BR112012021193B1 - método de produção de coque de alta resistência - Google Patents

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Dobashi Atsushi
Yashizaki Hideyuki
Uematsu Hiroshi
Nomura Seiji
Katsumi Yasuhiro
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Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp
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Abstract

método de produção de coque de alta resistência. a presente invenção refere-se a um método de produção de coque de alta resistência, em um caso em que a temperatura na qual a taxa de redução de peso obtida através de um primeiro derivado de redução de peso em relação ao tempo quando a temperatura aumenta até 900ºc a 3ºc/min se torna máxima é definida como a temperatura de redução de peso máxima, uma alimentação de coque incluindo um primeiro aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400ºc ou mais e um segundo aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de pso máxima é menor que 400ºc no carvão para produção de coque é carbonizada.

Description

(54) Título: MÉTODO DE PRODUÇÃO DE COQUE DE ALTA RESISTÊNCIA (73) Titular: NIPPON STEEL & SUMITOMO METAL CORPORATION, Sociedade Japonesa. Endereço: 6-1, Marunouchi 2-Chome, Chiyoda-Ku, Tokyo 100-8071, JP-Japão., JAPÃO(JP) (72) Inventor: SEIJI NOMURA; ATSUSHI DOBASHI; HIROSHI UEMATSU; HIDEYUKI YASHIZAKI; YASUHIRO KATSUMI
Prazo de Validade: 20 (vinte) anos contados a partir de 24/02/2011, observadas as condições legais
Expedida em: 09/10/2018
Assinado digitalmente por:
Liane Elizabeth Caldeira Lage
Diretora de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados
1/27
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO DE PRODUÇÃO DE COQUE DE ALTA RESISTÊNCIA.
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um método de produção de coque de alta resistência para altos fornos usando-se um aditivo aglutinante.
É reivindicada prioridade sobre a Pedido de Patente Japonesa n° 2010-40650, depositado em 25 de fevereiro de 2010, cujo teor é incorporado aqui como referência.
Descrição da Técnica Relacionado
Embora carvão de forte aglutinação de alta qualidade seja necessário para produzir coque de alta resistência (material redutor) necessário para operação em um alto forno, carvão de forte aglutinação de alta qualidade está se tornando globalmente esgotado. Portanto, um número de métodos no qual o coque de alta resistência é produzido usando-se carvão nãoaglutinado de baixa qualidade ou carvão levemente aglutinado ou não aglutinado tem sido proposto (referir-se às Citações de Patente 1 e 2)
Em um caso em que um carvão de baixa qualidade é usado como carvão para produção de coque, para manter a resistência do coque, é geralmente conhecida uma tecnologia na qual um aditivo aglutinante é adicionado ao carvão para a produção de coque e então a mistura é carregada em um forno de coque. Além disso, é conhecido o processo no qual o carvão para produção de coque é seco e classificado em um leito fluido em uma etapa antes do carregamento da mistura no forno de coque. Nesse caso, o carvão triturado é classificado em carvão fino e carvão bruto, um aditivo aglutinante é adicionado ao carvão fino, e a mistura é misturada de forma que o carvão seja feito em grãos ou grânulos. Além disso, o carvão bruto e os grãos ou grânulos do carvão fino são misturados e trocados em um forno de coque (referir-se às Citações de Patente 1 e 3 a 6).
Enquanto isso, o aditivo aglutinante é adicionado apenas ao carvão fino para suprimir a emissão de poeira, mas o aditivo aglutinante pode ser adicionado ao carvão bruto bem como ao carvão fino para melhorar a resistência do coque.
2/27
Como aditivo aglutinante, por exemplo, um aditivo aglutinante derivado do carvão (alcatrão, piche, ou similar) ou um aditivo aglutinante derivado do petróleo ( solvente de piche de asfaltamento, resíduos pesados, ou similares) é usado (referir=-se às Citações de Patente 7 a 10 e à Citação de Não-Patente 1). Particularmente, o tipo e a quantidade de aditivo aglutinante têm uma influência significativa na resistência do coque.
Os inventores estudaram a correlação entre o tipo de aditivo aglutinante e a resistência do coquem e descobriram que a resistência do coque melhora significativamente quando um resíduo pesado derivado de petróleo é usado como aditivo aglutinante (referir-se às Citações de Patente 10 a 13).
Para aumentar a produtividade de um alto forno, é necessário também aumentar a resistência do coque, e o aditivo aglutinante desempenha um papel importante na condição atual na qual uma grande quantidade de carvão de baixa qualidade deve ser usada como carvão para produção de coque.
Com base na descoberta acima, os inventores propuseram um aditivo aglutinante líquido tendo um aditivo aglutinante sólido derivado de petróleo dissolvido em um aditivo aglutinante líquido derivado de carvão (referir-se à Citação de Patente 14). Quando o aditivo aglutinante líquido é usado, o aditivo aglutinante derivado de petróleo dissolvido pode facilmente penetrar entre as partículas de carvão, e, portanto, a pressão de inchação do carvão durante a carbonização é suprimida, e a resistência do coque melhora.
