BR102017022930A2

BR102017022930A2 - Turbina eólica e grua de turbina eólica

Info

Publication number: BR102017022930A2
Application number: BR102017022930-0A
Authority: BR
Inventors: Lopez Pielago Borja; Alonso Bravo Israel
Original assignee: Gamesa Innovation & Technology, S.L.
Priority date: 2016-10-24
Filing date: 2017-10-24
Publication date: 2018-05-29
Also published as: MX2017013603A; EP3312415A1; ES2665004B1; US10625993B2; CN107973224A; US20180111805A1; ES2665004A1

Abstract

grua de uma turbina eólica (200), que compreende uma parte fixa (1), uma parte pivotante (2) que é unida com liberdade de giro à parte fixa (1), um suporte (3) que é unido à parte pivotante (2), um cabrestante (4), um sistema de cabeamento entre o cabrestante (4) e o suporte (3), e uma guia para guiar o sistema de cabeamento em seu percurso. o sistema de cabeamento compreende um cabo (6) único, e a guia compreende uma polia (52) na parte fixa (1) para guiá-lo através da dita parte fixa (1), e uma polia (53) na parte pivotante (2) para guiá-lo através da dita parte pivotante (2). o cabo (6) compreende um trecho (60) entre as duas polias (52, 53), que atravessa o centro de rotação da parte pivotante (2) em relação à parte fixa (1) conectando ambas as partes (1, 2).

Description

(54) Título: TURBINA EÓLICA E GRUA DE TURBINA EÓLICA (51) Int. Cl.: B66C 23/18; B66C 23/20; B66C 23/84; F03D 13/10 (52) CPC: B66C 23/185,B66C 23/207,B66C 23/84, F03D 13/10 (30) Prioridade Unionista: 24/10/2016 ES P201600888 (73) Titular(es): GAMESA INNOVATION & TECHNOLOGY, S.L.

(72) Inventor(es): BORJA LOPEZ PIELAGO; ISRAEL ALONSO BRAVO (74) Procurador(es): MARIA PIA CARVALHO GUERRA (57) Resumo: Grua de uma turbina eólica (200), que compreende uma parte fixa (1), uma parte pivotante (2) que é unida com liberdade de giro à parte fixa (1), um suporte (3) que é unido à parte pivotante (2), um cabrestante (4), um sistema de cabeamento entre o cabrestante (4) e o suporte (3), e uma guia para guiar o sistema de cabeamento em seu percurso. O sistema de cabeamento compreende um cabo (6) único, e a guia compreende uma polia (52) na parte fixa (1) para guiá-lo através da dita parte fixa (1), e uma polia (53) na parte pivotante (2) para guiá-lo através da dita parte pivotante (2). O cabo (6) compreende um trecho (60) entre as duas polias (52, 53), que atravessa o centro de rotação da parte pivotante (2) em relação à parte fixa (1)

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção: TURBINA EÓLICA E GRUA DE TURBINA EÓLICA

CAMPO TÉCNICO [001] A presente invenção se relaciona a gruas para turbinas eólicas, e mais concretamente a gruas para turbinas eólicas fixadas na própria turbina eólica.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [002] O desenvolvimento de novos aerogeradores (ou turbinas eólicas) resultou no aumento do tamanho e da potência dos mesmos. As grandes turbinas eólicas permitem instalar mais potência em uma mesma localização e reduzem o impacto visual que apresenta um parque eólico formado por várias turbinas eólicas.

[003] Cada turbina eólica compreende uma torre fixa que é elevada sobre o solo, e uma gôndola na parte superior da torre. A gôndola pelo menos compreende uma pá (em geral uma pluralidade de pás), e um gerador elétrico alojado dentro de uma cobertura da gôndola. Por sua parte, o gerador elétrico compreende um estator e rotor para poder gerar energia elétrica a partir do giro do rotor, e o rotor está conectado às pás girando de modo solidário com elas. As pás estão expostas ao vento, de tal maneira que estão adaptadas para girar quando são empurradas pelo vento, transmitindo o dito giro para o rotor que gira de modo solidário com elas, gerando assim o gerador elétrico de energia elétrica. Assim, as pás são as encarregadas de transformar a energia cinética do vento em movimento de rotação do rotor, e a rotação do rotor dá como resultado a geração de energia elétrica. O aumento de potência elétrica (energia elétrica) gerada está diretamente relacionado ao aumento das dimensões do rotor do gerador elétrico da turbina eólica e, em consequência, o aumento do comprimento das pás da turbina eólica.

