste e a resistência à fadiga de contato de rolamento são propriedades que são incompatíveis com a resistência a lascamento. É uma necessidade latente
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2/32 desenvolver um aço para roda que seja excelente no equilíbrio entre a resistência a desgaste, resistência à fadiga de contato de rolamento e a resistência a lascamento, e que possa conferir uma longa vida à roda.
[0006] Por exemplo, Documentos de Patente 1 a 7 apresentam técnicas referentes a uma roda.
[0007] O Documento de Patente 1 apresenta um aço para roda de via férrea de alta robustez que contém V.
[0008] O Documento de Patente 2 apresenta uma roda de rebordo ou monobloco para um conjunto de roda de material rodante ferroviário que seja excelente em resistência a desgaste, resistência a fendimento e resistência à craqueamento térmico.
[0009] O Documento de Patente 3 apresenta uma roda para material rodante em que o teor de C é diminuído, e a parte de sulco da mesma tem uma estrutura composta por estrutura bainítica, estrutura martensítica temperada ou uma estrutura mista de bainita e martensita temperada, através da qual tanto a resistência à escamação quanto a resistência a lascamento que funcionam como a resistência à craqueamento térmico são melhoradas.
[00010] O Documento de Patente 4 apresenta uma roda de veículo ferroviário de alto carbono dotada de excelente resistência a desgaste e resistência à craqueamento térmico em que o teor de C é aumentado para 0,85 a 1,20%.
[00011] O Documento de Patente 5 apresenta uma roda para material rodante excelente em resistência a desgaste e resistência à craqueamento térmico de um tipo de monobloco formado de aço dotado de uma composição química que consiste em C: 0,4 a 0,75%, Si: 0,4 a 0,95%, Mn: 0,6 a 1,2%, Cr: mais do que 0% e menos do que 0,2%, P: 0,03% ou menos, e S: 0,03% ou menos, sendo que o saldo é Fe e impurezas, em que a região pelo menos até uma profundidade de 50 mm da superfície de uma parte de sulco da roda é formada por uma estrutura perlítica, e o documento também apresenta a produção da roda.
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3/32 [00012] Os Documentos de Patente 6 e 7 apresentam aços de roda de via férrea em que a resistência é aumentada e a resistência à fadiga de contato de rolamento e a resistência a lascamento são melhoradas contendo 0,01 a 0,12% e 0,009 a 0,013%, respectivamente, de Nb.
[Documento de Patente 1] JP50-104717A [Documento de Patente 2] JP2001-158940A [Documento de Patente 3] JP2005-350769A [Documento de Patente 4] JP2004-315928A [Documento de Patente 5] JP9-202937A [Documento de Patente 6] US7559999A [Documento de Patente 7] US7591909A
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Problemas a serem solucionados pela invenção [00013] O aço apresentado no Documento de Patente 1 tem uma baixa dureza devido ao fato de que o teor de C do mesmo é tão baixo quanto 0,50 a 0,60%. Portanto, esse aço não tem resistência à fadiga de contato de rolamento suficiente e não pode responder ao aumento recente na capacidade de carregamento.
[00014] O aço apresentado no Documento de Patente 2 tem uma baixa dureza devido ao fato de que o teor de C do mesmo é tão baixo quanto 0,45 a 0,55%. Portanto, esse aço também não tem resistência à fadiga de contato de rolamento suficiente e não pode responder ao aumento recente na capacidade de carregamento.
[00015] A roda apresentada no Documento de Patente 3 é uma roda em que a parte de sulco da mesma tem uma estrutura composta por estrutura bainítica, estrutura martensítica temperada ou uma estrutura mista de bainita e martensita temperada. Portanto, apesar de sua alta resistência, a resistência a desgaste é menor do que no caso em que a parte de sulco é formada por estrutura perlítica, e é difícil obter resistência a desgaste maior do que aquela de um material de roda para um vagão convencional. Ou seja, quando
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4/32 comparada à estrutura perlítica que é excelente em propriedade de encruamento e mostra adicionalmente um comportamento em que a lamela da mesma é redisposta em paralelo à superfície à medida que a quantidade de desgaste aumenta, a estrutura bainítica e a estrutura martensítica temperada fornecem uma grande quantidade de desgaste (por exemplo, consulte Sadahiro Yamamoto, Technique for Improving Wear Resistance of Steel by Structure Control Structure Control Technique for Wear-Resistant Steel having Weldability 161 st162nd Nishiyama Memorial Seminar, Heisei 8o ano, editado por The Iron and Steel Institute of Japan, página 221).
[00016] O aço para a roda apresentada no Documento de Patente 4 tem dificuldade de ser aplicado a uma roda fabricada pelo tratamento único à roda denominado um processo de têmpera de sulco. A Figura 1 é uma vista esquemática de uma roda de monobloco mostrada como um exemplo de roda. No caso de roda, após toda a roda ter sido aquecida, o tratamento térmico para resfriar a parte de rebordo da mesma a partir da superfície externa da roda é realizado para produzir uma tensão residual compressiva à parte de rebordo. Nesse tratamento de resfriamento, a parte de rebordo e os arredores da mesma são resfriados rapidamente, porém, a parte de cubo da mesma sofre com baixa taxa de resfriamento. Portanto, no caso em que o aço para a roda apresentada neste Documento de Patente é termicamente tratado pelo processo de têmpera de sulco, a cementita hipereutetoide pode ser precipitada no limite de grão de austenita da parte de cubo. A cementita hipereutetoide atua da mesma maneira que inclusões grossas, e reduz grandemente a robustez e a vida de fadiga (por exemplo, consulte Takayoshi Murakami, Influence of Minute Defects and Inclusions (2004), página 182 Yokendo).
[00017] A roda apresentada no Documento de Patente 5 pode ter dureza insuficiente. Portanto, essa roda nem sempre tem a capacidade de responder ao aumento recente na capacidade de carregamento.
[00018] O aço de roda de via férrea apresentado no Documento de Patente 6 contém tanto quanto 0,20 a 0,30% de Mo. Portanto, uma estrutura
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5/32 que tem baixa resistência a desgaste, como estrutura bainítica ou estrutura perlítica degenerada é possivelmente produzida, para que seja difícil obter uma boa resistência a desgaste. Além disso, esse aço sempre contém 0,01 a 0,12% de Nb. No aço que contém Nb, as inclusões grossas podem ser formadas para que as inclusões grossas reduzam extremamente a robustez e a vida de fadiga de modo similar à cementita hipereutetoide descrita acima.
[00019] De modo similar, o aço de roda de via férrea apresentado no Documento de Patente 7 sempre contém 0,009 a 0,013% de Nb. Conforme descrito acima, no aço que contém Nb, inclusões grossas podem ser formadas para que as inclusões grossas reduzam extremamente a robustez e a vida de fadiga de modo similar à cementita hipereutetoide.
[00020] A presente invenção foi realizada para solucionar os problemas descritos acima e, consequentemente, é um objetivo da mesma fornecer um aço para roda que seja excelente no equilíbrio entre a resistência a desgaste, resistência à fadiga de contato de rolamento e a resistência a lascamento e que possa conferir uma longa vida à roda.
Meios para Solucionar os Problemas [00021] Os presentes inventores conduziram diversos estudos sobre a resistência a desgaste, resistência à fadiga de contato de rolamento e resistência a lascamento e, como resultado, constataram os seguintes itens (a) a (c).
(a) A resistência a desgaste aumenta quando a estrutura de material de aço é uma estrutura perlítica e a dureza é aumentada.
(b) A resistência à fadiga de contato de rolamento aumenta quando a dureza é aumentada independente da estrutura.
(c) A resistência a lascamento aumenta quando a endurecibilidade é diminuída.
[00022] A partir dessas constatações, os presentes inventores chegaram a uma conclusão de que, afim de solucionar os problemas descritos acima, o aço em que a estrutura perlítica pode ser fornecida por têmpera de sulco
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6/32 e, além disso, a dureza é alta e a endurecibilidade é baixa somente precisa ser desenvolvido.
[00023] Posteriormente, um exemplo de estudos conduzidos pelos presentes inventores é explicado em detalhes.
[00024] Os presentes inventores avaliaram a influência de elementos na dureza e na endurecibilidade pelo teste Jominy de têmpera de extremidade (doravante, denominado como o teste Jominy) em que as condições de tratamento térmico do mesmo são similares àquelas da têmpera de sulco da roda real.
