BR112012023485B1 - Marcadores moleculares para infecções do trato urinário - Google Patents

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Abstract

marcadores moleculares para infecções do trato urinário. a invenção refere-se a um método in vitro para determinar níveis de procalcitonina em plasma e urina como um marcador diagnóstico para identificar pacientes com infecções do trato urinário, método in bvitro para realizar referida determinação, um kit para diagnose de pacientes com infecções do trato urinário, e a utilidade da procalcitonina na diagnose de infecções do trato urinário.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MARCADORES MOLECULARES PARA INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO". DESCRIÇÃO A invenção refere-se a um método in vitro para determinar níveis de procalcitonina em plasma e urina como um marcador diagnóstico para identificar pacientes com infecções do trato urinário, métodos in vitro para realizar referida determinação, um kit para diagnose de pacientes com infecções do trato urinário, e a utilidade da procalcitonina na diagnose de infecções do trato urinário.
TÉCNICA ANTERIOR
Infecções do trato urinário (UTIs) são um problema muito comum, frequentemente associado com o uso de um cateter urinário (Hooton TM et al. Clin Infect Dis. 2010 Mar 1, 50 (5):625-63) e são normalmente causadas por bactéria saprofítica no intestino e genitália externa, e menos co-mumente, por fungos e vírus. Estes organismos, sob certas condições, podem colonizar os tratos urinários até que alcancem a bexiga, via a uretra. Clinicamente, a infecção urinária se apresenta com febre, disúria, estrangú-ria, frequência urinária, urgência urinária e dor nas costas inferior moderada.
Os sintomas clínicos não são sempre suficientes para proporcionar uma diagnose, especialmente em unidades de cuidado intensivo, onde os pacientes são frequentemente incapazes de comunicarem seus sintomas, e várias comorbidades podem frequentemente mascarar a origem precisa da infecção.
Testes de laboratório são, portanto, requeridos, ambos para isolar as patogenias envolvidas e avaliar quaisquer complicações e identificar tratamentos específicos. A técnica de escolha para diagnosticar infecções do trato urinário é representada pela cultura da urina. Este teste permite isolar a bactéria responsável pela infecção e avaliar a sensibilidade ou resistência a antibióticos por meio de um antibiograma. O tempo levado para obter os resultados da cultura da urina varia de 24 a 48 horas, dependendo das espécies microbiais envolvidas.
Dependendo dos resultados, tratamento empírico baseado ape nas na observação clínica é frequentemente realizado, que pode conduzir a uso inapropriado de terapia de antibiótico e pacientes com culturas de urina completamente desnecessárias (negativas).
Consequentemente, a necessidade de identificar novas ferramentas para a diagnose precoce de UTI, capazes de prognosticar possíveis ------ complicações e aperfeiçoamento no resultado, especialmente em certas situações "difíceis", tais como neonatos criticamente adoecidos ou pacientes, foi de importância superior.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A invenção refere-se a um método in vitro e a um kit para a diagnose e/ou monitoramento de infecções do trato urinário. A invenção aqui descrita é baseada na descoberta que a concentração de procalcitonina nas amostras de urina de pacientes tem um valor prognóstico para a diagnose de infecções do trato urinário. Em adição, os inventores também observaram que em pacientes com infecções do trato urinário, a concentração de procalcitonina na urina é maior do que a concentração de plasma de procalcitonina, enquanto que em pacientes não-afetados pela infecção do trato urinário, a concentração de procalcitonina na urina é mais baixa do que a concentração de plasma de procalcitonina. A determinação da concentração de procalcitonina na urina pode ser usada para diagnosticar a presença de infecção do trato urinário, ou por comparação do valor da concentração na urina de pacientes com valores padrões e/ou de acordo com o relacionamento entre a concentração de procalcitonina de plasma e a concentração de procalcitonina na urina. Portanto, o objetivo da presente invenção é um método in vitro para diagnosticar e/ou monitorar infecções do trato urinário, incluindo um estágio no qual a concentração de procalcitonina na amostra de urina de um paciente é determinada. O objetivo da invenção é também o método acima mencionado adicionalmente incluindo um estágio em que a concentração da procalcitonina de plasma de referido paciente é também determinada. O objetivo da invenção é também um kit para a diagnose e/ou monitoramento e/ou avaliação da severidade in vitro de infecções do trato urinário, incluindo alíquotas de reagentes necessárias para determinação da concentração de procalci-tonina em uma amostra de urina e, opcionalmente, uma amostra de plasma. O objetivo da invenção é também o uso de procalcitonina para diagnose e/ou monitoramento de infecções do trato urinário. A presente invenção tem a vantagem de ser capaz de diagnosticar e/ou monitor um paciente com uma infecção do trato urinário usando um método não-invasivo muito simples, bem como um método mais rápido do que aquele usado na técnica conhecida como cultura de urina. As vantagens, características e métodos de uso da presente invenção são evidentes a partir da seguinte descrição detalhada de certas concretizações, apresentadas como um exemplo e sem limitação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS
Figura 1. População com cultura de urina positiva. Esta figura mostra os valores de PCTur (procalcitonina urinária) e PCTpl (procalcitonina de plasma) de 10 pacientes com infecções do trato urinário.
