BR112012029290B1 - método de segurança de uma transmissão à distância de uma imagem de um objeto, dispositivo para detecção e sistema de segurança de uma transmissão à distância de uma imagem de vídeo - Google Patents
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Abstract
segurança de uma transmissão vídeo à distância destinada ao controle à distância de um veículo. a presente invenção refere-se a um método e um sistema de segurança de uma transmissão vídeo à distância destinada ao controle à distância de um veículo, esse sistema de segurança da transmissão à distância de uma imagem de um objeto (14) destinada a ser capturada por um receptor fotossensível (111) de uma câmera (11) de um sistema vídeo apto a permitir uma visualização à distância dessa imagem desse objeto (14) ser caracterizado pelo fato de compreender: - um gerador (132) de informação óptica de segurança apta a gerar uma informação óptica de segurança; - um módulo óptico apto a superpor opticamente uma imagem de segurança, compreendendo essa informação óptica de segurança e essa imagem desse objeto (14), a fim de formar uma imagem óptica segura destinada a agri sobre o receptor fotossensível (111) apto a gerar um sinal vídeo; - um meio acoplamento apto a acoplar um dispositivo de recebimento (21) à distância do sinal vídeo do sistema vídeo a meios de tratamento desse sinal vídeo; - esses meios de tratamento do sinal vídeo aptos a detectar, ler e extrair uma informação óptica de seugrança compreendida no sinal vídeo dessa imagem óptica segura; - meios de arquivamento dessa informação óptica de segurança.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO DE SEGURANÇA DE UMA TRANSMISSÃO À DISTÂNCIA DE UMA IMAGEM DE UM OBJETO, DISPOSITIVO PARA DETECÇÃO E SISTEMA DE SEGURANÇA DE UMA TRANSMISSÃO À DISTÂNCIA DE UMA IMAGEM DE VÍDEO.
[0001] A presente invenção refere-se a um método e a um sistema de segurança de uma transmissão à distância de uma imagem destinada a ser capturada por um receptor fotossensível de um sistema de vídeo.
[0002] Em particular, a presente invenção se refere ao domínio dos veículos guiados que necessitam de um controle à distância por meio de pelo menos uma câmera embarcada, compreendendo esse receptor fotossensível, esse controle à distância devendo ser caracterizado por um alto nível de segurança de funcionamento.
[0003] Por veículo guiado, é feita referência aos meios de transporte em comum, tais como ônibus, trolleybus, tramways, metrôs, trens ou unidade de trem, etc, e aos meios de transporte de carga, tal como, por exemplo, as pontes rolantes, para os quais o aspecto segurança é muito importante. Em particular, a invenção se refere ao domínio ferroviário, notadamente aos meios de transporte equipados de um sistema de controle baseado em uma comunicação à distância, por exemplo os trens equipados de um sistema de controle de trens pro rádio, comumente denominado Communication Based Traisn Control (CBTC).
[0004] É conhecido do técnico que imagens de um objeto consideradas por uma câmera podem ser transmitidas à distância, a fim de serem visualizados em tempo real a um local afastado desse objeto. Assim, uma câmera embarcada em um veículo está apto a filmar u objeto, por exemplo, uma cena interna ou externa ao veículo, e a cooperar com um dispositivo de transmissão de imagens de vídeo apto a
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2/26 transmitir a partir do veículo um sinal de vídeo do objeto filmado a um dispositivo de recebimento no solo apto para recepcionar esse sinal de vídeo, e em cooperar com um dispositivo de visualização, a fim de visualizar esse objeto filmado, a partir desse sinal de vídeo recepcionado. Imagens podem assim ser captadas por essa câmera embarcada, a fim de serem visualizadas à distância por um operador por meio desse dispositivo de visualização.
[0005] Esse sistema de vídeo compreendendo a câmera apta a ser embarcada, o dispositivo de transmissão, o dispositivo de recebimento e o dispositivo de visualização pode permitir notadamente uma conduta ou um controle à distância do veículo por um operador, essa conduta ou controle baseando-se notadamente sobre a visualização das imagens de vídeo em tempo real por esse operador. Essa função de controle ou comando à distância por visualização, por exemplo, sobre uma tela de um dispositivo de visualização, da imagem adquirida por uma câmera embarcada a bordo do veículo controlado ou comandado á distância é notadamente descrita nas publicações de pedidos de patentes US 2009 / 0248220 A1, WO 2009/087543 A2, ou ainda na patente US 6.803.854 B1.
[0006] A imagem de um objeto considerado por um receptor fotossensível e sua visualização à distância, isto é, essa imagem desse objeto visualizada à distância, podem ser diferentes. Com efeito, disfunções do sistema de vídeo podem levar a uma não conformidade da imagem visualizada com a imagem do objeto tal como filmado e capturado pelo receptor fotossensível de uma câmera. Com efeito, numerosas fontes de erros podem modificar um conteúdo e/ou uma sequenciação das imagens adquiridas e tratadas por um sistema de vídeo. Por exemplo, erros podem provir da câmera, do dispositivo de transmissão, do dispositivo de recebimento, ou do dispositivo de visualização. Assim, esses erros podem sobrevir em diferentes níveis, quer seja, por
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3/26 exemplo, quando de um tratamento de uma imagem de vídeo, quando da transmissão de um sinal de vídeo correspondente a essa imagem ou quando de seu arquivamento, e alterar consequentemente a imagem visualizada.
[0007] Além disso, diversas manipulações sobre as imagens de uma película de vídeo podem provocar perturbações mais ou menos importantes sobre seu arquivamento e, portanto, sua visualização. Essas manipulações podem ser ditadas pelas necessidades de um tratamento de imagem (como a compressão, a filtragem, a codificação. A amostragem, etc.) ou bem vistas como operações malevolentes. Uma operação malevolente consiste, por exemplo, em recuperar o conteúdo da imagem ou modificá-lo em uma intenção de prejudicar.
[0008] Além disso, erros ou defeitos observados sobre uma imagem transmitida numericamente podem provir de parâmetros de compressão utilizados por um codificador de vídeo necessário à numeração da imagem. Uma outra fonte de perturbações é a rede de transmissão do sinal de vídeo, cujos tempos de transmissão são dificilmente controláveis. Por exemplo, a gigue (variação do tempo de transmissão) pode induzir uma réplica ou uma supressão de uma parte do sinal de vídeo no domínio espacial ou temporal. Resulta daí uma repetição ou uma supressão de imagens, ou ainda uma perda ou um acréscimo de linhas ou de colunas em uma imagem particular da película de vídeo.
