BR112012016958B1 - Método e aparelho para detectar sinais de transmissão - Google Patents

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Abstract

método e aparelho para detectar sinais de transmissão determinados aspectos da presente descrição fornecem métodos, aparelhos e produtos de programa de computador para detecção de ue de interferência potencialmente dominante perto de uma entidade de detecção. a entidade de detecção pode ser uma estação base ou um eu. a entidade de detecção pode realizar uma ou mais ações em resposta à detecção em um esforço para mitigar a interferência.

Description

Campo da Invenção
[001] A presente invenção refere-se geralmente à comunicação e mais especificamente ao controle de interferência em redes sem fio.
Fundamentos
[002] As redes de comunicação sem fio são amplamente desenvolvidas para fornecer vários conteúdos de comunicação tal como voz, vídeo, dados em pacote, envio de mensagens, difusão, etc. Essas redes sem fio podem ser redes de acesso múltiplo capazes de suportar múltiplos usuários pelo compartilhamento dos recursos de rede disponíveis. Exemplos de tais redes de acesso múltiplo incluem redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo (TDMA), redes de Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA), redes FDMA Ortogonais (OFDMA), redes FDMA de Portador Único (SC-FDMA).
[003] Uma rede de comunicação sem fio pode incluir várias estações base que podem suportar comunicação para vários equipamentos de usuário (UEs). Um UE pode se comunicar com uma estação base através de enlace descendente e enlace ascendente. Enlace descendente (ou enlace direto) se refere ao enlace de comunicação a partir da estação base para o UE, e enlace ascendente (ou enlace reverso) se refere ao enlace de comunicação do UE para a estação base.
[004] Uma estação base pode transmitir dados para um ou mais UEs em enlace descendente e pode receber dados de um ou mais UEs em enlace ascendente. Em enlace descendente, uma transmissão de dados a partir da estação base pode observar interferência devido às transmissões de dados das estações base vizinhas. Em enlace ascendente, uma transmissão de dados de um UE pode observar interferência devido às transmissões de dados de outros UEs se comunicando com as estações base vizinhas. Para ambos enlace descendente e enlace ascendente, a interferência decorrente das estações base de interferência e dos UEs de interferência podem degradar o desempenho.
Sumário
[005] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um método para comunicações sem fio. O método inclui geralmente o monitoramento de transmissões e um equipamento de usuário (UE) interferidor potencialmente dominante, o processamento das transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante está perto, e realizando uma ou mais ações em resposta à determinação de que um UE interferidor potencialmente dominante está por perto.
[006] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um aparelho para as comunicações sem fio. O aparelho inclui geralmente mecanismos para monitorar transmissões de um UE interferidor potencialmente dominante, mecanismos para processar as transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante está por perto, e mecanismos para adotar uma ou mais ações em resposta à determinação de que um UE interferidor potencialmente dominante está por perto.
[007] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um aparelho para comunicações sem fio. O aparelho geralmente inclui pelo menos um processador configurado para monitorar as transmissões de um UE interferidor potencialmente dominante, processar as transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante está por perto, e realizar uma ou mais ações em resposta à determinação de que um UE interferidor potencialmente dominante está por perto, e uma memória acoplada a pelo menos um processador.
[008] Determinados aspectos da presente descrição fornecem um produto de programa de computador compreendendo um meio legível por computador com instruções armazenadas no mesmo. As instruções são geralmente executáveis por um processador para monitoramento de transmissões de um UE interferidor potencialmente dominante, processamento das transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante está por perto, e realização de uma ou mais ações em resposta à determinação de que um UE interferidor potencialmente dominante está por perto.
Breve Descrição dos Desenhos
[009] A figura 1 ilustra um exemplo de uma rede de comunicações sem fio heterogênea de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0010] A figura 2 ilustra um diagrama de blocos de componentes ilustrativos de um ponto de acesso e terminal de acesso de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0011] A figura 3 ilustra componentes ilustrativos de um sistema de comunicação sem fio, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0012] A figura 4 ilustra operações ilustrativas para alocação de recursos, de acordo com determinados aspectos da presente descrição;
[0013] A figura 5 ilustra resultados de detecção simulados ilustrativos, de acordo com determinados aspectos da presente descrição.
Descrição Detalhada
[0014] Vários aspectos são agora descritos com referência aos desenhos. Na descrição a seguir, para fins de explicação, inúmeros detalhes específicos são apresentados a fim de fornecer uma compreensão profunda de um ou mais aspectos. Será reconhecido, no entanto, que tais aspectos podem ser praticados sem esses detalhes específicos.
[0015] Como utilizados nesse pedido, os termos “componente”, “módulo”, “sistema” e similares devem incluir uma entidade relacionada com computador, tal como, mas não limitada a hardware, firmware, uma combinação de hardware e software, software, ou software em execução. Por exemplo, um componente pode ser, mas não está limitado a ser, um processo rodando em um processador, um processador, um objeto, um elemento executável, uma sequência de execução, um programa e/ou um computador. Por meio de ilustração, ambos um aplicativo rodando em um dispositivo de computação e o dispositivo de computação podem ser um componente. Um ou mais componentes podem residir dentro de um processo e/ou sequência de execução e um componente pode ser localizado em um computador e/ou distribuído entre dois ou mais computadores. Adicionalmente, esses componentes podem ser executados a partir de vários meios legíveis por computador possuindo várias estruturas de dados armazenadas no mesmo. Os componentes podem se comunicar por meio de processos locais e/ou remotos tal como de acordo com um sinal possuindo um ou mais pacotes de dados, tal como dados de um componente interagindo com outro componente em um sistema local, sistema distribuído, e/ou através de uma rede tal como a Internet com outros sistemas por meio de sinal.
[0016] Adicionalmente, vários aspectos são descritos aqui com relação a um terminal, que pode ser um terminal com fio ou um terminal sem fio. Um terminal também pode ser chamado de sistema, dispositivo, unidade de assinante, estação de assinante, estação móvel, móvel, dispositivo móvel, estação remota, terminal remoto, terminal de acesso, terminal de usuário, terminal, dispositivo de comunicação, agente de usuário, dispositivo de usuário, ou equipamento de usuário (UE). Um terminal sem fio pode ser um telefone celular, um telefone via satélite, um telefone sem fio, um telefone de Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP), uma estação de circuito local sem fio (WLL), um assistente digital pessoal (PDA), um dispositivo portátil possuindo capacidade de conexão sem fio, um dispositivo de computação, ou outros dispositivos de processamento conectados a um modem sem fio. Ademais, vários aspectos são descritos aqui com relação a uma estação base. Uma estação base pode ser utilizada para comunicar com os terminais sem fio e também pode ser referida como um ponto de acesso, um Nó B, um eNóB (eNB), ou alguma outra terminologia.
