BR112012016590A2 - conjunto imerso de suporte de pelo menos um conduto de transporte de fluido através de uma extensão de água, intalação de exploração de fluido através de uma extensão de água e seu processo de implantação - Google Patents

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Abstract

CONJUNTO IMERSO DE SUPORTE DE PELO MENOS UM CONDUTO DE TRANSPORTE DE FLUIDO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA, INSTALAÇÃO DE EXPLORAÇÃO DE FLUI-DO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA E SEU PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO Este conjunto compreende uma boia de suporte e um conjunto de ancoragem (28) que comporta uma base (100) fixada no fundo (12) da extensão de água. Ele comporta uma linha flexível de an-coragem (30) que liga o conjunto de ancoragem (28) à boia de suporte (26). A linha de ancora-gem (30) comporta um segmento inferior (84) formado de elos de corrente (92). O conjunto de ancoragem (28) comporta um dispositivo (110) de guia do segmento inferior (84). O segmento inferior (84) está montado de forma móvel no dispositivo de guia (110) em relação à base (100) entre uma configuração desdobrada, e uma configuração retraída e um órgão (114) de travamen-to liberável da linha de ancoragem (30) no conjunto de ancoragem (28).

Description

"CONJUNTO IMERSO DE SUPORTE DE PELO MENOS UM CONDUTO DE TRANSPORTE DE FLUIDO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA,
INSTALAÇÃO DE EXPLORAÇÃO DE FLUIDO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA E SEU PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO" Campo da Invenção A presente invenção trata de um conjunto imerso de suporte de pelo menos um conduto de transporte de fluido através de uma extensão de água, do tipo que compreende: - uma boia de suporte destinada a ser totalmente imersa na extensão de água, a qual boia é mantida afastada do fundo da extensão de água sob o efeito de sua própria flutuabilidade, e a boia comporta pelo menos uma superfície de apoio de conduto; - pelo menos um conjunto de ancoragem que comporta uma base destinada a ser fixada no fundo da extensão de água; - pelo menos uma linha flexível de ancoragem que liga o conjunto de ancoragem à boia de suporte; e a linha de ancoragem comporta pelo menos um segmento inferior. Antecedentes da InvençÃo Esse conjunto de suporte destina-se em particular a portar condutos que transportam fluidos entre um conjunto de produção, situado sobre o fundo de uma extensão de água, e um conjunto de superfície. O fluido transportado pelo conduto de transporte é em particular uma mistura de hidrocarbonetos liquidos ou gasosos, que são recolhidos a partir de poços praticados no fundo de uma extensão de água. É conhecida, por exemplo, de GB 2 295 408, uma instalação que comporta um conjunto de suporte do tipo precitado. Essa instalação compreende uma pluralidade condutos de
- 2 a > transporte paralelos suportados pelo conjunto de suporte. Cada conduto compreende um segmento inferior formado por uma coluna montante semirrígida que se estende em catenária entre o conjunto de fundo e o conjunto de suporte.
5 Cada conduto compreende ainda um segmento superior flexível, designado pelo termo inglês "jumper", que liga o conjunto de suporte ao conjunto de superfície.
O segmento flexível superior apresenta uma conformação em forma de j. Ele é assim capaz de amortecer os deslocamentos relativos do 10 conjunto de superfície que são devidos, em particular, às ondas, ao vento, à ondulação ou/e às correntes marinhas. Para assegurar um bom desempenho dos segmentos inferiores, o conjunto de suporte compreende uma boia totalmente imersa sob a superfície da extensão de água a uma profundidade suficiente para que os 15 deslocamentos horizontais da boia ligados às correntes e à agitação da extensão de água em superfície sejam mínimos. Para assegurar a manutenção da boia de suporte na posição, ela apresenta uma flutuabilidade suficiente para gerar uma força deslocamento da boia para a superfície.
20 A boia está, por outro lado, retida na posição por meio de linhas de ancoragem que são mantidas sob tensão. Cada linha de ancoragem está fixada a sua extremidade inferior no fundo da extensão de água por meio de , um conjunto de ancoragem. Esse conjunto imerso de suporte está fixado de modo robusto e 25 permite uma manutenção em posição satisfatória da boia de suporte e dos condutos em relação ao fundo da extensão de água. Ele não é, porém, inteiramente satisfatório. De fato, para assegurar uma conformação adequada dos condutos de transporte, o suporte
W - 3 ? .
tem de ser mantido sensivelmente horizontal na extensão de água. Além disso, a tensão aplicada sobre cada linha de ancoragem deve ser regulada para equilibrar a posição da boia de suporte e evitar que certas linhas de ancoragem sofram tensões de tração muito elevadas.
5 lsso se torna ainda mais complexo pelo fato de que as linhas de ancoragem estão geralmente previstas em pares, a fim de assegurar uma redundância em termos de segurança. É, portanto, extremamente delicado prever o comprimento de cada linha de ancoragem e a tensão que será aplicada sobre cada linha de 10 ancoragem depois que a boia estiver imersa em posição e todas as linhas de ancoragem instaladas.
Descrição DA Invenção Uma finalidade da presente invenção é, portanto, dispor de um conjunto de suporte de uma pluralidade condutos que comporte uma boia de 15 suporte totalmente imersa, fixada por linhas de ancoragem sobre o fundo da extensão de água, e a boia de suporte possa estar posicionado de modo muito preciso e muito equilibrado na extensão de água. Para esse fim, a presente invenção tem por objeto um conjunto imerso do tipo precitado, caracterizado pelo fato de que o conjunto de 20 ancoragem comporta: - um dispositivo de guia do segmento inferior, o qual segmento inferior está montado de modo móvel no dispositivo de guia em relação à base entre uma configuração desdobrada, na qual a altura da linha de ancoragem que faz uma saliência acima da base é máxima, e uma configuração retraida 25 na qual a altura da linha de ancoragem acima da base é mínima; e - um órgão de travamento liberável da Iinha de ancoragem no conjunto de ancoragem. O conjunto imerso de acordo com a presente invenção pode compreender uma ou mais das caracteristicas a seguir, consideradas isoladamente ou de acordo com quaisquer combinações tecnicamente poss iveis:
- o segmento inferior da linha de ancoragem é formado de elos de corrente; - a linha de ancoragem compreende um segmento superior formado à base de um cabo, em particular à base de uma corda de fios, e o comprimento do segmento inferior é vantajosamente inferior a 20% do comprimento do segmento superior;
- o dispositivo de guia comporta um órgão tubular de passagem do segmento inferior, e o segmento inferior está inserido através de uma passagem praticada no órgão tubular;
- o órgão tubular comporta pelo menos um órgão de indexação angular do segmento inferior em relação a um eixo de circulação do segmento inferior na passagem, o qual órgão de indexação angular faz uma saliência na passagem; - o órgão tubular define uma superfície superior de guia que diverge para cima afastada da base; - o dispositivo de guia comporta uma armação fixa, e o órgão tubular é articulado em relação à armação fixa em torno de pelo menos um eixo de rotação sensivelmente horizontal. - o órgão liberável de travamento é móvel em rotação conjuntamente com o órgão tubular em relação à armação fixa; - o dispositivo de guia comporta pelo menos um mecanismo de tração do segmento inferior próprio para deslocar o segmento inferior para sua configuração retraída; - o órgão liberável de travamento está montado de forma móvel em retação ao segmento inferior entre uma posição desengatada do segmento b ^ -¥ 5
P inferior e uma posição de engrenamento sobre o segmento inferior; - o dispositivo de guia comporta pelo menos uma polia de guia dotada de órgãos de fixação do segmento inferior, e o conjunto de suporte comporta pelo menos um mecanismo de tração do segmento inferior disposto 5 afastado do conjunto de ancoragem; - o dispositivo de guia está montado de modo amovível sobre a base; e - o órgão de travamento é portado pela base do conjunto de ancoragem.
