BR102022008159A2 - Método para o processamento dos troncos de palmeiras de óleo para a fabricação de produtos de madeira - Google Patents

Método para o processamento dos troncos de palmeiras de óleo para a fabricação de produtos de madeira Download PDF

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Abstract

método para o processamento dos troncos de palmeiras de óleo para a fabricação de produtos de madeira. a invenção se refere a um método para o processamento e aproveitamento da madeira de palmeiras de óleo, de tal modo que por meio de medições correspondentes através do uso de ultrassom, tecnologia de raios x ou medição de frequência natural é detectada a distribuição da densidade da madeira do tronco e, ao cortar, serrar e processar a madeira da palmeira é diferenciado respectivamente entre áreas de densidade diferente da madeira, de tal modo que são produzidas, em particular, madeiras com densidade amplamente homogênea e, em seguida, dependendo da densidade das seções de madeira a serem processadas, ocorre o processamento posterior, armazenamento e, finalmente, o uso das madeiras e dos produtos de madeira produzidos.

Description

[0001] De acordo com as informações existentes aqui, a superfície cultivada global que é usada para palmeiras de óleo importa acima de 20 milhões de hectares com tendência a aumentar. As denominadas plantações de palmeiras de óleo, nesse caso, são criadas exclusivamente para o aproveitamento do óleo de palmeira produzido pelas palmeiras em questão, que é usado, de preferência para produção de alimentos, mas também para cosméticos, substâncias químicas básicas e combustíveis. O mencionado óleo de palmeira é obtido a partir da polpa do fruto ou dos frutos das palmeiras de óleo. Por isso o óleo de palmeira tem uma demanda particularmente alta para a fabricação de alimentos, porque é constituído de mais que 50% de gorduras saturadas.
[0002] O processamento de óleo de palmeira em produtos industrialmente utilizáveis tem sido criticado, em particular, porque a extração do óleo de palmeira está parcialmente associada ao desmatamento correspondente de florestas naturais e, além disso, está em suspeita o fato de produzir gases de efeito estufa nesse contexto.
[0003] Por isso as mencionadas plantações de palmeiras também têm sido criticadas, porque o uso de palmeiras de óleo se concentra exclusivamente na obtenção do óleo de palmeira, mas o material do tronco da palmeira em plantas recém-plantadas permanece sem uso em termos de material de plantio, e geralmente é distribuído na plantação em forma de picada e deixado para apodrecer. Por sua vez, isso é acompanhado por um aumento da infestação de insetos e fungos, que então por sua vez também infestam as plantas recém- plantadas de plantações de palmeiras de óleo.
[0004] Os troncos derrubados das palmeiras também são queimados parcialmente, o que por sua vez está ligado com a liberação de gases de efeito estufa da referida combustão e, além disso, contribui significativamente para a poluição atmosférica.
[0005] Partindo dessa situação de perturbação ambiental, a solução de acordo com a invenção sugere uma utilização eficiente e material dos troncos de palmeiras de óleo, mais precisamente da madeira da palmeira de óleo.
[0006] Nesse contexto, do documento de patente chinês CN 109 822 704 A já é conhecido um método para o processamento de madeira comprimida da palmeira de óleo. Nesse caso, a madeira comprimida da palmeira de óleo já conhecida anteriormente é comprimida mais por meio de um processo de prensagem a quente, de tal modo que seja possibilitada uma utilização comercial da madeira da palmeira de óleo.
[0007] Do mesmo modo, do documento de patente universal WO 2019 017 772 A1 é conhecido serrar e comprimir troncos de palmeira, em seguida secar em alta temperatura e em seguida impregnar a fim de obter uma madeira da palmeira aproveitável.
[0008] Antes que seja discutido sobre? o método de acordo com a invenção, nesse contexto é indicado detalhar algumas particularidades das palmeiras de óleo.
[0009] Em primeiro lugar, as palmeiras diferem de árvores tradicionais, como as coníferas e as árvores de folhagem, que representam plantas dicotiledôneas. Em contraste com isso, no caso de uma palmeira de óleo se trata de uma planta monocotiledônea como, por exemplo, gramas ou bambus.
[0010] Por conseguinte, as palmeiras de óleo diferem das mencionadas coníferas e as árvores de folhagem pelo fato de que essas árvores não apresentam nenhum crescimento de espessura secundário, que através de uma camada de câmbio, que fica sob a casca, forma zonas de crescimento ou os denominados anéis de crescimento.
[0011] Em contraste com isso, as mencionadas palmeiras apresentam um crescimento do comprimento expandido de baixo para cima, o qual parte do cone do broto, bem como um crescimento da espessura nas paredes da célula, as denominadas camadas da parede da célula, o que, por sua vez está relacionado com um aumento de densidade nas células com idade crescente da palmeira. Além disso, as palmeiras não possuem galhos.
