BR112012013775B1 - Estrutura de contenção de metal em fusão - Google Patents

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Abstract

estrutura de contenção de metal em fusão. modalidades exemplares da invenção fornecem uma estrutura de contenção de metal em fusão incluindo um vaso de contenção de metal em fusão refratário com uma superfície externa, e um revestimento metálico para o vaso com uma superfície interna envolvendo pelo menos parcialmente a superfície externa do vaso a uma distância dele formando um espaçamento entre o vaso e o revestimento. o espaçamento inclui uma lacuna estendendo-se para cima desobstruída que dá saída para o exterior da estrutura pelas aberturas superior e inferior no revestimento. uma camada de material isolante é preferivelmente posicionada no espaçamento entre a superfície interna do revestimento e a superfície externa do vaso, com a camada de material isolante sendo mais estreita que o espaçamento pelo menos nos lados que estendem para cima do revestimento, formando assim a lacuna desobstruída. o vaso pode ser uma canaleta de transferência metal, um alojamento para um filtro de metal, um recipiente para uma unidade de desgaseificação de metal, um cadinho, ou similares.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção diz respeito a sistemas e estruturas de contenção de metal em fusão usados, por exemplo, para transferir metal em fusão de um local para um outro, por exemplo, de um forno de fusão de metal para um molde de lingotamento de metal ou mesa de lingotamento. Mais particularmente, a invenção diz respeito a tais estruturas contendo um vaso refratário (normalmente cerâmico), por exemplo, um canaleta de distribuição de metal, cadinho, ou similares, contido em um revestimento metálico externo usado para suportar, proteger e localizar o vaso refratário.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Estruturas de contenção de metal deste tipo apresentam a desvantagem de que o vaso refratário pode ficar extremamente quente durante uso por causa do contato com o metal em fusão (por exemplo, 680 °C a 750 °C durante a transferência de alumínio ou ligas de alumínio fundida). Se este calor for transferido para o revestimento metálico externo da estrutura, o revestimento metálico pode ficar sujeito a expansão, empeno ou distorção que, por sua vez, podem fazer com trincas se formem no vaso ou, se o vaso refratário for feito em seções, podem fazer com que lacunas se formem entre as seções, permitindo assim vazamento de metal em fusão do vaso para o revestimento. Adicionalmente, as superfícies externas do revestimento podem assumir uma temperatura operacional que é insegura para operadores do equipamento. Essas desvantagens tornam-se piores se aquecimento adicional for aplicado no exterior do vaso dentro do revestimento para manter o metal em fusão a uma alta temperatura desejada. Por exemplo, temperaturas de até 900 °C podem ser atingidas no lado de fora do vaso quando aquecimento adicional deste tipo for empregado Camadas de material isolante podem ser providas entre o vaso e o interior do revestimento, mas tais camadas podem não ser suficientes para manter uma temperatura aceitável na superfície externa do revestimento sem aumentar demasiadamente a largura das paredes da estrutura de contenção de metal.
[003] Pode também ser possível formar uma lacuna de ar dentro do revestimento para prover isolamento térmico adicional do vaso. Por exemplo, a patente U.S. 5.316.071, concedida a Skinner et al. em 31 de maio de 1994, revela uma calha de distribuição de metal em fusão com uma lacuna de ar ou lacunas de ar entre camadas de isolamento e um revestimento metálico externo ou carcaça. Um soprador é empregado para mover ar longitudinalmente ao longo das cavidades das paredes laterais para resfriar a estrutura de suporte. Entretanto, a provisão de um arranjo de sopradores como este é complexa e cara e, portanto, indesejável.