[00025] Em primeiro lugar, lingotes foram produzidos através da fusão de aços 1 a 24 dotados de composições químicas dadas na Tabela 1 em um forno a vácuo na escala laboratorial.
[00026] Em seguida, para cada um dos aços, uma barra redonda com 35 mm de diâmetro, uma barra redonda com 160 mm de diâmetro e uma barra redonda com 70 mm de diâmetro foram produzidas a partir do lingote através de forjamento a quente.
[00027] Além disso, para o aço 1, uma barra redonda com 220 mm de diâmetro também foi produzida para preparar um espécime de teste de trilho para a teste de fadiga de contato de rolamento posteriormente descrito.
[00028] O aço 1 na Tabela 1 corresponde a um aço de roda de via férrea de Classe C em padrões M-107/M-207 de AAR (Associação de Ferrovias Americanas).
Tabela 1
Aço | Composição química (% em massa) Saldo: Fe e impurezas | ||||||||||
C | Si | Mn | P | S | Cu | Ni | Cr | Mo | V | Al | |
1 | 0,69 | 0,29 | 0,82 | 0,013 | 0,007 | 0,01 | 0,02 | 0,08 | 0,01 | 0,01 | 0,056 |
2 | 0,69 | 0,80 | 0,76 | 0,011 | 0,007 | - | 0,03 | 0,10 | 0,01 | 0,01 | 0,050 |
3 | 0,70 | 0,82 | 0,82 | 0,004 | 0,008 | - | 0,04 | 0,09 | 0,01 | 0,10 | 0,034 |
4 | 0,77 | 0,83 | 0,82 | 0,004 | 0,007 | - | 0,04 | 0,09 | 0,01 | 0,09 | 0,036 |
5 | 0,86 | 0,85 | 0,83 | 0,004 | 0,008 | - | 0,04 | 0,10 | 0,01 | 0,01 | 0,037 |
6 | 0,88 | 0,50 | 0,61 | 0,004 | 0,008 | - | 0,04 | 0,25 | 0,01 | 0,01 | 0,034 |
7 | 0,74 | 0,80 | 0,39 | 0,004 | 0,008 | - | 0,04 | 0,45 | 0,01 | 0,09 | 0,033 |
8 | 0,71 | 0,79 | 0,77 | 0,014 | 0,007 | 0,01 | 0,02 | 0,10 | 0,01 | 0,09 | 0,036 |
9 | 0,80 | 0,78 | 0,76 | 0,014 | 0,006 | 0,01 | 0,02 | 0,10 | 0,01 | 0,09 | 0,039 |
10 | 0,63 | 0,79 | 0,79 | 0,014 | 0,009 | 0,01 | 0,02 | 0,10 | 0,01 | 0,09 | 0,037 |
11 | 0,72 | 0,23 | 0,18 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,01 | - | 0,031 |
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7/32
12 | 0,72 | 0,25 | 0,77 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | 0,19 | 0,01 | - | 0,021 |
13 | 0,76 | 0,25 | 0,78 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,09 | - | 0,031 |
14 | 0,75 | 0,25 | 0,79 | 0,004 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,20 | - | 0,035 |
15 | 0,74 | 0,23 | 0,74 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,01 | 0,09 | 0,026 |
16 | 0,74 | 0,79 | 0,80 | 0,004 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,01 | 0,05 | 0,034 |
17 | 0,75 | 0,86 | 0,79 | 0,004 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | 0,15 | 0,15 | - | 0,041 |
18 | 0,75 | 0,81 | 0,82 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,02 | 0,42 | 0,07 | 0,07 | 0,023 |
19 | 0,74 | 0,65 | 0,82 | 0,004 | 0,001 | 0,01 | 0,02 | 0,54 | 0,11 | - | 0,032 |
20 | 0,74 | 1,10 | 0,82 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,01 | - | 0,041 |
21 | 0,74 | 0,23 | 2,10 | 0,004 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,01 | - | 0,038 |
22 | 0,73 | 0,25 | 0,81 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,01 | - | 0,01 | 0,21 | 0,028 |
23 | 0,75 | 0,79 | 0,83 | 0,003 | 0,001 | 0,01 | 0,02 | 0,82 | 0,18 | - | 0,026 |
24 | 0,74 | 0,84 | 0,82 | 0,004 | 0,001 | 0,01 | 0,02 | 0,54 | 0,25 | 0,08 | 0,031 |
[00029] Um espécime de teste Jominy foi amostrado a partir da barra redonda com 35 mm de diâmetro. O espécime de teste foi austenitizado a 900°C por 30 minutos na atmosfera e, posteriormente, foi submetido à têmpera de extremidade. Então, a medição de dureza de Rockwell C (doravante, também denominado como HRC) foi realizada através de um corte paralelo de 1,0 mm.
[00030] A HRC em uma posição a 40 mm de distância da extremidade de resfriamento de água (doravante, denominada como a dureza a 40 mm) foi medida e a influência de elementos no valor de medição foi avaliada. Como resultado, constatou-se que a dureza a 40 mm tem uma relação proporcional com Fn1 expressa pela Fórmula (1), conforme mostrado na Figura 2. Ademais, constatou-se que, similarmente aos aços 23 e 24, se Fn1 excede 43, a estrutura bainítica é formada pelo menos em uma porção, e a relação proporcional não se mantém.
[00031] O motivo pelo qual a HRC na posição a 40 mm de distância da extremidade de resfriamento de água foi medida é que a roda é fabricada através de usinagem após a têmpera de sulco. Além disso, o motivo para isso é que a roda que foi usada é subsequentemente reperfilada e é, por vezes, usada repetindo-se o trabalho reperfilado, e as propriedades de aço no interior dotado de uma dureza inferior àquela da superfície exerce uma grande influência na vida útil da roda.
[00032] Na Figura 2, o aço 1 correspondente ao aço de roda de via férrea de Classe C da AAR foi indicado por uma marca A. A estrutura foi decidida por observação sob um microscópio óptico através de polimento de
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8/32 espelho da posição a 40 mm de distância da extremidade de resfriamento de água e, posteriormente, através da corrosão daquela posição com nital.
Fn1 = 2,7 + 29,5 x C + 2,9 x Si + 6,9 χ Mn + 10,8 x Cr + 30,3 χ Mo + 44,3 xV (1) em que C, Si, Mn, Cr, Mo e V significam, cada um, o teor em porcentagem em massa do elemento.
[00033] A Tabela 2 fornece o valor de medição da dureza a 40 mm e a Fn1 expressa pela Fórmula (1) que são colocadas em ordem.
[00034] A endurecibilidade foi avaliada, com base na dureza no caso em que a fração de estrutura martensítica descrita em padrões ASTM A255 era de 50%, medindo-se uma distância em unidades de milímetro da extremidade de resfriamento de água, sendo que, em tal distância, a fração de estrutura martensítica é de 50% (doravante, denominada M50%) da dureza de Jominy. Como resultado, constatou-se que a M50% é correlacionada à Fn2 expressa pela Fórmula (2), conforme mostrado na Figura 3. Também na Figura 3, o aço 1 foi indicado por uma marca A.
Fn2 = exp (0,76) χ exp (0,05 χ C) χ exp (1,35 χ Si) χ exp (0,38 χ Mn) x exp (0,77 χ Cr) χ exp (3,0 χ Mo) χ exp (4,6 χ V) (2) em que C, Si, Mn, Cr, Mo e V também significam, cada um, o teor em porcentagem em massa do elemento. O termo de exp (0,05 χ C) e similares referem-se a expressões exponenciais como e0,05xC. A letra e é uma constante matemática, número de Napier, e é usada como a base de logaritmo natural.
[00035] A Tabela 2 fornece o valor de medição da M50% e da
Fn2 expressa pela Fórmula (2) que são colocados em ordem.
