BR112012022687B1 - dispositivo de cateter intravenoso e método para fabricação do mesmo - Google Patents
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Abstract
dispositivo de cateter com mecanismo de encobrimento. trata-se de um dispositivo de cateter intravenoso com mecanismos que ajudam o usuário a encobrir a parte biselada de uma agulha introdutora durante o processo de cateterismo. um dispositivo de cateter intravenoso é modificado para incluir um braço de propensão capaz de avançar uma parte do dispositivo de cateter pra fazer com que uma parte biselada de uma agulha introdutora seja encoberta dentro de um lúmen interno do tubo do cateter. as dimensões do braço de propensão e várias outras superfícies de interação do dispositivo de cateter são configuradas para atingir o encobrimento eficaz da ponta da agulha evitando, ao mesmo tempo, imprecisões por encobrimento excessivo ou insuficiente.
Description
“DISPOSITIVO DE CATETER INTRAVENOSO E MÉTODO PARA FABRICAÇÃO DO MESMO
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO [001] O presente pedido refere-se, de modo a geral, a um dispositivo de cateter intravenoso com mecanismos que ajudam o usuário a encobrir a parte chanfrada de uma agulha introdutória durante o processo de cateterismo.
[002] Existem vários tipos de dispositivos médicos que utilizam uma agulha para perfurar a pele de um paciente para fins de diagnóstico ou terapêuticos. Um dispositivo desse tipo é o dispositivo de cateter intravenoso “sobre a agulha”. Este dispositivo é normalmente usado como um meio de inserção de um cateter flexível ou semiflexível no vaso sanguíneo de um paciente. Uma vez que o cateter flexível ou semiflexível é incapaz de perfurar a pele do paciente, uma agulha introdutória é inserida através do lúmen do cateter, de modo que uma parte chanfrada ou de trabalho da agulha seja exposta para além da ponta do cateter. A vasculatura do paciente é acessada à medida que parte biselada da agulha é inserida através da pele do paciente e na veia alvo. O cateter e a agulha são então avançados para dentro da veia até que a posição desejada do cateter seja obtida. Uma vez que o cateter esteja corretamente posicionado, a agulha introdutória é removida do cateter e descartada.
[003] Em alguns casos, o diâmetro da veia alvo é relativamente pequeno em comparação com o calibre da agulha introdutória. Assim, não é raro que a porção biselada da agulha rompa ou de alguma outra forma danifique a veia alvo enquanto se avança o cateter e a agulha na veia. Por conseguinte, é uma prática comum a encobrir a agulha uma vez que a veia alvo tenha sido acessada pela agulha introdutória e pela ponta do cateter. O processo de encobrir a agulha envolve manter uma posição estacionária do cateter parcialmente inserido ao mesmo tempo em que se retira a parte biselada da agulha para dentro do lúmen interno do cateter. Uma vez que a ponta da agulha tenha sido encoberta, o cateter é então avançado para dentro da veia até uma posição desejada. Com a ponta da agulha encoberta, não existe o risco de danificar a veia do paciente durante o avanço do cateter.
[004] Os métodos atuais para encobrimento da ponta da agulha geralmente
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2/18 contar com a experiência e/ou avaliação do usuário sobre a posição da ponta da agulha em relação à ponta do cateter. Uma vez que tanto a ponta da agulha quanto a ponta do cateter estejam localizadas subcutaneamente, é impossível para o usuário ver a posição da ponta da agulha. Consequentemente, os usuários normalmente irão retirar a agulha do cateter até que o usuário acredite que a ponta da agulha está encoberta. Um resultado disso é que a ponta da agulha ou fica muito encoberta ou pouco encoberta.
[005] Quando a ponta da agulha está pouco encoberta, a ponta da agulha não é completamente retirada para dentro do lúmen do cateter. Como tal, uma parte do bisel da agulha permanece exposta, mantendo assim o risco de danos à veia do paciente. Quando a ponta da agulha está muito encoberta, a ponta da agulha é excessivamente puxada para dentro do lúmen do cateter, deixando assim uma parte prolongada da ponta do cateter não suportada pela agulha. O encobrimento excessivo da ponta da agulha é indesejável devido à possibilidade de torcer, curvar ou de outro modo obstruir o fluxo do cateter durante o avanço do cateter na veia do paciente.
[006] Assim, embora existam técnicas atuais usadas para encobrir a parte biselada capa de um cateter durante os procedimentos de cateterismo, ainda existem desafios. Por conseguinte, seria um avanço na técnica a possibilidade de ampliar ou até mesmo substituir as técnicas atuais por outras técnicas.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO [007] O presente pedido refere-se, de modo a geral, a um dispositivo de cateter intravenoso com mecanismos que ajudam o usuário a encobrir a parte chanfrada de uma agulha introdutória durante o processo de cateterismo. Em algumas concretizações, o dispositivo de cateter inclui um adaptador de cateter configurado para suportar um tubo de cateter intravenoso. O dispositivo de cateter adicionalmente inclui um conector de agulha para suportar uma agulha introdutória, uma parte da agulha introdutória estendendo-se através de um lúmen interno do adaptador do cateter e do tubo de cateter, de tal forma que a parte biselada da agulha se estenda para além de uma parte de ponta do tubo do cateter. Uma parte do conector da agulha é adicionalmente configurada para ser inserida parcialmente dentro do lúmen interno do adaptador do
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3/18 cateter, pelo que o conector da agulha e o adaptador do cateter formam um dispositivo integrado.
[008] O conector da agulha inclui ainda um braço de propensão. O braço de propensão é proporcionado como um meio para promover o avanço do adaptador do cateter em uma direção distal em relação ao conector da agulha. O braço de propensão é geralmente uma parte estendida ou alongada do conector da agulha que tem uma primeira extremidade conectada ao conector da agulha, e uma segunda extremidade posicionada adjacente a uma superfície oposta do adaptador do cateter. Em algumas concretizações, o braço de propensão inclui um perfil arqueado ou não-linear de modo que o comprimento do braço de propensão seja maior do que a distância linear entre a primeira extremidade do braço de propensão e a superfície oposta do adaptador do cateter. Algumas concretizações da presente invenção incluem um único braço de propensão. Outras concretizações da presente invenção incluem vários braços de propensão.
