BR102017022538A2 - Conjunto para a preparação de uma prótese dentária. - Google Patents

Conjunto para a preparação de uma prótese dentária. Download PDF

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Abstract

conjunto (1) para a preparação de uma prótese dentária, compreendendo um modelo-mestre (2) fabricado por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição de material em camadas (3) sucessivas, tal como por uma impressão em 3d, e compreendendo um parafuso de fixação (4) de rosca externa (4a) destinado a fixar de modo removível sobre o modelo mestre (2) um elemento protético dentário. o modelo mestre (2) compreende pelo menos uma superfície de referência destinada a receber apoiado o elemento protético dentário, sendo a superfície de referência realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva. 0 modelo mestre (2) compreende pelo menos uma cavidade rosqueada (6) cuja rosca interna (6a) destinada a receber o parafuso de fixação (4) por aparafusamento, é realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva. a rosca externa (4a) do parafuso de fixação (4) compreende um passo (p) superior ou igual a 10 vezes a espessura (e) das camadas (3) e compreende uma altura (h) de filete superior ou igual a 5 vezes a espessura (e) das camadas (3).

Description

(54) Título: CONJUNTO PARA A
PREPARAÇÃO DE UMA PRÓTESE DENTÁRIA.
(51) Int. Cl.: A61C 13/00; A61C 8/00 (52) CPC: A61C 13/0019,A61C 8/0001 (30) Prioridade Unionista: 19/10/2016 FR 16 60123 (73) Titular(es): ANTHOGYR (72) Inventor(es): BENOÍT BLUM; ALEXIS DUPASQUIER; HERVÉ RICHARD (74) Procurador(es): FLÁVIA SALIM LOPES (57) Resumo: Conjunto (1) para a preparação de uma prótese dentária, compreendendo um modelo-mestre (2) fabricado por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição de material em camadas (3) sucessivas, tal como por uma impressão em 3D, e compreendendo um parafuso de fixação (4) de rosca externa (4a) destinado a fixar de modo removível sobre o modelo mestre (2) um elemento profético dentário. O modelo mestre (2) compreende pelo menos uma superfície de referência destinada a receber apoiado o elemento profético dentário, sendo a superfície de referência realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva. 0 modelo mestre (2) compreende pelo menos uma cavidade rosqueada (6) cuja rosca interna (6a) destinada a receber o parafuso de fixação (4) por aparafusamento, é realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva. A rosca externa (4a) do parafuso de fixação (4) compreende um passo (P) superior ou igual a 10 vezes a espessura (E) das camadas (3) e compreende uma altura (H) de filete superior ou igual a 5 vezes a espessura (E) das camadas (3).
Figure BR102017022538A2_D0001
1/24
CONJUNTO PARA A PREPARAÇÃO DE UMA PRÓTESE DENTÁRIA [001]A presente invenção se refere ao campo da restauração protética dental e se refere mais especialmente à fabricação de um conjunto que compreende um modelo mestre fabricado por uma tecnologia aditiva tal como uma impressão 3D (denominada ainda de “impressão tridimensional).
[002]O modelo mestre é uma representação de pelo menos uma parte da cavidade bucal do paciente a ser restaurada pela prótese a ser fabricada. O protético a utiliza para preparar uma prótese exatamente dimensionada para se conformar à dentição do paciente.
[003]Os modelos mestre são fabricados a partir de um levantamento da geometria intrabucal de um paciente. Tradicionalmente os modelos mestre eram fabricados em gesso a partir de impressões da dentição do paciente, realizadas por meio de uma pasta dentária disposta dentro de portaimpressões geralmente em forma de U. Quando se trata de uma restauração de dentição por meio de um ou diversos implantes dentários, o modelo mestre compreende um ou diversos análogos de implantes posicionados e orientados de modo a reproduzir com exatidão a posição do implante(s) na boca do paciente. Cada uma das peças brutas de elementos protéticos dentários é fixada no modelo mestre por um parafuso de fixação de rosca externa que se aparafusam dentro de um furo rosqueado do análogo do implante.
[004]O processo de escaneamento intraoral tridimensional permite hoje em dia efetuar um levantamento da geometria intrabucal do paciente, livrando-se da toma de impressões por meio de um porta-impressões, cuja precisão dependia muito da destreza do dentista que efetuava a
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2/24 tomada da impressão. O escaneamento intraoral tridimensional proporciona uma modelagem informática tridimensional da dentição do paciente, modelagem que o protético utilizará em seguida para produzir a prótese.
[005]A modelagem informática tridimensional da dentição do paciente é em seguida utilizada para fabricar o modelo mestre por um processo de fabricação por adição de material (tecnologia aditiva, tal como uma impressão em 3D). Uma impressora 3D imprime o modelo mestre, empilhando uma sucessão de camadas delgadas de material (estratos).
[006]Neste quando, praticam-se cavidades destinadas a receber de modo preciso e indexado os análogos de implante colocados, conforme descrito nos documentos US 2011/029093 A1, US 2015/0374466 A1, US 2016/0135931 A1, WO 2014/139498 A1 e WO 2014/161552 A2.
[007]Ocorre o problema de se imprimir com uma precisão suficiente as cavidades destinadas a receber os análogos de implante colocados, que têm formas exteriores específicas (não padronizadas) próprias a cada marca de implantes utilizada pelos cirurgiões-dentistas. É necessário ainda que o protético disponha de um estoque suficiente de análogos de implante de diferentes marcas, que engate de modo correto os análogos de implantes nas suas cavidades respectivas. O acréscimo de análogos de implante aumenta, além disso, em muito o custo de fabricação do modelo mestre.