Figura 2. População com cultura de urina negativa. Esta figura mostra os valores de PCTur (procalcitonina urinária) PCTpl (procalcitonina de plasma) de 10 pacientes sem infecções do trato urinário.
As Figuras 1 e 2 mostram que os valores de PCTur são maiores do que os valores de PCTpl em 9 de 10 casos na população com cultura de urina positiva, e em nenhum paciente pertencente à população com cultura de urina negativa.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente descrição proporciona um método in vitro para a diagnose e/ou monitoramento de infecções do trato urinário. O método de a-cordo com a invenção torna possível diagnosticar e/ou monitorar infecções do trato urinário. O método de acordo com a invenção torna possível diagnosticar a presença ou ausência de infecções do trato urinário, para avaliar (diagnosticar) a severidade da infecção com relação a uma determinação simples (isto é, quanto mais alta a concentração de procalcitonina, mais severa a infecção, estratificação de risco na primeira determinação), e monitorar o progresso da infecção durante tratamento da infecção. O termo "infecção do trato urinário" na presente descrição significa a invasão do trato urinário, que é normalmente estéril, por germes (bactérias, fungos e/ou vírus) em quantidades tais como para determinar a resposta inflamatória do urotélio. Exemplos de microorganismos que podem causar infecções do trato urinário são E. Coli, Proteus Mirabilis, E. Faecalis, Saprophyticus, Staphylococcus, Enterococcus, Klebsiella, Pseudomonas, Candida albicans, etc. dados epidemiológicos indicam que em um terço dos casos, as infecções do trato urinário estão associadas com o uso de um ca-teter urinário. A presente invenção pode ser aplicada ambos no uso de dispositivos médicos urinários permanentes ou temporários (cateteres, ne-frostomia, cistostomia) e a pacientes de todas as idades sem estes dispositivos. O método de acordo com invenção inclui um estágio em que a concentração de procalcitonina na amostra de urina de um paciente é determinada. A procalcitonina (PCT) é o precursor de calcitonina, um hormônio responsável pela homeostase de cálcio produzido pelas células C medular neuroendócrinas da tireoide.
Vantajosamente, o método da invenção inclui um estágio adicional durante o qual a concentração de procalcitonina em uma amostra de plasma de referido paciente é também determinada. A determinação de procalcitonina não somente na urina, mas também no plasma, pode mais precisamente diagnosticar a presença ou ausência de infecção do trato urinário em pacientes cuja urina e plasma foram analisados. O estudo clínico efetuado pelos inventores mostra, de fato, que em todos os pacientes com infecções do trato urinário, o valor de procalcitonina na urina é maior do que no plasma, pelo que este valor é mais baixo em pacientes negativos. Esta concretização pode ser usada, por exemplo, em pacientes cujos valores de procalcitonina urinária não são suficientes para dar uma certa indicação da presença ou ausência de infecção do trato urinário, ou em pacientes apresentando um desenho clínico complexo (por exemplo, a possível presença de ambas infecção do trato urinário e infecção sistêmica).