[0017] Ademais, o termo “ou” deve significar um “ou” inclusivo ao invés de um “ou” exclusivo. Isso é, a menos que explicitamente especificado o contrário, ou que fique claro a partir do contexto, a frase “X emprega A ou B” deve significar qualquer uma de suas permutas inclusivas naturais. Isso é, a frase “X emprega A ou B” é satisfeita por qualquer um dos seguintes casos: X emprega A, X emprega B, ou X emprega tanto A quanto B. Adicionalmente, os artigos “um”, “uma” como utilizados nesse pedido e nas reivindicações em anexo devem ser geralmente considerados como significando “um ou mais” a menos que especificado o contrário ou que fique claro a partir do contexto que se deva utilizar a forma no singular.
[0018] As técnicas descritas aqui podem ser utilizadas por qualquer uma das várias redes de comunicação sem fio tal como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA, etc. Os termos “redes" e “sistemas” são frequentemente utilizados de forma intercambiável. Uma rede CDMA pode implementar a tecnologia de rádio tal como Acesso por Rádio Terrestre Universal (UTRA), CDMA2000, etc. UTRA inclui CDMA de Banda Larga (W- CDMA), e Baixa Taxa de Chip (LCR). CDMA2000 cobre os padrões IS-2000, IS-95 e IS-856. Uma rede TDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como o Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM).
[0019] Uma rede OFDMA pode implementar uma tecnologia de rádio tal como UTRA Evoluída (E-UTRA), IEEE 802.11, IEEE 802.16, IEEE 802.20, Flash-OFDM®, etc. UTRA, E-UTRA, e GSM são parte do Sistema de Telecomunicações Móveis Universal (UMTS). A Evolução de Longo Termo (LTE) é uma versão recente de UMTS que utiliza E-UTRA. UTRA, E-UTRA, GSM, UMTS e LTE são descritos nos documentos de uma organização chamada de “Projeto de Parceria de 3a. Geração” (3GPP). CDMA2000 é descrito em documentos de uma organização chamada de “Projeto de Parceria de 3a. Geração 2” (3GPP2). Essas várias tecnologias de rádio e padrões são conhecidos da técnica. Por motivos de clareza, determinados aspectos das técnicas são descritos abaixo para LTE, e a terminologia LTE é utilizada em muito da descrição abaixo.
[0020] SC-FDMA que utiliza modulação de portador único e equalização de domínio de frequência possui desempenho similar e essencialmente a mesma complexidade geral que o sistema OFDMA. O sinal SC-FDMA possui uma menor razão de potência de pico para média (PAPR) devido à sua estrutura de portador único inerente. SC-FDMA tem chamado muita atenção, especialmente em comunicações de enlace ascendente onde PAPR mais baixa beneficia o terminal móvel em termos de eficiência de potência de transmissão.
[0021] A figura 2 ilustra uma rede sem fio heterogênea ilustrativa 100, na qual vários aspectos da presente descrição podem ser praticados.
[0022] A rede de comunicação sem fio 100 pode ser uma rede LTE ou alguma outra rede sem fio. A rede sem fio 100 pode incluir um número de Nós B evoluídos (eNBs) 110 e outras entidades de rede. Um eNB pode ser uma entidade que se comunica com os UEs e também pode ser referida como uma estação base, um Nó B, um ponto de acesso, etc. Cada eNB pode fornecer cobertura de comunicação para uma área geográfica em particular. Em 3GPP, o termo “célula” pode se referir a uma área de cobertura de um eNB e/ou um subsistema eNB servindo essa área de cobertura, dependendo do contexto no qual o termo é utilizado.
[0023] Um eNB pode fornecer cobertura de comunicação para uma macro célula, uma pico célula, uma femto célula e/ou outros tipos de célula. Uma macro célula pode cobrir uma área geográfica relativamente grande (por exemplo, vários quilômetros em raio) e pode permitir o acesso irrestrito pelos UEs com assinatura de serviço. Uma pico célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena e pode permitir o acesso irrestrito pelos UEs com assinatura de serviço. Uma femto célula pode cobrir uma área geográfica relativamente pequena (por exemplo, uma residência) e pode permitir o acesso restrito pelos UEs possuindo associação com a femto célula (por exemplo, UEs em um Grupo Fechado de Assinantes (CSG)). Um eNB para uma macro célula pode ser referido como um macro eNB. Um eNB para uma pico célula pode ser referido como um pico eNB. Um eNB para uma femto célula pode ser referido como um eNB domestico (HeNB) ou um femto eNB. No exemplo ilustrado na figura 1, um eNB 110a pode ser um macro eNB para uma macrocélula 102a, um eNB 110b pode ser um pico eNB para uma picocélula 102b, e um eNB 110c pode ser um femto eNB para umafemto célula 102c. Um eNB pode suportar uma ou múltiplas(por exemplo, três) células. Os termos “eNB”, “estação base” e “célula” podem ser utilizados de forma intercambiável aqui.
[0024] A rede sem fio 100 também pode incluir retransmissoras. Uma retransmissora pode ser uma entidade que pode receber uma transmissão de dados de uma estação a montante (por exemplo, um eNB ou um UE) e enviar uma transmissão de dados para uma estação a jusante (por exemplo, um UE ou um eNB). Uma retransmissora também pode ser um UE que pode retransmitir transmissões para outros UEs. No exemplo ilustrado na figura 1, uma retransmissora 110d pode se comunicar com o macro eNB 110a através de um enlace de canal de acesso de retorno e com um UE 120d através de um enlace de acesso a fim de facilitar a comunicação entre o eNB 110a e o UE 120d. Uma retransmissora também pode ser referida como um eNB retransmissor, uma estação retransmissora, uma estação base retransmissora, etc.
[0025] A rede sem fio 100 pode ser uma rede heterogênea que inclui eNBs de diferentes tipos, por exemplo, macro eNBs, pico eNBs, femto eNBs, eNBs retransmissores, etc. Esses diferentes tipos de eNBs podem ter diferentes níveis de potência de transmissão, diferentes tamanhos de cobertura e diferente impacto na interferência na rede sem fio 100. Por exemplo, macro eNBs podem ter um alto nível de potência de transmissão (por exemplo, de 5 a 40 watts), ao passo que pico eNBs, femto eNBs, e retransmissoras podem ter níveis de potência de transmissão mais baixos (por exemplo, 0,1 a 2 watts).
[0026] Um controlador de rede 130 pode acoplar a um conjunto de eNBs e pode fornecer coordenação e controle para esses eNBs. O controlador de rede 130 pode compreender uma única entidade de rede ou uma coleção de entidades de rede. O controlador de rede 130 pode se comunicar com os eNBs através de um canal de acesso de retorno. Os eNBs também podem se comunicar um com o outro, por exemplo, direta ou indiretamente através de um canal de acesso de retorno com ou sem fio.