[008]Finalmente, implantes adjacentes podem ser dispostos na boca do paciente na proximidade imediata uns dos outros e com as angulações entre eles que tornem
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3/24 impossível a sua reprodução por meio de análogos de implante no modelo mestre.
[009]No documento US 2013/0216980 A1 é descrito um modelo mestre fabricado por tecnologia aditiva tal como uma impressão em 3D. Neste caso também, é praticada uma cavidade para receber um análogo de implante de modo preciso e indexado. Para se obter mais confiabilidade, o análogo de implante pode ser fixado ao modelo mesmo por meio de um parafuso de fixação que se prende em um furo praticado no modelo mestre (Figura 32). Ignora-se, no entanto, completamente o método de realização no modelo mestre deste furo destinado a receber o parafuso de fixação. Mais especialmente, este pode ser perfeitamente realizado por um processo de fabricação por remoção de material (principalmente por perfuração) depois de o modelo mestre ter sido fabricado por tecnologia aditiva. Por outro lado, ignora-se se este furo é dotado de uma rosca interna ou se se trata de um furo cilíndrico liso no qual o parafuso de fixação é inserido forçado e/ou que cria uma rosca interna quando do seu aparafusamento.
[0010]Um problema proposto pela presente invenção consiste na fabricação de um modelo mestre por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição de material em camadas sucessivas, tal como uma impressão em 3D, com um custo reduzido, reduzindo ao mesmo tempo os riscos de falta de precisão.
[0011]Um outro problema proposto pela invenção consiste em prover uma colocação confiável da prótese sobre o modelo mestre durante a elaboração da prótese pelo protético.
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4/24 [0012]Para atingir estes objetivos e também outros, a invenção propõe um conjunto para a preparação de uma prótese dentária, compreendendo o conjunto:
- um modelo mestre fabricado por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição de material em camadas sucessivas, tal como uma impressão em 3D,
- um parafuso de fixação com rosca externa, destinado a fixar de modo removível sobre o modelo mestre um elemento protético dentário;
de acordo com a invenção:
- o modelo mestre compreende pelo menos uma superfície de referência destinada a receber apoiado o elemento protético dentário, correspondendo a superfície de referência a uma superfície de referência de um implante dentário na boca do paciente e sendo realizada durante a fabricação do modelo mestre por tecnologia aditiva,
- o modelo mestre compreende pelo menos uma cavidade rosqueada cuja parte rosqueada interna, destinada a receber o parafuso de fixação por aparafusamento, é realizada durante a fabricação do modelo mestre por tecnologia aditiva,
- a rosca externa do parafuso de fixação compreende:
• um passo superior ou igual a 10 vezes a espessura das camadas, • uma altura de filete superior ou igual a 5 vezes a espessura das camadas.
[0013]O modelo mestre é fabricado a partir de uma avaliação do formato geométrico bucal de um paciente que tenha pelo menos um implante dentário compreendendo uma
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5/24 superfície de referência. A superfície de referência do modelo mestre corresponde à superfície de referência deste implante dentário, e poderá, portanto, receber por apoio direto o elemento protético dentário.
[0014]O modelo mestre é desprovido de análogo de implante, de modo que a parte rosqueada destina a receber o parafuso de fixação é diretamente impressa durante a fabricação do modelo mestre. As superfícies de referência para a recepção (por contato direto) do elemento protético dentário (tal como uma prótese do tipo de armadura de prótese plural transfixada, por exemplo, ou tal como um pilar dentário) são também diretamente realizadas por impressão em 3D. O custo do modelo mestre é, deste modo, muito reduzido e não há mais de risco de conflitos entre análogos de implante adjacentes.
[0015]Durante a fabricação, o ajuste ou o controle de um elemento protético dentário por um protético, este último:
- apoia o elemento protético dentário diretamente sobre a superfície de referência do modelo mestre,
- fixa o elemento protético dentário ao modelo mestre engatando por aparafusamento o parafuso de fixação dentro do elemento protético dentário e dentro da cavidade rosqueada do modelo mestre.
[0016]Os parâmetros do passo e da altura do filete da parte rosqueada do parafuso de fixação dão à rosca dimensões suficientemente, em relação à espessura das camadas, para que a parte rosqueada interna da cavidade rosqueada receba de modo confiável e preciso o parafuso de fixação e assegura a ele uma retenção satisfatória.
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6/24 [0017]Vantajosamente, o perfil da parte rosqueada do parafuso de fixação (provisório) dentro do modelo mestre pode ser diferente do perfil de parte rosqueada da cavidade rosqueada do implante na boca do paciente, de modo que este parafuso de fixação não pode em seguida ser engatado e/ou retido por aparafusamento dentro da cavidade rosqueada do implante na boca do paciente. Isto impede que o cirurgiãodentista reutilize o parafuso de fixação (provisório) da prótese (ou elemento protético dentário) sobre o modelo mestre como parafuso de fixação definitivo para em seguida fixar a prótese sobre o implante na boca do paciente. Fica assim reduzido o risco de uma falha da fixação da prótese na boca. O parafuso de fixação da prótese sobre o modelo mestre pode então ser fabricado de um material não biocompatível, a fim de reduzir os custos, e é utilizado exclusivamente para a fixação do elemento protético dentário sobre o modelo mestre, ao passo que um parafuso diferente será utilizado para fixar o elemento protético dentário sobre o implante dentário na boca do paciente.