[004] Existe, dessa maneira, uma necessidade de dispositivo melhorado de prover suporte para um vaso de contenção de metal refratário, tal como um canaleta, dentro de um revestimento metálico de uma estrutura de contenção de metal, evitando ainda temperaturas excessivamente elevadas nas superfícies de revestimento externo.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
[005] Uma modalidade exemplar da invenção provê uma estrutura de contenção de metal em fusão (por exemplo, contenção ou distribuição) incluindo um vaso de contenção de metal em fusão refratário com uma superfície externa, e um revestimento metálico para o vaso com uma superfície interna envolvendo pelo menos parcialmente a superfície externa do vaso a uma distância dele formando um espaçamento entre o vaso e o revestimento. O espaçamento inclui uma lacuna es- tendendo-se para cima desobstruída que dá saída para o exterior da estrutura pelas aberturas superior e inferior no revestimento.
[006] Preferivelmente, uma camada de material isolante é posicionada no espaçamento entre a superfície interna do revestimento e a superfície externa do vaso, a camada de material isolante sendo mais estreita que o espaçamento pelo menos nos lados que se estendem para cima do revestimento, formando assim a lacuna desobstruída.
[007] A lacuna desobstruída é preferivelmente formada entre a camada de material isolante e a superfície interna do revestimento metálico, mas pode alternativamente, ou adicionalmente, ser formada entre a camada de material isolante e a superfície externa do vaso refratário. Adicionalmente, uma segunda lacuna (aberta ou não para o exterior) pode ser formada em um lado da camada de material isolante oposto à lacuna desobstruída.
[008] A lacuna desobstruída pode se desejado, ser feita para es- tender-se através do fundo do revestimento metálico bem como nos lados que se estendem para cima.
[009] O revestimento preferivelmente tem uma parede de base, paredes laterais e um topo, com as aberturas superiores e inferiores sendo posicionadas na parede de topo e base do revestimento, ou adjacentes a elas. Preferivelmente, as aberturas inferiores são canais formados entre chapas usadas para a parede de base e paredes laterais do revestimento, e as aberturas superiores são furos ou fendas na parede superior do revestimento.
[0010] Acima de tudo preferivelmente, a lacuna desobstruída e as aberturas são dimensionadas para causar escoamento laminar de ar através da lacuna.
[0011] O vaso pode ser, por exemplo, um canaleta de transferência de metal em fusão alongada com um canal alongado estendendo-se de uma extremidade longitudinal da canaleta até uma extremidade longitudinal oposta, um vaso com um canal para transferir metal em fusão, o canal sendo provido com um filtro de metal, um vaso com um volume interno para conter metal em fusão com pelo menos um impulsor de desgaseificação de metal estendendo-se até o volume interno, ou um cadinho com um volume interno adaptado para conter metal em fusão.
[0012] Uma modalidade preferida provê uma estrutura de distribuição de metal em fusão com uma canaleta cerâmica com lados e um fundo, e uma superfície externa, e um revestimento metálico para a canaleta cerâmica com uma superfície interna envolvendo pelo menos parcialmente a superfície externa da canaleta cerâmica a uma distância dela formando um espaçamento entre a canaleta e o revestimento. Uma camada de material isolante térmico é posicionada no espaçamento entre a canaleta cerâmica e o revestimento. A camada de material isolante adjacente aos lados da canaleta cerâmica é feita mais estreita que o espaçamento nesses pontos para formar uma lacuna não cheia contínua estendendo-se para cima dentro da estrutura nos seus lados. A lacuna comunica com aberturas inferiores e superiores no revestimento posicionadas para permitir que ar externo entre e escoe para cima através da lacuna. A lacuna cria um fluxo de ar através do revestimento, o que reduz a temperatura do revestimento.
[0013] O vaso de todas as modalidades exemplares é basicamente destinado a conter ou transferir alumínio ou ligas de alumínio fundidas, mas pode ser aplicado para conter ou transferir outros metais e ligas fundidos, particularmente aqueles com pontos de fusão similares ao do alumínio fundido, por exemplo, magnésio, chumbo, estanho e zinco (que têm pontos de fusão menores que o ponto de fusão do alumínio) e cobre e ouro (que têm maiores pontos de fusão). Ferro e aço têm pontos de fusão muito mais altos, mas as estruturas da invenção podem também ser projetadas para tais metais, se desejado. Alumínio fundido contido em um vaso não aquecido é tipicamente mantido a uma temperatura na faixa de 680 a 720 °C. Em tais condições, a temperatura da superfície externa de uma camada isolante normalmente seria em torno de 250 a 300 °C, e as modalidades exemplares podem reduzir a temperatura do revestimento metálico externo para 100 °C ou menos.