Citação de Patente
Citação de Patente 1 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2003-226879
Citação de Patente 2 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2007-002052
Citação de Patente 3 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2006-283008
Citação de Patente 4 Pedido de Patente não examinado Japo3/27 nesa, Primeira Publicação η° Η10-183136
Citação de Patente 5 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° H11-116970
Citação de Patente 6 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2001-072982
Citação de Patente 7 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° S48-071401
Citação de Patente 8 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° S59-179586
Citação de Patente 9 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° H09-241653
Citação de Patente 10 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2006-291190
Citação de Patente 11 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n°. 2007-009016
Citação de Patente 12 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2007-009030
Citação de Patente 13 Pedido de Patente não examinado Japonesa, Primeira Publicação n° 2007-321076
Citação de Patente 14 Publicação Internacional de Panfleto WO 2010/073535 Citação de Não Patente
Citação de Não Patente 1 Coal Chemistry and Industry (Sankyo Publishing Co., Ltd. 1977, p.315)
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Problemas a serem Resolvidos pela Invenção
Conforme descrito acima, quando é usado o aditivo aglutinante líquido proposto pelos inventores (aditivo aglutina nt4e líquido derivado de carvão + aditivo aglutinante sólido derivado de petróleo) (referir-se à Citação de Patente 14), o aditivo aglutinante derivado de petróleo dissolvido penetra entre as partículas de carvão, a pressão de inchação do carvão durante a carbonização é suprimida, e a resistência do coque melhora. Entretanto,
4/27 uma vez que hã uma limitação qüãntõ à quantidade de aditivo aglutinante derivado de petróleo que pode ser dissolvida no aditivo aglutinante líquido derivado do carvão, há também uma limitação no grau de melhoria na resistência do coque.
Portanto, um objetivo da presente invenção é produzir um coque de alta resistência através de um aspecto de uma combinação de uso na qual a resistência do coque também melhora em um caso no qual vários tipos de aditivos aglutinantes tendo diferentes características são usados em combinação.
Métodos para Resolver o Problema
Os inventores consideraram que, para resolver o problema acima, é importante entender a interação (redução de peso durante a cocarbonização) de uma variedade de aditivos aglutinantes (do petróleo (derivados do petróleo) e do carvão (derivados do carvão)) e o carvão em um processo de carbonização, e investigaram a fundo a interação. Como resultado, foi determinado que, quando um aditivo aglutinante derivado de carvão e um aditivo aglutinante derivado de petróleo são feitos coexistir no carvão para produção de coque e o carvão é carbonizado, a interação ocorre no processo de carbonização, e a resistência do coque também melhora.
A presente invenção é baseada na descoberta acima, e, portanto, o seu objetivo é como segue.
(1) Um método de produção de um coque de alta resistência conforme um primeiro aspecto da presente invenção incluindo carbonizar um coque alimentado incluindo um primeiro aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou maior e um segundo aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C em um carvão para produção de coque, a temperatura de redução de peso máxima sendo definida como a temperatura na qual a taxa de redução de peso obtida através do primeiro derivado de redução de peso em relação ao tempo durante o aquecimento até 900°C a 3°C/min de torna o máximo.
(2) No método de produção de coque de alta resistência conforme o item (1) acima, a diferença entre a temperatura de redução de peso
5/27 máxima do primeiro aditivo aglutinante e ãtemperatura de redução de peso — máxima do segundo aditivo aglutinante pode ser 50°C ou mais.
(3) No método de produção de coque de alta resistência conforme os itens 1(1) e (2) acima, a quantidade total do primeiro aditivo aglutinante e do Segundo aditivo aglutinante pode ser 0,2% em massa ou mais.
(4) No método de produção de um coque de alta resistência conforme os itens (1) e (2) acima, a razão do primeiro aditivo aglutinante para a quantidade total do primeiro aditivo aglutinante e do Segundo aditivo aglutinante pode ser 0,1 a 0,9 em termos de razão de massa.
(5) No método de produção de coque de alta resistência conforme os itens (1) ou (2) acima, uma pluralidade do primeiro aditivo aglutinante pode ser incluída no carvão para produção de coque.
(6) No método de produção de coque de alta resistência conforme o item (1) ou (2) acima, uma pluralidade do segundo aditivo aglutinante pode ser incluída no carvão para produção de coque.
(7) No método de produção de coque de alta resistência conforme o item (1) ou (2) acima, o primeiro aditivo aglutinante pode ser um aditivo aglutinante derivado de petróleo.
(8) No método de produção de coque de alta resistência conforme o item (1) ou (2) acima, o segundo aditivo aglutinante pode ser um aditivo aglutinante derivado de carvão.
Efeitos da Invenção
De acordo com a presente invenção, é possível produzir coque de alta resistência tendo uma resistência de coque que é equivalente a ou maior que a resistência de coque obtida misturando-se um único aditivo aglutinante e um carvão para produção de coque.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é uma vista mostrando as curvas de redução de peso de uma variedade de carvões.
A figura 2 é uma vista mostrando as curvas de redução de peso de uma variedade de aditivos aglutinantes.
A figura 3 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de
6/27 uma amostnãna qual o carvão E e um aditivo aglutinante derivado de carvão C2 são misturados a uma razão de peso de 1:1.
A figura 4 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão H e o aditivo aglutinante derivado de carvão C2 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 5 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E e o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 6 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão H e o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 7 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E e o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 8 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão H e o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 9 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E e o aditivo aglutinante derivado de carvão C4 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 10 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão H e o aditivo aglutinante derivado de carvão C4 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 11 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E e o aditivo aglutinante derivado de carvão C5 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 12 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão H e o aditivo aglutinante derivado de carvão C5 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 13 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
7/27
7Ã figura 14é uma vista mostrando a curva de reduçãorde peso de uma amostra na qual o carvão H e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 15 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 16 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 17 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 18 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 19 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E, o aditivo aglutinante derivado de carvão C1, e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 20 é uma vista mostrando a curva de redução de peso de uma amostra na qual o carvão E, o aditivo aglutinante derivado de carvão C1, e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 são misturados em uma razão de peso de 1:1.
A figura 21 mostra a relação entre H/C e Tmax (°C) de um aditivo aglutinante derivado de carvão e um aditivo aglutinante derivado de petróleo.