10 A presente invenção tem igualmente por objeto uma instalação de exploração de fluido através de uma extensão de água, do tipo que compreende: - um conjunto de fundo, soiidário do fundo da extensão de água; - um conjunto de superfície que se estende pelo menos 15 parcialmente acima da superfície da extensão de água; - um conjunto de suporte tal como definido acima; - pelo menos um conduto de transporte de fiuido que liga o conjunto de fundo ao conjunto de superfície, e pelo menos um segmento do conduto de transporte está disposto em apoio sobre a superfície de suporte da 20 boia. A presente invenção tem ainda por objeto um processo de implantação de uma instalação de exploração de fluido tal como descrito acima, caracterizado pelo fato de que comporta as seguintes etapas: - imersão total da boia de suporte do conjunto de suporte; 25 - fixação da ou de cada linha de ancoragem sobre o conjunto de ancoragem, e sobre a boia de suporte; - deslocamento do segmento inferior da linha de ancoragem em relação ao conjunto de ancoragem através do dispositivo de guia, para ajustar
.
- 6
M B
I a altura da linha de ancoragem que faz uma saliência acima da base; - inserção do órgão de travamento sobre a linha de ancoragem para manter em posição vertical a linha de ancoragem em relação ao conjunto de ancoragem.
5 O processo de acordo com a presente invenção pode compreender uma ou mais das características a seguir, considerada(s) isoladamente ou de acordo com qualquer(quaisquer) combinação(ões) tecnicamente possÍvel (eis): - a etapa de fixação comporta a fixação temporária do segmento 10 inferior sobre o conjunto de ancoragem e a suspensão vertical da linha de ancoragem por meio de um flutuador totalmente imerso, seguida da fixação da ou de cada linha de ancoragem sobre a boia de suporte; - o processo comporta uma etapa de colocação do conduto de transporte, a qual etapa de colocação comporta a implantação de um segmento 15 inferior do conduto de transporte entre o conjunto de fundo e o conjunto de suporte, a implantação de um segmento superior do conduto de transporte entre o conjunto de suporte e o conjunto de superficie, e a ligação do segmento inferior ao segmento superior; e - a implantação do segmento inferior do conduto de transporte 20 comporta a fixação de um elo flexível nas proximidades de uma extremidade superior do segmento inferior do conduto de transporte, o qual elo flexível comporta um batente de fixação sobre a boia de suporte; - a fixação temporária do batente de fixação sobre a boia de suporte; 25 - e a tração do elo fiexível para fazer subir a extremidade superior do segmento inferior do conduto de transporte sobre a boia de suporte.
A presente invenção tem ainda por objeto um processo de implantação de uma instalação de exploração de fluido, a qual instalação compreende:
- um conjunto de suporte de pelo menos um conduto de transporte de fluido através de uma extensão de água, o qual conjunto de suporte compreende:
* uma boia de suporte destinada a ficar totalmente imersa na extensão de água, a qual boia é mantida afastada do fundo da extensão de água sob o efeito de sua própria flutuabilidade, e a boia comporta pelo menos uma superfície de apoio de conduto;
* pelo menos um conjunto de ancoragem que comporta uma base destinada a ser fixada no fundo da extensão de água; * pelo menos uma linha flexível de ancoragem que Iiga o conjunto de ancoragem à boia de suporte;
e a instalação compreende:
- pelo menos um conduto de transporte de fluido que liga o conjunto de fundo ao conjunto de superfície, e pelo menos um segmento do conduto de transporte está disposto em apoio sobre a superfície de suporte da boia;
e o processo comporta as seguintes etapas:
- imersão total da boia de suporte do conjunto de suporte;
- fixação da ou de cada linha de ancoragem sobre o conjunto de ancoragem, e sobre a boia de suporte;
- colocação do conduto de transporte, sendo que a etapa de colocação comporta a implantação de um segmento inferior do conduto de transporte entre um conjunto de fundo e o conjunto de suporte, a implantaçào de um segmento superior do conduto de transporte entre o conjunto de suporte e um conjunto de superfície, e a ligação do segmento inferior ao segmento superior, e a implantação do segmento inferior do conduto de transporte comporta: * a fixação de um elo flexivel nas proximidades de uma extremidade superior do segmento inferior do conduto de transporte, e o elo flexível comporta um batente de fixação sobre a boia de suporte; * a fixação temporária do batente de fixação sobre a boia de suporte; * e a tração do elo flexivel para fazer subir a extremidade superior do segmento inferior do conduto de transporte sobre a boia de suporte.
O processo, a instalação e o conjunto de suporte podem compreender uma ou mais das caracteristicas acima, consideradas isoladamente ou segundo quaisquer combinações tecnicamente possíveis.
Além disso, de acordo com uma variante, a instalação comporta uma pluralidade condutos de transporte, sendo que a implantação de cada segmento inferior de um conduto de transporte comporta a fixação de um elo flexível nas proximidades de uma extremidade superior do segmento inferior do conduto de transporte, e o elo flexível comporta um batente de fixação sobre a boia de suporte, a fixação temporária do batente de fixação sobre a boia de suporte, e depois que os batentes de fixação de todos os elos flexiveis estiverem fixados sobre a boia, a tração de cada elo flexivel para fazer subir a extremidade superior do segmento inferior do conduto de transporte sobre a boia de suporte. O conjunto de suporte não comporta necessariamente um dispositivo de guia do segmento inferior da linha de ancoragem, e o segmento inferior da linha de ancoragem está montado de modo móvel no dispositivo de guia em relação à base entre uma configuração desdobrada, na qual a altura da linha de ancoragem que faz uma saliência acima da base é máxima, e uma configuração retraída na qual a altura da linha de ancoragem acima da base é mínima, nem um órgão de travamento liberável em posição vertical da linha de h ancoragem no conjunto de ancoragem.
O processo não comporta necessariamente o deslocamento do segmento inferior da linha de ancoragem em relação ao conjunto de ancoragem através do dispositivo de guia, para ajustar a altura da linha de 5 ancoragem que faz uma saliência acima da base, nem de inserção do órgão de travamento sobre a linha de ancoragem para manter em posição vertical a linha de ancoragem em relação ao conjunto de ancoragem.