[0014] O vaso é preferivelmente feito de um material refratário. Os termos "material refratário" na forma aqui usada para referir-se a vasos de contenção de metal devem incluir todos materiais que são relativamente resistentes ao ataque por metais fundidos e que são capazes de reter sua resistência a altas temperaturas contempladas para os vasos. Tais materiais incluem, mas sem limitações, materiais cerâmicos (sólidos não metálicos inorgânicos e vidros resistentes ao calor) e não metais. Uma lista não limitante de materiais adequados inclui os seguintes: os óxidos de alumínio (alumina), silício (sílica, particularmente sílica pirogênica), magnésio (magnésia), cálcio (calcário), zircô- nio (zircônia), boro (óxido de boro); carbonetos, boretos, nitretos, sili- cetos metálicos, tais como carboneto de silício, carboneto de silício ligado com nitreto (SÍC/SÍ3N4), carboneto de boro, nitreto de boro; alu- minossilicatos, por exemplo, silicato de cálcio e alumínio; materiais compósitos (por exemplo, compósitos de óxidos e não óxidos); vidros, incluindo vidros usináveis; lãs minerais de fibras ou suas misturas; carbono ou grafite; e similares.
[0015] Os termos "vaso de contenção de metal" incluem, sem limitações, vasos que são destinados e projetados para conter metal em fusão por um período de tempo e vasos que são destinados e projetados para transferir metal em fusão de um local para um outro, tanto contínua quanto intermitentemente.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[0016] Modalidades exemplares da invenção são descritas a seguir com referência aos desenhos anexos, nos quais:
[0017] A figura 1 dos desenhos anexos é uma vista em perspectiva de uma estrutura de contenção de metal em fusão ou calha de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção;
[0018] A figura 2 é uma seção transversal da estrutura da figura 1; e
[0019] A figura 3 é uma vista lateral de parte da estrutura das figuras 1 e2.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES EXEMPLARES
[0020] As figuras 1 a 3 ilustram uma estrutura de distribuição de metal em fusão 10 (por exemplo, uma calha) de acordo com uma modalidade exemplar da presente invenção. A estrutura tem uma canaleta refratária 12 que age como um vaso de contenção de metal. A canaleta, que é constituída de duas seções de canaleta 12A e 12B, pode ser feita de qualquer material cerâmico adequado que é resistente a alta temperatura e ao ataque pelo metal em fusão transferido através da canaleta. Exemplos adequados incluem alumina e carbonetos metálicos, tal como carboneto de silício. A canaleta tem um canal em forma de U 13 para transferir metal em fusão de uma extremidade da estrutura para a outra. Em uso, a estrutura seria conectada em cada extremidade no outro equipamento, por exemplo, uma calha de um forno de fusão de metal e uma calha que leva a um molde de lingotamento ou mesa de lingotamento (não mostrado). A canaleta tem lados longitudinais 14, um fundo 15 e bordas de topo estreitas 16 dispostas ao longo de cada lado do canal 13.
[0021] A canaleta 2 é posicionada dentro de um revestimento metálico e parcialmente envolta por ele 17, que serve para posicionar a canaleta, para manter as seções de canaleta mutuamente alinhadas e em contato, e proteger a canaleta. O revestimento 17 tem lados 18, um fundo 19 (vide figura 2) e chapas de topo 20 estendendo-se em cada lado do canal em forma de U 13 da canaleta. O revestimento 17 pode ser feito de aço ou outro metal que apresenta boa resistência a elevadas temperaturas.