A figura 22 é uma vista mostrando a relação entre a razão de mistura de um aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 em um aditivo aglutinante (razão de mistura de P2) e a resistência do coque DI150i5 (-) em
8/27 um caso ernque o coque é produzido fazendo-se o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 coexistirem no carvão para produção de coque.
A figura 23 é uma vista mostrando a relação entre a razão de mistura de P2 e a resistência do coque DI15015 (-) em um caso em que o coque é produzido fazendo-se o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 coexistirem no carvão para produção de coque.
A figura 24 é uma vista mostrando a relação entre a razão de mistura do aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 em um aditivo aglutinante (razão de mistura de P1) e a resistência do coque DI15015 (-) em um caso em que o coque é produzido fazendo-se o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 coexistirem no carvão para produção de coque.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção será descrita em detalhes. Inicialmente serão descritos testes executados para entender claramente a interação (redução de peso durante a carbonização) entre uma variedade de aditivos aglutinantes (derivados de carvão e derivados de petróleo) e carvão em um processo de carbonização e seus resultados
1) Interação entre aditivo aglutinante derivado de carvão e carvão.
(1) A Tabelai mostra as propriedades dos carvões usados nos testes. A Tabela 2 mostra as propriedades dos aditivos aglutinantes usados nos testes,
9/27
Análise Petrográfica Inércia total (vol.%) 1,55 1,36 CO IO CO 1,20 f'- CM 0,85 0,74 0,72
Mean Vit. Ref. (%) 15,3 33,7 28,3 24,5 32,5 22,0 27,2 20,1 r- r--
Dilatometria de Ruhr Dilatação Total (%) 36 34 CM CM 5” CO LO X— 80 44 00 o
Plastometria de Gieseler x £ ™ -o è- 5 o ~N Ó) TJ 3 ã Li. 0,93 i 1,93 1,79 2,62 3,03 2,30 2,32 2,56 •M l·- co~
O(diff) CO 2,3 3,2 r- 2,5 3,3 00 6,4 r- in
z 6‘0 CO CM CO CO V“ CO t- 00 oo
X 4,5 4,4 r- 5,0 5,3 5,6
Análise final (% em massa, daf) o 83,8 81,3 80,5 81,3 X— CM~ 00 CO 78,9 76,7 CO
ΙΛΙΛ 17,8 19,8 22,7 20,7 24,3 25,4 30,5 36,4 38,7
Análise aproximada Cinzas 10 σί CO o 57“ 10,3 io o~ X— 9‘8 9,0 9,2 CM σ>~ 9,2
Carvão < m O Q LLl Ll_ O X -
'VM : Matéria volátil.
ΙΟ
10/27
Tabela 2
o Φ -o -4—» ω Cl P2 58,4 0,2 m 83,3 8,2 0,3 d 1,182 68,6 0,0 o o o‘o 68,6 176
T5 Έ CO CL < CL 40,9 0,2 5,4 86,2 5,8 o 0,807 73,5 45,1 oo 05 x— 25,3 28,4 242
A partir de carvão C5 59,0 0,5 0,5 94,0 4,5 o_ o 0,575 70,6 22,0 5,3 16,7 48,6 83
O 55,5 0,2 0,4 94,3 4,4 6'0 ΧΓ o 0,554 83,5 39,8 31,0 8,9 r-- co si- 38
C3 71,8 0,4 0,5 91,5 5,2 St 0,684 55,6 9,3 IO 4,2 46,3 1
C2 73,2 o o 0,4 91,7 o‘s 00 o CO 0,652 38,9 CM 7,6 3,6 27,7
O 97,0 θ' 0,4 92,7 5,6 o CO o 0,719 CN 0,0 0,0 o o 4,2
Tipo Nome ΙΛΙΛ Cinzas O X H O (-) 0/H X H a ω σ Η OQ. γ (HITS) Ponto de amolecimento (°C)
Análise industrial (d.%) Fracionamento do solvente (%)
'VM : Matéria volátil.
11/27
Amostras (20 mg de cãdã de uma^variedade de carvões) foram aquecidas até 900°C a 3°C/min em uma atmosfera de nitrogênio, e uma mudança no peso (massa) ao longo do tempo foi medida usando-se um termoequilíbrio. Os resultados da medição (curva de redução de peso e resultados da análise termogravimétrica) estão mostrados na figura 1. Em adição, amostras (20 mg de cada um de uma variedade de aditivos aglutinantes) foram aquecidos até 900°C a 3°C?min em uma atmosfera de nitrogênio, e uma mudança no peso (massa) da amostra ao longo do tempo foi medida usando-se um termoequilíbrio. Os resultados da medição (curva de redução de peso) estão mostrado na figura 2.
Conforme mostrado na figura 1, geralmente, a faixa de temperatura termoplástica do carvão é 400°C a 500°C. Entretanto, foi descoberto da figura 2 que, nos aditivos aglutinantes derivados de carvão que são eficazes para melhoria da resistência do coque (os aditivos aglutinantes à base de carvão C1, C2, C3, C4, e C5 na figura 2), o peso diminui significativamente antes de a temperatura alcançar 400°C na qual o carvão começa a amolecer e fundir (por exemplo, o aditivo aglutinante derivado do carvão C2: 74$, o aditivo aglutinante derivado do carvão C3: 72%), e a redução de peso na faixa de temperatura termoplástica do carvão a 400°C a 500°C é meramente aproximadamente 5%.
No aditivo derivado de carvão C1 tendo uma ação de melhorar as propriedades do aglutinante, a decomposição térmica é completada a aproximadamente 350°C. Enquanto isso, no aditivo aglutinante derivado de petróleo (aditivos aglutinantes derivados de petróleo P1 e P2 na figura 2), o peso diminui significativamente a 400°C a 500°C que é a faixa de temperatura termoplástica do carvão.
