BR102022006968A2 - Elemento de lâmina para um dispositivo de trituração para triturar material fibroso, e, dispositivo de trituração para triturar material fibroso - Google Patents

Elemento de lâmina para um dispositivo de trituração para triturar material fibroso, e, dispositivo de trituração para triturar material fibroso Download PDF

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Abstract

Um elemento de lâmina (4, 8) para um dispositivo de trituração (1) para triturar material fibroso. O elemento de lâmina compreende pelo menos uma seção de trituração (22) que compreende partes de trituração (20, 24, 25, 26) e espaços livres (21) entre elas e pelo menos uma seção de alimentação (23) que se estende pelo menos parcialmente em uma direção longitudinal (X) do elemento de lâmina (4, 8), cada seção de alimentação (23) destinada a alimentar o material fibroso na respectiva seção de trituração (22). As partes de trituração têm uma primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) que se estende em uma direção circunferencial (C) do elemento de lâmina e uma segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) que se estende na direção longitudinal (X) do elemento de lâmina. Na mesma posição longitudinal (X) no elemento de lâmina (4, 8), a primeira dimensão das partes de trituração está arranjada para aumentar na direção circunferencial (C) do elemento de lâmina em direção à seção de alimentação.

Description

ELEMENTO DE LÂMINA PARA UM DISPOSITIVO DE TRITURAÇÃO PARA TRITURAR MATERIAL FIBROSO, E, DISPOSITIVO DE TRITURAÇÃO PARA TRITURAR MATERIAL FIBROSO CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A invenção se refere a um dispositivo de trituração para triturar material fibroso. A invenção se refere especialmente a um elemento de lâmina para o dispositivo de trituração para triturar material fibroso.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Refinadores para refinar material fibroso e dispersores para dispersar material fibroso são dispositivos de trituração para triturar material fibroso. O material é triturado entre dois elementos de trituração opostos, pelo menos um dos quais é giratório. Um elemento de lâmina aplicável com os ditos dispositivos de trituração compreende uma superfície de trituração para triturar o material fibroso, em que a superfície de trituração compreende pelo menos uma seção de trituração que compreende partes de trituração e espaços livres entre elas e pelo menos uma seção de alimentação que se estende pelo menos parcialmente em uma direção de um eixo longitudinal do elemento de lâmina para alimentar o material fibroso na pelo menos uma seção de trituração.
[003] Um problema com esse tipo de elemento de lâmina é um aumento na taxa de desgaste, especialmente daquelas partes de trituração que ficam próximas à seção de alimentação e que primeiro se deparam com o material fibroso alimentado na seção de alimentação. Em um elemento de trituração rotativo, essas partes de trituração estão naquele lado da seção de trituração que está voltado para uma direção de rotação do elemento de trituração rotativo e em um elemento de trituração fixo, consequentemente, naquele lado da seção de trituração que está voltado para a direção oposta em relação à direção de rotação do elemento de trituração rotativo. O aumento na taxa de desgaste das ditas partes de trituração é causado por um forte fluxo turbulento do material que contém fibra sobre as partes de trituração que ficam próximas à seção de alimentação. Este aumento de desgaste é especialmente visível no topo da parte de trituração e no arredondamento da parte de trituração e diminui a eficiência de operação do elemento de lâmina.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[004] Um objetivo da presente invenção é prover um novo elemento de lâmina para um dispositivo de trituração para triturar material fibroso, bem como um novo dispositivo de trituração para triturar material fibroso.
[005] A invenção é distinguida pelas características das reivindicações independentes.
[006] A invenção se baseia na ideia de aumentar a força e a resistência ao desgaste do elemento de lâmina próximo da seção de alimentação do elemento de lâmina.
[007] Uma vantagem da solução é uma vida operacional prolongada das partes de trituração do elemento de lâmina ao lado ou próximo da seção de alimentação, através da qual as características operacionais satisfatórias da superfície de trituração do segmento de lâmina podem ser mantidas por mais tempo.
[008] Algumas modalidades da invenção são descritas nas reivindicações dependentes.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[009] A seguir, a invenção será descrita em mais detalhes por meio de modalidades preferidas com referência aos desenhos anexos, nos quais
a Figura 1 é uma vista lateral esquemática de um dispositivo de trituração cônico em corte transversal;
a Figura 2 é uma vista lateral esquemática parcialmente em corte transversal de um estator e um rotor de um refinador;
as Figuras 3 e 4 são vistas superiores planas esquemáticas de um elemento de lâmina de um refinador; e
a Figura 5 é uma vista superior esquemática de um elemento de lâmina de um dispersor.
[0010] Por uma questão de clareza, as figuras mostram algumas modalidades da invenção de maneira simplificada. Números de referência semelhantes identificam elementos semelhantes nas figuras.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0011] A Figura 1 mostra esquematicamente uma vista lateral de um dispositivo de trituração cônico 1 em corte transversal, cujo dispositivo de trituração pode ser usado para triturar um material fibroso, tal como um material de madeira que contém lignocelulose ou outro material fibroso adequado para ser usado na fabricação de papel ou papelão, por exemplo. O dispositivo de trituração 1 mostrado na Figura 1 é do tipo cônico com elementos de trituração em formato cônico, mas dispositivos de trituração com elementos de trituração em formato de disco, em formato de disco cônico ou em formato cilíndrico podem ser usados como um exemplo neste documento. Geralmente, o dispositivo de trituração compreende pelo menos dois elementos de trituração posicionados de maneira substancialmente oposta, dos quais pelo menos um é rotativo, e um vão de trituração formado entre cada dois elementos de trituração posicionados de maneira substancialmente oposta. A seguir é descrito um dispositivo de trituração com apenas um elemento de trituração rotativo.
[0012] O dispositivo de trituração 1 da Figura 1 compreende uma estrutura 2 e um elemento de trituração fixo e imóvel 3, isto é, um estator 3, apoiado na estrutura 2. A estrutura 2 provê um corpo para o estator 3, a menos que o estator 3 seja provido com um corpo separado para ser fixado à estrutura 2 do dispositivo de trituração 1.
