BR112016025690B1 - Método de conexão de um conduto de fundo e de um conduto ascendente, e instalação de conexão configurada para conectar um conduto de fundo com um conduto ascendente - Google Patents

Abstract

método de conexão de um conduto de fundo e de um conduto ascendente. a invenção se refere a uma instalação e a um método de conexão de um conduto submarino de fundo (14) e de um conduto submarino ascendente. o dito conduto submarino ascendente apresentando uma extremidade a montante (62) terminada por uma conexão (66), enquanto que o dito conduto submarino de fundo (14) apresenta uma extremidade a jusante (46) equipada com uma ponteira de conexão (50). o dito método compreende as etapas seguintes: a) é fornecido um suporte de ancoragem (38); b) se retém a dita extremidade a montante (62) e a dita extremidade a jusante (46), enquanto que a dita conexão (66) se estende em frente à dita ponteira de conexão (50); e, c) se aciona uma na direção da outra a dita conexão (66) e a dita ponteira de conexão (50) para conectá-las. mantém-se na posição fixa a dita conexão (66) da dita extremidade a montante (62) em relação ao dito suporte de ancoragem (38), e se aciona a dita ponteira de conexão (50) em movimento na direção da dita conexão (66).

Description

[0001] A presente invenção se refere a um método de conexão de um conduto submarino estendido sobre um fundo marinho e um conduto submarino ascendente, assim como a uma instalação que permite executar ao método.

[0002] Um domínio de aplicação considerado é aquele do transporte de hidrocarbonetos em meio offshore.

[0003] Instalações conhecidas compreendem um conduto de fundo, comumente denominado linha de fluxo (“flow line” em língua inglesa), e um conduto submarino ascendente, denominado também “riser”, que permite conduzir o hidrocarboneto, a partir do fundo ao sair do conduto de fundo, até a superfície situada perpendicularmente ao fundo marinho.

[0004] Os hidrocarbonetos são extraídos em fundos marinhos cada vez mais profundos por um lado, e as instalações submarinas de exploração são complexas e elas necessitam empregar uma pluralidade de condutos de fundo e de condutos ascendentes, por outro lado. Por consequência, esses condutos ascendentes são também denominados “Torre Híbrida”. As dificuldades residem na instalação, a partir da superfície, desses condutos submarinos. Notadamente, através dessa rede densa de conduto é difícil conectar juntos um conduto de fundo e um conduto ascendente.

[0005] Assim, a instalação descrita através do documento EP 1 395 731B, de acordo com a qual, o conduto ascendente e o conduto de fundo são pré-conectados e transportados assim até o sítio de instalação, não é apropriada, pois o conjunto conduto ascendente/conduto de fundo é imerso e depois o conduto ascendente é levantado. É então difícil executar esse método quando outros condutos já estão no lugar, com o risco de enganchá-los por ocasião das manobras.

[0006] Portanto, foi imaginado realizar a conexão entre o conduto de fundo e o conduto ascendente, in situ, sobre o fundo marinho, por meio de robôs submarinos e de membros de controle comandáveis a partir da superfície. Assim, são divulgados no documento FR 2 790 054 um método de conexão e uma instalação para sua execução que compreende um suporte de ancoragem instalado sobre o fundo marinho e em uma primeira fase, se retém uma extremidade a montante do conduto ascendente e uma extremidade a jusante do conduto de fundo através do suporte de ancoragem. A extremidade a montante é equipada com um conector, enquanto que a extremidade a jusante é munida de uma ponteira de conexão. A conexão e a ponteira de conexão são nesse caso orientadas uma na direção da outra de acordo com uma direção que se estende verticalmente do fundo marinho até a superfície. Em seguida, para realizar a conexão, se aciona a extremidade a montante do conduto de fundo e a conexão em translação na direção da ponteira de conexão do conduto de fundo de maneira a poder realizar a conexão dos dois condutos. Um tal método de conexão necessita que se venha acionar em translação a conexão na direção da ponteira de conexão controlando para isso o movimento vertical do conduto ascendente. Para fazer isso, um cabo de tração é também empregado. No entanto, os riscos de impacto da conexão contra os elementos do suporte de ancoragem e da ponteira de conexão são elevados considerando as massas assim acionadas em movimento.

[0007] Um problema que se apresenta e que a presente invenção Isa resolver é então o de propor um método de conexão que seja mais fácil, e para o qual os riscos de impacto entre a ponteira de conexão e a conexão são pequenos.