[0027] Os UEs 120 podem ser distribuídos por toda a rede sem fio 100, e cada UE pode ser estacionário ou móvel. Um UE também pode ser referido como uma estação móvel, um terminal, um terminal de acesso, uma unidade de assinante, uma estação, etc. Um UE pode ser um telefone celular, um assistente digital pessoal (PDA), um modem sem fio, uma WLL, um telefone inteligente, um netbook, um smartbook, etc. Um UE pode ser também capaz de se comunicar de forma não hierarquizada (P2P) com outro UE. No exemplo ilustrado na figura 1, os UEs 120e e 120f podem se comunicar diretamente um com o outro sem se comunicar com um eNB na rede sem fio 100. A comunicação P2P pode reduzir a carga na rede sem fio 100 para comunicações locais entre os UEs. A comunicação P2P entre os UEs também pode permitir que um UE aja como uma retransmissora para outro UE, permitindo, assim, que o outro UE conecte a um eNB.
[0028] Na figura 1, uma linha solida com setas duplas indica as transmissões desejadas entre um UE e um eNB servidor, que é um eNB designado para servir ao UE em enlace descendente e/ou enlace ascendente. Uma linha tracejada com setas duplas indica transmissões de interferência entre um UE e um eNB.
[0029] Um UE pode ser localizado dentro da cobertura de múltiplos eNBs. Um desses eNBs pode ser selecionado para servir ao UE. O eNB servidor pode ser selecionado com base nos vários critérios tal como a intensidade do sinal recebido, qualidade do sinal recebido, perda de percurso, associação em um grupo de assinantes, e similares. A qualidade de sinal recebido pode ser quantificada por uma relação sinal/ruído e interferência (SINR), ou uma qualidade recebida de sinal de referência (RSRQ), ou alguma outra métrica.
[0030] Um UE pode operar em uma situação de interferência dominante na qual o UE pode observar alta interferência de um ou mais dos eNBs de interferência. Uma situação de interferência dominante pode ocorrer devido à associação restrita. Por exemplo, na figura 1, o UE 120c pode estar perto do femto eNB 110c e pode ter alta potência recebida para o eNB 110c. No entanto, o UE 120c pode não ser capaz de acessar o femto eNB 110c devido à associação restrita e pode então se conectar ao macro eNB 110a com potência recebida mais baixa. O UE 120c pode então observar alta interferência do femto eNB 110c em enlace descendente e também pode causar alta interferência para o femto eNB 110c em enlace ascendente.
[0031] Uma situação de interferência dominante também pode ocorrer devido à extensão de faixa, que é uma situação na qual um UE conecta um eNB com perda de percurso mais baixa e possivelmente menor SINR entre todos os eNBs detectados pelo UE. Por exemplo, na figura 1, o UE 120b pode estar localizado mais perto do pico eNB 110b do que o macro eNB 110a e pode possuir uma perda de percurso menor para o pico eNB 110b. No entanto, o UE 120b pode ter uma potência recebida mais baixa para o pico eNB 110b do que para o macro eNB 110a devido a um nível de potência de transmissão mais baixo do pico eNB 110b em comparação com o macro eNB 110a. Não obstante, pode ser desejável que o UE 120b se conecte ao pico eNB 110b devido à perda de percurso menor. Isso pode resultar em menor interferência para a rede sem fio para uma taxa de dados determinada para o UE 120b.
[0032] Várias técnicas de gerenciamento de interferência podem ser utilizadas para suportar a comunicação em uma situação de interferência dominante. Essas técnicas de gerenciamento de interferência podem incluir a divisão de recurso semi-estática (que pode ser referida como coordenação de interferência intercelular (ICIC)), alocação de recurso dinâmico, cancelamento de interferência, etc. A divisão de recurso semiestático pode ser realizada (por exemplo, através da negociação de canal de acesso de retorno) para alocar recursos para diferentes células. Os recursos podem compreender subquadros, sub-bandas, portadores, blocos de recurso, potência de transmissão, etc. Cada célula pode receber um conjunto de recursos que pode observar pouca ou nenhuma interferência de outras células ou seus UEs. A alocação de recurso dinâmico também pode ser realizada (por exemplo, através da permuta de mensagens aéreas entre as células e os UEs) para alocação de recursos como necessário para suportar a comunicação para os UEs observando forte interferência em enlace descendente e/ou enlace ascendente. O cancelamento de interferência também pode ser realizado pelos UEs para mitigar a interferência das células de interferência.
[0033] A rede sem fio 100 pode suportar a transmissão automática híbrida (HARQ) para transmissão de dados em enlace descendente e enlace ascendente. Para HARQ, um transmissor (por exemplo, um eNB) pode enviar uma ou mais transmissões de um pacote até que o pacote seja decodificado corretamente por um receptor (por exemplo, um UE) ou alguma outra condição de encerramento ser encontrada. Para HARQ sincronizada, todas as transmissões do pacote podem ser enviadas em subquadros de um único entrelaçamento HARQ, que pode incluir cada subquadro Q, onde Q pode ser igual a 4, 6, 8, 10 ou algum outro valor. Para HARQ assíncrona, cada transmissão do pacote pode ser enviada em qualquer subquadro, sujeito a um retardo mínimo da transmissão anterior do mesmo pacote.
[0034] A rede sem fio 100 pode suportar operação sincronizada ou assíncrona. Para a operação sincronizada, os eNBs podem ter temporização de quadro similar, e transmissões de diferentes eNBs podem ser alinhadas de forma aproximada no tempo. Para operação assíncrona, os eNBs podem ter diferentes temporizações de quadro, e as transmissões de diferentes eNBs podem não ser alinhadas em tempo.
[0035] A rede sem fio 100 pode utilizar FDD ou TDD. Para FDD, enlace descendente e enlace ascendente podem receber canais de frequência separados, e as transmissões em enlace descendente e as transmissões em enlace ascendente podem ser enviadas simultaneamente nos dois canais de frequência. Para TDD, enlace descendente e enlace ascendente podem compartilhar o mesmo canal de frequência, e transmissões em enlace descendente e enlace ascendente podem ser enviadas no mesmo canal de frequência em diferentes períodos de tempo.
[0036] A figura 2 é um diagrama de blocos 200 ilustrando os componentes ilustrativos de uma estação base ilustrativa 210 e terminal de acesso 250 em um sistema sem fio ilustrativo 200. A estação base 210 pode ser um ponto de acesso ou eNB tal como um dos eNBs 110 ilustrados na figura 1 e o terminal de acesso 250 pode ser um equipamento de usuário tal como um dos UEs 120 ilustrado na figura 1.