[0013] O estator 3 compreende um ou mais elementos de lâmina de estator 4 que compreendem partes de trituração e espaços livres ou interstícios entre elas. As partes de trituração são saliências que se projetam a partir de um substrato do respectivo elemento de lâmina e estão arranjadas para submeter um efeito de trituração ao material fibroso a ser processado, ou seja, ao material fibroso a ser triturado. Os espaços livres adjacentes ou entre as partes de trituração proveem canais de fluxo para o fluxo do material fibroso ao longo do elemento de lâmina 4. As partes de trituração e os espaços livres em cada um ou mais elementos de lâmina de estator 4 formam uma superfície de trituração 5 do respectivo elemento de lâmina 4. Uma superfície de trituração completa do estator 3 é formada pela superfície de trituração 5 de um único elemento de lâmina de estator 4 que se estende por toda a circunferência do estator 3 ou, mais comumente, das superfícies de trituração 5 de dois ou mais elementos de lâmina 4 tendo uma forma de um segmento de lâmina e fixados um ao lado do outro no estator 3 de modo que a superfície de trituração completa 5 que se estende por toda a circunferência do estator 3 seja provida. No último caso, a superfície de trituração 5 de cada segmento de lâmina de estator 4 provê apenas uma parte da superfície de trituração completa do estator 3. Por uma questão de clareza, tanto a superfície de trituração de cada um ou mais elementos de lâmina de estator 4, bem como a superfície de trituração completa do estator 3, são aqui indicadas com o mesmo sinal de referência 5. Além disso, o mesmo sinal de referência 4 pode ser usado para indicar um elemento de lâmina semelhante a um segmento para o estator 3, bem como um único elemento de lâmina que se estende por toda a circunferência do estator 3.
[0014] O dispositivo de trituração 1 compreende adicionalmente um elemento de trituração rotativo 6, ou seja, um rotor 6 do dispositivo de trituração 1. O rotor 6 compreende um cubo 7. O rotor 6 compreende adicionalmente um ou mais elementos de lâmina de rotor 8 apoiados no cubo 7, cada um ou mais elementos de lâmina de rotor 8 compreendendo partes de trituração e espaços livres ou interstícios entre elas. As partes de trituração e espaços livres em cada um ou mais elementos de lâmina de rotor 8 formam uma superfície de trituração 9 do respectivo elemento de lâmina 8. Uma superfície de trituração completa do rotor 6 é formada pela superfície de trituração 9 de um único elemento de lâmina de rotor 8 que se estende por toda a circunferência do rotor 6 ou, mais comumente, pelas superfícies de trituração 9 de dois ou mais elementos de lâmina 8 tendo uma forma de um segmento de lâmina e fixados um ao lado do outro no rotor 6 de modo que a superfície de trituração completa 9 que se estende por toda a circunferência do rotor 6 seja provida. No último caso, a superfície de trituração 9 de cada segmento de lâmina de rotor 8 provê apenas uma parte da superfície de trituração do rotor 6. Por uma questão de clareza, tanto a superfície de trituração de cada um ou mais elementos de lâmina de estator 8, bem como a superfície de trituração completa do rotor 6, são aqui indicadas com o mesmo sinal de referência 9. Além disso, o mesmo sinal de referência 8 pode ser usado para indicar um elemento de lâmina semelhante a um segmento para o rotor 6, bem como um único elemento de lâmina que se estende por toda a circunferência do rotor 6.
[0015] O cubo 7 do rotor 6 está conectado a um motor de acionamento 10 por um eixo 11 de modo que o rotor 6 possa ser girado em relação ao estator 3 na direção da seta RD, por exemplo, a seta RD indicando assim uma direção de rotação pretendida RD do rotor 6.
[0016] O dispositivo de trituração 1 também pode compreender um dispositivo de carregamento que, por motivos de clareza, não é mostrado na Figura 1. O dispositivo de carregamento pode ser usado para mover para frente e para trás o rotor 6 fixado ao eixo 11, conforme mostrado esquematicamente pela seta A, para ajustar o tamanho de um vão de trituração 12, ou seja, uma câmara de trituração 12, entre o estator 3 e o rotor 6, em que o material fibroso é processado. Uma estrutura e operação de diferentes dispositivos de carregamento aplicáveis são geralmente conhecidos por um versado na técnica e, portanto, não são descritos aqui em mais detalhes.
[0017] O material fibroso a ser processado é alimentado no dispositivo de trituração 1 na forma de uma polpa fibrosa sendo uma mistura que compreende água e material fibroso, tipicamente tendo uma consistência de 3 a 40% através de um canal de alimentação 13 de uma maneira mostrada pela seta F. O material fibroso alimentado no dispositivo de trituração 1 passa para o vão de trituração 12 através de uma primeira extremidade 12’ ou de uma extremidade de alimentação 12’ do vão de trituração 12 que tem o diâmetro menor. No vão de trituração 12, o material fibroso é processado enquanto a água contida no material pode vaporizar. O material fibroso já processado, isto é, triturado, flui para longe do vão de trituração 12 através de uma segunda extremidade 12’’ ou uma extremidade de descarga 12’’ do vão de trituração 12 que tem um diâmetro maior para uma câmara de descarga 14. Da câmara de descarga 14, o material processado é removido através de um canal de descarga 15 a partir do dispositivo de trituração 1, conforme mostrado esquematicamente pela seta D.
[0018] Ressalta-se que, além dos dispositivos de trituração cônicos, o elemento de lâmina da solução aqui descrita é aplicável a dispositivos de trituração do tipo disco e do tipo cilíndrico e também aos dispositivos de trituração que compreendem uma porção cônica e uma porção de disco.