[0009] Por outro lado, os sistemas de vídeo permitindo atualmente uma visualização à distância de imagens de vídeo por uma câmera apta a ser embarcada a bordo de um veículo dependem de sistemas eletrônicos complexos que integram múltiplos componentes podendo, cada um, ser potencialmente uma fonte de erros ou de disfunções resultando em uma imagem visualizada à distância diferente da imagem capturada pelo receptor fotossensível, enquanto que cada uma das
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4/26 imagens (isto é, imagem tal como capturada e imagem tal como visualizada) é sensato representar o mesmo objeto.
[00010] As fontes de erros e de disfunções mencionadas acima fazem com que o controle da confiabilidade e da segurança dos sistemas de vídeo no decorrer do tempo e quando de diferentes modos de funcionamento é frequentemente difícil, até mesmo impossível. Ora, esses sistemas de vídeo intervêm em equipamentos que reclamam, às vezes, um nível de segurança de funcionamento elevado, em particular, quando uma pane pode ter consequências graves. Com efeito, uma falha de funcionamento de um sistema de vídeo, permitindo, por exemplo, uma condução à distância de um veículo guidão a partir de uma visualização em tempo real de imagens feitas por uma câmera embarcada a bordo do veículo guiado, pode tornar-se uma causa de acidente para esse veículo guiado, e ter graves consequências, por exemplo para os passageiros que ele transporta.
[00011] Quando um operador controla à distância um veículo, baseando-se no arquivamento de imagens fornecidas por um sistema de vídeo destinado ao controle à distância desse veículo, um risco subsiste que esse operador não observa uma falha dessa imagem, ou que o arquivamento dessa imagem seja muito retardado em relação à tomada da imagem pela câmera apta a ser embarcada nesse veículo. Se um obstáculo estiver presente sobre uma via de circulação desse veículo, sua detecção por esse operador deve ser efetiva em um tempo limitado, a fim de comandar à distância, por exemplo, uma frenagem. Caso contrário, um choque com o obstáculo não será evitável.
[00012] Assim, um controle à distância seguro e confiável do veículo por meio de um sistema de vídeo só pode ser feito se as imagens recepcionadas a um posto de controle à distância são seguras no sentido da segurança de funcionamento. Em outros termos, é necessário poder assegurar a transmissão de uma imagem de um objeto destinaPetição 870190083702, de 27/08/2019, pág. 8/38
5/26 da, por um lado, a ser tomada por um receptor fotossensível apto a ser embarcado no veículo destinado a ser controlado à distância, e, por outro lado, a servir ao controle à distância desse veículo. Em outros termos, é necessário garantir que uma imagem de vídeo desse objeto visualizada por um operador à distância desse objeto corresponda em tempo real à imagem desse objeto captada por esse receptor fotossensível.
[00013] Uma finalidade da presente invenção é de propor um método e um sistema simples, seguros e confiáveis, de segurança de uma transmissão à distância por um sistema de vídeo de uma imagem de um objeto destinada a ser capturada por um receptor fotossensível desse sistema de vídeo, esse sistema e esse método de segurança sendo adaptáveis a qualquer tipo de sistema de vídeo, e aptos a garantir a segurança desse sistema de vídeo, em particular sendo capaz de assegurar uma correspondência em tempo real da imagem desse objeto visualizada à distância e da imagem desse objeto tomada pelo receptor fotossensível de uma câmera do sistema de vídeo apto a ser embarcada.
[00014] Uma outra finalidade da presente invenção é, em particular, assinalar a um operador afastado desse objeto todas as disfunções e fontes de erros pré-citadas.
[00015] Por correspondência entre a imagem de um objeto visualizado à distância e a imagem desse objeto filmado pelo receptor fotossensível da câmera, é notadamente feita referência à conformidade da imagem visualizada (ou arquivada) à distância em um tempo t2 = t+ At e representando esse objeto no tempo t, com a imagem desse objeto tomada pelo receptor fotossensível no tempo t1 = t e representando esse objeto no tempo t. Em outros termos, a presente invenção deve permitir decidir se a imagem de um objeto tomada pelo receptor fotossensível no tempo t1 é idêntico, com aumento igual, à imagem do
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6/26 mesmo objeto arquivada à distância no tempo t2 e destinada a permitir, por exemplo, o controle à distância de um veículo por um operador. Assim, uma imagem de um objeto visualizável à distância será considerada como idêntica a uma imagem desse objeto destinada a ser capturada por um receptor fotossensível, se cada uma das duas imagens representa o mesmo objeto, isto é, o objeto ao mesmo tempo t e se o intervalo de tempo At não ultrapassa um limite pré-fixado, por exemplo, 0,5 segundo.
[00016] A presente invenção propõe um método de segurança, em particular em tempo real, de uma transmissão à distância de uma imagem de um objeto destinada a ser capturada por um receptor fotossensível de uma câmera de um sistema de vídeo e transmitida à distância por esse sistema de vídeo para sua visualização à distância, esse método sendo caracterizado pelas seguintes etapas:
- uma geração de uma informação ótica de segurança da transmissão à distância dessa imagem desse objeto, em particular uma geração por irradiação, por exemplo, coerente ou incoerente, por emissão ou difusão, dessa informação ótica de segurança, destinada a formar uma imagem de segurança;
- uma formação de uma imagem ótica segura desse objeto por sobreposição ótica da imagem de segurança, compreendendo essa informação ótica de segurança e dessa imagem desse objeto. Essa sobreposição está assim apta a resultar nessa imagem ótica segura, destinada a agir sobre o receptor fotossensível da câmera, a fim de ser transformada em um sinal de vídeo. Essa imagem de segurança é, em particular, uma imagem ótica real ou virtual dessa informação ótica de segurança, por exemplo irradiada por um gerador de informação ótica de segurança capaz de efetuar essa geração;
- uma verificação, à distância desse objeto, da informação ótica de segurança portada por esse sinal de vídeo relativo à sobrepo
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7/26 sição ótica da imagem de segurança e da imagem desse objeto. [00017] O método, de acordo com a invenção, convém assim à segurança da transmissão à distância dessa imagem desse objeto por esse sistema de vídeo. Ela propõe inserir opticamente pelo menos uma informação ótica de segurança na imagem desse objeto (isto é, em uma imagem ótica real ou virtual), destinada a servir ao controle à distância de um veículo, a fim de criar essa imagem ótica segura desse objeto. A imagem ótica segura, destinada a ser captada pelo receptor fotossensível da câmera é, nesse caso, a sobreposição ótica da imagem de segurança da informação ótica de segurança e da imagem desse objeto e é transformável, pelo receptor fotossensível, em um sinal de vídeo elétrico destinado a transportar todos dados relativos a essa imagem ótica segura, visando, por exemplo, um arquivamento à distância de uma imagem de vídeo segura, compreendendo essa informação ótica de segurança e/ou representando essa imagem ótica segura e/ou essa imagem desse objeto. Essa imagem de vídeo segura é, portanto, uma imagem de vídeo dessa imagem ótica segura, restituível à parte desse sinal de vídeo elétrico, proveniente do fotorreceptor. Uma vez a inserção da informação ótica de segurança nessa imagem desse objeto feita, um sistema de vídeo destinado ao controle à distância de um veículo pode, em particular, permitir uma visualização à distância dessa imagem ótica segura, compreendendo pelo menos uma informação de segurança. Com efeito, após captura da imagem ótica segura pelo receptor fotossensível e geração desse sinal de vídeo compreendendo todos os dados relativos a essa imagem ótica segura, uma etapa de transmissão desse sinal de vídeo elétrico da imagem ótica segura e uma etapa de recebimento, à distância desse receptor fotossensível, desse sinal de vídeo permitem, em particular, encaminhar o sinal de vídeo do receptor fotossensível a uma dispositivo de visualização da imagem ótica segura afastada desse receptor fo