[004] Como foi comentado, as pás estão expostas ao vento e são as encarregadas de transformar a energia cinética do vento em movimento de rotação do rotor (que dá como resultado a geração de energia elétrica), representando assim um elemento crítico da turbina eólica, se não o mais crítico.

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Por este motivo, as pás são elementos sujeitos a inspeções preventivas e corretivas para as quais costuma ser necessário desmontá-las (desconectá-las do rotor) e descendê-las ao solo, para posteriormente içá-las de novo e voltar a conectá-las ao rotor uma vez realizadas as tarefas de manutenção necessárias no solo (ou onde seja considerado oportuno). O mesmo pode ocorrer com outros elementos da gôndola, que em geral têm um peso e tamanho elevado que obrigam o emprego de grandes gruas para realizar estas tarefas, tal como ocorre com as pás.

[005] Para isso, os operários de manutenção utilizam gruas de grandes dimensões que permitem deslocar rotores de grande tamanho e peso. Este tipo de gruas é, ademais, muito custoso, pois o custo de instalação de um parque eólico ou o custo das tarefas de manutenção são aumentados notavelmente pelo seu uso.

[006] No documento de patente US2015284218A1 é divulgada uma grua disposta na gôndola de uma turbina eólica, para içar e descender elementos pesados da turbina eólica. A grua compreende um suporte de ancoragem para fixá-la à gôndola, um cabrestrante externo com cabos, disposto perto da base da torre da turbina eólica, e um gancho em uma extremidade do braço da grua onde o elemento da turbina eólica é enganchado ao se deslocar. O cabrestrante está conectado através de uma guia de cabo duplo a uma polia que inclui o gancho, podendo assim descender e içar o dito elemento mediante a dita grua. A guia do cabo duplo é empregada para guiar dois cabos até o gancho, a fim de oferecer uma maior resistência de maneira segura, e compreende um conjunto de duas rodas em uma parte fixa da grua e um conjunto de duas rodas na parte pivotante da grua, estando ambos os conjuntos dispostos de tal maneira que é evitado o contato entre os dois cabos.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO [007] O objeto da invenção é o de proporcionar uma grua de uma turbina eólica para içar e descender elementos pesados da turbina eólica, conforme definido nas reivindicações.

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3/9 [008] A grua de uma turbina eólica da invenção está adaptada para poder içar e descender elementos pesados da turbina eólica, tais como um gerador elétrico por exemplo. Para realizar as ditas tarefas, a grua está disposta na turbina eólica.

[009] A grua compreende uma parte fixa que é fixada a uma parte da turbina eólica, uma parte pivotante que está unida com liberdade de giro à parte fixa, um suporte de carga para suportar o elemento pesado a descender ou içar, unido à parte pivotante, um cabrestante que está disposto nas proximidades da base da torre da turbina eólica, um sistema de cabeamento que se estende entre o cabrestante e o suporte de carga, e uma guia de cabeamento para guiar o sistema de cabeamento do cabrestrante até o suporte de carga através da parte fixa e da parte móvel. A guia de cabeamento compreende assim uma primeira parte unida à parte fixa da grua, e uma segunda parte unida à parte pivotante da dita grua.

[010] O sistema de cabeamento compreende um cabo único, e a guia de cabeamento compreende pelo menos uma polia unida à parte fixa da grua para guiar o cabo único através da parte fixa da grua, e pelo menos uma polia na parte pivotante da dita grua para guiar o dito cabo único através da parte pivotante da grua.