Breve DescriçÃo DOS Desenhos A presente invenção será mais bem entendida com a leitura da 10 descrição a seguir, dada unicamente a título de exemplo, e feita em relação aos desenhos anexos, nos quais: - a figura 1 é uma vista esquemática de lado de uma instalação de exploração de fluido, que compreende um primeiro conjunto imerso de suporte de acordo com a presente invenção; 15 - a figura 2 é uma vista de cima da boia de suporte do conjunto de suporte da figura 1; - a figura 3 é uma vista de lado de um elemento de ancoragem da boia de suporte representada na figura 2: - a figura 4 é uma vista aumentada de um detalhe identificado 20 pela referência lV do dispositivo de guia e de retenção do elemento de ancoragem representado na figura 3; - a figura 5 é uma vista considerada em corte ao longo de um pIano vertical mediano do detalhe representado na figura 4; - a figura 6 é uma vista parcial de cima do elemento de 25 ancoragem representado na figura 3: - a figura 7 é uma vista lateral dos meios de fixação da linha de ancoragem sobre a boia de suporte; - as figuras 8 a 12 são vistas esquemáticas análogas à figura 1 das etapas sucessivas de um processo de implantação do conjunto imerso de suporte de acordo com a presente invenção na extensão de água; - as figuras 13 a 16 são vistas parciais em perspectiva de três quartos de frente da boia de suporte, durante etapas sucessivas do processo de implantação dos condutos de transporte de fluido sobre a boia de suporte; - a figura 17 é uma vista em perspectiva de cima de uma etapa de fixação de linha de ancoragem de acordo com a presente invenção, em uma variante de processo de implantação de acordo coni a presente invenção; - a figura 18 é uma vista análoga à figura 3 do elemento de ancoragem de uma segunda instalação de acordo com a presente invenção; e - a figura 19 é uma vista análoga à figura 3 do elemento de ancoragem de uma terceira instalação de acordo com a presente invenção. Descrição DE Realizações DA Invençâo Uma primeira instalação 10 de exploração de fluido de acordo com a presente invenção está representada nas figuras 1 a 7. Essa instalação 10 destina-se a transportar um fluido recolhido no fundo 12 de uma extensão de água 14, para a superfície 16 da extensão de água. O fluido é vantajosamente uma mistura de hidrocarbonetos líquidos ou/e gasosos. A extensão de água 14 é, por exemplo, uma extensão de água salgada tal como um mar ou um oceano, ou uma extensão de água doce, tal como um lago. A profundidade da extensão de água 14, considerada em relação à instalação 10 entre o fundo 12 e a superfície 16 é superior a 800 metros e está, em particular, compreendida entre 800 metros e 3000 metros.
Tal como ilustrado pela figura 1, a instalação 10 comporta um conjunto de fundo 18 destinado a recolher o fluido extraído do fundo 12 da extensão de água, um conjunto de superfície 20, pelo menos parcialmente disposto acima da superflcie 16 da extensão de água 14, e pelo menos um conduto 22 de transporte de fluido entre o conjunto de fundo 18 e o conjunto de superfície 20. No exemplo representado nas figuras 1 a 7, a instalação 10 comporta uma pluralidade condutos 22 dispostos paralelamente, por exemplo, entre 2 e 20 condutos de transporte 22. A instalação 10 comporta ainda um primeiro conjunto 24 imerso de suporte de a ou de cada conduto 22. O conjunto de fundo 12 é, por exemplo, uma instalação submarina fixa que compreende uma cabeça de poço, um tubo de saida, ou/e outro coletor e que distribui um produto proveniente de um lençol de fluido situado sob a superfície da extensão de água. O conjunto de superfície está parcialmente imerso na extensão de água. Ele compreende, por exemplo, uma plataforma flutuante ou uma unidade flutuante de produção, de armazenamento e descarga de fluido designada pelo acrônimo inglês "FPSO", Esse conjunto 20 comporta pelo menos um reservatório de fluido e meios de descarga do fluido (não representados) provenientes do reservatório para transportar esse fluido para uma instalação situada em terra.
De acordo com a presente invenção, o conjunto imerso 24 comporta uma boia imersa 26 de suporte e de guia dos condutos 22, uma pluralidade conjuntos de ancoragem 28 fixados no fundo 12 da extensão de água 14 e uma pluralidade linhas de ancoragem 30 que liga cada conjunto de ancoragem 28 à boia 26. Tal como ilustrado pela figura 2, a boia imersa 26 comporta nesse exemplo duas caixas longitudinais 32 de manutenção horizontal, pelo menos uma caixa transversal 34 que liga as duas caixas longitudinais 32 e um conjunto 36 de guia e de suporte ou de cada conduto 22. A boia 26 comporta ainda conjuntos 38 de amarração de cada linha de ancoragem 30. Tal como ilustrado pela figura 2, as caixas longitudinais 32 estendem-se paralelamente a um eixo central A-A' sensivelmente horizontal.
No exemplo representado na figura 2, a boia 24 comporta três caixas transversais 34 paralelas dispostas perpendicularmente ao eixo A-A' nas proximidades de uma extremidade posterior 40 de cada caixa longitudinal 32.
Em projeção em um plano horizontal, a boia imersa 26 apresenta uma forma sensivelmente de U aberto entre as extremidades anteriores 42 das caixas longitudinais 32.
A distância que separa as caixas longitudinais 32 entre si é sensivelmente igual ao comprimento dessas caixas. Nas figuras 1 e 2, o conjunto de guia 36 compreende, para cada conduto 22, um arco 44 de suporte de conduto, uma ranhura 46 de guia do conduto 22, disposta no ápice do arco 44, e um braço de ligação 48 disposto no pé do arco 44. No exemplo representado nas figuras 1 e 2, cada um dos arcos 44 está fixado por sua extremidade inferior sobre as caixas 34. Eles se sobrepõem a cada caixa 34 estendendo-se sensivelmente em planos verticais paralelos ao eixo A-A'.
Cada arco 46 define uma superfície superior de apoio 50 de conduto sobre a qual repousa pelo menos um segmento do conduto 22.
No exemplo representado na figura 2, os arcos 44 são formados em uma só peça estando ligados uns aos outros. Em seção em um plano vertical, cada superfície 50 apresenta uma forma côncava voltada para cima. Cada ranhura 46 faz uma saliência verticalmente a partir da superficie de apoio 50, ao ápice do arco 44. Cada ranhura 46 delimita uma passagem longitudinal 52 de guia do conduto 22 que termina longitudinalmente de cada lado da ranhura 46. A extensão transversal da passagem 52 é sensivelmente igual ao diâmetro externo do conduto 22 que repousa sobre o arco 44. As passagens 52 das diferentes ranhuras 46 estendem-se paralelamente uma as outras para permitir uma disposição paralela dos condutos 22 e eliminar o risco de emaranhamento desses condutos 22 entre si.
Cada braço de ligação 48 faz uma saliência longitudinalmente a partir de uma extremidade inferior de cada arco 44 situado entre as caixas 32.
Cada braço 48 delimita uma abertura interna 54 de passagem de conduto, de eixo vertical ou inclinado. A abertura 54 termina longitudinalmente em direção à parte posterior por uma fenda de introdução 56 de um elo flexível de guia, como será visto mais adiante. Tal como ilustrado pela figura 7, cada conjunto de amarração 38 de uma linha de ancoragem 30 comporta um receptáculo 60 e um braço de preensão 62. O receptáculo 60 está fixado sobre uma caixa 32, 34 da boia 26 por um braço de ligação 64. O receptáculo 60 apresenta uma seção horizontal sensivelmente em forma de C. Ele delimita uma cavidade interna troncônica 66 que converge para baixo e termina à distância da caixa 32, 34 por uma fenda vertical 68 de passagem da amarração. O braço de preensão 62 apresenta, a sua extremidade livre, uma garra 70 apta a prender uma superfície periférica do conduto 22.
Tal como ilustrado pelas figuras 1 e 2, o primeiro conjunto 24 comporta uma pluralidade conjuntos de amarração 38 distribuídos em torno de da boia 26. Em particular, ele comporta vários pares 72A a 72d de conjuntos de amarração 38 adjacentes.