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8/26 tossensível. Essas etapas de transmissão e de recebimento, assim como a etapa de captura da imagem ótica segura e de visualização por meio do dispositivo de visualização podem ser utilizadas por um sistema de vídeo pré-existente e destinado ao controle à distância desse veículo. A presente invenção propõe, em particular, assegurar a transmissão da imagem desse objeto por esse sistema de vídeo. [00018] A presente invenção propõe também um dispositivo de segurança, em particular em tempo real, de uma transmissão à distância de uma imagem de um objeto destinada a ser captada por receptor fotossensível de uma câmera de um sistema de vídeo apto a permitir uma transmissão e uma visualização à distância dessa imagem desse objeto, esse dispositivo de segurança sendo, em particular, adaptado a esse sistema de vídeo, e caracterizado pelo fato de compreender:
- um gerador de informação ótica de segurança apta a gerar, em particular por irradiação, por exemplo por irradiação coerente ou incoerente, por difusão ou emissão ótica, uma informação ótica de segurança destinada a formar uma imagem de segurança, esse gerador estando, além disso, apto a ser acoplado a um modulo ótico. Em particular, o gerador é uma fonte de irradiação apta a emitir ou difundir uma irradiação, compreendendo essa informação ótica de segurança destinada à segurança da transmissão da imagem desse objeto;
- esse módulo ótico apto a sobrepor opticamente essa imagem de segurança, compreendendo essa informação ótica de segurança, e essa imagem desse objeto, a fim de formar, a partir da sobreposição dessa imagem desse objeto e dessa imagem de segurança, uma imagem ótica segura desse objeto destinada a agir sobre o receptor fotossensível.
[00019] A presente invenção propõe também um dispositivo de detecção, em particular em tempo real, de uma informação ótica de segurança de uma imagem ótica segura de um objeto capaz de ser cap
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9/26 tada por um receptor fotossensível de uma câmera de um sistema de vídeo e destinada a ser transmitida e visualizada à distância por meio desse sistema de vídeo, essa imagem ótica segura sendo uma sobreposição de uma imagem de segurança e de uma imagem desse objeto destinada a agir sobre o receptor fotossensível, esse dispositivo de detecção sendo, em particular, adaptado a esse sistema de vídeo, e caracterizado pelo fato de compreender:
- um meio de acoplamento apto a acoplar meios de tratamento de um sinal de vídeo a uma dispositivo de recebimento à distância desse sinal de vídeo, a fim de transmitir esse sinal de vídeo desse dispositivo de recebimento desse sistema de vídeo a esses meios de tratamento desse dispositivo de detecção, esse dispositivo de recebimento sendo, em particular, destinado a ser recepcionado à distância desse objeto esse sinal de vídeo dessa imagem ótica segura;
- esses meios de tratamento do sinal de vídeo aptos a detectar, ler e extrair essa informação ótica de segurança compreendida no sinal de vídeo dessa imagem ótica segura, resultante de uma sobreposição de uma imagem de segurança, comportando essa informação ótica de segurança e de uma imagem ótica desse objeto;
- meios de arquivamento dessa informação ótica de segurança, em particular aptos a cooperarem com um dispositivo de visualização do sistema de vídeo.
[00020] A presente invenção propõe também um sistema de segurança, em particular em tempo real, de uma transmissão à distância de uma imagem de um objeto destinado a ser capturada por um receptor fotossensível de uma câmera de um sistema de vídeo, esse sistema de segurança que compreende esse dispositivo de segurança e esse dispositivo de detecção, esses dispositivos de segurança e de detecção sendo destinados a cooperarem um com o outro, a fim de permitir a segurança da transmissão da imagem desse objeto por meio desse
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10/26 sistema de vídeo. O dispositivo de segurança e o dispositivo de detecção estão assim aptas a cooperarem com o sistema de vídeo, compreendendo, por exemplo, uma câmera apta a ser embarcada, um dispositivo de transmissão, um dispositivo de recepção e um dispositivo de visualização, a fim de assegurar a transmissão da imagem desse objeto feita por essa câmera e de garantir a conformidade da imagem desse objeto feita pelo receptor fotossensível da câmera com a imagem desse objeto visualizada à distância e em tempo real por meio do dispositivo de visualização.
[00021] O método, de acordo com a invenção, permite assim acrescentar uma informação ótica de segurança entre um objeto filmado pela câmera e o captador ou receptor fotossensível dessa câmera, superpondo-se essa imagem de segurança a essa imagem (ótica) desse objeto apto a ser tomada pelo receptor fotossensível da câmera, a fim de formar essa imagem ótica segura desse objeto. A imagem de segurança pode ser gerada por irradiação, por exemplo, por emissão de luz ou de difusão da luz. O gerador de informação ótico pode, por exemplo, compreender um modulador espacial de luz (MSL) apta a irradiar essa informação ótica de segurança destinada à segurança da transmissão da imagem desse objeto.
[00022] Em particular, a informação ótica de segurança pode compreender uma informação de identificação da câmera, ou mais precisamente uma informação de identificação do receptor fotossensível da câmera, e/ou uma datação permitindo datar opticamente a captura de uma imagem desse objeto pelo receptor fotossensível. Notadamente, o gerador de informação ótica de segurança compreende um dispositivo de identificação do receptor fotossensível da câmera apta a fornecer essa informação de identificação da câmera. Por exemplo, esse dispositivo de identificação permite uma marcação ótica dessa informação de identificação da câmera na imagem de segurança, essa
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11/26 marcação ótica permitindo diferenciar uma imagem feita por uma câmera de uma outra imagem feita por uma outra câmera. Esse dispositivo de identificação é, por exemplo, uma máscara ótica da qual uma característica geométrica está apta a permitir a identificação do receptor fotossensível da câmera. Em particular, essa máscara ótica está apta a cooperar com esse MSL do gerador de informação ótica segura,a fim de formar uma imagem de segurança, compreendendo essa informação de identificação do receptor fotossensível. Em outros termos, essa informação de identificação permite diferenciar uma captura por um receptor fotossensível de uma imagem ótica desse objeto superposta a uma imagem de segurança, de uma outra captura por um outro receptor fotossensível de uma outra imagem ótica de um outro objeto superposta a uma outra imagem de segurança. Em particular, a identificação do receptor fotossensível da câmera utiliza propriedades físicas conhecidas do sistema de vídeo quanto a seu comportamento, em caso de falha, a fim de poder garantir uma segurança intrínseca desse sistema de vídeo. Por exemplo, a marcação dessa informação de identificação, segundo a presente invenção é baseada no princípio dessa segurança intrínseca de um veículo guiado pelas consequências de uma falha ou de um desvio de características dessa marcação, como, por exemplo, uma obstrução total ou parcial do receptor fotossensível dessa câmera, uma pane elétrica ou um dano mecânico só pode ter como consequência uma parada intempestiva desse veículo guiado e não o contrário.