[011] O cabo único compreende um trecho de cabo entre a polia da parte fixa e a polia da parte pivotante, que conecta a parte fixa da grua com a parte pivotante da dita grua. A polia da parte fixa e a polia da parte pivotante estão dispostas ademais de tal maneira que o dito trecho de cabo atravessa o centro de rotação da parte pivotante em relação à parte fixa.

[012] Assim, graças a esta configuração e em particular ao fato de que o trecho de cabo que une ambas as partes da grua (parte fixa e parte pivotante) está no centro de rotação descrito, com o cabo único a grua é capaz de suportar os esforços necessários para içar e descender o elemento pesado correspondente, sem a necessidade de um cabo adicional para isso, como ocorre no estado da técnica. O emprego de um cabo único permite reduzir o

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4/9 número de polias necessárias na grua, o que simplifica seu design e sua manutenção e diminui ademais seu custo, e são evitadas ademais as complicações derivadas do uso de dois cabos para poder suportar o dito elemento pesado.

[013] Estas e outras vantagens e características da invenção serão evidentes à vista das figuras e da descrição detalhada da invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS DOS DESENHOS [014] A Figura 1a é uma vista em perspectiva de uma modalidade de uma grua de acordo com a invenção, fixada em uma turbina eólica.

[015] A Figura 1b é outra vista perspectiva da grua da figura 1a.

[016] A figura 2 mostra a grua da figura 1 a, sem o cabrestante.

[017] A figura 3 mostra esquematicamente a grua da figura 1 a.

[018] A figura 4 mostra esquematicamente a grua da figura 1 a.

[019] A figura 5 mostra a grua da figura 1a, fixada à gôndola da turbina eólica, em condições de funcionamento e sem alguns dos elementos da gôndola.

DESCRIÇÃO DETALHADA [020] A grua 100 de uma turbina eólica 200 da invenção está adaptada para poder içar e descender elementos pesados da dita turbina eólica 200, tais como um gerador elétrico 204 por exemplo. Com referência às figuras 1a e 1b, a turbina eólica 200 compreende uma torre 201 fixada ao solo e uma gôndola 202 fixada à parte superior da torre 201, compreendendo a gôndola 202 um gerador elétrico 204 em seu interior e uma pluralidade de pás 203 em condições de funcionamento.

[021] Tal e como é mostrado nas figuras, a grua 100 compreende uma parte fixa 1, uma parte pivotante 2 que está unida com liberdade de giro à parte fixa 1 e que é disposta sobre a parte fixa 1, um suporte de carga 3 para suportar o elemento pesado a descender ou içar e que está unido à parte pivotante 2, um cabrestante 4 que está disposto preferencialmente nas proximidades da base da torre 201 da turbina eólica 200, um sistema de cabeamento entre o cabrestante

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5/9 e o suporte de carga 3, e uma guia de cabeamento do cabrestrante 4 até o suporte de carga 3 através da parte fixa 1 e da parte pivotante 2. A guia de cabeamento compreende uma primeira parte unida à parte fixa 1 da grua 100, e uma segunda parte unida à parte pivotante 2 da dita grua 100 e que gira em relação à parte fixa 1 de modo solidário com a parte pivotante 2.

[022] O sistema de cabeamento compreende um cabo único 6 que se estende do cabrestante 4 até o suporte de carga 3, passando pela parte fixa 1 e pela parte pivotante 2 da grua 100. A guia de cabeamento compreende pelo menos uma polia 52 na primeira parte para guiar o dito cabo único 6 através da parte fixa 1 da grua 100 e que está unida à dita parte fixa 1, e pelo menos uma polia 53 na segunda parte para guiar o dito cabo único 6 através da parte pivotante 2 e que está unida à dita parte pivotante 2.