B ,. P 14 * « Um primeiro par 72A e um segundo par 72B estão fixados transversalmente respectivamente sobre as caixas longitudinais 32, sobre a superficie dessas caixas 32 situadas afastadas do A-A'. Dois pares 72C, 72D fazem uma saliência longitudinalmente' em 5 relação à extremidade posterior 40 de cada caixa longitudinal 32. Tal como ilustrado pela figura 1, o número de linhas de ancoragem 30 é vantajosamente igual ao número de conjuntos de amarração
28. Cada linha 30 comporta, de cima para baixo na figura 1, uma 10 cabeça 80 de fixação sobre a boia 26, um segmento superior 82 formado de um cabo, e de acordo com a presente invenção, de um segmento inferior 84 formado de uma corrente. Tal como ilustrado pela figura 7, a cabeça de fixação 80 comporta um anel de ligação 86, um cone flexível 88 de inserção no receptáculo 60, e um 15 tubo enrijecedor 90 destinado a ser preso pelas garras 70 do braço de preensão 62. O cone 88 apresenta uma superfície periférica externa de forma complementar à da cavidade troncônica 66. Assim, quando a boia 26 for solicitada para cima sob o efeito de sua flutuabilidade, ela é retida 20 verticalmente por contato entre o batente cônico 88 e o receptáculo 60. O tubo 90 é mais rígido que o segmento superior 82. Ele se estende sobre um comprimento inferior a 10°/o do comprimento da linha de ancoragem 30, considerada entre a cabeça de fixação 80 e a extremidade inferior (não visível) do segmento inferior 84.
25 O segmento superior 82 é realizado, por exemplo, por um cabo formado de fios torcidos ou de uma corda de fios metálicos ou sintéticos, designado pelos termos ingleses "wire rope" ou "synthetic rope".
O segmento inferior 84 forma uma corrente de elos 92 fechados unidos entre si. De modo conhecidos, os elos 92 sucessivos da estão orientados em planos perpendiculares entre si quando o segmento inferior 84 for mantido sob tensão vertical.
O comprimento de cada elo é superior a 400 mm e a largura de cada elo é superior a 200 mm. O comprimento do segmento inferior 84 é inferior a 20% do comprimento da linha de ancoragem 30, tal como definido acima. Esse comprimento está, por exemplo, compreendido entre 5 m e 20 m.
O segmento inferior 84 está fixado a uma extremidade inferior 94 do segmento superior 82. Nesse exemplo, essa fixação é permanente. Tal como ilustrado pela figura 1, as linhas de ancoragem 30 estão dispostas em pares. Elas são mantidas de forma sensivelmente vertical sob tensão quando estiverem conectadas, de um lado, à boia 26, e de outro lado, aos conjuntos de ancoragem 38. Nas figuras 3 a 6, cada conjunto de ancoragem 28 comporta uma base 100 fixada no fundo da extensão de água, e pelo menos um dispositivo de guia 110 de uma linha de ancoragem 30 montado sobre a base 100. Cada conjunto de ancoragem 28 comporta ainda meios 112 de fixação do ou de cada dispositivo de guia 110 sobre a base 100 e, para cada linha 30, um órgão 114 de travamento liberável da linha 30 na sua posição vertical. No exemplo representado na figura 3, a base 100 é comum a dois dispositivos de guia 110 de duas linhas de ancoragem 30 adjacentes.
A base 100 comporta vantajosamente um pilar 116 sensivelmente cilíndrico, parcialmente enfiado no fundo da extensão de água 12. O pilar 116 delimita uma parede superior de apoio 118 dos dispositivos de guia e uma parede lateral 120 que delimita um volume interno que desemboca para baixo. O pilar 116 é vantajosamente um pilar de sucção dotado de pelo menos uma válvula de aspiração (não representada) do volume interno.
Em uma variante, a base 100 comporta uma base gravitária, um pilar de tipo "torpedo" ou ainda uma âncora. O dispositivo de guia 110 compreende uma armação fixa 130 e um órgão de guia 132, articulado sobre a armação fixa 130 por meio de uma junta universal 134. Nesse exemplo, o dispositivo de guia 110 compreende ainda um mecanismo de tração 136 do segmento inferior 84 da linha de ancoragem 30. A armação fixa 130 compreende uma caixa de base 138 fixada sobre a pilha 116, e um tripé de suporte 140 destinado a portar o órgão de guia 132, e o tripé 140 faz uma saliência para cima a partirda caixa de base 138.
A caixa de base 138 é oca. Ela define internamente um reservatório 142 de recebimento de lastro, que é própria para receber igualmente a parte do segmento inferior 84 que não suspensa verticalmente sob o segmento superior 82. O tripé 140 comporta uma pluralidade de pernas 144 e uma pIaca de suporte 146 disposto afastado e acima da caixa 138.
Tal como ilustrado pela figura 3 e 6, as pernas 144 estendem-se de maneira inclinada em relação a um eixo vertical para convergir em direção à placa 146, a fim de assegurar uma boa resistência das forças que se aplicam sobre o dispositivo 110. A placa 146 delimita uma fenda interna 148 que se estende longitudinalmente de modo paralelo ao eixo A-A'. A fenda 148 permite os movimentos relativos do órgão de guia 132 em relação à armação 130 e à base 100, pelo menos em uma direção longitudinal.
B r 17
W .
A altura que separa a placa 146 da caixa 142 é superior a pelo menos a altura de quatro elos 92 de corrente sucessivos sobre o segmento inferior 84. Nas figuras 3 e 5, o órgão de guia 132 compreende uma luva 5 tubular 150 de guia, prolongado para cima por um funil 152 de inserção do segmento inferior 84. O órgão de guia 132 comporta ainda pelo menos uma nervura interna 154 de indexação angular do segmento inferior 84 em torno de um eixo vertical de inserção B-B'.
A luva de guia 150 está fixada sobre a junta universal 134. Ela 10 forma uma saliência para cima através da fenda 148 acima da pIaca 146. O comprimento do tubo de guia 150 é superior à altura de um elo 92 de corrente, vantajosamente à altura de pelo menos três elos 92 de corrente mantidos verticalmente inseridos uns dos outros.
O funil 152 diverge para cima afastado do tubo de guia 150. Como 15 será visto mais adiante, o funil 152 destina-se a facilitar o recebimento da extremidade inferior do segmento inferior 84 durante a ligação da linha 30.
O funil 152 e o tubo de guia 150 delimitam internamente uma passagem sensivelmente vertical 156 de circulação do segmento inferior 84. A passagem 156 estende-se ao longo do B-B' e termina para cima através do ' 20 funil 152 e para baixo, através da extremidade inferior do tubo 150. As nervuras de guia 154 formam uma saliência verticalmente na passagem 156 a partir do tubo de guia 150 e do funil 152. Elas estão distribuidas angularmente em torno do eixo B-B' para definir uma seção interna da passagem 156 em forma de cruz.
25 Essa disposição das nervuras 154 permite indexar angularmente os elos de corrente 92 sucessivos dispostos perpendicularmente ao segmento inferior 84, quando o segmento 84 for introduzido no órgão de guia 132.
Na figura 5, a junta universal 134 comporta uma chapa extema
158 fixada sob a placa 146, um órgão rotativo externo 160 montado de modo rotativo na chapa 158 em torno de um primeiro eixo horizontal C-C' e um segundo órgão rotativo interno 162 montado de modo rotativo no órgão rotativo externo 160 em torno de um eixo D-D' perpendicular ao eixo C-C'.