[0019] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de trituração 1 é um refinador para refinar material fibroso, em que o material fibroso pode ser um material fibroso virgem ou material fibroso reciclado. Na refinação, um efeito de refinação é submetido ao material fibroso a ser processado para afetar as propriedades fibrosas do material fibroso. Quando o dispositivo de trituração 1 é um refinador, os elementos de trituração 3, 6, ou seja, o estator 3 e o rotor 6, são implementados como elementos de refinação do refinador e as superfícies de trituração 5, 9 dos elementos de trituração 3, 6 são implementadas como superfícies de refinação dos elementos de refinação e as superfícies de refinação dos elementos de lâmina nos elementos de refinação. As superfícies de refinação dos elementos de refinação/elementos de lâmina compreendem barras de lâmina e ranhuras de lâmina entre elas. As barras de lâminas formam na superfície de refinação as partes de trituração arranjadas para submeter um efeito de refinação ao material fibroso a ser processado. As barras de lâmina são tipicamente sulcos longitudinais com estrutura substancialmente contínua reta, curva ou de outra forma em sua direção longitudinal, e o comprimento de cada barra de lâmina é tipicamente substancialmente maior que sua largura. As ranhuras da lâmina são espaços ou interstícios livres que permanecem entre as barras da lâmina para prover entre as barras da lâmina canais de fluxo para o fluxo do material fibroso ao longo das superfícies de refinação. O formato da ranhura da lâmina em sua direção longitudinal segue a estrutura longitudinal ou o formato das barras de lâmina adjacentes. O comprimento de cada ranhura da lâmina é, portanto, também tipicamente substancialmente maior que a sua largura.
[0020] A Figura 2 é uma vista lateral esquemática parcialmente em corte transversal de um estator 3 e um rotor 6 de um dispositivo de trituração 1 sendo implementado como um refinador cônico. Na Figura 2, por uma questão de clareza, o rotor 6 é movido para uma posição não operativa em relação ao estator 3. O estator 3 compreende um número de segmentos de lâmina 4 fixados um ao lado do outro na direção circunferencial do estator 3, os segmentos de lâmina 4 compreendendo barras de lâmina e ranhuras de lâmina que formam as superfícies de refinação 5 dos respectivos segmentos de lâmina 4. Da mesma forma, o rotor 6 compreende um número de segmentos de lâmina 8 fixados um ao lado do outro na direção circunferencial do rotor 6, os segmentos de lâmina 8 compreendendo barras de lâmina e ranhuras de lâmina que formam as superfícies de refinação 9 dos respectivos segmentos de lâmina 8. Por uma questão de clareza, o cubo do rotor 6 é omitido na Figura 2. A direção de rotação pretendida RD do rotor 6 também é mostrada esquematicamente na Figura 2.
[0021] A Figura 3 é uma vista superior plana altamente esquemática de um segmento de lâmina 4, 8 aplicável para formar uma parte de um estator 3 ou um rotor 6 em um refinador da Figura 2. O segmento de lâmina 4, 8 compreende uma borda de extremidade interna 16 ou uma primeira borda de extremidade 16 ou uma borda de extremidade de alimentação 16 a ser direcionada para a primeira extremidade 12’ do refinador, ou seja, para a extremidade do estator 3 ou rotor 6 que tem o diâmetro menor. O material fibroso a ser refinado é alimentado ou fornecido na superfície de refinação 5, 9 do segmento de lâmina 4, 8 sobre a primeira borda de extremidade 16.
[0022] O segmento de lâmina 4, 8 compreende adicionalmente uma borda de extremidade externa 17 ou uma segunda borda de extremidade 17 ou uma borda de extremidade de descarga 17 a ser direcionada para a segunda extremidade 12’’ do refinador, ou seja, para a extremidade do estator 3 ou rotor 6 que tem o maior diâmetro. O material fibroso refinado é descarregado da superfície de refinação 5, 9 sobre a segunda borda de extremidade 17.
[0023] Uma direção longitudinal do segmento de lâmina 4, 8 ou um eixo longitudinal do segmento de lâmina 4, 8 se estende entre a borda de extremidade interna 16 e a borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8. A direção longitudinal ou o eixo longitudinal do segmento de lâmina 4, 8 é indicado esquematicamente na Figura 3 com a seta X mostrada, para maior clareza, no lado esquerdo do segmento de lâmina 4, 8. O eixo longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 também implica para um segmento de lâmina destinado a um dispositivo de trituração cônico ou cilíndrico uma direção axial do segmento de lâmina e para um segmento de lâmina destinado a um dispositivo de trituração tipo disco uma direção radial do segmento de lâmina. A direção do segmento de lâmina 4, 8 perpendicular ao eixo longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 é uma direção circunferencial ou um eixo transversal do segmento de lâmina 4, 8. A direção circunferencial ou o eixo transversal é indicado esquematicamente na Figura 3 com a seta C mostrada, para maior clareza, abaixo do segmento de lâmina 4, 8.
[0024] O segmento de lâmina 4, 8 compreende adicionalmente uma primeira borda lateral 18 ou uma borda lateral dianteira 18 que se estende desde a borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8 até a borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8. A primeira borda lateral 18 é a borda do segmento de lâmina 4, 8 que primeiro se depara com a borda de um segmento de contra-lâmina em um elemento de refinação posicionado de maneira oposta (estator/rotor) durante a rotação do rotor 6. Assim, no rotor 6, proporciona que a borda lateral do segmento de lâmina 8 seja direcionada para a direção de rotação pretendida RD do rotor 6 e no estator 3 proporciona que a borda lateral do segmento de lâmina 4 seja direcionada para a direção oposta em relação à direção de rotação pretendida RD do rotor 6.
[0025] O segmento de lâmina 4, 8 compreende adicionalmente uma segunda borda lateral 19 ou uma borda lateral traseira 19 oposta à primeira borda lateral 18 na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8, a segunda borda lateral 19 se estendendo desde a borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8 até a borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8. A segunda borda lateral 19 é assim, por sua vez, a borda do segmento de lâmina 4, 8 que se depara por último com a borda de um segmento de contra-lâmina em um elemento de refinação posicionado de maneira oposta (estator/rotor) durante a rotação do rotor 6. Assim, no rotor 6, proporciona que a borda lateral do segmento de lâmina 8 seja direcionada para a direção oposta em relação à direção de rotação pretendida RD do rotor 6 e no estator 3 proporciona que a borda lateral seja direcionada para a mesma direção que a direção de rotação pretendida RD do rotor 6. Na modalidade da Figura 2, as primeiras 18 e segundas 19 bordas laterais são retas, mas também podem ser curvas.
