BR102021024403A2 - Panela de pressão baioneta provida com um membro de controle com um comportamento dinâmico melhorado - Google Patents

Panela de pressão baioneta provida com um membro de controle com um comportamento dinâmico melhorado Download PDF

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Eric Chameroy
Eric Christian Jacques Rhetat
Eric Laurent Baraille
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Abstract

PANELA DE PRESSÃO BAIONETA PROVIDA COM UM MEMBRO DE CONTROLE COM UM COMPORTAMENTO DINÂMICO MELHORADO. A invenção se refere a um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão com um sistema de travamento de baioneta e um membro de controle de travamento/destravamento que é conectado à tampa por um dispositivo para transformar referido movimento do membro de controle na rotação da tampa, referido aparelho sendo caracterizado pelo fato de referido dispositivo de transformação compreender conformações acionadas fixadas à tampa e conformações de acionamento levadas pelo referido membro de controle, em diferentes locais deste, referidas conformações de acionamento respectivamente engatando referidas conformações acionadas de maneira simultânea para exercer sobre estas, em resposta ao movimento do membro de controle, uma pluralidade de respectivas forças contribuindo para gerar um torque de acionamento de tampa.

Description

PANELA DE PRESSÃO BAIONETA PROVIDA COM UM MEMBRO DE CONTROLE COM UM COMPORTAMENTO DINÂMICO MELHORADO
[001] A presente invenção se refere ao campo técnico geral de aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão e, em particular, de eletrodomésticos do tipo panela de pressão destinados a formar uma câmara de cozimento capaz de aumentar a pressão a fim de assegurar o cozimento sob pressão a vapor dos alimentos neles contidos.
[002] A presente invenção se refere mais particularmente a um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão incluindo uma tigela, uma tampa destinada a ser travada em relação à tigela para formar com esta uma câmara de cozimento adaptada para aumentar a pressão, um sistema de travamento de baioneta configurado para assegurar o travamento e destravamento da tampa em relação à tigela ao rotacionar a tampa em relação à tigela, um suporte fixado à referida tampa de tal forma que esta pode rotacionar em relação a referido suporte em torno de um primeiro eixo de rotação entre duas posições correspondentes a uma configuração de destravamento e uma configuração de travamento, respectivamente, e um membro de controle de travamento/destravamento operável manualmente que é, por um lado, ligado a referido suporte por uma ligação mecânica permitindo o movimento manual de referido membro de controle em relação a referido suporte, e, por outro lado, conectado à tampa por um dispositivo para transformar referido movimento manual do membro de controle na rotação da tampa em relação ao suporte.
[003] Os aparelhos de cozimento de alimentos sob pressão, em particular para uso doméstico, são bem conhecidos. Eles geralmente compreendem uma tigela de metal na qual se destina a ser firmemente adicionado, usando uma gaxeta de vedação anelar flexível, uma tampa também metálica, a fim de formar uma câmara de cozimento capaz de aumentar a pressão. A tampa se destina a ser ligada à tigela através de meios de travamento permitindo que a panela de pressão alterne entre uma configuração de travamento da tampa em relação à tigela, na qual a câmara de cozimento é capaz de aumentar a pressão, e uma configuração de destravamento na qual a tampa pode ser separada livremente da tigela. Diferentes tipos bem conhecidos de meios de travamento existem no estado da técnica. Um dos sistemas mais difundidos é o sistema de travamento de baioneta, que se baseia na implementação de rampas de tigela e tampa destinadas a entrar em contato deslizante mútuo após a rotação da tampa para assegurar, assim, uma ligação de retenção mecânica evitando a separação da tigela e da tampa sob o efeito do aumento da pressão. As rampas de tampa são convencionalmente feitas ao dobrar localmente para dentro a borda de queda anular da tampa, enquanto as rampas de tigela são obtidas ao dobrar e cortar a borda superior livre da tigela.
[004] Tal sistema de travamento de baioneta é totalmente satisfatório, em particular devido ao seu peso relativamente leve, à sua simplicidade de fabricação e à sua fiabilidade.
[005] No entanto, em suas modalidades mais básicas, tem algumas desvantagens significativas, particularmente em termos de praticidade e ergonomia.
[006] A fim de remediar essas desvantagens, foi proposta uma panela de pressão baioneta provida com um mecanismo de controle de redução de força com base na implementação de um arco de controle rotativo que aciona o movimento de deslizamento de um carro, ele próprio atuando em resposta a um sistema de haste que permite o acionamento rotacional da tampa.
[007] Esse sistema é totalmente satisfatório em termos de simplicidade de uso e ergonomia. No entanto, também possui algumas desvantagens.
[008] Na verdade, o sistema de redução de força implementado, que se baseia na cooperação de vários componentes (arco giratório, carro deslizante, haste...) é de construção relativamente complexa, o que tem um impacto negativo no preço de custo do aparelho de cozinha. Além disso, este projeto usa várias partes móveis, o que pode induzir a um risco em termos de confiabilidade e robustez a longo prazo. Minimizar esse risco pode, portanto, envolver sobredimensionar certas partes e exigir o uso de montagens particularmente precisas, que podem complicar a industrialização da fabricação. Este mecanismo de controle conhecido também é relativamente volumoso, o que pode dificultar e complicar a integração de outros componentes funcionais (por exemplo, válvulas, temporizador, sensor...). Por fim, mesmo que a redução de força provida por esta panela de pressão conhecida seja particularmente apreciável, o conforto de uso não é, no entanto, ideal. De fato, a operação manual do arco de controle giratório desta panela de pressão conhecida causa uma rotação da tampa que pode ser relativamente abrupta e brusca, com tendência para descentralização inadvertida da tampa em relação à tigela, induzindo fricções parasitas. Esses efeitos indesejáveis afetam a ergonomia do aparelho e podem ser estressantes para o usuário.
[009] Portanto, a invenção tem por objetivo remediar as diferentes desvantagens mencionadas acima e propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão de projeto particularmente simples e compacto e de construção confiável e facilmente industrializada, ao ser particularmente ergonômico e prover um notável conforto de uso.
[010] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que é de uso particularmente conveniente.
[011] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho para cozinhar alimentos sob pressão de projeto particularmente leve e robusto.
[012] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que permite uma rotação particularmente progressiva e contínua da tampa entre suas configurações de travamento e destravamento, ao minimizar as fricções inoportunas.
[013] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão particularmente compacto.
[014] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho para cozimento de alimentos sob pressão cujo desenho permite otimizar a fabricação industrial e provê uma grande flexibilidade de implantação dos elementos funcionais do aparelho.
[015] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão de limpeza mais fácil e cujo projeto permite uma montagem mais fácil e a diferenciação dos produtos na fábrica.
[016] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que provê um alto nível de segurança de uso.
[017] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que é particularmente fácil de usar, mesmo com uma mão.
[018] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão, cujo uso é particularmente intuitivo.
[019] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão, cujo projeto possibilita minimizar o esforço manual necessário para um usuário controlar o travamento ou destravamento da tampa em relação à tigela.
[020] Outro objetivo da invenção visa propor um novo aparelho de cozimento de alimentos sob pressão que seja fácil e conveniente de armazenar e lavar em máquina de lavar louça.
[021] Os objetivos atribuídos à invenção são atingidos por meio de um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão, incluindo uma tigela, uma tampa destinada a ser travada em relação à tigela para formar com esta uma câmara de cozimento adaptada para aumentar a pressão, um sistema de travamento de baioneta configurado para assegurar o travamento e destravamento da tampa em relação à tigela ao rotacionar a tampa em relação à tigela, um suporte fixado à referida tampa, de tal forma que esta pode rotacionar em relação a referido suporte em torno de um primeiro eixo de rotação entre duas posições correspondentes a uma configuração de destravamento e uma configuração de travamento, respectivamente, e um membro de controle de travamento/destravamento operável manualmente que é, por um lado, ligado a referido suporte por uma ligação mecânica permitindo o movimento manual de referido membro de controle em relação a referido suporte e, por outro lado, conectado à tampa por um dispositivo para transformar referido movimento manual do membro de controle em rotação da tampa em relação ao suporte, referido aparelho sendo caracterizado pelo fato de referido dispositivo de transformação compreender, por um lado, pelo menos uma pluralidade de conformações acionadas fixadas à tampa e dispostas remotas entre si e, por outro lado, pelo menos uma pluralidade de conformações de acionamento remotas entre si e todas levadas por referido membro de controle em diferentes locais deste, referidas conformações de acionamento respectivamente engatando referidas conformações acionadas de maneira simultânea para exercer sobre estas, em resposta ao movimento do membro de controle, uma pluralidade de respectivas forças contribuindo para gerar um torque de acionamento para girar a tampa em relação ao suporte, referido dispositivo de transformação compreendendo um cubo fixado à tampa, coaxialmente a referido primeiro eixo de rotação, referido cubo levando referida pluralidade de conformações acionadas.
[022] Outras características e vantagens da invenção aparecerão em mais detalhes após a leitura da seguinte descrição, com referência aos desenhos anexos, dados a título de exemplos puramente ilustrativos e não limitantes, nos quais:
[023] A Figura 1 ilustra, em uma vista em perspectiva esquemática, um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão de acordo com a invenção, que está em uma configuração de destravamento em que a tampa é colocada na tigela em uma disposição relativa predeterminada permitindo que o sistema de travamento de baioneta trave a tampa à tigela ao rotacionar a tampa, referida disposição relativa predeterminada correspondente, assim, a uma configuração de espera de travamento do aparelho, cujo membro de controle de travamento/destravamento está localizado em uma posição estendida correspondente ao destravamento da tampa em relação à tigela.