[0018]É preferível que a parte rosqueada externa do parafuso de fixação possa ter um perfil que não seja métrico. Um perfil métrico, para respeitar os parâmetros fixados pela presente invenção, obrigaria a utilização das camadas de espessura muito reduzida. Isto prolongaria muito o tempo de impressão em 3D e consequentemente o custo de obtenção do modelo mestre. Além disso, a cavidade rosqueada do implante na boca do paciente é geralmente dotada de uma rosca de perfil métrico. Assim, uma rosca externa do parafuso de fixação que não é métrica impede uma reutilização na maior parte dos implantes na boca para a
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7/24 fixação definitiva da prótese.
[0019]É preferível que a rosca externa do parafuso de fixação possa ter um perfil trapezóide. Os filetes são assim desprovidos de uma aresta cortante no seu ápice, o que limita os riscos de degradação da rosca interna da cavidade rosqueada na qual o parafuso de fixação é inserido diversas vezes durante a fabricação da prótese.
[0020]Vantajosamente, o parafuso de fixação e a cavidade rosqueada podem ser formados de modo tal, que, durante a fixação de um elemento protético dentário sobre o modelo mestre, o parafuso de fixação fique preso na parte rosqueada interna por pelo menos quatro passos.
[0021]Um engate de quatro passos foi considerado suficiente para limitar os riscos de degradação da rosca interna da cavidade rosqueada durante o aperto do parafuso de fixação. Fica assim evitado que o material que constitui a rosca interna da cavidade rosqueada (geralmente um plástico) seja plasticamente deformado ou mesmo acidentalmente arrancado.
[0022]Vantajosamente pode ser previsto que:
- o conjunto seja destinado a ser associado a um elemento protético dentário em forma de uma armadura de prótese plural transfixada,
- a cavidade rosqueada é praticada dentro de uma excrescência com trecho distal destinado a engatar pelo menos parcialmente em um alojamento oco correspondente praticada na armadura de prótese plural transfixada.
[0023]Uma armadura de prótese plural transfixada é em geral utilizada para restaurar parcial ou totalmente uma arcada dentária. Ela é geralmente portada na boca do
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8/24 paciente por diversos implantes que se estendem em direções não paralelas entre si (oblíquas). As excrescências com trecho distal destinado a engatar pelo menos parcialmente nos alojamentos ocos correspondentes praticados na armadura de prótese plural transfixada permitem um posicionamento preciso da armadura de prótese plural sobre o modelo mestre.
[0024]Como uma alternativa, pode ser previsto que:
- o conjunto seja destinado a ser associado a um elemento protético dentário na forma de uma armadura de prótese plural transfixada,
- a cavidade rosqueada é praticada no prolongamento de um alojamento oco, sendo o alojamento oco destinado a receber pelo menos parcialmente o trecho distal de uma excrescência correspondente portada pela armadura de prótese plural transfixada.
[0025]Os alojamentos ocos destinados a receber pelo menos parcialmente o trecho distal de excrescências correspondentes portadas pela armadura de prótese plural transfixada permitem um posicionamento preciso da armadura de prótese plural transfixada sobre o modelo mestre.
[0026]É preferível que se possa prever que:
- o trecho distal da excrescência seja dotado na sua superfície exterior com um desbaste lateral e/ou
- o alojamento oco seja dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral.
[0027]Cada excrescência com trecho distal dotado na sua superfície exterior com um desbaste lateral (por meio de uma forma exterior em tronco de cone, por exemplo) coopera com o alojamento oco correspondendo (eventualmente
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9/24 dotada na sua superfície interior com um desbaste lateral, por meio de um formato interior em tronco de cone, por exemplo) da armadura de prótese plural transfixada para proceder a uma centralização progressiva e precisa da armadura de prótese sobre cada uma das excrescências. O desbaste lateral exterior das excrescências permite facilitar o engate da armadura de prótese plural transfixada sobre as excrescências, especialmente quando as excrescências se desenvolvem em direções axiais respectivamente que são oblíquas entre si.
[0028]Vantajosamente, pode ser previsto que:
- o conjunto compreenda, além disso, uma falsa gengiva destinada a ser aplicada sobre o modelo mestre,
- um do modelo mestre e da gengiva falsa compreenda uma excrescência dotada com um trecho destinado a engatar pelo menos em parte em um alojamento oco correspondente praticado no outro do modelo mestre e da falsa gengiva.
[0029]A falsa gengiva permite que o protético se assegure da estética da restauração protética que ele prepara, verificando principalmente que a zona de junção entre a prótese e o implante esteja bem escondido pela gengiva.
[0030]É preferível que seja previsto que:
- o trecho da excrescência seja dotado na sua superfície exterior com um desbaste lateral, e/ou
- o alojamento oco seja dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral.
[0031]Neste caso também, cada trecho de excrescência dotado na sua superfície exterior com um desbaste lateral (por meio de um formato exterior em tronco
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10/24 de cone, por exemplo) coopera com o alojamento oco correspondente (eventualmente dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral, por meio de um formato interior em tronco de cone, por exemplo) da falsa gengiva para proceder a uma centralização progressiva e precisa da falsa gengiva sobre cada uma das excrescências. O desbaste lateral exterior das excrescências permite que se facilite o engate da falsa gengiva sobre as excrescências, especialmente quando as excrescências se desenvolvem em direções axiais respectivas que são oblíquas entre si.
[0032]É preferível que se possa prever que:
- o conjunto é destinado a ser associado a um elemento protético dentário em forma de pilhar de prótese dentária unitária,
- uma impressão de conexão em depressão destinada a receber o pilhar de prótese dentária unitária é praticada na abertura da cavidade rosqueada.