[00023] Em particular, pelo menos uma parte da imagem ótica segura pode vantajosamente compreender uma incrustação da informação ótica de segurança. Com efeito, pelo menos uma parte da imagem de segurança é destinada a permitir essa incrustação de dados relativos à informação ótica de segurança. Em particular, a identificação da câmera por meio dessa informação de identificação, e/ou a datação
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12/26 podem ser incrustados em uma parte ou em todo o plano da imagem ótica segura. Essa incrustação pode assim ser captada por pelo menos uma parte do receptor foro-sensível da câmera. Em particular, a imagem de segurança e a imagem desse objeto têm um mesmo tamanho sobre o receptor fotossensível, de modo que essa incrustação é capaz de ser repartida sobre a totalidade da superfície do receptor fotossensível da câmera, e, portanto, sobre toda a imagem ótica segura. A repartição da marcação espacial em toda a imagem de segurança permite vantajosamente detectar uma perda da integridade da imagem desse objeto captada pelo receptor fotossensível, quando essa imagem de segurança tem o mesmo tamanho que a imagem desse objeto, quando de sua sobreposição.
[00024] Esse método, de acordo com a invenção, é em particular, capaz de garantir a conformidade de uma imagem de um objeto feita pelo receptor fotossensível da câmera de um sistema de vídeo com seu arquivamento, servindo à visualização à distância desse objeto. O gerador de informação ótica de segurança está, com efeito, apto a gerara uma informação ótica de segurança por irradiação, destinada a permitir uma determinação dessa conformidade, quando de uma leitura desse sinal de vídeo da imagem ótica assegurada. Em particular, esse gerador de informação está apto a ser acoplado ao módulo ótico, a fim de sobrepor essa imagem de segurança por uma interação dessa irradiação com elementos óticos desse módulo ótico ou desse gerador, a uma imagem desse objeto capturável pelo receptor fotossensível. O módulo ótico permite a sobreposição da imagem de segurança e da imagem desse objeto, antes do receptor fotossensível, ou sobre o receptor fotossensível da câmera.
[00025] Esse módulo ótico está, em particular, apto a formar sobre o receptor fotossensível essa imagem ótica segura correspondente à sobreposição ótica da imagem de segurança e da imagem desse obje
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13/26 to. O receptor fotossensível da câmera está, em seguida, apto a transformar a imagem ótica segura em um sinal de vídeo apto a restituir uma imagem de vídeo segura representando essa imagem ótica segura.
[00026] Um sistema de vídeo, em particular, um sistema de vídeo convencional compreendendo essa câmera, um dispositivo de transmissão, permitindo uma transmissão desse sinal de vídeo, um dispositivo de recepção, permitindo uma recepção à distância desse sinal de vídeo e seu tratamento, um dispositivo de visualização, permitindo uma visualização da imagem de vídeo suportada por esse sinal de vídeo permite um encaminhamento do sinal de vídeo da imagem ótica segura da câmera nesse dispositivo de visualização afastado desse objeto ou desse receptor fotossensível.
[00027] O dispositivo de detecção da informação ótica de segurança, destinada à segurança da transmissão à distância pelo sistema de vídeo da imagem desse objeto é em particular destinado a cooperar com esse sistema de vídeo, a fim de detectar e de ler a informação de segurança ótica transportada pelo sinal de vídeo da imagem ótica segura. Esse dispositivo de detecção está em particular apto a ser acoplado, por meio de pelo menos um meio de acoplamento, a esse dispositivo de recebimento à distância desse sistema de vídeo, a fim de receber esse sinal de vídeo da imagem ótica segura. Ele está apto a compreender ,além disso, esses meios de tratamento da informação ótica de segurança que estão aptos a detectarem uma informação ótica de segurança transportada pelo sinal de vídeo da imagem ótica segura, e a ler e a extrair essa informação ótica de segurança. Além disso, esses meios de tratamentos estão, em particular, aptos a separar uma parte do sinal de vídeo compreendendo dados relativos a essa imagem de segurança, e, portanto, essa informação ótica de segurança, de uma outra parte do sinal de vídeo compreendendo outros dados
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14/26 relativos à imagem (ótica) desse objeto. Vantajosamente, essa separação permite arquivar separadamente esses dados relativos à imagem de segurança e esses outros dados relativos à imagem (ótica) desse objeto, a fim de permitir um arquivamento separado dessa imagem desse objeto e dessa informação ótica de segurança.
[00028] Além disso, os meios de tratamento da informação ótica de segurança estão em particular aptos a analisarem a informação ótica de segurança, a fim de determinar se a imagem desse objeto arquivável à distância pelo dispositivo de visualização do sistema de vídeo a partir do sinal de vídeo dessa imagem ótica segura está de acordo com a imagem desse objeto capturada pelo receptor fotossensível. Além disso, esses meios de tratamento estão notadamente aptos a assinalar, em particular, visualmente e/ou auditivamente, uma falha da transmissão à distância de dados relativos à imagem desse objeto, por exemplo, uma divergência da conformidade da imagem desse objeto restituível à distância, a partir desse sinal de vídeo da imagem ótica segura após separação desses dados relativos e desses outros dados relativos, com a imagem (ótica) desse objeto destinada a ser capturada por esse receptor fotossensível.
