BR102022006059A2 - Sistema de variação de angulo de ataque para bicicletas elípticas - Google Patents

Sistema de variação de angulo de ataque para bicicletas elípticas Download PDF

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Abstract

sistema de variação de angulo de ataque para bicicletas elípticas. a presente invenção se refere a uma bicicleta elíptica compreendendo uma função que as bicicletas elípticas do estado da técnica não têm, pois suas roldanas traseiras, que suportam as plataformas, são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, que tem furos. a bicicleta compreende ainda uma modalidade dobrável, e os referidos furos são apropriados para subir e descer o ângulo de ataque das plataformas e o posicionamento das roldanas traseiras (50), que são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, propicia quatro posições de ângulo de ataque (p1, p2, p3, p4), dando a opção de trabalhar diferentes músculos nas pernas do usuário.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[01] A presente invenção pertence ao campo de bicicletas elípticas, compreendendo uma função que as bicicletas elípticas do estado da técnica não têm, pois suas roldanas traseiras, que suportam as plataformas, são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, que tem furos. Os referidos furos são apropriados para subir e descer o ângulo de ataque das plataformas, dando a opção de trabalhar diferentes músculos nas pernas do usuário.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[02] O uso de bicicletas, como é amplamente conhecido, traz diversos benefícios para um usuário, como uma atividade de fitness, a redução do sedentarismo e de doenças, o combate à obesidade, entre outras patologias, além de compor um meio de transporte alternativo e ecologicamente correto, reduzindo o índices de gases poluentes de veículos convencionais.
[03] São conhecidos diversos tipos de modelos de bicicletas, tais como mountain bikes, bicicletas híbridas, bicicletas de passeio e lazer, bicicletas com suspensão dianteira, entre outras, que, em geral, são compostas por quadros monobloco onde a frente e são instalados garfos traseiros, rodas e pneus, catraca, mecanismo de transmissão de movimento, selim, guidão, mecanismo de freio, além de outros equipamentos como cesto, cadeirinha, etc.
[04] Da mesma forma, as bicicletas de tipo “elípticas” também são conhecidas; promovem todos os benefícios já citados da bicicleta comum de forma diferente: emulando o passo humano, através de seu movimento elíptico, sendo uma forma de ambular natural o corpo humano, sem o impacto associado com a corrida que pode provocar danos a musculatura e tecidos de ligação entre os músculos e os ossos.
[05] Bicicletas Elipticas, diferentemente de bicicletas normais auxiliam no desenvolvimento de diferentes partes da musculatura, já que a forma de uso da bicicleta pelo usuário é “em pé” e não “sentado” como na bicicleta comum, ou seja, o usuário apoia os pés em plataformas, mantendo-se em pé enquanto conduz a bicicleta, dispensando totalmente o uso de selins.
[06] Mais especificamente, uma bicicleta elíptica é constituída por um quadro estrutural com pelo menos duas rodas, uma dianteira e outra traseira, e inclui um mecanismo de acionamento de um pedaleiro associado à catraca por meio da correia e onde uma pedaleira é acionada por um par de plataformas, cada uma das quais com uma extremidade montada em um braço de pedivela e outra extremidade articulada ao respectivo suporte disposto na parte traseira do quadro, próximo à roda traseira. Assim, o movimento alternado das plataformas entre levantamento e abaixamento de cada plataforma de suporte promove o movimento da bicicleta para frente.
[07] A requerente, atuando na área como desenvolvedor de mecanismos de bicicletas elípticas e similares, é o requerente do documento BR102012028693, que se refere a uma bicicleta cujo conjunto de acionamento permite que ela seja conduzida pelo ciclista na posição ereta e, para tanto, prevê que cada um dos pedais seja articulado pela sua extremidade dianteira, nas extremidades dos respectivos pedivelas; cada um dos pedais tem continuidade em uma haste guia; as hastes guias são, por sua vez, apoiadas no conjunto traseiro dos suportes deslizantes, cujo conjunto é formado por um tubo transversal incorporado horizontalmente à estrutura e recebendo, em cada uma de suas extremidades, um rolete cujo canal é dimensionado para acomodar a travessa seção da haste guia.
[08] O documento BR10201302584, por sua vez, se refere a um velocípede elíptico como bicicletas, triciclos e patinetes com longarina tubular onde são montadas as peças básicas, a saber: garfo, suporte de guidão, roda dianteira, roda traseira, coroa central, pedivelas, bem como o mecanismo de acionamento elíptico e o mecanismo de direção.
[09] Também o documento BR102017003989 ensina um modelo de bicicleta elíptica, onde um quadro estrutural composto por duas longarinas em arcos opostos, uma superior e outra inferior, uma roda dianteira e uma roda traseira acionadas por uma pedivela de suas plataformas de suporte, bem como uma caixa de direção formada por garfo, tubo de direção e guidão. A bicicleta elíptica de acordo com este documento tem várias dobradiças. A armação estrutural é fornecida com um conjunto de dobradiças principais, cada uma aplicada a uma longarina bipartida com articulação em um ângulo aproximado de até 170°. Uma dobradiça secundária é aplicada em um tubo de direção bipartido do guidão com uma articulação em um ângulo aproximado de até 180°. Um conjunto de dobradiças terciárias é aplicado entre um pedivela e plataformas de apoio dos pés do usuário, cada uma delas tendo uma articulação em um ângulo aproximado de até 90° para cima.