Em geral, para determinar a concentração de procalcitonina na urina e/ou plasma, qualquer método bem conhecido aos peritos no assunto, que permite a determinação da concentração de procalcitonina em um fluido biológico pode ser considerado para a proposta desta descrição. Por exemplo, imunoensaios comerciais quantitativos e semiquantitativos, tais como LUMItest® PCT quimiluminescência, LIAISON® BRAHMS PCT®, TRACE: KRYPTOR®, BRAHMS PCT, PCT ®-Q. As condições de ensaio podem ser modificadas para evitar interferências potenciais causadas por componentes da matriz de urina. A concentração de procalcitonina na urina e/ou amostra de plasma a ser testada será determinada por incubação da amostra, em temperaturas adequadas por quantidades adequadas de tempo, com um anticorpo primário específico para procalcitonina, suspenso em concentrações apropriadas em um tampão adequado. O termo anticorpo nesta descrição se refere a um anticorpo total, ou um fragmento de um anticorpo; um fragmento de anticorpo inclui, mas não é limitado a, fragmentos F(ab') 2 e Fab', ou anticorpos de cadeia simples.
Para a proposta desta descrição, o termo "anticorpo primário específico para procalcitonina" se refere a qualquer anticorpo capaz de se ligar seletivamente a qualquer porção de procalcitonina. O desenvolvimento de anticorpos seletivos para uma proteína particular é agora efetuado usando técnicas convencionais, ensinadas em manuais de laboratório, e é também proporcionado como um serviço por numerosas companhias. Não será, portanto, necessário nesta descrição, proporcionar detalhes adicionais na criação de anticorpos que podem também serem ordenados de companhias adequadas. Portanto, para criar um anticorpo primário específico para procalcitonina, qualquer técnica padrão será suficiente para o desenvolvimento de ambos anticorpos policlonal e monoclonal. Em adição, anticorpos específicos para procalcitonina estão também disponíveis no mercado (por exemplo, anticorpos comerciais, que podem ser usados, são os anticorpos comerciais pela companhia Abeam com códigos ab53897 (coelho policlonal), ab90489 (camundongo monoclonal), ab24454 (camundongo monoclonal conjugado de HRP), ab14817 (camundongo monoclonal conjugado de HRP)), e podem ser usados para a proposta da presente invenção sem detalhes adicionais sendo proporcionados nesta descrição. Os detalhes de protocolos de incubação de anticorpo primário são bem conhecidos aos técnicos no assunto e, se usando anticorpos comerciais, os detalhes são dados nas instruções do fabricante. Estes protocolos de incubação incluem o uso de tampões apropriados, tal como PBS (salina de tampão de fosfato), ou se usando anticorpos comerciais, tampões especificamente recomendados pelo fabricante. De modo a detectar o anticorpo primário, ele pode ser marcado com qualquer composto co-mumente usado na etiquetação de anticorpos e um fluoróforo pode ser usado em um particular, escolhido no grupo consistindo de: hidroxicumarina a-minocumarina metoxicumarina európio, samário, FITC, Cy3, Cy5, Cy2, Cy7, XL665, ou uma enzima tal como fosfatase alcalina ou peroxidase.
Alternativamente, se um anticorpo primário é usado, que não é etiquetado, o anticorpo primário pode ser detectado pelo uso de qualquer anticorpo secundário etiquetado, que seletivamente reconhece referido anticorpo primário. Conforme é conhecido na literatura, um anticorpo secundário é específico para a região constante, também conhecida como a porção Fc do anticorpo primário, que, por sua vez, é dependente do tipo de animal u-sado para o desenvolvimento do próprio anticorpo primário. Em outras palavras, ele é o tipo de animal usado para imunização com o epítopo envolvido (anticorpo primário) que define a natureza do anticorpo secundário, desse modo, por exemplo, se o anticorpo primário é obtido de um coelho, o secundário será anticoelho; se o animal imunizado é uma ovelha, o anticorpo secundário será antiovelha, se o anticorpo primário é desenvolvido em um ca-mundongo, o anticorpo secundário será um anticorpo secundário an-ticamundongo, etc. O anticorpo secundário pode ser etiquetado com qualquer composto comumente usado na etiquetação de anticorpos e um fluoróforo pode ser usado em um particular, escolhido no grupo consistindo de: hidroxicumarina aminocumarina metoxicumarina európio, samário, FITC, Cy3, Cy5, Cy2, Cy7, XL665, ou uma enzima tal como fosfatase alcalina ou peroxidase.