[024] A Figura 2 é uma vista explodida do aparelho de cozimento da Figura 1, que é aqui composto por três subconjuntos unitários respectivamente formados por um subconjunto de tigela, uma tampa e um módulo de controle unitário destinado a ser fixado, preferencialmente de maneira removível, à tampa, para formar com esta um subconjunto de tampa destinado a ser adicionado à tigela.
[025] A Figura 3 é uma vista superior do aparelho de cozimento da Figura 1.
[026] A Figura 4 ilustra, em uma vista superior em perspectiva, um detalhe do aparelho das Figuras 1 a 3, e mais precisamente um detalhe de realização do subconjunto de tampa.
[027] A Figura 5 é uma vista inferior em perspectiva do subconjunto de tampa da Figura 4.
[028] A Figura 6 é uma vista explodida que permite a visualização de alguns dos componentes que formam o subconjunto de tampa do aparelho de cozimento das Figuras 1 a 5.
[029] A Figura 7 ilustra, em uma vista parcial em corte transversal, o módulo de controle unitário que é encaixado na tampa do aparelho de cozimento das Figuras 1 a 6.
[030] A Figura 8 ilustra, em uma vista inferior em perspectiva esquemática, o módulo de controle unitário da Figura 7.
[031] A Figura 9 ilustra, em uma vista em corte transversal, o subconjunto de tampa do aparelho de cozimento da Figura 1.
[032] A Figura 10 ilustra, em uma vista superior em perspectiva esquemática, o aparelho de cozimento das Figuras anteriores, que está, desta vez, em uma configuração de travamento, em que a tampa é travada em relação à tigela, com o membro de controle de travamento/destravamento em uma posição dobrada.
[033] A Figura 11 ilustra, em uma vista parcialmente em corte transversal, um detalhe de realização do aparelho de cozimento travado da Figura 10.
[034] A Figura 12 ilustra, em uma vista superior esquemática, um detalhe de realização do aparelho das figuras anteriores com o membro de controle de travamento/destravamento na posição de travamento dobrada para baixo, as conformações de acionamento levadas pelo referido membro de controle engatando conformações acionadas levadas por um cubo destinado a ser fixado à tampa para acioná-la em rotação.
[035] A Figura 13 ilustra esquematicamente a mudança do membro de controle de travamento/destravamento de sua posição dobrada para baixo (correspondente ao travamento) para sua posição levantada (correspondente ao destravamento), a alternância da posição dobrada para baixo para a posição levantada sendo feita pela rotação do membro de controle ao longo de um curso angular de 90°.
[036] A Figura 14 ilustra, em uma vista em perspectiva esquemática, o aparelho de cozimento das figuras anteriores, que é provido com um meio de segurança de abertura ocupando uma posição de bloqueio na qual impede o destravamento da tampa, o membro de controle estando em uma posição intermediária entre suas primeira e segunda posições extremas correspondentes ao destravamento e ao travamento, respectivamente, da tampa em relação à tigela, o membro de controle sendo desacoplado das conformações de acionamento sob o efeito de um desengate operado por um dispositivo de ligação desengatável garantindo a ligação mecânica entre membro de controle e a pluralidade de conformações de acionamento levadas por este.
[037] A Figura 15 é uma vista em corte transversal do subconjunto de tampa do aparelho da Figura 14.
[038] A Figura 16 ilustra, em uma vista parcialmente explodida, um detalhe de realização do membro de controle de travamento/destravamento do aparelho de cozimento ilustrado nas figuras anteriores.
[039] Conforme ilustrado nas figuras, a invenção se refere a um aparelho de cozimento de alimentos sob pressão 1, destinado a assegurar o cozimento de vários alimentos a um nível de pressão superior à pressão atmosférica, na presença de vapor e, por exemplo, vapor de água. Referido vapor é gerado pelo aquecimento, dentro do aparelho 1 e na presença de alimentos, de um líquido de cozimento, por exemplo um líquido aquoso. O aparelho 1 de acordo com a invenção é preferencialmente destinado a um uso doméstico, sendo, no entanto, entendido que a invenção também pode se referir a aparelhos profissionais ou semiprofissionais. O aparelho 1 de acordo com a invenção é projetado para aumentar a pressão exclusivamente sob o efeito de uma fonte de aquecimento (integrada ou externa), sem adição de pressão externa. O aparelho de cozimento de alimentos sob pressão 1 constitui, portanto, uma panela de pressão, preferencialmente destinada a ser colocada em uma placa de cozimento independente para aquecer o conteúdo desta. O aparelho de cozimento 1 de acordo com a invenção inclui pelo menos uma tigela 2 formando um recipiente de cozimento, destinado a receber o alimento a ser cozido e tendo, neste documento, substancialmente uma simetria de rotação em torno de um eixo central vertical X-X’, que se estende ao longo de uma direção que é semelhante à direção vertical quando o aparelho 1 está em operação normal, ou seja, é colocado em um plano horizontal. A tigela 2 é convencionalmente feita de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. A tigela 2 compreende um fundo 2A, que é, por exemplo, um fundo condutor de calor de múltiplas camadas. A tigela 2 também compreende uma parede lateral anelar 2B que se eleva entre referido fundo 2A e uma borda superior livre 2C, que, neste documento, é de formato circular, e que delimita uma abertura para acesso ao interior da tigela 2. A conformação desta borda superior livre 2C será descrita em mais detalhes a seguir, em relação aos meios de travamento do aparelho 1. Vantajosamente, e conforme ilustrado nas figuras, o aparelho de cozimento 1 compreende pelo menos uma alça de tigela 2D que está fixada à referida tigela 2, de tal modo a se projetar para fora desta. Na modalidade ilustrada nas figuras, referida alça de tigela 2D é montada na face externa da parede lateral 2B da tigela 2, de tal modo a se estender radialmente em direção ao exterior da tigela 2 e, portanto, formar um cabo destinado a ser segurado manualmente pelo usuário para manusear a tigela 2 (por exemplo, para levantá-la e movê-la). Na modalidade ilustrada nas figuras, o aparelho de cozimento 1 compreende duas alças idênticas 2D, 2E fixadas à parede lateral 2B da tigela 2, de maneira diametralmente oposta em relação ao eixo central X-X’, referidas alças de tigela 2D, 2E sendo, neste documento, dispostas próximas à borda superior livre 2C da tigela 2. No entanto, é perfeitamente concebível que a tigela 2 seja provida com apenas uma alça de tigela, ou com mais de duas alças de tigela (por exemplo, três ou quatro), sem, assim, se afastar da estrutura da invenção.
[040] O aparelho 1 de acordo com a invenção também compreende uma tampa 3 destinada a ser associada à tigela 2 e travada em relação a esta última para formar com ela uma câmara de cozimento adaptada para aumentar a pressão, isto é, uma câmara de cozimento suficientemente estanque para permitir o aumento de pressão do aparelho 1. A fim de obter este caráter estanque e vedado, o aparelho 1 vantajosamente inclui uma gaxeta de vedação (não ilustrada), preferencialmente formada por uma gaxeta anular flexível, feita de elastômero, por exemplo, destinada a ser interposta entre a tampa 3 e a tigela 2, para, portanto, impedir qualquer vazamento descontrolado de vapor e/ou ar entre o interior e o exterior da câmara. A tampa 3 é convencionalmente feita de um material metálico, tal como aço inoxidável ou alumínio. Vantajosamente tem um formato conjugado àquele da tigela 2, por exemplo, um formato geralmente discoide, que vantajosamente se estende em um plano médio substancialmente paralelo ao plano médio de extensão do fundo 2A da tigela 2 (isto é, neste documento, um plano substancialmente horizontal) quando é adicionado e travado ao último. A tampa 3 tem uma face interna 30 destinada a ficar voltada para a tigela 2 e uma face externa oposta 31. Na modalidade ilustrada nas figuras, a tampa 3 inclui um elemento de cobertura discoide 3A de formato e tamanho conjugado àqueles da abertura de acesso delimitada pela borda superior livre 2C da parede lateral anular 2B da tigela 2. Nesta modalidade, a tampa 3 também inclui vantajosamente uma correia anelar 3B, por exemplo, de formato substancialmente cilíndrico ou truncado. Na modalidade ilustrada nas figuras, a correia anelar 3B é formada por uma borda de queda que se estende para baixo a partir da periferia do elemento de cobertura discoide 3A. Nesta modalidade, a cobertura 3 se destina a cobrir de maneira substancialmente ajustada o topo da tigela 2, de tal forma que a correia anelar 3B circunde, do lado de fora, o topo da parede lateral anular 2B e a borda superior livre 2C, ao passo que o elemento de cobertura discoide 3A se apoia contra a borda livre 2C, através da gaxeta de vedação (não ilustrada) interposta entre a tigela 2 e a tampa 3. No entanto, é perfeitamente concebível que a correia anelar 3B seja, em alternativa, destinada a ser inserida dentro da tigela 2, de modo a ser circundada e contida na tigela 2, sem, assim, se afastar da estrutura da invenção.
