BR112013004730B1 - Produto isolante acústico e/ou térmico à base de lã mineral encolada usando uma composição de encolagem isenta de formaldeído e processo de fabricação de um tal produto isolante acústico e/ou térmico à base de lã mineral - Google Patents

Produto isolante acústico e/ou térmico à base de lã mineral encolada usando uma composição de encolagem isenta de formaldeído e processo de fabricação de um tal produto isolante acústico e/ou térmico à base de lã mineral Download PDF

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Abstract

composição de encolagem para lã mineral que compreende um açúcar não redutor e um sal metálico de ácido inorgânico, e produtos isolantes obtidos. a presente invenção refere-se a uma composição de encolagem livre de formaldeído, de compostos com nitrogênio e de ácido policarboxílico orgânico, para isolar produtos à base de lã mineral, em particular lã de vidro ou lã de rocha, que compreende - pelo menos um açúcar não redutor, e - pelo menos um sal metálico de ácido inorgânico selecionado a partir de sais de metal álcali, metal alcalino-terroso, metal de transição ou metal pobre de ácido inorgânico. o assunto da presente invenção também se refere a produtos isolantes à base de fibras minerais obtidas e ao método para a produção das mesmas.

Description

“PRODUTO ISOLANTE ACÚSTICO E/OU TÉRMICO À BASE DE LÃ MINERAL ENCOLADA USANDO UMA COMPOSIÇÃO DE ENCOLAGEM ISENTA DE FORMALDEÍDO E PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UM TAL PRODUTO ISOLANTE ACÚSTICO E/OU TÉRMICO À BASE DE LÃ MINERAL”.
[0001] A presente invenção refere-se ao domínio de produtos de isolamento, térmicos e/ou acústicos, à base de lã mineral, notadamente de vidro ou de pedra, e de um aglutinante isento de formaldeído.
[0002] A invenção refere-se mais particularmente a uma composição de encolagem apta a reticular para formar o dito aglutinante, que envolve pelo menos um açúcar não redutor e pelo menos um sal metálico de ácido inorgânico, o processo de fabricação de produtos de isolamento térmicos e/ou acústicos e os produtos de isolamento que resultam desses.
[0003] A fabricação de produtos de isolamento à base de lã mineral compreende, em geral, uma etapa de fabricação da própria lã, que pode ser realizada por diferentes processos, por exemplo, de acordo com a técnica conhecida como formação de fibra por centrifugação interna ou externa.
[0004] A centrifugação interna consiste em introduzir o material em fusão (em geral do vidro ou uma pedra) em um dispositivo de centrifugação que compreende uma grande variedade de pequenos orifícios, sendo o material projetado em direção à parede periférica do dispositivo sob a ação da força centrífuga e que escapa sob a forma de filamentos. Na saída do dispositivo de centrifugação, os filamentos são alongados e conduzidos por uma corrente gasosa que tem uma temperatura e uma velocidade elevadas em direção a um membro receptor para formar uma manta de fibras (ou lã mineral).
[0005] A centrifugação externa consiste em verter o material em fusão na superfície periférica externa dos membros giratórios denominados rotores, de onde o dito material é ejetado sob a ação da força centrífuga. Os meios de estiramento por corrente gasosa e de coleta em um membro de recepção são igualmente previstos. [0006] Para garantir a montagem das fibras entre as mesmas e permitir à manta de ter coesão, projeta-se nas fibras, no trajeto que segue da saída do dispositivo centrífugo em direção ao membro receptor, uma composição de encolagem que contém uma resina termofixa. A manta de fibras revestidas por encolagem é submetida a um tratamento térmico a uma temperatura geralmente superior a 100°C, a fim de efetuar a policondensação da resina e obter, assim, um produto de isolamento térmico e/ou acústico que tem propriedades específicas, notadamente uma estabilidade dimensional, uma resistência à tração, uma recuperação de espessura após a compressão e uma cor homogênea.
[0007] A composição de encolagem a ser projetada sobre a lã mineral se apresenta em geral sob a forma de uma solução aquosa que envolve a resina termofixa e aditivos como um catalisador de reticulação da resina, um silano promotor de aderência, um óleo mineral anti-poeiras. A composição de encolagem é a mais frequentemente aplicada sobre as fibras para pulverização.