Em uma concretização, a concentração de procalcitonina pode ser determinada usando um anticorpo primário antiprocalcitonina, por exemplo, um anticorpo policlonal conjugado a um marcador fluorescente, tal como európio, e um anticorpo secundário antiprocalcitonina, que reconhece um i epítopo diferente do epítopo reconhecido pelo anticorpo primário, tal como um anticorpo monoclonal conjugado a um marcador fluorescente tal como XL665. O método da invenção pode ser realizado manualmente por, ou usando qualquer instrumento conhecido aos técnicos no assunto capaz de i realizar automaticamente referido método, por exemplo, instrumentos de laboratório, tal como Kryptor BRAHMS, ou outros métodos usados para determinação de procalcitonina de plasma (por exemplo, LUMItest ® PCT-LIAISON ®, BRAHMS PCT ®-Q), podem ser usados.
Em uma concretização, o valor da concentração de procalcitioni-, na na urina é comparado a um ou mais valores que indicam a presença ou ausência de infecções do trato urinário, para qual uma concentração menor do que 0,05 ng/ml_ é um prognóstico da ausência de infecção do trato urinário, e/ou uma concentração mais alta do que 0,3 ng/mL é prognostica da presença de infecção do trato urinário. i Em uma concretização, o método da invenção pode incluir uma etapa adicional na qual o valor de concentração de procalcitonina na urina é comparado com o valor de concentração de procalcitonina no plasma, para qual um relacionamento entre a concentração de procalcitonina na urina e procalcitonina no plasma maior do que 1 é prognóstico da presença de in-i fecção do trato urinário. O objetivo da presente invenção é também um kit para a diagnose e/ou prognose in vitro de infecções do trato urinário, incluindo alíquotas de reagentes necessárias para determinação da concentração de procalcitonina em uma amostra de urina e, opcionalmente, uma amostra de plasma. i Para o primeiro tempo, portanto, um instrumento rápido foi pro- porcionado, que pode ser usado para identificar pacientes que têm infecções urinárias, e/ou para monitorar o curso de infecção em vista de um protocolo de tratamento específico.
Em sua forma mais simples, o kit conterá uma ou mais alíquotas de um anticorpo anticalcitonina específico, e uma folhinha acompanhante, por exemplo, contendo instruções para a interpretação de resultados diag- i nósticos, e, opcionalmente, significa coletar e armazenar a urina e/ou amos- ------------ tra de plasma. Para a proposta desta descrição, qualquer anticorpo que pode seletivamente se ligar a procalcitonina pode ser incluído no kit aqui reivindicado. Em particular, o kit pode conter um ou mais anticorpos anti-procalcitonina, cada um desenvolvido, por exemplo, para um epítopo diferente da proteína, e o anticorpo possivelmente será capaz de ser conjugado a marcadores de anticorpo comuns, tais como fluoróforos ou enzimas. O kit pode, onde apropriado, incluir o uso de anticorpos antiprocalcitonina mono-clonais e/ou policlonais no mercado. O kit pode também conter folhinhas acompanhantes. Estas folhinhas podem indicar os componentes do kit e o protocolo recomendado. Em adição, as instruções podem também conter informação com relação à interpretação do valor de procalcitonina obtido para a urina e amostras de plasma analisadas, e, em particular, conforme já citado, uma concentração urinária de procalcitonina de menos do que 0,05 ng/mL é prognostica da ausência de infecção do trato urinário, uma concentração mais alta do que 0,3 ng/mL é prognostica da presença de infecção do trato urinário, e um relacionamento de PCTur/PCTpl > 1 é prognóstico da presença de infecção do trato urinário onde PCTur é a procalcitonina urinária do paciente, e PCTpl é a procalcitonina de plasma. O kit pode também conter uma ou mais alíquotas de um