[0008] Com esse objetivo, e de acordo com um primeiro objeto, a invenção propõe um método de conexão de um conduto submarino de fundo estendido sobre um fundo marinho para transportar um hidrocarboneto e um conduto submarino ascendente orientado na direção de uma superfície marinha situada perpendicularmente ao dito fundo marinho, o dito conduto submarino ascendente apresentando uma extremidade a montante terminada por um conector que se estende na proximidade do dito fundo marinho, enquanto que o dito conduto submarino de fundo apresenta uma extremidade a jusante equipada com uma ponteira de conexão, o dito método sendo do tipo que compreende as etapas seguintes: a) é fornecido um suporte de ancoragem e se instala o dito suporte de ancoragem sobre o dito fundo marinho; b) se retém a dita extremidade a montante e a dita extremidade a jusante através do dito suporte de ancoragem, enquanto que a dita ponteira de conexão se estende em uma posição orientada em um sentido oposto ao dito fundo marinho e que a dita conexão se estende em frente à dita ponteira de conexão; e, c) se aciona em translação uma na direção da outra a dita conexão e a dita ponteira de conexão para conectá-las uma com a outra. Por consequência, se mantém na posição fixa a dita conexão da dita extremidade a montante em relação ao dito suporte de ancoragem, e se aciona a dita ponteira de conexão em movimento na direção da dita conexão.

[0009] Assim, uma característica da invenção reside no modo de utilização da conexão da extremidade a montante e da ponteira de conexão para conectá-las uma com a outra. Não é mais a ponteira de conexão que é mantida na posição fixa e a conexão da extremidade a montante que é acionada na direção dela, mas ao contrário, a ponteira de conexão que é acionada em translação, enquanto que a conexão é mantida na posição fixa para poder conectá-las uma com a outra. Desse modo, a abordagem da ponteira de conexão sobre a conexão, pode ser realizada sem impacto, pois é conveniente, para essa operação, vencer os esforços de gravidade que são exercidos sobre a ponteira de conexão. Contrariamente às práticas anteriores, nas quais a conexão é acionada na direção da ponteira de conexão de modo preciso, relaxando para isso o conduto ascendente, que sob o efeito da gravidade pose se acelerar e produzir um forte impacto.

[0010] Além disso, graças ao método de conexão de acordo com a invenção, é possível conectar juntos o conduto submarino de fundo e o conduto submarino ascendente dentro de um espaço relativamente reduzido o que é uma vantagem em um ambiente relativamente denso e congestionado, onde numerosos condutos devem ser conectados uns com os outros.

[0011] De acordo com um modo de execução da invenção especialmente vantajoso, a dita extremidade a jusante do dito conduto submarino de fundo é flexível. Assim, o conduto de fundo compreende camadas sucessivas de fios metálicos enrolados com passos curtos e com passos longos e pelo menos uma bainha estanque para conter o hidrocarboneto. Portanto, é fácil manipular a ponteira de conexão que o prolonga visto que a extremidade a jusante é própria para fletir em todas as direções.

[0012] Vantajosamente, entre a etapa a) e a etapa b), guia-se a dita ponteira de conexão através do dito suporte de ancoragem para poder levar a dita ponteira de conexão para a dita posição orientada em um sentido oposto ao dito fundo marinho. Desse modo, a extremidade a montante do conduto ascendente sendo solidária do suporte de ancoragem, a guia da ponteira de conexão através do próprio suporte de ancoragem permite posicionar as mesmas perfeitamente uma em relação à outra evitando assim os riscos de impacto.

[0013] Preferencialmente, guia-se a dita ponteira de conexão de acordo com uma direção obliqua através do dito suporte de ancoragem entre uma posição afastada do dito fundo marinho e uma posição aproximada do dito fundo marinho na qual a dita ponteira de conexão se estende na dita posição orientada em um sentido oposto ao dito fundo marinho. Uma tal guia pode ser operada sob a ação da gravidade, empregando para isso membros de guia apropriados, como será explicado abaixo.

[0014] De acordo com uma variante de realização referida, toma-se apoio sobre o dito suporte de ancoragem para poder acionar a dita ponteira de conexão em movimento na direção da dita conexão. Para fazer isso, são utilizados meios extensíveis, que permitem lutar contra os efeitos da gravidade sobre a ponteira de conexão sem correr o risco de impactar os elementos em movimento.