[0037] Na estação base 210, os dados de tráfego para várias fluxos de dados são fornecidos a partir de uma fonte de dados 212 para um processador de dados de transmissão (TX) 214. Um processador 230 pode gerar informação de controle a ser transmitida para o AT 250.
[0038] Um processador de dados TX 214 formata, codifica e intercala os dados de tráfego para cada sequência de dados com base em um esquema de codificação particular selecionado para a sequência de dados para fornecer dados codificados. Os dados codificados para as fluxos de dados e informação de controle podem ser multiplexados com dados piloto utilizando técnicas OFDM.
[0039] Os dados piloto são tipicamente um padrão de dados conhecido que é processado de forma conhecida e podem não ser utilizados no sistema receptor para estimar a resposta de canal. Os dados codificados e piloto multiplexados para cada sequência de dados são então modulados (por exemplo, mapeados em símbolo) com base em um esquema de modulação particular (por exemplo, BPSK, QPSK, M-PSK onde M é geralmente uma potência de dois, ou M-QAM) selecionados para essa sequência de dados para fornecer símbolos de modulação. A taxa de dados, codificação e modulação para cada sequência de dados podem ser determinados pelas instruções realizadas pelo processador 230 que podem ser acoplados a uma memória 232.
[0040] Os símbolos de modulação para todos os fluxos de dados são então fornecidos para um processador MIMO TX 220, que pode, adicionalmente, processar os símbolos de modulação (por exemplo, para OFDM). O processador MIMO TX 220 então fornece NT fluxos de símbolos de modulação para NT transmissores (TMTR) 222a a 222t. Em determinados aspectos, o processador MIMO TX 220 aplica as ponderações de formação de feixe aos símbolos dos fluxos de dados e à antena a partir da qual o símbolo está sendo transmitido.
[0041] Os transmissores 222 recebem e processam fluxos de símbolos para cada portadora de componente de enlace descendente para fornecer um ou mais sinais analógicos, e condiciona adicionalmente (por exemplo, amplifica, filtra e converte ascendentemente) os sinais analógicos para fornecer um sinal modulado adequado para transmissão através do canal MIMO. NT sinais modulados dos transmissores 222a a 222t são então transmitidos a partir das NT antenas 224a a 224t, respectivamente.
[0042] No terminal de acesso 250, os sinais modulados transmitidos para as portadoras de componente de enlace descendente são recebidos por NR antenas 252a a 252r e o sinal recebido de cada antena 252 é fornecido a um receptor respectivo (RCVR) dos receptores 254a a 254r. Cada receptor 254 condiciona (por exemplo, filtra, amplifica e converte descendentemente) um sinal recebido respectivo, digitaliza o sinal condicionado para fornecer amostras, e processa adicionalmente as amostras para fornecer um fluxo de símbolos “recebido” correspondente.
[0043] Um processador de dados RX 260 então recebe e processa os NR fluxos de símbolos recebidos de NR receptores 354 com base em uma técnica de processamento de receptor particular para fornecer NT fluxos de símbolos “detectados”. O processador de dados RX 260 então demodula, deintercala, e decodifica cada fluxo de símbolos detectado para cada portadora de componente configurada para recuperar os dados de tráfego e a informação de controle, por exemplo, incluindo PDSCH e sinais de difusão (que podem ser protegidos por alocação de recurso cuidadoso em células potencialmente de interferência como descrito aqui).
[0044] O processamento pelo processador de dados RX 260 pode ser complementar ao realizado pelo processador MIMO TX 220 e o processador de dados TX 214 no sistema transmissor 210. Um processador 270, acoplado a uma memória 272, determina periodicamente qual matriz de pré-codificação utilizar. O processador 270 fórmula uma mensagem de enlace ascendente compreendendo uma parte de índice de matriz e uma parte de valor de classificação.
[0045] Uma mensagem de enlace ascendente (enlace reverso) pode compreender vários tipos de informação referente ao enlace de comunicação e/ou sequência de dados recebida. A mensagem de enlace ascendente pode então ser processada por um processador de dados TX 238, que também recebe dados de tráfego para um número de fluxos de dados a partir de uma fonte de dados 236, modulados por um modulador 280, condicionados pelos transmissores 254a a 254r.
[0046] No sistema transmissor 210, as transmissões em enlace ascendente do terminal de acesso 250 são recebidas pelas antenas 224, condicionadas pelos receptores 222, demoduladas por um demodulador 240 e processadas por um processador de dados RX 242 para extrair a mensagem de enlace reverso transmitida pelo sistema receptor 250. O processador 230 pode então determinar vários parâmetros, tal como que matriz de pré-codificação utilizar para determinar as ponderações de formação de feixe, e continua o processamento da mensagem extraída.
MÉTODO E EQUIPAMENTO PARA DETECTAR SINAIS DE TRANSMISSÃO
[0047] Em sistemas sem fio convencionais, os UEs são tipicamente conectados à estação base mais próxima a fim de maximizar a SNR de enlace descendente (DL) e enlace ascendente (UL) para minimizar os efeitos próximos e distantes. No entanto, em determinadas redes, tal como quando as estações base com grupos fechados de assinantes (CSG) são desenvolvidas, um UE pode não ser permitido de se conectar à estação base mais próxima (por exemplo, assumindo não que seja um membro do CSG). Isso pode resultar em situações de interferência seria quando uma estação móvel é conectada a uma estação base mais distante enquanto em proximidade com uma estação base CSG.
[0048] Determinados aspectos da presente descrição podem ajudar a mitigar a interferência sob essas condições pelo fornecimento de mecanismos pelos quais uma estação base pode ficar ciente de que os UEs estão próximos, mas não conectados à mesma. Como será descrito em detalhes abaixo, várias técnicas diferentes podem ser empregadas para tal detecção de proximidade. Uma vez que um UE de interferência em potencial é detectado, várias ações podem ser realizadas em um esforço para se mitigar a interferência com as transmissões.
[0049] Visto que os UEs no modo inativo não transmitem, sua localização pode não ser prontamente detectada pela observação do sinal UL no modo inativo. Em outras palavras, os UEs podem ser apenas detectados com auxílio de UE, quando as transmissões UE são iniciadas mediante a detecção por parte do UE da presença de uma estação base CSG próxima. Essa transmissão pode ser uma indicação para uma célula servidora que, por sua vez, pode informar a célula CSG através de um canal de acesso de retorno (linha com fio ou sem fio). Como uma alternativa, o CSG pode determinar a transmissão de UE diretamente, que pode ser aplicável, particularmente par ao caso de detecção de UEs de modo conectado.