Enquanto isso, em relação à melhoria nas propriedades aglutinantes do carvão, os mecanismos (i) e (ii) a seguir podem ser considerados.
(i) O aditivo aglutinante derivado de carvão decompõe a 400°C a 500°C (a faixa de temperatura termoplástica do carvão) de modo a descarregar uma quantidade extremamente pequena dos componentes secundários, e os componentes secundários contribuem para a melhoria das propri12/27 edades de aglutinação do carvão.
(ii) Em um processo no qual o aditivo aglutinante derivado de carvão e carvão são aquecidos (um processo de co-carbonização), o aditivo aglutinante derivado de carvão e o carvão interagem,m entre si, e, consequentemente, o carvão é reformado de forma que as propriedades aglutinantes melhoram.
De acordo com os resultados do teste acima, é considerado que as propriedades aglutinantes melhoram devido ao mecanismo (ii) ao invés do mecanismo (i).
(2) Para entender a interação entre o aditivo aglutinante derivado de carvão e o carvão, os inventores aqueceram 20 mg de uma amostra na qual um tipo de carvão e um tipo de aditivo aglutinante foram misturados em uma razão de peso de 1:1 até 900°C a 3°C/min em uma atmosfera de nitrogênio, e mediram a mudança no peso (redução) da amostra ao longo do tempo usando um termoequilíbrio . Enquanto isso, uma vez que o carvão E ou o carvão H foram usados como carvão, e qualquer dos aditivos aglutinantes derivados de carvão C1 a C5 foram usados como aditivo aglutinante derivado de carvão, 10 amostras foram preparadas.
No passado, a redução de peso no processo de co-carbonização do carvão e do aditivo aglutinante foi medida usando-se uma mistura na qual o aditivo aglutinante foi adicionado ao carvão a uma razão de mistura de na qual o aditivo aglutinante foi adicionado ao carvão a uma razão de mistura de 3% a 5% que é substancialmente a mesma mistura de uma máquina atual. Entretanto, uma vez que a razão de mistura do aditivo aglutinante é pequena, não é sempre possível avaliar precisamente a interação entre o carvão e o aditivo aglutinante devido ao erro de pesagem.
Os inventores mediram a redução de peso no processo de cocarbonização do carvão e do aditivo aglutinante usando uma mistura na qual o carvão e o aditivo aglutinante foram misturados em uma razão de peso de aproximadamente 1:1 como uma amostra. Os resultados da medição (curvas de redução de peso) estão mostrados nas figuras 3 a 12. Enquanto isso, as figuras 3 a 12 também mostram os resultados da medição para apenas car13/27 vão e apenas aditivo aglutinante.
As figuras 3 e 4 são resultados obtidos quando foi usado o aditivo aglutinante derivado de carvão C2. As figuras 5 e 6 são resultados obtidos quando foi usado o aditivo aglutinante derivado de carvão C3. As figuras 7 e 8 são resultados obtidos quando foi usado o aditivo aglutinante derivado de carvão C1. As figuras 9 e 10 são resultados obtidos quando foi usado o aditivo aglutinante derivado de carvão C4. As figuras 11 e 12 são resultados obtidos quando foi usado o aditivo aglutinante derivado de carvão C5.
Conforme mostrado nas figuras 3 a 12, os valores reais de medição (indicados por medido) da redução de peso das misturas dos aditivos aglutinantes derivados de carvão C1 a C5 e o carvão no processo de cocarbonização foram maiores que os valores calculados (indicados por calc.) da redução de peso em uma faixa de temperaturas de 200°C a 450°C. O valor calculado da redução de peso é o valor médio pesado da redução de peso em um caso em que o teste foi executado usando-se somente carvão e da redução de peso em um caso em que o teste foi executado usando-se somente o aditivo aglutinante, o que não considera a interação entre o carvão e o aditivo aglutinante (interação enterre materiais diferentes). Dos fatos acima, é descoberto que o aditivo aglutinante derivado de carvão provoca uma forte interação com o carvão em uma faixa de temperaturas desde uma temperatura na qual o carvão não começa a amolecer e fundir até a temperatura da etapa inicial na qual o carvão amolece e funde.
Enquanto isso, ao carvão Hm, no carvão E tendo propriedades aglutinantes favoráveis (a fluidez máxima (Max. Fluidez) e Dilatação Total na Tabela 1 ),há uma grande diferença entre o valor de medição real e o valor calculado. O fato acima significa que um carvão tendo propriedades de aglutinação favoráveis provoca uma forte interação com o aditivo aglutinante.
2) Interação entre o aditivo aglutinante derivado de petróleo e o carvão
A seguir, para entender a interação entre o aditivo aglutinante derivado de petróleo e o carvão, os inventores aqueceram 20 mg de uma amostra na qual o carvão (carvão E ou carvão H) e o aditivo aglutinante de14/27 rivãdo de petróleo P2 Tõram misturados em orna razão de peso de 1:1 até 900°C a 3 °C/min em uma atmosfera de nitrogênio, e mediram a mudança no peso ao longo do tempo usando um termoequilíbrio. Os resultados da medição (curva de redução de peso) estão mostrados nas figuras 13 e 14. Enquanto isso, as figuras 13 e 14 também mostram os resultados da medição para carvão sozinho e para o aditivo aglutinante sozinho.