[009] O braço de propensão de acordo com a presente invenção inclui uma posição não acionada e uma posição acionada. A posição não acionada é geralmente caracterizada pela parte biselada da agulha introdutora sendo exposta para além da ponta do tubo do cateter. Por outro lado, a posição acionada do braço de propensão é caracterizada por a parte biselada da agulha introdutora sendo encoberta ou retirada para dentro do lúmen interno do tubo do cateter. Antes do cateterismo, o braço de propensão é disposto em uma posição não acionada de modo que a porção biselada da agulha esteja disponível para obter acesso à vasculatura de um paciente. Após a vasculatura do paciente ser acessada, o braço de propensão é então acionada pelo aperto ou compressão do braço de propensão para remover temporariamente o perfil arqueado ou não- linear do braço. Isto faz com que a segunda extremidade do braço de propensão entre em contato com a superfície oposta do adaptador do cateter, avançando assim o adaptador do cateter em uma direção distal em relação à posição do conector da agulha. À medida que o tubo do cateter é avançado em uma direção distal, a parte biselada da agulha introdutora é encoberta dentro do tubo do cateter. Como tal, a possibilidade de danificar a veia do paciente com a parte biselada da aguPetição 870190109096, de 27/10/2019, pág. 16/36
4/18 lha é eliminada durante a inserção adicional do tubo do cateter.
[010] Em algumas concretizações, o braço de propensão inclui uma canaleta de suporte tendo um canal ou ranhura para assentar uma porta-Y do adaptador do cateter. A ranhura é configurada de modo a permitir que a porta-Y se desloque de forma deslizante dentro da ranhura entre as posições não acionada e acionada. Em algumas concretizações, uma superfície exposta da porta-Y inclui uma textura para ajudar a segurar a porta-Y com uma parte do polegar do usuário. Em outras concretizações, uma superfície exposta da canaleta de suporte inclui uma textura para ajudar a segurar o braço de propensão com uma parte do polegar do usuário. Antes do cateterismo, a porta-Y está localizada dentro da ranhura de modo que a parte biselada da agulha seja exposta para além da ponta do tubo do cateter. Uma vez que a vasculatura do paciente é acessada pela agulha, a porta-Y é deslizada ou deslocada dentro da ranhura da canaleta de suporte, fazendo assim com que a parte biselada da agulha seja recuada para dentro do lúmen interno do tubo do cateter. As posições não acionada e acionada do dispositivo de cateter são mantidas pelo polegar do usuário simultaneamente em contato e, portanto, interligando as partes de canaleta de suporte e porta-Y do conector da agulha e do adaptador do cateter. Após a colocação final do tubo do cateter, a parte de canaleta de suporte do braço de propensão é girada axialmente de modo que a porta-Y seja desengatada da ranhura. O cubo da agulha, o braço de polarização e a agulha introdutora são então removidas do adaptador do cateter e descartados.
BREVE DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS VISTAS DOS DESENHOS [011] Para que a maneira pela qual são obtidas as características e vantagens supramencionadas da invenção, bem como outras características e vantagens, seja entendida com facilidade, uma descrição mais específica da invenção brevemente descrita acima será apresentada com referência as suas concretizações específicas, as quais são ilustradas nos desenhos em anexo. Esses desenhos ilustram apenas concretizações características da invenção e, portanto, não devem ser considerados de modo a limitar o âmbito da invenção.
[012] A Figura 1 é uma vista lateral de um dispositivo de cateter intravenoso
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5/18 de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[013] A Figura 2A é uma vista lateral em seção transversal parcial de um dispositivo de cateter intravenoso de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[014] A Figura 2B é uma vista lateral em seção transversal parcial de um dispositivo de cateter intravenoso após o acionamento dos braços de propensão de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[015] A Figura 3A é uma vista lateral de um dispositivo de cateter intravenoso com um único braço de propensão de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[016] A Figura 3B é uma vista de cima de um dispositivo de cateter intravenoso com um único braço de propensão, após a ativação do braço de propensão de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[017] A Figura 4 é uma vista de cima de um dispositivo de cateter intravenoso com um braço de propensão da canaleta de suporte de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[018] A Figura 5A é uma vista de cima em seção transversal parcial de um dispositivo de cateter intravenoso com um braço de propensão da canaleta de suporte de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[019] A Figura 5B é uma vista de cima em seção transversal parcial de um dispositivo de cateter intravenoso com um braço de propensão da canaleta de suporte após o acionamento do braço de propensão de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[020] A Figura 6A é uma vista em perspectiva e uma parte de um dispositivo de cateter intravenoso com um braço de propensão da canaleta de suporte antes do acionamento do braço de propensão de acordo com uma concretização representativa da presente invenção.
[021] A Figura 6B é uma vista em perspectiva e uma parte de um dispositivo de cateter intravenoso com um braço de propensão da canaleta de suporte após o acionamento do braço de propensão de acordo com uma concretização representativa
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6/18 da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [022] No intuito de possibilitar uma compreensão detalhada da invenção, a descrição seguinte discute detalhes específicos. Os versados na técnica, entretanto, entenderão que a invenção pode ser posta em prática sem empregar esses detalhes específicos. De fato, a invenção pode ser modificada de qualquer maneira apropriada e pode ser usada em combinação com qualquer substância química, aparelho e técnica adequada convencionalmente usado na indústria. Assim, a descrição seguinte mais detalhada das concretizações da invenção não pretende ser limitante em seu âmbito, sendo meramente uma representação de algumas concretizações presentemente preferidas. Além disso, embora a discussão que se segue se concentre no uso da invenção em cenários de cuidados de saúde, o material antisséptico pode ser utilizado em qualquer situação adequada.