[0050] Determinados aspectos serão descritos abaixo com referência a uma estação base (por exemplo, um eNB de um CSG) realizando tal detecção de proximidade e mitigação de interferência. No entanto, os versados na técnica reconhecerão que operações similares também podem ser realizadas por um UE, por exemplo, para mitigar a interferência com um UE de interferência em potencial em sua proximidade quando da realização de operações P2P com outro UE.
[0051] A figura 3 ilustra um sistema de comunicação ilustrativo 300 capaz de mitigar a interferência através da detecção de um UE de interferência em potencial. No exemplo ilustrado, o UE 306 está perto de, mas não conectado a uma estação base 304. Como com a figura 1, as transmissões de interferência em potencial são indicadas com uma linha tracejada.
[0052] Como ilustrado, o sistema 300 inclui uma BS 304 e uma estação base vizinha 302 de uma primeira célula (por exemplo uma estação base relativamente distante servindo o UE de interferência em potencial 306). As estações base 302/304 e o UE 306 podem operar de forma similar às estações base e UEs descritos com relação às figuras 1 e 2.
[0053] O sistema 300 pode ser uma rede heterogênea, onde classes de potência diferentes dos nós (por exemplo, estações base tal como estação base vizinha 302 e estação com base em detecção 304) coexistem. Em tais sistemas, os UEs (por exemplo, UE 306 ou UE diferente não ilustrado) podem observar forte interferência em enlace descendente dos nós de diferentes células de classe de potência. Como descrito acima, em uma célula de grupo fechado de assinantes (CSG), um macro UE pode não ter acesso à célula CSG, mas, se o macro UE estiver perto da BS CSG, as transmissões em enlace ascendente do macro UE podem ser um interferidor potencialmente dominante.
[0054] De acordo com determinados aspectos, para operação de múltiplos percursos, a estação base 304 pode incluir um ou mais componentes de detecção de proximidade 310 configurados para detectar a presença do UE 306. Como será descrito em maiores detalhes abaixo, diferentes técnicas podem ser empregadas para a detecção do UE 306. Dessa forma, em alguns casos, múltiplos componentes de detecção 310 podem operar em paralelo utilizando diferentes técnicas, que podem ajudar no aperfeiçoamento da detecção. Em alguns casos, a saída de detecção dos vários componentes utilizando técnicas diferentes podem ser considerados juntos (por exemplo, “XOR’d” ou ponderado de alguma forma) para tomar uma decisão final.
[0055] Em qualquer caso, se um UE de interferência potencial for detectado, essa informação pode ser passada para um componente de gerenciamento de interferência 312 que pode realizar a ação (por exemplo, controle das transmissões de enlace descendente em um esforço para mitigar a interferência com transmissões de enlace ascendente forma um UE de interferência em potencial).
[0056] Em alguns casos, a BS de detecção 304 pode ouvir as transmissões da BS vizinha 302 e utilizar essa informação para auxiliar na detecção da proximidade do UE 306. Por exemplo, a BS de detecção 304 pode monitorar as transmissões de um componente de transmissão 314 da BS 302 (com características de transmissões determinadas por um componente de programação 308) para coletar informação referente aos UEs em sua proximidade além de temporização de transmissão de quadro de rádio. A BS de detecção 304 pode então aplicar alguns dos esquemas de detecção discutidos abaixo apenas nos símbolos e/ou subquadros onde uma transmissão em particular (por exemplo, DMRS) do UE das células vizinhas é esperada. Isso pode ajudar a aperfeiçoar o desempenho, por exemplo, pela redução de taxas de alarme falso.
[0057] A BS de detecção 304 também pode ler informação de Bloco de Informação de Sistema (SIB), monitorar as decisões de programação típicas da estação base vizinha 302 (realizadas pelo componente de programação 308). Isso pode limitar o número de possíveis sequências que a BS de detecção precisa processar e, dessa forma, também pode aperfeiçoar o desempenho.
[0058] A figura 4 ilustra as operações ilustrativas 400 que podem ser realizadas, por exemplo, por uma BS de detecção 304 (ou o UE agindo no modo P2P), para detecção de proximidade de um UE de interferência em potencial, de acordo com determinados aspectos da presente descrição. Uma estação base ou UE realizando essas operações pode ser como descrito com relação a qualquer uma das figuras de 1 a 3. Por exemplo, as operações ilustrativas 400 podem ser direcionadas por um ou mais processadores (tal como os processadores 230 ou 270) ou por um ou mais componentes (tal como o componente 310).
[0059] As operações 400 começam, em 402, pelo monitoramento das transmissões de um UE de interferência dominante em potencial, onde o monitoramento é opcionalmente auxiliado ouvindo-se a rede. Como notado acima, as transmissões de uma BS vizinha podem ser monitoradas para se coletar informação referente aos UEs de interferência em potencial nas proximidades além de a temporização de transmissão de quadro de rádio. A entidade de detecção (por exemplo, BS ou UE) pode então focar em um ou mais dos esquemas de detecção discutidos abaixo nos símbolos e/ou subquadros onde uma transmissão em particular a partir de um UE de interferência em potencial é esperada.
[0060] Em 404, as transmissões monitoradas são processadas para determinar se o UE de interferência dominante em potencial está perto. Em 406, uma ou mais ações são realizadas em resposta à determinação de que um UE de interferência dominante em potencial está perto.
[0061] Em geral, é desejável se a entidade de detecção (por exemplo, eNB CSG ou UE P2P) pode detectar qualquer transmissão de um UE próximo. Tais transmissões podem ser categorizadas, por exemplo, como transmissões PUSCH (por exemplo, incluindo dados PUSCH e/ou sinal de referência de demodulação PUSCH “DM-RS”) ou transmissões PUCCH (por exemplo, incluindo dados PUCCH, DM-RS PUCCH, SRS ou canal de acesso randômico físico (PRACH)). Pode ser notado que as transmissões PUSCH podem ter largura de banda variável, que pode tornar sua decisão mais difícil do que as transmissões PUCCH. Adicionalmente, a transmissão pode ser relativamente esparsa em tempo.
[0062] Em geral, no entanto, as técnicas descritas aqui podem ser aplicadas em um esforço, não necessariamente para distinguir a transmissão UL do ruído térmico, mas, ao invés disso, para distinguir uma única transmissão dominante de uma combinação (por exemplo, sinal somado) de algumas transmissões não dominantes e ruído.
[0063] Como notado acima, várias técnicas podem ser empregadas para detectar se um UE de interferência em potencial está perto. Em alguns casos, o UE de interferência em potencial pode até mesmo auxiliar. Como um exemplo, essa técnica pode assumir que o UE pode transmitir um PRACH ou outro tipo de sinal direcionado para o eNB CSG (ou outra entidade de detecção) mediante a detecção da proximidade do eNB CSG. Essa técnica pode exigir uma mudança para os UEs existentes.