Tabela 2
Aço | Dureza a | Fn1 | M 50% | Fn2 | Vida de | Quantidade |
40 mm | (mm) | fadiga de | de | |||
(HRC) | contato de rolamento (ciclo) | desgaste (g) |
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1 | 31,1 | 31,2 | 5,6 | 5,1 | 1.830.898 | 0,320 |
2 | 32,3 | 32,4 | 8,3 | 10,1 | 2.191.425 | 0,312 |
3 | 36,6 | 37,1 | 13,6 | 16,0 | 3.283.349 | 0,268 |
4 | 39,3 | 38,7 | 16,5 | 15,5 | 4.453.779 | 0,242 |
5 | 38,6 | 38,1 | 10,6 | 11,2 | 4.114.188 | 0,241 |
6 | 37,3 | 37,8 | 6,3 | 7,2 | 3.675.793 | 0,249 |
7 | 38,9 | 38,7 | 14,2 | 16,7 | 4.342.381 | 0,225 |
8 | 37,8 | 36,6 | 16,2 | 14,5 | 3.688.978 | 0,247 |
9 | 39,6 | 39,2 | 15,7 | 14,3 | 4.480.886 | 0,241 |
10 | 35,0 | 34,4 | 15,5 | 14,6 | 2.867.978 | 0,279 |
11 | 25,4 | 26,2 | 3,8 | 3,3 | 814.399 | 0,384 |
12 | 32,6 | 32,3 | 4,6 | 5,0 | 2.138.325 | 0,312 |
13 | 34,1 | 34,0 | 4,5 | 5,5 | 2.583.220 | 0,286 |
14 | 37,2 | 37,1 | 6,8 | 7,7 | 3.602.246 | 0,253 |
15 | 35,8 | 34,6 | 5,4 | 6,3 | 3.089.949 | 0,263 |
16 | 34,8 | 34,9 | 9,2 | 11,3 | 2.785.571 | 0,279 |
17 | 38,9 | 38,9 | 15,0 | 16,8 | 4.258.560 | 0,242 |
18 | 42,1 | 42,6 | 21,8 | 21,3 | 5.621.775 | 0,201 |
19 | 41,0 | 41,2 | 16,5 | 15,4 | 5.092.738 | 0,223 |
20 | 32,4 | 33,7 | 14,9 | 13,8 | 2.085.608 | 0,327 |
21 | 39,7 | 40,0 | 7,1 | 6,9 | 4.587.370 | 0,227 |
22 | 38,7 | 40,2 | 11,2 | 11,4 | 4.266.610 | 0,235 |
23 | 42,5 | 47,2 | 29,7 | 28,5 | 5.892.201 | 0,314 |
24 | 42,6 | 49,6 | 46,9 | 43,7 | 5.675.736 | 0,312 |
Fn1 = 2,7 + 29,5 x C + 2,9 x Si + 6,9 χ Μη + 10,8 x Cr + 30,3 χ Mo + 44,3 χ V Fn2 = exp (0,76) χ exp (0,05 χ C) χ exp (1,35 χ Si) χ exp (0,38 χ Μη) χ exp (0,77 χ Cr) χ exp (3,0 χ Μο) χ exp (4,6 χ V)... (2) [00036] Em seguida, os presentes inventores examinaram a relação entre a resistência à fadiga de contato de rolamento, a resistência a desgaste e a Fn1 expressa pela Fórmula (1) com o uso de aços 1 a 24 determinados na Tabela 1.
[00037] Ou seja, para cada um dos aços, após a barra redonda com 160 mm de diâmetro ter sido cortada em um comprimento de 100 mm, um espécime de teste foi produzido através de têmpera em óleo após o aquecimento a 900°C por 30 minutos.
[00038] Para os aços 1 a 24, em primeiro lugar, a partir da porção central do espécime de teste então produzida, um espécime de teste que tem a configuração mostrada na Figura 4(a) foi amostrado como uma espécime de teste de roda usada para o teste de fadiga de contato de rolamento.
[00039] Para o aço 1, após a barra redonda com 220 mm de
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10/32 diâmetro ter sido cortada em um comprimento de 100 mm, um espécime de teste foi produzido por têmpera em óleo após o aquecimento a 900°C por 30 minutos. A partir da porção central desse espécime de teste, um espécime de teste que tem a configuração mostrada na Figura 4(b) foi amostrado como um espécime de teste de trilho usado para o teste de fadiga de contato de rolamento.
[00040] Similarmente, para os aços 1 a 24, após a barra redonda com 70 mm de diâmetro ter sido cortada em um comprimento de 100 mm, um espécime de teste foi produzido por têmpera em óleo após o aquecimento a 900°C por 30 minutos. A partir da porção central desse espécime de teste, um espécime de teste que tem a configuração mostrada na Figura 5(a) foi amostrado como um espécime de teste de roda usado para o teste de desgaste.
[00041] Para o aço 1, um espécime de barra redonda com 70 mm de diâmetro que tem um comprimento de 100 mm foi produzido submetendoo a tratamento térmico similar àquele do espécime de teste de roda descrito acima e, a partir da porção central do mesmo, um espécime de teste que tem a configuração mostrada na Figura 5(b) foi amostrado como um espécime de teste de trilho usado para o teste de desgaste.
[00042] Em primeiro lugar, o teste de fadiga de contato de rolamento foi conduzido pelo método esquematicamente mostrado na Figura 6 com o uso dos espécimes de teste de roda mostrados na Figura 4(a) de aços 1 a 24 e o espécime de teste de trilho mostrado na Figura 4(b) de aço 1.
[00043] As condições do teste de fadiga de contato de rolamento eram representadas por Tensão hertziana: 1.100 MPa, razão de deslizamento: 0,28% e velocidade de rotação: 1.000 rpm na lateral da roda e 602 rpm na lateral do trilho, e o teste foi conduzido sob lubrificação por água. O teste foi realizado enquanto a aceleração foi monitorada com o uso de um acelerômetro de vibração, e o número de ciclos em que 0,5G foi detectado foi avaliado como a vida de fadiga de contato de rolamento. O motivo pelo qual 0,5G foi usado como base é que, como resultado da avaliação da relação entre a
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11/32 aceleração detectada e o estado danificado realizado por um teste preliminar, foi possível confirmar que uma parte da superfície de contato foi destacada aparentemente quando 0,5G foi excedido.
[00044] A Tabela 2 fornece adicionalmente a vida de fadiga de contato de rolamento. Além disso, a Figura 7 mostra a relação entre a vida de fadiga de contato de rolamento e a Fn1 expressa pela Fórmula (1).
[00045] Na Figura 7, 2.E+06 e similares significam 2,0 χ 106 e similares. Também na Figura 7, o aço 1 foi indicado por uma marca A.
[00046] Constatou-se que, conforme mostrado na Figura 7, a vida de fadiga de contato de rolamento é correlacionada à Fn1 expressa pela Fórmula (1) e, se Fn1 é 34 ou mais, a vida de fadiga de contato de rolamento aumenta em 40% ou mais quando comparada à vida de fadiga de contato de rolamento do aço 1 correspondente ao aço de roda de via férrea de Classe C da AAR.
[00047] Ademais, o teste de desgaste foi conduzido pelo método esquematicamente mostrada na Figura 8 com o uso dos espécimes de teste de roda mostrado na Figura 5(a) de aços 1 a 24 e o espécime de teste de trilho mostrado na Figura 5(b) do aço 1. Para o teste de desgaste, uma máquina de teste de desgaste do tipo Nishihara foi usada.
[00048] As condições de teste específicas eram representadas por Tensão hertziana: 2.200 MPa, razão de deslizamento: 0,8% e velocidade de rotação: 776 rpm na lateral da roda e 800 rpm na lateral do trilho. Após o teste ter sido realizado até um número de ciclos de 5 χ 105, a quantidade de desgaste foi determinada a partir da diferença em massa do espécime de teste antes e após o teste.
[00049] A Tabela 2 produz adicionalmente a quantidade de desgaste. Além disso, a Figura 9 mostra a relação entre a quantidade de desgaste e a Fn1 expressa pela Fórmula (1). Também na Figura 9, o aço 1 foi indicado por uma marca A.
[00050] Constatou-se que, conforme mostrado na Figura 9,
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12/32 desde que a estrutura seja uma estrutura perlítica, a quantidade de desgaste diminui em proporção à Fn1 expressa pela Fórmula (1) e, se Fn1 é 34 ou mais, a quantidade de desgaste diminui em 10% ou mais quando comparada à quantidade de desgaste do aço 1 e, portanto, a resistência a desgaste é melhorada.
[00051] Por outro lado, se Fn1 excede 43, a estrutura bainítica é formada pelo menos em uma porção, conforme descrito acima. É possível confirmar que, no caso em que a estrutura bainítica está contida, mesmo se Fn1 aumenta, a quantidade de desgaste não diminui, e a resistência a desgaste é menos satisfatória do que no caso da estrutura composta principalmente por pearlita.