anticorpo secundário, específico para o anticorpo primário. O anticorpo secundário, conforme é conhecido aos técnicos no assunto, e, conforme notado acima, deve ser capaz de reconhecer especificamente a porção constante do anticorpo primário usado; portanto, a escolha do anticorpo secundário para uso dependerá do animal imunizado com o epítopo concernido. O anticorpo secundário pode ser etiquetado com qualquer composto comumente usado na etiquetação de anticorpos. O kit pode também conter uma ou mais alíquotas de controles negativo e/ou positivo. Um controle negativo significa qualquer urina ou a-mostra de plasma de um paciente que não tem uma infecção do trato urinário. Em uma concretização particular, o controle negativo pode ser representado por uma amostra de urina com uma concentração de procalcitonina de ' menos do que 0,05 ng/mL. O controle positivo permitirá o teste da correção do procedimento realizado, e a possível validade dos métodos usados, visto que eles podem conter o plasma ou amostra de urina de um paciente com uma infecção do trato urinário. Em particular, o controle positivo, mais adequado, mas não limitado a esta invenção, será uma amostra de urina com uma concentração de procalcitonina de mais do que 0,3 ng/mL. O kit pode também conter uma ou mais alíquotas de reagentes para a detecção de procalcitonina na urina e/ou plasma. Estes reagentes consistem de qualquer solução útil para a condução das várias etapas que conduzem a identificação do valor de concentração de procalcitonina na amostra analisada. Em particular, soluções tampão podem ser usadas, por exemplo, e sem limitação, PBS (salina de tampão de fosfato); uma solução de bloqueio, tal como PBS suplementada com albumina de soro bovino. O objetivo da invenção é também o uso de procalcitonina na diagnose, monitoramento e avaliação da severidade de infecções do trato urinário, tais como infecções associadas com o uso de um cateter urinário.
Reportados abaixo estão os resultados experimentais e exemplos pretendidos para ilustrar os relatórios contidos nesta descrição: estes exemplos não devem ser considerados como uma limitação da descrição acima e das reivindicações subsequentes.
Descrição da população usada em um estudo clínico de pacientes com suspeita de infecção do trato urinário.
Pacientes admitidos ao ICU com suspeita de infecção do trato urinário foram recrutados em um estudo clínico. Cada paciente foi simultaneamente submetido aos seguintes testes: análise de urina padrão (exame químico e físico) e cultura de u-rina; PCT de plasma; PCT urinário.
Na base dos resultados da cultura de urina, 10 indivíduos com cultura de urina positiva e 10 indivíduos com cultura de urina negativa foram i arrolados.
Um total de 20 pacientes (9 fêmeas e 11 machos) com uma idade média de 70 anos foi arrolado. A idade dos pacientes selecionados variou de 33 a 91 anos.
Cada paciente tem que apresentar pelo menos um dos seguin-i tes critérios de inclusão: - Febre ou hipotermia; - Leucocitose/leucopenia; - Dor nas costas inferiores e/ou disúria; - Outros sinais inexplicáveis de SI RS; - FUO; - UTI Recorrente.
Os critérios de exclusão incluem: 1. oligúria/anúria; 2. presença de ureterosigmoidostomia; 3. anormalidades renais prevenindo uma amostra de urina adequada; 4. Falha do fígado. A cultura de urina é considerada positiva se existe um desenvolvimento de 10Λ5 CFU/mL para não mais do que dois micro-organismos (etio-logia polimicrobial em 14-30% dos casos).
No caso de sp. Candida, o limite de significância foi considerado como 10Λ4 CFU/mL. Também para Gram positivas (especialmente coagula-se-negativa enterococci e staphylococci), e no caso de tratamento antimi-crobial, existe uma tendência de se considerar uma contagem de menos do que 10Λ5 CFU/mL como significante.