[0008] As propriedades da composição de encolagem dependem em grande parte de características da resina. Do ponto de vista da aplicação, é necessário que a composição de encolagem apresente uma boa aptidão para a pulverização e possa ser depositada na superfície das fibras a fim de ligar as mesmas eficazmente. [0009] A resina deve ser estável durante um período de tempo antes de ser utilizada para formar a composição de encolagem, tal composição é, em geral, preparada no momento do uso pela mistura da resina e dos aditivos anteriormente mencionados.
[0010] Sobre o plano regulamentar, é necessário que a resina seja considerada como não poluente, isto é, que a mesma contém - e que a mesma gera no momento da etapa de encolagem ou posteriormente - o mínimo possível de compostos que podem prejudicar a saúde humana ou do ambiente.
[0011] As resinas termofixas mais utilizadas atualmente são resinas fenólicas que pertencem à família dos resóis. Além de sua boa aptidão para reticular nas condições térmicas previamente citadas, essas resinas são solúveis na água, têm uma boa afinidade com as fibras minerais, notadamente em vidro, e são relativamente pouco custosas.
[0012] Esses resóis são obtidos pela condensação de fenol e de formaldeído, na presença de um catalisador básico, em uma razão molar de formaldeído/fenol superior a 1, de maneira a favorecer a reação entre o fenol e o formaldeído e a diminuir a taxa de fenol residual na resina. A reação de condensação entre o fenol e o formaldeído é operada ao limitar o grau de condensação de monômeros, a fim evitar a formação de cadeias longas pouco hidrossolúveis que reduzem a solubilidade. Como consequência, a resina contém certa proporção de monômero que não reage, em particular o formaldeído, cuja presença não é desejada, devido a seus efeitos nocivos verificados.
[0013] Por esse motivo, as resinas à base de résol são, em geral, tratadas pela ureia, que reage com o formaldeído livre na captura sob a forma de condensados de ureia-formaldeído não voláteis. A presença de ureia na resina traz ainda uma vantagem econômica certa do fato de seu baixo custo, visto que se pode introduzir a mesma em quantidade relativamente grande sem afetar as qualidades do emprego da resina, notadamente sem prejudicar as propriedades mecânicas do produto final, o que abaixa consideravelmente o custo total da resina.
[0014] Todavia, foi observado que, nas condições de temperaturas nas quais a manta é submetida para obter a reticulação da resina, os condensados de ureia-formaldeído não são estáveis; os mesmos se decompõem na renovação do formaldeído e da ureia (por sua vez, degradada pelo menos parcialmente em amônia) que são liberados na atmosfera da fábrica.
[0015] A regulamentação sobre material de proteção do ambiente se tornou mais restritiva e obriga os fabricantes de produtos de isolamento a pesquisar soluções que permitem abaixar ainda mais os níveis de emissões indesejáveis, em particular de formaldeído.
[0016] As soluções de substituição de resóis nas composições de encolagem são conhecidas.
[0017] Uma primeira solução se baseia sobre o emprego de um polímero de ácido carboxílico, notadamente de ácido acrílico.
[0018] No documento no US 5 340 868, a encolagem compreende um polímero policarboxílico, um β-hidróxilamida e um ácido carboxílico monomérico pelo menos trifuncional.
[0019] Outras composições de encolagem foram propostas, que compreendem um polímero policarboxílico, um poliol e um catalisador, cujo catalisador pode ser um composto que contém fósforo (documento no US 5 318 990, documento no US 5 661 213, documento no US 6331 350, documento no US 2003/0008978), um fluoroborato (documento no US 5 977 232) ou mesmo uma cianamida, uma dicianamida ou uma cionoguanidina (documento no US 5 932 689).
[0020] As composições de encolagem à base de um polímero policarboxílico e de um poliol podem, além disso, compreender um tensoativo catiônico, anfotérico ou não iônico (documento no US 2002/0188055), um agente de ligação de tipo silano (documento no US 2004/0002567) ou uma dextrina como coaglutinante (US 2005/0215153).
[0021] Foi também descrito as composições de encolagem que compreendem uma alcanolamina que envolve pelo menos dois agrupamentos hidroxila e um polímero policarboxílico (documentos nos US 6 071 994, US 6 099 773, US 6 146 746) associado a um copolímero (documento no US 6 299 936).
[0022] Uma segunda solução de substituição de resóis se baseia na associação de um sacarídeo e de um ácido policarboxílico.