[023] O suporte de carga 3 pode compreender por exemplo um gancho para tomar o elemento a içar e/ou descender (mediante arame trançado por exemplo), e o cabo único 6 vai sendo solto do cabrestante 4 ou vai sendo enrolado no cabrestante 4 à medida que o dito elemento é descendido ou içado. Isso gera um deslocamento do cabo único 6 em um ou outro sentido em função de o dito elemento estar sendo descendido ou içado. Durante esse deslocamento, as polias da guia de cabeamento podem girar em um ou outro sentido em função do sentido do deslocamento do cabo único 6, em relação a seu próprio eixo. [024] O cabo único 6 compreende um trecho de cabo 60 entre a polia 52 da primeira parte e a polia 53 da segunda parte, referenciado na figura 3, que conecta a parte fixa 1 da grua 100 com a parte pivotante 2 da dita grua 100. As polias 52 e 53 estão dispostas de tal maneira na parte fixa 1 e na parte pivotante 2 respectivamente, que o trecho de cabo 60 atravessa o centro de rotação da parte pivotante 2 em relação à parte fixa 1. Graças a essa configuração é permitido o uso de um cabo único para içar e descender elementos pesados de maneira simples, de tal modo que seja permitido reduzir o número de polias e sejam evitadas as complicações derivadas do uso dos cabos. Ademais, a posição do cabrestante 4 é fixa, enquanto que a grua 100 é móvel e pode girar

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6/9 sobre si. Neste tipo de situação, para oferecer essa liberdade de giro são empregadas em geral polias e rolamentos específicos para tal fim, e graças à configuração proposta da grua 100, ao fazer passar o trecho de cabo 60 pelo centro de rotação da parte pivotante 2 em relação à parte fixa 1 (pelo centro da grua 100 móvel), é possível evitar o uso das ditas polias e rolamentos específicos, o que simplifica ainda mais o design da grua 100. O trecho de cabo 60 é o trecho do cabo único 6 que está entre ambas as polias 52 e 53 a todo momento.

[025] O trecho de cabo é estendido de maneira substancialmente vertical entre as polias 52 e 53, de tal modo que os eixos de ambas as polias estão dispostos em um mesmo plano vertical.

[026] A parte fixa 1 compreende uma base 10 que é fixada na turbina eólica 200, preferencialmente na gôndola 202 da dita turbina eólica 200 tal e como é mostrado no exemplo da figura 5, e que serve de suporte para a grua 100, e um corpo de grua 11 disposto sobre a base 10. A parte pivotante 2 da grua 100 está unida com liberdade de giro ao corpo de grua 11, e o corpo de grua 11 compreende, preferencialmente em seu interior, um mecanismo de rotação não representado nas figuras para provocar o giro da parte pivotante 2 em relação à parte fixa 1. Não é detalhado o funcionamento do mecanismo de rotação, e pode ser empregado qualquer mecanismo para este fim conhecido do estado da técnica por exemplo. O corpo de grua é preferencialmente cilíndrico, e seu eixo é o eixo de giro em relação ao qual gira a parte pivotante 2 ativada pelo mecanismo de rotação.

[027] Preferencialmente o guia de cabeamento compreende pelo menos duas polias 51 e 52 na primeira parte (a parte do guia de cabeamento unida à parte fixa 1 da grua 100). Uma primeira polia 51 está disposta em cima do cabrestante 4 de tal modo que o cabo único 6 é estendido de modo substancialmente vertical do dito cabrestante 4 até a dita primeira polia 51, acima da base 10, e é externa ao corpo de grua 11. A grua 100 compreende um braço estático 9 fixado ao corpo de grua 11 por uma extremidade e que suporta a

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7/9 primeira polia 51 na outra extremidade, estando a dita polia 51 unida à dita outra extremidade do dito braço estático 9. Uma segunda polia 52 da guia do cabeamento está disposta no interior do corpo de grua 11, sendo a dita segunda polia 52 a polia da qual parte o trecho de cabo 60 do cabo único 6 que atravessa o centro de rotação da parte pivotante 2 em relação à parte fixa 1 até a dita parte pivotante 2. Deste modo, a segunda polia 52 está substancialmente centrada no interior do corpo de grua 11, ou seja, está disposta substancialmente no eixo central do interior do corpo de grua 11, permitindo que o trecho de cabo 60 atravesse assim o dito centro de rotação. O corpo de grua 11 tem uma janela não representada nas figuras, para permitir a passagem do cabo único 6 da primeira polia 51 até a segunda polia 52 e vice-versa.