Resultados do estudo clínico A população com cultura de urina positiva foi mostrada ter um PCT urinário mais alto do que o PCT de plasma em 9 de 10 casos (Figura 1). O valor médio do PCT urinário foi 1,4 ng/mL, enquanto que o valor médio de PCR de plasma foi 0,4 ng/mL. O PCT urinário variou entre 0,36 e 2,54 ng/mL, enquanto que o PCT de plasma variou entre 0,06 e 1,22 ng/mL. O valor médio do PCT urinário foi 1,25 ng/mL e o valor médio do PCT de plasma foi 0,24 ng/mL. O relacionamento entre PCT urinário e PCT de plasma tem um valor entre 0,8 e 25,33 ng/mL, um valor médio de 7,32 ng/mL e um valor médio de 4,86 ng/mL. A temperatura média dos indivíduos foi 37,02°C com 1 paciente que tinha uma temperatura <35°C, 3 pacientes > 36°C e <37°C, 4 pacientes >37°C e <38°C e > 2 pacientes 38°C. O valor de células de sangue brancas (nv 4,50 a 10,00 x 10A3/pL) variou entre 5,37 e 22,12 x 10A3/pL com uma média de 12,22 x 10A3/pL, e uma média de 11,55 x 10A3/pL. A percentagem de neutrófilos (nv 40,0 a 75,0%) variou de 67,3 a 88,4% com uma média de 78,8%. A creatinina objeto (nv 0,50 a 0,90 mg/dL) variou de um mínimo de 0,3 a um máximo de 2,85 mg/dL com uma média de 0,78 mg/dL.
Para calcular o valor de folga de creatinina, a seguinte fórmula de Cockcroft-Gault foi usada: machos [(140 - idade) x peso corpóreo (kg) / (creatinina de soro x 72)] fêmeas [(140 - idade) x peso corpóreo (kg) x 0,85 / (creatinina de soro x 72)].
Nos indivíduos de estudo, a folga variou de 27 a 226,8 ml /min com uma média de 129,16 ml/min e uma média de 115,4 ml/min. A população com cultura de urina negativa mostrou ter um PCT urinário mais baixo do que o PCT de plasma em todos os pacientes. O valor médio de PCT urinário foi 0,6 ng/mL, enquanto que o valor médio de PCT de plasma foi 4,44 ng/mL. O PCT urinário variou entre 0,13 e 1,38 ng/mL, enquanto que o PCT de plasma variou entre 0,35 e 25,72 ng/mL. O valor médio de PCT urinário foi 0,36 ng/mL e o valor médio de PCT de plasma foi 1,36 ng/mL. O relacionamento entre o PCT urinário e o PCT de plasma tem um valor entre 0,03 e 0,9 ng/mL, um valor médio de 0,40 ng/mL e um valor médio de 0,37 ng/mL. A temperatura média dos indivíduos foi 37,7°C com 1 paciente que tinha uma temperatura > 36°C e < 37°C, 1 paciente > 37°C e <38°C, e 8 pacientes > 38°C. O valor das células de sangue brancas variou entre 4,27 e 39,2 x 10A3/pL com uma média de 12,86 x 10A3/pL e uma média de 8,61 x 10A3/pL. A percentagem de neutrófilos variou entre 65,5 e 93,9% com uma média de 85,5 %. A creatinina dos indivíduos variou de um mínimo de 0,55 a um máximo de 1,61 mg/dL com uma média de 0,97 mg/dL.
Usando a fórmula de Cockcroft-Gault, a folga de creatinina variou de 38,4 a 169,4 ml/min com uma média de 78,72 ml/min e uma média de 76,1 ml/min.
Na população de pacientes com cultura de urina negativa, valores de PCTur mais baixos do que valores de PCTpl foram observados em todos os 10 pacientes na população com cultura de urina negativa, e em apenas 1 caso na população com cultura de urina positiva. (Figura 2). O último paciente foi o único indivíduo arrolado para ter disfunção renal severa demonstrada pelo valor de folga de creatinina de 27 ml/min, estimado usando a fórmula de Cockcroft-Gault. É, portanto, possível que no indivíduo com disfunção renal severa, PCT tenha se acumulado no plasma, sem excreção correta na urina, e isto tem conduzido a um valor de PCTpl maior do que o valor do PCTur, apesar da cultura positiva.