[0064] A detecção de potência representa outra técnica que uma entidade de detecção pode empregar, que pode não exigir uma mudança nos UEs existentes para detecção de sua proximidade. Como um exemplo, um eNB pode detectar uma densidade de espectro de potência (PSD) na saída FFT do receptor.
[0065] Tal PSD pode variar naturalmente, dependendo da programação da célula vizinha das transmissões de UE, resultando em uma distribuição estatística determinada tanto em frequência quanto em tempo. O eNB pode então compensar (por exemplo, subtrair) as transmissões programadas para aperfeiçoar a estimativa. Alternativamente, o eNB pode não programar as transmissões em alguns recursos (por exemplo, RBs PUCCH) e pode utilizar esses recursos para estimar a potência de transmissão dos UEs conectados aos eNBs vizinhos.
[0066] A presença de um interferidor dominante por perto pode ser indicada por uma PSD relativamente alta em determinadas posições de tempo e frequência. Isso pode ser detectado pelo limite de PSD ou outros métodos adequados. Em alguns casos, a configuração de um limite pode ser auxiliada pelos eNBs que possuem conhecimento da perda de percurso de outros eNBs. Isso pode fornecer uma estimativa de linha de base das potências de transmissão de UE esperadas direcionadas para esses outros eNBs. Com a falta de conhecimento do controle de potência emitido pelos outros eNBs, essa estimativa pode não ser precisa, mas ainda pode ser útil.
[0067] A detecção PRACH representa outra técnica na qual uma entidade de detecção pode empregar a detecção de proximidade. Os UEs precisam transmitir PRACH em vários momentos, por exemplo, a fim de restabelecer a conexão após um longo período de inatividade, para transferências, e na conexão inicial. Adicionalmente, em uma rede com desenvolvimentos CSG, o UE pode ser solicitado a transmitir PRACH para fins de detecção de proximidade também.
[0068] Se um eNB CSG conhecer os parâmetros de acesso utilizados pelas estações base vizinhas, então pode ser capaz de seguir o mesmo algoritmo de detecção PRACH utilizado pelas estações base vizinhas. Se a célula CSG estiver bem dentro da cobertura de uma estação base vizinha (por exemplo, macro), e não em uma região de transferência, então pode ser suficiente a detecção de PRACH direcionada apenas para essa macro estação base.
[0069] Se a informação de parâmetro de acesso para as células vizinhas não estiver disponível, então um eNB CSG pode buscar todas as configurações possíveis. No entanto, isso pode ser relativamente complexo e demorado.
[0070] Alternativamente, a célula CSG pode utilizar um método de detecção de sequência Chu descrito abaixo, visto que o preâmbulo PRACH também é uma sequência Chu. Para essa técnica, por exemplo, uma célula CSG pode tentar detectar cada um dos possíveis formatos de preâmbulo (por exemplo, quatro como definido em LTE), ou apenas o conhecido a ser utilizado nas células vizinhas, quando pelo menos essa informação estiver disponível. O comprimento de sequência considerado pode depender do formato do preâmbulo.
[0071] As sequências DM-RS são tipicamente sequências Chu estendidas, que podem ser tratadas como sequências Chu para fins da descrição a seguir. A técnica pode levar vantagem da propriedade conhecida das sequências Chu, esses deslocamentos cíclicos no domínio do tempo sendo equivalentes aos deslocamentos em frequência. Portanto, o produto ponto-a-ponto (elemento-wise product) de uma sequência Chu e o complexo conjugado de seu deslocamento cíclico é uma sequência rotativa de frequência constante que pode ser prontamente detectada por uma operação DFT. Isso pode ser expresso em maiores detalhes como se segue.
[0072] Pode se considerar que r(k), k=0, 1..., N-1 seja a sequência de amostras recebidas. N pode ser escolhido de modo que o comprimento de r(k) seja aproximadamente o comprimento de símbolo SC-FDM. Por exemplo, com 30,72 MHz de taxa de amostragem, N pode ser escolhido como sendo igual a 2048. Se as células vizinhas forem conhecidas como não sendo sincronizadas, então pode ser benéfico se utilizar N inferior a 2048.
[0073] A seguir, um valor de mudança de m pode ser selecionado. O valor de mudança pode ser selecionado de modo que descorrelacione de forma suficiente o sinal recebido, por exemplo, mesmo para as transmissões de largura de banda baixas. Para uma taxa de amostragem de 30,72 MHz, isso pode fornecer uma restrição de m > [2048/12] = 171. Devido à possibilidade de existir enchimento zero, a escolha do menor m possível satisfazendo a restrição acima pode ser benéfica.
[0074] Uma sequência de produto no sentido de elemento s(k) pode ser calculada, por exemplo, por qualquer um dos métodos a seguir. Para uma mudança não cíclica:5 ( k) = r (k) • r (k + m )*Para um deslocamento cíclico:5(k) = r(k) • r((k +m)modN)*Com enchimento zero:0 < k < N - m s (k) = r (k) • r (k + m )*í.. . .. ... .N - m < k < N s (k) = 0
[0075] Pode-se notar que nos sistemas sincronizados, a escolha de N igual a um comprimento de símbolo e utilização do deslocamento cíclico pode ser preferido. Para sistemas assíncronos, a escolha de N menos que o comprimento de símbolo e utilização de uma mudança não cíclica pode ser benéfica. O método de enchimento zero pode representar uma solução de comprometimento que pode funcionar nos sistemas sincronizados ou assíncronos.
[0076] Em qualquer caso, o detector pode então determinar o pico DFT como S = maxf ^ | DFT{5(k)} | ^ ou S = maxy ( I DFT{5(k)} | ^ . O tamanho DFT pode ser qualquer comprimento maior que ou igual a N. Por exemplo, com 30.72 MHz de taxa de amostragem, o tamanho DFT pode ser escolhido como sendo igual a 2048.
[0077] A detecção SRS representa outra técnica que uma entidade de detecção pode empregar para detecção de proximidade. A detecção SRS pode ser similar à detecção DM- RS descrita acima, mas com parâmetros otimizados para SRS. Por exemplo, N pode ser escolhido como metade do comprimento de símbolo SC-FDM e o método de deslocamento cíclico pode ser selecionado.
[0078] A detecção PUCCH representa outra técnica que uma entidade de detecção pode empregar para detecção de proximidade. A transmissão PUCCH não utiliza uma sequência Chu para DM-RS, de modo que um método de detecção diferente possa ser necessário. No entanto, a característica de que cada símbolo PUCCH em uma partição é um deslocamento cíclico e versão modulada da mesma sequência pode ser explorada para fins de detecção. Logo, se um sinal recebido for dividido em símbolos, a correlação cruzada absoluta através dos símbolos pode ser calculada. Então, uma rajada de seis picos pode ser considerada uma indicação da presença de uma partição PUCCH. Como uma alternativa, um grupo de duas dessas rajadas pode ser considerado uma indicação de que um subquadro PUCCH está presente.