[028] Cada polia 51 e 52 compreende um eixo em relação ao qual pode girar, e os ditos eixos são preferencialmente horizontais e paralelos entre si. Desta maneira o cabo único 6 é estendido entre ambas as polias de modo que está a uma altura maior na saída da primeira polia 51 até a segunda polia 52, que na entrada da dita segunda polia 52 da dita primeira polia 51, e permite suportar maiores esforços. Ambos os eixos estão ademais em um mesmo plano horizontal, o que facilita o trajeto do cabo único 6 de uma polia à outra e mantém a tolerância a grandes esforços.

[029] A parte pivotante 2 compreende uma plataforma 22 unida ao mecanismo de rotação da parte fixa 1, e disposta preferencialmente sobre o corpo de grua 11, provocando o dito mecanismo de rotação o giro da dita plataforma 22 em relação à dita parte fixa 1 para provocar o giro da dita parte pivotante 2. A parte pivotante 2 compreende um corpo vertical 20 fixado por uma extremidade à plataforma 22, de tal modo que gira de modo solidário com a dita plataforma 22 em relação à parte fixa 1. A parte pivotante 2 compreende ademais um braço 21 unido à extremidade oposta do corpo vertical 20 com liberdade de giro. O braço 21 está unido por uma extremidade e com liberdade de giro até o corpo vertical 20, girando de modo solidário em relação ao dito corpo vertical 20 em relação à parte fixa 1, e o suporte de carga 3 está unido à outra extremidade

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8/9 do braço 21 girando de modo solidário a ele tanto em relação à parte fixa 1 como em relação ao corpo vertical 21. Deste modo, o suporte de carga 3 apresenta dois graus de liberdade, o que lhe confere a flexibilidade necessária para içar e descender os elementos que correspondam ao lugar, e do lugar requerido: um primeiro grau de liberdade que corresponde ao giro em relação à parte fixa 1 (proporcionado pelo giro do corpo vertical 20 em relação à dita parte fixa 1), e um segundo grau de liberdade que corresponde ao giro em relação ao corpo vertical 20 (proporcionado pelo giro do braço 21 em relação ao dito corpo vertical 20).

[030] A grua 100 compreende preferencialmente um cilindro 8 hidráulico com um eixo 8a, para provocar o giro do braço 21 em relação ao corpo vertical 20. Uma base 8b do cilindro 8 está fixada à plataforma 22, de tal modo que o dito cilindro 8 gira de modo solidário com a dita parte pivotante 2, e uma extremidade do eixo 8a está unido ao braço 21, de tal modo que quando seu eixo 8a é estendido ou contraído, é provocado o deslocamento do dito braço 21 de modo solidário ao deslocamento do dito eixo 8a, sendo o dito deslocamento do braço 21 seu giro em relação ao corpo vertical 20.

[031] Como foi comentado, a guia de cabeamento compreende pelo menos uma polia 53 na parte pivotante 2 da grua 100, estando o trecho de cabo 60 entre a dita polia 53 e a polia 52 que compreende a dita guia de cabeamento na parte fixa 1.A polia 53 está fixada ao corpo vertical 21 da parte pivotante 2, com liberdade de giro em relação ao seu próprio eixo, e a guia de cabo 5 compreende pelo menos uma polia 54 adicional no braço 21, de tal maneira que o cabo único 6 está guiado nos dois elementos da grua que são móveis em relação à parte fixa 1 (corpo vertical 20 e braço 21).