[023] Com referência agora à Figura 1, é ilustrado um dispositivo de cateter intravenoso 100. Um dispositivo de cateter 100 de acordo com a presente invenção compreende geralmente um adaptador de cateter 110 e um conector de agulha 120. O adaptador de cateter 110 geralmente inclui uma primeira extremidade 112 configurada para suportar um tubo de cateter 114. O tubo de cateter 114 é um cateter “sobre a agulha” que é tipicamente inserido na vasculatura de um paciente. Alternativamente, em algumas concretizações, o tubo do cateter 114 é inserido em uma cavidade do corpo, duto ou vaso de um paciente. O tubo do cateter 114 permite, assim, a drenagem, injeção de fluidos ou acesso por instrumentos cirúrgicos à parte desejada de um paciente. Em algumas concretizações, o tubo de cateter 114 é um tubo fino e flexível que se dobra e se conforma durante o processo de cateterismo. O tubo de cateter 114 pode incluir uma variedade de materiais poliméricos, inclusive silicone, látex de borracha, Teflon®, polipropileno e vários elastômeros termoplásticos.
[024] O adaptador do cateter 110 é geralmente constituído por um material polimérico rígido, tal como poliestireno, acetato de polivinila, policarbonato e polimetilmetacrilato. O adaptador do cateter 110 geralmente inclui um lúmen interno que recebe ou aloja uma parte de conector da agulha 120. Uma primeira extremidade 112 do
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7/18 adaptador do cateter 110 é configurada para receber, de maneira compatível, o tubo do cateter 114, pelo que o tubo do cateter 114 e o lúmen interno do adaptador do cateter 110 estão em comunicação de fluido. Em algumas concretizações, o adaptador do cateter 110 adicionalmente inclui uma crista ou flange 116 formando uma extremidade terminal do adaptador do cateter 110. A crista 116 é geralmente disposta como uma característica estrutural para permitir o acoplamento de componentes extravasculares, tal como um conector Luer macho, uma seringa ou uma seção de tubagem intravenosa. Em algumas concretizações, a crista 116 compreende um conjunto de roscas para receber de forma compatível um conjunto complementar de roscas em um componente ou dispositivo extravascular.
[025] O conector da agulha 120 é geralmente fornecido como um meio de base para fixar a extremidade não funcional de uma agulha introdutora 160. O conector de agulha 120, por conseguinte, pode incluir qualquer material, tamanho, forma ou configuração capaz de formar uma base para a agulha introdutora 160. Em algumas concretizações, uma parte do conector da agulha 120 está alojada no lúmen interno do adaptador de cateter 110, de tal forma que o conector da agulha 120 e o adaptador do cateter 110 formam um dispositivo integrado. Uma parte exposta do conector da agulha 120 é geralmente fornecida como uma superfície de apoio por meio da qual um usuário pode segurar o dispositivo de cateter intravenoso 100 e controlar a inserção do mesmo.
[026] Em algumas concretizações, o conector da agulha 120 inclui ainda um braço de propensão 130. Em algumas concretizações, o conector da agulha 120 compreende um único braço de propensão, como mostram as Figuras 3A a 6 abaixo. Em outras concretizações, o conector da agulha 120 compreende uma pluralidade de braços de propensão 130. Os braços de propensão 130 geralmente compreendem uma extensão ou componente moldado do conector da agulha 120, cada um tendo uma primeira extremidade 132 conectada ao conector da agulha 120 e uma segunda extremidade 134 estendendo-se para fora a partir da primeira extremidade 132. Em algumas concretizações, a segunda extremidade 134 de cada um dos braços de propensão 130 inclui ainda uma superfície de contato 136 configurada e posicionada em
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8/18 proximidade à crista anular 116 do adaptador do cateter 110. Os braços de propensão 130 são geralmente arqueados ou então compreendem um perfil não linear de tal modo que o comprimento de cada braço de propensão 130 seja maior do que a distância entre a primeira extremidade 132 de cada um dos braços de propensão 130 e a crista anular 116 do adaptador do cateter 110. Em algumas concretizações, uma superfície de apoio 122 do conector de agulha 120 é contornada ou de outro modo modelada para proporcionar uma abertura 124 entre cada um dos braços de propensão 130 e a superfície de aperto 122.
[027] Referindo-nos agora à Figura 2A, nela é ilustrada uma vista lateral parcialmente em seção transversal parcial do dispositivo de cateter intravenoso 100. Os braços de propensão 130 compreendem as duas posições acionada e não acionada. A posição não acionada é ilustrada na Figura 2A, e é caracterizada pela posição descoberta da parte biselada 162 da agulha introdutora 160. Em algumas concretizações, a posição descoberta da agulha introdutora 160 é atingida quando a parte inserida 124 do conector da agulha 120 está totalmente alojada dentro do lúmen interno 118 do adaptador do cateter 110. Assim, a posição descoberta da agulha introdutora 160 possibilita que a parte biselada ou operacional 162 da agulha introdutora 160 seja exposta para além da ponta 140 do tubo do cateter 114. Como tal, o bisel 160 da agulha 160 é desobstruído e, portanto, fisicamente disponível para perfurar a pele do paciente para obter acesso vascular.