Na população com cultura de urina positiva, a média dos valores de PCTur foi 1,25 ng/mL, enquanto que na população com cultura de urina negativa, este valor foi 0,36 ng/mL, indicando uma clara diferenciação entre os dois grupos. Os valores médios de PCTpl também mostram uma diferença significante: na população com cultura de urina positiva seu valor (0,24 ng/mL) indica que a maioria dos indivíduos não tem qualquer outra infecção; pelo que na população com cultura de urina negativa, seu valor (1,36 ng/mL) indica que a maioria dos pacientes tem uma infecção bacterial. (figura 24) Para avaliar se a precisão de medição de PCT foi afetada pelo uso de urina como matriz de amostra, cinco amostras de urina e soro cada de indivíduos saudáveis com PCT não-detectável foram aplicadas com PCT recombinante e medidas no Ensaio de PCT KRYPTOR. A recuperação de PCT na urina foi 20-30% mais baixa do que no soro. Desse modo, a extensão de recuperação reduzida na urina é relativamente pequena, e as conclusões tiradas acima todas mantidas, mesmo se recuperação na urina e soro não forem idênticas. Os valores de PCT de urina determinados nas amostras clínicas da presente invenção podem ser corrigidos por multiplicação dos mesmos com 1,25 para contagem da recuperação reduzida na matriz de urina.
Análise Estatística Os dados extrapolados a partir dos resultados do estudo clínico foram submetidos à análise estatística para avaliar se a proporção de PC-Tur/PCTpl > 1 seria capaz de diagnosticar infecção do trato urinário com sensibilidade e especificidade. A sensibilidade é a probabilidade que um paciente infectado paciente é positivo ao teste, e em nosso caso: Sensibilidade = a/ a + c = 9/(9+1) = 0,9, isto é, 90%. A especificidade, por outro lado, é a probabilidade que um indi- víduo saudável é negativo ao teste, e em nosso caso: Especificidade = d/ b + d = 10 /(0+10)= 1, isto é, 100% Nós podemos também calcular o valor de prognóstico positivo (PPV), que corresponde à proporção de indivíduos com testes positivos que têm a infecção e são, portanto, diagnosticados corretamente como infectados: PPV = a/ a + b = 9/(9 +0) = 1, isto é, 100%.
Exemplo 1 Medição de procalcitonina de plasma A amostra de sangue para análise é coletada a partir do paciente usando o PCT sensitivo BRAHMS KRYPTOR, um kit designado para doses de procalcitonina em ensaios automáticos de imunofluorescência em soro humano, ou amostra de plasmas (EDTA, heparina). Este método quantitativo usa um anticorpo policlonal antiprocalcitonina de ovelha conjugado a um marcador fluorescente, criptato de európio e outras substâncias, tais como um tampão incluindo albumina bovina, imunoglobulina de camundongo não-imunizada e fluoreto de potássio; um anticorpo anticatacalcina de camundongo monoclonal também conjugado a um marcador fluorescente XL665 e com tampão, albumina bovina, imunoglobulina de camundongo, fluoreto de potássio; e, finalmente, pronto para uso, um diluente formado em soro humano, Kathon, EDTA é disponível. A medição de PCT neste ensaio é baseada na tecnologia TRACE (Time-Resolved Amplified scramble Emission), que mede o sinal emitido de um imunocomplexo com retardo de tempo. A amostra é excitada com um laser de nitrogênio a 337 nm, e o doador (criptato) emite um sinal fluorescente de vida longa na faixa de milissegundos a 620 nm, enquanto que o aceitador (XL 665) gera um sinal de vida curta na faixa de nanossegundos a 665 nm. Se um imunocomplexo é formado, ambas a amplificação de sinal e a extensão de vida prolongada do sinal do aceitador ocorrem a 665 nm, e o sinal pode ser medido em microssegundos. As moléculas de PCT são intercaladas entre os dois anticorpos e pela medição do comprimento do sinal, o valor do PCT é obtido, que é diretamente proporcional ao tempo de emissão do sinal.