[032] Preferencialmente a guia de cabeamento compreende uma polia intermediária 55 em sua segunda parte (a parte unida à parte pivotante 2 da grua 100), disposta entre as polias 53 e 54 na trajetória do cabo único 6. A disposição da polia intermediária 55 é tal que seu eixo é o eixo de giro em relação ao qual gira o braço 21 ao girar em relação ao corpo vertical 20. Deste modo, a polia

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9/9 intermediária 55 serve de transição para o cabo único 6 ao passar de um primeiro elemento móvel em relação à parte fixa (corpo vertical 20) a um segundo elemento móvel em relação à dita parte fixa (braço 21), e permite um giro mais cômodo do dito segundo elemento (braço 21) em relação ao dito primeiro elemento (corpo vertical 20), ao mesmo tempo que ajuda a suportar o elemento pesado correspondente. A polia intermediária 55 está unida ao corpo vertical 20 e ao braço 21.

[033] Preferencialmente o corpo vertical 20 compreende uma forma de “U” na parte superior com duas aletas 20a opostas, e a polia intermediária 55 está disposta no interior do “U” entre ambas as aletas 20a. A grua 100 compreende um eixo 7 para unir a polia intermediária 55 ao corpo vertical 20, que atravessa o centro da polia intermediária 55 ficando assim posicionada a dita polia intermediária 55 na dita disposição, e que está fixado a ambas as aletas 20a. A polia intermediária 55 pode girar em relação ao dito eixo 7, mas não pode ser deslocada longitudinalmente.

[034] Assim, a guia de cabeamento compreende pelo menos três polias 53, 54 e 55 em sua segunda parte que está unida à parte pivotante 2 da grua 100, com liberdade de giro em relação a seus eixos respectivos. Os ditos eixos são ademais paralelos entre si, o que facilita o trajeto do cabo único 6 de uma polia a outra.

[035] A trajetória que segue o cabo único 6 entre o cabrestante 4 e o suporte de carga 3 é definido, portanto, da seguinte maneira: o cabo único 6 vai do cabrestante 4 até a polia 51, da dita polia 51 à polia 52, da dita polia 52 à polia 53 passando pela parte fixa 1 da grua 100 à parte pivotante 2, da dita polia 53 à polia intermediária 55, da dita polia intermediária 55 à polia 54, e da dita polia 54 ao suporte de carga 3. O suporte de carga 3 pode compreender ademais um gancho para agarrar o elemento pesado correspondente (com a ajuda de uma eslinga ou outro elemento equivalente por exemplo), pelo menos uma polia 31 adicional.

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Grua de uma turbina eólica (200) para içar e descender elementos pesados da dita turbina eólica (200), compreendendo a turbina eólica (200) uma torre (201) que é fixada ao solo e uma gôndola (202) fixada à parte superior da torre (201), compreendendo a grua (100) uma parte fixa (1), uma parte pivotante (2) que é disposta sobre a parte fixa (1) e é unida com liberdade de giro à dita parte fixa (1), um suporte de carga (3) para suportar o elemento pesado e que está unido à parte pivotante (2), um cabrestante (4), um sistema de cabeamento entre o cabrestante (4) e o suporte de carga (3), e uma guia de cabeamento para guiar o sistema de cabeamento do cabrestante (4) até o suporte de carga (3) através da parte fixa (1) e da parte pivotante (2), caracterizada por o sistema de cabeamento compreender um cabo único (6), compreendendo a guia de cabeamento pelo menos uma polia (52) unida à parte fixa (1) da grua (100) para guiar o dito cabo único (6) através da dita parte fixa (1), e pelo menos uma polia (53) unida à parte pivotante (2) da grua (100) para guiar o dito cabo único (6) através da dita parte pivotante (2), e compreendendo o cabo único (6) um trecho do cabo (60) entre a polia (52) da parte fixa (1) da grua (100) e a polia (53) da parte pivotante (2) da grua (100), que conecta a dita parte fixa (1) com a dita parte pivotante (2), estando as ditas polias (52, 53) dispostas de tal modo que o trecho de cabo (60) atravessa o centro de rotação da parte pivotante (2) em relação à parte fixa (1).
2. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o trecho de cabo (60) do cabo único (6) disposto entre a polia (52) da guia de cabeamento unida à parte fixa (1) e a polia (53) da dita guia de cabeamento unida à parte pivotante (2) ser estendido de maneira vertical.
3. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por a parte fixa (1) compreender uma base (10) que é fixada à turbina eólica (200) e um corpo de grua (11) disposto sobre a base (10), estando a parte pivotante (2) da grua (100) unida com liberdade de giro ao corpo de grua (11) e compreendendo o corpo de grua (11) um mecanismo de rotação para