[0015] De acordo com um outro objeto, a presente invenção propõe uma instalação de conexão para poder conectar um conduto submarino de fundo estendido sobre um fundo marinho para transportar um hidrocarboneto e um conduto submarino ascendente orientado na direção de uma superfície marinha situada perpendicularmente ao dito fundo marinho, o dito conduto submarino ascendente apresentando uma extremidade a montante terminada por um conector que se estende na proximidade do dito fundo marinho, enquanto que o dito conduto submarino de fundo apresenta uma extremidade a jusante equipada com uma ponteira de conexão, a dita instalação compreendendo um suporte de ancoragem destinado a ser instalado sobre o dito fundo marinho para poder reter a dita extremidade a montante e a dita extremidade a jusante, enquanto que a dita ponteira de conexão se estende em uma posição orientada em um sentido oposto ao dito fundo marinho e que a dita conexão se estende em frente à dita ponteira de conexão, a dita instalação compreendendo por outro lado um dispositivo de acionamento para poder acionar em translação uma na direção da outra a dita conexão e a dita ponteira de conexão para conectá-las uma com a outra. Ela compreende um membro de retenção para manter em posição fixa a dita conexão em relação ao dito suporte de ancoragem e o dito dispositivo de acionamento é próprio para provocar o acionamento da dita ponteira de conexão em movimento na direção da dita conexão.

[0016] Assim, uma tal instalação permite executar o método de conexão descrito acima com as vantagens que resultam do mesmo. Por outro lado, a dita extremidade a jusante do dito conduto submarino de fundo é flexível. E desse modo, como indicado acima, o movimento da ponteira de conexão é tornado mais fácil.

[0017] Por outro lado, o dito suporte de ancoragem compreende uma estrutura de recepção para receber em apoio a dita ponteira de conexão. Assim, a estrutura de recepção permite acolher a ponteira de conexão em uma primeira fase de execução para poder em seguida realizar essa conexão. Do mesmo modo, a dita estrutura de recepção compreende, de maneira vantajosa, membros de guia para guiar a dita ponteira de conexão na direção da dita posição orientada em um sentido oposto ao dito fundo marinho. Assim como será explicado abaixo mais em detalhe, os membros de guia permitem formar uma rampa para a ponteira de conexão que é acionada sob a ação de seu próprio peso.

[0018] De acordo com um modo de realização da invenção especialmente vantajoso, os ditos membros de guia são escamoteáveis. Assim, depois que a conexão foi operada, os membros de guia são escamoteados e liberam, assim, espaço em torno do suporte de ancoragem. É então mais fácil vir conectar no mesmo ambiente um outro conduto de fundo e um outro conduto ascendente.

[0019] Preferencialmente, o dito dispositivo de acionamento é montado sobre os ditos membros de guia. Assim, é fácil escamoteá-lo também com os membros de guia. Por outro lado, o dito dispositivo de acionamento compreende de maneira vantajosa macacos hidráulicos. Esses últimos são por exemplo comandáveis por meio de um robô submarino.

[0020] Outras particularidades e vantagens da invenção se destacarão com a leitura da descrição feita abaixo de um modo de realização especial da invenção, dado a título indicativo mas não limitativo, em referência aos desenhos anexos nos quais: - a Figura 1 é uma vista esquemática que ilustra de modo geral o contexto da invenção; - a figura 2 é uma vista esquemática de detalhe que mostra em elevação de lado os elementos essenciais da invenção em uma primeira fase de montagem e de acordo com uma primeira fase de execução; - a Figura 3 é uma vista esquemática em elevação de lado que ilustra os elementos essenciais da invenção representados na figura 2 em uma segunda fase; - a Figura 4 é uma vista esquemática em perspectiva dos elementos ilustrados na figura 3; - a Figura 5 é uma vista esquemática em perspectiva dos elementos ilustrados na figura 4 em uma terceira fase; - a Figura 6 é uma vista esquemática em perspectiva dos elementos ilustrados na figura 5 em uma última fase; - a Figura 7 é uma vista esquemática em perspectiva dos elementos essenciais da invenção de acordo com uma segunda variante de execução de acordo com uma primeira fase de montagem que corresponde àquela da figura 2; - a Figura 8 é uma vista esquemática em perspectiva dos elementos da invenção representados na Figura 7 de acordo com uma segunda fase que corresponde àquela da figura 4; e - a Figura 9 é uma vista esquemática em perspectiva dos elementos da invenção representados na Figura 8 de acordo com uma última fase.