[0033]O modelo mestre compreende assim uma conexão adaptada para uma recepção precisa do pilar de prótese dentária unitária, sendo esta parte de conexão diretamente impressa durante a fabricação do modelo mestre. Esta impressão de conexão em depressão pode compreender uma seção transversal não circular, podendo assim o pilar ser indexado em rotação em relação ao modelo mestre.
[0034]Alternativamente, pode ser previsto que:
- o conjunto seja destinado a ser associado a um elemento protético dentário em forma de um pilar de prótese dentária unitária,
- a cavidade rosqueada seja praticada em uma excrescência com trecho distal destinado a engatar pelo
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11/24 menos parcialmente em um alojamento oco correspondente praticado no pilar de prótese dentária unitária.
[0035]Neste caso também, por uma centralização progressiva e precisa do pilar de prótese dentária unitária sobre a excrescência, pode se prever, de preferência, que:
- o trecho distal da excrescência seja dotado na sua superfície exterior com um desbaste lateral, e/ou
- o alojamento oco é dotado sobre a sua superfície interior com um desbaste lateral.
[0036]É preferível que se possa prever que:
- o conjunto compreenda, além disso, uma falsa gengiva destinada a ser aplicada sobre o modelo mestre,
- um do modelo mestre e da falsa gengiva compreende uma protuberância, destinada a engatar pelo menos parcialmente em um alojamento oco correspondente, praticado no outro do modelo mestre e da falsa gengiva.
[0037]A falsa gengiva permite que o protético se assegure da estética da restauração protética que ele prepara, verificando principalmente que a zona de junção entre a prótese (ou o pilar da prótese) e o implante estará vem escondida pela gengiva.
[0038]Vantajosamente, pode ser previsto que:
- a protuberância seja dotada na sua superfície exterior com um desbaste lateral, e/ou
- o alojamento oco seja dotado sobre a sua superfície interior com um desbaste lateral.
[0039]Neste caso também, cada protuberância dotada sobre a sua superfície exterior com um desbaste lateral (por meio de um formato exterior em tronco de cone, por exemplo) coopera com o alojamento oco correspondente
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12/24 (eventualmente dotado, na sua superfície interior, com um desbaste lateral, por meio de um formato interior em tronco de cone, por exemplo) da falsa gengiva para proceder a uma centralização progressiva e precisa da falsa gengiva sobre a protuberância.
[0040]De acordo com um outro aspecto da invenção, é proposto um processo de fabricação de um modelo mestre para a confecção de uma prótese dentária a partir de um arquivo informático de modelagem informática tridimensional da dentição a ser restaurada do paciente a partir de uma escaneamento intra-oral da cavidade bucal do paciente; de acordo com a invenção, este processo compreende uma etapa durante a qual é incluído, na modelagem informática tridimensional, pelo menos uma superfície de referência destinada a ser realizada durante a fabricação do modelo mestre por tecnologia aditiva e correspondendo a uma superfície de referência de um implante dentário na boca do paciente.
[0041]De acordo com um outro aspecto da invenção, é proposto um modelo mestre fabricado por uma tecnologia aditiva, tal como uma impressão em 3D, compreendendo o modelo mestre pelo menos uma superfície de referência destinada a receber assentado um elemento protético dentário, sendo a superfície de referência realizada durante a fabricação do modelo mestre por tecnologia aditiva e correspondendo a uma superfície de referência de um implante dentário disposto na boca do paciente.
[0042]Outros objetivos, características e vantagens da presente invenção se tornarão evidentes da descrição que segue de modalidades especiais, feita em relação às figuras
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13/24 apensas, em que:
- a Figura 1 é uma vista em perspectiva explodida de um conjunto de acordo com uma primeira modalidade da presente invenção, com um modelo mestre associado a um elemento protético dentário na forma de uma armadura de prótese plural transfixada e a uma falsa gengiva;
- a Figura 2 é uma vista em seção do modelo mestre da Figura 1;
- a Figura 3 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto da Figura 1 com a falsa gengiva posicionada sobre o modelo mestre;
- a Figura 4 é uma vista em seção do modelo mestre da Figura 3;
- a Figura 5 é uma vista em perspectiva do conjunto da Figura 1 montado;
- a Figura 6 é uma vista em seção do modelo mestre da Figura 5;
- a Figura 7 é uma vista em perspectiva do parafuso de fixação do conjunto da Figura 1;
- a Figura 8 é uma vista lateral em seção parcial do parafuso de fixação da Figura 7;
- a Figura 9 é uma vista lateral do parafuso da Figura 7, preso no modelo mestre;
- a Figura 10 é uma vista em perspectiva explodida de um conjunto de acordo com uma segunda modalidade da presente invenção, estando o modelo mestre associado a um elemento protético dentário na forma de um pilar de prótese unitária e a uma falsa gengiva;
- a Figura 11 é uma vista detalhada em perspectiva do modelo mestre da Figura 10;
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14/24
- a Figura 12 é uma vista em perspectiva explodida do conjunto da Figura 10 com a falsa gengiva posicionada sobre o modelo mestre;
- a Figura 13 é uma vista em seção do modelo mestre da Figura 12;
- a Figura 14 é uma vista em perspectiva do conjunto da Figura 10 montado;
- a Figura 15 é uma vista em seção do modelo mestre da Figura 14;
- a Figura 16 é uma vista em perspectiva do parafuso de fixação do conjunto da figura 10;
- a Figura 17 é uma vista lateral em seção parcial do parafuso da Figura 16; e
- as Figuras 18 a 20 são vistas laterais de diversos exemplos de excrescência ou de protuberância.
[0043]Nas Figuras 1 a 18 são ilustradas duas modalidades especiais dos conjuntos 1 de acordo com a invenção. Uma primeira modalidade é ilustrada nas Figuras 1 a 9, ao passo que uma segunda modalidade é ilustrada nas Figuras 10 a 17.