[0023] No documento no US 5 895 804, é descrito uma composição adesiva à base de polissacarídeos termorreticuláveis que podem ser utilizados na encolagem da lã mineral. A composição envolve um polímero policarboxílico que tem pelo menos dois grupos funcionais de ácido carboxílico e um peso molecular pelo menos igual a 1.000, e um polissacarídeo que tem um peso molecular pelo menos igual a 10.000.
[0024] No documento no WO 2009/080938, a composição de encolagem compreende um monossacarídeo e/ou um polissacarídeo e um ácido orgânico policarboxílico de massa molar inferior a 1.000.
[0025] Conhece-se igualmente uma composição de encolagem aquosa sem formaldeído que compreende um produto de reação de Maillard, em particular que associa um açúcar redutor, um ácido carboxílico e a amônia (documento no WO 2007/014236). Nos documentos nos WO 2009/019232 e WO 2009/019235, é proposto substituir o ácido carboxílico por um precursor de ácido derivado de um sal inorgânico, notadamente um sal de amônio que apresenta a vantagem suplementar de poder substituir toda ou parte da amônia.
[0026] Essas últimas composições de encolagem contêm, entretanto, compostos nitrogenados, que são suscetíveis à degradação, notadamente em amônia, durante o tratamento térmico realizado para que as fibras minerais possam ser ligadas entre si e formar o produto de isolamento final.
[0027] A presente invenção tem como objetivo propor uma composição de encolagem para produtos isolantes à base de lã mineral, notadamente de vidro ou de pedra, que é isenta de formaldeído e de compostos com nitrogênio. A dita composição de encolagem não contém, além disso, qualquer ácido orgânico policarboxílico de massa molar inferior a 1.000 e, de preferência, é totalmente isenta de ácido orgânico policarboxílico.
[0028] Para alcançar esse objetivo, a presente invenção propõe uma composição de encolagem, que compreende: - pelo menos um açúcar não redutor, e - pelo menos um sal metálico de ácido inorgânico escolhido entre os sais de metal alcalino, de metal alcalino-terroso, de metal de transição ou de metal pobre de ácido inorgânico.
[0029] A expressão "açúcar não redutor" deve ser entendida no sentido convencional, a saber, um açúcar constituído por diversas unidades sacarídeas nas quais o carbono 1 portador do grupo OH hemiacetal é preso em uma ligação.
[0030] O açúcar não redutor, de acordo com a presente invenção, é um oligossacarídeo não redutor compreendendo no máximo 10 unidades sacarídeas. [0031] A título de exemplos de tais açúcares não redutores, pode-se citar os di-holosídeos tais como a trealose, as isotrealoses, a sacarose e as isosacaroses ("isosucroses" em inglês), os tri-holosídeos tais como o melezitose, o gentianose, o rafinose, o erlose e o umbeliferose, os tetra-holosídeos tais como o estaquiose, e os pentassacarídeos tais como o verbascose.
[0032] Prefere-se a sacarose e a trealose, e ainda mais a sacarose.
[0033] O sal metálico de ácido inorgânico reage com o açúcar não redutor sob o efeito do calor para formar uma rede polimérica que constitui o aglutinante final. A rede polimérica assim formada permite estabelecer ligações no nível dos pontos de junção das fibras na lã mineral.
[0034] Conforme já indicado, o sal metálico de ácido inorgânico é escolhido entre os sais de metal alcalino, de metal alcalino-terroso, de metal de transição ou de metal pobre de ácido inorgânico. De preferência, o mesmo se trata de um sal de sódio, de magnésio, de ferro, de cobalto, de níquel, de cobre, de zinco ou de alumínio, vantajosamente de alumínio ou de cobre.
[0035] O sal metálico de ácido inorgânico é vantajosamente escolhido entre os sulfatos, os cloretos, os nitratos, os fosfatos e os carbonatos, e ainda mais entre os sulfatos e os cloretos.
[0036] Prefere-se o sulfato de alumínio, o sulfato de cobre, o sulfato duplo de alumínio e de potássio (ou alume de potássio) e o cloreto de alumínio, em particular o sulfato de alumínio e o sulfato de cobre.
[0037] Na composição de encolagem, o sal metálico de ácido inorgânico representa de 1 a 30% em peso do peso total da mistura constituída pelo açúcar não redutor e pelo sal metálico de ácido inorgânico, de preferência de 3 a 20%, e vantajosamente de 5 a 15%.