[0012] As chamadas folhas de palmeira são perdidas durante o crescimento longitudinal do tronco da palmeira, de tal modo que apenas as folhas na extremidade superior da palmeira permanecem biologicamente ativas ou permanecem existindo. O tronco de uma palmeira cresce principalmente, portanto, de baixo para cima e não tem galhos.
[0013] A estrutura do tronco da palmeira é homogênea e consiste respectivamente de feixes de sofrimento? relativamente duros que são embutidos em uma estrutura celular macia.
[0014] Uma outra particularidade da estrutura da palmeira de óleo é que ela possui uma distribuição de densidade divergente em relação a um tronco de árvore clássico. A distribuição de densidade da madeira é maior na área inferior do tronco da palmeira de óleo, sendo que, isso diminui então com o aumento do comprimento do tronco.
[0015] Em uma palmeira crescida, mais ou menos três zonas de densidade podem ser identificadas ao longo do comprimento do tronco, vistas de baixo para cima e de dentro para fora. Dependendo da idade, diâmetro e área de cultivo, os troncos apresentam uma diferença de densidade entre aproximadamente 180 kg/m3 e 650 kg/m3.
[0016] Em essência, pode-se distinguir entre 3 classes de densidade como a seguir: Classes de densidade no tronco e suas proporções:
[0017] A indicação da "proporção" na representação da tabela acima se refere à proporção da respectiva classe de densidade em todo o tronco de uma palmeira de óleo.
[0018] Nesse caso, por exemplo, uma seção de 12 m de todo o comprimento do tronco é apropriada para o processamento posterior e aproveitamento do tronco da palmeira de óleo.
[0019] Est a seção aproveitável do tronco da palmeira de óleo é cortada em seções do tronco entre 2,5 e 6,5 m. Além disso, a seção do tronco obtida assim é provida de uma marcação, que marca a direção de crescimento da seção do tronco respectivamente. A indicação da direção de crescimento fornece informações sobre a densidade decrescente e, por isso, pode ser levada em consideração no processamento posterior da madeira do tronco.
[0020] Em princípio, os troncos são uniformes, isto é, são cortados na direção de crescimento ou contra a direção de crescimento, de tal modo que a direção de crescimento de um pacote de madeira que já serrado é respectivamente uniforme.
[0021] Nesse caso, durante o corte nos troncos é distinguido entre dois métodos diferentes de corte, a saber, • Corte rígido com classes de tronco pré- classificadas de acordo com o diâmetro do tronco, sendo que, sempre somente são processados diâmetros do tronco de uma classe de tronco, ou seja, as ferramentas de corte não são ajustadas durante o corte. • Corte flexível com diâmetros do tronco mistos, por meio de máquinas de serra ajustáveis, que podem ser ajustadas de acordo com o diâmetro do tronco, sendo que, antes do corte o diâmetro do tronco é respectivamente medido e as máquinas de serra são ajustadas de modo correspondente.
[0022] Independentemente do método de corte selecionado, as zonas de densidade das seções do tronco são determinadas por meio de ultrassom, medição de frequência natural ou tecnologia de raios X antes do corte ser feito. Nesse caso, não é necessário realizar uma determinação desse tipo das respectivas zonas densas para cada tronco individual de uma palmeira. Pelo contrário, pode-se partir do fato de que para seções de tronco que cresceram em uma plantação idêntica e apresentam um diâmetro semelhante ou igual, bem como uma idade semelhante e igual podem ser consideradas mais ou menos idênticas ou pelo menos semelhantes, de tal modo que algumas poucas medições correspondentes são suficientes para determinar a respectiva técnica de corte pelo menos para uma área maior de uma plantação. • Corte rígido com classes de tronco pré- classificadas de acordo com o diâmetro do tronco, para o processamento de uma e da mesma classe de tronco sendo que, durante o corte as máquinas de serra não são ajustadas. • Corte flexível com diâmetros do tronco mistos, sendo que, nesse caso, são usadas máquinas com unidades de serra ajustáveis, para o processamento de diferentes diâmetros do tronco, ou seja, diferentes classes de tronco.
[0023] Nesse caso, para o corte das madeiras da palmeira, as zonas de densidade das seções do tronco podem ser determinadas por meio de uma medição por ultrassom e/ou de uma medição de frequência natural e/ou por tecnologia de raios X, sem que seja necessário fazer um corte na seção do tronco destinada para isso seja necessário um corte na seção do tronco prevista para o processamento.
[0024] À primeira vista, pode-se supor que as seções do tronco com um diâmetro semelhante ou idêntico, que apresentam respectivamente uma idade semelhante ou igual, e são provenientes da mesma área de crescimento, apresentem distribuições de densidade mais ou menos idênticas ou pelo menos muito semelhantes. Isso significa que as zonas de densidade de cada tronco não precisam ser determinadas para o corte, mas que as zonas de densidade para troncos comparáveis podem ser determinadas mais ou menos por meio de uma única medição. No entanto, amostras aleatórias adicionais podem ser usadas para a verificação posterior.