[028] Em algumas concretizações, a parte inserida 124 do conector da agulha 120 inclui ainda um componente 126 para engatar-se a um detentor 128 localizado em uma superfície interna 146 do adaptador do cateter 110. A interação entre o componente 126 e o detentor 128 evita o encobrimento prematuro da agulha 160 durante o cateterismo. A interação também impede o encobrimento prematuro da agulha 160 durante a montagem, embalagem e transporte do dispositivo de cateter intravenoso 100. Em algumas concretizações, a parte inserida 124 do conector de agulha 120 é modificada de modo a incluir um detentor (não mostrado) configurado para receber um componente (não mostrado) formado na superfície interna 146 do adaptador do cateter 126. Em outras concretizações, o componente 126 compreende uma crista anular e
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9/18 o detentor 128 compreende uma ranhura ou rebaixo anular. Os versados na técnica irão apreciar que a interação entre um componente desejado e um detentor compatível será suficientemente resiliente para evitar o encobrimento prematuro da agulha 160, sendo ainda capaz de ser vencida pela manipulação dos braços de propensão 130 pelo usuário.
[029] Referindo-se agora à Figura 2B, nela é ilustrada uma vista lateral parcialmente em seção transversal do dispositivo de cateter intravenoso 100 em uma posição de acionamento. Uma posição de acionamento é caracterizada pela posição encoberta da parte biselada 162 da agulha introdutora 160. A posição encoberta é definida como uma posição do dispositivo de cateter intravenoso 100 em que a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 está contida dentro do lúmen 142 do tubo do cateter 114. Em outras palavras, a posição encoberta do dispositivo de cateter 100 é atingida quando a parte biselada ou operacional 162 da agulha introdutora 160 está fisicamente protegido dentro do tubo do cateter 114.
[030] Antes do cateterismo de um paciente, os braços de propensão 130 do dispositivo de cateter intravenoso 100 são dispostos em uma posição não acionada de modo que a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 esteja disponível para acesso à vasculatura do paciente. Após a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 acessar a vasculatura do paciente, os braços de propensão 130 são acionados pela compressão ou aperto 150 dos braços 130 para remover temporariamente o perfil de arco ou não linear de cada um dos braços 130. Removendo temporariamente o perfil não linear de cada braço 130, a distância entre a primeira extremidade 132 e a segunda extremidade 134 de cada braço 130 é aumentada, reposicionando assim as superfícies de contato 136 dos braços de propensão 130 em uma direção distal 152.
[031] À medida que as superfícies de contato 136 são reposicionadas em uma direção distal 152, as superfícies de contacto 136 entram em contato com a crista anular 116 e avançam o adaptador do cateter 110 em uma direção distal 152 em relação ao conector da agulha 120. Por conseguinte, a parte biselada 162 da agulha 160 é retirada ou encoberta dentro do tubo do cateter 114. Em algumas concretizações, o comprimento dos braços de propensão 130 é selecionado de modo a encobrir preci
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10/18 samente a parte biselada 162 da agulha 160, impedindo assim imprecisões por excesso ou falta de encobrimento. Em outras concretizações, o comprimento dos braços de propensão 130 é selecionado de modo a criar uma força suficiente na direção distal entre o conector da agulha 120 e o adaptador do cateter 110 quando os braços de propensão 130 são acionados pelo usuário. Esta força é necessariamente suficiente para superar a interação entre o componente 126 e o detentor 128, permitindo assim que o adaptador do cateter 110 se mova em uma direção distal 152 em relação ao conector da agulha 120.
[032] Em algumas concretizações, a parte inserida 124 do conector de agulha 120 e da superfície interna 146 do adaptador de cateter 110 compreendem uma pluralidade de componentes e detentores (não ilustrados). Como tal, a posição da parte biselada 162 da agulha 160 é controlada e mantida com base nas interações entre os vários componentes e detentores. Por exemplo, em algumas concretizações, a parte inserida 124 do conector da agulha 120 compreende um componente 128 e a superfície interna 146 do adaptador do cateter 110 compreendem um primeiro e segundo detentores (não ilustrados). Antes do cateterismo, o componente 128 é engatado com ao primeiro detentor (não ilustrado), por meio de que a parte biselada 162 da agulha 160 é posicionada e mantida para além da parte de ponta 140 do tubo do cateter 114. Após a compressão dos braços de propensão 130, o componente 126 é deslocado do primeiro detentor (não ilustrado), de modo que o adaptador do cateter 110 seja livre para se mover em uma direção distal 152. Uma vez que a parte biselada 162 da agulha 160 esteja encoberta, o componente 126 se engata ao segundo detentor (não ilustrado), impedindo assim o movimento adicional do adaptador do cateter 110 na direção distal 152. Assim, a interação entre o componente 128 e o segundo detentor evita o encobrimento excessivo da agulha 160 durante o cateterismo.
[033] Uma vez acionada totalmente, a agulha encoberta 160 e o tubo do cateter 114 são então avançados para dentro da vasculatura do paciente sem o risco de perfurar a veia do paciente. O processo de cateterismo é então completado removendo-se o conector de agulha 120 do adaptador do cateter 110 de tal modo que a vasculatura do paciente e o lúmen 142 do tubo do cateter 114 estejam em comunicação de
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11/18 fluido.
[034] Referindo-se agora à Figura 3A, é apresentada uma vista lateral de um dispositivo de cateter intravenoso 200. Como discutido anteriormente, algumas concretizações da presente invenção compreendem um único braço de propensão 230. Tal como nas concretizações que compreendem uma pluralidade de braços de propensão, um único braço de propensão 230 é proporcionado como um meio para encobrir a parte biselada 162 de uma agulha introdutora 160 durante o processo de cateterismo. Em algumas concretizações, o braço de propensão 230 é posicionado de tal forma que um usuário pode segurar uma superfície de aperto 222 do conector da agulha 220 entre o polegar e um dedo oposto, e comprimir 250 ou acionar o braço de propensão 230 com um segundo dedo oposto, como mostra a Figura 3B.