Exemplo 2 Medição da procalcitonina urinária A amostra de urina é tomada usando uma seringa a partir do local de drenagem apropriado do cateter urinário após cessamento do fluxo externo e desinfecção. Cerca de 4 mL de urina é transferido no tubo apropriado a ser transportado para o laboratório de análise. A determinação do PCT urinário uma vez que a amostra foi tomada foi realizada de acordo com o protocolo proporcionado para PCT de plasma, conforme descrito no Exemplo 1.
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REIVINDICAÇÕES

Claims (18)

1. Método in vitro para diagnose e/ou monitoramento de infecções do trato urinário, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa em que a concentração de procalcitonina é determinada em uma amostra de urina do paciente.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente a etapa de determinar a concentração de procalcitonina no plasma de referido paciente.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a concentração de procalcitonina é determinada por um anticorpo primário específica para a procalcitonina.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que referido anticorpo primário é diretamente marcado com um fluorcromo selecionado a partir do grupo compreendendo: hidroxicumarina aminocumarina metoxicumarina Európio, Samário, FITC, Cy3, Cy5, Cy2, Cy7, XL665.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a concentração de procalcitonina é determinada por um anticorpo secundário etiquetado com um composto selecionado a partir do grupo compreendendo: hidroxicumarina aminocumarina metoxicumarina Európio, Samário, FITC, Cy3, Cy5, Cy2, Cy7, XL665.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que referido anticorpo secundário é específico para referido anticorpo primário.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a referida infecção do trato urinário é associada ao uso do cateter urinário.
8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa adicional na qual referida concentração de procalcitonina na urina é comparada a um ou mais valores, pelo que uma concentração mais baixa do que 0,05 ng/ml é prognóstica da ausência de infecções do trato urinário, e/ou uma concentração mais alta do que 0,3 ng/ml é prognóstica da presença de infecções do trato urinário.
9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa adicional na qual referido valor de concentração de procalcitonina na urina é comparada com o referido valor de concentração de procalcitonina no plasma, pelo que uma proporção entre referida concentração de procalcitonina na urina e referida concentração de procalcitonina no plasma maior do que 1 é prognóstica da presença de infecções do trato urinário.
10 . Kit para diagnose e/ou monitoramento in vitro de infecções do trato urinário, caracterizado pelo fato de que compreende alíquotas dos reagentes necessárias para determinar concentração de procalcitonina em uma amostra de urina e, opcionalmente, em uma amostra de plasma.
11 . Kit, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que compreende uma ou mais alíquotas de um anticorpo primário específico para a procalcitonina.
12 . Kit, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o referido anticorpo primário é um anticorpo diretamente marcado com um composto selecionado a partir do grupo compreendendo: hidroxicumarina aminocumarina, metoxicumarina Európio, Samário, FITC, Cy3, Cy5, Cy2, Cy7, XL665.
13 . Kit, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende uma ou mais alíquotas de um anticorpo secundário etiquetado com um composto selecionado a partir do grupo compreendendo: hidroxicumarina, aminocumarina, metoxicumarina, Európio, Samário, FITC, Cy3, Cy5, Cy2, Cy7, XL665.
14 . Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 13, caracterizado pelo fato de que os referidos reagentes compreendem uma ou mais alíquotas de soluções tampão e/ou uma ou mais alíquotas de soluções de ligação e/ou uma ou mais alíquotas de reagentes para detectar anticorpos etiquetados.
15 . Kit, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma ou mais alíquotas de um controle negativo e/ou uma ou mais alíquotas de um controle positivo.
16 . Kit, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o referido controle negativo é uma amostra de urina com uma concentração de procalcitonina mais baixa do que 0,05 ng/ml, e referido controle positivo é uma amostra de urina com uma concentração de procalcitonina mais alta que 0,3 ng/ml.
17 . Uso de procalcitonina, caracterizado pelo fato de que é para a diagnose e/ou monitoramento de infecções do trato urinário.
18 . Uso de proprocalcitonina, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a referida infecção do trato urinário é associada ao uso do cateter urinário.
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