[0025] Nesse caso, a determinação das zonas de densidade é verificada repetidamente por amostras aleatórias e mais refinada por outras avaliações. As correlações das zonas de densidade ao longo do respectivo comprimento do tronco podem ser determinadas desta forma, a fim de levar em consideração adequadamente a densidade decrescente do tronco, mais precisamente da madeira do tronco de uma palmeira. Dessa forma, como resultado as diferentes zonas de densidade podem ser determinadas com exatidão necessária.
[0026] Com auxílio dessas informações, então pode ocorrer um denominado corte orientado para a densidade dos troncos da palmeira de óleo. Em essência, nesse caso, é feita a distinção entre três zonas de densidade diferentes, a saber, baixa densidade, média densidade e alta densidade.
[0027] Portanto, por meio do método descrito acima da separação das zonas de densidade, podem ser cortados os pacotes de madeira com aproximadamente a mesma densidade. Esses pacotes de madeira, com respectivamente densidade aproximadamente homogênea, então também podem ser secos e processados de acordo com suas propriedades.
[0028] Es sa denominada separação das madeiras de acordo com as zonas de densidade permite um processamento posterior dos pacotes de madeira, em função de sua respectiva densidade. Por conseguinte, em função da respectiva zona de densidade são utilizados diferentes programas de secagem com temperatura e tempo de secagem individuais.
[0029] Como resultado, os pedaços cortados são então processados para formar produtos acabados com diferentes propriedades específicas, ou seja, dependendo do grau de densidade, placas de construção leves com uma baixa densidade ou também placas maciças com alta densidade ou produtos de madeira que são formados de diferentes camadas, como, por exemplo, placas de três camadas com densidade mista média/ alta (MD, HD), madeira laminada colada com densidade mista média/ alta (MD, HD) ou madeira laminada cruzada com camadas alternadas de tiras coladas longitudinal e transversalmente de diferentes densidades.
[0030] A invenção será explicada em mais detalhes a seguir com auxílio de exemplos de execução concretos representados no desenho, em particular no que diz respeito ao processamento posterior dos troncos da palmeira de óleo.
[0031] São mostrados: Na fig. 1: o tronco de uma palmeira de óleo em corte transversal com diferentes zonas de densidade, Na fig. 2: o tronco de uma palmeira de óleo em corte transversal com diferentes zonas de densidade, bem como o padrão de corte para a separação das tábuas com alta densidade e para a separação das tábuas com média densidade no denominado pré-corte, Na fig. 3: o tronco de uma palmeira de óleo em corte transversal com os padrões de corte de acordo com a fig. 2, complementado pelos cortes para a separação de tábuas com baixa densidade no denominado pós-corte, Na fig. 4: o tronco de uma palmeira de óleo com os padrões de corte de acordo com a fig. 2, complementado pelos cortes para a separação de madeiras de alta/ média/ baixa densidade no denominado corte afiado, Na fig. 5: o tronco convergente cônico de uma palmeira de óleo, com um curso cônico do tronco, bem como com um corte correspondente paralelo de fibras, orientado para a densidade ao longo do respectivo contorno externo do tronco dessa palmeira de óleo durante o pré e pós-corte.
[0032] A fig. 1 mostra o tronco de uma palmeira de óleo em corte transversal, sendo que, com auxílio das diferentes hachuras do corte transversal podem ser identificadas as diferentes zonas ou classes de densidade da palmeira de óleo.
[0033] A madeira externa 1 da palmeira de óleo, ou seja, a zona de crescimento externa da palmeira de óleo, apresenta a maior densidade (HD) vista na seção transversal do tronco. Ela possui uma densidade de >350 kg/m3. A proporção de madeira dessa qualidade na palmeira perfaz cerca de 20 a 30% da madeira do tronco.
[0034] A camada mais interna de madeira (2) de densidade média (MD) de 250-350 kg/m3 perfaz uma proporção de 30 a 40% do tronco da palmeira de óleo.
[0035] A camada mais interna do tronco perfaz a maior proporção do tronco da palmeira de óleo. Ela possui uma proporção de 35 a 45% da madeira do tronco. Nesse caso, também se trata da proporção de madeira com a mais baixa densidade (ND). A densidade do tronco nessa área é de <200 kg/m3 a 350 kg/m3.
[0036] As informações mencionadas acima devem ser entendidas apenas a título de exemplo, uma vez que os valores podem variar em função da respectiva idade da palmeira, seu diâmetro e sua área de crescimento.
[0037] Partindo do conhecimento dessa distribuição de densidade, os troncos da palmeira de óleo são cortados ao longo de seu comprimento útil de tronco de cerca de 12 m em seções do tronco entre 2,5 e 6 m.
[0038] Para a preparação do processamento posterior, nesse caso, é marcada respectivamente a direção de crescimento da seção do tronco obtida dessa forma. A informação sobre a direção de crescimento, por um lado fornece informação sobre em qual direção a densidade da madeira do tronco diminui e, assim, além disso, pode ser levada em consideração durante o processamento posterior.