Das figuras 13 e 14, é descoberto que há pouca interação entre o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 e o carvão em uma faixa de temperatura de menos de 400°C, e a redução de peso na amostra é grande a 400°C a 500°C que é a faixa de temperatura termoplástica do carvão. O farto acima significa que, no processo no qual o carvão amolece e funde, o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 age diretamente no carvão ou age como um material formador de gás de modo a contribuir para a melhoria das propriedades de aglutinação do carvão.
Dos resultados das experiências acima os inventores descobriram os seguintes fatos:
(x) O valor da medição real da redução de peso durante a cocarbonização do aditivo aglutinante derivado de carvão e a mistura de carvão se torna maior que o valor calculado em uma faixa de temperaturas de 200°C a 450°C. O fato acima significa que a interação entre o aditivo aglutinante derivado de carvão e o carvão ocorre em uma faixa de temperaturas desde a temperatura na qual o carvão ainda não começa a amolecer e fundir até uma temperatura da etapa inicial na qual o carvão amolece e funde.
(y) Embora haja uma pequena interação entre o aditivo aglutinante derivado de petróleo e o carvão em uma faixa de temperatura de menos de 400°C, o aditivo aglutinante derivado de petróleo tem algum tipo de ação no carvão a 400°C a 500°C que é a faixa de temperatura termoplástica do carvão. O fato acima significa que a interação entre o aditivo aglutinante derivado do petróleo e o carvão ocorre em uma faixa de temperatura após o início do amolecimento e fusão do carvão.
(z) Quando a temperatura na qual o carvão começa a amolecer e fundir é assumida ser 400°C, os aditivos aglutinantes podem ser classifi15/27 cadõs em (zT) um aditivo agtutinante derivado de carvão que interage eom o carvão em uma faixa de temperaturas de menos de 400°C, e (z2) um aditivo aglutinante derivado de petróleo que interage fortemente com o carvão em uma faixa de temperaturas de 400°C ou mais e não interage com o carvão em uma faixa de temperaturas menor que 400°C.
Com base nas descobertas acima, os inventores consideraram que, quando um aditivo aglutinante derivado de carvão e um aditivo aglutinante derivado de petróleo são usados em combinação, as interações por ambos os aditivos aglutinantes se sobrepõem, e a resistência do coque também melhora, e executaram o teste a seguir.
Inicialmente, uma mudança no peso do aditivo aglutinante (aditivo aglutinante misto) no qual o aditivo aglutinante derivado de carvão e o aditivo aglutinante derivado de petróleo foram misturados ao longo do tempo (redução de peso) no processo de co-carbonização foi medida da seguinte maneira:
mg de uma amostra na qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 ou C3 e o aditivo aglutinante derivado do petróleo P1 ou P2 foram misturados em uma razão de peso de 1:1 foi aquecida até 900°C a 3°C/min em uma atmosfera de nitrogênio, e a mudança no peso da amostra ao longo do tempo (redução de peso) foi medida usando-se um termoequilíbrio . Os resultados da medição (curva de redução de peso) estão mostrados nas figuras 15 a 18. Enquanto isso, as figuras 15 a 18 também mostra mudanças nos pesos ao longo do tempo para carvão somente e aditivo aglutinante somente.
Das figuras 15 a 18, é descoberto que o valor de medição real (indicado por medido) da redução de peso da mistura dos aditivos aglutinantes derivados do carvão e dos aditivos aglutinantes derivados de petróleo no processo de co-carbonização foi maior que o valor calculado (indicado por calc.) da redução de peso em uma faixa de temperaturas de 200°C a 450°C.
O fato acima significa que o aditivo aglutinante (aditivo aglutinante misto) no qual o aditivo aglutinante derivado de carvão e o aditivo agluti16/27 nante derivãcTo de petróleo que não interagem com o carvão antes do amolecimento e fusão do carvão serem misturados interage fortemente com o carvão em uma faixa de temperaturas desde a temperatura na qual o carvão ainda não começa a amolecer e fundir até a temperatura da etapa inicial na qual o carvão amolece e funde.
Isto é, é possível explicar que, no processo de co-carbonização do aditivo aglutinante misto, o aditivo aglutinante derivado de carvão e o aditivo aglutinante derivado de petróleo interagem com o carvão ao mesmo tempo, e é exibido o efeito que é mais forte que o efeito de superposição dos efeitos de ambos os materiais.
Os inventores executaram testes que confirmam o efeito de sinergia do aditivo aglutinante misto de aditivo aglutinante derivado de carvão e de aditivo aglutinante derivado de petróleo da maneira a seguir.
Uma amostra na qual o carvão Ε, o aditivo aglutinante derivado de carvão C1, e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 foram misturados em uma razão de peso de 2:1:1 e uma amostra na qual o carvão Ε, o aditivo aglutinante derivado de carvão C1, o aditivo aglutinante derivado de carvão C1, e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 foram similarmente misturados em uma razão de peso de 2:1:1 foram preparadas. 20 mg de cada uma das amostras foram aquecidos até 900°C a 3°C/m in em uma atmosfera de nitrogênio, e uma mudança no peso da amostra ao longo do tempo (redução de peso) foi medido usando-se um termoequilíbrio. Os resultados da medição (curva de redução de peso) estão mostrados nas figuras 19 e 20. Enquanto isso, as figuras 19 e 20 também mostram a redução de peso do carvão sozinho e uma mudança (redução de peso) no peso do aditivo aglutinante sozinho ao longo do tempo.