[0022] Como ilustrado, o revestimento desta modalidade exemplar é feito de diversas partes. Os lados e fundo do revestimento são feitos de chapas metálicas alongadas 22 e 23, respectivamente. Essas chapas são agrupadas por meio de inúmeras nervuras metálicas em forma de U 25 espaçadas ao longo da estrutura entre as suas extremidades longitudinais. Por sua vez, as nervuras 25 são contidas por braçadeiras laterais metálicas 27 e braçadeiras de base 28 estendendo-se entre as nervuras e conectadas nas suas bordas externas. O revestimento também tem flanges de compressão de extremidade 30 em cada extremidade longitudinal que mantêm a canaleta sob compressão longitudinal para minimizar trincas.
[0023] A canaleta 12 é rigidamente suportada dentro do revestimento por meio de suportes de compressão verticais 32 e suportes de compressão horizontais 34. Esses suportes são na forma de hastes metálicas 35, feitas, por exemplo, de aço inoxidável, estendendo-se através das braçadeiras de base 28 e as braçadeiras laterais 27 através de furos nas chapas 23 e 22, e o material isolante térmico 46 e 47 para fazer contato com a canaleta no fundo 15 e extremidades inferiores dos lados 14. As extremidades internas das hastes 35 são providas com almofadas de contato de metal ampliadas 36 que espalham a carga aplicada pelas hastes na canaleta 12 para evitar dano na canaleta. Os suportes de compressão verticais 32 não somente suportam a canaleta, mas aplicam força compressiva, que é possível em virtude de as bordas de topo 16 da canaleta ficarem presas por baixo das chapas de topo 20 do revestimento que são mantidas pressionadas para baixo firmemente por parafusos 37. Os suportes de compressão horizontais 34 também aplicam força compressiva adjacente ao fundo da canaleta, com os suportes sendo posicionados opostos um ao outro para contrabalançar a força aplicada. Assim, os suportes de compressão suspendem a canaleta dentro do revestimento, deixando ainda espaços 40 e 42 separando as superfícies externas da canaleta do revestimento nos lados e fundo da canaleta, respectivamente. Os suportes compressivos acomodam qualquer expansão e contração da canaleta, e do revestimento, causados pelo ciclo térmico, em virtude de arruelas de compressão 44 localizadas abaixo das cabeças 45 de parafusos que passam através dos suportes de compressão 32 e 34.
[0024] Posicionadas nos espaços 40 e 42 estão as camadas 46 e 47 de material isolante térmico. Essas camadas podem ser feitas de qualquer isolamento térmico resistente ao calor adequado, por exemplo, placas feitas de cerâmica refratária tal como alumina. As camadas 46 e 47 são mais estreitas que os espaços 40 e 42, pelo menos nos lados da canaleta, e assim criam lacunas contínuas não cheias 49 e 50 entre as camadas isolantes e superfícies internas do revestimento. Essas lacunas são mantidas pelos parafusos de espaçamento 48 que mantêm as camadas de isolamento afastadas da superfície interna das chapas laterais 22. Lacunas 51 e 52 são também formadas entre as camadas isolantes 46 e 47 e a superfície externa da canaleta 12. Entretanto, as lacunas externas 49 no lado do revestimento são completamente ventiladas para a atmosfera externa, uma vez que elas comunicam com aberturas superiores 54 e aberturas inferiores 55. As aberturas inferiores 55 são de fato canais abertos dispostos no comprimento da estrutura formada entre chapas laterais 22 e chapa de base 23 do revestimento, uma vez que essas chapas são seguras de uma maneira tal que suas bordas não se encontrem. As aberturas su-periores 54 são fendas formadas nas chapas de topo 20, como mais bem visto pela figura 1. Existem diversas tais fendas em cada lado da canaleta arranjadas longitudinalmente ao longo das chapas de topo 20. Como indicado pelas setas mostradas na figura 2, as aberturas superior e inferior 54 e 55 permitem que ar externo entre nas lacunas 49, passe para cima através da lacunas por causa da convecção cau- sada pelo aquecimento do ar, e passe para fora das lacunas e do revestimento através das aberturas superiores 54. As lacunas e aberturas assim fornecem uma forma passiva de resfriamento que remove calor do interior da estrutura adjacente à superfície interna do revestimento, e assim ajudam reduzir a temperatura das paredes do revestimento, reduzindo assim a probabilidade de empeno, distorção e dano, e reduzindo o risco de queimas nos operadores.