[0039] Assim, os troncos são respectivamente uniformes, isto é, são cortados na direção de crescimento ou contra a direção de crescimento. Por conseguinte, é assegurado que, com relação a isso, os pacotes de madeira respectivamente obtidos possam ser dispostos e armazenados respectivamente na direção de crescimento uniforme.
[0040] Os pacotes de madeira obtidos dessa forma continuam então a ser cortados, com relação a isso ocorre um corte rígido com classes de tronco pré-classificadas de acordo com o diâmetro do tronco, de tal modo que apenas os diâmetros do tronco de uma classe de tronco sejam processados. Isso tem a vantagem que as máquinas de serra usadas não precisam ser ajustadas durante o corte.
[0041] Alternativamente, um corte flexível também pode ocorrer com diâmetros de tronco mistos, sendo que, então devem ser usadas máquinas que são equipadas com unidades de serra ajustáveis, de tal modo que então o respectivo diâmetro do tronco possa ser ajustado em função da espessura do tronco, e então ocorre o corte. Para isso, normalmente o diâmetro do tronco de cada tronco é medido de anteriormente.
[0042] As unidades de serra usadas nesse sentido normalmente já estão equipadas com instrumentos de medição correspondentes.
[0043] Em uma outra etapa, então as diferentes zonas de densidade das seções do tronco são determinadas, de preferência, por meio de uma medição por ultrassom, medição de frequência natural ou por meio de tecnologia de raios X. Através do uso de seções do tronco com distribuição de densidade mais ou menos igual podo ocorrer uma determinação muito precisa das zonas de densidade para cada seção do tronco individual, sendo que, a qualidade dessa determinação medição tecnologia pode ser melhorada ainda mais por meio de amostras aleatórias correspondentes. Como resultado, portanto, as seções do tronco com mais ou menos densidade anterior estão disponíveis para processamento posterior.
[0044] Além disso, então também ocorre um corte dos troncos, orientado para a densidade, de tal modo que mais ou menos pacotes de madeira sejam formados com aproximadamente a mesma densidade. Por sua vez, também neste contexto, é diferenciado entre as 3 zonas de densidade, ou seja, com alta densidade (HD), média densidade (MD) e baixa densidade (ND).
[0045] Através da identificação de diferentes zonas de densidade, então também pode ocorrer uma secagem térmica individual em seguida da madeira cortada, bem como um processamento posterior individual das madeiras.
[0046] Po r meio da determinação de diferentes zonas de densidade, então os pedaços cortados podem ser processados em produtos acabados com diferentes propriedades específicas, portanto, a título de exemplo, placas de construção leves, que apresentam uma baixa densidade, placas de madeira maciça com alta densidade ou também placas de três camadas com proporções de densidade mista. A este respeito, dependendo das exigências específicas, podem ser produzidos produtos de madeira cortados adaptados à respectiva finalidade de aplicação.
[0047] De acordo com a fig. 2, primeiramente pode ser diferenciado entre três diferentes zonas de densidade (1, 2 e 3), dentro da seção do tronco a ser processada, ou seja, da parte do tronco externa, de alta densidade (HD), bem como do componente do tronco central de média densidade (MD), bem como da área interna do tronco, que é de baixa densidade (ND).
[0048] De acordo com a expectativa, o primeiro corte na madeira do tronco ocorre na área externa, de acordo com as linhas fechadas representadas na fig. 2, que, portanto, representam as linhas de corte do respectivo corte na seção do tronco.
[0049] Em seguida, as tábuas de densidade mista são cortadas, sendo que, as linhas de corte estão representadas na fig. 2 como linhas tracejadas. Dessa forma são obtidas madeiras de alta ou média densidade. Permanece um denominado modelo como material restante.
[0050] De acordo com a fig. 3, a partir do modelo também a área interna do tronco, portanto, a zona de densidade com baixa densidade de acordo com as linhas pontilhadas desenhadas na fig. 3, do mesmo modo é cortada de fora para dentro ou de dentro para fora, ou seja, é processada para formar tábuas.
[0051] No caso dos cortes mencionados, as respectivas espessuras de placa são selecionadas, de tal modo que uma separação mais exata das zonas de densidade esclarecidas é assegurado, portanto que uma alta proporção possível das classes de densidade pode permanecer no respectivo corte transversal da placa. Isso é compreendido como o denominado corte dos troncos orientado para a densidade.
[0052] De acordo com a figura 4, primeiramente são processados os troncos por fora, sendo que, nesse contexto primeiramente são feitos os cortes para a separação das tábuas com alta densidade (HD) e, em seguida da média densidade (MD).