[00052] Em Japan Railway & Technical Review, Volume 19 (2005) N° 9, página 17, Kanetaka et al. relatou que a espessura da camada bruscamente arrefecida denominada como uma camada branca aumenta, a profundidade de craqueamento aumenta e, portanto, o lascamento (embora tenha sido descrito como escamação na Review, significa lascamento) pode ocorrer potencialmente.
[00053] Consequentemente, os presentes inventores também conduziram estudos detalhados sobre a influência de endurecibilidade no lascamento.
[00054] A partir do relatório de Kanetaka et al., presume-se que, com um aumento na endurecibilidade, a espessura da camada branca aumenta e o craqueamento é iniciado para que a vida do lascamento seja diminuída. Portanto, os presentes inventores examinaram a relação entre a endurecibilidade e a vida de iniciação de craqueamento no caso em que a camada branca foi formada.
[00055] Especificamente, os espécimes de teste de roda têm, cada um, a configuração mostrada na Figura 4(a) dos aços 1, 2, 5, 11, 12 e 14 descritos na Tabela 1, e o espécime de teste de trilho que tem a configuração mostrada na Figura 4(b) do aço 1 foi usado. Uma camada branca espessa que
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13/32 leva ao lascamento foi formada na superfície de teste do espécime de teste de roda por YAG Laser e, subsequentemente, o teste de fadiga de contato de rolamento foi conduzido para examinar a vida de iniciação de craqueamento (resistência a lascamento). As condições de aquecimento por YAG Laser eram potência de saída de laser: 2.500 W e taxa de alimentação: 1,2 m/min, e o espécime de teste foi resfriado por ar após o aquecimento por laser.
[00056] As condições do teste de fadiga de contato de rolamento eram Tensão hertziana: 1.100 MPa, razão de deslizamento: 0,28% e velocidade de rotação: 100 rpm na lateral da roda e 60 rpm na lateral do trilho, e o teste foi conduzido sob lubrificação por água. Até que o número de ciclos alcançasse 2.000 ciclos, o teste foi interrompido a cada 200 ciclos e, no caso em que o número de ciclos excede 2.000 ciclos, o teste foi interrompido a cada 2.000 ciclos para verificar visualmente a presença de craqueamento na superfície do espécime de teste.
[00057] Como resultado, constatou-se que, conforme mostrado na Figuras 10 e 11, com um aumento em Fn2 expressa pela Fórmula (2) que é correlacionada à M50%, a qual é o índice de endurecibilidade, a espessura da camada branca aumenta e, consequentemente, a vida de iniciação de craqueamento diminui repentinamente.
[00058] Além disso, constatou-se que, quando Fn2 excede 25, a vida de iniciação de craqueamento diminui extremamente para tal grau em que o craqueamento pode ser notável mesmo na primeira inspeção visual (ou seja, na inspeção visual no momento em que o número de ciclos alcança 200 ciclos).
[00059] A partir dos resultados descritos acima, os presentes inventores concluíram que, se a composição química de aço é produzida de tal modo que a Fn2 expressa pela Fórmula (2) é 25 ou menos, é possível impedir que a vida de lascamento diminua extremamente.
[00060] A presente invenção foi concluída com base nas constatações descritas acima, e o fundamento da mesma é representado pelos aços para roda descritos nos itens a seguir (1) a (3).
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14/32 (1) O aço para roda que tem uma composição química que consiste em, em percentual em massa, C: 0,65 a 0.84%, Si: 0,02 a 1,00%, Mn: 0,50 a 1,90%, Cr: 0,02 a 0,50%, V: 0,02 a 0,20%, e S: 0,04% ou menos, em que Fn1 expressa pela Fórmula (1) é 34 a 43, e Fn2 expressa pela Fórmula (2) é 25 ou menos, sendo que o saldo é Fe e impurezas, em que as impurezas contêm P: 0,05% ou menos, Cu: 0,20% ou menos, e Ni: 0,20% ou menos.
Fn1 = 2,7 + 29,5 x C + 2,9 x Si + 6,9 χ Mn + 10,8 x Cr + 30,3 χ Mo + 44,3 x V... (1)
Fn2 = exp (0,76) χ exp (0,05 χ C) χ exp (1,35 χ Si) χ exp (0,38 x Μη) χ exp (0,77 χ Cr) χ exp (3,0 χ Mo) χ exp (4,6 χ V)... (2) nas Fórmulas (1) e (2), C, Si, Mn, Cr, Mo e V significam, cada um, o teor em porcentagem em massa do elemento.
(2) O aço para roda descrito no item (1), em que 0,20% ou menos de Mo está contido no percentual em massa ao invés de uma parte de Fe.
(3) O aço para roda descrito no item (1) ou (2), em que 0,20% ou menos de Al está contido em percentual em massa ao invés de uma parte de Fe.
[00061] As impurezas aqui citadas são elementos que entram de modo misturado a partir do minério e do refugo usado como materiais em bruto para o aço, o ambiente do processo de fabricação ou similar quando o material de aço é fabricado industrialmente.
VANTAGEM DA INVENÇÃO [00062] O aço para roda, de acordo com a presente invenção, é excelente no equilíbrio entre a resistência a desgaste, a resistência à fadiga de contato de rolamento e a resistência a lascamento, e pode conferir uma longa vida à roda. Especificamente, para a roda que usa o aço para roda, de acordo com a presente invenção, como um material, a quantidade de desgaste diminui em 10 a 35% e a vida de fadiga de contato de rolamento aumenta para 1,4 a 3,2 vezes quando comparada à roda que usa o aço de roda de via férrea de Classe C da AAR, e é menos provável que o lascamento ocorra. Portanto, o aço para roda, de acordo com a presente invenção, é extremamente adequado como um
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15/32 material para uma roda de via férrea usada em um ambiente com condições muito severas com distância de percurso aumentada e capacidade de carregamento aumentada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [00063] A Figura 1 é uma vista esquemática para explicar uma roda de monobloco como um exemplo de roda.
[00064] A Figura 2 é um gráfico que mostra sistematicamente a relação entre dureza a 40 mm, a qual é a dureza de Rockwell C em uma posição a 40 mm de distância da extremidade de resfriamento de água, e Fn1, que é expressa pela Fórmula (1), para aços 1 a 24. Nessa Figura, bainita indica que a estrutura bainítica é formada em porções de aço.
[00065] A Figura 3 é um gráfico que mostra sistematicamente a relação entre M50%, a qual é a distância em unidades de milímetro a partir da extremidade de resfriamento de água, sendo que, em tal distância, a fração de estrutura martensítica é de 50% da dureza de Jominy, e Fn2, que é expressa pela Fórmula (2), para aços 1 a 24.
[00066] A Figura 4 apresenta vistas que mostram as configurações de um espécime de teste de roda e um espécime de teste de trilho usado no teste de fadiga de contato de rolamento, sendo que a Figura 4(a) mostra o espécime de teste de roda e a Figura 4(b) mostra o espécime de teste de trilho. Nessa Figura, as unidades de dimensões são mm.
[00067] A Figura 5 apresenta vistas que mostram as configurações de um espécime de teste de roda e um espécime de teste de trilho usados no teste de desgaste, sendo que a Figura 5(a) mostra o espécime de teste de roda e a Figura 5(b) mostra o espécime de teste de trilho. Nessa Figura, as unidades de dimensões são mm.
[00068] A Figura 6 é uma vista esquemática para explicar um método do teste de fadiga de contato de rolamento com o uso do espécime de teste de roda mostrado na Figura 4(a) e do espécime de teste de trilho mostrado na Figura 4(b).
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16/32 [00069] A Figura 7 é um gráfico que mostra sistematicamente a relação entre a vida de fadiga de contato de rolamento e a Fn1 expressa pela Fórmula (1). Nessa Figura, bainita indica que a estrutura bainítica é formada em porções de aço.
[00070] A Figura 8 é uma vista esquemática para explicar um método do teste de desgaste com o uso do espécime de teste de roda mostrado na Figura 5(a) e do espécime de teste de trilho mostrado na Figura 5(b).
[00071] A Figura 9 é um gráfico que mostra sistematicamente a relação entre a quantidade de desgaste e a Fn1 expressa pela Fórmula (1). Nessa Figura, bainita indica que a estrutura bainítica é formada em porções de aço.
[00072] A Figura 10 é um gráfico que mostra sistematicamente a relação entre a espessura de uma camada branca e a Fn2 expressa pela Fórmula (2) para aços 1, 2, 5, 11, 12 e 14.