[035] Continuando com referência à Figura 3B, uma vista de cima do dispositivo de cateter intravenoso 200 é ilustrada após o acionamento do braço de propensão 230. Para esta concretização, uma primeira superfície de apoio 224 e uma segunda superfície de apoio 226 são apertadas entre o polegar e o dedo médio do usuário, respectivamente. Após a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 acessar a vasculatura do paciente, o braço de propensão 230 é acionado pela compressão do braço 230 com o dedo indicador do usuário, removendo temporariamente o perfil de arco ou não linear do braço 230. Removendo temporariamente o perfil não linear do braço de propensão 230, a distância entre a primeira extremidade 232 e a segunda extremidade 234 do braço 230 é aumentada, reposicionando a superfície de contato 236 do braço de propensão 230 em uma direção distal 152.
[036] À medida que a superfície de contato 236 é reposicionada em uma direção distal 152, a superfície de contato 236 entra em contato com a crista anular 116 e avança o adaptador do cateter 110 em uma direção distal 152 em relação ao conector da agulha 220. Por conseguinte, a parte biselada 162 da agulha 160 é retirada ou encoberta dentro do tubo do cateter 114, como discutido anteriormente.
[037] Referindo-se agora à Figura 4, um dispositivo de cateter intravenoso 300 é ilustrado de acordo com uma concretização preferida da presente invenção. Em algumas concretizações, o adaptador do cateter 310 inclui ainda uma porta-Y 326 por
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12/18 meio da qual um fluido é distribuído ao tubo do cateter 314 por meio de uma seção de tubagem intravenosa 328. A porta-Y 326 compreende geralmente uma extensão moldada do adaptador do cateter 310 pela da qual o lúmen interno do adaptador do cateter 310 e a tubagem intravenosa 328 estão em comunicação de fluido. Em algumas concretizações, uma superfície externa da porta-Y 326 compreende uma textura ou revestimento 344. O revestimento 344 proporciona uma superfície de apoio configurada para suportar uma parte do polegar de um usuário enquanto segura o dispositivo de cateter 300 durante o processo de cateterismo.
[038] O dispositivo de cateter 300 inclui ainda um conector da agulha 320. Assim como nas concretizações anteriores, o conector da agulha 320 proporciona um meio de base para fixar uma extremidade não funcional da agulha introdutora 160. Uma parte do conector da agulha 320 está alojada no lúmen interno do adaptador de cateter 310, de tal forma que o conector da agulha 320 e o adaptador do cateter 310 formem um dispositivo integrado. Além do mais, a interação entre o conector da agulha 320 e o adaptador do cateter 310 é configurada para expor a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 antes de acionar o braço de propensão 330 do dispositivo 300. Como tal, a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 está disponível para auxiliar na obtenção do acesso à vasculatura de um paciente.
[039] O braço de propensão 330 compreende uma extensão ou apêndice em forma de canaleta ou do conector da agulha 320. Em algumas concretizações, o braço de propensão 330 compreende uma canaleta de apoio. O braço de propensão 330 é configurado para se estender em uma direção distal 150 geralmente paralela ao comprimento do adaptador do cateter 310. Uma parte intermediária 338 do braço de propensão 330 compreende um canal ou ranhura 346 configurado para receber de forma deslizante a porta-Y 326 do adaptador do cateter 310. Assim, a largura, comprimento e profundidade da ranhura 346 são cuidadosamente escolhidos para permitir o movimento controlado da porta-Y 326 dentro da ranhura 346. Por exemplo, em algumas concretizações, as dimensões da ranhura 346 são selecionadas para obter o encobrimento adequado da ponta da agulha 162, impedindo assim imprecisões por encobrimento excessivo ou insuficiente.
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13/18 [040] Uma extremidade terminal do braço de propensão 330 compreende ainda uma textura ou revestimento 348. O revestimento 348 proporciona uma superfície de apoio configurada para suportar uma segunda parte do polegar de um usuário enquanto segura o dispositivo de cateter 300. Em algumas concretizações, os revestimentos 344 e 348 são configurados para suportar o polegar de um usuário durante o processo de cateterismo. Em outras concretizações, os revestimentos 344 e 348 são excluídos do dispositivo de cateter 300. Para essas concretizações, as superfícies expostas, ainda encobertas da porta-Y 326 e do braço de propensão 330 são proporcionadas para apoiar o polegar de um usuário durante o cateterismo. Finalmente, em algumas concretizações, uma superfície do braço de propensão 330 oposta à ranhura 346 é proporcionada para suportar os dedos opostos do apoio do usuário, tal como ilustrado e discutido na Figura 6 a seguir.
[041] Referindo-se agora à Figura 5A, o dispositivo de cateter parcialmente em corte transversal 300 é ilustrado antes do cateterismo, em que o braço de propensão 330 encontra-se em uma posição não acionada. Antes de ser acionado, o braço de propensão 330 é posicionado de tal modo que a parte inserida 324 seja totalmente inserida dentro do lúmen interno 318. Geralmente, um batente 322 é posicionado dentro do lúmen interno 318 entre a parte inserida 324 do conector da agulha 320 e a porta-Y 326. Como tal, o fluido é impedido de sair do adaptador do cateter 310 através da extremidade proximal 352. Por conseguinte, o fluxo de fluido é restrito ao tubo do cateter 314, à tubagem intravenosa 328 e à parte interveniente do lúmen interno 318.
[042] A posição não acionada do braço de propensão 330 é caracterizada pela posição exposta da parte biselada 162 da agulha introdutora 160. Em algumas concretizações, a posição não acionada do braço de propensão 330 é adicionalmente caracterizada pela posição da porta-Y 326 dentro da ranhura 346. Por exemplo, em algumas concretizações, a posição não acionada do braço de propensão 330 é alcançada quando a porta-Y 326 é posicionada na metade proximal 354 da ranhura 346, como ilustrado. Como posicionada, a parte inserida 324 é inserida ao máximo no adaptador do cateter 310, avançando assim a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 para além da ponta 340 do tubo do cateter 314. A posição não acionada de dispo
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14/18 sitivo de cateter 300 é mantida à medida que o polegar do usuário simultaneamente entra em contato com as texturas 344 e 348, desse modo unindo o adaptador do cateter 310 e o conector da agulha 320 por meio das superfícies de apoio da porta-Y 326 e do braço de propensão 330. Os dedos opostos adicionalmente seguram uma superfície oposta do braço de propensão 330 de modo que o dispositivo 300 seja segurado por um apoio de aperto.