[0038] A composição de encolagem conforme a invenção pode compreender ainda os aditivos convencionais abaixo nas seguintes proporções, calculadas sobre a base de 100 partes em peso de açúcar não redutor e de sal metálico de ácido inorgânico: - 0 a 2 partes de silano, em particular um aminossilano, - 0 a 20 partes de óleo, de preferência 4 a 15 partes, - 0 a 20 partes de glicerol, de preferência 0 a 10 partes, - 0 a 5 partes de um silicone, - 0 a 30 partes de um "extensor".
[0039] O papel dos aditivos é conhecido e brevemente lembrado: o silano é um agente de ligação entre as fibras e o aglutinante, que representa igualmente o papel de agente antienvelhecimento; os óleos são agentes antipoeiras e hidrofóbicos; o glicerol representa o papel de plastificante e permite evitar a pré-gelificação da composição de encolagem; o silicone é um agente hidrofóbico que tem como função reduzir a absorção de água pelo produto de isolamento; o "extensor" é uma carga orgânica ou inorgânica, solúvel ou dispersível na composição de encolagem aquosa, que permite notadamente diminuir o custo da composição de encolagem.
[0040] A composição de encolagem apresenta um pH que varia em uma grande medida, de acordo com a natureza do sal metálico de ácido inorgânico utilizado, em geral de 2 a 10, vantajosamente ácido, notadamente inferior ou igual a 6.
[0041] A composição de encolagem é destinada a ser aplicada sobre as fibras minerais, notadamente as fibras de vidro ou de pedra.
[0042] Convencionalmente, a composição de encolagem é projetada sobre as fibras minerais na saída do dispositivo de centrifugação e antes de sua coleta sobre o membro receptor sob a forma de uma manta de fibras que é, em seguida, tratada em uma temperatura que permite a reticulação da encolagem e a formação de um aglutinante infusível. A reticulação da encolagem, de acordo com a invenção, é feita a uma temperatura da ordem de 100 a 200°C, em geral a uma temperatura comparável àquela de uma resina formofenólica clássica, notadamente superior ou igual a 110°C, de preferência inferior ou igual a 170°.
[0043] Os produtos isolantes acústicos e/ou térmicos obtidos a partir dessas fibras encoladas constituem também um objeto da presente invenção.
[0044] Esses produtos se apresentam em geral sob a forma de um colchão ou de um feltro de lã mineral, de vidro ou de pedra, ou ainda de uma manta de fibras minerais, igualmente de vidro ou de pedra, destinada notadamente a formar um revestimento de superfície do dito colchão ou do dito feltro.
[0045] Os exemplos que seguem permitem ilustrar a invenção sem, no entanto, a limitar.
[0046] Nesses exemplos, se mede: - a temperatura de partida de reticulação (Tr) e a temperatura de densificação (Td) pelo método de Análise Mecânica Dinâmica - “Dynamic Mechanical Analysis” (DMA), que permite caracterizar o comportamento viscoelástico de um material polimérico. Procede-se conforme a seguir: uma amostra de papel Whatmann é impregnada com a composição de encolagem (teor em matérias sólidas orgânicas da ordem de 40%) e depois é fixada horizontalmente entre duas garras. Um elemento oscilante munido com um dispositivo de medida da tensão em função da deformação aplicada é disposto sobre a face superior da amostra. O dispositivo permite calcular o módulo de elasticidade E'. A amostra é aquecida em uma temperatura variável de 20 a 250°C à taxa de 4°C/min. A partir dessas medidas, é estabelecida a curva de variação do módulo de elasticidade E' (em MPa) em função da temperatura (em °C) na qual o ritmo geral é fornecido na Figura 1. Determina-se sobre a curva os valores de temperatura, em °C, de partida de reticulação (Tr), que correspondem ao primeiro aumento do módulo de elasticidade E', e de densificação da rede polimérica (Td), que corresponde ao segundo aumento do módulo de elasticidade E', caso o mesmo exista. - a viscosidade, expressa em mPa.s, com a ajuda de um reômetro de tipo rotacional plano-plano com um cisalhamento de 100 s-1, a 25°C. A amostra tem um teor em matérias sólidas igual a 30% em peso. - o ângulo de contato da composição de encolagem, a 30% em peso de matérias sólidas, sobre um suporte em vidro. - a resistência em tração de acordo com a norma ASTM C 686-71 T sobre uma amostra cortada por estampagem no produto isolante. A amostra tem a forma de um toro de 122 mm de comprimento, 46 mm de largura, um raio de curvatura do corte da borda exterior igual a 38 mm, e um raio de curvatura do corte da borda interior igual a 12,5 mm.