[00073] A Figura 11 é um gráfico que mostra sistematicamente a relação entre a vida de iniciação de craqueamento e a Fn2 expressa pela Fórmula (2) para aços 1, 2, 5, 11, 12 e 14.
[00074] A Figura 12 é uma vista para explicar um dispositivo usado em exemplos para submeter uma roda à denominada têmpera de sulco.
[00075] A Figura 13 é uma vista para explicar uma posição de medição de dureza Brinell de uma roda fabricada em exemplos.
[00076] A Figura 14 é uma vista para explicar uma posição em que a microestrutura da parte de rebordo de uma roda fabricada em exemplos foi examinada.
[00077] A Figura 15 é uma vista para explicar uma posição em que a microestrutura da parte de cubo de uma roda fabricada em exemplos foi examinada.
[00078] A Figura 16 é uma vista para explicar uma posição a partir da qual um espécime de teste de desgaste, um espécime de teste de fadiga de contato de rolamento e um espécime de teste Jominy foram amostrados a
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17/32 partir de uma roda fabricada em exemplos. O espécime de teste de desgaste, o espécime de teste de fadiga de contato de rolamento e o espécime de teste Jominy foram amostrados com base nas posições indicadas por a, b e c, respectivamente, nessa Figura.
MELHOR MODO PARA REALIZAR A INVENÇÃO [00079] As exigências da presente invenção são explicadas em detalhes. Um ideograma de % do teor de cada elemento significa percentual em massa.
C: 0,65 a 0,84% [00080] O carbono (C) aumenta a dureza e melhora a resistência a desgaste e a resistência à fadiga de contato de rolamento. Além disso, C é um elemento capaz de aumentar a dureza sem diminuir a resistência a lascamento devido ao fato de que o aumento em endurecibilidade resultante do aumento em teor é leve. Se o teor de C é menor do que 0,65%, uma dureza suficiente não pode ser obtida e, adicionalmente, a fração de área de ferrita aumenta para que a resistência a desgaste diminua. Por outro lado, se o teor de C teor excede 0,84%, a cementita hipereutetoide é formada na parte de cubo da roda para que a robustez e a vida de fadiga sejam diminuídas extremamente, o que é desfavorável em termos de segurança. Portanto, o teor de C era de 0,65 a 0,84%. O teor de C é preferencialmente 0,68% ou mais e também 0,82% ou menos.
Si: 0,02 a 1,00% [00081] Silício (Si) é um elemento que aumenta a dureza diminuindo-se os espaços entre as lamelas de pearlita e através de endurecimento por solução sólida da ferrita em estrutura perlítica. Se o teor de Si é inferior a 0,02%, o efeito descrito acima é insuficiente. Por outro lado, se o teor de Si excede 1,00%, a robustez diminui e, adicionalmente, a endurecibilidade aumenta e a resistência a lascamento também diminui. Portanto, o teor de Si era de 0,02 a 1,00%. O efeito crescente de dureza de Si não é muito significativo, portanto, grande parte do Si deve ser adicionada a fim de obter um aço de alta
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18/32 dureza. Consequentemente, a endurecibilidade é fácil de aumentar. Consequentemente, o teor de Si é preferencial mente 0,90% ou menos. O teor de Si é muito preferencialmente 0,50% ou menos, ainda mais preferencialmente 0,40% ou menos.
Mn: 0,50 a 1,90% [00082] Manganês (Mn) é um elemento que aumenta a dureza diminuindo-se os espaços entre as lamelas de pearlita e através de endurecimento por solução sólida da ferrita em estrutura perlítica. Ademais, Mn tem a ação de restringir a fragilização de limites de grão capturando-se S no aço para formar MnS. Se o teor de Mn é inferior a 0,50%, os efeitos descritos acima, especialmente o efeito de captura de S, são insuficientes. Por outro lado, se o teor de Mn excede 1,90%, a estrutura bainítica é formada e, desse modo, a resistência a desgaste é reduzida e, adicionalmente, a endurecibilidade aumenta e, então, a resistência a lascamento também é reduzida. Portanto, o teor de Mn era de 0,50 a 1,90%. O teor de Mn teor é preferencial mente 1,40% ou menos.
Cr: 0,02 a 0,50% [00083] O cromo (Cr) alcança um efeito de aumentar notavelmente a dureza da pearlita diminuindo-se os espaços entre as lamelas de pearlita. Se o teor de Cr é inferior a 0,02%, o efeito é insuficiente. Por outro lado, se o teor de Cr excede 0,50%, os carbonetos são menos capazes de formar uma solução sólida em austenita no momento de aquecimento e carbonetos não dissolvidos são formados dependendo das condições de aquecimento para que a dureza, a robustez, a resistência à fadiga e similares possam ser diminuídas. Além disso, a endurecibilidade aumenta e a resistência a lascamento diminui. Portanto, o teor de Cr era de 0,02 a 0,50%. O teor de Cr é preferencialmente 0,05% ou mais e também 0,45% ou menos.
V: 0,02 a 0,20% [00084] O vanádio (V) alcança um efeito de aumentar notavelmente a dureza de pearlita precipitando-se na ferrita em pearlita como carbonetos de V. Se o teor de V é inferior a 0,02%, o efeito é insuficiente. Por
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19/32 outro lado, mesmo se V tem um teor que excede 0,20%, através do tratamento térmico comum, a dureza é saturada e o custo é aumentado e, adicionalmente, a endurecibilidade é aumentado e a resistência a lascamento é diminuída. Portanto, o teor de V era de 0,02 a 0,20%. O teor de V é preferencialmente 0,03% ou mais e também 0,15% ou menos.
S: 0,04% ou menos [00085] O enxofre (S) é uma impureza contida no aço. Além disso, no caso em que S está contido positivamente, embora a influência na dureza e na endurecibilidade seja pequena, um efeito de melhora da usinabilidade é alcançado. Se o teor de S excede 0,04%, a robustez diminui. Portanto, o teor de S era de 0,04% ou menos. O teor de S é preferencial mente 0,03% ou menos. A fim de alcançar o efeito de melhorar a usinabilidade, o teor de S é preferencialmente 0,005% ou mais.
Fn1:34 a 43 [00086] Para o aço para roda, de acordo com a presente invenção, Fn1 expressa pela Fórmula (1) deve ser de 34 a 43.
Fn1 = 2,7 + 29,5 x C + 2,9 x Si + 6,9 x Mn + 10,8 x Cr + 30,3 x Mo + 44,3 x V... (1) em que C, Si, Mn, Cr, Mo e V significam, cada um, o teor em porcentagem em massa do elemento.
[00087] Se Fn1 é menos do que 34, a resistência a desgaste e a resistência à fadiga de contato de rolamento são dificilmente melhoradas quando comparadas ao aço de roda de via férrea da Classe C da AAR e, em alguns casos, as resistências se tornam menores do que aquelas do aço de roda de via férrea da Classe C. Portanto, é difícil usar esse aço como o material para a roda de via férrea usada em um ambiente com condições muito severas com distância de percurso aumentada e capacidade de carregamento aumentada.
[00088] Por outro lado, se Fn1 excede 43, se torna menos possível que a estrutura composta principalmente por pearlita seja obtida e a resistência a desgaste diminui. Além disso, já que a dureza aumenta muito, a
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20/32 robustez diminui.
[00089] Quando Fn1 é 34 ou mais, a resistência à fadiga de contato de rolamento é melhorada em 40 % ou mais quando comparada com o aço de roda de via férrea da Classe C da AAR. A resistência é melhorada em 50 % ou mais quando Fn1 é 35 ou mais, e é melhorada em 70% ou mais quando Fn1 é 36 ou mais. Fn1 é preferencialmente 43 ou menos.
Fn2: 25 ou menos [00090] Para o aço para roda, de acordo com a presente invenção, a Fn2 expressa pela Fórmula (2) deve ser 25 ou menos.
Fn2 = exp (0,76) χ exp (0,05 χ C) χ exp (1,35 χ Si) χ exp (0,38 χ Μη) χ exp (0,77 χ Cr) χ exp (3,0 χ Mo) χ exp (4,6 χ V)... (2) em que C, Si, Mn, Cr, Mo e V significam, cada um, o teor em porcentagem em massa do elemento.
[00091] Se Fn2 excede 25, a endurecibilidade aumenta e a resistência a lascamento diminui. A Fn2 é preferencialmente 20 ou menos e mais preferencialmente 15 ou menos.