[043] Em algumas concretizações, a superfície externa 312 do adaptador do cateter 310 inclui ainda um componente 332 para engatar-se a um detentor 334 localizado no braço de propensão 330. A interação entre o componente 332 e o detentor 128 evita o encobrimento prematuro da agulha 160 durante o cateterismo. A interação também impede o encobrimento prematuro da agulha durante a montagem, embalagem e transporte do dispositivo de cateter intravenoso 300. Em algumas concretizações, a superfície externa 312 do adaptador do cateter 310 é modificada de modo a incluir um detentor (não ilustrado) configurado para receber um componente (não ilustrado) formado no braço de propensão 330. Os versados na técnica irão apreciar que a interação entre um componente desejado e um detentor compatível será suficientemente resiliente para evitar o encobrimento prematuro da agulha 160, sendo ainda capaz de ser vencida pela manipulação da porta-Y 326 pelo usuário na direção distal 152.
[044] Referindo-se agora à Figura 5B, é ilustrado o dispositivo de cateter parcialmente em corte transversal 300 após o acionamento do braço de propensão 330. Após o acionamento do braço de propensão 330, a parte inserida 324 do conector da agulha 320 é em grande parte removida do adaptador do cateter 310, fazendo assim com que a parte biselada 162 da agulha introdutora 160 seja encoberta dentro do tubo do cateter 314. Em algumas concretizações, a posição acionada do braço de propensão 330 é adicionalmente caracterizada pela posição da porta-Y 326 dentro da ranhura 346. Por exemplo, em algumas concretizações, a posição acionada do braço de propensão 330 é alcançada quando a porta-Y 326 é posicionada na metade distal 356 da ranhura 346, como ilustrado. Como posicionada, a parte inserida 324 é inserida apenas parcialmente no adaptador do cateter 310, recuando assim a parte biselada
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162 da agulha introdutora 160 para dentro do lúmen 342 do tubo do cateter 314. A posição acionada do dispositivo de cateter 300 é conseguida através do deslocamento ou translado da porta-Y 326 a partir da metade proximal 354 para a metade distal 356 da ranhura 346. Em algumas concretizações, isso é conseguido liberando temporariamente o polegar do usuário a partir da superfície texturizada 348 do braço de propensão 330 e simultaneamente avançando a porta-Y 326 em uma direção distal 152. Uma vez que a parte biselada 162 da agulha 160 esteja encoberta, a posição acionada do braço de propensão é mantida à medida que o polegar do usuário entra novamente em contato com a superfície texturizada 348 do braço de propensão 330, de tal forma que o polegar do usuário entre simultaneamente em contato com as texturas 344 e 348, com isso unindo o adaptador do cateter 310 e o conector da agulha 320 por meio das superfícies de apoio da porta-Y 326 e do braço de propensão 330.
[045] Em algumas concretizações, a superfície externa 312 do adaptador do cateter 310 e do braço de propensão 330 compreende uma pluralidade de componentes e detentores (não ilustrados). Como tal, a posição da parte biselada 162 da agulha 160 é controlada e mantida com base nas interações variáveis entre os vários componentes e detentores. Por exemplo, em algumas concretizações, a superfície externa 312 do adaptador do cateter 310 compreende um componente 332 e uma superfície adjacente do braço de propensão 330 compreende um primeiro detentor e um segundo detentor (não ilustrado). Antes do cateterismo, o componente 332 é engatado com ao primeiro detentor (não ilustrado), por meio de que a parte biselada 162 da agulha 160 é posicionada e mantida para além da parte de ponta 340 do tubo do cateter 314. Após a translação da porta-Y 326 em uma direção distal 152 em relação ao braço de propensão 330, o componente 332 é deslocado do primeiro detentor (não ilustrado), de modo que o adaptador do cateter 310 seja livre para se mover na direção distal 152. Uma vez que a parte biselada 162 da agulha 160 esteja encoberta, o componente 332 se engata ao segundo detentor (não ilustrado), impedindo assim o movimento adicional do adaptador do cateter 310 na direção distal 152. Em algumas concretizações, a interação entre o componente 332 e o segundo detentor corresponde a uma posição da porta-Y 326 dentro da metade distal 356 do canal 346. Assim, a interação
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16/18 entre o componente 332 e o segundo detentor evita o encobrimento excessivo da agulha 160 durante o cateterismo.
[046] Com referência à Figura 6A, uma vista em perspectiva lateral de um dispositivo de cateter parcial 300 é ilustrada parcial antes do acionamento do braço de propensão 330. Em algumas concretizações, a porta-Y 326 está configurada para acomodar o polegar de um usuário ao segurar e controlar a posição do adaptador do cateter 310 em relação ao braço de propensão 330. Em particular, algumas configurações da porta-Y 326 incluem uma borda distal alargada ou em relevo 336. A borda 336 proporciona uma superfície contra a qual o polegar do usuário pode aplicar uma força perpendicular à porta-Y 326 para reposicionar o adaptador do cateter 310 em uma direção distal 152. Do mesmo modo, um lado oposto 370 de polarização de braço 330 é modificado de modo a incluir uma característica ergonômica de preensão ou 380. Característica de preensão 380 é configurado para fornecer uma primeira superfície de aperto 382 para acomodar um primeiro dedo oposto do utilizador, e uma segunda superfície de aperto 384 para acomodar um segundo dedo oposto do utilizador. Assim, as superfícies de apoio 382 e 384 proporcionam superfícies contra as quais os dedos opostos do usuário podem segurar e aplicar uma força perpendicular ao componente de apoio 380 para reposicionar o braço de propensão 330 em uma direção proximal 154. Em algumas concretizações, a superfície de apoio 382 é adicionalmente modificada para incluir uma textura ou um revestimento 348 para aumentar a fricção entre o primeiro dedo oposto do usuário e a primeira superfície de apoio 382. Em outras concretizações, a superfície de apoio 384 compreende ainda uma textura ou material de revestimento (não ilustrado).