[0025] A lacuna 50 no fundo do revestimento também dá saída para o exterior em virtude da comunicação desta lacuna com as lacunas laterais 49, como mostrado. O fundo do revestimento fica assim também com baixa temperatura por causa desta ventilação.
[0026] A largura das lacunas laterais 49 e o tamanho das aberturas 54 e 55 são preferivelmente de maneira tal que um escoamento laminar relativamente lento de ar passe através das lacunas 49 sem causar turbulência, em virtude de turbulência poder aumentar a transferência de calor através da lacuna. A largura ideal da lacuna é função da altura da canaleta, das características superficiais das camadas isolantes 46 e 47, e do desenho da chapa de topo 20, bem como da pressão, teor de umidade e temperatura do ar, e assim a largura ideal pode variar de acordo com tais parâmetros. Entretanto, uma lacuna de menos que 0,06 polegada (2 mm) é difícil de manter no comprimento da estrutura por causa das tolerâncias de corte e solda. Por outro lado, à medida que a lacuna fica maior, a largura da chapa de topo 20 tem que aumentar, e isto exige que a chapa seja feita de um aço de maior espessura ou a provisão de nervuras de suporte para suportar o momento de dobramento causado pela compressão vertical da canaleta refratária. Por esses motivos, uma lacuna com uma largura maior que cerca de 2 polegadas (5,1 cm), ou mesmo 1 polegada (2,5cm), pode ser problemática, e lacunas maiores que cerca de 0,375 polegada (1 cm), ou mesmo 0,25 polegada (6 mm), podem exigir suporte estrutural extra para as chapas de topo. Em geral, as aberturas 54 e 55 são feitas de tamanho e possivelmente de forma adequados para promover o escoamento laminar suave do ar através das lacunas e, certamente, as aberturas superiores 54 podem ser o mais importante para controlar o fluxo de ar. Uma razão adequada do tamanho da abertura para o da lacuna pode ser escolhida por tentativa e teste ou por técnicas de mo- delamento por computador.
[0027] As lacunas 51 e 52 formadas no lado da canaleta das camadas de isolamento 46 e 47 não dão saída para o exterior na modalidade exemplar ilustrada e assim elas agem como disjuntores térmicos não ventilados ou lacunas de ar, mas elas podem alternativamente ser ventiladas pela provisão de aberturas apropriadas, por exemplo, pequenas aberturas superiores e inferiores nas camadas isolantes 46 e 47 provendo comunicação com as lacunas 49 e 50, a fim de produzir resfriamento ventilado adicional da estrutura. Entretanto, mesmo se tal ventilação adicional não for provida, as lacunas 51 e 52 fornecem isolamento térmico adicional da canaleta para o revestimento.
[0028] A figura 3 ilustra como os flanges de compressão de extremidade 30 podem ser colocados sob compressão para agir nas extremidades da canaleta 12. Assim, os flanges 30 são móveis em relação ao restante do revestimento e são anexados nos parafusos 60 que passam através de uma nervura adjacente 25. A rotação das cabeças de parafuso 61 puxa o flange 20 axialmente para dentro e o flange por sua vez pressiona a extremidade longitudinal da canaleta 12 (figura 2). Arruelas de compressão 62 posicionadas entre a cabeça do parafuso 61 e a nervura 25 permitem ligeiros movimentos da canaleta por causa da contração e expansão causados pelo ciclo térmico.