[00092] Se Fn2 é menos do que 3, é difícil tornar a Fn1 expressa pela Fórmula (1) 34 ou mais. Portanto, Fn2 é preferencialmente 3 ou mais.
[00093] Um dos aços para roda, de acordo com a presente invenção, tem uma composição química que consiste nos elementos descritos acima e o saldo consiste em Fe e impurezas.
[00094] Na presente invenção, as impurezas devem conter P: 0,05% ou menos, Cu: 0,20% ou menos, e Ni: 0,20% ou menos.
[00095] Abaixo, esses elementos são explicados.
P: 0,05% ou menos [00096] Fósforo (P) é uma impureza contida no aço. Se o teor de P excede 0,05%, a robustez diminui. Portanto, o teor de P nas impurezas era de 0,05% ou menos. O teor de P é preferencialmente 0,025% ou menos.
Cu: 0,20% ou menos
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21/32 [00097] Cobre (Cu) é uma impureza contida no aço. Se o teor de Cu excede 0,20%, o número de defeitos de superfície formados no momento de fabricação aumenta e, ademais, a endurecibilidade aumenta e a resistência a lascamento diminui. Portanto, o teor de Cu nas impurezas era de 0,20% ou menos. O teor de Cu é preferencialmente 0,10% ou menos.
Ni: 0,20% ou menos [00098] O níquel (Ni) é uma impureza contida no aço. Se o teor de Ni excede 0,20%, a endurecibilidade aumenta e a resistência a lascamento diminui. Portanto, o teor de Ni nas impurezas era de 0,20% ou menos. O teor de Ni é preferencialmente 0,10% ou menos.
[00099] Como outra composição química do aço para roda, de acordo com a presente invenção, o seguinte teor de Mo pode estar contido conforme se faz necessário, ao invés de uma parte de Fe.
Mo: 0,20% ou menos [000100] O molibdênio (Mo) pode estar contido, já que atua para aumentar a dureza de pearlita. No entanto, se o teor de Mo excede 0,20%, a estrutura bainítica é formada e a resistência a desgaste diminui e, além disso, a endurecibilidade aumenta e a resistência a lascamento diminui. Portanto, o teor de Mo no caso em que está contido era de 0,20% ou menos. O teor de Mo no caso em que está contido é preferencialmente 0,07% ou menos.
[000101] Por outro lado, a fim de alcançar de modo estável os efeitos descritos acima de Mo, o teor de Mo é preferencialmente 0,02% ou mais.
[000102] Como ainda outra composição química do aço para roda, de acordo com a presente invenção, o seguinte teor de Al pode estar contido conforme necessário, ao invés de uma parte de Fe.
Al: 0,20% ou menos [000103] O alumínio (Al) pode estar contido, já que alcança um efeito de refino do tamanho de grão e melhora, desse modo, a robustez. No entanto, se o teor de Al excede 0,20%, a quantidade de inclusões grossas aumenta, portanto, a robustez e a resistência à fadiga são diminuídas. Portanto, o
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22/32 teor de Al no caso em que está contido era de 0,20% ou menos. O teor de Al no caso em que está contido é preferencialmente de 0,15% ou menos.
[000104] Por outro lado, a fim de alcançar de modo estável o efeito de refino do tamanho de grão de Al, o teor de Al é preferencial mente 0,002% ou mais.
[000105] Para a microestrutura da roda que usa o aço para roda, de acordo com a presente invenção, como um material, é desejável que a fração de área de estrutura perlítica da parte de rebordo da mesma seja de 95% ou mais, e uma estrutura perlítica de 100% é mais desejável. O motivo para isso é que uma estrutura diferente de pearlita, como uma estrutura ferrítica e uma estrutura bainítica, tem uma baixa resistência a desgaste e é desejável que a fração de área total de estruturas diferentes de pearlita sejam de 5% ou menos. Além disso, uma estrutura em que a cementita hipereutetoide não é precipitada é desejável. O motivo para isso é que a precipitação de cementita hipereutetoide diminui a resistência à fadiga de contato de rolamento.
[000106] É desejável que a parte de cubo da roda tenha a mesma estrutura que aquela da parte de rebordo, embora nenhum problema especial surja mesmo se a fração de área de estruturas diferentes de pearlita exceda 5%. No entanto, uma estrutura em que a cementita hipereutetoide não é precipitada é desejável. O motivo para isso é que, em alguns casos, a precipitação de cementita hipereutetoide leva a uma diminuição extrema em robustez e na vida de fadiga. Pelo menos, a formação de cementita hipereutetoide observada sob um microscópio óptico deve ser evitada.
[000107] A roda que usa o aço para roda, de acordo com a presente invenção, como um material pode ser fabricada realizando-se sucessivamente o tratamento descrito, por exemplo, nos seguintes itens (1) a (3). Após o tratamento do item (3), o tratamento de têmpera pode ser realizado.
(1) Fusão e moldagem de aço [000108] Após ser fundido em um forno elétrico, um conversor ou similar, o material é moldado formando um lingote. O lingote pode ser uma peça
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23/32 moldada obtida através de moldagem contínua ou pode ser um lingote moldado em um molde.
(2) Formação em roda [000109] A fim de obter uma configuração de roda predeterminada, o lingote é formado em uma roda diretamente, ou através de um método adequado, como forjamento a quente ou usinagem, após ter sido fabricado uma vez em uma placa. O lingote pode ser formado em uma configuração de roda, diretamente por moldagem, porém, é desejável que o lingote seja forjado a quente.
(3) Têmpera [000110] Um método de têmpera em que uma tensão residual compressiva ocorre na parte de rebordo, como o processo de têmpera de sulco, é empregado. A temperatura de aquecimento na têmpera é preferencialmente o ponto Ac3 a (ponto Ac3 + 250°C). Se a temperatura de aquecimento é menor do que o ponto Ac3, a estrutura não é transformada em austenita e, em alguns casos, a pearlita que tem um alta dureza não pode ser obtida através de resfriamento após o aquecimento. Por outro lado, se a temperatura de aquecimento excede (ponto Ac3 + 250°C), o tamanho de grão é engrossado, portanto, a robustez é, por vezes, diminuída, o que é desfavorável em termos de desempenho de roda.
[000111] O resfriamento após o aquecimento é preferencialmente realizado por um método adequado, como resfriamento por água, resfriamento por óleo, resfriamento por névoa ou resfriamento por ar, dado o tamanho da roda, a facilidade e similares para que a estrutura descrita acima possa ser obtida na roda.
[000112] Abaixo, a presente invenção é explicada mais especificamente com o uso de exemplos. No entanto, a presente invenção não é limitada a esses exemplos.
Modalidade [000113] Após os aços 25 a 46 que tem componentes
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24/32 químicos dados na Tabela 3 terem sido fundidos em um forno elétrico, os aços fundidos foram escoados, cada um, em um molde que tem um diâmetro de 513 mm para produzir lingotes.
[000114] Os aços 28, 29, 31, 33, 34 e 38 a 46 são aços de modalidades exemplificativas da presente invenção em que a composição química está dentro de uma faixa definida na presente invenção. Por outro lado, os aços 25 a 27, 30, 32 e 35 a 37 são aços de exemplos comparativos em que a composição química se desvia das condições definidas na presente invenção.
[000115] Entre os aços de exemplos comparativos, o aço 25 é o aço correspondente ao aço de roda de via férrea da Classe C da AAR.