[041] O aparelho de cozimento de alimentos sob pressão 1, de acordo com a invenção, compreende vantajosamente uma válvula 4 para regular a pressão no interior da câmara de cozimento, preferencialmente montada na tampa 3, de tal forma que, por exemplo, seja levada por esta. Referida válvula 4 é configurada para manter a pressão no interior da câmara de cozimento em um valor predeterminado substancialmente constante, denominado pressão de trabalho, que excede a pressão atmosférica por um valor limite que está, por exemplo, entre aproximadamente 10 e 120 kPa, preferencialmente na ordem de 100 kPa. O princípio geral de operação de tal meio de regulação de pressão é bem conhecido como tal, de modo que não seja necessário descrevê-lo em mais detalhes neste documento. O aparelho de cozimento de alimentos sob pressão 1 pode, certamente, incluir outros membros operacionais (por exemplo, um meio de segurança de abertura 5 que será descrito em mais detalhes a seguir, uma válvula de segurança de sobrepressão 6 etc.).
[042] O aparelho 1, de acordo com a invenção, também inclui um sistema de travamento de baioneta, de tal modo a permitir que a câmara de cozimento formada pela associação da tampa 3 e da tigela 2 atinja pelo menos a pressão de operação mencionada acima sem o risco de ver a tampa 3 escapar sob o efeito da pressão no interior da câmara. Em outras palavras, o sistema de travamento é projetado para assegurar, entre a tigela 2 e a tampa 3, uma ligação mecânica que é robusta o suficiente para impedir a separação da tampa 3 da tigela 2 sob o efeito do aumento da pressão no interior da câmara de cozimento. Mais precisamente, referido sistema de travamento de baioneta é projetado para garantir o travamento e destravamento da tampa 3 em relação à tigela 2, ao rotacionar a tampa 3 em relação à tigela 2, neste documento, em torno de referido eixo central vertical X-X’, para então fazer o aparelho 1 alternar de uma configuração de espera de travamento, em que a tampa 3 é colocada na tigela 2 e repousa livremente sobre esta (Figura 1), para uma configuração de travamento, em que a tigela 2 e a tampa 3 interagem entre si para impedir a separação livre destas (Figura 10), e vice-versa. Assim, na modalidade ilustrada nas figuras, o aparelho 1 alterna de sua configuração de espera de travamento para sua configuração de travamento pela rotação da tampa 3 em relação à tigela 2 ao longo de um curso angular predeterminado (por exemplo, entre 10° e 30°, preferencialmente entre 10° e 20°, por exemplo 15°) em torno do eixo central X-X’, em uma primeira direção. Por outro lado, o aparelho 1 alterna de sua configuração de travamento para sua configuração de espera de travamento por rotação da tampa 3 em relação à tigela 2 ao longo de referido curso angular predeterminado em torno do eixo central X-X’ em uma segunda direção, oposta à referida primeira direção. O sistema de bloqueio de baioneta do aparelho de cozimento 1 compreende vantajosamente, para essa finalidade, a primeira e a segunda séries de protrusões 7A-7J, 8A-8J que estão integradas na tampa 3 (vide Figura 5) e a tigela 2 (vide Figura 2), respectivamente, e que são projetadas, a fim de assegurar o travamento e destravamento da tampa 3 em relação à tigela 2, para entrar em engate mútuo, respectivamente desengate, por rotação da tampa 3 em relação à tigela 2 em torno do eixo central vertical X-X’ ao longo de referido curso angular predeterminado. Tão bem conhecidas como tal, as protrusões 7A-7J, 8A-8J de cada uma dentre referidas primeira e segunda séries destinam-se a cooperar duas a duas, isto é, faz-se com que cada protrusão de uma dentre referidas séries, por rotação da tampa 3 em relação à tigela 2, passe sob uma protrusão correspondente da outra série para travar a tampa 3 em relação à tigela 2. Na modalidade ilustrada nas figuras, as protrusões 7A-7J da primeira série, integradas com a tampa 3, projetam-se radialmente em direção ao interior da tampa 3, enquanto as protrusões 8A-8J da segunda série, integradas com a tigela 2, projetam-se radialmente da face externa da parede lateral 2B da tigela 2, em direção ao exterior desta. No entanto, é perfeitamente concebível que as protrusões de travamento 7A-7J da tampa 3 se projetem para o exterior da tampa 3 e que as protrusões 8A-8J da tigela então se projetem radialmente em direção ao interior desta. A invenção não está, portanto, limitada a uma configuração particular das rampas de travamento (formadas pelas saliências 7A-7J, 8A-8J) do sistema de baioneta, sendo o essencial que as protrusões da tampa 7A-7J e as protrusões da tigela 8A-8J, formando rampas de tampa e de tigela, respectivamente, cooperam entre si por rotação relativa da tigela 2 e da tampa 3, neste documento, em torno do eixo central vertical X-X’, de tal forma que as rampas de tampa fiquem sob as rampas de tigela para formar, entre a tigela 2 e a tampa 3, uma ligação mecânica capaz de resistir à pressão interna no interior da câmara de cozimento. No exemplo ilustrado nas figuras, cada protrusão de tampa 7A-7J é constituída por um elemento de volume obtido por uma deformação de volume local do material constitutivo do invólucro da tampa 3 e, mais precisamente, da correia anelar 3B, ao longo da qual as protrusões 7A-7J são preferencialmente dispostas, em intervalos regulares ou não. Cada protrusão, portanto, forma uma protuberância, que é uma peça única com a correia anelar 3B e se projeta de referida correia anelar definindo, de um lado, uma face interna convexa e, do outro lado, em "negativo", uma face externa côncava oposta, correspondente, por exemplo, à impressão da aplicação de uma ferramenta de conformação, preferencialmente uma ferramenta de desenho. A invenção não está, no entanto, absolutamente limitada à implementação de protrusões específicas 7A-7J e, em particular, obtidas por estiramento, como no exemplo ilustrado nas figuras. É, por exemplo, perfeitamente concebível que as protrusões da tampa 7A-7J sejam formadas por abas planas obtidas por dobramento localizado para dentro da borda livre da correia anelar 3B da tampa 3. No exemplo ilustrado nas figuras, as protrusões da tigela 8A-8J são formadas por uma borda anular que se projeta para fora da borda superior livre 2C, entalhes 9A-9J sendo formados através de referida borda anular de modo a permitir a passagem de referidas protrusões de tampa 7A-7J, de tal forma que as porções de referida borda anular que se estendem entre cada entalhe 9A-9J formam as respectivas rampas de tigela destinadas a cooperar com as protrusões de tampa 7A-7J que formam as rampas de tampa. Assim, quando a tampa 3 cobre a tigela 2, as protrusões de tampa 7A-7J podem passar através dos entalhes 9A-9J para chegar abaixo da borda anular. O aparelho 1 está então em sua configuração de pré-travamento (também chamada de configuração de espera de travamento), a partir da qual a configuração de travamento pode ser atingida simplesmente girando a tampa 5 em relação à tigela 2 em torno do eixo vertical X-X’, que tem por efeito para desviar angularmente as protrusões 7A-7J da tampa 3 e os entalhes 9A-9J da borda anular, provendo um bloqueio do tipo "baioneta".
[043] De acordo com a invenção, o aparelho 1 também compreende um suporte 10 fixado à referida tampa 3, preferencialmente de forma removível, de modo que esta possa rotacionar em relação ao referido suporte 10 em torno de um primeiro eixo de rotação Y-Y’ (que se funde com o eixo central vertical X-X’ quando a tampa 3 é colocada na tigela 2), entre duas posições correspondentes a uma configuração de destravamento e a uma configuração de travamento, respectivamente. A ligação rotacional entre a tampa 3 e o suporte 10 pode ser feita por qualquer meio conhecido. As duas posições entre as quais a tampa 3 pode rotacionar em relação ao suporte 10 são separadas por um curso angular predeterminado correspondente ao necessário para fazer com que o aparelho 1 alterne de sua configuração de pré-travamento (configuração de espera de travamento) ilustrada na Figura 1 para sua configuração de travamento ilustrada, por exemplo, na Figura 10.
[044] Preferencialmente, o aparelho 1 compreende um subconjunto de tampa 300 que inclui tanto referida tampa 3 quanto pelo menos referido suporte 10, o subconjunto de tampa 200 em configuração de destravamento (isto é, com a tampa 3 em uma posição, em relação ao suporte 10, que corresponde à configuração de destravamento) e a tigela 2 sendo projetada para ser combinada de acordo com pelo menos uma disposição relativa predeterminada, que corresponde à configuração de pré-travamento mencionada acima do aparelho 1, permitindo que referido sistema de travamento de baioneta trave a tampa 3 na tigela ao rotacionar a tampa 3 em torno de referido primeiro eixo de rotação Y-Y’, de tal modo a fazer com que o subconjunto de tampa 300 alterne da configuração de destravamento para a configuração de travamento. Em outras palavras, combinar o subconjunto de tampa 300 na configuração de destravamento e a tigela 2 de acordo com a disposição relativa predeterminada (disposição de pré-travamento) ilustrado na Figura 1 causa um intertravamento entre o suporte 10 e a tigela 2 que, neste documento, impede o suporte 10 de girar em torno do eixo central vertical X-X’ enquanto repousa sobre a tigela 2. Este travamento da posição angular relativa do suporte 10 e da tigela 2 permite que o suporte 10 desempenhe o papel de uma estrutura fixa imóvel em relação à tigela 2 e em relação à qual a tampa 3 pode rotacionar em torno do eixo central vertical XX’, ao longo de um curso angular predeterminado, para alternar de um estado destravado (ilustrado na Figura 1) para um estado travado (ilustrado na Figura 10).