O tubo de guia 150 do órgão de guia 132 está fixado sobre o órgão rotativo interno 162. O órgão rotativo interno 162 delimita uma passagem vertical 164 na qual termina passagem vertical 156 do órgão de guia 132.
Assim, o órgão de guia 132 está montado de modo rotativo em relação à armação fixa 130, em torno de dois eixos de rotação perpendiculares horizontais C-C' e D-D'.
Graças a essa articulação do órgão de guia 132, o tubo de guia 150 e o funil 152 podem ser deslocados na fenda 148 para absorver os deslocamentos horizontais da boia de suporte 26 que pode provocar uma inclinação das linhas 30 em relação a um eixo vertical. O deslocamento angular máximo do órgão de guia 132 em relação à posição vertical é de pelo menos 30°, vantajosamente de pelo menos 40° em torno dos dois eixos B-B' e C-C' nos dois sentidos de rotação.
Tal como ilustrado pela figura 3, o mecanismo de tração 136 comporta um órgão 170 de engrenamento do segmento inferior 84 e um macaco 172 de deslocamento do órgão de engrenamento 170 ao Iongo do eixo B-B'. O órgão de engrenamento 170 compreende uma forquilha que delimita dois dedos 174 de aplicação sobre um elo de corrente 92, e uma fenda 176 de inserção de um elo de corrente 92 entre os dedos 174. O macaco 172 compreende duas hastes de macaco 178 paralelas ligadas entre si por uma pega de acionamento 180 cuja preensão própria para ser realizada vantajosamente por um veículo telecomandado externo para
- 19
W % acionar as hastes 178. O órgão de engrenamento 170 está fixado à extremidade inferior das hastes 178 para poder ser deslocado conjuntamente com as hastes 178 em relação à armação 130.
5 As hastes 178 são deslocáveis em translação paralelamente ao eixo B-B' do órgão de guia 132 entre uma posição superior retraída e uma posição inferior desdobrada de tração do segmento inferior 84 em direção à base 100. Nesse exemplo, o deslocamento das hastes 178 é provocado 10 deslocando a pega 180 para baixo. Como variante, as hastes 178 são acionadas hidraulicamente por meio de um fluido de comando.
O órgão de travamento 114 é próprio para manter o segmento inferior 84 em posição em relação ao dispositivo de guia 110. O órgão de travamento 114 em posição do segmento inferior 84 é 15 formado por uma forquilha de estrutura análoga ao do órgão de engrenamento
180. Assim, o órgão 114 compreende dois dedos 190 que delimitam entre si uma fenda 192 de inserção de um elo 92.
O órgão de travamento 114 está montado de modo a girar em relação à armação 130 entre uma posição de travamento sensivelmente 20 perpendicular ao eixo B-B' e uma posição de liberação da passagem do segmento inferior 84 inclinada ou paralela ao eixo B-B'. Nesse exemplo, o órgão de travamento 116 está articulado sobre a chapa 158 da junta universal
134. Na posição de travamento, os dedos 190 estão dispostos em 25 apoio superior contra a chapa 158. A chapa 158 forma um batente de bloqueio em rotação para a parte superior do órgão de travamento 114, em particular quando um elo 92 da corrente é aplicado sob o dedo 190 e que o segmento 84 é soIicitado para cima pela tração da boia 26.
Nessa posição, o deslocamento do segmento 84 para cima é bloqueado pelo órgão 114. Na posição de liberação, os dedos 94 podem ser deslocados afastados da chapa 158 para baixo para ocupar uma posição inclinada ou paralela ao eixo B-B'. O segmento 84 está livre para se deslocar para baixo ao longo do eixo B-B' deslizando sobre uma superfície superior dos dedos 190.
O segmento inferior 84 é próprio para ser deslocado em relação à base 100 através do órgão de guia 132, durante a implantação do conjunto de suporte 24, entre uma configuração desdobrada, na qual o comprimento do segmento 84 que faz uma saliência verticalmente acima da base 100 é máximo, e uma configuração retraída sobre a base 100, na qual a altura do segmento 84 que faz saliência acima da base 100 é mlnima.
Durante esse deslocamento, os elos 92 do segmento inferior 84 deslizam ao longo do eixo B-B' na passagem interna 156 do órgão de guia 132 e vantajosamente através do órgão rotativo interno 162 da junta universal 134, para descer para o volume interno 142 da caixa 138. O deslocamento para a parte inferior do segmento 84 é vantajosamente provocada pelo acionamento do macaco 172 para deslocar o órgão de engrenamento 170 para baixo. Esse deslocamento requer a liberação do órgão de travamento 114. Os meios de fixação 112 do dispositivo 110 sobre a base 100 compreendem ganchos 196 solidários vantajosamente da base 100, e destinados a se fixarem sobre a armação fixa 130 de cada dispositivo de guia
110.
Os ganchos 196 estão distribuidos na periferia da parede superior
118. Cada conduto de transporte de fluido 22 comporta um segmento inferior 200 disposto em catenária entre o conjunto de fundo 18 e a boia de suporte 26, e um segmento superior flexível 202 em forma de onda, disposto entre a boia de suporte 26 e o conjunto de superfície 20.
O segmento inferior 200 está ligado, em sua extremidade inferior, no conjunto de fundo 18. No exemplo representado na figura 2, ele apresenta uma extremidade superior 204 conectada sobre um braço de ligação 48. O segmento inferior 200 é vantajosamente formado de um conduto flexível ou semirrígido. Nesse exemplo, o segmento superior é formado de um conduto flexível do tipo não ligado das empresas FLEXI FRANCE ou FLEXIBRAS tal como definido pelas normas API 17J ou APl RP 17B. O segmento superior 202 comporta uma parte a montante 206 disposta em apoio sobre a superfície superior 50 do arco 44 e inserida através da ranhura 46, e uma parte a jusante 208 em forma de J que se estende entre o arco 44 e o conjunto de superfície 20 através da extensão de água 14.
Um primeiro processo de montagem da instalação 10 de acordo com a presente invenção vai ser descrito a seguir. lnicialmente, tal como representado na figura 8, cada base 100 é posicionada, por meio de um navio de colocação 230, diante da região do fundo 12 da extensão de água 14 sobre a qual ela deve ser colocada.
A base 100 é então descida por meio de uma grua 232 para ser colocada, e depois ancorada no fundo 12.
A parede lateral 120 do pilar 116 penetra então parcialmente no fundo da extensão de água 12 e as válvulas de sucção são conectadas a uma bomba a vácuo para aspirar o volume gasoso presente sob a parede superior 118 entre a parede lateral120 do pilar 116. Para esse fim, para cada base 100, um primeiro dispositivo de guia 110 é baixado na extensão de água a partir do navio de colocação 230. O dispositivo de guia 110 é colocado sobre a base 100 e está fixado sobre a base a ¶ 22
V
W 100 por meio dos ganchos 196 dos meios de fixação 112, tal como representado na figura 9. Em seguida, um primeiro grupo de linhas de ancoragem 30 é colocado.
5 Sobre o navio de colocação 230, o segmento inferior 84 de uma linha de ancoragem 30 está ligado sobre urn segundo dispositivo de guia 110.
Para esse fim, os elos 92 do segmento inferior 84 são introduzidos no órgão de guia 132 através do funil 152 e, em seguida, através do tubo de guia 150 estando orientados angularmente em torno do eixo B-B' 10 pelas nervuras de guia 154. O segmento 84 é depois baixado parcialmente na caixa de base 138 da armação fixa 130, e em seguida o órgão de travamento 114 é ativo para bloquear em posição axial ao Iongo do eixo vertical B-B' o segmento inferior 84 em relação ao dispositivo de guia 110.