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Composição química (% em massa) Saldo: Fe e impurezas | Fn2 | CO t- t- CO IXJ t- in < T- r- t- 1^. 00 CO 00 θ' N CN cxf 'U. CO CXI CN Γ- s o o o o 'st T- 'st T- 00 * CD T- CD S LO T- * CNt-COt-t-t-t-t-Q) | Fn1 = 2,7 + 29,5 x C + 2,9 x Si + 6,9 x Mn + 10,8 x Cr + 30,3 x Mo + 44,3 χ V Fn2 = exp (0,76) χ exp (0,05 χ C) χ exp (1,35 χ Si) χ exp (0,38 χ Μη) χ exp (0,77 χ Cr) χ exp (3,0 χ Mo) χ exp (4,6 χ V)... (2) * indica que a composição química se desvia das condições definidas na presente invenção. |
Fn1 | ojT-LOT-oor^-LOLO^-cxiiXínoo^^to^LOtonLOO ς-σ\ΐιθτ-σ\ΐι^·ο·ϊ-ι^·σ)Ξΐ-·-·^·οοιοσ)ΐ^·σ)τ-ιοοοι^· £ 'sf lo r-~ σ> v oo o ^- lo Sj 2 o cxi σ> σ> σ> r- oo r- oo lo « coconn^n^con; » -^-^-0000000000000000 | ||
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Mo | cxi r^- 2 0 0 cxi lo OO - T— T— O O .....d d ? 1 1 1 0 0 0.......0 | ||
Cr | CDSSOOT-COSS-tfCDLnOS-tfCXCDOOT-COCDOO OOOt-t-^-t-Ot-OOCXIO^-^-OOt-COCXICXIOOt0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
z | CXICOCXICXICOCOCXICXICXICOCXICOCXICXICOCXICXIOOCXIOOCXICXI 0000000000000000000000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
Cu | t— CXICXICOCOCXICOCXICXICXICOCXICOCOCXICOCOCOO)CXICXIOO 0000000000000000000000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
ω | OOOOOOOOCXIOt-OOCXIOI^-OOOOOCXII^-CXIOOOtOOOOOt-t-Ot-Ot-OOOOOCOCOt-t-Ot0000000000000000000000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
CL | CXI^-t-CO^-I^-CO^-CO^-COt-LO^-^-LOCOCXI^-LOI^-·^· 0000000000000000000000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
Mn | OOCX|t-COO)OOCX|COCOt-OOOCX|OOCX|t-CJ)COOCOOtr^-oooooocooooooooooocooooooooooor^-oooooooooo 0 0 0 0 v 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
ώ | OT-oooLor^-oocxiT-ooT-oOooT-T-oooor^-r^-r^CXICOCXIOCXIOCXICOCOCXICXICO -OO^-CXIOO·^-·^-·^··^··^· 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 í 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
O | oSooCXJCOT-COT-LnT-CDOT-^-LnCDCDCXJCOt-COCXJ d P P 0’ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 | ||
Aço | LOCOI^-OOOOt-CXICO^-LOCOI^-OOOOt-CXICO^-LOCO CXICXICXICXICXICOCOCOCOCOCOCOCOCOCO·^-·^··^··^-·^··^··^· |
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26/32 [000116] O lingote de cada aço foi cortado em um comprimento de 300 mm e, após ter sido aquecido a 1.200°C, o lingote cortado foi forjado a quente pelo método comum, através do qual uma roda que tem um diâmetro de 965 mm foi fabricada. Essa roda tem a configuração de AAR TYPE:B-38 descrita em padrões M-107/M-207 da AAR.
[000117] Em seguida, após ter sido aquecida a 900°C por 2 horas, cada uma das rodas foi tratada a quente por um método em que, com o uso de um dispositivo mostrado na Figura 12, a roda é resfriada aspergindo-se água a partir de bocais enquanto a roda é girada (denominado processo de têmpera de sulco).
[000118] Após o tratamento térmico descrito acima, o tratamento de têmpera (tratamento em que a roda é mantida a 500°C por 2 horas e, posteriormente, é resfriada na atmosfera) foi realizado.
[000119] Na roda então fabricada, o teste de dureza da parte de rebordo, o exame de microestrutura da parte de rebordo e da parte de cubo, o teste de desgaste, o teste de fadiga de contato de rolamento e o teste Jominy foram conduzidos. Em cada teste, os resultados de teste no símbolo de teste A com o uso de aço 25 foram usados como base.
[1] Teste de dureza de parte de rebordo [000120] Para cada aço, conforme mostrado na Figura 13, a dureza de Brinell (doravante, denominada como HBW) em uma posição a 40 mm de distância do sulco na porção central de sulco da parte de rebordo foi medida.
[2] Exame de microestrutura da parte de rebordo [000121] Para cada aço, conforme mostrado na Figura 14, a microestrutura em uma posição a 40 mm de distância do sulco na porção central de sulco da parte de rebordo foi examinada. A posição foi corroída com nital e a microestrutura foi observada sob um microscópio óptico a x400 de ampliação.
[000122] No caso em que a microestrutura continha estrutura ferrítica ou bainítica, a fração de área da mesma foi medida. Se a fração de área
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27/32 era de 5% ou mais, a microestrutura foi reconhecida como uma microestrutura que contém ferrita ou bainita. No caso em que a ferrita ou a bainita estavam contidas, P + F ou P + B foi escrito na Tabela 4 descrita posteriormente.
[3] Exame de microestrutura de parte de cubo [000123] Para cada aço, conforme mostrado na Figura 15, a microestrutura em uma posição no centro da parte de cubo foi examinada. A posição foi corroída com nital e a microestrutura foi observada da mesma maneira que na parte de rebordo.
[4] Teste de desgaste [000124] Para cada aço, conforme mostrado na Figura 16, na base da posição a 40 mm de distância do sulco na porção central de sulco da parte de rebordo (a posição indicada por a na Figura 16), um espécime de teste de roda (um espécime de teste que tem a configuração mostrada na Figura 5(a)) usado para o teste de desgaste foi amostrado.
[000125] Com o uso do espécime de teste de roda de cada um dos aços 25 a 46 e o espécime de teste de trilho mencionando anteriormente de aço 1, o teste de desgaste que usa a máquina de teste de desgaste do tipo Nishihara foi conduzido sob as mesmas condições que aquelas para os aços 1 a 24 para determinar a quantidade de desgaste.
[000126] Especificamente, o teste de desgaste foi conduzido sob as condições de Tensão hertziana: 2.200 MPa, razão de deslizamento: 0,8%, e velocidade de rotação: 776 rpm na lateral da roda e 800 rpm na lateral do trilho, e após o teste ter sido realizado até que um número de ciclos de 5 χ 105, a quantidade de desgaste foi determinada a partir da diferença em massa do espécime de teste antes e após o teste.
[5] Teste de fadiga de contato de rolamento [000127] Para cada aço, conforme mostrado na Figura 16, com base na posição a 40 mm de distância do sulco na porção central de sulco da parte de rebordo (a posição indicada por b na Figura 16), um espécime de teste de roda (um espécime de teste que tem a configuração mostrada na Figura 4(a))
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28/32 usado para o teste de fadiga de contato de rolamento foi amostrado.
[000128] Com o uso desse espécime de teste de roda, o teste de fadiga de contato de rolamento foi conduzido sob as mesmas condições que aquelas para os aços 1 a 24 para determinar a vida de fadiga de contato de rolamento.
[000129] Especificamente, com o uso do espécime de teste de roda de cada um dos aços 25 a 46 e o espécime de teste de trilho mencionado anteriormente do aço 1, o teste de fadiga de contato de rolamento foi conduzido sob as condições de Tensão hertziana: 1.100 MPa, razão de deslizamento: 0,28%, velocidade de rotação: 1.000 rpm na lateral da roda e 602 rpm na lateral do trilho, e sob lubrificação por água, e o número de ciclos em que 0,5G foi detectado por um acelerômetro foi avaliado como a vida de fadiga de contato de rolamento.
[6] Teste Jominy [000130] Para cada aço, conforme mostrado na Figura
16, com base na posição a 40 mm de distância do sulco na porção central de sulco da parte de rebordo (a posição indicada por c na Figura 16), um espécime de teste Jominy foi amostrado, e o teste Jominy foi conduzido sob as mesmas condições que aquelas para os aços 1 a 24 para determinar a M50%.
[000131] Especificamente, o espécime de teste foi austenitizado a 900°C por 30 minutos na atmosfera e, posteriormente, foi submetido à têmpera de extremidade. Então, a distribuição de dureza para uma posição a 50 mm de distância da extremidade de resfriamento de água foi medida após o corte paralelo de 1,0 mm e, desse modo, a M50% foi determinada pelo mesmo método conforme descrito acima.
[000132] A Tabela 4 fornece sistematicamente os resultados de teste.