[0044]Em todas as modalidades, o conjunto 1 para a preparação de uma prótese dentária compreende um modelo mestre 2, fabricado por uma tecnologia aditiva, por meio de uma disposição de material em camadas 3 sucessivas (ver a Figura 9) , como uma impressão em 3D. O modelo mestre 2 é fabricado a partir de uma varredura intraoral.
[0045]O conjunto 1 compreende, além disso, pelo menos um parafuso de fixação 4 com rosca externa 4a, destinado a fixar de modo removível sobre o modelo mestre 2 um elemento protético dentário 5. Dois parafusos de fixação
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15/24 adequados a cada uma das modalidades são ilustrados nas Figuras 7 e 8 por um lado e nas Figuras 16 e 17 por outro. Estes parafusos de fixação 4 são idênticos no tocante à sua rosca externa 4a, e não diferem essencialmente a não ser pelo formato da sua cabeça 4b na qual é praticada uma impressão em depressão 4c hexagonal de colocação em rotação.
[0046]O modelo mestre 2 compreende pelo menos uma superfície de referência S destinada a receber apoiado o elemento protético dentário 5, sendo a superfície de referência S realizada durante a fabricação do modelo mestre 2 por tecnologia aditiva.
[0047]O modelo mestre 2 compreende pelo menos uma cavidade rosqueada 6 cuja rosca interna 6a, destinada a receber o parafuso de fixação 4 por aparafusamento, é realizada durante a fabricação do modelo mestre 2 por tecnologia aditiva (ver as Figuras 1 a 6 e as Figuras 10 a 15).
[0048]Conforme vem mais especialmente explicado na
Figura 9, a rosca externa 4a do parafuso de fixação 4
compreende :
um passo P superior ou igual a 10 vezes a
espessura das camadas 3.
uma altura H de filete superior ou igual a 5
vezes a espessura E das camadas 3.
[0049]Continuando na Figura 9, observa-se que a rosca externa 4a do parafuso de fixação 4 não tem um perfil métrico. A rosca externa 4a do parafuso de fixação 4 tem um perfil trapezóide, de modo que o parafuso de fixação 4 não pode assim ser recebido nos implantes dentários que têm
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16/24 geralmente uma rosca interna de perfil métrico. O parafuso de fixação 4 é fabricado de um material metálico pouco dispendioso e que não tem necessidade de ser biocompatível, uma vez que ele não será recebido por aparafusamento em um implante dentário na boca do paciente.
[0050]O parafuso de fixação 4 e a cavidade rosqueada 6 são formados tendo um formato tal, que, durante a fixação de um elemento protético dentário 5 sobre o modelo mestre 2, o parafuso de fixação 4 engata na rosca interna 6a com pelo menos quatro passos, conforme ilustrado na Figura 9.
[0051]Na primeira modalidade ilustrada nas Figuras 1 a 9, o conjunto 1 está associado a um elemento protético dentário 5 do tipo armadura de prótese plural transfixada
7. Esta armadura de prótese plural transfixada 7 é destinada a ser fixada a uma multiplicidade de implantes na boca do paciente (em número de quatro). Ficam assim previstas diversas (quatro) cavidades rosqueadas 6 representativas dos implantes conforme eles estão posicionados na boca do paciente.
[0052]Cada cavidade rosqueada 6 é praticada em uma excrescência 8 com trecho distal 8a de formato exterior em tronco de cone, sendo o trecho distal 8a destinado a engatar, pelo menos parcialmente, em um alojamento em tronco de cone 7a, correspondente praticada na armadura de prótese plural transfixada 7 conforme se pode ver mais especialmente na Figura 6.
[0053]Conforme se pode ver melhor nas Figuras 1 a 4, as excrescências 8 situadas na parte posterior do modelo mestre 2 se desenvolvem em direções axiais respectivas que
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17/24 são obliquas em relação às direções axiais respectivas nas quais se desenvolvem as excrescências 8 situadas na parte anterior do modelo mestre 2. Esta disposição oblíqua resulta das orientações das cavidades rosqueadas 6 que são elas mesmas iguais às orientações dos implantes na boca do paciente.
[0054]O conjunto 1 compreende, além disso, uma falsa gengiva 9 destinada a ser apoiada sobre o modelo mestre 2. Cada excrescência 8 compreende um trecho proximal 8b de formato exterior em tronco de cone, destinado a engatar pelo menos parcialmente dentro de um alojamento em tronco de cone 9a correspondente praticado na falsa gengiva 9, conforme se pode ver mais especificamente nas Figuras 4 e 6.
[0055]Entre o trecho distal 8a e o trecho proximal 8b da excrescência 8, o modelo mestre 2 compreende uma superfície de referência S que se apresenta essencialmente em forma de uma coroa. Esta superfície de referência S corresponde com exatidão (em dimensões, posição e orientação) à superfície de referência portada pelo implante na contra a qual deve entrar apoiada a armadura da prótese plural transfixada 7. Deste modo, quando a armadura de prótese plural transfixada 7 se apoia simultaneamente sobre todas as superfícies de referência S das diferentes excrescências 8, ela está posicionada e orientada conforme ela o será na boca do paciente. O protético pode assim conceber sua prótese sobre a armadura de prótese plural transfixada 7 levando em conta dentes situados na proximidade (que são aqui os dentes da arcada dentária antagonista) para as zonas de contato e pontos de oclusão.
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18/24 [0056]Pode se prever, por outro lado, uma excrescência 8 sobre a armadura de prótese plural transfixada 7 destinada a ser pelo menos em parte recebida no alojamento oco praticado no modelo mestre (na abertura da cavidade rosqueada 6).