[00029] Finalmente, os meios de arquivamento dessa informação ótica de segurança estão, em particular, aptos a cooperarem com esse dispositivo de visualização do sistema de vídeo, a fim de permitir, por exemplo, a visualização dessa imagem desse objeto e dessa informação ótica de segurança sobre uma mesma tela. Assim, o dispositivo de detecção permite um arquivamento à distância da câmera da informação ótica de segurança e da imagem desse objeto, com, em particular, um arquivamento de uma verificação da origem e do tempo recente da informação ótica de segurança, assim como da integridade da imagem desse objeto. Em particular, esses meios de tratamento estão aptos a determinarem o intervalo de tempo At que separa o tempo da captura
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15/26 da imagem desse objeto do tempo do arquivamento à distância da imagem desse objeto. Se esse intervalo de tempo At ultrapassar um valor limite pré-fixado, os meios de tratamentos, de acordo com a invenção, são, em particular, aptos a assinalarem a ultrapassagem. [00030] Vantajosamente, o dispositivo de segurança, de acordo com a invenção, permite a sobreposição de duas imagens óticas à entrada da câmera, isto é, a imagem desse objeto, tal como normalmente filmado pela câmera e essa imagem de segurança. A imagem desse objeto é, por exemplo, uma imagem ótica de uma cena apta a ser filmada pela câmera e destinada a ser visualizada à distância por um operador por meio desse dispositivo de visualização do sistema de vídeo. A imagem de segurança compreende essa informação ótica de segurança destinada a permitir uma determinação da conformidade da imagem desse objeto arquivável à distância por meio do dispositivo de visualização, com a imagem desse objeto capturável pelo receptor fotossensível da câmera.
[00031] Assim, o dispositivo de segurança, de acordo com a invenção, está apto a inserir essa informação ótica de segurança em imagens de vídeo podendo ser feitas por uma câmera antes que essas imagens de vídeo sejam modificadas ou manipuladas eletronicamente. Com efeito, a informação ótica de segurança é inserida opticamente na imagem ótica desse objeto antes da captura pela câmera. Vantajosamente, como a inserção da informação ótica de segurança é feita de maneira ótica antes de qualquer transformação em sinal de vídeo da imagem captada pelo receptor fotossensível, segue-se que essa inserção da informação ótica de segurança é independente do funcionamento e do tipo de sistema de vídeo. O dispositivo de segurança, de acordo com a invenção, pode assim ser vantajosamente adaptável a qualquer tipo de sistema de vídeo, independentemente de suas características ou seu funcionamento. Em particular, esse dispositivo de se
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16/26 gurança está apto a ser fixado em frente, ou diretamente na câmera, a fim de formar essa imagem ótica segura sobre o receptor fotossensível da câmera.
[00032] Além disso, o gerador de informação ótica está apto a gerar uma informação ótica de segurança variando temporalmente e/ou espacialmente. A variação temporal da informação ótica de segurança é, por exemplo, destinada a marcar temporalmente a imagem de segurança, por exemplo por meio dessa datação, de modo que cada imagem de segurança sobreponível a essa imagem desse objeto compreenda uma marcação temporal diferente (por exemplo, uma data diferente), enquanto que a variação espacial da informação ótica de segurança é, por exemplo, destinada a marcar espacialmente a imagem de segurança, notadamente, incrustando uma informação de identificação da câmera, ou um identificador espacial da câmera, em particular em toda a imagem de segurança.
[00033] Assim, cada imagem ótica segura está apta a resultar da sobreposição ótica dessa imagem desse objeto e dessa imagem de segurança e, portanto, a compreender, em particular, uma informação de segurança relativa à marcação temporal e/ou espacial mencionada, a fim de que, por exemplo, cada imagem ótica segura compreenda uma data e uma identificação, por meio desse identificador espacial, da câmera compreendendo esse receptor fotossensível.
[00034] Para isso, o dispositivo de segurança e o dispositivo de detecção, de acordo com a invenção, podem, em particular, cada um compreender um relógio. O relógio do dispositivo de detecção e o relógio do dispositivo de segurança são, em particular, aptas a serem sincronizadas uma com a outra, a fim de permitir um controle temporal preciso do sistema de vídeo por comparação da data indicada pelo relógio do dispositivo de detecção com a data extraída, por meio desses meios de tratamento, da informação ótica de segurança do sinal
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17/26 de vídeo da imagem ótica segura. A comparação dessas datas permite notadamente determinar se o intervalo de tempo At ultrapasse esse valor limite pré-fixado.
[00035] Vantajosamente, o identificador espacial da câmera é em particular uma informação ótica de segurança inalterável pelo fato de estar apta a definir um nível de integridade de segurança SIL 4 (Safety Integrity Level) referente à probabilidade de confundir duas câmeras. O nível de integridade de segurança SIL 4 é definido pela norma IEC 61508 sobre a segurança dos sistemas críticos e requer uma probabilidade de uma falha perigosa por hora compreendida entre 10-8 e 10-
9. A marcação espacial por meio desse identificador espacial permite marcar a imagem desse objeto capturável por cada receptor fotossensível de cada câmera com uma informação de identificação própria a cada receptor fotossensível, ou em outros termos, com um identificador espacial específico a cada receptor fotossensível, de modo que cada imagem desse objeto visualizável à distância por meio desse dispositivo de visualização seja associável a um e um único receptor fotossensível com o nível de integridade de segurança SIL 4. Para isso, os meios de tratamento da informação ótica de segurança estão aptos a classificar vários sinais de vídeo de diferentes imagens óticas seguras em função desse identificador espacial da câmera.
[00036] Exemplos de realizações e de aplicações fornecidos com o auxílio das seguintes figuras auxiliarão melhor a compreender a presente invenção.
[00037] Figura 1: exemplo de realização, de acordo com a invenção, de um sistema de segurança de uma transmissão de uma imagem de vídeo.
[00038] Figura 2: exemplo de realização, de acordo com a invenção, de um dispositivo de segurança de uma transmissão de uma imagem de vídeo que compreende uma montagem 4F.
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18/26 [00039] Figura 3: exemplo de realização, de acordo com a invenção, de um dispositivo de segurança de uma transmissão de uma imagem de vídeo, compreendendo uma lâmina semirrefletora.
[00040] Figura 4: exemplo de realização, de acordo com a invenção, de um dispositivo de segurança de uma transmissão de uma imagem de vídeo, compreendendo uma projeção da informação ótica de segurança.
[00041] A título de exemplo, a figura 1 mostra um sistema de segurança adaptada à segurança de uma transmissão, à distância, por um sistema de vídeo de uma imagem (ótica) de um objeto 14, essa imagem desse objeto 14 sendo, em particular, destinada a agir sobre um receptor fotossensível 111 desse sistema de vídeo, e a servir, por exemplo , ao controle à distância de um veículo 1. Esse sistema de vídeo compreende notadamente:
- uma câmera 11, compreendendo esse receptor fotossensível 111, apta a ser embarcada nesse veículo 1 ou deslocalizada em relação a um posto de controle 2, esse receptor fotossensível 111 estando apta a transformar uma irradiação luminosa em um sinal de vídeo;
- um dispositivo de transmissão 12 apto a transmitir esse sinal de vídeo desse fotorreceptor a um dispositivo de recebimento 21. Esse dispositivo de transmissão 12 está, além disso, apto a ser embarcado nesse veículo 1 ou deslocalizado desse posto de controle 2, assim como apta a ser acoplado a essa câmera 11, a fim de transmitir esse sinal de vídeo, por exemplo, por meio de uma antena 121 capaz de equipar esse dispositivo de transmissão e destinada à transmissão à distância desse sinal de vídeo;
- esse dispositivo de recebimento 21 está apto a recepcionar e tratar esse sinal de vídeo. Esse dispositivo de recebimento 21 é, em particular, destinado a equipar esse posto de controle 2 à distância
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19/26 e a cooperar com um dispositivo de visualização 22, a fim de permitir um arquivamento dessa imagem desse objeto feita por essa câmera e restituível a partir desse sinal de vídeo. Esse dispositivo de recebimento 21 pode, em particular, compreender uma antena 121, a fim de recepcionar a transmissão desse sinal de vídeo por esse dispositivo de transmissão 12;
- esse dispositivo de visualização 22 apto a ser acoplado a esse dispositivo de recebimento 21 e destinado ao arquivamento, por exemplo, sobre u ma tela, da imagem desse objeto portada por esse sinal de vídeo.