[045] Vantajosamente, referido suporte 10 e a tigela 2 são, respectivamente, providos com conformações de suporte complementares 12, 13 e conformações de tigela 14, 15 destinadas a cooperar entre si, preferencialmente ao se encaixarem, quando o subconjunto de tampa 300 na configuração de destravamento e a tigela 2 são combinados de acordo com referida disposição relativa predeterminada (Figura 1). Referido encaixe entre as conformações de suporte complementares 12, 13 e as conformações de tigela 14, 15 torna possível travar a posição angular relativa do suporte 10 e da tigela 2 em um plano horizontal, isto é, um plano que é perpendicular a referido eixo central vertical X-X’.
[046] Na modalidade ilustrada nas figuras, a tigela 2 é provida com duas conformações de tigela 14, 15 dispostas de maneira diametralmente oposta em relação ao eixo central vertical X-X’. Estas duas conformações de tigela 14, 15 são vantajosamente formadas por partes com, por exemplo, um perfil substancialmente em formato de C, como visível nas figuras. Referidas partes em formato de C são, por exemplo, levadas pelas alças de tigela 2D, 2E, respectivamente, e/ou pertencem a estas. Vantajosamente, o suporte 10 inclui duas conformações de suporte 12, 13 de formatos respectivos complementares aos das conformações de tigela 14, 15. As duas conformações de suporte 12, 13 são vantajosamente dispostas de maneira diametralmente oposta na tampa 3 em relação ao primeiro eixo de rotação Y-Y’, referidas conformações de suporte 12, 13 vantajosamente se projetando radialmente da tampa 3 para entrar em cooperação com as conformações de tigela complementares 14, 15. É, no entanto, perfeitamente concebível, sem com isso se afastar da estrutura da invenção, que referido suporte 10 e a tigela 2 sejam respectivamente providos com uma única conformação de suporte e uma única conformação de tigela, ou mesmo que o suporte 10 e a tigela 2 sejam providos, em vez de respectivas conformações de suporte e tigela destinadas a cooperar entre si ao se encaixarem, com elementos de intertravamento de outra natureza com base na implementação de outro tipo de cooperação (fricção, grampo, atração magnética...) para travar a posição angular relativa do suporte 10 e da tigela 2. Vantajosamente, cada conformação de tigela 14, 15 forma um elemento fêmea, enquanto cada conformação de suporte 12, 13 forma um elemento macho complementar de referido elemento fêmea, referido elemento macho sendo vantajosamente destinado a ser inserido no elemento fêmea para estabelecer uma ligação bloqueando a rotação em torno do eixo central vertical X-X’ entre o suporte 10 e a tigela 2.
[047] Vantajosamente, o suporte 10 compreende uma barra transversal 100 que se estende, preferencialmente na tampa 3 (estando conectada a esta por meio de uma ligação rotacional), longitudinalmente entre duas extremidades opostas que são, preferencialmente, extremidades livres. A barra transversal 100 é vantajosamente formada por uma parte substancialmente alongada que se estende diametralmente na tampa 3. Referidas extremidades opostas da barra transversal 100 formando o suporte 10 se projetam radialmente da tampa 2, como ilustrado nas figuras, para formar referidas conformações de suporte 12, 13, que são configuradas para cooperar, respectivamente, com alojamentos complementares formando referidas configurações de tigela 14, 15. Por exemplo, a barra transversal 100 tem a forma de uma faixa de metal rígido integral que forma, em suas extremidades livres, aletas que constituem as conformações de suporte 12, 13 complementares dos alojamentos 14, 15 delimitados pelas partes em formato de C integrantes da tigela 2.
[048] O subconjunto de tampa 300 forma, assim, um elemento unitário independente destinado a ser associado a um subconjunto de tigela 400 (formado pela própria tigela 2 e pelo menos as alças de tigela 2D, 2E, bem como as conformações de tigela 14, 15 vantajosamente levadas por estas), para formar a câmara de cozimento. Em outras palavras, quando o subconjunto de tampa 300 está na configuração de destravamento, a tampa 3 e o suporte 10 são posicionados um em relação ao outro de tal forma que o acoplamento do suporte 10 na tigela 2 em uma posição predeterminada, correspondendo a referida disposição relativa predeterminada, permite fazer as rampas de tampa 7A-7J passarem sob as rampas de tigela 8A-8J através dos entalhes 9A, 9J separando referidas rampas de tigela, o subconjunto de tampa 300, então, cobrindo a tigela 2 em uma posição de espera. Será então suficiente rotacionar a tampa 3 em relação à tigela 2, a partir desta posição de espera, para travar a tampa 3 em relação à tigela 2. Em outras palavras, uma vez que a tigela 2 e o subconjunto de tampa 300 na configuração de destravamento, combinados de acordo com a disposição de pré-travamento relativa predeterminada ilustrada na Figura 1, são suficientes para manter o suporte 10 na posição em relação à tigela 2 e rotacionar a tampa 3 em relação ao suporte 10 ao longo do curso angular predeterminado mencionado acima, a fim de fazer com que as rampas de tampa 7A-7J correspondam com as rampas de tigela 8A-8J, sob estas últimas, travando assim a tampa 3 em relação à tigela 2.
[049] De acordo com a invenção, o aparelho de cozimento 1 compreende um membro de controle de travamento/destravamento 11 que pode ser operado manualmente, isto é, configurado para ser manuseado diretamente pelo usuário de modo a permitir que este controle o sistema de travamento de baioneta a fim de ser vantajosamente capaz de alternar, por operação manual do membro de controle 11, da configuração de destravamento para a configuração de travamento e vice-versa. O membro de controle 11 permite, assim, vantajosamente controlar a alternância do aparelho 1 de sua configuração de pré-travamento (Figura 1) para a sua configuração de travamento (Figuras 10), e vice-versa. O membro de controle 11 é fixado ao suporte 10, de maneira permanente (como ilustrado nas figuras) ou removível, por uma ligação mecânica que permite o movimento manual do membro de controle 11 em relação ao suporte 10 entre uma primeira e uma segunda posição correspondendo ao destravamento (Figura 1) e ao travamento (Figura 10), respectivamente, da tampa 3 em relação à tigela 2. Em outras palavras, o membro de controle 11 é vantajosamente fixado ao suporte 10, de maneira removível ou permanente, ao manter a mobilidade em relação ao último, de tal forma que um usuário possa mover manualmente o membro de controle 11 em relação ao suporte 10 da primeira posição para a segunda posição, e vice-versa. O membro de controle 11 é, além disso, conectado à tampa 3 por um dispositivo para transformar referido movimento manual do membro de controle 11 na rotação da tampa 3 em relação ao suporte 10. O usuário pode, portanto, controlar a mudança da configuração de destravamento para a configuração de travamento, e vice-versa, pelo movimento manual do membro de controle 11 em relação ao suporte 10 entre suas primeira e segunda posições, e vice-versa. O dispositivo de transformação é, portanto, configurado para converter o movimento do membro de controle 11 em relação ao suporte 10 em um movimento giratório da tampa 3 em relação a este mesmo suporte 10, neste documento, em torno do primeiro eixo Y-Y’, de tal forma que o usuário pode controlar, dessa forma, o travamento/destravamento ao rotacionar a tampa 3 em relação ao suporte 10 por um simples manuseio do membro de controle 11, uma vez que a tampa 3 colocada na tigela 2 com as rampas de tampa 7A-7J sob as rampas de tigela 8A-8J. Graças à interação entre o suporte 10 e a tigela 2, vantajosamente feita pela cooperação entre as conformações de suporte 12, 13 e as conformações de tigela 14, 15, impede-se que o suporte 10 rotacione em relação à tigela 2, neste documento, em torno de referido eixo central vertical X-X’, quando o membro de controle 11 é movido entre as suas primeira e segunda posições (ou vice-versa).
[050] De acordo com a invenção, o dispositivo de transformação compreende, por um lado, pelo menos uma pluralidade de conformações acionadas 16, 17 fixadas à tampa 3 e dispostas remotas entre si e, por outro lado, pelo menos uma pluralidade de conformações de acionamento 18, 19 remotas entre si e todas levadas pelo membro de controle 11, em diferentes locais deste. Em outras palavras, as conformações acionadas 16, 17 são pelo menos duas em número e estão, cada uma, fixadas à tampa 3, em locais nesta que são remotos entre si, de tal forma que uma força de rotação em torno do primeiro eixo Y-Y’ pode ser transmitida para a referida tampa 3. As conformações de acionamento 18, 19 também são pelo menos duas em número e também estão dispostas remotas entre si, enquanto são carregadas pelo membro de controle 11. Isso significa que as conformações de acionamento 18, 19 se movem todas ao mesmo tempo que, e com, o membro de controle 11, isto é, elas seguem uma trajetória transmitida pelo movimento manual do membro de controle 11, e que é semelhante à trajetória seguida pelo próprio membro de controle 11 (por exemplo, uma rotação ao longo de um determinado curso angular). De acordo com uma primeira modalidade, a pluralidade de conformações de acionamento 18, 19 é uma peça única com o membro de controle 11 e forma com este último uma única e mesma parte integrante, sem possibilidade de movimento relativo entre o membro de controle 11 e cada uma dentre a(s) conformação(ões) 18, 19. De acordo com outra modalidade, que corresponde àquela ilustrada nas figuras, o aparelho 1 compreende um dispositivo de ligação desengatável 42 assegurando uma ligação mecânica desengatável entre o membro de controle 11 e a pluralidade de conformações de acionamento 18, 19 para oferecer, em certas situações anormais, uma possibilidade de movimento relativo entre o membro de controle 11 e as conformações de acionamento 18, 19 levadas por este. O dispositivo de ligação desengatável 42 será descrito mais detalhadamente a seguir.