[0029] Embora a modalidade exemplar anteriormente ilustrada seja preferida, várias modificações e alterações podem ser feitas, se desejado. Por exemplo, camadas isolantes 46 e 47 podem ser completamente ausentes da estrutura de forma que possa contar apenas com a ventilação de ar passiva para proteger o revestimento metálico externo de exposição a altas temperaturas. Além disso, quando tais camadas isolantes estão presentes, a lacuna ventilada pode ser provida no lado do vaso das camadas isolantes, em vez de no lado do revestimento, como mostrado, embora isto possa ter o efeito de extrair grandes quantidades de calor da canaleta. A lacuna no lado da canaleta do isolamento pode ser passivamente ventilada, provendo-se furos ou fendas na camada de base 47 de isolamento e nas camadas laterais 46 de isolamento próximas do topo. O ar externo então ainda entraria pela abertura inferior 55 e sairia pela abertura superior 54, ou a abertura superior 54 poderia mover-se para uma posição acima da lacuna no lado da canaleta do isolamento.
[0030] A estrutura das figuras 1 a 3 não inclui dispositivo de aquecimento para a canaleta dentro do revestimento, mas o uso de tal dispositivo de aquecimento é possível. Por exemplo, elementos de aquecimento elétrico podem ser providos nas lacunas 51 em cada lado da canaleta 12. Outros exemplos de estruturas de canaleta com dispositivo de aquecimento são revelados na patente U.S. No. 6.973.955 concedida a Tingey et al. em 13 de dezembro de 2005 (cuja revelação está aqui especificamente incorporada por esta referência). Se tal dispositivo de aquecimento for empregado, é desejável fazer as hastes 35 dos suportes de compressão verticais e horizontais parcial ou completamente de um material de cerâmica refratária, por exemplo, alumina, e não de um metal. Isto se dá em virtude de as hastes serem submetidas a maiores temperaturas quando o dispositivo de aquecimento é provido dentro do revestimento, e tais temperaturas podem fazer com que as hastes metálicas deformem ou percam a resistência compressiva.
[0031] Na modalidade citada, a canaleta 12 é uma canaleta de metal em fusão alongada do tipo usado em sistemas de distribuição de metal em fusão usados para transferir metal em fusão de um local (por exemplo, um forno de fusão de metal) para um outro local (por exemplo, um molde de lingotamento). Entretanto, de acordo com outras modalidades exemplares, outros tipos de vasos de contenção e distribuição de metal podem ser empregados, por exemplo, tal como um filtro cerâmico em linha (por exemplo, um filtro de espuma cerâmica) usado para filtrar particulados de uma corrente de metal em fusão à medida que ele passa, por exemplo, de um forno de fusão de metal para uma mesa de lingotamento. Em um caso desses, o vaso inclui um canal para transferir metal em fusão com um filtro posicionado no canal. Exemplos de tais sistemas de vasos e contenção de metal em fusão são revelados na patente U.S. No. 5.673.902, concedida a Aubrey et al. em 7 de outubro de 1997, e publicação PCT no. WO 2006/110974 A1, publicada em 26 de outubro de 2006.
[0032] Em uma outra modalidade exemplar, o vaso age como um recipiente no qual metal em fusão é desgaseificado, por exemplo, como em um assim chamado "desgaseificador de metal compacto da Alcan" revelados no relatório descritivo de patente PCT WO 95/21273, publicado em 10 de agosto de 1995. A operação de desgaseificação remove hidrogênio e outras impurezas de uma corrente de metal em fusão à medida que ela desloca de um forno para uma mesa de lingotamento. Um vaso como este inclui um volume interno para contenção de metal em fusão no qual impulsores rotativos do desgaseificador projetam-se de cima. O vaso pode ser usado para processamento em lotes, ou pode ser parte de um sistema de distribuição de metal anexado nos vasos de transferência de metal. Em geral, o vaso pode ser qualquer vaso de contenção de metal refratário posicionado dentro de um revestimento metálico. O vaso pode também ser projetado como um cadinho de cerâmica refratária para conter grandes corpos de metal em fusão para transporte de um local para um outro. Todas tais modalidades alternativas têm um vaso refratário posicionado dentro de um revestimento metálico externo e podem assim ser modificadas para incorporar os recursos inventivos revelados aqui.