[047] A natureza saliente do componente 380 proporciona superfícies 382 e 384 contra as quais um usuário pode suportar o braço de propensão 330 durante o processo de cateterismo. Além disso, as superfícies de apoio 382 e 384 proporcionam superfícies pelas quais o usuário pode imobilizar a posição do braço de propensão 330 ao mesmo tempo em que desloca ou translada a porta-Y 326 a partir da metade proximal 354 para a metade distal 356 da ranhura 346. Assim, em algumas concretizações, o componente ergonômico 380 propicia tanto uma superfície de apoio como uma
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17/18 superfície de propensão para ajudar a segurar e acionar o braço de propensão 330 do dispositivo de cateter intravenoso 300.
[048] Em algumas concretizações, a ranhura 346 do braço de propensão 330 é adicionalmente modificada de modo a incluir um componente 360 projetado para impedir a translação prematura da porta-Y 326 dentro da ranhura 346 durante o cateterismo. Em algumas concretizações, o componente 360 compreende uma crista ou superfície em relevo da ranhura 346. O componente 360 é geralmente posicionado de forma a dividir a ranhura 346 em uma metade proximal 354 e uma metade distal 356. Antes da inserção do cateter 314 em um paciente, a porta-Y 326 é posicionada dentro da metade proximal 354 da ranhura 346 de tal modo que a parte biselada 162 da agulha 160 se estenda de maneira distal para além da ponta 340 do tubo do cateter 314. O componente 360 mantém a posição da porta-Y 326 dentro da metade proximal 352, permitindo assim ao usuário inserir o cateter 314 e a agulha 160 com um movimento para a frente e ao mesmo tempo impedindo o encobrimento prematuro do bisel da agulha 162. Os versados na técnica apreciarão que o tamanho e as dimensões do componente 360 são escolhidos de forma a impedir o encobrimento acidental de agulha 160. Os versados na técnica irão apreciar ainda que o tamanho e as dimensões do componente 360 são selecionados para permitir que o usuário contorne com uma mão o componente 360, pelo que a porta-Y 326 é reposicionada dentro da metade distal 356 da ranhura 346 e encobre a agulha 160 após a inserção da ponta 340 do tubo do cateter 314.
[049] Com referência à Figura 6B, uma vista em perspectiva lateral de um dispositivo de cateter parcial 300 é ilustrada depois do acionamento do braço de propensão 330. Em particular , a Figura 6B demonstra o dispositivo de cateter 300 após a translação da porta-Y 326 a partir da metade proximal 354 da ranhura 346 até a metade distal 356. Como discutido anteriormente, após a inserção da agulha 160 e da ponta 340 do cateter 314 dentro do paciente, a porta-Y 326 do adaptador do cateter 310 é reposicionada dentro da ranhura 346, resultando na agulha 160 sendo encoberta dentro do cateter 314. Este reposicionamento ocorre como consequência de a porta-Y 326 ser deslizada para a frente em uma direção distal 152 ao mesmo tempo deslizando o
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18/18 braço de propensão para trás em uma direção proximal 154. Em outras palavras, a ponta da agulha 162 é encoberta como consequência de o usuário exercer uma força para a frente ou distal 152 sobre a borda alargada 336 da porta-Y 326 enquanto exerce simultaneamente uma força para trás ou proximal 154 do componente de apoio 380 do braço de propensão. As superfícies opostas da porta-Y 326, da ranhura 346 e dos componentes 360 servem como superfícies de deslizamento complementares para facilitar o usuário ao encobrir a parte biselada 162 da agulha 160.
[050] Após a inserção do tubo do cateter 314, o braço de propensão 330 é girado axialmente de tal forma que a porta-Y 326 seja desengatada da ranhura 346. Uma vez desengatado, o conector da agulha 320 e o braço de propensão 330 são retirados em uma direção proximal, por meio de que o conector da agulha 320 e a agulha introdutora 160 são inteiramente removidos do adaptador do cateter 310. O conector da agulha 320, a agulha 160 e o braço de propensão 330 são então descartados de uma forma segura, como de costume.
[051] A presente invenção pode ser concretizada em outras formas específicas sem divergir de suas estruturas, métodos ou outras características essenciais conforme descritas em termos gerais no presente documento e reivindicadas doravante. Por exemplo, os versados na técnica irão apreciar que as concretizações da presente invenção podem adicionalmente incluir um dispositivo de retenção de agulha ou um recurso de segurança para evitar a exposição da agulha e / ou dos fluidos associados a ela. Assim sendo, todas as concretizações e exemplos descritos deverão ser considerados em todos os aspectos apenas como ilustrativo, e não como restritivos. Portanto, o âmbito da invenção é indicado pelas reivindicações anexas, em vez de pela descrição precedente. Todas as alterações que se enquadram no significado e faixa de equivalência das reivindicações devem ser consideradas dentro do âmbito destas.