[051] De acordo com a invenção, as conformações de acionamento 18, 19 engatam, respectivamente, nas conformações acionadas 16, 17 de maneira simultânea para exercer sobre estas, em resposta ao movimento do membro de controle 11 (sob o efeito de uma operação manual pelo usuário), uma pluralidade de respectivas forças contribuindo para gerar um torque de acionamento para girar a tampa 3, aqui, em torno do primeiro eixo Y-Y’, em relação ao suporte 10. Referidas forças são preferencialmente exercidas em diferentes direções e/ou maneiras respectivas, a fim de gerar um torque de acionamento giratório. Em outras palavras, o membro de controle 11 é configurado para aplicar, preferencialmente de forma direta, à tampa 3 uma pluralidade de esforços simultâneos em diferentes pontos da tampa 3, ou em diferentes pontos de uma ou várias partes integrantes da tampa 3 (referida(s) parte(s) sendo preferencialmente fixadas à tampa 3 sem mobilidade em relação a esta), a pluralidade de esforços gerando um torque que é aplicado direta ou indiretamente à tampa 3 para acionar rotacionalmente esta em relação ao suporte 10 sobre o primeiro eixo Y-Y’. Graças a esta medida técnica, a tampa 3 permanece centralizada permanentemente em relação à tigela 2, ou pelo menos não tem tendência para descentralização inadvertida quando a tampa 3 é girada em relação ao suporte 10 sob o efeito da operação manual do membro de controle 11 na direção de travamento ou destravamento. Graças a este efeito de anti-descentralização, as fricções inoportunas entre a tampa 3, a gaxeta de vedação (anel em formato de O elastomérico, por exemplo) e a tigela 2 são reduzidas. Isso permite facilitar o travamento/destravamento. Uma rotação mais suave, progressiva e contínua da tampa 3 em relação ao suporte 10 também resulta desta medida técnica que consiste em gerar um torque de acionamento pela aplicação simultânea de diferentes forças em diferentes locais da tampa 3 ou de uma ou várias partes fixadas de forma estável a esta.
[052] Vantajosamente, referidas configurações acionadas 16, 17 são dispostas equidistantes do primeiro eixo de rotação Y-Y’, de modo a se beneficiarem de um efeito de simetria que favorece a anti-descentralização da tampa 3 em relação à tigela 2. Preferencialmente, referida pluralidade de conformações acionadas 16, 17 inclui pelo menos, e, preferencialmente, apenas uma primeira conformação acionada 16 e uma segunda conformação acionada 17 dispostas opostas uma à outra em relação a referido primeiro eixo de rotação Y-Y’. Em outras palavras, nesta modalidade preferencial, a pluralidade de conformações acionadas inclui apenas uma primeira e uma segunda conformações acionadas 16, 17 dispostas de maneira diametralmente oposta em relação ao primeiro eixo de rotação Y-Y’. Esta modalidade torna possível gerar uma rotação da tampa 3 em relação ao suporte 10 através de algumas forças aplicadas simetricamente, cuja resultante é nula, mas cujo momento resultante não é nulo e gera um torque que gira a tampa 3 em relação ao suporte 10. Nesta modalidade, a rotação da tampa 3 é particularmente suave, progressiva e contínua, graças ao equilíbrio permanente provido pelas duas forças de acionamento que são aplicadas nas duas conformações acionadas diametralmente opostas 16, 17.
[053] Vantajosamente, uma dentre referida pluralidade de conformações acionadas 16, 17 e referida pluralidade de conformações de acionamento 18, 19 forma uma pluralidade de conformações fêmeas, enquanto a outra dentre referida pluralidade de conformações acionadas 16, 17 e referida pluralidade de conformações de acionamento 18, 19 forma uma pluralidade de conformações machos respectivamente recebidas no interior de referidas conformações fêmeas. No exemplo ilustrado nas figuras, as conformações machos são formadas pelas conformações de acionamento 18, 19, enquanto as conformações fêmeas complementares no interior das quais são recebidas as conformações machos são formadas pelas conformações acionadas 16, 17. Uma configuração reversa é, no entanto, perfeitamente concebível, sem assim se afastar da estrutura da invenção.
[054] Vantajosamente, cada conformação macho pode deslizar dentro da conformação fêmea, dentro da qual é respectivamente recebida, ao longo de uma direção de deslizamento substancialmente paralela a referido primeiro eixo de rotação Y-Y’, isto é, uma direção de deslizamento vantajosamente vertical. Nesta modalidade preferencial, cada conformação fêmea tem, por exemplo, a forma de uma cavidade ou lúmen oblongo que assegura uma orientação longitudinal da conformação macho que é inserida na mesma, ao permitir que referida conformação macho rotacione sobre si mesma. Tal disposição é extremamente simples e confiável e permite a implementação de um membro de controle 11 montado em rotação em torno de um segundo eixo diferente do primeiro eixo de rotação Y-Y’.
[055] De acordo com a modalidade preferencial ilustrada nas figuras, o membro de controle 11 é montado vantajosamente em rotação em relação ao suporte 10 em torno de um segundo eixo de rotação Z-Z’. Preferencialmente, a fim de favorecer a ergonomia de controle, o segundo eixo de rotação Z-Z’ é paralelo a uma direção secante a referido primeiro eixo de rotação Y-Y’ e é preferencialmente perpendicular a referido primeiro eixo de rotação Z-Z’, como ilustrado nas figuras. A implementação de um membro de controle 11 que rotaciona em relação ao suporte 10 em torno de um segundo eixo de rotação Z-Z' perpendicular ao primeiro eixo de rotação Y-Y' da tampa 3 é certamente vantajoso do ponto de vista ergonômico, mas pode causar esforços parasitários tendendo a descentralizar a tampa 3 em relação à tigela 2. No entanto, graças à invenção, e mais particularmente à aplicação simultânea de uma pluralidade de forças pelo membro de controle 11, a fim de criar um torque transmitido diretamente à tampa 3, este efeito de descentralização desfavorável é inibido ou pelo menos reduzido. Vantajosamente, o membro de controle 11 é montado em rotação em relação ao suporte 10 entre, por um lado, uma posição estendida (primeira posição mencionada acima) correspondente à configuração de destravamento e na qual referido membro de controle 11 se projeta verticalmente, neste documento, para fora logo acima da tampa 3 e, por outro lado, uma posição retraída (segunda posição mencionada acima) que corresponde à configuração de travamento e na qual referido membro de controle 11 é movido para baixo em direção à tampa 3. Preferencialmente, em sua posição estendida, o membro de controle 11 se estende ao longo de uma direção média substancialmente paralela a referido eixo central vertical X-X’ (bem como ao primeiro eixo Y-Y’), ao passo que, na posição retraída, ele vantajosamente se estende ao longo de uma direção média substancialmente perpendicular a referido eixo central vertical X-X’, conforme ilustrado nas figuras. Nesta modalidade preferencial, o membro de controle 11, portanto, tem um caráter retrátil que permite que ele se afaste quando estiver em sua posição retraída.
[056] Vantajosamente, referidas conformações de acionamento compreendem pelo menos uma primeira conformação de acionamento 18 e uma segunda conformação de acionamento 19, que não estão alinhadas com o segundo eixo de rotação Z-Z’, de tal modo que cada uma se mova ao longo de uma trajetória circular em torno e remota de referido segundo eixo de rotação Z-Z’ durante a rotação do membro de controle 11 em torno do segundo eixo de rotação Z-Z’. Em outras palavras, nesta modalidade preferencial ilustrada nas figuras, cada conformação de acionamento 18, 19 está descentralizada em relação ao segundo eixo de rotação Z-Z’ de tal modo a seguir uma trajetória em formato de arco em torno do segundo eixo de rotação Z-Z’ para, portanto, ser capaz de aplicar à correspondente conformação acionada 16, 17 uma força com um componente horizontal, isto é, inscrita em um plano perpendicular ao primeiro eixo de rotação Y-Y’.
[057] Vantajosamente, as projeções ortogonais de referidas primeira e segunda conformações de acionamento 18, 19, em um primeiro plano P1 perpendicular a referido segundo eixo de rotação Z-Z’ e no qual está inscrito o primeiro eixo de rotação Y-Y’, estão respectivamente dispostas em cada lado da projeção ortogonal de referido segundo eixo de rotação Z-Z’ neste mesmo primeiro plano P1. Vantajosamente, as projeções ortogonais de referidas primeira e segunda conformações de acionamento 18, 19, em um segundo plano P2 perpendicular a referido primeiro eixo de rotação Y-Y’ e no qual está inscrito o segundo eixo de rotação Z-Z’, estão, respectivamente, dispostas pelo menos em parte em qualquer lado da projeção ortogonal de referido primeiro eixo de rotação Y-Y’ neste mesmo segundo plano P2, que é vantajosamente perpendicular ao primeiro plano P1. Nesta configuração específica, que corresponde à modalidade ilustrada nas figuras, as duas conformações de acionamento 18, 19 estão vantajosamente dispostas em oposição tanto em relação ao plano médio vertical P1 quanto ao plano médio horizontal P2. Graças a esta dupla oposição vertical e horizontal e à descentralização das conformações de acionamento 18, 19 em relação ao segundo eixo de rotação Z-Z’, a primeira e a segunda conformações de acionamento 18, 19 são submetidas, durante o movimento manual do membro de controle 11 que os leva, para respectivos movimentos de amplitude angular idêntica, mas de direções opostas. Por exemplo, o movimento do membro de controle 11 de sua posição retraída de travamento para sua posição estendida de destravamento (como ilustrado na Figura 13), ao longo de, por exemplo, um curso angular de 90°, causará o movimento da primeira conformação de acionamento 18 ao longo de um primeiro arco circular, sob o plano P2, em uma primeira direção, e simultaneamente o movimento da segunda conformação de acionamento 19, ao longo de um segundo arco circular simétrico a referido primeiro arco circular em relação ao plano P2 e acima deste, em uma segunda direção oposta à primeira direção. O movimento de cada uma dentre a primeira e segunda conformações de acionamento 18, 19, sob o efeito do movimento do membro de controle 11, é realizado enquanto cada conformação de acionamento 18, 19 é capturada em uma acomodação correspondente 16, 17 formando a primeira e a segunda conformações acionadas, respectivamente. Isto permite aplicar nas paredes dos alojamentos em questão forças de mesmas intensidades, cuja resultante é nula, mas cujo momento total não é nulo, de forma a gerar um torque de acionamento na tampa a que estão fixadas, diretamente ou indiretamente, cada uma das acomodações oblongas formando vantajosamente as conformações acionadas 16, 17.