[0026] A borda dianteira e a borda traseira são facilmente reconhecidas por um versado na técnica a partir do padrão de barra/ranhura e especialmente da inclinação da barra. As barras de lâmina 20 estão sempre tão inclinadas que se elevam a partir da borda de extremidade interna e da borda lateral dianteira em direção à borda de extremidade externa e da borda lateral traseira para garantir o fluxo adequado do material fibroso a partir da borda de alimentação para a borda de descarga.
[0027] O segmento de lâmina 4, 8 compreende a superfície de refinação 5, 9 que compreende barras de lâmina 20 e ranhuras de lâmina 21, as barras de lâmina 20 e as ranhuras de lâmina 21 tendo uma primeira dimensão na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 e uma segunda dimensão na direção longitudinal X, ou na direção axial ou radial X, do segmento de lâmina 4, 8. A primeira dimensão das barras de lâmina 20 é, portanto, uma dimensão circunferencial das barras de lâmina 20 ao longo do eixo transversal C do segmento de lâmina 4, 8, e a segunda dimensão das barras de lâmina 20 é, portanto, uma dimensão axial ou radial das barras de lâmina 20 ao longo do eixo longitudinal X do segmento de lâmina 4,8. Uma seção da superfície de refinação 5, 9 do segmento de lâmina 4, 8 que compreende as barras de lâmina 20 e as ranhuras de lâmina 21 forma uma seção de refinação 22, ou seja, uma seção de trituração 22 do segmento de lâmina 4, 8. A seção da superfície de refinação 5, 9 do segmento de lâmina 4, 8, estando substancialmente livre das barras de lâmina 20, forma uma seção de alimentação 23 do segmento de lâmina 4, 8. A seção de alimentação 23 se estende desde a borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8 em direção a uma borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8 e pode se estender até a borda de extremidade externa 17 como mostrado esquematicamente na Figura 3. O material fibroso a ser refinado entra na seção de alimentação 23 por cima da borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8 e flui adicionalmente a partir da seção de alimentação 23 para a seção de refinação 22 em resposta à rotação do rotor 6. Um único segmento de lâmina 4, 8 pode compreender uma ou mais seções de refinação 22 e uma ou mais seções de alimentação 23.
[0028] Para resistir ao desgaste excessivo das barras de lâmina 20, especialmente em uma posição ao lado ou próxima da seção de alimentação 23, de modo a prolongar a vida útil do segmento de lâmina 4, 8 com uma eficiência operacional satisfatória, é mostrada na Figura 3 uma modalidade, em que na mesma posição longitudinal no segmento de lâmina 4, 8, ou seja, na mesma posição no segmento de lâmina 4, 8, na direção longitudinal do segmento de lâmina 4, 8, a primeira dimensão das barras de lâmina 20 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8, está arranjada para ser maior nas barras de lâmina 20 que se encontram mais próximas da seção de alimentação 23 que nas barras de lâmina 20 que permanecem mais afastadas da seção de alimentação 23 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8.
[0029] A Figura 3 mostra esquematicamente uma linha de referência tracejada L correndo na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 em uma posição longitudinal específica no segmento de lâmina 4, 8 a partir da borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8. A posição longitudinal na linha de referência L é, portanto, a mesma para cada barra de lâmina 20 através da qual a linha de referência L se estende, sendo as respectivas barras de lâmina 20 indicadas com sinais de referência 20a, 20b e 20c. A partir da Figura 3 pode ser visto que a primeira dimensão d20a da barra de lâmina 20a na linha de referência L é maior que a primeira dimensão d20b correspondente da barra de lâmina 20b, em que a barra de lâmina 20a está mais próxima da seção de alimentação 23 que a barra de lâmina 20b na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 naquela posição longitudinal ou axial X específica no segmento de lâmina 4, 8. De maneira semelhante, a primeira dimensão d20b da barra de lâmina 20b na linha de referência L é maior que a primeira dimensão d20c correspondente da barra de lâmina 20c, em que a barra de lâmina 20b está mais próxima da seção de alimentação 23 que a barra de lâmina 20c na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 naquela posição longitudinal ou axial X específica no segmento de lâmina 4, 8.
[0030] Por uma questão de clareza, o dimensionamento mútuo das barras de lâmina 20, 20a, 20b, 20c, ou a mudança na primeira dimensão das barras de lâmina 20, 20a, 20b, 20c de uma lâmina para outra barra de lâmina é altamente exagerada em Figura 3.
[0031] A modalidade da Figura 3 descreve um segmento de lâmina 4, 8, em que na mesma posição longitudinal ou axial no segmento de lâmina 4, 8, a primeira dimensão das barras de lâmina 20 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 está arranjada para aumentar em direção à seção de alimentação 23 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 de modo que na mesma posição longitudinal ou axial no segmento de lâmina 4, 8 a primeira dimensão de pelo menos uma barra de lâmina 20 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 seja maior que a primeira dimensão de pelo menos uma outra barra de lâmina 20 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8, em que a pelo menos uma outra barra de lâmina 20 esteja na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 mais distante da seção de alimentação 23 que a primeira mencionada pelo menos uma barra de lâmina 20. A direção de um aumento na primeira dimensão das barras de lâmina 20 na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 é, portanto, em direção à seção de alimentação 23, conforme mostrado esquematicamente pela extremidade da linha L que compreende a ponta de seta apontando para a seção de alimentação 23.
[0032] A primeira dimensão d20a, d20b, d20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b, 20c mostrada na Figura 3 é uma largura da respectiva barra de lâmina 20a, 20b, 20c na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8. Nota-se aqui que a primeira dimensão d20a, d20b, d20c não é a largura real w20a, w20b, w20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b 20c porque as barras de lâmina 20 estão arranjadas em um ângulo AG em relação à direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8. Em outras palavras, a primeira dimensão d20a, d20b, d20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b, 20c na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 é proporcional à largura real w20a, w20b, w20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b 20c e o ângulo da barra de lâmina AG em relação à direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8.