[0053] Por último, finalmente a área interna com a densidade mais baixa de acordo com as linhas de traço e ponto (7) é cortada, do mesmo modo, para formar tábuas, que apresentam todas três classes de densidade (HD, MD, ND). Em seguida as tábuas são recortadas e cortadas em tiras. Nesse caso, as três classes de densidade são separadas uma da outra de modo mais exato possível. Alternativamente, o tronco de acordo com a figura 4 também pode ser cortado para formar tábuas em uma passagem no denominado corte afiado. Em seguida as tábuas são recortadas e cortadas em tiras. Nesse caso, as três classes de densidade de acordo com a fig. 7 são separadas uma da outra de modo mais exato possível. Nesse caso, também surgem tiras, que contêm duas classes de densidade (HD e MD ou MD e ND). Para o processamento das tiras para formar produtos finais, no total estão disponíveis 5 classes de densidade (HD, HD/MD, MD, MD/ND, ND) com propriedades elastomecânicas respectivamente diferentes. O corte das tábuas para formar tiras de densidades mais separadas possíveis pode ocorrer antes da secagem ou após a secagem.
[0054] O modelo remanescente já solicitado? é cortado, do mesmo modo, de acordo com as linhas de traço e ponto na fig. 3. Também essas placas são classificadas em função de seus respectivos estágios de densidade, sendo que, em seguida ocorre uma classificação orientada para a densidade e um empilhamento das placas obtidas dessa forma.
[0055] A fim de receber uma quantidade máxima de madeira, que é constituída de um denominado material de HD/MD. Também pode ocorrer um corte de acordo com a fig. 5, levando em consideração o curso de tronco cônico, pelo fato de que o corte é realizado paralelo a esse curso de tronco cônico. Dessa forma podem ser produzidas zonas de densidade homogêneas ao longo de todo o comprimento da respectiva seção do tronco. Dessa forma, como resultado é obtida uma peça restante cônica em baixa densidade homogênea (ND). Nesse caso, se trata mais ou menos de uma peça restante cujo aproveitamento é problemático.
[0056] Na mudança, no entanto, do tronco da palmeira de óleo obtêm-se mais proporções de volume em qualidade HD/MD.
[0057] As seções cônicas do tronco produzidas dessa forma, por sua vez podem então continuar a ser cortadas de acordo com a fig. 6, e na verdade, do mesmo modo paralelamente ao curso cônico da placa. Desse modo surgem tiras cônicas, que apresentam um volume máximo de material de HD/MD, e que são coladas depois da secagem, de acordo com a fig. 8, são coladas em forma cônica e em orientação de crescimento alternada para formar placas.
[0058] De acordo com a fig. 7 podem ser cortadas tábuas, de tal modo que elas sejam de alta densidade 1 no lado da borda da floresta, enquanto que a que fica mais interna é a madeira de média densidade 2, enquanto que a madeira de placa que fica mais interna é de apenas densidade baixa 3.
[0059] Como já foi mencionado a fig. 8 mostra tábuas cortadas conicamente (8) em qualidade de HD/MD, que são coladas depois de sua secagem para formar placas.
[0060] A fig. 9 mostra uma pilha correspondente para a secagem das madeiras, sendo que, estão dispostas alternadamente uma camada de tira de madeira colada longitudinalmente (9) com camada intermediária de uma camada de tiras de madeira coladas transversalmente, às quais se conecta uma outra camada (11) de tiras coladas transversalmente, que no lado de baixo está assentada em uma outra camada de tiras coladas longitudinalmente (12).
[0061] Finalmente a fig. 10 mostra, por sua vez em uma vista em perspectiva, uma pilha de tábuas com camadas de tábuas dispostas uma sobre a outra, que já estão coladas entre si. LISTA DOS NÚMEROS DE REFERÊNCIA 1 zona de densidade com alta densidade (HD) 2 zona de densidade com média densidade (MD) 3 zona de densidade com baixa densidade (ND) 4 cortes para separação de tábuas com alta densidade (HD) 5 cortes para separação de tábuas com densidade (MD) 6 cortes para separação de tábuas com baixa densidade (ND) 7 cortes para separação do modelo de corte remanescente em tábuas com todas três densidades (HD, MD, ND) 8 tábuas cortadas conicamente 9 camada de tiras coladas longitudinalmente 10 camada de tiras coladas transversalmente 11 outras camadas de tiras coladas transversalmente 12 outras camadas de tiras coladas longitudinalmente 13 camadas de tábuas dispostas uma sobre a outra e coladas 14 zona de densidade com densidade mista (HD, MD)

Claims (33)

1. Método para o processamento dos troncos de palmeiras de óleo para a fabricação de produtos de madeira, de acordo com o qual ao longo do tronco das palmeiras de óleo e através do corte transversal de dentro para fora são identificadas diferentes zonas de densidade, de preferência, 3 zonas, pelo fato de que a densidade da madeira de uma ou de várias palmeiras de referência é determinada por meio de detecção por ultrassom, tecnologia de raio X ou medição de frequência natural, sendo que, a densidade do tronco das palmeiras de óleo diminui de baixo para cima e de fora para dentro, caracterizado pelo fato de que é diferenciado, em essência, entre 3 graus de densidade, ou seja: > 350 kg/m3 > 200 - 350 kg/m3 > 200 kg/m3 de tal modo que deste modo são definidas seções do tronco das palmeiras de óleo com zonas de densidade amplamente homogêneas, sendo que, a densidade do tronco das palmeiras de óleo diminui de baixo para cima e de fora para dentro, isso partindo do fato de que as palmeiras de óleo, que crescem mais ou menos no mesmo local sob mais ou menos as mesmas condições, que atingiram mais ou menos a mesma idade e mais ou menos o mesmo diâmetro do tronco, de tal modo que sua distribuição de densidade ao longo do comprimento do tronco