[00042] Em outros termos, esse sistema de vídeo é um sistema de visão à distância de pelo menos uma imagem feita por esse receptor fotossensível 111, essa imagem sendo destinada, por exemplo, a permitir a um operador, situado no posto de controle 2, de comandar à distância esse veículo 1, a partir de uma visualização do arquivamento em tempo real dessa imagem desse objeto. Esse sistema de segurança, de acordo com a invenção, é, em particular, destinada a ser acoplado e a cooperar com esse sistema de vídeo, a fim de garantir uma correspondência entre uma imagem desse objeto feita pelo receptor fotossensível 111, e essa imagem desse objeto arquivável em tempo real à distância por meio desse dispositivo de visualização 22.
[00043] Esse sistema de segurança, de acordo com a invenção, compreende notadamente um dispositivo de segurança 13 da transmissão à distância da imagem desse objeto 14 e um dispositivo de detecção 23 de uma informação ótica de segurança de uma imagem ótica segura desse objeto 14. O dispositivo de segurança 13 e o dispositivo de detecção 23 cooperam, por um lado, um com o outro, e, por outro lado, com esse sistema de vídeo ao qual podem, cada um, ser acoplado por meios de acoplamento, a fim de garantir essa correspondência entre a imagem desse objeto capturável pelo receptor fotos
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20/26 sensível 111 da câmera 11, e imagem desse objeto arquivável e visualizável à distância em tempo real por meio desse dispositivo de visualização 22 desse sistema de vídeo. Por um lado, o dispositivo de segurança está apto a assegurara essa imagem desse objeto, criando essa imagem ótica segura desse objeto por incorporação ótica na imagem desse objeto de uma informação ótica de segurança, essa imagem ótica segura sendo uma imagem segura desse objeto, e, por outro lado, o dispositivo de detecção está apto a detectar a segurança dessa imagem ótica segura, a fim de determinar se a imagem desse objeto capturável pelo receptor fotossensível corresponde à imagem desse objeto arquivável à distância. Em particular, o método, o sistema de segurança, o dispositivo de segurança e de detecção, de acordo com a invenção, são particularmente adaptados à segurança de uma transmissão de uma imagem desse objeto por um sistema de vídeo destinado ao controle à distância de um veículo, em particular de um veículo orientado.
[00044] As figuras 2 a 4 apresentam, cada uma, um exemplo diferente de realização desse dispositivo de segurança 13. Em particular, o dispositivo de segurança 13 está apto a gerar, por exemplo, por irradiação, uma imagem ótica de segurança da transmissão à distância da imagem desse objeto 14. Para isso, compreende notadamente um gerador 132 de informação ótica de segurança apta a gerar, em particular, por modificação espacial de uma irradiação luminosa, essa informação ótica de segurança. O dispositivo de segurança pode compreender, além disso, um módulo ótico, compreendendo elementos óticos como, por exemplo, pelo menos uma lente ótica 131 ou uma lâmina semi-refletora 134, esse módulo ótico estando apto a sobrepor opticamente uma imagem de segurança compreendendo essa informação ótica de segurança,a uma imagem desse objeto 14, a fim de formar uma imagem ótica segura, destinada a agir sobre o receptor fotossen
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21/26 sível 111 da câmera 11. Assim, o gerador 132 está apto a cooperar com o módulo ótico, a fim de criar essa imagem de segurança sobreponível à imagem desse objeto. O módulo ótico é, em particular, capaz de formar essa imagem ótica segura sobre o receptor fotossensível 111, a fim de transformar essa imagem segura em um sinal de vídeo apto a ser gerado por esse receptor fotossensível 111. O sinal de vídeo é em seguida destinado a ser transmitido por meio do sistema de vídeo, a um posto de controle à distância 2 onde meios de tratamento do dispositivo de detecção 23 estarão aptos a restituírem a imagem desse objeto e a informação ótica de segurança a partir desse sinal de vídeo da imagem ótica segura.
[00045] Em particular, o dispositivo de detecção 23 pode ser acoplado a um dispositivo de visualização 22 do sistema de vídeo, e/ou acoplado a um outro dispositivo de visualização 22b destinado a arquivar a informação ótica de segurança portada por esse sinal de vídeo.
[00046] A figura 2 apresenta, em particular, um exemplo de realização desse dispositivo de segurança 13, segundo a invenção, baseado em uma montagem 4F. Esse exemplo de realização propõe modular em intensidade a imagem desse objeto por uma transformada de Fourier ótica com duas dimensões da imagem de segurança produzida por um MSL (Modulador Espacial de Luz) 1321 acoplável a uma máscara de identificação 1322 (máscara de intensidade) desse gerador 132. Nesse caso particular, esse gerador 132 compreende assim MSL 1321 destinado a gerar essa informação ótica de segurança, por exemplo uma datação da imagem desse objeto, e essa máscara 1322 apta a conter uma informação de identificação do receptor fotossensível 111. Em particular, o MSL é um dispositivo capaz de modificar componentes espaciais de um feixe luminoso, por exemplo, por variação de intensidade dessas componentes. Trata-se, por exemplo, de um dispositivo sob a forma matricial, por exemplo, uma matriz ativa utilizando
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22/26 uma tecnologia de cristais líquidos, de microespelhos, ou de diodo eletroluminescente orgânico (OLED), apto a ser comandado eletricamente. Ele permite, em particular, codificar essa informação ótica de segurança por modulação luminosa de pixels da matriz desse MSL. Assim, a informação de identificação do receptor fotossensível e a datação da captura da imagem desse objeto podem ser codificadas pelo MSL sob a forma desse objeto podem ser codificados pelo MSL sob a forma de pelo menos uma variação de intensidade luminosa sobreponível a essa imagem desse objeto. A transformada de Fourier é obtida, realizando-se uma montagem 4F com o auxílio de duas lentes de Fourier 131 de focais F dispostas de ambos os lados desse gerador 132, a uma distância igual à distância focal dessas lentes de Fourier 131. Em particular, o MSL é conectável a um relógio 135 a fim de gerar essa datação. Vantajosamente, essa informação ótica de segurança pode ser repartida em toda a imagem desse objeto considerando-se que o gerador 132 fica situado no local de um plano de Fourier correspondente ao domínio frequencial da imagem desse objeto. A imagem ótica segura destinada a agir sobre o receptor fotossensível 111 é a sobreposição da imagem desse objeto e da imagem de segurança, isto é, a combinação da máscara e da matriz do MSL. A imagem ótica segura está apta a gerar esse sinal de vídeo, interagindo como receptor fotossensível. Esse sinal de vídeo da imagem ótica segura é destinada a ser tratado pelo dispositivo de detecção 23. Nesse caso particular, esse dispositivo de detecção 23 pode compreender um módulo ótico capaz de separar a imagem de segurança dessa imagem desse objeto, permitindo assim uma restituição dessa informação ótica de segurança a partir desse sinal de vídeo.