[010] Outros modelos de bicicletas elípticas são conhecidos no mercado, uma vez que este tipo de bicicleta se tornou um veículo cada vez mais comum, mas embora estes modelos de bicicletas “elípticas” tragam inúmeros benefícios para os utilizadores, impende destacar que nenhum deles ensina a possibilidade de se subir e descer o ângulo de ataque das plataformas, dando a opção de trabalhar diferentes músculos nas pernas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[011] O conjunto de acordo com a presente invenção se aplica a uma bicicleta elíptica que tem uma função que as demais não têm: as roldanas traseiras que suportam as plataformas são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, que tem furos. Estes furos podem ter uso para subir e descer o ângulo de ataque das plataformas, dando a opção de trabalhar diferentes músculos nas pernas. Em uma segunda modalidade, a bicicleta elíptica é dobrável.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[012] Complementando a presente descrição, a fim de obter uma melhor compreensão das características da presente invenção e de acordo com uma modalidade prática preferida da mesma, o presente pedido apresenta um conjunto de desenhos anexos, onde, de forma exemplificativa, embora não limitativa, seu funcionamento foi representado: a FIGURA 1A ilustra o conjunto de bicicleta elíptica de acordo com a presente invenção, a FIGURA 1B ilustra o conjunto na modalidade de bicicleta elíptica dobrável e a FIGURA 1C dá ênfase nas quatro posições de ângulo previstas; a FIGURA 2A ilustra o conjunto de bicicleta elíptica de acordo com a presente invenção, a FIGURA 2B ilustra o conjunto na modalidade de bicicleta elíptica dobrável e a FIGURA 2C dá ênfase na primeira posição de ângulo prevista (FIG. 2A); a FIGURA 3A ilustra o conjunto de bicicleta elíptica de acordo com a presente invenção, a FIGURA 3B ilustra o conjunto na modalidade de bicicleta elíptica dobrável e a FIGURA 3C dá ênfase na segunda posição de ângulo prevista; a FIGURA 4A ilustra o conjunto de bicicleta elíptica de acordo com a presente invenção, a FIGURA 4B ilustra o conjunto na modalidade de bicicleta elíptica dobrável e a FIGURA 4C dá ênfase na terceira posição de ângulo prevista; e a FIGURA 5A ilustra o conjunto de bicicleta elíptica de acordo com a presente invenção, a FIGURA 5B ilustra o conjunto na modalidade de bicicleta elíptica dobrável e a FIGURA 5C dá ênfase na quarta posição de ângulo prevista.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[013] Com referência aos desenhos ilustrados, a presente invenção se refere a um bicicleta elíptica compreendendo uma função que as bicicletas elípticas do estado da técnica não têm, pois suas roldanas traseiras, que suportam as plataformas, são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, que tem furos. Os referidos furos são apropriados para subir e descer o ângulo de ataque das plataformas, dando a opção de trabalhar diferentes músculos nas pernas do usuário.
[014] Vale ainda destacar que a bicicleta elíptica de acordo com a presente invenção pode ser apresentada numa modalidade dobrável e, com isso, traz ainda uma grande vantagem em termos de transportabilidade.
[015] Na modalidade dobrável, o quadro (11) da bicicleta de acordo com a presente invenção tem sua parte frontal acoplada a um segmento tubular (13) responsável pelo suporte do garfo (G1) da roda dianteira (R1) e o tubo de direção (26) do guidão (G2), este tubo de direção (26) sendo bipartido e unido pela dobradiça secundária (D3) com articulação a 180°.
[016] A outra extremidade do quadro (11) une-se ao mancal do segmento tubular (35) de uma pedivela que, por sua vez, através de cada haste (38), possui uma respectiva dobradiça terciária (D4), responsável por articular uma barra (35) da plataforma de suporte (33) em um ângulo de 90°, tendo a barra de suporte (35) sua outra extremidade instalada em um par de roldanas duplas (50) dispostas na região da roda traseira (R2). Mais especificamente as roldanas traseiras (50) são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, que tem furos apropriados para quatro posições de ângulo de ataque (Pos1, Pos2, Pos3, Pos4).
[017] As dobradiças (D1), (D2), D3) e (D4), quando desmontadas, permitem que a bicicleta elíptica seja reduzida em até % do seu volume. A associação de todas as articulações resultantes das dobradiças (D1), (D2), (D3) e (D4) compreende a compactação dimensional da bicicleta elíptica (10).
[018] Na modalidade elíptica convencional, o quadro (11) da bicicleta de acordo com a presente invenção tem sua parte frontal acoplada a um segmento tubular (13) responsável pelo suporte do garfo (G1) da roda dianteira (R1) e o tubo de direção (26) do guidão (G2).
[019] A outra extremidade do quadro (11) une-se ao mancal do segmento tubular (35) de uma pedivela em que, por sua vez, a barra de suporte (35) tem uma extremidade instalada em um par de roldanas duplas (50) dispostas na região da roda traseira (R2). Mais especificamente as roldanas traseiras (50) são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, que tem furos apropriados para quatro posições de ângulo de ataque (Pos1, Pos2, Pos3, Pos4).
[020] Em ambas as modalidades, o posicionamento roldanas traseiras (50), que são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro, propicia quatro posições de ângulo de ataque (Pos1, Pos2, Pos3, Pos4).
[021] Na primeira posição, as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos1 das protuberâncias soldadas no quadro, tem-se o ângulo mais agudo de inclinação. Na segunda posição, as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos2 das protuberâncias soldadas no quadro, com um ângulo intermediário de inclinação, assim como quando as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos3 das protuberâncias soldadas no quadro, que levam a um segundo ângulo intermediário de inclinação. Já quando as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos4 das protuberâncias soldadas no quadro, tem-se o ângulo mais suave de inclinação possível. A angulação diferente permite dando a opção de trabalhar diferentes músculos nas pernas do usuário.
[022] É importante destacar que, quando a presente invenção é colocada em prática, podem ser feitas modificações em relação a certos detalhes de construção e forma, sem se afastar dos princípios fundamentais que estão claramente fundamentados no contexto das reivindicações, entendendo-se que a terminologia empregada não pretende limitar a invenção.