[058] Vantajosamente, e conforme ilustrado nas figuras, o membro de controle 11 compreende uma alça 11A, que é, portanto, na forma de uma parte arqueada, tendo um formato de laço ou arco, configurada de tal forma que um usuário possa segurá-la com firmeza, preferencialmente com a mão inteira ou pelo menos entre o polegar e vários dedos. A invenção não está, obviamente, limitada à implementação de uma alça para formar o membro de controle 11, e este pode, por exemplo, como uma alternativa, ser constituído por uma alavanca que é substancialmente retilínea, ou com um formato de T, perfil em formato de L, um pomo ou formato de puxador alargado etc. Referida alça 11a se estende entre duas extremidades 110, 111 passadas pelo referido segundo eixo de rotação Z-Z’. Em outras palavras, a alça 11A vantajosamente tem um formato substancialmente em U ou C e é articulada em relação ao suporte 10 em referidas extremidades 110, 111.
[059] Preferencialmente, referidas duas extremidades 110, 111 levam, cada uma, uma conformação de acionamento 18, 19 de referida pluralidade de conformações de acionamento. Por exemplo, como ilustrado nas figuras, cada extremidade 110, 111 da alça 11A forma vantajosamente uma respectiva orelha 110A, 111A, que leva, por exemplo, um respectivo pino 110B, 111B que coopera com um respectivo rolamento 21A, 21B para a montagem giratória da alça 11A em torno do segundo eixo de rotação Z-Z’. Os rolamentos 21A, 21B são, eles próprios, vantajosamente fixados ao suporte 10 por qualquer meio adequado (aparafusamento ou outro). Conforme ilustrado nas figuras, cada orelha 110A, 111A vantajosamente tem uma face interna disposta em direção ao interior da alça, voltada para a face interna da outra orelha, e uma face externa oposta, a partir da qual o pino correspondente 110B, 111B se estende para fora, coaxialmente ao segundo eixo de rotação Z-Z’.
[060] De acordo com a modalidade não ilustrada, as conformações de acionamento 18, 19 são de peça única com a respectiva orelha 110A, 111A que as transporta, projetando-se para o interior da face inferior de cada orelha 110A, 111A em questão.
[061] Na modalidade preferencial ilustrada nas figuras, cada conformação de acionamento 18, 19 é levada por uma respectiva parte intermediária 18A, 19A montada de forma giratória, em torno do segundo eixo Z-Z’, na orelha correspondente 110A, 111A. A capacidade de rotação de cada parte intermediária 18A, 19A em relação à respectiva orelha 110A, 111A, que a leva, é vantajosamente inibida por uma trava. Esta é, por exemplo, formada por uma cavidade 22 formada na superfície de cada parte intermediária 18A, 19A para formar um dormente e um parafuso correspondente 23, 24 elasticamente montado de forma deslizante em cada braço da alça 11A, dentro de um respectivo alojamento 23A, 24A formado por uma cavidade que se abre na respectiva orelha 110A, 111A. Este bloqueio reversível pertence vantajosamente ao dispositivo de ligação desengatável 42 mencionado acima. Ele permite uma função de desengate que será exposta com mais detalhes a seguir.
[062] Vantajosamente, o dispositivo para transformar o movimento manual do membro de controle 11 em rotação da tampa 3 compreende um cubo 25 fixado à tampa 3, coaxialmente ao primeiro eixo de rotação Y-Y’. De acordo com a modalidade ilustrada nas figuras, referido cubo 25 leva referida pluralidade de conformações acionadas 16, 17. Conforme ilustrado, referido cubo 25 forma, preferencialmente em sua periferia, referida pluralidade de conformações acionadas 16, 17. As conformações acionadas 16, 17 são, portanto, vantajosamente carregadas pelo cubo 25 e formam com este uma única e mesma parte integrante. O cubo 25 está direta ou indiretamente ligado à tampa 3, preferencialmente sem capacidade de rotação entre a tampa 3 e o cubo 25, de tal modo que qualquer força de acionamento para girar o cubo 25 em torno do primeiro eixo Y-Y’ seja transmitida diretamente para a tampa 3. Vantajosamente, o cubo 25 forma uma tampa que ajuda a delimitar um alojamento que recebe referida válvula de regulação 4. Para essa finalidade, o cubo 25 tem, por exemplo, um formato de sino com uma parede superior 25A e uma parede lateral anelar 25B, em cuja superfície são formadas duas cavidades alongadas que se estendem verticalmente e formam as conformações acionadas 16, 17. A válvula 4 para regular a pressão no interior da câmara está vantajosamente disposta pelo menos em parte sob a tampa 25, o que permite que ela seja escondida ao ser colocada nas imediações do centro da tampa 3, ou seja, em um local no qual o curso de rotação em relação ao suporte 10 é mínimo, o que é vantajoso para a implantação de elementos funcionais complementares suscetíveis de cooperar, por exemplo, com a válvula 4 e de serem, para essa finalidade, dispostos, por exemplo, na parede superior 25A. Vantajosamente, o aparelho 1 também compreende uma placa 26 disposta na tampa 3 e sob o cubo 25, preferencialmente de modo a formar com este referido alojamento recebendo referida válvula de regulação 4. A placa 26 é vantajosamente fixada tanto ao cubo 25 quanto à tampa 3, para transmitir à tampa 3 as forças de rotação em torno do primeiro eixo Y-Y’, transmitidas ao cubo 25 através da cooperação entre as conformações de acionamento 18, 19 e as conformações acionadas 16, 17 levadas pelo cubo 25. A válvula de regulação 4 é, portanto, vantajosamente levada pela placa 26, ao ser coberta, pelo menos em parte, pelo cubo 25.
[063] Vantajosamente, a barra transversal 100 que preferencialmente forma o suporte 10 está disposta entre a placa 26 e o cubo 25, de modo que a barra transversal 100, por um lado, e o subconjunto formado pela placa 26 e o cubo 25, por outro lado, tem uma rotatividade relativa em torno do primeiro eixo de rotação Y-Y’. O cubo 25 é preferencialmente fixado à placa 26, por exemplo, por aparafusamento, encaixe elástico ou qualquer outro meio, com a barra transversal 100 interposta e presa entre o cubo 25 e a placa 26. Referido cubo 25 e a placa 26 formam, assim, um primeiro subconjunto unitário, enquanto referido membro de controle 11 e a barra transversal 100 formam um segundo subconjunto unitário, referidos primeiro e segundo subconjuntos unitários sendo montados entre si com uma capacidade de rotação relativa em torno do primeiro eixo Y-Y’.
[064] Vantajosamente, a válvula de regulação 4 pertence ao primeiro subconjunto unitário porque é preferencialmente carregada pela placa 26. Por exemplo, a placa 26 tem a forma de um copo, preferencialmente feita de material plástico, provido com um orifício 26A coaxial ao orifício central 29 formado através da tampa 3. O copo 26 tem vantajosamente uma face inferior 260 destinada a ficar voltada para a face externa 31 da tampa 3 e uma face superior oposta 261. Um orifício de válvula é disposto através do copo entre a face inferior 260 e a face superior 261 deste. Este orifício é circundado, na face inferior 260, por uma gaxeta de vedação 33 e abre, do lado da face superior 261, em uma câmara 34, que se comunica, por um lado, com um poço 35, e, por outro lado, com um tubo de exaustão 36. O poço 35 recebe um dispositivo de válvula com peso ou acionado por mola, equipado, por exemplo, com uma aba móvel 37 montada de forma deslizante ao longo de uma direção paralela ao primeiro eixo de rotação Y-Y’, referida aba 37 sendo retornada (sob o efeito da gravidade ou uma força exercida por um corpo elástico, tal como uma mola) para uma posição inferior. A aba 37 passa através do orifício disposto no copo que forma a placa 26 para fechar um orifício de vazamento 38 formado através da tampa 3 e que se comunica firmemente, graças à gaxeta de vedação 33, com a câmara 34. A aba 37 é, portanto, sensível à pressão dentro da câmara de cozimento e alternadamente fecha ou libera o orifício de vazamento 38 para regular o nível de pressão no interior da câmara. Quando o nível de pressão no interior da câmara excede a pressão de trabalho predeterminada, a aba 37 se eleva, o que permite que o vapor contido na câmara de cozimento atinja primeiro a câmara 34, então escape em direção ao exterior através do tubo de exaustão 36. Vantajosamente, o aparelho 1 compreende adicionalmente um dispositivo para calibrar a válvula reguladora de pressão 4, que permite regular o nível da pressão operacional para a qual a válvula 4 é acionada, isto é, o limite de pressão a partir do qual a aba 37 é empurrada para fora de sua posição de retorno para liberar o orifício de vazamento 38. O dispositivo de calibração, que pode ser de qualquer tipo conhecido (e atua, por exemplo, na compressão da mola de retorno da aba 37), está vantajosamente ligado a um dispositivo de controle manual 39. Este último é, por exemplo, na forma de uma guia montada em rotação em torno do primeiro eixo de rotação Y-Y’ e se estendendo entre duas extremidades, uma das quais está conectada à válvula 4 para atuar na calibração desta e a outra em uma corrediça, puxador ou alavanca operável manualmente. Referida aba passa através, por exemplo, da parede lateral 25B do cubo 25, ao passar através de uma fenda 250 disposta através de referida parede lateral 25B. Obviamente, o uso de uma válvula 4 cuja calibração seja ajustável é totalmente opcional e é perfeitamente concebível usar uma válvula de regulação 4, cuja calibração não pode ser modificada pelo usuário.