Claims (15)

1. Estrutura de contenção de metal em fusão (10), que compreende: um vaso de contenção de metal em fusão refratário (12) com uma superfície externa; e um revestimento metálico (17), tendo uma parede base, lados se estendendo para cima e um topo, para o vaso (12) com uma superfície interna envolvendo pelo menos parcialmente a superfície externa do vaso (12) a uma distância dele formando um espaçamento entre o vaso (12) e o revestimento (17); caracterizada pelo fato de que o espaçamento inclui uma lacuna (49) estendendo-se para cima desobstruída em ditos lados do revestimento que é completamente ventilado à atmosfera externa pela comunicação com as aberturas superior e inferior (54, 55) no revestimento (17) formado na ou adjacente a parede de topo e de base do revestimento (17) e posicionada para permitir que ar externo entre e escoe para cima através da lacuna (49) para fornecer uma forma passiva de resfriamento que remove calor do interior da estrutura adjacente a dita superfície interna do revestimento (17).
2. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que uma camada de material isolante (46, 47) é posicionada no espaçamento entre a superfície interna do revestimento (17) e a superfície externa do vaso (12), a dita camada de material isolante (46, 47) sendo mais estreita que o espaçamento pelo menos nos ditos lados que se estendem para cima do revestimento (17), formando assim a dita lacuna desobstruída (49) no espaçamento.
3. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a lacuna desobstruída (49) é formada entre a dita camada de material isolante (46, 47) e a superfície interna do revestimento metálico (17).
4. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a lacuna desobstruída (49) é formada entre a dita camada de material isolante (46, 47) e a superfície externa do vaso refratário (12).
5. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a dita lacuna desobstruída (49) é formada em um lado da camada de material isolante (46, 47), e uma segunda lacuna é formada em um outro lado da camada de material isolante (46, 47).
6. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que a segunda lacuna desobstruída comunica com aberturas inferiores e superiores no revestimento posicionadas para permitir que ar externo entre e escoe para cima através da segunda lacuna desobstruída.
7. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a dita camada de material isolante (46, 47) adjacente a um fundo do revestimento é mais estreita que o espaçamento, a dita lacuna desobstruída (49) dessa forma estendendo-se através do dito fundo do revestimento bem como nos ditos lados do revestimento que se estendem para cima.
8. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o revestimento metálico (17) compreende chapas metálicas separadas formando os lados e fundo do revestimento, as ditas chapas sendo posicionadas para criar canais entre a dita parede de base e cada qual dos ditos lados, os ditos canais formando as ditas aberturas inferiores.
9. Estrutura (10), de acordo com a reivindicação 1 ou rei-vindicação 8, caracterizada pelo fato de que o dito topo do revestimento tem fendas nele, as ditas fendas formando as ditas aberturas superiores.
10. Estrutura (10), de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a lacuna desobstruída (49) e as ditas aberturas são dimensionadas para causar escoamento laminar de ar através da lacuna.
11. Estrutura (10), de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o vaso (12) é feito de um material cerâmico.
12. Estrutura (10), de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o dito vaso refratário (12) é uma canaleta de transferência de metal em fusão alongada com um canal alongado estendendo-se de uma extremidade longitudinal da canaleta até uma extremidade longitudinal oposta.
13. Estrutura (10), de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o vaso (12) tem um canal para transferir metal em fusão, o dito canal contendo um filtro de metal.
14. Estrutura (10), de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o vaso (12) tem um volume interno para conter metal em fusão, e pelo menos um impulsor de desgaseificação de metal estendendo-se até o volume interno.
15. Estrutura (10), de acordo com qualquer uma das reivin-dicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que o vaso (12) é um cadinho com um volume interno adaptado para conter metal em fusão.
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