[0021] A Figura 1 ilustra esquematicamente uma altura de água, por exemplo de 1500 m entre um fundo marinho 10 e uma superfície 12. Um conduto submarino de fundo 14 ou linha de fluxo, se estende sobre o fundo marinho 10. Ele encontra uma zona de ancoragem 16 e ele pode diretamente ser proveniente de uma instalação submarina não representada, ou então de um poço próprio para fornecer um hidrocarboneto. A partir da zona de ancoragem 16 e na direção da superfície 12, se estende substancialmente verticalmente um conduto submarino ascendente 18 até uma zona de subsuperfície 20 situada embaixo da superfície 12, e na qual ele é retido por uma boia 22. Perpendicularmente, e na superfície 12 flutua um navio de superfície 24 ligado ao conduto submarino ascendente 18 por meio de um conduto flexível 26. Desse modo, hidrocarboneto que escoa no interior do conduto submarino de fundo 14 pode ser encaminhado até o navio de superfície 24 por intermédio do conduto submarino ascendente 18 e do conduto flexível 26.

[0022] Na figura 1 um só conduto submarino de fundo 14 é representado e ele é conectado a um só conduto submarino ascendente 18. Por consequência, a dificuldade inerente à conexão dos mesmos é menor comparativamente às situações nas quais se trata de conectar uma pluralidade de condutos submarinos de fundo e uma pluralidade de condutos submarinos ascendentes. Serão apresentados aqui um método de conexão e uma instalação que permite executá-lo, de acordo com a invenção, de maneira a tornar mais fácil a conexão do conduto submarino de fundo e do conduto submarino ascendente, qualquer que seja o número de condutos.

[0023] A figura 2 ilustra uma instalação de conexão 28 de acordo com a invenção. É encontrado nessa figura o fundo marinho 10 no qual é disposta uma fundação 30. A essa fundação é amarrada uma linha de ancoragem 32 que se prolonga longitudinalmente na direção da superfície até a boia 22 aqui esquematizada, para mostrar que ela permite manter essa linha de ancoragem 32 em tensão vertical. Essa linha de ancoragem 32 pode, ela própria em seu centro, ser equipada com um conduto para formar o conduto ascendente ou então ser acompanhada por condutos secundários 34, 36 que passam ao longo dela. O conjunto constitui nesse caso uma torre hibrida. Nesse caso, dois condutos secundários 34, 36 são aqui representados.

[0024] A instalação de conexão 28 compreende um suporte de ancoragem 38 que compreende ele próprio uma parte inferior 40 da linha de ancoragem 32 sobre a qual é instalada de maneira rígida, próximo do fundo marinho 10, uma estrutura de recepção 42, e perpendicularmente, uma estrutura de retenção 44.

[0025] Por outro lado, a figura 2 ilustra uma extremidade a jusante 46 do conduto submarino de fundo 14, extremidade 46 essa que é flexível e equipada com boias 48 que permitem facilitar seu movimento dentro da água. Assim, a extremidade 46 compreende camadas de fios metálicos sucessivamente enrolados com passos curtos e com passos longos e pelo menos uma bainha estanque para conter o hidrocarboneto. Ela é o prolongamento de um conduto flexível ou então de qualquer outra instalação de fundo.

[0026] A extremidade a jusante 46 do conduto submarino de fundo 14 é munida de uma ponteira de conexão 50 prolongada por um dispositivo de conexão automática 52. A ponteira de conexão 50 é equipada ela própria com duas orelhas diametralmente opostas, uma 54 na frente na figura, a outra 56 atrás na figura. A ponteira de conexão 50 é assim mantida suspensa substancialmente verticalmente acima do fundo marinho 10 por meio de uma linga 58 comandada a partir da superfície. Ela pode por outro lado ser manipulada por meio de um robô submarino 60 que permite notadamente perfazer as conexões.

[0027] Os condutos secundários 34, 36, apresentam cada um deles uma extremidade a montante 62 mantida na posição fixa através da estrutura de retenção 44 por meio de um colar de aperto 64. A estrutura de retenção 64 é constituída por uma estrutura rígida mecano-soldada. Será dedicado aqui a descrever um dos condutos secundários 36 do qual a extremidade a montante 62 é terminada por um conector 66. Será observado que a extremidade a montante 62 do conduto secundário 36, que constitui o conduto ascendente, é mantida na posição fixa substancialmente paralelamente à linha de ancoragem 32, e à distância dessa última, a conexão orientada na direção do fundo marinho 10.