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2/3 provocar o giro da parte pivotante (2) em relação à parte fixa (1), compreendendo a guia de cabeamento duas polias (51,52) unidas à parte fixa (1) da grua (100), estando uma primeira polia (51) disposta em cima do cabrestante (4) e da base (10) e no exterior do corpo de grua (11), de tal modo que o cabo único (6) é estendido de modo substancialmente vertical do dito cabrestante (4) à dita primeira polia (51), e estando uma segunda polia (52) disposta no interior do corpo de grua (11), partindo o trecho de cabo (60) do cabo único (6) que atravessa o centro de rotação da parte pivotante (2) em relação à parte fixa (1) da dita segunda polia (52) de maneira substancialmente vertical.
4. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por a segunda polia (52) da guia de cabeamento unida à parte fixa (1) da grua (100) estar disposta substancialmente no eixo central do interior do corpo de grua (11).
5. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada por o trecho de cabo (60) do cabo único (6) que atravessa o centro de rotação da parte pivotante (2) em relação à parte fixa (1) ser estendido da segunda polia (52) da guia de cabeamento unida à parte fixa (1) da grua (100) à polia (53) da dita guia de cabeamento unida 10 à parte pivotante (2) da dita grua (100).
6. Grua de uma turbina eólica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizada por os eixos das polias (51,52) da guia de cabeamento unidas à parte fixa (1) da grua (100) serem horizontais e paralelos entre si, estando ambos os eixos em um mesmo plano horizontal.
7. Grua de uma turbina eólica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a parte pivotante (2) compreender uma plataforma (22) unida ao mecanismo rotativo da parte fixa (1), provocando o dito mecanismo de rotação o giro da dita plataforma (22) em relação à dita parte fixa (1), um corpo vertical (20) fixado à plataforma (22) por uma extremidade inferior, e um braço (21) unido a uma extremidade superior do corpo vertical (20), oposta à extremidade inferior, com liberdade de giro em relação ao dito braço vertical

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3/3 (20), compreendendo a guia de cabeamento pelo menos uma polia (53) no corpo vertical (20) e uma polia (54) no braço (21) para guiar o cabo único (6) através da parte pivotante (2) da grua (100).
8. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a guia de cabeamento compreender uma polia intermediária (55) na trajetória do cabo único (6) disposta entre a polia (53) do corpo vertical (20) e a polia (54) do braço (21), e unida ao dito corpo vertical (20) e ao dito braço (21), sendo o eixo da dita polia intermediária (55) o eixo de giro do braço (21) em relação ao corpo vertical (20).
9. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o corpo vertical (20) compreender uma forma de “U” na extremidade superior com duas aletas (20a) opostas, estando a polia intermediária (55) disposta no interior do “U” entre ambas as aletas (20a) e compreendendo a dita grua (100) um eixo (7) para unir a polia intermediária (55) ao corpo vertical (20) e ao braço (21), que atravessa o centro da polia intermediária (55), que é concêntrico ao eixo da dita poleia intermediária (55) e que está fixado a ambas as aletas (20a).
10. Grua de uma turbina eólica, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada por os eixos das polias (53, 54, 55) da guia de cabeamento unidas à parte pivotante (2) da grua (100) serem paralelos.
11. Turbina eólica que compreende uma torre (201) que é fixada ao solo e uma gôndola (202) fixada à parte superior da torre (201), caracterizada por compreender uma grua (100) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores.
12. Turbina eólica, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por a grua (100) estar fixada à gôndola (202).

Petição 870170081332, de 24/10/2017, pág. 18/26

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