Das figuras 19 e 20, é descoberto que, nas amostras em que o carvão Ε, o aditivo aglutinante derivado de carvão C1, e os aditivos aglutinantes derivados de petróleo P1 e P2 foram misturados, o valor de medição real da redução de peso durante a co-carbonização (indicado por medido) foi maior que o valor calculado de redução de peso obtido a partir do valor de medição real da redução de peso de cada um dos três materiais (indicado
17/27 por calc.). —
Finalmente, foi descoberto das figuras 19 e 20 que, pela cocarbonização da mistura na qual o carvão é misturado com um aditivo aglutinante derivado de carvão que interage com o carvão a menos de 400°C e um aditivo aglutinante derivado de petróleo que não interage com o carvão a menos de 400°C e interage com carvão a 400°C ou mais, uma forte interação sinérgica dos três tipos de matérias primas (carvão e dois tipos de aditivos aglutinantes) é exibida em uma faixa de temperaturas (200°C a 400°C) desde a temperatura na qual o carvão ainda não começa a amolecer e fundir até uma temperatura da etapa inicial na qual o carvão amolece e funde durante a co-carbonização, a pressão de inchação é também suprimida durante a carbonização, e a resistência do coque melhora significativamente, o que fornece a base da presente invenção.
Até aqui o aditivo aglutinante foi classificado em derivado de carvão e derivado de petróleo com base no material fonte, mas o parâmetro que indica especificamente um fenômeno químico chamado de interação com carvão é uma mudança (redução) no peso ao longo do tempo do aditivo aglutinante no processo de co-carbonização.
Para uma variedade de aditivos aglutinantes, a mudança (redução) no peso de uma amostra tendo um peso predeterminado (5 mg a 20 mg) ao longo do tempo foi medida usando-se um termoequilíbrio quando a amostra foi aquecida até 9°00°C a 3°C/min em nitrogênio. Na presente invenção, em uma curva de taxa de redução de peso obtida através do primeiro derivado de uma curva de redução de peso em relação ao tempo, a temperatura na qual a taxa de redução de peso se torna a máxima é definida como a temperatura de redução de peso máxima (Tmax (°C)), e o aditivo aglutinante é classificado usando-se a Tmax (°C). As razões são como segue.
A figura 21 mostra a relação entre H/C (a razão de número de átomos de hidrogênio para carbono) e Tmax (°C) (temperatura de redução de peso máximo) de um aditivo aglutinante derivado de carvão e de um aditivo aglutinante derivado de petróleo. Na figura 21, os quadrados fechados indicam aditivos aglutinantes derivados de carvão e quadrados abertos indicam
18/27 aditivos aglutinantes derivados de petróleo. É descoberto da figura 21 que os aditivos aglutinantes são claramente demarcados a 400°C como temperatura limite. Enquanto isso, a H/C dos aditivos aglutinantes derivados de petróleo tendo uma Tmax (°C) de 400°C ou mais , que é usado na figura 21, é menor que 2, e a H/C dos aditivos aglutinantes derivados de carvão tendo uma Tmax (°C) de menos de 400°C é menor que 1.
Aqui, o conceito básico da presente invenção é que o carvão para produção de coque no qual o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso de 400°C ou maior (um primeiro aditivo aglutinante) e um aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máximo de menos de 40°0°C (um segundo aditivo aglutinante) coexistem é carbonizado.
Na presente invenção, é importante que o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais e o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C coexistam no carvão para produção de coque, e a forma de coexistência dos aditivos aglutinantes não seja particularmente limitada.
O aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais e oi aditivo tendo uma temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C podem ser sequencialmente misturados no carvão. Em adição, o carvão, o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais, e o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C podem ser misturados ao mesmo tempo.
Em adição, o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais e o aditivo aglutinante tendo uma temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C são misturados de modo a produzir um aditivo aglutinante misto, e o aditivo aglutinante misto pode ser misturado no carvão.
Os inventores executaram os testes a seguir para confirmar o efeito (melhoria da resistência do coque) da presente invenção.
19/27
Teste 1 — —
3% dos aditivos aglutinantes a seguir (aditivos aglutinantes a ou b) foram incorporados ao carvão para produção de coque, 85% do qual eram compostos de partículas de 3 mm ou menos (-3 mm) e que eram compostas de 50% de carvão C e 50% de carvão H (referir-se à Tabela 1), a mistura obtida é carbonizada a uma densidade aparente de 0,85 de modo a produzir coque, e a resistência do coque DI15015 (-) (doravante também expressa como Dl) foi medida.
O aditivo aglutinante a (mistura C1 - P2) foi um aditivo aglutinante no qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C1 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 foram misturados. Em adição, o aditivo b (mistura C3 - P2) foi um aditivo aglutinante no qual o aditivo aglutinante derivado de carvão P3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 foram misturados. Um produto triturado 100% do qual era composto de partículas -3mm foi usado como aditivo aglutinante.
Os resultados da medição estão mostrados nas figuras 22 e 23. O eixo vertical indica a diferença (aumento na Dl) entre a Dl do coque produzido adicionando-se o aditivo aglutinante ao carvão e a Dl do coque produzido não se adicionando o aditivo aglutinante ao carvão. As figuras 22 e 23 também mostram o aumento na Dl da resistência do coque em um caso em que os aditivos aglutinantes derivados de carvão C1 e C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P2 foram misturados como um único aditivo aglutinante.
É descoberto das figuras 22 e 23 que, quando 3% do aditivo aglutinante foram incorporados em um carvão para produção de coque e o carvão foi carbonizado, a resistência do coque melhorou significativamente. Teste 2
3% do aditivo aglutinante c a seguir foram incorporados ao carvão para produção de coque, 85% do qual eram compostos de partículas de -3mm e que eram compostos de 50% de carvão C e 50% de carvão H (referir-se à Tabela 1), a mistura obtida foi carbonizada a uma densidade aparente de 0,85 de modo a produzir coque, e foi medida a resistência do coque
20/27
DI15O15 (-).