[0047] A amostra é disposta entre dois mandris cilíndricos de uma máquina de testes, sendo um deles móvel e se deslocando em velocidade constante. É medida a força de ruptura F (em Newton) da amostra e se calcula a resistência em tração Rt definida pela razão da força de ruptura F e da massa da amostra.
[0048] A resistência em tração é medida após a fabricação (resistência em tração inicial) e após um envelhecimento acelerado em uma autoclave em uma temperatura de 105°C sob 100% de umidade relativa durante 15 minutos (RT15). - a espessura inicial do produto de isolamento e a espessura após 1 hora, 24 horas e 30 dias sob compressão com uma taxa de compressão (definida como sendo a razão da espessura nominal e da espessura sob compressão) igual a 4,8/1. As medidas de espessura permitem avaliar a boa propriedade dimensional do produto. - o coeficiente de condutividade térmico λ de acordo com a norma EM 13162, expresso em W/(m x K). EXEMPLOS 1 A 6 [0049] Prepara-se as composições de encolagem que compreendem os constituintes que figuram na tabela 1, sendo as quantidades expressas em partes ponderais.
[0050] As composições de encolagem são preparadas ao introduzir sucessivamente, em um recipiente que contém água, o açúcar não redutor ou redutor, o sal metálico de ácido inorgânico sob uma agitação vigorosa até a dissolução completa dos constituintes.
[0051] As propriedades de composições de encolagem que figuram na tabela 1 são, além disso, avaliadas comparativamente a uma composição de encolagem clássica que envolve uma resina formofenólica e ureia (Referência) preparada conforme o exemplo 2, teste 1 do documento no WO 01/96254 A1.
[0052] As composições de encolagem dos exemplos 1 a 2 conforme a invenção apresentam uma temperatura de densificação (Td) da rede polimérica mais fraca do que aquela dos exemplos comparativos 3 e 4, que envolvem glicose: a diferença de temperatura é de 26°C no caso do sulfato de alumínio (exemplos 1 e 3) e de 13°C no caso do sulfato de cobre (exemplos 2 e 4).
[0053] As outras propriedades dos exemplos 1 e 2 são similares aos exemplos comparativos 3 e 4, notadamente a viscosidade e o ângulo de contato conservam baixos, o que permite uma boa aplicação sobre as fibras minerais, notadamente por pulverização.
[0054] A temperatura de partida de reticulação (Tr) dos exemplos 1 e 2 é claramente mais baixa do que aquela dos exemplos comparativos 5 e 6, que não envolvem sal metálico de ácido inorgânico. Essa temperatura é igualmente mais baixa do que aquela da resina fenólica (Referência). EXEMPLOS 7 E 8 [0055] Esses exemplos ilustram a fabricação de produtos isolantes sobre uma linha piloto.
[0056] Utiliza-se as composições de encolagem dos exemplos 2 e 4 comparativos, às quais se acrescenta os aditivos seguintes, para 100 partes em peso de açúcar e de sulfato de cobre: 1 parte de γ-aminopropiltrietóxisilano e 8 partes de um óleo mineral. Essas composições de encolagem constituem os exemplos 7 e 8 (comparativos), respectivamente.
[0057] Fabrica-se a lã de vidro pela técnica da centrifugação interna na qual a composição de vidro fundido é transformada em fibras por meio de uma ferramenta denominada prato de centrifugação, que compreende um cesto que forma a câmara de recepção da composição fundida e uma banda periférica perfurada por uma grande variedade de orifícios: o prato é movido em rotação em torno de seu eixo geométrico de simetria disposto verticalmente, a composição é ejetada através dos orifícios sob o efeito da força centrífuga e o material que escapa dos orifícios é estirado em fibras com a assistência de uma corrente de gás de estiramento.
[0058] De maneira clássica, uma coroa de pulverização de encolagem é disposta abaixo do prato de formação de fibra de maneira a distribuir regularmente a composição de encolagem sobre a lã de vidro que é formada.