Claims (7)
- REIVINDICAÇÕES1. Dispositivo de cateter intravenoso (100, 200) compreendendo:um adaptador de cateter (110) tendo uma primeira extremidade (112, 132) e uma segunda extremidade (134, 234), a primeira extremidade (112, 132) suportando um tubo do cateter (114), e a segunda extremidade (134, 234) tendo uma abertura;uma agulha (160) parcialmente disposta dentro do tubo do cateter (114), uma parte de ponta (140) da agulha (160) estendendo-se para além de uma ponta (140) do tubo do cateter (114), a agulha (160) adicionalmente incluindo um corpo estendendose através do tubo do cateter (114) e para dentro do adaptador do cateter (110);um conector de agulha (120, 220) parcialmente disposto dentro da abertura da segunda extremidade (134, 234) do adaptador do cateter (110), uma parte do corpo da agulha (160) sendo acoplada ao conector da agulha (120, 220); e um braço de propensão (130, 230) tendo uma posição acionada e uma posição não acionada, o braço de propensão (130, 230) adicionalmente tendo uma primeira extremidade (112, 132) acoplada ao conector da agulha (120, 220) e uma segunda extremidade (134, 234) não acoplada a partir do conector da agulha (120, 220),CARACTERIZADO pelo fato de que o braço de propensão (130, 230) é arqueado para fora a partir do conector da agulha (120, 220) quando em posição não acionada, de modo que a segunda extremidade (134, 234) está em uma primeira distância a partir da primeira extremidade (112, 132) quando o braço de propensão (130, 230) está na posição não acionada, o braço de propensão (130, 230) sendo adaptado para ser comprimido internamente em direção ao conector da agulha (120, 220) para dentro da posição acionada para motivar a segunda extremidade (134, 234) para estar em uma segunda distância a partir da primeira extremidade (112, 132) quando o braço de propensão (130, 230) está na posição acionada, a segunda distância sendo maior do que a primeira distância; e o adaptador de cateter (110) é adaptado para ser posicionado em relação ao conector de agulha (120, 220), de modo que quando o braço de propensão (130, 230) transita a partir da posição não acionada para a posição acionada, a segunda extremidade (134, 234) aplica uma força contra a superfície do adaptador de cateter (110) quePetição 870190109096, de 27/10/2019, pág. 32/36
- 2/4 reposiciona o adaptador de cateter (110) em relação ao conector de agulha (120, 220), de modo que a parte de ponta (140) da agulha (160) é encoberta dentro do tubo do cateter (114).2. Dispositivo (100, 200), de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o braço de propensão (130, 230) compreende uma pluralidade de braços de propensão (130,230).
- 3. Dispositivo (100, 200), de acordo com a reivindicação 2,CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de braços de propensão (130, 230) inclui um primeiro braço de propensão (130, 230) e um segundo braço de propensão (130, 230), o primeiro braço de propensão (130, 230) tendo um primeiro contato para entrar em contato com uma primeira superfície do adaptador do cateter (110), e o segundo braço de propensão (130,230) tendo um segundo contato para entrar em contato com uma segunda superfície do adaptador do cateter (110).
- 4. Dispositivo (100, 200), de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que o braço de propensão (130, 230) compreende uma primeira metade formando uma parte do adaptador do cateter (110) e uma segunda metade formando uma parte do conector da agulha (120, 220), em que a primeira metade e a segunda metade do braço de propensão (130, 230) interagem de forma deslizante para atingir as posições acionada e não acionada do braço de propensão (130, 230).
- 5. Método para fabricação de um dispositivo de cateter intravenoso (100, 200), o método compreendendo:proporcionar um adaptador de cateter (110) tendo uma primeira extremidade (112, 132) e uma segunda extremidade (134, 234), a primeira extremidade (112, 132) suportando um tubo do cateter (114), e a segunda extremidade (134, 234) tendo uma abertura;dispor parcialmente uma agulha (160) dentro do tubo do cateter (114), uma parte de ponta (140) da agulha (160) estendendo-se para além de uma ponta (140) do tubo do cateter (114), a agulha (160) adicionalmente incluindo um corpo estendendose através do tubo do cateter (114) e para dentro do adaptador do cateter (110);Petição 870190109096, de 27/10/2019, pág. 33/363/4 dispor parcialmente um conector de agulha (120, 220) dentro da abertura da segunda extremidade (134, 234) do adaptador do cateter (110), uma parte do corpo da agulha (160) sendo acoplada ao conector da agulha (120, 220); e proporcionar um braço de propensão (130, 230) tendo uma posição acionada e uma posição não acionada, o braço de propensão (130, 230) adicionalmente tendo uma primeira extremidade (112, 132) acoplada ao conector da agulha (120, 220), e uma segunda extremidade (134, 234) não acoplada a partir do conector de agulha (120, 220),CARACTERIZADO pelo fato de que o braço de propensão (130, 230) é arqueado para fora a partir do conector da agulha (120, 220) quando em posição não acionada de modo que a segunda extremidade (134, 234) está em uma primeira distância a partir da primeira extremidade (112, 132) quando o braço de propensão (130, 230) está na posição não acionada, o braço de propensão (130, 230) sendo adaptado para ser comprimido internamente em direção ao conector da agulha (120, 220) para dentro da posição acionada para motivar a segunda extremidade (134, 234) para estar em uma segunda distância a partir da primeira extremidade (112, 132) quando o braço de propensão (130, 230) está na posição acionada, a segunda distância sendo maior do que a primeira distância; e o adaptador de cateter (110) é posicionado em relação ao conector de agulha (120, 220), de modo que quando o braço de propensão (130, 230) transita a partir da posição não acionada para a posição acionada, a segunda extremidade (134, 234) aplica uma força contra a superfície do adaptador de cateter (110) que reposiciona o adaptador de cateter (110) em relação ao conector da agulha (120, 220) de modo que a parte de ponta (140) da agulha (160) é encoberta dentro do tubo do cateter (114).
- 6. Método, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO por adicionalmente proporcionar uma pluralidade de braços de propensão (130,230).
- 7. Método, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a pluralidade de braços de propensão (130, 230) inclui um primeiro braço de propensão (130, 230) e um segundo braço de propensão (130, 230), o primeiro braço de propensão (130, 230) tendo um primeiro contato para entrar em contato com uma priPetição 870190109096, de 27/10/2019, pág. 34/364/4 meira superfície do adaptador do cateter (110), e o segundo braço de propensão (130, 230) tendo um segundo contato para entrar em contato com uma segunda superfície do adaptador do cateter (110).
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