da palmeira de óleo, é mais ou menos idêntica para cada tronco de uma palmeira de óleo dentro de uma plantação de palmeiras de óleo, de tal modo que para o processamento posterior da palmeira de óleo, deve se partir da distribuição de densidade homogênea de acordo com as seções precedentes determinadas ao longo do tronco da palmeira de óleo, sendo que, dessa forma são fabricadas placas de uma camada, placas de marceneiro, placas de núcleo de porta, placas de multicamadas, madeira laminada colada e madeira laminada cruzada em diferentes qualidades, ou seja em alta densidade (HD) em mista densidade (HD/MD) em média densidade (MD), bem como em média densidade mista e baixa densidade (MD/ND) e baixa densidade (ND), de tal modo que são fabricadas placas de núcleo de porta com uma espessura de 40 - 45 mm, uma largura de 700 - 1.200 mm, um comprimento de 1.900 - 2.200 mm, sendo que, a camada central das placas de núcleo de porta feitas de madeiras é fabricada opcionalmente com alta densidade (HD), mista densidade (HD/MD), média densidade (MD) e baixa densidade mista (MD/ND) e baixa densidade (ND), e são coladas respectivamente transversal ou longitudinalmente, sendo que, eventualmente áreas de borda são reforçadas, por exemplo, para a fixação de dobradiça, sendo que, esses reforços são constituídos, preferencialmente de tiras de alta densidade (HD) de 40 - 100 mm de largura em um lado ou em ambos os lados das tiras colocadas nas bordas da placa de núcleo de porta, bem como o resto da placa de núcleo de porta feita de madeiras são fabricados com densidade mista (HD/MD), densidade média (MD) densidade baixa (MD/ND) ou (ND), sendo que, as respectivas camadas de cobertura de 1,0 a 3,0 mm são fabricadas de folheado, MDF ou compensado de diversos tipos de madeira com uma espessura de 1,5 mm - 3,5 mm de espessura, respectivamente de densidade bruta média ou alta.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ao longo de um comprimento de tronco útil de 12 m, dentro das seções do tronco aproveitáveis uma palmeira de óleo derrubada é cortada por meio de uma serra, em seções de tronco com distribuição de densidade pelo menos aproximadamente homogênea preferencialmente de 2,5 m a 6,5 m.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as seções de tronco mencionadas são caracterizadas respectivamente com uma marcação da direção de crescimento do respectivo tronco, de tal modo que a informação em qual direção a densidade da seção do tronco diminui permanece mantida, por exemplo, para o processamento posterior da madeira.
4. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os troncos das palmeiras de óleo são cortados respectivamente uniformes, isto é, ou na direção ou ao contrário da direção de crescimento das palmeiras de óleo, de tal modo que as seções do tronco ou as tábuas de madeira produzidas são classificadas respectivamente na direção de crescimento uniforme.
5. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que é diferenciado entre dois tipos de corte, ou seja: - corte rígido para o processamento com diâmetros do tronco uniformes até poucos centímetros, portanto sem ajuste das serras usadas - corte variável para o processamento de diferentes diâmetros do tronco mediante uso de unidades de serra ajustáveis, de preferência mediante o uso de um dispositivo de detecção para a medição do respectivo diâmetro do tronco
6. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que em virtude da detecção de diferentes zonas de densidade dentro do tronco dos troncos de palmeira de óleo a serem processados, é assegurada uma classificação em pacotes de madeira separados de acordo com diferentes zonas de densidade, com densidade pelo menos praticamente idêntica, de tal modo que o, por exemplo, processamento térmico posterior das madeiras do tronco, em particular, do seu tempo de secagem e/ou da temperatura de secagem, é realizado por meio de programas de secagem adaptados individualmente à respectiva densidade da madeira.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os pacotes de madeira mencionados têm pelo menos em grande parte uma densidade homogênea idêntica, após o término da fase de secagem as madeiras podem ser processadas em produtos com propriedades diferentes dependendo da respectiva densidade das madeiras como, por exemplo, placas de construção leves de madeiras com baixa densidade, placas de madeira maciça a partir da madeira de alta densidade, placas de três camadas de madeiras com alta densidade, placas laminadas de três camadas de madeiras mistas com densidade média ou alta, madeira laminada de madeiras mistas com densidade média ou alta, e madeira laminada cruzada com camadas alternadas de tiras coladas longitudinais e transversais de diferentes densidades, respectivamente levando em consideração a finalidade de uso pretendida das madeiras e sua área de aplicação específica e as exigências resultantes disso para o produto de madeira produzido como, por exemplo, uma alta resistência à flexão ou um menor peso possível do respectivo produto de madeira.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que primeiramente um primeiro corte ocorre de fora para dentro, de dentro para fora ou ambos, ao mesmo tempo nos troncos das palmeiras de óleo, sendo que, os cortes mencionados permanecem respectivamente o mais possível dentro de uma zona de densidade.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que primeiramente nos dois lados do tronco são separadas as tábuas de alta densidade, então as tábuas de densidade mista, de tal modo que finalmente o material restante permanece com baixa densidade, portanto são produzidas respectivamente tábuas com uma densidade pelo menos amplamente homogênea.