[0079] Uma possível implementação de tal detector de correlação cruzada é como se segue. Pode-se assumir que r(k), k = 0, 1, ..., N-1 seja a sequência de amostras recebidas. N pode ser escolhido de modo que o comprimento de r(k) seja aproximadamente o comprimento de símbolo SC- FDM. Por exemplo, com uma taxa de amostragem de 30,72 MHz, N pode ser escolhido como sendo igual a 2048. Se as células vizinhas forem conhecidas como não sincronizadas então pode ser benéfico se utilizar N menos que 2048. A seguir, um valor de mudança de tempo m pode ser escolhido de modo que corresponda a um símbolo SC-FDM mais o prefixo cíclico (CP). As transformadas de Fourier Ro(f) = DFT {r (k)} eR (f) = DFT {r (k + m)} podem então ser calculadas, e além disso a sequência de produto ponto-a-ponto de domínio de frequência5(f) como 5(f) = R(f)• R(f)* . O pico de autocorrelação podeser encontrado como S = maxf | DFT{5(f)} | ^ ou = maxí I DFT {5(.f)} |2
[0080] O tamanho DFT pode ser qualquer comprimento maior que ou igual a N, por exemplo, com a taxa de amostragem de 30,72 MHz, o tamanho DFT pode ser escolhido como sendo 2048. Os valores de pico resultantes podem ser filtrados, por exemplo, pela soma dos resultados de 6 ou 13 símbolos consecutivos. O método acima pode ser relativamente direto para macro células e células CSG sincronizadas.
[0081] Para o caso assíncrono, os métodos a seguir são possíveis. Primeiro, dois (ou mais) correlatores podem ser utilizados, por exemplo, rodando em desvios de tempo de meio símbolo (ou menos) com relação um ao outro. O correlator que é alinhado mais de perto com a temporização de símbolo de transmissão de UE pode fornecer maior rendimento. Em segundo lugar, um único correlator pode ser utilizado, mas com o dobro do comprimento FFT, por exemplo, com um comprimento FFT equivalente a dois símbolos SC-FDM. Ambas as soluções podem ter alguma perda de SNR, mas para um UE de interferência dominante forte, isso pode ser tolerado e resultar em uma detecção aceitável.
[0082] As técnicas de detecção de proximidade fornecidas aqui podem resultar em uma detecção relativamente confiável. Por exemplo, a figura 5 ilustra resultados de simulação ilustrativos, assumindo os parâmetros de transmissão LTE de 50 RBs (largura de banda de sistema 10 MHz). Nesse exemplo, um limite de detecção pode ser computado pelo registro de dados QPSK randômicos ocupando 50 RBs em SNR de 30 dB em um canal AWGN, com uma Probabilidade de Alarme Falso (PFA) configurado para 0,1% e sequências DM-RS ocupando 50 RBS, com um canal AWGN e nenhum desvanecimento. Como ilustrado, pelas tabelas 510 e 520, o desempenho de detecção utilizando as técnicas apresentadas aqui com uma SNR de 30 dB pode ser tão forte como com um canal perfeito (assumindo que não haja ruído).
[0083] Uma vez que a proximidade é detectada (independentemente de como é detectada), várias ações podem ser realizadas, com base nos resultados da detecção de proximidade, em um esforço de se mitigar a interferência com o UE detectado.
[0084] Como um exemplo, uma célula de detecção pode invocar e/ou desativar o controle de potência de enlace descendente com base na presença de um macro UE. Em alguns casos, uma célula de detecção pode ligar ou desligar as transmissões DL na presente detectada de um candidato CSG. Em alguns casos, uma célula de detecção pode enviar uma mensagem de controle de interferência UL para uma macro célula. Nesse caso, a mensagem pode conter uma identidade do UE detectado, que pode ser prontamente obtida através de algumas técnicas de detecção descritas acima.
[0085] Como descrito aqui, determinados aspectos fornecem técnicas para detecção de transmissão a partir dos UEs cujo sinal pode ser o resultado da interferência dominante, mas cujo sinal pode não ser transmitido continuamente. As técnicas apresentadas aqui cobrem uma variedade ampla de formatos de transmissão possíveis, com otimizações particulares fornecidas para detecção SRS, PUCCH, PRACH e DM-RS (para PUSCH) como exemplos não limitadores. Adicionalmente, as técnicas descritas aqui podem ser realizadas pelas estações base (por exemplo, eNBs CSG ou UEs P2P).
[0086] Os vários blocos lógicos ilustrativos, módulos e circuitos descritos com relação à presente descrição podem ser implementados ou realizados com um processador de finalidade geral, um processador de sinal digital (DSP), um circuito integrado específico de aplicativo (ASIC), um sinal de conjunto de porta programável em campo (FPGA) ou outro dispositivo lógico programável (PLD), porta discreta ou lógica de transistor, componentes de hardware discretos ou qualquer combinação dos mesmos projetada para realizar as funções descritas aqui. Um processador de finalidade geral pode ser um microprocessador, mas na alternativa, o processador pode ser qualquer processador disponível comercialmente, controlador, micro controlador ou máquina de estado. Um processador também pode ser implementado como uma combinação de dispositivos de computação, por exemplo, uma combinação de um DSP e um microprocessador, uma pluralidade de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em conjunto com um núcleo DSP ou qualquer outra configuração similar.
[0087] As etapas de um método ou algoritmo descritas com relação à presente descrição podem ser consubstanciadas diretamente em hardware, em um módulo de software executado por um processador, ou em uma combinação dos dois. Um módulo de software pode residir em qualquer forma de meio de armazenamento que seja conhecido da técnica. Alguns exemplos de meio de armazenamento que podem ser utilizados incluem a memória de acesso randômico (RAM), memória de leitura apenas (ROM), memória flash, memória EPROM, memória EEPROM, registros, disco rígido, disco removível, CD-ROM e assim por diante. Um módulo de software pode compreender uma única instrução, ou muitas instruções, e pode ser distribuído através de vários segmentos de código diferentes, entre programas diferentes, e através de múltiplas mídias de armazenamento. Um meio de armazenamento pode ser acoplado a um processador de modo que o processador possa ler informação a partir de e escrever informação no meio de armazenamento. Na alternativa, o meio de armazenamento pode ser integral ao processador.
[0088] Os métodos descritos aqui compreendem uma ou mais etapas ou aços para obtenção do método descrito. As etapas do método e/ou ações podem ser intercambiadas uma com a outra sem se distanciar do escopo das reivindicações. Em outras palavras, a menos que a ordem específica das etapas ou ações seja especificada, a ordem e/ou uso das etapas específicas e/ou ações pode ser modificada sem se distanciar do escopo das reivindicações.