[065] Vantajosamente, o referido primeiro subconjunto unitário também compreende uma haste de montagem 27 que se projeta da placa, preferencialmente para baixo do e coaxialmente ao primeiro eixo de rotação Y-Y’. Referida haste de montagem 27 tem uma porção interna 27A disposta dentro de referido primeiro subconjunto unitário e passando através de um orifício 28 formado através de referida barra transversal 100, de tal forma que referido segundo subconjunto unitário rotaciona em torno de referida porção interna 27A, em torno de referido primeiro eixo de rotação Y-Y’. A haste 27 também tem uma porção livre com rosca 27B que passa através de um orifício de fixação central 29 formado através da tampa 3, preferencialmente no centro desta, referida porção livre com rosca 27B cooperando com uma porca 32 para fixar referido primeiro subconjunto unitário à tampa 3. Vantajosamente, referida haste de montagem 27 compreende uma cabeça alargada, enquanto o cubo 25 compreende um tubo 25C que se estende substancialmente coaxialmente ao primeiro eixo de rotação Y-Y’ e que passa através do orifício 28 formado através do suporte 10 e o orifício 26A formado através da placa 26 para se apoiar contra a face externa 31 da tampa 3, coaxialmente ao orifício 29 formado através da tampa 3. A haste 27 é vantajosamente roscada no tubo 25C em questão, que tem uma constrição que forma um ressalto contra o qual a cabeça da haste 27 se destina a apoiar. A porção interna 27A é, portanto, disposta no lado da face externa 31 da tampa 3, enquanto a porção livre com rosca 27B se destina a passar através do orifício central 29 formado através da tampa 3, para cooperar com a porca 32. Um anel em formato de O 40, ou qualquer outro sistema de vedação, é roscado na haste 27 para assegurar o aperto quando o primeiro subconjunto unitário é fixado à tampa 3. Preferencialmente, a fim de imobilizar referido primeiro subconjunto unitário em rotação em torno do primeiro eixo de rotação Y-Y’ em relação à tampa 3, a placa 26 é provida com um pino 43 disposto remoto do primeiro eixo de rotação Y-Y’ e que se projeta em direção ao fundo da face inferior 260 da placa 26. O pino 43 se destina a ser inserido em um orifício de bloqueio 44 correspondente formado através da tampa 3 e cujo tamanho é conjugado àquele do pino 43. Graças a esta cooperação do pino 43 e do orifício de bloqueio 44, as forças de rotação em torno do primeiro eixo Y-Y’, exercidas na placa 26, através do cubo 25 ao qual está fixado, são transmitidas à tampa 3. Um anel em formato de O (não ilustrado), ou qualquer outro sistema de vedação, é vantajosamente disposto em torno do pino 43, para impedir qualquer comunicação inadvertida do interior da câmara com o exterior através do orifício de bloqueio 44.
[066] Vantajosamente, o segundo subconjunto unitário também compreende uma coroa 41 que forma um tampão anelar superior com um orifício central 41A. A coroa 41 cobre a placa 26, a barra transversal 100, os rolamentos 21A, 21B e os pinos 110B, 111B, enquanto deixa o cubo 25 emergir através de seu orifício 41A.
[067] Referidos primeiro e segundo subconjuntos unitários são vantajosamente montados entre si e, portanto, formam um módulo de controle unitário 200 fixado de forma removível à tampa 3, neste documento, por meio de referidas hastes de montagem 27 e porca 32.
[068] Vantajosamente, o meio de segurança de abertura 5 mencionado acima é sensível à pressão no interior da câmara de cozimento. Portanto, pode-se mover, sob o efeito do nível de pressão no interior da câmara de cozimento, entre diferentes posições. Em particular, o meio de segurança de abertura 5 pode ocupar uma posição de bloqueio (vide Figuras 14 e 15), na qual evita o destravamento da tampa 3 quando a pressão dentro da câmara de cozimento é substancialmente maior do que a pressão atmosférica, ou pelo menos maior do que o nível de pressão predeterminado maior do que a pressão atmosférica.
[069] O meio de segurança de abertura 5 compreende, por exemplo, um elemento móvel 5A montado de forma deslizante na tampa 3, e, neste documento, para deslizamento vertical ao longo de uma direção de deslizamento paralela ao eixo central vertical X-X’, entre uma posição superior (posição de parada) em que é capaz de cooperar com uma conformação de bloqueio complementar 5B (aqui, um orifício) levada pelo suporte 10, a fim de bloquear a rotação da tampa 3 em relação ao suporte 10, e uma posição inferior (posição de retorno e parada) em que não interfere com a conformação de bloqueio complementar 5B, permitindo assim a rotação livre da tampa 3 em relação ao suporte 10. Conforme ilustrado nas figuras, o elemento móvel 5A é vantajosamente formado por um dedo destinado a deslizar verticalmente dentro de um tubo 5C conectado a um orifício de vazamento 5D formado através da tampa 3. Na posição superior, o dedo fecha firmemente o orifício de vazamento 5D em questão, enquanto na posição inferior, permite-se que o vapor vaze através de referido orifício 5D. Uma janela de visualização 41B é, além disso, disposta através da coroa 41, a fim de permitir ao usuário ver o dedo 5A quando este está na posição superior, indicando a existência dentro do aparelho 1 de um nível de pressão alto o suficiente para ser incompatível com um destravamento de segurança da tampa 3. Enquanto a configuração de travamento não for atingida, o elemento móvel 5A não está alinhado com o orifício 5B formado através da barra transversal 100 e é, portanto, impedido de se mover para cima para atingir sua posição de vedação superior, porque, portanto, entra em contato sob e contra a barra transversal 100 (vide Figura 4). Isso constitui uma segurança contra um mau fechamento, impedindo o aumento da pressão do aparelho 1 enquanto a configuração de travamento não for atingida.
[070] Vantajosamente, o dispositivo de ligação desengatável 42 é configurado para desacoplar o membro de controle 10 e a pluralidade de conformações de acionamento 18, 19 um do outro quando o membro de controle 10 é movido de sua segunda posição (posição retraída correspondente à configuração de travamento) para sua primeira posição (posição estendida correspondente à configuração de desbloqueio), ao passo que o meio de segurança de abertura 5 está em sua posição de bloqueio, de tal forma que o membro de controle 10 fica então livre para se mover de sua segunda posição para sua primeira posição, sem as conformações de acionamento 18, 19 exercerem qualquer força de acionamento nas conformações acionadas 16, 17.
[071] De acordo com a modalidade preferencial ilustrada nas figuras, o dispositivo de ligação desengatável 42 inclui pelo menos:
  • - cada parte intermediária 20 transportada pelo membro de controle 11 e montada de forma giratória em uma extremidade da alça 11A, aqui formando referido membro de controle 11,
  • - bem como os parafusos 23, 24 guiados de forma deslizante pelos alojamentos 23A, 24A e recebidos dentro das cavidades correspondentes (dormentes) 22 formadas na superfície de cada parte intermediária 20 para bloquear a rotação destas.
[072] O dispositivo de ligação desengatável 42 também inclui elementos de retorno elástico (molas helicoidais ou outros - não ilustrados), colocados, por exemplo, em cada alojamento 23A, 24A recebendo cada parafuso 23, 24, para retornar elasticamente cada parafuso 23, 24 para uma posição de travamento na qual cada parafuso 23, 24 engata, respectivamente, na cavidade 22 correspondente disposta na superfície da parte intermediária 20 (vide Figura 7), impedindo assim a rotação das partes intermediárias 20 em relação ao cabo 11A. Quando o meio de segurança de abertura 5 está na posição de bloqueio, e um usuário, no entanto, exerce na alça 11A uma força de destravamento com o objetivo de fazer com que a alça 11A alternar de sua posição retraída (dobrada para baixo na tampa) para sua posição estendida, a rotação do cubo 25 torna-se impossível pela inserção do dedo 41B no orifício 5B da barra transversal 100. Nesse momento, se o usuário continuar a forçar a alça 11A, a força de acionamento que ele exerce sobre a esta superará a força de retorno exercida pela mola de retorno a cada parafuso 23, 24, de tal forma que este será empurrado para fora da cavidade correspondente 22, permitindo assim que a alça 11A rotacione em relação a cada parte intermediária 20 que permanece imóvel. O movimento de rotação da alça 11A já não é, portanto, transmitido a cada conformação de acionamento 18, 19, de tal modo que o cubo 25 não seja submetido a qualquer força de acionamento. Este desengate evita submeter o mecanismo de travamento/destravamento a forças inoportunas que poderiam causar a quebra de certas partes do mecanismo de controle. A alça 11A pode então ser rearmada pelo usuário, que tem apenas que simplesmente trazê-la de volta à sua posição retraída, de tal modo que cada parafuso 23, 24 esteja localizado em frente à cavidade correspondente 22 e possa novamente, sob o efeito da força de retorno exercida pela mola, ser inserido na cavidade 22 correspondente em questão, a fim de, assim, fazer uma ligação de acionamento rotacional em torno do segundo eixo Z-Z’ das conformações de acionamento 18, 19.