[0028] Tratando-se da estrutura de recepção 42 situada perpendicularmente à estrutura de retenção 44, ela é destinada a vir guiar a ponteira de conexão 50 no eixo e em frente à conexão 66 como vai ser explicado abaixo. Assim como a estrutura de retenção 44, a estrutura de recepção 42 é uma estrutura mecano-soldada. Ela apresenta uma primeira parte 68 que forma travessa e que é solidária da linha de ancoragem 42 e um par de segundas partes 70, 72, escamoteáveis, montado com rotação de acordo com um eixo A paralelo à linha de ancoragem 32.

[0029] As segundas partes 70, 72, que formam membros de guia, apresentam cada uma delas, um primeiro elemento longitudinal 74 que se estende de acordo com o eixo de rotação A, e um segundo elemento 76 que apresenta uma primeira porção 78 que se estende longitudinalmente em frente ao primeiro elemento longitudinal 74 formando assim um entalhe 80, e uma segunda porção 82 que se estende no prolongamento da primeira porção 78 se afastando para isso, de maneira retilínea, do primeiro elemento longitudinal 74. Por exemplo, a segunda porção 82 forma com o eixo de rotação A um ângulo compreendido entre 70° e 50°. A segunda porção 82 é destinada a formar uma rampa e ela se estende em uma distância, superior à altura da primeira porção 78. A primeira porção 78 e a segunda porção 82 são enrijecidas uma em relação à outra por meio de uma terceira porção recurvada 84 que as liga.

[0030] Em uma posição de serviço, as segundas partes 70, 72 são ajustadas paralelamente uma em relação à outra. Assim, seus primeiros elementos longitudinais 74, e seus segundos elementos 76, tanto a primeira porção 78 quanto a segunda porção 82 estão respectivamente a equidistância e são substancialmente paralelos.

[0031] Será observado além disso que o entalhe 80 se situa substancialmente no eixo da extremidade a montante 62 do conduto secundário 36. Mais precisamente, o eixo da extremidade a montante 62 vem se estender paralelamente e à equidistância dos dois entalhes 80 das segundas partes escamoteáveis 70, 72.

[0032] Além disso, cada um desses dois entalhes 80 é equipado com um macaco hidráulico 86 que se estende paralelamente entre a primeira porção 78 do segundo elemento 76 e o próprio primeiro elemento longitudinal 74. O macaco hidráulico 86 representado na posição retraída se estende em uma altura substancialmente inferior ao comprimento da primeira porção 78 do segundo elemento 76.

[0033] Será feito referência à figura 3 que representa todos os elementos da figura 2. Para chegar à posição relativa dos elementos representados na figura 3, retomando-se a posição relativa desses últimos na figura 2, a linga 58 foi progressivamente relaxada, de modo que, sob o efeito de seu próprio peso a ponteira de conexão 50 já parcialmente introduzida entre as duas segundas porções 82 do segundo elemento 76, vem se apoiar sobre essas duas segundas porções 82 por intermédio de suas duas orelhas diametralmente opostas 54, 56. Se apoiando sobre suas duas porções 82, no lado de sua extremidade livre, as orelhas 54, 56 são guiadas em translação respectivamente na direção dos entalhes 80. As duas porções 82 formam então rampas para essas duas orelhas 54, 56. É encontrada assim na figura 3, a linga 58 relaxada, enquanto que as orelhas 54, 56 estão situadas no interior dos entalhes 80 e respectivamente apoiadas sobre as extremidades dos macacos hidráulicos 86. Assim, a ponteira de conexão 50 é totalmente sustentada pela estrutura de recepção 42, no eixo da extremidade a montante 62 do conduto secundário 36, e em frente a sua conexão 66.

[0034] A figura 4 ilustra em perspectiva a ponteira de conexão 50 na posição que ela ocupa na figura 3. É encontrado aí o macaco hidráulico 86 que se estende entre a primeira porção 78 e o primeiro elemento longitudinal 74. Também é encontrada aí a orelha 54 alojada no entalhe 80 em apoio longitudinalmente sobre o macaco hidráulico 86. Evidentemente, a outra orelha 56, aqui mascarada, está em apoio sobre o outro macaco hidráulico 86.