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Comentários | CD CD CD CD CD Ό Ό Ό -OO 55 5 5 555 ro ro o oro o ro o o ro ro ro i- i- tcD icD *- «cD *- icD «cD *- *- *- CD CD Q> Q> CD Q. ro Q> C> CD CD CD cl cl ro c ro c cl ro c cl ro c ro c cl cl cl Ê Ê > φ >cd£ >©£ > φ > φ E E E U U Ό q — Ό q — CJ ό q — CJ ό q — ό q — CJ CJ CJ ό ΟΟωί^φΦί^φο^^φο^^φΦ^φοΟΟω CL Q. ~ Q. C ~ Q. C Q-~ CL C Q. ~ CL C = CL C CL CL CL = φΕΕβρφφρΦΕβρΦΕβρφφρΦΕΕΕβ § £ i gB i g § £ gB I h £ 8 co LU LU S φ ClS φ ClLU S φ ClLU S φ CL S φ CL LU LU LU | |
Μ 50% (mm) | 'st οι σι r-· co oo co A. v A < A lo 'T. v A A A co r-. co lo t- lo t- r-· oi oo <- co σ) lo <- οι οι | |
Vida de fadiga de contato de rolamento (ciclo) | cd co o r-· lo coco ooco co cd r-. co r-· CO CD 00 'sT CD CO 'sT CO h- CO CO LO CD CD 00 CO CD LO CO COLO CO 00 'sT 'st; T-; LO LO LO CO LO CO CO 00 OI CD CD 00 oi l< O CO CO o- O CO OI t- 00 OOI 'sT OI o- 00 CD oo ο- oi co cq <- <- ι> τ A A oi CO CO LO 'sf 'sf CO CO LO LO LO | |
Quantidade de desgaste (g) | 00 CO 'sT CO OI 0)0) T— LO CO T- O- 00 OI T- 'st O- co <- T- co T- CO LO CO OI o o CO CO OI OI OI OIOI CO OI OI CO CO OI OI o o o o o o o o o o o o o o | |
Estrutura de parte de cubo | (cementita hipereutetoide) | φ φ ® φ φ φφ φφ φ ΦΦΦΦ -f~» -f-' r~ -f~» -f-' -f-' -f-' -f-' -f-' -f-' -f-' -f-' -f-' -f-' CCmC C CC CC C CCCC φ φ (Λ φ φ φφ φφ φ ΦΦΦΦ ω ω αί ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω 00Ü.0 0 00 00 0 0000 <<□.< < << << < <<<< |
Fase | u_ m co CL CL CL CL 0. 0. 0. 0. 0. CL | |
Estrutura de parte de rebordo | (θ hipereutética) | ΦΦΦΦ Φ ΦΦ ΦΦ Φ ΦΦΦΦ -+—* Η—' Η—' Η—' Η—' Η—' -+—* -+—* -+—* -+—* -+—* -+—* -+—* -+—* CCCC C CC CC C CCCC ΦΦΦΦ φ φφ φφ φ ΦΦΦΦ ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω ω 0000 0 00 00 0 0000 <<<< < << << < <<<< |
Fase | u_ co co CL Q_ Q_ Q_ Q_ CL | |
Dureza de parte de rebordo (HBW) | 00 T- o C0 OI LOCO -<-00 CO 00 LO OI T- T- LO CO CO O) Ο Γ—- O) 'sT O- Ot-OO CO CO CO CO CO 'st' CO COCO CO CO 'st' 'st' 'st' | |
Aço | LO CO O- „ _ O OI _ . LO to N „ OI OI OI 2° gí CO ΣΣ CO £2 CO CO CO 0° * * * OI OI * co * co co * * * co | |
Símbolo de teste | < CO o 0 LU Ll 0 T -> |
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Petição 870180125735, de 03/09/2018, pág. 40/42
31/32 [000133] Conforme é aparente a partir da Tabela 4, para os símbolos de teste D, E, G, I, J, e N a V das modalidades exemplificativas da presente invenção em que o aço cuja composição química satisfaz as condições definidas na presente invenção é usado, a resistência a desgaste e a resistência 5 à fadiga de contato de rolamento eram excelentes quanto comparadas ao símbolo de teste A, o qual é a base com o uso do aço 25 correspondente ao aço de roda de via férrea da Classe C da AAR.
[000134] Todos os valores de Fn2 de aços usados para símbolos de teste de modalidades exemplificativas da presente invenção eram menores do 10 que 25. Portanto, presume-se que a endurecibilidade é baixa e a resistência a lascamento é excelente.
[000135] Em contraste, para o símbolo de teste B do exemplo comparativo em que o aço 26 cujo teor de C é tão baixo quanto 0,58%, desviando-se das condições definidas na presente invenção, é usado, 5% ou 15 mais de ferrita foi formado na estrutura, e a quantidade de desgaste era grande.
[000136] Para o símbolo de teste C do exemplo comparativo em que o aço 27 cujo teor de C é tal alto quanto 0,87% e que não contém V, desviando-se das condições definidas na presente invenção, é usado, a cementita hipereutetoide foi observada na parte de cubo.
[000137] Para o símbolo de teste F do exemplo comparativo em que o aço 30 cuja Fn2 é tão alta quanto 25,6, desviando-se das condições definidas na presente invenção, é usado, a endurecibilidade era alta. Portanto, presume-se que a resistência a lascamento é insatisfatória.
[000138] Para o símbolo de teste H do exemplo comparativo em 25 que o aço 32 cujo teor de Mo é tão alto quanto 0,30% e que não contém V, desviando-se das condições definidas na presente invenção, é usado, 5% ou mais de bainita foi formado na estrutura para que a quantidade de desgaste seja grande.
[000139] Para o símbolo de teste K do exemplo comparativo em 30 que o aço 35 cuja Fn1 é tão baixa quanto 29,57, desviando-se das condições
Petição 870180125735, de 03/09/2018, pág. 41/42
32/32 definidas na presente invenção, é usado, a dureza da parte de rebordo era tão baixa quanto 308 em HBW para que a quantidade de desgaste seja grande. Além disso, a vida de fadiga de contato de rolamento também era curta.
[000140] Para o símbolo de teste L do exemplo comparativo em que o aço 36 cuja Fn1 é tão alta quanto 45,59, desviando-se das condições definidas na presente invenção, é usado, 5% ou mais de bainita foi formado na estrutura para que a quantidade de desgaste seja grande.
[000141] Para o símbolo de teste M do exemplo comparativo em que o aço 37 cujo teor de Si e a Fn2 são tão altos quanto 1,02% e 27,1, respectivamente, desviando-se das condições definidas na presente invenção, é usado, a endurecibilidade era alta. Portanto, presume-se que a resistência a lascamento é insatisfatória.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL [000142] O aço para a roda, de acordo com a presente invenção, é excelente no equilíbrio entre a resistência a desgaste, a resistência à fadiga de contato de rolamento e a resistência a lascamento, e pode conferir uma longa vida à roda. Especificamente, para a roda que usa o aço para roda, de acordo com a presente invenção, como um material, a quantidade de desgaste diminui em 10 a 35% e a vida de fadiga de contato de rolamento aumenta para 1,4 a 3,2 vezes quando comparada à roda que usa o aço de roda de via férrea da Classe C da AAR, e menos provável que o lascamento ocorra. Portanto, o aço para roda, de acordo com a presente invenção, é extremamente adequado como um material para uma roda de via férrea usado em um ambiente com condições muito severas com distância de percurso aumentada e capacidade de carregamento aumentada.
Claims (3)
1. Aço para roda CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma composição química que consiste em, percentual em massa, C: 0,65 a 0,84%, Si: 0,02% a menos que 0,40%, Mn: 0,50 a 1,90%, Cr: 0,02 a 0,50%, V: 0,02 a 0,20%, e S: 0,04% ou menos, em que a Fn1 expressa pela Fórmula (1) é 35 a 43, e a Fn2 expressa pela Fórmula (2) é 25 ou menos, sendo que o saldo é Fe e impurezas, e as impurezas contêm P: 0,05% ou menos, Cu: 0,20% ou menos, e Ni: 0,20% ou menos
Fn1 = 2,7 + 29,5 x C + 2,9 x Si + 6,9 χ Mn + 10,8 x Cr + 30,3 χ Mo + 44,3 x V (1)
Fn2 = exp (0,76) χ exp (0,05 χ C) χ exp (1,35 χ Si) χ exp (0,38 χ Μη) χ exp (0,77 χ Cr) χ exp (3,0 χ Mo) χ exp (4,6 χ V) (2) nas Fórmulas (1) e (2), C, Si, Mn, Cr, Mo e V significam, cada um, o teor em porcentagem em massa do elemento.
2. Aço para roda, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que 0,20% ou menos de Mo está contido em percentual em massa, ao invés de uma parte de Fe.
3. Aço para roda, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que 0,20% ou menos de Al está contido em percentual em massa, ao invés de uma parte de Fe.
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