[073] O aparelho 1, de acordo com a invenção, tem, portanto, um alto nível de segurança e confiabilidade.

Claims (15)

  1. Aparelho de cozimento de alimentos sob pressão (1) incluindo uma tigela (2), uma tampa (3) destinada a ser travada em relação à tigela (2) para formar com esta uma câmara de cozimento adaptada para aumentar a pressão, um sistema de travamento de baioneta configurado para assegurar o travamento e destravamento da tampa (3) em relação à tigela (2) ao rotacionar a tampa (3) em relação à tigela (2), um suporte (10) fixado à referida tampa (3), de tal modo que esta possa rotacionar em relação a referido suporte (10) em torno de um primeiro eixo de rotação (Y-Y’) entre duas posições correspondentes a uma configuração de destravamento e uma configuração de travamento, respectivamente, e um membro de controle de travamento/destravamento operável manualmente (11) que é, por um lado, fixado a referido suporte (10) por uma ligação mecânica que permite o movimento manual de referido membro de controle (11) em relação ao referido suporte (10), e, por outro lado, conectado à tampa (3) por um dispositivo para transformar referido movimento manual do membro de controle (11) na rotação da tampa (3) em relação ao suporte (10), referido aparelho sendo caracterizado pelo fato de que referido dispositivo de transformação compreende, por um lado, pelo menos uma pluralidade de conformações acionadas (16, 17) fixadas à tampa (3) e dispostas remotas uma da outra, e, por outro lado, pelo menos uma pluralidade de conformações de acionamento (18, 19) remotas entre si e todas levadas por referido membro de controle (11), em diferentes locais deste, referidas conformações de acionamento (18, 19), respectivamente, engatando referidas conformações acionadas (16, 17) de maneira simultânea para exercer sobre estas, em resposta ao movimento do membro de controle (11), uma pluralidade de respectivas forças contribuindo para um torque de acionamento para girar a tampa (3) em relação ao suporte (10), referido dispositivo de transformação compreendendo um cubo (25) fixado à tampa (3), coaxialmente ao primeiro eixo de rotação (Y-Y’), referido cubo (25) levando referida pluralidade de conformações acionadas (16, 17).
  2. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que referidas conformações acionadas (16, 17) estão dispostas equidistantes do primeiro eixo de rotação (Y-Y’).
  3. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que referida pluralidade de conformações acionadas (16, 17) inclui pelo menos uma primeira e uma segunda conformações acionadas dispostas opostas entre si em relação a referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’).
  4. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que uma dentre referida pluralidade de conformações acionadas (16, 17) e referida pluralidade de conformações de acionamento (18, 19) forma uma pluralidade de conformações fêmeas, enquanto a outra dentre referida pluralidade de conformações acionadas (16, 17) e referida pluralidade de conformações de acionamento (18, 19) forma uma pluralidade de conformações machos, respectivamente recebidas no interior de referidas conformações fêmeas, cada conformação macho sendo capaz de deslizar dentro da conformação fêmea no interior da qual é respectivamente recebida, ao longo de uma direção de deslizamento substancialmente paralela a referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’).
  5. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que referido membro de controle (11) é montado em rotação em relação a referido suporte (10) em torno de um segundo eixo de rotação (Z-Z’) que é perpendicular a referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’).
  6. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que referidas conformações de acionamento compreendem pelo menos uma primeira e uma segunda conformações de acionamento (18, 19), que não estão alinhadas com o segundo eixo de rotação (Z-Z’), de tal modo que cada uma se move ao longo de uma trajetória circular em torno de referido segundo eixo de rotação durante a rotação do membro de controle (11) em torno do segundo eixo de rotação (Z-Z’).
  7. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que as projeções ortogonais de referidas primeira e segunda conformações de acionamento (18, 19), em um primeiro plano (P1) perpendicular a referido segundo eixo de rotação (Z-Z’) e no qual está inscrito o primeiro eixo de rotação (Y-Y’), estão, respectivamente, dispostas pelo menos em parte em cada lado da projeção ortogonal de referido segundo eixo de rotação (Z-Z’) em referido primeiro plano (P1).
  8. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que as projeções ortogonais de referidas primeira e segunda conformações de acionamento (18, 19), em um segundo plano (P2) perpendicular a referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’) e no qual está inscrito o segundo eixo de rotação (Z-Z’), estão, respectivamente, dispostas pelo menos em parte em cada lado da projeção ortogonal de referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’) no referido segundo plano (P2).
  9. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 5 a 8, caracterizado pelo fato de que referido membro de controle (11) compreende uma alça (11A) que se estende entre duas extremidades (110, 111) passadas através de referido segundo eixo de rotação (Z-Z’), referidas duas extremidades (110, 111), cada uma levando uma conformação de acionamento de referida pluralidade de conformações de acionamento (18, 19).
  10. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende uma válvula (4) para regular a pressão no interior da câmara de cozimento, montada na tampa (3), referido cubo (25) formando uma cápsula (25) que ajuda a delimitar um alojamento que recebe referida válvula de regulação (4).
  11. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que compreende uma placa (26) disposta na tampa (3) e sob referido cubo (25), de tal modo a formar referido alojamento com este, referida placa (26) sendo fixada a referido cubo (25) e à referida tampa (3).
  12. Aparelho (1), de acordo com as reivindicações 10 e 11, caracterizado pelo fato de que compreende um subconjunto de tampa (300) que inclui tanto referida tampa (3) quanto pelo menos referido suporte (10), o subconjunto de tampa na configuração de destravamento e a tigela (2) sendo projetados para serem combinados de acordo com pelo menos uma disposição relativa predeterminada permitindo que referido sistema de travamento de baioneta trave a tampa (3) na tigela (2) ao rotacionar a tampa (3) em torno de referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’), de modo a fazer com que o subconjunto de tampa (300) alterne da configuração de destravamento para a configuração de travamento, referido suporte (10) e tigela (2) sendo respectivamente providos com conformações de suporte complementares (12, 13) e conformações de tigela (14, 15) destinadas a cooperar entre si encaixando-se quando o subconjunto de tampa (300) na configuração de destravamento e a tigela (2) são combinados de acordo com referida disposição relativa predeterminada, referido encaixe tornando possível travar a posição angular relativa do suporte (10) e da tigela (2) em um plano horizontal, referido suporte (10) compreendendo uma barra transversal (100) disposta entre a referida placa (26) e o cubo (25), referida barra transversal (100) se estendendo longitudinalmente entre duas extremidades opostas que se projetam radialmente da tampa (3) para formar as ditas conformações de suporte (12, 13), estas sendo configuradas para cooperar com os respectivos alojamentos complementares formando referidas configurações de tigela (14, 15).
  13. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que referido cubo (25) e placa (26) formam um primeiro subconjunto unitário, enquanto referido membro de controle (11) e barra transversal (100) formam um segundo subconjunto unitário, referido primeiro subconjunto unitário também compreendendo uma haste de montagem (27) que se projeta da placa (26) e tem, por um lado, uma porção interna (27A) disposta dentro de referido primeiro subconjunto unitário e passando através de um orifício (28) formado através de referida barra transversal (100), de tal forma que referido segundo subconjunto unitário rotaciona em torno de referida porção interna (27A), em torno de referido primeiro eixo de rotação (Y-Y’) e, por outro lado, uma porção livre com rosca (27B) passando através de um orifício de fixação central (29) formado através da tampa (3), referida porção livre com rosca (27B) cooperando com uma porca (32) para fixar referido primeiro subconjunto unitário à tampa (3).
  14. Aparelho (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado pelo fato de que referidos primeiro e segundo subconjuntos unitários são montados um no outro e, portanto, formam um módulo de controle unitário (200) fixado de forma removível à tampa por meio de referidas hastes de montagem (27) e porca (32).
  15. Aparelho (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende:
    • - um meio de segurança de abertura (5) sensível à pressão dentro da câmara de cozimento e passível de ocupar uma posição de travamento na qual impede o destravamento da tampa (3) quando a pressão dentro da câmara de cozimento é substancialmente superior à pressão atmosférica,
    • - um dispositivo de ligação desengatável (42) assegurando uma ligação mecânica desengatável entre referido membro de controle (11) e referida pluralidade de conformações de acionamento (18, 19),
    referido membro de controle (11) sendo montado de forma móvel em relação ao suporte (10) entre uma primeira e uma segunda posição correspondente ao destravamento e ao travamento, respectivamente, da tampa (3) em relação à tigela (2), referido dispositivo de ligação desengatável (42) sendo configurado para desacoplar o membro de controle (10) e a pluralidade de conformações de acionamento (18, 19) quando o membro de controle (10) é movido de sua segunda posição para sua primeira posição, enquanto o meio de segurança de abertura (5) está em sua posição de travamento, de tal forma que o membro de controle (10) está livre para se mover de sua segunda para sua primeira posição.
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