15 Feito isso, o segundo dispositivo de guia 110 fixado na extremidade inferior 94 do segmento 82 é baixado para a base 100, tal como representa figura 10. Um flutuador temporário 234 é ligado à extremidade superior da linha 30 entre a grua 232 e a linha 30.
20 A grua 232 é manobrada em seguida para imergir totalmente o segundo dispositivo de guia 110, a linha 30 e o flutuador 234, e colocá-los de modo sensivelmente vertical até que o segundo dispositivo de guia 110 fique aplicado contra a base 100 ao lado primeiro dispositivo de guia 110 previamente instalado sobre essa base 100.
25 Em seguida, tal como representado na figura 11, o segundo dispositivo de guia 110 é ligado sobre a base 100 por meio dos meios de fixação 112. O flutuador 234 é então liberado da grua 232. Sob o efeito de sua flútuabilidade, o flutuador 234 mantém a linha 30 em configuração vertical acima da base 100. Quando todas as linhas 30 do primeiro grupo de linhas 30 estiverem instaladas, vantajosamente quando uma linha de ancoragem 30 estiver instalada para cada base 100, a boia de suporte 26 é conduzida diante dos conjuntos de ancoragem 28 no fundo 12 da extensão de água 14 estando parcialmente imersa na superficie 16 da extensão de água 14, tal como representado em pontilhados na figura 11. Em seguida, de modo conhecido, um elemento de lastro 240 é fixado sob a boia 26 para fazê-la descer em direção às linhas de ancoragem
30. Durante essa descida, a boia 26 é suspensa a partir duas cordas 242 portadas respectivamente por navios de colocação 244A, 244B. A boia 26 é então disposta entre as cabeças 80 das linhas 30 previamente instaladas. A cabeça de fixação 80 de cada linha 30 é então introduzida um conjunto de amarração 38 respectivo. Para esse fim, o batente cônico 88 é introduzido em um receptáculo 60 e o tubo 90 situado sob o batente 88 é recebido em um braço de preensão 62. Depois de efetuada essa implantação, o elemento de lastro 240 é separado da boia de suporte 26 e levado novamente à superficie por meio de um navio de coIocação 244A, 244B. A boia 26 é então vantajosamente deslastreada, bombeando um gás no interior das caixas 32, 34 para aumentar sua flutuabilidade. A boia 26 é então solicitada em direção à superficie 16 sob o efeito de sua própria flutuabilidade.
A boia 26 é, porém, mantida totalmente imersa em posição sensivelmente horizontal por cada linha de ancoragem 30 que se estende verticalmente entre o elemento de ancoragem 28 e a boia 26. A retenção vertical da boia 26 é realizada em particular pela cooperação entre o batente cônico 88 e o receptáculo 60. Em seguida, a tensão e o comprimento de cada linha 30 é ajustado por meio do dispositivo de guia 110 para regular a posição vertical da boia 26.
5 Para esse fim, para cada linha 30, a altura dos segmentos inferiores 84 que faz uma saliência acima da base 100 é regulada por meio do mecanismo de tração 136. Um veículo telecomandado submarino 250 é assim baixado diante do mecanismo de tração 136 para acionar a pega 180 de cada macaco 172 e 10 baixar conjuntamente as hastes 178 e o órgão de engrenamento 170 em direção à base 100, após a liberação do órgão de travamento 114.
Um comprimento crescente do segmento 84 é assim imerso na caixa 138 até que a tensão e o comprimento desejados sejam sobre a linha 30.
O órgão de travamento 114 é então recolocado no lugar para manter a posição 15 vertical do segmento 84. Depois que a altura do segmento 84 e a tensão aplicada sobre a linha 30 tiverem sido ajustadas, um segundo grupo de linhas de ancoragem 30 é fixado entre os conjuntos de ancoragem 28 e a boia de suporte 26.
Para esse fim, tal como representado na figura 12, a linha 30 é ' 20 baixa em sua extremidade superior pela grua 232, e a sua extremidade inferior 92 por uma corda auxiliar 236. A linha 30 é primeiramente introduzida em um conjunto de amarração 38, e em seguida o segmento inferior 84 em direção ao primeiro dispositivo de guia 110 por meio da corda 236.
Os elos 92 do segmento 84 são então introduzidos no órgão de 25 guia 132 através de sucessivamente o funil 152, o tubo de guia 150, e são extraídos através da passagem 156 até a caixa de base 138.
O órgão de travamento 114 é então ativado por engrenamento dos dedos 190 sobre o segmento inferior 84. Tai como descrito anteriormente,
a altura do segmento de base 84 que é saliente acima da base 100 é regulada em seguida por meio do mecanismo de tração 136. A presença de um dispositivo de guia 110, dotado de um mecanismo de tração 136 e de um órgão de travamento liberável 114 permite, portanto, em combinação com a estrutura de cada linha de ancoragem 30, regular de modo simples e preciso o posicionamento da boia imersa de suporte 26, e o comprimento ativo de cada linha 30. lsso facilita a instalação e o uso ulterior do conjunto de suporte 24 e evita que a tensão aplicada sobre cada linha de ancoragem 30 saia das especificações definidas.
A instalação dos condutos de transporte 22 no conjunto intermediária 24 vai ser descrita a seguir. lnicialmente, na figura 13, o segmento inferior 200 de cada conduto 22 é colocado sobre o fundo 12 da extensão de água 14. Ele é pendurado em catenária por sua extremidade superior 260 por rneio de um cabo de tração 262 dotado de um batente de fixação 264 sobre a boia imersa
26. O batente 264 está disposto a uma pequena distância da extremidade do segmento inferior 200, por exemplo, a uma distância inferior a 10% do comprimento do segmento 200.
O cabo 262 apresenta uma flexibilidade superior à do segmento inferior 200. Ele pode, portanto, ser orientada de modo sensivelmente vertical quando o segmento inferior 200 é pendurado em catenária em sua extremidade inferior. O batente 264 é então colocado em um braço de ligação 48 para manter temporariamente o segmento inferior 200 em suspensão sob a boia 26 por meio do cabo 262, Em seguida, tal como ilustrado pela figura 14, todos os batentes 264 dos cabos de tração 262 dos diferentes segmentos inferiores 200 são sucessivamente colocados em paralelo nos braços de ligação 48 adjacentes da boia 26.
Assim, considerando a deformabilidade de cada cabo 262, a tolerância angular de inclinação do batente 264 em relação a um eixo vertical 5 pode ser reduzida ao mínimo, por exemplo, a um valor inferior a 6°. A concepção dos braços de ligação 48 fica facilitada.
Aiém disso, a boia 26 não sofre fortes tensões angulares durante a implantação em paralelo dos diferentes segmentos inferiores 200.
Em seguida, depois que os segmentos inferiores 200 tiverem sido pendurados sob a boia 26, cada segmento 200 é sucessivamente tracionado em direção ao braço de ligação 48 por tração sobre o cabo 262, tal como ilustrado pela figura 15. A extremidade superior de cada segmento 200 é então fixada no braço de ligação 48.
Os segmentos superiores flexíveis 202 são então baixados a partir da superficie. Cada segmento superior 202 está disposto em apoio sobre a superfície superior 50 do arco de suporte 44 para ser Iigado a cada segmento inferior 200.