[0035] A partir dessa posição, os macacos hidráulicos vão então ser acionados, como o mostra a figura 5, por exemplo por intermédio do robô submarino ilustrado na figura 2, e a ponteira de conexão 50 vai então ser acionada em translação na direção da conexão 66 da extremidade a montante 62 do conduto secundário 36. A haste 90 dos macacos hidráulicos 86 vem então exercer um esforço sobre as orelhas 54, 56. O dispositivo de conexão automática 52 vai então entrar em contato com a conexão 66 orientada confrontante, e a conexão entre a ponteira de conexão 50 e a extremidade a montante 62 vai então ser operada automaticamente. É compreendido nesse caso que os esforços de impacto entre a ponteira de conexão 50 e a extremidade a montante 62 são sem comparação possível com o que podem gerar o movimento de um conduto ascendente em uma operação de descida para realizar um conector. Graças ao método de acordo com a invenção, os esforços de contato entre a conexão 66 e o dispositivo de conexão automática 52 são totalmente controlados e bem menores. Por consequência, os riscos de dano, por ocasião desse conato são infinitamente menores.

[0036] A partir dessa posição tal como representada na figura 5, as hastes 90 dos macacos hidráulicos 86 são retraídas e a ponteira de conexão 50 está então totalmente solidária da extremidade a montante 62 graças ao dispositivo de conexão automática 52 e à conexão 66. Por consequência, a ponteira de conexão 50 e a extremidade a jusante 48 do conduto submarino de fundo 14 que a prolonga estão suspensos na extremidade a montante 62. Depois que as hastes 90 dos macacos hidráulicos 86 foram retraídas, as segundas partes 70, 72 da estrutura de recepção 42 são então abatidas em 2 sentidos opostos um do outro na direção da primeira parte que forma travessa 68 de maneira a ser escamoteadas, como o ilustra a figura 6. Elas pivotam assim respectivamente em torno de seu primeiro elemento longitudinal 74.

[0037] Assim escamoteadas, as segundas partes 70, 72 da estrutura de recepção 42 não apresentam o risco de dificultar um conector suplementar qualquer de um outro conduto de fundo.

[0038] Será feito agora referência às figuras 7 a 9, a fim de descrever a invenção de acordo com uma segunda variante de execução.

[0039] Os elementos dessa variante apresentando as mesmas funções que aquelas dos elementos da primeira variante representada nas figuras 2 a 6, apresentarão a mesma referência acompanhada com um sinal linha: “’”. Em contrapartida, os elementos novos devido a suas funções, apresentarão uma referência na sequência das referências já atribuídas.

[0040] Assim, é encontrada na figura 7 parcialmente uma linha de ancoragem 32’ e uma estrutura de retenção 44’ na qual é mantida em posição fixa uma extremidade a montante 62’ de um conduto secundário 36’ por meio de um colar de aperto 64’. Esse último é aqui equipado com 2 saliências de enganchamento 92,94 diametralmente opostas uma da outra em relação à extremidade a montante 62’ do conduto secundário 36’.

[0041] Do mesmo modo, a ponteira de conexão 50’ da extremidade a jusante 48’ do conduto de fundo não representado, é ela própria equipada com 2 macacos hidráulicos 86’ paralelos, montados articulados em dois pontos diametralmente opostos. Esses últimos correspondem aos lugares das orelhas 54, 56 da ponteira de conexão 50 descrita em referência à primeira variante de realização. As hastes 90’ dos macacos hidráulicos 86’ são previamente estendidas e suas extremidades são respectivamente equipadas com 2 membros de enganchamento 96. Graças ao robô submarino 60, não representado aqui, os 2 membros de enganchamento 96 são respectivamente introduzidos sobre as 2 saliências de enganchamento 92, 94 do colar de aperto 64’. A ponteira de conexão 50 é então solta, e ela está então suspensa ao colar de aperto 64’ no eixo da extremidade a montante 62’ do conduto 36’. Nessa posição, tal como representada na figura 8, as hastes 90’ dos macacos hidráulicos 86’ são então retraídas, e portanto, o dispositivo de conexão automática 52’ vem operar junto com a conexão 66’ para se conectar um com o outro.

[0042] Na figura 9 é encontrada a ponteira de conexão 50’ assim conectada com a extremidade a montante 62’ do conduto secundário ascendente 36’, e livre dos macacos hidráulicos 86’. Assim, assim como na variante de realização precedente, a abordagem do dispositivo de conexão automática 52’ sobre a conexão 66’ pode ser realizada sem impacto e, portanto, permite preservar a integridade dos mesmos.