10. Método de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que respectivamente uma proporção mais alta possível da classe de densidade mais alta permanece na respectiva seção transversal da tábua.
11. Método de acordo com a reivindicação 8, 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o respectivamente primeiro corte ocorre entre o material de baixa densidade e o material de alta densidade, de tal modo que duas partes do tronco semicircular são produzidas com densidade do tronco média ou alta, que em seguida são separadas em tábuas individuais, por sua vez com atenção das respectivas zonas de densidade.
12. Método de acordo com a reivindicação 9, 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que por meio de um corte afiado realizado ao mesmo tempo também as respectivas densidades das tábuas podem ser escolhidas respectivamente, de tal modo que, por sua vez, a separação das zonas de densidade e com isso a homogeneidade das respectivas densidades da tábua permanecem mantidas.
13. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes de 8 a 12, caracterizado pelo fato de que antes do corte, os troncos das palmeiras de óleo são pré-classificados respectivamente de acordo com os diâmetros e as respectivas seções do tronco com atenção das respectivas zonas de densidade, portanto de acordo com suas respectivas seções do diâmetro e do tronco, de tal modo que é assegurado que, por um lado, respectivamente são produzidas tábuas de espessura igual ou diferente, que apresentam, no entanto, respectivamente uma densidade pelo menos amplamente homogênea.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que os cortes na respectiva seção do tronco são realizados respectivamente com simetria central em relação ao curso cônico de cada uma das seções do tronco.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que alternativamente o corte é realizado nas respectivas seções do tronco paralelamente às fibras em relação ao curso cônico do tronco, razão pela qual, por sua vez, as seções do tronco são produzidas com zonas de densidade pelo menos amplamente homogêneas ao longo de todo o comprimento da seção do tronco a ser processada.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o corte paralelo às fibras esclarecido acima é realizado tanto no pré-corte quanto também no pós-corte ou também apenas no pós-corte do processamento do tronco das palmeiras de óleo.
17. Método de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato de que os troncos ou as seções do tronco das palmeiras de óleo a serem processadas são cortados respectivamente, de tal modo que resulta opcionalmente uma seção transversal pentagonal ou hexagonal dos troncos ou seções do tronco a serem processados.
18. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as tábuas fabricadas de acordo com as reivindicações precedentes por meio de pré e pós-corte, ou seja, do chamado recorte, são recortadas com serras ajustáveis e em seguida são empilhadas separadamente, ou seja, placas com densidade alta/ média e separadamente destas placas com densidade média/ baixa.
19. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes de 1 18, caracterizado pelo fato de que durante o recorte são separadas apenas as partes das tábuas na borda da floresta, bem como essas tábuas em seguida são secadas e só depois, após a secagem ocorre o recorte das tábuas por meio de serras em uma ou mais tiras de largura igual ou diferente, sendo que, as três classes de densidade, nesse caso, são separadas uma da outra de modo mais exato possível.
20. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as tábuas não são recortadas paralelas, mas conicamente ao longo da borda da floresta, de tal modo que apenas a zona na borda da floresta é separada.
21. Método de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que as tábuas cônicas são secadas e após a secagem são coladas em forma cônica para formar camadas da placa.
22. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que as tábuas fabricadas de acordo com as reivindicações precedentes, com manutenção da direção de crescimento e, por conseguinte, do traçado do gradiente de densidade das madeiras correspondentes, são armazenadas ao longo do eixo longitudinal de modo correspondente e em seguida são classificadas e empilhadas para a secagem em seguida, sendo que, respectivamente as camadas individuais são separadas por réguas intermediárias.
23. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que durante o empilhamento das tábuas produzidas não pode ser evitado que eventualmente tábuas mistas de qualidade pior, ou seja, com diferente densidade se encontrem entre as tábuas empilhadas, de tal modo que isto eventualmente deve ser levado em consideração no caso do número ou da distância das réguas de empilhamento entre si, a fim de evitar uma curvatura ou uma deformação das tábuas produzidas durante a secagem.