[0033] O efeito da configuração da barra de lâmina descrita na Figura 3 é um aumento da resistência das barras de lâmina contra fraturas que ocorrem devido a impactos e batidas por matéria estranha ou contaminantes na mistura de polpa e melhor resistência ao desgaste das barras de lâmina 20, especialmente da barras de lâmina 20 que estão mais próximas da seção de alimentação 23 na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8. Isso proporciona uma vida operacional prolongada para o segmento de lâminas com características operacionais satisfatórias tendo em vista o efeito de refinação a ser submetido ao material fibroso a ser refinado.
[0034] Na modalidade da Figura 3, a primeira dimensão d20a, d20b, d20c das barras de lâmina 20a, 20b, 20c na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 está arranjada para aumentar na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 substancialmente continuamente em direção à seção de alimentação 23 de tal forma que na mesma posição longitudinal X no segmento de lâmina 4, 8 a primeira dimensão d20a, d20b, d20c da barra de lâmina 20, estando mais próxima da seção de alimentação 23 na direção circunferencial do segmento de lâmina 20, seja maior que a primeira dimensão d20a, d20b, d20c da barra de lâmina vizinha 20 localizada mais distante da seção de alimentação 23.
[0035] De acordo com uma modalidade do segmento de lâmina 4, 8, a primeira dimensão das barras de lâmina 20 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8 é arranjada para aumentar na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 gradualmente em direção à seção de alimentação 23 de tal forma que na mesma posição longitudinal no segmento de lâmina 4, 8 a primeira dimensão das barras de lâmina 20 em um grupo de barras de lâmina vizinhas 20 seja igual, mas a primeira dimensão das barras de lâmina 20 seja maior em o grupo de barras de lâmina vizinhas 20 que estão mais próximas da seção de alimentação 23 na direção circunferencial do segmento de lâmina 4, 8. Aqui, o termo grupo de barras de lâmina vizinhas 20 refere-se a duas ou mais barras de lâmina imediatamente adjacentes 20 na direção circunferencial C dos segmentos de lâmina 4, 8.
[0036] De acordo com uma modalidade, na mesma posição longitudinal ou axial ou radial X no segmento de lâmina 4, 8, na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8, um aumento na primeira dimensão das barras de lâmina 20 entre a barra de lâmina 20 localizada mais próxima da seção de alimentação 23 e a barra de lâmina 20 localizada mais distante da seção de alimentação 23 é de 10 a 80%, preferivelmente 10 a 50% ou 10 a 30%.
[0037] De acordo com uma modalidade, na mesma posição longitudinal ou axial ou radial X no segmento de lâmina 4, 8, na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8, a largura da barra de lâmina 20 localizada mais próxima da seção de alimentação 23 é de 1 a 10 mm dependendo do tipo de fibra, para polpa de fibra curta tipicamente de 1 a 5 mm e 3 a 7 mm para polpa de fibra longa. Como exemplo, na refinação de baixa consistência de 3 a 6% de polpa de fibra curta, como polpa que contém eucalipto, em um refinador com ângulo de inclinação da barra de lâmina AG de 10 a 30 graus a largura real da barra de lâmina 20 mais próxima da borda de extremidade interna e da borda lateral dianteira poderia ser de 1,3 mm, enquanto a largura real da barra de lâmina 20 mais próxima da borda de extremidade interna e da borda traseira seria de 1,1 mm, sendo o aumento da largura real de cerca de 20%. As respectivas larguras para polpa de madeira macia de fibra longa podem ser de 6 mm mais próxima da seção de alimentação até 4 mm mais próxima da borda oposta, sendo o aumento de cerca de 50%.
[0038] A Figura 4 descreve o mesmo segmento de lâmina 4, 8 que a Figura 3. A Figura 3 é, portanto, também uma vista superior plana altamente esquemática de um segmento de lâmina 4, 8 aplicável para formar uma parte de um estator 3 ou um rotor 6 no refinador da Figura 2. O segmento de lâmina 4, 8 da Figura 3 é apresentado novamente na Figura 4 para melhorar a clareza de apresentação de algumas possíveis modalidades adicionais do segmento de lâmina 4, 8 descritas acima e dos sinais de referência relativos especialmente a essas modalidades adicionais do segmento de lâmina 4, 8.
[0039] Na Figura 4 há uma linha de referência tracejada L’ correndo na direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8 em uma posição circunferencial C específica, ou seja, em uma posição específica ao longo do eixo transversal C da seção de trituração 22 no segmento de lâmina 4, 8 da respectiva seção de alimentação 23 do segmento de lâmina 4, 8. A posição circunferencial C da linha de referência L’ é, portanto, a mesma para cada barra de lâmina 20 através da qual a linha de referência L’ se estende, as respectivas barras de lâmina 20 sendo indicadas aqui novamente com sinais de referência 20a, 20b e 20c. A partir da Figura 4 pode ser visto que a segunda dimensão e20a da barra de lâmina 20a na linha de referência L’ na direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8 é maior que a segunda dimensão correspondente e20b da barra de lâmina 20b, em que a barra de lâmina 20a permanece mais próxima da borda de extremidade externa 17 que a barra de lâmina 20b na direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8 naquela posição circunferencial C específica no segmento de lâmina 4, 8. De maneira semelhante, a segunda dimensão e20b da barra de lâmina 20b na linha de referência L’ na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 é maior que a segunda dimensão correspondente e20c da barra de lâmina 20c, em que a barra de lâmina 20b permanece mais próximo da borda de extremidade externa 17 que a barra de lâmina 20c na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 naquela posição circunferencial C específica no segmento de lâmina 4, 8.
[0040] Novamente aqui, por uma questão de clareza, o dimensionamento mútuo das barras de lâmina 20, 20a, 20b, 20c, ou a mudança na segunda dimensão das barras de lâmina 20, 20a, 20b, 20c de uma barra de lâmina para outra barra de lâmina mostrada é altamente exagerado na Figura 4.