[0089] As funções descritas podem ser implementadas em hardware, software, firmware ou qualquer combinação dos mesmos. Se implementadas em software, as funções podem ser armazenadas como uma ou mais instruções em um meio legível por computador. Um meio de armazenamento pode ser qualquer meio disponível que possa ser acessado por um computador. Por meio de exemplo, e não de limitação, tal meio legível por computador pode compreender RAM, ROM, EEPROM, CD-ROM outro armazenamento em disco ótico, armazenamento em disco magnético ou outros dispositivos de armazenamento magnético, ou qualquer outro meio que possa ser utilizado para portar ou armazenar o código de programa desejado na forma de instruções ou estruturas de dados e que possa ser acessado por um computador. Disquete e disco, como utilizados aqui, incluem disco compacto (CD), disco a laser, disco ótico, disco versátil digital (DVD), disquete e disco Blu-ray® onde disquetes normalmente reproduzem os dados magneticamente, enquanto os discos reproduzem os dados oticamente com lasers.
[0090] Por exemplo, tal dispositivo pode ser acoplado a um servidor para facilitar a transferência de meios para a realização dos métodos descritos aqui. Alternativamente, vários métodos descritos aqui podem ser fornecidos através dos meios de armazenamento (por exemplo, RAM, ROM, um meio de armazenamento físico tal como um CD ou disquete, etc.), de modo que um terminal de usuário e/ou estação base possa obter os vários métodos mediante acoplamento ou fornecimento de meios de armazenamento para o dispositivo. Ademais, qualquer outra técnica adequada para o fornecimento dos métodos e técnicas descritos aqui para um dispositivo podem ser utilizados.
[0091] Deve-se compreender que as reivindicações não estão limitadas à configuração e componentes precisos ilustrados acima. Várias modificações, mudanças e variações podem ser feitas na disposição, operação e detalhes dos métodos e aparelho descritos acima sem se distanciar do escopo das reivindicações.
[0092] Enquanto o acima exposto é direcionado aos aspectos da presente descrição, outros aspectos adicionais da descrição podem ser vislumbrados sem se distanciar do escopo básico da mesma, e o escopo da mesma é determinado pelas reivindicações a seguir.

Claims (14)

1. Método (400) para comunicações sem fio, caracterizado por compreender:monitorar (402) transmissões, em uma primeira estação base (304), de um equipamento de usuário, UE, interferidor potencialmente dominante (306) para uma segunda estação base (302) usando informações em transmissões a partir da segunda estação base (302) monitorada na primeira estação base (304);processar (404) as transmissões monitoradas a partir do UE (306) para a segunda estação base (302) compreendendo detectar densidade de espectro de potência, PSD, em um receptor da primeira estação base (304) e determinar se o UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo à primeira estação base (304) baseado empicos do PSD estarem acima de quantidades limites; etomar (406) uma ou mais ações em resposta à determinação de que um UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo à primeira estação base (304).
2. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por:monitorar (402) transmissões a partir do UE interferidor potencialmente dominante (306) compreender monitorar um canal físico de acesso aleatório, PRACH, em uma rede LTE; eprocessar (404) as transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo basear-se em parâmetros de acesso conhecidos de uma estação base vizinha (302) servindo o UE interferidor potencialmente dominante (306).
3. Método (400), de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo processamento compreender realizar detecção de uma sequência Chu na rede LTE pela realização de um produto ponto-a-ponto (element-wise product) de uma sequência de amostras e um complexo conjugado de um deslocamento cíclico da sequência.
4. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por:monitorar (402) transmissões a partir do UE interferidor potencialmente dominante (306) compreender monitorar um canal físico de controle de enlace ascendente, PUCCH, em uma rede LTE; eprocessar (404) as transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo compreender determinar pelo menos um pico de autocorrelação.
5. Método (400), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por determinar pelo menos um pico de autocorrelação compreender detectar pelo menos uma rajada de pelo menos seis picos.
6. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por monitorar (402) transmissões a partir do UE interferidor potencialmente dominante (306) compreender: monitorar pelo menos um dentre um sinal de referência de demodulação, DM-RS, e um sinal de referência de sinal de referência sonoro, SRS, em uma rede LTE.
7. Método (400), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por processar (404) compreender realizar detecção de uma sequência Chu em uma rede LTE pela realização de um produto ponto-a-ponto de uma sequência de amostras e um complexo conjugado de um deslocamento cíclico da sequência.
8. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por monitorar (402) transmissões a partir do UE interferidor potencialmente dominante (306) compreender: monitorar uma transmissão direcionada a um grupo fechado de assinantes, CSG, do qual o UE interferidor potencialmente dominante (306) não é um membro do CSG.
9. Método (400), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender adicionalmente:transmitir uma solicitação para o UE interferidor potencialmente dominante (306) para solicitar a transmissão direcionada para o CSG.
10. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas uma ou mais ações compreenderem:invocar controle de potência de enlace descendente, em resposta à detecção da presença do UE interferidor potencialmente dominante (306).
11. Método (400), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelas uma ou mais ações compreenderem:transmitir uma mensagem de controle para uma estação base (302) servindo o UE interferidor potencialmente dominante (306).
12. Aparelho (304) para comunicações sem fio, caracterizado por compreender:mecanismos para monitorar transmissões, em uma primeira estação base (304), a partir de um equipamento de usuário, UE, interferidor potencialmente dominante (306) para uma segunda estação base (302) usando informações em transmissões a partir da segunda estação base (302) monitorada na primeira estação base (304);mecanismos para processar as transmissões monitoradas a partir do UE (306) para a segunda estação base (304) compreendendo detectar uma densidade de espectro de potência, PSD, em um receptor da primeira estação base (304) e determinar se um UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo à primeira estação base (304) baseado empicos do PSD estarem acima de quantidades limites; emecanismos para tomar uma ou mais ações em resposta à determinação de que um UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo à primeira estação base (304).
13. Aparelho (304), de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por:os mecanismos para monitorar transmissões a partir do UE interferidor potencialmente dominante (306)compreenderem mecanismos para monitorar um canal físico de acesso aleatório, PRACH, em uma rede LTE; eos mecanismos para processar as transmissões monitoradas para determinar se o UE interferidor potencialmente dominante (306) está próximo realiza o processamento com base em parâmetros de acesso conhecidos de uma estação base vizinha (302) servindo o UE interferidor potencialmente dominante (306).
14. Memória caracterizada por compreender instruções armazenadas na mesma que, quando executadas por um processador, realizam as etapas do método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11.
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