[0057]Na segunda modalidade ilustrada nas Figuras a 17, o conjunto 1 está associado a um elemento protético dentário 5 do tipo pilar 10 de prótese dentária unitária.
[0058]Para receber e manter o pilar 10 sobre o modelo mestre 2 com precisão na mesma posição que ocupará na boca do paciente, uma impressão de conexão em depressão é praticada na abertura da cavidade rosqueada 6.
[0059]A impressão de conexão em depressão 11 compreende uma superfície de referência S que corresponde com exatidão (em dimensões, posição e orientação) à superfície de referência da impressão em depressão do implante na boca na qual está destinado a ser recebido o pilar 10. Deste modo, quando o pilar 10 está engatado na impressão de conexão em depressão 11, ele está posicionado e orientado conforme ele será na boca do paciente. O protético pode assim conceber a sua prótese calçando a mesma sobre o pilar 10 levando em conta os dentes situados na proximidade (que são neste caso os dentes adjacentes D1 e D2 não protéticos e os dentes da arcada dentária antagonista) para as zonas de contato e pontos de oclusão.
[0060] A impressão de conexão em depressão 11 compreende uma seção transversal não circular para indexação em rotação do pilar 10. Neste caso, a seção transversal da impressão de conexão em depressão 11 tem um
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19/24 formato triangular que é complementar à extremidade inferior do pilar 10.
[0061]Pode se prever, por outro lado, uma cavidade rosqueada 6 praticada em uma excrescência com trecho distal destinado a engatar pelo menos parcialmente dentro de um alojamento oco correspondente praticado no pilar 10 de prótese dentária unitária.
[0062]O conjunto 1 compreende, além disso, uma falsa gengiva 12 destinada a ser colocada sobre o modelo mestre 2. Observa-se mais especificamente nas Figuras 10, 11 e 13 que, na abertura da impressão de conexão em depressão 11 é prevista uma protuberância em tronco de cone 13 destinada a engatar pelo menos parcialmente dentro de um alojamento em tronco de cone 12a correspondente praticada na falsa gengiva 12.
[0063]Neste caso também, podem ser invertidos os elementos machos/fêmeas portados pela falsa gengiva 12 e pelo modelo mestre 2.
[0064]Durante a fabricação de um conjunto 1 de acordo com a invenção, o cirurgião dentista procede inicialmente a um escaneamento intraoral da dentição a ser restaurada do paciente.
[0065]Este escaneamento intraoral permite que seja gerada uma modelagem informática tridimensional da dentição a ser restaurada do paciente.
[0066]O arquivo informático resultante do escaneamento intraoral é, em seguida, reprocessado do ponto de vista informático para nele incluir superfícies de referência correspondendo à(s) superfície(s) de referência portada(s) pelo(s) implante(s) disposto(s) na boca do
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20/24 paciente .
[0067]Procede-se a uma fabricação assistida por computador do modelo mestre 2, por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição do material em camadas sucessivas, tal como uma impressão em 3D.
[0068]Durante esta fabricação, uma impressora em 3D imprime o modelo mestre 2 empilhando uma sucessão de camadas (ou estratos) delgadas de material 3 de espessura E.
[0069]Mais especificamente, a(s) cavidade(s) rosqueada(s) 6 com a(s) sua(s) rosca(s) interna(s) 6a é (são) realizada(s) durante a fabricação do modelo mestre 2 por tecnologia aditiva. A espessura E das camadas 3 é escolhida de modo a permitir uma impressão dentro de um período de tempo de fabricação relativamente curto, obtendo-se ao mesmo tempo uma disposição confiável da prótese sobre o modelo mestre 2 durante a elaboração da prótese pelo protético. Os parâmetros (passo P e altura H) do filete externo 4a do parafuso de fixação 4 são previstos consequentemente, isto é:
o passo P é superior ou igual a 10 vezes a
espessura E das camadas 3,
a altura H do filete é superior ou igual a 5
vezes a espessura E das camadas 3.
[0070]A(s) superfície(s) de referência S da
impressão(ões) de conexão em depressão 11, ou eventualmente
da(s) excrescência(s) 8 ou protuberância(s) 13, é(são) também realizada(s) por impressão em 3D.
[0071]Depois de ter obtido o modelo mestre 2, o protético pode fazer a falsa gengiva 9 (Figura 3 e 4) ou 12
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21/24 (Figuras 12 e 13) engatar sobre as excrescências 8 ou protuberância(s) 13. As falsas gengivas 9 ou 12 engatam por seu(s) alojamento(s) em tronco de cone 9a ou 12a sobre os trechos proximais 8b ou protuberância(s) 13 do modelo mestre 2.
[0072]No caso da primeira modalidade, o protético coloca então a armadura de prótese plural transfixada 7 sobre as superfícies de referência S para as quais é progressivamente guiada a armadura de prótese plural transfixada 7 por meio dos trechos distais 8a em tronco de cone. Em seguida o protético insere os parafusos de fixação 4 nas cavidades rosqueadas 6 e os aparafusa para fixar a armadura de prótese plural transfixada 7 sobre o modelo mestre 2 (Figuras 5 e 6).
[0073]No caso da segunda modalidade, o protético insere então o pilar 10 na impressão de conexão em depressão 11. Em seguida o protético insere o parafuso de fixação 4 na cavidade rosqueada 6 e o aparafusa para fixar o pilar 10 sobre o modelo mestre 2 (Figuras 14 e 15).
[0074]No fim do aparafusamento, os parafusos de fixação 4 estão presos dentro da rosca interna 6a por pelo menos quatro passos P.