Claims (12)

1. Método de conexão de um conduto de linha de fluxo submarino (14) estendido sobre um fundo marinho (10) para transportar um hidrocarboneto e um conduto submarino ascendente (18) orientado na direção de uma superfície marinha (12) situada verticalmente acima do fundo marinho, o conduto submarino ascendente (18) apresentando uma extremidade a montante (62) terminada em um conector (66) e o conduto de linha de fluxo submarino (14) apresenta uma extremidade a jusante (46) equipada com uma ponteira de conexão (50), o método caracterizado pelo fato de que compreende: a) fornecer um suporte de ancoragem (38) e instalar o suporte de ancoragem sobre o fundo marinho (10); b) reter a extremidade a montante (62) do conduto ascendente e a extremidade a jusante (46) do conduto de linha de fluxo através do suporte de ancoragem (38), de modo que ponteira de conexão (50) se estende em uma posição orientada em uma direção para longe do fundo marinho (10) e o conector (66) é voltado para a ponteira de conexão (50); e c) reter o conector da extremidade a montante em uma posição fixa com relação ao suporte de ancoragem (38), e acionar a ponteira de conexão (50) em um movimento translacional em direção ao conector para conectar a ponteira de conexão (50) e o conector um com o outro; um membro de retenção retendo diretamente a extremidade a montante de modo que o conector da extremidade a montante está em uma posição fixa com relação ao suporte de ancoragem (38).

2. Método de conexão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a extremidade a jusante (46) do conduto de linha de fluxo submarino (14) é flexível.

3. Método de conexão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente, entre a etapa a) e a etapa b), guiar a ponteira de conexão (50) através do suporte de ancoragem (38) e, assim, levar a ponteira de conexão (50) para a posição orientada em uma direção para longe do fundo marinho (10).

4. Método de conexão de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que guia-se a ponteira de conexão (50) de acordo com uma direção oblíqua através do suporte de ancoragem (38) entre uma primeira posição a uma primeira distância do fundo marinho (10) e uma segunda posição a uma segunda distância do fundo marinho (10) e na segunda posição, a ponteira de conexão (50) se estende na posição orientada em uma direção para longe do fundo marinho (10), a primeira distância sendo maior do que a segunda distância.

5. Método de conexão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente aplicar pressão ao suporte de ancoragem para acionar a ponteira de conexão (50) em movimento na direção do conector (66).

6. Instalação de conexão configurada para conectar um conduto de linha de fluxo submarino (14) estendido sobre um fundo marinho (10) para transportar um hidrocarboneto com um conduto submarino ascendente (18) orientado na direção de uma superfície marinha (12) situada verticalmente sobre o fundo marinho (10), o conduto submarino ascendente (18) apresentando uma extremidade a montante (62) terminada em um conector; (66); a ponteira de conexão se estendendo para longe do fundo marinho (10) e o conector sendo distanciado de e se estendendo voltando a ponteira de conexão (50), em que a instalação é caracterizada pelo fato de que compreende: um suporte de ancoragem (38) configurado para ser instalado no fundo marinho (10) e configurado para reter ambos da extremidade a montante e da extremidade a jusante; um dispositivo de acionamento (86) configurado para acionar a ponteira de conexão (50) de modo translacional em direção ao conector (66) permitindo o conector e a ponteira de conexão (50) serem conectados um com o outro; e um membro de retenção (44, 64) para reter diretamente a extremidade a montante de modo que o conector da extremidade a montante está em uma posição fixa com relação ao suporte de ancoragem (38).

7. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a extremidade a jusante (46) do conduto de linha de fluxo submarino (14) é flexível.

8. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o suporte de ancoragem (38) compreende uma estrutura de recepção (42) configurada para receber a ponteira de conexão quando a ponteira de conexão pressiona contra a estrutura de recepção.

9. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a estrutura de recepção (42) compreende membros de guia (70, 72) configurados para guiar a ponteira de conexão (50) na direção de uma sua posição orientada em uma direção para longe do fundo marinho (10).

10. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que os membros de guia (70, 72) são posicionáveis para a guia da ponteira de conexão e são também retráteis para longe da ponteira de conexão.

11. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o dito dispositivo de acionamento (86) é montado sobre os membros de guia (70, 72).

12. Instalação de conexão de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de acionamento (86) compreende cilindros hidráulicos.

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