[0041] A modalidade da Figura 4 descreve, portanto, um segmento de lâmina 4, 8, em que na mesma posição circunferencial no segmento de lâmina 4, 8, a segunda dimensão das barras de lâmina 20 na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 está arranjada para aumentar em direção à borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8 na direção longitudinal do segmento de lâmina 4, 8 de modo que na mesma posição circunferencial no segmento de lâmina 4, 8 a segunda dimensão de pelo menos uma barra de lâmina 20 seja maior que a segunda dimensão de pelo menos uma outra barra de lâmina 20, em que a pelo menos uma outra barra de lâmina 20 esteja na direção longitudinal do segmento de lâmina 4, 8 mais distante da borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8, ou seja, mais próxima da borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8, que a primeira mencionada pelo menos uma barra de lâmina 20. A direção de um aumento na segunda dimensão das barras de lâmina 20 na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 é, portanto, em direção à borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8, ou seja, ocorre na direção longitudinal X do segmento de lâmina, como mostrado esquematicamente pela extremidade da linha L’ que compreende a ponta de seta apontando para a borda de extremidade externa do segmento de lâmina 4, 8.
[0042] A segunda dimensão e20a, e20b, e20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b, 20c mostrada na Figura 4 é uma largura da respectiva barra de lâmina 20a, 20b, 20c na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8. Nota-se aqui que a segunda dimensão e20a, e20b, e20c não é a largura real w20a, w20b, w20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b 20c porque as barras de lâmina 20 estão arranjadas em um ângulo AG em relação à direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8. Em outras palavras, a segunda dimensão e20a, e20b, e20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b, 20c na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 é proporcional à largura real w20a, w20b, w20c da respectiva barra de lâmina 20a, 20b 20c e o ângulo da barra de lâmina AG em relação à direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8. A significância do ângulo da barra de lâmina AG para a segunda dimensão é notavelmente maior que para a primeira dimensão, uma vez que o ângulo da barra de lâmina é tipicamente inferior a 45 graus.
[0043] O efeito da configuração da barra de lâmina descrita na Figura 4 é um aumento na resistência ao desgaste das barras de lâmina 20, especialmente das barras de lâmina 20 que estão próximas da borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina, na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8. Este aumento na taxa de desgaste é submetida a um aumento na taxa de desgaste das barras de lâmina que estão substancialmente próximas da borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8. Este aumento na taxa de desgaste se origina da maior velocidade circunferencial que ocorre na periferia externa do segmento da lâmina, porque as forças de cisalhamento, que afetam a taxa de desgaste das barras da lâmina, dependem da velocidade circunferencial. Com a modalidade da Figura 4, as barras de lâmina 20 na borda externa são melhor protegidas de atrito, assim o vão de refinação é mantido constante até a borda externa. A modalidade da Figura 4 provê uma vida operacional mais prolongada para o segmento de lâmina com características operacionais satisfatórias tendo em vista o efeito de refinação a ser submetido ao material fibroso a ser refinado.
[0044] Na modalidade da Figura 4, a segunda dimensão e20a, e20b, e20c das barras 20a, 20b, 20c na direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8 está arranjada para aumentar na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 substancialmente continuamente em direção à borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8 de tal forma que na mesma posição circunferencial C no segmento de lâmina 4, 8 a segunda dimensão e20a, e20b, e20c da barra de lâmina 20, estando mais próxima da borda de extremidade externa 17 na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 seja maior que a segunda dimensão e20a, e20b, e20c da barra de lâmina 20 localizada mais distante da borda de extremidade externa 17.
[0045] De acordo com uma modalidade do segmento de lâmina 4, 8, a segunda dimensão das barras de lâmina 20 na direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8 está arranjada para aumentar na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 gradualmente em direção à borda de extremidade externa 17 de tal forma que na mesma posição circunferencial C no segmento de lâmina 4, 8 a segunda dimensão das barras de lâmina 20 em um grupo de barras de lâmina vizinhas 20 seja igual, mas a segunda dimensão das barras de lâmina 20 seja maior no grupo de barras de lâmina vizinhas 20, estando mais próxima da borda de extremidade externa 17 na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8. Neste documento, o termo grupo de barras de lâmina vizinhas 20 refere-se a duas ou mais barras de lâmina 20 imediatamente adjacentes na direção longitudinal X dos segmentos de lâmina 4, 8.
[0046] De acordo com uma modalidade, na mesma posição circunferencial C no segmento de lâmina 4, 8 na direção longitudinal ou axial X do segmento de lâmina 4, 8, um aumento na segunda dimensão das barras de lâmina 20 entre a barra de lâmina 20 mais próxima da borda de extremidade interna 16 e a barra de lâmina 20 mais distante da borda de extremidade interna 16 é de 10 a 100%, preferivelmente 10 a 50%.
[0047] Na modalidade das Figuras 3 e 4, cada barra de lâmina 20 tem uma largura constante ao longo de seu comprimento, mas o princípio do projeto descrito acima também pode ser aplicado com barras de lâmina cuja largura esteja arranjada para aumentar ou diminuir ao longo de seu comprimento.