O aditivo aglutinante c (mistura C3 - P1) foi um aditivo aglutinante no qual o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 foram misturados.
Os resultados da medição estão mostrados na figura 24. O eixo vertical indica a diferença (aumento na Dl) entre a Dl do coque produzido pela adição do aditivo aglutinante ao carvão e a Dl do coque produzido pela não adição de aditivo aglutinante ao carvão. A figura 24 também mostra o aumento em Dl da resistência do coque em um caso em que o aditivo aglutinante derivado de carvão C3 e o aditivo aglutinante derivado de petróleo P1 foram misturados como um aditivo aglutinante único.
É descoberto da figura 24 que, quando 3% do aditivo aglutinante foram incorporados ao carvão para produção de coque e o carvão foi carbonizado, a resistência do coque melhorou significativamente.
Portanto, em um método de produção de coque de alta resistência conforme uma configuração da presente invenção, uma alimentação de coque incluindo um aditivo aglutinante (primeiro aditivo aglutinante) cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais e um aditivo aglutinante (segundo aditivo aglutinante) cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C ao carvão para produção de coque é carbonizada. Enquanto isso, conforme descrito acima, a temperatura na qual a taxa de redução de peso (taxa de redução de peso em uma curva da taxa de redução de peso) obtida através do primeiro derivado de redução de peso (curva de redução de peso) em relação ao tempo quando a amostra (aditivo aglutinante) é aquecida até 900°C a 3°C/min se torna máximo é definida como a temperatura de redução de peso máxima.
A seguir, será descrita uma configuração preferida da presente invenção.
Quando o aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais e o aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C são usados, a resistência do coque melhora sinergicamente mesmo em um caso em que as temperaturas
21/27 de redução de peso máxima des deis tipos de aditivos aglutinantes estão próximas uma da outra. Entretanto, basicamente, uma vez que o aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais e o aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C têm diferentes características, a diferença ΔΤ entre as temperaturas de redução de peso máximas dos aditivos aglutinantes é preferivelmente 50°C ou mais em um caso em que a resistência do coque é significativamente aumentada. Enquanto isso, o limite superior da diferença ΔΤ entre as temperaturas de redução de peso máximas não é particularmente limitado, e pode ser, por exemplo, 300°C em consideração das características do aditivo aglutinante. Aqui, em um caso em que a temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais é definida como TPmax, e a temperatura de redução de peso máxima do aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C é definida como Tcmax, a diferença ΔΤ entre as temperaturas de redução de peso máximas pode ser expressa péla equação (1) a seguir.
AT — Tpmax Tcmax ' ‘ ‘ (1)
Uma pluralidade de (tipos plurais de) aditivos aglutinantes cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais pode ser misturada em um carvão para produção de coque. Em adição, uma pluralidade de (tipos plurais de) aditivos aglutinantes cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C pode ser misturada no carvão para produção de coque.
O aditivo aglutinante (primeiro aditivo aglutinante) cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais e o aditivo aglutinante (segundo aditivo aglutinante) cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C são preferivelmente incluídos no carvão para produção de coque em uma quantidade total de 0,2% em massa, a interação dos aditivos aglutinantes é pequena. Quando a quantidade total do aditivo aglutinante em toda a alimentação do coque é 0,2% em massa ou mais, a melhoria sinérgica da resistência do coque pode ser suficientemente esperada.
22/27
-Não é necessário limitar particularmente o limite superior da quantidade total do aditivo aglutinante em termos de melhoria na resistência do coque. Entretanto, atualmente, quando a razão do aditivo aglutinante é muito alta, há casos em que ocorrem problemas industriais e operacionais, tais como (a) aumento na quantidade de carbono anexada à parede da câmara em um forno de coque e (b) uma diminuição no rendimento co coque. Portanto, o limite superior da quantidade total do aditivo aglutinante é preferivelmente 10%.
A quantidade do aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais e a quantidade de aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C são preferivelmente 1,9 a 9,1 em termos de razão de massa. Isto é, a razão do aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais na quantidade total do aditivo aglutinante é preferivelmente 0,1 a 0,9 em termos de razão de massa.
Em adição, para exibir suficientemente as propriedades aglutinantes do aditivo aglutinante, a H/C do aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400°C ou mais é preferivelmente mais de 0 a menos de 2, e a H/C do aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400°C é preferivelmente mais de 0 e menos de 1.
Exemplos
A seguir, serão descritos exemplos da presente invenção. As condições nos exemplos são um exemplo de condições que são empregadas para confirmar a viabilidade e o efeito da presente invenção, e a presente invenção não é limitada às condições do exemplo. A presente invenção pode empregar uma variedade de condições dentro do escopo do propósito da presente invenção enquanto o objetivo da presente invenção é alcançado.
Exemplos
Alimentações de coque que satisfazem as condições mostradas na Tabela 3 (carvão para produção de coque e aditivos de coque) foram a23/27 quecídos em um forno a urna temperatura de forno de t250°C por 18,5 horas do tempo de carbonização de modo a produzir coque, e a resistência do coque DI15O15 (-) foi medida conforme a JIS K 2151. Os resultados da medição estão mostrados na Tabela 3. É descoberto que a resistência do coque
DI15O15 (-) dos exemplos foi significativamente alta comparada com a resistência do coque DI15015 (-) dos exemplos comparativos (comparação entre exemplos comparativos 1 e 2 e exemplos 1 a 3, comparação entre exemplos comparativos 3 e 4 e exemplos 4 a 6, comparação entre exemplos comparativos 5 e 6 e exemplos 7 a 9, comparação entre exemplos comparativos 7 e
8 e exemplos 10 a 14, e comparação entre exemplos comparativos 8 e 10 e exemplo 15).