[00047] A figura 3 apresenta um outro exemplo de realização do dispositivo de segurança 13, de acordo com a invenção, baseado notadamente na utilização de uma lâmina semi-refletora 134. Esse dis
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23/26 positivo de segurança 13 é, em particular, adaptável à câmera 11 do sistema de vídeo, e é caracterizado pelo fato de compreender um gerador 132 de informação ótica de segurança apta a gerar uma informação ótica de segurança, em particular por irradiação e um módulo ótico compreendendo a lâmina semirrefletora 134 e pelo menos um sistema ótico 131a, 131b. Além disso, esse gerador 132 pode compreender uma fonte luminosa 136, um MSL 1321 e um relógio 135.
[00048] Esse módulo ótico está em particular apto a ser acoplado a esse gerador 132, a fim de sobrepor opticamente uma imagem dessa informação ótica de segurança, isto é, essa imagem de segurança, a uma imagem ótica desse objeto, a fim de formar, por sobreposição, uma imagem ótica segura destinada a agir sobre o receptor fotossensível 111 dessa câmera 11. O receptor fotossensível 111 pode assim receber, por um lado, a imagem desse objeto 14, e, por outro lado, a imagem de segurança formada por raios luminosos provenientes dessa fonte luminosa 136 e podendo atravessar, por exemplo, o MSL 1321, este sendo capaz de arquivar sobre sua matriz uma informação de segurança destinada a gerar essa informação ótica de segurança por interação com esses raios luminosos, a exemplo de um projetor de dispositivos. Assim, pelo menos uma parte dos raios luminosos da fonte luminosa 136 que atravessam o gerador 132, depois atravessa um primeiro sistema ótico 131a, é refletida pela lâmina semirrefletora 134, atravessa um segundo sistema ótico 131b, e agem finalmente sobre o receptor fotossensível 111. Raios luminosos provenientes desse objeto 14 atravessam a lâmina semirrefletora 134, depois o segundo sistema ótico 131b, a fim de agir sobre o receptor fotossensível 111. O primeiro sistema ótico 131a, o segundo sistema ótico 131b e a lâmina semirrefletora são dispostos de forma a sobrepor, sobre o receptor fotossensível 111, essa imagem de segurança e essa imagem desse objeto. Essas duas imagens são sobreponíveis opticamente no nível do re
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24/26 ceptor fotossensível. O MSL é, em particular, capaz de interagir com os raios luminosos da fonte luminosa 136, a fim de gerar essa informação ótica de segurança, compreendendo, por exemplo, um identificador do receptor fotossensível 111 e uma data da captura da imagem desse objeto. Vantajosamente, a lâmina semirrefletora 134 permite a sobreposição da imagem de segurança e da imagem desse objeto 12. [00049] O segundo sistema ótico 131b é capaz de conjugar a imagem desse objeto com um plano fotossensível do receptor fotossensível 111, isto é, o plano capaz de interagir com raios luminosos, a fim de gerar esse sinal de vídeo. Um acoplamento do primeiro e do segundo sistema ótico 131a, 131b permite conjugar a matriz do MSL (isto é, o plano do MSL sobre o qual é arquivável essa informação ótica de segurança) com esse plano fotossensível do receptor fotossensível. Em particular, o MSL é endereçável eletricamente, a fim de modificar componentes espaciais raios luminosos provenientes dessa fonte luminosa 136 e assim, gerar essa imagem de segurança. O MSL pode assim gerar uma informação de identificação da câmera e de datação, podendo ser codificada por uma modulação luminosa e pixels da matriz do MSL.
[00050] O gerador 132 pode, em particular, compreender uma máscara física 1322 específica a cada câmera, destinada a filtrar os raios luminosos dessa fonte luminosa 136 capazes de atravessar a matriz do MSL. Em outros termos, a máscara física 1322 age como um filtro, permitindo unicamente a uma parte desses raios luminosos formar essa imagem de segurança. Em particular, associando a cada receptor fotossensível uma máscara física que lhe é própria, resultará que cada câmera possuirá um código único de identificação. Assim, a seleção dessa parte dos raios luminosos dependerá de maneira única desse receptor fotossensível 111 e permitirá desde então, quando a determinação do receptor fotossensível que capturou essa imagem ótica se
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25/26 gura, a partir do sinal de vídeo dessa imagem ótica segura. Vantajosamente, uma filtragem desses raios por uma máscara física no nível do MSL é, além disso, invariante em função do tempo, e, portanto, garantia de segurança. Com efeito, a máscara física 1322 é, por um lado, resistente a uma alteração voluntária ou involuntária, e, por outro lado, em caso de modificação, não pode ser confundido com a máscara física de uma outra câmera. Assim, em caso de falha do sistema de vídeo observada, quando do tratamento da informação ótica de segurança portada por esse sinal de vídeo, essa máscara física permite marcar rapidamente qual o sistema de vídeo que está falhando e colocá-lo em um estado de segurança.
[00051] A figura 4 apresenta um exemplo de realização do dispositivo de segurança 13, segundo a invenção, compreendendo uma projeção da informação ótica de segurança sobre um para-brisa 10 de um veículo. Em particular, o gerador de informação ótica de segurança compreende um projetor de vídeo apto a ser acoplado a um relógio 135 destinado à datação das imagens capturadas pelo receptor fotossensível 111 da câmera 11. Uma identificação do receptor fotossensível 111 é em particular projetável sobre o para-brisa 10,a fim de ser captada pelo receptor fotossensível 111. Segundo um outro modo de realização, esse dispositivo de segurança 13 compreende um código de identificação com duas dimensões 137 integrável a esse para-brisa 10 e permitindo a identificação do receptor fotossensível 111. O gerador de informação ótica de segurança é, em particular capaz de gerar essa informação ótica de segurança em toda a imagem desse objeto, garantindo uma visualização da imagem desse objeto. Em outros termos, a sobreposição dessa imagem de segurança a essa imagem desse objeto é capaz de permitir uma visualização correta da imagem desse objeto por um operador a partir de uma visualização da imagem ótica segura. Esse dispositivo de segurança 13 compreende, em parti
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26/26 cular, um sistema ótico 131 capaz de conjugar a imagem desse objeto 14 com o plano fotossensível do receptor fotossensível 111.