Depois de efetuada a Iigação, é possÍvel fazer circular fluido através de cada conduto 12 a partir do conjunto de fundo 12 através de sucessivamente, o segmento inferior 200 até a boia de suporte 26, e depois através do segmento superior 202, entre a boia 26 e o conjunto de superficie
20. Em uma variante de processo de instalação, representada na figura 17, pelo menos duas linhas de ancoragem 30 adjacentes são ligadas a um mesmo flutuador 234 durante a implantação da boia 26. Para esse fim, as linhas 30 são penduradas sobre uma viga horizontal 270 de afastamento para serem dispostas paralelas uma da outra a uma distância que corresponde à distância que separa os receptáculos 60 de
. 27 bh dois conjuntos de amarração 38 adjacentes. Nessa variante, os dispositivos de guia 110 Iigados à mesma base 100 são baixados sucessivamente na extensão de água para ser fixados sobre a base 100, independentemente das linhas de ancoragem 30, sem receber um 5 segmento inferior 84. E, os segmentos inferiores 84 das duas Iinhas 30 paralelas, portadas pelo flutuador 234 e pela viga 270 são introduzidas no dispositivo de guia 110 e são fixadas respectivamente pelos órgãos de travamento 114 de cada dispositivo 110.
10 Em seguida, o conjunto formado pelo flutuador 234, a viga 270, e as cabeças de fixação 80 das linhas 30 é tracionado de modo sensivelmente horizontal em direção aos conjuntos de amarração 38. As cabeças 80 são então introduzidas simultaneamente nos receptáculos 66 correspondentes.
A regulagem da tensão e do comprimento ativo de cada linha de 15 ancoragem 30 é efetuada a seguir tal como descrito acima. O dispositivo de guia 110 de um segundo conjunto 280 de acordo com a presente invenção está representado na figura 18. O dispositivo 110 compreende uma polia entalhada 282 de guia, montada de modo rotativo sobre a armação 130 em torno de um eixo horizontal 20 E-E'. A polia 282 compreende entalhes 284 próprios para serem inseridos nos diferentes elos 92 de corrente. Os entalhes 284 fazem uma saliência radialmente na garganta da polia 282. A armação 130 compreende uma ranhura 286 de suporte de 25 corrente que delimita uma superfície côncava 287 de suporte de corrente situada acima da polia 282. A armação 130 comporta ainda uma base 286 de suporte de uma extremidade superior do segmento 84, faz uma saliência para cima e afastada lateralmente da polia 282.
V 28 d > r O órgão de travamento liberável 114 é, por outro lado, portado pela armação 130 estando disposto diante da parede superior 118. O mecanismo de tração 136 é formado por um guincho independente do conjunto de ancoragem 28. O guincho pode ser erguido 5 novamente para a superfície depois que a tensão e o comprimento do segmento inferior 84 tiverem sido ajustados. Nesse modo de realização, o segmento inferior 84 está ligado de modo amovível ao segmento superior 82 por meio de um conector 290. No exemplo representado na figura 18, o conector 290 compreende uma cabeça 10 de conexão 292 fixada sobre a extremidade superior do segmento inferior 84 e própria para ser inserida por uma bucha 294 soÍidaria da extremidade inferior do segmento 82. A cabeça 292 é recebida em repouso sobre a base de suporte
288. 15 Vantajosamente, a cabeça 292 e a bucha 294 são de tipo "Delmar".
A montagem do segundo conjunto 280 difere da montagem do primeiro conjunto 24 pelo fato de que inicialmente o segmento inferior 84 é portado em repouso pelo dispositivo de guia 110.
20 Nessa configuração, a cabeça 292 é recebida sobre a base 288. Os elos 92 de corrente estendem-se em seguida sobre a ranhura de suporte 286, e passam depois em torno da polia 282 estando inseridos nos entalhes 284 antes de passar no órgão de travamento 114. O segmento superior 82 é baixado em seguida na extensão de 25 água tal como descrito acima. A bucha 294 de preensão da cabeça 292 é trazida para as proximidades da base 288 para prender a cabeça 292 e ligar o se'gmento superior 82 ao segmento inferior 84. Em seguida, tal como representado à esquerda na figura 18, uma e 29 h u força de tração para cima é exercida sobre o segmento superior 82, para erguer o conector 290 e deslocá-lo afastado da base 100 acima da polia 282.
O segmento inferior 84 é então extraído da ranhura 286 e se estende verticalmente no eixo B-B' do segmento superior 82.
5 Para ajustar a altura em saliência do segmento 84 acima da base 100, um mecanismo de tração 134 é ligado à extremidade inferior 296 do segmento inferior 84. O órgão de travamento 114 é então retirado do segmento 84 e o mecanismo de tração 136 puxa o segmento inferior 84 para ajustar a altura efetiva de segmento 84 que faz uma saliência acima da base 100.
10 Durante esse deslocamento, o segmento 84 é guiado pela polia 282. Depois que a altura e a tensão desejadas tiverem sido reguladas na Iinha 30, o órgão de travamento 114 é então inserido novamente sobre o segmento inferior 84, e o mecanismo de tração 136 é desconectado.
No conjunto de suporte 298 representado na figura 19, os 15 segmentos inferiores 84 de duas linhas 30 adjacentes são comuns. Diferentemente do segundo conjunto 280 representado na figura 7, esse conjunto 298 compreende uma polia entalhada 282 comum a dois conjuntos de guia 110 para receber a corrente única que forma o segmento inferior 84 das duas linhas 30 adjacentes. A tensão e a altura de cada linha 30 20 é regulada de maneira relativa entre as linhas 30 por deslocamento do segmento 84 em torno da polia 282. Em uma variante (não representada), o conjunto imerso de suporte comporta um dispositivo de guia de um segmento superior da linha de ancoragem 30 portado pela boia de suporte 26. O segmento superior da linha 25 de ancoragem é vantajosamente formado de elos de corrente. O segmento superior está montado de forma móvel no dispositivo de guia em relação à boia 26 entre uma configuração desdobrada, na qual a altura da linha de ancoragem 30 que faz uma saliência acima da base 100 é máxima, e uma configuraçâo retraida na qual a altura da linha de ancoragem 30 acima da base 100 é mínima. O conjunto imerso comporta então um órgão 114 de travamento Iiberável da linha 30 sobre a boia em sua posição vertical.
Nessa variante, o dispositivo de guia é análogo aos dispositivos de guia 110 descritos acima. A linha 30 não é necessariamente dotada de um segmento inferior formado de elos de corrente 92 e o conjunto de ancoragem 28 não compreende necessariamente dispositivo de guia 110 portado pela base 100.