[0048] De acordo com uma modalidade, o dispositivo de trituração 1 é um dispersor para dispersar material fibroso, pelo qual o material fibroso pode ser material fibroso reciclado. Na dispersão, um efeito de dispersão é submetido ao material fibroso a ser processado para desintegrar contaminantes no material fibroso para diminuir os efeitos negativos dos contaminantes no uso adicional do material fibroso disperso ou para facilitar a remoção dos contaminantes. Quando o dispositivo de trituração 1 é um dispersor, os elementos de trituração 3, 6, ou seja, o estator 3 e o rotor 6, são implementados como elementos de dispersão do dispersor e as superfícies de trituração 5, 9 dos elementos de trituração 3, 6 são implementados como superfícies de dispersão dos elementos de dispersão. As superfícies de dispersão dos elementos de dispersão compreendem partes salientes e folgas entre elas. As partes salientes formam na superfície de dispersão as partes de trituração arranjadas para submeter um efeito de dispersão ao material fibroso a ser processado. A parte saliente tem tipicamente uma estrutura com comprimento e largura substancialmente pequenos, o comprimento da parte saliente normalmente não sendo substancialmente maior que a largura da parte saliente. O formato da parte saliente pode, no entanto, variar de muitas maneiras, incluindo, por exemplo, vários tipos de polígonos ou pirâmides, etc. As folgas são espaços ou interstícios livres restantes entre as partes salientes para prover canais de fluxo para o fluxo do material fibroso a ser processado ao longo das superfícies de dispersão. Em uma superfície de dispersão de um dispersor, uma distância entre partes salientes adjacentes é tipicamente muito maior que uma distância entre ranhuras de lâmina adjacentes, isto é, uma largura das ranhuras de lâmina em uma superfície de refinação de um refinador.
[0049] A Figura 5 é uma vista superior plana altamente esquemática de um segmento de lâmina 4, 8 aplicável para formar uma parte de um estator 3 ou um rotor 6 em um dispersor tipo disco. A construção básica do segmento de lâmina 4, 8 da Figura 5 é semelhante à da Figura 3, sendo a principal diferença que o segmento de lâmina 4, 8 da Figura 5 se destina a um elemento de trituração tipo disco, enquanto o segmento de lâmina 4, 8 da Figura 3 destina-se a um elemento de trituração cônico.
[0050] O segmento de lâmina 4, 8 compreende a superfície de dispersão 5, 9 que compreende partes salientes 24, 25, 26 ou dentes 24, 25, 26 e folgas 27 entre as partes salientes 24, 25, 26. As partes salientes 24, 25, 26 estão arranjadas em fileiras que se estendem circunferencialmente posicionadas em diferentes posições na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 a partir da borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8, cada fileira tendo um número adequado das respectivas partes salientes 24, 25, 26. As partes salientes 24, 25, 26 e as folgas 27 têm uma primeira dimensão na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 e uma segunda dimensão na direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8. A primeira dimensão das partes salientes 24, 25, 26 é, portanto, uma dimensão circunferencial das partes salientes 24, 25, 26 e a segunda dimensão das partes salientes 24, 25, 26 é, portanto, a dimensão das partes salientes 24, 25 , 26 ao longo do eixo longitudinal X do segmento de lâmina. Uma seção da superfície de dispersão 5, 9 do segmento de lâmina 4, 8 que compreende as partes salientes 24, 25, 26 e as folgas 27 forma uma seção de dispersão 22, isto é, uma seção de trituração 22, do segmento de lâmina 4, 8. A seção da superfície de dispersão 5, 9 do segmento de lâmina 4, 8, estando substancialmente livre das partes salientes 24, 25, 26, forma uma seção de alimentação 23 do segmento de lâmina 4, 8. A seção de alimentação 23 se estende desde a borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8 em direção a uma borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8 e pode se estender até a borda de extremidade externa 17 como mostrado esquematicamente na Figura 5. O material fibroso a ser processado entra na seção de alimentação 23 por cima da borda de extremidade interna 16 do segmento de lâmina 4, 8 e flui adicionalmente a partir da seção de alimentação 23 para a seção de dispersão 22 em resposta à rotação do rotor 6. Um único segmento de lâmina 4, 8 pode compreender uma ou mais seções de dispersão 22 e uma ou mais seções de alimentação 23.
[0051] Para resistir ao desgaste excessivo das partes salientes 24, 25, 26, especialmente em uma posição ao lado ou próxima da seção de alimentação 23, de modo a prolongar a vida útil do segmento de lâmina 4, 8 com uma eficiência operacional satisfatória, é mostrada na Figura 5 uma modalidade, em que na mesma posição longitudinal ou radial X no segmento de lâmina 4, 8 a primeira dimensão d24a, d24b, d24c das partes salientes 24 está arranjada para ser maior nas partes salientes 24 que permanecem mais próximas da seção de alimentação 23 que nas partes salientes 24 que permanecem mais afastadas da seção de alimentação 23 na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8. A mesma característica também é aplicada para o dimensionamento das partes salientes 25, 26. Assim, os primeiros dentes 24a, 25a, 26a mais próximos da borda dianteira 18 são mais largos que os dentes seguintes 24b, 25b, 26b em direção à borda traseira 19.
[0052] Para resistir ao desgaste excessivo das partes salientes 24, 25, 26, especialmente em uma posição ao lado ou próxima da borda de extremidade externa 17 do segmento de lâmina 4, 8 para prolongar ainda mais a vida útil do segmento de lâmina 4, 8, também é mostrada na Figura 5 uma modalidade, em que na mesma posição circunferencial C no segmento de lâmina 4, 8 a segunda dimensão e24a, e25a, e26a das partes salientes 24, 25, 26 está arranjada para ser maior nas partes salientes 26 que permanecem mais próximas da borda de extremidade externa 17 que nas partes salientes 25, e da mesma forma nas partes salientes 25 que permanecem mais próximas da borda de extremidade externa 17 que nas partes salientes 24 que permanecem mais distantes da borda de extremidade externa 17 na direção longitudinal X da segmento de lâmina 4, 8.
[0053] A discussão relativa ao dimensionamento das barras de lâmina 20 em conexão com a modalidade da Figura 3 e Figura 4 acima é aplicável e evidente para o versado na técnica também para o dimensionamento das partes salientes 24, 25, 26 nesta modalidade da Figura 5 substituindo o termo “barra de lâmina” pelo termo “parte de projeção”, incluindo também um ângulo possível entre a direção longitudinal X do segmento de lâmina 4, 8 e a orientação aplicada da parte de projeção 24, 25, 26 na superfície de dispersão 5, 9. A orientação aplicada das partes salientes 24, 25, 26 em relação à direção longitudinal ou radial X do segmento de lâmina 4, 8 pode fazer com que as primeiras dimensões das partes salientes 24, 25, 26 na direção circunferencial C do segmento de lâmina 4, 8 e as segundas dimensões das partes salientes 24, 25, 26 na direção longitudinal ou radial X do segmento de lâmina 4, 8 possam diferir das dimensões reais das partes salientes 24, 25, 26 consideradas como apresentando uma largura ou comprimento da parte saliente 24, 25, 26.