[00052] Finalmente, o relógio 135 desse dispositivo de segurança 13 é, por um lado, sincronizável a um relógio da câmera, assim como a um relógio desse dispositivo de detecção 213, a fim de determinar o intervalo de tempo entre a captura de uma imagem desse objeto e seu arquivamento à distância.
[00053] Em resumo, o método e o sistema de segurança de uma transmissão de uma imagem de vídeo, assim como o dispositivo de segurança e o dispositivo de detecção, de acordo com a invenção, apresentam muitas vantagens em relação aos métodos e sistemas de segurança existente pelo fato de:
- eles evitarem conceber um sistema de segurança, do qual cada subsistema é seguramente de funcionamento. Com efeito, o conjunto do sistema de vídeo é validado em segurança e não cada um dos subelementos que compõem esse sistema de vídeo. Esse princípio de restituição da imagem de vídeo permite se livrar das causas de falha do sistema de vídeo. Ele permite dar a um operador que visualiza à distância a imagem de vídeo de um objeto das informações óticas de segurança servindo à detecção de uma disfunção dessa imagem de vídeo (origem, frescor ou integridade da imagem);
- eles permitem diagnosticar automaticamente uma falha da imagem de vídeo desse objeto e acionar automaticamente um alarme (visual, auditiva, vibrante,...) associada, por exemplo, a uma colocação em estado de segurança de um sistema de controle à distância do veículo. Por exemplo, um comando de frenagem de urgência de um veículo guiado pode ser enviado automaticamente ou de modo manual em consequência da detecção dessa falha;
- eles permitem também assinalar erro no arquivamento da imagem desse objeto.
Claims (15)
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REIVINDICAÇÕES
1. Método de segurança de uma transmissão à distância de uma imagem de um objeto (14) destinada a ser capturada por um receptor fotossensível (111) de uma câmera (11) de um sistema de vídeo e transmitida à distância por esse sistema de vídeo, o método sendo destinado a validar a segurança de operação do sistema de vídeo e sendo caracterizado pelas seguintes etapas:
- uma geração de uma informação ótica de segurança da transmissão à distância dessa imagem desse objeto (14);
- uma formação de uma imagem ótica segura por sobreposição ótica de uma imagem de segurança compreendendo essa informação ótica de segurança e da imagem desse objeto (14), a imagem ótica segura sendo destinada a agir sobre o receptor fotossensível (111) da câmera (11), a fim de ser transformada em um sinal de vídeo;
- uma verificação da informação ótica de segurança portada pelo sinal de vídeo e determinação a partir de uma análise da informação ótica de segurança sobre a conformidade da imagem do objeto, que pode ser apresentada a distância por meio do sinal de vídeo da imagem ótica segura, com a imagem capturada pelo receptor fotossensível (111) do objeto.
2. Método de segurança, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de apresentar uma variação temporal da informação ótica de segurança.
3. Método de segurança, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ter uma variação espacial da informação ótica de segurança.
4. Método de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato da informação ótica de segurança compreender uma informação de identificação dessa câmera (11).
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5. Método de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de pelo menos uma parte da imagem ótica segura compreender uma incrustação da informação ótica de segurança.
6. Método de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que compreende uma informação de uma discrepância na conformidade.
7. Dispositivo para detecção (23) de uma informação ótica de segurança de uma imagem ótica segura de um objeto (14) capaz de ser capturada por um receptor fotossensível (111) de uma câmera (11) de um sistema de vídeo, caracterizado pelo fato do dispositivo de detecção (23) validar a segurança da operação do sistema de vídeo e compreender:
- meio de acoplamento apto a acoplar meios de tratamento de um sinal de vídeo a um dispositivo de recebimento (21) para receber à distância o sinal de vídeo do sistema de vídeo;
- os meios de tratamento do sinal de vídeo aptos a detectar, ler e extrair essa informação ótica de segurança compreendida no sinal de vídeo dessa imagem ótica segura, e analisar a informação ótica de segurança para determinar se a imagem do objeto que pode ser mostrado a distância usando o sinal de vídeo da imagem ótica segura coincide com a imagem do objeto capturada pelo receptor fotossensível (111);
- meios (22, 22b) para mostrar a informação ótica de segurança.
8. Dispositivo de detecção (23), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de os meios de tratamento estarem aptos a analisar essa informação ótica de segurança e a assinalar uma falha da transmissão à distância de dados relativos a uma imagem desse objeto (14).
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9. Sistema de segurança de uma transmissão à distância de uma imagem de vídeo, compreendendo,
- dispositivo de segurança (13) de uma transmissão à distância de uma imagem de um objeto (14) destinada a ser capturada por um receptor fotossensível (111) de uma câmera (11) de um sistema de vídeo, caracterizado pelo fato do dispositivo de segurança (13) compreender:
- um gerador (132) de informação ótica de segurança apto a gerar uma informação ótica de segurança destinada a formar uma imagem de segurança, e apto a ser acoplado a um módulo ótico;
- esse módulo ótico apto a sobrepor opticamente essa imagem de segurança e essa imagem desse objeto (14), a fim de formar uma imagem ótica segura destinada a agir sobre o receptor fotossensível (111), e
- o dispositivo de detecção (23), como definido na reivindicação 7, os dispositivos de segurança (13) e de detecção (23) sendo destinados a cooperar um com o outro, a fim de permitir a segurança da transmissão de uma imagem de vídeo por meio de um sistema de vídeo.
10. Sistema de segurança, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o gerador (132) de informação ótica de segurança do dispositivo de segurança (13) compreender um modulador espacial de luz (1321).
11. Sistema de segurança, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de o dispositivo de segurança (13) compreender um relógio (135) apto a ser sincronizado com um relógio de um dispositivo (23) de detecção de uma informação ótica de segurança.
12. Sistema de segurança, de acordo com qualquer uma
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4/4 das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de o módulo ótico compreender uma lâmina semi-refletora (134).
13. Sistema de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de o módulo ótico compreender uma montagem 4F.
14. Sistema de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de esse dispositivo de segurança (13) compreender meios de acoplamento destinado a um acoplamento desse dispositivo de segurança (13) à câmera (11) desse sistema de vídeo.
15. Sistema de segurança, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 13, caracterizado pelo fato de esse dispositivo de detecção (23) compreender meios de acoplamentos destinados ao acoplamento desse dispositivo de detecção (23) a um dispositivo de recebimento (21) desse sistema de vídeo.
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