Claims (6)

1. Bicicleta elíptica (10) compreendendo: um quadro (11) que tem sua parte frontal acoplada a um segmento tubular (13) responsável pelo suporte do garfo (G1) da roda dianteira (R1) e o tubo de direção (26) do guidão (G2), tal tubo de direção (26) pode ser (ou não) bipartido e em que a outra extremidade do quadro (11) se une ao mancal de um segmento tubular (35) de uma pedivela em que, por sua vez, a barra de suporte (35) tem uma extremidade instalada em um par de roldanas duplas (50) dispostas na região da roda traseira (R2), caracterizada pelo fato de que as roldanas traseiras (50) são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro (Pos1, Pos2, Pos3, Pos4), com quatro posições possíveis de ângulo de ataque.
2. Bicicleta elíptica (10) dobrável compreendendo: um quadro (11) que tem sua parte frontal acoplada a um segmento tubular (13) responsável pelo suporte do garfo (G1) da roda dianteira (R1) e o tubo de direção (26) do guidão (G2), tal tubo de direção (26) pode ser (ou não) bipartido e unido por uma dobradiça secundária (D3) com articulação a 180° e em que a outra extremidade do quadro (11) se une ao mancal de um segmento tubular (35) de uma pedivela que, por sua vez, através de cada haste (38), possui uma respectiva dobradiça terciária (D4), responsável por articular uma barra (35) de uma plataforma de suporte (33) em um ângulo de 90°, a barra de suporte (35) tendo sua outra extremidade instalada em um par de roldanas duplas (50) dispostas na região da roda traseira (R2), caracterizada pelo fato de que as roldanas traseiras (50) são aparafusadas em protuberâncias soldadas no quadro (Pos1, Pos2, Pos3, Pos4), com quatro posições possíveis de ângulo de ataque.
3. Bicicleta elíptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos1 das protuberâncias soldadas no quadro, com o ângulo mais agudo de inclinação possível.
4. Bicicleta elíptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos2 das protuberâncias soldadas no quadro.
5. Bicicleta elíptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos3 das protuberâncias soldadas no quadro.
6. Bicicleta elíptica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as roldanas traseiras (50) são aparafusadas na posição Pos4 das protuberâncias soldadas no quadro, com o ângulo mais suave de inclinação possível.
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