[0075]O protético pode em seguida, proceder à fabricação, ao ajuste ou ao controle do seu elemento protético dentário (uma prótese plural transfixada 7, por exemplo, no caso da primeira modalidade, ou de uma prótese unitária transfixada com pilar dental 10 no caso da segunda modalidade) do mesmo modo como com os modelos mestres clássicos de gesso.
[0076]Depois da fabricação, do ajuste ou do
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22/24 controle do elemento protético dentário 7 ou 10, este último será disposto e fixado sobre o implante dentário na boca do paciente com o auxílio de um outro parafuso (que pode ser denominado parafuso de fixação definitivo). Na verdade, o perfil da rosca externa 4a do parafuso de fixação 4 é diferente do perfil de rosca interna do implante na boca do paciente, de modo que este parafuso de fixação 4 não pode em seguida ser engatado e/ou retido por aparafusamento na cavidade rosqueada do implante na boca do paciente.
[0077]Nas modalidades ilustradas nas Figuras 1 a 17, as excrescências 8, as protuberâncias 13 e os alojamentos 7a, 9a, 12a ocos são em tronco de cone. As excrescências 8 e as protuberâncias 13 podem, no entanto, apresentar formatos exteriores diferentes, igualmente dotados de um desbaste lateral produzindo uma diminuição progressiva da sua seção transversal, conforme vem ilustrado nas Figuras 18 a 20 que são vistas laterais de excrescências 8 ou de protuberâncias 13. Os alojamentos 7a, 9a, 12a ocos podem também ter formatos interiores diferentes de em tronco de cone, complementares, por exemplo, aos formatos ilustrados nas Figuras 18 a 20.
[0078]Fica expressamente indicado que uma proteção independente por patente poderá ser buscada para um modelo mestre 2 fabricado por uma tecnologia aditiva, tal como uma impressão em 3D, compreendendo o modelo mestre 2 pelo menos uma superfície de referência S destinada a receber apoiado (diretamente) em um elemento protético dentário (armadura de prótese plural transfixada 7, pilar 10 de prótese dentária unitária etc.) sendo esta superfície de referência
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23/24
S realizada durante a fabricação do modelo mestre 2 por tecnologia aditiva e correspondendo a uma superfície de referência de um implante dentário disposto na boca do paciente. Esta proteção poderá ser buscada independentemente da presença e dos parâmetros do parafuso de fixação 4 e de cavidade(s) rosqueada(s) 6. O problema resolvido por esta combinação de características consiste na fabricação de um modelo mestre por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição do material em camadas sucessivas, tal como uma impressão em 3D, com um custo reduzido, sendo ao mesmo tempo reduzidos os riscos de uma precisão insuficiente.
[0079]Além disso, deve ser observado que a solução que permite que se resolva o problema de se evitar que um cirurgião dentista reutilize o parafuso de fixação da prótese sobre o modelo mestre para fixar a prótese sobre o implante na boca do paciente (principalmente devido ao fato de que este já foi aparafusado/desparafusado diversas vezes e tem, portanto um risco maior de apresentar uma falha na boca) não depende da relação enunciada na reivindicação 1 entre os parâmetros da rosca externa 4a do parafuso de fixação 4 e a espessura E dos camadas 3. A solução deste problema específico, para a qual poderá ser procurada uma proteção independente por patente, é um conjunto 1 para a preparação de uma prótese dentária que apresenta:
- um modelo mestre 2 fabricado por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição do material em camadas 3 sucessivas, tal como uma impressão 3D,
- um parafuso de fixação 4 com rosca externa 4a, destinado a fixar de modo removível sobre o modelo mestre 2
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24/24 um elemento protético dentário 5, 7, 10, em que:
- o modelo mestre 2 compreende pelo menos uma superfície de referência S destinada a receber apoiado (diretamente) o elemento protético dentário 5, 7, 10, sendo a superfície de referência S realizada durante a fabricação do modelo mestre 2 por tecnologia aditiva,
- o modelo mestre 2 compreende pelo menos uma cavidade rosqueada 6 cuja rosca interna 6a, destinada a receber o parafuso de fixação 4 por aparafusamento é realizada durante a fabricação do modelo mestre 2 por tecnologia aditiva,
- o perfil de rosca externa 4a do parafuso de fixação 4 é diferente do perfil de rosca interna da cavidade rosqueada do implante na boca do paciente, de modo que o parafuso de fixação 4 não pode ser engatado e/ou retido por aparafusamento na cavidade rosqueada do implante na boca do paciente.
[0080]A presente invenção não é limitada às modalidades que foram explicitamente descritas, mas ela inclui suas diversas variantes e generalizações contidas no âmbito das reivindicações que vem abaixo.
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Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Conjunto (1) para a preparação de uma prótese dentária, compreendendo o conjunto:
    - um modelo mestre (2) fabricado por uma tecnologia aditiva por meio de uma disposição de material em camadas (3) sucessivas, tal como uma impressão em 3D,
    - um parafuso de fixação (4) com uma rosca externa (4a) destinado a fixar de modo removível sobre o modelo mestre (2) um elemento protético dentário (5, 7, 10),
    CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o modelo mestre (2) compreende pelo menos uma superfície de referência (S) destinada a receber apoiado o elemento protético dentário (5, 7, 10), sendo a superfície de referência (S) realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva,
    - o modelo mestre (2) compreende pelo menos uma cavidade rosqueada (6) cuja rosca interna (6a) destinada a receber o parafuso de fixação (4) por aparafusamento, é realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva,
    - a rosca externa (4a) do parafuso de fixação (4) compreende:
    • um passo (P) superior ou igual a 10 vezes a espessura (E) das camadas (3), • uma altura (H) de filete superior ou igual a 5 vezes a espessura (E) das camadas (3).