24. Método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o processo de classificação e de empilhamento das tábuas é monitorado por provas aleatórias, pelo que medições de densidade correspondentes são monitoradas, por exemplo, por meio do uso de uma medição de frequência natural com ou sem medição de umidade ou por meio de uma medição por ultrassom.
25. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que no contexto do processo de secagem as madeiras são secadas até o alcance de uma umidade restante de 12 a 15 %, à qual se segue um tratamento de alta temperatura das madeiras secas com uma temperatura de 120 a 170 °C por um período de tempo de 12 a 24 horas, sendo que, de preferência a esse processo de secagem se segue um tratamento das superfícies de corte com um fungicida.
26. Método de acordo com uma ou várias das reivindicações válidas de 21 a 25, caracterizado pelo fato de que as tábuas secas são recortadas levando em consideração as dimensões do produto planejadas com as dimensões brutas respectivamente transportadas, de tal modo que pelo menos, em essência, são fabricadas tábuas em variedades a mais pura qualidade possível das classes de densidade mistas de densidade alta (HD), densidade média (MD) e densidade média (MD), densidade baixa (ND) em variedades a mais pura qualidade respectivamente possível.
27. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que as tábuas secas mencionadas, por sua vez, depois de sua separação são classificadas e armazenadas de acordo com as classes de densidade, por meio de medição do peso e/ou medição de frequência natural, eventualmente com ou sem medição de umidade e/ou por ultrassom.
28. Método de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizado pelo fato de que as tiras ou barras são dispostas nas placas e laminados de uma camada ou madeiras laminadas cruzadas alternadas, portanto na direção de crescimento alternada, de tal modo que a densidade reduzida é distribuída na direção de crescimento de modo uniforme através da largura da placa ou do produto.
29. Método de acordo com a reivindicação 27 ou 28, caracterizado pelo fato de que uma disposição alternada das tiras ou barras ocorre respectivamente em direção de crescimento alternada.
30. Método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que são fabricadas placas de marceneiro com uma espessura de 40 - 45 mm, uma largura de 500 - 1.250 mm, bem como um comprimento de 1.000 - 3.000 mm, sendo que, a camada central das placas de marceneiro feitas de madeiras é fabricada opcionalmente com densidade alta (HD), densidade mista (HD/MD), densidade média e densidade baixa (MD/ND) e densidade baixa (ND), e são coladas respectivamente transversais ou longitudinais, bem como as camadas de cobertura das placas de marceneiro de 1,0 a 3,0 mm são fabricadas de folheado, MDF ou compensado feitas de diversos tipos de madeira com uma espessura de 1,5 mm - 3,5 mm de espessura, respectivamente de densidade bruta média ou alta.
31. Método de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que são fabricadas placas de núcleo de porta com uma espessura de 40 - 45 mm, uma largura de 700 - 1.200 mm, um comprimento de 1.900 - 2.200 mm, sendo que, a camada central das placas de núcleo de porta feitas de madeiras opcionalmente com densidade alta (HD), densidade mista (HD/MD), densidade média (MD) e densidade baixa (MD/ND) e densidade baixa (ND), e são coladas respectivamente transversal ou longitudinalmente, sendo que, eventualmente áreas de borda são reforçadas, por exemplo, para a fixação de dobradiça, sendo que, esses reforços são constituídos, preferencialmente de tiras de alta densidade (HD) de 40 — 100 mm de largura em um lado ou em ambos os lados das tiras colocadas nas bordas da placa de núcleo de porta, bem como o resto da placa de núcleo de porta feita de madeiras é fabricado com densidade mista (HD/MD), densidade média (MD) densidade baixa (MD/ND) ou (ND), sendo que, as respectivas camadas de cobertura de 1,0 a 3,0 mm são fabricadas de folheado, MDF ou compensado de diversos tipos de madeira com uma espessura de 1,5 mm - 3,5 mm de espessura, respectivamente de densidade bruta média ou alta.
32. Método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que são fabricadas placas de multicamadas em combinação de diferentes classes de qualidade com respectivamente uma espessura das camadas de cobertura de 4 a 15 mm, da camada central de 4 a 50 mm, uma largura de 500 a 2.050 mm e um comprimento de 1.000 a 6.000 mm, sendo que, as camadas de cobertura são constituídas de tiras coladas longitudinalmente com largura igual ou mista, bem como a camada central é constituída de barras coladas transversalmente com largura igual ou mista.
33. Método de acordo com a reivindicação 32, caracterizado pelo fato de que madeiras laminadas cruzadas são fabricadas em combinação de diferentes classes de qualidade com respectivamente uma espessura das camadas de 20 a 40 mm, uma largura de 1.000 a 3.000 mm e um comprimento de 2.000 a 12.0000 mm, sendo que, as camadas alternadas de tiras coladas longitudinalmente são constituídas com largura igual ou mista, bem como de barras coladas transversalmente com largura igual ou mista, e as camadas individuais apresentam classes de densidade iguais ou diferentes.
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