[0059] A lã mineral assim encolada é coletada sobre um transportador com banda de 2,4 m de largura equipado com caixas de aspiração internas que retêm a lã mineral sob a forma de uma manta na superfície do transportador. A manta passe continuamente em uma estufa mantida a 270°C, onde os constituintes da encolagem se polimerizam para formar um aglutinante. O produto de isolamento final tem uma densidade nominal igual a 17,5 kg/m3.
[0060] No momento da fabricação do produto de isolamento, as emissões de nitrogênio no nível da chaminé são mantidas em um nível mínimo.
[0061] Os produtos de isolamento apresentam as seguintes propriedades: Ex. 7 Ex. 8 (comp.) Resistência em tração (N) antes do envelhecimento 3,0 2,3 após o envelhecimento 2,8 2,2 Espessura (mm) após 1 hora 108 110 após 24 horas 105 104 após 30 dias 105 104 Perda ao fogo (%) 5,6 5,1 λ (W/(m x K) 0,035 0,035 [0062] O produto de isolamento de acordo com o exemplo 7 é estável em espessura e apresenta uma resistência em tração melhor do que o produto do exemplo 8 que envolve glicose: o ganho é de 30% antes do envelhecimento e de 27% após o envelhecimento. EXEMPLOS 9 A 12 [0063] Prepara-se composições de encolagem nas condições dos exemplos 1 a 6, que envolve os constituintes que figuram na tabela 2, sendo as quantidades expressas em partes ponderais.
Tabela 1 (1) teor em matérias sólidas: 30% Tabela 2 (1) teor em matérias sólidas: 30% REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Produto isolante acústico e/ou térmico à base de lã mineral encolada usando uma composição de encolagem isenta de formaldeído, de compostos com nitrogênio e de ácido orgânico policarboxílico, caracterizado pelo fato de que a composição compreende: - pelo menos um açúcar não redutor, e - pelo menos um sal metálico de ácido inorgânico escolhido entre um sal de alumínio ou de cobre, o sal metálico de ácido inorgânico representando de 1 a 30% em peso do peso total da mistura composta do açúcar não redutor e do sal metálico de ácido inorgânico.
2. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o açúcar não redutor é um oligossacarídeo compreendendo no máximo 10 unidades sacarídicas.
3. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o açúcar não redutor é um di-, tri-, tetra- ou pentassacarídeo.
4. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o açúcar não redutor é trealose, isotrealoses, sacarose, melezitose, gentianose, rafinose, erlose, umbeliferose, estaquiose ou verbascose.
5. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o sal metálico de ácido inorgânico é escolhido entre os sulfatos, os cloretos, os nitratos, os fosfatos e os carbonatos.
6. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o sal metálico de ácido inorgânico é escolhido entre os sulfatos e os cloretos.
7. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o sal metálico de ácido inorgânico é o sulfato de alumínio, o sulfato de cobre, o sulfato de alumínio e de potássio e o cloreto de alumínio.
8. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o sal metálico de ácido inorgânico é o sulfato de alumínio e o sulfato de cobre.
9. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o sal metálico de ácido inorgânico representa 5 a 15% em peso do peso total da mistura composta do açúcar não redutor e do sal metálico de ácido inorgânico.
10. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a composição de encolagem usada para encolagem do produto isolante térmico e/ou acústico, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, compreende adicionalmente os aditivos abaixo nas proporções seguintes, calculadas sobre a base de 100 partes em peso de açúcar não redutor e de sal metálico de ácido inorgânico: - até 2 partes de silano, - até 20 partes de óleo, - até 20 partes de glicerol, - até 5 partes de um silicone, - até 30 partes de um "extensor".
11. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que é fornecido na forma de uma manta de fibras minerais.
12. Produto isolante acústico e/ou térmico, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a manta de fibras minerais é uma manta de fibras de vidro ou de pedra.
13. Processo de fabricação de um produto isolante acústico e/ou térmico à base de lã mineral como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 12, de acordo com o qual se fabrica a lã mineral ou as fibras minerais, uma composição de encolagem é projetada sobre a dita lã ou as ditas fibras e a dita lã ou as ditas fibras são tratadas a uma temperatura maior ou igual a 110°C que permite a reticulação da encolagem e a formação de um aglutinante infusível, caracterizado pelo fato de que a composição de encolagem compreende: - pelo menos um açúcar não redutor, e - pelo menos um sal metálico de ácido inorgânico escolhido entre um sal de alumínio ou de cobre.
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