  2. 2. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a rosca externa (4a) do parafuso de fixação (4) não tem um perfil métrico.
  3. 3. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 1 ou
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    2, CARACTERIZADO pelo fato de que a rosca externa (4a) do parafuso de fixação (4) tem um perfil trapezóide.
  4. 4. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o parafuso de fixação (4) e a cavidade rosqueada (6) são conformadas de modo tal, que, durante a fixação de um elemento protético dentário (5, 7, 10) sobre o modelo mestre (2), o parafuso de fixação (4) está preso dentro da rosca interna (6a) através de pelo menos quatro passos (P).
  5. 5. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o conjunto (1) é destinado a ser associado a um elemento protético dentário (5) na forma de uma armadura de prótese plural transfixada (7).
    - a cavidade rosqueada (6) é praticada dentro de uma excrescência (8) com trecho distal (8a) destinado a engatar pelo menos parcialmente em um alojamento (7a) oco correspondente praticado na armadura de prótese plural transfixada (7).
  6. 6. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o conjunto (1) é destinado a ser associado a um elemento protético dentário (5) em forma de uma armadura de prótese plural transfixada (7),
    - a cavidade rosqueada (6) é praticada dentro do prolongamento de um alojamento oco, sendo o alojamento oco destinado a receber pelo menos parcialmente o trecho distal de uma excrescência correspondente portada pela armadura de prótese plural transfixada (7).
  7. 7. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 5 ou
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    6, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o trecho distal (8a) da excrescência (8) é dotado sobre a sua superfície exterior com um desbaste lateral, e/ou
    - o alojamento (7a) oco é dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral.
  8. 8. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - compreende, além disso, uma falsa gengiva (9) destinada a ser colocada sobre o modelo mestre (2),
    - um do modelo mestre (2) e da falsa gengiva (9) compreende uma excrescência (8) dotada com um trecho (8b) destinado a engatar pelo menos parcialmente dentro de um alojamento (9a) oco correspondente praticado dentro do outro do modelo mestre (2) e da falsa gengiva (9).
  9. 9. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o trecho (8b) da excrescência (8) é dotado sobre a sua superfície exterior com um desbaste lateral, e/ou
    - o alojamento (9a) oco é dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral.
  10. 10. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o conjunto (1) é destinado a ser associado a um elemento protético dentário (5) na forma de um pilar (10) de prótese dentária unitária,
    - uma impressão de conexão em depressão (11) destinada a receber o pilar (10) de prótese dentária unitária é praticada na abertura da cavidade rosqueada (6).
  11. 11. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 10,
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    CARACTERIZADO pelo fato de que a impressão de conexão em depressão (11) compreende uma seção transversal não circular.
  12. 12. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o conjunto (1) é destinado a ser associado a um elemento protético dentário (5) na forma de um pilar (10) de prótese dentária unitária,
    - a cavidade rosqueada (6) é praticada dentro de uma excrescência com trecho distal destinado a engatar pelo menos parcialmente em um alojamento oco correspondente praticado no pilar (10) de prótese dentária unitária.
  13. 13. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - o trecho distal da excrescência é dotado na sua superfície exterior com um desbaste lateral, e/ou
    - o alojamento oco é dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral.
  14. 14. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - ele compreende, além disso, uma falsa gengiva (12) destinada a ser colocada sobre o modelo mestre (2),
    - um do modelo mestre (2) e da falsa gengiva (12) compreende uma protuberância (13) destinada a engatar pelo menos parcialmente dentro de um alojamento (12a) oco correspondente praticado dentro do outro modelo mestre (2) e da falsa gengiva (12).
  15. 15. Conjunto (1), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que:
    - a protuberância (13) é dotada na sua superfície
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    5/6 exterior com um desbaste lateral, e/ou
    - o alojamento (12a) oco é dotado na sua superfície interior com um desbaste lateral.
  16. 16. Conjunto (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o perfil da rosca externa (4a) do parafuso de fixação (4) é diferente do perfil de rosca interna da cavidade rosqueada do implante na boca do paciente, de modo que este parafuso de fixação (4) não pode em seguida ser engatado e/ou retido por aparafusamento na cavidade rosqueada do implante na boca do paciente.
  17. 17. Processo de fabricação de um modelo mestre (2) para a confecção de uma prótese dentária a partir de um arquivo informático de modelagem informática tridimensional da dentição a ser restaurada do paciente oriunda de uma varredura intraoral da cavidade bucal do paciente, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma etapa na qual se inclui, na modelagem informática tridimensional, pelo menos uma superfície de referência (S) destinada a ser realizada durante a fabricação do modelo mestre (2) por tecnologia aditiva e correspondendo a uma superfície de referência de um implante dentário na boca do paciente.
  18. 18. Uso de um conjunto (1), conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, para a fabricação, o ajuste ou o controle de um elemento protético dentário (5, 7, 10) por um protético, CARACTERIZADO pelo fato de que o protético:
    - coloca o elemento protético dentário (5, 7, 10) diretamente apoiado sobre a superfície de referência (S) do modelo mestre (2),
    Petição 870170094501, de 05/12/2017, pág. 34/35
    6/6
    - fixa modelo mestre de fixação (4) mestre (2).
    o elemento protético dentário (5, 7, 10) ao (2) engatando por aparafusamento o parafuso dentro da cavidade rosqueada (6) do modelo
    Petição 870170094501, de 05/12/2017, pág. 35/35
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