Claims (1)

Reivindicações
1. CONJUNTO IMERSO (24; 280: 298) DE SUPORTE DE PELO MENOS UM CONDUTO (22) DE TRANSPORTE DE FLUIDO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA (14), que compreende: - uma boia de suporte (26) destinada a ser totalmente imersa na extensão de água (14), a qual boia (26) é mantida afastada do fundo (12) da extensão de água (14) sob o efeito de sua própria flutuabilidade, e a boia (26) comporta pelo menos uma superflcie (50) de apoio de conduto; - pelo menos um conjunto de ancoragem (28) que comporta uma base (100) destinada a ser fixada no fundo (12) da extensão de água; - pelo menos uma linha flexível de ancoragem (30) que liga o conjunto de ancoragem (28) à boia de suporte (26); e a linha de ancoragem (30) comporta pelo menos um segmento inferior (84), caracterizado pelo fato de que o conjunto de ancoragem (28) comporta: - um dispositivo (110) de guia do segmento inferior (84), e o segmento inferior (84) está montado de forma móvel no dispositivo de guia (110) em relação à base (100) entre uma configuração desdobrada, na qual a altura da linha de ancoragem (30) que faz uma saliência acima da base (100) é máxima, e uma configuração retraida na qual a altura da linha de ancoragem (30) acima da base (100) é mínima; e - um órgão (114) de travamento liberável da linha de ancoragem (30) no conjunto de ancoragem (28)-
2. CONJUNTO DE SUPORTE (24: 280: 298), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segmento inferior (84) da linha de ancoragem é formado de elos de corrente (92).
3. CONJUNTO DE SUPORTE (24; 280; 298), de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que a linha de ancoragem (30) compreende um segmento superior (82) formado à base de um cabo, em particular à base de uma corda de fios, e o comprimento do segmento inferior (84) é vantajosamente inferior a 20°/o do comprimento do segmento superior (82),
4. CONJUNTO DE SUPORTE (24), de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de guia (110) comporta um órgão tubular (150) de passagem do segmento inferior (84), e o segmento inferior (84) está inserido através de uma passagem (156) praticada no órgão tubular (150).
5. CONJUNTO DE SUPORTE (24), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o órgão tubular (150) comporta pelo menos um órgão (154) de indexação angular do segmento inferior (84) em relação a um eixo (B-B') de circulação do segmento inferior (84) na passagem (156), e o órgão de indexação angular (154) faz uma saliência na passagem (156)-
6. CONJUNTO DE SUPORTE (24), de acordo com uma das reivindicações 4 e 5, caracterizado pelo fato de que o órgão tubular (132) define uma superfície superior de guia que diverge para cima afastada da base (100).
7. CONJUNTO DE SUPORTE (24), de acordo com uma das reivindicações 4 a 6, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de guia (110) comporta uma armação fixa (130), e o órgão tubular (130) é articulado em relação à armação fixa (130) em torno de pelo menos um eixo (C-C'; D-D') de rotação sensivelmente horizontal.
8. CONJUNTO DE SUPORTE (24), de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o órgão liberável de travamento (114) é móvel em rotação conjuntamente com o órgão tubular (132) em relação à armação fixa (130).
9. CONJUNTO DE SUPORTE (24; 280: 298), de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de guia (110) comporta pelo menos um mecanismo (136) de tração do segmento 5 inferior (84) próprio para deslocar o segmento inferior (84) para sua configuração retraída.
10. CONJUNTO DE SUPORTE (24; 280; 298), de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o órgão liberável de travamento (114) está montado de forma móvel em relação ao segmento 10 inferior (84) entre uma posição desengatada do segmento inferior (84) e uma posição de engrenamento sobre o segmento inferior (84).
11. CONJUNTO DE SUPORTE (280), de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de guia (110) comporta pelo menos uma polia (282) de guia dotada de órgãos (284) de 15 fixação do segmento inferior (84), o conjunto de suporte (24) que comporta pelo menos um mecanismo (136) de tração do segmento inferior (84) disposto afastado do conjunto de ancoragem (28).
12. CONJUNTO DE SUPORTE (24; 280: 298), de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de 20 guia (110) está montado de modo amovível sobre a base (100).
13. CONJUNTO DE SUPORTE (24: 280; 298), de acordo com uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o órgão de travamento (114) é portado pela base (100) do conjunto de ancoragem (28).
14. INSTALAÇÃO (10) DE EXPLORAÇÃO DE FLUIDO 25 ATRAVÉS DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA (14), que compreende: - um conjunto de fundo (18), soIidário do fundo (12) da extensão de água (14); - um conjunto de superficie (20) que se estende pelo menos parcialmente acima da superficie (16) da extensão de água (14); caracterizado por compreender adicionalmente: - um conjunto de suporte (24; 280; 298) tal como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13; e - pelo menos um conduto (22) de transporte de fluido que liga o conjunto de fundo (18) ao conjunto de superfície (20), e pelo menos um segmento (200; 202) do conduto de transporte (22) está disposto em apoio sobre a superfície de suporte (50) da boia (26).
15. PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE UMA INSTALAÇÃO (10) DE EXPLORAÇÃO DE FLUIDO, instalação tal como definida na reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de: - imersão total da boia de suporte (26) do conjunto de suporte (24); - fixação da ou de cada linha de ancoragem (30) no conjunto de ancoragem (28), e sobre a boia de suporte (26); - deslocamento do segmento inferior (84) da linha de ancoragem (30) em relação ao conjunto de ancoragem (28) através do dispositivo de guia (110), para ajustar a altura da linha de ancoragem (30) que faz uma saliência acima da base (100); e - inserção do órgão de travamento (114) sobre a linha de ancoragem (30) para manter em posição vertical a linha de ancoragem (30) em relação ao conjunto de ancoragem (28).
16. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a etapa de fixação comporta a fixação temporária do segmento inferior (84) no conjunto de ancoragem (28) e a suspensão vertical da linha de ancoragem (30) por meio de um flutuador (234) totalmente imerso, e a fixação da ou de cada linha de ancoragem (30) sobre a boia de suporte (26).
17. PROCESSO, de acordo com uma das reivindicações 15 e 16, caracterizado pelo fato de que comporta uma etapa de colocação do conduto de transporte (22), a qual etapa de colocação comporta a implantação de um segmento inferior (200) do conduto de transporte (22) entre o conjunto de fundo (18) e o conjunto de suporte (24: 280; 298), a implantação de um segmento superior (202) do conduto de transporte (22) entre o conjunto de suporte (24; 280; 298) e o conjunto de superficie (20), e a Iigação do segmento inferior (200) ao segmento superior (202).
18. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a implantação do segmento inferior (200) do conduto de transporte comporta a fixação de um elo flexível (262) nas proximidades de uma extremidade superior do segmento inferior (200) do conduto de transporte, e o elo flexlvel (262) comporta um batente de fixação (264) sobre a boia de suporte (36); - a fixação temporária do batente de fixação (264) sobre a boia de suporte (26): e - a tração do elo flexivel (262) para fazer subir a extremidade superior do segmento inferior (200) do conduto de transporte sobre a boia de suporte (26).
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Fig. 19
Resumo "CONJUNTO IMERSO DE SUPORTE DE PELO MENOS UM CONDUTO DE TRANSPORTE DE FLUIDO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA,
INSTALAÇÃO DE EXPLORAÇÃO DE FLUIDO ATRAVES DE UMA EXTENSÃO DE ÁGUA E SEU PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO" Este conjunto compreende uma boia de suporte e um conjunto de ancoragem (28) que comporta uma base (100) fixada no fundo (12) da extensão de água. Ele comporta uma linha flexível de ancoragem (30) que liga o conjunto de ancoragem (28) à boia de suporte (26). A linha de ancoragem (30) comporta um segmento inferior (84) formado de elos de corrente (92). O conjunto de ancoragem (28) comporta um dispositivo (110) de guia do segmento inferior (84). O segmento inferior (84) está montado de forma móvel no dispositivo de guia (110) em relação à base (100) entre uma configuração desdobrada, e uma configuração retraída e um órgão (114) de travamento liberável da linha de ancoragem (30) no conjunto de ancoragem (28).
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