[0054] Será óbvio para um versado na técnica que, à medida que a tecnologia avança, o conceito inventivo pode ser implementado de várias maneiras. A invenção e suas modalidades não estão limitadas aos exemplos descritos acima, mas podem variar dentro do escopo das reivindicações.

Claims (12)

  1. Elemento de lâmina (4, 8) para um dispositivo de trituração (1) para triturar material fibroso, o elemento de lâmina (4, 8) compreendendo uma borda de extremidade interna (16) e uma borda de extremidade externa (17),
    pelo menos uma seção de trituração (22) que compreende partes de trituração (20, 24, 25, 26) e espaços livres (21) entre elas, as partes de trituração (20, 24, 25, 26) tendo uma primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) que se estende em uma direção circunferencial (C) do elemento de lâmina (4, 8) e uma segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) que se estende em uma direção longitudinal (X) do elemento de lâmina (4, 8) e o elemento de lâmina (4, 8) que compreende adicionalmente
    pelo menos uma seção de alimentação (23) que se estende pelo menos parcialmente na direção longitudinal (X) do elemento de lâmina (4, 8), cada seção de alimentação (23) destinada a alimentar o material fibroso para a respectiva seção de trituração (22),
    e em que na mesma posição longitudinal (X) no elemento de lâmina (4, 8) a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) está arranjada para aumentar na direção circunferencial (C) do elemento de lâmina (4, 8) em direção à seção de alimentação (23),
    caracterizado pelo fato de que
    na mesma posição circunferencial (C) no elemento de lâmina (4, 8) a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) está arranjada para aumentar na direção longitudinal (X) do elemento de lâmina (4, 8) em direção à borda de extremidade externa (17) de modo que a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) de pelo menos uma parte de trituração (20, 24, 25, 26) seja maior que a segunda dimensão correspondente (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) de pelo menos uma outra parte de trituração (20, 24, 25, 26) que esteja mais distante da borda de extremidade externa (17) na direção longitudinal (X) do elemento de lâmina (4, 8).
  2. Elemento de lâmina de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) está arranjada para aumentar substancialmente continuamente em direção à seção de alimentação (23) de tal forma que a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) da parte de trituração (20, 24, 25, 26), que está mais próxima da seção de alimentação (23) na direção circunferencial (C) do elemento de lâmina (4, 8), seja maior que a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) da parte de trituração (20, 24, 25, 26), que está localizada mais distante da seção de alimentação (23).
  3. Elemento de lâmina de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) está arranjada para aumentar gradualmente em direção à seção de alimentação (23) de tal forma que a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, d24a, d24b, d24c) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) em um grupo de partes de trituração vizinhas (20, 24, 25 , 26) seja igual, mas a primeira dimensão (d20a, d20b, d20c, 24a, 24b, 24c) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) seja maior no grupo de partes de trituração vizinhas (20, 24, 25 , 26), que está mais próxima da seção de alimentação (23) na direção circunferencial (C) do elemento de lâmina (4, 8).
  4. Elemento de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a primeira dimensão da parte de trituração (20, 24, 25, 26) é uma largura da parte de trituração na direção circunferencial (C) do elemento de lâmina (4, 8).
  5. Elemento de lâmina de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a largura da parte de trituração (20, 24, 25, 26) na direção circunferencial (C) do elemento de lâmina (4, 8) é proporcional a uma largura real (w20a, w20b, w20c, w24a, w24b, w24c) da parte de trituração (20, 24, 25, 26) e a um ângulo (AG) da parte de trituração (20, 24, 25, 26) em relação à direção longitudinal ( X) do elemento de lâmina (4, 8).
  6. Elemento de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que na mesma posição longitudinal (X) no elemento de lâmina (4, 8), um aumento na primeira dimensão das partes de trituração (20, 24, 25, 26) entre a parte de trituração (20, 24, 25, 26) localizada mais próxima da seção de alimentação (23) e a parte de trituração (20, 24, 25, 26) localizada mais distante da seção de alimentação (23) é de 10 a 80%, preferivelmente 10 a 50%.
  7. Elemento de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) está arranjada para aumentar substancialmente continuamente em direção à borda de extremidade externa (17) do elemento de lâmina (4, 8) de tal forma que a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) da parte de trituração (20, 24, 25, 26), que está mais próxima da borda de extremidade externa (17) na direção longitudinal (X) do elemento de lâmina (4, 8), seja maior que a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) da parte de trituração (20, 24, 25, 26), que está localizada mais distante da borda de extremidade externa (17).
  8. Elemento de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) está arranjada para aumentar gradualmente em direção à borda de extremidade externa (17) de tal forma que a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) em um grupo de partes de trituração vizinhas (20, 24, 25, 26) seja igual, mas a segunda dimensão (e20a, e20b, e20c, e24a, e25a, e26a) das partes de trituração (20, 24, 25, 26) seja maior no grupo de partes de trituração vizinhas (20, 24, 25, 26), que está mais próxima da borda de extremidade externa (17).
  9. Elemento de lâmina de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que um aumento na segunda dimensão das partes de trituração (20, 24, 25, 26) entre a parte de trituração (20, 24, 25, 26) localizada mais próxima da borda de extremidade interna (16) e a parte de trituração (20, 24, 25, 26) localizada mais distante da borda de extremidade interna (16) é de 10 a 100%, preferivelmente 10 a 50%.
  10. Dispositivo de trituração (1) para triturar material fibroso, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de trituração (1) compreende pelo menos um elemento de lâmina (4, 8) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9.
  11. Dispositivo de trituração de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de trituração (1) é um refinador para refinar material fibroso.
  12. Dispositivo de trituração de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de trituração (1) é um dispersor para dispersar material fibroso.
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