24/27
Tabela 3
Ο 7 Ό 7ο CO ο^ õ £ <φ Ο ω Φ Φ CC g co n- CO o (Ω CO CD tri 00 85,6 CO Ν' CO 85,4 86,2 τ- ο CO co tri CO
Aditivo aglutinante (razão para quantidade de carvão) Temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais P2 0.9% xç CP IO CN CL P2 2.1% P2 3.0% P2 0.9% P2 1.5% P2 2.1%
Temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C C1 3.0% C1 2.1% tq O C1 0.9% C3 3.0% C3 2.1% C3 1.5% C3 0.9%
Carvão para produção de coque C 50%, H 50% C 50%, H 50% ox O tO I Ã cx o IO O C 50%, H 50% C 50%, H 50% C 50%, H 50% C 50%, H 50% C 50%, H 50% C 50%, H 50%
Exemplo comparativo 1 Exemplo 1 CN O Q. E φ X LU Exemplo 3 Exemplo comparativo 2 Exemplo comparativo 3 Exemplo 4 Exemplo 5 Exemplo 6
25/27
Tabela 3 - continuação
85,7 85,9 85,8 85,9 86,3
o 'V Ό ''7o CO σ' õ £ <φ Q ω o ω ã Φ OÉ o CO Ν’ CO 85,3 84,5 85,6
Aditivo aglutinante (razão para quantidade de carvão) Temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais P2 3.0% P1 0.9% P1 1.5% P1 2.1% P1 3.0% P1 0.5% P1 1.0%
Temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C C2 3.0% C2 2.1% C2 1.5% C2 0.9% C2 5.0% C2 4.5% C2 4.0%
Carvão para produção de coque C 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50%
Exemplo comparativo 4 Exemplo comparativo 5 Exemplo 7 Exemplo 8 Exemplo 9 Exemplo comparativo 6 Exemplo comparativo 7 Exemplo 10 Exemplo 11
26/27 ο
«to ο
(0 =3 c
Έ ο
ο
C0 φ
Φ _Ω (0
Η
86,4 84,3
Ο 'Τ' Ο 03 ο £ <ω α ω φ ω 3Φ ο (ζ 8 86,0 85,3 84,6 85,0 84,0
Aditivo aglutinante (razão para quantidade de carvão) Temperatura de redução de peso máxima de 400°C ou mais P1 2.0% P1 4.0% P1 4.5% P1 5.0% P1 0.5% P1 1.0%
Temperatura de redução de peso máxima de menos de 400°C C2 2.0% C2 1.0% C2 0.5% C2 1.0% C2 0.5%
Carvão para produção de coque B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% : í B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50% B 50%, H 50%
Exemplo 12 Exemplo 13 Exemplo 14 Exemplo comparativo 8 Exemplo comparativo 9 Exemplo 15 Exemplo comparativo 10
27/27
Aplicabilidade Industrial —
Conforme descrito acima, de acordo com a presente invenção, é possível produzir coque de alta resistência que tenha resistência que seja equivalente a ou maior que a resistência do coque obtido misturando-se um aditivo aglutinante único e carvão para produção de coque. Portanto, a presente invenção é altamente aplicável à indústria de produção de coque.
1/2

Claims (2)

REIVINDICAÇÕES
1/12
Temperatura (°C)
Temperatura (°C)
1. Método de produção de coque de alta resistência, caracterizado pelo fato de que compreende:
determinar uma temperatura máxima de redução de peso de ca5 da um de uma pluralidade de aditivos aglutinantes por meio de uma análise termogravimétrica antecipada, sendo a temperatura máxima de redução de peso definida como uma temperatura na qual uma taxa de redução de peso obtida através de uma primeira derivada de peso em relação ao tempo em uma redução de peso durante o aquecimento até 900Ό a 3Ό/ιτιίη torna-se
10 o máximo; e carbonizar uma alimentação de carvao incluindo um primeiro aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é 400Ό ou mais e um segundo aditivo aglutinante cuja temperatura de redução de peso máxima é menor que 400Ό em um carvão para produção de coque entre a
15 pluralidade dos aditivos, uma diferença entre a temperatura máxima de redução de peso do primeiro aditivo aglutinante e a temperatura máxima de redução de peso do segundo aditivo aglutinante é de 50Ό ou mais, o primeiro aditivo aglutinante é um aditivo aglutinante derivado 20 do petróleo, que é um ou mais selecionado do grupo consistindo de um solvente de piche de asfaltamento e um resíduo pesado, e o segundo aditivo aglutinante é um aditivo aglutinante derivado do carvão, que é um ou mais selecionado do grupo que consiste em alcatrão e piche.
25 2. Método de produção de coque de alta resistência, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma quantidade total do primeiro aditivo aglutinante e do seguindo aditivo aglutinante é 0,2% em massa ou mais.
3. Método de produção de coque de alta resistência, de acordo
30 com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma razão do primeiro aditivo aglutinante para a quantidade total do primeiro aditivo aglutinante e do segundo aditivo aglutinante é 0,1 a 0,9 em termos de razão de massa.
Petição 870180063754, de 24/07/2018, pág. 10/56
2/2
4. Método de produção de coque de alta resistência, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma pluralidade dos primeiros aditivos aglutinantes está incluída no carvão para produção de coque.
5 5. Método de produção de coque de alta resistência, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma pluralidade de segundos aditivos aglutinantes está incluídas no carvão para produção de coque.
Petição 870180063754, de 24/07/2018, pág. 11/56
2/12
Temperatura (°C)
BR112012021193A 2010-02-25 2011-02-24 Método de produção de coque de alta resistência BR112012021193B8 (pt)

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